TCC II - Centro de Reabilitação para Dependente Químico - Arquitetura e Urbanismo - UMC

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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES TAÍS DE MELO MACHADO

Centro de Reabilitação para Dependente Químico

Mogi das Cruzes, SP 2021


UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES ARQUITETURA E URBANISMO TAÍS DE MELO MACHADO - 11171103021

Centro de Reabilitação para Dependente Químico Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de Mogi das Cruzes, UMC, como parte dos requisitos para conclusão da graduação.

Professores Orientadores: TCC I: Silvia Beatriz Zamai TCC II: Paulo Sergio Pinhal

Mogi das Cruzes, SP 2021


TAÍS DE MELO MACHADO – 11171103021 Centro de Reabilitação de Dependente Químico Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade de Mogi das Cruzes, UMC, como parte dos requisitos para conclusão da graduação.

Aprovado em: BANCA EXAMINADORA _____________________________________________ Componente da Banca - Orientador: Paulo Sergio Pinhal Universidade de Mogi das Cruzes _____________________________________________ Componente da Banca _____________________________________________ Componente da Banca -


RESUMO O presente trabalho diz respeito a primeira parte do trabalho de conclusão de curso tem por objetivo enfatizar uma grande preocupação para a sociedade atual, qual o modo que as drogas ilícitas vêm interferindo na vida do indivíduo de sua família e partir disso em toda sociedade cada vez mais cedo, pois seu uso leva ao vicio e causa sequelas, afetando a vida social, pessoal, profissional e familiar, causando então um problema de saúde pública, gerando uma preocupação de âmbito internacional. Como base ao entendimento do assunto e como forma de compreender quais os efeitos que tais substâncias psicoativas provocam no organismo humano, o texto relata a história das substâncias seja em território brasileiro ou internacional, do início até os dias atuais, como as mesmas foram descobertas ou manipuladas, a relação que a população havia com as mesmas no início e quando a sociedade começou a se conscientizar sobre seus malefícios e a partir disso começaram a procurar meios de tratamento para esses doentes, a primeira forma de tratamento encontrada foi apenas o início para descoberta e pesquisa sobre tantos outros meios de tratamentos existentes nos dias atuais, com seus formatos distintos os adictos tem várias formas de tratar o vício, possibilitando que cada um procure qual o melhor para si próprio, aumentando assim a eficácia do tratamento, que seja ele qual for tem como fundamento ajudar de modo confortável para deixar o adicto a vontade, para que não tenha vergonha da situação. Para estruturar a pesquisa, o presente trabalho contém análise de outros projetos, um meio de auxiliar no entendimento de como essa tipologia de projeto tem funcionado nos outros países, e no Brasil, pois de forma geral seja no município de Mogi das Cruzes, Alto Tietê, São Paulo ou no Brasil como um todo, poucas são as opções de tratamento e escasso também locais com funcionamento adequado para que possa oferecer um tratamento de qualidade para os brasileiros, isso se torna preocupante por se tratar de um assunto de suma importância, onde os olhares voltados ao mesmo precisem ser mais atentos e com respeito. O breve histórico sobre o município de Mogi das Cruzes, e o distrito de Brás Cubas, além das análises mais apuradas sobre o local de intervenção foram essenciais e


inspiradoras, no alto tietê muitos dos ambientes que atuam ajudando essas pessoas são casas antigas adaptadas, as opções e oportunidades para um tratamento se torna menor ainda quando se trata de um centro de reabilitação público, ou seja, gratuito.

Palavras-chave: Centro de Reabilitação; Drogas Ilícitas; Dependentes Químicos; Substâncias Psicoativas; Tratamento; Tipos de Tratamento; Tratamento Adequado; Tratamento Gratuito; Tratamento Nacional; Tratamento Internacional; Adicto.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Centro Comunitário de Reabilitação Belmont

47

Figura 2 - Organograma Centro Comunitário de Reabilitação Belmont ................................................................................ 48 Figura 3 -

Fluxograma Centro Comunitário de Reabilitação

Belmont ................................................................................ 50 Figura 4 -

Estudo de Massa Centro Comunitário de

Reabilitação Belmont ........................................................... 50 Figura 5 -

Volumetria Centro Comunitário de Reabilitação

Figura 9 - Organograma Centro de Reabilitação Psicossocial ............................................................................................. 56 Figura 10 - Organograma Centro de Reabilitação Psicossocial ............................................................................................. 57 Figura 11 - Fluxograma Centro de Reabilitação Psicossocial ............................................................................................. 57 Figura 12 - Estudo de Massa Centro de Reabilitação Psicossocial ......................................................................... 59

Belmont ................................................................................ 51

Figura 13 - Volumetria Centro de Reabilitação Psicossocial 59

Figura 6 -

Figura 14 - Materiais Centro de Reabilitação Psicossocial ... 61

Materiais Centro Comunitário de Reabilitação

Belmont ................................................................................ 52 Figura 7 -

Sustentabilidade Centro Comunitário de

Reabilitação Belmont ........................................................... 53 Figura 8 - Centro de Reabilitação Psicossocial .................. 56

Figura

15

-

Sustentabilidade

Centro

de

Reabilitação

Psicossocial ......................................................................... 62 Figura 16 - Centro Psiquiátrico Friedrichshafen ................... 64 Figura 17 - Corredor Centro Psiquiátrico Friedrichshafen .... 65


Figura 18 - Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen ............................................................................................. 66 Figura 19 - Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

Figura 29 - Organograma Centro de Atenção Psicossocial .. 78 Figura 30 - Fluxograma Centro de Atenção Psicossocial ..... 78 Figura 31 - Corte AA Centro de Atenção Psicossocial ......... 79

............................................................................................. 67 Figura 32 - Corte BB Centro de Atenção Psicossocial ......... 79 Figura 20 - Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen ............................................................................................. 68

Figura 33 - Corte CC Centro de Atenção Psicossocial ......... 79

Figura 21 - Fluxograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen 69

Figura 34 - Corte DD Centro de Atenção Psicossocial ......... 79

Figura

Psiquiátrico

Figura 35 - Corte EE Centro de Atenção Psicossocial ......... 80

Friedrichshafen .................................................................... 69

Figura 36 - Corte FF Centro de Atenção Psicossocial .......... 80

Figura 23 - Volumetria Centro Psiquiátrico Friedrichshafen .. 70

Figura 37 - Volumetria Centro de Atenção Psicossocial ....... 80

Figura 24 - Corte AA Centro Psiquiátrico Friedrichshafen .... 70

Figura 38 - Volumetria Centro de Atenção Psicossocial ....... 80

Figura 25 - Materiais Centro Psiquiátrico Friedrichshafen .... 71

Figura 39 - Centro de Recuperação para Dependentes

Figura

Químicos Cidade Viva .......................................................... 83

22

26

-

Estudo

-

de

Massa

Sustentabilidade

Centro

Centro

Psiquiátrico

Friedrichshafen .................................................................... 72

Figura

Figura 27 - Centro de Atenção Psicossocial ......................... 74

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 84

Figura 28 - Organograma Centro de Atenção Psicossocial .. 77

Figura 41 - Implantação Centro de Recuperação para

40

-

Tamanho

Centro

de

Recuperação

para

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 85


Figura 42 - Recorte Implantação Centro de Recuperação para

Figura 50 - Tesouras Telhado Centro de Recuperação para

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 84

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 91

Figura 43 - Organograma Centro de Recuperação para

Figura 51 - Telhado Centro de Recuperação para Dependentes

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 86

Químicos Cidade Viva .......................................................... 91

Figura 44 - Planta de Cobertura Centro de Recuperação para

Figura

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 87

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 91

Figura 45 - Setores Centro de Recuperação para Dependentes

Figura 53 - Sustentabilidade Centro de Recuperação para

Químicos Cidade Viva .......................................................... 88

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 92

Figura 46 - Fluxograma Centro de Recuperação para

Figura 54 - Centro de Referência e Excelência em

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 88

Dependência Química .......................................................... 94

Figura 47 - Estudo de Massa Centro de Recuperação para

Figura 55 - Lazer Centro de Referência e Excelência em

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 89

Dependência Química .......................................................... 97

Figura 48 - Volumetria Centro de Recuperação para

Figura 56 - Academia Centro de Referência e Excelência em

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 89

Dependência Química .......................................................... 97

Figura 49 - Estrutura Telhado Centro de Recuperação para

Figura 57 - Piscina Centro de Referência e Excelência em

Dependentes Químicos Cidade Viva .................................... 90

Dependência Química .......................................................... 97

52

-

Materiais

Centro

de

Recuperação

para


Figura 58 - Organograma Centro de Referência e Excelência em Dependência Química .................................................... 98 Figura 59 - Fluxograma Centro de Referência e Excelência em

Figura 67 - Distâncias ........................................................ 105 Figura 68 - Regiões............................................................ 106 Figura 69 - Municípios ........................................................ 107

Dependência Química .......................................................... 98 Figura 70 - Distritos do Município de Mogi das Cruzes ...... 107 Figura 60 - Estudo de Massa Centro de Referência e Excelência em Dependência Química .................................. 99

Figura 71 - Distâncias para Demais Distritos ..................... 108

Figura 61 - Volumetria Centro de Referência e Excelência em

Figura 72 - Distâncias para Municípios mais próximos ....... 108

Dependência Química .......................................................... 99

Figura 73 - Principais Acessos ........................................... 109

Figura 62 - Fachada Centro de Referência e Excelência em

Figura 74 - Distâncias até pontos mais importantes ........... 109

Dependência Química ........................................................ 100 Figura 75 - Sistema Viário .................................................. 111 Figura 63 - Vista Interna Centro de Referência e Excelência em Dependência Química ........................................................ 100 Figura 64 - Materiais Centro de Referência e Excelência em

Figura 76 - Análise Micro Ambiental ................................... 111 Figura 77 - Análise Macro Ambiental ................................. 111

Dependência Química ........................................................ 101

Figura 78 - Cheios e Vazios ............................................... 113

Figura 65 - Horta Centro de Referência e Excelência em

Figura 79 - Foto Terreno “Ana Alexandrina Barbosa” ......... 114

Dependência Química ........................................................ 102

Figura 80 - Foto Terreno Autor “Ana Alexandrina Barbosa” 115

Figura 66 - Localização Regional ....................................... 104

Figura 81 - Foto Terreno “César Dias Moreira” .................. 115


Figura 82 - Foto Terreno Autor “César Dias Moreira” ......... 115

Figura 97 - Consultório ....................................................... 126

Figura 83 - Foto Terreno Autor “Benecdito Dias” ................ 116

Figura 98 - Enfermagem e Área de Convivência ................ 126

Figura 84 - Topografia ........................................................ 116

Figura 99 - Ventilação ........................................................ 126

Figura 85 - Curvas de Nível no Terreno e Entorno ............. 117

Figura 100 - Meios de Distração ........................................ 126

Figura 86 - Curvas de Nível do Terreno ............................. 117

Figura 101 - Meios de Distração ........................................ 127

Figura 87 - Perfil 1 .............................................................. 117

Figura 102 - Contraste de Cores ........................................ 127

Figura 88 - Perfil 2 .............................................................. 117

Figura 103 - Uso de Diferentes Materiais ........................... 127

Figura 89 - Perfil 3 .............................................................. 117

Figura 104 - Estante de Livros ........................................... 128

Figura 90 - Análise Sol e Ventos ........................................ 118

Figura 105 - Portas Pivotante ............................................. 129

Figura 91 - Fluxograma ...................................................... 120

Figura 106 - Portas de Correr ............................................ 130

Figura 92 - Organograma ................................................... 120

Figura 107 - Centro Psiquiátrico Friedrichshafen (Partido) . 130

Figura 93 - Agenciamento .................................................. 121

Figura 108 - Centro de Recuperação para Dependentes

Figura 94 - Aula de Ioga ..................................................... 124 Figura 95 - Aula de Marcenaria .......................................... 125

Químicos Cidade Viva (Partido) ......................................... 130 Figura 109 - Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Partido) ......................................... 130

Figura 96 - Recepção ......................................................... 125


Figura 110 - Maple Japonês (Acer Palmatum) ................... 131 Figura 111 - Jardim de Areia (Jardim Zen) ......................... 132 Figura 112 - Portal Japonês Torii ....................................... 132

Figura 121 - Cimentício Que Imita Madeira - Tabua 100 x 20 cm ...................................................................................... 166 Figura 122 - Porcelanato Interno Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens ................................. 166

Figura 113 - Painéis Fotovoltaicos ..................................... 163 Figura 123 - Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Figura 114 - Piso Intertravado Drenante Cinza 10x20cm ... 163

Neve 18L Coral .................................................................. 167

Figura 115 - Piso Drenante Placa 40x40x8cm Natural Oterprem

Figura 124 - Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml . 167

........................................................................................... 163 Figura 125 - Tinta Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey Figura 116 – Ventilação Cruzada ....................................... 163

900Ml ................................................................................. 168

Figura 117 - Brise ............................................................... 164

Figura 126 - Revestimento Decorativo Slim Branco LM21106

Figura 118 - Piso Laminado Studio Carvalho Malta 134x18,7cm

7,5x30cm Artens ................................................................ 168

8mm Click Durafloor ........................................................... 164

Figura 127 - Revestimento 25X25 Origami Black – Dune .. 169

Figura 119 - Porcelanato Externo Cor Única Natural Borda Reta

Figura 128 - Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil

Minimum Grafite 80x80cm Eliane ....................................... 165

........................................................................................... 169

Figura 120 - Porcelanato Polido Borda Reta Antique Branco

Figura 129 – Gesso Aplicado nas Paredes / Forro ............. 170

90,5x90,5cm ...................................................................... 165

Figura 130 – Ripado de Madeira ........................................ 170 Figura 131 – Laje Nervurada .............................................. 171


Figura 132 - Telha Termoacústica (Sanduíche).................. 171

Figura 143 - Maquete Eletrônica ........................................ 175

Figura 133 - Alumínio (Portas e Janelas) ........................... 171

Figura 144 - Maquete Eletrônica ........................................ 175

Figura 134 - Vidro por Metro Laminado Incolor 8mm Pilar Glass

Figura 145 - Maquete Eletrônica ........................................ 175

........................................................................................... 172 Figura 135 - Plafon/Spot Embutir LED Lumicenter Redondo

Figura 146 - Maquete Eletrônica ........................................ 176 Figura 147 - Maquete Eletrônica ........................................ 176

17W Bivolt - Preto .............................................................. 172 Figura 148 - Maquete Eletrônica ........................................ 176 Figura 136 - Trilho LED 9W Luz Amarela Inspire Bivolt ...... 173 Figura 149 - Maquete Eletrônica ........................................ 176 Figura 137 - Perfil de Embutir LED Archi Recuado Linear 1 Metro Quente 28W 24V Alumínio Preto Stella .................... 173

Figura 150 - Maquete Eletrônica ........................................ 177

Figura 138 - Arandela LED Preta LED 4W 3000K 12cm Muro

Figura 151 - Maquete Eletrônica ........................................ 177

Parede Externa Delis ......................................................... 173

Figura 152 - Maquete Eletrônica ........................................ 177

Figura 139 - Luminária Sputnik Gun Bola de Vidro Industrial 6

Figura 153 - Maquete Eletrônica ........................................ 177

hastes com Fio Ajustável Soq: G9 | Cor: Cobre | Tam: 80cm | Mod: Sputnik Gun Bola de Vidro ........................................ 174 Figura 140 - Maquete Eletrônica ........................................ 174 Figura 141 - Maquete Eletrônica ........................................ 174 Figura 142 - Maquete Eletrônica ........................................ 175

Figura 154- Maquete Eletrônica ......................................... 178 Figura 155 - Maquete Eletrônica ........................................ 178


LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Tabela SWOT Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont ....................................... 53 Tabela 2 - Tabela SWOT Centro de Reabilitação Psicossocial ......................................................... 63 Tabela 3 - Tabela SWOT Centro Psiquiátrico Friedrichshafen .......................................................... 72 Tabela 4 - Tabela SWOT Centro de Atenção Psicossocial ................................................................ 82 Tabela 5 - Tabela SWOT Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Vida .......... 93 Tabela 6 - Tabela SWOT Centro de Referência e Excelência em Dependência Química ............... 102 Tabela 7 - Parâmetros Técnicos e Permissão de Uso Segundo o Zoneamento Municipal .............. 114 Tabela 8 - Programa de Necessidades ........................................................................................... 133 Tabela 9 – Vãos / Esquadrias ......................................................................................................... 146


LISTA DE ABREVEATURAS E SIGLAS A.A

Alcoólicos Anônimos

DML

Depósito de Material de Limpeza

ABNT NBR

Associação Brasileira de Normas Técnicas

DS

Duto de Saída de Ar

a.C

Antes de Cristo

ECA

Estatuto da Criança e do Adolescente

BS

BRITISH STANDARDS

EP

Escada Enclausurada Protegida

CAPS

Centro de Atenção Psicossocial

EUA

Estados Unidos da América

CAPS AD

Centro de Atenção Psicossocial Álcool e

IBGE

Instituto

Drogas CECA

Brasileiro

de

Geografia

Estatística Central de Emergência e Controle de

LBHM

Liga Brasileira de Higiene Mental

LRV

Valor da Luz Refletida

LSD

Dietilamida do Ácido Lisérgico

M

Metros

Dependência Química

Metros Quadrados

CRIS

Centro de Reabilitação e Integração

MMDA

Metilenodioximetanfetamina

DE

Duto de Entrada de Ar

N.A

Narcóticos Anônimos

Alarme CPTM

Companhia

Paulista

de

Trens

Metropolitanos CREDEQ

Centro de Referência e Excelência em

e


NBR

Norma Brasileira

NE

Não Enclausurada (Escada Comum)

SWOT (Fraquezas),

Strengths Opportunities

(Forças), (Oportunidades)

Weaknesses e

Threats

(Ameaças) OMS PB P.C.R. PF PFP

Organização Mundial da Saúde THC

Tetrahidrocanabinol

UA

Unidade de Acolhimento

UBS

Unidade Básica de Saúde

UTR’s

Unidades de Terapias Residenciais

ZOP

Zona de Ocupação Preferencial

Paraíba Pessoa em Cadeira de Rodas Escada Enclausurada à Prova de Fumaça Prova de Fumaça Pressurizada

P.M.R.

