Olá, tagger
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Prepare-se para começar o ano com altas doses de emoção. O livro que você recebe este mês, escrito pela autora best-seller Barbara O’Neal, é uma comovente narrativa em torno de duas irmãs inseparáveis que precisam confrontar um passado doloroso. Com sensibilidade, a autora costura temas como perda, trauma e segredos familiares.
Nesta edição da revista, em texto introdutório à obra, você descobre mais detalhes sobre Quando acreditávamos em sereias. Há ainda um ensaio que parte desse romance para abordar como a literatura nos ajuda a lidar com traumas privados e coletivos. Por fim, compartilhamos uma série de outros títulos relacionados ao livro.
Esperamos que 2023 seja um ano de novas experiências literárias inesquecíveis!
Boa leitura!
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QUEM FAZ
RAFAELA PECHANSKY
Publisher
JÚLIA CORRÊA Editora
BRUNO MIGUELL Designer
LIZIANE KUGLAND Revisora
ANTÔNIO AUGUSTO Revisor
Capa Gabriela Heberle Página da loja Lais Holanda Impressão Impressos Portão
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VAMOS LER Quando acreditávamos em sereias
Criamos esta experiência para expandir sua leitura. Entre no clima de Quando acreditávamos em sereias colocando a playlist especial do mês para tocar. É só apontar a câmera do seu celular para o QR Code ao lado ou procurar por “taglivros” no Spotify. Não se esqueça de desbloquear o kit no aplicativo da TAG e aproveitar os conteúdos complementares!
Leia até a página 81 Mari (ou Josie) está no mesmo continente que sua irmã Kit, mas ainda não sabe disso. Enquanto Kit inicia sua busca, Mari desfruta do que parece ser uma vida perfeita com seu marido rico e filhos. Será que seu maravilhoso presente está prestes a ser incomodado por pessoas do passado?
Leia até a página 154 A busca por Josie continua, mas Kit também encontrou tempo para curtir ao lado de Javier. Será que esse casal vai dar certo? Enquanto isso, Mari desfruta e planeja seus próximos passos na reforma da Casa Safira.
Leia até a página 240 Uau! Grandes avanços na investigação de Kit — já temos um nome! Josie, na outra ponta desse mistério, relembra partes traumáticas de seu passado. Já passamos da metade do livro; que tal comentar suas impressões até o momento no app da TAG?
Leia até a página 314 Surgem muitas explicações sobre o passado. Agora, é fácil entender o motivo para Josie ter feito o que fez. No presente, um jantar entre as irmãs e seus companheiros acontece. Será que elas vão conseguir manter a aparência de apenas amigas?
Leia até a página 396 Chegamos ao final do livro! É um enredo forte sobre amor, família e as consequências das nossas escolhas, não é mesmo? O que acharam do livro escolhido para iniciar 2023?
projeto gráfico
A responsável por esta edição foi a designer Gabriela Heberle, que assinou outros projetos gráficos emblemáticos da TAG, como os de Afirma Pereira e A ilha das árvores perdidas. Sereias, oceano, mistério, biologia e arte foram algumas das palavras-chave que pautaram o seu trabalho, o qual partiu ainda de referências textuais do próprio livro, como a passagem em que a personagem Kit recorda-se de uma pintura pré-rafaelita e outra em que Mari cita A Pequena Sereia, de Hans Christian Andersen, e reflete sobre contos de fada.
mimo
Janeiro só começa quando o planner está nas mãos dos associados! Inspirado na potência de seguirmos em frente e na música “Apesar de você”, de Chico Buarque, o título do planner de 2023 é Amanhã vai ser outro dia Afinal, a melhor forma de organização pessoal é respeitar o nosso tempo e, claro, criar nosso próprio método. Pensando nisso, sugerimos o miolo como um espaço livre de criação. Já a temática desta vez não poderia ser outra: Literatura Brasileira foi a mais citada em nossas pesquisas nas redes sociais! Ela protagoniza o planner em seções como Teatro, Música e Cinema. A artista Mellina Farias (@eaiiimel) foi a responsável por desenvolver a capa. Através do uso de cores fortes, alegres e cheias de energia, ela honrou suas raízes nordestinas e representou um pouco de cada canto do Brasil, assim como as diferentes fases de nossa literatura.
