Portfolio/maio 2018

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PORTIFÓLIO TAINÁ TOSCANI 2014 - 2018


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OLÁ! Eu sou a Tainá e sou estudante de arquitetura da FAUUSP. Minha vontade de entender a cidade e a sua produção, junto com a minha personalidade criativa e motivada a vencer desafios, foram os fatores que me fizeram escolher o campo da arquitetura como objeto de estudo. Tenho 23 anos, sou sagitariana, animada e comunicativa. Meio artista, engajada e sempre atrás de novos projetos. Como não consigo ficar muito tempo parada, quando não estou trabalhando ou produzindo para a faculdade, procuro fazer cursos em diversas áreas para aprender novas técnicas. Juntei, aqui, trabalhos que fiz durante a faculdade e também durante esses cursos.

são paulo | 2018 (11) 9 8134 4403 tainatoscani@gmail.com


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P R O J E TO S DESIGN

URBANO


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ÍNDICE 5

CURRÍCULO

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PORTO

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PORTO FLUVIAL URBANO

ESTÚDIO NESTOR EDIFÍCIO CULTURAL

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TAMANDUATEÍ

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LUMINÁRIA CUBO 33

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INVÓLUCRO

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COLETIVOS CULTURAIS

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HABITAÇÃO SOCIAL

ZONA SUL DE SÃO PAULO

MULHER NA CIDADE MICROMOBILIDADE E GÊNERO NA BRASILÂNDIA


currĂ­culo

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TA I N Á TOSCANI

Rua Curuzu, 123 Alto de Pinheiros

são paulo | 16.12.1994 (11) 9 8134 4403 tainatoscani@gmail.com

portifólio online: behance.net/tainatoscani

FORMAÇÃO ACADÊMICA 2014 2019

FAUUSP Graduação em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de São Paulo

EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS

2017

FORMAÇÕES COMPLEMENTARES

2018

2017

2016

2015

2013

2011

CURSO REVIT Curso presencial de BIM (Modelagem de Informação da Construção). LABi - Laboratório de Ideias. CURSO CURA Curso de Representação Arquitetônica - AutoCad, Indesign, Photoshop, Sketchup e Vray. {CURA} CURSO MARCENARIA Iniciação à marcenaria e fabricação de luminária pré-projetada. OficinaLab CURSO AUTOCAD Curso ministrado pelo Prof. Norberto Corrêa da Silva Moura. FAUUSP LINGUAGEM ARQUITETÔNICA Curso de linguagem arquitetônica, desenho técnico e geometria espacial. Prof. Glauco França CURSO PSICOLOGIA SOCIAL Psicologia social com tese como produto, ministrado pela Profa. Marcela M. de Souza e Silva.

2017

ESTÚDIO LABORG Estagiária Acompanhamento do processo de desenvolvimento e produção da exposição Rios Des. Cobertos. GALEAZZO DESIGN Estagiária Desenvolvimento de produtos de design com base em pesquisa teórica, produção de maquetes e projetos.

IDIOMAS português | nativo inglês | fluente espanhol | avançado

SOFTWARES AutoCad Indesign Photoshop Sketchup Revit Vray Pacote Office


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PROJETOS


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PORTO PORTO FLUVIAL URBANO PROJETO 2 . FAUUSP 2015 Tainá Toscani, Andrea Muner, Tatiana Scholz e Maria Rita Barossi Orientação: Angelo Bucci

Esquema da Implantação

projetos

Projeto de Porto Fluvial Urbano, localizado na represa Billings, em São Paulo-SP e alinhado com o projeto do Hidroanel.O objetivo era a criação de espaços arquitetônicos sem definição, que não necessariamente estariam no programa de demandas - um espaço para apropriação de pessoas, moldável ao uso. Espaço de estar, espaço de passar, espaço para abrigar.


