MEMORIAL DESCRITIVO Tainรก Ribovski
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ TAINÁ RIBOVSKI
HAUS: Projeto Gráfico De Revista Impressa Para A Cidade De São Bento Do Sul
Balneário Camboriú 2013
TAINÁ RIBOVSKI
HAUS: Projeto Gráfico De Revista Impressa Para A Cidade De São Bento Do Sul
Trabalho de Conclusão de Curso sob a orientação da Prof.ª Arina Blum na disciplina de Trabalho de Graduação Interdisciplinar, como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Design Gráfico pela Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Ciências Sociais Aplicadas – Comunicação, Turismo e Lazer em Balneário Camboriú.
Balneário Camboriú 2013
Apresentação
Este memorial descritivo é referente ao Trabalho de Graduação Interdisciplinar do curso de Design Gráfico da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), desenvolvido no decorrer do oitavo período do curso. Estão apresentados neste documento todo o processo de design que teve como objetivo criar um projeto gráfico de revista impressa para a cidade de Sâo Bento do Sul. Aqui encontram-se descritos a contextualização do tema, a problematização e os objetivos do projeto, assim como relata-se a metodologia, e as alternativas geradas a partir destes aspectos em conjunto com a pesquisa bibliográfica e de campo, melhor explicadas no artigo científico. É encontrado também neste documento o detalhamento do projeto, que expõe a função estética-formal, simbólica, ergonômica, técnica, comercial e sustentabilidade.
AGRADECIMENTOS
Deixo aqui meu agradecimento à minha família, a meus amigos e às empresas que colaboraram e me apoiaram durante a concepção deste projeto. Sem essa grande ajuda a conclusão do trabalho não seria possível.
Sumário 1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 11 1.1 Contextualização..................................................................................... 13 1.2 Problema De Projeto................................................................................ 14 1.3 Justificativa............................................................................................. 14 1.4 Objetivo Geral......................................................................................... 14 1.5 Objetivos Específicos .............................................................................. 14 2 METODOLOGIA........................................................................................... 16 3 CONCEITUAÇÃO......................................................................................... 19 3.1 Briefing ................................................................................................. 19 3.2 Estado Do Design.................................................................................... 23 3.3 Estado Da Publicidade.............................................................................. 25 3.4 Referências No Segmento......................................................................... 26 3.5 Concorrentes.......................................................................................... 31 3.6 Público-Alvo............................................................................................ 33 3.7 Conceito................................................................................................. 37 3.8 Diretrizes Visuais.................................................................................... 39 4 CONCEPÇÃO............................................................................................... 41 4.1 Nome..................................................................................................... 42 4.2 Formato.................................................................................................. 44 4.3 Logotipo................................................................................................. 46 4.4 Grid....................................................................................................... 48 4.5 Tipografia............................................................................................... 50 4.6 Elementos De Página............................................................................... 54 5 DETALHAMENTO........................................................................................ 60 5.1 Função Estético-Formal............................................................................ 62 5.2 Função Simbólica..................................................................................... 74 5.3 Função Ergonômico-Operacional ............................................................. 76 5.4 Função Técnica........................................................................................ 78 5.5 Função Comercial/Marketing.................................................................... 83 5.6 Sustentabilidade...................................................................................... 85 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 87 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................... 89 APÊNDICES.................................................................................................... 91
Fonte: Autora
INTRODUÇÃO
1
O projeto de Design Gráfico apresentado neste memorial foi criado a partir de uma percepção real, e para entedê-la de fato foram realizadas pesquisas bibliográfica e de campo, documentadas no artigo científico. Técnicas de design editorial e o estado de mercado foram pesquisados, assim como os hábitos do público-alvo com relação à revistas e ao consumo. A partir das informações adquiridas através destas pesquisas, foi possível formar o conceito e o próprio projeto gráfico da revista, com fim de ser veiculada na cidade de São Bento do Sul, Santa Catarina.
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12 Fonte: Autora
CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1
Pela observação e vivência de uma situação específica é que nasceu a ideia deste projeto. Na cidade de São Bento do Sul, município localizado ao norte do estado de Santa Catarina, percebe-se um potencial turístico e comercial que não é aproveitado. Atrações de todos os tipos abrem e fecham as portas sem que muitas vezes a população saiba de sua existência. Não existe o costume de se fazer publicidade, e quando ela acontece não atinge seu objetivo. Percebendo uma oportunidade de preencher esta lacuna, o projeto de revista foi criado, visando principalmente aumentar o interesse da própria população pela cidade, e consequentemente de turistas. Do ponto de vista mercadológico, hoje se fala muito da relação impresso-digital, e se uma mídia irá substituir a outra. O que acontece é que nenhuma desaparecerá, mas sim forçar uma evolução mútua, como o que já mudou nas revistas, agora mais sofisticadas frente à forte concorrência. Outro aspecto interessante é a regionalização crescente das revistas e também a atenção maior a nichos específicos, trazendo maior interesse a contextos locais e não somente ao nível principal. A partir dessas informações pode-se concluir que a revista é uma mídia interessante de ser explorada em uma cidade de pequeno porte, e que se trabalhada da forma correta, se encaixa para suprir as necessidades e desejos de sua população.
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PROBLEMA DE PROJETO
1.2
O problema deste projeto compreende a criação de uma revista - desde os seus fundamentos de conteúdo até o seu projeto gráfico - que tenha como fim aumentar o interesse da população pela sua cidade, fazendo-a redescobrir seus atributos e fazer florescer seu desejo de participar de suas atividades e valorizar suas particularidades.
JUSTIFICATIVA
1.3
As atrações e atributos da cidade de São Bento do Sul não são bem exploradas publicitariamente nem para turistas, nem para a própria população.
1.4
OBJETIVO GERAL
Criar uma revista impressa que seja eficiente na comunicação de informação e publicidade na área de lazer, gastronomia e compras para o local específico de São Bento do Sul.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1.5
Dentre estes objetivos estão especificar o público-alvo relevante, levantar dados sobre projetos similares ou de referência, criar a marca e identidade visual para a revista, criar protótipo e avaliá-lo e definir estratégias de marketing para a produção e circulação.
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Fonte: http://www.lazygirls.info/Miranda_Kerr/Shopping_At_Victorias_Secret_In_La_Ny3ATah
METODOLOGIA
2
A metodologia de projeto usada foi a de Jorge Frascara (1998), que originalmente conta com três etapas de estudo do problema, anteprojeto e produção final. Durante a primeira fase, a metodologia de pesquisa (Marthins; Theóphilo, 2009) foi usada, para realizar o método indutivo de estudo de campo. Essa etapa é melhor descrita no Artigo Científico anexo a este documento. Também compõe essa etapa o briefing, ou o repasse do trabalho pelo cliente, o que é esperado do projeto como resultado; a coleta de informações sobre o cliente, que também envolve conhecer o produto, seu público-alvo e seus concorrentes; e a análise, interpretação e organização das informações obtidas. Na segunda fase determinam-se os objetivos do projeto, de modo mais detalhado do que o previamente fornecido pelo cliente; especifica-se para visualização, onde são feitas formas claras de entendimento das características do projeto; e desenvolve-se o anteprojeto, onde se fazem as alternativas e todas as decisões. Na terceira fase apresenta-se o trabalho para o cliente; organiza-se a produção, onde se especifica todas as técnicas necessárias para preparar o trabalho e faz-se a avaliação de preferência através de um protótipo antes da implementação. A fase de implementação, pela metodologia original, é feita antes da avaliação. Para efeito de teste, essa etapa (avaliação) foi adaptada para antes do final do projeto, que não conta com a implementação em si. Como ferramentas foram utilizados o cronograma, gráfico que dristribui planejadamente as fases de execução do projeto em um determinado período de tempo; painéis semânticos de público, estado do design e conceito; briefing de criação onde se encontram todas as informações sobre o que se deve realizar; linha do tempo que destaque fatos relevantes para o projeto; brainstorm para geração de alternativas.
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METODOLOGIA
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Estudo do Problema
Desenvolvimento de Alternativas e Anteprojeto
Verificação e Finalização
Definição da Temática do TGI Coleta de Informações Análise, Interpretação e Organização das Informações Obtidas Determinação de Objetivos Especificação para Visualização Desenvolvimento do Anteprojeto Organização da Produção Avaliação Apresentação Final do TGI
Fonte: Autora
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18 Fonte: Autora
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CONCEITUAÇÃO
BRIEFING
3.1
Para o briefing foi utilizado o modelo de Phillips (2008) com algumas adaptações pertinentes ao projeto.
