UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES TAÍS DE MELO MACHADO
Centro de Reabilitação para Dependente Químico
Mogi das Cruzes, SP 2021
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO TAÍS DE MELO MACHADO - 11171103021
Centro de Reabilitação para Dependente Químico Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de Mogi das Cruzes, UMC, como parte dos requisitos para conclusão da graduação.
Professores Orientadores: TCC I: Silvia Beatriz Zamai TCC II: Paulo Sergio Pinhal
Mogi das Cruzes, SP 2021
TAÍS DE MELO MACHADO – 11171103021 Centro de Reabilitação de Dependente Químico Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de Mogi das Cruzes, UMC, como parte dos requisitos para conclusão da graduação.
Aprovado em: BANCA EXAMINADORA _____________________________________________ Componente da Banca - Orientador: Paulo Sergio Pinhal Universidade de Mogi das Cruzes _____________________________________________ Componente da Banca _____________________________________________ Componente da Banca -
RESUMO O presente trabalho diz respeito a primeira parte do trabalho de conclusão de curso tem por objetivo enfatizar uma grande preocupação para a sociedade atual, qual o modo que as drogas ilícitas vêm interferindo na vida do indivíduo de sua família e partir disso em toda sociedade cada vez mais cedo, pois seu uso leva ao vicio e causa sequelas, afetando a vida social, pessoal, profissional e familiar, causando então um problema de saúde pública, gerando uma preocupação de âmbito internacional. Como base ao entendimento do assunto e como forma de compreender quais os efeitos que tais substâncias psicoativas provocam no organismo humano, o texto relata a história das substâncias seja em território brasileiro ou internacional, do início até os dias atuais, como as mesmas foram descobertas ou manipuladas, a relação que a população havia com as mesmas no início e quando a sociedade começou a se conscientizar sobre seus malefícios e a partir disso começaram a procurar meios de tratamento para esses doentes, a primeira forma de tratamento encontrada foi apenas o início para descoberta e pesquisa sobre tantos outros meios de tratamentos existentes nos dias atuais, com seus formatos distintos os adictos tem várias formas de tratar o vício, possibilitando que cada um procure qual o melhor para si próprio, aumentando assim a eficácia do tratamento, que seja ele qual for tem como fundamento ajudar de modo confortável para deixar o adicto a vontade, para que não tenha vergonha da situação. Para estruturar a pesquisa, o presente trabalho contém análise de outros projetos, um meio de auxiliar no entendimento de como essa tipologia de projeto tem funcionado nos outros países, e no Brasil, pois de forma geral seja no município de Mogi das Cruzes, Alto Tietê, São Paulo ou no Brasil como um todo, poucas são as opções de tratamento e escasso também locais com funcionamento adequado para que possa oferecer um tratamento de qualidade para os brasileiros, isso se torna preocupante por se tratar de um assunto de suma importância, onde os olhares voltados ao mesmo precisem ser mais atentos e com respeito. O breve histórico sobre o município de Mogi das Cruzes, e o distrito de Brás Cubas, além das análises mais apuradas sobre o local de intervenção foram essenciais e
inspiradoras, no alto tietê muitos dos ambientes que atuam ajudando essas pessoas são casas antigas adaptadas, as opções e oportunidades para um tratamento se torna menor ainda quando se trata de um centro de reabilitação público, ou seja, gratuito.
Palavras-chave: Centro de Reabilitação; Drogas Ilícitas; Dependentes Químicos; Substâncias Psicoativas; Tratamento; Tipos de Tratamento; Tratamento Adequado; Tratamento Gratuito; Tratamento Nacional; Tratamento Internacional; Adicto.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Centro Comunitário de Reabilitação Belmont
47
Figura 2 - Organograma Centro Comunitário de Reabilitação Belmont ................................................................................ 48 Figura 3 -
Fluxograma Centro Comunitário de Reabilitação
Belmont ................................................................................ 50 Figura 4 -
Estudo de Massa Centro Comunitário de
Reabilitação Belmont ........................................................... 50 Figura 5 -
Volumetria Centro Comunitário de Reabilitação
Figura 9 - Organograma Centro de Reabilitação Psicossocial ............................................................................................. 56 Figura 10 - Organograma Centro de Reabilitação Psicossocial ............................................................................................. 57 Figura 11 - Fluxograma Centro de Reabilitação Psicossocial ............................................................................................. 57 Figura 12 - Estudo de Massa Centro de Reabilitação Psicossocial ......................................................................... 59
Belmont ................................................................................ 51
Figura 13 - Volumetria Centro de Reabilitação Psicossocial 59
Figura 6 -
Figura 14 - Materiais Centro de Reabilitação Psicossocial ... 61
Materiais Centro Comunitário de Reabilitação
Belmont ................................................................................ 52 Figura 7 -
Sustentabilidade Centro Comunitário de
Reabilitação Belmont ........................................................... 53 Figura 8 - Centro de Reabilitação Psicossocial .................. 56
Figura
15
-
Sustentabilidade
Centro
de
Reabilitação
Psicossocial ......................................................................... 62 Figura 16 - Centro Psiquiátrico Friedrichshafen ................... 64 Figura 17 - Corredor Centro Psiquiátrico Friedrichshafen .... 65
Figura 18 - Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen ............................................................................................. 66 Figura 19 - Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
Figura 29 - Organograma Centro de Atenção Psicossocial .. 78 Figura 30 - Fluxograma Centro de Atenção Psicossocial ..... 78 Figura 31 - Corte AA Centro de Atenção Psicossocial ......... 79
............................................................................................. 67 Figura 32 - Corte BB Centro de Atenção Psicossocial ......... 79 Figura 20 - Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen ............................................................................................. 68
Figura 33 - Corte CC Centro de Atenção Psicossocial ......... 79
Figura 21 - Fluxograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen 69
Figura 34 - Corte DD Centro de Atenção Psicossocial ......... 79
Figura
Psiquiátrico
Figura 35 - Corte EE Centro de Atenção Psicossocial ......... 80
Friedrichshafen .................................................................... 69
Figura 36 - Corte FF Centro de Atenção Psicossocial .......... 80
Figura 23 - Volumetria Centro Psiquiátrico Friedrichshafen .. 70
Figura 37 - Volumetria Centro de Atenção Psicossocial ....... 80
Figura 24 - Corte AA Centro Psiquiátrico Friedrichshafen .... 70
Figura 38 - Volumetria Centro de Atenção Psicossocial ....... 80
Figura 25 - Materiais Centro Psiquiátrico Friedrichshafen .... 71
Figura 39 - Centro de Recuperação para Dependentes
Figura
Químicos Cidade Viva .......................................................... 83
22
26
-
Estudo
-
de
Massa
Sustentabilidade
Centro
Centro
Psiquiátrico
Friedrichshafen .................................................................... 72
Figura
Figura 27 - Centro de Atenção Psicossocial ......................... 74
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 84
Figura 28 - Organograma Centro de Atenção Psicossocial .. 77
Figura 41 - Implantação Centro de Recuperação para
40
-
Tamanho
Centro
de
Recuperação
para
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 85
Figura 42 - Recorte Implantação Centro de Recuperação para
Figura 50 - Tesouras Telhado Centro de Recuperação para
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 84
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 91
Figura 43 - Organograma Centro de Recuperação para
Figura 51 - Telhado Centro de Recuperação para Dependentes
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 86
Químicos Cidade Viva .......................................................... 91
Figura 44 - Planta de Cobertura Centro de Recuperação para
Figura
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 87
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 91
Figura 45 - Setores Centro de Recuperação para Dependentes
Figura 53 - Sustentabilidade Centro de Recuperação para
Químicos Cidade Viva .......................................................... 88
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 92
Figura 46 - Fluxograma Centro de Recuperação para
Figura 54 - Centro de Referência e Excelência em
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 88
Dependência Química .......................................................... 94
Figura 47 - Estudo de Massa Centro de Recuperação para
Figura 55 - Lazer Centro de Referência e Excelência em
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 89
Dependência Química .......................................................... 97
Figura 48 - Volumetria Centro de Recuperação para
Figura 56 - Academia Centro de Referência e Excelência em
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 89
Dependência Química .......................................................... 97
Figura 49 - Estrutura Telhado Centro de Recuperação para
Figura 57 - Piscina Centro de Referência e Excelência em
Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 90
Dependência Química .......................................................... 97
52
-
Materiais
Centro
de
Recuperação
para
Figura 58 - Organograma Centro de Referência e Excelência em Dependência Química .................................................... 98 Figura 59 - Fluxograma Centro de Referência e Excelência em
Figura 67 - Distâncias ........................................................ 105 Figura 68 - Regiões............................................................ 106 Figura 69 - Municípios ........................................................ 107
Dependência Química .......................................................... 98 Figura 70 - Distritos do Município de Mogi das Cruzes ...... 107 Figura 60 - Estudo de Massa Centro de Referência e Excelência em Dependência Química .................................. 99
Figura 71 - Distâncias para Demais Distritos ..................... 108
Figura 61 - Volumetria Centro de Referência e Excelência em
Figura 72 - Distâncias para Municípios mais próximos ....... 108
Dependência Química .......................................................... 99
Figura 73 - Principais Acessos ........................................... 109
Figura 62 - Fachada Centro de Referência e Excelência em
Figura 74 - Distâncias até pontos mais importantes ........... 109
Dependência Química ........................................................ 100 Figura 75 - Sistema Viário .................................................. 111 Figura 63 - Vista Interna Centro de Referência e Excelência em Dependência Química ........................................................ 100 Figura 64 - Materiais Centro de Referência e Excelência em
Figura 76 - Análise Micro Ambiental ................................... 111 Figura 77 - Análise Macro Ambiental ................................. 111
Dependência Química ........................................................ 101
Figura 78 - Cheios e Vazios ............................................... 113
Figura 65 - Horta Centro de Referência e Excelência em
Figura 79 - Foto Terreno “Ana Alexandrina Barbosa” ......... 114
Dependência Química ........................................................ 102
Figura 80 - Foto Terreno Autor “Ana Alexandrina Barbosa” 115
Figura 66 - Localização Regional ....................................... 104
Figura 81 - Foto Terreno “César Dias Moreira” .................. 115
Figura 82 - Foto Terreno Autor “César Dias Moreira” ......... 115
Figura 97 - Consultório ....................................................... 126
Figura 83 - Foto Terreno Autor “Benecdito Dias” ................ 116
Figura 98 - Enfermagem e Área de Convivência ................ 126
Figura 84 - Topografia ........................................................ 116
Figura 99 - Ventilação ........................................................ 126
Figura 85 - Curvas de Nível no Terreno e Entorno ............. 117
Figura 100 - Meios de Distração ........................................ 126
Figura 86 - Curvas de Nível do Terreno ............................. 117
Figura 101 - Meios de Distração ........................................ 127
Figura 87 - Perfil 1 .............................................................. 117
Figura 102 - Contraste de Cores ........................................ 127
Figura 88 - Perfil 2 .............................................................. 117
Figura 103 - Uso de Diferentes Materiais ........................... 127
Figura 89 - Perfil 3 .............................................................. 117
Figura 104 - Estante de Livros ........................................... 128
Figura 90 - Análise Sol e Ventos ........................................ 118
Figura 105 - Portas Pivotante ............................................. 129
Figura 91 - Fluxograma ...................................................... 120
Figura 106 - Portas de Correr ............................................ 130
Figura 92 - Organograma ................................................... 120
Figura 107 - Centro Psiquiátrico Friedrichshafen (Partido) . 130
Figura 93 - Agenciamento .................................................. 121
Figura 108 - Centro de Recuperação para Dependentes
Figura 94 - Aula de Ioga ..................................................... 124 Figura 95 - Aula de Marcenaria .......................................... 125
Químicos Cidade Viva (Partido) ......................................... 130 Figura 109 - Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Partido) ......................................... 130
Figura 96 - Recepção ......................................................... 125
Figura 110 - Maple Japonês (Acer Palmatum) ................... 131 Figura 111 - Jardim de Areia (Jardim Zen) ......................... 132 Figura 112 - Portal Japonês Torii ....................................... 132
Figura 121 - Cimentício Que Imita Madeira - Tabua 100 x 20 cm ...................................................................................... 166 Figura 122 - Porcelanato Interno Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens ................................. 166
Figura 113 - Painéis Fotovoltaicos ..................................... 163 Figura 123 - Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Figura 114 - Piso Intertravado Drenante Cinza 10x20cm ... 163
Neve 18L Coral .................................................................. 167
Figura 115 - Piso Drenante Placa 40x40x8cm Natural Oterprem
Figura 124 - Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml . 167
........................................................................................... 163 Figura 125 - Tinta Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey Figura 116 – Ventilação Cruzada ....................................... 163
900Ml ................................................................................. 168
Figura 117 - Brise ............................................................... 164
Figura 126 - Revestimento Decorativo Slim Branco LM21106
Figura 118 - Piso Laminado Studio Carvalho Malta 134x18,7cm
7,5x30cm Artens ................................................................ 168
8mm Click Durafloor ........................................................... 164
Figura 127 - Revestimento 25X25 Origami Black – Dune .. 169
Figura 119 - Porcelanato Externo Cor Única Natural Borda Reta
Figura 128 - Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil
Minimum Grafite 80x80cm Eliane ....................................... 165
........................................................................................... 169
Figura 120 - Porcelanato Polido Borda Reta Antique Branco
Figura 129 – Gesso Aplicado nas Paredes / Forro ............. 170
90,5x90,5cm ...................................................................... 165
Figura 130 – Ripado de Madeira ........................................ 170 Figura 131 – Laje Nervurada .............................................. 171
Figura 132 - Telha Termoacústica (Sanduíche).................. 171
Figura 143 - Maquete Eletrônica ........................................ 175
Figura 133 - Alumínio (Portas e Janelas) ........................... 171
Figura 144 - Maquete Eletrônica ........................................ 175
Figura 134 - Vidro por Metro Laminado Incolor 8mm Pilar Glass
Figura 145 - Maquete Eletrônica ........................................ 175
........................................................................................... 172 Figura 135 - Plafon/Spot Embutir LED Lumicenter Redondo
Figura 146 - Maquete Eletrônica ........................................ 176 Figura 147 - Maquete Eletrônica ........................................ 176
17W Bivolt - Preto .............................................................. 172 Figura 148 - Maquete Eletrônica ........................................ 176 Figura 136 - Trilho LED 9W Luz Amarela Inspire Bivolt ...... 173 Figura 149 - Maquete Eletrônica ........................................ 176 Figura 137 - Perfil de Embutir LED Archi Recuado Linear 1 Metro Quente 28W 24V Alumínio Preto Stella .................... 173
Figura 150 - Maquete Eletrônica ........................................ 177
Figura 138 - Arandela LED Preta LED 4W 3000K 12cm Muro
Figura 151 - Maquete Eletrônica ........................................ 177
Parede Externa Delis ......................................................... 173
Figura 152 - Maquete Eletrônica ........................................ 177
Figura 139 - Luminária Sputnik Gun Bola de Vidro Industrial 6
Figura 153 - Maquete Eletrônica ........................................ 177
hastes com Fio Ajustável Soq: G9 | Cor: Cobre | Tam: 80cm | Mod: Sputnik Gun Bola de Vidro ........................................ 174 Figura 140 - Maquete Eletrônica ........................................ 174 Figura 141 - Maquete Eletrônica ........................................ 174 Figura 142 - Maquete Eletrônica ........................................ 175
Figura 154- Maquete Eletrônica ......................................... 178 Figura 155 - Maquete Eletrônica ........................................ 178
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Tabela SWOT Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont ....................................... 53 Tabela 2 - Tabela SWOT Centro de Reabilitação Psicossocial ......................................................... 63 Tabela 3 - Tabela SWOT Centro Psiquiátrico Friedrichshafen .......................................................... 72 Tabela 4 - Tabela SWOT Centro de Atenção Psicossocial ................................................................ 82 Tabela 5 - Tabela SWOT Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Vida .......... 93 Tabela 6 - Tabela SWOT Centro de Referência e Excelência em Dependência Química ............... 102 Tabela 7 - Parâmetros Técnicos e Permissão de Uso Segundo o Zoneamento Municipal .............. 114 Tabela 8 - Programa de Necessidades ........................................................................................... 133 Tabela 9 – Vãos / Esquadrias ......................................................................................................... 146
LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS A.A
Alcoólicos Anônimos
DML
Depósito de Material de Limpeza
ABNT NBR
Associação Brasileira de Normas Técnicas
DS
Duto de Saída de Ar
a.C
Antes de Cristo
ECA
Estatuto da Criança e do Adolescente
BS
BRITISH STANDARDS
EP
Escada Enclausurada Protegida
CAPS
Centro de Atenção Psicossocial
EUA
Estados Unidos da América
CAPS AD
Centro de Atenção Psicossocial Álcool e
IBGE
Instituto
Drogas CECA
Brasileiro
de
Geografia
Estatística Central de Emergência e Controle de
LBHM
Liga Brasileira de Higiene Mental
LRV
Valor da Luz Refletida
LSD
Dietilamida do Ácido Lisérgico
M
Metros
Dependência Química
M²
Metros Quadrados
CRIS
Centro de Reabilitação e Integração
MMDA
Metilenodioximetanfetamina
DE
Duto de Entrada de Ar
N.A
Narcóticos Anônimos
Alarme CPTM
Companhia
Paulista
de
Trens
Metropolitanos CREDEQ
Centro de Referência e Excelência em
e
NBR
Norma Brasileira
NE
Não Enclausurada (Escada Comum)
SWOT (Fraquezas),
Strengths Opportunities
(Forças), (Oportunidades)
Weaknesses e
Threats
(Ameaças) OMS PB P.C.R. PF PFP
Organização Mundial da Saúde THC
Tetrahidrocanabinol
UA
Unidade de Acolhimento
UBS
Unidade Básica de Saúde
UTR’s
Unidades de Terapias Residenciais
ZOP
Zona de Ocupação Preferencial
Paraíba Pessoa em Cadeira de Rodas Escada Enclausurada à Prova de Fumaça Prova de Fumaça Pressurizada
P.M.R.
Pessoa com Mobilidade Reduzida
P.N.E.
Portador de Necessidades Especiais
P.O.
Pessoa Obesa
PROERD
Programa Educacional de Resistência às
Drogas SP
São Paulo
SUS
Sistema Único de Saúde
Sumário
INTRODUÇÃO......................................................................................................... 24 1. CAPÍTULO 1 – TEMA E SUA IMPORTÂNCIA .................................................... 21 2. CAPÍTULO 2 – ESTUDOS DE CASO.................................................................. 47 2.1 Estudo de Caso Internacional 01 ............................................................. 47 2.1.1 Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont ............................. 47 2.1.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 47 2.1.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 47 2.1.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 47 2.1.1.4 Organograma..................................................................................... 48 2.1.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 49 2.1.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 50 2.1.1.7 Volumetria ......................................................................................... 51 2.1.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ..................................................... 51
2.1.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ...................... 51 2.1.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ........................ 52 2.1.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ........................................ 52 2.1.1.12 Sustentabilidade .............................................................................. 53 2.1.1.13 Tabela SWOT .................................................................................. 53 2.2 Estudo de Caso Internacional 02 ............................................................. 54 2.2.1 Centro de Reabilitação Psicossocial ................................................. 54 2.2.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 54 2.2.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 55 2.2.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 56 2.2.1.4 Organograma..................................................................................... 56 2.2.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 58 2.2.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 58 2.2.1.7 Volumetria ......................................................................................... 59 2.2.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ..................................................... 60
2.2.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ...................... 61 2.2.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ........................ 61 2.2.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ........................................ 62 2.2.1.12 Sustentabilidade .............................................................................. 62 2.2.1.13 Tabela SWOT .................................................................................. 63 2.3 Estudo de Caso Internacional 03 ............................................................. 64 2.3.1 Centro Psiquiátrico Friedrichshafen ................................................. 64 2.3.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 64 2.3.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 64 2.3.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 66 2.3.1.4 Organograma..................................................................................... 66 2.3.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 68 2.3.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 69 2.3.1.7 Volumetria ......................................................................................... 70 2.3.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ..................................................... 70
2.3.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ...................... 71 2.3.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ........................ 71 2.3.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ........................................ 72 2.3.1.12 Sustentabilidade .............................................................................. 72 2.3.1.13 Tabela SWOT .................................................................................. 72 2.4 Estudo de Caso Nacional 01 ................................................................... 74 2.4.1 CAPS ................................................................................................... 74 2.4.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 74 2.4.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 74 2.4.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 76 2.4.1.4 Organograma..................................................................................... 76 2.4.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 78 2.4.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 79 2.4.1.7 Volumetria ......................................................................................... 80 2.4.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ..................................................... 81
2.4.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ...................... 81 2.4.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ........................ 81 2.4.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ........................................ 81 2.4.1.12 Sustentabilidade .............................................................................. 82 2.4.1.13 Tabela SWOT .................................................................................. 82 2.5 Estudo de Caso Nacional 02 ................................................................... 82 2.5.1 Centro de Reabilitação Cidade Viva .................................................. 82 2.5.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 82 2.5.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 83 2.5.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 85 2.5.1.4 Organograma..................................................................................... 85 2.5.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 88 2.5.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 89 2.5.1.7 Volumetria ......................................................................................... 89 2.5.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ..................................................... 90
2.5.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ...................... 91 2.5.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ........................ 91 2.5.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ........................................ 92 2.5.1.12 Sustentabilidade .............................................................................. 92 2.5.1.13 Tabela SWOT .................................................................................. 93 2.6 Estudo de Caso Nacional 03 ................................................................... 93 2.6.1 CREDEQ .............................................................................................. 93 2.6.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 93 2.6.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 94 2.6.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 96 2.6.1.4 Organograma..................................................................................... 97 2.6.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 98 2.6.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 98 2.6.1.7 Volumetria ......................................................................................... 99 2.6.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ................................................... 100
2.6.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) .................... 100 2.6.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ...................... 101 2.6.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ...................................... 101 2.6.1.12 Sustentabilidade ............................................................................ 101 2.6.1.13 Tabela SWOT ................................................................................ 102 3. CAPÍTULO 3 – O LOCAL DE INTERVENÇÃO ................................................. 104 3.1 Informações ........................................................................................... 104 3.2 Lei de Uso e Ocupação do Solo / Zoneamento Local ............................ 113 3.3 Fotos do Terreno ................................................................................... 114 3.4 Topografia ............................................................................................. 116 3.5 Nascente / Poente e Ventos Predominantes ......................................... 118 4. CAPÍTULO 4 – ESQUEMAS ESTRUTURANTES ............................................. 119 4.1 Perfil do Usuário .................................................................................... 119 4.1.1 Público Alvo ...................................................................................... 119 4.1.2 Funcionários e Colaboradores ........................................................ 119
4.2 Fluxograma, organograma e agenciamento........................................... 120 5. CAPÍTULO 5 – INTRODUÇÃO AO PROJETO.................................................. 122 5.1 Conceito (Arquitetônico / Urbanístico).................................................... 122 5.2 Partido Arquitetônico ............................................................................. 124 5.3 Partido Urbanístico ................................................................................ 128 5.4 Programa de Necessidades ................................................................... 133 5.5 Vãos / Esquadrias.................................................................................. 146 6. CAPÍTULO 6 - PROJETO.................................................................................. 147 6.1 Peças Gráficas ...................................................................................... 147 6.2 Tecnologia e Sustentabilidade ............................................................... 163 6.3 Materiais e Acabamentos ...................................................................... 164 6.4 Maquete Eletrônica ................................................................................ 174 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 179 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 180
INTRODUÇÃO
1. CAPÍTULO 1 – TEMA E SUA IMPORTÂNCIA O presente trabalho trata da história dos entorpecentes, sejam eles lícitos ou ilícitos, e os problemas que os mesmos causam no país tem dois lados, ambos precisam de um olhar mais atencioso, de um lado o usuário e do outro as diversas pessoas que estão envolvidas em cada passo até que o produto final chegue ao consumidor, também chamados popularmente de destruidores de vidas.
infelizmente, e os motivos que levam ao aumento do uso dessas substâncias são diversos e complexos. Na maioria das pesquisas já feitas o entrevistado diz que a maconha foi a primeira substância que fez uso, pelo fato de ter um custo baixo e acesso fácil se comparado a outras drogas ilícitas. Os efeitos que as drogas causam no organismo variam entre os indivíduos. No entanto, sabe-se que o seu efeito no
O adicto por sua vez, pode iniciar sua vida nesse mundo
cérebro está relacionado principalmente com a sua ação sobre
dos entorpecentes por meio da influência dos colegas/amigos,
os neurotransmissores, que são moléculas presentes nas
tendo até muitas das vezes seu primeiro contato com essas
vesículas pré-sinápticas neurais, atuando na resposta inibitória
substâncias, quais sejam elas, ainda na escola, pois é
ou excitatória entre os neurônios.
adolescência é a faixa etária de maior vulnerabilidade, a mais fácil de ser influenciada por outras pessoas, é também a fase da vida onde a pessoa para a ter mais curiosidade, do ato de experimentação ao uso abusivo de drogas é um passo rápido,
Muitas drogas atuam impedindo que o neurotransmissor seja recapturado após a sua liberação, aumentando, assim, o seu tempo de ação e desencadeando uma sensação de prazer. Outra forma de ação é de ligar-se aos receptores de alguns 24
neurotransmissores,
causando
alucinações
(SANTOS,
Helivania Sardinha., [S.I]). Assim, o consumo de drogas ao longo do tempo pode desencadear alterações no sistema nervoso de forma que, para que se sintam os mesmos efeitos ao consumir determinada droga, a dosagem deve ser aumentada, podendo levar assim a overdose. Mas, nos meios de comunicação, a
Segundo pesquisa, jovens entre 13 e 15 anos relatam já ter experimentado algumas destas substâncias alguma vez na vida. E que o acesso ao álcool é feito pelos jovens em festas, bares, lojas e na própria casa, sendo o álcool o primeiro incentivo para outras drogas. Estes dados mostram a extensão do problema de tema tão sensível junto aos adolescentes brasileiros (SIELO, 2011).
reprodução de discussões e a divisão de opiniões quanto aos
Existem alguns fatores que podem estar relacionados ao
possíveis malefícios da maconha, sua legalização e até seu
início do uso de entorpecentes, além desses problemas, a falta
uso terapêutico, poderiam transmitir aos jovens a ideia de que
de comunicação com os pais, a difícil convivência com os
se trata de uma substância inofensiva (SIELO, 2015).
mesmos, de forma geral problemas familiares, emocionais,
No ambiente familiar se constrói e se compartilha experiências, espaço onde também é transmitido os primeiros valores associados ao convívio social, cada família tem responsabilidade sobre seus jovens, mas em muitas delas o
sentimentais, psicológicos, como a sensação juvenil de onipotência, a busca de novas experiências, enfim são muitos os motivos que podem levar uma criança ou adolescente e ser um adicto.
álcool é visto como um elemento cultural e não como um fator
Já na vida adulta a pressão que uma sociedade impõe e
de risco a saúde. Enquanto o cigarro e outras drogas são
diversos outros problemas relacionados a uma vida adulta,
menos aceitos, a falta de autoridade, curiosidade entre outros
como
fatores que favorecem para que se tenha essa adoção de
psicológicos, profissionais, espirituais e até mesmo a influência
comportamento, do uso dessas substâncias.
de más companhias, gerando a busca excessiva por prazeres,
problemas
familiares,
emocionais,
sentimentais,
25
distração, diversão, ociosidade perante um mundo que sempre
precária e o fato das famílias acharem admissível e da
impõe.
sociedade são fatores que contribuem para o consumo de
Essa doença atinge qualquer cidadão na sociedade
drogas.
independente de qualquer coisa, seja pelas guerras cotidianas
No início usuário e vendedor eram de realidades
de sobrevivência das classes desfavorecidas e, do outro, a
totalmente diferentes, de outro lado uma periferia com pobres,
monotonia do conforto proporcionado pelas boas condições
ex-escravos,
financeiras dos indivíduos, dão um novo sentido ao uso de
República brasileira. Aglomerados nas periferias urbanas. Sem
drogas, o indivíduo usa o efeito das substâncias químicas
direitos, portanto sem deveres. Desprovidos de fonte de renda,
como forma de refúgio.
sujeitos aos subempregos (GERALDO, Myleo., [S.I]).
excluídos
das
oportunidades
da
recente
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Essa desigualdade, essa falta de oportunidade fez com
tipifica como criminosa a conduta de quem vende, fornece,
que tivesse menos opções de escolhas, que ao longo dos anos
ministra ou entrega bebidas alcoólicas e outros produtos
se tornou uma cultura de comercialização de substâncias
capazes de causar dependência física ou psíquica em crianças
psicotrópicas muito grande. Hoje em dia no caso do comercio
ou adolescentes.
de drogas ilícitas acontece, a alienação de muitos jovens,
Contudo, essas são práticas ainda observadas. Porém na época havia em que esse uso de droga psicotrópica se popularizou, havia um movimento hippie, enquanto de um lado tinha a classe média ou classe alta, e suas ideologias estavam em alta. Ainda hoje, a fiscalização no cumprimento da Lei é
ocasionando a ausência com mais frequência desses adolescentes nas escolas, levando os mesmos ao baixo rendimento. Muitas das vezes isso acontece, pois esses jovens são influenciados ou viram uma forma mais fácil e rápida de ganhar dinheiro. 26
Se torna um problema para toda sociedade, além dos usuários de substâncias psicoativas, aumenta gradativamente
especializado é se suma importância para recuperação de cada um.
o número de pessoas em situação de rua, tráfico de drogas, crime organizado e lavagem de dinheiro. Se tornando também um problema mundial a partir do momento que cresce junto o tráfico internacional de drogas.
Justificativa O início do uso de drogas tem acontecido cada vez mais
A sociedade ao longo dos anos foi tendo ciência de toda
cedo e se torna cada vez mais popular, isso preocupa os
essa problematização que é envolvida as substâncias
familiares desses jovens e também a sociedade de forma geral.
psicoativas, junto a isso veio a buscar por tratamento pra essa
Dados indicam que álcool, tabaco e drogas ilícitas estão entre
doença, a maior e, mais antigas dentre todas as formas para
os 20 maiores fatores de risco de problemas de saúde
tratar um dependente químico, é de influência da filosofia dos
identificados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
grupos de mútua-ajuda, como os Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, que teve início nos Estados Unidos.
Em uma entrevista sobre uso e álcool e drogas com 832 estudantes, a resposta mais frequente é de um primeiro
Por mais que hoje em dia de forma geral é existente
contato com álcool foi entre 12 e 13 anos, quando
diversas opções de tratamento para lidar com essa doença,
questionados sobre de quem estavam acompanhados, 39,3%
considerada assunto de saúde pública, entre elas existe
dizem ter bebido pela primeira vez em casa e 46,7% de ter
opções para todos, porém quando se trata de tratamento
bebido com os amigos. (SIELO, 2015).
fornecido de forma gratuita pelo governo, não é existente
A partir da experiência, o ato de consumir drogas licitas
tantas opções assim, tanto as formas de tratamento quanto o
ou ilícitas vai ficando mais frequente, o comportamento acaba
público que é atendido fica mais restrito, e um tratamento 27
levando o jovem a uma dependência, muitas das vezes não
laços familiares e trazê-lo de volta ao convívio e às atividades
assumida, seja para o próprio indivíduo ou para seus
sociais.
familiares, já em outras situações, existe a desinformação sobre as consequências de seus atos, sem com que o mesmo procure
ajuda,
procure
um
tratamento.