Pessoa com Mobilidade Reduzida

P.N.E.

Portador de Necessidades Especiais

P.O.

Pessoa Obesa

PROERD

Programa Educacional de Resistência às

Drogas SP

São Paulo

SUS

Sistema Único de Saúde


Sumário

INTRODUÇÃO......................................................................................................... 24 1. CAPÍTULO 1 – TEMA E SUA IMPORTÂNCIA .................................................... 21 2. CAPÍTULO 2 – ESTUDOS DE CASO.................................................................. 47 2.1 Estudo de Caso Internacional 01 ............................................................. 47 2.1.1 Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont ............................. 47 2.1.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 47 2.1.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 47 2.1.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 47 2.1.1.4 Organograma..................................................................................... 48 2.1.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 49 2.1.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 50 2.1.1.7 Volumetria ......................................................................................... 51 2.1.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ..................................................... 51


2.1.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ...................... 51 2.1.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ........................ 52 2.1.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ........................................ 52 2.1.1.12 Sustentabilidade .............................................................................. 53 2.1.1.13 Tabela SWOT .................................................................................. 53 2.2 Estudo de Caso Internacional 02 ............................................................. 54 2.2.1 Centro de Reabilitação Psicossocial ................................................. 54 2.2.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 54 2.2.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 55 2.2.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 56 2.2.1.4 Organograma..................................................................................... 56 2.2.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 58 2.2.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 58 2.2.1.7 Volumetria ......................................................................................... 59 2.2.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ..................................................... 60


2.2.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ...................... 61 2.2.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ........................ 61 2.2.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ........................................ 62 2.2.1.12 Sustentabilidade .............................................................................. 62 2.2.1.13 Tabela SWOT .................................................................................. 63 2.3 Estudo de Caso Internacional 03 ............................................................. 64 2.3.1 Centro Psiquiátrico Friedrichshafen ................................................. 64 2.3.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 64 2.3.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 64 2.3.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 66 2.3.1.4 Organograma..................................................................................... 66 2.3.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 68 2.3.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 69 2.3.1.7 Volumetria ......................................................................................... 70 2.3.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ..................................................... 70


2.3.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ...................... 71 2.3.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ........................ 71 2.3.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ........................................ 72 2.3.1.12 Sustentabilidade .............................................................................. 72 2.3.1.13 Tabela SWOT .................................................................................. 72 2.4 Estudo de Caso Nacional 01 ................................................................... 74 2.4.1 CAPS ................................................................................................... 74 2.4.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 74 2.4.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 74 2.4.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 76 2.4.1.4 Organograma..................................................................................... 76 2.4.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 78 2.4.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 79 2.4.1.7 Volumetria ......................................................................................... 80 2.4.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ..................................................... 81


2.4.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ...................... 81 2.4.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ........................ 81 2.4.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ........................................ 81 2.4.1.12 Sustentabilidade .............................................................................. 82 2.4.1.13 Tabela SWOT .................................................................................. 82 2.5 Estudo de Caso Nacional 02 ................................................................... 82 2.5.1 Centro de Reabilitação Cidade Viva .................................................. 82 2.5.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 82 2.5.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 83 2.5.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 85 2.5.1.4 Organograma..................................................................................... 85 2.5.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 88 2.5.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 89 2.5.1.7 Volumetria ......................................................................................... 89 2.5.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ..................................................... 90


2.5.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) ...................... 91 2.5.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ........................ 91 2.5.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ........................................ 92 2.5.1.12 Sustentabilidade .............................................................................. 92 2.5.1.13 Tabela SWOT .................................................................................. 93 2.6 Estudo de Caso Nacional 03 ................................................................... 93 2.6.1 CREDEQ .............................................................................................. 93 2.6.1.1 Ficha Técnica .................................................................................... 93 2.6.1.2 Informações, conceito e partido ......................................................... 94 2.6.1.3 Programa de Necessidades ............................................................... 96 2.6.1.4 Organograma..................................................................................... 97 2.6.1.5 Fluxograma ........................................................................................ 98 2.6.1.6 Estudo de Massa ............................................................................... 98 2.6.1.7 Volumetria ......................................................................................... 99 2.6.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos ................................................... 100


2.6.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) .................... 100 2.6.1.10 Legislações Pertinente à Tipologia e sua Aplicação ...................... 101 2.6.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica ...................................... 101 2.6.1.12 Sustentabilidade ............................................................................ 101 2.6.1.13 Tabela SWOT ................................................................................ 102 3. CAPÍTULO 3 – O LOCAL DE INTERVENÇÃO ................................................. 104 3.1 Informações ........................................................................................... 104 3.2 Lei de Uso e Ocupação do Solo / Zoneamento Local ............................ 113 3.3 Fotos do Terreno ................................................................................... 114 3.4 Topografia ............................................................................................. 116 3.5 Nascente / Poente e Ventos Predominantes ......................................... 118 4. CAPÍTULO 4 – ESQUEMAS ESTRUTURANTES ............................................. 119 4.1 Perfil do Usuário .................................................................................... 119 4.1.1 Público Alvo ...................................................................................... 119 4.1.2 Funcionários e Colaboradores ........................................................ 119


4.2 Fluxograma, organograma e agenciamento........................................... 120 5. CAPÍTULO 5 – INTRODUÇÃO AO PROJETO.................................................. 122 5.1 Conceito (Arquitetônico / Urbanístico).................................................... 122 5.2 Partido Arquitetônico ............................................................................. 124 5.3 Partido Urbanístico ................................................................................ 128 5.4 Programa de Necessidades ................................................................... 133 5.5 Vãos / Esquadrias.................................................................................. 146 6. CAPÍTULO 6 - PROJETO.................................................................................. 147 6.1 Peças Gráficas ...................................................................................... 147 6.2 Tecnologia e Sustentabilidade ............................................................... 163 6.3 Materiais e Acabamentos ...................................................................... 164 6.4 Maquete Eletrônica ................................................................................ 174 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 179 BIBLIOGRAFIA ..................................................................................................... 180


INTRODUÇÃO

1. CAPÍTULO 1 – TEMA E SUA IMPORTÂNCIA O presente trabalho trata da história dos entorpecentes, sejam eles lícitos ou ilícitos, e os problemas que os mesmos causam no país tem dois lados, ambos precisam de um olhar mais atencioso, de um lado o usuário e do outro as diversas pessoas que estão envolvidas em cada passo até que o produto final chegue ao consumidor, também chamados popularmente de destruidores de vidas.

infelizmente, e os motivos que levam ao aumento do uso dessas substâncias são diversos e complexos. Na maioria das pesquisas já feitas o entrevistado diz que a maconha foi a primeira substância que fez uso, pelo fato de ter um custo baixo e acesso fácil se comparado a outras drogas ilícitas. Os efeitos que as drogas causam no organismo variam entre os indivíduos. No entanto, sabe-se que o seu efeito no

O adicto por sua vez, pode iniciar sua vida nesse mundo

cérebro está relacionado principalmente com a sua ação sobre

dos entorpecentes por meio da influência dos colegas/amigos,

os neurotransmissores, que são moléculas presentes nas

tendo até muitas das vezes seu primeiro contato com essas

vesículas pré-sinápticas neurais, atuando na resposta inibitória

substâncias, quais sejam elas, ainda na escola, pois é

ou excitatória entre os neurônios.

adolescência é a faixa etária de maior vulnerabilidade, a mais fácil de ser influenciada por outras pessoas, é também a fase da vida onde a pessoa para a ter mais curiosidade, do ato de experimentação ao uso abusivo de drogas é um passo rápido,

Muitas drogas atuam impedindo que o neurotransmissor seja recapturado após a sua liberação, aumentando, assim, o seu tempo de ação e desencadeando uma sensação de prazer. Outra forma de ação é de ligar-se aos receptores de alguns 24


neurotransmissores,

causando

alucinações

(SANTOS,

Helivania Sardinha., [S.I]). Assim, o consumo de drogas ao longo do tempo pode desencadear alterações no sistema nervoso de forma que, para que se sintam os mesmos efeitos ao consumir determinada droga, a dosagem deve ser aumentada, podendo levar assim a overdose. Mas, nos meios de comunicação, a

Segundo pesquisa, jovens entre 13 e 15 anos relatam já ter experimentado algumas destas substâncias alguma vez na vida. E que o acesso ao álcool é feito pelos jovens em festas, bares, lojas e na própria casa, sendo o álcool o primeiro incentivo para outras drogas. Estes dados mostram a extensão do problema de tema tão sensível junto aos adolescentes brasileiros (SIELO, 2011).

reprodução de discussões e a divisão de opiniões quanto aos

Existem alguns fatores que podem estar relacionados ao

possíveis malefícios da maconha, sua legalização e até seu

início do uso de entorpecentes, além desses problemas, a falta

uso terapêutico, poderiam transmitir aos jovens a ideia de que

de comunicação com os pais, a difícil convivência com os

se trata de uma substância inofensiva (SIELO, 2015).

mesmos, de forma geral problemas familiares, emocionais,

No ambiente familiar se constrói e se compartilha experiências, espaço onde também é transmitido os primeiros valores associados ao convívio social, cada família tem responsabilidade sobre seus jovens, mas em muitas delas o

sentimentais, psicológicos, como a sensação juvenil de onipotência, a busca de novas experiências, enfim são muitos os motivos que podem levar uma criança ou adolescente e ser um adicto.

álcool é visto como um elemento cultural e não como um fator

Já na vida adulta a pressão que uma sociedade impõe e

de risco a saúde. Enquanto o cigarro e outras drogas são

diversos outros problemas relacionados a uma vida adulta,

menos aceitos, a falta de autoridade, curiosidade entre outros

como

fatores que favorecem para que se tenha essa adoção de

psicológicos, profissionais, espirituais e até mesmo a influência

comportamento, do uso dessas substâncias.

de más companhias, gerando a busca excessiva por prazeres,

problemas

familiares,

emocionais,

sentimentais,

25


distração, diversão, ociosidade perante um mundo que sempre

precária e o fato das famílias acharem admissível e da

impõe.

sociedade são fatores que contribuem para o consumo de

Essa doença atinge qualquer cidadão na sociedade

drogas.

independente de qualquer coisa, seja pelas guerras cotidianas

No início usuário e vendedor eram de realidades

de sobrevivência das classes desfavorecidas e, do outro, a

totalmente diferentes, de outro lado uma periferia com pobres,

monotonia do conforto proporcionado pelas boas condições

ex-escravos,

financeiras dos indivíduos, dão um novo sentido ao uso de

República brasileira. Aglomerados nas periferias urbanas. Sem

drogas, o indivíduo usa o efeito das substâncias químicas

direitos, portanto sem deveres. Desprovidos de fonte de renda,

como forma de refúgio.

sujeitos aos subempregos (GERALDO, Myleo., [S.I]).

excluídos

das

oportunidades

da

recente

No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)

Essa desigualdade, essa falta de oportunidade fez com

tipifica como criminosa a conduta de quem vende, fornece,

que tivesse menos opções de escolhas, que ao longo dos anos

ministra ou entrega bebidas alcoólicas e outros produtos

se tornou uma cultura de comercialização de substâncias

capazes de causar dependência física ou psíquica em crianças

psicotrópicas muito grande. Hoje em dia no caso do comercio

ou adolescentes.

de drogas ilícitas acontece, a alienação de muitos jovens,

Contudo, essas são práticas ainda observadas. Porém na época havia em que esse uso de droga psicotrópica se popularizou, havia um movimento hippie, enquanto de um lado tinha a classe média ou classe alta, e suas ideologias estavam em alta. Ainda hoje, a fiscalização no cumprimento da Lei é

ocasionando a ausência com mais frequência desses adolescentes nas escolas, levando os mesmos ao baixo rendimento. Muitas das vezes isso acontece, pois esses jovens são influenciados ou viram uma forma mais fácil e rápida de ganhar dinheiro. 26


Se torna um problema para toda sociedade, além dos usuários de substâncias psicoativas, aumenta gradativamente

especializado é se suma importância para recuperação de cada um.

o número de pessoas em situação de rua, tráfico de drogas, crime organizado e lavagem de dinheiro. Se tornando também um problema mundial a partir do momento que cresce junto o tráfico internacional de drogas.

Justificativa O início do uso de drogas tem acontecido cada vez mais

A sociedade ao longo dos anos foi tendo ciência de toda

cedo e se torna cada vez mais popular, isso preocupa os

essa problematização que é envolvida as substâncias

familiares desses jovens e também a sociedade de forma geral.

psicoativas, junto a isso veio a buscar por tratamento pra essa

Dados indicam que álcool, tabaco e drogas ilícitas estão entre

doença, a maior e, mais antigas dentre todas as formas para

os 20 maiores fatores de risco de problemas de saúde

tratar um dependente químico, é de influência da filosofia dos

identificados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

grupos de mútua-ajuda, como os Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, que teve início nos Estados Unidos.

Em uma entrevista sobre uso e álcool e drogas com 832 estudantes, a resposta mais frequente é de um primeiro

Por mais que hoje em dia de forma geral é existente

contato com álcool foi entre 12 e 13 anos, quando

diversas opções de tratamento para lidar com essa doença,

questionados sobre de quem estavam acompanhados, 39,3%

considerada assunto de saúde pública, entre elas existe

dizem ter bebido pela primeira vez em casa e 46,7% de ter

opções para todos, porém quando se trata de tratamento

bebido com os amigos. (SIELO, 2015).

fornecido de forma gratuita pelo governo, não é existente

A partir da experiência, o ato de consumir drogas licitas

tantas opções assim, tanto as formas de tratamento quanto o

ou ilícitas vai ficando mais frequente, o comportamento acaba

público que é atendido fica mais restrito, e um tratamento 27


levando o jovem a uma dependência, muitas das vezes não

laços familiares e trazê-lo de volta ao convívio e às atividades

assumida, seja para o próprio indivíduo ou para seus

sociais.

familiares, já em outras situações, existe a desinformação sobre as consequências de seus atos, sem com que o mesmo procure

ajuda,

procure

um

tratamento.

Sem

um

acompanhamento adequado, o usuário só tende a piorar, pois o consumo excessivo leva a destruição de si mesmo, dos familiares, da vida social e da vida profissional. Em Mogi das Cruzes, existem pouquíssimos locais para tratar um dependente químico, sua grande maioria localiza-se em um espaço com estrutura original de uso residencial sendo então adaptadas para o novo uso, das existentes poucas são gratuitas, é necessário um local adequado para ajudar no resgate, desintoxicação, reabilitação e prevenção a recaídas e o mais importante na reinserção social.

Seja ela licita ou ilícita, são diversos os malefícios ao corpo humano, o uso leva o indivíduo a dependência química, que faz com que a pessoa fique totalmente transtornada, quando a substância seja ela qual for não está presente em seu corpo, destruindo a si mesmo, sua vida profissional e todos que estão a sua volta, pois os familiares e amigos envolvidos sofrem muito, seja com o uso em si, ou com cada tentativa frustrada no tratamento. Por fim, essas substâncias psicoativas tem reflexo não somente na vida dos próprios usuários e das pessoas mais próximas a ele, como tem reflete na sociedade como um todo, aumentando a marginalidade pois o adicto chega ao ponto de furtar ou roubar seus familiares e outras pessoas, pelas ruas

Na luta contra qualquer droga, é papel do Governo do

para conseguir dinheiro para fazer uso da substância,

Estado garantir a promoção dos direitos humanos com a oferta

aumentando também a criminalidade com essa forma, é muito

de atendimento especializado ao dependente químico. Desta

fácil aumentar o lucro do crime organizado, elevando o número

maneira é possível recuperar sua integridade, fortalecer seus

de crianças e adolescentes que abandonam as escolas, 28


fazendo também com que o número de pessoas em situação

à associação direta ou indireta desses comportamentos com

de rua seja cada vez maior.

algumas das principais causas de morbidade e mortalidade na

Consequência disso tudo, causa a preocupação dos

adolescência (SIELO, 2015).

outros cidadãos em relação a saúde pública, pois assim como

A escola é vista como um agente transformador. Quando

o uso excessivo de cigarros ou álcool é visto como uma

ela é incapaz de desenvolver esse papel associado à falta de

doença, o uso em excesso de outras drogas também é uma

boa estrutura familiar e à facilidade de acesso ao álcool, tabaco

doença.

e outras drogas prejudiciais à saúde, produz uma sintonia de

Estudo com escolares da rede pública dos Ensino Fundamental e Médio, no conjunto das 27 capitais brasileiras,

fatores que predispõem o estudante ao uso dessas substâncias.

realizado em 2004, mostrou que a média de idade para

Cada adulto, familiar, profissional da saúde ou da

primeiro uso de drogas variou entre 12,5 a 14,4 anos, enquanto

educação, representante da comunidade, têm importante

que a cocaína foi a mais alta com média de 14,4 anos (SIELO,

papel na orientação do adolescente oferecendo-lhe a

2011).

oportunidade da informação, contribuindo para que se torne habilitado e capaz de cuidar de sua vida com qualidade (SIELO, 2015).