NATUREZA DO PROJETO E CONTEXTO Problema: Realização de projeto gráfico de revista impressa para público de São Bento do Sul e adjacências, que apresente como características de design solução de comunicação com alto nível estético e qualidade de materiais. Justificativas: Oportunidade existente em local específico. Em São Bento do Sul existe a carência de publicidade por parte dos administradores de negócios pelo motivo de não haver meios de comunicação eficientes. É uma cidade com potencial turístico, que não possui meios eficazes de apresentar seus atributos tanto para pessoas de fora como para os próprios habitantes. Não existem muitos meios de publicidade, sendo os mais usados patrocínio de eventos e propagandas em rádio. Objetivos: Geral – Criar uma revista impressa que seja eficiente na comunicação de informação e publicidade na área de lazer, gastronomia e compras. Específicos – Especificar o público alvo relevante; levantar dados sobre projetos similares ou de referência; criar a marca e identidade visual para a revista; organizar o conteúdo e nomear seções; desenvolver parte gráfica quanto a formato, grid, tipografia e imagens; criar protótipo e avalia-lo. Resultados Desejáveis: Projeto gráfico que solucione os problemas de comunicação presentes nas mídias concorrentes, com eficácia suficiente para proposta e implantação, assim como para despertar o interesse de leitores e consumidores locais. Dados da revista: Trimestral, uma por estação (quatro ao ano), distribuição gratuita. Guia local e conteúdo que comunique estilo de vida. Não existem anúncios explícitos, eles são o próprio conteúdo da revista. Seções: Moda, beleza, saúde, gastronomia, design/decoração/living, eventos, agenda (eventos, acontecimentos, promoções), arte, atividades turísticas, propriedades, entrevista.
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BRIEFING
LEVANTAMENTO SETORIAL Concorrentes: Revista Acontece!, Revista Guia de Serviços. Preços e Promoções: A distribuição da revista deve ser gratuita. A promoção, a princípio, é a partir de um vídeo conceito publicado online em redes sociais. Marca: A criação da marca e identidade visual faz parte do desenvolvimento do projeto. Estudo das tendências: Analisando-se as publicações atuais, percebe-se a maior utilização de respiro nas páginas com margens largas e mais espaço em branco, capas menos poluídas, uso de tipografia caligráfica nas chamadas e textos de destaque, mais regularidade no posicionamento da maior parte dos elementos, porém com alguns fora dessa regularidade causando certo dinamismo. PÚBLICO-ALVO Características: Mulheres; nível de renda alto; mínimo segundo grau de escolaridade; especialmente estudantes, proprietárias de lojas, profissionais de arquitetura, interiores, estética, dermatologia, beleza. Gostam de estar a par das tendências de moda, de se sentirem exclusivas, de ver e serem vistas, apreciam boa comida. Diferenciações: Gostam de se sentir parte da sociedade local e ser conhecida; na cidade tem hábito de levar peças para provar em casa por serem clientes conhecidas das lojas; consomem mais nas cidades vizinhas de Joinville e Curitiba que na própria cidade.
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BRIEFING
OBJETIVOS DO NEGÓCIO E ESTRATÉGIAS DE DESIGN Principais resultados visados pelo projeto (negócio): Contribuir na resolução do problema de publicidade do comércio na cidade de São Bento do Sul e adjacências, assim como apoiar o turismo da cidade e divulgar as atividades culturais que ocorrem na região. Atividades de design correspondentes aos resultados visados: Com a implantação do projeto da revista, existe a possibilidade da criação de site com informações mais rápidas e cotidianas, assim como o desenvolvimento do próprio conteúdo da revista, em publicação digital. OBJETIVO, PRAZO E ORÇAMENTO DO PROJETO Tempo previsto: 18 semanas entre introdução e aprovação. Orçamento: especificado em função técnica. APROVAÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO E AVALIAÇÃO Aprovação: Apresentação digital, protótipo, prancha A2 da capa, prancha de sketch da página dupla, prancha página dupla finalizada, prancha de público/contextualização. Implementação: Contato com parceiros de publicidade e de produção. Avaliação: Teste de protótipo em focus group. INFORMAÇÕES DE PESQUISAS Avanços tecnológicos: Digitalização, diferentes efeitos de impressão. Lançamento de novos produtos: Revista digital, site, edições especiais.
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3.2
Fonte: Autora
ESTADO DO DESIGN
No estado do design, percebe-se uma globalização na composição das revistas. As de nível local já apresentam as mesmas diretrizes que as de nível principal, com algumas exceções. Se vê principalmente muito respiro no layout, mesmo que não seja em espaço em branco, e sim com imagens impactantes. Percebe-se mais limpeza e mais regularidade nas páginas e até nas capas, assim como elementos humanizados, como as chamadas com tipografia manual.
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3.3
Fonte: Gotham Magazine Summer 2013
ESTADO DA PUBLICIDADE
Os anúncios são a chave do projeto, por essa razão é coerente levar em consideração também o estado da publicidade. Atualmente, algumas marcas utilizam os anúncios camuflados. Eles são facilmente confundidos com o editorial da revista, o que no início não agradou a maioria das fórmulas editoriais tradicionais. Porém, eles tem se desenvolvido com bom design e ainda em alguns casos com bom jornalismo, deixando a revista mais suave e mais sofisticada.
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REFERÊNCIAS NO SEGMENTO
3.4
INTERNACIONAL Gotham Magazine Nova York, Estados Unidos Nome: Fácil pronúncia globalmente. Tipografia: Ordem e harmonia por proximidade, clareza. Transmite autoridade e estilo. Cores: A cor do logotipo varia em cada edição, mas nas já publicadas, tendem a ser em tons neutros como preto, branco, cinza e bege, e cores não saturadas como bordô, azul marinho, e pastéis. Raramente usa vermelho ou rosa. Essas cores traduzem o caráter elegante e luxuosa da revista. Formato: 25,4 x 30,5 cm, lombada quadrada. Grid: Parece ser assimétrico de 7 colunas, possibilitando duas colunas de texto e uma “asa” perto da margem. Imagens: Bem iluminadas, sempre transmitindo glamour. Aparecem em página inteira, e até em página dupla sobreposta por pouco texto na matéria de capa, assim como várias menores em uma página só.
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Comunicação visual: O logotipo é aplicado nas revistas, site e materiais de divulgação como painéis em eventos, que seguem a linha discreta e elegante da revista. Virtualmente, a linha estética segue neutra e organizada. Distribuição: tiragem de 65.000 cópias por edição. 10% é destinado para bancas e assinaturas; 35% é entregue gratuitamente à residências de indivíduos com o mais alto poder aquisitivo; 23% é colocado hotéis e resorts; 21% em lojas selecionadas, restaurantes e spas; 8% em aviões e carros e 3% em eventos high-profile. Marketing: Patrocínio de eventos filantrópicos, bailes, desfiles, shows musicais, etc. Preço de anúncios: de $8.000 a $ 40.000 dependendo do tamanho e posição do anúncio. Relação anúncio/conteúdo: 44% de anúncios. Posicionamento: É uma revista de estilo de vida e guia locais que se destaca pela elegância de composição e conteúdo. Valores fundamentais: Elegância, luxo, dinâmica.
REFERÊNCIAS NO SEGMENTO
INTERNACIONAL The Daily Summer Hamptons, Estados Unidos Nome: Fácil pronúncia nacionalmente (EUA). É inspirador, transmite férias sem preguiça. Tipografia: Combinação de contemporânea sem serifa com caligráfica clássica. Transmite a dinâmica do verão nos Hamptons, com todas as atividades listadas na revista. Cores: A palavra “Daily” é sempre branca, transmite luxo e constância. O “Summer” varia entre preto, vermelho e rosa. Transmitindo o movimento do verão. Grid: Parece ser de 12 colunas, possibilitando maior flexibilidade e a liberdade na posição dos elementos apresentada na revista. Imagens: Bem iluminadas, algumas elegantes, algumas descontraídas. Transmitem a alegria e leveza do verão. Aparecem em página inteira, médias e silhouette.
Comunicação Visual: O logotipo é usado somente nas revistas e no site, é usado em outras revistas do grupo Daily Front Row, usando a mesma fonte mas com cores e feitos diferentes. Virtualmente, as peças seguem o conceito divertido e feminino. Distribuição: tiragem de 35.000 cópias por edição, sendo que é publicada somente durante o verão americano (maio, junho, julho, agosto). É entregue nas praias mais populosas dos Hamptons, em lojas, restaurantes, spas, galerias de arte, clubes, resorts selecionados. Marketing: Acompanhamento de desfiles e eventos de moda. Preço de anúncios: De $ 1800 a $ 8500 dependendo do tamanho e posição do anúncio. Relação anúncio/conteúdo: 37% anúncios Posicionamento: É uma revista de moda local que se destaca pela leveza. Valores Fundamentais: Estilo, descontração, luxo.
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REFERÊNCIAS NO SEGMENTO
NACIONAL Viver Curitiba Curitiba, Brasil Nome: Fácil pronúncia, transmite o cotidiano local. Tipografia: Serifada orgânica, tem todas as letras ligadas, transmitindo a conexão da cidade com a vida de seus habitantes. Cores: A cor do logotipo varia em cada edição, dependendo da composição da imagem de capa, traduzindo o seu humor. Grid: Parece ser assimétrico de 7 colunas, possibilitando duas colunas de texto e uma “asa” perto da margem. Imagens: Sempre expressam maturidade e suavidade. Há frequente uso de ilustrações. Aparecem em página inteira, assim como várias menores em uma página só.
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Comunicação visual: O logotipo é aplicado nas revistas. Virtualmente, a linha estética segue neutra e organizada. Distribuição: tiragem de 10.000 cópias por edição. Marketing: mídias sociais. Relação anúncio/conteúdo: 35% de anúncios. Posicionamento: É uma revista de estilo de vida e guia locais que se destaca pela maturidade. Valores fundamentais: Maturidade, feminilidade, informação.