Sem
um
acompanhamento adequado, o usuário só tende a piorar, pois o consumo excessivo leva a destruição de si mesmo, dos familiares, da vida social e da vida profissional. Em Mogi das Cruzes, existem pouquíssimos locais para tratar um dependente químico, sua grande maioria localiza-se em um espaço com estrutura original de uso residencial sendo então adaptadas para o novo uso, das existentes poucas são gratuitas, é necessário um local adequado para ajudar no resgate, desintoxicação, reabilitação e prevenção a recaídas e o mais importante na reinserção social.
Seja ela licita ou ilícita, são diversos os malefícios ao corpo humano, o uso leva o indivíduo a dependência química, que faz com que a pessoa fique totalmente transtornada, quando a substância seja ela qual for não está presente em seu corpo, destruindo a si mesmo, sua vida profissional e todos que estão a sua volta, pois os familiares e amigos envolvidos sofrem muito, seja com o uso em si, ou com cada tentativa frustrada no tratamento. Por fim, essas substâncias psicoativas tem reflexo não somente na vida dos próprios usuários e das pessoas mais próximas a ele, como tem reflete na sociedade como um todo, aumentando a marginalidade pois o adicto chega ao ponto de furtar ou roubar seus familiares e outras pessoas, pelas ruas
Na luta contra qualquer droga, é papel do Governo do
para conseguir dinheiro para fazer uso da substância,
Estado garantir a promoção dos direitos humanos com a oferta
aumentando também a criminalidade com essa forma, é muito
de atendimento especializado ao dependente químico. Desta
fácil aumentar o lucro do crime organizado, elevando o número
maneira é possível recuperar sua integridade, fortalecer seus
de crianças e adolescentes que abandonam as escolas, 28
fazendo também com que o número de pessoas em situação
à associação direta ou indireta desses comportamentos com
de rua seja cada vez maior.
algumas das principais causas de morbidade e mortalidade na
Consequência disso tudo, causa a preocupação dos
adolescência (SIELO, 2015).
outros cidadãos em relação a saúde pública, pois assim como
A escola é vista como um agente transformador. Quando
o uso excessivo de cigarros ou álcool é visto como uma
ela é incapaz de desenvolver esse papel associado à falta de
doença, o uso em excesso de outras drogas também é uma
boa estrutura familiar e à facilidade de acesso ao álcool, tabaco
doença.
e outras drogas prejudiciais à saúde, produz uma sintonia de
Estudo com escolares da rede pública dos Ensino Fundamental e Médio, no conjunto das 27 capitais brasileiras,
fatores que predispõem o estudante ao uso dessas substâncias.
realizado em 2004, mostrou que a média de idade para
Cada adulto, familiar, profissional da saúde ou da
primeiro uso de drogas variou entre 12,5 a 14,4 anos, enquanto
educação, representante da comunidade, têm importante
que a cocaína foi a mais alta com média de 14,4 anos (SIELO,
papel na orientação do adolescente oferecendo-lhe a
2011).
oportunidade da informação, contribuindo para que se torne habilitado e capaz de cuidar de sua vida com qualidade (SIELO, 2015).
Problematização A realização de estudos científicos sobre a problemática do consumo de álcool, tabaco e outras drogas pelos adolescentes está sendo priorizada pelo setor da Saúde devido
As escolas têm vivenciado um aumento da agressividade e violência. O uso abusivo de drogas psicotrópicas retroalimenta a violência e está
29
associado com bullying para ambos sexos.
para tratar os dependes químicos de forma gratuita, em Mogi
Também,
das Cruzes não a uma diversidade grande assim se
os
jovens
que
fazem
esse
uso
apresentam maior agressividade, estão menos predispostos ao estudo e são mais desatentos. Na
comparado ao estado de São Paulo, e menores ainda são as
Pesquisa Nacional sobre a Saúde do Escolar
chances de achar locais para reabilitação dos dependes
(PeNSE),15 8,7% dos escolares relataram haver
químicos de forma gratuita.
experimentado alguma droga ilícita (SIELO, 2011).
Segundo o site no Senado do Governo Federal, é presente no país 32,7 mil leitos, estão disponíveis apenas 11,5
No estado de São Paulo existem 10 tipos diferentes de clínicas para dependes químicos, sendo:
mil leitos para os dependentes químicos: 2,5 mil leitos nos hospitais gerais e 9 mil leitos nos Caps, hospitais psiquiátricos e prontos-socorros gerais e psiquiátricos (SENADO, [S.I]). O
•
Clínica de Recuperação de Baixo Custo
•
Clínica de Recuperação de Alto Padrão
•
Clínica de Recuperação através de Convênio Médico
•
Clínica de Recuperação Evangélica
•
Clínica de Recuperação Involuntária
•
Clínica de Recuperação Voluntária
•
Clínica de Recuperação Compulsória
•
Clínica de Recuperação de Idosos
que estejam em tratamento nos CAPS AD e não têm família,
•
Clínica de Recuperação de Menores
residência, ou que se encontre em situação de risco ou
•
Clínica de Recuperação para Esquizofrenia
vulnerabilidade em seus locais de moradia e necessitam de
Por mais que exista uma diversidade em São Paulo, ainda assim não a muitas opções se a busca for com um local
primeiro CAPS criado no Brasil foi em março de 1986, no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo, batizado de CAPS Itapeva (Eugênio, 2017). É oferecido pelo governo as Unidades de Acolhimento (UA) que são moradias provisórias destinadas aos usuários
cuidados em saúde mental especificamente para o uso abusivo ou dependência de substâncias psicoativas. 30
No município de Mogi das Cruzes é existente apenas um
conclui que esse número é insuficiente para a população e é
Ambulatório Municipal de Saúde Mental na área central,
mais próximo ao centro. Em Mogi das Cruzes a circulação da
próximo ao Supermercado Shibata, é presente também duas
droga, é considerada alta segundo o estudo Observatório do
unidades do Caps, sendo um (Caps I), para ajudar e auxiliar a
Crack, da Confederação Nacional dos Municípios.
comunidade de forma geral com um horário de funcionamento, oferece profissionais, consultas, dinâmicas, grupos de apoio, localizado depois do Parque Centenário da Imigração Japonesa, próximo ao condomínio do Bella Cittá.
Os serviços em um ambiente controlado que isola os participantes do programa do mundo exterior, um recurso importante que garante segurança e promove a recuperação, com maior facilidade para que restabeleça a sua saúde, a sua
E a cidade de Mogi das Cruzes também possui
integridade física. A internação tem como objetivo resgatar
tratamento gratuito por meio do CAPS AD (Centro de Atenção
valores, virtudes, vitalidade, disposição física e mental,
Psicossocial Álcool e Drogas) que oferece tratamento
utilizando reuniões terapêuticas, atendimento terapêuticos
específico aos dependentes químicos, além de todos os
individuais, atividades físicas e diversos outros métodos para
profissionais, consultas, grupos de apoio assim como o que é
manter a saúde do dependente de substâncias psicoativas em
oferecido no (Caps I). O prédio foi entregue em 2015, mas só
dia.
foi inaugurado com atendimento 3 anos depois (TV Diário, 2019).
Hoje em dia o tratamento gratuito é oferecido a partir do encaminhamento de pronto-socorro, Unidade Básica de Saúde
Sua localização é próxima ao Parque Leon Feffer, no
(UBS), serviço ambulatorial, enfermaria psiquiátrica de hospital
espaço é oferecido 8 leitos para que os pacientes por vontade
geral ou Centro de Atenção Psicossocial (Caps), unidade de
própria possam se hospedar, porém não oferecem internação,
saúde da rede municipal.
e a hospedagem pode acontecer no máximo por 15 dias, se 31
O paciente recebe assistência multidisciplinar com terapeuta
ocupacional,
nutricionista,
educador
físico,
psiquiatra, psicólogo, conselheiro em dependência química, enfermeiro, assistente social e outros. Segundo dados do governo o custo diário da assistência chega a R$ 100 por paciente (PORTAL do Governo do Estado de São Paulo, 2009). As fontes de financiamento para as clínicas de recuperação gratuitas variam e podem incluir doações para caridade, doações privadas e subsídios do governo. Também existem certas organizações que concedem bolsas de estudo
emocional, físico, espirituais e psíquico. Por isso, ao chegar nessa situação, é preciso buscar ajuda. São alguns casos, mas existe, alguns usuários se encontram na situação de abandono por seus familiares, e contar com a ajuda dos familiares durante e após o tratamento é considerado primordial. É essencial. A busca por um local que ofereça tratamento de qualidade, para que a internação tenha maior eficácia. Existem igrejas onde o tratamento é pago e também existem igrejas que oferecem o suporte gratuito, são baseados em uma abordagem de 12 etapas.
a pessoas que não podem arcar com o custo da reabilitação, permitindo que elas recebam tratamento em centros de reabilitação de propriedade privada.
Dentre todas essas
questões,
ainda
existem as
diferenças entre tipos de internações, sendo as internações voluntarias, involuntárias e as internações compulsórias
Algumas vezes, os dependentes químicos são vistos pela sociedade como pessoas fracas, que não possuem força de vontade e que deveriam simplesmente abandonar o vício. No
previsto de acordo com a Lei 10.216/2001, conhecida também como Lei de Proteção e Direitos das Pessoas Portadoras de Transtornos Mentais (DORATIOTO, 2018).
entanto, é preciso entender que a dependência química faz com que o usuário de substâncias perca o controle do uso e,
A internação voluntaria é aquela onde o usuário procura
como consequência, perca também aos poucos, o controle
sozinho por algum local que possa oferecer ajuda, sendo a 32
melhor forma delas. A Internação Involuntária é amparada pelo
como exemplo se a pessoas foi de forma voluntária ou
Decreto 891/38 e, pela Lei 10.216, de 6 de abril de 2001,
involuntária procurar ajuda, ao o período estimado que é feito
regulamentada pela portaria federal nº 2.391/2002 e de acordo
o uso dessas substâncias químicas, e quando o adicto precisa
com RDC N-101 da ANVISA (INSTITUTO ABRAÃO, [S.I]).
de uma ajuda por mais tempo.
É uma forma de internação triste, porém a principal forma
Muitas dessas famílias não conseguem pagar até o final
de conseguir internar o adicto, normalmente feita a pedido dos
do tratamento, fazendo com que haja falta de manutenção
familiares ou responsável legal, já a internação compulsória é
nesse tratamento, fator que ocasiona uma recaída e frustação
aquela realizada por meio de uma ordem judicial, independe da
por meio dos próprios usuários ou seus familiares, e seu
vontade do próprio dependente químico ou seus familiares,
retorno ao vício pode se tornar pior do que era antes, até
acontece quando o mesmo é flagrado cometendo algum crime
mesmo pela frustação. A falta de opções para obter ajuda,
sob efeito de algum dos entorpecentes. É feita por meio de um
ainda mais de forma gratuita, dificulta que os adictos consigam
juiz no qual, é necessário um laudo médico para analisar se o
sair desses vícios, sejam eles lícitos ou ilícitos.
dependente químico realmente necessita da internação como tratamento.
A perspectiva adotada pela maioria dos especialistas considera o fenômeno da dependência de drogas nessa
Alguns familiares no desespero e pela falta de opções
direção, como algo constituído por múltiplos aspectos- físicos,
internações gratuitas, optam por internar seu familiar que são
psíquicos e sociais – compreensão biopsicossocial. Por isso a
dependentes químicos em algumas clínicas particulares. Uma
oferta de tratamento nessa área, com a participação de várias
equipe multiprofissional avalia o quadro do usuário e indicam o
especialidades da chamada equipe multidisciplinar, é tão
tratamento adequado para cada caso e também o tempo que
recomendada (MAXWELL, [S.I]).
a pessoa vai precisar de tratamento depende de muitos fatores, 33
Se torna difícil também lidar com todos os efeitos da abstinência, e o choque de realidade, quando o adicto está
resultar em dependência mais grave e risco aumentado de problemas médicos, como uma overdose.
internado em uma clínica sem muitas opções de distração. Mais de 21 milhões de indivíduos precisaram de
Breve Histórico Sobre o Tema
tratamento para dependência química e alcoólica em 2020, e infelizmente, apenas 1 em cada 9 pessoas que precisam de
Desde os princípios da humanidade existe essa
tratamento para dependência química e alcoólica recebeu
curiosidade sobre tudo que há na terra e na natureza, essa
tratamento em uma clínica de recuperação gratuita.
curiosidade fez a humanidade pudesse chegar até aqui com tantas descobertas incríveis, essa ligação intima do homem
Quase 1 em cada 3 pessoas que necessitaram, mas não receberam tratamento de dependência, relataram falta de
com a natureza também levou ao primeiro contato do homem com plantas alucinógenas.
cobertura médica ou não conseguiram arcar com o custo da reabilitação (Grupo Nova Vida, [S.I]).
Um comércio internacional de drogas desde 1000 a.C., e a arqueologia se juntou à ciência para desvendar a verdade
Alguns centros de reabilitação funcionam com uma lista de espera grande, e estudos mostraram que as pessoas que entram no tratamento de dependência depois de estarem em
que parece ter sido cuidadosamente ocultada por escritores antigos e seus subsequentes tradutores (Matyszak, Philip., 2019).
uma lista de espera têm resultados mais baixos em comparação com as pessoas que recebem tratamento
Inicialmente, eram retiradas da natureza – as folhas
imediatamente. O início tardio do tratamento também pode
secas eram o principal recurso no tratamento de doenças. Atualmente, muitas dessas drogas são sintetizadas em 34
laboratórios, e muitas são usadas de forma recreativa
cannabis sativa (nome cientifico da maconha), uma substância
(SANTOS, Helivania Sardinha., [S.I]).
de origem natural, é originaria da Ásia Central. Os primeiros sinais de uso medicinal do cânhamo, outro
Cada povo e cada cultura possuem as suas peculiaridades no uso e no cultivo dessas drogas, que são utilizadas de diferentes formas que vão desde o aprimoramento físico, remédios para a cura das mazelas que atingiam as civilizações, até para a busca da sensação de humor, paz ou excitação. Esses povos geralmente não sabiam dos efeitos e consequências de tais drogas ao organismo [...] A história das drogas no Brasil tem a sua primeira aparição associada aos índios, que, conforme relatos dos estudos históricos, eles descobriram plantas com substâncias tóxicas e as utilizavam em suas manifestações religiosas, rituais diversos e confraternizações (PORTAL Educação, [S.I]).
nome da planta, datam de 2300 a.C., na China. Chegou à Europa antes mesmo de começarem seus primeiros registros. (Matyszak, Philip., 2019). É conhecida como a primeira droga que chegou ao Brasil, trazida por escravos angolanos que vinham nas caravanas portuguesas que colonizaram o Brasil. (Portal Educação, [S.I]). Logo depois veio o Haxixe (nome dado no século 11, que vem no árabe “hashish” e significa erva seca). Cocaína, é de origem sintética. Logo que os espanhóis chegaram a América, perceberam que os índios da região
O homem foi descobrindo a existência de diversas
tinham adoração pela folha da coca. E passaram a distribui-las
mas
aos escravos para estimular o trabalho. Mas até quem não era
desconheciam as consequências negativas para o corpo. Para
escravo após experimentar, gostou e as folhas foram parar na
maior entendimento de como essas substâncias consideradas
Europa, hoje é uma das drogas ilegais mais consumidas no
perturbadoras, foram criadas e chegaram até os dias atuais. A
mundo. A heroína, foi descoberta em 1874. Com o Ecstasy,
substâncias
diferentes,
com
diversos
efeitos,
também conhecida como bala, a história também se iniciou 35
com pesquisas, a substância de origem sintética, era chamada
1970, mas se tornou popular na década seguinte entre
inicialmente de MMDA, em 1912.
moradores de bairros pobres de grandes cidades dos Estados
Sobre o LSD, tudo começou quando um químico alemão Albert Hofmann trabalhava no laboratório Sandoz, em 1938, investigava um medicamento para ativar a circulação. Foi testado a ergotamina, princípio ativo do fungo do centeio, ele sintetizou e chamou dietilamida. Tomou uma pequena dose e sentiu um efeito sutil. Somente no dia 19 de abril de 1943, Hofmann resolveu testar uma dose maior (LOPES, 2006). Por fim, o Crack é uma mistura feita da pasta da cocaína com bicarbonato de sódio, leva em segundos o estado de euforia intenso que não dura mais do que 10 minutos, mas ainda sim é a substância mais escolhida quando comparada a
Unidos, como Nova York, Los Angeles e Miami, principalmente entre jovens negros e de origem hispano-americana. O consumo de crack explodiu no meio dos anos 80, como alternativa barata à cocaína. Mas a droga aparecia também em festas de universitários e até de políticos. Em 1989, é relacionado o primeiro relato de uso, na cidade de São Paulo. Dois anos depois, foi feita a primeira apreensão. Acredita-se que a droga tenha entrado no país pelo Acre, vinda da Bolívia e do Peru. Ainda hoje em São Paulo, o crack é a substância psicoativa mais vendida em favelas e entre os sem-teto. No Rio, demorou muito mais para circular.
cocaína por ter um valor menor. O nome crack vem desse
Desde o surgimento do crack, o seu mercado se
efeito rápido, que surge como estalos para o usuário. E é por
caracteriza pela violência do tráfico, agravada pelos efeitos
conta disso que quem usa quer sempre repetir a dose, levando
causados pela droga nos consumidores, que se tornam, ao
o indivíduo a se torna um dependente químico facilmente.
mesmo tempo, agressivos e vulneráveis (SENADO, [S.I]).
De acordo com o pesquisador americano Ney Jansen
E conforme o avanço do ser humano, veio também a
Ferreira Neto, o surgimento do crack ocorreu na década de
evolução dessas substâncias psicoativas, ao longo da história 36
foram elas foram diversas com diversos nomes, e efeitos diferentes, no Brasil as drogas consideradas licitas são cigarro e álcool, já as drogas ilícitas são diversas, umas que passaram a serem mais conhecidas ao longo dos tempos, como o haxixe, ecstasy,
heroína,
lsd,
lança-perfume e os cogumelos
alucinógenos, porém as mais populares no país são maconha, cocaína e crack.
Depois de um tempo, o uso das drogas passa a ser encarado como um problema por certas sociedades. Nesse contexto começam a aparecer as noções de dependência dessas substâncias ou de perda de controle no uso, as drogas começaram a serem vistas como causadora de prejuízos de várias áreas da vida do indivíduo e, para lidar com isso, surgem
São classificadas de acordo com o efeito no sistema nervoso central, suas classificações, são:
vários tipos de tratamentos para controlar este “mal”, de diferentes filosofias e com explicações causais também particulares.
Depressivas: são drogas que diminuem a atividade cerebral, causando perda de reflexo, atenção, entre outros. São exemplos de drogas depressivas o álcool, os medicamentos ansiolíticos, os anestésicos, os antipsicóticos, entre outros. Estimulantes: são drogas que atuam de forma oposta às depressivas, aumentando as atividades cerebrais e o estado de alerta e deixando o indivíduo agitado. São exemplos de drogas estimulantes o café, o guaraná, a cocaína, entre outras. Perturbadoras: as drogas perturbadoras afetam o funcionamento do sistema nervoso central de forma a alterar a percepção, causando efeitos como perda dos sentidos e alucinações. São exemplos de drogas perturbadoras a maconha, o LSD, entre outras (SANTOS, [S.I]).
Teve o início de interesse em estudos sobre tais tratamentos, sua maioria foram desenvolvidos pela sociedade americana e o álcool se constitui como substância principal nessa investigação num primeiro momento, se estendendo as outras substâncias posteriormente. Atualmente ao se falar de drogas, inclui-se tanto aquelas descritas como lícitas, quanto as ilícitas (MAXWELL, [S.I], p. 07). Ocorreu um movimento em alguns países europeus e nos EUA ao longo do século XVII e principalmente do XVIII e ficou 37
como um marco de uma posição mais liberal com respeito ao
também de estabelecer um contato entre polícia militar, escola
uso do álcool para outra mais moralista, ligada à Igreja
e família.
Protestante. Os frequentes bêbados eram questionados, mas ainda assim era tolerados na sociedade. A partir de 1810, um médico começou a encarar e tratar o álcool como uma doença.
Hoje em dia é existente uma grande preocupação com esses usuários e devido a isso a sociedade ao longo dos anos foi pensando em vários tratamentos para lidar com essa
Devido à preocupação com o assunto foi desenvolvido
doença, se entendeu que é muito importante um tratamento
até mesmo a forma bem conhecida de prevenção chamada no
especializado, um assunto que é caso de saúde pública, e de
país de PROERD (Programa Educacional de Resistência às
âmbito internacional, e existem tratamentos para crianças,
Drogas), criado em 1992 no Rio de Janeiro chegando uns anos
jovens, adultos e idosos, sejam eles do sexo masculino ou
depois em outros estados do Brasil, mas teve sua origem nos
feminino, dentre todos os tratamentos são basicamente 3
Estados Unidos em 1983. Com lema de Manter Nossas
métodos aplicados, a psicoterapia onde entra também o grupo
Crianças Longe das Drogas.
de apoio, por meio de medicamentos, e por meio das
O curso de quatro meses, ministrado por policiais
internações, disponíveis de várias maneiras.
militares voluntários, capacitados pedagogicamente, para
Em 1810 o álcool passa a ser tratado como uma doença
estudantes da 4°serie/5°ano, em escolas que entrem em
pelo médico Benjamim Rush, mas antes disso até mesmo ele
contato com a polícia militar podendo ser ela pública ou
não considerava um problema. Para Rush, os bêbados eram
privada, além da prevenção ao uso de drogas, o programa visa
adictos, a bebida e a dependência aconteciam de maneira
mostrar aos estudantes como se manter longe de más
progressiva e gradual. Assim os dependentes do álcool
companhias, resistir a pressões e evitar a violência, com intuito
deveram abster-se dela de modo repentino. Pensamento esse que está presente na maioria das propostas de tratamento da 38
atualidade não apenas para dependentes do álcool, mas para
Nesse período saiu o foco apenas dos doentes, para
todos eles, ainda é predominante nos Estados Unidos e
estudar qual a relação entre álcool com acidentes e crimes. No
influenciou a filosofia dos grupos de mútua-ajuda, como os
século XX, entre a primeira e a segunda guerra mundial,
Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos.
aconteceram várias associações, que contribuíram muito com
Sendo uma das formas mais difundidas no mundo todo e até hoje está presente na maioria das instituições de assistência. Os Alcoólicos Anônimos (AA) surgiram nos EUA e, na década de 30 e se espalhou facilmente por todo mundo.
a psiquiatria e criação de um novo discurso que influenciou a criação de clínicas ambulatoriais e a aplicação de técnicas psicoterápicas como alternativa ao tratamento (MAXWELL, [S.I]).
Mais tarde surgiu o Narcóticos Anônimos (N.A), destinado aos
A visão de criminal dura até 1948, começaram a aparecer
dependentes de outras drogas, mas com a mesma filosofia de
novas ideias de “reabilitação”, hospitais penais começaram
recuperação do A.A.
oferecer tratamentos específicos aos dependentes. Na
No final do século XIX o movimento chamado de Temperança, perdeu força e deu espaço ao novo movimento, com nova filosofia, chamado Proibicionista, nesse movimento a visão se amplia para outras substâncias e, não apenas para
Califórnia em 1953, surgiu a modalidade de tratamento denominada
Comunidade
Terapêutica
que
associava
conceitos de comunidades terapêuticas psiquiátricas com os conceitos desenvolvidos pelo A.A.
o álcool, quando o indivíduo não apresenta mais controle sobre
Na década de 50 as definições de adicção adotadas pela
o uso ele começa a ser visto como tímida e automaticamente
OMS enfatizando o fator bioquímico são redefinidas em 1957
se torna uma ameaça para a sociedade.
quando se inclui o item “desejo físico irresistível acompanhado de fatores psicológicos” (MAXWELL, [S.I]). 39
O Daytop Village vinculado ao Departamento Jurídico do Brooklin coloca-se como uma “nova geração” de comunidade terapêutica
trabalhando
numa
perspectiva
que
reunia
conceitos jurídicos e criminais. Uma proposta foi desenvolvida num hospital em Minnesota, hoje conhecida como “modelo Minnesota”, e introduziu a participação de adictos em recuperação como terapeutas leigos no tratamento dos dependentes de drogas, os chamados conselheiros em dependência química. A profissão já foi regulamentada nos EUA, mas no Brasil ainda em vias de se legitimar oficialmente. O tratamento era desenvolvido num processo de 28 dias de internação, tempo máximo que o seguro de saúde americano cobria, e de 02 anos em acompanhamento ambulatorial. Hoje em dia, o tratamento varia muito de caso a caso, tanto em qual tipo de tratamento seguir, quanto ao período de internação, pois o tratamento de dependência química é individual, já que suas origens podem ser diversas.
psiquiátrica ou jurídica. Grande parte dos tratamentos no Brasil se originou ou ainda segue princípios do modelo Minnesota. Em 1923, no Rio de Janeiro fundou-se a Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM). No Brasil até os anos 20 e 30 o consumo do álcool não era encarado como problema, mas em 1931 a LBHM passa a focar suas atenções novamente no alcoolismo, apesar dos dados demonstrarem que nesse período, o número de internações por alcoolismo estava diminuindo. Hoje é existente diversas opções de tratamento para lidar com essa doença, que é uma preocupação de âmbito internacional, existem tratamentos para todos, é de suma importância um tratamento especializado para a recuperação do dependente químico, dentre todos os tratamentos são basicamente 3 métodos aplicados, a psicoterapia, por meio de medicamentos, e por meio das internações, disponíveis de várias maneiras diferentes, tendo até mesmo seus métodos mistos como:
Há internações de 15 ou 28 dias, 30, 45 e 60 dias e de até seis meses a um ano. E é avaliada pela perspectiva 40
Grupos de apoio, que são importantes tanto para
Antes mesmo que aconteça a internação, o paciente
familiares quanto para os dependentes, também podem
passa por vários processos como, psicoterapia, nessa primeira
auxiliar na decisão da internação para dependentes químicos.
fase, um terapeuta irá conversar e avaliar a saúde física e
Eles também serão importantes na fase posterior ao
mental do dependente químico, para que possa elaborar um
tratamento, oferecendo o apoio e suporte que todos
plano que seja eficaz para ele, pois não existe um plano padrão
necessitam mediante suas fragilidades, em detrimento das
que funcione com todos os dependentes químicos. Nessa fase,
drogas.
é necessário conversar com familiares, conhecer o histórico do
Clínica de reabilitação ou centro de reabilitação, seria
paciente, etc.
uma internação que coloca uma grande equipe médica para
Medicação: nem todos os dependentes passam por essa
desenvolvimento do melhor tipo de tratamento para cada
fase. Se o terapeuta analisar o paciente e chegar à conclusão
indivíduo, e que se for o caso utiliza também os medicamentos
de que serão necessários medicamentos, então a clínica de
para controle da abstinência.
recuperação organizará os horários de ingestão dos mesmos,
Dentro destas instituições a apoio para desenvolver atividades que visam a melhora física e mental. Cada um trabalha da forma que achar melhor, mas se encontra centro
mas o paciente deve ter em mente que a medicação não é parte do tratamento, mas sim uma ajuda para passar pelo início do processo;
de reabilitação que aceitam pacientes que foram internados de
Segundo o Governo do Estado de São Paulo, (2009),
forma voluntaria, involuntária ou compulsória. É um modelo de
uma
equipe
multiprofissional
internação que visa o trato medicamentoso bem como, o
psicólogos,
afastamento do indivíduo do convívio da sociedade.
ocupacional avaliam o quadro do usuário e indicam o
assistente
social,
composta
por
enfermeiro,
médicos, terapeuta
tratamento adequado para cada caso. A internação só é 41
indicada
quando
esgotadas
todas
as
possibilidades
Outra
metodologia
muito
utilizada
no
tratamento
terapêuticas disponíveis no CAPS, que também atua nos
ambulatorial é a chamada redução de danos. Que é uma forma
momentos de crise, nos estados agudos da dependência e de
de fazer com que o dependente químico se torne mais aberto
intenso sofrimento psíquico.
ao tratamento sem abandonar por completo o uso das drogas,
Comunidades terapêuticas, se trata de uma internação onde o indivíduo fica abstinente de todas as substâncias, geralmente sem intervenção medicamentosa, a não ser em casos extremos. É um modelo de tratamento religioso, com
neste caso, não se exige que faça uma abstinência total das substâncias. Comumente na redução de danos, dependentes químicos abandonam drogas consideradas de alto impacto e dano ao organismo, como é o caso da cocaína e do crack.
palestras e grupos de apoio. Esse tipo de internação não
No entanto, o dependente químico não abandona por
acolhe pessoas que não desejam o tratamento, pois acreditam
completo o uso, substituindo essas drogas por maconha e
que o primeiro passo é realmente querer se livrar do vício.
cigarro. O risco maior dentro do tratamento ambulatorial é o
Tratamento ambulatorial, trata-se de um tratamento
fato de que o dependente químico não seja totalmente honesto.
desenvolvido em ambiente aberto onde o dependente químico
Uma vez que se ele faz o uso de medicação controlada,
permanece no seu meio. Existem várias maneiras de
não pode fazer o uso de drogas. Por isso, o acompanhamento
desenvolver tratamento ambulatorial, que pode ser feito com o
médico e familiar deve ser adequado, evitando consequências
acompanhamento de um médico psiquiatra, ou através das
mais graves ao indivíduo, por isso é indicado somente a
unidades de CAPS ou CAPS AD. No tratamento ambulatorial
dependentes de substâncias psicoativas que tem consciência
pode ser feita a utilização de medicamentos para diminuir os
do vício e do quanto ele pode ser prejudicial, mas é capaz de
efeitos da abstinência no corpo do dependente químico, mas
estabelecer um compromisso de tratamento. O indivíduo ainda
estes devem ser prescritos por profissionais adequados.
tem controle de sua vida, ações e ainda consegue desenvolver 42
outras atividades além da droga, como por exemplo trabalhar (PARAZZI, Marcelo, [S.I]).
tratamento para dependência química, e o adicto passa por 4
A desintoxicação é um passo importante para a completa reestruturação
das
funções
Conclusão de que não existe somente apenas um
metabólicas
afetadas
pela
fases em seu tratamento, de desintoxicação, motivação, reabilitação e manutenção.
toxicidade. Esse processo também influência a estabilidade
A técnica considerada de maior eficácia por ser aplicada
emocional do dependente químico, já que a recuperação só é
constantemente, seria a de internação, onde convivência com
eficaz quando novas posturas e comportamentos saudáveis
a sociedade é interrompida, como também acontece, a
são estabelecidos. A desintoxicação é a fase inicial de todos
interrupção no uso de drogas, que seria apenas o primeiro
os
passo desse processo de tratamento, visando sempre a
tipos
de
tratamento
para
dependentes
químicos
(HOSPITAL, Santa Mônica, 2020). Moradia assistida é aconselhada quando o paciente já
reinserção mais saudável do paciente em novas atividades sociais, profissionais, familiares e a prevenção de recaídas.
passou pela fase de desintoxicação e por um centro de
O ambiente onde eram tratadas as pessoas com
reabilitação, no caso desses pacientes ainda não se sentirem
dependência química, passou por mudanças de acordo com a
seguros para retornar a sociedade. É uma residência com
evolução dos tratamentos já implantados ou a criação de uma
acompanhamento especializado para recuperação. Indicada a
nova linha de tratamento, não que as primeiras ideias de locais
dependentes químicos com idade acima dos 18 anos, onde ele
fossem
precisa estar limpo a pelo menos 6 meses, a estadia nessas
semelhantes aos primeiros utilizados para as primeiras ideias
moradias assistidas acontece no máximo por 6 meses, nesse
de tratamento, mas a humanidade ao longo dos anos mudou
tempo também são feitos testes toxicológicos (BELLA, Clinic,
até mesmo suas ideias iniciais sobre os adictos.
ultrapassadas,
pois
ainda
é
presente
locais
[S.I]) 43
A sociedade passou pela história da descoberta das
clinicas ambulatoriais. Em 1948 acaba a visão de criminal, e
drogas, sejam licitas ou ilícitas, sejam elas naturais ou feitos de
começou aparecer novas ideias de “reabilitação”, assim
forma sintética, após as descobertas demorou um tempo para
nasceu um tratamento especifico aos dependentes químicos,
que as pessoas percebessem o estrago que as mesmas
que eram oferecidos em hospitais penais.
causam ao corpo do próprio indivíduo, como o impacto em suas vidas de forma geral e assim impactando também de forma negativa a sociedade como um todo. Então os espaços específicos para tratar a doença começam aparecer de forma tardia se comparado aos períodos arquitetônicos.