Problematização A realização de estudos científicos sobre a problemática do consumo de álcool, tabaco e outras drogas pelos adolescentes está sendo priorizada pelo setor da Saúde devido

As escolas têm vivenciado um aumento da agressividade e violência. O uso abusivo de drogas psicotrópicas retroalimenta a violência e está

29


associado com bullying para ambos sexos.

para tratar os dependes químicos de forma gratuita, em Mogi

Também,

das Cruzes não a uma diversidade grande assim se

os

jovens

que

fazem

esse

uso

apresentam maior agressividade, estão menos predispostos ao estudo e são mais desatentos. Na

comparado ao estado de São Paulo, e menores ainda são as

Pesquisa Nacional sobre a Saúde do Escolar

chances de achar locais para reabilitação dos dependes

(PeNSE),15 8,7% dos escolares relataram haver

químicos de forma gratuita.

experimentado alguma droga ilícita (SIELO, 2011).

Segundo o site no Senado do Governo Federal, é presente no país 32,7 mil leitos, estão disponíveis apenas 11,5

No estado de São Paulo existem 10 tipos diferentes de clínicas para dependes químicos, sendo:

mil leitos para os dependentes químicos: 2,5 mil leitos nos hospitais gerais e 9 mil leitos nos Caps, hospitais psiquiátricos e prontos-socorros gerais e psiquiátricos (SENADO, [S.I]). O

Clínica de Recuperação de Baixo Custo

Clínica de Recuperação de Alto Padrão

Clínica de Recuperação através de Convênio Médico

Clínica de Recuperação Evangélica

Clínica de Recuperação Involuntária

Clínica de Recuperação Voluntária

Clínica de Recuperação Compulsória

Clínica de Recuperação de Idosos

que estejam em tratamento nos CAPS AD e não têm família,

Clínica de Recuperação de Menores

residência, ou que se encontre em situação de risco ou

Clínica de Recuperação para Esquizofrenia

vulnerabilidade em seus locais de moradia e necessitam de

Por mais que exista uma diversidade em São Paulo, ainda assim não a muitas opções se a busca for com um local

primeiro CAPS criado no Brasil foi em março de 1986, no bairro da Bela Vista, região central de São Paulo, batizado de CAPS Itapeva (Eugênio, 2017). É oferecido pelo governo as Unidades de Acolhimento (UA) que são moradias provisórias destinadas aos usuários

cuidados em saúde mental especificamente para o uso abusivo ou dependência de substâncias psicoativas. 30


No município de Mogi das Cruzes é existente apenas um

conclui que esse número é insuficiente para a população e é

Ambulatório Municipal de Saúde Mental na área central,

mais próximo ao centro. Em Mogi das Cruzes a circulação da

próximo ao Supermercado Shibata, é presente também duas

droga, é considerada alta segundo o estudo Observatório do

unidades do Caps, sendo um (Caps I), para ajudar e auxiliar a

Crack, da Confederação Nacional dos Municípios.

comunidade de forma geral com um horário de funcionamento, oferece profissionais, consultas, dinâmicas, grupos de apoio, localizado depois do Parque Centenário da Imigração Japonesa, próximo ao condomínio do Bella Cittá.

Os serviços em um ambiente controlado que isola os participantes do programa do mundo exterior, um recurso importante que garante segurança e promove a recuperação, com maior facilidade para que restabeleça a sua saúde, a sua

E a cidade de Mogi das Cruzes também possui

integridade física. A internação tem como objetivo resgatar

tratamento gratuito por meio do CAPS AD (Centro de Atenção

valores, virtudes, vitalidade, disposição física e mental,

Psicossocial Álcool e Drogas) que oferece tratamento

utilizando reuniões terapêuticas, atendimento terapêuticos

específico aos dependentes químicos, além de todos os

individuais, atividades físicas e diversos outros métodos para

profissionais, consultas, grupos de apoio assim como o que é

manter a saúde do dependente de substâncias psicoativas em

oferecido no (Caps I). O prédio foi entregue em 2015, mas só

dia.

foi inaugurado com atendimento 3 anos depois (TV Diário, 2019).

Hoje em dia o tratamento gratuito é oferecido a partir do encaminhamento de pronto-socorro, Unidade Básica de Saúde

Sua localização é próxima ao Parque Leon Feffer, no

(UBS), serviço ambulatorial, enfermaria psiquiátrica de hospital

espaço é oferecido 8 leitos para que os pacientes por vontade

geral ou Centro de Atenção Psicossocial (Caps), unidade de

própria possam se hospedar, porém não oferecem internação,

saúde da rede municipal.

e a hospedagem pode acontecer no máximo por 15 dias, se 31


O paciente recebe assistência multidisciplinar com terapeuta

ocupacional,

nutricionista,

educador

físico,

psiquiatra, psicólogo, conselheiro em dependência química, enfermeiro, assistente social e outros. Segundo dados do governo o custo diário da assistência chega a R$ 100 por paciente (PORTAL do Governo do Estado de São Paulo, 2009). As fontes de financiamento para as clínicas de recuperação gratuitas variam e podem incluir doações para caridade, doações privadas e subsídios do governo. Também existem certas organizações que concedem bolsas de estudo

emocional, físico, espirituais e psíquico. Por isso, ao chegar nessa situação, é preciso buscar ajuda. São alguns casos, mas existe, alguns usuários se encontram na situação de abandono por seus familiares, e contar com a ajuda dos familiares durante e após o tratamento é considerado primordial. É essencial. A busca por um local que ofereça tratamento de qualidade, para que a internação tenha maior eficácia. Existem igrejas onde o tratamento é pago e também existem igrejas que oferecem o suporte gratuito, são baseados em uma abordagem de 12 etapas.

a pessoas que não podem arcar com o custo da reabilitação, permitindo que elas recebam tratamento em centros de reabilitação de propriedade privada.

Dentre todas essas

questões,

ainda

existem as

diferenças entre tipos de internações, sendo as internações voluntarias, involuntárias e as internações compulsórias

Algumas vezes, os dependentes químicos são vistos pela sociedade como pessoas fracas, que não possuem força de vontade e que deveriam simplesmente abandonar o vício. No

previsto de acordo com a Lei 10.216/2001, conhecida também como Lei de Proteção e Direitos das Pessoas Portadoras de Transtornos Mentais (DORATIOTO, 2018).

entanto, é preciso entender que a dependência química faz com que o usuário de substâncias perca o controle do uso e,

A internação voluntaria é aquela onde o usuário procura

como consequência, perca também aos poucos, o controle

sozinho por algum local que possa oferecer ajuda, sendo a 32


melhor forma delas. A Internação Involuntária é amparada pelo

como exemplo se a pessoas foi de forma voluntária ou

Decreto 891/38 e, pela Lei 10.216, de 6 de abril de 2001,

involuntária procurar ajuda, ao o período estimado que é feito

regulamentada pela portaria federal nº 2.391/2002 e de acordo

o uso dessas substâncias químicas, e quando o adicto precisa

com RDC N-101 da ANVISA (INSTITUTO ABRAÃO, [S.I]).

de uma ajuda por mais tempo.

É uma forma de internação triste, porém a principal forma

Muitas dessas famílias não conseguem pagar até o final

de conseguir internar o adicto, normalmente feita a pedido dos

do tratamento, fazendo com que haja falta de manutenção

familiares ou responsável legal, já a internação compulsória é

nesse tratamento, fator que ocasiona uma recaída e frustação

aquela realizada por meio de uma ordem judicial, independe da

por meio dos próprios usuários ou seus familiares, e seu

vontade do próprio dependente químico ou seus familiares,

retorno ao vício pode se tornar pior do que era antes, até

acontece quando o mesmo é flagrado cometendo algum crime

mesmo pela frustação. A falta de opções para obter ajuda,

sob efeito de algum dos entorpecentes. É feita por meio de um

ainda mais de forma gratuita, dificulta que os adictos consigam

juiz no qual, é necessário um laudo médico para analisar se o

sair desses vícios, sejam eles lícitos ou ilícitos.

dependente químico realmente necessita da internação como tratamento.

A perspectiva adotada pela maioria dos especialistas considera o fenômeno da dependência de drogas nessa

Alguns familiares no desespero e pela falta de opções

direção, como algo constituído por múltiplos aspectos- físicos,

internações gratuitas, optam por internar seu familiar que são

psíquicos e sociais – compreensão biopsicossocial. Por isso a

dependentes químicos em algumas clínicas particulares. Uma

oferta de tratamento nessa área, com a participação de várias

equipe multiprofissional avalia o quadro do usuário e indicam o

especialidades da chamada equipe multidisciplinar, é tão

tratamento adequado para cada caso e também o tempo que

recomendada (MAXWELL, [S.I]).

a pessoa vai precisar de tratamento depende de muitos fatores, 33


Se torna difícil também lidar com todos os efeitos da abstinência, e o choque de realidade, quando o adicto está

resultar em dependência mais grave e risco aumentado de problemas médicos, como uma overdose.

internado em uma clínica sem muitas opções de distração. Mais de 21 milhões de indivíduos precisaram de

Breve Histórico Sobre o Tema

tratamento para dependência química e alcoólica em 2020, e infelizmente, apenas 1 em cada 9 pessoas que precisam de

Desde os princípios da humanidade existe essa

tratamento para dependência química e alcoólica recebeu

curiosidade sobre tudo que há na terra e na natureza, essa

tratamento em uma clínica de recuperação gratuita.

curiosidade fez a humanidade pudesse chegar até aqui com tantas descobertas incríveis, essa ligação intima do homem

Quase 1 em cada 3 pessoas que necessitaram, mas não receberam tratamento de dependência, relataram falta de

com a natureza também levou ao primeiro contato do homem com plantas alucinógenas.

cobertura médica ou não conseguiram arcar com o custo da reabilitação (Grupo Nova Vida, [S.I]).

Um comércio internacional de drogas desde 1000 a.C., e a arqueologia se juntou à ciência para desvendar a verdade

Alguns centros de reabilitação funcionam com uma lista de espera grande, e estudos mostraram que as pessoas que entram no tratamento de dependência depois de estarem em

que parece ter sido cuidadosamente ocultada por escritores antigos e seus subsequentes tradutores (Matyszak, Philip., 2019).

uma lista de espera têm resultados mais baixos em comparação com as pessoas que recebem tratamento

Inicialmente, eram retiradas da natureza – as folhas

imediatamente. O início tardio do tratamento também pode

secas eram o principal recurso no tratamento de doenças. Atualmente, muitas dessas drogas são sintetizadas em 34


laboratórios, e muitas são usadas de forma recreativa

cannabis sativa (nome cientifico da maconha), uma substância

(SANTOS, Helivania Sardinha., [S.I]).

de origem natural, é originaria da Ásia Central. Os primeiros sinais de uso medicinal do cânhamo, outro

Cada povo e cada cultura possuem as suas peculiaridades no uso e no cultivo dessas drogas, que são utilizadas de diferentes formas que vão desde o aprimoramento físico, remédios para a cura das mazelas que atingiam as civilizações, até para a busca da sensação de humor, paz ou excitação. Esses povos geralmente não sabiam dos efeitos e consequências de tais drogas ao organismo [...] A história das drogas no Brasil tem a sua primeira aparição associada aos índios, que, conforme relatos dos estudos históricos, eles descobriram plantas com substâncias tóxicas e as utilizavam em suas manifestações religiosas, rituais diversos e confraternizações (PORTAL Educação, [S.I]).

nome da planta, datam de 2300 a.C., na China. Chegou à Europa antes mesmo de começarem seus primeiros registros. (Matyszak, Philip., 2019). É conhecida como a primeira droga que chegou ao Brasil, trazida por escravos angolanos que vinham nas caravanas portuguesas que colonizaram o Brasil. (Portal Educação, [S.I]). Logo depois veio o Haxixe (nome dado no século 11, que vem no árabe “hashish” e significa erva seca). Cocaína, é de origem sintética. Logo que os espanhóis chegaram a América, perceberam que os índios da região

O homem foi descobrindo a existência de diversas

tinham adoração pela folha da coca. E passaram a distribui-las

mas

aos escravos para estimular o trabalho. Mas até quem não era

desconheciam as consequências negativas para o corpo. Para

escravo após experimentar, gostou e as folhas foram parar na

maior entendimento de como essas substâncias consideradas

Europa, hoje é uma das drogas ilegais mais consumidas no

perturbadoras, foram criadas e chegaram até os dias atuais. A

mundo. A heroína, foi descoberta em 1874. Com o Ecstasy,

substâncias

diferentes,

com

diversos

efeitos,

também conhecida como bala, a história também se iniciou 35


com pesquisas, a substância de origem sintética, era chamada

1970, mas se tornou popular na década seguinte entre

inicialmente de MMDA, em 1912.

moradores de bairros pobres de grandes cidades dos Estados

Sobre o LSD, tudo começou quando um químico alemão Albert Hofmann trabalhava no laboratório Sandoz, em 1938, investigava um medicamento para ativar a circulação. Foi testado a ergotamina, princípio ativo do fungo do centeio, ele sintetizou e chamou dietilamida. Tomou uma pequena dose e sentiu um efeito sutil. Somente no dia 19 de abril de 1943, Hofmann resolveu testar uma dose maior (LOPES, 2006). Por fim, o Crack é uma mistura feita da pasta da cocaína com bicarbonato de sódio, leva em segundos o estado de euforia intenso que não dura mais do que 10 minutos, mas ainda sim é a substância mais escolhida quando comparada a

Unidos, como Nova York, Los Angeles e Miami, principalmente entre jovens negros e de origem hispano-americana. O consumo de crack explodiu no meio dos anos 80, como alternativa barata à cocaína. Mas a droga aparecia também em festas de universitários e até de políticos. Em 1989, é relacionado o primeiro relato de uso, na cidade de São Paulo. Dois anos depois, foi feita a primeira apreensão. Acredita-se que a droga tenha entrado no país pelo Acre, vinda da Bolívia e do Peru. Ainda hoje em São Paulo, o crack é a substância psicoativa mais vendida em favelas e entre os sem-teto. No Rio, demorou muito mais para circular.

cocaína por ter um valor menor. O nome crack vem desse

Desde o surgimento do crack, o seu mercado se

efeito rápido, que surge como estalos para o usuário. E é por

caracteriza pela violência do tráfico, agravada pelos efeitos

conta disso que quem usa quer sempre repetir a dose, levando

causados pela droga nos consumidores, que se tornam, ao

o indivíduo a se torna um dependente químico facilmente.

mesmo tempo, agressivos e vulneráveis (SENADO, [S.I]).

De acordo com o pesquisador americano Ney Jansen

E conforme o avanço do ser humano, veio também a

Ferreira Neto, o surgimento do crack ocorreu na década de

evolução dessas substâncias psicoativas, ao longo da história 36


foram elas foram diversas com diversos nomes, e efeitos diferentes, no Brasil as drogas consideradas licitas são cigarro e álcool, já as drogas ilícitas são diversas, umas que passaram a serem mais conhecidas ao longo dos tempos, como o haxixe, ecstasy,

heroína,

lsd,

lança-perfume e os cogumelos

alucinógenos, porém as mais populares no país são maconha, cocaína e crack.

Depois de um tempo, o uso das drogas passa a ser encarado como um problema por certas sociedades. Nesse contexto começam a aparecer as noções de dependência dessas substâncias ou de perda de controle no uso, as drogas começaram a serem vistas como causadora de prejuízos de várias áreas da vida do indivíduo e, para lidar com isso, surgem

São classificadas de acordo com o efeito no sistema nervoso central, suas classificações, são:

vários tipos de tratamentos para controlar este “mal”, de diferentes filosofias e com explicações causais também particulares.

Depressivas: são drogas que diminuem a atividade cerebral, causando perda de reflexo, atenção, entre outros. São exemplos de drogas depressivas o álcool, os medicamentos ansiolíticos, os anestésicos, os antipsicóticos, entre outros. Estimulantes: são drogas que atuam de forma oposta às depressivas, aumentando as atividades cerebrais e o estado de alerta e deixando o indivíduo agitado. São exemplos de drogas estimulantes o café, o guaraná, a cocaína, entre outras. Perturbadoras: as drogas perturbadoras afetam o funcionamento do sistema nervoso central de forma a alterar a percepção, causando efeitos como perda dos sentidos e alucinações. São exemplos de drogas perturbadoras a maconha, o LSD, entre outras (SANTOS, [S.I]).

Teve o início de interesse em estudos sobre tais tratamentos, sua maioria foram desenvolvidos pela sociedade americana e o álcool se constitui como substância principal nessa investigação num primeiro momento, se estendendo as outras substâncias posteriormente. Atualmente ao se falar de drogas, inclui-se tanto aquelas descritas como lícitas, quanto as ilícitas (MAXWELL, [S.I], p. 07). Ocorreu um movimento em alguns países europeus e nos EUA ao longo do século XVII e principalmente do XVIII e ficou 37


como um marco de uma posição mais liberal com respeito ao

também de estabelecer um contato entre polícia militar, escola

uso do álcool para outra mais moralista, ligada à Igreja

e família.

Protestante. Os frequentes bêbados eram questionados, mas ainda assim era tolerados na sociedade. A partir de 1810, um médico começou a encarar e tratar o álcool como uma doença.