REFERÊNCIAS NO SEGMENTO
NACIONAL Duo Joinville Joinville, Brasil Nome: Média facilidade de pronúncia; transmite pouco o conceito da revista. Tipografia: Logotipo: sem serifa, com alteração de tamanho na letra U, fonte orgânica, transmitindo dinamismo e movimento. Cores: A cor do logotipo varia em cada edição, dependendo da composição da imagem de capa, traduzindo o seu humor. Grid: Parece ser de três colunas na maior parte das páginas : Evidenciam beleza e cotidiano, com modelos de aparência “comum”. Aparecem em página inteira, assim como várias menores em uma página só. Faz uso ocasional de ilustração.
Comunicação visual: O logotipo é aplicado nas revistas. Virtualmente, a linha estética segue neutra e organizada. Distribuição: tiragem de 5.000 cópias por edição. Marketing: mídias sociais. Relação anúncio/conteúdo: 30% de anúncios. Posicionamento: É uma revista de estilo de vida e guia locais que se destaca pela valorização da cidade. Valores fundamentais: Moda, cotidiano, informação. * Faz editorial promocional, mas de uma forma que não é clara quanto ao seu posicionamento na revista, ficando com cara de propaganda. Ainda dificulta a diferenciação entre anúncio e editorial.
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30 Fonte: Autora
3.5
CONCORRENTES
REVISTA ACONTECE! Mensal, existe desde maio de 2013, e é iniciativa do Núcleo de Gastronomia da ACISBS. Tem tiragem de 2.500 exemplares com distribuição em São Bento do Sul. Tem média 20 páginas, sendo 35% anúncios, em páginas inteiras, meia e um quarto de página. Possui tamanho fechada de 21x15 cm. Papel offset no miolo e couché 150g/m² na capa. Impressa em offset 4x4 cores (capa e miolo), é encadernada com lombada canoa com dois grampos. É toda formatada em grid de duas colunas, sem variação da tipografia sem serifa. O logotipo possui tipografia orgânica, com um balão de diálogo envolvendo a primeira letra, transmitindo que o conteúdo é o que se está falando na cidade. O conteúdo da capa apresenta obras de arte locais. No interior, cada seção tem uma cor de indicação, sendo elas verde, preto, bordô, laranja, roxo e rosa escuro, os textos de destaque seguem as cores da seção que estão inseridos. Seções: cultura, gastronomia, lazer, hotéis, endereços. A partir da análise de três edições, percebeu-se que, aparentemente, a revista não possui um público alvo definido, e por ser genérica demais não atrai nenhum público específico, nem transmite que possui informações sobre a cidade.
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32 Fonte: Autora
CONCORRENTES
REVISTA GUIA DE SERVIÇOS Especificada como trimestral, mas teve somente uma edição circulando desde janeiro de 2013. Tem tiragem de 4000 exemplares com distribuição em Jaraguá do Sul, Joinville e São Bento do Sul. Possui 24 páginas, sendo 50% anúncios em páginas inteira, meia e um quarto de página. Possui tamanho fechada de 21x15 cm. Papel couché 150g/ m² no miolo e na capa. Impressa em offset 4x4 cores tanto na capa quanto miolo. Encadernada com lombada canoa com dois grampos. É toda formatada em grid de duas colunas, sem variação da tipografia sem serifa. O logotipo é precedido do desenho de uma lupa simplificada, transmitindo que o conteúdo da revista é o que se procura. No interior cada seção tem uma cor, sendo elas azul escuro, vermelho, azul claro, verde, laranja, marrom, azul petróleo, rosa, roxo, coral e bordô. Por vezes as cores se repetem em seções diferentes, e os textos de destaque seguem a cor das seção que está inserido. Seções: Curiosidades, Saúde, Humor, Culinária, Turismo, Moda, Empreendedorismo, Informações gerais. Não possui um público alvo definido, e por ser genérica demais não atrai nenhum público, mas pelo nome transmite conter informações sobre a cidade.
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3.6
PÚBLICO-ALVO
Uma peculiaridade da comunidade de São Bento do Sul, é que, na verdade, são as mulheres que fazem o cotidiano acontecer na cidade. São elas que convencem os namorados, família, maridos, para ir a um restaurante; que vão às lojas e levam roupas para a família provar em casa; enfim elas são o foco da compra. Por isso, elas foram também o foco da pesquisa de campo relatada no Artigo Científico, para encontrar o público específico para destinar a revista e conhece-lo. A partir da pesquisa foi possível formar seis grupos de público alvo, caracterizados por idade e renda. No caso, a tabela do IBGE (2013) consta que classe C recebe de R$ 2500 a R$ 6500 aproximadamente. B recebe de R$ 6500 a R$ 10.000, enquanto A recebe acima de R$ 10.000. O público C, até 20 anos, gosta de sair em grupos, participa ativamente dos eventos da cidade, até como modelo para as lojas. Usam muito redes sociais, e gostam de ver e serem vistas. Leem revistas de generalidades, moda e femininas. O público B, até 25 anos, também ainda sai bastante com amigas, tem o hábito de viajar juntas. Leem revistas de moda, femininas e decoração. O público B, 30 anos, já são casadas, mas ainda mantém uma relação ativa com amigas. Fazem viagens mais sofisticadas, estão na fase de realizações. Leem revistas de moda e decoração. O público A, até 25 anos, também viaja bastante, é o que mais faz intercâmbios, gosta de experienciar coisas diferentes, geralmente sofisticadas, mas que se encaixam no dia a dia, gostam de se sentir nativas de outros lugares. O público A, 30, também são casadas, gostam de pequenos prazeres. Leem moda, femininas, decoração. O público A, 45, são mulheres que gostam de se arrumar, gostam de participar dos eventos da cidade, e tem a peculiaridade de ter uma ótima relação com os filhos, por participarem juntos de várias atividades, criando um elo interessante para a revista, tornando possível a formação de conteúdo pertinente a todos os públicos.
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A, 45
A, 30
A, ATÉ 25
Fonte: Autora
B, 30
B, ATÉ 25
C, ATÉ 20
PÚBLICO-ALVO
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36 Fonte: Autora
CONCEITO
3.7
DESCRIÇÃO Considerando a situação real, a revista seria uma iniciativa da designer, como forma de mostrar suas habilidades, em parceria com alguma empresa, como uma gráfica que terá interesse também de mostrar suas capacidades (sendo que em uma cidade pequena as pessoas tem receio de ousar, até que vejam algo real), com um objetivo consistente para um problema também real. Assim, a revista deve ser gratuita, subsidiada pela empresa parceira e pelos anunciantes. Trimestral, para mulheres e distribuída nos pontos da cidade frequentados por elas. Conteúdo como moda, gastronomia, decoração, beleza, saúde, turismo, agenda. Deve ter em média 70 páginas, sendo a maior parte do conteúdo formado por imagens. MISSÃO Ser uma vitrine da cidade, fornecendo um contexto inspirador das suas atrações. DIFERENCIAL Não ter anúncios explícitos, mas sim contextualizados. EMOÇÃO As emoções utilizadas para impactar o público-alvo seriam a auto-estima; a expressão, que é sentir-se parte ativa do mundo e da sociedade; e sensibilidade, que é a beleza em cada gesto, a sofisticação simples de cada dia (MARTINS, 1999). CONCEITO Estilo, elegância, glamour, espontaneidade, sensibilidade, equilíbrio e arrojo.
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38 Fonte: Autora
DIRETRIZES VISUAIS
3.8
A conceituação definida anteriormente possibilitou a formação das diretrizes visuais do projeto, que focam em fotografias inspiradoras, que sejam uma exaltação do cotidiano; limpeza na composição do layout; uma regularidade que não seja tediosa, mas sim dinâmica e formas orgânicas que traduzem muito bem o todo o conceito proposto.
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40 Fonte: Autora
CONCEPÇÃO
4
Nesta etapa foram geradas as alternativas. Foram criadas duas ou três alternativas para cada elemento que compõe a revista, que são: nome, formato, logotipo, grid, tipografia, elementos de página e ritmo ou sequenciamento. Já para a seleção de alternativas, foi usada a matriz de avaliação proposta por Baxter (2000), na qual as alternativas são julgadas em realção aos mesmos critérios, pontuando-as de 1 a 5. Os critérios utilizados foram: adequação ao conceito, adequação às diretrizes visuais, inovação, composição de identidade e ergonomia.
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NOME
4.1
O primeiro elemento a ser criado, e também a ser definido, foi o nome, por ser o elemento inicial que confere identidade para todo o projeto. Para a geração das alternativas foi utilizado a técnica de naming e recursos linguísticos elaborados pelo GAD Design, publicados na revista D2B (2009).