Logo apareceu uma proposta de tratamento que continua sendo uma das abordagens mais eficazes até hoje, desenvolvido um hospital, chamado o “modelo Minnesota”. Como a profissão foi regulamentada antes em outros países, por conta disso é comum que se veja diversos locais
No início a primeira ideia de tratamento seria a criação de
especializados a tratar a doença. Falando de Brasil, é existente
um grupo de mútua-ajuda, conhecido como (N.A), onde
os tipos de tratamento citados a cima. Mas é importante
existem princípios, mas cada grupo tem a liberdade de decidir
destacar que desde o início nunca teve um ambiente especifico
como vai acontecer essas reuniões e devido a isso no começo
ou uma qualidade arquitetônica especial para o edifício.
os encontros aconteciam em casas, ambientes religiosos, ou qualquer outro local em que todos participantes se sentissem confortáveis o bastante, para que esses encontros fossem benéficos.
Porém os tratamentos mais elaboradores são comuns em clinicas particulares, ainda sim as mesmas em sua grande maioria trabalham em casas adaptadas, para o maior número de dependentes restam os serviços dos hospitais comuns e
Entre a primeira e a segunda guerra mundial, os olhares
gerais, dificilmente aceitam internar pacientes por consumo de
se voltaram novamente a forma que eram tratadas as pessoas
drogas no geral, que acabam sendo encaminhados para
que sofriam com o vício, e por conta disso foram criadas 44
hospitais psiquiátricos, onde recebem tratamento similar ao
oferecer diversas atividades para reflexão e relaxamento, como
dos pacientes com transtornos mentais (MAXWELL, [S.I]).
por exemplo yoga e meditação, entre outros, diversas salas; para aprendizagem em oficinas de cursos profissionalizantes, espaços
Objetivo do estudo do tema e o do objetivo da pesquisa Objetivo Geral
para
entretenimento,
proporcionando
uma
descontração para o interno. Propor também espaço para visitação, garantindo
Desenvolver um projeto arquitetônico de um centro de
acompanhamento na evolução do adicto pelos seus familiares,
reabilitação para dependente químico, para auxiliar no
áreas para atividades físicas e esportivas, proporcionando
tratamento, de modo que o adicto possa superar suas
benefícios a saúde dos internos, hospedagem para o máximo
dificuldades de uma forma confortável, se mantendo forte
6 internos por dormitório.
durante sua jornada para a recuperação, já que no processo
Projetar
espaços
com
acessibilidade,
promovendo
para desintoxicação existe várias etapas para evoluir, durante
direitos iguais a todos os dependentes. Promover um
e após o tratamento, garantindo saúde e bem-estar social em
acompanhamento
todos os processos.
socialização entre os internos, familiares e demais cidadãos
clínico
especializado,
espaços
para
caso haja o interesse, para que os internos possam compartilhar com outras pessoas além de seus próprios Objetivo Específico Propor áreas de convivência, para incentivar o diálogo
amigos de convivência, funcionando como forma de prevenção a sociedade.
entre os internos, espaços ao ar livre, para que o dependente tenha essa interação com a natureza, salas de uso misto para 45
Prever que todos os ambientes sejam monitorados, para garantir maior segurança dos adictos.
Metodologia Para elaboração desse trabalho foi necessário pesquisa sobre o tema, histórico da tipologia para saber como aconteceu
Estudos de Caso
essa evolução até os dias de hoje, análise de projetos já realizados como forma de estudo a funcionalidade do projeto
Para que o projeto pudesse ter referências tanto
por meio de estudos de caso devido a pandemia do corona
negativas quanto positivas, mesmo que no momento de
vírus, análise de campo por meio de imagens aéreas, visita
pandemia devido ao Covid-19, foi proposto análise de estudo
técnica no terreno, análise de legislações para ter parâmetros
de casos em uma maior quantidade para substituir as visitas
projetuais.
técnicas. Sendo então apresentado análise dos projetos: Também nesse primeiro momento foi analisado o público Internacionais
alvo do edifício, e os estudos iniciais da intenção de projeto
•
Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
como seu programa de necessidades e suas complexidades
•
Centro de Reabilitação Psicossocial
para aplicação em setores, ligações entre ambientes, estudo
•
Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
de implantação, massa e volumetria, conceitos e como seria
Nacionais •
CAPS i (Centros de Atenção Psicossocial)
•
Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
•
CREDEQ (Centro de Referência e Excelência em Dependência Química)
aplicação dos mesmos.
46
2. CAPÍTULO 2 – ESTUDOS DE CASO
mantendo sempre integração com a natureza, por mais que seja uma tipologia de projeto fechado, onde a ideia é manter recluso os seus usuários, para total concentração em sua
2.1 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL 01 2.1.1 Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
recuperação. Para que isso aconteça foi projetado de forma a integrar todos com a natureza por meio de um jardim interno, para dar a sensação de aconchego sua fachada é trabalhada
2.1.1.1 Ficha Técnica
com madeira, devido sua sustentabilidade o calor inerente o
•
Nome: Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
seu apelo natural, com janelas auto-sombreadas para as
•
Arquiteto: Billard Leece Partnership
elevações de rua, brise nas janelas para as áreas de jardim e
•
Localização: 1-17 Reynolds Road, Belmont 3216, Victoria, PO Box 281, Geelong VIC 3220, Austrália
•
Data do início do projeto: Não identificado
•
Data de finalização: 2012
•
Construtora: Rendine Constructions
•
Área terreno: Não identificado
•
Área edificada: 600m²
2.1.1.2 Informações, conceito e partido Projeto tem objetivo de evitar a regressão do indivíduo, procura então a semelhança de um edifício residencial,
abertura zenital para iluminação natural. Figura 1 - Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
Fonte: Billard Leece Partnership, 2013
2.1.1.3 Programa de Necessidades
promovendo melhor qualidade de vida para seus pacientes, 47
Figura 2 – Organograma Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
Seu programa de necessidades possui uma recepção que não é de uso individual, áreas destinadas a serviços como depósitos, administração, ambientes para uso dos funcionários como copa e área de descanso, contando também com consultórios para atendimento, salas de apoio, próximas ao pátio interno, jardim interno para integração com a natureza, sala de reunião, sanitários PNE, sala de equipamentos, sala para atendimento em grupo e enfermagem.
2.1.1.4 Organograma Apresenta em sua maior parte o acesso misto aos ambientes, com seus usos aglomerados, mas resolvido de maneira
simples,
gerado
a
partir
do
programa
de
Legenda:
Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021
necessidades, com área para seus funcionários, áreas de
Branco: Circulação;
serviço, e restante para atendimento ao cliente.
Vermelho: Consultórios de Atendimento; Amarelo: Sanitários; Azul Cian: Sala de Reunião; Azul Escuro: Administração; Lilás: Copa;
48
Rosa: Descanso Funcionários;
Essa passarela interferiu de forma branda em questão da
Marrom: Atendimento Completo;
iluminação e ventilação natural da edificação do centro de
Vermelho Vinho: Enfermagem;
saúde. Conectado a malha urbana, o projeto conecta-se a
Laranja: Serviço;
outros volumes no mesmo quarteirão, sendo esse projeto é o
Verde Musgo: Salas de Apoio;
edifício da esquina
Azul Claro: Sala para Atendimento em Grupo; Verde Lima: Sala de Equipamentos; Roxo: Pátio / Jardim Interno;
2.1.1.5 Fluxograma
Acessos
O Centro de Reabilitação divide recepção com o Centro de Saúde Kardini, conexão com o centro de saúde, feita por meio de uma passarela coberta, concluísse que sua ligação com o meio urbano não é de forma direta, pois o projeto não possui espaços abertos, interligados a malha urbana, pois trata-se de um centro onde é oferecido um tratamento de
O fluxograma procede de um sistema simplificado, onde se distribui a circulação por um único corredor, sendo curvado, para a facilidade de localização de salas. Em questões harmônicas e sensoriais consistem em abertura zenital e integração com externo tendo uma grande área voltada ao projeto sendo uma praça interna fechada.
maneira a isolar seus pacientes, mantendo o foco em seu tratamento, existem ainda algumas passagens de ligação direta com o meio urbano, porém funciona como acesso rápido dos funcionários e saídas de emergência, seus acesso bem marcados e individualizados, é a parte que mais marcou no projeto, além seu jardim interno. 49
Figura 3 – Fluxograma Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
Fonte: Autor, 2021
Legenda:
Vermelho: Área destinada a atendimento; Amarelo: Áreas de serviço; Azul: Área para funcionários; Cinza: Pátio/Jardim interno; Fonte: Autor, 2021
2.1.1.6 Estudo de Massa Figura 4 – Estudo de Massa Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
Branco: Circulação Acesso Pedestres
Projeto apresenta aplicação de soma de massa para execução design diferenciado em sua fachada e subtração de volume com o pátio interno, em sua fachada principal como podemos ver na figura 4, apresenta soma de massa para execução de “ponta” na sua parte superior do lado esquerdo.
50
2.1.1.7 Volumetria Figura 5 – Volumetria Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
Projeto alinhado, com hierarquia aglomerada, linear em forma de “U”, integrando a área verde ao projeto, técnica para inibição de calor como na utilização de brises, e acabamento nas paredes externas em madeira cipreste branca que auxilia também na inibição de calor e é um material sustentável, o projeto possui um pátio central com barreiras contra o vento, tendo seu principal objetivo ser uma área de convivência com propósitos de iluminação e vazão de ar quente, conta com aberta zenital para melhor aproveitamento de luz natural, sistema de projeto modular vem crescendo no mercado não apenas como modo de viabilizar o projeto com economia,
Fonte: Billard Leece Partnership, 2013
Por mais que a planta seja feita de forma linear todos os seus ambientes e diferentes usos aparecem aglomerados, sendo então um projeto compacto, porém funcional, sua
funcionalidade e principalmente por ser sistemas de módulos facilita no entendimento de projeto na execução e no prazo de execução de obra, com estrutura é inserida dentro dos fechamentos.
fachada articulada forma um desenho, que cria um edifício nãoinstitucional, constituído apenas pelo pavimento térreo.
2.1.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) Materiais tradicionais, frequentemente utilizados em
2.1.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos
edifícios públicos, vidro para aberturas, de fácil construção e 51
manutenção, grande presença de madeira cipreste branca,
Projeto aplica legislação para atendimento de pessoas
como pode ser observado na figura 6, janelas auto-
com algum tipo de deficiência física, com portas abrindo para
sombreadas, brise e o vidro.
lado externo do ambiente, barras de apoio apresente nos
Figura 6 – Materiais Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
corredores de circulação, respeita os recuos, lei sanitária com depósitos temporários de lixo, separando o resíduo comum do resíduo hospitalar, com o jardim interno ou pátio interno, oferece também área reservada aos fumantes, aplicação da lei de bombeiro presente ao representar pontos estratégicos para saída de emergência.
2.1.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica Todos os ambientes apresentam ergonomia adequada ao uso do homem, bem como a humanização tem sido bem aplicada apesar de ser um edifício com característica hospitalar, ao utilizar um jardim de interno para seus usuários obter vitamina D e sendo fechado para não obter grande Fonte: ArchDaily, 2013
impacto com o vento, demonstra se preocupar com a qualidade de vida de todos os seus usuários ao fazer uso de materiais
2.1.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação
específico preocupando-se com a sensação térmica na parte 52
interna dos ambientes, ou até mesmo em fazer de uma setorização com seus usos aglomerados, dando a sensação ao seus pacientes de “estarem em casa”, deixando-os mais confortáveis.
2.1.1.12 Sustentabilidade Figura 7 – Sustentabilidade Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
Fonte: Billard Leece Partnership, 2013
Jardim interno ensolarado que protege dos ventos, apresenta
preocupação
com
questões
bioclimáticas
e
eficiência energética, por exemplo, pelo uso de proteção solar nas fachadas, que é trabalhada com madeira cipreste branca, devido sua sustentabilidade o calor inerente o seu apelo natural, com janelas auto-sombreadas para as elevações de rua, possui, também brise nas janelas para as áreas de jardim,
2.1.1.13 Tabela SWOT Tabela 1 – Tabela SWOT Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont
ANÁLISE DE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Semelhança com ● Projeto aglomerado sem uma residência, dando sensação hierarquia bem resolvida de aconchego ● Jardim interno para ● Edificação sem ligação com o humanizar o projeto meio urbano ● Utilização de materiais como a madeira cipreste branca, janelas autosombreadas, brises e ● Passarela muito próxima a abertura zenitais se edificação, limitando sua preocupando tanto com a ventilação e iluminação natural sustentabilidade quanto com sensação térmica dentro de todos os ambientes do edifício ● Depósito de lixo ● Lado externo do edifício não individualizado para resíduo deixa claro qual seu uso comum e hospitalar ● Ter sala para atendimento ● Serviço limitado a 3 consultas em grupo, para terapia em por semana por pacientes conjunto
abertura zenital para iluminação natural 53
● Ter presença de uma sala para enfermagem, exame rápidos feito no local ● Projeto se conecta com outros volumes do mesmo quarteirão, sem perdeu sua identidade ● Plástica aplicada a edificação tem visual diferenciado ● Projeto compacto, porém funcional ● Faz uso de material de fácil manutenção ● Atende legislação ● Projeto Humanizado ● Respeita ergonomia em todos seus ambientes ● Volumetria diferenciada ● Estacionamento grande e acessível PNE
acontecendo entrada de pessoas não autorizadas no Centro de Reabilitação ● Projeto aglomerado, permitindo possível entrada de pessoas não autorizadas na área de funcionários ● Depósitos de resíduos sem acesso pelo lado externo ● Plástica aplicada dificulta identificação rápido de qual o uso do edifício
● Organograma com hierarquia bem resolvida ● Trocando alguns ambientes de local possibilitaria tirada mais fácil dos resíduos ● Placa para identificação de qual trabalha é oferecido no edifício ● Implantar maior quantidade de árvores e plantas no pátio interno
Fonte: Anotações do Autor, 2021
2.2 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL 02 2.2.1 Centro de Reabilitação Psicossocial
ASPECTOS AMEAÇAS
ASPECTOS OPORTUNIDADES
● Recepção junto ao Centro de Saúde Kardini, possibilitando possíveis troca de ficha dos pacientes, permitindo entrada de pessoas erradas, ou até mesmo
● Individualizando a recepção dos centros, diminuindo a possíveis erros ou entrada indesejada de pessoas
2.2.1.1 Ficha Técnica •
Nome: Centro de Reabilitação Psicossocial
•
Arquiteto: Otxotorena
•
Localização: San Juan de Alicante, Espanha
•
Data do início do projeto: Não identificado
•
Data de finalização: 2014
54
•
Construtora: OHL
•
Área terreno: 16.657 m²
•
Área edificada: 10.403,95 m²
Já o CRIS tem capacidade para até 50 usuários, voltado para aqueles com doenças mentais crônicas, onde acontece uma deterioração das capacidades funcionais, um programa para
2.2.1.2 Informações, conceito e partido O projeto oferece suporte às necessidades de duas entidades complementares, uma residência para pessoas com transtornos mentais que não necessitam de hospitalização, e o Centro de Reabilitação e Integração Social (CRIS) com um Centro Diurno para pessoas com graves transtornos mentais. O edifício tem objetivo de se comportar como uma comunidade residencial aberta e flexível para essas pessoas, cerca de 50 usuários do empreendimento vivem um internato. Já o outro programa, é do Centro Diurno que é específico para pessoas com graves transtornos mentais que sofrem por não terem mais suas capacidades funcionais e ambientes sociais de forma normal. Este centro oferece alguns programas para recuperação funcional e atividades para passar o tempo que acontecem durante o dia, em regime aberto, que atende
essas
necessidades
especificas
é
desenvolvido,
pensando sempre no convívio em grupo entre esses usuários, para que mesmo não estando em casa, esses internos ou os demais que apenas passam o dia tenham essa sensação de estar em casa, a ideia é exposta também na escolha dos materiais como o concreto, que seria um matéria semelhante ao que muitos deles estão acostumados e a madeira que naturalmente tem o poder de fazer com que seus pacientes tenham uma sensação de acolhimento. A natureza do terreno permitiu um edifício leve, com um semi-subsolo, onde se localiza as vagas de automóveis e áreas de serviço, e com um único pavimento sendo ele o térreo que abriga os demais ambientes que compõem o projeto, por todo edifício é perceptível espaços translúcidos que se volta para um grande e exuberante jardim posterior. Seus grandes recuos proporcionam um conforto no clima interno.
até 25 pessoas por dia. 55
A tipologia é de um projeto para manter o paciente
para recebimento de mantimentos, além disso também
isolado, a integração com a natureza proporciona a melhor
podemos notar a presença de outras áreas de serviço, e uma
qualidade de vida para os seus usuários, o projeto como um
destinada as pessoas que trabalham no local, já em sua parte
todo agrega e muito para colaborar com a qualidade de vida, e
superior chamado de piso térreo localiza-se uma recepção,
a terapia diária.
salas de espera, salas de consultórios para atendimento, áreas
Figura 8 - Centro de Reabilitação Psicossocial
destinadas
a
serviços
como
depósitos
de
diversos,
administração, coordenação, DML (deposito de material de limpeza), salas de reunião, sanitários e banheiro completos integrado com os dormitórios, salas multiuso para prática de diversas atividades seja ela individual ou para atendimento em grupo, pátio internos para ventilação, área com alguns ambientes destinados a enfermagem caso precise realizar algum exame rápido, como de sangue por exemplo, tudo isso ainda conta com sua circulação vertical bem distribuída de uso para funcionários, que tem ligação direta com a cozinha para o Fonte: Otxotorena Arquitetos, 2014
2.2.1.3 Programa de Necessidades
Apresenta um programa de necessidades bem completo,
refeitório, e outro ponto para pacientes, com sua localização de frente a recepção. 2.2.1.4 Organograma
contando com em sua parte inferior com estacionamento, cozinha, área de lavagem de alimentos e louças, e um espaço
Setorização bem resolvida apesar da volumetria, gerada a partir do programa de necessidades, com área para seus 56
funcionários, áreas de serviço, área para pacientes que residem por um tempo no espaço, áreas para uma boa administração do empreendimento, área para os veículos dos usuários ou de seus familiares, e o restante destinado ao atendimento ao cliente e seu bem estar.
Planta Baixa Pavimento Térreo Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021 Legenda: Branco: Circulação; Planta Baixa Pavimento Semi-Subsolo Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021 Legenda: Branco: Circulação; Vermelho: Circulação Vertical; Cinza Escuro: Pátio (Ventilação e Iluminação Natural); Amarelo: Vagas para automóveis; Amarelo Claro: Cozinha; Marrom: Funcionários; Verde Militar: Área Destinada a Recebimento de Mantimentos; Verde: Vestiários; Acesso Veículos Figura 10 – Organograma Centro de Reabilitação Psicossocial
Vermelho: Circulação Vertical; Amarelo: Recepção; Azul Cian: Suíte para 1 ou 2 pessoas; Azul Escuro: Sala de Estar; Lilás: Refeitórios; Vermelho Vinho: Depósitos de diversos; Marrom: Sala de Espera; Cinza Escuro: Pátio (Ventilação e Iluminação Natural); Laranja: Banheiro / Sanitário; Verde Musgo: Consultório; Azul: Sala Reunião;
F
57
Verde Lima: DML (Depósito Material de Limpeza);
não aja cruzamento de fluxos dentre as demais áreas assim
Roxo: Salas Multiuso;
tornando o fluxograma ágil.
Verde Militar: Administração / Coordenação; Verde: Enfermagem; Cinza Claro: Sala de Monitores / Segurança; Acesso Pedestres Acesso Veículos
2.2.1.5 Fluxograma Os fluxos se distribuem de forma separada do setor administrativo, serviços, internos e usuários diários. A entrada de funcionários fica ao semi subsolo, onde já se proporciona as vagas de estacionamento e o setor de
Fonte: Autor, 2021
trabalho. Junto a isso fica as vagas de visitantes dos internos, com entrada para o pavimento térreo onde fica a localização
2.2.1.6 Estudo de Massa
das atividades para os internos e recepção do complexo. A funcionalidade do fluxograma determina as áreas constituintes, integralmente separadas e funcionais para que
58
Figura 12 – Estudo de Massa Centro de Reabilitação Psicossocial
Acesso Veículos
Projeto
apresenta
forma
retangular
com
design
diferenciado em sua fachada e subtração de volume apenas nos pátios internos, e grandes recuos, em sua fachada principal como podemos ver na figura 13.
2.2.1.7 Volumetria Figura 13 – Volumetria Centro de Reabilitação Psicossocial
Fonte: Autor, 2021 Legenda: Preto: Circulação, recepção, serviços, administração; (Térreo) Vermelho: Circulação comum, circulação vertical, serviço e área dos funcionários; (Semi-Subsolo) Amarelo: Estacionamento para os automóveis (Semi-Subsolo); Azul: Área destinada a pacientes que passam o dia; Verde: Área destinada a pacientes que residem no edifício; Branco: Pátios internos Acesso Pedestres
59
gabarito baixo, com um acesso principal para pedestres, outros dois com ligação direta a recepção e um único acesso para automóveis, com um jardim recreacional compartilhado. A diferença de nível entre o edifício e o jardim reforça a privacidade e faz dessa área verde um agradável oásis.
2.2.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos Edifício projetado de forma linear, com hierarquia bem clara, setorização simples, porém eficiente, reforçando o
Fonte: Otxotorena Arquitetos, 2014
A escala do edifício público destaca-se pela grande
sistema de projeto modular vem crescendo no mercado não
sua
apenas como modo de viabilizar o projeto com economia,
profundidade e altura, como se observa na figura 13. O volume
funcionalidade e principalmente por ser sistemas de módulos
foi projetado como um grande paralelepípedo que contém e
facilita no entendimento de projeto na execução e no prazo de
organiza as diferentes áreas do programa, isso acontece de
execução de obra. A escala do edifício público é destacada
forma linear, sua considerável extensão da fachada tira do
pela considerável extensão da fachada, o sistema de painéis
projeto essa identificação de edifício institucional, mesmo
verticais chama atenção, e faz o controle da insolação.
extensão
da
sua
fachada,
que
contrasta
entre
assim o edifício chama atenção pois sua construção é de
A diferença de nível entre o edifício e o jardim reforça a
volumetria clara e facilmente reconhecível por ser marcante,
questão da privacidade, parte do edifício que destinada a
por todo o projeto com formato de grande retângulo tem
internos é mais privativa, limitando então circulação pacientes 60
que apenas passam o dia, no complexo. Seus grandes recuos
aço no estilo filetado, piso utilizado é o vinílico que é de uso
facilitam para que haja maior conforto térmico internamente, e
comum nessa tipologia de projeto, observa-se então que ao
seu sistema de pátios que agem como prismas de luz,
menos a grande maioria dos materiais escolhidos para o
proporciona iluminação e ventilação natural para os diferentes
projeto é de fácil manutenção.
ambientes internos. Além dos recuos bem visíveis na fachada também é existente um sistema de lâminas verticais móveis controlando o clima interno.
Figura 14 – Materiais Centro de Reabilitação Psicossocial
2.2.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) Materiais frequentemente utilizados em edifícios públicos no seu lado externo pois não gera manutenção, como as placas de concreto aparente, aço em seus painéis em lâminas verticais móveis controla a luz solar e a privacidade da fachada
Fonte: Otxotorena Arquitetos, 2014
para a rua, tarefa que é confiada às árvores adequadas da fachada interior. Brises laváveis em aço na parte superior do pavimento semi-subsolo, com o papel de garantir que o ar toxico que os carros liberam sejam exalados, já na parte interna projeto faz uso de muito vidro temperado, janelas em alumínio, forro em
2.2.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação Projeto aplica legislação para atendimento de pessoas com algum tipo de deficiência física, com portas abrindo para lado externo do ambiente, barras de apoio apresente nos corredores de circulação, respeita os recuos, lei sanitária com 61
depósitos temporários de lixo, aplicação da lei de bombeiro
2.2.1.12 Sustentabilidade
presente ao representar pontos de fácil acesso para evacuação.
Como já dito anteriormente o sistema de pátios escolhido estrategicamente pelos arquitetos agem como prismas de luz, proporcionando iluminação e ventilação natural para os
2.2.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica
diferentes ambientes internos, como pode ser visto na figura 15.
Todos os ambientes apresentam ergonomia adequada ao uso do homem, bem como a humanização tem sido bem aplicada apesar de ser um edifício com característica hospitalar, ao utilizar pátios internos garante bem estar a seus usuário, demonstra se preocupar com a qualidade de vida de todos os seus usuários ao apresentar os grandes recuos e na escolha dos materiais que tem pouca absorção de calor preocupando-se então com a sensação térmica na parte
No pavimento térreo o grande recuo, o sistema de painéis verticais móveis controla a luz, já na outra fachada que é para a rua, a tarefa é confiada as arvores, ambas têm o mesmo objetivo, além disso tudo a escolha de materiais e cores claras na fachada contribui para o controle da insolação, resultando no controle de temperatura interna. Figura 15 – Sustentabilidade Centro de Reabilitação Psicossocial
interna dos ambientes, tem alguns dormitórios de uso individual, mas sua maioria são dormitórios para uma dupla, dando a sensação ao seus pacientes de “estarem em casa”, deixando-os mais confortáveis.
Fonte: Otxotorena Arquitetos, 2014
62
2.2.1.13 Tabela SWOT Tabela 2 – Tabela SWOT Centro de Reabilitação Psicossocial
ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Programa de ● Sala de espera disponível necessidades muito apenas na área dos internos completo ● Possui duas opções de dormitórios individual ou em ● Estacionamento escondido dupla ● Atende um grande ● Alguns ambientes compactos número de pessoas apesar do m² total do projeto ● Opções de atendimento em dois formatos, para ● Refeitório pequeno passar o dia ou para um período maior ● Área dos internos ser ● Seu jardim externo possui privatizada em relação a uma quantidade pequena de área onde passa apenas o vegetação, resultando em dia poucos espaços de sombra ● Setorização bem marcada por pavimentos ● Entradas bem evidenciadas ● Circulação sem interferências
● Preocupação com sustentabilidade e conforto térmico dos seus usuários, evidências na aplicação de grandes recuos, jardim, pátios internos, cores claras, matérias como uso de painéis verticais móveis ● Volumetria simples e clara ● Estética aplicada é exuberante ● Quantidade grande de salas multiuso ● Presença da área para enfermagem ● Opção de DML e depósito para uso diverso ● Quantidade de salas de estar ● Sala de segurança ● Fluxograma com hierarquia bem aplicada ● Projeto modular ● Implantado na esquina, bem localizado, de frente a uma avenida e lateral (entrada para estacionamento) em uma rua comum, mais calma 63
ASPECTOS AMEAÇAS ● Possuir opção de dormitórios individual, pelo perfil das pessoas que atende poderia acontecer várias coisas a essas pessoas ● Sem interação dos internos com pessoas que passam o dia ● Enfermagem na área dos internos ● Administração e coordenação com ligação direta à circulação ● Tamanho do refeitório, como mostra na planta causa a necessidade da implantação de mais de um ambiente com o mesmo objetivo, possivelmente dividindo uns amigos dos outros, ou precisando alternar as turmas e horários das refeições
ASPECTOS OPORTUNIDADES
2.3.1 Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
● Metragem total do terreno ou metragem total do projeto que permitiria aproveitamento um melhor para não ter ambientes compactos
2.3.1.1 Ficha Técnica •
Nome: Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
•
Arquiteto: Huber Staudt Architekten
•
Localização:
● Permitir interação dos internos com os pacientes que passam o dia, ajudando no bem-estar ● Espaço para apenas um refeitório
•
Data do início do projeto: 2008
•
Data de finalização: 2012
•
Construtora:
•
Área terreno: 5.555 m²
● Possibilitar um acesso rápido a enfermagem
•
Área edificada: 3.274 m²
Röntgenstr. 8, 88048 Friedrichshafen - Alemanha
BERNARD und SATTLER Landschaftsarchitekten
2.3.1.2 Informações, conceito e partido O centro psiquiátrico funciona de forma integrada com o ● Administração e coordenação por corredor secundário
Fonte: Autor, 2021
2.3 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL 03
campus do Hospital de Friedrichshafen, o hospital principal que possui o mesmo nome a cidade onde é implantado, foi construído na década de 1960, o edifício do hospital domina o terreno extenso do campus. Contém os edifícios adjacentes, como por exemplo o projeto do estudo de caso que se relacionam ortogonalmente com o hospital, e foi encaixado na
64
encosta, este Centro Psiquiátrico se tornou um elemento importante dentro da estrutura do “campus”. O edifício possui de 1 a 3 andares de piso, sua intenção para com seus pacientes seria evitar a regressão, a área de entrada entre a nova construção e o hospital existente faz o trabalho de proporcionar uma primeira impressão positiva, criando um espaço ameno e convidando os pacientes, visitantes e empregados do hospital a relaxar, também fica evidente a preocupação com bem-estar de seus pacientes quando
se
observa
os
materiais
escolhidos
para
o
Fonte: Huber Staudt Architects, 2014 Figura 17 – Corredor Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
empreendimento como a madeira, muito uso de vidro, o projeto que mantem sempre uma integração com a natureza, como em seu grande jardim interno. O edifício novo segue a inclinação natural em direção ao Lago de Constança, tornando então uma janela para a paisagem. O edifício foi todo projetado de forma a envolver um pátio verde de generosas dimensões em sua parte central, que se aproveita o contorno da ladeira, proporcionando duas entradas, cada uma em nível diferente.
ArchDaily, 2014 Como observadoFonte: na figura 17, algumas áreas do projeto
ajudam a enfatizar essa inclinação natural como no corredor 65
amplo envidraçado, que têm esse contato direto com o exterior pelas suas paredes de vidro, e até mesmo dentro do pátio.
