Viagem ao tempo
Vamos poder voltar ao passado? Projeções para o futuro PAG. 9
Multiverso
Universos paralelos. Teorias que mudaram nossa percepção
Fotografia a mais de mil anos luz. Entrevista com Wellington Penilha PAG. 6
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Vamos poder voltar ao passado? Projeções para o futuro PAG. 9
Universos paralelos. Teorias que mudaram nossa percepção
Fotografia a mais de mil anos luz. Entrevista com Wellington Penilha PAG. 6
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Para momentos que merecem ser
Nebulosa de Helix, ou “The Helix”. Localizada próximo de Aquário a mais próximas da Terra
SSejam bem-vindos à primeira edição da Galilei.
Em 2019 fazemos 50 anos desde que o homem foi à lua, e nós não poderíamos deixar esta data passar. “Um pequeno passo para o homem e um grande salto para a humanidade”, disse Neil Armstrong em 20 de julho de 1969, logo após desembarcar do módulo lunar da Apollo 11. Uma frase tão clássica que todos, em algum momento em suas vidas, já ouviram, sabendo bem que ela marca o primeiro homem à visitar a lua. Em nossa matéria, falaremos desta “possível” viagem (já que há controvérsias de sua veracidade), compartilhando com vocês informações e detalhes que talvez você não saiba. Inspirado nisso, gostaríamos de passar uma mensagem com esta
primeira edição: a introdução dos astros, este universo tão grande tanto em conteúdo quanto em diversas áreas (a astrofísica, astronomia e astrologia). Vamos explicar mais deste espaço para vocês. Foi um longo caminho para chegar até onde chegamos, e estamos felizes com este resultado; neste quarto semestre aprendemos a dificuldade e importância do design editorial. Mas indiferente dos acontecimentos, sejam estes passados, presentes, ou futuros, aqui deixamos nosso legado, para sempre nos lembrarmos
Esperamos que você, caro leitor, se divirta explorando nosso grande universo e todos os seus astros.
- Equipe Galilei
Manuela Brandolff
Marcus Pejon
Hugo Vitorelo
João Vitor Mendes
Marcus Pejon
Gabriel Tescarolo
Hugo Vitorelo
João Vitor Mendes
Manuela Brandolff
Marcus Pejon
Fábio Silveira (revisão)
Raquel Vitorelo (anúncios 3 e 4)
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Wellington Penilha (Fotos) @wel.penilha
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Teorias No Brasil Viagem no Tempo Universo Perdido
50 Anos da viagem para a Lua
20 ENTREVISTA
Com o grande astrofotógrafo Wellington Penilha
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Incríveis fotografias do nosso Universo
18 ASTROLOGIA
Como entender um mapa astral 30 E SE?
E se de repente nossa estrela sumisse?
Em nossa capa do mês de novembro, nós comemoramos uma grande conquista da humanidade, os 50 anos da primeira viagem tripulada à lua.
Foi um teólogo, filósofo, escritor e frade dominicano italiano condenado à morte na fogueira pela Inquisição romana
Acusado de panteísmo, Giordano foi queimado vivo por defender com exaltação poética a doutrina da infinitude do Universo e por concebê-lo não como um sistema rígido de seres, articulados em uma ordem dada desde a eternidade, mas como um conjunto que se transforma continuamente.
ATUALIZADA POR STEPHEN HAWKINS
10 Dias Após Sua Morte Estudo É Revelado, Comunidade Científica Abalada.
Stephen faleceu no dia 14 de março de 2018, Cambridge, Reino Unido. foi um físico inglês que apesar de paralisado por uma doença degenerativa, se tornou reconhecido por produzir algumas teorias fundamentais da física moderna. nasceu em Oxford, Inglaterra, no dia 8 de janeiro de 1942. Seu pai cursou medicina e sua mãe estudou filosofia, política e economia, ambos na Universidade de Oxford. Com seis anos, ele já construía trens de brinquedo. Considerado uma criança
A Nebulosa de Aranha está localizada a 10.000 anos luz da Terra, o lugar constantepossuemovimentação estelar.