RECURSOS LINGUÍSTICOS DE CONSTRUÇÃO Abreviação: SBS, 1PS, 4 Aliteração: T&T Arbitrário: Haus, Float, Joy, Red, Sugar, Monde, Wish, Young, Glad, Key, Peplum, Mint, Styletto Composição: BelAir Descritivo: City, Urban, Lady, Glam, Quaterly, Lush História: Antonieta Humor: WooHoo Inversão: Condessa (descanso) Latim: Immutare (mudança), Vanitate, Speculum (espelho), Platinum Onomatopeia: Snap, Clap Simbolismo: Ego, Autograph, Couture, Face, Book, Blush, Go, Lume, Rocket, Supernova, Ride, Elastic, PrimaDonna, Tease, Shout, Box, Catwalk, Four, Radar, Early, Musa, Manifesto, Estro
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NOME CATEGORIZAÇÃO
SELEÇÃO
Real: City, Urban, Ego, Face, Musa, Book, Radar, Joy, Glad, Young, Lady, Glam, Quaterly, Lush, Autograph, Couture, Blush, Catwalk, SBS Simbólico: Haus, Red, Sugar, Wish, Key, Peplum, Styletto, Antonieta, Condessa, Platinum, Go, Lume, PrimaDonna, Box, Four, 4, 1PS, T&T, Manifesto, Estro Imaginário: Mint, BelAir, Immutare, Vanitate, Speculum, Snap, WooHoo, Clap, Rocket, Supernova, Ride, Elastic, Tease, Shout, Early
Primeira Triagem: City, Face, Musa, Glad, Lush, Autograph, Blush, Haus, Wish, Antonieta, Manifesto, Estro. Final: Autograph (registro disponível), Blush (registro disponível), Haus (registro disponível). NOME: Haus
AUTOGRAPH Glamour ++ Arrojo ++ Estilo ++ Elegância + Sensibilidade Espontaneidade Equilíbrio --
BLUSH Glamour ++ Arrojo Estilo + Elegância Sensibilidade + Espontaneidade ++ Equilíbrio -
HAUS Glamour ++ Arrojo ++ Estilo ++ Elegância + Sensibilidade + Espontaneidade + Equilíbrio +
JUSTIFICATIVA Haus quer dizer “casa” em alemão, lar, família. Já em inglês é um termo dado às pessoas sucedidas em todos os aspectos da vida. Ou ainda pode ser considerado como a “casa da moda”, as maisons assim intituladas. Se identifica com os valores da revista por transmitir glamour e estilo pela referência da moda, equilíbrio pela preocupação com todos os lados da vida, assim como a espontaneidade que se pode ter em casa, pela sensibilidade de estar em seu lar e a sua cidade natal. Difere das demais publicações e é sonoramente suave e de fácil pronúncia, apesar de ser uma palavra alemã.
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FORMATO
4.2
As revistas, junto com livros e jornais, são um dos poucos meios de comunicação de massa cujo formato responde à escolha do designer, que tem mais liberdade de escolher o formato que irá trabalhar. Uma revista pode ter qualquer tamanho e formato que se considere apropriado, apenas as técnicas de impressão - as dimensões físicas das bobinas de papel e as prensas - podem limitar o designer (LESLIE, 2000). A primeira alternativa é o tamanho pocket, de 22,5 x 17,3 cm. Tem como vantagens o grande aproveitamento de papel, com perda de 1,88%; o menor custo e a facilidade de ser exposto em balcões, por exemplo. As desvantagens ficam por conta de se parecer com os concorretes e remeter mais a guia do que à revista. A segunda alternativa é o tamanho padrão, de 21 x 28 cm. Tem bom aproveitamento, com perda de 9,65% de papel. Tem as vantagens de ser diferente dos concorrentes, é mais impactante e elegante, e remete mais à revista. Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
Alt. 1
3
4
3
5
4
19
Alt. 2
5
5
4
5
5
24
A alternativa escolhida foi a de tamanho padrão, que melhor se adequa aos requisitos do projeto.
44
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Fonte: Autora
LOGOTIPO
4.3
Segundo Rothstein (2007), o logotipo é o elemento que dá o tom para a revista e que deve inspirar o tanto design da capa quanto o do interior. Ele é também a parte chave de uma capa, assim como o nome em si e como ele se apresenta. Com o passar do tempo o nome sobrepassa seu significado e tipografia originais e são convertidos em marcas, incorporando copyright (LESLIE, 2000). A primeira alternativa gerada tem características de sobriedade e elegância, além de remeter à revistas conhecidas.
Analisando esta alternativa de logotipo pelas leis da Gestalt, pode-se dizer que existe um fechamento na letra “S”, é o realmente o elemento que se destaca na composição, ocorrendo uma segregação perante as demais letras.
A segunda alternativa também apresenta características de sobriedade, elegância e remete à revistas conceituadas. Além disso, os traços orgânicos conferem uma espontaneidade à composição.
Avaliando pelas leis da Gestalt, percebe-se uma continuidade interessante entre as letras. Existe um equilíbrio entre linhas finas e espessas, e a composição apresenta alta pregnância, mesmo apesar destas linhas finas.
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LOGOTIPO A terceira alternativa apresenta características de sensibilidade, elegância e espontaneidade.
Analisando pelas leis da Gestalt, pode-se dizer que existe uma semelhança e continuidade muito interessante entre as letras da composição, porém as linhas finas podem trazer uma baixa pregnância dependendo do tamanho e do fundo em que o logotipo será empregado. Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
Alt. 1
2
3
2
5
4
16
Alt. 2
5
5
4
5
5
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Alt. 3
4
5
5
5
2
21
A alternativa escolhida foi a segunda, que melhor se adequa aos requisitos do projeto. Fazendo as correções pertinentes, a alternativa finalizada ainda conta com o nome da cidade de São Bento do Sul, identificando a origem da revista. A tipografia utilizada para esse elemento faz parte do grupo utilizado para todo o projeto. Sem serifa e mais leve, confere equilíbrio e seriedade.
47
GRID
4.4
Foi no início do século XX, com o anúncio da teoria da relatividade de Albert Einstein, que a visão da realidade mudou e as pessoas começaram a ser influenciadas pela ciência e pelo abstracionismo da arte gráfica. Com o decorrer do tempo, o estudo da forma desenvolveu, e os construtivistas acreditaram no emprego racional de material útil para encontrar soluções para problemas de comunicação. Uma das metas era combinar palavras e imagens, dando origem à grade, ou grid (HURLBURT, 1986). O objetivo do grid é organizar a informação, estruturar todos os elementos de uma página, facilitando o processo de criação e agregando dinamismo a um design (AMBROSE, HARRIS, 2009). Segundo Hurlburt (1986), o grid proporciona um sentido de sequência, de unidade, mesmo que haja variações consideráveis no conteúdo. Ambrose e Harris atestam que é essencial enxergar o grid como algo adaptável e flexível, e não inviolável, seguindo sempre a sua função em cada projeto. Para Rothstein (2007), os elementos da página devem estar ancorados à estrutura da página, o grid, se não podem parecer flutuando, transformando a leitura não prazerosa ou até estressante. O grid ajuda a estabilizar uma familiarização entre as páginas, fazendo com que elas pareçam que pertencem juntas. Sem ele, é preciso trabalhar muito mais cada imagem e cada palavra para comunicar a personalidade da publicação.
48
GRID COMPOSTO 3/8 A primeira alternativa de grid é um composto de 3 e 8 colunas. Com ele é possível usar uma, duas ou três colunas e ainda o “wing”, que é uma coluna estreita para notas marginais ou espaço em branco. Essa estrutura proporciona um layout flexível e organizado.
MODULAR 6x6 A segunda alternativa é um modular 6x6 com calha de linha mais espessa. Com ele também é possível usar uma, duas ou três colunas e ainda o “wing”. Essa estrutura também proporciona um layout flexível e organizado, e ainda facilita a posição e sobreposição de imagens. COMPOSTO 3/8 + MODULAR 6 A terceira alternativa é uma combinação das duas anteriores. Composto de 3 e 8 colunas com 6 linhas de calha espessa. Com ele também é possível usar uma, duas ou três colunas e ainda o “wing”. Essa estrutura proporciona um layout superflexível e organizado, facilita a posição e sobreposição de imagens de vários tamanhos proporcionais. Possibilita bom arejamento no layout e pode ser usado em toda a revista, reforçando a identidade. Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
Alt. 1
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3
5
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1
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25
A alternativa escolhida foi a terceira por melhor se adequar aos requisitos do projeto, e a sua maior funcionalidade.
49
TIPOGRAFIA
4.5
O texto é primeiramente reconhecido pela sua tipografia, sendo muito importante devido à necessidade de leitura e compreensão. Segundo Vidutto (2010), é preciso tornar o texto confortável e claro quanto à hierarquia de elementos como títulos, subtítulos, legendas, etc, e criar um ritmo de leitura. A tipografia também não se trata somente de facilitar a leitura, mas de acompanhar o projeto gráfico de modo que reforce a sua identidade, se encaixando no todo. Ainda de acordo com a autora, cada elemento tipográfico cumpre um papel dentro do layout, merecendo muita atenção no momento de emprega-los. Os títulos servem para atrair a atenção do leitor, enquanto os subtítulos dão uma breve introdução e assim por diante. A tipografia tem o papel de, ao mesmo tempo, ser transparente, conduzindo a atenção do leitor ao conteúdo e atribuir identidade ao projeto.