2.3.1.4 Organograma
Grandes salas de terapia que tem acesso direto ao jardim dos pacientes estão localizadas na planta do térreo de maneira a
Setorização bem resolvida apesar da volumetria gerada a
ter o melhor aproveitamento possível da iluminação natural ao
partir do programa de necessidades, com área para seus
longo da encosta.
funcionários, áreas de serviço, e restante para atendimento ao cliente. Figura 18 – Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
2.3.1.3 Programa de Necessidades Seu programa de necessidades possui uma recepção que não é de uso individual já que o edifício divido terreno com o hospital, áreas destinadas a serviços como depósitos, áreas para os funcionários como de descanso e uma copa com refeitório, contando também com salas para atendimento, salas de terapia, essas salas de atendimento e terapia funcionando de forma individual mas também para grupo, jardim interno Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021
para integração com a natureza, sala de reunião, salas de estar
Legenda:
ou ambientes abertos para estar, sanitários ou banheiros
Vermelho: Implantação do projeto em relação aos demais (já existentes);
sempre com acessibilidade universal para pessoas com algum tipo de deficiência física, sala de equipamentos. 66
Figura 19 – Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen Legenda: Branco: Circulação comum; Amarelo: Sala de Estar / Áreas de Estar; Azul Cian: Sanitários / Banheiros Verde: Suíte para 1 ou 2 pessoas; Vermelho: Cozinha / Refeitório; Vermelho Vinho: Depósitos de diversos; Marrom: DML (Depósito de Material de Construção); Cinza Escuro: Sala para terapia / atendimento seja individual ou em grupo; Laranja: Lavanderia; Verde Musgo: Guarda-volumes funcionários; Azul Escuro: Sala Reunião; Verde Lima: Área descanso para funcionários; Roxo: Pátio / Jardim interno; Azul: Refeitório / Copa para funcionários; Acesso Pedestres
Planta Baixa Pavimento Térreo Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021
67
Figura 20 – Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen Legenda: Branco: Circulação comum; Amarelo: Sala de Estar / Áreas de Estar; Azul Cian: Sanitários / Banheiros Verde: Suíte para 1 ou 2 pessoas; Vermelho: Cozinha / Refeitório; Marrom: DML (Depósito de Material de Construção); Cinza Escuro: Sala para terapia / atendimento seja individual ou em grupo; Roxo: Pátio / Jardim interno; Azul: Refeitório / Copa para funcionários; Acesso Pedestres
2.3.1.5 Fluxograma Os fluxos se distribuem de forma aglomeradas, com a separação de departamentos sendo má distribuída nos demais pavimentos, tornando um fluxo de vai e volta desnecessário e mal resolvido.
Planta Baixa Primeiro Pavimento Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021
68
Figura 21 – Fluxograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
Figura 22 – Estudo de Massa Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
Fonte: Autor, 2021
Fonte: Autor, 2021 Legenda:
2.3.1.6 Estudo de Massa Projeto apresenta forma em “U” com design diferenciado em sua fachada e subtração de volume no pátio interno, em alguns pontos como em sua fachada principal a soma de uma forma retangular.
Preto: Áreas de serviço; Amarelo: Áreas destinadas aos funcionários; Azul: Área destinada a lazer ou descanso de pacientes e sanitários ou banheiros; Verde: Área destinada ao atendimento aos pacientes; Branco: Circulação Cinza: Pátio interno Acesso Pedestres
69
2.3.1.7 Volumetria
2.3.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos
O centro psiquiátrico pode ser facilmente percebido na
Edifício projetado de forma linear, em forma de “U”,
paisagem ao mesmo tempo em que permite vistas pitorescas
integrando a área verde ao projeto, com hierarquia bem clara,
desde o seu interior. O edifício não tem fachada de edifício
setorização simples, porém eficiente, reforçando o sistema de
institucional e isso foi proposital, já que segundo informações
projeto modular vem crescendo no mercado não apenas como
do escritório de arquitetura Huber Staudt Architects, eram para
modo de viabilizar o projeto com economia, funcionalidade e
os pacientes ter a sensação de estar em casa, ou em um hotel.
principalmente por ser sistemas de módulos facilita no
Figura 23 – Volumetria Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
entendimento de projeto na execução e no prazo de execução de obra. A fachada do edifício público se destacada por sua considerável extensão, o sistema de painéis verticais chama atenção, e faz o controle da insolação. Seu corredor envidraçado tem sua estrutura em metal, para ser mais especifico por estais que são elementos estruturais flexíveis em cabos de aço.
Fonte: Huber Staudt Architects, 2014 Figura 24 – Corte AA Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
Técnica para inibição de calor como na utilização de acabamento nas paredes externas em concreto aparente, o projeto possui um pátio central, tendo seu principal objetivo ser
Fonte: Huber Staudt Architects, 2014
70
uma área de convivência com propósitos de iluminação e
projeto, e são considerados materiais de uma construção
ventilação natural.
comum para a região. O concreto e a madeira são trabalhados quase que em
2.3.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) Figura 25 – Materiais Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
todas as superfícies horizontais, que são marcadas pelos painéis e elementos pré-fabricados lineares finos, que correspondem às marcações verticais do revestimento de madeira, até mesmo internamente, dando um ar de casa ou hotel e tirando aquele branco de hospital. Esse revestimento é feito de abeto não tratado, como referência à construção tradicional do lugar, particularmente na região próxima de Vorarlberg, na Áustria.
2.3.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação Projeto aplica legislação para atendimento de pessoas com algum tipo de deficiência física, com portas abrindo para Fonte: Huber Staudt Architects, 2014
Os principais materiais utilizados foram a madeira sem tratamento, e o concreto aparente, interno e externamente,
lado externo do ambiente, respeita os recuos, aplicação da lei de bombeiro presente ao apresentar vários pontos de evacuação.
sendo então os dois materiais mais utilizados em todo o 71
Figura 26 – Sustentabilidade Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
2.3.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica Todos os ambientes apresentam ergonomia adequada ao uso do homem, bem como a humanização tem sido bem aplicada apesar de ser um edifício com característica hospitalar, ao utilizar um jardim interno para seus usuários ter um conforto maior, demonstra se preocupar com a qualidade de vida de todos os seus usuários ao fazer uso de materiais específico preocupando-se com a sensação térmica na parte interna dos ambientes. Fonte: ArchDaily, 2014
2.3.1.13 Tabela SWOT 2.3.1.12 Sustentabilidade O revestimento vertical, é composto por perfis de madeira sem tratamento traz ao edifício, através de sua transparência, uma aparência aberta e arejada, dando assim leveza e possibilitando sua ventilação e iluminação natural, ajudando também com a evacuação do ar quente. Sem nenhuma grande modificação para o terreno o projeto respeita o terreno, meio ambiente e a natureza.
Tabela 3 – Tabela SWOT Centro Psiquiátrico Friedrichshafen
ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Possui duas opções de ● Programa de necessidades dormitórios de dupla para sem muitas diversidades mais pessoas ● Possui duas opções de ● Não ter depósito para usos dormitórios de dupla para diversos na parte superior do mais pessoas projeto ● Atende um grande número ● Estacionamento longe de pessoas ● Fluxograma com seus usos ● Deixar seus internos livres misto 72
● Entradas bem evidenciadas ● Circulação sem interferências ● Preocupação com sustentabilidade e conforto térmico dos seus usuários, evidências no uso de jardim, pátio interno, cores claras, matérias como uso de painéis verticais em madeira ● Volumetria interessante ● Ótimo trabalho de estética aplicado ● Grande de salas para terapia ● Opção de DML e depósito usos diversos ● Quantidade de salas de estar ● Projeto modular ● Layout dos dormitórios ● Implantado junto a um hospital para dar apoio e auxilio ASPECTOS AMEAÇAS
● Refeitório pequeno ● Setorização aglomerada
● Alguns ambientes compactos apesar do m² total do projeto
ASPECTOS OPORTUNIDADES
● Substituir guarda-volumes dos funcionários por pequenas enfermagens onde pudesse oferecer pequenos exames para que os pacientes não precisassem ir até o hospital ● Terreno grande com possibilidade de maior ● Enfermagem apenas no quantidade de salas para hospital principal atendimento, terapia ou atividades ● Ter uma cozinha para que ● A cozinha ter livre acesso os funcionários cozinhem aos internos, podendo causar para os internos, sem eles possíveis acidentes precisarem ter acesso ● Projeto passa a sensação do paciente ser livre demais, sem segurança, dando a impressão de possível entrada de pessoas indesejadas ou saída indesejada também ● Abertura de portas conhecido umas às outras, podendo causar possíveis acidentes ● Por atender um grande número de pessoas devido a quantidade de quartos, mas quase sem sala de atividades para os mesmos
Fonte: Autor, 2021
73
Figura 27 - Centro de Atenção Psicossocial
2.4 ESTUDO DE CASO NACIONAL 01 2.4.1 CAPS 2.4.1.1 Ficha Técnica •
Nome: CAPS i (Centros de Atenção Psicossocial)
•
Arquiteto: Maria Cristina Gomes Jotten
•
Localização: Rua Zocca, 150 - Vila Castelo Branco – Campinas / SP - Brasil
•
Data do início do projeto: Não identificado
•
Data de finalização: 29/07/2010
•
Construtora: Obra da Prefeitura
•
Área terreno: Não identificado
•
Área edificada: 542m²
Fonte: A Cidade On Campinas, [S.I]
O CAPS é oferecido pelo Governo, sendo então um programa
aberto
a
toda
sociedade
com
tratamento
acompanhado por profissionais adequados, existem várias 2.4.1.2 Informações, conceito e partido
unidades diferentes, que são: CAPS I: atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e também com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas de todas as faixas etárias. Serviço de atenção a saúde mental em municípios com população: de 20 mil até 70 mil habitantes.
74
CAPS II: atende pessoas com transtornos mentais graves
CAPS AD III: atende adultos ou crianças/adolescentes,
e persistentes, podendo também atender pessoas com
considerando as normativas do Estatuto da Criança e do
necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras
Adolescente,
drogas, conforme a organização da rede de saúde local,
contínuos. Serviço com no máximo doze leitos para
indicado para Municípios com população acima de 70 mil
observação e monitoramento, de funcionamento 24 horas,
habitantes;
incluindo feriados e finais de semana; indicado para Municípios
CAPS III: atende pessoas com transtornos mentais
com
necessidades
de
cuidados
clínicos
ou regiões com população acima de 200 mil habitantes;
graves e persistentes. Proporciona serviços de atenção
CAPS i: atende crianças e adolescentes e jovens (até 25
contínua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo
anos) com transtornos mentais graves e persistentes e os que
feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e
fazem uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço aberto e
acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental,
de caráter comunitário indicado para municípios ou regiões
inclusive CAPS Ad, indicado para Municípios ou regiões com
com população acima de 200 mil habitantes. (CIDADÃO
população acima de 200 mil habitantes;
Saúde, [S.I]).
CAPS AD: atende adultos ou crianças e adolescentes,
Tratando assim pessoas com transtornos mentais em
considerando as normativas do Estatuto da Criança e do
geral e graves, e também pessoas que são usuárias de álcool
Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de crack,
e crack, quando eles indivíduos se encontram em situação de
álcool e outras drogas. Serviço de saúde mental aberto e de
crise ou reabilitação.
caráter comunitário, indicado para Municípios ou regiões com população de 70 a 200 mil habitantes;
O CAPS Campinas é localizado na região noroeste do município trabalha com equipe multiprofissional (Psicólogo, 75
Terapeuta Ocupacional, Médico, Técnico de Enfermagem,
2.4.1.3 Programa de Necessidades
Enfermeiro, Fonoaudiólogo e Assistente Social). O objetivo de trabalhar em conjunto com os serviços por onde a criança ou adolescente transita ou necessita ser inserido, favorecendo a reabilitação psicossocial dos mesmos. As atividades oferecidas são atendimentos individuais e
Seu programa de necessidades possui uma recepção, área suja entre outras áreas destinadas a serviços como DML (depósito de material de limpeza), almoxarifado, possui administração junto a sala de reunião, e uma sala para guardar arquivos,
ambientes para uso dos funcionários como
grupais às crianças e adolescentes, atendimentos às famílias,
copa/refeitório, contando também com consultórios para
cuidadores e outros. O projeto tem por objetivo ser um
atendimento/terapia
ambiente para trocas sociais, por ser visto como projeto de
atendimento/terapia em grupo, bate papo ou até mesmo
acesso livre, sendo um serviço público oferecido a toda
encontros informais, enfermagem e sala de apoio/observação,
comunidade, evitando assim a regressão dessas pessoas,
um sanitários PNE, sanitários/banheiros sem acessibilidade
promovendo assim melhor qualidade de vida para os usuários
PNE.
individual,
e
salas
multiuso
para
do espaço e também para as pessoas de sua convivência. O edifício tem uma linguagem projetual de interação
2.4.1.4 Organograma
social na qual permite locomoção livre dos pacientes dentre todos os ambientes, porém seu ponto negativo é a falta de
Projeto apresenta organograma bem resolvido gerado a
integração com o externo tendo sensação de ao entrar no
partir do programa de necessidades, com área para seus
edifício ficara preso em seu interior.
funcionários, áreas de serviço, e restante para atendimento ao cliente.
76
Figura 28 – Organograma Centro de Atenção Psicossocial
Legenda: Branco: Circulação Comum; Amarelo: Área para Funcionários / Copa / Refeitório; Azul Cian: Circulação Vertical; Verde: Área de Convívio; Vermelho: Sanitário PNE; Marrom: Atendimento em Grupo / Encontros Informais / Bate Papo / Sala Multiuso; Cinza Sanitário / Banheiro; Roxo: Almoxarifado; Azul: Enfermagem; Laranja: DML (Depósito de Material de Limpeza); Verde Lima: Área Suja; Azul Escuro: Apoio Enfermagem / Observação; Verde Musgo: Sala Atendimento / Terapia Individual; Acesso Pedestres
Planta Baixa Pavimento Térreo Fonte: Aline Fortunato. Com Anotações do Autor, 2021
77
Figura 29 – Organograma Centro de Atenção Psicossocial
2.4.1.5 Fluxograma Figura 30 – Fluxograma Centro de Atenção Psicossocial
Planta Baixa Primeiro Pavimento Fonte: Aline Fortunato. Com Anotações do Autor, 2021 Legenda: Branco: Circulação Comum;
Fonte: Autor, 2021
Os fluxos se distribuem de forma harmonizada e natural
Azul Cian: Circulação Vertical;
tendo apenas um fluxo interno sendo bem fechado os
Laranja: Sala de Reunião / Administração;
departamentos com apenas um corredor ligando-os.
Vermelho: Sala de Arquivos;
78
Figura 33 – Corte CC Centro de Atenção Psicossocial
2.4.1.6 Estudo de Massa Figura 31 – Corte AA Centro de Atenção Psicossocial
Fonte: Aline Fortunato, 2017 Figura 34 – Corte DD Centro de Atenção Psicossocial Fonte: Aline Fortunato, 2017 Figura 32 – Corte BB Centro de Atenção Psicossocial
Fonte: Aline Fortunato, 2017 Fonte: Aline Fortunato, 2017
79
Figura 35 – Corte EE Centro de Atenção Psicossocial
2.4.1.7 Volumetria Projeto apresenta seus usos de forma aglomerada, mas mesmo assim cumpre sua missão de atender a população sendo um projeto compacto, porém funcional. Figura 37 – Volumetria Centro de Atenção Psicossocial Fonte: Aline Fortunato, 2017 Figura 36 – Corte FF Centro de Atenção Psicossocial
Fonte: Aline Fortunato, 2017 Figura 38 – Volumetria Centro de Atenção Psicossocial Fonte: Aline Fortunato, 2017
Projeto apresenta aplicação de soma de massa para execução de design diferenciado em sua fachada e subtração no lado direito superior da mesma, isso acontece em sua fachada principal como podemos ver na figura 37. Fonte: Aline Fortunato, 2017
80
2.4.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos
2.4.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação
Projeto com hierarquia aglomerada, construído com tijolo
Projeto aplica legislação NBR9050 para atendimento de
estrutural material resistem, porém não consegue vencer
pessoas com algum tipo de deficiência física apenas em alguns
grandes vãos, sistema de projeto modular vem crescendo no
ambientes, com portas abrindo para lado externo do ambiente,
mercado não apenas como modo de viabilizar o projeto com
respeita os recuos seguindo o plano diretor, lei sanitária com
economia, funcionalidade e principalmente por ser sistemas de
depósitos temporários de lixo, aplicação da lei de bombeiro
módulos facilita no entendimento de projeto na execução e no
presente ao representar pontos estratégicos para saída de
prazo de execução de obra, com estrutura é inserida dentro
emergência.
dos fechamentos. 2.4.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica 2.4.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos)
Edifício não apresenta ergonomia adequada em todos os
Materiais tradicionais, frequentemente utilizados em
ambientes, possui sanitário com acessibilidade PNE, porém
edifícios públicos, vidro para aberturas, tijolo estrutural é um
não desenvolve o que é citado na norma onde diz que pessoas
material resistente, porém que não consegue vencer grandes
portadoras de deficiência tem direito de acessar qualquer
vãos, de fácil construção e manutenção.
ambiente do edifício, assim como as outras pessoas, a humanização tem sido aplicada no seu livre acesso, escolha do tom branco, cor que ameniza a absorção de calor.
81
2.4.1.12 Sustentabilidade
ASPECTOS OPORTUNIDADES ● Ter espaço para poder ● Número de atividades auxiliar e compartilhar oferecidas não atende a experiências entre os demanda de procura dependentes químicos e seus familiares ● Projeto passa a sensação do paciente ser livre demais, sem segurança, dando a impressão de possível entrada de pessoas indesejadas ou saída indesejada também ASPECTOS AMEAÇAS
Projeto não apresenta grandes preocupações com sustentabilidade,
possuindo
apenas
ambientes
bem
ventilados, e com boa iluminação natural.
2.4.1.13 Tabela SWOT Tabela 4 – Tabela SWOT Centro de Atenção Psicossocial
ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Atende um grande número ● Programa de necessidades de pessoas sem muitas diversidades ● Entradas bem ● Não ter sanitários no evidenciadas primeiro pavimento do edifício ● Preocupação com conforto térmico dos seus usuários, ● Não ter rampa ou elevador evidências no uso de cores na parte interna do projeto claras ● Fluxograma com seus usos ● Volumetria interessante misto ● Grande de salas para ● Pequena área de descanso terapia/atendimento para os funcionários ● Opção de DML ● Setorização aglomerada ● Oferece atendimento ● Sem acessibilidade universal básico de enfermagem em todos os ambientes ● Projeto modular ● Não ter estacionamento
Fonte: Autor, 2021
2.5 ESTUDO DE CASO NACIONAL 02 2.5.1 Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva 2.5.1.1 Ficha Técnica •
Nome: Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
•
Arquiteto: Antônio Cláudio Massa e Kleimer Martins
•
Localização: BR 101 - KM 07 / CONDE - PB
•
Data do início do projeto: 2006
•
Data de finalização: 2007
82
•
Construtora: Não identificado
•
Área terreno: 150 hectares
•
Área edificada: 1.465m²
Figura 39 - Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
2.5.1.2 Informações, conceito e partido A Fundação Cidade Viva, nasceu por meio de uma parceria entre a igreja e outras instituições com os mesmos objetivo, sendo ele realizar diversos projetos sociais. Com foco a promoção da dignidade do ser humano e a preservação do meio ambiente, através de ações voltadas ao desenvolvimento integral. Oferecendo educação, esporte, cultura, saúde, apoio à família, geração de emprego e renda, valores cristãos,
Fonte: Antônio Claudio Massa, 2006
cuidados com o meio ambiente, ensinando ética, direito e cidadania.
No dia 01/07/2008, a Fundação Cidade Viva foi declarada instituição de utilidade pública municipal, através da lei 11.491/08, no Conselho Municipal de Assistência Social de João Pessoa, sob o número 134/08, de utilidade pública municipal, através da lei 618/2010, no Conde-PB, de utilidade pública estadual, através da lei 9.313/2010. E por fim, de utilidade pública federal, sob o número 08071.003988/2012-89 no dia 26/09/2013. (CIDADE Viva. Fundação. [S.I]).
83
Apresentando o projeto de forma geral, em uma área com
Figura 42 – Implantação Geral Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
quase um milhão e quinhentos mil metros quadrados era planejamento a implantação de uma cidade, um lugar de refúgio, de esperança, de restauração, de comunhão e de inclusão. Sem barreiras raciais ou sociais. Um lugar com praças e trilhas, de florestas e montes, de repouso e trabalho, de estudo e lazer. O projeto do centro de recuperação para dependentes químicos, então foi implantado na área agrícola, contemplando os princípios da missão da igreja evangélica. Que tem por objetivo principal evitar a regressão, aplicando semelhança com um edifício residencial, e muita integração com a natureza, consequentemente garantindo a qualidade de vida para seus pacientes. Figura 40 – Tamanho Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
Fonte: KM Arquitetos, 2006
Fonte: Fundação Cidade Viva, [S.I]
84
Figura 41 – Recorte Implantação Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
divisão do segundo bloco com o terceiro bloco sendo também mais uma área de convivência. Já o segundo bloco apresenta área para jogos e vivência aberto, mas com cobertura, suíte, sala de estar, dormitórios, enfermaria, é o terceiro possui refeitório que também é aberto, mas possui cobertura, cozinha, área de lavagem, panificação junto a cozinha, câmara frigorífica, despensa, lavanderia, dormitório funcionários, depósito, sala de aula, sala de música, sala de som, ante câmara, oficina de artes, oficina de marcenaria.
Fonte: KM Arquitetos, 2006
2.5.1.3 Programa de Necessidades
2.5.1.4 Organograma
O programa de necessidades do projeto que foi apelidado
Setorização bem resolvida apesar da volumetria gerada a
carinhosamente de “Casa do Oleiro” é completo, possui em seu
partir do programa de necessidades, com área para seus
primeiro bloco um auditório que comporta 100 pessoas, sala de
funcionários, áreas de serviço, e restante para atendimento ao
espera, arquivo, recepção, consultório, banheiro e sanitário,
cliente.
tesouraria, secretaria, sala de monitores, diretoria, sala de reuniões, coordenação, diversos jardins que dividem os blocos contando também com suas praças que são responsáveis pela 85
Figura 43 – Organograma Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva Vermelho: Área de Primeiro Contato; Verde: Caixa D’Água; Laranja: Administração; Azul Cian: Área de Convivência; Azul: Área para Internos; Roxo: Enfermagem; Verde Lima: Área dos Funcionários; Rosa: Laboratórios / Oficinas; Verde Lima: Serviços; Acessos 01 – Acesso Principal 02 – Acesso Auditório 03 – Hall de Entrada 04 – Sala de Espera 05 – Arquivo Fonte: KM Arquitetos. Com Anotações do Autor, 2021 Legenda:
06 – Recepção 07 – Consultório
Cinza: Circulação;
08 – Banheiro
Amarelo Claro: Circulação;
09 – Tesouraria
Salmão: Circulação;
10 – Secretaria
Vermelho Vinho: Hall
11 – Circulação
Amarelo: Auditório (100 pessoas);
12 – Sala de Monitores
86
13 – Diretoria
35 – Depósito
14 – Sala de Reuniões
36 – Sala de Aula
15 – Coordenação
37 – Sala de Música
16 – Hall
38 – Sala de Som
17 – Auditório (100 Pessoas)
39 – Ante Câmara
18 – Jardim
40 – Oficina de Artes
19 – Caixa D’Água
41 – Oficina de Marcenaria
20 – Jogos e Vivência 21 – Suíte
Figura 44 – Planta de Cobertura Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
22 – Sala de Estar 23 – Dormitório 24 – Enfermaria 25 – Praça 26 – Refeitório 27 – Cozinha 28 – Lavagem 29 – Panificação 30 – Recepção 31 – Câmara Frigorífica 32 – Despensa 33 – Lavanderia 34 – Dormitório Funcionários Fonte: KM Arquitetos, 2006
87
Figura 45 – Setores Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
2.5.1.5 Fluxograma Figura 46 – Fluxograma Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
Fonte: Autor, 2021
Utiliza setorização bem marcada
por hierarquias,
semelhante a legislação usada para a criação de fluxos em hospitais, tornando um fluxo funcional do começo ao fim. Com base em formato de projeto hospitalar adotada, podendo facilitar a expansão do projeto sem que interfira na funcionalidade futura do fluxograma programado. Fonte: KM Arquitetos, 2006
88
2.5.1.6 Estudo de Massa
Azul Escuro: Auditório (100 pessoas); Cinza Claro: Praças;
Projeto apresenta massa com formato linear, subtração de massa entre os mesmos por conta da utilização de vegetação entre os blocos, e soma de massa maior apenas na torre da caixa d’água, como podemos ver na figura 47. Figura 47 – Estudo de Massa Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
Verde Claro: Caixa D’Água; Verde Escuro: Administração; Azul Cian: Área dos Funcionários; Rosa: Oficinas / Laboratórios ou Sala de Aula; Roxo: Área de Primeiro Contato; Acessos
2.5.1.7 Volumetria Volumetria semelhante à de uma residência, projeto funcional, aberto em três níveis conectados por passarelas rampas cria um edifício não-institucional, constituído apenas pelo pavimento térreo, como pode ser observado na figura 48.
Legenda:
Fonte: Autor, 2021
Cinza Escuro: Hall; Amarelo: Serviço; Vermelho: Área dos internos; Branco: Circulação;
89
Figura 48 – Volumetria Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
ampliação. Integrando a área verde ao projeto, técnica para inibição de calor,
o projeto também possui diversos
jardins/praças, tendo seu principal objetivo ser uma área de convivência com propósitos de iluminação e ventilação natural liberando assim o ar quente dos ambientes. Tendo também ambientes abertos livre de alvenaria para fechamento, sistema de projeto modular vem crescendo no mercado não apenas como modo de viabilizar o projeto com economia, funcionalidade e principalmente por ser sistemas de módulos facilita no entendimento de projeto na execução e no prazo de execução de obra, com estrutura é inserida dentro dos fechamentos. Figura 49 – Estrutura Telhado Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
Fonte: KM Arquitetos, 2006
2.5.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos Os desníveis do terreno foram absorvidos por uma implantação
escalonada,
proporcionando
liberdade
de Fonte: KM Arquitetos, 2006
90
Figura 50 – Tesouras Telhado Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
2.5.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) Figura 52 – Materiais Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
Fonte: KM Arquitetos, 2006 Figura 51 – Telhado Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
Fonte: KM Arquitetos, 2006
A adoção de elementos e materiais da arquitetura nordestina confere identidade arquitetural ao conjunto. Materiais tradicionais, frequentemente utilizados, de fácil construção e manutenção como alvenaria comum, telhas coloniais e vidros.
2.5.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação Fonte: KM Arquitetos, 2006
Projeto aplica legislação para atendimento de pessoas com algum tipo de deficiência física, respeita os recuos 91
aplicando assim o plano diretor da cidade, lei sanitária com depósitos temporários de lixo, separando o resíduo comum do resíduo hospitalar, com os jardins e praças entre os blocos, oferece também área reservada aos fumantes, aplicação da lei
2.5.1.12 Sustentabilidade Uma edificação ampliável, utilizando tecnologias locais sustentáveis, criando generosas áreas sombreadas sobre o eixo norte sul, dispostas a partir de vãos centrais abertos,
de bombeiro presente ao apresentar diversos pontos para área externa podendo ser usados também como saída de emergência.
Figura 53 – Sustentabilidade Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva
gerando espaços favorecidos pela ventilação, por meio de seus jardins e praças.
2.5.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica Todos os ambientes apresentam ergonomia adequada ao uso do homem, bem como a humanização tem sido bem aplicada, ao utilizar jardins e praças entre os blocos do edifício para seus usuários, se preocupar com a sensação térmica fazendo uso de materiais específicos, tendo todas as áreas destinadas a pacientes acontecendo com foco em uma parte do projeto, gerando liberdade maior entre os mesmos.
Fonte: Fundação Cidade Viva, [S.I]
92
2.5.1.13 Tabela SWOT Tabela 5 – Tabela SWOT CREDEQ
ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Difícil visualização/acesso a ● Programa de necessidades pessoas que não conhecem o muito completo programa ● Com dormitórios para um grande número de pessoas ● Atende um grande número de pessoas ● Fluxograma com hierarquia bem marcada ● Entradas bem evidenciadas ● Circulação sem interferências ● Preocupação com sustentabilidade e conforto térmico dos seus usuários ● Volumetria simples e clara ● Área administrativa bem completa ● Presença da área para enfermagem ● Oferece aulas comuns ● Possui laboratórios / oficinas ● Refeitório grande
● Traz sensação de segurança ● Projeto modular ● Possui estacionamento ● Implantado em área grande, com muitas áreas verdes e bem seguro ASPECTOS ASPECTOS AMEAÇAS OPORTUNIDADES ● Possibilitar alguma forma de ● Ter refeitório e área de vedação no refeitório e na área jogos e convívio totalmente de jogos e convívio, aberta, podem ter um uso protegendo assim de ventos difícil nos dias de frio fortes Fonte: Autor, 2021
2.6 ESTUDO DE CASO NACIONAL 03 2.6.1 CREDEQ 2.6.1.1 Ficha Técnica •
Nome: CREDEQ (Centro de Referência e Excelência em Dependência Química)
•
Arquiteto: Luiz Roberto Botosso Júnior
•
Localização: Avenida Tanner de Melo, S/N – quadra gleba 02, lote parte 02 Fazenda Santo Antônio Aparecida de Goiânia – Goiás CEP: 74993-551
•
Data do início do projeto: 2011
93
•
Data de finalização: 2016
•
Construtora: Obra do Governo do Estado (Sobrado Construção)
•
Área terreno: 99.000m²
•
Área edificada: 10.000m²
tratamento aos casos graves e de alta complexidade em dependência química, por meio da regulação estadual. Tem como principalmente objetivo a reabilitação e não a prevenção, além das ações de assistência aos usuários e seus
2.6.1.2 Informações, conceito e partido Figura 54 – Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
familiares, com programas de reinserções familiar, econômica e social, é oferecido atividades para a qualificação de profissionais da saúde, por meio da Residência Médica, e Pesquisa & Ensino sobre a temática da dependência química. Um hospital de psiquiatria especializado em dependência química, portanto ele é um espaço de saúde onde se diagnostica, trata e realiza o acompanhamento longitudinal (curto e longo prazo) em seus pacientes. O atendimento é integralmente oferecido pelo SUS no
Fonte: Jornal Opção, 2011
O CREDEQ (Centro Estadual de Referência e Excelência
local, onde é seguido um protocolo terapêutico com atendimento
médico
(psiquiatra
e
clínico
geral),
em Dependência Química), hoje faz parte de uma Rede de
multiprofissional (enfermeiros, técnicos em enfermagem,
Atenção Psicossocial do Estado de Goiás, com tratamentos em
psicólogos, assistentes socias, terapeutas ocupacionais,
regime ambulatorial e de internação, ambos são articulados
educadores
com outros serviços do sistema de saúde. Também oferece
musicoterapeutas) e psicoeducacional (desenvolvimento de
físicos,
nutricionistas,
farmacêuticos
e
94
habilidades sociais, psicológicas e emocionais por meio de três
É considerado um hospital psiquiátrico, pois a adicção é
programas – Candeeiro/Comunicação Assertiva, Treinamento
resultante de transtorno mental, como qualquer outro problema
de Habilidades Sociais/THS e Prevenção de Recaídas/PR).
psiquiátrico ou neurológico. De acordo com o diretor técnico da
Seja no tratamento com formato de internação ou no tratamento ambulatorial, há necessidade de o paciente ter acompanhamento
psiquiátrico,
psicológico,
da
unidade de saúde, psiquiatra Tiago Oliveira, a dependência é uma enfermidade crônica, progressiva e fatal.
terapia
Além de suas ferramentas científicas e emocionais, o
ocupacional e do serviço social. No programa terapêutico do
tratamento também visa a humanização e no investimento com
CREDEQ as intervenções são múltiplas – ambulatorial,
o bem-estar do paciente, assim o mesmo não tem está preso
internação em leitos de saúde mental (desintoxicação e
a nenhum leito e os medicamentos são utilizados para tratar
tratamento da abstinência física) e leitos de acolhimento em
apenas sintomas nos processos
modelo residencial (reabilitação psicossocial).
terapêutico.