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A partir do pressuposto projectual de ressignificar a água no contexto urbano, o projeto tem como diretriz fazê-la protagonista em diversas escalas. Para promover uma presença ativa da mesma na vida das pessoas, é posta a

água como objeto lúdico, como objeto a ser admirado da marquise, como barreira, quando a água é guarda-corpo, e como recusrso finito e a ser preservado, com o solo permeável da marquise e a estocagem em cisternas; e, finalmente, a água como transporte.

Croqui da marquise:

Croqui da marquise acima do desembarque,

Corte B-B’


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Planta da marquise. A forma do projeto foi pensada para se adaptar às rotas dos barcos de passageiros e ao fluxo da água que vem dos dois córregos, um em cada extremo. Foi pensada, também, de forma a criar duas praças: uma construída e outra, não construída, delimitada pelo vazio e cheia de água. Uma sobreposição de

Croqui do bicicletário.


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Croqui do desembarque de passageiros. patamares, que cria uma espécie de anfiteatro, se volta para essa praça d’água, criando um espaço de admiração do lúdico. O desenvolvimento de formas diferentes para os pilares se deu por conta de uma vontade de dinamizar a forma rígida da marquise.

Perspectiva da ponte da marquise.


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Todos os desenhos do projeto foram feitos à mão e, posteriormente, digitalizados. A equipe tinha, com isso, a intenção de experienciar projetar sem o auxílio de softwares. Percebemos que a precisão é algo muito mais dificil de se manter quando não existe um documento único com todos os desenhos; mas por outro lado, sentimos que esgotamos mais as possibilidades de desenho.


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Planta geométrica: As formas fluidas foram pensadas a partir de um esquema geométrico em que as duas praças (a dpraça de água e a praça construída) fossem diametralmente opostas.

Desenhos da geometria dos pilares, pensados para dinamizar a forma da marquise.


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ESTÚDIO NESTOR EDIFÍCIO CULTURAL FAUUSP 2017

projetos

Tainá Toscani Orientação: Cesar Shundi

O projeto é desenvolvido na esquina da Rua Nestor Pestana, no entorno da Praça Franklin Roosevelt. Nas imediações do terreno proposto estão o Teatro Cultura Artística e uma empena cega de 70m de altura, o primeiro edifício de uma série, que acompanha toda a rua da praça. São propostos espaços moldáveis para apropriação do usuário; um diálogo com a praça com vistas abertas do edifício para a mesma e um segundo térreo que tem como finalidade servir de mirante e palco; a valorização do painel da fachada do Teatro Cultura artística, com uma empena cega que se retrai até a altura do mesmo e um térreo livre, com mobiliário solto, permitindo diversas formas de encontro entre os usuários.


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PLANTA DOS PAVIMENTOS

mesanino 3.50

térreo 0.00

adm. 7.00

oficinas 10.50

térreo 0.00

planta: térreo

planta: mesanino de apoio ao térreo

planta: área da administração

escala gráfica

escala gráfica

escala gráfica 1 2

5

1 2

teatro 14.00

5

1 2

planta: salão de oficinas escala gráfica

5

mesanino 17.50

1 2

5

biblioteca 24.50 térreo elevado 21.00

teatro 14.00

planta: salão do teatro

planta: mesanino de apoio ao teatro

escala gráfica 1 2

5

escala gráfica 1 2

5

planta: térreo elevado

planta: biblioteca

escala gráfica 1 2

5

escala gráfica 1 2

5


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Perspectiva do edifício com o seu entorno.

mesanino 28.00

exposições 31.50

mesanino 35.00

biblioteca 24.50

planta: salão de exposições escala gráfica 1 2

5

exposições 31.50

planta: mesanino de apoio à bilbioteca escala gráfica 1 2

5

planta: mesanino de apoio ao salão de exposições escala gráfica 1 2

5

Contém 4 salões de atividades e também áreas livres para encontros. Salão de ensaios, que pode se comportar como teatro, com capacidade para 80 pessoas sentadas. Foyer de, que serve como espaço de espera e de encontro entre grupos. Salão de leitura, com espaço para estantes de livros e para mesas de leitura. Salão de oficinas. Salão de exposições, livre para o uso e apropriação, podendo ser subdividido .