“Em um mundo repleto de mensagens que ninguém pediu para receber, a tipografia precisa frequentemente chamar atenção para si própria antes de ser lida. Para que ela seja lida, precisa contudo abdicar da mesma atenção que despertou. A tipografia que tem algo a dizer aspira, portanto, a ser uma estátua transparente” BRINGHURST, 2005, p. 23 Para estes elementos foram gerados três conjuntos de alternativas, sendo as tipografias intercambiáveis entre elas.
50
TIPOGRAFIA
Título Seção
Título Subtítulo
A primeira alternativa é uma combinação de fontes com e sem serifa, que dão dinamismo para página. A do título é forte, é arrojada, mas não é totalmente sóbria. Que recebe um ar elegante com a fina do subtítulo e a serifada do texto, que é arejada, mas também ocupa mais espaço. O texto é legível principalmente pelo bom espaço de entrelinhas. A de seções eleva o sensação da página, conferindo uma característica mais espontânea.
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure dolor in hendrerit in vulputate
velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumsan et iusto odio dignissim qui blandit praesent luptatum zzril delenit augue duis dolore te feugait nulla facilisi. Nam liber tempor Na segunda alternativa, a fonte da seção é cum soluta nobis eleifend option congue nihil imperdiet doming id quod mazim placerat facer possim assum. Typi non habent claritatem insitam; maisestpessoal, por ser caligráfica. Que difere usus legentis in iis qui facit eorum claritatem. Investigationes dasestdemais que são geométricas e orgânicas ao demonstraverunt lectores legere me lius quod ii legunt saepius. Claritas etiam processus dynamicus, qui sequitur mutationem consuetudium mesmo tempo, conferindo o dinamismo. A do lectorum. Mirum est notare quam littera gothica, quam nunc putamus parum claram, anteposuerit litterarum formas humanitatis per seacula texto é menor, ocupando menos espaço, com
Título Seção
Título
menos arejamento. O texto é bem legível, devido ao formato do tipo e à composição tipográfica com o espaço de entrelinhas maior.
subtítulo
51
TIPOGRAFIA A terceira alternativa apresenta o título com fonte serifada, mais sóbria e elegante, porém com subtítulo e texto sem serifa para quebrar a monotonia. É um resultado interessante, apesar poder parecer com as concorrentes pelo texto sem serifa.
Título Seção
Título Subtítulo
SUBTÍTULO
TÍTULO
Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
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Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
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TEXTO
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SEÇÃO
Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
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21
TIPOGRAFIA As alternativas escolhidas e combinadas são as que seguem:
Seção
Arizonia Regular
título
Lato Black
subtítulo
Lato Hairline + 8 variações
Si omniae modit di ad mint quas coria qui ut velendia dolecer. Ecabora volorehendaeUci comni dolorpo rehenim usciend aessit est etur aut offic teculpa riatius debit eum am si ut ullignimus conserspel ium aliciendi officto que diae. Et earitatur molupta volecatur? Si omniae modit di ad mint quas coria qui ut velendia dolecer. Ecabora volorehendaeUci comni dolorpo rehenim usciend aessit est etur aut offic teculpa riatius debit eum am si ut ullignimus conserspel ium aliciendi officto que diae. Et earitatur molupta volecatur? Si omniae modit di ad mint quas coria qui ut velendia dolecer. Ecabora volorehendaeUci comni dolorpo rehenim usciend aessit est etur aut offic teculpa riatius debit eum am si ut ullignimus conserspel ium aliciendi officto que diae. Et earitatur molupta volecatur.
Minion Pro Regular + 9 variações
53
ELEMENTOS DE PÁGINA
4.6
Samara (2010) diz que na página em que o designer trabalha os elementos que são postos juntos devem aparecer bem tanto isoladamente quanto em conjunto, mas a maneira como estão dispostos fará com que a composição funcione ou não. Cada organização depende do propósito do projeto. PAGINAÇÃO: LOCALIZAÇÃO A primeira alternativa apresenta os fólios pendentes com relação às margens e espelhados externamente. É uma composição tradicional e pode proporcionar equilíbrio dependendo do restante da composição.
haus 22
A segunda alternativa apresenta os fólios em pares girados na margem direita externa de modo assimétrico em relação às páginas espelhadas. É uma composição arrojada, não tão utilizada, e também pode proporcionar equilíbrio dependendo do restante da composição.
21 22 haus
21 haus
21 22
A terceira alternativa apresenta a descrição abaixo e os números em pares acima, deslocados para a margem de modo assimétrico em relação às páginas espelhadas. É uma composição incomum, e também pode proporcionar equilíbrio dependendo do restante da composição.
haus
Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
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A alternativa escolhida, a primeira, é que melhor se encaixa no projeto, quando combinada com as características apresentadas a seguir.
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ELEMENTOS DE PÁGINA PAGINAÇÃO: ESTILO
87Haus
87 Haus A primeira alternativa de estilo apresenta a composição tradicional, com número e descrição no mesmo estilo.
87 • Haus
A segunda alternativa de estilo apresenta número e descrição em diferentes estilos e tamanho, numa composição não tão usual.
A terceira alternativa de estilo apresenta um divisor em ponto. Também não é uma composição tão usual.
Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
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A alternativa escolhida foi a segunda, mais arrojada, sendo que esse é um conceito da publicação. Combinada com a alternativa escolhida de localização, forma uma composição equilibrada e com estilo. Corrigindo a alternativa para a tipografia correta a alternativa final é a abaixo:
80 HAUS 55
ELEMENTOS DE PÁGINA A ornamentação tipográfica pode trazer dinstinção e detalhe à uma composição (SAMARA, 2010). Por isso, as alternativas a seguir, de marcadores, separadores de informação, capitulares e elementos de indicação fazem parte do projeto. MARCADOR
Esta primeira alternativa apresenta um símbolo de elegância, glamour e pode ser considerado também arrojado por ser dificilmente usado em uma publicação.
A segunda alternativa apresenta um símbolo orgânico, que segue as linhas do logotipo da revista.
Já a terceira alternativa apresenta um símbolo manual orgânico. Transmite espontaneidade e e segue as linhas da tipografia de seção.
Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
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A alternativa escolhida, a terceira, é a que melhor se adequa ao projeto. Fazendo-se as correções pertinentes, e deixando-a melhor adequada aos traços tipografia da seção e também com o logotipo, a alternativa final é a que segue:
• 56
ELEMENTOS DE PÁGINA SEPARADORES DE INFORMAÇÃO
A primeira alternativa apresenta uma linha pontilhada que pode transmitir sensibilidade e espontaneidade.
A segunda alternativa mostra uma linha tracejada, já mais fica e elegante, e ainda assim traz espontaneidade.
Já a terceira alternativa apresenta uma linha fina contínua, que transmite mais sobriedade e elegância.
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A alternativa escolhida, primeira, é a que melhor se adequa ao projeto e às outras alternativas escolhidas. CAPITULARES
L
L
udi beaqui as ditatem oluptatem fugitiam ex est, corit aut quassed mil eati niamus eaquiates Imaiorio eve
udi beaqui as ditatem oluptatem fugitiam ex est, corit aut quassed mil eati niamus eaquiates Imaiorio eve
A primeira alternativa apresenta uma capitular maiúscula caída, que é quando a letra inteira fica inserida no espaço do texto. O estilo também é o mesmo do texto.
A segunda alternativa também traz uma capitular maiúscula caída, mas com o estilo diferente do texto.
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A alternativa escolhida, segunda, melhor se adequa ao projeto e às outras alternativas escolhidas. Finalizando a alternativa com as tipografias corretas, o resultado é o apresentado ao lado:
L
udi beaqui as ditatem oluptatem fugitiam ex est, corit aut quassed mil eati niamus eaquiates Imaiorio eve
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ELEMENTOS DE PÁGINA ELEMENTOS DE INDICAÇÃO
A segunda alternativa apresenta um símbolo orgânico, seguindo os traços do logotipo. Confere mais elegância.
Esta primeira alternativa apresenta um símbolo mais manual e orgânico, conferindo as características de espontaneidade e estilo do projeto.
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A alternativa escolhida, primeira, é a que melhor se adequa ao projeto e às alternativas já escolhidas. Corrigindo as formas para se adequarem ao restante do projeto, a alternativa final se extende às opções ao lado: LISTAS INFORMATIVAS 21 Lorem Ipsum Dolor
Lorem 21 Ipsum Dolor Sit amet
Na primeira alternativa se vê uma formação em linha com linha divisória e estilos alternados na tipografia.
21Lorem Ipsum Dolor 22Lorem Ipsum Dolor
A segunda alternativa traz numeração pendente e linha divisória.
A terceira alternativa apressenta uma tabulação alternada, sobreposta e com mudança de valor.
Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
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A alternativa escolhida, terceira, é a que mais se adequa às outras alternativas escolhidas. Compondo com a tipografia correta, a alternativa final é a apresentada ao lado:
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20Lorem Ipsum 21 Lorem Ipsum
ELEMENTOS DE PÁGINA RITMO/SEQUENCIAMENTO Segundo Leslie (2000), independentemente do tipo da revista, pequena ou grande tiragem, formato ou público, é o elemento surpresa, mais que qualquer outra qualidade, o que faz de uma publicação uma revista. E é o ritmo que faz isso acontecer.