Atualmente, existem 30 pessoas em tratamento. Os
de desintoxicação e
O encaminhamento para tratamentos ambulatoriais é
pacientes são regulados por meio dos 11 Centros de Atenção
feito
Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), distribuídos por
encaminhamento é feito por meio de ordem judicial. Logo após
diferentes municípios goianos. A previsão é de que, ao atingir
isso, o interno será inserido em um dos três núcleos de acordo
a sua capacidade plena, a instituição de saúde passe a prestar
com a sua faixa etária, quando internada na unidade, a pessoa
atendimento às pessoas referenciadas pelos 74 Caps goianos
permanece durante sete dias em desintoxicação.
e pelas unidades básicas de saúde dos municípios desprovidos de
Caps.
A
expectativa
inicial
era
de
atender
de
forma
espontânea,
já
para
internações
o
Em seguida isso o paciente é incorporado ao grupo maior de pacientes, que obedecem a uma rotina que tem início às
ambulatorialmente de 200 a 300 pessoas por mês. 95
7h30, com o café da manhã, e finda às 18 horas, com o jantar.
três “casas” independentes totalizando 36 leitos para cada ala,
Nesse período, o paciente participa de terapia coletivas e
e, ao todo, 108 leitos. A ala infantil conta com acomodação
individuais,
para abrigar um responsável pelo menor.
como
atividades
esportivas
(musculação,
hidroginástica, aeróbica, jogos de quadra, jogos de mesa), ações psicológicas, musicoterapia e horticultura, visando sempre o bem-estar do paciente e seu contato com a natureza que é importante.
O complexo também conta com prédio administrativo, onde estão reunidos os setores administrativos, a recepção, os dois ambulatórios, a farmácia e o setor tecnológico, duas áreas de desintoxicação (DETOX), oito Unidades de Terapias
Em sua permanência, o paciente divide o seu quarto com
Residenciais (UTR’s) que tem seis suítes, com 12 leitos cada,
um outro paciente, o objetivo é desenvolver novas habilidades
seis canis, um refeitório, três áreas de convivência aos
e estímulo para vencer o vício, evitando assim a regressão do
pacientes, em seus respectivos núcleos, dois auditórios de
paciente. No período matinal de sábado, é hora da visita dos
musicoterapia, arteterapia, horta comunitária, piscinas, quadra
familiares, assim é feito o acompanhamento do tratamento, e
poliesportiva,
seus familiares também serão tratados com psicólogos e
estacionamentos,
psiquiatras, com a finalidade de se preparar para também
administração dos terceirizados. E a presença de áreas verdes
ajudar na recuperação do paciente.
no projeto possibilita o maior contato dos pacientes com a
2.6.1.3 Programa de Necessidades
campo
gramado
almoxarifado
de e
futebol, setor
além
reservado
de a
natureza.
Projeto se apresenta de forma dividida em três núcleos que são interligados por uma praça central e desportiva considerada o ponto de acolhida dos pacientes. Cada ala terá 96
Figura 55 – Lazer Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
Figura 57 – Piscina Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2017 Figura 56 – Academia Centro de Referência e Excelência em Dependência Química Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2017
2.6.1.4 Organograma Se apresenta de forma bem organizada apesar da volumetria, gerada a partir do programa de necessidades, com área para seus funcionários, áreas de serviço, lazer, e restante para atendimento ao cliente. Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2017
97
Figura 58 – Organograma Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
2.6.1.5 Fluxograma Neste projeto, assim como no anterior. Ambos seguem o formato de projeto hospitalar, criando uma funcionalidade de fluxograma para que o projeto possa haver expansão sem que interfira no fluxograma e funcionalidade primordial do projeto. Figura 59 – Organograma Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
Legenda:
Fonte: O Popular. Com Adaptação do autor, 2016
Roxo: Núcleo Ambulatorial / Administração; Amarelo: Núcleo de Crianças; Laranja: Núcleo de Adolescentes; Azul: Núcleo de Adultos;
Fonte: Autor, 2021
Verde: Área Esportiva; Acessos
2.6.1.6 Estudo de Massa
98
Figura 60 – Estudo de Massa Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
diferenciado em seu pátio interno de formato redondo, em sua fachada principal como podemos ver na figura 60.
2.6.1.7 Volumetria O projeto se apresente de forma linear, com um pátio central e áreas de lazer espalhadas pelo entorno das edificações, um projeto funcional, integrando sempre a relação paciente e natureza criando assim um edifício não-institucional, Fonte: Autor, 2021
Legenda:
os núcleos que separa os pacientes por faixa etária apresenta
Roxo: Núcleo Ambulatorial / Administração;
varandas com estética semelhante à de uma residência,
Amarelo: Núcleo de Crianças;
constituído apenas pelo pavimento térreo.
Laranja: Núcleo de Adolescentes; Azul: Núcleo de Adultos;
Figura 61 – Volumetria Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
Verde: Área Esportiva; Rosa: Praça; Branco: Circulação; Acessos
Projeto apresenta massa linear central, e nas duas laterais e subtração de massa para execução design Fonte: 365 News, [S.I]
99
Figura 62 – Volumetria Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
Projeto linear em forma de “E”, com hierarquia bem feita, técnicas para amenizar a sensação térmica é apresentada na utilização de varandas, ao longe de todo o projeto podemos ver a presença de pórticos que são acompanhados por cabos de aço que sustentam a cobertura, os mesmos apresentam uma certa distância um dos outros, sistema de projeto modular vem crescendo no mercado não apenas como modo de viabilizar o projeto com economia, funcionalidade e principalmente por ser Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2016
sistemas de módulos facilita no entendimento de projeto na execução e no prazo de execução de obra, com estrutura é
2.6.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos
inserida dentro dos fechamentos.
Figura 63 – Vista Interna Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
2.6.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) O projeto faz utilização de cobogó, como pode ser observado na figura 64, cabos de aço para suportar as coberturas que são dispostas ao longe de todo o projeto, além disso temos a apresenta das técnicas comuns de alvenaria para criar a semelhança com residência.
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2021
100
Figura 64 – Materiais Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
aberto tendo assim fácil acesso ao lado exterior dos edifícios, caso aconteça algum incêndio.
2.6.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica Todos os ambientes apresentam ergonomia adequada ao uso do homem, bem como a humanização tem sido bem aplicada apesar de ser um edifício com característica hospitalar, ao utilizar um jardim de interno para seus usuários obter vitamina D, se preocupar com a sensação térmica na parte interna dos ambientes, fazendo uso de materiais específico, dando a sensação aos seus pacientes de “estarem Fonte: Jornal Opção, 2018
em casa”, deixando-os mais confortáveis.
2.6.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação Projeto aplica legislação para atendimento de pessoas
2.6.1.12 Sustentabilidade
com algum tipo de deficiência física, respeita os recuos de
Entre as inúmeras opções terapêuticas, o Credeq, em
acordo com o plano diretor do município, com o jardim interno
parceria com o escritório local da Agência Goiana de
ou pátio interno oferece também área reservada aos fumantes,
Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária,
aplicação da lei de bombeiro ao ser um projeto totalmente
está disponibilizando tanto a formação teórica e prática em 101
horticultura, quanto espaços físicos para formação dos
2.6.1.13 Tabela SWOT Tabela 6 – Tabela SWOT Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
canteiros. Foram criadas duas hortas, com 12 canteiros, de aproximadamente quatro metros cada. A princípio foram plantadas hortaliças, tubérculos e plantas medicinais. A participação do paciente nessa terapia é opcional, pois é respeitada a restrição de cada um, fazendo com que o projeto terapêutico singular esteja em constante adaptação. Além disso projeto não faz uso de ar condicionado por ser todo aberto, e ainda contar com pátio interno, circulado com fechamento em elementos vazados para ventilação cruzada não seja interferida entre os corredores. Figura 65 – Horta Centro de Referência e Excelência em Dependência Química
Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2021
ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Programa de necessidades muito completo ● Com dormitórios que não são individualizados ● Atende um grande número de pessoas ● Fluxograma com hierarquia bem marcada ● Entradas bem evidenciadas ● Circulação sem interferências ● Preocupação com sustentabilidade e conforto térmico dos seus usuários ● Volumetria simples e clara ● Dois estilos de tratamento ● Oferece aulas comuns ● Possui laboratórios / oficinas ● Projeto modular ● Possui estacionamento ● Disponibiliza diversos profissionais 102
● Tratamento integralmente pelo SUS ● Oferece tratamento para familiares ● Pacientes divididos em núcleos por faixa etária ● Horta comunitária ● Semelhança com residência ● Opção de visitas aos sábados ● Estética diferenciada na praça ● Pacientes seguem uma rotina de atividades ● Implantado em área grande, com muitas áreas verdes e bem seguro ASPECTOS AMEAÇAS
ASPECTOS OPORTUNIDADES ● Terreno onde está implantado o terreno tem suporte para implantação de local para compartilhar informações com a sociedade, ajudando assim na prevenção também
103
Figura 66 – Localização Regional
3. CAPÍTULO 3 - O LOCAL DE INTERVENÇÃO
3.1 INFORMAÇÕES Mogi das Cruzes, ou simplesmente Mogi (como é conhecida) é um município brasileiro do estado de São Paulo, está localizado na Região Metropolitana do estado de São Paulo e Alto Tietê. O território de Mogi das Cruzes possui 721 km², sendo 244 km² de área urbanizada, e contava com 387.779 habitantes no último censo (IBGE, 2010). A densidade demográfica então segundo esse dado é de 544,12 habitantes por km² no território do município. Sendo a maior cidade do Alto Tietê, rio que corta todo o município de leste a oeste. Mogi das Cruzes é uma das cidades históricas do Brasil, foi fundada no dia 1 de setembro de 1560, esse ano (2021) então vai estar completando 461 anos, era local de descanso para o bandeirante Braz Cubas.
104
60 tentou se emancipar, tentativa essa frustrada já que depois de Braz Cubas ainda vinha o distrito de Jundiapeba, que também é um distrito do município e não tinha como cortar essa ligação. O distrito já tentou se emancipar mostrando assim que poderia se tornar uma cidade, isso mostra o quanto Braz Cubas Entorno Direto do Terreno
é grande e junto a isso a um grande número de pessoas
Fonte: Google. Com Adaptação do autor, 2021.
situadas no mesmo, devido a análises dessas características
Mogi das Cruzes
Terreno localizado no distrito de Brás Cubas, no Jardim Santa Tereza, fica a 1.063 km da capital Federal do Brasil (Brasília), e 66,1 km de São Paulo, figura 67. Esse distrito de Mogi das Cruzes surgiu com bairro em 1940 e se tornou distrito em 1953 por uma lei estadual, assim como os demais, foi
de seu território, se conclui que a possíveis riscos com seu crescimento, onde então seria o local ideal para a implantação desse equipamento, para uso da população do próprio distrito, assim como pessoas de os distritos e até de municípios vizinhos do Alto Tietê.
formado e começou a crescer, e teve seu início num primeiro momento com uma ligação direta a estação ferroviária, as pessoas se interessavam pelo distrito por conta das fábricas, que hoje deram lugar a microempresas e comércios
A topografia do município é dividida entre pontos de relevo suave e outros pontos com relevo mais intenso. A população estipulada para a cidade em 2020, é de 450.785 habitantes, segundo dados do IBGE, já segundo dados da
Diferente dos demais distritos ele sempre foi um distrito independente do município de Mogi das Cruzes, com um
prefeitura de Mogi das Cruzes a população estipulada é de 415.000 pessoas para 2020.
território de 36 quilômetros quadrados, em meados do século 105
Figura 67 - Distâncias Figura 68 – Regiões
Legenda: Vermelho: Sub-região Norte; Verde: Sub-região Leste; Fonte: Google. Com Adaptação do autor, 2021.
Município localizado na zona leste do estado de São Paulo, figura 68, e faz divisa com cidades como, Suzano, Itaquaquecetuba, Arujá, Santa Isabel, Guararema e Biritiba Mirim. O Município de Mogi das Cruzes se encontra conurbado com a maioria desses municípios. Mogi das Cruzes era conhecida como Terra do Caqui, hoje é bastante conhecida pelo seu agronegócio, agricultura é forte na cidade, contando também com outras atividades, como, indústria, comercio e prestadores de serviço, os quais totalizam mais de 25 mil unidades, fora desse número está o agronegócio com 2.430.
Azul: Sub-região Sudeste; Roxo: Sub-região Sudoeste; Amarelo: Sub-região Oeste; Cinza: Município de São Paulo (integra todas as sub-regiões). Fonte: Google. Com Adaptação do autor, 2021.
106
Figura 69 – Municípios
Figura 70 – Distritos do Munícipio de Mogi das Cruzes
Fonte: Google. Com Adaptação do autor, 2021.
A área urbana está distribuída em 8 distritos, sendo eles, Mogi das Cruzes (Sede), Biritba - Ussu, Brás Cubas, Cezar de Souza, Jundiapeba, Quatinga, Sabaúna e Taiaçupeba, como poder ser observado na Figura 69.
Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com Adaptação do autor, 2021.
107
Figura 71 – Distâncias para demais distrito Legenda:
O projeto do Centro de Reabilitação para dependentes
Distrito Sede (Mogi das Cruzes)
químicos, tem como objetivo atender a região, dessa forma, apresentado na Figura 71, os outros distritos do município
Veículo de Passeio: 20min/7,5km / Transporte Público: E203-C405/48min
próximos ao endereço do projeto, demarcando a rota mais próxima, quilometragem, e tempo de percurso realizado em
Distrito Sabaúna
veículo de passeio e no transporte público por meio de alguma
Veículo de Passeio: 42min/23,4km / Transporte Público: E203-C691/1h
linha de ônibus. Podemos analisar a rota dos municípios próximos de Mogi das Cruzes, como na Figura 72, também
Distrito de Cezar de Souza
sendo demarcado a rota mais próxima, quilometragem, e
Veículo de Passeio: 43min/15,7km / Transporte Público: E203-E508/57min
tempo de percurso realizado em veículo de passeio, e por transporte público, por meio das linhas de ônibus e por meio do trem na linha 11 Coral da CTPM.
Distrito de Braz Cubas Veículo de Passeio: 7min/2,5km / Transporte Público: C202/19min Distrito de Jundiapeba Veículo de Passeio: 10min/5,2km / Transporte Público: E111-E103/27min Distrito de Biritiba Ussu Veículo de Passeio: E392/1h1min
21min/17,1km
/
Transporte
Público:
E111-
Distrito de Taiaçupeba Veículo de Passeio: 8min/3,8km / Transporte Público: E203-E394/1h21min
108
Distrito de Quatinga
Na Figura 73, se apresenta os principais acessos para o
Veículo de Passeio: 34min/24,1km / Transporte Público: C193/1h10min Fonte: Google. Com Adaptação do autor, 2021.
E102-
município de Mogi das Cruzes, a perimetral, e as principais avenidas da cidade, que liga a cidade, do eixo norte – sul, e
Figura 72 – Distâncias para municípios mais próximos Legenda:
liga a municípios vizinhos, vias paralelas a linha de trem ligam
Município de Santa Isabel Veículo de Passeio: 31min/17,9km / Transporte Público: E110-141/2h36min
a zona leste as demais zonas do estado de São Paulo. Também se expõe os pontos de referência no município, como a prefeitura, rodoviária, hospitais. Figura 73 – Principais acessos
Município de Arujá Veículo de Passeio: 32min/25,7km / Transporte Público: E109-411/1h31min Município Itaquaquecetuba
de
Veículo de 42min/19,4km / Público: 145/1h37min
Passeio: Transporte E111-141-
Município de Suzano Veículo de 27min/12,3km /
Passeio: Transporte
Público: E111-CPTM11/40min Município de Guararema Veículo de Passeio: 48min/33,7km / Transporte Público: E203-208/1h34min Município de Biritiba Mirim Veículo de Passeio: 35min/29,3km / Transporte Público: E203-311/1h14min Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021.
Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021. Legenda: Linha 11 Coral CPTM Perimetral Principais vias
Para facilitar a mobilidade dos principais pontos da cidade, como os hospitais, os cemitérios, a prefeitura, a 109
rodoviária, a estação de trem Braz Cubas Linha 11 Coral da CPTM, e com o centro cívico, até a área do projeto, os percursos foram realizados em quatro mobilidades: a pé, bicicleta, veículo de passeio e transporte público, que estão expressos na figura abaixo.
A pé: 1h16min/5,8km / Bicicleta: 28min/6km / Veículo de Passeio: 17min/5,9km / Transporte Público: E111/26min Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo A pé: 1h24min/6,5km / Bicicleta: 28min/8,4km / Veículo de Passeio: 20min/6,8km / Transporte Público: E111-E895/37min Cemitério da Saudade A pé: 27min/2,7km / Bicicleta: 16min/2,7km / Veículo de Passeio: 8min/2,7km / Transporte Público: C207/18min Cemitério São Salvador A pé: 1h18min/6,0km / Bicicleta: 28min/6,2km / Veículo de Passeio: 18min/6,1km / Transporte Público: E111/31min Cemitério Parque das Oliveiras A pé: 1h46min/7,6km / Bicicleta: 39min/8,5km / Veículo de Passeio: 21min/7,9km / Transporte Público: E111-C405/40min Terminal Rodoviário Geraldo Scavone
Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021. Legenda: Centro Cívico A pé: 1h22min/6,3km / Bicicleta: 29min/6,7km / Veículo de Passeio: 18min/6,4km / Transporte Público: E111/28min Hospital Municipal de Mogi das Cruzes A pé: 28min/2,2km / Bicicleta: 10min/2,3km / Veículo de Passeio: 6min/2,2km / Transporte Público: E111/21min
A pé: 1h29min/6,9km / Bicicleta: 30min/8,9km / Veículo de Passeio: 23min/7,4km / Transporte Público: E203/30min Prefeitura de Mogi das Cruzes A pé: 1h22min/6,2km / Bicicleta: 30min/68,9km / Veículo de Passeio: 35min/29,3km / Transporte Público: E203-311/1h14min Estação de Braz Cubas – Linha 11 Coral CPTM A pé: 35min/2,8km / Bicicleta: 10min/3,4km / Veículo de Passeio: 7min/2,9km / Transporte Público: E111/16min
Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes
110
Figura 75 – Sistema Viário
Figura 76 – Análise Micro Ambiental
Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021. Legenda:
Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021.
A Rua João Assis coleta todos os moradores do Jardim
Vermelho: Vias Locais (Próximas ao Terreno);
Santa Tereza e de bairros vizinhos que precisem acessar a
Verde: Vias Coletoras;
Avenida Júlio Simões, como pode ser observado na figura
Azul: Vias Arteriais; Preto: Terreno;
abaixo, devido a isso pode-se observar na figura 77, que a rua se torna a mais movimentada do bairro, onde se concentra o maior número de pequenos comércios locais, pessoas circulando, por conta disso a rua apresenta semáforo, ponto de ônibus e a maior projeção de ruído. 111
Nas vias próximas ao terreno se tem sentido de mão
Como pode ser observado na análise macro ambiental a
dupla como se pode observar na análise micro, possui também
área de impacto direto com o projeto é predominantemente
diversos potes de iluminação pública, e bocas de lobo na
residencial, apresentando também a informação de ser uma
grande maioria das interseções entre as vias. Já a vegetação
área onde construções de um único pavimento é o
no entorno do terreno assim como no bairro todo de forma geral
predominante, com apenas um junto residencial multifamiliar.
é precária, as árvores apresentadas na análise micro ambiental
Nesse entorno direto também é presente 5 escolas, sendo elas
aparentemente foram plantas pelos próprios moradores.
de ensino fundamental até o ensino médio.
Figura 77 – Análise Macro Ambiental
E diversos comércios locais como por exemplo, supermercados, mini mercados, depósitos de material de construção, padaria, bombonieres, açougue, cabelereiros, barbearias, lojas de roupas, loja de brinquedos e entre outros. O mapa de cheios e vazios possibilita visualização de como se encontra os mesmos no distrito, notando-se, que o distrito de Brás Cubas num espaço de contato direto com o terreno apresenta situação atual, como uma área consolidada, sem muitos vazios urbanos.
Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021.
112
Figura 78 - Cheios e Vazios
A Zona de Ocupação Preferencial- ZOP incentiva o uso preferencial residencial e está na parcela do território municipal com melhor infraestrutura urbana disponível. Admite, também, os usos não residenciais, desde que compatíveis com os usos residenciais e adequados ao sistema viário local. São objetivos da Zona de Ocupação Preferencial- ZOP: l- Qualificar urbanisticamente os bairros e localidades consolidadas e em consolidação. ll- Induzir a ocupação de imóveis não utilizados ou subutilizados. lll- Estimular o parcelamento, o uso e a ocupação sodo solo Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021.
condicionado á melhoria e/ou ampliação de infraestrutura e á instalação dos equipamentos urbanos necessários:
3.2 LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO / ZONEAMENTO LOCAL
lV- Absorver novas densidades populacionais nas áreas com potencialidade de adensamento, condicionadas ao provimento
Diretrizes e Premissas (Legislações)
de infraestrutura:
ZOP- ZONA DE OCUPAÇÃO PREFERENCIAL
V- Orientar a convivência adequada de usos residenciais com usos não residenciais: 113
Vl- Introduzir novas dinâmicas urbanas, com estímulo ao uso
ZOP-2 - ZONA DE OCUPAÇÃO PREFERENCIAL 2
comercial de serviços de pequeno porte: Vll- Garantir a proteção e a preservação do patrimônio
Tabela 7 – Parâmetros Técnicos e Permissão de Uso Segundo o Zoneamento Municipal
ambiental e cultura; Vlll- Garantir a predominância do uso residencial; lX- Garantir a drenagem da área; X- Promover a integração da malha urbana.
l - Zona de Ocupação Preferencial 1 ZOP 1 contempla as áreas de incentivo ao uso residencial podendo absorver usos não residenciais diversificados como comércio varejista serviços de gestão e atendimento indústria de transformação espaços
Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com Anotações do Autor, 2021.
3.3 FOTOS DO TERRENO Figura 79 – Foto Terreno “Rua Ana Alexandrina Barbosa”
abertos de lazer e de recreação segundo critérios de incomodidade classificação viária fluxos de tráfego e risco ambiental. ll - Zona de Ocupação Preferencial 2 -Zop-2 – Caracteriza-se como uma gradação da ZOP1, admitindo os mesmos usos,
Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021.
porém com critérios de ocupação mais restritivos: 114
Figura 80 – Foto Terreno Autor “Rua Ana Alexandrina Barbosa”
Figura 81 – Foto Terreno “Rua César Dias Moreira”
Fonte: Autor, 2021. Figura 82 – Foto Terreno Autor “Rua César Dias Moreira”
Fonte: Autor, 2021. Legenda: Rua Ana Alexandrina Barbosa, 449 – Mogi das Cruzes / SP Brasil
Fonte: Autor, 2021. Legenda: Rua César Dias Moreira, 263 – Mogi das Cruzes / SP – Brasil
115
Figura 83 – Foto Terreno Autor “Rua Benecdito Dias”
3.4 TOPOGRAFIA
Figura 84 – Topografia
Fonte: Autor, 2021. Legenda: Rua Benecdito Dias, 1 – Mogi das Cruzes / SP – Brasil
Fonte: Autor, 2021.
Sua topografia possui 3 curvas de níveis diferentes, como pode ser observado na figura 84.
116
Figura 85 – Curvas de Nível no Terreno e Entorno
Medidas do terreno totalizam 19.288,99m² de área total. Figura 87 – Perfil 1
Fonte: Anotações do Autor, 2021.
Legenda: Rua Ana Alexandrina Barbosa – Mogi das Cruzes / SP - Brasil Figura 88 – Perfil 2
Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com Anotações do Autor, 2021. Figura 86 – Curvas de Nível Terreno
Fonte: Anotações do Autor, 2021.
Legenda: Rua César Dias Moreira – Mogi das Cruzes / SP – Brasil Figura 89 – Perfil 3
Fonte: Anotações do Autor, 2021.
Legenda: Rua Benecdito Dias – Mogi das Cruzes / SP – Brasil
Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com Anotações do Autor, 2021.
117
3.5 NASCENTE / POENTE E VENTOS PREDOMINANTES Figura 90 – Análise Sol e Ventos
Fonte: Google Maps. Com Anotações do Autor, 2021. Legenda: Amarelo: Nascente; Laranja: Poente; Azul: Ventos Predominantes;
118
4. CAPÍTULO 4 - ESQUEMAS ESTRUTURANTES
4.1.2 Funcionários e Colaboradores (número estimado, faixa etária e etc.) O projeto estima 23 funcionários para atender seu
4.1 PERFIL DO USUÁRIO 4.1.1 Público Alvo (perfil, faixa etária e etc.) O centro de reabilitação para dependente químico tem intenção principal em ser um serviço público oferecido a todos os habitantes do município de Mogi das Cruzes, e municípios vizinhos. Serviço voltado ao sexo masculino, atendendo desde os adultos de 18 anos até os adultos de 60 anos. Essas pessoas são dependentes químicos que tem seu uso iniciado por diversas razões, independente de qual seja a razão pelo qual o indivíduo iniciou esse uso até que a pessoa
público, os mesmos divididos entre a parte administrativa e área ou ambientes destinados a serviços, os mesmos precisam ser pessoas acima de 18 anos de idade para trabalhar em áreas onde não exista um contato direto com os internos, já que atendimento oferecido seria para jovens com 18 anos também, poderia haver algum mal entendimento ou até mesmo momento constrangedores para ambas as partes envolvidas. Em um contato direto, o melhor seria pessoas acima de 30 anos, pessoas com maior idade tendem a serem mais maturas e isso ajuda a compreender esses internos.
chegue a um centro de reabilitação ela passa e vê coisas que
Já o número de colaboradores pode ser grande, em um
foram ruins e toxicas pra ela, conclui-se que esse ambiente tem
primeiro contato se prevê 2 palestrantes para dar auxílio aos
por obrigação ser um local agradável, calmo e acolhedor para
internos e seus familiares, para que esse evento aconteça pelo
que todas as etapas de desintoxicação sejam menos doloridas
menos uma vez a cada 15 dias ou até mesmo uma vez por
possíveis.
semana, pessoas que se oferecem de forma voluntaria para eventuais momentos também seriam bem-vindas, além disso 119
as instituições públicas contam com ajuda financeira por meio
Verde com fundo preenchido: Circulação;
doações para caridade, doações privadas sejam elas
Laranja escuro: Estacionamento;
anônimas ou não, e subsídios do governo.
Verde sem preenchimento: Áreas de uso misto (Funcionários e Pacientes); Laranja sem preenchimento: Áreas de acesso restrito aos funcionários; Rosa sem preenchimento: Áreas livres para uso com pacientes;
4.2 FLUXOGRAMA, ORGANOGRAMA E AGENCIAMENTO
Figura 92 – Organograma
Figura 91 – Fluxograma
Fonte: Autor, 2021. Legenda: Vermelho: Acessos Comuns; Legenda: Vermelho: Acessos;
Fonte: Autor, 2021.
Vermelho sem preenchimento: Acesso Semi Público; Amarelo: Semi Público;
120
Azul: Público Verde: Privado; Figura 93 – Agenciamento
Fonte: Autor, 2021.
Fluxograma, organograma e agenciamento obtiveram referências
do
projeto
Centro
de
Recuperação
para
Dependentes Químicos Cidade Viva, por ser um projeto nacional e com um programa bem completo.
121
5. CAPÍTULO 5 – INTRODUÇÃO PROJETUAL
aplicada à arquitetura, o conjunto estuda como o ambiente físico ao redor interfere na nossa atividade cerebral, por consequência no nosso comportamento, segundo a arquiteta e
5.1 CONCEITO (ARQUITETÔNICO / URBANÍSTICO) O conceito principal do projeto tem como objetivo a reinserção social de diversas pessoas distintas, em suas diferentes classes sociais, mas todas elas têm a fragilidade em
urbanista Suzana Duarte estudos tem apontado que a ligação entre
processos
cerebrais
e
ambientes
arquitetônicos
consegue gerar um impacto na saúde emocional e física das pessoas, por meio de sensações e reações.
comum, o adicto precisa de estímulos para voltar ao convívio
Capaz de mudar os níveis de emoção, uma tomada de
com a sociedade totalmente revigorado, a reinserção social
decisão e até mesmo no bem-estar. Espaços com a aplicação
então é algo a se trabalhar no projeto de forma que possa
do método podem estimular estados mentais de maior
ajudar essas pessoas, que em algum momento desacreditaram
criatividade ou autocrítica, estimular a concentração ou a
da vida.
dispersão, aumentar a colaboração, socialização, relaxamento,
Sendo então uma forma de dar auxilio e também uma esperança para os adictos, seus familiares e para a sociedade como um todo. Pois um tratamento eficaz é aquele que atende às diversas necessidades dos indivíduos e não apenas ao uso de drogas. Segundo conceito que o projeto irá atender é a neuroarquitetura termo que se refere a estudo da neurociência
facilitar o aprendizado e a memorização, ou até mesmo contribuir para a recuperação da saúde e para a diminuição da percepção de dor, diminuir o stress. Tudo isso sem que o usuário do ambiente perceba, podendo até mesmo ajudar a tratar questões relacionadas à mente e problemas psicológicos como depressão, ansiedade, entre outros problemas. Neuroarquitetura estuda também a 122
psicologia, endocrinologia, ciência cognitiva, genética e até
Imigração Japonesa para os cidadãos e deixar em evidência
mesmo epigenética.
essa relação que o município de Mogi das Cruzes tem com o
Dentro de neuroarquitetura existe um fator chamado
assunto, voltando um pouco a história de Mogi das Cruzes.
biofilia, que consiste na mesma técnica, porém biofilia é
Os japoneses chegaram ao país no dia 18 de junho de
aplicada ao interno dos ambientes por meio do design de
1908, num navio desembarca com cerca de 800 japoneses, por
interiores e paisagismo, quando o cérebro é estimulado da
meio da companhia Imperial de Imigração, eles fizeram com
forma correta, ele corresponde. O homem é naturalmente
contrato com fazendeiros da plantação de café, com foco em
ligado a natureza, estudos mostram que pessoas que tem suas
trabalhar, porém o momento era de crise no Brasil e devido a
atividades diárias ligadas ao verde tende a serem mais
isso os fazendeiros não cumpriram o acordo, a partir disso
criativas, mais produtivas e mais calmas.
procuraram outros trabalhos na cidade.
