Revista Continente Nº 162

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# 162

#162 ano XIV • jun/14 • R$ 11,00

CONTINENTE

PAIXÃO JUN 14

O BRASIL ESQUECE SUAS DIFERENÇAS E VIBRA EM TORNO DO FUTEBOL E MAIS GILVAN BARRETO | MÃE BIU DE XAMBÁ | FILATELIA | GOJIRA CANÇÃO | TEATRO COMUNITÁRIO | MAGIC BUS | CHICO BUARQUE

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1914

Há 100 anos, a primeira seleção brasileira de futebol vestia camisa branca de algodão com listra azul nos cotovelos e calção branco. Usava meias pretas com listras brancas.

1970

A camisa que conquistou o tricampeonato mundial no México e entrou para a história por vestir um dos melhores times de todos os tempos abandonou a gola polo e passou a adotar a gola canoa.

1994

Patrocínio da Umbro. As mudanças foram muitas. O amarelo ganhou tom claro e brilhoso. Foram aplicados três escudos em relevo. O escudo no peito voltou a ser o tradicional, só que com o nome da CBF.

1930

Na primeira Copa do Mundo o tecido permanece 100% algodão. A camisa branca fica mais simples, mas a gola segue com cordas. Há uma tendência de valorizar as formas do corpo com camisas mais justas.

1974

Mantida a camisa vitoriosa de 1970. A mudança, para a alegria dos brasileiros, foi a incorporação de três estrelas sobre o escudo, representando o tricampeonato mundial e a conquista da Taça Jules Rimet.

1998

Começa a era Nike, que inaugura o período de gastos milionários para equipar a seleção. A camisa ganhou mais uma estrela sobre o escudo. Destaque para o sistema dry fit da marca, que absorve e elimina o suor mais rápido.

1938

A cor branca continuou sendo usada, mas as cordas foram abandonadas e a gola passou a ser em V. O escudo da então Confederação Brasileira de Desportos (CBD) ficou maior.

1978

A Adidas passou a fornecer o material da seleção e a camisa ganhou nos ombros as três listras características da marca. Era o início da efetivação do marketing esportivo no uniforme brasileiro.

2002

A gola passou a ser amarela. Em compensação, o verde ganhou espaço nas laterais da camisa, acima do escudo e nos ombros. Passam a serem usados tecidos com uma menor área de contato com a pele.


1950

O uniforme seguiu muito parecido com o da Copa de 1938, mantendo a cor branca. A maior diferença estava no uso de material mais leve e nas golas polo azul.

1982

Mudou o fornecedor, mudou a camisa. Sumiram as três faixas no ombro. Com a mudança da CBD para a atual CBF, o escudo sofreu alterações. Entrou o nome da nova entidade e a Taça Jules Rimet foi incorporada.

2006

Possui a tecnologia cool motion, baseada no conceito de duas camadas. A camisa e o calção apresentam dois tecidos, um que fica em contato com a pele e tem a tecnologia dry fit, e um externo, impermeável e com elasticidade.

1954

Mudança radical. Depois da derrota da Copa de 1950, a camisa branca foi aposentada. Os jogadores passaram a vestir a camisa amarela. As golas passaram do azul para o verde. O escudo da CBD ficou menor.

1986

Derrota dentro de campo, vitória do marketing esportivo. Pela primeira vez, a marca da fornecedora de material foi liberada pela Fifa para aparecer na camisa. A gola voltou a ser polo.

2010

A Seleção usou camisas confeccionadas a partir da reciclagem de garrafas PET, aliando tecnologia e sustentabilidade. Dentro da gola, lê-se: “Nascido para jogar futebol”.

1958/62/66

A camisa de 1954 é mantida para as três copas seguintes. É feita uma versão azul para o confronto contra a Suécia, em 1958, que também jogava de amarelo. Foi aposentada após a derrota no mundial de 1966, na Inglaterra.

1990

Assim como a seleção brasileira mostrou pouco futebol, a camisa também teve pouca mudanças. Só uns pequenos detalhes na gola.

2014

O novo uniforme tem uma mudança na gola, que agora é lisa e tem uma faixa verde em forma de V, além da faixa verde mais fina dos braços. A camisa é 17% mais leve que o anterior e segue com a tecnologia dry fit.


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#162 ano XIV • jun/14 • R$ 11,00

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O BRASIL ESQUECE SUAS DIFERENÇAS E VIBRA EM TORNO DO FUTEBOL E MAIS GILVAN BARRETO | MÃE BIU DE XAMBÁ | FILATELIA | GOJIRA CANÇÃO | TEATRO COMUNITÁRIO | MAGIC BUS | CHICO BUARQUE

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