Hoje em dia é existente uma grande preocupação com esses usuários e devido a isso a sociedade ao longo dos anos foi pensando em vários tratamentos para lidar com essa

Devido à preocupação com o assunto foi desenvolvido

doença, se entendeu que é muito importante um tratamento

até mesmo a forma bem conhecida de prevenção chamada no

especializado, um assunto que é caso de saúde pública, e de

país de PROERD (Programa Educacional de Resistência às

âmbito internacional, e existem tratamentos para crianças,

Drogas), criado em 1992 no Rio de Janeiro chegando uns anos

jovens, adultos e idosos, sejam eles do sexo masculino ou

depois em outros estados do Brasil, mas teve sua origem nos

feminino, dentre todos os tratamentos são basicamente 3

Estados Unidos em 1983. Com lema de Manter Nossas

métodos aplicados, a psicoterapia onde entra também o grupo

Crianças Longe das Drogas.

de apoio, por meio de medicamentos, e por meio das

O curso de quatro meses, ministrado por policiais

internações, disponíveis de várias maneiras.

militares voluntários, capacitados pedagogicamente, para

Em 1810 o álcool passa a ser tratado como uma doença

estudantes da 4°serie/5°ano, em escolas que entrem em

pelo médico Benjamim Rush, mas antes disso até mesmo ele

contato com a polícia militar podendo ser ela pública ou

não considerava um problema. Para Rush, os bêbados eram

privada, além da prevenção ao uso de drogas, o programa visa

adictos, a bebida e a dependência aconteciam de maneira

mostrar aos estudantes como se manter longe de más

progressiva e gradual. Assim os dependentes do álcool

companhias, resistir a pressões e evitar a violência, com intuito

deveram abster-se dela de modo repentino. Pensamento esse que está presente na maioria das propostas de tratamento da 38


atualidade não apenas para dependentes do álcool, mas para

Nesse período saiu o foco apenas dos doentes, para

todos eles, ainda é predominante nos Estados Unidos e

estudar qual a relação entre álcool com acidentes e crimes. No

influenciou a filosofia dos grupos de mútua-ajuda, como os

século XX, entre a primeira e a segunda guerra mundial,

Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos.

aconteceram várias associações, que contribuíram muito com

Sendo uma das formas mais difundidas no mundo todo e até hoje está presente na maioria das instituições de assistência. Os Alcoólicos Anônimos (AA) surgiram nos EUA e, na década de 30 e se espalhou facilmente por todo mundo.

a psiquiatria e criação de um novo discurso que influenciou a criação de clínicas ambulatoriais e a aplicação de técnicas psicoterápicas como alternativa ao tratamento (MAXWELL, [S.I]).

Mais tarde surgiu o Narcóticos Anônimos (N.A), destinado aos

A visão de criminal dura até 1948, começaram a aparecer

dependentes de outras drogas, mas com a mesma filosofia de

novas ideias de “reabilitação”, hospitais penais começaram

recuperação do A.A.

oferecer tratamentos específicos aos dependentes. Na

No final do século XIX o movimento chamado de Temperança, perdeu força e deu espaço ao novo movimento, com nova filosofia, chamado Proibicionista, nesse movimento a visão se amplia para outras substâncias e, não apenas para

Califórnia em 1953, surgiu a modalidade de tratamento denominada

Comunidade

Terapêutica

que

associava

conceitos de comunidades terapêuticas psiquiátricas com os conceitos desenvolvidos pelo A.A.

o álcool, quando o indivíduo não apresenta mais controle sobre

Na década de 50 as definições de adicção adotadas pela

o uso ele começa a ser visto como tímida e automaticamente

OMS enfatizando o fator bioquímico são redefinidas em 1957

se torna uma ameaça para a sociedade.

quando se inclui o item “desejo físico irresistível acompanhado de fatores psicológicos” (MAXWELL, [S.I]). 39


O Daytop Village vinculado ao Departamento Jurídico do Brooklin coloca-se como uma “nova geração” de comunidade terapêutica

trabalhando

numa

perspectiva

que

reunia

conceitos jurídicos e criminais. Uma proposta foi desenvolvida num hospital em Minnesota, hoje conhecida como “modelo Minnesota”, e introduziu a participação de adictos em recuperação como terapeutas leigos no tratamento dos dependentes de drogas, os chamados conselheiros em dependência química. A profissão já foi regulamentada nos EUA, mas no Brasil ainda em vias de se legitimar oficialmente. O tratamento era desenvolvido num processo de 28 dias de internação, tempo máximo que o seguro de saúde americano cobria, e de 02 anos em acompanhamento ambulatorial. Hoje em dia, o tratamento varia muito de caso a caso, tanto em qual tipo de tratamento seguir, quanto ao período de internação, pois o tratamento de dependência química é individual, já que suas origens podem ser diversas.

psiquiátrica ou jurídica. Grande parte dos tratamentos no Brasil se originou ou ainda segue princípios do modelo Minnesota. Em 1923, no Rio de Janeiro fundou-se a Liga Brasileira de Higiene Mental (LBHM). No Brasil até os anos 20 e 30 o consumo do álcool não era encarado como problema, mas em 1931 a LBHM passa a focar suas atenções novamente no alcoolismo, apesar dos dados demonstrarem que nesse período, o número de internações por alcoolismo estava diminuindo. Hoje é existente diversas opções de tratamento para lidar com essa doença, que é uma preocupação de âmbito internacional, existem tratamentos para todos, é de suma importância um tratamento especializado para a recuperação do dependente químico, dentre todos os tratamentos são basicamente 3 métodos aplicados, a psicoterapia, por meio de medicamentos, e por meio das internações, disponíveis de várias maneiras diferentes, tendo até mesmo seus métodos mistos como:

Há internações de 15 ou 28 dias, 30, 45 e 60 dias e de até seis meses a um ano. E é avaliada pela perspectiva 40


Grupos de apoio, que são importantes tanto para

Antes mesmo que aconteça a internação, o paciente

familiares quanto para os dependentes, também podem

passa por vários processos como, psicoterapia, nessa primeira

auxiliar na decisão da internação para dependentes químicos.

fase, um terapeuta irá conversar e avaliar a saúde física e

Eles também serão importantes na fase posterior ao

mental do dependente químico, para que possa elaborar um

tratamento, oferecendo o apoio e suporte que todos

plano que seja eficaz para ele, pois não existe um plano padrão

necessitam mediante suas fragilidades, em detrimento das

que funcione com todos os dependentes químicos. Nessa fase,

drogas.

é necessário conversar com familiares, conhecer o histórico do

Clínica de reabilitação ou centro de reabilitação, seria

paciente, etc.

uma internação que coloca uma grande equipe médica para

Medicação: nem todos os dependentes passam por essa

desenvolvimento do melhor tipo de tratamento para cada

fase. Se o terapeuta analisar o paciente e chegar à conclusão

indivíduo, e que se for o caso utiliza também os medicamentos

de que serão necessários medicamentos, então a clínica de

para controle da abstinência.

recuperação organizará os horários de ingestão dos mesmos,

Dentro destas instituições a apoio para desenvolver atividades que visam a melhora física e mental. Cada um trabalha da forma que achar melhor, mas se encontra centro

mas o paciente deve ter em mente que a medicação não é parte do tratamento, mas sim uma ajuda para passar pelo início do processo;

de reabilitação que aceitam pacientes que foram internados de

Segundo o Governo do Estado de São Paulo, (2009),

forma voluntaria, involuntária ou compulsória. É um modelo de

uma

equipe

multiprofissional

internação que visa o trato medicamentoso bem como, o

psicólogos,

afastamento do indivíduo do convívio da sociedade.

ocupacional avaliam o quadro do usuário e indicam o

assistente

social,

composta

por

enfermeiro,

médicos, terapeuta

tratamento adequado para cada caso. A internação só é 41


indicada

quando

esgotadas

todas

as

possibilidades

Outra

metodologia

muito

utilizada

no

tratamento

terapêuticas disponíveis no CAPS, que também atua nos

ambulatorial é a chamada redução de danos. Que é uma forma

momentos de crise, nos estados agudos da dependência e de

de fazer com que o dependente químico se torne mais aberto

intenso sofrimento psíquico.

ao tratamento sem abandonar por completo o uso das drogas,

Comunidades terapêuticas, se trata de uma internação onde o indivíduo fica abstinente de todas as substâncias, geralmente sem intervenção medicamentosa, a não ser em casos extremos. É um modelo de tratamento religioso, com

neste caso, não se exige que faça uma abstinência total das substâncias. Comumente na redução de danos, dependentes químicos abandonam drogas consideradas de alto impacto e dano ao organismo, como é o caso da cocaína e do crack.

palestras e grupos de apoio. Esse tipo de internação não

No entanto, o dependente químico não abandona por

acolhe pessoas que não desejam o tratamento, pois acreditam

completo o uso, substituindo essas drogas por maconha e

que o primeiro passo é realmente querer se livrar do vício.

cigarro. O risco maior dentro do tratamento ambulatorial é o

Tratamento ambulatorial, trata-se de um tratamento

fato de que o dependente químico não seja totalmente honesto.

desenvolvido em ambiente aberto onde o dependente químico

Uma vez que se ele faz o uso de medicação controlada,

permanece no seu meio. Existem várias maneiras de

não pode fazer o uso de drogas. Por isso, o acompanhamento

desenvolver tratamento ambulatorial, que pode ser feito com o

médico e familiar deve ser adequado, evitando consequências

acompanhamento de um médico psiquiatra, ou através das

mais graves ao indivíduo, por isso é indicado somente a

unidades de CAPS ou CAPS AD. No tratamento ambulatorial

dependentes de substâncias psicoativas que tem consciência

pode ser feita a utilização de medicamentos para diminuir os

do vício e do quanto ele pode ser prejudicial, mas é capaz de

efeitos da abstinência no corpo do dependente químico, mas

estabelecer um compromisso de tratamento. O indivíduo ainda

estes devem ser prescritos por profissionais adequados.

tem controle de sua vida, ações e ainda consegue desenvolver 42


outras atividades além da droga, como por exemplo trabalhar (PARAZZI, Marcelo, [S.I]).

tratamento para dependência química, e o adicto passa por 4

A desintoxicação é um passo importante para a completa reestruturação

das

funções

Conclusão de que não existe somente apenas um

metabólicas

afetadas

pela

fases em seu tratamento, de desintoxicação, motivação, reabilitação e manutenção.

toxicidade. Esse processo também influência a estabilidade

A técnica considerada de maior eficácia por ser aplicada

emocional do dependente químico, já que a recuperação só é

constantemente, seria a de internação, onde convivência com

eficaz quando novas posturas e comportamentos saudáveis

a sociedade é interrompida, como também acontece, a

são estabelecidos. A desintoxicação é a fase inicial de todos

interrupção no uso de drogas, que seria apenas o primeiro

os

passo desse processo de tratamento, visando sempre a

tipos

de

tratamento

para

dependentes

químicos

(HOSPITAL, Santa Mônica, 2020). Moradia assistida é aconselhada quando o paciente já

reinserção mais saudável do paciente em novas atividades sociais, profissionais, familiares e a prevenção de recaídas.

passou pela fase de desintoxicação e por um centro de

O ambiente onde eram tratadas as pessoas com

reabilitação, no caso desses pacientes ainda não se sentirem

dependência química, passou por mudanças de acordo com a

seguros para retornar a sociedade. É uma residência com

evolução dos tratamentos já implantados ou a criação de uma

acompanhamento especializado para recuperação. Indicada a

nova linha de tratamento, não que as primeiras ideias de locais

dependentes químicos com idade acima dos 18 anos, onde ele

fossem

precisa estar limpo a pelo menos 6 meses, a estadia nessas

semelhantes aos primeiros utilizados para as primeiras ideias

moradias assistidas acontece no máximo por 6 meses, nesse

de tratamento, mas a humanidade ao longo dos anos mudou

tempo também são feitos testes toxicológicos (BELLA, Clinic,

até mesmo suas ideias iniciais sobre os adictos.

ultrapassadas,

pois

ainda

é

presente

locais

[S.I]) 43


A sociedade passou pela história da descoberta das

clinicas ambulatoriais. Em 1948 acaba a visão de criminal, e

drogas, sejam licitas ou ilícitas, sejam elas naturais ou feitos de

começou aparecer novas ideias de “reabilitação”, assim

forma sintética, após as descobertas demorou um tempo para

nasceu um tratamento especifico aos dependentes químicos,

que as pessoas percebessem o estrago que as mesmas

que eram oferecidos em hospitais penais.

causam ao corpo do próprio indivíduo, como o impacto em suas vidas de forma geral e assim impactando também de forma negativa a sociedade como um todo. Então os espaços específicos para tratar a doença começam aparecer de forma tardia se comparado aos períodos arquitetônicos.

Logo apareceu uma proposta de tratamento que continua sendo uma das abordagens mais eficazes até hoje, desenvolvido um hospital, chamado o “modelo Minnesota”. Como a profissão foi regulamentada antes em outros países, por conta disso é comum que se veja diversos locais

No início a primeira ideia de tratamento seria a criação de

especializados a tratar a doença. Falando de Brasil, é existente

um grupo de mútua-ajuda, conhecido como (N.A), onde

os tipos de tratamento citados a cima. Mas é importante

existem princípios, mas cada grupo tem a liberdade de decidir

destacar que desde o início nunca teve um ambiente especifico

como vai acontecer essas reuniões e devido a isso no começo

ou uma qualidade arquitetônica especial para o edifício.

os encontros aconteciam em casas, ambientes religiosos, ou qualquer outro local em que todos participantes se sentissem confortáveis o bastante, para que esses encontros fossem benéficos.

Porém os tratamentos mais elaboradores são comuns em clinicas particulares, ainda sim as mesmas em sua grande maioria trabalham em casas adaptadas, para o maior número de dependentes restam os serviços dos hospitais comuns e

Entre a primeira e a segunda guerra mundial, os olhares

gerais, dificilmente aceitam internar pacientes por consumo de

se voltaram novamente a forma que eram tratadas as pessoas

drogas no geral, que acabam sendo encaminhados para

que sofriam com o vício, e por conta disso foram criadas 44


hospitais psiquiátricos, onde recebem tratamento similar ao

oferecer diversas atividades para reflexão e relaxamento, como

dos pacientes com transtornos mentais (MAXWELL, [S.I]).

por exemplo yoga e meditação, entre outros, diversas salas; para aprendizagem em oficinas de cursos profissionalizantes, espaços

Objetivo do estudo do tema e o do objetivo da pesquisa Objetivo Geral

para

entretenimento,

proporcionando

uma

descontração para o interno. Propor também espaço para visitação, garantindo

Desenvolver um projeto arquitetônico de um centro de

acompanhamento na evolução do adicto pelos seus familiares,

reabilitação para dependente químico, para auxiliar no

áreas para atividades físicas e esportivas, proporcionando

tratamento, de modo que o adicto possa superar suas

benefícios a saúde dos internos, hospedagem para o máximo

dificuldades de uma forma confortável, se mantendo forte

6 internos por dormitório.

durante sua jornada para a recuperação, já que no processo

Projetar

espaços

com

acessibilidade,

promovendo

para desintoxicação existe várias etapas para evoluir, durante

direitos iguais a todos os dependentes. Promover um

e após o tratamento, garantindo saúde e bem-estar social em

acompanhamento

todos os processos.

socialização entre os internos, familiares e demais cidadãos

clínico

especializado,

espaços

para

caso haja o interesse, para que os internos possam compartilhar com outras pessoas além de seus próprios Objetivo Específico Propor áreas de convivência, para incentivar o diálogo

amigos de convivência, funcionando como forma de prevenção a sociedade.

entre os internos, espaços ao ar livre, para que o dependente tenha essa interação com a natureza, salas de uso misto para 45


Prever que todos os ambientes sejam monitorados, para garantir maior segurança dos adictos.

Metodologia Para elaboração desse trabalho foi necessário pesquisa sobre o tema, histórico da tipologia para saber como aconteceu

Estudos de Caso

essa evolução até os dias de hoje, análise de projetos já realizados como forma de estudo a funcionalidade do projeto

Para que o projeto pudesse ter referências tanto

por meio de estudos de caso devido a pandemia do corona

negativas quanto positivas, mesmo que no momento de

vírus, análise de campo por meio de imagens aéreas, visita

pandemia devido ao Covid-19, foi proposto análise de estudo

técnica no terreno, análise de legislações para ter parâmetros

de casos em uma maior quantidade para substituir as visitas

projetuais.

técnicas. Sendo então apresentado análise dos projetos: Também nesse primeiro momento foi analisado o público Internacionais

alvo do edifício, e os estudos iniciais da intenção de projeto

Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

como seu programa de necessidades e suas complexidades

Centro de Reabilitação Psicossocial

para aplicação em setores, ligações entre ambientes, estudo

Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

de implantação, massa e volumetria, conceitos e como seria

Nacionais •

CAPS i (Centros de Atenção Psicossocial)

Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

CREDEQ (Centro de Referência e Excelência em Dependência Química)

aplicação dos mesmos.

46


2. CAPÍTULO 2 – ESTUDOS DE CASO

mantendo sempre integração com a natureza, por mais que seja uma tipologia de projeto fechado, onde a ideia é manter recluso os seus usuários, para total concentração em sua

2.1 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL 01 2.1.1 Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

recuperação. Para que isso aconteça foi projetado de forma a integrar todos com a natureza por meio de um jardim interno, para dar a sensação de aconchego sua fachada é trabalhada

2.1.1.1 Ficha Técnica

com madeira, devido sua sustentabilidade o calor inerente o

Nome: Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

seu apelo natural, com janelas auto-sombreadas para as

Arquiteto: Billard Leece Partnership

elevações de rua, brise nas janelas para as áreas de jardim e

Localização: 1-17 Reynolds Road, Belmont 3216, Victoria, PO Box 281, Geelong VIC 3220, Austrália

Data do início do projeto: Não identificado

Data de finalização: 2012

Construtora: Rendine Constructions

Área terreno: Não identificado

Área edificada: 600m²

2.1.1.2 Informações, conceito e partido Projeto tem objetivo de evitar a regressão do indivíduo, procura então a semelhança de um edifício residencial,

abertura zenital para iluminação natural. Figura 1 - Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

Fonte: Billard Leece Partnership, 2013

2.1.1.3 Programa de Necessidades

promovendo melhor qualidade de vida para seus pacientes, 47


Figura 2 – Organograma Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

Seu programa de necessidades possui uma recepção que não é de uso individual, áreas destinadas a serviços como depósitos, administração, ambientes para uso dos funcionários como copa e área de descanso, contando também com consultórios para atendimento, salas de apoio, próximas ao pátio interno, jardim interno para integração com a natureza, sala de reunião, sanitários PNE, sala de equipamentos, sala para atendimento em grupo e enfermagem.

