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A VOZ DE PORTUGAL Le plus ancien journal de langue portugaise au Canada
DEZ PORTUGUESES VOLTAM PARA PORTUGAL P.3
ANO 51
Nº 35
4 DE JANEIRO DE 2012
FIM DO ANO ATRAVÉS DA COMUNIDADE P.8-9
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2 CRĂ“NICA
4 DE JANEIRO - 2012
AGENDA COMUNITĂ RIA
Clube Oriental PortuguĂŞs de Montreal
O Clube Oriental Português de Montreal organiza såbado, 14 de Janeiro 2012 pelas 19h30, a festa da amizade com jantar/dancante animado por DJ Entre Nós. Ementa: Entrada, sopa, salada, cafÊ, sobremesa prato principal Bife à Oriental. Informamos que estå a decorrer o campeonato da sueca com 10 equipas as sextas-feiras e no dia 27 de Janeiro eleiçþes para a nova direcção do Clube. 3DUD PDLV LQIRUPDo}HV
FilarmĂłnica Portuguesa de Montreal A FilarmĂłnica Portuguesa de Montreal organiza a sua festa tradicional do Chicharro no dia 21 de Janeiro de 2012 pelas 19h00. HaverĂĄ boa mĂşsica com o DJ da casa e uma ementa saborosa. Podem reservar o seu lugar no 438876-4220 ou no 514-982-0688.
BEBÉ DO ANO 2011 E 2012 &RQWLQXDPRV D LQFHQWLYDU RV QRVVRV ³OHLWRUHV GR SUHVHQWH´ XP VHUYLoR JUDWXLWR SDUD TXH QRV HQYLHP DV IRWRJUD¿DV GRV VHXV EHEpV QDVFLGRV QR DQR H DFRPSDQKDGDV GRV UHVSHFWLYRV QRPHV GDWDV GH QDVFLPHQWR QRPHV GRV pais para: &RQFXUVR %HEp $ 9R] GH 3RUWXJDO ERXO 6W /DXUHQW 0WO 4F + : = RX SRU ( 0DLO UHG#DYR]GHSRUWXJDO FRP
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URVDF#V\PSDWLFR FD A VOZ DE PORTUGAL Le plus ancien journal de langue portugaise au Canada
JosÊ da Conceição
Ă&#x20AC;
medida que avanço na idade, tento dar tempo ao tempo, e digo para comigo, serĂĄ que a idade tem tempo, ou ĂŠ o tempo que nĂŁo tem idade? Talvez seja XPD PDQHLUD DEVWUDFWD GH YHU DV FRLVDV 0DV VH ÂżJXUDUmos bem, ainda hĂĄ pouco tempo, o tempo nĂŁo existia. Ainda me lembro, e nĂŁo sou tĂŁo velho como isso, que certos lugares em Portugal cresceram transformaram-se em aldeias, e mais tarde em cidades, em que a electricidade ainda nĂŁo existia, levantĂĄvamo-nos ao nascer do Sol, e deitĂĄvamo-nos com o Sol posto os electrodomĂŠsticos todavia nĂŁo tinham sido inventados, hoje atĂŠ na prĂłpria electricidade se calcula a velocidade da luz. E nĂŁo ĂŠ preciso voltarmos Ă prĂŠ-histĂłria para sabermos que a caça e a pesca era um meio de vida. Hoje trata-se de um passa-tempo, um desporto. Mas o tempo hoje, estĂĄ de tal maneira incutido no nosso espĂrito que jĂĄ nada fazemos sem tempo, somos tempo e pensamos tempo, desde que inventaram os relĂłgios para cronometrar tudo, vivemos num mundo de produção, mas pouco importa, creio que de uma certa maneira, nĂłs somos vitimas das nossas prĂłprias invençþes. A partir do instante, em que determinĂĄmos que o tempo ĂŠ dinheiro, o povo nunca mais teve sossego. E daĂ provie-
ram as corridas contra relĂłgio, o stress, palpitaçþes cardĂacas, o câncer, causado pelas emoçþes fortes, e por certas comidas assassinas, devido ĂĄs hormonas metidas na alimentação de certos animais, para que se desenvolvessem mais rapidamente, para serem apresentados nos pratos dos consumidores apressados de voltarem Ă s linhas de produção, geradas pelo factor tempo. Tempo esse que sĂł existe na nossa imaginação. Voltando a uma maneira diferente de ver as coisas, nĂłs nascemos vivemos e morremos, assim como todos os animais, DVVLP FRPR WRGDV DV iUYRUHV SODQWDV H Ă&#x20AC;RUHV QDVFHP vivem e morrem, mas nĂłs, como somos dotados duma certa inteligĂŞncia, pretendemos ser diferentes, e mudĂĄmos o curso da vida do seu ritmo normal para que a vida se adapta-se a nĂłs, e nĂŁo nĂłs Ă vida. Ao inventarmos o factor tempo, o tempo mudou-nos, passĂĄmos a ser um fragmento do tempo. Mas, continuamos a viver na idade em que o tempo nĂŁo tem idade, porque o tempo ĂŠ, apenas uma dimensĂŁo impalpĂĄvel que o homem tenta controlar. Todas as invençþes do homem, nunca chegarĂŁo a mudar, em absolutamente nada no que diz respeito Ă â&#x20AC;&#x153;GalĂĄxia Universalâ&#x20AC;?em que vivemos. SĂł o ArtesĂŁo da vida e do universo, pode pĂ´r e dispĂ´r, em tudo o que diz respeito Ă sua criação. O importante ĂŠ estarmos conscientes que somos nĂłs, os prĂłprios cauVDGRUHV GH WXGR DTXLOR TXH QRV DFRQWHFH H QRV DĂ&#x20AC;LJH
O drama da solidĂŁo dos idosos
JANTAR NA SEXTA-FEIRA
(esquina St-Laurent, entre des NapolĂŠon e Roy)
A Idade e o Tempo
alguĂŠm. Muitos deles estĂŁo ali hĂĄ dias sem visitas. Ali estĂĄ descrito o possĂvel futuro do pai de AntĂłnio, que QXQFD SRGHUi HVSHUDU XP EHLMR RX XP DEUDoR GR ÂżOKR medida que a esperança mĂŠdia de vida vai aumen- se algum dia se vir deitado numa daquelas macas. Por tando, os idosos perdem lugar na famĂlia. Muitos enquanto, a Ăşnica vantagem entre ele, os idosos da ensĂŁo esquecidos e, na correria do dia-a-dia, remetidos IHUPDULD RX R VHX ÂżOKR p D LQGHSHQGrQFLD H D DXWRQRPLD para um segundo plano. Como trazĂŞ-los de volta ao seio Mas isso tambĂŠm tem o seu tempo limitado... Naquele familiar ĂŠ a questĂŁo que se coloca. Nos Ăşltimos sessen- pequeno hospital estĂĄ uma amostra de como funciona ta anos temos vindo a empurrar os idosos para fora da a nossa sociedade. E naquela famĂlia, um retrato da sociedade. O seu lugar no mercado de trabalho e na prĂł- maioria das nossas famĂlias. O lugar dos mais velhos pria famĂlia foi ocupado ou simplesmente desapareceu. desapareceu e, no entanto, como todos sabemos, exisFalta o elo, a ligação entre geraçþes. SenĂŁo vejamos: tem cada vez mais idosos no nosso mundo ocidental. AntĂłnio, com oito anos, tinha sido internado de urgĂŞn- Por distância, egoĂsmo, ou apenas solidĂŁo, a função e cia devido a uma apendicite. A mĂŁe, levantava-se oca- o papel que sempre desempenharam deixou de lhes ser sionalmente para responder Ă s chamadas de telemĂłvel. entregue. E o seu lugar Ă cabeceira da famĂlia desapareOs pais de AntĂłnio nĂŁo viviam juntos e ao terceiro dia ceu. Hoje, este problema, ĂŠ encarado como um dos mais de internamento o rapaz recebeu a visita do pai. Este sĂŠrios da nossa sociedade, ĂŠ um dos principais temas da cumprimentou-o com um aperto de mĂŁo numa atitude VRFLRORJLD DFWXDO 2 GHVDÂżR HVVH GL]HP RV VRFLyORJRV um tanto fria e distante. Percebia-se que nĂŁo sabia nem ĂŠ devolver os idosos Ă famĂlia, Ă sociedade e, sempre WLQKD FRQÂżDQoD SDUD ID]HU PHOKRU 2 SHTXHQR $QWyQLR que possĂvel, ao mercado de trabalho para que eles se estava radiante e ia relatando a sua aventura no hospital sintam Ăşteis no seio da famĂlia e da sociedade. Historiadores e sociĂłlogos explicam que a viragem acrescentando aqui e ali mais um ponto tentando captar a atenção genuĂna do pai. NĂŁo conseguiu. Dez minutos ocorreu depois da II Guerra Mundial. AtĂŠ entĂŁo, os mais depois a mĂŁe do AntĂłnio voltou e o pai saiu. AntĂłnio velhos, ocupavam um lugar dentro da famĂlia, na sociedade e mesmo no mercado do trabalho. Importante ou virou-se para o lado e chorou. No mesmo hospital, nuns corredores perto da enfer- nĂŁo, com mais ou menos relevo, ocupavam um lugar. maria de AntĂłnio acumulam-se macas com doentes por O momento da viragem deu-se com o inĂcio da paz: a quem todos passam sem sequer dedicar um olhar mais economia, o mercado e os meios produtivos aceleraram atento. A maioria ĂŠ composta por idosos: avĂłs e pais de e alteraram-se, a esperança de vida aumentou, a mentalidade economicista e materialista passou a dominar o mundo ocidental, a produtividade cresceu e a taxa de CLĂ?NICA DE OPTOMETRIA LUSO O natalidade entrou em declĂnio. O lugar dos mais velhos, dos idosos, foi progressivamente deixando de ser o que era. Ao longo dos tempos a sociedade esforçou-se para nĂŁo olhar para trĂĄs. O passado deixou de ser uma referĂŞncia. O idoso perdeu assim o seu papel de transmis2SWRPHWULVWD sor do saber entre geraçþes e passou a ser considerado pouco produtivo. Ă&#x2030; pena, porque arranjar um lugar para Exames da vista - Ă&#x201C;culos - Lentes de contacto o Pai ou para a MĂŁe dentro da nossa casa, das nossas vidas, ĂŠ a solução para a qual os sociĂłlogos apontam no 4242, Boul. St-Laurent, suite 204 sentido de resolver o drama da solidĂŁo da terceira idade. MontrĂŠal, QuĂŠ., H2W 1Z3 Tel.: 514 849-9966 Tenham todos um FELIZ NATAL... Texto de Augusto Machado
Ă&#x20AC;
Alain CĂ´tĂŠ O.D.
$ 9R] GH 3RUWXJDO +HEGRPDGDLUH IRQGp OH DYULO | 4231-B, Bl. St-Laurent, QuĂŠbec, Canada H2W 1Z4 - TĂŠl.: 514.284.1813 | Fax: 514.284.6150 | jornal@avozdeportugal.com | www.avozdeportugal.com | Distribution gratuite | DĂŠpĂ´ts legaux Ă la Bibliothèque nationale du QuĂŠbec et Ă la Bibliothèque nationale du Canada. Tous droits rĂŠservĂŠs. Toute reproduction totale ou partielle est strictement interdite sans notre autorisation ĂŠcrite. Les auteurs dâ&#x20AC;&#x2122;articles, photos et illustrations prennent la responsabilitĂŠ de leurs ĂŠcrits.
eGLWULFH Eduino Martins | 'LUHFWHXU Tony Saragoça | 'LUHFWULFH DGMRLQWH Manuel de Sequeira Rodrigues | $GPLQLVWUDWLRQ Elisa Rodrigues | 5pGDFWHXUV HQ FKHIV Mårio Carvalho et Antero Branco | &ROODERUDWHXUV Antero Branco, Diamantino de Sousa, Dinora de Sousa, Helder Dias, J.J. Marques da Silva, João Arruda, Jorge De Pina, JosÊ de Sousa, Manuel Carvalho, Miguel FÊlix, NatÊrcia Rodrigues | &RUUHVSRQGDQWV Augusto Machado, Joel Neto, Manuel Rodrigues, Maria Helena Martins, Ricardo Araújo Pereira, HÊlio Bernardo Lopes | 3KRWRJUDSKHV JosÊ Rodrigues, Anthony Nunes | 'HVLJQ JUDSKLTXH Sylvio Martins | 'LVWULEXWLRQ Nelson Couto, Victor Medina | 3XEOLFLWp RPM, IMTV Ethnic Comm. Ethnique MÊdia. Portugal: PortMundo Ldª. A VOZ DE PORTUGAL
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4 DE JANEIRO - 2012
AQUI CANADĂ
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Dez portugueses voltam para Portugal G
overno pede acto de clemĂŞncia ao CanadĂĄ por famĂlia que vai ser repatriada. O Governo portuguĂŞs enviou duas cartas Ă s autoridades canadianas pedindo um â&#x20AC;&#x153;acto de clemĂŞnciaâ&#x20AC;? para a famĂlia de dez pessoas que recebeu ordem de deportação para os Açores, disse nesta quarta-feira o secretĂĄrio de Estado das Comunidades. A famĂlia vai voltar para Rabo de Peixe, em SĂŁo Miguel JosĂŠ CesĂĄrio informou que duas cartas foram dirigidas ao ministro da Cidadania e Imigração e ao ministro da Segurança PĂşblica (administração interna) do CanadĂĄ, nas quais o Governo portuguĂŞs pede um â&#x20AC;&#x153;acto de clemĂŞnciaâ&#x20AC;?, uma vez que todas as possibilidades de recurso legal se encontram esgotadas. O secretĂĄrio de Estado nĂŁo quis revelar o texto das missivas, mas explicou que sĂŁo recordadas as â&#x20AC;&#x153;excelentes relaçþesâ&#x20AC;? entre os dois paĂses e â&#x20AC;&#x153;a tradição de tolerância e de integração de estrangeiros na sociedade canadianaâ&#x20AC;?. O perĂodo de quadra natalĂcia e a dimensĂŁo do agreJDGR IDPLOLDU WDPEpP MXVWLÂżFDP R ÂłDFWR GH FOHPrQciaâ&#x20AC;? pedido pelo Governo portuguĂŞs, que ainda nĂŁo recebeu resposta de nenhum dos ministros canadianos. Os Serviços de Estrangeiros e Fronteiras do CanadĂĄ (CBSA) escusaram-se a fornecer dados sobre o processo de deportação da famĂlia portuguesa de dez
pessoas, referindo apenas que ĂŠ sempre acautelado o â&#x20AC;&#x153;melhor interesseâ&#x20AC;? das crianças nascidas no paĂs. A Lusa colocou uma sĂŠrie de questĂľes Ă Canadian Border Services Agency (CBSA) sobre o processo de deportação da famĂlia SebastiĂŁo, mas Antonella DiGirolamo, porta-voz desta agĂŞncia na ĂĄrea da Grande Toronto, invocou a legislação federal que protege a privacidade para se escusar a abordar o caso especĂÂżFR GHVWD IDPtOLD RULJLQiULD GD LOKD GH 6 0LJXHO QRV Açores. Hoje, vĂŠspera da partida com destino aos Açores, a famĂlia SebastiĂŁo vive momentos de grande nervosismo, enquanto prepara as malas. 2V SDLV 3DXOR H 0DULD ,UHQH GH H DQRV UHVSHFWLYDPHQWH RV TXDWUR ÂżOKRV 0DUtOLD 9DQHVVD 3DXOR -~QLRU H %HDWUL] H RV TXDWUR QHWRV GHVHMDP TXH DFRQWHoD XP PLODJUH TXH OKHV SHUPLWD ÂżFDU QR CanadĂĄ e o seu processo de imigração seja reapreciado. Sobre o repatriamento dos quatro menores e nascidos no CanadĂĄ, a responsĂĄvel limitou-se a dar uma resposta genĂŠrica, indicando que se existirem crianças menores nascidas no CanadĂĄ de progenitores em fase de repatriamento, a decisĂŁo ĂŠ sempre tomada no â&#x20AC;&#x153;seu melhor interesseâ&#x20AC;?, isto ĂŠ, procura-se manter a famĂlia junta, declarou. â&#x20AC;&#x153;A decisĂŁo de repatriar alguĂŠm do CanadĂĄ nĂŁo ĂŠ tomada ao de leve. A Lei da Imigração e
Protecção aos Refugiados determina que as ordens de repatriamento devem ser aplicadas no mais curto perĂodo possĂvelâ&#x20AC;?, referiu aquela responsĂĄvel. A recusa do pedido de imigração por parte das autoridades canadianas merece crĂticas do advogado da famĂlia, Tony Dutra, nomeadamente pelo facto de os quatro netos incluĂdos no grupo deportado serem todos nascidos no CanadĂĄ e com menos de quatro anos, dois deles ÂżOKRV GH 0DUtOLD H RV RXWURV GRLV ÂżOKRV GH 9DQHVVD 1R &DQDGi GHVGH D IDPtOLD 6HEDVWLmR IRL GHWHFWDGD SHODV DXWRULGDGHV FDQDGLDQDV HP SRU HVWDU HP VLtuação ilegal no paĂs. A famĂlia fez entĂŁo um pedido de imigração para obter estatuto de refugiado e posteriormente fez um pedido de autorização de residĂŞncia no CanadĂĄ por razĂľes humanitĂĄrias, os quais foram indeferidos pelas autoridades canadianas. Paulo SebastiĂŁo disse na segunda-feira Ă Lusa ter jĂĄ os dez bilhetes de aviĂŁo para Ponta Delgada, nos Açores, com vista a regressar Ă localidade de Rabo de Peixe, de onde ĂŠ natural e onde a famĂlia â&#x20AC;&#x153;nĂŁo tem nadaâ&#x20AC;?. Entretanto, o Governo regional dos Açores anunciou ter jĂĄ arrendado moradias em Rabo de Peixe para acolher a famĂlia, garantindo igualmente que logo Ă chegada a Ponta Delgada terĂĄ o acompanhamento de uma equipa tĂŠcnica do Instituto para o Desenvolvimento Social dos Açores.