Primeiro conceito urbanístico que pode ser aplicado tanto
Segundo o historiador e professor Mário Sérgio de
no meio urbano quanto no edifício em si, é a versatilidade da
Moraes, em História da Imigração Japonesa em Mogi das
relação entre o meio urbano e o projeto trazendo benefícios
Cruzes (2008), em 1919 eles chegaram em Mogi no bairro do
para ambas as partes, em prol da população e dos internos,
cocuera, e nesse local começaram a plantar orquídeas, tomate
dando a liberdade aos dependentes químicos e dessa forma
e o caqui, depois a cidade fica conhecida como a terra do caqui,
inserindo-os aos poucos ao convívio cotidiano da população.
justamente por conta disso. Aliás tudo que eles plantaram foi
O segundo conceito urbanístico foi pensado para ser mais voltado ao seu meio urbano de um contato direto, arquitetura japonesa moderna, de forma a reforçar a recordação da
considerado a melhor safra da época, e Mogi das Cruzes passou a ser conhecida nacionalmente pelas mãos dos japoneses, e mesmo assim eles sofreram muito, sofreram xenofobia. 123
Porém ainda assim era muito importante pra eles que a cultura japonesa se mante-se mesmo que eles estivessem longe de seu país de origem, pois eles respeitam demais o Japão, são realmente patriotas.
observado no programa de necessidades no estudo de caso do projeto Cidade Viva. Nesse
estudo
de
caso
é
oferecido
cursos
profissionalizantes e outros para entretenimento, porém a
Dentre todos eles a intenção principal é auxiliar da forma
intenção do projeto a ser desenvolvido é oferecer um número
correta essas pessoas que passam por um momento tão difícil
um pouco maior de opções. Possibilitando essas pessoas
e delicado, muitos desses indivíduos tem ou tiveram
possam ter seu bem-estar de volta, sua paz interior, e um
depressão, dentre outros problemas, perdendo assim o
momento de entretenimento, já que é um momento ajudarem
entusiasmo para viver.
a si mesmos, de autoavaliação e reflexão sobre a vida. Figura 94 – Aula de Ioga
5.2 PARTIDO ARQUITETÔNICO Em um projeto dessa natureza a reinserção social pode ser colocada como primordial já que muitos precisam de um motivo a mais para seguir em frente, pode ser aplicado no projeto com salas para pratica de atividades físicas, yoga entre outros, como forma de relaxamento, além de oferecer cursos para que essas pessoas possam ter um algo a mais e um momento de aprendizado dentro do edifício, assim como
Fonte: SEBRAE, 2020
124
Figura 95 – Aula de Marcenaria
Aplicação da neuroarquitetura e biofilia no projeto pode ser por meio de sua disposição dos ambientes, iluminação artificial e natural, suas cores, texturas, materiais, cheiros, sons e as oportunidades e sensações, vegetações a serem utilizadas, móveis, disposição dos mesmos dentro do ambiente por meio de seu layout e organização, isso interfere em como o ambiente físico impacta em nosso cérebro, a longo e curto prazo sobre os usuários de determinado espaço. Figura 96 - Recepção
Fonte: G1 Globo, 2016
É necessário o estudo minucioso do perfil do público alvo do projeto, e mesmo assim é difícil todos os usuários do mesmo ambiente ter exatamente a mesma sensação, pois o cérebro humano é algo plástico e se transforma ao longo dos anos de acordo com as experiencias vividas por cada um ou cultura, tudo isso é necessário para que a neuroarquitetura e a biofilia seja aplicada de forma eficaz.
Fonte: T2 Arquitetura Engenharia Coorporativa, [S.I]
125
Figura 97 - Consultório
Fonte: Revestindo a Casa, 2017 Figura 98 – Enfermagem e Área de Convivência
Figura 99 - Ventilação
Fonte: Meio Ambiente e Construção, 2018 Figura 100 – Meios de Distração
Fonte: Studio Zaida, [S.I] Fonte: Alumipac, [S.I]
126
Figura 101 – Meios de Distração
Figura 103 – Uso de Diferentes Materiais
Fonte: Simone Bobsin, 2018 Figura 102 – Contraste de Cores
Fonte: Work Solution, 2018 Fonte: Marelli, 2018
127
Figura 104 – Estante de Livros
Como a grande presença de vegetação, que tem inúmeros benefícios para o ser humanos que com elas convivem, o uso da madeira ou tons de madeira em busca com da semelhança com a residência dos seus usuários, grande contraste de cores com uso da psicologia das cores, iluminação seja ela artificial ou natural, natural que é sempre feita por grandes abertas, com o uso também de iluminação zenital, móveis que estimulam a semelhança boas e a forma como é feito seu layout, um ambiente agradável garante benefícios no tratamento dos dependentes químicos.
5.3 PARTIDO URBANÍSTICO Fonte: Audrey Migliani, 2020
Como pode-se ver nas imagens acima independente de
Como o próprio nome já diz ao versátil, flexível. O projeto
qual seja o uso para determinado ambiente é possível que seja
e o meio urbano de primeiro contato vão fazer uso da
feita aplicação da neuroarquitetura, destacando nessas
versatilidade quando dispor de ambientes com proposta de ser
imagens os pontos que possam ser aplicados no projeto do
utilizado para mais de um fim, com seu uso não apenas para
centro de reabilitação de dependente químico, para que seja
uma finalidade, mas sim algo que permita sua mudança
um espaço saudável.
quando for necessário.
128
Como por exemplo na parte interna do projeto as salas
Química (CREDEQ), por mais que não tenha esse uso pode-
multiuso, onde sua função se adequa ao seu uso necessário
se pode observar um acesso rápido e fácil ao lado externo do
para o ensino pratico de certa atividade ou certa aula, dando a
edifício.
flexibilidade para que os cursos gratuitos dados aos internos seja uma forma de oferecer algo para a comunidade.
Isso pode ser aplicado ao projeto apenas com finalidade diferente de uso, também se aplica por meio do uso de porta
E em seu meio urbano um ambiente no qual seja possível
pivotante ou porta de correr com várias folhas que se juntem
que seus usos se alternem entre ambiente público e semi
cada ambos os lados, permitindo assim um acesso mais rápido
público, para que se tenha um contato entre a população e os
e direto ao externo dos espaços.
internos, que necessitam desse voto de confiança, que
Figura 105 – Portas Pivotante
precisam ter uma relação saudável, mais informal, um convívio de forma natural com pessoas. Sendo também um ambiente para uso da comunidade, para as pessoas que necessitem de algum serviço que será prestado no edifício, de forma gratuita pelos próprios internos, para que eles tenham oportunidade de colocar em pratica o que aprenderam nos cursos a eles oferecidos. No
estudo
de
caso
do
Centro
Psiquiátrico
Friedrichshafen, Centro de Reabilitação Cidade Viva ou como no Centro de Referência e Excelência em Dependência
Fonte: Viva Decora, 2017
129
Figura 106 – Portas de Correr
Figura 108 - Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva (Partido)
Fonte: Antônio Claudio Massa, 2006 Figura 109 – Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Partido) Fonte: Pinterest, [S.I] Figura 107 - Centro Psiquiátrico Friedrichshafen (Partido)
Fonte: Jornal Opção, 2018
Voltando no tempo, em memória dos 800 japoneses que sofreram nas mãos de várias pessoas ao chegar no Brasil, Fonte: Huber Staudt Architects, 2014
130
como uma forma de os homenagear por terem levando o
Figura 110 – Maple Japonês (Acer Palmatum)
município de Mogi das Cruzes a âmbito nacional. Proponho ao meio urbanístico o uso de vegetação oriental chamada Maple Japonês (Acer Palmatum), também conhecido como bordô japonês, que possui opções de folhagem verde, vermelha e amarelada com altura média entre 6 e 10 metros, sendo aplicado também com o uso de jardins de areia que são chamados também de jardim zen, onde sua proposta principal é estimular a paz interior por meio de meditação e relaxamento. E também aplicação dos pórticos nas ruas, chamado de portais japoneses, é existente diversos modelos desses
Fonte: FreePik, 2018
portais, o uso para aplicação é chamado de Torii, seu significado seria a passagem do mundo para o algum santuário, geralmente de madeira na cor vermelha pois acredita-se que essa cor tem o poder de espantar doenças, podemos ver os itens citados nas figuras abaixo.
131
Figura 111 – Jardim de Areia (Jardim Zen)
Figura 112 – Portal Japonês Torii
Fonte: Viva Decora, 2018 Fonte: SKDESU, [S.I]
132
5.4 PROGRAMA DE NECESSIDADES Tabela 8 – Programa de Necessidades
Lazer / Educação
Programa de Necessidades Condicionante Setores Ambiente Função População Mobiliário Ambiental Suprir as Pias, privadas, NBR9050, Dec. Sanitários necessidades 24 lixeiras e N°12342, pessoais espelho Cód.San./SP NBR9050, Dec. Dormir, Camas e Suítes 6 N°12342, descansar armários Cód.San./SP Suprir todas Pias, privadas, Banho Sub NBR9050, Dec. necessidades chuveiros, Ambiente da 6 N°12342, pessoais / lixeiras e Suíte Cód.San./SP trocas de roupa espelhos Mesas de bilhar, NBR9050, Dec. Descanso, xadrez, tênis de N°12342, Jogos convivência, 24 mesa, botão e Cód.San./SP, brincadeiras pebolim NBR9077 Sanitário Sub Suprir Pias, privadas, NBR9050, Dec. Ambiente dos necessidades 12 lixeiras e N°12342, Jogos pessoais espelhos Cód.San./SP NBR9050, Dec. Descanso, N°12342, Convivência 24 Sofás e tv convivência Cód.San./SP, NBR9077
Área Mínima 1,5 m² por conjunto 5 m² por leito
Área Quantidade Mínima 22,11 m² / 3 1 conjuntos 65,62 m² / 51,76 m² / 1/ 6/ 1 51,31 m²
4 m²
5,04 m²
8
30 m²
36,67 m²
1
3 m²
3,30 m²
1
40 m²
121,93 m²
1
133
Refeitório
Local para refeições / alimentação
48
Sala de Aula
Aprendizagem
12
Sala Multiuso
Aprendizagem
12
Ante Câmara
Editar que o som externo atrapalhe
Sala de Som Sub Ambiente Observação / da Ante orientação Câmara Sala de Música Sub Aprendizagem Ambiente da Ante Câmara Depósito Sub Ambiente da Sala de Música
Guardar objetos
Oficina de Artes
Aprendizagem
-
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP, NBR9077 Mesas, cadeiras, NBR9050, Dec. armários, lixeira N°12342, e lousa Cód.San./SP NBR9050, Dec. Armários, lixeira N°12342, e lousa Cód.San./SP NBR9050, Dec. Lixeira N°12342, Cód.San./SP Mesas, lixeiras e cadeiras
48 m²
74,10 m²
1
10 m²
35 m²
1
10 m²
48,60 m² / 48,67 m²
2/1
4 m²
5,34 m²
1
2
Mesas, cadeiras, armários e lixeira
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
5 m²
5,58 m²
1
10
Instrumentos, palco e cadeiras
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP, NBR9077
10 m²
39,03 m²
1
-
Prateleiras
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
4 m²
5,34 m²
1
12
Cadeiras, armários, lixeira e cavaletes
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
10 m²
35 m²
1
134
Sala de Artes
Aprendizagem
12
Oficina de Marcenaria
Aprendizagem
12
Salão de Cabelereiro
Aprendizagem / cuidar de si
3
Recepção Cozinha
Receber as pessoas
10
Panificação Preparar Sub Ambiente alimentos / Recepção aprendizagem Cozinha
7
Academia
Praticar exercícios
12
Quadras
Praticar esportes
12
Piscina
Diversão / praticar esporte
24
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. Bancadas, N°12342, bancos, lixeira e Cód.San./SP, lousa NBR9077 Cadeiras, NBR9050, Dec. bancadas, N°12342, lixeira, aparelhos Cód.San./SP, e espelhos NBR9077 NBR9050, Dec. Balcão, mesa, N°12342, lixeira e cadeiras Cód.San./SP NBR9050, Dec. Balcão, mesas, N°12342, lixeira, armários, Cód.San./SP, pia e cadeiras NBR9077 NBR9050, Dec. Aparelhos N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. Bancos e traves N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. Espreguiçadeira N°12342, s e guarda-sol Cód.San./SP
Mesas, cadeiras, armários e lixeira
10 m²
35m²
1
10 m²
108,00 m²
1
10 m²
35 m²
2
9 m²
22,26 m²
1
4 m² de área útil
30,63 m²
1
70 m²
77,47 m²
1
-
-
2
-
141,39 m²
1
135
Vestiário Sub Ambiente da Piscina
Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa
Jardim
Descanso, convivência
Administração
Estacionamen Deixar os to carros
Recepção
Sala de Espera
Receber as pessoas / dar a primeira orientação Acolher as pessoas confortavelment e até serem chamadas para o atendimento
24
-
-
2
10
Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
6 m²
55,67 m²
1
-
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
-
-
15
Uma vaga a cada 80m² de área construída , ou mínimo 03 vagas
1
Uma vaga a cada NBR9050, Dec. 80m² de N°12342, área Cód.San./SP construíd a, ou mínimo 03 vagas Totais Setor: 511,50 m²
1.160,09 m²
-
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
9 m²
15,75 m²
1
Mesa de centro e cadeiras
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP, NBR9077
10 m²
132,35 m²
1
136
Sanitário Masculino Sub Ambiente da Sala de Espera Sanitário Feminino Sub Ambiente da Sala de Espera
Suprir as necessidades pessoais
Suprir as necessidades pessoais
Consultório
Atendimento
Sanitário Sub Ambiente do Consultório
Suprir as necessidades pessoais Cuidar da parte burocrática / atende Garantir boa visibilidade de todos os ambientes
Secretaria
Sala de Segurança
Sala de Reunião
Para pequenas reuniões / discussão de assuntos internos
2
Pias, privadas, lixeiras e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
1,5 m² por conjunto
14,41 m² / 2 conjuntos
1
2
Pias, privadas, lixeiras e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
1,2 m² por conjunto
14,41 m² / 2 conjuntos
1
3
Mesa, cadeiras e armários
9 m²
13,68 m²
3
1,5 m² por conjunto
2,55 m² / 1 conjunto
3
10 m²
10,21 m²
1
1
3
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP Pias, privadas, NBR9050, Dec. lixeiras e N°12342, espelho Cód.San./SP NBR9050, Dec. Mesa, cadeiras e N°12342, armários Cód.San./SP
3
Mesa, cadeiras e armários
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
10 m²
25,45 m²
1
10
Mesa, cadeiras, lousa e tv
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
10 m²
19,66 m²
1
137
Tesouraria
Cuidar da parte burocrática
4
Sala de Monitores
Descanso, convivência
10
Diretoria
Coordenação Sanitário Masculino
Serviços
Sanitário Feminino
Cuidar da parte burocrática / atende Cuidar da parte burocrática / atende Suprir as necessidades pessoais Suprir as necessidades pessoais
3
3
10
10
Consultório de Atendimento Enfermagem
3
Sanitário Sub Ambiente do Suprir as Maior necessidades Consultório de pessoais Enfermagem
1
Balcão, mesa, lixeira, armário, pia e cadeira
NBR9050, Dec. N°12342, 10 m² Cód.San./SP NBR9050, Dec. Mesa, cadeiras e N°12342, 10 m² armários Cód.San./SP, NBR9077 NBR9050, Dec. Mesa, cadeiras e N°12342, 10 m² armários Cód.San./SP NBR9050, Dec. Mesa, cadeiras e N°12342, 10 m² armários Cód.San./SP Pias, privadas, NBR9050, Dec. 1,5 m² lixeiras e N°12342, por espelho Cód.San./SP conjunto Pias, privadas, NBR9050, Dec. 1,2 m² lixeiras e N°12342, por espelho Cód.San./SP conjunto Totais Setor: 110,30 m² NBR9050, Dec. Cadeira, mesa e N°12342, 10 m² armário Cód.San./SP Pias, privadas, lixeiras e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
3 m²
15,78 m²
1
18,89 m²
1
23,07 m²
1
13,39 m²
1
14,41 m² / 2 conjuntos 14,41 m² / 2 conjuntos 348,42 m²
1
1
15,00 m² / 21,05 m²
1 de cada
3,15 m²
1
138
Enfermagem Sub Ambiente do Consultório Atendimento de Enfermagem Suprir todas Banho Sub necessidades Ambiente da pessoais / Enfermagem trocas de roupa Recepção Cozinha Cozinha Sub Ambiente da Recepção da Cozinha Despensa Sub Ambiente Recepção Cozinha Câmara Frigorifica Sub Ambiente Recepção Cozinha
2
Macas, bancadas, armários, eletrônicos e tv
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
5 m² por leito
24,26 m² / 3 leitos
1
1
Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
4 m²
5,04 m²
1
9 m²
22,26 m²
1
4 m² de área útil
44,38 m²
1
Receber as pessoas
10
Preparar alimentos
3
Guardar mantimentos
-
Guardar mantimentos que necessitam de temperaturas mais baixas
Panificação Preparar Sub Ambiente alimentos / Cozinha aprendizagem
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. Lixeira, balcão, N°12342, armários, pias e Cód.San./SP, eletrodomésticos NBR9077 Balcão, mesa, lixeira e cadeiras
Prateleiras
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
4 m²
4 m²
1
-
Prateleiras
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
4 m²
4 m²
1
7
Balcão, mesas, lixeira, armários, pia e cadeiras
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP, NBR9077
4 m² de área útil
30,63 m²
1 139
Copa
10
Eletrodomésticos NBR9050, Dec. , mesas, N°12342, cadeiras, Cód.San./SP armário e pia
2
Armários, lixeiras e pias
Lavar roupas
2
Guardar itens
-
Guardar materiais e itens
Pequenas e rápidas refeições
4,5 m²
27 m²
1
4 m² de área útil
8,30 m²
1
Eletrodomésticos NBR9050, Dec. , taboas de N°12342, passar roupa, Cód.San./SP armário e tanque
4 m²
30,07 m²
1
Prateleiras
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
4 m²
12,50 m²
1
-
Prateleiras e tanques
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
4 m²
12,50 m²
1
Guarda lixo
-
Lixeiras
4 m²
10,91 m²
1
Guarda lixo
-
Lixeiras
4 m²
10,91 m²
1
Lavar todos os Lavagem Sub itens que foram Ambiente da sujos no Cozinha preparo da comida Área de Serviço Depósito Sub Ambiente Área de Serviço DML (Depósito Material de Limpeza) Depósito de Resíduos Comuns Depósito de Resíduos Hospitalares
Totais Setor:
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
95,50 m² 334,48 m²
140
Funcionários
Sala de Estar / TV (AP)
Descanso, convivência
1
Cozinha (AP)
Preparar alimentos
3
Suíte Sub Ambiente da Sala de Estar e Cozinha (AP)
Dormir, descansar
Banho Sub Ambiente da Suíte (AP)
Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa
Sala de Estar / TV
Descanso, convivência
Cozinha Sub Ambiente Sala de Estar / TV
Preparar alimentos
Suíte Masculina Dormir, Sub Ambiente descansar da Sala de Estar
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. Lixeira, balcão, N°12342, armários, pias e Cód.San./SP, eletrodomésticos NBR9077 Sofás, mesa de centro e tv
7 m²
7,37 m²
1
4 m² de área útil
7,37 m²
1
8 m²
16,60 m²
1
1
Cama e armário
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
1
Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
4 m²
5,04 m²
1
7
Sofás, mesa de centro e tv
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
10 m²
20,14 m²
1
3
Lixeira, balcão, armários, pias e eletrodomésticos
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP, NBR9077
4 m² de área útil
9,49 m²
1
3
Camas e armários
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
5 m² por leito
33,20 m² / 3 leitos
1
141
Banho Sub Ambiente da Suíte Masculina Suíte Feminina Sub Ambiente da Sala de Estar Banho Sub Ambiente da Suíte Feminina Sanitário Masculino Sanitário Feminino Vestiário Masculino
Vestiário Feminino
Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa Dormir, descansar Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa Suprir as necessidades pessoais Suprir as necessidades pessoais Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa
1
Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
4 m²
5,04 m²
1
3
Camas e ármarios
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
5 m² por leito
33,20 m² / 3 leitos
1
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
4 m²
5,04 m²
1
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
1,5 m² por conjunto 1,2 m² por conjunto
16,06 m² / 3 conjuntos 16,26 m² / 3 conjuntos
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
6 m²
25,35 m² / 3 conjuntos
1
6 m²
25,67 m² / 3 conjuntos
1
1
10
10
10
10
Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho Pias, privadas, lixeiras e espelho Pias, privadas, lixeiras e espelho Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
1
1
142
Uma vaga a cada NBR9050, Dec. 80m² de N°12342, área Cód.San./SP construíd a, ou mínimo 03 vagas Totais Setor: 95,10 m²
Comunidade
Estacionamen Deixar os to carros
Receber as pessoas / dar a Recepção primeira orientação Receber as Recepção pessoas / dar a Sub Ambiente primeira Foyer orientação Sanitário Suprir as Masculino necessidades Sub Ambiente pessoais Foyer Sanitário Suprir as Feminino Sub necessidades Ambiente pessoais Foyer
Uma vaga a cada 80m² de área construída , ou mínimo 03 vagas
1
225,83 m²
2
-
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
9 m²
9 m²
1
100
-
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
90 m²
94,27 m²
1
50
Pias, privadas, lixeiras e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
1,5 m² por conjunto
13,56 m² / 3 conjuntos
1
50
Pias, privadas, lixeiras e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
1,2 m² por conjunto
13,63 m² / 3 conjuntos
1
143
NBR9050, Dec. N°12342, Cadeira e Cód.San./SP, projetor NBR9077, NBR11742 NBR9050, Dec. Lixeira, balcão, N°12342, armários, pias e Cód.San./SP, eletrodomésticos NBR9077
Auditório
Para palestras e possíveis eventos
Cozinha Sub Ambiente do Auditório
Preparar alimentos
3
Suprir as necessidades pessoais
50
Pia, privada e espelho
Suprir as necessidades pessoais
50
Pia, privada e espelho
Sanitário Masculino Sub Ambiente do Auditório Sanitário Feminino Sub Ambiente do Auditório Salões Rotação
Auxiliar as pessoas que voltaram ao convívio com a sociedade
Sanitário Suprir as Feminino Sub necessidades Ambiente do pessoais Auditório
102
5
1
81,6 m²
212,24 m²
1
4 m² de área útil
16,26 m²
1
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
1,5 m² por conjunto
15,75 m² / 3 conjuntos
1
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
1,2 m² por conjunto
15,78 m² / 3 conjuntos
1
10 m²
21,95 m²
5
1,5 m² por conjunto
2,55 m² / 1 conjunto
5
Mesas, cadeiras, NBR9050, Dec. armários, lixeira N°12342, etc. Cód.San./SP
Pia, privada e espelho
NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP
Demais
Totais Setor: Corredor
Circulação
-
-
257,30 m² 414,99 m² NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP,
-
-
144
Horta
Praça Depósito de Água
Área para plantio Reflexão, entretenimento, relaxamento e atendimento Armazenar água
-
-
-
Bancos
-
-
NBR9077, NBR11742 NBR9050, Dec. N°12342 NBR9050, Dec. N°12342
-
200,30 m²
3
-
Código 2 Sanitário / SP Total Mínimo: 1.069,70 m² Total Real: 2.483,81 m²
Fonte: Autor, 2021.
Programa de necessidades obteve referências do projeto Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva, por ser o estudo de caso apresentado mais completo.
145
Tabela 9 – Vãos / Esquadrias
Porta de Porta de Abrir Porta de Correr 2 Folhas Abrir Dupla Simples Vidro e Alumínio Alumínio Alumínio
Tipo
Portão em Aço
Vãos / Esquadrias Portas Tamanho: Largura x Altura
Tipo
Tamanho: Largura x Altura x Peitoril
Quantidade
Janela Correr 2 Painéis - Vidro e Alumínio
5.5 Vãos / Esquadrias
0,80m x 1,40m x 1,60m 1,50m x 2,00m x 1,00m 1,50m x 2,60m x 0,40m 1,70m x 2,00m x 1,00m 1,00m x 1,40m x 1,60m 1,00m x 2,60m x 0,40m 2,40m x 2,60m x 0,40m 2,50m x 2,00m x 1,00m 2,50m x 2,60m x 0,40m 2,00m x 2,60m x 0,40m 3,50m x 2,00m x 1,00m 3,00m x 2,60m x 0,40m 3,00m x 2,00m x 1,00m 4,00m x 2,00m x 1,00m 4,00m x 2,60m x 0,40m 5,00m x 2,00m x 1,00m 5,00m x 2,60m x 0,40m 6,00m x 2,00m x 1,00m 6,00m x 2,60m x 0,40m 7,00m x 2,00m x 1,00m 7,00m x 2,60m x 0,40m
9 6 6 1 63 1 7 1 5 5 6 6 2 17 6 3 5 7 3 7 7
Quantidade
0,90m x 2,10m
115
1,20m x 2,10m
1
1,60m x 2,10m 1,80m x 2,10m 2,00m x 2,10m 2,50m x 2,10m 3,00m x 2,10m 4,00m x 2,10m 5,00m x 2,10m 7,00m x 2,10m 8,00m x 2,10m 4,00m x 3,00m Janelas
4 1 7 3 6 6 2 4 10 2
Fonte: Autor, 2021.
146
6. CAPÍTULO 6 - PROJETO 6.1 PEÇAS GRÁFICAS Acesso P/ Estacionamento Funcionários -0,15
Retirada de Lixo
Tabela Botânica
Acesso Guarita Entrada Alimentos
Acesso Ambulância
Nome Ciêntifico Nome Popular Porte (m) Cor
Rua Benedicto Dias -0,19
Acer rubrum
Bordo vermelho
6 / 10
Luz Sol pleno ou Vermelho meia-sombra
Prunus serrulata Prunus serrulata Bambusoideae Myrtus Cactaceae Arecaceae Cocos nucifera
Cerejeirajaponesa
4 / 10
Branco
Sol pleno
20 8 / 15 5 3/5 10 Até 30
Verde Verde Verde Verde Verde Verde
Sol pleno ou meia-sombra Sol pleno Sol pleno Sol pleno Sol pleno Sol pleno
-
Verde
Sol pleno
Cedro-japonês Bambu Murta Cacto Palmeira Coqueiro Zoysia japonica Grama Esmeralda
0,35
01
12
02
13
03
14
04
15
1,03
Quadra poliesportiva Acesso PNE Horta acessível
1,08
0,98
Edifício para funcionários, cozinha, enfermagem, guarita e lixo
1,02
05
16
Estacionamento funcionários (Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm)
06
17
Quadra de volêi
07
18
08
19
1,15 1,17 1,12
2,15
0,65
Prainha
1,27
09
20
10
21
11
-0,05
Piscina Leito Carroçável (Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm)
22 23
1,33
Vaga Idoso
1,70 0,20
01 02 03 04 05
1,33
Pista de corrida
1,35
Lounge 26
51
01
16,20
06 07 08 09 10
76 Vaga Idoso 27
Vaga Idoso
03
28
52
Edifício educacional e dormitórios
1,00 1,34
1,21
77
Vaga Idoso
Vaga Idoso
53
78
Vaga Idoso
7,09
11,25
1,33
04
29
54
79
05
30
55
80
06
31
56
81
07
32
57
82
08
33
58
83
09
34
59
84
10
35
60
85
11
36
61
86
12
37
62
87
13
38
63
88
14
39
64
89
Número total de vagas para funcionários (Diversos tipos): 28 vagas. Sendo 23 vagas para carros (dessas 23 vagas 01 para uso PNE e 02 vagas para uso de idosos) e 05 vagas para motos.
Estacionamento público (visitantes) (piso Intertravado Drenante Retangular • Cinza Natural 10x20cm)
6,70 1,50
02
Número total de vagas para visitantes (Diversos tipos): 100 vagas. Sendo 100 vagas para carros (dessas 100 vagas 02 para uso PNE e 05 vagas para uso de idosos) e 10 vagas para motos.
1,26
Vaga Idoso
01 02 03 04 05
Número total de vagas no empreendimento (Diversos tipos): 138 vagas.
Caminhos externos com piso drenante placa 40x40x8cm natural oterprem
1,23
Ciclofaixa (Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm)
Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação
Edifício com sala de uso temporário
• Projeto faz uso da Edifício com auditório para comunidade tecnologia com placas Edifício administrativo fotovoltaicas Portal de madeira japonês Torii Modelo: Painel Solar Jardim de areia oriental com pedras Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) Painel com nome da instituição
7,06
1,40 0,80
Terreno= 19.288,99m²
1,99
2,00
15
40
65
90
16
41
66
91
17
42
67
92
18
43
68
93
19
44
69
94
20
45
70
95
21
46
71
96
22
47
72
97
23
48
73
98
24
49
74
99
25
50
75
100
Rua Cezar Dias Moreira
0,85
6,70
1,55
2,00 2,00
1,29
1,80
Rua Ana Alexandrina Barbosa
Acesso P/ Estacionamento Público
Acesso Pedestre
1,78
1,69
Acesso Pedestre
Dados Permitidos: TO 50%= 9.644,495m² CA 1= 19.288,99m² CAM 1,5= 28.933,485m² TP 20%= 3.857,798m² (Mínimo Obrigatório) Dados Utilizados: TO= 5.671,867m² Área Total Edificada= 8.886,503m² Área Total Permeável= 13.620,123m² Descrição da Área Permeável: Área de Gramado e Jardins= 5.364,375m² Área de Caminhos Externos Permeáveis= 1.648,362m² Área de Jardins de Areia= 1.550,470m² Área de Estacionamento Permeável= 3.482,689m² Área de Calçada Permeável= 1.571,227m²
Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Implantação Nome
Taís de Melo Machado 11171103021
RGM
147 Escala
1 : 200
11
E 11
B
A
11
MANTA ASFÁTICA
REGULARIZAÇÃO Acesso
Projeção Cobertura
Acesso
Projeção Cobertura
Depósito Lixo Orgânico
Guarita
ALVENARIA
26,60 m²
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
Projeção Cobertura
Recepção Cozinha Acesso
Horta Acessivél
22,26 m²
Projeção Cobertura
Acesso
Despensa
Consultório
4,00 m²
15,00 m² je o çã
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
75,33 m² Enfermagem 24,26 m²
Banho
Acesso
Banho Projeção Cobertura
Vestiário Fem.
SEM ESCALA
Banho
21,05 m²
Lavagem
Academia
8,30 m²
77,47 m²
Refeitório
Panificação
C ob er tu ra
C or
Piscina
51,62 m²
89,77 m²
-1,50 Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)
C 11
rid
o
C
Pista de Corrida Projeção Cobertura
Lounge
ra rtu e ob
56,41 m²
o Pr
çã je
o
C
Acesso
ra rtu e ob
11,25 m² Vestiário Masculino
Sala Multiuso
Sala Multiuso
Sala Multiuso
Sala de Música
48,60 m²
48,67 m²
48,60 m²
39,03 m²
•
Projeção Cobertura
Acesso
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
C or
rid
Sala de Aula
Salão
Salão
35,00 m²
35,00 m²
35,00 m²
35,00 m²
35,00 m²
a
Sala Marcenaria
Sanitário
•
Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação
Corredor de Circulação
19,25 m²
295,07 m²
• Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Itens em verde presente na planta são os pilares
• •
Estrutura de concreto Laje Nervurada
11
22,11 m² Pintura
• D
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
de
Oficina de Arte
Acesso
Pi st a
Aula de Arte
108,00 m²
Acesso
D
Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp)
Projeção Cobertura
121,93 m²
Projeção Cobertura
Área de Jogos
Elevador
ra tu
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Acesso Projeção Cobertura
er ob
12,50 m² Ante Camara Sala de Som Deposito 5,34 m² 5,58 m² 5,34 m²
Acesso
C
C ob er tu ra
Projeção Cobertura
Depósito
12,50 m²
Projeção Cobertura
o çã
o
Pista de Corrida
je
eç ã
Acesso
30,07 m²
DML
Acesso
o Pr
1
Pr oj
55,67 m²
Área de Serviço
21,71 m² 2
Acesso
Circulação
Sanitário 3
Acesso
Pista de Corrida
çã je
de
o C
Projeção Cobertura
o Pr
11
Prainha
20,31 m²
a
Acesso
Acesso
ta s Pi
Acesso
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Acesso
o
de
Motor Piscina (Manutenção)
a d i rr
30,63 m²
16,06 m²
A
eç ã
Acesso
Sanitário Mas.