2.1.1.4 Organograma Apresenta em sua maior parte o acesso misto aos ambientes, com seus usos aglomerados, mas resolvido de maneira

simples,

gerado

a

partir

do

programa

de

Legenda:

Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021

necessidades, com área para seus funcionários, áreas de

Branco: Circulação;

serviço, e restante para atendimento ao cliente.

Vermelho: Consultórios de Atendimento; Amarelo: Sanitários; Azul Cian: Sala de Reunião; Azul Escuro: Administração; Lilás: Copa;

48


Rosa: Descanso Funcionários;

Essa passarela interferiu de forma branda em questão da

Marrom: Atendimento Completo;

iluminação e ventilação natural da edificação do centro de

Vermelho Vinho: Enfermagem;

saúde. Conectado a malha urbana, o projeto conecta-se a

Laranja: Serviço;

outros volumes no mesmo quarteirão, sendo esse projeto é o

Verde Musgo: Salas de Apoio;

edifício da esquina

Azul Claro: Sala para Atendimento em Grupo; Verde Lima: Sala de Equipamentos; Roxo: Pátio / Jardim Interno;

2.1.1.5 Fluxograma

Acessos

O Centro de Reabilitação divide recepção com o Centro de Saúde Kardini, conexão com o centro de saúde, feita por meio de uma passarela coberta, concluísse que sua ligação com o meio urbano não é de forma direta, pois o projeto não possui espaços abertos, interligados a malha urbana, pois trata-se de um centro onde é oferecido um tratamento de

O fluxograma procede de um sistema simplificado, onde se distribui a circulação por um único corredor, sendo curvado, para a facilidade de localização de salas. Em questões harmônicas e sensoriais consistem em abertura zenital e integração com externo tendo uma grande área voltada ao projeto sendo uma praça interna fechada.

maneira a isolar seus pacientes, mantendo o foco em seu tratamento, existem ainda algumas passagens de ligação direta com o meio urbano, porém funciona como acesso rápido dos funcionários e saídas de emergência, seus acesso bem marcados e individualizados, é a parte que mais marcou no projeto, além seu jardim interno. 49


Figura 3 – Fluxograma Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

Fonte: Autor, 2021

Legenda:

Vermelho: Área destinada a atendimento; Amarelo: Áreas de serviço; Azul: Área para funcionários; Cinza: Pátio/Jardim interno; Fonte: Autor, 2021

2.1.1.6 Estudo de Massa Figura 4 – Estudo de Massa Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

Branco: Circulação Acesso Pedestres

Projeto apresenta aplicação de soma de massa para execução design diferenciado em sua fachada e subtração de volume com o pátio interno, em sua fachada principal como podemos ver na figura 4, apresenta soma de massa para execução de “ponta” na sua parte superior do lado esquerdo.

50


2.1.1.7 Volumetria Figura 5 – Volumetria Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

Projeto alinhado, com hierarquia aglomerada, linear em forma de “U”, integrando a área verde ao projeto, técnica para inibição de calor como na utilização de brises, e acabamento nas paredes externas em madeira cipreste branca que auxilia também na inibição de calor e é um material sustentável, o projeto possui um pátio central com barreiras contra o vento, tendo seu principal objetivo ser uma área de convivência com propósitos de iluminação e vazão de ar quente, conta com aberta zenital para melhor aproveitamento de luz natural, sistema de projeto modular vem crescendo no mercado não apenas como modo de viabilizar o projeto com economia,

Fonte: Billard Leece Partnership, 2013

Por mais que a planta seja feita de forma linear todos os seus ambientes e diferentes usos aparecem aglomerados, sendo então um projeto compacto, porém funcional, sua

funcionalidade e principalmente por ser sistemas de módulos facilita no entendimento de projeto na execução e no prazo de execução de obra, com estrutura é inserida dentro dos fechamentos.

fachada articulada forma um desenho, que cria um edifício nãoinstitucional, constituído apenas pelo pavimento térreo.

2.1.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) Materiais tradicionais, frequentemente utilizados em

2.1.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos

edifícios públicos, vidro para aberturas, de fácil construção e 51


manutenção, grande presença de madeira cipreste branca,

Projeto aplica legislação para atendimento de pessoas

como pode ser observado na figura 6, janelas auto-

com algum tipo de deficiência física, com portas abrindo para

sombreadas, brise e o vidro.

lado externo do ambiente, barras de apoio apresente nos

Figura 6 – Materiais Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

corredores de circulação, respeita os recuos, lei sanitária com depósitos temporários de lixo, separando o resíduo comum do resíduo hospitalar, com o jardim interno ou pátio interno, oferece também área reservada aos fumantes, aplicação da lei de bombeiro presente ao representar pontos estratégicos para saída de emergência.

2.1.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica Todos os ambientes apresentam ergonomia adequada ao uso do homem, bem como a humanização tem sido bem aplicada apesar de ser um edifício com característica hospitalar, ao utilizar um jardim de interno para seus usuários obter vitamina D e sendo fechado para não obter grande Fonte: ArchDaily, 2013

impacto com o vento, demonstra se preocupar com a qualidade de vida de todos os seus usuários ao fazer uso de materiais

2.1.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação

específico preocupando-se com a sensação térmica na parte 52


interna dos ambientes, ou até mesmo em fazer de uma setorização com seus usos aglomerados, dando a sensação ao seus pacientes de “estarem em casa”, deixando-os mais confortáveis.

2.1.1.12 Sustentabilidade Figura 7 – Sustentabilidade Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

Fonte: Billard Leece Partnership, 2013

Jardim interno ensolarado que protege dos ventos, apresenta

preocupação

com

questões

bioclimáticas

e

eficiência energética, por exemplo, pelo uso de proteção solar nas fachadas, que é trabalhada com madeira cipreste branca, devido sua sustentabilidade o calor inerente o seu apelo natural, com janelas auto-sombreadas para as elevações de rua, possui, também brise nas janelas para as áreas de jardim,

2.1.1.13 Tabela SWOT Tabela 1 – Tabela SWOT Centro Comunitário de Reabilitação de Belmont

ANÁLISE DE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Semelhança com ● Projeto aglomerado sem uma residência, dando sensação hierarquia bem resolvida de aconchego ● Jardim interno para ● Edificação sem ligação com o humanizar o projeto meio urbano ● Utilização de materiais como a madeira cipreste branca, janelas autosombreadas, brises e ● Passarela muito próxima a abertura zenitais se edificação, limitando sua preocupando tanto com a ventilação e iluminação natural sustentabilidade quanto com sensação térmica dentro de todos os ambientes do edifício ● Depósito de lixo ● Lado externo do edifício não individualizado para resíduo deixa claro qual seu uso comum e hospitalar ● Ter sala para atendimento ● Serviço limitado a 3 consultas em grupo, para terapia em por semana por pacientes conjunto

abertura zenital para iluminação natural 53


● Ter presença de uma sala para enfermagem, exame rápidos feito no local ● Projeto se conecta com outros volumes do mesmo quarteirão, sem perdeu sua identidade ● Plástica aplicada a edificação tem visual diferenciado ● Projeto compacto, porém funcional ● Faz uso de material de fácil manutenção ● Atende legislação ● Projeto Humanizado ● Respeita ergonomia em todos seus ambientes ● Volumetria diferenciada ● Estacionamento grande e acessível PNE

acontecendo entrada de pessoas não autorizadas no Centro de Reabilitação ● Projeto aglomerado, permitindo possível entrada de pessoas não autorizadas na área de funcionários ● Depósitos de resíduos sem acesso pelo lado externo ● Plástica aplicada dificulta identificação rápido de qual o uso do edifício

● Organograma com hierarquia bem resolvida ● Trocando alguns ambientes de local possibilitaria tirada mais fácil dos resíduos ● Placa para identificação de qual trabalha é oferecido no edifício ● Implantar maior quantidade de árvores e plantas no pátio interno

Fonte: Anotações do Autor, 2021

2.2 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL 02 2.2.1 Centro de Reabilitação Psicossocial

ASPECTOS AMEAÇAS

ASPECTOS OPORTUNIDADES

● Recepção junto ao Centro de Saúde Kardini, possibilitando possíveis troca de ficha dos pacientes, permitindo entrada de pessoas erradas, ou até mesmo

● Individualizando a recepção dos centros, diminuindo a possíveis erros ou entrada indesejada de pessoas

2.2.1.1 Ficha Técnica •

Nome: Centro de Reabilitação Psicossocial

Arquiteto: Otxotorena

Localização: San Juan de Alicante, Espanha

Data do início do projeto: Não identificado

Data de finalização: 2014

54


Construtora: OHL

Área terreno: 16.657 m²

Área edificada: 10.403,95 m²

Já o CRIS tem capacidade para até 50 usuários, voltado para aqueles com doenças mentais crônicas, onde acontece uma deterioração das capacidades funcionais, um programa para

2.2.1.2 Informações, conceito e partido O projeto oferece suporte às necessidades de duas entidades complementares, uma residência para pessoas com transtornos mentais que não necessitam de hospitalização, e o Centro de Reabilitação e Integração Social (CRIS) com um Centro Diurno para pessoas com graves transtornos mentais. O edifício tem objetivo de se comportar como uma comunidade residencial aberta e flexível para essas pessoas, cerca de 50 usuários do empreendimento vivem um internato. Já o outro programa, é do Centro Diurno que é específico para pessoas com graves transtornos mentais que sofrem por não terem mais suas capacidades funcionais e ambientes sociais de forma normal. Este centro oferece alguns programas para recuperação funcional e atividades para passar o tempo que acontecem durante o dia, em regime aberto, que atende

essas

necessidades

especificas

é

desenvolvido,

pensando sempre no convívio em grupo entre esses usuários, para que mesmo não estando em casa, esses internos ou os demais que apenas passam o dia tenham essa sensação de estar em casa, a ideia é exposta também na escolha dos materiais como o concreto, que seria um matéria semelhante ao que muitos deles estão acostumados e a madeira que naturalmente tem o poder de fazer com que seus pacientes tenham uma sensação de acolhimento. A natureza do terreno permitiu um edifício leve, com um semi-subsolo, onde se localiza as vagas de automóveis e áreas de serviço, e com um único pavimento sendo ele o térreo que abriga os demais ambientes que compõem o projeto, por todo edifício é perceptível espaços translúcidos que se volta para um grande e exuberante jardim posterior. Seus grandes recuos proporcionam um conforto no clima interno.

até 25 pessoas por dia. 55


A tipologia é de um projeto para manter o paciente

para recebimento de mantimentos, além disso também

isolado, a integração com a natureza proporciona a melhor

podemos notar a presença de outras áreas de serviço, e uma

qualidade de vida para os seus usuários, o projeto como um

destinada as pessoas que trabalham no local, já em sua parte

todo agrega e muito para colaborar com a qualidade de vida, e

superior chamado de piso térreo localiza-se uma recepção,

a terapia diária.

salas de espera, salas de consultórios para atendimento, áreas

Figura 8 - Centro de Reabilitação Psicossocial

destinadas

a

serviços

como

depósitos

de

diversos,

administração, coordenação, DML (deposito de material de limpeza), salas de reunião, sanitários e banheiro completos integrado com os dormitórios, salas multiuso para prática de diversas atividades seja ela individual ou para atendimento em grupo, pátio internos para ventilação, área com alguns ambientes destinados a enfermagem caso precise realizar algum exame rápido, como de sangue por exemplo, tudo isso ainda conta com sua circulação vertical bem distribuída de uso para funcionários, que tem ligação direta com a cozinha para o Fonte: Otxotorena Arquitetos, 2014

2.2.1.3 Programa de Necessidades

Apresenta um programa de necessidades bem completo,

refeitório, e outro ponto para pacientes, com sua localização de frente a recepção. 2.2.1.4 Organograma

contando com em sua parte inferior com estacionamento, cozinha, área de lavagem de alimentos e louças, e um espaço

Setorização bem resolvida apesar da volumetria, gerada a partir do programa de necessidades, com área para seus 56


funcionários, áreas de serviço, área para pacientes que residem por um tempo no espaço, áreas para uma boa administração do empreendimento, área para os veículos dos usuários ou de seus familiares, e o restante destinado ao atendimento ao cliente e seu bem estar.

Planta Baixa Pavimento Térreo Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021 Legenda: Branco: Circulação; Planta Baixa Pavimento Semi-Subsolo Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021 Legenda: Branco: Circulação; Vermelho: Circulação Vertical; Cinza Escuro: Pátio (Ventilação e Iluminação Natural); Amarelo: Vagas para automóveis; Amarelo Claro: Cozinha; Marrom: Funcionários; Verde Militar: Área Destinada a Recebimento de Mantimentos; Verde: Vestiários; Acesso Veículos Figura 10 – Organograma Centro de Reabilitação Psicossocial

Vermelho: Circulação Vertical; Amarelo: Recepção; Azul Cian: Suíte para 1 ou 2 pessoas; Azul Escuro: Sala de Estar; Lilás: Refeitórios; Vermelho Vinho: Depósitos de diversos; Marrom: Sala de Espera; Cinza Escuro: Pátio (Ventilação e Iluminação Natural); Laranja: Banheiro / Sanitário; Verde Musgo: Consultório; Azul: Sala Reunião;

F

57


Verde Lima: DML (Depósito Material de Limpeza);

não aja cruzamento de fluxos dentre as demais áreas assim

Roxo: Salas Multiuso;

tornando o fluxograma ágil.

Verde Militar: Administração / Coordenação; Verde: Enfermagem; Cinza Claro: Sala de Monitores / Segurança; Acesso Pedestres Acesso Veículos

2.2.1.5 Fluxograma Os fluxos se distribuem de forma separada do setor administrativo, serviços, internos e usuários diários. A entrada de funcionários fica ao semi subsolo, onde já se proporciona as vagas de estacionamento e o setor de

Fonte: Autor, 2021

trabalho. Junto a isso fica as vagas de visitantes dos internos, com entrada para o pavimento térreo onde fica a localização

2.2.1.6 Estudo de Massa

das atividades para os internos e recepção do complexo. A funcionalidade do fluxograma determina as áreas constituintes, integralmente separadas e funcionais para que

58


Figura 12 – Estudo de Massa Centro de Reabilitação Psicossocial

Acesso Veículos

Projeto

apresenta

forma

retangular

com

design

diferenciado em sua fachada e subtração de volume apenas nos pátios internos, e grandes recuos, em sua fachada principal como podemos ver na figura 13.

2.2.1.7 Volumetria Figura 13 – Volumetria Centro de Reabilitação Psicossocial

Fonte: Autor, 2021 Legenda: Preto: Circulação, recepção, serviços, administração; (Térreo) Vermelho: Circulação comum, circulação vertical, serviço e área dos funcionários; (Semi-Subsolo) Amarelo: Estacionamento para os automóveis (Semi-Subsolo); Azul: Área destinada a pacientes que passam o dia; Verde: Área destinada a pacientes que residem no edifício; Branco: Pátios internos Acesso Pedestres

59


gabarito baixo, com um acesso principal para pedestres, outros dois com ligação direta a recepção e um único acesso para automóveis, com um jardim recreacional compartilhado. A diferença de nível entre o edifício e o jardim reforça a privacidade e faz dessa área verde um agradável oásis.

2.2.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos Edifício projetado de forma linear, com hierarquia bem clara, setorização simples, porém eficiente, reforçando o

Fonte: Otxotorena Arquitetos, 2014

A escala do edifício público destaca-se pela grande

sistema de projeto modular vem crescendo no mercado não

sua

apenas como modo de viabilizar o projeto com economia,

profundidade e altura, como se observa na figura 13. O volume

funcionalidade e principalmente por ser sistemas de módulos

foi projetado como um grande paralelepípedo que contém e

facilita no entendimento de projeto na execução e no prazo de

organiza as diferentes áreas do programa, isso acontece de

execução de obra. A escala do edifício público é destacada

forma linear, sua considerável extensão da fachada tira do

pela considerável extensão da fachada, o sistema de painéis

projeto essa identificação de edifício institucional, mesmo

verticais chama atenção, e faz o controle da insolação.

extensão

da

sua

fachada,

que

contrasta

entre

assim o edifício chama atenção pois sua construção é de

A diferença de nível entre o edifício e o jardim reforça a

volumetria clara e facilmente reconhecível por ser marcante,

questão da privacidade, parte do edifício que destinada a

por todo o projeto com formato de grande retângulo tem

internos é mais privativa, limitando então circulação pacientes 60


que apenas passam o dia, no complexo. Seus grandes recuos

aço no estilo filetado, piso utilizado é o vinílico que é de uso

facilitam para que haja maior conforto térmico internamente, e

comum nessa tipologia de projeto, observa-se então que ao

seu sistema de pátios que agem como prismas de luz,

menos a grande maioria dos materiais escolhidos para o

proporciona iluminação e ventilação natural para os diferentes

projeto é de fácil manutenção.

ambientes internos. Além dos recuos bem visíveis na fachada também é existente um sistema de lâminas verticais móveis controlando o clima interno.

Figura 14 – Materiais Centro de Reabilitação Psicossocial

2.2.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) Materiais frequentemente utilizados em edifícios públicos no seu lado externo pois não gera manutenção, como as placas de concreto aparente, aço em seus painéis em lâminas verticais móveis controla a luz solar e a privacidade da fachada

Fonte: Otxotorena Arquitetos, 2014

para a rua, tarefa que é confiada às árvores adequadas da fachada interior. Brises laváveis em aço na parte superior do pavimento semi-subsolo, com o papel de garantir que o ar toxico que os carros liberam sejam exalados, já na parte interna projeto faz uso de muito vidro temperado, janelas em alumínio, forro em

2.2.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação Projeto aplica legislação para atendimento de pessoas com algum tipo de deficiência física, com portas abrindo para lado externo do ambiente, barras de apoio apresente nos corredores de circulação, respeita os recuos, lei sanitária com 61


depósitos temporários de lixo, aplicação da lei de bombeiro

2.2.1.12 Sustentabilidade

presente ao representar pontos de fácil acesso para evacuação.