muito precoce, os colegas da escola o apelidaram de pequeno Einstein. O mesmo escreveu um último brilhante artigo antes de morrer: sua teoria final sobre a origem do universo, em coautoria com Thomas Hertog (físico Belga que sob supervisão de Hawkings, obteve seu Ph.D em Cambridge). O artigo foi finalmente publicado na revista científica Journal of High Energy Physics, e você pode ler gratuitamente no site a seguir: arxiv.org/abs/1707.07702 Nesse artigo você irá se deparar com teorias como:
A atual teoria da inflação eterna e do multiverso. Pós Big Bang, o universo experimentou um período de inflação exponencial. Depois desse primeiro momento, essa velocidade de inflação diminuiu e sua energia converteu-se em matéria e radiação. Porém, de acordo com a teoria da inflação eterna, algumas bolhas de espaço desaceleraram em uma trajetória de parada, criando um pequeno ponto morto fractal no espaço estático. Enquanto isso, em outras bolhas do espaço, por causa dos efeitos quânticos, a inflação nunca parou, levando a um número infinito de multiversos, nos quais não temos ciência.
Tudo o que vemos em nosso universo observável, segundo essa teoria, está contido em apenas uma dessas bolhas, na qual a inflação parou, permitindo a formação de estrelas e galáxias. As leis de física e química podem diferir de um universo-bolha para o outro, que juntos formariam um multiverso. A nova hipótese da dupla é baseada na teoria das cordas, que tenta conciliar a relatividade geral com a teoria quântica substituindo as partículas pontuais da física por minúsculas cordas vibrantes unidimensionais. Na teoria das cordas, o universo é como um holograma, no qual a realidade física em espaços 3D pode
ser reduzida matematicamente a projeções 2D em suas superfícies. Os físicos então desenvolveram uma variação do princípio holográfico que projeta a dimensão do tempo na inflação eterna, o que lhes permite descrever o conceito sem depender da relatividade geral. Isso permitiu que Hawking e Hertog reduzissem matematicamente a inflação eterna a um estado intemporal em uma superfície espacial no início do universo – o limiar da inflação eterna, onde nossa noção familiar de tempo deixa de ter algum significado. Os dois acreditam então que, baseado na teoria de Einstein, a infinidade de universos é improvável, pois isso invalidaria a Teoria da Relatividade.
Nós prevemos que nosso universo, nas maiores escalas, é razoavelmente suave e assim globalmente finito. Não é uma estrutura fractal “
STEPHEN HAWKINS
Desde 1972 ao longo do século XX, o Observatório Nacional foi pioneiro no Brasil na execução de pesquisas astronômicas.
Pode dizer oficialmente que a astronomia no Brasil começou em 15 de outubro de 1827. O Imperador Dom Pedro I propôs a criação do Imperial Observatório do Rio de Janeiro, para o aprendizado dos instrumentos astronômicos e geodésicos. Inicialmente a ideia era o estudo geográfico do território brasileiro e marítimo. Em 1889, com a Proclamação da República, o nome passou a ser Observatório Nacional. Sua origem anterior foi em 1730. Padre Serafim Leite relata que os jesuítas
instalaram um primeiro observatório no Morro do Castelo, no Rio de Janeiro. Em 1780, o observatório foi montado pelos astrônomos portugueses Sanches d’Orta e Oliveira Barbosa, que então começou os primeiros estudos Astronômicos no Brasil. A astronomia na época era diferente do que esperamos. Não era um estudo voltado para vida extraterrestre ou supernovas, era de um aspecto muito mais marítimo. As grandes navegações eram orientados pelos pontos cardeais ou pela
Estrela Polar. As primeiras grandes navegações dos portugueses e árabes, utilizavam a altura da estrela polar para determinar a sua latitude, assim como a sua visibilidade serviam como guia para o Equador.
Foi de grande ajuda para as navegações. A sua crença popular que a estrela era estática, imóvel do céu. Na verdade era o simples fato de que ela está na direção para onde aponta o eixo de rotação da Terra.
Observatorio Nacional, localizado no Rio de Janeiro
Uma viagem no tempo é um conceito que prevê a possibilidade de deslocamento entre pontos diferentes no tempo (passado ou futuro).