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Ă&#x2030; com empenho, dedicação e competĂŞncia que irei procurar a melhor solução para garantir a venda ou a compra da sua casa. FELIZ NATAL E PRĂ&#x201C;SPERO ANO NOVO Pensamento da semana ÂŤPodemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamosÂť ProvĂŠrbio chinĂŞs
A VOZ DE PORTUGAL
4 DE JANEIRO - 2012
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Mensagem de Ano Novo do Presidente da RepĂşblica
A
todos os Portugueses desejo um Bom Ano Novo, feito de paz e de esperança. 2 DQR TXH WHUPLQRX ÂżFRX PDUFDGR SHOR DFRUGR GH DVVLVWrQFLD ÂżQDQFHLUD celebrado com a UniĂŁo Europeia e o Fundo MonetĂĄrio Internacional, acordo tornado inevitĂĄvel pela necessidade urJHQWH GH DVVHJXUDU R ÂżQDQFLDPHQWR GR Estado e da nossa economia. 1R SODQR VRFLDO R DQR GH PDUFRX profundamente a vida de muitos Portugueses e deixou, um pouco por todo o lado, a marca dolorosa do desemprego, GDV GLÂżFXOGDGHV HFRQyPLFDV H GD DQgĂşstia perante o futuro. No ano que agoUD FRPHoD DV GLÂżFXOGDGHV QmR LUmR VHU menores. Esta ĂŠ uma realidade que nĂŁo pode ser iludida. $V SUHYLV}HV RÂżFLDLV DSRQWDP SDUD uma queda acentuada da produção nacional e para o aumento do desemprego. Ă&#x2030; crescente a convicção de que QHVWH DQR GH VH LUmR H[LJLU JUDQGHV sacrifĂcios ao comum dos Portugueses H TXH DV GLÂżFXOGDGHV VH IDUmR VHQWLU GH forma mais acentuada no dia-a-dia das nossas famĂlias. Penso em particular nos desempregados, nos mais idosos e nos reformados, nos pequenos empresĂĄrios que nĂŁo resistem Ă crise, nas crianças cujos pais sofrem uma redução brusca dos seus rendimentos. Conheço a ansiedade de milhares de jovens para quem tardam os caminhos com que sonharam, muitos dos quais procuram a sua sorte longe da famĂlia e do seu PaĂs, quando tanto precisamos deles.
(P R 3UHVLGHQWH GD 5HS~EOLFD estarĂĄ onde deve estar: ao lado daqueles que necessitam de apoio, levando-lhes uma palavra de solidariedade e de esperança. Portugal nĂŁo pode deixar de cumSULU RV REMHFWLYRV Âż[DGRV QR 3URJUDPD de AssistĂŞncia Financeira que subscreveu com as instituiçþes internacionais que nos emprestaram os fundos de que necessitĂĄvamos com urgĂŞncia. Temos que reduzir o desequilĂbrio das contas pĂşblicas, controlar o endividamento externo e realizar as reformas necessĂĄrias Ă melhoria da competitividade da nossa economia. AlĂŠm de cumprir as obrigaçþes internacionais que assumimos, temos todos de empenhar o melhor do nosso esforço para que a coesĂŁo nacional seja preservada e para garantir um futuro em que os Portugueses reconheçam que os saFULItFLRV YDOHUDP D SHQD (VWH p R GHVDÂżR crucial com que estamos confrontados. Recentemente, a ComissĂŁo Europeia reconheceu que nĂŁo era possĂvel construir uma uniĂŁo econĂłmica sĂł na base da disciplina orçamental e das sançþes; era necessĂĄrio tambĂŠm crescimento econĂłmico e criação de emprego. No mesmo sentido, podemos dizer que a UHVROXomR GRV GHVDÂżRV TXH 3RUWXJDO HQfrenta exige, alĂŠm do rigor orçamental, uma agenda orientada para o crescimento da economia e para o emprego. Sem isso, a situação social poderĂĄ tornar-se insustentĂĄvel e nĂŁo serĂĄ possĂvel UHFXSHUDU D FRQÂżDQoD H D FUHGLELOLGDde externa do PaĂs. Temos de mobili-
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zar empresĂĄrios e trabalhadores para o aproveitamento das oportunidades de investimento e para o aumento da produção de bens e serviços que concorrem com a produção estrangeira, a principal alavanca do crescimento de que o PaĂs dispĂľe neste momento. Temos de saber tirar partido do dinamismo e do talento das comunidades portuguesas dispersas pelo mundo, a quem dirijo uma saudação muito especial.
prego, visando em particular os jovens desempregados. A crise que Portugal atravessa ĂŠ uma oportunidade para nos repensarmos como PaĂs. Orgulhamo-nos da nossa histĂłria e queremos continuar a viver de cabeça erguida. Durante muito tempo vivemos a ilusĂŁo do consumo fĂĄcil, o Estado gastou e desperdiçou demasiados recursos, endividĂĄmo-nos muito para lĂĄ do que era razoĂĄvel e chegĂĄmos a uma â&#x20AC;&#x153;situação explosivaâ&#x20AC;?, como lhe chamei hĂĄ precisamente dois anos, quando adverti os Portugueses para os riscos que estĂĄvamos a correr. Agora temos de seguir um rumo diferente, temos de mudar de vida e construir uma economia saudĂĄvel.
Somos todos responsĂĄveis. Esta ĂŠ a hora em que todos os portugueses sĂŁo chamados a dar o seu melhor para ajuGDU 3RUWXJDO D YHQFHU DV GLÂżFXOGDGHV Trabalhando mais e apostando na qualidade, combatendo os desperdĂcios, preferindo os produtos nacionais. Deixando de lado os egoĂsmos, a ideia do A coesĂŁo social ĂŠ da maior importância lucro fĂĄcil e o desrespeito pelos outros. para o crescimento econĂłmico, para a Nenhum PortuguĂŞs estĂĄ dispensado contenção do desemprego e para atenu- deste combate pelo futuro do seu PaĂs. ar os custos da resolução dos graves deEste ĂŠ um tempo de uniĂŁo de esforços. VHTXLOtEULRV TXH VH YHULÂżFDP QD HFRQR- De nada adianta dividirmo-nos em lumia portuguesa. DaĂ a insistĂŞncia com WDV H FRQĂ&#x20AC;LWRV VHP VHQWLGR 1mR GHYHque tenho sublinhado a importância mos desviar as energias daquilo que ĂŠ da repartição equitativa dos sacrifĂcios HVVHQFLDO SDUD HQIUHQWDU RV GHVDÂżRV GR exigidos aos Portugueses, do comba- presente. te Ă s desigualdades, do apoio aos mais NĂŁo ĂŠ combatendo-nos uns aos outros carenciados e desprotegidos, do diĂĄlogo que conseguiremos combater a crise. construtivo entre o Governo e a oposiRealizaram-se eleiçþes hĂĄ pouco temção e do aprofundamento da concerta- po, o Governo dispĂľe de apoio parlação social. mentar maioritĂĄrio, a oposição exerce Um diĂĄlogo frutuoso com os parcei- legitimamente a acção que lhe cabe ros sociais, sobre as medidas dirigidas numa democracia consolidada. Ă melhoria da competitividade das emAos agentes polĂticos exige-se que presas, serĂĄ certamente um contributo expliquem aos Portugueses o fundaSRVLWLYR SDUD UHGX]LU D FRQĂ&#x20AC;LWXDOLGD- mento da suas decisĂľes e que sejam os de e as tensĂľes e criar um clima social primeiros a acarinhar as sementes de mais favorĂĄvel ao aumento da riqueza uma nova esperança, agindo com jusnacional, ao investimento e ao comba- tiça, com ponderação e com sensibilite ao desemprego. De todos os partici- dade social. pantes no processo de concertação so VHUi XP DQR GH VDFULItFLRV SDUD cial espera-se uma abertura genuĂna ao muitos Portugueses. Mas serĂĄ igualcompromisso, de modo a alcançarem os PHQWH XP DQR HP TXH D ÂżEUD GR QRVVR consensos de que o PaĂs tanto necessita povo virĂĄ ao de cima. para mitigar a dureza dos tempos que NĂŁo nos resignamos. Somos um povo correm. A coesĂŁo constrĂłi-se tambĂŠm que se agiganta quando as adversidades a partir da solidariedade. Estou certo de sĂŁo maiores e mais difĂceis de superar. TXH QHVWH DQR GH LUHPRV PDQWHU Ă&#x2030; nestas alturas que os Portugueses e aprofundar o espĂrito de solidariedade conseguem ultrapassar-se a si prĂłprios que nos caracteriza como povo. Sou tes- e surpreender tudo e todos. temunha do trabalho notĂĄvel desenvolEu acredito nos Portugueses. O civido pelas inĂşmeras instituiçþes de soli- vismo, a coragem e a serenidade com dariedade social, civis e religiosas, e por que tĂŞm enfrentado estes tempos difĂmilhares de voluntĂĄrios que, pelo PaĂs ceis sĂŁo dignos de todo o respeito e de fora, se dedicam a ajudar os que pou- enorme admiração. co ou nada tĂŞm. A todos eles dirijo uma Portugal ĂŠ maior do que a crise que saudação calorosa. A UniĂŁo Europeia vivemos. vive um tempo de grande incerteza que Espero, do fundo do coração, que o afecta negativamente a nossa economia. DQR GH SRVVD WUD]HU D WRGDV DV IDNĂŁo devemos esperar que seja a Europa mĂlias e a todos os Portugueses, onde a resolver problemas cuja solução ĂŠ da quer que se encontrem, sinais de espenossa responsabilidade. rança de um futuro melhor. Mas a situação difĂcil em que o PaĂs A todos renovo os meus votos de um se encontra nĂŁo nos deve impedir de ter Ano Novo de Paz, SaĂşde e Felicidade. uma voz activa na defesa de uma resBoa noite. posta Ă crise da zona euro que inclua PalĂĄcio de BelĂŠm uma estratĂŠgia europeia de promoção 1 de Janeiro de 2012 do crescimento econĂłmico e do em-
A VOZ DE PORTUGAL
4 DE JANEIRO - 2012
NOTĂ?CIAS
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desvaloriza para Os aumentos que nos esperam em 2012 Euro mĂnimos do inĂcio do ano LQĂ&#x20AC;DomR MXQWDP VH D VXELGD GR ,9$ GH YiULRV EHQV H SURGXWRV H RXWURV DXPHQWRV &RQÂżUD D lista de algumas das coisas que nos vĂŁo sair mais caras no prĂłximo ano. SaĂşde: Uma ida Ă s urgĂŞncias dos centros de saĂşde SDVVD GH SDUD HXURV HQTXDQWR QR KRVSLWDO SDJDUi HQWUH D HXURV SDUD VHU DWHQGLGR QXPD urgĂŞncia. Alimentação: Conservas de fruta, compotas, marPHODGDV H DÂżQV H IUXWRV VHFRV SDVVDP D SDJDU de IVA. As refeiçþes congeladas, incluindo batatas britas prĂŠ-cozinhadas, tambĂŠm serĂŁo abrangidas pela taxa normal do imposto, o mesmo acontecendo com os refrgerantes e as sobremesas lĂĄcteas. Eletricidade: 8PD IDWXUD PpGLD GH HXURV YDL VRIUHU XP DJUDYDPHQWR GH HXURV TXH VH VRPDP j DWXDOL]DomR GR ,9$ GH SDUD HP YLJRU GHVGH outubro. Restauração: A decisĂŁo ĂŠ polĂŠmica, mas estĂĄ toma-
Ă&#x20AC;
2011: o ano do pedido de resgate financeiro
Q
uase 30 anos depois, FMI volta a aterrar na Portela. 2 DQR GH ÂżFDUi SDUD VHPSUH PDUFDGR SHOR SHGLGR GH DMXGD H[WHUQD 4XDVH DQRV GHSRLV R Fundo MonetĂĄrio Internacional, acompanhado pela ComissĂŁo Europeia e pelo Banco Central Europeu aterraram na Portela. Em Portugal, jĂĄ ÂŤlixoÂť para as agĂŞncias de notação, UHVSLUD VH FULVH H DXVWHULGDGH QHVWD UHFWD ÂżQDO GR DQR altura para o balanço das medidas que jĂĄ começåmos a sentir na pele e para uma antevisĂŁo de outras que foram aprovadas, mas que sĂł tĂŞm efeitos a partir do ano que vem. Vimos um governo cair, depois de quatro PECâ&#x20AC;&#x2122;s que foram despejados aos soluços e geraram falta de consenso interpartidĂĄrio. O Executivo de JosĂŠ SĂłcrates QmR S{GH FRQWDU FRP R 36' QR 3(& R *RYHUQR caiu e o paĂs foi arrastado para eleiçþes. E isto com a crise jĂĄ instalada - profunda - e um pedido de ajuda ÂżQDQFHLUD SHOR PHLR De um plano que inicialmente deixava intocados os subsĂdios, passou a cortar metade do subsĂdio de NaWDO GHVWH DQR H R ÂżP GRV VXEVtGLRV GH 1DWDO H GH IpULDV GRV IXQFLRQiULRV S~EOLFRV H SHQVLRQLVWDV HP H 2 UHVJDWH REULJRX DLQGD DR 2UoDPHQWR GR (Vtado mais duro da democracia. Quase tudo o que nĂŁo foi crise, acabou por ser ofusFDGR SRU HOD H SHOR SHGLGR GH UHVJDWH ÂżQDQFHLUR 3DVse o ano em revista, por pior que sejam as memĂłrias.