Como já dito anteriormente o sistema de pátios escolhido estrategicamente pelos arquitetos agem como prismas de luz, proporcionando iluminação e ventilação natural para os

2.2.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica

diferentes ambientes internos, como pode ser visto na figura 15.

Todos os ambientes apresentam ergonomia adequada ao uso do homem, bem como a humanização tem sido bem aplicada apesar de ser um edifício com característica hospitalar, ao utilizar pátios internos garante bem estar a seus usuário, demonstra se preocupar com a qualidade de vida de todos os seus usuários ao apresentar os grandes recuos e na escolha dos materiais que tem pouca absorção de calor preocupando-se então com a sensação térmica na parte

No pavimento térreo o grande recuo, o sistema de painéis verticais móveis controla a luz, já na outra fachada que é para a rua, a tarefa é confiada as arvores, ambas têm o mesmo objetivo, além disso tudo a escolha de materiais e cores claras na fachada contribui para o controle da insolação, resultando no controle de temperatura interna. Figura 15 – Sustentabilidade Centro de Reabilitação Psicossocial

interna dos ambientes, tem alguns dormitórios de uso individual, mas sua maioria são dormitórios para uma dupla, dando a sensação ao seus pacientes de “estarem em casa”, deixando-os mais confortáveis.

Fonte: Otxotorena Arquitetos, 2014

62


2.2.1.13 Tabela SWOT Tabela 2 – Tabela SWOT Centro de Reabilitação Psicossocial

ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Programa de ● Sala de espera disponível necessidades muito apenas na área dos internos completo ● Possui duas opções de dormitórios individual ou em ● Estacionamento escondido dupla ● Atende um grande ● Alguns ambientes compactos número de pessoas apesar do m² total do projeto ● Opções de atendimento em dois formatos, para ● Refeitório pequeno passar o dia ou para um período maior ● Área dos internos ser ● Seu jardim externo possui privatizada em relação a uma quantidade pequena de área onde passa apenas o vegetação, resultando em dia poucos espaços de sombra ● Setorização bem marcada por pavimentos ● Entradas bem evidenciadas ● Circulação sem interferências

● Preocupação com sustentabilidade e conforto térmico dos seus usuários, evidências na aplicação de grandes recuos, jardim, pátios internos, cores claras, matérias como uso de painéis verticais móveis ● Volumetria simples e clara ● Estética aplicada é exuberante ● Quantidade grande de salas multiuso ● Presença da área para enfermagem ● Opção de DML e depósito para uso diverso ● Quantidade de salas de estar ● Sala de segurança ● Fluxograma com hierarquia bem aplicada ● Projeto modular ● Implantado na esquina, bem localizado, de frente a uma avenida e lateral (entrada para estacionamento) em uma rua comum, mais calma 63


ASPECTOS AMEAÇAS ● Possuir opção de dormitórios individual, pelo perfil das pessoas que atende poderia acontecer várias coisas a essas pessoas ● Sem interação dos internos com pessoas que passam o dia ● Enfermagem na área dos internos ● Administração e coordenação com ligação direta à circulação ● Tamanho do refeitório, como mostra na planta causa a necessidade da implantação de mais de um ambiente com o mesmo objetivo, possivelmente dividindo uns amigos dos outros, ou precisando alternar as turmas e horários das refeições

ASPECTOS OPORTUNIDADES

2.3.1 Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

● Metragem total do terreno ou metragem total do projeto que permitiria aproveitamento um melhor para não ter ambientes compactos

2.3.1.1 Ficha Técnica •

Nome: Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

Arquiteto: Huber Staudt Architekten

Localização:

● Permitir interação dos internos com os pacientes que passam o dia, ajudando no bem-estar ● Espaço para apenas um refeitório

Data do início do projeto: 2008

Data de finalização: 2012

Construtora:

Área terreno: 5.555 m²

● Possibilitar um acesso rápido a enfermagem

Área edificada: 3.274 m²

Röntgenstr. 8, 88048 Friedrichshafen - Alemanha

BERNARD und SATTLER Landschaftsarchitekten

2.3.1.2 Informações, conceito e partido O centro psiquiátrico funciona de forma integrada com o ● Administração e coordenação por corredor secundário

Fonte: Autor, 2021

2.3 ESTUDO DE CASO INTERNACIONAL 03

campus do Hospital de Friedrichshafen, o hospital principal que possui o mesmo nome a cidade onde é implantado, foi construído na década de 1960, o edifício do hospital domina o terreno extenso do campus. Contém os edifícios adjacentes, como por exemplo o projeto do estudo de caso que se relacionam ortogonalmente com o hospital, e foi encaixado na

64


encosta, este Centro Psiquiátrico se tornou um elemento importante dentro da estrutura do “campus”. O edifício possui de 1 a 3 andares de piso, sua intenção para com seus pacientes seria evitar a regressão, a área de entrada entre a nova construção e o hospital existente faz o trabalho de proporcionar uma primeira impressão positiva, criando um espaço ameno e convidando os pacientes, visitantes e empregados do hospital a relaxar, também fica evidente a preocupação com bem-estar de seus pacientes quando

se

observa

os

materiais

escolhidos

para

o

Fonte: Huber Staudt Architects, 2014 Figura 17 – Corredor Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

empreendimento como a madeira, muito uso de vidro, o projeto que mantem sempre uma integração com a natureza, como em seu grande jardim interno. O edifício novo segue a inclinação natural em direção ao Lago de Constança, tornando então uma janela para a paisagem. O edifício foi todo projetado de forma a envolver um pátio verde de generosas dimensões em sua parte central, que se aproveita o contorno da ladeira, proporcionando duas entradas, cada uma em nível diferente.

ArchDaily, 2014 Como observadoFonte: na figura 17, algumas áreas do projeto

ajudam a enfatizar essa inclinação natural como no corredor 65


amplo envidraçado, que têm esse contato direto com o exterior pelas suas paredes de vidro, e até mesmo dentro do pátio.

2.3.1.4 Organograma

Grandes salas de terapia que tem acesso direto ao jardim dos pacientes estão localizadas na planta do térreo de maneira a

Setorização bem resolvida apesar da volumetria gerada a

ter o melhor aproveitamento possível da iluminação natural ao

partir do programa de necessidades, com área para seus

longo da encosta.

funcionários, áreas de serviço, e restante para atendimento ao cliente. Figura 18 – Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

2.3.1.3 Programa de Necessidades Seu programa de necessidades possui uma recepção que não é de uso individual já que o edifício divido terreno com o hospital, áreas destinadas a serviços como depósitos, áreas para os funcionários como de descanso e uma copa com refeitório, contando também com salas para atendimento, salas de terapia, essas salas de atendimento e terapia funcionando de forma individual mas também para grupo, jardim interno Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021

para integração com a natureza, sala de reunião, salas de estar

Legenda:

ou ambientes abertos para estar, sanitários ou banheiros

Vermelho: Implantação do projeto em relação aos demais (já existentes);

sempre com acessibilidade universal para pessoas com algum tipo de deficiência física, sala de equipamentos. 66


Figura 19 – Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen Legenda: Branco: Circulação comum; Amarelo: Sala de Estar / Áreas de Estar; Azul Cian: Sanitários / Banheiros Verde: Suíte para 1 ou 2 pessoas; Vermelho: Cozinha / Refeitório; Vermelho Vinho: Depósitos de diversos; Marrom: DML (Depósito de Material de Construção); Cinza Escuro: Sala para terapia / atendimento seja individual ou em grupo; Laranja: Lavanderia; Verde Musgo: Guarda-volumes funcionários; Azul Escuro: Sala Reunião; Verde Lima: Área descanso para funcionários; Roxo: Pátio / Jardim interno; Azul: Refeitório / Copa para funcionários; Acesso Pedestres

Planta Baixa Pavimento Térreo Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021

67


Figura 20 – Organograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen Legenda: Branco: Circulação comum; Amarelo: Sala de Estar / Áreas de Estar; Azul Cian: Sanitários / Banheiros Verde: Suíte para 1 ou 2 pessoas; Vermelho: Cozinha / Refeitório; Marrom: DML (Depósito de Material de Construção); Cinza Escuro: Sala para terapia / atendimento seja individual ou em grupo; Roxo: Pátio / Jardim interno; Azul: Refeitório / Copa para funcionários; Acesso Pedestres

2.3.1.5 Fluxograma Os fluxos se distribuem de forma aglomeradas, com a separação de departamentos sendo má distribuída nos demais pavimentos, tornando um fluxo de vai e volta desnecessário e mal resolvido.

Planta Baixa Primeiro Pavimento Fonte: ArchDaily. Com Anotações do Autor, 2021

68


Figura 21 – Fluxograma Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

Figura 22 – Estudo de Massa Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

Fonte: Autor, 2021

Fonte: Autor, 2021 Legenda:

2.3.1.6 Estudo de Massa Projeto apresenta forma em “U” com design diferenciado em sua fachada e subtração de volume no pátio interno, em alguns pontos como em sua fachada principal a soma de uma forma retangular.

Preto: Áreas de serviço; Amarelo: Áreas destinadas aos funcionários; Azul: Área destinada a lazer ou descanso de pacientes e sanitários ou banheiros; Verde: Área destinada ao atendimento aos pacientes; Branco: Circulação Cinza: Pátio interno Acesso Pedestres

69


2.3.1.7 Volumetria

2.3.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos

O centro psiquiátrico pode ser facilmente percebido na

Edifício projetado de forma linear, em forma de “U”,

paisagem ao mesmo tempo em que permite vistas pitorescas

integrando a área verde ao projeto, com hierarquia bem clara,

desde o seu interior. O edifício não tem fachada de edifício

setorização simples, porém eficiente, reforçando o sistema de

institucional e isso foi proposital, já que segundo informações

projeto modular vem crescendo no mercado não apenas como

do escritório de arquitetura Huber Staudt Architects, eram para

modo de viabilizar o projeto com economia, funcionalidade e

os pacientes ter a sensação de estar em casa, ou em um hotel.

principalmente por ser sistemas de módulos facilita no

Figura 23 – Volumetria Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

entendimento de projeto na execução e no prazo de execução de obra. A fachada do edifício público se destacada por sua considerável extensão, o sistema de painéis verticais chama atenção, e faz o controle da insolação. Seu corredor envidraçado tem sua estrutura em metal, para ser mais especifico por estais que são elementos estruturais flexíveis em cabos de aço.

Fonte: Huber Staudt Architects, 2014 Figura 24 – Corte AA Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

Técnica para inibição de calor como na utilização de acabamento nas paredes externas em concreto aparente, o projeto possui um pátio central, tendo seu principal objetivo ser

Fonte: Huber Staudt Architects, 2014

70


uma área de convivência com propósitos de iluminação e

projeto, e são considerados materiais de uma construção

ventilação natural.

comum para a região. O concreto e a madeira são trabalhados quase que em

2.3.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) Figura 25 – Materiais Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

todas as superfícies horizontais, que são marcadas pelos painéis e elementos pré-fabricados lineares finos, que correspondem às marcações verticais do revestimento de madeira, até mesmo internamente, dando um ar de casa ou hotel e tirando aquele branco de hospital. Esse revestimento é feito de abeto não tratado, como referência à construção tradicional do lugar, particularmente na região próxima de Vorarlberg, na Áustria.

2.3.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação Projeto aplica legislação para atendimento de pessoas com algum tipo de deficiência física, com portas abrindo para Fonte: Huber Staudt Architects, 2014

Os principais materiais utilizados foram a madeira sem tratamento, e o concreto aparente, interno e externamente,

lado externo do ambiente, respeita os recuos, aplicação da lei de bombeiro presente ao apresentar vários pontos de evacuação.

sendo então os dois materiais mais utilizados em todo o 71


Figura 26 – Sustentabilidade Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

2.3.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica Todos os ambientes apresentam ergonomia adequada ao uso do homem, bem como a humanização tem sido bem aplicada apesar de ser um edifício com característica hospitalar, ao utilizar um jardim interno para seus usuários ter um conforto maior, demonstra se preocupar com a qualidade de vida de todos os seus usuários ao fazer uso de materiais específico preocupando-se com a sensação térmica na parte interna dos ambientes. Fonte: ArchDaily, 2014

2.3.1.13 Tabela SWOT 2.3.1.12 Sustentabilidade O revestimento vertical, é composto por perfis de madeira sem tratamento traz ao edifício, através de sua transparência, uma aparência aberta e arejada, dando assim leveza e possibilitando sua ventilação e iluminação natural, ajudando também com a evacuação do ar quente. Sem nenhuma grande modificação para o terreno o projeto respeita o terreno, meio ambiente e a natureza.

Tabela 3 – Tabela SWOT Centro Psiquiátrico Friedrichshafen

ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Possui duas opções de ● Programa de necessidades dormitórios de dupla para sem muitas diversidades mais pessoas ● Possui duas opções de ● Não ter depósito para usos dormitórios de dupla para diversos na parte superior do mais pessoas projeto ● Atende um grande número ● Estacionamento longe de pessoas ● Fluxograma com seus usos ● Deixar seus internos livres misto 72


● Entradas bem evidenciadas ● Circulação sem interferências ● Preocupação com sustentabilidade e conforto térmico dos seus usuários, evidências no uso de jardim, pátio interno, cores claras, matérias como uso de painéis verticais em madeira ● Volumetria interessante ● Ótimo trabalho de estética aplicado ● Grande de salas para terapia ● Opção de DML e depósito usos diversos ● Quantidade de salas de estar ● Projeto modular ● Layout dos dormitórios ● Implantado junto a um hospital para dar apoio e auxilio ASPECTOS AMEAÇAS

● Refeitório pequeno ● Setorização aglomerada

● Alguns ambientes compactos apesar do m² total do projeto

ASPECTOS OPORTUNIDADES

● Substituir guarda-volumes dos funcionários por pequenas enfermagens onde pudesse oferecer pequenos exames para que os pacientes não precisassem ir até o hospital ● Terreno grande com possibilidade de maior ● Enfermagem apenas no quantidade de salas para hospital principal atendimento, terapia ou atividades ● Ter uma cozinha para que ● A cozinha ter livre acesso os funcionários cozinhem aos internos, podendo causar para os internos, sem eles possíveis acidentes precisarem ter acesso ● Projeto passa a sensação do paciente ser livre demais, sem segurança, dando a impressão de possível entrada de pessoas indesejadas ou saída indesejada também ● Abertura de portas conhecido umas às outras, podendo causar possíveis acidentes ● Por atender um grande número de pessoas devido a quantidade de quartos, mas quase sem sala de atividades para os mesmos

Fonte: Autor, 2021

73


Figura 27 - Centro de Atenção Psicossocial

2.4 ESTUDO DE CASO NACIONAL 01 2.4.1 CAPS 2.4.1.1 Ficha Técnica •

Nome: CAPS i (Centros de Atenção Psicossocial)

Arquiteto: Maria Cristina Gomes Jotten

Localização: Rua Zocca, 150 - Vila Castelo Branco – Campinas / SP - Brasil

Data do início do projeto: Não identificado

Data de finalização: 29/07/2010

Construtora: Obra da Prefeitura

Área terreno: Não identificado

Área edificada: 542m²

Fonte: A Cidade On Campinas, [S.I]

O CAPS é oferecido pelo Governo, sendo então um programa

aberto

a

toda

sociedade

com

tratamento

acompanhado por profissionais adequados, existem várias 2.4.1.2 Informações, conceito e partido

unidades diferentes, que são: CAPS I: atende pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e também com necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas de todas as faixas etárias. Serviço de atenção a saúde mental em municípios com população: de 20 mil até 70 mil habitantes.

74


CAPS II: atende pessoas com transtornos mentais graves

CAPS AD III: atende adultos ou crianças/adolescentes,

e persistentes, podendo também atender pessoas com

considerando as normativas do Estatuto da Criança e do

necessidades decorrentes do uso de crack, álcool e outras

Adolescente,

drogas, conforme a organização da rede de saúde local,

contínuos. Serviço com no máximo doze leitos para

indicado para Municípios com população acima de 70 mil

observação e monitoramento, de funcionamento 24 horas,

habitantes;

incluindo feriados e finais de semana; indicado para Municípios

CAPS III: atende pessoas com transtornos mentais

com

necessidades

de

cuidados

clínicos

ou regiões com população acima de 200 mil habitantes;

graves e persistentes. Proporciona serviços de atenção

CAPS i: atende crianças e adolescentes e jovens (até 25

contínua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluindo

anos) com transtornos mentais graves e persistentes e os que

feriados e finais de semana, ofertando retaguarda clínica e

fazem uso de crack, álcool e outras drogas. Serviço aberto e

acolhimento noturno a outros serviços de saúde mental,

de caráter comunitário indicado para municípios ou regiões

inclusive CAPS Ad, indicado para Municípios ou regiões com

com população acima de 200 mil habitantes. (CIDADÃO

população acima de 200 mil habitantes;

Saúde, [S.I]).