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Banheiros localizados no andar de apoio. no salão existe um depósito.

ANDAR TIPO: SALÃO + MESANINO

Elevadores.

Circulação vertical via escada aberta.

Andar de apoio com vista para as atividades do salão.

Caixa de escadas. Grandes janelas que fazem frente à Praça Franklin Roosevelt.

Janelas localizadas de acordo com o uso do andar.


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MESANINO EXPOSIÇÕES MESANINO BIBLIOTECA TÉRREO 2 MESANINO TEATRO OFICINAS ADM. MESANINO TÉRREO

Paredes Estruturais

Lajes Nervuradas A estrutura do projeto é baseada em lajes nervuradas de 50cm de espessura. Os vãos, de até 12m, podem assim serem vencidos com uma estrutura mais leve e pilares menos espessos.


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TA M A N D UAT E Í HABITAÇÃO SOCIAL PROJETO 3 . FAUUSP 2016

projetos

Tainá Toscani, Bianca Brigati e Murilo Perdigão Orientação: Helena Ayoub


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A intenção com a implantação do projeto era criar um trajeto entre a calçada próxima ao rio e a avenida do metrô. Assim, a escolha do programa para o térreo foi baseada na aposta do fluxo das ruas adjacentes à quadra. Disponinilizamos espaço para comércio, criamos espaço para implantação de um restaurante-escola, que ofereceria cursos proficionalizantes, e também para a implantação de uma horta comunitária que serviria ao restaurante e também aos moradores das habitações.

Esquema da estrutura externa aos edifícios


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Planta dos térreos lojas

A escolha do programa no térreo foi, principalmente, baseada na aposta do fluxo nas ruas adjacentes à quadra. Em um primeiro térreo, voltado para a parte mais baixa da quadra, disponibilizamos espaço para a acomodação de 6 lojas, com espaço para depósito. No segunto térreo, que se volta para a avenida superior, disponibilizamos mais espaço para 5 outras lojas.


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Planta dos térreos restaurante - escola

Além do espaço para o comércio, pensamos em implantar uma escola de gastronomia e um restaurante escola para os moradores das habitações e da comunidade. O restaurante se localizaria no andar mais baixo e a parte da escola em um andar mais alto, acessado por uma passarela que vem diretamente da calçada da avenida superior.


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Andar tipo 1

As unidad no da ide entre os a

Planta das unidades habitacionais - projeto pensado para uma melhor ventilação e iluminação de todas as unidades igualmente

Andar tipo 2


des foram pensadas em toreia de varandas alternadas apartamentos de cada piso.

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A variação de tamanho visa atender todos os tipos de família e acomodar o maior número de pessoas.

Os apartamentos variam de tamanho entre 60m², 70m² e 90m². Com 1, 2 ou 3 quartos.


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DESIGN


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LUMINÁRIA CUBO 33 MARCENARIA E DESIGN 2017

design

Tainá Toscani Orientação: Roberto Stelzer

Com todas as peças em mdf, foi concebida desde o corte das peças principais até o design do acrílico frontal e a montagem final. São 4 peças de 33 cm x 33 cm em madeira, que podem receber mais três peças em acrílico com desenhos diversos, com o objetivo de brincar com a passagem de luz. O desenho dos acrílicos foi cortado à lazer e encaixado posteriormente.


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INVÓLUCRO DESIGN DO OBJETO 2015

design

Tainá Toscani Orientação: Luís Antônio Jorge, Giorgio Giorgi Junior e Myrna Nascimento


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Desenvolvimento de um objeto tridimensional a partir de uma única folha de papel cartão, objetivando uma produção seriada e um melhor aproveitamento do material apenas com cortes, vincos e encaixes. O objeto desenvolvido tem a função de embalagem e sustenta uma garrafa de 1L. Como processo, utilizou-se a modelagem como investigação; a partir de tentativas e erros, a ideia era entender as demandas e os limites do material para, assim, chegar a um melhor resultado.