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euro estĂĄ a cair a pique face ao dĂłlar, perden GD R ,9$ GD UHVWDXUDomR SDVVD GH SDUD do quase 1 cĂŞntimo em pouco mais de dez mi Telecomunicaçþes: Os tarifĂĄrios das trĂŞs operadoUDV PyYHLV YmR DFRPSDQKDU D LQĂ&#x20AC;DomR H VRIUHU XPD nutos, e caiu abaixo da barreira dos 1,30 dĂłlares/ euro, atingindo mĂnimos do inĂcio do ano. VXELGD PpGLD GH Renda: As rendas das casas antigas vĂŁo ser actuali]DGDV DWp SDUD RV DUUHQGDPHQWRV DWp H DWp A depreciação do euro face ao dĂłlar norte-americano surge num dia em que as noticias dĂŁo conta de SDUD RV SRVWHULRUHV mais um recorde no valor depositado pelos bancos junto do Banco Central Europeu na facilidade de depĂłsitos overnight (de muito curto prazo) mas tambĂŠm de um leilĂŁo de dĂvida bem-sucedido da parte da ItĂĄlia, cujos juros caĂram para menos de metade pela dĂvida colocada a seis meses. A moeda Ăşnica tem vindo a desvalorizar desde Maio Ăşltimoo, altura em que atingiu um mĂĄximo do ano, FRP HXUR D YDOHU GyODUHV Nesta altura, o euro estĂĄ abaixo da barreira psicolĂłJLFD GRV GyODUHV HP jV K VHJXQGR dados loomberg), perto dos valores registados no inĂcio de Janeiro deste ano.
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4 DE JANEIRO - 2012
RECEITA DA SEMANA
O Retorno da HistĂłria
Broinhas de Azeite
Texto de HĂŠlio Bernardo Lopes
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INGREDIENTES: 450 g de farinha 150 g de açúcar amarelo 100 ml de azeite 2 ovos 2 colheres (sopa) de limoncello 1 colher (sopa) mal cheia de raspa de limĂŁo 1 colher (cafĂŠ) de canela 1 colher (cafĂŠ) de fermento 1 gema batida PREPARAĂ&#x2021;Ă&#x192;O: Ligue o forno a 200ÂşC. Cubra com papel vegetal um tabuleiro do forno. Coloque o açúcar, os ovos, o azeite e a raspa do limĂŁo numa tigela e bata bem com a batedeira. Adicione a canela, o limoncello e o fermento. Bata mais um pouco. Junte a farinha as pouco e deixe de bater com a batedeira, assim que a massa se começar a descolar das paredes da tigela. Molde bolinhas mais ou menos do mesmo tamanho e vĂĄ FRORFDQGR VHSDUDGDPHQWH QR WDEXOHLUR 3RU ÂżP SLQFHOH FRP D JHPD e leve a cozer durante cerca de 17 minutos (recomendavam 20 minutos, mas 15 minutos decorridos fui vigiando e aos 17 jĂĄ me pareciam coradinhas, por isso retirei do forno).
ANEDOTAS 2 Âł=p 3RYLQKR´ GHSULPLGR FRP D VLWXDomR ÂżQDQFHLUD GR 3DtV IRL D XPD astrĂłloga. Depois de deitar as cartas, disse-lhe a cartomante: - Isto vai ser assim atĂŠ 2013! - E depois, muda? - perguntou o â&#x20AC;&#x153;ZĂŠ Povinho - â&#x20AC;&#x153;Depois, habitua-se...â&#x20AC;? Hoje estava eu a tomar um cafĂŠ, no Bar do Alfredo, quando, desesperadamente, precisei de dar um traque. A mĂşsica estava bem alta. EntĂŁo calculei soltar o gasoso em sincronia FRP R ULWPR $VVLP R SHQVHL DVVLP R Âż] LĂĄ se foram os gases da fermentação da feijoada, molho de repolho e ovos cozidos, sendo libertados ao ritmo da mĂşsica. Fiquei orgulhoso pelo peidĂŁo fragmentado, ritmado, em sincronismo perfeito com a mĂşsica... Comecei a sentir-me melhor e mais aliviado... Terminei meu cafĂŠ tranquilamente... sĂł entĂŁo notei que toda a gente estava a olhar para mim. EntĂŁo lembrei-me que estava a ouvir mĂşsica do meu iPod... Nunca mais tomo cafĂŠ ali. Uma loira com muita pressa, chega Ă bilheteira duma estação de caminho-de-ferro: - Um bilhete de ida e volta, se faz favor. - Para onde? - pergunta o empregado. - Para aqui outra vez, para onde havia de ser?
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Armenia Teixeira Advogada
Oâ&#x20AC;&#x2122;HANLON SANDERS TEIXEIRA UXH 6DLQW -DFTXHV EXU 0RQWUHDO 4F + & *
a.teixeira@ostavocats.ca 7HO S )D[ ERXO 6DLQW &KDUOHV EXU 3LHUUHIRQGV 4F + + 0 )D[
ĂĄ muito poucos dias tive a oportunidade de escrever um texto intitulado, A HISTĂ&#x201C;RIA 5(3(7( 6( ( p UHDOPHQWH DVVLP HPERUD HP condiçþes sempre novas, mas com uma força iner cial sempre a montante. Ă&#x2030; o que neste texto desig no pelo RETORNO DA HISTĂ&#x201C;RIA. Um retorno que se manifesta pelo surgimento de rĂŠplicas, por YH]HV PHUDPHQWH LVRPyUÂżFDV RSHUDGDV HP OXJD res os mais diversos. Ora, um dos domĂnios em que este retorno mais estĂĄ presente ĂŠ o que se prende com a necessidade de criar condiçþes para se dar inĂcio a uma guerra, ou para se operar uma agressĂŁo militar. NĂŁo hĂĄ muitos anos, e aĂ tivemos as famigeradas armas de destruição maciça, que, como pĂ´de depois constatar-se, nunca haviam existido. Havia, porĂŠm, que montar o cenĂĄrio para a Guerra do Iraque, que materializava uma obsessĂŁo longĂnqua, crescente e doentia de George W. Bush e da generalidade dos americanos, sempre muito gostosos da porradaria militar. Simplesmente, nĂŁo se tratou de uma qualquer novidade absoluta, porque a HistĂłria da Humanidade, por via de leis naturais, estĂĄ repleta de casos deste tipo, para o que basta fazer um apelo Ă cultura, mesmo que sĂł televisiva, desde que assente em documentĂĄrios de qualidade. Um dos casos mais cĂŠlebres deste fenĂłmeno foi o IncĂŞndio do Reichstag, que teve lugar na noite de GH )HYHUHLUR GH H TXH SHUPLWLX D WUHPHQda repressĂŁo que se fez abater sobre alguns dos mais odiados pela estrutura criminosa nazi. Mas claro que, como hoje se sabe bem, o incĂŞndio foi posto, precisamente, pelos nazis, para assim criarem a essenFLDO MXVWLÂżFDomR SDUD D SRVWHULRU UHSUHVVmR VREUH RV inventados autores. Um outro caso, foi a suposta agressĂŁo polaca Ă AlePDQKD TXH WHULD WLGR OXJDU HP GH 6HWHPEUR GH VHUYLQGR SRLV GH MXVWLÂżFDomR SDUD D LQYDVmR da PolĂłnia pela Alemanha. Uma farsa que deu inĂcio Ă Segunda Guerra Mundial. Um terceiro caso, e ligado a Portugal, foi a fantĂĄsWLFD PHQWLUD SRVWD D FRUUHU DQWHV GH GH $EULO GH VREUH TXH 0iULR 6RDUHV QXPD PDQLIHVWDomR frontal ao edifĂcio da Embaixada de Portugal em Londres, havia pisado a bandeira de Portugal. Uma PDQLIHVWDomR TXH WHYH OXJDU GXUDQWH D YLVLWD RÂżFLDO
de Marcelo Caetano ao Reino Unido. Hoje, sabe-se que tal ato nunca teve lugar, sendo de destacar a explicação de Franco Nogueira na sua obra monumental sobre Salazar. Mas a verdade ĂŠ que tal historieta fez o seu caminho, acabando atĂŠ por criar problemas a uma jovem que explicou no tribunal ter sido de tal informada por gente muito mais velha do que ela e em cujo conteĂşdo da respetiva conversa acreditou. Vem tudo isto a propĂłsito da luta interna que deverĂĄ estar a ter lugar ao nĂvel da classe polĂtica norte-americana, face a uma possĂvel iniciativa militar contra o projeto nuclear iraniano. Compreende-se que seja esta a realidade, uma vez que, sendo Hillary Clinton a SecretĂĄria de Estado, ĂŠ pouco lĂłgico que o seu marido, antigo presidente, ande por aĂ a indicar a Barack Obama que a opção militar contra o IrĂŁo nĂŁo deve ser posta de lado. HaverĂĄ de compreender-se que hĂĄ nesta intervenção de Bill o seu quĂŞ de ridĂculo. Pois, num destes dias, eis que surgiu um juiz norte-americano de Nova Iorque que deu por provado o VHJXLQWH RV DWHQWDGRV GH GH 6HWHPEUR WLYHUDP por detrĂĄs os talibĂŁs, a Al-Qaeda e â&#x20AC;Ś o IrĂŁo. Isso mesmo: o IrĂŁo! Com um pouco de esforço e em face da posição dos nossos Tribunais em torno do nosso concidadĂŁo Jorge dos Santos, e lĂĄ poderĂĄ surgir o tal MXL] D GDU SRU SURYDGR TXH SRU GHWUiV GR GH 6HWHPbro tambĂŠm esteve â&#x20AC;Ś Portugal. Claro que ĂŠ pouco provĂĄvel, mas, se for necessĂĄrio, bom, esse juiz de pronto surgirĂĄ. Mas mais: o tal juiz diz mesmo que o IrĂŁo tem continuado a fornecer material diverso Ă Al-Qaeda. Portanto, tal como naqueles exemplos histĂłricos atrĂĄs citados, os Estados Unidos começam a dispor de razĂľes aparentes para operarem uma intervenção militar, mormente aĂŠrea, sobre o IrĂŁoâ&#x20AC;Ś SĂł nĂŁo vĂŞ quem nĂŁo quer. Se a isto juntarmos as declaraçþes de Matt Da mon, de que Barack Obama nĂŁo tem liderança para as exigĂŞncias do cargo que desempenha, ERP SHUFHEH VH TXH R DWXDO SUHVLGHQWH GHYHUi HVWDU XP SRXFR UHOXWDQWH HP PHWHU VH HP PDLV guerras, para lĂĄ de certamente perceber, ou mes mo saber, que as tais armas nucleares do IrĂŁo po dem mesmo ter uma existĂŞncia semelhante Ă s de destruição maciça do Iraque. Um dado ĂŠ certo: quem mente uma vez, mente sempre.
Hitler, Madonna,Michael Jackson,Mahatma Gandhi, Madre Tereza de CalcutĂĄ, Jesus Cristo? Somos uma benção ou uma maldição para a sociedade em que er bem-sucedido ĂŠ a aspiração de todos os seres vivemos dependendo dos modelos que admiramos e humanos. Lutamos por valor e relevância. Quere- seguimos. mos que a nossa vida faça alguma diferença. Temos +i TXHP GHÂżQD VXFHVVR FRPR ÂľDOFDQoDU R TXH YRFr D SUySULD LGHLD GR TXH VLJQLÂżFD VHU UHOHYDQWH H QRV querâ&#x20AC;&#x2122; e felicidade como â&#x20AC;&#x2DC;querer o que vocĂŞ conseesforçamos para alcançar nossos objetivos.TambĂŠm, JXLXÂś 7DO GHÂżQLomR VHULD SHUIHLWD VH QmR GHL[DVVH GH TXHUHPRV WHU ÂżOKRV F{QMXJHV H DPLJRV GH VXFHVVR fora os conceitos de certo e de errado, de legal e de PorĂŠm, o que ĂŠ sucesso? LOHJDO GH PRUDO H GH LPRUDO H RV UHĂ&#x20AC;H[RV SDUD R LQGLO marketing e a mĂdia repetem todos os dias que vĂduo e para sociedade amĂŠdio e a longo prazo. sucesso ĂŠ comprar um jeans novo, um apartamento A palavra sucesso deriva do latim sucessus. Ă&#x2030; o reem um condomĂnio chique, um carrĂŁo em suaves sultado de qualquer atividade ou negĂłcio. Quando prestaçþes,atĂŠcom o dinheiro que nĂŁo temos.Os pu- um resultadoĂŠ bom ou feliz, denominamosdeĂŞxito; blicitĂĄrios descobriram e usam para vender produtos ou, quando mau ou desastroso, torna-se conhecidoe serviços a verdade que â&#x20AC;&#x2DC;de tanto repetir, atĂŠ uma como fracasso. mentira passa ser aceita como verdadeâ&#x20AC;&#x2122;. Entretanto o que se entende por sucesso ou ĂŞxito Vivemos numa sociedade materialista onde somos varia de indivĂduo para indivĂduo.Riquezas, glĂłria, induzidos a acreditar que sucesso ĂŠ consumir.Em que honra, tranquilidade e beleza sĂŁo algumas das metas R ÂľVHUÂś IRL FRORFDGR QR ÂżQDO GD ÂżOD GDV YLUWXGHV (VWD visadas. Ao alcançå-las, porĂŠm, o homem descobre inversĂŁo de valores tem gerado um grande vazio de que sĂł os valores perenes tornam uma vida digna de alma, que anseia por ser preenchido, levando milhĂľes ser vivida. Um dos mais graves defeitos de formação a afundar-se no consumismo, no stress, no ĂĄlcool, nas ĂŠ a busca de sucesso fĂĄcil ou a qualquer preço como drogas, nos jogos e na prostituição. ideal de vida, e nĂŁo de um valor sĂłlido, ainda que Quem vocĂŞ considera ser ou ter sidoum sucesso: obscuro. Texto de Soeli de Oliveira
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COMUNIDADE
Sonar Texto de Rosana Brasil
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BELEZA DA SEMANA
s seres humanos movem pela vida com um sistema de radar. Emitimos vibraçþes suces sivas, como ondas de um sonar, recebemos e emiti mos vibraçþes positivas, negativas ou neutras que aumentam o nosso entendimento do nosso lugar em sociedade. Vejamos pĂ´r exemplo, Paulo. Ele olha em volta e recebe um sinal positivo, â&#x20AC;&#x153;Eu gosto do meu apartamento, e amplo e bem localizadoâ&#x20AC;?. Ele olha para o seu corpo e recebe um sinal negativo, â&#x20AC;&#x153;Eu devo fazer exercĂcio com mais freqßênciaâ&#x20AC;?. Paulo olha no espelho e recebe um sinal neutro, â&#x20AC;&#x153;Pele suave e bem tratadaâ&#x20AC;?. Passamos todo o dia emitindo sinais positivos, negativos e neutros em seqßência continua, produzindo DQVLHGDGH GXYLGD IHOLFLGDGH RX DXWRFRQÂżDQoD 2 sonar no entanto nĂŁo ĂŠ um ato consciente, na maioria das vezes, ĂŠ simplesmente um ato hedĂ´nico da existĂŞncia humana. Durante o curso de uma existĂŞncia, procuramos incessantemente aumentar ao mĂĄximo o numero de impulsos positivos e minimizar o numero de impulsos negativos. Assim, a vida requer uma serie de ajustes, D PHGLGD TXH EXVFDPRV DXPHQWDU R Ă&#x20AC;X[R GH VLQDLV positivos recebidos e emitidos. O problema e que nem sempre o nosso sonar esta funcionando bem necessitando ser calibrado. Para algumas individuos o sonar esta funcionando exageUDGDPHQWH (VWHV LQGLYLGXRV LQĂ&#x20AC;DFLRQDP WHQWDQGR mostrar mais do que realmente sĂŁo, para impressioQDU RV RXWURV H ÂżFDP SHUSOH[RV TXDQGR VmR UHMHLWDdos ou nĂŁo recebem o sinal positivo esperado. Outros reduzem ao mĂnimo seu potencial. Estes individuos, evitam associação com outros individuos pois assumem erroneamente que serĂŁo rejeitados. As pessoas que obtĂŠm algum sucesso sĂŁo aqueles que buscam aumentar os sinais positivos gerando DXWRFRQÂżDQoD H FRQVHTXHQWHPHQWH GHVFDUWDQGR RV sinais negativos que somente geram incerteza e a indecisĂŁo. Como a maioria das pessoas apaixonadas, Paulo passa a maior parte do tempo pensando em sua amada Isabel. Paulo, procura emitir o maior numero de sinais positivos, com a esperança de receber sinais positivos. Paulo nĂŁo esta apenas encantado pĂ´r Isabel, ele esta estimulado pela idĂŠia da possibilidade de um relacionamento perfeito, idealizado nos mĂnimos GHWDOKHV FRPR XP ÂżOPH GH )HGHULFR )HOOLQL 3DXOR QmR SDVVD PDLV GR TXH PLQXWHV VHP FKHFDU R WHOHIRQH SDUD YHULÂżFDU VH UHFHEHX XPD PHQVDJHP de Isabel. Paulo, nĂŁo presta atenção aos amigos nem no trabalho. As coisas que o aborreciam, jĂĄ nĂŁo tem mais importância, todos os seus pensamentos estĂŁo voltados para Isabel. Pode-se concluir que o sonar de Paulo esta calibrado para Isabel. De acordo com pesquisa efetuada pĂ´r Faby Gagne e -RKQ /\QGRQ GDV SHVVRDV DSDL[RQDGDV DFUHGLtam que seu amado (a) e acima da media em termos de beleza, inteligĂŞncia, senso de humor, simpatia, ternura, e entusiasmo. Ao contrario do seu ultimo parceiro(a), qual descrevem em termos negativos tais como: â&#x20AC;&#x153;emocionalmente instĂĄvel, cabeça dura, LQĂ&#x20AC;H[tYHO LQVWiYHO PDX KXPRUDGR DQWLSiWLFR DQWL-social, desagradĂĄvel, etc.â&#x20AC;?