PIRÂMIDE
BELL CURVE
Esta alternativa de sequenciamento é a mais usada em revistas. As seções menores ficam no início e no fim, e as maiores e mais importantes no meio da publicação.
PIRÂMIDE INVERTIDA
Na segunda alternativa de sequenciamento, as seções menores ficam no início e as maiores e mais importantes proporcionalmente em direção ao fim.
A terceira alternativa de sequenciamento começa com as seções maiores e mais importantes e gradativamente as diminui para o fim.
Adeq. ao conceito Adeq. às diretrizes visuais Inovação Identidade Ergonomia
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A primeira alternativa foi a escolhida, a que melhor se adequa ao projeto. Segundo Leslie (2000), ela proporciona uma moldura de familiaridade que os leitores usam para navegar por uma publicação que eles nunca viram antes. Ajuda a revista parecer organizada e convidativa.
59
60
5
DETALHAMENTO
Neste capítulo é apresentado o detalhamento do projeto, ou seja, a função estético-formal onde explica o uso de cores, formas e estilos; função simbólica, que descreve o conceito, a mensagem, e os aspectos semióticos do projeto; função de uso ou ergonômico-operacional que relata as formas de utilização, instruções e interações com usuários e ambiente; função técnica que fala dos materiais e processos produtivos; função comercial ou de marketing, que descreve os meios de comercialização, distribuição e divulgação; e sustentabilidade que relata as relações ecológicas, sociais, culturais, econômicas e temporais do projeto.
61
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL
5.1
CORES Nem todas as publicações fazem uso da cor na construção do layout, mas quando quando são utilizadas reforçam a personalidade da revista (VIDUTTO, 2010). Para Zappaterra (2007), o uso da cor pode trazer significado para a página, ligando e sinalizando elementos através não somente de textos coloridos, mas também de linhas, boxes, capitulares, entre outros. Este projeto, que tem como objetivo obter um resultado de sensibilidade e elegância, faz uso contido das cores. Ela é empregada no interior da revista em elementos que merecem destaque como citações, boxes, linhas e indicações. Meses Quentes O azul marinho ao lado foi designado para ser utilizado nas publicações dos meses quentes, estações primavera e verão. c96, m97 y35, k38
Meses Frios
Heller (2012) atesta que o azul é a cor mais lembrada para se referir à simpatia, harmonia e confiança. É a cor da nobreza, de pedras preciosas, de sofisticação. A cor também é associada à viagem e a mar, o que casa com o verão e férias sem tomar a atenção para si. O bordô ao lado foi designado para ser utilizado nas publicações dos meses frios, estações outono e inverno.
c37, m95 y63, k44
Segundo Heller (2012), o vermelho neste tom transmite acolhimento e calor. Também remete à mulher, à pedras preciosas, e traz dinamismo, esplendor e excitação. Para o outono e inverno, a cor traz equilíbrio e vivacidade também sem tomar a atenção para si.
Já para os elementos de capa, logotipo e chamadas, as cores podem ser variadas, sendo que a definição depende da composição de cores da imagem.
62
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL
ESTRATÉGIAS DE LAYOUT Segundo Haslam (2007), um bom layout cria uma relação íntima entre o escritor e o leitor. Pelo entendimento de Collaro (1996), é o estilo das páginas internas que torna a revista tradicional com o passar do tempo, não significando que não devemos dinamizar a página, pois mudanças sutis fazem parte da criação. Espaço
Regularidade
Dinamismo
O arejamento é importante neste projeto, já que confere elegância e limpeza à composição. Além de ser diretriz presente no estado do design, segundo Collaro (1996), é preciso lembrar que o branco é elemento essencial da página, e que deve ser usado como recurso estético.
A regularidade traz consequentemente a organização. É uma composição que traz elegância e volta a atenção para as imagens.
Para a regularidade não se tornar monotonia, deve exisitir uma espontaneidade na hora de posicionar alguns elementos, conferindo o dinamismo para o layout.
63
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL
IMAGENS Segundo Vidutto (2010), as imagens são um dos elementos-chave de uma publicação. Além de serem responsáveis por atrair a atenção do leitor, contribuem para reforçar a identidade da revista. Uma pessoa sente a necessidade de visualizar informações através de imagens, pois facilitam a assimilação. em revistas impressas geralmente as imagens são acompanhadas de um texto. Assim, um depende do outro, tanto para fins de significado como de construção da página. Estruturalmente, a imagem contribui para o ritmo da publicação, dependendo de como é posicionada.
“Grandes fotos de revistas espelham o nosso mundo, são memoráveis, nos convidam a olhar novamente, ver novamente e fazer novas descobertas” ALI, 2009, p. 166 Para este projeto, é importante que o leitor perceba o contexto nas imagens, que ela veja que é real, é possível ele estar ali como a modelo, vestindo o que a modelo está vestindo. A participação de uma pessoa é importante também pra ela se sentir parte daquilo. Com pessoas nesse contexto ela também se sente inserida, mais a vontade na situação. Os tons utilizados nas imagens devem ser mais quentes, conferindo características alegres, convidativas, aconchegantes e estimulantes. Além disso, as imagens devem transmitir o conceito central do projeto de etilo, elegância, glamour, sensibilidade, espontaneidade, equilíbrio e arrojo.
64
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL Referências
Fonte: Autora
Imagens do projeto
65
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL
CAPA As capas, para qualquer projeto editorial, são uma promessa feita pela editora para o leitor e funciona como uma arma de sedução. (HASLAM, 2007). Segundo Collaro (1996), muitas revistas acreditam que o ideal para capas é conter um título dominante relacionado com a imagem, acompanhado de pequenas chamadas que obedeçam a uma hierarquia tipológica. Essa combinação atrai mais leitores por dois estágios: “o primeiro olhar deve ater a isca (logo, imagem, chamadas), o segundo é o fundo, cuja importância é vital, aliado ao impacto da cor” (COLLARO, 1996, p. 53). Leslie (2000, p. 44) diz que “as capas devem vender a revista ao leitor, como se fosse um cartaz instalado na banca para atrair o comprador”. É uma forte ferramenta de marketing. Sendo as modelos de capa também muito importantes, pois às vezes vendem por si só a revista. Devem ser escolhidas de acordo com o conteúdo e até a época do ano. Leslie (2000), atesta que geralmente a função da capa pode ser um tanto contraditória. Ela deve vender tanto a ideia da revista como um todo, o seu tema, quanto a novidade de um número independente.
“A capa deve ser capaz de informar que a revista é familiar, reconhecível, mas ainda explicitamente nova em seu novo exemplar” LESLIE, 2000, p. 44 Neste projeto, as capas devem seguir ainda as diretrizes de imagem já estebelecidas, de ter na composição um pequeno contexto, ou então uma postura familiar. O leitor deve ter a possibilidade de se sentir naquela situação, evitando então imagens com alto valor conceitual.
66
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL
Fonte: Autora
Referências
67
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL Alternativas de Capa
VERÃO 2014
O melhor e mais cool da estação
febre VERÃO Essa alternativa de capa representa o aspecto mais árido do verão, principalmente pelos tons quentes de toda a composição e pela estampa da roupa usada pela modelo. A postura da modelo é simples, e a expressão alegre e espontânea. A cor dos olhos apresenta um contraste, como uma pausa de frescor para o calor.
A alternativa acima transmite sobretudo sensibilidade, tanto pelos tons da composição quanto a postura da modelo. Remete à estação do verão pela roupa leve usada, pelo tom bronzeado e brilho da pele.
A alternativa escolhida, apresentada na página ao lado, é que melhor compreende todos os aspectos do conceito estabelecido. A postura da modelo confere glamour e espontaneidade; a estampa da roupa, sensibilidade e estilo; equilíbrio pelo contraste do fundo com o primeiro plano; e elegância com os elementos textuais de traços orgânicos e finos.
68
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL
Fonte: Autora
Altenativa de Capa Escolhida
69
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA
Fonte: Autora
Para a concepção das imagens um verdadeiro processo foi realizado. Colaborações com lojas, restaurantes e pontos turísticos foram fechados, fornecendo peças de roupa e calçados, produtos em geral e cenários. Cada sessão contou com todas etapas necessárias de pré-produção: escolha de locações, styling de moda, maquiagem, etc.