CAPS AD: atende adultos ou crianças e adolescentes,

Tratando assim pessoas com transtornos mentais em

considerando as normativas do Estatuto da Criança e do

geral e graves, e também pessoas que são usuárias de álcool

Adolescente, com necessidades decorrentes do uso de crack,

e crack, quando eles indivíduos se encontram em situação de

álcool e outras drogas. Serviço de saúde mental aberto e de

crise ou reabilitação.

caráter comunitário, indicado para Municípios ou regiões com população de 70 a 200 mil habitantes;

O CAPS Campinas é localizado na região noroeste do município trabalha com equipe multiprofissional (Psicólogo, 75


Terapeuta Ocupacional, Médico, Técnico de Enfermagem,

2.4.1.3 Programa de Necessidades

Enfermeiro, Fonoaudiólogo e Assistente Social). O objetivo de trabalhar em conjunto com os serviços por onde a criança ou adolescente transita ou necessita ser inserido, favorecendo a reabilitação psicossocial dos mesmos. As atividades oferecidas são atendimentos individuais e

Seu programa de necessidades possui uma recepção, área suja entre outras áreas destinadas a serviços como DML (depósito de material de limpeza), almoxarifado, possui administração junto a sala de reunião, e uma sala para guardar arquivos,

ambientes para uso dos funcionários como

grupais às crianças e adolescentes, atendimentos às famílias,

copa/refeitório, contando também com consultórios para

cuidadores e outros. O projeto tem por objetivo ser um

atendimento/terapia

ambiente para trocas sociais, por ser visto como projeto de

atendimento/terapia em grupo, bate papo ou até mesmo

acesso livre, sendo um serviço público oferecido a toda

encontros informais, enfermagem e sala de apoio/observação,

comunidade, evitando assim a regressão dessas pessoas,

um sanitários PNE, sanitários/banheiros sem acessibilidade

promovendo assim melhor qualidade de vida para os usuários

PNE.

individual,

e

salas

multiuso

para

do espaço e também para as pessoas de sua convivência. O edifício tem uma linguagem projetual de interação

2.4.1.4 Organograma

social na qual permite locomoção livre dos pacientes dentre todos os ambientes, porém seu ponto negativo é a falta de

Projeto apresenta organograma bem resolvido gerado a

integração com o externo tendo sensação de ao entrar no

partir do programa de necessidades, com área para seus

edifício ficara preso em seu interior.

funcionários, áreas de serviço, e restante para atendimento ao cliente.

76


Figura 28 – Organograma Centro de Atenção Psicossocial

Legenda: Branco: Circulação Comum; Amarelo: Área para Funcionários / Copa / Refeitório; Azul Cian: Circulação Vertical; Verde: Área de Convívio; Vermelho: Sanitário PNE; Marrom: Atendimento em Grupo / Encontros Informais / Bate Papo / Sala Multiuso; Cinza Sanitário / Banheiro; Roxo: Almoxarifado; Azul: Enfermagem; Laranja: DML (Depósito de Material de Limpeza); Verde Lima: Área Suja; Azul Escuro: Apoio Enfermagem / Observação; Verde Musgo: Sala Atendimento / Terapia Individual; Acesso Pedestres

Planta Baixa Pavimento Térreo Fonte: Aline Fortunato. Com Anotações do Autor, 2021

77


Figura 29 – Organograma Centro de Atenção Psicossocial

2.4.1.5 Fluxograma Figura 30 – Fluxograma Centro de Atenção Psicossocial

Planta Baixa Primeiro Pavimento Fonte: Aline Fortunato. Com Anotações do Autor, 2021 Legenda: Branco: Circulação Comum;

Fonte: Autor, 2021

Os fluxos se distribuem de forma harmonizada e natural

Azul Cian: Circulação Vertical;

tendo apenas um fluxo interno sendo bem fechado os

Laranja: Sala de Reunião / Administração;

departamentos com apenas um corredor ligando-os.

Vermelho: Sala de Arquivos;

78


Figura 33 – Corte CC Centro de Atenção Psicossocial

2.4.1.6 Estudo de Massa Figura 31 – Corte AA Centro de Atenção Psicossocial

Fonte: Aline Fortunato, 2017 Figura 34 – Corte DD Centro de Atenção Psicossocial Fonte: Aline Fortunato, 2017 Figura 32 – Corte BB Centro de Atenção Psicossocial

Fonte: Aline Fortunato, 2017 Fonte: Aline Fortunato, 2017

79


Figura 35 – Corte EE Centro de Atenção Psicossocial

2.4.1.7 Volumetria Projeto apresenta seus usos de forma aglomerada, mas mesmo assim cumpre sua missão de atender a população sendo um projeto compacto, porém funcional. Figura 37 – Volumetria Centro de Atenção Psicossocial Fonte: Aline Fortunato, 2017 Figura 36 – Corte FF Centro de Atenção Psicossocial

Fonte: Aline Fortunato, 2017 Figura 38 – Volumetria Centro de Atenção Psicossocial Fonte: Aline Fortunato, 2017

Projeto apresenta aplicação de soma de massa para execução de design diferenciado em sua fachada e subtração no lado direito superior da mesma, isso acontece em sua fachada principal como podemos ver na figura 37. Fonte: Aline Fortunato, 2017

80


2.4.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos

2.4.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação

Projeto com hierarquia aglomerada, construído com tijolo

Projeto aplica legislação NBR9050 para atendimento de

estrutural material resistem, porém não consegue vencer

pessoas com algum tipo de deficiência física apenas em alguns

grandes vãos, sistema de projeto modular vem crescendo no

ambientes, com portas abrindo para lado externo do ambiente,

mercado não apenas como modo de viabilizar o projeto com

respeita os recuos seguindo o plano diretor, lei sanitária com

economia, funcionalidade e principalmente por ser sistemas de

depósitos temporários de lixo, aplicação da lei de bombeiro

módulos facilita no entendimento de projeto na execução e no

presente ao representar pontos estratégicos para saída de

prazo de execução de obra, com estrutura é inserida dentro

emergência.

dos fechamentos. 2.4.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica 2.4.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos)

Edifício não apresenta ergonomia adequada em todos os

Materiais tradicionais, frequentemente utilizados em

ambientes, possui sanitário com acessibilidade PNE, porém

edifícios públicos, vidro para aberturas, tijolo estrutural é um

não desenvolve o que é citado na norma onde diz que pessoas

material resistente, porém que não consegue vencer grandes

portadoras de deficiência tem direito de acessar qualquer

vãos, de fácil construção e manutenção.

ambiente do edifício, assim como as outras pessoas, a humanização tem sido aplicada no seu livre acesso, escolha do tom branco, cor que ameniza a absorção de calor.

81


2.4.1.12 Sustentabilidade

ASPECTOS OPORTUNIDADES ● Ter espaço para poder ● Número de atividades auxiliar e compartilhar oferecidas não atende a experiências entre os demanda de procura dependentes químicos e seus familiares ● Projeto passa a sensação do paciente ser livre demais, sem segurança, dando a impressão de possível entrada de pessoas indesejadas ou saída indesejada também ASPECTOS AMEAÇAS

Projeto não apresenta grandes preocupações com sustentabilidade,

possuindo

apenas

ambientes

bem

ventilados, e com boa iluminação natural.

2.4.1.13 Tabela SWOT Tabela 4 – Tabela SWOT Centro de Atenção Psicossocial

ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Atende um grande número ● Programa de necessidades de pessoas sem muitas diversidades ● Entradas bem ● Não ter sanitários no evidenciadas primeiro pavimento do edifício ● Preocupação com conforto térmico dos seus usuários, ● Não ter rampa ou elevador evidências no uso de cores na parte interna do projeto claras ● Fluxograma com seus usos ● Volumetria interessante misto ● Grande de salas para ● Pequena área de descanso terapia/atendimento para os funcionários ● Opção de DML ● Setorização aglomerada ● Oferece atendimento ● Sem acessibilidade universal básico de enfermagem em todos os ambientes ● Projeto modular ● Não ter estacionamento

Fonte: Autor, 2021

2.5 ESTUDO DE CASO NACIONAL 02 2.5.1 Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva 2.5.1.1 Ficha Técnica •

Nome: Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

Arquiteto: Antônio Cláudio Massa e Kleimer Martins

Localização: BR 101 - KM 07 / CONDE - PB

Data do início do projeto: 2006

Data de finalização: 2007

82


Construtora: Não identificado

Área terreno: 150 hectares

Área edificada: 1.465m²

Figura 39 - Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

2.5.1.2 Informações, conceito e partido A Fundação Cidade Viva, nasceu por meio de uma parceria entre a igreja e outras instituições com os mesmos objetivo, sendo ele realizar diversos projetos sociais. Com foco a promoção da dignidade do ser humano e a preservação do meio ambiente, através de ações voltadas ao desenvolvimento integral. Oferecendo educação, esporte, cultura, saúde, apoio à família, geração de emprego e renda, valores cristãos,

Fonte: Antônio Claudio Massa, 2006

cuidados com o meio ambiente, ensinando ética, direito e cidadania.

No dia 01/07/2008, a Fundação Cidade Viva foi declarada instituição de utilidade pública municipal, através da lei 11.491/08, no Conselho Municipal de Assistência Social de João Pessoa, sob o número 134/08, de utilidade pública municipal, através da lei 618/2010, no Conde-PB, de utilidade pública estadual, através da lei 9.313/2010. E por fim, de utilidade pública federal, sob o número 08071.003988/2012-89 no dia 26/09/2013. (CIDADE Viva. Fundação. [S.I]).

83


Apresentando o projeto de forma geral, em uma área com

Figura 42 – Implantação Geral Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

quase um milhão e quinhentos mil metros quadrados era planejamento a implantação de uma cidade, um lugar de refúgio, de esperança, de restauração, de comunhão e de inclusão. Sem barreiras raciais ou sociais. Um lugar com praças e trilhas, de florestas e montes, de repouso e trabalho, de estudo e lazer. O projeto do centro de recuperação para dependentes químicos, então foi implantado na área agrícola, contemplando os princípios da missão da igreja evangélica. Que tem por objetivo principal evitar a regressão, aplicando semelhança com um edifício residencial, e muita integração com a natureza, consequentemente garantindo a qualidade de vida para seus pacientes. Figura 40 – Tamanho Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

Fonte: KM Arquitetos, 2006

Fonte: Fundação Cidade Viva, [S.I]

84


Figura 41 – Recorte Implantação Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

divisão do segundo bloco com o terceiro bloco sendo também mais uma área de convivência. Já o segundo bloco apresenta área para jogos e vivência aberto, mas com cobertura, suíte, sala de estar, dormitórios, enfermaria, é o terceiro possui refeitório que também é aberto, mas possui cobertura, cozinha, área de lavagem, panificação junto a cozinha, câmara frigorífica, despensa, lavanderia, dormitório funcionários, depósito, sala de aula, sala de música, sala de som, ante câmara, oficina de artes, oficina de marcenaria.

Fonte: KM Arquitetos, 2006

2.5.1.3 Programa de Necessidades

2.5.1.4 Organograma

O programa de necessidades do projeto que foi apelidado

Setorização bem resolvida apesar da volumetria gerada a

carinhosamente de “Casa do Oleiro” é completo, possui em seu

partir do programa de necessidades, com área para seus

primeiro bloco um auditório que comporta 100 pessoas, sala de

funcionários, áreas de serviço, e restante para atendimento ao

espera, arquivo, recepção, consultório, banheiro e sanitário,

cliente.

tesouraria, secretaria, sala de monitores, diretoria, sala de reuniões, coordenação, diversos jardins que dividem os blocos contando também com suas praças que são responsáveis pela 85


Figura 43 – Organograma Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva Vermelho: Área de Primeiro Contato; Verde: Caixa D’Água; Laranja: Administração; Azul Cian: Área de Convivência; Azul: Área para Internos; Roxo: Enfermagem; Verde Lima: Área dos Funcionários; Rosa: Laboratórios / Oficinas; Verde Lima: Serviços; Acessos 01 – Acesso Principal 02 – Acesso Auditório 03 – Hall de Entrada 04 – Sala de Espera 05 – Arquivo Fonte: KM Arquitetos. Com Anotações do Autor, 2021 Legenda:

06 – Recepção 07 – Consultório

Cinza: Circulação;

08 – Banheiro

Amarelo Claro: Circulação;

09 – Tesouraria

Salmão: Circulação;

10 – Secretaria

Vermelho Vinho: Hall

11 – Circulação

Amarelo: Auditório (100 pessoas);

12 – Sala de Monitores

86


13 – Diretoria

35 – Depósito

14 – Sala de Reuniões

36 – Sala de Aula

15 – Coordenação

37 – Sala de Música

16 – Hall

38 – Sala de Som

17 – Auditório (100 Pessoas)

39 – Ante Câmara

18 – Jardim

40 – Oficina de Artes

19 – Caixa D’Água

41 – Oficina de Marcenaria

20 – Jogos e Vivência 21 – Suíte

Figura 44 – Planta de Cobertura Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

22 – Sala de Estar 23 – Dormitório 24 – Enfermaria 25 – Praça 26 – Refeitório 27 – Cozinha 28 – Lavagem 29 – Panificação 30 – Recepção 31 – Câmara Frigorífica 32 – Despensa 33 – Lavanderia 34 – Dormitório Funcionários Fonte: KM Arquitetos, 2006

87


Figura 45 – Setores Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

2.5.1.5 Fluxograma Figura 46 – Fluxograma Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

Fonte: Autor, 2021

Utiliza setorização bem marcada

por hierarquias,

semelhante a legislação usada para a criação de fluxos em hospitais, tornando um fluxo funcional do começo ao fim. Com base em formato de projeto hospitalar adotada, podendo facilitar a expansão do projeto sem que interfira na funcionalidade futura do fluxograma programado. Fonte: KM Arquitetos, 2006

88


2.5.1.6 Estudo de Massa

Azul Escuro: Auditório (100 pessoas); Cinza Claro: Praças;

Projeto apresenta massa com formato linear, subtração de massa entre os mesmos por conta da utilização de vegetação entre os blocos, e soma de massa maior apenas na torre da caixa d’água, como podemos ver na figura 47. Figura 47 – Estudo de Massa Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

Verde Claro: Caixa D’Água; Verde Escuro: Administração; Azul Cian: Área dos Funcionários; Rosa: Oficinas / Laboratórios ou Sala de Aula; Roxo: Área de Primeiro Contato; Acessos

2.5.1.7 Volumetria Volumetria semelhante à de uma residência, projeto funcional, aberto em três níveis conectados por passarelas rampas cria um edifício não-institucional, constituído apenas pelo pavimento térreo, como pode ser observado na figura 48.

Legenda:

Fonte: Autor, 2021

Cinza Escuro: Hall; Amarelo: Serviço; Vermelho: Área dos internos; Branco: Circulação;

89


Figura 48 – Volumetria Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

ampliação. Integrando a área verde ao projeto, técnica para inibição de calor,

o projeto também possui diversos

jardins/praças, tendo seu principal objetivo ser uma área de convivência com propósitos de iluminação e ventilação natural liberando assim o ar quente dos ambientes. Tendo também ambientes abertos livre de alvenaria para fechamento, sistema de projeto modular vem crescendo no mercado não apenas como modo de viabilizar o projeto com economia, funcionalidade e principalmente por ser sistemas de módulos facilita no entendimento de projeto na execução e no prazo de execução de obra, com estrutura é inserida dentro dos fechamentos. Figura 49 – Estrutura Telhado Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

Fonte: KM Arquitetos, 2006

2.5.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos Os desníveis do terreno foram absorvidos por uma implantação

escalonada,

proporcionando

liberdade

de Fonte: KM Arquitetos, 2006

90


Figura 50 – Tesouras Telhado Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

2.5.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) Figura 52 – Materiais Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

Fonte: KM Arquitetos, 2006 Figura 51 – Telhado Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

Fonte: KM Arquitetos, 2006

A adoção de elementos e materiais da arquitetura nordestina confere identidade arquitetural ao conjunto. Materiais tradicionais, frequentemente utilizados, de fácil construção e manutenção como alvenaria comum, telhas coloniais e vidros.

2.5.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação Fonte: KM Arquitetos, 2006

Projeto aplica legislação para atendimento de pessoas com algum tipo de deficiência física, respeita os recuos 91


aplicando assim o plano diretor da cidade, lei sanitária com depósitos temporários de lixo, separando o resíduo comum do resíduo hospitalar, com os jardins e praças entre os blocos, oferece também área reservada aos fumantes, aplicação da lei

2.5.1.12 Sustentabilidade Uma edificação ampliável, utilizando tecnologias locais sustentáveis, criando generosas áreas sombreadas sobre o eixo norte sul, dispostas a partir de vãos centrais abertos,

de bombeiro presente ao apresentar diversos pontos para área externa podendo ser usados também como saída de emergência.

Figura 53 – Sustentabilidade Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva

gerando espaços favorecidos pela ventilação, por meio de seus jardins e praças.

2.5.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica Todos os ambientes apresentam ergonomia adequada ao uso do homem, bem como a humanização tem sido bem aplicada, ao utilizar jardins e praças entre os blocos do edifício para seus usuários, se preocupar com a sensação térmica fazendo uso de materiais específicos, tendo todas as áreas destinadas a pacientes acontecendo com foco em uma parte do projeto, gerando liberdade maior entre os mesmos.