Paulo nĂŁo ĂŠ diferente, ele segue o mesmo caminho quando idealiza seu relacionamento com Isabel como sendo perfeito em todos os sentidos: â&#x20AC;&#x153;Ela me escuta, ela me entende tĂŁo bem, ela tem muita paciĂŞncia, passamos horas conversando, etc.â&#x20AC;? Paulo esta vivendo que o escritor FrancĂŞs Stendhal chamou de â&#x20AC;&#x153;Cristalizaçãoâ&#x20AC;?. 1R YHUmR GH 6WHQGKDOO IH] XPD YLDJHP jV PLnas de sal de Hallein perto de Salzburg com Madame Gherardi, aonde eles descobriram o fenĂ´meno da â&#x20AC;&#x153;cristalizaçãoâ&#x20AC;? de sal e o usou como uma metĂĄfora para relacionamentos humanos. Âł1DV PLQDV GH VDO DR ÂżP GD HVWDomR GH LQYHUQR RV mineiros jogarĂŁo um galho desfolhado dentro de uma das minas abandonadas. Dois ou trĂŞs meses mais tarde, ao retornarem os mineiros encontraram os galhos cobertos pĂ´r brilhantes de cristais, formados pelo efeitos das ĂĄguas saturadas com sal que encharcam R JDOKR TXDQGR D iJXD HYDSRUD R TXH ÂżFD VmR RV minĂşsculos cristais. Os pequenos ramos sĂŁo incrusWDGDV FRP XPD LQÂżQLGDGH GH FULVWDLV FLQWLODQWHV TXH deslumbram os espectadores. O galho original nĂŁo ĂŠ mais reconhecĂvel; tornou-se o objeto de admiração. Stendhal chamou â&#x20AC;&#x153;cristalizaçãoâ&#x20AC;? o â&#x20AC;&#x153;processo menWDO TXH DSURYHLWD WRGRV RV PRPHQWRV SDUD DÂżUPDomR indubitĂĄvel da perfeição do ser amadoâ&#x20AC;?. Podemos dizer ser o processo de idealização do ser amado. Helena Fisher escreveu em seu livro â&#x20AC;&#x153;Porque Amamosâ&#x20AC;?, que buscamos a recompensa do que anteciSDPRV VHU HP QRVVR EHQHÂżFLR 0LJXHO )DODEHOD QD novela Brasileira da TV Globo â&#x20AC;&#x153;Aquele Beijoâ&#x20AC;? diz que amamos como o amor nos faz sentir e temos PXLWD GLÂżFXOGDGHV HP GLVWLQJXLU VH DPDPRV D SHVVRD do outro o a situação em que estamos vivenciando. Ou seja, amor nĂŁo ĂŠ separado de outras atividades do dia-a-dia. Amor ĂŠ parte da famĂlia de desejos. De acordo com Arthur Aron, amar e um estado de antecipação que tem o potencial de nos direcionar a euforia ou a misĂŠria. A pessoa apaixonada tem a ambição e o desejo de amar, consequentemente, associada e este GHVHMR DQWHFLSD R EHQHÂżFLR GH VHU DPDGD H GH YLYHU em harmonia. Destarte, o processo de amar e de viver em harmonia, exige um processo continuo de observação do outro, adaptação, observação e adaptação que nos guia em direção a expansĂŁo da disposição do nosso modelo de viver e de relacionar. O nosso desejo de harmonia, nĂŁo acontece automaticamente, requer ajuste constante. Assim, nos buscamos incessantemente sermos aceitos de acordo com o nosso modelo de ver e de viver. Tentamos dividir a nossa visĂŁo, ou modelo de vida com a pessoa amada, pois buscamos a segurança do conhecido ou do familiar e evitamos a ansiedade do desconhecido. Rosana Brasil ĂŠ terapeuta de Matrimonio e FamĂlia. www.wix.com/rmpbrasil/Rosana-Brasil Astrològo curandeiro
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NĂŁo hĂĄ sofrimento sem soluçãoâ&#x20AC;Ś Por esta razĂŁo chegou DR QRVVR 3DtV R JUDQGLRVR DVWUyORJR FXUDQGHLUR DIULFDQR conhecido mundialmente Mestre Aidara, com 20 anos de experiĂŞncia do seu trabalho. Ajuda a resolver qualquer que seja R VHX FDVR PHVPR j GLVWkQFLD FRP UDSLGH] HÂż FiFLD H JD rantia: Amor, dinheiro, mĂĄ sorte, tristezas, angĂşstias, invejas, assombraçþes, maus-olhados; afastar amantes e inimigos; LPSRWrQFLD VH[XDO PDX YtFLR HWF 6HMD TXDO IRU R SUREOHPD eu resolvo com resultados positivos, com honestidade e sigilo absoluto. NĂŁo deixe agravar o seu caso, desabafe comigo.
Falo 3RUWXJXrV
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8 COMUNIDADE
FIM DO ANO ATRAVĂ&#x2030;S DA Fim de ano com a familia e os amigosâ&#x20AC;Ś Texto de NatĂŠrcia Rodrigues Fotos de JosĂŠ Rodrigues
A
cabamos de abrir um livro. As pĂĄginas estĂŁo em branco. Vamos escrever nele, preenchĂŞ-lo com muitas frases, com muitas ideias, muitos
evolução, e nunca igual aos outros. Devemos desejar que, pelo menos, nĂŁo se apresente com epidemias e outros motivos de perigo que sĂŁo sempre indesejĂĄveis em muitas ĂĄreas, nomeadamente sismos, inundaçþes, fome, etc., tambĂŠm muito vulgares em certas ĂŠpocas do ano e desde longa data, infelizmente. Acredito que muitos dos nosVRV GHVHMRV WHQKDP ERD FRQÂżUPDomR para agradecermos ao novo ano a sua presença. â&#x20AC;&#x153;Ano Novo vida nova diz o Povo!â&#x20AC;?â&#x20AC;Ś temos que conseguir afastar a â&#x20AC;&#x153;fotocĂłpia do que ĂŠ mauâ&#x20AC;?, quando se analisar com meditação o caminho dos dias, dos meses, etc. porque a DIVINA-PROVIDENCIA nĂŁo deixarĂĄ
sonhos, muitos, muitos e muitos de tudo! Vamos chamar esse livro â&#x20AC;&#x153;Oportunidadeâ&#x20AC;? e o primeiro capĂtulo vai ser sobre a 3DVVDJHP GR $QR GH SDUD 1R PHX OLYUR vou começar com a Passagem de Ano que vivi pela primeira vez, na Casa dos Açores do Quebeque. Todos se prepararam para passarem a passagem de
ano em grande e realmente foi uma noite que prometia ser TOPPPP e foi! NĂŁo tĂnhamos casa cheia o que foi pena, mas como dizia o nosso jĂĄ falecido AntĂłnio Vallacorba, antes poucos e bons. AtĂŠ tivemos um DJ novo que muito bem se organizou para tocar as melhores musicas e todos se divertiram. Os cozinheiros preparam uns pratos muito convidativos e colossais que muitos nĂŁo conseguiram acabar tudo. Houve balĂľes, chapĂŠus, cornetas e champanhe. Trocas de Boas Festas, GH XP %20 $12 FRP saĂşde, paz e amor eram as palavras que se ouviam. Alias a tarefa das pessoas organizadoras foi grande. Preparar os pratos da ceia, decorar a sala... a lista GH WDUHIDV SDUD R ÂżQDO GH DQR ĂŠ sempre enorme e faz ferver a cabeça de qualquer um, mas quando o resultado ĂŠ bom, vale a pena. A Casa dos Açores estĂĄ de parabĂŠns! Ă&#x2030; certo que cada ano terĂĄ a sua
Santa Cruz
Sport Montreal e Benfica
Associação Portuguesa do Canadå
de nos ajudar, para termos, tambĂŠm, alguns sonhos felizes! Que seja esta a boa HVSHUDQoD QR $QR sĂŁo os meus melhores desejos, a minha melhor profecia. Tenho a certeza que os astrĂłlogos tĂŞm passado horas a pensar como serĂĄ este novo ANO. Certamente nĂŁo faltarĂŁo conjecturas das mais variadas condiçþes e tentativas para nos apresentarem, em marcados e inĂŠditos trabalhos, as mais bizarras ideias, consoante os ensaios realizados para estes ÂżQV $V SHVTXLVDV GHOHV FRQWLQXDP HP marchaâ&#x20AC;Śmas como eu nada sei da futurologia, apenas peço que nos traga PAZ!
Clube Portugal de Montreal
Estrela do Oceano
Centro do congresso Renaissance
A VOZ DE PORTUGAL
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COMUNIDADE
COMUNIDADE Clube Oriental
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O reveillon em Laval Texto de Sylvio Martins
Q
ual ĂŠ a melhor passagem de ano? Quem faz mais para o me nos? Qual serĂĄ a ementa e qual ĂŠ o conjunto ou DJ? Isto ĂŠ uma das noi tes mais importante do ano. Associa
pouco da comunidade atravĂŠs de Montreal. Os lugares que nĂŁo tem fotograÂżD GHYH GHVFXOSDUD PH SDUD QmR SRGHU ter a tempo as fotos para publicar e
espero que para o prĂłximo ano todos juntarem-se e fazer o maior ĂĄlbum de fotos das passagens de ano atravĂŠs da comunidade. O ano passado, em Laval foi bastante QHJDWLYR PDV HVWH DQR Âż]HUDP R LPpossĂvel, possĂvel. Fecharam a porta
West Island o}HV ID]HP R UHVWDXUDQWHV WDPEpP salas de recepçþes, claro que sim, serĂĄ em portuguĂŞs, italiano, francĂŞs ou inglĂŞs. Ă&#x2030; difĂcil escolher, nestes trĂŞs Ăşltimos anos decidi de ir a Laval, MAIS UMA VEZ. PorquĂŞ? Acho que ĂŠ um dever
principal para nĂŁo entrar tanto frio para a sala e para acomodar os fumadores, eles abriram uma porta bastante longe para nĂŁo afectar a festa. PARABĂ&#x2030;NS a
Chateau Princess
de ver o que Ê bom e apreciar o fruto de um grupo associativo tal como a associação de Laval a fazer esta festa, HP JUDQGH 'XUDQWH DQRV WLYH D KRQra de ir ver todas as festas atravÊs da FRPXQLGDGH H DR ¿QDO ¿TXHL FDQVDdo de ir a tantas festas. Neste últimos três anos tive ajuda de vårios amigos
que apanharam mais ao menos o que acontecia nas festas. Este ano, tambÊm Ê a mesmo tradição. Apresentando um
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pessoa que teve esta óptima ideia. Depois entrando na sala foi realmente espectacular, foro nas cadeiras, a loiça, a apresentação o estilo e tambÊm o serviço a mesa foi espectacular. Nunca visto numa festa desta altura. A comida para mim foi mesmo uma delicia do inicio DR ¿P 2 FRQMXQWR 7URSLFDO ¿]HUDP um excellente trabalho para animar e ID]HU EDWHU R Sp]LQKR 3DUD ¿QDOL]DU deve dar os parabÊns a todos para fazer desta festa um grande sucesso.
10 CRĂ&#x201C;NICAS
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HORĂ&#x201C;SCOPO CARNEIRO: As pessoas nasFLGDV VREUH R =RGtDFR &DUQHLUR SRGHP HQIUHQWDU DOJXQV GHVDÂżRV na sua carreira durante o primeiro semestre do ano. Algumas desVDV GLÂżFXOGDGHV QmR VHUmR VXSHradas. Em relação a vida familiar nĂŁo hĂĄ nada a apontar, terĂŁo uma vida familiar maravilhosa. As pessoas que se encontrem em relacionamentos podem optar pelo ano 2012 para casar, pois ĂŠ um ano ideal para este signo. Financeiramente estarĂŁo seguros, sem qualquer problema. TOURO: Touro terĂĄ um ano maravilhoso ao longo do ano, alguns na VXD YLGD SURÂżVVLRQDO WHUmR SURPRçþes inesperadas. Podem contar com uma vida familiar harmoniosa e com o apoio dos amigos durante WRGR R DQR 2V SUREOHPDV ÂżQDQceiros, se houver vontade, serĂŁo UHVROYLGRV QR ÂżQDO GR DQR (P UHODção a saĂşde, alguns problemas de saĂşde podem surgir durante o segundo semestre do ano. Por isso tenha cuidado com a sua saĂşde. GĂ&#x2030;MEOS: Este serĂĄ um ano intermĂŠdio para as pessoas que nasFHUDP VREUH R =RGtDFR &DUQHLUR NĂŁo terĂĄ nenhum desenvolvimenWR QD VXD FDUUHLUD SURÂżVVLRQDO )Lnanceiramente, serĂĄ assegurado, PDV GLÂżFLOPHQWH YRFr FRQVHJXLUD alguma poupança extra por causa dos gastos extra que terĂĄ. No meio do ano pode sofre de alguns problemas de saĂşde, por isso tenha cuidado com a sua saĂşde e entre em contacto com o seu meGLFR GH IDPtOLD LEĂ&#x2022;ES: 2012 serĂĄ um ano bom para este signo. ManterĂĄ uma vida familiar saudĂĄvel durante todo o ano, caso esteja em algum relacionamento o ano de 2012 ĂŠ um excelente ano para casar. Financeiramente estarĂĄ asseguraGR QD YLGD SURÂżVVLRQDO SRGH WHU alguma promoção inesperada. O meio do ano serĂĄ maravilhoso. VIRGEM: Este serĂĄ um ano mĂŠdio para o zodiacal Virgem, no HQWDQWR QDV TXHVW}HV ÂżQDQFHLUDV vocĂŞ estarĂĄ seguro. A vida familiar permanecera boa e saudĂĄvel, embora um pequeno problema de saĂşde possa surgir no inicio do DQR 1D VXD FDUUHLUD SURÂżVVLRQDO nĂŁo terĂĄ nenhum acontecimento importante, tambĂŠm nĂŁo conseguirĂĄ nenhum lucro extra nos negĂłcios. BALANĂ&#x2021;A: A caminhada de 2012 serĂĄ uma caminhada maravilhosa para as pessoas que nasceram soEUH R =RGtDFR %DODQoD 9RFr SRGH manter um relacionamento saudĂĄ-
vel com os seus familiares e amigos, caso pretenda. No seu local de trabalho terĂĄ o apoio dos seus colegas e dos seus superiores. TerĂĄ oportunidade de fazer curtas viagens com os seus familiares ou amigos. Em relação a quesWmR ÂżQDQFHLUD QR PHLR GRV PHVHV podem acontecer crises, devido a algumas despesas enormes. ESCORPIĂ&#x192;O: Este novo ano nĂŁo se avizinha um ano muito positivo para escorpiĂŁo. No inicio do ano podem ocorrer alguns problemas de saĂşde de fĂĄcil resolução, tambĂŠm podem ocorrer durante o ano DOJXQV SUREOHPDV GH IDPtOLD 7HQte sempre ao mĂĄximo ser sincero com o seu parceiro para evitar HTXtYRFRV TXH SRVVDP VXUJLU caso contrario. Financeiramente terĂĄ um ano tranquilo durante todo o ano. SAGITĂ RIO: 2012 serĂĄ um bom ano para as pessoas do signo SagitĂĄrio. Alguns mesmo acabarĂŁo por dar o nĂł e casar. Em termos amorosos serĂĄ um ano muito bom, jĂĄ no que toca as questĂľes ÂżQDQFHLUDV DOJXQV SUREOHPDV podem surgir. Alguns podem ter DYDQoRV QD FDUUHLUD SURÂżVVLRQDO Podem tambĂŠm contar com viagens. CAPRICĂ&#x201C;RNIO: Este novo ano nĂŁo serĂĄ um ano muito positivo para CapricĂłrnio, enfrentarĂŁo alguns problemas familiares e deVDÂżRV QR GLD D GLD 'HYH WHU SDFLĂŞncia, caso contrario as situaçþes VHUmR SLRUDGDV (PERUD ÂżQDQFHLramente terĂĄ um ano tranquilo, na sua carreira nĂŁo haverĂĄ avanços. Em contra partida terĂĄ um ano saudĂĄvel. AQUĂ RIO: AquĂĄrio terĂĄ uma vida fantĂĄstica durante todo o ano. Alguns conseguirĂŁo uma promoção QD VXD FDUUHLUD SURÂżVVLRQDO 9LGD familiar saudĂĄvel durante todo o ano e os amigos serĂŁo leais duUDQWH WRGR R DQR 2V SUREOHPDV Âżnanceiros serĂŁo solucionados sem grande problemas. No entanto, algum problema relacionado com a saĂşde pode surgir a meio do ano. Peixes: Este novo ano que se avizinha serĂĄ um ano maravilhoso para peixe. Caso pretenda pode manter uma vida familiar saudĂĄvel durante todo o ano. no HQWDQWR XPD SUREOHPD ÂżQDQFHLUR pode surgir no inicio do ano. Se estiver a ter um relacionamento este serĂĄ um bom ano para dar o nĂł e casar. Pode tambĂŠm ocorrer XPD SURPRomR QD VXD YLGD SURÂżVVLRQDO 2 ÂżP GR DQR VHUi PDUDYLlhoso.
