PORTFOLIO
TADEU LARA BALTAR DA ROCHA
Informações Pessoais Nome completo
Tadeu Lara Baltar da Rocha
Endereço
Rua Cônego Eugênio Leite, 873 apto 73. Pinheiros, São Paulo. SP. Brasil. 05414.012
Telefones
+55.11.3085.0127
Email Nacionalidade Sexo
Celular: +55.11.99594.1334
tadeulbr@gmail.com Brasil
Data de nascimento: 13.04.1991
Masculino
Experiência Profissional 2016 (Atual)
Professor Assistente na Escola da Cidade Programa “Estágio em docência”. Participação na organização e no planejamento das aulas de Planejamento Urbano e Regional.
03/2016 - 08/2016
Estagiário na COHAB. Elaboração de projetos de Habitações de Interesse Social. Elaboração de mapas, apresentações e tabelas sobre a produção habitacional da companhia. Utilização constante de Excel, AutoCAD, SketchUP e de softwares de SIG.
09/2014 - 03/2015
Estagiário na MGóes AD. Detalhamento e compatibilização de projetos. Execução de modelos 3D.
01/2011- 12/2012
Estagiário no QUAPA. Mapeamento e análise de informações sobre o sistema de espaços livres de diversas cidades brasileiras. Trabalho em ArcGIS.
Formação Acadêmica 2016 (atual)
Pós-Graduação (latu sensu) em Habitação na Escola da Cidade.
2010-2016
Graduação em Arquitetura e Urbanismo na FAUUSP.
2013-2014
Intercâmbio acadêmico na Universidade de Groningen: “Urban Planning, design and Society”.
2009 2006-2008
Programa de intercâmbio para o estudo de línguas na ILSC Montreal. Ensino médio no Colégio Equipe.
Atividades Acadêmicas 2010-2016 2016
2015-2016
2008
Trabalho Final de Graduação. “A Noção de Região em Anhaia Mello: do planejamento compreensivo ao Planejamento Regional”. Orientação: Dr. Ana Cláudia Castilho Barone. Monitoria da disciplina “Planejamento Urbano: Estruturas” da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Professoras responsáveis: Raquel Rolnik, Paula Santoro, Luciana Royer e Beatriz Ruffino Pesquisa de Iniciação Científica: Segregação e Gentrificação - uma comparação dessas duas noções na pesquisa urbana. Bolsa FAPESP. Orientação: Dr. Paulo Cesar Xavier Pereira. Monitoria de estudantes no Colégio Equipe. Estudo de campo no interior do estado de São Paulo sobre a monocultura sucroalcooleira.
Habilidades e características Idiomas estrangeiros Atividades acadêmicas adicionais
Inglês - avançado. Nível C2 no CEF (CPE e IELTS) Francês - Intermediário. Monitor da disciplina “Planejamento Urbano: Estruturas”, na FAUUSP. Iniciação Científica: “Segregação e Gentrificação - uma comparação dessas duas noções na pesquisa urbana”. Bolsa FAPESP.
Informática e Softwares
Usuário avançado de Autodesk AutoCAD, SketchUP, Microsoft Word, Microsoft Powerpoint. Conhecimento intermediário sobre Pacote Adobe e Microsoft Excel. Aprendendo BIM. Experiência com Sistemas de Informação Georreferenciadas (GIS). Terraview, QGIS e ArcGIS.
Informações Adicionais
Possui carteira de motorista e disponibilidade para viagens.
Reestruturação do Bairro Cota 200
Trabalho em grupo - Escola da CIdade Serra do Mar, Cubatão 2016 - Habitação e CIdade
Os bairros-cota surgiram nas encostas da Serra do Mar para servir de alojamento para os trabalhadores envolvidos na construção da Rodovia Anchieta em meados do século XX. As aglomerações, supostamente temporárias, cresceram e se consolidaram nas últimas décadas. O poder público buscou, recentemente, relocar a maior parte da população que vivia nos bairros-cota para assentamentos nas áreas de baixada. Na Cota 200, por exemplo, mais da metade das unidades residenciais foram demolidas. Ao mesmo tempo, uma pequena parte da população pôde permancer, graças a a instalação de infraestrutura básica de abastecimento e drenagem. Esse estudo projetual identifica que a dimensão do (justo) investimento em infraestrutura na Cota 200 favoreceu uma população muito pequena e não foi capaz de resolver os problemas urbanos da comunidade. A proposta urbanística aqui apresentada busca mudar a dinâmica do bairro e imagina possibilidades de adensamento demográfico na área sem que isso cause maior prejuízos e riscos ambientais.