Quando acreditávamos em sereias pode ter terminado, mas a experiência, não!
Aponte a câmera do seu celular para o QR Code ao lado e escute o episódio de nosso podcast dedicado ao livro do mês. No aplicativo, confira também a nossa agenda de bate-papos.
Quando acreditávamos em sereias
“Contada com maestria, é uma história imperdível sobre irmãs e segredos, danos e redenção, esperança e salvação.”
Susan Wiggs, autora best-seller do New York Times
“Barbara O'Neal nos atrai para a narrativa com sua prosa nítida, cenários bem-desenhados e personagens convincentes [...]”
Grace Greene, autora de The Memory of Butterflies
Por que ler o livro
Best-seller do Wall Street Journal e do Washington Post e número um na Amazon Charts, em cuja lista permaneceu por mais de quatro meses, Quando acreditávamos em sereias é um romance potente que parte da trajetória de duas irmãs para abordar conflitos e fragilidades familiares e ressaltar os diferentes modos que as pessoas encontram para lidar com os seus traumas. Com personagens bem-construídos e uma escrita equilibrada, o romance oferece uma experiência de leitura repleta de surpresas e, por isso, viciante.
Entre o encanto e a tragédia
JÚLIA CORRÊA*Quando acreditávamos em sereias percorre a trajetória de duas irmãs que precisam mergulhar em um passado carregado de traumas
Júlia Corrêa é editora na TAG. Jornalista formada pela UFRGS, é mestranda em Teoria Literária e Literatura Comparada na USP. Antes, foi repórter cultural do Estadão e colaboradora do portal Fronteiras do Pensamento.
A certa altura do livro deste mês, uma das protagonistas, Kit, lembra-se de uma pintura vista por ela em um museu nova-iorquino. Trata-se da representação de uma sereia assinada pelo artista pré-rafaelita John William Waterhouse, obra que ela amava, entre outros motivos, por remetê-la à sua irmã, Josie, morta há 15 anos. Tradicionalmente, as sereias são figuras mitológicas associadas tanto ao encantamento quanto à tragédia. E é exatamente entre esses dois polos que transita o romance de Barbara O’Neal, publicado originalmente em 2019. O próprio título do livro, Quando acreditávamos em sereias, já nos sugere isso: ao mesmo tempo que alude a um passado com ares de inocência e fascínio, a forma verbal no imperfeito indica uma provável quebra desse encanto. Durante boa parte da infância, Kit e Josie levavam uma rotina alegre em um cenário paradisíaco na Califórnia. Entre brincadeiras, gargalhadas, boa música e surfe, elas viviam na companhia dos pais, que administravam um restaurante chamado Éden (o que, note-se, reforça a ideia de um paraíso perdido), e de Dylan, um garoto praticamente adotado pela família. São memórias que perduram na vida de Kit, muitas delas singelas, como quando a mãe escondeu pérolas e chocolates em uma caverna para que as filhas encontrassem os objetos e os atribuíssem a supostas sereias. “Vejo os fantasmas de nós todos quando éramos felizes: meus pais perdidamente apaixonados, minha irmã radiante
Crédito: Divulgação
e repleta de energia ilimitada, e Dylan [...] apostando corrida conosco escada abaixo para irmos à praia acender uma fogueira e assar marshmallows e cantar”, narra ela em primeira pessoa. Desse passado, porém, só teriam restado “destroços”, conforme também nos informa a personagem.
Josie teria morrido em um atentado terrorista que destruíra um trem na França. No entanto, todas as certezas são abaladas quando, logo na primeira página do livro, Kit acompanha, pela televisão da salinha de descanso de um hospital (onde trabalha como médica), a cobertura de uma catástrofe na Nova Zelândia. Atrás do âncora, que noticia o que se revela ser um incêndio em uma boate, ela vislumbra ninguém menos que a própria irmã. É essa imagem o pontapé da trama de Quando acreditávamos em sereias . Através da prosa sensível de Barbara O'Neal, passamos a desvendar (sem querer largar o livro!) as rachaduras surgidas naquelas relações familiares, as tensões do passado, os segredos e os traumas que deixaram marcas indeléveis na trajetória das duas irmãs.