PALAVRAS CRUZADAS
1 2 9 10 11 1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 +25,=217$,6 1. Ă&#x201C;xido ou hidrĂłxido de cĂĄlcio. Atrair o ar exterior aos pulmĂľes. 2. Tingir ou temperar com açafrĂŁo. Alternativa (conj.). 3. RasJDGR (PSXQKDU 1DUUDWLYD RX DFRQWHFLPHQWR WHUUtYHO H FRPRYHQWH Pano de algodĂŁo com que os guerreiros de Timor cobriam o corpo, da cintura ao joelho. 5. Designa dor, admiração, repugnância (interj.). Meter em forma. 6. Que exprime malvadez. Ter a natureza de. Parte inIHULRU RX SHQGHQWH GH FHUWDV SHoDV GH YHVWXiULR &ULDU UDt]HV Ă?VPLR (s.q.). 8. Burra. Papagaio. 9. Tenebroso. Rebanho de gado miĂşdo. 10. Aquelas. Limitar a quantidade de. 11. Reaver. Altar cristĂŁo. VERTICAIS 1. Bando de peixes. Face inferior do pĂŁo. 2. Mulher natuUDO GRV $oRUHV $ VL PHVPR 5HFLSLHQWH FLOtQGULFR TXH DFRQGLFLRQD alimentos ou refrigerantes. FĂŞmea do urso. 4. Grande apetite de comer. Caverna profunda. 5. O espaço aĂŠreo. Desejaram ardentemente. 6. Ecoa. Barrete mourisco. Vazia. 7. Relativo a pastor. Caminhar. 8. ,ULVDU 6~SOLFD &RQFRUGkQFLD GRV VRQV ÂżQDLV GH GRLV RX PDLV YHUVRV Caixa em que se recolhem os votos nas eleiçþes. 10. Contr. da prep. a com o artigo ou pronome o. Degustar lentamente. 11. Bebida alcoĂłlica, proveniente da destilação do melaço. Tudo o que nivela.
Ă&#x2030;dipo e Teresa Guilherme: um estudo CrĂłnica da Boca do Inferno Texto de Ricardo AraĂşjo Pereira
Antes de tudo, hĂĄ que admitir que, se ĂŠ verdade que a justiça em Portugal ĂŠ fraca, nĂŁo ĂŠ menos verdadeiro RPR R LGLRWD ÂżOKR GHVHMDYD ÂżFDU SUHVR GXUDQ que os tribunais tĂŞm azar. Ou lhes aparece um crimite trĂŞs meses numa casa, tentou fazer com que noso que, por muito que as provas o desmintam, nega R LGLRWD SDL ÂżFDVVH SUHVR GXUDQWH DQRV QRXWUD responsabilidades no crime, ou aparece um palerma Ă&#x2030;dipo matou o pai por causa de uma querela no que, por muito que as provas o desmintam, reivindica WUkQVLWR R LGLRWD ÂżOKR GHQXQFLRX R LGLRWD SDL SRU UHVSRQVDELOLGDGHV QR FULPH 1R ÂżP HP SULQFtSLR Âżcausa de um programa de televisĂŁo. SĂŁo ambas cam ambos em liberdade. Pergunto-me sempre como histĂłrias trĂĄgicas, mas a denĂşncia talvez seja mais ĂŠ possĂvel que haja sobrelotação das cadeias num FUXHO XPD YH] TXH QmR VHQGR R LGLRWD SDL WLWXODU paĂs em que ĂŠ tĂŁo difĂcil ser preso. GH XP FDUJR S~EOLFR D FRQÂżUPDU VH D FXOSD WHULD 'H DFRUGR FRP D LPSUHQVD R LGLRWD ÂżOKR GHQXQFLRX mesmo de cumprir pena de prisĂŁo. Ao que dizem todos os jornais menos um, o alega- o pai para poder entrar num reality show. Noutros GR HVWULSDGRU GH /LVERD p DÂżQDO DSHQDV XP DOHJDGR WHPSRV RV ÂżOKRV GHQXQFLDYDP RV SDLV j 3,'( KRMH idiota. Na escala de abominaçþes, a idiotia aparece denunciam Ă TVI. Todo o mundo ĂŠ composto de mumuito abaixo da estripação, e por isso o paĂs desin- dança, mas os bufos sĂŁo sempre bufos. teressou-se rapidamente do caso: os portugueses tĂŞm &RPR R LGLRWD ÂżOKR GHVHMDYD ÂżFDU SUHVR GXUDQWH WUrV raras oportunidades de conhecer pessoalmente um estripador, mas todos os dias contactam com idiotas. meses numa casa, tentou fazer com que o idiota-pai ÂżFDVVH SUHVR GXUDQWH DQRV QRXWUD eGLSR PDWRX R Mais uma vez constato que sou indigno de pertencer SDL SRU FDXVD GH XPD TXHUHOD QR WUkQVLWR R LGLRWD Âża este povo, uma vez que ĂŠ precisamente agora que o lho denunciou o idiota-pai por causa de um programa episĂłdio começa a entusiasmar-me. NĂŁo tenho muito de televisĂŁo. SĂŁo ambas histĂłrias trĂĄgicas, mas a deinteresse em estripadores, mas os idiotas exercem so- nĂşncia talvez seja mais cruel uma vez que, nĂŁo sendo R LGLRWD SDL WLWXODU GH XP FDUJR S~EOLFR D FRQÂżUPDUbre mim um fascĂnio inevitĂĄvel. -se a culpa teria mesmo de cumprir pena de prisĂŁo. Ainda nĂŁo podemos dizer ao certo quantos idiotas Ă&#x2030; interessante referir que, para serem admitidos existem no caso do alegado estripador, mas hĂĄ dois no programa, os concorrentes tĂŞm de revelar Ă TXH HPHUJHP LPHGLDWDPHQWH H VmR SDL H ÂżOKR produção alguns segredos. â&#x20AC;&#x153;O meu pai ĂŠ o estri pador de Lisboaâ&#x20AC;? era o segundo segredo da lista Feliz coincidĂŞncia ou hereditariedade? GR LGLRWD ÂżOKR 2V MRUQDLV QmR UHYHODP TXDO HUD R NĂŁo sabemos. Mas a concentração de idiotia deve SULPHLUR PDV WXGR R TXH ÂżTXH DTXpP GH Âł$ PL ser celebrada, tanto por razĂľes humorĂsticas como nha mĂŁe ĂŠ um senhor de bigode que invadiu a Po higiĂŠnicas: quanto mais circunscrita a uma mesma lĂłnia em 1939â&#x20AC;? nĂŁo merece ultrapassar o segundo casa, maior a intensidade (donde, mais humorismo) FODVVLÂżFDGR e menor o risco de contĂĄgio (donde, mais higiene).
C
Emigração e hipocrisia Texto de Filipe LuĂs
1
- O publicitĂĄrio Edson AthaĂde costuma citar o seu tio Olavo como um â&#x20AC;&#x153;frasistaâ&#x20AC;? inspirador. Hoje, apetece-me imitĂĄ-lo e citar o meu tio Chico. Que me dizia, pleno de sabedoria popular, hĂĄ cerca de um ano, muito antes de os governantes desatarem a fazer apelos Ă emigração: â&#x20AC;&#x153;O nosso futuro ĂŠ emiJUDU ( GDt" 1mR IRL R TXH Âż]HPRV VHPSUH" ´ Conformismo? Emigrar ĂŠ sempre um ato de inconformismo. A diĂĄspora nĂŁo ĂŠ um fado - ĂŠ uma das nossas riquezas. Os emigrantes sĂŁo, sempre, os melhores de nĂłs: os que tĂŞm mais coragem para a mudança, os que revelam mais iniciativa, os que mais querem trabalhar. Desde o sĂŠculo XVI que os portugueses emigram. NĂŁo se percebe qual ĂŠ a novidade, agora. O PaĂs nĂŁo estĂĄ mais rico do que antes. NĂŁo descobrimos poços de petrĂłleo. NĂŁo trabalhamos muito mais. E temos dirigentes medĂocres. O curto perĂodo de vacas gordas foi, como jĂĄ se percebeu, um tempo DUWLÂżFLDO 2UD RV FRQKHFLPHQWRV H R PXQGR DGTXLridos, quando saĂmos, fazem da nossa uma cultura mais presente e mais rica. Portugal jĂĄ ultrapassou uma bancarrota, no inĂcio do sĂŠculo XX, graças Ă s divisas dos â&#x20AC;&#x153;brasileirosâ&#x20AC;?. Mesmo a fuga de cĂŠrebros nĂŁo pode ser um papĂŁo: nĂŁo ĂŠ a economia que tem de servir a inteligĂŞncia, ou as universidades, mas sim o contrĂĄrio. Exemplo: se o PaĂs tem menos alunos, nĂŁo pode empregar mais professores. Se tem menos emprego, deve formar mais empreendedores. Atenção: jĂĄ critiquei, nas pĂĄginas da VISĂ&#x192;O, os sucessivos â&#x20AC;&#x153;convitesâ&#x20AC;? feitos por alguns governantes aos portugueses para emigrarem. Porque compete ao Governo de um paĂs tudo fazer para que a vida nesse A VOZ DE PORTUGAL
paĂs seja possĂvel. Mas pior ĂŠ o clamor hipĂłcrita que se levantou. 2 - A venda da EDP Ă empresa estatal chinesa Three Gorges levanta, alĂŠm dos aspetos econĂłmicos - que MXVWLÂżFDP SOHQDPHQWH D RSomR WRPDGD UHĂ&#x20AC;H[}HV afetivas, polĂticas e estratĂŠgicas. Começo pela Ăşltima: devemos sempre temer a entrega de um setor de que depende uma parte da nossa soberania - o principal recurso energĂŠtico nacional - a um privado, sobretudo estrangeiro. Sobretudo, nĂŁo europeu. E, sobretudo, concorrente do Ocidente e hipotĂŠtico iniPLJR QXP TXDGUR GH FRQĂ&#x20AC;LWR JOREDO $IHWLYDPHQWH preferirĂamos os brasileiros. Politicamente, porĂŠm, era importante dar um sinal de independĂŞncia relativamente a esta â&#x20AC;&#x153;UniĂŁo Europeia alemĂŁâ&#x20AC;? que nos DVÂż[LD H QRV FKDQWDJHLD $R SUHWHULU R FRQFRUUHQWH alemĂŁo, apesar de todas as pressĂľes, provĂĄmos que temos alternativas. A troika mandou-nos privatizar, mas nĂŁo escolhemos quem a troika desejava! NĂŁo ĂŠ pequena coisa... 'D PHQVDJHP GH 1DWDO GH 3DVVRV &RHOKR UHWHQKR XPD DÂżUPDomR HQLJPiWLFD D GD ÂłGHPRFUDWL]Dção da economiaâ&#x20AC;?. ( WHPR TXH QmR VLJQLÂżTXH R TXH GHYHULD VLJQLÂżFDU R ÂżP GRV SULYLOpJLRV H GD SURPLVFXLGDGH GH FHUWRV privados com o Estado. Das telecomunicaçþes Ă HQHUJLD GDV FRQVWUXWRUDV DR VHWRU ÂżQDQFHLUR GDV SDUcerias pĂşblico-privadas Ă indĂşstria farmacĂŞutica. Que quem vive e medra protegido da concorrĂŞncia terĂĄ de reciclar-se. Se a venda da EDP fosse o primeiro passo nesse sentido, nĂŁo se teria perdido tudo. Mas a futura conta da eletricidade, em nossas casas e nas nossas empresas, nĂŁo augura, infelizmente, essa â&#x20AC;&#x153;democratizaçãoâ&#x20AC;?.
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SOCIEDADE
A Lenda da Noite de S.Silvestre, Ilha da Madeira
E
sta lenda assegura que hå muitos, muitos anos existia no oceano Atlântico uma ilha fabulosa, a Atlântida, e nela vivia a civilização mais maravi lhosa de sempre. Os seus habitantes, que Platão dizia descenderem dos amores do deus Poseidon com a mortal Clito, tornaram-se tão arrogantes que tiveram um dia a pretensão de conquistar todo o mundo, ousando mesmo R VHX UHL GHVD¿DU RV FpXV
da que tinha sido afundada por Deus por causa dos erros e pecados dos seus habitantes. Enquanto falava, Nossa Senhora deixava cair lĂĄgrimas de tristeza e misericĂłrdia porque a humanidade, apesar do castigo, nĂŁo se tinha emendado. Emocionado, SĂŁo Silvestre reparou que nĂŁo eram apenas lĂĄgrimas que caĂam dos olhos da Senhora, eram tambĂŠm pĂŠrolas autĂŞnticas que caiam dos Seus olhos. Foi entĂŁo que uma dessas lĂĄgrimas foi cair no local onde a extraordinĂĄria Atlântida tinha existiGR QDVFHQGR D LOKD GD 0DGHLUD TXH ÂżFRX FRQKHFLGD como a PĂŠrola do Atlântico.