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MEDIDAS

Vincos para fora Vincos para dentro

APROVEITAMENTO DA FOLHA


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Dobrar os víncos para as suas respectivas direções.

Dobrar o fundo do invólucro, encaixando a última parte por cima da primeira, para asism fechá-lo.

Encaixar a lateral dentro do fecho e dobrar os módulos de acordo com as direções dos víncos.

Fechar a parte de cima do invólucro, no mesmo esquema do encaixe do fundo.


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URBANO


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C O L E T I VO S C U LT U R A I S PLANEJAMENTO URBANO FAUUSP 2016

urbano

Tainá Toscani, Tatiana Scholz, Luísa Capalbo, Pedro Sambrano, Bárbara Mühle e Bianca Brigati Orientação: Marta Lagreca

Estudo sobre a formação de coletivos culturais na Zona Sul de São Paulo, bem como a sua interação com os equipamentos públicos e privados de cultura (como CEUs e SESCs). Ao aprofundarmos o estudo, com visitas e contatos com os próprios coletivos, nos deparamos com uma enorme rede formada pelos meswmos - o que nos deu a idéia de criarmos um fluxograma para mostrar essas relações.


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RECORTE: ZONA SUL CONCENTRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS PÚBLICOS E RENDA POR DISTRITO: O mapa é dos anos 2000, portanto anterior à construção de muitos CEUs por toda a periferia de São Paulo. Ainda assim, é clara a relação: quanto maior a renda, maior a quantidade de equipamentos públicos disponíveis.

Município de São Paulo 9,51 Participação (%) até 7.0 7.0 a 8.0 8.0 a 9.0 9.0 a 10.0 10.0 e mais

PORCENTAGEM DE POPULAÇÃO JOVEM POR DISTRITO: distritos de M’Boi Mirim e Campo Limpo com maior concentração de jovens em relação ao centro da cidade.


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MANIFESTO

Pensando a cultura como um direito e frente à diversos programas públicos que ascedem no setor, é interessante a reflexão sobre o papel da periferia nesse cenário. Com o surgimento de diversos coletivos culturais não institucionalizados fora do centro da cidade, cujas produções podem ser consideradas alternativas às convencionais apresentações de arte, também faz-se pertinente a análise sobre o que é cultura e qual sua função na composição da sociedade. Considerando que a maioria dos coletivos culturais surgem em regiões sub-urbanas, pode-se entender o sentimento de pertencimento com que os integrantes tem em relação à região onde vivem, aonde muitos deles construíram a comunidade com as próprias mãos, e a prefeitura só chegou depois. O sentimento de pertencimento não só enaltece a vontade de falar sobre, de mostrar de onde esses coletivos vêm, de expor a cultura pela “cultura”, como também explica o próprio sur-


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gimento dos grupos, afinal a juventude não quer mais sair da comunidade, como antigamente. E, novamente considerando o contexto físico no qual surgem esses coletivos, nas periferias, onde as condições para a difusão

e desenvolvimento de cultura ainda são limitados, a “cultura” deles

ainda pode ser subjugada ou negligenciada, e então, desconsiderada no ideal de “cultura” institucio-

nalizado pelas políticas

públicas. A cultura possui grande potencial transformador. Além do papel de formação intelectual, pode ser vista como pilar da melhoria urbana uma vez que representa muitas vezes a primeira instância de cons-

cientização à cidadania e, assim, também, o primeiro passo para a orga-

nização e para a reivindicação coletivas. Além deste impacto social, há um impacto muito significativo de ordem territorial através da instalação de equipamentos culturais em zonas não consolidadas. A exemplo disto, os CEUS no município de São Paulo desempenharam um papel de

elemento estruturador urbano, fazendo com que a infraestrutura urbana falha (luz, pavimentação, saneamento) se consolidasse nos seus arredores. Foi usado, então o pressuposto da importância da promoção de cultura por parte do governo, no entanto com a ressalva de que isso não signifique que o conceito de cultura e modo de

fazê-la seja decidido pelo estado e imposto à população. Daí o interesse em analisar a cultura existente através dos coletivos independentes da região Sul de São Paulo, bem como entender como os processos participativos nos projetos e programações dos equipamentos públicos de cultura.