Quem é Barbara O’Neal
Nascida nos Estados Unidos, Barbara O’Neal é autora de doze romances. Entre eles, The Art of Inheriting Secrets, How to Bake a Perfect Life e The All You Can Dream Buffet. Seus livros já foram publicados em diversos países, como França, Inglaterra, Austrália e Turquia. Atualmente, vive na cidade de Colorado Springs. Em sua página oficial, diz ser uma “viajante” que adora “encontrar maravilhas” em novas culturas. Relata ainda já ter percorrido o Caminho de Santiago, na Espanha, e escalado o Pico Pikes, em sua cidade.
Ressignificando o passado
DÉBORA SANDER*Livros como Quando acreditávamos em sereias suscitam reflexões sobre como a literatura pode nos ajudar a lidar com momentos traumáticos, sejam pessoais, sejam coletivos
“A palavra é o outro corpo que habito”, escreveu a jornalista Eliane Brum. A todo momento, transferimos um pouco de nós mesmos para o espaço da palavra: ao contar a alguém sobre como foi nosso dia, ao sintetizar nossa trajetória em uma entrevista profissional, ao falar sobre algo que amamos. Narrar é preciso, é inerentemente humano. Mas quando nos vemos diante de experiências que de fato parecem não caber no nosso próprio corpo, dar voz ao que vivemos e sentimos pode ser, ao mesmo tempo, uma necessidade urgente e uma tarefa impossível: não encontramos palavras que tenham alcance suficiente. Esbarramos no indizível.
Débora Sander
é jornalista formada pela UFRGS e cursa pós-graduação em Direitos Humanos na PUCRS. Passou por projetos como o Fronteiras do Pensamento e a Bienal de Artes Visuais do Mercosul. Hoje, colabora regularmente com a Arquipélago Editorial e com a revista da TAG Inéditos.
As protagonistas do livro deste mês têm uma porção de silêncios colecionados ao longo dos anos. Gradualmente, elas desvelam uma série de traumas que as levaram a certos hábitos nocivos, dificuldades de relacionamento e decisões extremas. As situações vividas por Kit e Josie passam por episódios pessoais — como o luto pela morte de familiares e o histórico de negligência parental —, mas também envolvem tragédias coletivas — como o sismo de Loma Prieta, que matou 63 pessoas na Califórnia em 1989 e que, no enredo de Quando nós acreditávamos em sereias, representa uma memória dolorosa para as personagens. Esse reencontro com o passado é um processo muito sofrido para Kit e Josie, mas, conforme elas conseguem olhar para essas experiências e falar sobre elas, abre-se um espaço para ressignificá-las, atualizá-las e viver um presente menos atravessado pelas sombras do que passou.
A relação entre eventos traumáticos e o universo literário tem raízes profundas. Isso porque o trauma desintegra nossa capacidade de dizer e, com isso, cria uma barreira no vínculo que temos com o mundo. E a literatura se coloca a serviço desse vazio da linguagem, criando e fazendo criar novas formas de dizer. A palavra redesenha possíveis pontes para transpor os abismos que encontramos pelo caminho. Grandes obras da literatura clássica e contemporânea se desenrolam em um pano de fundo marcado por algum evento coletivo, real ou fictício, que deixou multidões traumatizadas: a Guerra de Troia na Ilíada, de Homero; a Revolução Francesa em Os miseráveis, de Victor Hugo; a Rússia das batalhas napoleônicas em Guerra e paz, de Liev Tolstói; a Guerra de Canudos em Os sertões, de Euclides da Cunha; os testemunhos do Holocausto em É isto um homem?, de Primo Levi, e O diário de Anne Frank; a escravização de mulheres no romance distópico O conto da aia, de Margaret Atwood; a escravização da população negra em Um defeito de cor, de Ana Maria Gonçalves, e a escravidão moderna em Torto arado, de Itamar Vieira Junior; a violência racial em Os supridores, de José Falero, e O avesso da pele, de Jeferson Tenório. Entre a psicanálise e a teoria literária, entende-se que narrar o trauma ajuda a reinserir na linearidade da nossa existência uma situação que, para quem a viveu, parece estar fora do tempo. Segundo a psicanalista Helena Kessler, o trauma é um encontro com um acontecimento que é excessivo em relação aos recursos que temos para elaborá-lo, que escapa
ao nosso repertório simbólico. E o que nós não conseguimos simbolizar é potencialmente uma grande fonte de angústia, solidão e isolamento, pois não nos sentimos compreendidos por aqueles que nos cercam. É preciso construir e consumir narrativas para suportar a vida e, em última instância, encontrar alento e alegria. O tradutor, teórico e crítico literário Márcio Seligmann-Silva, em artigo sobre os testemunhos de catástrofes históricas, descreve a metáfora da narrativa como uma picareta que poderia derrubar o muro que separa o indivíduo traumatizado da convivência comum. Para ele, trata-se de um “trabalho de religamento ao mundo, de reconstrução da sua casa”. A escritora, professora e pesquisadora Cathy Caruth, estudiosa da intersecção entre literatura e teoria do trauma, reitera essa compreensão ao colocar que aquilo que a linguagem não consegue dizer diretamente “persiste obstinadamente no testemunho de alguma ferida esquecida”.