Foi entĂŁo que ouviu a voz do Deus verdadeiro dizer-lhe que nada poderia contra o poder divino. Mas o WHLPRVR UHL YROWRX D GHVDÂżi OR H GHFLGLX FRQTXLVWDU Atenas, mas, durante a batalha o rei da Atlântida Dizem os antigos que durante muito tempo, na noite ouviu a voz de Deus dizer-lhe que a vitĂłria seria de de S. Silvestre quando batiam as doze badaladas surAtenas para castigar a sua arrogância e ingratidĂŁo. Ă&#x20AC; gia nos cĂŠus uma visĂŁo de luz e cores fantĂĄsticas que derrota seguĂram-se terrĂveis tempestades, terramo- deixava nos ares um perfume estonteante. tos e inundaçþes que engoliram a bela Atlântida para todo o sempre. Com o passar dos anos essa visĂŁo desapareceu, mas R SRYR PDQWHYH D QDV IDPRVDV IHVWDV GH ÂżP GH DQR Passaram-se muitas centenas de anos atĂŠ que um dia com um maravilhoso fogo de artifĂcio a celebrar a a Virgem Maria se debruçava dos cĂŠus sobre o oce- Noite de S. Silvestre. ano, sentada numa nuvem quando SĂŁo Silvestre lhe veio falar. Aquela era a Ăşltima noite do ano e SĂŁo Silvestre DFKDYD TXH GHYHULD VLJQLÂżFDU DOJR GH GLIHUHQWH SDUD os homens, ou seja, marcar uma fronteira entre o passado e o futuro, dando-lhes a possibilidade de se arrependerem dos seus erros e de terem esperança numa vida melhor. Nossa Senhora achou muito boa ideia e entĂŁo conÂżRX OKH TXDO D UD]mR SRUTXH HVWDYD D REVHUYDU R PDU com uma certa tristeza: lembrava-se da bela Atlânti-
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A VOZ DE PORTUGAL
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CASAIS DA SEMANA
12 COMUNIDADE
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HipertensĂŁo: como prevenir N os primeiros tempos nĂŁo dĂĄ sin tomas mas ĂŠ um dos maiores pe rigos da saĂşde cardiovascular. Saiba a quantas anda a sua tensĂŁo e por que ĂŠ tĂŁo importante ter mĂŁo no seu estilo de vida para a controlar. O coração ĂŠ a bomba do nosso corpo. Quando contrai, o sangue ĂŠ empurrado para as paredes das artĂŠrias fazendo com que elas se expandam. A força dessa impulsĂŁo ĂŠ conhecida como pressĂŁo arterial sistĂłlica, ou mĂĄxima. Depois, ele relaxa e os vasos sanguĂneos retraem: temos assim a tensĂŁo arterial mĂnima ou diastĂłlica. Ă&#x2030; a estas
variaçþes que chamamos tensĂŁo arterial. Considera-se que os seus valores sĂŁo normais quando estĂŁo abaixo dos GH WHQVmR Pi[LPD H RV GH PtQLPD â&#x20AC;&#x153;Numa pessoa nĂŁo hipertensa, consideram-se Ăłptimos valores abaixo dos H QRUPDLV RV TXH HVWmR HQWUH RV H RV GH Pi[LPD H RV H RV GH mĂnimaâ&#x20AC;?, explica o cardiologista AntĂłnio CecĂlio Gouveia. â&#x20AC;&#x153;As excepçþes sĂŁo os diabĂŠticos e os doentes renais, com quem temos de ser mais exigentes nestes valores.â&#x20AC;? Mas a tensĂŁo varia ao longo do dia. Ă&#x2030; mais alta de manhĂŁ e essa ĂŠ a razĂŁo pela qual muitos enfartes e AVC (acidentes vasculares cerebrais) se dĂŞem nesta altura. Emoçþes fortes, esforço fĂsico intenso, frio e alteraçþes de temperatura, a reacção nervosa, que acontece quando os mĂŠdicos a medem (a chamada hipertensĂŁo de bata branca) sĂŁo factores que podem fazer subir a sua pressĂŁo. Mas, se em vĂĄrias mediçþes espaçadas no tempo eles superam RV HVWDPRV IDFH D XP KLSHUWHQVR Jovens sob tensĂŁo Quando nĂŁo controlada e, sobretudo quando combinada com outros factores de risco, a hipertensĂŁo pode desencadear acidentes vasculares incapacitantes ou mesmo mortais. E deixou de ser XP SUREOHPD GH TXHP SDVVRX GRV RX DQRV +i DGROHVFHQWHV H MRYHQV jĂĄ começam a apresentar nĂveis de tensĂŁo preocupantes â&#x20AC;&#x153;devido Ă inactividade fĂsica dos adolescentes, que passam mais tempo em frente Ă televisĂŁo e dos computadores, e devido ao tipo de alimentação que se pratica em casa e nas escolas â&#x20AC;&#x201C; abandonĂĄmos a dieta mediterrânicaâ&#x20AC;?, diz AntĂłnio CecĂlio Gouveia, cardiologista da Fundação Portuguesa de Cardiologia e do Instituto de Cardiologia Preventiva de Almada. $SHQDV GDV VLWXDo}HV GH KLSHU-
tensĂŁo tĂŞm uma origem conhecida, geralmente genĂŠtica. Chama-lhe hipertensĂŁo secundĂĄria e pode dever-se a alteraçþes hormonais a problemas renais ou vasculares congĂŠnitos. Mas a maior parte dos casos deve-se a um estilo de vida desadequado. Aposte numa alimentação saudĂĄvel: O grande inimigo da tensĂŁo arterial ĂŠ mesmo o salâ&#x20AC;Ś e os portugueses consomem-no demasiado! Mas hĂĄ outros alimentos com os quais deve ter cuidado: â&#x20AC;&#x201C; Reduza a quantidade de sal para metade, ou menosâ&#x20AC;Ś ou mesmo nenhum! Experimente outros temperos e substitua por ervas aromĂĄticas e limĂŁo. â&#x20AC;&#x201C; Evite enlatados: tem muito mais sal na sua composição do que alimentos frescos, que deve preferir sempre. Leia atentamente os rĂłtulos das embalagens. â&#x20AC;&#x201C; Modere o consumo de enchidos (baFRQ FKRXULoR ÂżDPEUH SLFNOHV PRVtarda e alguns tipos de queijo. â&#x20AC;&#x201C; Reduza o consumo de alimentos ricos em colesterol: carnes vermelhas, manteiga, queijo ou leite inteiros, miudezas de animais (fĂgado, rins) e gema de ovo. â&#x20AC;&#x201C; Por alguma razĂŁo a dieta mediterrânica ĂŠ considerada a melhor do mundo. Com poucas carnes na sua composição, muito peixe, vegetais, cerais e rica em azeite, a gordura mais saudĂĄvel. Repense o seu estilo de vida â&#x20AC;&#x201C; Combata o stresse: ele desencadeia produção de cortisol e adrenalina, que aumentam a tensĂŁo arterial. ExercĂcios de relaxamento, meditação, ioga ou Pilates podem ajudar a moderar o stress. â&#x20AC;&#x201C; Deixe de fumar. Se pensa que jĂĄ ĂŠ tarde saiba que, apĂłs ou ano de corajosa abstinĂŞncia, um ex-fumador reduz SDUD RV ULVFRV GH DWDTXH FDUGtDFR Se nĂŁo conseguir deixar totalmente reduza para menos de metade a quantidade que jĂĄ consome habitualmente. NĂŁo ĂŠ o ideal, mas pelo menos jĂĄ ajudaâ&#x20AC;Ś â&#x20AC;&#x201C; Mexa-se: â&#x20AC;&#x153;Um hipertenso controlado deve fazer exercĂcios dinâmicos, HP TXH RV P~VFXORV QXQFD ÂżFDP SUHsos, contraem e distendemâ&#x20AC;?, aconselha AntĂłnio Gouveia. Estamos a falar de corrida, marcha, caminhada, andar de bicicleta, nadar. â&#x20AC;&#x153;Os exercĂcios estĂĄticos, como a musculação ou exercĂcios com pesos, aumentam-na e devem ser evitados ou feitos com muita moderação por hipertenso.â&#x20AC;? Quando e como medir a tensĂŁo Mesmo um jovem adulto compleWDPHQWH VDXGiYHO GH RX DQRV deve medir a sua tensĂŁo arterial pelo menos uma vez por ano. Faça-o no mesmo braço e Ă mesma hora, de preferĂŞncia. O meio-dia ĂŠ uma boa hora para o fazer. Se preferir ter um medidor de tensĂŁo em casa, opte por um modelo de braçadeira. â&#x20AC;&#x153;Os de pulso nĂŁo sĂŁo tĂŁo ÂżGHGLJQRV´ H[SOLFD R FDUGLRORJLVWD Factores de risco â&#x20AC;&#x201C; Tabaco: provoca batimentos cardĂacos mais acelerados e o estreitamento GRV YDVRV VDQJXtQHRV GLÂżFXOWDQGR R bombear do sangue. â&#x20AC;&#x201C; Colesterol e triglicĂŠridos elevados: colam-se Ă s paredes das artĂŠrias, deteULRUDQGR DV H GLÂżFXOWDQGR D FLUFXODomR
â&#x20AC;&#x201C; Excesso de peso: representa um esforço extra para o seu coração bombear sangue. Mais uma razĂŁo para o manter controlado. â&#x20AC;&#x201C; Stress: desencadeia a produção de adrenalina, que aumenta os batimentos
â&#x20AC;&#x201C; Falta de exercĂcio â&#x20AC;&#x201C; Abuso de bebidas alcoĂłlicas â&#x20AC;&#x201C; Idade: â&#x20AC;&#x153;A tensĂŁo arterial tem sempre tendĂŞncia a aumentar com a idade, VREUHWXGR GHSRLV GRV DQRV´ DYLVD R cardiologista.
cardĂacos e pĂľe o corpo em alerta total, aumento tambĂŠm a tensĂŁo sem que se aperceba. â&#x20AC;&#x201C; Misturar a pĂlula com o cigarro: Uma mistura perigosa, segundo o cardiologista, e que pode desencadear hipertensĂŁo porque um factor potencia os efeitos do outro. Por si sĂł os contraceptivos orais nĂŁo acarretam tanto risco. â&#x20AC;&#x201C; Diabetes
â&#x20AC;&#x201C; Sexo: os homens tem um risco de hipertensĂŁo maior e mais cedo do que nĂłs. Mas, sobretudo depois da menopausa, o nosso risco de hipertensĂŁo tambĂŠm aumenta. â&#x20AC;&#x201C; A gravidez: a eclâmpsia ou prĂŠ-eclâmpsia aparece durante a gestação e pode acarretar consequĂŞncias graves para mĂŁe e bebĂŠ quando nĂŁo seguida e medicada.
A VOZ DE PORTUGAL
4 DE JANEIRO - 2012
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Descobertas pĂŠrolas em ostras algarvias
I
nvestigadores do IPIMAR e da Universidade do Algarve (UALG) acabam de descobrir vĂĄrias pĂŠrolas na espĂŠcie mais comum existente em Portugal, fenĂłmeno considerado muito raro e que nunca tinha DFRQWHFLGR HP DQRV GH LQYHVWLJDo}HV DQXQFLRX hoje aquela universidade. Fonte ligada Ă investigação disse Ă Lusa que aquelas pĂŠrolas nĂŁo deverĂŁo ter um valor monetĂĄrio prĂłximo das pĂŠrolas mais valiosas, retiradas de outras espĂŠcies, mas assegurou que a possibilidade de aproveitamento comercial serĂĄ estudada. As pĂŠrolas foram encontradas em dois exemplares da espĂŠcie Crassostrea, considerada a pĂŠrola autĂłctone de Portugal, um dos quais tinha quatro pĂŠrolas com um diâmetro inferior a 2 milĂmetros (mm) e ouWUR WLQKD XPD SpUROD FRP FHUFD GH PP GH GLkPHWUR H PLOLJUDPDV GH SHVR
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Restauração â&#x20AC;&#x153;absorveâ&#x20AC;? parte da subida dos custos para evitar fuga de clientes â&#x20AC;&#x153;Estou convencido de que na maioria dos casos nĂŁo vai haver repercussĂŁo nos preços na totalidade, porque, na realidade neste momento, o poder de compra GRV SRUWXJXHVHV p PXLWR EDL[R´ DÂżUPRX R GLULJHQWH da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), MĂĄrio Pereira Gonçalves. Para alĂŠm da subida do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) na restauração da taxa interPpGLD GH SDUD D WD[D QRUPDO GH HP YLgor desde ontem, os restaurantes vĂŁo tambĂŠm ter que procurar assimilar aumentos nos custos de contexto como a eletricidade, a ĂĄgua e o gĂĄs, bem como nos mantimentos.
â&#x20AC;
13
0DULD /XLVD &RXWR *ULOR 1926-2011
Faleceu em Montreal, quarta-feira, dia 21 de Dezembro 2011, com 85 anos de idade, a Senhora Maria Luisa Couto Grilo, natural de Ribeira Seca, Ribeira Grande, São Miguel, Açores, esposa do jå falecido Deodato Grilo. 'HL[D QD GRU VHXV ¿OKRV H ¿OKDV -RVp 0Dnuel, Gorette, AmÊrico Conceição, Deodato, $QWyQLR +HOHQD /XtV H $XUpOLR VXDV QRUDV genros e netos. Os serviços fúnebres estiveram a cargo de: $OIUHG 'DOODLUH _ 0(025,$ -HDQ 7DORQ 0RQWUHDO ZZZ PHPRULD FD (GXLQR 0DUWLQV Missa de Corpo presente foi celebrada na terça-feira, dia 27 de Dezembro de 2011, às 10h00 na Igreja de Nossa senhora de Fåtima e foi sepultada em cripta no MausolÊu St-Martin. Uma missa em nome da senhora Maria Luisa Couto Grilo serå celebrada no domingo dia 8 de Janeiro de 2012 na Igreja Nossa Senhora de Fåtima em Laval. $ IDPtOLD YHP SRU HVWH PHLR DJUDGHFHU D WRGDV DV SHVVRDV TXH GH qualquer forma, se lhes associam neste momento de dor. A todos o nosso obrigado pelo vosso conforto. Bem Hajam.
â&#x20AC;
5RVD %UDQFR
Faleceu em Montreal, såbado, dia 31 de Dezembro 2011, com 79 anos de idade, a Senhora Rosa Branco, natural de à gua Retorta, São Miguel, Açores. Deixa na dor o seu esposo Manuel AndrÊ, suas irmãs, sobrinhos(as), assim como restantes familiares e amigos. Os serviços fúnebres estiveram a cargo de: $OIUHG 'DOODLUH _ 0(025,$ /DXULHU 2 0RQWUHDO ZZZ PHPRULD FD (GXLQR 0DUWLQV Missa de corpo presente, hoje, quarta-feira dia 4 de Janeiro de 2012 às 10h00 na Igreja Santa Cruz. Vai ser sepultada em cripta no MausolÊu St-Martin. Missa do sÊtimo dia, sexta-feira dia 6 de Janeiro de 2012 as 18h30 na Igreja Santa Cruz. $ IDPtOLD YHP SRU HVWH PHLR DJUDGHFHU D WRGDV DV SHVVRDV TXH GH qualquer forma, se lhes associam neste momento de dor. A todos o nosso obrigado pelo vosso conforto. Bem Hajam.