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FLUXOGRAMA Pensamos em criar um fluxograma das relações entre os coletivos culturais dos nossos distrito e entre eles e os equipamentos culturais da região. A ideia de representar as relações entre os coletivos culturais e os equipamentos culturais em forma de fluxograma surgiu da dificuldade de espacializar os coletivos, devido à sua dinamicidade e efemeridade e a necessidade de mostrar os coletivos que funcionam como núcleos irradiadores de cultura independente. Separamos as relações entre virtuais, físicas e de derivação. Como relações virtuais, representamos as interações online e de apoio com divulgações entre os coletivos e eventos. Como relações físicas, representamos as interações materiais, onde alguns espaços independentes, públicos ou privados abrigam reuniões periódicas de coletivos e eventos. As relações de derivação são aquelas em que eventos ou coletivos são ramificações de outros. Além disso, houve o esforço de representar também os coletivos e espaços financiados pelo poder público ou reconhecidos como pontos de cultura. Vale ressaltar que o número de financiamentos e pontos de cultura encontrados foi muito menor do que o esperado e, dentre os que foram encontrados, a grande maioria havia recebido financiamento por um período curto de tempo. Um ponto ressaltado com a construção do fluxograma foi o poder irradiador de alguns espaços, coletivos e eventos, como o Espaço Cultural CITA, o Espaço Comunidade, o Sarau do Binho e a Mostra Cultural da Cooperifa.

LEGENDA COLETIVOS ESPAÇOS INSTITUCIONAIS (CEUs E SESCs)

RELAÇÕES FÍSICAS RELAÇÕES VIRTUAIS DERIVAÇÕES

EVENTOS

PONTOS DE CULTURA

ESPAÇOS

FINANCIAMENTOS Cultura Viva, Programa Vai, Pró Cultura.

Quebrada de Côco

Estúdio BF

Boca do Forte

Coletivo Livros ao Vento

Coletivo Dedo Verde

Jornal da Região

Q

Goma Gráfica

Periferia em Movimento

Quilombo Urbano

Infiltração

Di Campana

Tribunal Popular


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Revitarte

ACR Bloco do Beco

Coletivo Audácia

Coletivo Tamo Vivo

Cine da Quebrada

Sarau Preta na Branca

Quintal das Histórias

Sarau Ponte Pra Cá

a

Coletivo Rua

Choro de Sapato Branco

Maracatu Ouro do Congo

Cooperifa

Sarau da Coperifa

Ensaio Acad. C.L. Sarau do Binho Território do Povo

Arrastão

Coletivo Jovens Artistas

Cortejo Poético Rev. C.L.

Brachoteca

Achadouros de História

Escola de Notícias

Casa do Zezinho

Bravo Cia. de Teatro

Espaço Clariô

Coletivo Popularte

Espaço Cultural Cita

Bando Trapos de Teatro Verso em Verso

Espaço Comunidade

Cia. Basalto de Artes

Festival Percurso

Ag. Pop. Solano Trindade

Mostra Cultural Coperifa

Tropeiros Batuques Tradições

Sarauzin dos Mesquiteiros Trupe Lona Preta Cia. Sansa Croma Sesc Campo Limpo

Grupo Clariô de Teatro

Ceu Casablanca

CEU Capão Redondo

CEU Cantos do

Praça Campo Limpo

Amanhecer

CEU Campo Limpo


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MULHERES NA CIDADE PLANEJAMENTO URBANO FAUUSP 2017 Tainá Toscani, Tatiana Scholz, Luísa Capalbo, Pedro Sambrano, Bárbara Mühle e Bianca Brigati Orientação: Karina Leitão