De acordo com Helena Kessler, o psicanalista austríaco Sigmund Freud se deparou com a questão do trauma ao atender soldados que retornavam da Primeira Guerra Mundial com sintomas que ele não costumava ver em outros pacientes: emudecidos pela memória da guerra, sem conseguir relatar o que tinha se passado e com sonhos recorrentes que os faziam reviver situações dramáticas. A repetição da cena traumática é um sintoma comum da falta de narrativa sobre a experiência. “Nós somos seres de linguagem, é assim que a gente está no mundo. Quando um acontecimento não pode ser elaborado e não se consegue dar um sentido para ele, construir um saber sobre ele, a tendência é a gente seguir repetindo, a gente seguir revivendo isso de outras formas muito angustiantes. Em um pesadelo, em um ataque de pânico. Isso, pensando clinicamente. E culturalmente, entrando num outro lado, se a gente não elabora nossos traumas, a gente repete. Se a gente não elabora a escravidão, a gente segue tendo que se haver com a violência racial no nosso país, por exemplo”, afirma a psicanalista.
Márcio Seligmann-Silva destaca um trecho de Primo Levi em É isto um homem?, um relato a partir de seu retorno de Auschwitz: “A necessidade de contar ‘aos outros’, de tornar ‘os outros’ participantes, alcançou entre nós, antes e depois da libertação, caráter de impulso imediato e violento, até o ponto de competir com outras necessidades elementares”. Para Seligmann-Silva, grandes traumas coletivos demandam um trabalho de memória que opera tanto na elaboração individual quanto na reflexão compartilhada, social, sobre o sofrimento que foi produzido por aquela cultura. “Nos genocídios ou nas perseguições violentas em massa de determinadas parcelas da população, a memória do trauma é sempre uma busca de compromisso entre o trabalho de memória individual e outro construído pela sociedade”, afirma. Ou para lidar enquanto sociedade com nossas catástrofes históricas, ou no âmbito do sofrimento individual, é comum que, num primeiro momento, seja insuportável tentar construir uma narrativa ou pensar diretamente sobre aquilo que se viveu. Nesse sentido, o texto literário permite outros caminhos afetivos a quem lê e a quem escreve, acessando de maneira mais sutil e delicada a nossa relação com aquele trauma. “O caminho possível para a elaboração dos traumas, para conseguir dar uma forma a isso que excede, é justamente a arte, a literatura aqui em específico. Na criação literária, nessa invenção de modos de dizer as coisas, é possível abordar essas experiências que extrapolam a linguagem”, afirma a psicanalista Helena Kessler. Para ela, não só em momentos traumáticos, mas para viver melhor, a literatura e a arte são poderosas fontes de expansão das nossas possibilidades simbólicas. “Uma pessoa que lê, que consome arte, que consome cinema, também é uma pessoa que tem um repertório mais amplo para lidar com a existência, com as dificuldades da vida de modo geral”, completa. Eis um ótimo motivo para manter a literatura sempre próxima de nós.
"[...] o texto literário permite outros caminhos afetivos a quem lê e a quem escreve, acessando de maneira mais sutil e delicada a nossa relação com aquele trauma."