Embora a ideia pareça fantasiosa e seja frequentemente relacionada à ficção, diversas evidências científicas demonstram que viagens no tempo são, com a tecnologia adequada, possíveis. Por esse motivo, diversos cientistas renomados já se ocuparam do assunto, a exemplo de Albert Einstein, Stephen
Viagens no tempo existem e acontecem o tempo todo Hawking, Carl Sagan, etc. Talvez você não faça ideia, mas deve ter perto de você um dispositivo adaptado para viagens no tempo. É o seu celular – e também o GPS do carro (a não ser que seja um DeLorean modelo 1982 com capacitor de fluxo). Viagem no tempo
acontece toda hora – você está viajando no tempo neste exato instante Mas isso tem uma restrição chatinha: só viajamos numa direção, para o futuro. Einstein explica Acontece por causa da Relatividade. Como Einstein descreveu em 1905, o tempo é relativo. Ele pode ser distorcido pela gravidade e pela velocidade. Quanto mais rápido algo se move, mais devagar o tempo passa em
Timeline de acordo com as projecoes para o futuro de Elon Musk para o mundo.
comparação com quem está fora. Até que, na velocidade da luz, o tempo simplesmente para. parece ter viajado de 1995 para cá, sem escalas). Em física, as transformações de Lorentz, em homenagem ao físico neerlandês Hendrik Lorentz, descrevem como, de acordo com a relatividade especial, as medidas de espaço e tempo de dois observadores se alteram em cada sistema de referência. Elas refletem o fato de que observadores se movendo com velocidades diferentes medem diferentes valores de distância, tempo e, em alguns casos, a ordenação de eventos. Dá para ver que a distorção é quase insignificante até se chegar bem perto da velocidade da luz. Se alguém andasse à metade da velocidade da luz, o tempo passaria 16% mais devagar. E a 99,9999999999999% (isso, são treze noves depois da vírgula), 61 mil anos.
humanos do planeta terraviveram em Marte e todos muito felizes
Um grupo internacional de cientistas afirma ter encontrado uma parte perdida da matéria comum do Universo. Trata-se dos bárions, partículas subatômicas que formam todos os corpos físicos existentes. No entanto, até agora, os cientistas só conseguiram localizar cerca de dois terços dessa matéria, que teria sido criada pelo Big Bang.
De acordo com o novo estudo, publicado na revista Nature, cientistas afirmam ter identificado a terceira parte que faltava, no espaço entre as galáxias.
A matéria perdida existe como filamentos de oxigênio em temperaturas de aproximadamente 1 bilhão ºC, segundo explica um dos coautores, Michael Shull, da Universidade do Colorado em Boulder.
Para encontrar os bárions perdidos, os cientistas observaram a luz proveniente de uma fonte a bilhões de anos-luz: um quasar chamado 1ES 1553, um buraco negro de uma galáxia que consome e emite enormes quantidades de gás. Os investigadores descobriram vestígios de oxigénio altamente ionizado, que se encontra entre o quasar e o nosso Sistema Solar.
“Este é um pequeno passo para o homem, mas um grande salto para a humanidade” - Talvez a frase mais emblemática da tão controversa missão Apollo 11, primeira espedição espacial do Homem em direção ao seu satélite natural, a Lua. Mistério e conspirações são tão recorrentes que discutiremos aqui.
