2003-04-09 - Jornal A Voz de Portugal

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A VOZ DE PORTUGAL, 9 de Abril de 2003 - Página

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Ano XLI • Nº 14

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19 de junho 2002 WWW.AVOZDEPORTUGAL.COM 9 de de Abril de 2003

Louise Harel , Presidente da Assembleia Nacional fala para A Voz de Portugal

Apontamento

Eleições - o factor da alternância pode tornar-se decisivo

Por Manuel Rodrigues Louise Harel nasceu em Sainte-Thérèse em 1946. Casada com um cidadão de origem Palestina, é mãe duma filha e avó de dois netos. Estudou em sociologia e é licenciada em direito. Desde 1981 tem sido eleita sem interrupção deputada de Hochelaga-Maisonneuve. Em 1984 foi ministra das Comunidades culturais e da Imigração. Enquanto esteve na oposição foi responsável de vários dossiês de carácter social, económico e jurídico. De 1989 a 1994 presidiu a Comissão da educação. A partir de 1994 ocupou sucessivamente diferentes pastas ministeriais de grande importância no Governo do Quebeque, nomeadamente as de ministra do Trabalho e do Emprego, ministra da Solidariedade Social e da Condição Feminina, e ministra dos assuntos Municipais e da Metrópole, presidindo igualmente dois importantes comités ministeriais, sem esquecer o Comité das prioridades do Governo. Depois de ter desempenhado todos estes cargos com grande aprumo e competência e de forma determinada e apaixonada, foi eleita no dia 12 de Março de 2002 para Presidente da Assembleia Nacional, ficando para a história do Quebeque como a primeira mulher a ocupar esse importante cargo da hierarquia das nossas instituições democráticas. Em vésperas de se renovar esta mesma Assembleia Nacional, a Voz de Portugal tem o prazer de registar para a comunidade portuguesa o essencial duma longa entrevista que Louise Harel lhe concedeu por intermédio do nosso colaborador Manuel Rodrigues.

* A.Barqueiro Com o evento da Guerra do Iraque, a atenção pública tem sido concentrada nas notícias sobre a evolução do conflito, enquanto na nossa província decorre uma campanha eleitoral, cujo desfecho incide directamente sobre a vida dos milhões de cidadãs e cidadãos do Quebeque. E, como a presente edição é a última antes do dia do escrutínio, competenos perscrutar aquilo que, eventualmente, irá suceder em 14 deste mês. Certamente uma previsão condensada e falível, somente baseada nas últimas sondagens e na tradição política desta província, e no sentir de uma população sobrecarregada de impostos, superiores aos cobrados aos contribuintes de qualquer outra zona deste país. Quanto às sondagens, pouco ou nada nos elucidam sobre o que vai ser o resultado final, dado que os chefes das duas principais formações estão praticamente iguais em percentagem, após o debate televisivo da semana anterior. Tanto os pequistas como os liberais desempenharam bem os papéis que lhes estavam destinados, Bernard Landry refugiando-se na defesa dos objectivos atingidos pela sua governação, enquanto o liberal Jean Charest realçava as lacunas da administração do Partido no poder, o estado caótico em que se encontra o sistema de saúde, os prejuízos gigantescos registados pela “Caisse des dépôts”, detentora dos valores do sistema de reformas de toda a Ver pág. 2

VP - Durante a sua infância costumava discutir com os seus pais sobre a actualidade política? LH - Como sabe nasci em SainteThérèse de Blainville, de onde os meus

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Crónica de guerra

Vencedores e vencidos Por Joel Neto As forças da Coligação já perceberam uma coisa: a luta das tropas, das milícias e de uma parte do povo iraquiano é sobretudo territorial, não política. Agora, falta-lhes perceber a outra coisa: os apoios que a intervenção militar conseguiu no Ocidente – apesar de tudo, conseguiu alguns apoios – são sobretudo políticos, não territoriais. Ou seja: os iraquianos resistem pela integridade do seu país, não propriamente por Saddam; os ocidentais querem ver Saddam derrubado, não propriamente o Iraque gerido por americanos ou os seus comissários. É nesse delicado

equilíbrio que serão consagrados os vencedores e os vencidos deste conflito. E dizer que a guerra pode ser ganha sem a captura de Saddam serve para os iraquianos, mas não serve para o Ocidente. Muitos ocidentais ainda têm a guerra do Afeganistão como perdida – e a razão é só uma: Osama Bin Laden nunca foi capturado. Para já, aliás, o líder da Al Qaeda é o único vencedor desta guerra – ele e, eventualmente, os traficantes de armas do Kremlin (se os há), que viram o seu produto publicitado. Hosni Mubarak foi claro: este conflito pode gerar “um Ver pág. 2

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