A proposta de trabalho na Brasilândia nos foi introduzida com o propósito de se produzir algo conjuntamente aos moradores da comunidade. A partir da primeira visita, realizada em quatro percursos diferentes, nos sensibilizamos principalmente com as passagens e vielas e com os grandes desníveis que precisam ser vencidos por meio de grandes escadarias. Nos aproximamos do Jardim Damasceno uma vez que tivemos acesso ao mapeamento do local, e assim, juntamos a questão da micromobilidade com o local de inserção. O recorte de gênero surgiu pelo reconhecimento da importância do tema, pelo fato de a mulher não ter o mesmo acesso à cidade que o homem; de entender a vivência de outras mulheres, ainda que exista a semelhança de gênero, que se encontram em uma situação completamente diferente da nossa; e pela hipótese inicial de que essas vielas e escadarias, tão características do local, seriam lugares inseguros para as mulheres que ali circulam (ou não circulam). Assim optamos por estudar inicialmente a micromobilidade das mulheres no Jardim Damasceno.

urbano

PROCESSO E CONCLUSÕES Tendo o contato direto com moradoras no local como foco da nossa pesquisa, buscamos realizar encontros que não fossem apenas uma arrecadação de dados mas sim um momento de troca entre mulheres. Ao longo do semestre disponibilizado para a realização do trabalho, tivemos quatro principais momentos com moradoras da Brasilândia: uma caminhada pelos escadões do Jardim Damasceno com a Noemia e outro grupo de estudantes da FAUUSP (1), conversa com mães e mestras no CCA Arte na Rua (2), encontro na Centro de Referência da Mulher Casa Brasilândia em parceria com grupo de alunas do Núcleo de Políticas Públicas da


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MAPA AFETIVO DO JARDIM DAMASCENO E ILUSTRAÇÕES QUE FAZEM ALUSÃO AOS CAMINHOS PERCORRIDOS PELAS MULHERES QUE LÁ RESIDEM


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Psicologia PUC-SP (3) e Oficina de Lambe com o coletivo MOVA no Parque do Canivete (4), em parceria com o espaço cultural do Jardim Damasceno. Percebemos que a busca pelo contato direto com a população, indispensável para um Planejamento Urbano mais consciente, participativo e humano, oferece muitos desafios. A realização de eventos é muito complexa pois depende de diversos fatores externos como a disponibilidade e interesse das participantes, a existência de um espaço, eventuais autorizações, etc. Nos momentos 2 e 3 conseguimos entrar em contato com moradoras pois o CCA e a Casa Brasilândia nos cederam tempo em reuniões que já aconteceriam previamente, isto é, já havia um vínculo institucional anterior que possibilitasse o contato. Como dito anteriormente, a segregação sócio espacial se configura a partir de uma sobreposição de exclusões de diferentes naturezas (econômica, social, racial) assim, nossas vivências são radicalmente diferentes das vivências da maioria das mulheres da brasilândia. Por essa distância e pelo simples fato de não ser moradoras, consideramos central para o desenvolvimento do trabalho o contato direto com quem de fato vive a realidade a ser estudada.

EM SENTIDO HORÁRIO: (1) CAMINHADA COM MULHERES PELAS ESCADAS DA BRASILÂNDIA; (2) CONVERSA COM MÃES NO CCA ARTE NA RUA; (3) ENCONTRO E OFICINA NO CENTRO CASA DA BRASILÂNDIA; (4) OFICINA DE LAMBE-LAMBE NO PARQUE DO CANIVETE; O vídeo que explica um pouco mais sobre a oficina de lambe-lambe pode ser encontrado em: www.behance.net/gallery/54908685/Oficina-de-Lambe-Lambe-no-Parque-Linear-do-Canivete


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OBRIGADA! Currículo e portfólio | Tainá Toscani são paulo | 2018 (11) 9 8134 4403 tainatoscani@gmail.com



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