Sombras frias, hostis e imensas foram o único abrigo dos primeiros movimentos tímidos, cuidadosamente medidos e surpreendentes de um homem sozinho sobre o chão rude e estranho da Lua. Há 50 anos, o homem pisava neste solo pela primeira vez. Um silêncio brutal e absurdo, como nunca ninguém havia sentido, foi o único eco de seus passos. As sombras inimigas teriam sido criadas na Lua pelo próprio homem: tudo foi calculado para que, na madrugada de 21 de julho, o Módulo Lunar da Apollo 11 pousasse de modo que a portinhola de saída não ficasse exposta ao sol que estaria nascendo lentamente. Mas o silêncio desconhecido é natural na Lua, que não tem ar para que o som se propague. A recepção que o satélite tinha preparado para os seus primeiros visitantes não lhes deixou muita escolha: eles poderiam preferir ficar sob os 130 graus negativos da sombra gelada da noite lunar a arriscar-se sob o calor violento da área que o sol iluminava. Podiam até mesmo, como foi resolvido, descer no amanhecer mais ameno. Neil Armstrong, comandante da Missão Apollo 11 e primeiro homem a andar sobre a Lua, sentiu apenas as batidas de seu coração, o sangue a correr em sua nuca e o arfar de seus pulmões. Seus pés se arrastaram pesados e lentos sobre o chão pouco
colorido, mas seus movimentos não repercutiram em seus ouvidos - e sim num sismógrafo da Missão, tão sensível que transmitia as vibrações dos passos silenciosos de Armstrong a uma agulha que dançava agitada no mostrador de um aparelho em Houston, Texas. Noite de Terra - Armstrong, Aldrin e Collins dormiam quando, aos primeiros minutos da madrugada de sábado, a Apollo 11 atingiu o ponto de equilíbrio entre a atração da Terra e a da Lua. Aos 22 minutos, 397.172 km além da Terra e 80.653 km aquém da
Lua, a nave rompeu este equilíbrio e sua velocidade subiu de 3.600 km/h para 10.270, à medida que caía no poço de atração da Lua. O sono dos astronautas durou até as primeiras horas da manhã: a viagem ia bem e não havia nada de especial a fazer. Desde que partiram, na quarta-feira, o trabalho foi tão rotineiro, que Aldrin, num dos seus momentos de humor, chegou a compará-lo aos “afazeres domésticos de uma dona de casa”. Assim que pousaram em segurança a foto e o feito histórico se concretizou com Armstrong.
“De repente eu notei que aquela pequena e bela ervilha azul era a Terra. levantei meu dedão e fechei um olho, meu dedão cobriu totalmente a Terra. Não me senti gigante. Me senti muito pequeno. “
Houve porém algumas ocasiões em que Collins, Armstrong e Aldrin puderam estar totalmente sozinhos no espaço ou num mundo pouco amigo. Após a Apollo 11 entrar em órbita de espera em volta do satélite lunar teve de separar-se na Lua. A nave estava acabando de sair do lado invisível da Lua, onde as telecomunicações não chegavam e os astronautas é que tiveram de dirigir a operação. E se um astronauta, ao andar sobre a Lua, tropeçasse ou escorregasse, levasse
A esquerda Eugene Cernan comandante da Apollo 17 e Harrison Schmitt o ultimo homem a pisar no solo lunar.
Astronauta se preparando para entrar no Rover
Lunar desenvolvido pela Nasa, testado com sucesso.
CURIOSIDADES!
um tombo e fosse ao chão, ninguém poderia ajudá-lo. Se caísse de bruços, ainda seria relativamente fácil levantar-se: calcula-se que, fazendo um grande esforço para flexionar os braços, em pouco mais de 10 minutos o astronauta conseguiria pôr-se de pé outra vez. Se, porém, cair de costas sobre o chão, ficará na mesma situação de uma tartaruga virada sobre o casco. Terá de agitar braços e pernas para um lado até conseguir virar-se e ficar caído de bruços. Para começar a flexão de dez minutos.
A Nasa vai restaurar a sala de controle da missão Apolo 11. O local será reconstruído nos mínimos detalhes. com objetos da época.
aram um sismógrafo e um refletor de laser.
A rocha lunar é mais antiga do que a rocha terrestre mais antiga. Elas variam entre 3,16 bilhões até cerca de 4,5 bilhões de anos.
Apollo 7Primeira missão tripulada do Projeto Apollo a orbitar a Terra.
8- Foram os primeiros homens a circum-navegar a Lua, até então.
11- Voô espacial tripulado norte-americano responsável pelo primeiro pouso na Lua. O comandante Neil Armstrong e o piloto Buzz Aldrin pousaram o módulo lunar Eagle em 20 de julho de 1969 às 20h17min UTC. Armstrong tornou-se o primeiro ser humano a pisar na superfície lunar, seguido por Aldrin. Os dois passaram aproximadamente duas horas e quinze minutos fora da tal espaçonave.