11
Pr oj
74,10 m²
16,26 m²
Acesso
33,20 m²
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Sanitário Fem.
Pi st a
Consultório
3,15 m² Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Sanitário
Projeção Cobertura
Suíte Masculina
10,89 m² Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)
Projeção Cobertura
5,04 m²
11
9,73 m²
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO
5,04 m² Acesso Acesso
Banho
C
Cozinha
Projeção Cobertura
Acesso
9,49 m²
25,67 m²
Sala
Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)
Sala
TUBO DE QUEDA
10,67 m²
5,04 m²
Projeção Cobertura
LAJE DE CONCRETO
Dormitório
Projeção Cobertura
44,38 m²
Projeção Cobertura
25,35 m²
Projeção Cobertura
Cozinha
Horta Acessivél
Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)
Vestiário Mas.
ra tu
27,00 m²
er ob
Copa Funcionários
C
4,00 m²
33,20 m²
20,14 m²
RALO HEMISFÉRICO
77,23 m²
Câmara Frigorifica
Suíte Feminino
5,04 m²
MASTIQUE
o Pr
Acesso
Projeção Cobertura
2,55 m²
Cozinha
PINGADEIRA METÁLICA
47,71 m²
15,00 m² Sanitário
Acesso
Acesso
Área para Entrada de Ambulância
Projeção Cobertura
10,91 m²
Área para Recebimento de Alimentos
19,45 m²
Acesso
10,91 m² Depósito Lixo Reciclável
Acesso
Projeção Cobertura
Acesso
Horta Acessivél
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Acesso
Projeção Cobertura
Todas as áreas com "X", são um "vazio".
Projeção Cobertura
Pista de Corrida Acesso
Sanitário Masculino Sanitário Feminino 15,75 m²
15,78 m²
Copa
21,95 m²
16,26 m² Sanitário
Circulação
C ob er tu ra
21,95 m²
Sanitário
23,07 m²
18,89 m²
Projeção Cobertura
Coordenação
Sala de Reunião 19,66 m²
14,41 m² Projeção Cobertura
2,55 m²
21,95 m²
Sala de Segurança
Sanitário Masculino
25,45 m² Sanitário 2,55 m² Consultório 3 13,68 m²
14,41 m² Sanitário Feminino
2,55 m²
14,41 m²
Sala Multiuso
Plateia
21,95 m²
130,21 m²
Sanitário Consultório 2 2,55 m² 13,68 m²
3
2
1
Consultório 1 13,68 m²
Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal
Sanitário Masculino 14,41 m²
Sanitário Fem.
Planta Completa Pavimento Térreo
Projeção Cobertura
13,63 m² ? ? Foyer 98,64 m²
Sanitário Mas.
Recepção
13,56 m²
15,75 m²
Acesso
Projeção Cobertura
2,55 m²
Projeção Cobertura
2,55 m²
Projeção Cobertura
Sanitário
Projeção Cobertura
Sanitário
Sanitário
4
Sanitário Feminino
Sanitário
Acesso
15,78 m²
Projeção Cobertura
21,95 m²
Sala de Monitores
84,45 m²
Projeção Cobertura
Sala Multiuso
Direção
10,21 m²
13,39 m²
Sala Multiuso Acesso
82,03 m²
Secretaria
Corredor de Circulação
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura Acesso
2,55 m²
Palco
Tesouraria
Projeção Cobertura
o
Projeção Cobertura
Acesso
Sala Multiuso
eç ã
35,32 m²
Projeção Cobertura
2,55 m²
Pr oj
Acesso
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Acesso
Sala Multiuso
Sala de Espera 132,35 m²
Acesso
Nome
148
Acesso
1 : 1000
1
1 : 125
11
E
2
11
B
Projeção Cobertura
Planta Baixa Completa
11171103021
RGM
Projeção Cobertura
Implantação Chave .
Taís de Melo Machado
Escala
Como indicado
Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor
0,66 2,40
5,32 0,25 0,25
0,42
2,50
7,24
3,00
10,67 m²
2
2,40
2
1
3
RALO HEMISFÉRICO
1
0,05
7,60
6,60
0,05
1,00
4,39
1
10,70
5,00
LAJE DE CONCRETO
C 11
TUBO DE QUEDA
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO
0,15
4,10
1,80
1,65
1
0,43
1
0,58
1,80
1,65 1,60
3
2,15
0,15
1,20
Acesso
2
4
4,00
2
2,15 1
10,89 m²
2,15
0,05
1
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
1
3,15 m² 1,00
1
ALVENARIA
Sanitário
Refeitório
4 3
2
1
1
MASTIQUE
2,15 4
2,19
0,50
1
1
21,05 m² 4,20
0,70 0,70
1,00
1,47 1,50
2
3
Consultório
1
Cozinha
9,73 m²
0,43
3
0,05
5,04 m² 2,10
1,00 0,45 0,25 0,45
1,05
Sala
0,05
1
0,05
1,00
1
1
1,00
1,00 1,25
PINGADEIRA METÁLICA
2,15
0,63
1,24
2,09
0,05
REGULARIZAÇÃO
Dormitório
5,00
1
1,10 0,95
1
0,05
Banho
0,50
1,50 2
30,63 m²
7,05
1,95
5,30
1
10,15
SEM ESCALA •
Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".
0,10
1,88
Sanitário 21,71 m² 2,71
2,20
0,10
0,15
Acesso
1
0,20
2
1,00
ra tu
1,20 3
0,05
er ob
0,15
4,20
3,70
0,10 5,00
0,05
1,00 0,65
0,35 1,70
1,11
1,20
C
0,15
0,30
C ob er tu ra
3,20
o
0,45
eç ã
0,50
1,00
5,15
1,50
0,75
0,15
4,00
1,00 0,45 1,00
0,65
5,65
0,60
0,15
0,50
Acesso
4,00
0,15
Projeção Cobertura
A
2,15
6,00
7,65 0,82 4,15
4,00 5,00
0,10 0,35
0,10
3,00
2,50 1,40
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
1,22
0,25 0,82
0,55
0,20
5,15
0,10
0,66
1,06 1,50 0,65 1,50
2,00
0,95
0,20
0,35 0,22 1,60
0,50
4,00
0,15
MANTA ASFÁTICA
0,55 1,00
1,50
74,10 m² 6,00
1
1,00 0,45 0,05
5,04 m²
Projeção Cobertura
1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm
1
24,26 m²
3
0,35
0,53
0,20
1,60 1,60
0,52
2,85
8,30 m²
0,53
2
1
4
Lavagem
Teto:
C ob er tu ra
Banho
1,28 3
o
1
o çã
Projeção Cobertura
4
3,55
4
1,05
eç ã
2,15
5,00 3
je
Projeção Cobertura
2,85
2,00 0,72
2
o Pr
Projeção Cobertura TV
0,25 0,25 2,00
1,00
0,25
1,00
1
1,01
16,06 m²
11
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
3
Pr oj
Enfermagem
Pr oj
DW REF.
2
6,00 1,20
0,15 Projeção Cobertura
1
Sanitário Mas.
Planta Baixa
Projeção Cobertura
4,00 m²
Panificação
5,30
1 : 75
2,00 Câmara Frigorifica
3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens
2,00 0,10
15,00 m²
44,38 m²
1,00 1,01 2
1
1
3
1,00 1,00
1,70
1,80
1,70
Sanitário Fem. 3
0,05
0,95 Projeção Cobertura
1,00
1
1,40
16,26 m²
3
1
2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens
Consultório 2,90
3,30
2,20
2,00
2,70
2
4
Cozinha
1,99
2
4,00
0,30 6,30
1,00
0,80
1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral
2,15
9,80
1,39
1,00
2,40
Projeção Cobertura
3
1,80
4,00 m²
0,52
0,75
Parede:
Área para Entrada de Ambulância
0,57 3,35
1
5,13 3,13
1,90
1,67
Despensa
1,55
3
25,67 m² 3
0,30
3,00
2,40
0,05
1,00 0,55 2,40 4,35
1,00
0,50 1,00
0,20 1,00 0,17 1,00 0,51 1,00
0,10
Projeção Cobertura
0,13
1,00 0,45
Projeção Cobertura
0,05 0,35 0,15
Projeção Cobertura
27,00 m²
Acesso
Projeção Cobertura
0,05
4,83
0,15
Projeção Cobertura
0,15
1
5,00
2,71 2,20
Projeção Cobertura
1
0,97
2
0,82
1 : 125 Projeção Cobertura
Acesso
2,15 3,70
Planta Layout
33,20 m²
C ob er tu ra
1,20
o
5,00
5,00 3,20 1,70
eç ã
6,64
Projeção Cobertura
Pr oj
Suíte Masculina
Projeção Cobertura
8,89
10,15 Projeção Cobertura
1,50
Copa Funcionários
0,15
2,40
Vestiário Fem.
1,45
0,15
Acesso Acesso
5,00
1
2,85
0,10
0,95
0,15 0,10
Acesso
3,00 3,58
2,45
1
2
3
1,00
3
0,80
2,00
0,64
1,70
5,00
4
3,58
0,36 0,36 2
2,10
5,04 m²
22,26 m²
3,95
Acesso
1,00 0,53 1,00
0,70 0,61 0,70
Banho
4,00
1,43
1
Projeção Cobertura
1,70
2,45
0,15
5,00
1
2
2,30
1
26,60 m²
1
0,80
1
4
5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm
4,00
Recepção Cozinha
5,00
2
2
2,50
0,05
1,80
3
15,00 m²
0,65
6. Piso cimenticio imitanto madeira
1,00
11 1,67
3,72
2,50
C
1
3,06
3,28
0,61
0,15
5,00
4,90
4,15
Projeção Cobertura
5,00
0,40
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
1,62
5,00
2,13 2,13
3,93
6,64
2,10
1,70
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
3,20
1,50
2,15 3
2,40
1,50
2,90
20,14 m²
9,49 m²
3
1,46
1,70
1,90
1,43
10,70
2,45
Projeção Cobertura
7,05 9,80
REF. DW
Sala
1,00
2,00
1,20
Projeção Cobertura
1
Cozinha 2,10
5,00
3
2
2,45
REF. DW 22,10
2,85 2,00
2,70
2,75
7,65
5,00
6,10 7,24
2,40
2,45
1,46
2,10
2,75
3,13 2,10
7,45
2,10
5,04 m²
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
2,40
Banho
3,06
1,00
6,64 2,40
4,90
2,15
2,40
2,43
0,75
0,05
0,40
0,15
5,00
5,40
1,86
Projeção Cobertura
1,10
Projeção Cobertura
2,00
2,10
ra tu
5,14 2,03
er ob
5,00
0,15
1,00
0,05
C
2,00
1,50
0,80
Projeção Cobertura
o çã
2,90
3,35
1,00
5,14
je
2,70 2,20
Projeção Cobertura
Acesso Acesso 0,15
1,00 0,21
0,10
1
o Pr
5,00
0,15
25,35 m²
1,00 0,57 1,00 0,57 1,00
6,64
5,00
5,32
3,00
7,34
1
2
1,00 0,20
2,20
1,35
DW REF.
1,50
2,15
8,89
1,10
2,00
1,05
Vestiário Mas.
2,00
5,00
2,00
2,85
Projeção Cobertura
33,20 m²
1
3,10
1
0,10
0,20
2,15
4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza
5,00
Área para Recebimento de Alimentos
5,40
0,83
Suíte Feminino
1
3,55
5,00
5,00
2
0,15
1,00 0,33 1,00 0,25 1,00 0,25 1,00
6,30 3,00
Projeção Cobertura
4,50
Projeção Cobertura
2,85 Projeção Cobertura
1,50
2,43 Projeção Cobertura
4,50
2,43
2,55 m²
0,05
0,15
5,00
Sanitário 3
0,98
5,30
0,15
Projeção Cobertura
0,50 1,00 0,35 1,00
0,15 Acesso
0,15
Projeção Cobertura
4
4,10
Projeção Cobertura
Acesso
2,15
0,15
Acesso
0,15
Projeção Cobertura
1 : 1000
5,00
3,15
0,21
0,98
Projeção Cobertura
0,15
0,15
Projeção Cobertura
0,25
0,27
2
1 : 1000
0,21
2,00
1
Planta Chave
0,21
0,21
1
0,15
Implantação Chave
2
3
1
0,15
10,91 m²
2
Acesso
10,91 m²
4,00
4,50
Depósito Lixo Orgânico
Depósito Lixo Reciclável
19,45 m²
4,00
Acesso
6,30
5,00
Guarita
2,85
0,21
0,27
0,21
1,00 0,20
0,21
4,00
Acesso
6,30
5,00 1,80
2,43
0,21
3
4,00
1,58
2,43
Acesso
6,01
Projeção Cobertura
0,20
2,00
2,48
0,58
4,50
2,00
Projeção Cobertura
1,00
Projeção Cobertura
Acesso
1,10
Acesso
0,25
Projeção Cobertura
3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens
0,05
11
A
2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane
Universidade de Mogi das Cruzes
Projeção Cobertura
TV
Arquitetura e Urbanismo
REF. DW 6,70
Projeção Cobertura
REF. DW
Pavimento Térreo Área dos Funcionários, Cozinha, Guarita, Lixo, Refeitório e Enfermagem
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
TV
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal
Nome
Taís de Melo Machado 11171103021
RGM Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
o Pr
149
je o çã C er ob ra tu
5
Pontos de Elétrica 1 : 125
Planta 1° Pavimento 6 Cobertura 1 : 200
Escala
Como indicado
11
E
0,78
Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor
17,10
11
B
0,78
2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane
Projeção Cobertura Acesso
47,71 m²
5
37,00
1,80
0,50 1,30
Horta Acessivél
3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens 4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza
0,15
0,1
35,24
6. Piso cimenticio imitanto madeira
32,79 eç ã
o
C ob er tu ra
30,14
7. Piso Drenante Placa 40x40x8cm Natural Oterprem
Horta Acessivél
Parede: 1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral
27,33
30,10
7,00
0,50
75,33 m²
3,31
Pr oj
2,66
Projeção Cobertura
0,50
77,23 m²
2,95
2,30
15,03
Horta Acessivél
5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm
6,50
C
Pr oj
Academia
11
eç ã
77,47 m² 2,15
Acesso
o
C ob er tu ra
C or
Prainha
Piscina
51,62 m²
89,77 m²
Motor Piscina (Manutenção) 20,31 m² -1,50
Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)
de
7,64
Pi st a
10,58
Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)
7,94
7
Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)
Teto: 1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm
C 2,00
6,85
rid
3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens
13,00
Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)
22,84 6
Projeção Cobertura
2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens
3,00
24,68
5
a
11
6,00
MANTA ASFÁTICA
2,94 1,85
REGULARIZAÇÃO
PINGADEIRA METÁLICA
Pista de Corrida Acesso
Acesso
4,85
ta s Pi
de
o C
2,00
1 : 1000
14,90
Projeção Cobertura
1,00
Planta Chave. Acesso
4
a d i rr
Acesso
Projeção Cobertura
ALVENARIA
Acesso
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
Lounge Acesso
16 ,8 0
121,93 m² 2,15 Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
11
B
1 : 1000
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
rid
SEM ESCALA •
D
Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".
Projeção Cobertura Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Pista de Corrida E
Planta Baixa. 1 : 125
11
C or
TUBO DE QUEDA
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO
11
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Acesso
de
Projeção Cobertura
Acesso
Pi st a
Implantação Chave.
1
LAJE DE CONCRETO
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
a
o Pr
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
je o çã C
Universidade de Mogi das Cruzes
er ob ra tu
Projeção Cobertura
TV
REF. DW
Arquitetura e Urbanismo
Projeção Cobertura
o Pr je o çã
TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal
C er ob
Projeção Cobertura
Pavimento Térreo Área de Lazer
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Pr o
je
çã o
Projeção Cobertura
C
ob er
tu ra
Pr o
je
çã o
C
ob er
tu ra
ra tu
Projeção Cobertura
Nome
Projeção Cobertura
Taís de Melo Machado
Projeção Cobertura
11171103021
RGM
2
Pontos de Elétrica. 1 : 250
DW REF.
Projeção Cobertura Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura Projeção Cobertura
5
Projeção Cobertura
Acesso
D 11
Projeção Cobertura
Acesso
Pista de Corrida
2
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Área de Jogos
Projeção Cobertura
C ob er tu ra
C
Projeção Cobertura
o
2,9
o
Projeção Cobertura
eç ã
ã eç oj r P
ra rtu e ob
Acesso
Pr oj
Pista de Corrida
Acesso
1,70
RALO HEMISFÉRICO
Projeção Cobertura
MASTIQUE Projeção Cobertura
o
5
13 ,4 3
ã eç oj r P
C
56,41 m²
ra rtu e ob
150 Planta 1° Pavimento 3 Cobertura. 1 : 250
Escala
Como indicado
11
1
1
5,00
1,67
1,63
3,35
1,58
1,00 1,50
1,50
Projeção Cobertura
4,78 2,60
11,97
1,60
1,00 1,22
1,08
1,08 9,94
3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens
1,22
1,08
2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens
1,22 1,22
Teto: 1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm
1,26
2
2,87
PINGADEIRA METÁLICA
3,55
3,55
1,70
1,70
8,10
15,94
ALVENARIA
1
1
Projeção Cobertura
2,86
1,88
1,90
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
1,66
2
1,23
MASTIQUE
1,20
1,26
3,35
5,07
0,15
1,70
1,50
1,50
1,20
1
1,66
1
2
5,00
1,22
3,15
Projeção Cobertura
1,50
1
REGULARIZAÇÃO
4,76
1
2
1,70
3,35
2,95
1
2,86
2,86
Projeção Cobertura
1
2
5,00
MANTA ASFÁTICA
11,98
1,22 1,22
2,75
1,22
12,48
12,98
12,98
0,15
2,55
Parede: 1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral
3,35
1
1,50
1
6. Piso cimenticio imitanto madeira
Projeção Cobertura
5,00
1,70
1,60
1,00 1,22
0,15
2
2,05 1,20
12,48
Projeção Cobertura
3,35
1,08
0,15
2,35
9,94
Projeção Cobertura
2,60
1,08
5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm
17,82
1,22
0,15
0,95
Abaixo
1,50
1
1,70
4,93
3,35 1,50
Projeção Cobertura
5,00
Projeção Cobertura
6,56 1
2,84
1
0,15
1
4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza
1,51 16,16
C ob er tu ra
Projeção Cobertura
2,15
35,32 m²
o
10,23
Circulação
eç ã
1,00
0,15
1,50
1,94 0,15 Projeção Cobertura
Pr oj
3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens
1,50
2,59 1,32
4,60
1,70
6,30
1,05
1,32 2,59
1,50
5,00
1,58
0,10 1,32 0,10
1,63
1,67 1,58
3,53
0,10
3,50
3,35
1,67
0,63
0,05 1,00 0,53
1,20
1,68
1,68
0,63
0,05 1,00 0,53
0,29 0,29
2,05
1,67
2,21 1,00 0,66
1
9,94
3,19
130,21 m²
1,00 0,20
LAJE DE CONCRETO
0,10
Planta Layout.
4
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO
1 : 100
2,36
1,66
SEM ESCALA
3,14
0,20 1,00
2,45
13,56 m²
3
2
1
Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp)
DW REF.
1,36
Projeção Cobertura
0,15
o
C ob er tu ra
11
B
Planta Baixa . 1 : 75
• • • •
Itens em verde presente na planta são os pilares Estrutura de concreto Laje Nervurada Todas as áreas com "X", são um "vazio".
Abaixo
Projeção Cobertura
REF. DW
Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação
Projeção Cobertura
3
3,00
Projeção Cobertura
REF. DW
Acesso Projeção Cobertura
1,21
eç ã
•
Projeção Cobertura
7,00
Pr oj
Projeção Cobertura
1,21
1
Projeção Cobertura
3,00
1
0,15
0,24
0,15
1,36 0,15
REF. DW
3,00
2,15
0,24
3,00
98,64 m²
2
TUBO DE QUEDA
Projeção Cobertura
0,15
1
Sanitário Mas.
0,05
0,15
1,00 0,35
1,80 1,53 0,75
0,10
0,05
17,82
• 0,44 1,00
1,20
0,05 0,65 1,00
1,70
0,10
3,50
3,42
1,20
2,45
2
1,60
1,68
3,12
0,15 1,20 0,09
3
1,00
2,15
1
4,91
1
1,78
2,88
2
4,91
1,66 0,20
0,44 1,00
0,05
1,00 0,75
2,36
Projeção Cobertura
0,15
9,00 m²
3,50
13,63 m²
0,95 1
Recepção / Atendimento
1,60
Sanitário Fem.
1
1,50
1,50
0,65
1,80
0,20
1,00 0,35
0,15
2
Foyer
DW REF.
RALO HEMISFÉRICO
Projeção Cobertura
2,87
Plateia 2,15
1,88
8,40
Projeção Cobertura
1
1,54
0,93
0,15
2
1,00 0,15 1,00
0,15
0,83 3
0,40 1,00
2,55 m²
0,25
0,60
Sanitário
2
1,50
15,94
0,43
1
1,65 0,05 1,00 0,45
5,00
1
16,26 m² 3
1,00
2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane
3,50
1,85 1,70
0,15 4
1,50
Copa
Abaixo
2,86
2,50
3,35
4,00 0,65
Acesso
0,15
2,15
1,32
1
1
Sala Multiuso 21,95 m²
2
0,15
0,83
1
DW REF.
0,05
2,55
0,43
1 : 1000
5,00
9,94
2,50 0,83 2
3
3
5,25
82,03 m²
1,00
2,55 m²
0,25
1,50
1,65
Sanitário
0,05
1
1,54
0,43
1
1,15
.
0,15
1
Implantação Chave
0,10 1,32 0,10
0,15
0,15
1
4
0,05
1,66
Projeção Cobertura
2,15
2
15,78 m² 1,05
0,93
0,43
0,83
1
3,35
21,95 m² 5,00
Acesso
4,00
Sala Multiuso
3
Sanitário Feminino
0,15 Projeção Cobertura
0,15
2,50 2
3
15,75 m² 1,00
1,00
0,43
2,55 m²
0,25
1,50
Sanitário
1,15
0,15
1,65
1
0,83
0,15
1
1,00 0,20
Palco
0,43
0,83
1
3,35
21,95 m² 5,00
Projeção Cobertura Acesso
25,90
4,00
Sala Multiuso
4
0,60
3,00
C ob er tu ra
0,15
2
3
2,15
4,00
4
o
1,00
2,55 m²
0,25
Sanitário
1,50
1,65
0,83
1
1,15
0,15
eç ã
0,43
0,15
1
2,50
11,51
2,50
3,35
21,95 m² 5,00
Acesso
4,00
Sala Multiuso
4
1,00
0,15 0,15 0,10 0,15
0,15
0,83
0,43
0,83
1
1,32
1,50
3,36
2
3
Pr oj
0,15
2,55 m²
2,15
5,97
Sanitário Masculino
1,60
1,50
1,00
0,43
Sanitário
1,50
1,65
1
0,25
1
1,00
0,15
REF.DW
0,15
2,15
1,15
0,15
3,35
21,95 m² 5,00
Acesso
4,00
Sala Multiuso
2,50
0,15 0,65
0,43
5,00
4
1,85
0,15
0,58
0,15
Acesso
0,15
0,15
12,98
B 0,15 5,30
Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor
Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal
1 : 1000
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Pavimento Térreo Área para Comunidade Projeção Cobertura
2
Planta Chave .
Planta 1° Pavimento . 6 Cobertura 1 : 200
Nome
11171103021
RGM
Projeção Cobertura
5
Taís de Melo Machado
151
Pontos de Elétrica . 1 : 100 Escala
Como indicado
Piso:
E
11
1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor 2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane 3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens
3,18
Projeção Cobertura
7,64
21,25
7,27
Acesso
0,15 0,48
5,00
2,85
4,00
0,25
1,00
0,20
5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm
0,15
7,00
0,15
0,48
4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza
6,02
0,15
Projeção Cobertura
0,33
Direção
7,64
4
2,15
1
4
5,68 Projeção Cobertura
Parede:
5,00
6,02 1
1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral
1
1
2,15
7,65
5,65
1
1
1
2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens
Coordenação
5,00
Projeção Cobertura
1,50
Projeção Cobertura
1,20
Sala de Reunião 19,66 m²
REGULARIZAÇÃO 2,46
1,65
0,15
1,00
1,50 1,80
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO SEM ESCALA •
Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".
Projeção Cobertura
1,00 3,45
0,15
1,80
1,50
1,50
1
1
3,00 TV
Sanitário Consultório 1
2,55 m²
13,68 m²
1
1
Projeção Cobertura
0,20
Projeção Cobertura
4,85 1,00
1,80
4
3,45
2,15
5,65
Projeção Cobertura
1
0,15
2
0,13
3
0,50
4,00
Recepção
Projeção Cobertura
4,95
2
1
4
15,75 m² 3,00
Universidade de Mogi das Cruzes
Acesso
2,15 4
1
Projeção Cobertura
0,25 0,25
1,00
1,00 0,53 1,50 Projeção Cobertura
0,50
8,30
2,55 m²
0,18
1,00 0,43
5,15
Sanitário
0,65 1,00
1,00 0,78
0,43 1
0,15
2
13,68 m²
TUBO DE QUEDA
1 : 100
Consultório 2
1,70
0,25
1,85 2,30
14,41 m² 3
1
LAJE DE CONCRETO
2,15
3
Sanitário Masculino 2,15
0,65 0,15
0,53
0,78
1,65
0,25
1,00 2,40
0,20
1,00
1,00
0,65
0,84
0,25
1,00
1,50
0,45
0,25
2,46
0,10
1 : 1000
1,00
1,95 0,10
0,10 0,15
Planta Chave .
1
1
4
Projeção Cobertura
3,45
2,15 4
0,05 1,00
0,43
0,10
2,15
0,25 1,00
2,15
2,55 1,60
14,41 m²
2
13,68 m²
0,18
0,05
1,80
1,50
0,65
Planta Layout .
4,85
Sanitário Feminino
1,51
2,40
1,50
Consultório 3
1
1,00
20,95
Projeção Cobertura
28,10
2
3,00
2,40
0,25 0,25 3
5,00
0,55 1,00
2,55 m²
0,58
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
3,00
5,15
3
6,60
0,25
0,15
REF. DW
RALO HEMISFÉRICO
1
0,05
5,15
25,45 m² 1
Sanitário
0,13
0,65
MASTIQUE
1,70
0,13
1,20
1
4
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
4,85
8,10
Sala de Segurança
2,15
0,45
2
16,85
0,78
14,41 m²
1,00
0,65
1,00
Sanitário Masculino
0,43
Projeção Cobertura
28,10
0,43
REF. DW
Projeção Cobertura
6,25
0,15
1,00 0,65 1,00
0,25 0,25
DW REF.
3
ALVENARIA
2,00
0,78
0,43 0,25
23,50
0,25
1
0,15
2,50
1
5,15
2,15
2,15
1,50
2,30
0,30
14,41 m²
3
1
4
0,60
1,00
Sanitário Feminino
2
PINGADEIRA METÁLICA
1,20
0,80
0,43
2,15
1,70
2,00
1
2,15
3,70
3,00
1
4
MANTA ASFÁTICA
4
1
Sala de Espera 132,35 m²
Arquitetura e Urbanismo
2,15 1
1
1,60
1,45
4
Projeção Cobertura
0,15
20,95 0,15
1,64
4,00
1,49
7,00
0,15 Projeção Cobertura
1,49
4,00
1,64
0,15
Acesso
TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Pavimento Térreo Administração
Planta 1° Pavimento . 6 Cobertura 1 : 200 3
11
Nome
E
2
1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm
5,35
0,23
1 : 1000
REF. DW
Projeção Cobertura
1,50
1,20
2,50
Teto:
2,00
. 15,45
1
3,00
2,50
13,39 m²
Implantação Chave
1,50
1,70
1,80
2,00
2,46
3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens
2,00
1,50
0,38
Projeção Cobertura
0,23
7,65
1
0,15
1
0,38
4
0,15
0,30
1,65
15,45
0,15 2,15
1,65
Projeção Cobertura
84,45 m²
9,40
Corredor de Circulação
2,47
8,25
1,20
4
9,40
1
4
0,05
18,89 m²
2,15 2,15
16,85 2,47
15,78 m²
Sala de Monitores
7,29
10,21 m²
8,25
Tesouraria
6. Piso cimenticio imitanto madeira
23,07 m²
Secretaria
Taís de Melo Machado
Projeção Cobertura
5
Pontos de Elétrica .
11171103021
RGM
1 : 100
152
Planta Baixa . 1 : 50 Escala
Como indicado
Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor REF. DW
2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane
REF. DW
REF. DW
3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens 4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza
REF. DW
15,80
5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm
7,09
11,25
6. Piso cimenticio imitanto madeira 16,80
Parede:
Planta 1° Pavimento . 6 Cobertura 1 : 200 1
.
Planta Chave
2
1 : 1000
3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens
11
B
E
1 : 1000
2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens
. 11
Implantação Chave
1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral
Teto:
53,60
29,47
Projeção Cobertura
5,00
3,66
7,00
3,66
3,00
5,00 1,00
43,00
0,26
4,00
5,00
0,50
Oficina de Arte
35,00 m²
6,00 0,50
1,15 0,50
Sala de Aula
35,00 m²
6,00 0,50
1,15 0,50
Salão
35,00 m²
6,00 0,50
35,00 m²
Salão
0,50
7,00
1
2
7,00
1
2
7,00
1
1
2
7,00
1
1
3,73
0,05
0,05
1
0,05
0,05
0,05
3,00
1,00
Corredor de Circulação
0,15
295,07 m²
6,15
1,00
0,15
6,15
1,00
0,15
6,15
1,00
0,15
6,10
0,15
0,15
19,25 m²
3
0,15
Projeção Cobertura
4,15
0,15
Projeção Cobertura
11
E
Planta Baixa . Projeção Cobertura
5,00
7,00
Projeção Cobertura
7,00
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
7,00
Projeção Cobertura
7,00
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
7,00
TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal
2,20
3,00
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
43,00
2,20
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
2,43
16,45
3,00 5,00
29,47
5,00
2,50
2,30
Projeção Cobertura
5,00
3,01
3,59
1,18
3,11 2,87
1,50
Arquitetura e Urbanismo
Projeção Cobertura
0,86 1,55
5,00
6,08 1,96
2,50
7,00
1,20
1,80
4,10
Projeção Cobertura
21,60
9,72
12,63 2,80
3,75
9,73
5,58
9,72
1,10
3,00
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Taís de Melo Machado
1,15
15,30
11171103021
RGM
Projeção Cobertura
Planta Layout .
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
5,00 Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
5
Pontos de Elétrica . 1 : 150
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
5,00
3,00
46,15
Projeção Cobertura
1,20 3,80
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
3,85
Projeção Cobertura
2,15
5,10
1 : 150
Pavimento Térreo Área Educacional Nome
7,00
1,70 3,30
4
Universidade de Mogi das Cruzes
1 : 75 Projeção Cobertura
Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".