Mapa Síntese da intervenção proposta para o Bairro Cota 200
p/ São Paulo
O Bairro Cota 200 está, atualmente, fisicamente isolado da malha urbana de Cubatão. Por um lado, isso ocasiona grandes problemas para os moradores. Por outro, garante a sobrevivência de mata das encostas e de corredores ecológicos importantes. A situação social e de mobilidade reflete o isolamento físico e a maior parte dos trabalhadores que vivem na Cota 200 precisa se deslocar, de maneira precária, pela Via Anchieta para áreas com mais empregos na Baixada. Durante férias e feriados a questão se agrava pois operações especiais da via fazem com que os moradores precisem subir a serra para, só depois, descê-la.
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A proposta apresentada diminui a dependência do automóvel particular nas dinâmicas interna e externa do bairro. Sem propôr novas rodovias na região, pois poderiam configurar novas frentes de urbanização, a escolha foi por solução multimodal: dois funiculares conectam as partes altas e baixas do bairro (desnível de 50 metros). Um deles, na extremidade Oeste, conecta o bairro até o nível do Rio Cubatão, mais de 100 metros abaixo, e permite a criação de um terminal de conexão com ônibus e VLTs em um pátio de serviço da Rodovia Anhanguera, diminuindo em muito o tempo de deslocamento até Santos e Cubatão.
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p/ Santos
Reconfiguração da dinâmica interna: Ligação entre parte superior e inferior do bairro por meio de dois funiculares e criação de ciclovia que percorre a área seguinto a cota 200 do terreno e se conecta à Rota Turística. Requalificação da via da cota 250.
A intervenção transformaria o Bairro Cota 200 no principal ponto de apoio do turismo da Serra do Mar. Pelo mesmo terminal pode-se acessar a rota turística proposta, baseada no trajeto já existente de uma estrada de serviço da empresa que opera as rodovias, que leva até as redondezas da Cota 200.
Limitação da expansão horizontal do bairro: Estabelecimento de mecanismos de fiscalização e diretriz de não abrir novos vetores de desmatamento. Os funiculares marcam os limites máximos da mancha urbana e só podem ser acessados por um lado.
Estabelecimento de rede de infraestrutura baseada em edifícios e praças que servem como nós da reestruturação do território. A arquitetura desses edifícios é marcado por elementos verticais que conformam um conjunto de referências visuais na comunidade.
Reservatório de Água e observatório da mata
Passarela para pedestres e ciclistas sobre a Rodovia Anchieta Conexão com a rota turística proposta
Etapas de implantação
Etapa 1: A execução do plano começa com o estabelecimento de dois canteiros de obra no Bairro Cota 200, voltados para a construção do funicular, que servirá para transporte dos materiais de construçõ para as próximas etapas.
Adensamento populacional em áreas pontuais com baixo risco de deslizamento. Padrão de casas sobrepostas que respeita as vistas e a geografia existentes.
Etapa 2: A instalação de infraestrutura de abastecimento, saneamento e energia segue duas frentes, no subsolo das vias das cotas 200 e 250. As áreas destinadas a adensamento demográfico servem, nesse momento, como canteiros avançados para a intervenção.
Corte tipo da Via da Cota 200 Infraestrutura de água, saneamento e energia enterrada
Etapa 3: Após instalação das vias das cotas 200 e 250, a infraestrutura chega às residências por meio de obras pontuais.
Modelo de Adensamento para o Bairro Cota 200
Trabalho em grupo - Escola da CIdade Serra do Mar, Cubatão 2016 - Habitação e CIdade
A segunda parte do estudo sobre o Bairro Cota 200 trata da proposição de um modelo de ocupação para uma das áreas que foram definidas como apropriadas para o adensamento demográfico. O verde da serra do mar permeia e adentra o edifício, que tem as suas trinta e quatro unidades habitacionais dispostas na forma de casas sobrespostas, conectadas a deques de madeira suspensos. O edifício respeita o relevo acidentado e cria uma conexão, por seu interior, entre duas vias já existentes, além de fazer a transição da malha urbana consolidada com uma estação do Funicular proposto. Um dos primeiros partidos do projeto foi que ele não deveria obstruir as belas vistas da Baixada Santista das quais as residências existentes no Bairro Cota 200 já desfuravam. Esquerda: Localização da área de projeto na Cota 200 Direita: Implantação do edifício e relação com o funicular
1 Trajeto do Funicular
Edificações existentes
Vista 1
Painéis monolíticos de E.P.S. - com argamassa jateada (sobreposição de quatro andares)
Laje com vigotas pré-moldadas
Sistema reticulado metálico
Pilares metálicos
O Bairro Cota 200 está localizado em uma área ambientalmente sensível e com condições de acesso complicadas. Para viabilizar a intervenção e o adensamento demográfico em quatro pontos específicos foi escolhido um método construtivo cujos materiais poderiam ser transportados por meio do funicular e que cheguassem “just in time” no canteiro de obra. Optou-se pelo uso de Painéis monolíticos de EPS. O sistema construtivo permite a construção de até quatro níveis sem que exista a necessidade de vigas e pilares. Habitualmente os painéis seriam afixados sobre sapatas corridas. No edifício modelo proposto, entretanto, o sistema construtivo repousa diretamente sobre vigas e pilares metálicos, o que permite que o terreno seja tocado em uma quantidade pequena de pontos. Foi adotada uma unidade padrão, de 9 por 6 metros, que pode ser disposta de diversas madeiras. A partir desse módulo habitacional simples, é possível configurar o desenho dinâmico da proposta.