No embalo das ondas
Conheça outras obras que, assim como Quando acreditávamos em sereias, destacam a prática do surfe
Ao entrar no mar e se posicionar na linha de surfe, Kit, uma das protagonistas de Quando acreditávamos em sereias, faz a seguinte reflexão: “Eu vivo por este momento: aquele instante em que não há mais nada na minha cabeça. Não resta mais nada. Só eu, a água, o céu e o som da arrebentação ondulante”. Foi Dylan quem ensinou a prática do surfe para as duas irmãs, quando Kit tinha sete anos e Josie, nove. “Isso nos forneceu uma sensação de poder e alívio, uma forma de escapar da nossa vida familiar em ruínas e explorar o mar”, acrescenta a personagem.
Mais do que um esporte, o surfe é tido por muitas pessoas como um verdadeiro estilo de vida. Essa experiência no mar permeia uma série de obras de ficção e não ficção. A seguir, confira uma seleção que preparamos para quem gostou do livro do mês e quer aproveitar para conhecer outros títulos que destacam a temática.
Fôlego, de Tim Winton
Publicado em 2008 pelo escritor australiano, trata-se de um romance de formação que gira em torno do personagem Bruce Pike, um paramédico que relembra a sua juventude nos anos 1960, quando ele e um amigo dividiam a paixão pelas ondas e testavam os seus limites.
Malibu renasce, de Taylor Jenkins Reid
Primeiro lançamento da autora após o sucesso de Daisy Jones & The Six e Os sete maridos de Evelyn Hugo, o livro mostra quatro irmãos, todos filhos de Mick Riva (que também aparece no romance anterior), que sempre dão uma festa para celebrar o fim do verão. A do ano de 1983 será cheia de tensões. Como o título sugere, a obra é ambientada em Malibu, destacando os seus cenários naturais e a relação dos personagens com o surfe.
Em ondas, de AJ Dungo
O surfista e ilustrador norte-americano apresenta uma emocionante HQ, na qual homenageia sua parceira, Kristen, morta em decorrência de câncer, com quem ele compartilhava a paixão pelo surfe. A história é costurada ainda com a de grandes nomes que contribuíram para a evolução do esporte.
Dias bárbaros: uma vida no surfe, de William Finnegan O prestigiado jornalista da revista The New Yorker nasceu em Nova York, mas passou a infância na Califórnia e no Havaí, onde aprendeu a surfar. Em autobiografia vencedora do Pulitzer, ele relata suas aventuras ao redor do mundo em busca das melhores ondas.
Selvagens, de Don Winslow
Embora não seja o tema principal, o surfe permeia o thriller publicado em 2010 por Winslow. A trama gira em torno de Ben, um homem que comanda um negócio de venda de drogas em Laguna Beach, na Califórnia, ao lado do ex-mercenário Chon. O romance foi adaptado para o cinema sob a direção de Oliver Stone.
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Perguntas sobre Quando acreditávamos em sereias
1. O livro deste mês levanta uma série de questões sobre família e fraternidade. O que você achou da relação entre as irmãs Kit e Josie/ Mari? O que pensa da criação que os pais lhes ofereceram?
2. Josie demonstra que tinha muitos motivos para desaparecer. Como você avalia o passado dela?
3. O livro é permeado por acontecimentos traumáticos, como abusos, atentados e até mesmo desastres naturais. Discuta o modo como cada uma das irmãs lidou com esses eventos. Aproveite para ler antes a matéria da página 10.
4. Qual é a sua visão sobre o relacionamento entre Kit e Javier?
5. Você gostou do desfecho da história?
fevereiro março
Escrito por uma autora best-seller do New York Times, o livro é um thriller cuja protagonista é assombrada pelo passado do pai, um serial killer condenado e preso quando ela tinha doze anos de idade. O desaparecimento de uma adolescente agora traz antigos pesadelos à tona.
Para quem gosta de: thrillers, suspenses psicológicos, ficção contemporânea
Ambientado na Austrália do século XIX, o livro de março é uma jornada emocionante pela vida de três mulheres e pelas dificuldades que elas enfrentam em busca de redenção e liberdade em uma nova sociedade. Lançado em 2020, tornou-se um best-seller imediato e já teve os direitos adquiridos para a televisão.
“Toda a minha criação é um esforço para tecer uma teia de conexão com o mundo: estou sempre tecendo porque ela já foi rompida.”