1
Projeção Cobertura
11
B
2
0,50
0,15
0,15
46,45
0,65
0,40
1
1
0,15
1
0,15
3
Pintura
43,15 4
Projeção Cobertura
0,10
6,15
0,15
1,00
4,00
4,25
2
0,43
Projeção Cobertura
0,15
3,00
Acesso
1,00
•
Projeção Cobertura 3
0,43
Projeção Cobertura
0,15
2,50
2,20
SEM ESCALA
11
0,58
22,11 m² 3,80
2
108,00 m²
0,58
7,00 Projeção Cobertura
3
3,00
Projeção Cobertura
1
1
Sala Marcenaria
0,15
1,00
1
2
1
TUBO DE QUEDA
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO
D
35,00 m²
5,30
4,10
3,38
Projeção Cobertura
15,30 2
RALO HEMISFÉRICO
7,15
6,80
0,50
1,15
Projeção Cobertura
5,00 1
Projeção Cobertura
0,30
Sanitário 2,15
6,00
1
2
1
1,11
1,10
0,15
0,50
Aula de Arte
5,10 0,05
1,15
1
0,15
1,15
0,50
5,00
1,50 5,00
1,44
6,00
0,30
0,70
0,75
0,05
0,95
1,00
1,70 0,65
1,00
1,00
1,00
0,35 1,00 0,35
2,00
0,70
5,34 m² 2
16,45
1,00
1
0,50
0,75
5,58 m²
MASTIQUE
LAJE DE CONCRETO
0,50 1,00
1
0,05 1,00 Deposito
21,90
1,25
2
Sala de Som
Projeção Cobertura
0,32
0,80
5,34 m²
1,15
4,00
0,80
1,00 Ante Camara
2,30
0,73
1,00 0,46 0,80
1,15
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
7,00
0,86
ALVENARIA
21,60
0,86
0,20
2,50
0,15
3,23
8,00
0,05
0,15
1,88
0,10
2,00
Projeção Cobertura
3,80
0,50
Acesso
0,63
0,88
1
13,60
1
1
2
3,00
2
2,50 2,00
2,40
8,00
1
5,30
2,87 2,40 0,69
0,87
1,88
1
2
Projeção Cobertura
0,25
0,25
1
0,87
12,50 m² 3
1,00 0,55
8,00
1
PINGADEIRA METÁLICA
0,15
2
1,38
1
1,38
1
0,50
Projeção Cobertura
39,03 m²
2,43
2,40
0,50
4,00
48,60 m²
REGULARIZAÇÃO
0,05
1,00
1,30
0,15 Acesso
1,10
48,67 m²
0,86
0,15 21,90
48,60 m²
1,00
0,35 2,40
D 11
Sala de Música
0,50
1
0,20 0,05 2,50 1,00 1,00
0,25
Sala Multiuso
0,05
Depósito
1
0,15 5,00
Projeção Cobertura
5,00
Sala Multiuso
1,00
2
0,86
1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm
Projeção Cobertura
0,15
Sala Multiuso
0,88 3
0,88
0,70
30,07 m²
8,00
4,00
12,50 m²
0,87
0,87
0,15
8,16
1,95
1,55
1
2
3,95
Área de Serviço
8,00
Acesso
MANTA ASFÁTICA
6,08
DML
2
0,88
1,88
Projeção Cobertura
0,05
8,00
Acesso
3,00
0,05
5,03
1,88
0,86
3,01
1,00
Acesso
3,59
1,45
2
3
1,000,05
1
1,00
3
0,86
1,80
1,95
1
4,10
1,06
5,30
0,15
55,67 m² 1,20
2,86
1,00 0,25 1,000,05 4
6,05
12,63
1,96
0,25
1,45
1,00
0,15
Projeção Cobertura
0,50
1,10
0,05
11,25 m²
Acesso
Vestiário Masculino
Circulação
2,50 3,00
Acesso
0,25
3,75
2,50 0,15
0,80 0,70 0,80 0,70 0,80 0,70 0,80 0,70 0,80 0,70 0,80 0,65
0,05 1,00
0,40
0,15
0,15 6,68
0,15
0,15
0,15
0,13
153 Projeção Cobertura
Escala
Como indicado
A
11
MANTA ASFÁTICA
REGULARIZAÇÃO
11
B
PINGADEIRA METÁLICA
ALVENARIA
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
11
11
MASTIQUE
RALO HEMISFÉRICO
LAJE DE CONCRETO
11
C
E
C
TUBO DE QUEDA
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO
A
SEM ESCALA Projeção Cobertura
11
Projeção Cobertura
Suíte 1 65,62 m² Suíte 3
51,76 m²
51,76 m²
Banho
Banho Banho 5,04 m² 5,04 m²
5,04 m² 5,04 m²
5,04 m² DML Acesso
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Banho
51,31 m²
Cozinha
Sala
7,37 m²
7,37 m²
Banho 5,04 m² Projeção Cobertura Projeção Cobertura
Banho
16,60 m²
Projeção Cobertura
51,76 m²
Suíte 7
DW REF.
Suíte 2
Suíte 4
Suíte
16,65 m² Projeção Cobertura
D
Acesso
Acesso
Banho
Banho
5,04 m²
5,04 m²
5,04 m²
Sanitário 3,30 m²
Suíte 5
Suíte 6
Suíte 7
Área Leitura
51,76 m²
51,76 m²
51,76 m²
29,50 m²
Corredor de Circulação
D D
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
Acesso
11
Banho
Projeção Cobertura
Acesso
Projeção Cobertura
Sala TV / Jogos 36,67 m²
338,87 m²
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
• Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Todas as áreas com "X", são um "vazio". • Estrutura de concreto • Laje Nervurada
Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Planta Completa Primeiro Pavimento Nome
Taís de Melo Machado 11171103021
1 : 1000
1
Planta Baixa Completa. 1 : 125
11
E
2
Implantação Chave .
154
11
B
RGM
Escala
Como indicado
Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor 2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane 3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens Acima
16,00
4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza 15,80
5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm
11,25
6. Piso cimenticio imitanto madeira
17,30
Parede:
Planta Chave
2
1 : 1000
Planta 2º Pavimento 6 Cobertura 1 : 200
.
2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens E
11
1 : 1000
3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens
11
. B
1
Implantação Chave
1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral
Projeção Cobertura
Teto:
0,15
58,60
1,00
0,35
10,61
1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm
0,50
11,45
MANTA ASFÁTICA
0,10 7,20
1,00
6,75
1,20
0,05
1,83
1,00
1,25
1,00
0,15
0,15
2
1
2,10
3,00
5,80 1
1,40
0,15
1,05
1
3
1,00
1,00
1,20 2,25 0,05
1
0,05
0,15
2,25 1,20
1
1
1,00 1
Suíte 7
1
0,05
11,50
10,65
0,15
6,70 1
2,25 1,20
1
1
1
3,30 m² 2
3
1
6,70
1
2,00 2,15
3,00 0,05
10,65
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO
0,43
SEM ESCALA
0,43
•
Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".
D 11
0,27 2,58
4,85
1,00
5,00
0,15
0,15
Sala TV / Jogos 36,67 m² 6,70 1
1
0,50
3,00
0,15
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
1
10,45
4,00
1,00
11,50
1,00 43,30
2,60
6,70
1,05
0,05
10,45
29,50 m²
51,76 m²
6,70
1,05
2
Área Leitura
0,15
3
51,76 m²
1
1,00 0,25 1,00
0,15
6,70
Suíte 6
0,05
10,45
2,00
2
5,04 m²
5,90
0,50
Sanitário
0,15
2
9,25
5,80
6,70
0,95
1,08
8,15
1,10 0,71
6,70
1,13
1,00
3,03
0,95
TUBO DE QUEDA
5,02
Acesso
0,86
8,15
1,00 0,50
0,65
4,00
0,15
6,70 1
5,04 m²
1,13
Banho
9,25
Banho
5,04 m²
3
1,13
RALO HEMISFÉRICO
1
1,80
2,23
2,40 2,55
Banho
51,76 m²
5,00
1,44 7,50
2
3
0,20
7,00
1
3,85
0,65
1
E
11
Projeção Cobertura
11
B
Projeção Cobertura
Planta Baixa 1º Pavimento 1 : 75
Universidade de Mogi das Cruzes
Projeção Cobertura
3,00
Projeção Cobertura
46,15
10,61
Arquitetura e Urbanismo
6,75 7,00 5,90
2,45
2,45
2,10
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
2,10
1,20
2,45
51,15
4
11171103021
155
Projeção Cobertura Projeção Cobertura
Pontos de Elétrica 1º 5 Pavimento 1 : 150
Taís de Melo Machado
RGM
8,15
TV
Nome
3,00
21,60
TV
1,00 3,85
Projeção Cobertura
3,00
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
2,45
11,5011,50
TV
5,00
TV
11,50
5,00
Projeção Cobertura
TV
Primeiro Pavimento Dormitórios
4,85
7,00
2,10 TV
Projeção Cobertura
1,65
9,25
2,00
TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal
Projeção Cobertura
2,10
5,89
Projeção Cobertura
9,25
7,00
5,00
Projeção Cobertura
2,00
2,40
8,15
2,92
5,00
Projeção Cobertura
4,85
43,00
Projeção Cobertura
9,25
2,40
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
8,15
5,00
2,30
2,10
2,00 11,15
Projeção Cobertura
2,40
Projeção Cobertura
DW REF.
2,40
9,25
2,40
5,00
9,25
4,85
Projeção Cobertura
Projeção Cobertura
9,25
2,40
Projeção Cobertura
TV
DW REF.
4,45
2,10
2,10
2,10
5,02 3,03
2,10
1,20
11,50 2,45
2,45
11,50 11,50
Projeção Cobertura
3
MASTIQUE
6,70
0,90
0,15
Projeção Cobertura
1,83
6,70 1
5,04 m²
0,15
0,60
1,00
0,15
0,05 1,00
0,15
0,50
1,83
0,15
4,00
7,00
1,13
9,25
11,50
0,15
4
Banho
LAJE DE CONCRETO
0,50
1,00
12,75
338,87 m²
5,50
Projeção Cobertura
0,15 0,15 1,25 1,00 1,83
2,45
11,40
Suíte 5
Corredor de Circulação
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
0,15
Projeção Cobertura
1,00
0,15
2,40 2,55
1,13
1
1,45
ALVENARIA
2,25 1,20 1,00 1,05 0,05
1
0,05
1
3
1
5,00
7,00
2
2
6,70
1,00
6,70
6,70
4,45
0,15
1,13
1
1
0,50
0,15
2,40
2
3
7,37 m²
7,37 m²
0,70
Projeção Cobertura
7,00
2,45
2,45
5,04 m²
5,04 m²
Sala
Projeção Cobertura
1,83
11
0,20 1,00
1,83
0,05
Cozinha
4,00
0,15
1,00
0,05
1,05 Banho
5,00
1,00
1,30
7,00
1,10
Acesso
D
0,15
1,25
1,00
Projeção Cobertura
5,00
Acesso
1,00
1,00
0,15 3,28
1,00
1
9,25
1,13
Banho
3
2,45
2
1
1
1,13
1
1,05
1
2,40
3
1
1
5,20
6,70
1
9,25
1,13
6,70
1
1
2,60
3,80
0,05
16,65 m²
1,83
2
2,55
4,85
5,04 m²
1
6,70
1
43,00
0,65
2,00 Acesso
0,25
1,50
DML
2
0,15
0,15
0,25
6,70
0,25
1
0,95
Projeção Cobertura
2
1,50
5,04 m²
2,30 0,15
0,55
0,05
2,25 0,20 1,05 1,00
21,90
Banho
Banho
0,55 0,55 3
7,00
3
6,70
0,15 1,13
0,05
5,04 m² 1,13
2,55 2,40
0,05
6,70
51,76 m²
1,05
1
0,15
1
1,00
1,20
51,76 m²
Suíte 3
PINGADEIRA METÁLICA
6,70
2,25
15,60
9,25
2,70
4,85
1,00
Banho
1
1
1,20
2,25
51,31 m²
4,00
1,05
Suíte 4
REGULARIZAÇÃO
Suíte 7
6,70
5,00
51,76 m²
2,25
16,60 m² 1,20
2,40 REF.DW 2,55
1,20
11,50
2,70 2,55
5,00
Suíte 2
6,70
3
2,45
2,45
2,25
Suíte
10,45
11,50
2,55
1
11,15
11,70
11,50
8,90
6,70 1
10,45
10,45
65,62 m²
7,10
Suíte 1
1
5,90
1,00
7,10
21,05
0,15
1,00 0,25 1,00
Projeção Cobertura
1,65
7,00
Planta Layout 1º Pavimento 1 : 150
Escala
Como indicado
MANTA ASFÁTICA
REGULARIZAÇÃO
PINGADEIRA METÁLICA
ALVENARIA
11
11
B
E
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
MASTIQUE
RALO HEMISFÉRICO
LAJE DE CONCRETO
TUBO DE QUEDA
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO
Projeção Cobertura
SEM ESCALA
Reservatório Superior / Casa de Máquina 128,73 m²
D
Acesso
D
11
Acesso
11
• Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação Itens em verde presente na planta são os pilares • Todas as áreas com "X", são um "vazio". • Estrutura de concreto • Laje Nervurada
1
11
E
11
B
Acesso
Planta Baixa Completa . 1 : 75
Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Planta Completa Segundo Pavimento Nome
Taís de Melo Machado 11171103021
RGM
156 2
Implantação Chave 1 : 1000
.
Escala
Como indicado
Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor 2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane 3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens Reservatório de Água 3.000 litros
4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza
Para uso de todo o empreendimento
11
B
5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm 6. Piso cimenticio imitanto madeira
Reservatório de Água 3.000 litros
Parede:
Reserva até mesmo para caso de incêndio
0,15
1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral
2,08
Reservatório de Água
11,25
3.000 litros Para uso de todo o empreendimento
3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens
Projeção Cobertura
2,23
2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens
Teto: 1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm
8,15
11,25 MANTA ASFÁTICA
REGULARIZAÇÃO
7,00
Reservatório de Água PINGADEIRA METÁLICA 3.000 litros Reserva até mesmo para caso de incêndio
ALVENARIA
5
Implantação Chave
.
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
Abaixo
0,15
1 : 1000
MASTIQUE
RALO HEMISFÉRICO
5,95
Reservatório Superior / Casa de Máquina 128,73 m² 11,25 1
LAJE DE CONCRETO
SEM ESCALA •
Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".
1
0,65
D
1,10
Acesso
D 11
Acesso
1,10 0,86
2,00
0,15
0,71
5,00
1,44
11 7,00
TUBO DE QUEDA
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO
0,15
4
Pontos de Elétrica 2° 2 Pavimento 1 : 75
Projeção Cobertura
3,45
21,90
0,15
2,15
2,15 1,95
Acesso
Projeção Cobertura
0,15
7,00
0,05 1,00
2,08
2,23
3,00
0,15
Universidade de Mogi das Cruzes
16,00
15,80
Arquitetura e Urbanismo
1 : 1000
1
11
. B
4
Planta Chave
TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal
Planta Baixa 2° Pavimento 1 : 50
Segundo Pavimento Área para Manutenção e Reservatório D'Água 17,30
Nome
Taís de Melo Machado 11171103021
RGM
157
Planta 3º Pavimento 3 Cobertura 1 : 75 Escala
Como indicado
A
11
11
B
6,70
MANTA ASFÁTICA
REGULARIZAÇÃO
C
C
11
11
PINGADEIRA METÁLICA
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
11
E
ALVENARIA
RALO HEMISFÉRICO
A
11
MASTIQUE
LAJE DE CONCRETO
TUBO DE QUEDA
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO SEM ESCALA
16,00
• 6,70 15,80 11,25
7,09
7,25
D
D
11
11 17,30
Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • •
Estrutura de concreto Laje Nervurada
•
Todas as áreas com "X", são um "vazio".
6,70 6,70
6,90
8,20
Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Planta Baixa de Cobertura Nome
Taís de Melo Machado 11171103021
RGM
1 : 1000
1 : 125
11
11
1
Planta Cobertura
E
2
Planta Chave .
B
158 Escala
Como indicado
11
Acesso Ambulância
B
Acesso Guarita
11
E
A
Retirada de Lixo 11
Acesso P/ Estacionamento Funcionários
-0,17
Rua Benedicto Dias
-0,19
0,35
0,98
1,02 MANTA ASFÁTICA
REGULARIZAÇÃO
PINGADEIRA METÁLICA
ALVENARIA
ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO
MASTIQUE
C
C
11
11
RALO HEMISFÉRICO
1,32 1,70 LAJE DE CONCRETO
TUBO DE QUEDA
1,33
DET. IMPERMEABILIZAÇÃO
1,35
SEM ESCALA 1,00
D
D
11
11
• Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp)
0,80
Rua Cezar Dias Moreira
0,84
1,99
2,00
Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo
1,55
2,00 2,00
TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Indicação de Cortes Nome
Taís de Melo Machado
1,80
11171103021
RGM
Rua Ana Alexandrina Barbosa 1,71
159
11
E
11
B
A
11
1,80
Acesso P/ Estacionamento Público
1
Indicação de Cortes 1 : 200
Acesso Pedestre
Acesso Pedestre
Escala
1 : 200
95,01 89,93 86,77 21,90
1,50
23,90
Cobertura.
4,55
15,80
2° Pavimento 11,25
1,50 2,15 (N.A)
0,15 Rua 0,10
Sanitário
6,70
Vestiário Fem.
Vestiário Mas.
Sanitário Fem.
Sanitário Mas.
Terreno 2,15
2,11 (N.O)
Calçada 2,00
Calçada 2,00
Rua 1,83
Rua 1,83
Pav. Térreo 2,15
Calçada 0,90
Calçada
Rua 0,35
0,50
0,05
Guarita
1º Pavimento
4,55
4,55
6,05
0,50
8,60
9,10
4,55
13,65 13,15
0,15
0,62
Calçada 2,00
1
Corte AA
120,12
1 : 150
88,77 86,77
21,75
1,50
1,50
23,90
Cobertura.
4,05
4,55
15,80
11,25 (N.A)
2° Pavimento
0,15
Rua 1,85
0,15
Rua 1,85
Calçada 2,00
Suíte 2 6,70 (N.A)
Suíte 5
3,35
3,15
Plateia
2,95
6,66 (N.O)
Sanitário Masculino 2,75
2,55
Palco
2,35
Terreno 2,15
Circulação
Corredor de Circulação
Área de Serviço
Sanitário
2,15 (N.A) 2,11 (N.O)
Suíte 1
1º Pavimento
0,50
0,30
1,50
3,50
3,50
9,10 4,55
Foyer Calçada 2,00
11,25
Corredor de Circulação 0,50 1,50
13,15
4,55
13,65
0,50
11,21 (N.O)
Vestiário Masculino
Horta Acessivél
Horta Acessivél
Horta Acessivél
75,33 m²
77,23 m²
47,71 m²
Terreno 1,10
6,70
Pav. Térreo Calçada 0,95
Calçada 0,69
2,15 Rua 0,40
Rua 0,07
Calçada 2,00
2
Corte BB 1 : 150 Cobertura. 4,55
15,80
0,15
2° Pavimento
124,77
11,25
2,15 (N.A) 2,11 (N.O) Terreno 1,25
Panificação
0,15
11,75
0,15
6,70
Área de Convivência Prainha
Piscina
51,62 m²
89,77 m²
Refeitório
Terreno 1,25
Pav. Térreo Terreno 1,00
Terreno Terreno 0,80 0,69
Calçada 0,54
Rua 0,23
Rua 0,14
2,15 Calçada 2,00
123,12
Corte CC
85,67
1 : 200 83,25 60,60 58,60 9,30 7,30 14,60 (N.A) 14,60 (N.O)
Cobertura. 4,55
15,80
2° Pavimento
10,40 (N.A) 10,36 (N.O)
Sanitário
Área Leitura
Sala TV / Jogos
Corredor de Circulação
Sanitário Aula de Arte
Oficina de Arte
Sala de Aula
Salão
Salão
13,65
Suíte 7
13,15
Banho
1º Pavimento
9,10
Suíte 6
8,60
Banho Banho
6,70
4,55
Suíte 5
0,50
6,30 (N.A) 6,26 (N.O)
4,55
11,25
Sala Marcenaria
0,15 0,15
2,15 (N.A) 2,11 (N.O)
Pav. Térreo Terreno 1,06
Terreno 1,06
Calçada 1,00
Calçada 0,86
Rua 0,55
Rua 0,33
2,15 Calçada
Universidade de Mogi das Cruzes
2,00
Arquitetura e Urbanismo 120,12 89,93
1 : 200
86,78
23,90 21,90
Rua 1,78
Rua 1,78
Calçada 2,00
Terreno Calçada 2,15 2,00
Sala de Espera Sanitário Masculino 14,41 m² 132,35 m² 2,15 (N.A) 2,11 (N.O)
Corredor de Circulação
84,45 m² Secretaria 14,41 m² Coordenação 10,21 m² 13,39 m²
Suíte 7 51,31 m²
Corredor de Circulação 295,07 m²
Pavimento Pav.1ºManutençãq 6,70 6,30
Sala de Música Ante Camara 5,34 m²
Cortes Nome
6,30 (N.A) 6,26 (N.O)
0,50
0,50
Sanitário Feminino
TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal
Pavimento Pav.2° Manutençãs 11,25 10,85
10,40 (N.A) 10,36 (N.O)
Sanitário Sanitário 3,30 m² Sala TV / Jogos 3,30 m² Sala TV / Jogos 36,67 m² 36,67 m²
2,00 3,00
8,75
9,10
0,72
13,15
13,65
1,50
4,05
Cobertura. Pav. Manutençãt 15,80 15,40
15,15
4
Corte DD
0,15
3
1º Pavimento 6,20
Sanitário Fem.
4,05
6,05
21,83 4,70
0,15
24,68 6,70 (N.A) 6,66 (N.O)
0,50
1,50
4,55
54,02
Pav. Térreo
2,15 (N.A) 2,11 (N.O) Calçada 0,89
Calçada 0,65 Rua 0,41
Rua 0,25
2,15
160
Calçada 2,00
5
1 : 200
11171103021
RGM
39,03 m² Terreno 0,98
Corte EE
Taís de Melo Machado
Escala
Como indicado
Pilar em "V" na Área Central pintado com Tinta Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey 900Ml
Vegetação Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil
Laje Nervurada com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens Suporte brise com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml
Elementos Urbanos
Muro Externo com Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil
Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens
Brise de Madeira Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil
Portão Automático Entrada/Saída de Ambulância
Portão Automático Entrada/Saída de Veículo que trás os Alimentos Guarita
Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens
Vidros que Permitem o Contato Visual para o Externo são Vedados com Cerca Viva
1
Tudo em azul esta representando o vidro
Norte 1 : 150
Elevação Técnica Apenas com cor no vidros, elementos urbanos e grama
Vista Norte Humanizada Laje Nervurada com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml Vegetação Suporte brise com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml
Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens
Pergolado Inclinado de Madeira Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Pilar em "V" na Área Central pintado com Tinta Brise de Reta P82008 82x82cm Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey 900Ml Madeira Artens
Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil Ripado de Madeira Ripado de Madeira Ripado de Madeira
Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens
Vidros que Permitem o Contato Visual para o Externo são Vedados com Cerca Viva
Tudo em azul esta representando o vidro
2
Sul 1 : 150
Elevação Técnica Apenas com cor no vidros, elementos urbanos e grama
Vista Sul Humanizada
Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Elevações (Norte e Sul) Nome
Taís de Melo Machado 11171103021
RGM
161 Escala
Sem 1 Escala : 150
Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil
Vegetação
Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens
Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens
Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens
Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens
Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil
Brise de Madeira
Vidros que Permitem o Contato Visual para o Externo são Vedados com Cerca Viva
Pilar em "V" na Área Central pintado com Tinta Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey 900Ml Suporte brise com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml Tudo em azul esta representando o vidro Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil Muro Externo com Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil
1
Leste 1 : 150
Elevação Técnica Apenas com cor no vidros, elementos urbanos e grama
Vista Leste Humanizada
Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil
Vegetação Brise de Madeira Suporte brise com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml
Muro Externo com Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil
2
Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens Tudo em azul esta representando o vidro
Brise de Madeira Pilar em "V" na Área Central pintado com Tinta Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey 900Ml Vidros que Permitem o Contato Visual para o Externo são Vedados com Cerca Viva
Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil
Brise de Madeira
Oeste 1 : 150
Elevação Técnica Apenas com cor no vidros, elementos urbanos e grama
Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Elevações (Leste e Oeste) Nome
Taís de Melo Machado 11171103021
RGM
162
Vista Oeste Humanizada Escala
1 : 150
6.2 TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE Figura 113 - Painéis Fotovoltaicos Figura 115 - Piso Drenante Placa 40x40x8cm Natural Oterprem
Fonte: NTCSOMAR, [S.I]. Figura 114 - Piso Intertravado Drenante Cinza 10x20cm
Fonte: Leroy Merlin, [S.I]. Figura 116 – Ventilação Cruzada
Fonte: Autor, 2021. Fonte: Leroy Merlin, [S.I].
163
Figura 117 – Brise
6.3 MATERIAIS E ACABAMENTOS Pisos: Figura 118 - Piso Laminado Studio Carvalho Malta 134x18,7cm 8mm Click Durafloor
Fonte: ParquetSP, [S.I] Fonte: Leroy Merlin, [S.I].
164
Figura 119 - Porcelanato Externo Cor Única Natural Borda Reta Minimum Grafite 80x80cm Eliane
Figura 120 - Porcelanato Polido Borda Reta Antique Branco 90,5x90,5cm
Fonte: Leroy Merlin, [S.I].
Fonte: Carrefour, [S.I].
165
Figura 121 - Cimentício Que Imita Madeira - Tabua 100 x 20 cm
Piso e Parede: Figura 122 - Porcelanato Interno Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens
Fonte: Leroy Merlin, [S.I]. Fonte: Mercado Livre, [S.I].
166
Paredes: Figura 123 - Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral
Figura 124 - Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml
Fonte: Magazine Luiza, [S.I]
Fonte: Leroy Merlin, [S.I].
167
Figura 125 - Tinta Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey 900Ml
Figura 126- Revestimento Decorativo Slim Branco LM21106 7,5x30cm Artens
Fonte: Lojas Americanas, [S.I]. Fonte: Leroy Merlin, [S.I].
168
Figura 128 - Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil Figura 127 - Revestimento 25X25 Origami Black - Dune
Fonte: Leroy Merlin, [S.I]. Fonte: Casa e Arte, [S.I].
169
Parede + Vedação:
Figura 130 – Ripado de Madeira
Figura 129 – Gesso aplicado nas paredes e também utilizado para fazer forro
Fonte: Gesso Caieiras, [S.I].
Fonte: Mercado Livre, [S.I].
170
Vedações:
Figura 133 - Alumínio (Portas e Janelas) Figura 131 – Laje Nervurada
Fonte: Mapa da Obra, [S.I].
Fonte: Tera Metais, [S.I].
Figura 132 - Telha Termoacústica (Sanduíche)
Fonte: Telhas Goiás, [S.I].
171
Figura 134 - Vidro por Metro Laminado Incolor 8mm Pilar Glass
Outros: Luminárias em LED: Figura 135 - Plafon/Spot Embutir LED Lumicenter Redondo 17W Bivolt - Preto
Fonte: Blight, [S.I].
Fonte: Leroy Merlin, [S.I].
172
Figura 136 - Trilho LED 9W Luz Amarela Inspire Bivolt
Figura 138 - Arandela LED Preta LED 4W 3000K 12cm Muro Parede Externa Delis
Fonte: Leroy Merlim, [S.I]. Figura 137 - Perfil de Embutir LED Archi Recuado Linear 1 Metro Quente 28W 24V Alumínio Preto Stella
Fonte: Magazine Luiza, [S.I] Fonte: Luminárias Online, [S.I]
173
Figura 139 - Luminária Sputnik Gun Bola de Vidro Industrial 6 hastes com Fio Ajustável Soq: G9 | Cor: Cobre | Tam: 80cm | Mod: Sputnik Gun Bola de Vidro
6.4 MAQUETE ELETRÔNICA Figura 140 - Maquete Eletrônica
Fonte: Autor, 2021. Figura 141 - Maquete Eletrônica
Fonte: ELED Iluminação, [S.I] Fonte: Autor, 2021.
174
Figura 142 - Maquete Eletrônica
Figura 144 - Maquete Eletrônica
Fonte: Autor, 2021. Fonte: Autor, 2021.
Fonte: Autor, 2021. Figura 143 - Maquete Eletrônica Fonte: Autor, 2021. Figura 145 - Maquete Eletrônica
Fonte: Autor, 2021. Fonte: Autor, 2021.
175
Figura 146 - Maquete Eletrônica
Figura 148 - Maquete Eletrônica
Fonte: Autor, 2021. Figura 147 - Maquete Eletrônica
Fonte: Autor, 2021. Figura 149 - Maquete Eletrônica
Fonte: Autor, 2021.
Fonte: Autor, 2021.
176
Figura 150 - Maquete Eletrônica
Figura 152 - Maquete Eletrônica
Fonte: Autor, 2021.
Fonte: Autor, 2021. Figura 151 - Maquete Eletrônica
Figura 153 - Maquete Eletrônica
Fonte: Autor, 2021.
Fonte: Autor, 2021.
177
Figura 154 - Maquete Eletrônica
Fonte: Autor, 2021. Figura 155 - Maquete Eletrônica
Fonte: Autor, 2021.
178
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É importante pesquisa e análise sobre o local a ser implantado o projeto, em relação a quantidade de serviços oferecidos, seja ele por meio de um centro de reabilitação ou
A conclusão do trabalho em questão possibilitará obter
algum local que ofereça algum auxílio, orientação, seu número
diretrizes para execução do projeto de centro de reabilitação
é insatisfatório, ainda mais quando se trata de um tratamento
para dependente químico, para que o tratamento oferecido seja
gratuito. Quando existem algum espaço para tratar essa
adequado, auxiliando em cada desafio que aparece no meio do
doença de forma gratuita ou não, normalmente esses
tratamento, também de modo que seja agradável, pois como
ambientes são antigas residências adaptadas para atender.
dito no trabalho um tratamento eficaz é aquele que atende às diversas necessidades dos indivíduos e não apenas ao uso de drogas.
É de suma relevância o assunto tratado, já que o uso dessas substâncias se inicia cada vez mais cedo, assunto que tem que ser tratado pela sociedade como uma doença, já que
Diversas são as diretrizes obtidas para execução do
além de uma linha de tratamento específico em seu
projeto, como a história dessas substâncias psicoativas ao
atendimento é indispensável que o adicto possa conta com o
longo do tempo, entendendo como essas drogas ilícitas agem
apoio de sua família para obter benefícios em sua recuperação.
no sistema nervoso, vendo qual a destruição que isso causa na vida pessoal de cada indivíduo, seus familiares e na sociedade como um todo, seja nacional ou internacional. Analisado qual a situação atual no Brasil, em São Paulo, ou em Mogi das Cruzes, quais são os tratamentos oferecidos, como são
Buscando assim embasamento teórico suficiente para desenvolvimento do projeto de um centro de reabilitação que atenda as reais necessidades dos adictos, de modo que eles tenham assim um tratamento de qualidade, garantindo também junto ao tratamento o bem-estar.
oferecidos, em quais condições são oferecidos. 179
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