â&#x20AC;
-RVp &DUORV 3LPHQWHO
Faleceu em Montreal, terça-feira, dia 3 de Janeiro 2012, com 72 anos de idade, o Senhor JosĂŠ Carlos Pimentel, natural de Ă gua de Pau, SĂŁo Miguel, Açores. Esposo da senhora Maria da Conceição Pires. 'HL[D QD GRU VXD HVSRVD VHXV ÂżOKRV JosĂŠ Carlos, Julieta(JoĂŁo Baptista) NĂŠlia, Natalia(StĂŠphane Quirion) e JoĂŁo. Seus netos Elizabeth, Jessica Baptista, Maxime, Megane Quirion. Seu irmĂŁos Manuel, sua irmĂŁ Maria de Lurdes, cunhados(as), sobrinhos(as), assim como restantes familiares e amigos. Os serviços fĂşnebres estiveram a cargo de: $OIUHG 'DOODLUH _ 0(025,$ -HDQ 7DORQ ( 0RQWUHDO ZZZ PHPRULD FD (GXLQR 0DUWLQV O velĂłrio terĂĄ lugar, amanhĂŁ, quinta-feira, 5 de Janeiro de 2012 das 14h Ă 17 e das 17h Ă 22h e sexta-feira a partir de 8h30. O funeral terĂĄ lugar Ă s 10h na Igreja St-Ambroise situado no 1215 Beaubien. Vai ser sepultado em cripta no repos St-Francois dâ&#x20AC;&#x2122;Assisse. $ IDPtOLD YHP SRU HVWH PHLR DJUDGHFHU D WRGDV DV SHVVRDV TXH GH qualquer forma, se lhes associam neste momento de dor. A todos o nosso obrigado pelo vosso conforto. Bem Hajam.
MEMORANDUM 1Âş aniversĂĄrio
Maria Nunes )D] XP DQR TXH SDUWLVWHV PDV D WXD PHPRULD H R WHX VRUULVR FRQWLQXDP FDGD YH] PDLV SUHVHQWHV QRV QRVVRV FRUDo}HV 6HQWLPRV LPHQVR D WXD IDOWD WHX PDULGR ÂżOKD ÂżOKR QRUD H QHWDV
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A VOZ DE PORTUGAL
14 DESPORTO
4 DE JANEIRO - 2012
LIGA ZONE SAGRES
P Equipa 1-Benfica 2-FC Porto 3-Sporting 4-SC Braga 5-MarĂtimo 6-AcadĂŠmica 7-Beira-Mar 8-Gil Vicente 9-Feirense 10-Olhanense 11-V. GuimarĂŁes 12-V. SetĂşbal 13-U. Leiria 14-Nacional 15-Rio Ave 16-P. Ferreira
P 33 33 27 25 22 17 16 15 14 14 14 13 12 12 11 8
J 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13
V 10 10 8 7 6 5 4 3 3 3 4 3 4 3 3 2
LIGA ORANGINA P Equipa 1-Estoril Praia 2-AtlĂŠtico CP 3-LeixĂľes 4-Moreirense 5-Desp. Aves 6-UD Oliveirense 7-Naval 8-Sp. CovilhĂŁ 9-Santa Clara 10-Penafiel 11-Arouca 12-Freamunde 13-Trofense 14-Belenenses 15-Portimonense 16-U. Madeira
P 25 22 22 21 20 19 19 18 18 16 16 15 13 13 12 12
J 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13
V 7 6 7 6 5 5 5 5 5 4 3 3 3 3 3 3
E 3 3 3 4 4 2 4 6 5 5 2 4 0 3 2 2
D 0 0 2 2 3 6 5 4 5 5 7 6 9 7 8 9
GM GS 30 11 32 8 26 12 24 12 18 16 17 17 11 8 13 20 11 19 14 17 18 16 9 19 14 23 9 24 12 19 13 30
E 4 4 1 3 5 4 4 3 3 4 7 6 4 4 3 3
D 2 3 5 4 3 4 4 5 5 5 3 4 6 6 7 7
GM GS 13 7 15 12 20 16 21 16 17 13 18 16 14 14 8 10 15 15 16 17 14 13 16 16 11 19 13 17 13 17 12 18
TAĂ&#x2021;A DE PORTUGAL AcadĂŠmica 3-2 Desp. Aves UD Oliveirense 2-1 Olhanense Sporting 3-0 MarĂtimo Moreirense 2-2 (5-6)g.p. Nacional
BWIN CUP -
2ÂŞ FASE DE GRUPOS
Grupo A Equipa 1-Gil Vicente 2-Sporting 3-Rio Ave 4-Moreirense
D 0 0 0 1
J 1 1 1 1
V 1 0 0 0
E 0 1 1 0
P 3 1 1 0
Gil Vicente 2-1 Moreirense Rio Ave 1-1 Sporting Sporting 18/01 Moreirense Rio Ave 18/01 Gil Vicente Sporting 04/02 Gil Vicente Moreirense 04/02 Rio Ave
Grupo C Equipa 1-SC Braga 2-Penafiel 3-Nacional 4-Portimonense
J 1 1 1 1
V 1 1 0 0
E 0 0 0 0
D 0 0 1 1
Grupo B Equipa J 1-Benfica 1 2-MarĂtimo 1 3-Santa Clara 1 4-V. GuimarĂŁes1
V 1 1 0 0
E 0 0 0 0
D 0 0 1 1
P 3 3 0 0
MarĂtimo 2-0 Santa Clara V. GuimarĂŁes 1-4 Benfica Benfica 18/01 Santa Clara V. GuimarĂŁes 18/01 MarĂtimo Benfica 04/02 MarĂtimo Santa Clara 04/02 V. GuimarĂŁes
P 3 3 0 0
Portimonense 0-1 Penafiel Nacional 1-2 SC Braga SC Braga 18/01 Penafiel Nacional 18/01 Portimonense SC Braga 04/02 Portimonense Penafiel 04/02 Nacional
Grupo D Equipa J 1-V. SetĂşbal 1 2-FC Porto 1 3-P. Ferreira 1 4-Estoril Praia 1
V 1 1 0 0
E 0 0 0 0
D 0 0 1 1
P 3 3 0 0
P. Ferreira 1-2 FC Porto V. SetĂşbal 3-1 Estoril Praia FC Porto 18/01 Estoril Praia P. Ferreira 18/01 V. SetĂşbal FC Porto 04/02 V. SetĂşbal Estoril Praia 04/02 P. Ferreira
LIGA DOS CAMPEĂ&#x2022;ES 1-França-APOEL 2-Napoli-Chelsea 3-Milan-Arsenal 4-FC Basel-Bayern MĂźnchen 5-Bayer Leverkusen-Barcelona 6-CSKA Moskva-Real Madrid 7-Zenit- Benfica 8-Marseille- Internazionale
LIGA UEFA 1-FC Porto-Man. City 2-Ajax-Man. United 3-Lokomotiv- Athletic 4-Red Bull Salzburg-Metalist 5-Stoke City-Valencia 6-Rubin Kazan-Olympiakos 7-AZ Alkmaar - Anderlecht 8-Lazio-At. Madrid 9-Steaua-Twente 10-Plzen-FC Schalke 04 11-Wisla Kraków-Liège 12-SC Braga-Turquia Besiktas 13-Udinese-PAOK 14-Trabzonspor-PSV 15-Hannover 96-Club Brugge 16-Legia Warszawa- Sporting
1ÂŞ MĂŁo 14/02 21/02 15/02 22/02 14/02 21/02 15/02 22/02
2ÂŞMĂŁo 07/03 14/03 06/03 13/03 07/03 14/03 06/03 13/03
1ÂŞ MĂŁo 16/02 16/02 16/02 16/02 16/02 16/02 16/02 16/02 16/02 16/02 16/02 14/02 16/02 16/02 16/02 16/02
2ÂŞMĂŁo 22/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02 23/02
Balanço 2011: Os episódios marcantes do futebol português
O
ano de 2011 foi marcante para o futebol na cional, especialmente no domĂnio das seleçþes e da Federação Portuguesa de Futebol (FPF). Do DSXUDPHQWR DR (XUR DR 0XQGLDO GH VXE QD ColĂ´mbia, com as eleiçþes federativas a fecharem o ano. Seleção ÂŤAÂť rumo ao Campeonato da Europa &RPHoDQGR SHOR WRSR GD KLHUDUTXLD IXWHEROtVWLFD FRQÂżUPRX PDLV XPD SUHVHQoD GH 3RUWXJDO QXPD IDVH ÂżQDO GH XP &DPSHRQDWR GD (XURSD 6RE R FRPDQGR de Paulo Bento, a equipa das ÂŤquinasÂť chegou Ă Ăşltima MRUQDGD GD IDVH GH JUXSRV QR Â&#x17E; OXJDU PDV XPD GHUURWD SRU [ QD 'LQDPDUFD IRUoRX 3RUWXJDO DR SOD\ RII QRvamente frente Ă BĂłsnia-Herzegovina. 1R GLD GH QRYHPEUR D VHOHomR SRUWXJXHVD HPpatava 0x0 em Zenica num ÂŤpeladoÂť autorizado pela UEFA, recebendo no EstĂĄdio da Luz, quatro dias deSRLV RV %yVQLRV 2 UHVXOWDGR ÂżQDO IRL HVPDJDGRU FRP 3RUWXJDO D FDULPEDU D SDVVDJHP DR (XUR FRP XP [ H um estĂĄdio a cantar o hino nacional juntamente com a equipa. Com lugar assegurado na Ucrânia e na PolĂłnia, PortuJDO ÂżFRX D FRQKHFHU RV DGYHUViULRV GH JUXSR QR GLD GH dezembro. E a ÂŤsurpresaÂť nĂŁo foi agradĂĄvel: Alemanha, Holanda e Dinamarca serĂŁo os obstĂĄculos lusos no Grupo B da prova. 7DPEpP HP KRXYH VRUWHLR GD IDVH GH TXDOLÂżFDomR SDUD R 0XQGLDO GH QR %UDVLO 3RUWXJDO WHUi como companheiros de grupo a RĂşssia, Israel, Irlanda do Norte, Luxemburgo e AzerbaijĂŁo. Menos positivos foram os ÂŤcasosÂť Ricardo Carvalho e Bosingwa. O primeiro abandonou a concentração da seleção nacional que preparava o importante jogo com o Chipre, sendo suspenso por um ano pela FPF. Seguiu-se a confusĂŁo entre Paulo Bento e Bosingwa, com o primeiro a acusar o lateral do Chelsea de simular uma OHVmR 2V GRLV YmR IDOKDU R (XURSHX GH +HUyLV GD &RO{PELD ÂżFDP D XP SHTXHQR SDVVR GR tĂtulo 2 YHUmR GH HVWHYH D XP SHTXHQR SDVVR GH VHU
mĂĄgico para o futebol jovem portuguĂŞs. Na ColĂ´mbia, uma ÂŤdesconhecidaÂť seleção de sub-20 construiu XPD FDPSDQKD QRWiYHO TXH Vy WHUPLQRX QD ÂżQDO D de agosto, num jogo dramĂĄtico com o Brasil. Portugal SHUGHX SRU [ DSyV SURORQJDPHQWR PDV GHL[DYD XP paĂs orgulhoso, 22 e 20 anos depois de Riade e Lisboa. Fernando Gomes ÂŤherdaÂť lugar de Gilberto Ma daĂl Mas nem sĂł dentro de campo se fez a histĂłria da FeGHUDomR 3RUWXJXHVD GH )XWHERO HP $ GH GH]HPEUR *LOEHUWR 0DGDtO WHUPLQDYD XPD OLJDomR GH anos Ă frente do organismo e cedeu o lugar a Fernando *RPHV TXH YHQFHX DV HOHLo}HV D &DUORV 0DUWD FRP YRWRV FRQWUD GR VHX RSRVLWRU A despedida de Liedson e as mudanças em Alvalade 6H QR )& 3RUWR R DQR IRL GH JOyULD H QR %HQÂżFD DSHVDU da ĂŠpoca sem grandes tĂtulos, pouco mudou, o ano de IRL GH SURIXQGD DOWHUDomR QR 6SRUWLQJ (P MDQHLro, JosĂŠ Eduardo Bettencourt apresentava a demissĂŁo, obrigando o clube a eleiçþes antecipadas. Em fevereiro, Liedson despedia-se apĂłs sete anos de leĂŁo ao peito SDUD UXPDU DR &RULQWKLDQV RQGH VHULD FDPSHmR QR ÂżQDO do ano. As ÂŤconvulsĂľesÂť em Alvalade nĂŁo terminavam em fevereiro e no mĂŞs seguinte Paulo SĂŠrgio deixava o comando tĂŠcnico da equipa, deixando o lugar para JosĂŠ Couceiro, que passava a acumular as funçþes de tĂŠcnico e diretor desportivo. Pouco tempo depois, ainda em março, Godinho Lopes chega Ă presidĂŞncia do Sporting apĂłs um ato eleitoral atribulado e com um vencedor antecipado - Bruno Carvalho -, que acabou por perder numa recontagem dos votos. Maio ÂŤportuguĂŞsÂť em Dublin $ (XURSD GR IXWHERO IDORX D XPD Vy YR] QR GLD GH PDLR GH TXDQGR HP 'XEOLQ )& 3RUWR H 6& %UDJD GLVSXWDUDP D SULPHLUD ÂżQDO HXURSHLD GH VHPSUH HQWUH HPEOHPDV SRUWXJXHVHV *DQKRX R )& 3RUWR SRU [ PDV QHVVH ÂżQDO GH WDUGH QD ,UODQGD JDQKRX VREUHWXGR R futebol luso.
Balanço 2011: O ano em Inglaterra
O
ano de 2011 em Inglaterra foi inteiramen te dominado pelos clubes de Manchester. O United foi campeĂŁo, o City venceu a Taça e os dois acabam o ano na frente da Premier League. Ao &KHOVHD FKHJRX 9LOODV %RDV PDV D YLGD QmR WHP sido fĂĄcil para o portuguĂŞs. (P R 0DQFKHVWHU 8QLWHG WRUQRX VH R FOXEH inglĂŞs com mais tĂtulos da Premier League ao erguer R WURIpX SHOD Â? YH] QD VXD KLVWyULD VXSHUDQGR RV TXH R /LYHUSRRO RVWHQWD QR SDOPDUpV 0DV IRL tambĂŠm o ano de Sir Alex Ferguson, comandante da ŠDUPDGDÂŞ UHG GHYLO Ki DQRV FRP WtWXORV RÂżciais conquistados em Old Trafford. Mas nem sĂł de bons momentos se fez este ano para D HTXLSD GR LQWHUQDFLRQDO SRUWXJXrV 1DQL (P R 8QLWHG HVWHYH QD ÂżQDO GD /LJD GRV &DPSH}HV PDV caiu aos pĂŠs do ÂŤextraterrestreÂť FC Barcelona, por [ HP SOHQR (VWiGLR GH :HPEOH\ 1HVVH PHVPR palco, um mĂŞs antes, os red devils tinham sido afasWDGRV QDV PHLDV ÂżQDLV GD )$ &XS DRV SpV GR ULYDO
FLWDGLQR R &LW\ [ $ HVWHV GHVDLUHV MXQWD VH XPD SHVDGD GHUURWD SRU [ QRV TXDUWRV GH ÂżQDO GD 7DoD da Liga, frente ao West Ham, num ano que valeu pelo tĂtulo na Premier League. JĂĄ na temporada que corre, a grande desilusĂŁo ocorreu na Liga dos CampeĂľes, onde o Manchester United acabou por ser eliminado na fase de grupos. Dois HPSDWHV FRP R %HQÂżFD H XPD GHUURWD HP %DVLOHLD na Ăşltima ronda ditaram o adeus Ă Liga milionĂĄria, sobrando agora a Liga Europa. 3DUD RV ŠPLOLRQDULRVÂŞ GR 0DQFKHVWHU &LW\ SRGH ÂżQDOPHQWH VHU YLVWR FRPR R DQR HP TXH RV SULmeiros sinais de poderio se tornaram evidentes. ApĂłs DQRV GH ŠVHFDÂŞ RV FLWL]HQV FRQTXLVWDUDP XP WURIpX D )$ &XS DR EDWHUHP R 6WRNH &LW\ SRU [ QD ÂżQDO GH :HPEOH\ 2 DQR GH IRL R GD FKHJDGD GH RXWUR WUHLQDGRU portuguĂŞs ao ÂŤbancoÂť do Chelsea. AndrĂŠ Villas-Boas IRL ŠUHVJDWDGRÂŞ DR )& 3RUWR SRU PLOK}HV GH HXURV para seguir as pisadas do ÂŤmestreÂť JosĂŠ Mourinho QR FOXEH GH 6WDPIRUG %ULGJH GHSRLV GR Â&#x17E; OXJDU QD 3UHPLHU /HDJXH GH H XPD pSRFD VHP WtWXORV para os blues.