14- Terceiro pouso de uma nave na Lua. Alan Shepard, visitou a região de Fra Mauro, situada num planalto da superfície lunar.
15- Primeira das missões de caráter científico à Lua, e a primeira a utilizar o jipe lunar na superfície do satélite citado.
9- Terceira missão tripulada. Primeiros testes de equipamento desenvolvido para pouso lunar.
12- Segunda missão do Programa a pousar na superfície da Lua, primeira a fazer um pouso de precisão num ponto pré-determinado pela equipe da Nasa.
13- Tentativa de pousar na Lua, não cumpriu a missão devido a uma explosão no módulo de serviço. Tripulantes retornaram à Terra após longos seis dias no espaço.
16- A primeira a colocar um pequeno satélite em órbita lunar, estudando as partículas solares e o campo magnético do satélite natural.
10- Quarta missão tripulada e a segunda a ir à Lua, onde testou o Módulo Lunar em órbita.
17- Foi a Última missão tripulada do Projeto. Única que contou com um geólogo profissional na tripulação, foi a que mais tempo permaneceu na superfície lunar.
Aniversário De Ida ao Satélite
Em 2019 celebraremos importantes marcos para a construção do nosso conhecimento do Universo. Será o ano em que celebrar-se-á os 50 anos da chegada do homem à Lua, os 100 anos de existência da União Astronómica Internacional, os 100 anos das observações que permitiram comprovar a Teoria da Relatividade Geral entre outros importantes acontecimentos. A Era Espacial começou em 1957. Doze anos depois (mas apenas oito depois do primeiro homem no espaço), os primeiros astronautas pisaram a superfície do nosso satélite natural. Para alcançar tal objectivo, foi necessário desenvolver um vasto conjunto de capacidades: construir máquinas, estudar
trajetórias e superfícies, treinar homens para voar no espaço e desempenhar inúmeras tarefas de ordem técnica e científica. Faltavam quatro minutos para a meia-noite no Brasil, no dia 20 de julho 1969, quando o americano Neil Armstrong, um dos astronautas da missão Apolo 11, tocou pela primeira vez seu pé esquerdo na superfície lunar. Na Terra, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas reuniram-se diante dos televisores, fascinadas pelo duplo milagre da descida e das imagens. Todas as emissoras brasileiras realizaram a transmissão de imagens e sons disponibilizados pela Nasa (National Aeronautics and Space Administration). As constantes tensões entre os Estados Unidos e a União Soviética contribuíram para uma
disputa científico-tecnológica que canalizou grandes investimentos para as áreas de pesquisa e inovação em cada país. A abundância de recursos e o desejo de estabelecer a sua hegemonia sobre o mundo pós-guerra levaram as superpotências a uma frenética corrida pela conquista do espaço, que então restava como uma das poucas fronteiras ainda não exploradas pela humanidade. Em 1959, a União Soviética, que já havia lançado o primeiro satélite artificial da Terra dois anos antes, alcançou a superfície da Lua por meio de uma nave não tripulada, a Luna 2. Em 1961, o primeiro homem a deixar o planeta e viajar pelo espaço foi o cosmonauta soviético Yuri Gagarin, que retornou em segurança após dar uma volta em torno da Terra. Como resposta ao crescimento da União Soviética como potência espacial, os americanos intensificaram seu trabalho, com o objetivo de enviar a primeira missão tripulada à Lua até o final da decada. Os esforços americanos culminaram no projeto Apollo, um programa de desenvolvimento de espaçonaves para viagens à Lua com tripulação. Ao final da década de 1960, os americanos apresentaram o Saturno V, que permanece como o maior e mais poderoso foguete já construído, com 110 metros de altura. Depois de um início trágico, com a explosão da nave Apollo 1, o projeto Apollo foi o responsável pelo primeiro voo tripulado em órbita da Lua.