Palco para a Cidade na Vila Madalena
Concurso de projeto - em grupo Vila Madalena, São paulo 2014 - projetar.org
Parklets ainda eram uma novidade em São Paulo quando esse projeto foi desenvolvido. A proposta partiu de uma crítica: os poucos que existiam se resumiam a meros bancos para a freguesia de bares e restaurantes. Essa proposta de Parklet buscava criar um espaço com multiplas formas de apropriação e que potencializasse as características de um lugar específico, no caso a rua da Praça José Afonso de Almeida, ao invés de ser um equipamento genérico que poderia ocupar qualquer esquina. A praça, um grande talude, não costuma ser ocupada por pessoas. O projeto busca reverter isso e aproveitar a característica do sítio, geralmente interpretada como negativa. O Parklet serve de palco para apresentações que utilizem o que era visto somente como um barranco como arquibancada. Para isso, a estrutura em metal e madeira conforma uma proteção acústica e uma cobertura. Para outras situações, o parklet cria diferentes condições para os usuários. Ele pode, por exemplo, ser usado como espreguiçadeira para um indivíduo que esteja sozinho, mas também servir para reunião de Implantação pessoas em roda.
Corte Longitudinal
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Corte Transversal
Detalhe 1 - articulação metálica que permite conexão com a calçada e apoio com regulação tridimensional
Detalhe 2 - Conexão de elementos verticais com a estrutura horizontal. Sistema Tubular com peça de conexão interna.
1- Suportes com ajuste tridimensional 2- Base metálica, sistema tubular 3- Estrutura vertical, sistema tubular 4- Suporte da madeira, pares de perfis L 5 - Bancos, piso e cobertura de madeira
Edifício de Uso Misto na Ladeira Porto Geral
Trabalho individual - FAUUSP Centro de São Paulo 2012 - AUP0152 - Projeto VI
O edifício de uso misto tem entrada para duas vias. Pela Ladeira Porto Geral, no térreo infrior, acessa-se a galeria com lojas. A entrada de moradores acontece pela pequena e calma rua sem saída Varnhagen, no térreo superior. O projeto valoriza a continuidade das fachadas do conjunto edificado da região central da cidade de São Paulo, contribuindo para a reafirmação da “rua corredor”. Ocupando as porções limítrofes do lote, a opção é por dispor as unidades habitacionais em dois blocos que conformam um pátio central. Trata-se da construção de um espaço de calma e privacidade para os moradores em meio à urbanidade de uma das regiões mais movimentadas de todo país.
Elevação Frontal
Corte AA’
4
3
3
4
1 4
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2
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5
5
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6
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Planta Andar Tipo
Legenda 1- Hall 2- Sala 3- Cozinha 4- Serviço
5- Quarto 6- Banheiro 7- Varanda 8- Estúdio
Quadra de Uso Misto na Cidade Canal, SP
Trabalho em grupo - FAUUSP Suzano, São Paulo 2012 - Projeto V
A cidade Canal é uma proposta urbanística que acompanha os projetos para o Hidroanel metropolitano, coordenados pelo Professor Alexandre Delijaicov na FAUUSP. Nesse exercício, os alunos foram convidados para, nela, projetar uma quadra modelo. O partido projetual proposto é ditático. No térreo há dois blocos comerciais paralelos, enquanto as 105 unidades habitacionais ocupam duas lâminas suspensas por pilotis e perpendiculares ao comércio. Uma das fachadas do térreo conforma a orla do canal. Do outro lado da quadra, próximo à esquina, foram posicionados equipamentos insticuionais. Com isso, pretende-se valorizar os da malha viária. A planta do subsolo, aqui reproduzida, esclarece como os programas, dispostos de forma didática na superficie, se entrelaçam. Não sendo de uso exclusivo dos moradores, o andar precisa servir adequadamente aos que ali vivem, mas também aos que visitam o comércio e fazem uso dos serviços institucionais.
Implantação
A
1
B
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A’
2
Planta Térreo
Corte AA’
Vista 1
Vista 2
Corte BB’
A
1
B
B’
A’
2
Planta Subsolo
Planta Andar tipo