Primeira Liga - PrĂłximos jogos
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06/01 07/01 08/01 08/01 08/01 08/01 08/01 09/01
V. SetĂşbal- AcadĂŠmica Sporting-FC Porto MarĂtimo-Olhanense Rio Ave-P. Ferreira Gil Vicente-Nacional U. Leiria-Benfica V. GuimarĂŁes-Feirense Beira-Mar-Sp. Braga
[SportTV] 15:15 [SportTV] 15:15 11:00 11:00 11:00 [RTP] 13:15 [SportTV] 15:15 [SportTV] 15:15
4 DE JANEIRO - 2012
DESPORTO
II DIVISĂ&#x192;O ZONA NORTE 2011/12
II DIVISĂ&#x192;O ZONA CENTRO 2011/12
II DIVISĂ&#x192;O ZONA SUL 2011/12
P Equipa 1-Varzim 2-Ribeira Brava 3-Tirsense 4-Vizela 5-M. de Cavaleiros 6-Chaves 7-Mirandela 8-Limianos 9-Fafe 10-Camacha 11-RibeirĂŁo 12-FamalicĂŁo 13-MarĂtimo B 14-Lousada 15-Merelinense 16-AD Oliveirense
P Equipa 1-Sp. Espinho 2-Boavista 3-Tondela 4-S. JoĂŁo Ver 5-Amarante FC 6-OperĂĄrio 7-Gondomar 8-Anadia 9-Padroense 10-Aliados Lordelo 11-CoimbrĂľes 12-CinfĂŁes 13-Angrense 14-Madalena 15-Paredes 16-Oliv. Bairro
P Equipa 1-Oriental 2-Torreense 3-Pinhalnovense 4-FĂĄtima 5-E. Vendas Novas 6-Carregado 7-Louletano 8-Mafra 9-Sertanense 10-Moura 11-1Âş Dezembro 12-Monsanto 13-Juventude Ă&#x2030;vora 14-Tourizense 15-At. Reguengos 16-Caldas
P 27 26 22 20 20 19 19 19 19 18 18 16 15 15 4 4
J 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13
V 8 8 6 5 5 5 5 5 6 5 4 4 3 4 0 0
E 3 2 4 5 5 4 4 4 1 3 6 4 6 3 4 4
D 2 3 3 3 3 4 4 4 6 5 3 5 4 6 9 9
GM GS 14 4 16 13 20 11 19 14 24 22 12 13 28 18 16 12 12 12 11 13 17 13 12 13 17 17 19 24 7 24 6 27
III DIVISĂ&#x192;O SĂ&#x2030;RIE A 2011/2012 P Equipa 1-Vianense 2-GD Joane 3-Bragança 4-Vilaverdense 5-Santa Maria 6-Esposende 7-Melgacense 8-FĂŁo 9-FC Amares 10-Marinhas 11-Maria da Fonte 12-Cerveira
P 24 23 23 20 20 19 17 14 13 9 9 6
J 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
V 6 7 7 6 6 5 5 3 3 2 2 1
E 6 2 2 2 2 4 2 5 4 3 3 3
D 0 3 3 4 4 3 5 4 5 7 7 8
P 21 19 19 18 17 16 14 14 11 6 3
J 11 11 11 11 11 11 11 11 10 11 11
V 6 5 6 5 4 3 3 4 2 0 0
E 3 4 1 3 5 7 5 2 5 6 3
D 2 2 4 3 2 1 3 5 3 5 8
GM GS 22 12 20 10 19 14 15 11 16 16 14 10 7 8 13 17 18 11 7 27 6 21
III DIVISĂ&#x192;O SĂ&#x2030;RIE E 2011/2012 P Equipa 1-Sintrense 2-Oeiras 3-PĂŞro Pinheiro 4-ElĂŠctrico 5-Fut. Benfica 6-Sacavenense 7-Casa Pia 8-Alcochetense 9-OlĂmpico Montijo 10-SL Cartaxo 11-Real 12-O Elvas
P 24 24 18 17 17 16 16 14 13 13 12 10
J 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
V 7 7 4 4 5 4 4 3 3 3 3 3
E 3 3 6 5 2 4 4 5 4 4 3 1
D 2 2 2 3 5 4 4 4 5 5 6 8
GM GS 18 9 16 7 15 12 10 8 15 15 17 15 17 16 17 20 16 17 15 22 14 16 14 27
III DIVISĂ&#x192;O SĂ&#x2030;RIE F 2011/2012 P Equipa 1-Farense 2-Esp. Lagos 3-Pescadores 4-Fabril Barreiro 5-Quarteirense 6-U. Montemor 7-Sesimbra 8-Messinense 9-Lagoa 10-Aljustrelense 11-Redondense 12-Despertar SC
P 30 25 20 19 19 18 16 16 15 14 13 1
J 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
V 9 8 6 6 6 6 4 5 4 4 4 0
E 3 1 2 1 1 0 4 1 3 2 1 1
D GM GS 0 27 9 3 25 10 4 16 13 5 21 18 5 15 15 6 12 11 4 15 15 6 14 17 5 7 11 6 16 19 7 14 17 11 5 32
III DIVISĂ&#x192;O SĂ&#x2030;RIE MADEIRA 2011/2012 P Equipa 1-Caniçal 2-Machico 3-Pontassolense 4-Portosantense 5-Câmara de Lobos 6-Cruzado Canicense 7-Est. Calheta 8-AD Porto Cruz 9-1Âş Maio Funchal 10-CF Andorinha 11-B. da Argentina 12-UD Santana
P 31 29 26 22 18 15 13 12 12 11 11 6
J 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
V 10 9 8 7 6 5 3 3 3 3 3 2
E 1 2 2 1 0 0 4 3 3 2 2 0
D GM 1 34 GS 6 1 22 10 2 25 8 4 32 14 6 13 16 7 12 16 5 10 16 6 14 19 6 11 19 7 12 25 7 9 25 10 10 27
III DIVISĂ&#x192;O SĂ&#x2030;RIE AĂ&#x2021;ORES 2011/2012 P Equipa 1-Lusitânia 2-Praiense 3-Santiago 4-Prainha FC 5-Boavista S. Mateus 6-Guadalupe 7-Sp. Ideal 8-U. Micaelense 9-Fayal 10-Ă guia CD
P 24 22 21 16 15 14 13 11 7 3
J 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11
V 7 7 6 4 3 4 2 2 1 0
E 3 1 3 4 6 2 7 5 4 3
D 1 3 2 3 2 5 2 4 6 8
J 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13
V 10 9 9 7 6 5 6 4 4 4 2 3 3 2 2 1
E 3 2 2 1 4 5 2 5 5 4 8 3 3 2 1 4
D GM GS 0 23 7 2 22 8 2 21 9 5 16 19 3 20 13 3 10 11 5 11 14 4 21 15 4 22 21 5 21 18 3 12 15 7 16 25 7 15 19 9 16 27 10 9 24 8 9 19
III DIVISĂ&#x192;O SĂ&#x2030;RIE B 2011/2012 GM GS 16 5 18 9 15 9 15 11 15 11 16 17 14 21 14 11 10 12 12 18 6 17 10 20
III DIVISĂ&#x192;O SĂ&#x2030;RIE D 2011/2012 P Equipa 1-Sp. Pombal 2-Benf.C.Branco 3-Pampilhosa 4-Tocha 5-Sourense 6-Beneditense 7-Peniche 8-Marinhense 9-G. de Alcobaça 10-Bombarralense 11-At. Riachense
P 33 29 29 22 22 20 20 17 17 16 14 12 12 8 7 7
GM GS 17 9 25 6 21 8 18 22 7 7 13 13 19 17 13 14 11 27 4 25
P Equipa 1-Infesta 2-Cesarense 3-Sousense 4-AD Grijó 5-Rebordosa 6-Leça 7-Sp. Mêda 8-Vila Real 9-Serzedelo 10-Vila Meã 11-Sp. Lamego 12-Alpendorada
P 22 21 20 20 17 17 17 17 14 13 9 8
J 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
V 7 6 5 6 4 4 4 5 3 3 2 2
E 1 3 5 2 5 5 5 2 5 4 3 2
D 4 3 2 4 3 3 3 5 4 5 7 8
P 27 25 25 24 23 22 19 19 18 15 15 12 11 11 10 8
J 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13
V 8 7 8 7 7 6 5 4 5 4 4 2 3 2 2 2
E 3 4 1 3 2 4 4 7 3 3 3 6 2 5 4 2
D 2 2 4 3 4 3 4 2 5 6 6 5 8 6 7 9
15
GM GS 26 9 23 10 19 13 19 12 22 12 21 16 11 10 14 8 14 14 14 27 9 11 9 16 13 21 11 20 9 22 7 20
III DIVISĂ&#x192;O SĂ&#x2030;RIE C 2011/2012 GM GS 19 14 19 17 20 12 16 10 14 9 16 14 16 14 13 13 17 16 10 15 12 24 5 19
P Equipa 1-AD Nogueirense 2-Avanca 3-Ac. Viseu 4-Alba 5-Penalva Castelo 6-AD Sanjoanense 7-Bustelo 8-Oliv. Hospital 9-Sampedrense 10-Oliv. Frades 11-Valecambrense 12-Canas Senhorim
P 25 24 23 21 20 18 17 16 16 9 5 3
J 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12 12
V 7 7 6 6 5 5 5 5 4 2 1 0
E 4 3 5 3 5 3 2 1 4 3 2 3
D 1 2 1 3 2 4 5 6 4 7 9 9
GM GS 23 12 27 12 17 7 17 7 15 15 16 15 19 18 15 16 15 17 12 20 14 27 8 32
Francisco Stromp: o grande capitĂŁo
F
rancisco Stromp, foi o primeiro grande capitĂŁo e treinador de futebol do Sporting Clube de Portu gal, assim como um dos fundadores de vĂĄrias moda lidades do clube leonino. 1DVFHX D GH 0DLR GH H HVWHYH OLJDGR DRV r[LWRV TXH Âż]HUDP GR 6SRUWLQJ &OXEH GH 3RUWXJDO XP GRV grandes emblemas nacionais. O seu pai era o prestigiado doutor Francisco dos Reis Stromp e um dos seus irmĂŁos mais velhos, AntĂłnio, foi seu companheiro de equipa e atleta de eleição, chegando mesmo a participar nos J. O. O JOGADOR, O CAPITĂ&#x192;O, O SĂ?MBOLO LEONINO Francisco Stromp era muito respeitado pelo seu futebol e a sua simpatia, cavalheirismo e â&#x20AC;&#x153;fair-playâ&#x20AC;? faziam dele uma pessoa muito respeitada e popular entre companheiros e adversĂĄrios. Estreou-se na equipa principal GR 6SRUWLQJ FRP DSHQDV DQRV (VWiYDPRV HQWmR HP H R FOXEH OLVERHWD FRQWDYD DSHQDV DQRV GH YLGD (VWHYH QD Â? JUDQGH FRQTXLVWD GRV OH}HV 2 &DPSHRQDWR GH /LVERD )RL QD pSRFD GH H WHYH R FRQGmR de acabar com um perĂodo de domĂnio do clube que se WRUQDULD R HWHUQR ULYDO 2 %HQÂżFD (P )UDQFLVFR 6WURPS OHYRX R 6SRUWLQJ DR VHX Â&#x17E; WtWXOR GH kPELWR QDFLRQDO 2 &DPSHRQDWR GH 3RUWXJDO &RP DQRV GH FDSLWmR H MRJRV GLVSXWDGRV SHOD HTXLSD SULQFLSDO GR 6SRUWLQJ 6WURPS GHFLGLX S{U ÂżP j VXD FDUUHLUD FRPR futebolista. Perdeu assim o SCP a primeira referĂŞncia da VXD KLVWyULD )RL QR DQR GH UMA CARTA DE PRĂ?NCIPIOS Ficou cĂŠlebre a carta que redigiu pelo seu prĂłprio puQKR DSyV D JUDQGH YLWyULD GH TXH DTXL p WUDQVFULWD e pode explicar a importância do grande capitĂŁo na vida do clube: â&#x20AC;&#x153;GanhĂĄmos o Campeonato de Lisboa sem contestação dos nossos adversĂĄrios e, atĂŠ, com aplausos de todos eles. Ă&#x2030; isto um dos mais saborosos frutos do QRVVR WUDEDOKR $LQGD QmR FKHJiPRV DR ÂżP $JRUD YDmos disputar o Campeonato de Portugal. Pretendemos ganhĂĄ-lo da mesma forma, sem contestação. A nossa vitĂłria no Campeonato de Lisboa nĂŁo se deve ao valor individual dos componentes da nossa equipa. Deve-se principalmente Ă correcção que todos soubemos manter HP WRGRV RV MRJRV TXH Âż]HPRV j DVVLGXLGDGH DRV WUHLQRV que todos compreenderam serem necessĂĄrios para vencer e Ă disciplina que me orgulho de ter sabido manter, nĂŁo usando outros meios que nĂŁo fossem a evocação da amizade que por todos tenho e aquela que todos temos SHOR 6SRUWLQJ &OXEH GH 3RUWXJDO &RQÂżR QRYDPHQWH QD vontade de todos para poder triunfar. Continuaremos a trabalhar sem um desfalecimento. Precisamos de honrar o nosso tĂtulo de CampeĂŁo de Lisboa, juntando-lhe o de A VOZ DE PORTUGAL
3RUWXJDO SUHFLVDPRV FRQÂżUPDU D FRQWHVWDomR GD GHUURWD da ĂŠpoca passada, precisamos de efectivar a Ăşltima aspiração da vida desportiva do capitĂŁo da primeira equipa: entregar o tĂtulo de CampeĂŁo de Portugalâ&#x20AC;? O FIM... )RL HP TXH IDOHFHX GH IRUPD WmR WUiJLFD FRPR inesperada o que durante 2 dĂŠcadas foi a grande refeUrQFLD GR 6&3 )UDQFLVFR 6WURPS FRQWUDLX 6tÂżOLV XPD doença fatal na ĂŠpoca e nĂŁo aguentando o drama pessoal,
suicidou-se na estação ferroviĂĄria de Sete Rios, em Lisboa, metendo-se debaixo de um comboio. Contava apeQDV DQRV ,URQLFDPHQWH VXLFLGRX VH QR PHVPR GLD TXH R VHX FOXEH GR FRUDomR FRPSOHWDYD DQRV GH LGDGH Conta quem com ele conviveu de perto que Stromp â&#x20AC;&#x153;nĂŁo tinha namoros, nem vida polĂtica. A sua amante era o Sportingâ&#x20AC;?. Stromp, um leĂŁo para a posteridade
4 DE JANEIRO - 2012
16 PUBLICIDADE
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CHAMAN, ร NDIO, GURUโ ฆ TODOS OS PROBLEMAS Tร M UMA SOLUร ร O TODAS AS DOENร AS Tร M UMA CURA...
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Nร O FAร O PROMESSAS FALSAS NEM ENGANO, ESTOU AQUI PARA FAZER O QUE OUTROS Nร O FAZEM
EU SOU CONHECEDOR DE SEGREDOS DA FLORESTA FAร O TUDO O QUE ร DIFร CIL E IMPOSSร VEL
TESTEMUNHOS REAIS: REGRESSO DA SUA AMADA ATร VOCร Eu sou um mestre espiritual, um [DPm PHQWDO H PHWDItVLFR GH QDV cenรงa. Tenho poder e capacidade de retirar qualquer tipo de bruxedo, praga, cura espiritual, exorcismo e bruxedo revertido. Limpo a sua EU DOMINO ONDE OUTROS FALHAM casa, carro e negรณcio.
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SEGURA O TEU AMOR
A VOZ DE PORTUGAL