A astrologia é uma pseudo-ciência que busca o auto-conhecimento. Sua crença é um tanto quanto polêmica, pois ela está caracterizada como parte do Efeito Forer, este que fala sobre como análises e avaliações de suas personalidades parecem ser exclusivamente corretas mas, na verdade, são vagas
e genéricas o suficiente para se aplicarem a vários diferentes indivíduos. Contudo, querer entender como alguém se comporta apenas pelo signo solar é uma má-interpretação, pois todos os seres vivos (sim, animais estão inclusos) possuem mapa astral. O mapa astral, também chamado de horóscopo
ou carta natal, é uma representação do céu na hora exata do nascimento, levando em conta o local geográfico. A carta é redonda, dividida em 12 fatias em mais ou menos 30 graus e mostra onde os astros estavam perto das conjunções. Unir as características de um e outro é a chave da interpretação.
SOL LUA
CARACTERÍSTICAS FUNDAMENTAIS
SENTIMENTOS
SATURNO
INSEGURANÇA NETUNO
PESSOAS com planetas muito à esquerda e no inferior (como no exemplo) são mais voltadas para si do que para os outros.
CÚSPIDE é a linha que divide os signo. Nascer entre elas significa ter um pouco de características de cada.
A CASA 1 representa nosso ascendente. A 2 seguiria a casa 1 em sentido anti-horário, sendo casa 1 no exemplo em capricórnio.
MARTE, planeta de ação, está em virgem, sinal de cautela.
A LINHA INTERIOR representa qual constelação estava mais alta na hora do parto. No caso, virgem estava no meio do céu.
AS LINHAS representam os ângulos e as alinhações dos planetas. Divide-se em trígono, quadratura e sêxtil.
MERCÚRIO
COMUNICAÇÃO VÊNUS
INTERAÇÕES ROMÂNTICAS JÚPITER
CRESCIMENTO PESSOAL
IDEALISMO
OS PLANETAS SE ALINHAM
EM UM ÂNGULO DE 120º
E AGEM JUNTO EM UMA INTERAÇÃO FLUIDA
OS PLANETAS SE ALINHAM EM UM ÂNGULO DE 90º E SÃO MUITO DESAFIADORES
OS PLANETAS SE ALINHAM EM UM ÂNGULO DE 60º E SÃO
CONSIDERADOS BASTANTE FAVORÁVEIS
PERSONALIDADE
2. DINHEIRO
POSSES, FINANÇAS E RECURSOS
EXPRESSÃO E EDUCAÇÃO
4. FAMÍLIA
INFLUÊNCIAS E BASES EMOCIONAIS
5. DIVERSÃO
HOBBIES E CRIATIVIDADE
6. TRABALHO
HÁBITOS, ROTINA E DIA-A-DIA
7. DESCENDENTE
AMOR E SEXO
8. MORTE
RENASCIMENTO E REGENERAÇÃO
9. FÉ
FILOSOFIA E RELIGIÃO
10. MEIO DO CÉU
FAMA, SUCESSO E PRESTÍGIO
11. AMIGOS
EMPATIA E SOCIALIZAÇÃO
12. INCONSCIENTE
CARMA DE VIDAS PASSADAS
- 20/04
- 20/05 GÊMEOS
- 21/07 LEÃO VIRGEM 21/08 - 22/09
23/09 - 22/10 ESCORIPIÃO 23/10 - 21/11
SAGITÁRIO 22/11 - 21/12
21/01 - 19/02
22/12 - 20/01
Wellington, 30 anos. Realiza fotografias do céu e do espaço, a astrofotografia. Publicou para revistas da National Geographic, Urbes Brasil 2017 e Fotografia+
Quais os maiores obstáculos para astrofotografia?
W: Os maiores obstáculos para a fotografia é o tempo. Para a astrofotografia é o céu. O céu é nada a mais ou nada menos o estudo de várias possibilidades para o registro das estrelas. Que é céu limpo, não ter chuva, nuvens. E o mais importante, a Lua. Estudar as fases da Lua.
É preciso ter conhecimento de astronomia?
W: Sim. Você precisa saber o conceitos básicos. Não é simplesmente virar a câmera para o céu e tirar a foto. Precisa ter conhecimento de onde está tirando a foto, quais estrelas estão formando a constelação, onde localizá-la.