70
Seção Perfil
Empresa Clínica da Mulher
Rumo/Tempero Delikatesse
Modelo Rosane Erzinger
Conceito Superação, valorização pessoal
Emily Spitzner
Beleza do campo, romantismo
Tempero 1
Treffpunkt
Kresthine D. Glatz
Classe, old glamour
Tempero 2
Gutten Kaffee
Hellen M. Kawano
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL
72
Moda 2
Farfalle
Nadja Naira Koffke
Doce e divertido
Moda 3
Celestina
Bruna Rafaela Ferreira Mulher segura
Moda 4
Sensatezza
Tainá Ribovski
Divertimento com mil opções
Beleza
Cabelo&Arte
Isabel Ferreira
Dia da beleza
Saúde 1
Celeiro
-
Delícia saudável
Saúde 2
Estação Saúde
Tainá Ribovski
Alvo da malhação
FUNÇÃO ESTÉTICO-FORMAL Decor
Cravo e Canela
Maria Eli Erzinger
Detalhes charmosos
Capa Revista
Dona Encrenca
Ana Paula Sadowski
Ícone cotidiano
Capa Memorial Done Encrenca
Ana Paula Sadowski
Glamour e espontaneidade
73
FUNÇÃO SIMBÓLICA
5.2
Segundo Filho (2006), a função simbólica pode ser percebida através do estilo, que chama atenção de um indivíduo dependendo da sua personalidade e do seu contexto social, e é produzida através de valores ou emoções atribuídas a um objeto. Para o autor, símbolo pode ser definido como o que, por analalogia, representa ou subtitui algo; o que evoca, em um contexto, algo abstrato ou ausente; e ainda o que evoca, que é mágico ou místico. Sendo o senso simbólico construído a partir de valores culturais e sociais, pode-se afirmar que esta função no presente projeto é transmitida através do contexto de cotidiano inspirador proposto pelo conceito. O público-alvo é constituído por mulheres que sabem o que existe no mundo, o que querem dele, mas tem dificuldade de inserir esses desejos no seu dia-a-dia. O propósito do projeto, neste contexto, é inspira-las através de símbolos de elegância e estilo, expressos nas imagens, traços, formas, tipografia, detalhes. O objeto revista em si já é um símbolo de informação e atualização; hoje, com a maior qualidade de concepção e produção, pode ser considerado também símbolo de simples sofisticação, ou até de tradutor de personalidade ou manual de estilo de vida.
74
Fonte: http://weheartit.com/harpers; thttp://weheartit.com/rebelontheinside
Para Löbach (1981 apud FILHO, 2006), a função simbólica acontece com a espiritualidade do homem quando este tem alguma relação com um o objeto. Envolve tanto aspectos sociais e políticos quanto valores pessoais, sentimentos e emoções.
FUNÇÃO SIMBÓLICA
VERÃO 2014
O melhor e mais cool da estação
febre VERÃO
A patir da análise de concorrentes, chegou-se a conclusão de que essas publicações não se “portam” como uma revista. Por isso, a título de diferenciação e impacto, esse projeto tem como diretriz transmitir a qualidade de “revista real” considerada pelo público, mais reconhecida em revistas de moda. As características que simbolizam este tipo de revista mais conhecido, e que foram utilizados no projeto, são: o formato padrão, a composição de capa com logotipo na parte superior, acabamento de capa com verniz UV, acabamento de encadernação de lombada quadrada. Pelas imagens assima podemos perceber que a composição como um todo é um símbolo de elegância pela estrutura limpa de layout e de estilo pelo dinamismo do conjunto tipográfico.
75
FUNÇÃO ERGONÔMICO-OPERACIONAL OPERACIONALIDADE Para o design, a operacionalidade é definida por ações realizadas por um usuário para utilizar um produto, manejá-lo e controlá-lo. A ação de folhear uma revista (como a prevista para este projeto) é considerada simples, pois não exige nenhum tipo de treinamento, habilidade ou experiência. (FILHO, 2006). ERGONOMIA DO MANEJO Ainda segundo Filho, a ergonomia trata da adequação dos objetos aos seres humanos, e manejo é o conjunto de atos físicos relacionados ao uso desse objeto. Como um ato simples, folhear uma revista requer baixíssima exigência de ação de manejo, assim não necessita de grande concepção de elementos operacionais. NÍVEIS INFORMACIONAIS Para a informação chegar ao usuário com sucesso, ela deve envolver em sua concepção conceitos ergonômicos e gestálticos para proporcionar uma alta pregnância em termos de legibilidade, interpretação e compreensão da mensagem. Em revistas, a informação visual (textos, imagens, inscrições) é intrínseca ao produto, ou seja, se expressa por si própria (FILHO, 2006). Ergonomicamente, os seguintes itens devem ser considerados: legibilidade, composição de elementos em capas e páginas quanto a tamanho, proporção, pregnância formal adequada, escolha de caracteres, determinação de entrelinhas, equilíbrio na relação figura-fundo em termos de definição de cores, diagramação e organização (FILHO, 2003). Os elementos citados acima foram explicados anteriormente, já organização das seções da revista é relatada através do espelho apresentado na página ao lado.
76
5.3
FUNÇÃO ERGONÔMICO-OPERACIONAL 2ª CAPA Extensão capa
12 RUMO (Turismo) - Piquenique ar livre - Emily Spitzner
3 SUMÁRIO
13 TEMPERO (Gastronomia) - Delikatesse
23
4 5 COLABORA- EDITORIAL + EXPEDIDORES ENTE
6 PERFIL - Rosane Erzinger
PERFIL - Rosane Erzinger
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14 TEMPERO (Gastronomia) - Treffpunkt - Kresthine Danuze Glatz
15 TEMPERO (Gastronomia) - Treffpunkt - Kresthine Danuze Glatz
16 TEMPERO (Gastronomia) - Guten Kaffee - Hellen Mayumi Kawano
TEMPERO (Gastronomia) - Guten Kaffee - Hellen Mayumi Kawano
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8 9 OBRA-PRI- OBRA-PRIMA MA (Arte) (Arte)
10 RUMO (Turismo) - Piquenique ar livre - Emily Spitzner
11 RUMO (Turismo) - Piquenique ar livre - Emily Spitzner
18 MODA 1 - Dona Encrenca - Ana Paula Sadowski
MODA 1 - Dona Encrenca - Ana Paula Sadowski
20 MODA 1 - Dona Encrenca - Ana Paula Sadowski
MODA 1 - Dona Encrenca - Ana Paula Sadowski
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22 MODA 1 - Dona Encrenca - Ana Paula Sadowski
24 MODA 1 - Dona Encrenca - Ana Paula Sadowski
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MODA 1 - Dona Encrenca - Ana Paula Sadowski
MODA 1 - Dona Encrenca - Ana Paula Sadowski
26 MODA 2 - Farfalle - Nadja Naira Koffke
27 MODA 2 - Farfalle - Nadja Naira Koffke
28 MODA 2 - Farfalle - Nadja Naira Koffke
29 MODA 2 - Farfalle - Nadja Naira Koffke
30 MODA 2 - Farfalle - Nadja Naira Koffke
31 MODA 2 - Farfalle - Nadja Naira Koffke
32 MODA 2 - Farfalle - Nadja Naira Koffke
33 MODA 2 - Farfalle - Nadja Naira Koffke
34 MODA 3 - Celestina - Bruna Rafaela Ferreira
35 MODA 3 - Celestina - Bruna Rafaela Ferreira
36 MODA 3 - Celestina - Bruna Rafaela Ferreira
37 MODA 3 - Celestina - Bruna Rafaela Ferreira
38 MODA 3 - Celestina - Bruna Rafaela Ferreira
39 MODA 3 - Celestina - Bruna Rafaela Ferreira
40 MODA 3 - Celestina - Bruna Rafaela Ferreira
41 MODA 3 - Celestina - Baruna Rafaela Ferreira
42 MODA 4 - Sensatezza - Tainá Ribovski
MODA 4 - Sensatezza - Tainá Ribovski
44 MODA 4 - Sensatezza - Tainá Ribovski
45 MODA 4 - Sensatezza - Tainá Ribovski
46 MODA 4 - Sensatezza - Tainá Ribovski
47 MODA 4 - Sensatezza - Tainá Ribovski
48 MODA 4 - Sensatezza - Tainá Ribovski
MODA 4 - Sensatezza - Tainá Ribovski
50 BELEZA - Cabelo&Arte - Isabel Ferreira
BELEZA - Cabelo&Arte - Isabel Ferreira
52 BELEZA - Cabelo&Arte - Isabel Ferreira
54 BELEZA - Cabelo&Arte - Isabel Ferreira
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BELEZA - Cabelo&Arte - Isabel Ferreira
BELEZA - Cabelo&Arte - Isabel Ferreira
58 DECOR (Decoração) - Cravo e Canela - Maria Eli Erzinger
DECOR (Decoração) - Cravo e Canela - Maria Eli Erzinger
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62 63 TALK OF TALK OF THE TOWN THE TOWN (Eventos) (Eventos)
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64 65 TALK OF TALK OF THE TOWN THE TOWN (Eventos) (Eventos)
56 SAÚDE - Celeiro
66 PRA NÃO PERDER (Agenda)
SAÚDE - Estação Saúde - Tainá Ribovski
67 PRA NÃO PERDER (Agenda)
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68 69 P.S. “anúncio” (Despedida)
60 DECOR (Decoração) - Cravo e Canela - Maria Eli Erzinger
70 “anúncio”
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61 PATRIMÔNIO - Adenir Imóveis
CAPA - Dona Encrenca - Ana Paula Sadowski
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FUNÇÃO TÉCNICA
5.4
MATERIAIS Para Filho (2006, p. 151), os materiais “referem-se, exclusivamente, ao conjunto dos fatores, propriedades e características técnicas dos materiais que devem ser levados em consideração no design do produto”. O autor ainda diz que os materiais devem ser compatíveis com a natureza de uso do produto. Assim, este projeto necessita de materiais resistentes ao desgaste de manuseio principalmente no tempo efetivo de de exposição e uso de cada edição, que é de três meses. Além das características físicas dos materiais, eles ainda podem transmitir significados simbólicos pela sua aparência ou valor estético. Assim, os materiais destinados a este projeto são: Capa Papel: Couché brilho gramatura 170 g/m² Tamanho: 21x28 cm fechado/ 41x28 aberto Acabamentos: Verniz UV calandra total Hot Stamp localizado no logotipo 60 x 193,6 mm Lombada quadrada Miolo Papel: Couché brilho gramatura 115 g/m² Tamanho: 21x28 fechado Simbolicamente, os materiais com acabamento brilho remetem à sofisticação e glamour já conhecidos em outras publicações como Vogue, Elle e Marie Claire. O papel couché, é de elevada qualidade, tendo bom desempenho na impressão (Já o acabamento metalizado do hotstamping, além das mesmas características, ainda confere maior nobreza e aparenta especial.