Astrofotografia é uma ciência ou uma arte?
W: Ciência pois estamos olhando o céu, planetas. Arte por estarmos fazendo o registro para o mundo.
Qual é o mercado de trabalho?
W: Para a astrofotografia, praticamente nulo. Quase não existe. O mercado para isso é criar obras, um quadro, para revistas especializadas. National Geographic, Nasa, podem comprar registros seus.
Quais dicas você dá para começar?
W: Vá para longe da cidade. Tem que enfrentar medos, você vai estar em lugares escuros. E principálmente o conhecimento para saber mexer na sua câmera, não existe um modo automático, um modo de estrelas. Você tem que enteder sua câmera para poder fotografar.
SOMOS NADA NESSE MUNDO. SOMOS NEM PÓ “ “
NESTA PARTE DA REVISTA DISPONIBILIZAMOS IMAGENS DE ALTA QUALIDADE, CAPTURADAS PELA NASA, COM QUALIDADES SURPREENDENTES, DE LUGARES QUE JAMAIS CONSEGUIMOS IMAGINAR.
É uma nebulosa formada por gases ionizados que emitem luz de vários comprimentos de onda.
A fonte mais comum de ionização são os fótons de alta energia emitidos por uma estrela quente próxima. nebulosas planetárias, nas quais uma estrela moribunda expeliu suas camadas externas, com o núcleo quente exposto.
Ou nebulosa de Orião, também descrita como M42 ou NGC 1976, de acordo com a nomenclatura astronômica, é uma nebulosa difusa que se encontra entre 1500 e 1800 anos-luz do Sistema Solar, e situada a sul do Cinto de Órion. Foi descoberta por Nicolas-Claude Fabri de Peiresc em 1610 (anteriormente havia sido classificada como estrela - Theta Orionis). Existem muitas outras (fracas) nebulosas ao redor da nebulosa. A nebulosa Orion é mais ativamente estudada do céu.
É uma enorme remanescente de supernova. Foi observada pela primeira vez por William Herschel em 5 de setembro de 1784. A luz da explosão da supernova original provavelmente atingiu a Terra mais de 5.000 anos atrás. Devido ao seu tamanho, mais de 90 anos-luz de diâmetro, suas partes mais brilhantes são reconhecidas como independentes.
RISCO REDUZIDO DE EXPLOSÕES SOLARES
Em 1859, uma forte explosão solar e uma tempestade geomagnética atingiram a Terra. Tempestades magnéticas produzem correntes elétricas nos fios. Para nossa infelicidade, em 1859 já havíamos envolvido a Terra em fios de telégrafo. A tempestade provocou correntes fortes nestes fios, desabilitando a comunicação e, em alguns casos, fazendo equipamentos telégrafos pegar fogo. Desde 1859, instalamos bem mais fios na Terra. Se a tempestade de 1859 nos atingisse hoje, o Departamento de Segurança Doméstica estima que o prejuízo só à economia dos Estados Unidos seria de muitos trilhões de dólares. Se o Sol se apagasse, acabaríamos com esta ameaça.
Preciso mudar de operadora.
“Esse planeta era novinho!”
POEIRA ESTABILIZADA
Sem a luz solar, o pó orbital estabilizará em torno do Sol sem decaimento da órbita. Ou seja, não seremos mais puxados em direção ao sol e levados a nossa morte.
“Olha! João trocou de celular!”
MELHORIA DOS SATÉLITES
Quando um Satélite de comunicação passa em frente ao Sol, este pode abafar o sinal de rádio daquele, provocando interrupção no serviço. Apagar o Sol resolveria.
ASTRONOMIA FACILITADA
Os observatórios em solo poderiam funcionar sem parar. O ar mais frio teria menor ruído atmosférico reduzindo a carga em sistemas ópticos e renderia imagens mais nítidas.
DESVANTAGENS?
Se o Sol se apagasse, teríamos diversas vantagens em vários aspectos da nossa vida. Provavelmente a maior desvantagem é que todo mundo iria congelar e morrer.
Mande um e-mail para ese@galilei.com e nossos profissionais o responderão!