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FUNÇÃO TÉCNICA PROCESSO PRODUTIVO Impressão O processo de impressão utilizado para esse projeto seria o Offset, o meio mais popular. Garante boa qualidade para pequenas, médias e grandes tiragens a um custo compatível. O princípio deste tipo de impressão é a repulsão entre a água e a gordura da tinta, ou seja, a umidade presente nas áreas em que não haverá impressão impede que a tinta se espalhe pela imagem. Para garantir a qualidade da impressão, o processo conta com uma etapa chave: a passagem da tinta para a blanqueta, e da blanqueta para o papel. Isso contém os excessos de tinta e mantém a uniformidade dos tons.
cilindro porta-chapa
Fonte: Autora
cilindros de molhagem
cilindros entintadores chapa
cilindro da blanqueta blanqueta
papel
cilindro contrapressão
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FUNÇÃO TÉCNICA Acabamento Verniz Ultravioleta Calandra Além do fim de enobrecimento, o verniz ainda aumenta a resistência ao manuseio. A máquina utilizada para aplicar o verniz é chamada calandra, em que o papel passa por cilíndros que deixam-o menos áspero.
Quer dizer realmente “impressão quente”. A matriz é um clichê tipográfico que quando aquecido pressiona a fita na cor desejada, tranferindo a imagem para o suporte. Essa fita é composta por um filme plástico, uma película metálica e o adesivo.
Lombada Quadrada Neste tipo de encadernação se utiliza um adesivo térmico que cola as páginas umas nas outras e este miolo à capa.
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Fonte: http://xinbo-china.en.made-in-china.com/product/yMwxdcqrlmiX/China-Hot-Stamping-Foil-Z011-.html http://www.transcribeprint.co.uk/blog/2011/02/perfect-binding-books-on-the-bbc/
Acabamento Hot Stamping
FUNÇÃO TÉCNICA CUSTO DE PRODUÇÃO Gráfica Tipotil Melhor indústria gráfica da região Quantidade: 2.000 unidades Total de páginas: Capa + 72 páginas (76 páginas total) Capa aberta 42x28 cm em couché brilho 170 g/m² Miolo fechado 21x28 em couché brilho 115 g/m² 4x4 cores (CMYK) Hot Stamp tamanho 193x60 mm Verniz UV Calandra total na capa aberta (um lado) Dobras cadernos e capa Cadernos intercalados Lombada quadrada Prova digital Total: R$ 9.180,00 Unitário: R$ 4,59
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FUNÇÃO TÉCNICA PROTÓTIPO Para fins de testes e também de apresentação, foi criado um protótipo da revista com materiais mais próximos possível da produção profissional. Foram feitos testes de impressão em várias gráficas rápidas da região, como pode-se ver abaixo. Cópia & Cia Itajaí
CopyColor
Excesso de vermelho Boa Resolução
Excesso de vermelho Excesso de contraste Média Resolução
Multicópias
Excesso de vermelho Linhas de impressão visívies Média Resolução
Cópia & Cia BC
Excesso de amarelo Boa Resolução
Nenhuma entregou o resultado ideal, apresentando excessos de vermelho e amarelo, e resolução apenas aceitável. Porém, são as opções viáveis para a confecção do protótipo, sendo a escolhida a que mostra menos alteração de cor e resolução: Gráfica Cópia & Cia unidade de Balneário Camboriú. A mesma loja, porém unidade de Itajaí, foi a escolhida para acabamentos de encadernação de lombada quadrada com hotmelt (cola quente) e aplicação de laminação brilho na capa. Também foi criado um boneco em impressora doméstica e tamanho reduzido, para fins de conferência de composição de layout e imposição de páginas. Para simular o efeito do hot stamp no logotipo da capa, foi utilizado adesivo metalizado recortado e posicionado no local correto.
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Birôerre
Excesso de amarelo Boa Resolução
FUNÇÃO COMERCIAL/MARKETING
5.5
COMERCIALIZAÇÃO A princípio, a revista será distribuida gratuitamente. Porém, os anúncios/matérias serão comercializados através de propostas acompanhadas pelo protótipo da revista, que garante a visualização e percepção real do produto. DISTRIBUIÇÃO Nas primeiras edições, será produzida uma tiragem de 2.000 unidades. Considerando os hábitos do público-alvo e os objetivos da publicação, a distribuição foi definida como a seguinte: 70% estará disponível em pontos de venda frequentados pelo público alvo, ou ainda: 30% estará disponível em lojas; 10% em restaurantes; 20% em salões de beleza; 4% em academias; 3% em hotéis; 8% em eventos Os 30% restantes serão distribuídos diretamente nas residências de proprietários com o perfil do público-alvo definido.
Fonte: Autora
Nos pontos de venda, um expositor exclusivo pode ser utilizado dependendo da disponibilidade do local.
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FUNÇÃO COMERCIAL/MARKETING
DIVULGAÇÃO A propaganda da revista fica por conta de um site e páginas em redes sociais. Neles se divulgará primeiramente, como campanha de lançamento, um vídeo conceito que apresenta e dá o tom da publicação. Pela pesquisa realizada, e relatada no artigo científico, os entrevistados responderam sobre os estabelecimentos comerciais mais lembrados por eles. Esses resultados podem ser usados como estratégia de marketing para venda de anúncios/ matérias. As não citadas devem fazer a publicidade para ser conhecida e melhor lembrada, e as mais citadas para manter sua posição na mente do consumidor. A própria revista também serve de instrumento de divulgação, por estar disponível gratuitamente em vários pontos de venda.
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SUSTENTABILIDADE
5.6
Segundo Filho (2006), na hora de projetar, o designer deve deve levar em consideração além da funcionalidade, o manuseio e o sistema, também deve maximizar o reaproveitamento do material. Tendo a sustentabilidade em mente, publicações como revistas usam papéis com certificado FSC (Forest Stewardship Council), uma organização não governamental que leva em conta aspectos econômicos, ambientais e sociais na avalização de produtos como papel. Este certificado garante que a matéria-prima florestal para a produção do papel provenha de manejo consciente, exigindo um rastreio do mesmo desde a floresta até o consumidor final. Na própria gráfica provavel de produção da revista, existem medidas responsáveis como sistema de luz natural dentro do parque fabril, reaproveitamento de água da chuva, encaminhamento de resíduos para tratamento e reciclagem de chapas.
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Considerações Finais Como resultado deste trabalho, pode-se dizer que se chegou ao objetivo estabelecido. A revista foi criada, a partir de uma oportunidade percebida, considerando todos os pontos importantes de adequação ao público, suas necessidades e seus desejos. Com esse projeto, existe a possiblidade de concretização, o que traria para a cidade em questão, São Bento do Sul, um renovado interesse pelo seu próprio cotidiano. Assim, o trabalho mostrou que uma mídia que já é velha conhecida de todos, ainda pode surpreender e ser perfeitamente adequada à uma situação especial. Como designer, o projeto ajudou a assimilar o esforço, o tempo e o custo de cada etapa, pois a participação foi realizada em toda e cada fase do processo, formando um experiência quase total de um trabalho editorial do tipo de revista. Os pontos mais difíceis do processo realizado foram a tomada de decisões sobre o que seria mais acertado para um público que é relativamente grande se tratanto de diferença de idade, e assim pressupondo-se, de costumes. Assim como também foram pontos baixos a dificuldade de se criar o protótipo (para o qual a tecnologia para trabalhos pequenos ainda é precária), e a complexa arte de se aproveitar o máximo do tempo sem ultrapassá-lo. Já os pontos positivos são representados pela cumplicidade de todos que participaram do projeto de alguma forma, pois ao serem contatados, a ajuda foi unânime. Também foi um ponto alto o interesse e a verdadeira empolgação do público pelo projeto, sendo a prova de que o último foi uma ótima opotunidade aproveitada e que as decisões foram realmente muito acertadas.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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APÊNDICES
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Cronogramas geral, de geração de alternativas e de produção.
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Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI TAINÁ RIBOVSKI Design Gráfico - Bacharelado Trabalho de Graduação Interdisciplinar HAUS: REVISTA IMPRESSA PARA A CIDADE DE SÃO BENTO DO SUL 2013