Fonte: Fundação Cidade Viva, [S.I]

92


2.5.1.13 Tabela SWOT Tabela 5 – Tabela SWOT CREDEQ

ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Difícil visualização/acesso a ● Programa de necessidades pessoas que não conhecem o muito completo programa ● Com dormitórios para um grande número de pessoas ● Atende um grande número de pessoas ● Fluxograma com hierarquia bem marcada ● Entradas bem evidenciadas ● Circulação sem interferências ● Preocupação com sustentabilidade e conforto térmico dos seus usuários ● Volumetria simples e clara ● Área administrativa bem completa ● Presença da área para enfermagem ● Oferece aulas comuns ● Possui laboratórios / oficinas ● Refeitório grande

● Traz sensação de segurança ● Projeto modular ● Possui estacionamento ● Implantado em área grande, com muitas áreas verdes e bem seguro ASPECTOS ASPECTOS AMEAÇAS OPORTUNIDADES ● Possibilitar alguma forma de ● Ter refeitório e área de vedação no refeitório e na área jogos e convívio totalmente de jogos e convívio, aberta, podem ter um uso protegendo assim de ventos difícil nos dias de frio fortes Fonte: Autor, 2021

2.6 ESTUDO DE CASO NACIONAL 03 2.6.1 CREDEQ 2.6.1.1 Ficha Técnica •

Nome: CREDEQ (Centro de Referência e Excelência em Dependência Química)

Arquiteto: Luiz Roberto Botosso Júnior

Localização: Avenida Tanner de Melo, S/N – quadra gleba 02, lote parte 02 Fazenda Santo Antônio Aparecida de Goiânia – Goiás CEP: 74993-551

Data do início do projeto: 2011

93


Data de finalização: 2016

Construtora: Obra do Governo do Estado (Sobrado Construção)

Área terreno: 99.000m²

Área edificada: 10.000m²

tratamento aos casos graves e de alta complexidade em dependência química, por meio da regulação estadual. Tem como principalmente objetivo a reabilitação e não a prevenção, além das ações de assistência aos usuários e seus

2.6.1.2 Informações, conceito e partido Figura 54 – Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

familiares, com programas de reinserções familiar, econômica e social, é oferecido atividades para a qualificação de profissionais da saúde, por meio da Residência Médica, e Pesquisa & Ensino sobre a temática da dependência química. Um hospital de psiquiatria especializado em dependência química, portanto ele é um espaço de saúde onde se diagnostica, trata e realiza o acompanhamento longitudinal (curto e longo prazo) em seus pacientes. O atendimento é integralmente oferecido pelo SUS no

Fonte: Jornal Opção, 2011

O CREDEQ (Centro Estadual de Referência e Excelência

local, onde é seguido um protocolo terapêutico com atendimento

médico

(psiquiatra

e

clínico

geral),

em Dependência Química), hoje faz parte de uma Rede de

multiprofissional (enfermeiros, técnicos em enfermagem,

Atenção Psicossocial do Estado de Goiás, com tratamentos em

psicólogos, assistentes socias, terapeutas ocupacionais,

regime ambulatorial e de internação, ambos são articulados

educadores

com outros serviços do sistema de saúde. Também oferece

musicoterapeutas) e psicoeducacional (desenvolvimento de

físicos,

nutricionistas,

farmacêuticos

e

94


habilidades sociais, psicológicas e emocionais por meio de três

É considerado um hospital psiquiátrico, pois a adicção é

programas – Candeeiro/Comunicação Assertiva, Treinamento

resultante de transtorno mental, como qualquer outro problema

de Habilidades Sociais/THS e Prevenção de Recaídas/PR).

psiquiátrico ou neurológico. De acordo com o diretor técnico da

Seja no tratamento com formato de internação ou no tratamento ambulatorial, há necessidade de o paciente ter acompanhamento

psiquiátrico,

psicológico,

da

unidade de saúde, psiquiatra Tiago Oliveira, a dependência é uma enfermidade crônica, progressiva e fatal.

terapia

Além de suas ferramentas científicas e emocionais, o

ocupacional e do serviço social. No programa terapêutico do

tratamento também visa a humanização e no investimento com

CREDEQ as intervenções são múltiplas – ambulatorial,

o bem-estar do paciente, assim o mesmo não tem está preso

internação em leitos de saúde mental (desintoxicação e

a nenhum leito e os medicamentos são utilizados para tratar

tratamento da abstinência física) e leitos de acolhimento em

apenas sintomas nos processos

modelo residencial (reabilitação psicossocial).

terapêutico.

Atualmente, existem 30 pessoas em tratamento. Os

de desintoxicação e

O encaminhamento para tratamentos ambulatoriais é

pacientes são regulados por meio dos 11 Centros de Atenção

feito

Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD), distribuídos por

encaminhamento é feito por meio de ordem judicial. Logo após

diferentes municípios goianos. A previsão é de que, ao atingir

isso, o interno será inserido em um dos três núcleos de acordo

a sua capacidade plena, a instituição de saúde passe a prestar

com a sua faixa etária, quando internada na unidade, a pessoa

atendimento às pessoas referenciadas pelos 74 Caps goianos

permanece durante sete dias em desintoxicação.

e pelas unidades básicas de saúde dos municípios desprovidos de

Caps.

A

expectativa

inicial

era

de

atender

de

forma

espontânea,

para

internações

o

Em seguida isso o paciente é incorporado ao grupo maior de pacientes, que obedecem a uma rotina que tem início às

ambulatorialmente de 200 a 300 pessoas por mês. 95


7h30, com o café da manhã, e finda às 18 horas, com o jantar.

três “casas” independentes totalizando 36 leitos para cada ala,

Nesse período, o paciente participa de terapia coletivas e

e, ao todo, 108 leitos. A ala infantil conta com acomodação

individuais,

para abrigar um responsável pelo menor.

como

atividades

esportivas

(musculação,

hidroginástica, aeróbica, jogos de quadra, jogos de mesa), ações psicológicas, musicoterapia e horticultura, visando sempre o bem-estar do paciente e seu contato com a natureza que é importante.

O complexo também conta com prédio administrativo, onde estão reunidos os setores administrativos, a recepção, os dois ambulatórios, a farmácia e o setor tecnológico, duas áreas de desintoxicação (DETOX), oito Unidades de Terapias

Em sua permanência, o paciente divide o seu quarto com

Residenciais (UTR’s) que tem seis suítes, com 12 leitos cada,

um outro paciente, o objetivo é desenvolver novas habilidades

seis canis, um refeitório, três áreas de convivência aos

e estímulo para vencer o vício, evitando assim a regressão do

pacientes, em seus respectivos núcleos, dois auditórios de

paciente. No período matinal de sábado, é hora da visita dos

musicoterapia, arteterapia, horta comunitária, piscinas, quadra

familiares, assim é feito o acompanhamento do tratamento, e

poliesportiva,

seus familiares também serão tratados com psicólogos e

estacionamentos,

psiquiatras, com a finalidade de se preparar para também

administração dos terceirizados. E a presença de áreas verdes

ajudar na recuperação do paciente.

no projeto possibilita o maior contato dos pacientes com a

2.6.1.3 Programa de Necessidades

campo

gramado

almoxarifado

de e

futebol, setor

além

reservado

de a

natureza.

Projeto se apresenta de forma dividida em três núcleos que são interligados por uma praça central e desportiva considerada o ponto de acolhida dos pacientes. Cada ala terá 96


Figura 55 – Lazer Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

Figura 57 – Piscina Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2017 Figura 56 – Academia Centro de Referência e Excelência em Dependência Química Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2017

2.6.1.4 Organograma Se apresenta de forma bem organizada apesar da volumetria, gerada a partir do programa de necessidades, com área para seus funcionários, áreas de serviço, lazer, e restante para atendimento ao cliente. Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2017

97


Figura 58 – Organograma Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

2.6.1.5 Fluxograma Neste projeto, assim como no anterior. Ambos seguem o formato de projeto hospitalar, criando uma funcionalidade de fluxograma para que o projeto possa haver expansão sem que interfira no fluxograma e funcionalidade primordial do projeto. Figura 59 – Organograma Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

Legenda:

Fonte: O Popular. Com Adaptação do autor, 2016

Roxo: Núcleo Ambulatorial / Administração; Amarelo: Núcleo de Crianças; Laranja: Núcleo de Adolescentes; Azul: Núcleo de Adultos;

Fonte: Autor, 2021

Verde: Área Esportiva; Acessos

2.6.1.6 Estudo de Massa

98


Figura 60 – Estudo de Massa Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

diferenciado em seu pátio interno de formato redondo, em sua fachada principal como podemos ver na figura 60.

2.6.1.7 Volumetria O projeto se apresente de forma linear, com um pátio central e áreas de lazer espalhadas pelo entorno das edificações, um projeto funcional, integrando sempre a relação paciente e natureza criando assim um edifício não-institucional, Fonte: Autor, 2021

Legenda:

os núcleos que separa os pacientes por faixa etária apresenta

Roxo: Núcleo Ambulatorial / Administração;

varandas com estética semelhante à de uma residência,

Amarelo: Núcleo de Crianças;

constituído apenas pelo pavimento térreo.

Laranja: Núcleo de Adolescentes; Azul: Núcleo de Adultos;

Figura 61 – Volumetria Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

Verde: Área Esportiva; Rosa: Praça; Branco: Circulação; Acessos

Projeto apresenta massa linear central, e nas duas laterais e subtração de massa para execução design Fonte: 365 News, [S.I]

99


Figura 62 – Volumetria Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

Projeto linear em forma de “E”, com hierarquia bem feita, técnicas para amenizar a sensação térmica é apresentada na utilização de varandas, ao longe de todo o projeto podemos ver a presença de pórticos que são acompanhados por cabos de aço que sustentam a cobertura, os mesmos apresentam uma certa distância um dos outros, sistema de projeto modular vem crescendo no mercado não apenas como modo de viabilizar o projeto com economia, funcionalidade e principalmente por ser Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2016

sistemas de módulos facilita no entendimento de projeto na execução e no prazo de execução de obra, com estrutura é

2.6.1.8 Técnicas e Sistemas Construtivos

inserida dentro dos fechamentos.

Figura 63 – Vista Interna Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

2.6.1.9 Materiais Utilizados (Construtivos e de Acabamentos) O projeto faz utilização de cobogó, como pode ser observado na figura 64, cabos de aço para suportar as coberturas que são dispostas ao longe de todo o projeto, além disso temos a apresenta das técnicas comuns de alvenaria para criar a semelhança com residência.

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2021

100


Figura 64 – Materiais Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

aberto tendo assim fácil acesso ao lado exterior dos edifícios, caso aconteça algum incêndio.

2.6.1.11 Ergonomia e Humanização Arquitetônica Todos os ambientes apresentam ergonomia adequada ao uso do homem, bem como a humanização tem sido bem aplicada apesar de ser um edifício com característica hospitalar, ao utilizar um jardim de interno para seus usuários obter vitamina D, se preocupar com a sensação térmica na parte interna dos ambientes, fazendo uso de materiais específico, dando a sensação aos seus pacientes de “estarem Fonte: Jornal Opção, 2018

em casa”, deixando-os mais confortáveis.

2.6.1.10 Legislação Pertinente à Tipologia e sua Aplicação Projeto aplica legislação para atendimento de pessoas

2.6.1.12 Sustentabilidade

com algum tipo de deficiência física, respeita os recuos de

Entre as inúmeras opções terapêuticas, o Credeq, em

acordo com o plano diretor do município, com o jardim interno

parceria com o escritório local da Agência Goiana de

ou pátio interno oferece também área reservada aos fumantes,

Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária,

aplicação da lei de bombeiro ao ser um projeto totalmente

está disponibilizando tanto a formação teórica e prática em 101


horticultura, quanto espaços físicos para formação dos

2.6.1.13 Tabela SWOT Tabela 6 – Tabela SWOT Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

canteiros. Foram criadas duas hortas, com 12 canteiros, de aproximadamente quatro metros cada. A princípio foram plantadas hortaliças, tubérculos e plantas medicinais. A participação do paciente nessa terapia é opcional, pois é respeitada a restrição de cada um, fazendo com que o projeto terapêutico singular esteja em constante adaptação. Além disso projeto não faz uso de ar condicionado por ser todo aberto, e ainda contar com pátio interno, circulado com fechamento em elementos vazados para ventilação cruzada não seja interferida entre os corredores. Figura 65 – Horta Centro de Referência e Excelência em Dependência Química

Fonte: Secretaria de Estado de Saúde, 2021

ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS ASPECTOS NEGATIVOS ● Programa de necessidades muito completo ● Com dormitórios que não são individualizados ● Atende um grande número de pessoas ● Fluxograma com hierarquia bem marcada ● Entradas bem evidenciadas ● Circulação sem interferências ● Preocupação com sustentabilidade e conforto térmico dos seus usuários ● Volumetria simples e clara ● Dois estilos de tratamento ● Oferece aulas comuns ● Possui laboratórios / oficinas ● Projeto modular ● Possui estacionamento ● Disponibiliza diversos profissionais 102


● Tratamento integralmente pelo SUS ● Oferece tratamento para familiares ● Pacientes divididos em núcleos por faixa etária ● Horta comunitária ● Semelhança com residência ● Opção de visitas aos sábados ● Estética diferenciada na praça ● Pacientes seguem uma rotina de atividades ● Implantado em área grande, com muitas áreas verdes e bem seguro ASPECTOS AMEAÇAS

ASPECTOS OPORTUNIDADES ● Terreno onde está implantado o terreno tem suporte para implantação de local para compartilhar informações com a sociedade, ajudando assim na prevenção também

103


Figura 66 – Localização Regional

3. CAPÍTULO 3 - O LOCAL DE INTERVENÇÃO

3.1 INFORMAÇÕES Mogi das Cruzes, ou simplesmente Mogi (como é conhecida) é um município brasileiro do estado de São Paulo, está localizado na Região Metropolitana do estado de São Paulo e Alto Tietê. O território de Mogi das Cruzes possui 721 km², sendo 244 km² de área urbanizada, e contava com 387.779 habitantes no último censo (IBGE, 2010). A densidade demográfica então segundo esse dado é de 544,12 habitantes por km² no território do município. Sendo a maior cidade do Alto Tietê, rio que corta todo o município de leste a oeste. Mogi das Cruzes é uma das cidades históricas do Brasil, foi fundada no dia 1 de setembro de 1560, esse ano (2021) então vai estar completando 461 anos, era local de descanso para o bandeirante Braz Cubas.

104


60 tentou se emancipar, tentativa essa frustrada já que depois de Braz Cubas ainda vinha o distrito de Jundiapeba, que também é um distrito do município e não tinha como cortar essa ligação. O distrito já tentou se emancipar mostrando assim que poderia se tornar uma cidade, isso mostra o quanto Braz Cubas Entorno Direto do Terreno

é grande e junto a isso a um grande número de pessoas

Fonte: Google. Com Adaptação do autor, 2021.

situadas no mesmo, devido a análises dessas características

Mogi das Cruzes

Terreno localizado no distrito de Brás Cubas, no Jardim Santa Tereza, fica a 1.063 km da capital Federal do Brasil (Brasília), e 66,1 km de São Paulo, figura 67. Esse distrito de Mogi das Cruzes surgiu com bairro em 1940 e se tornou distrito em 1953 por uma lei estadual, assim como os demais, foi

de seu território, se conclui que a possíveis riscos com seu crescimento, onde então seria o local ideal para a implantação desse equipamento, para uso da população do próprio distrito, assim como pessoas de os distritos e até de municípios vizinhos do Alto Tietê.

formado e começou a crescer, e teve seu início num primeiro momento com uma ligação direta a estação ferroviária, as pessoas se interessavam pelo distrito por conta das fábricas, que hoje deram lugar a microempresas e comércios

A topografia do município é dividida entre pontos de relevo suave e outros pontos com relevo mais intenso. A população estipulada para a cidade em 2020, é de 450.785 habitantes, segundo dados do IBGE, já segundo dados da

Diferente dos demais distritos ele sempre foi um distrito independente do município de Mogi das Cruzes, com um

prefeitura de Mogi das Cruzes a população estipulada é de 415.000 pessoas para 2020.

território de 36 quilômetros quadrados, em meados do século 105


Figura 67 - Distâncias Figura 68 – Regiões

Legenda: Vermelho: Sub-região Norte; Verde: Sub-região Leste; Fonte: Google. Com Adaptação do autor, 2021.

Município localizado na zona leste do estado de São Paulo, figura 68, e faz divisa com cidades como, Suzano, Itaquaquecetuba, Arujá, Santa Isabel, Guararema e Biritiba Mirim. O Município de Mogi das Cruzes se encontra conurbado com a maioria desses municípios. Mogi das Cruzes era conhecida como Terra do Caqui, hoje é bastante conhecida pelo seu agronegócio, agricultura é forte na cidade, contando também com outras atividades, como, indústria, comercio e prestadores de serviço, os quais totalizam mais de 25 mil unidades, fora desse número está o agronegócio com 2.430.

Azul: Sub-região Sudeste; Roxo: Sub-região Sudoeste; Amarelo: Sub-região Oeste; Cinza: Município de São Paulo (integra todas as sub-regiões). Fonte: Google. Com Adaptação do autor, 2021.

106


Figura 69 – Municípios

Figura 70 – Distritos do Munícipio de Mogi das Cruzes

Fonte: Google. Com Adaptação do autor, 2021.

A área urbana está distribuída em 8 distritos, sendo eles, Mogi das Cruzes (Sede), Biritba - Ussu, Brás Cubas, Cezar de Souza, Jundiapeba, Quatinga, Sabaúna e Taiaçupeba, como poder ser observado na Figura 69.

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com Adaptação do autor, 2021.

107


Figura 71 – Distâncias para demais distrito Legenda:

O projeto do Centro de Reabilitação para dependentes

Distrito Sede (Mogi das Cruzes)

químicos, tem como objetivo atender a região, dessa forma, apresentado na Figura 71, os outros distritos do município

Veículo de Passeio: 20min/7,5km / Transporte Público: E203-C405/48min

próximos ao endereço do projeto, demarcando a rota mais próxima, quilometragem, e tempo de percurso realizado em

Distrito Sabaúna

veículo de passeio e no transporte público por meio de alguma

Veículo de Passeio: 42min/23,4km / Transporte Público: E203-C691/1h

linha de ônibus. Podemos analisar a rota dos municípios próximos de Mogi das Cruzes, como na Figura 72, também

Distrito de Cezar de Souza

sendo demarcado a rota mais próxima, quilometragem, e

Veículo de Passeio: 43min/15,7km / Transporte Público: E203-E508/57min

tempo de percurso realizado em veículo de passeio, e por transporte público, por meio das linhas de ônibus e por meio do trem na linha 11 Coral da CTPM.

Distrito de Braz Cubas Veículo de Passeio: 7min/2,5km / Transporte Público: C202/19min Distrito de Jundiapeba Veículo de Passeio: 10min/5,2km / Transporte Público: E111-E103/27min Distrito de Biritiba Ussu Veículo de Passeio: E392/1h1min

21min/17,1km

/

Transporte

Público:

E111-

Distrito de Taiaçupeba Veículo de Passeio: 8min/3,8km / Transporte Público: E203-E394/1h21min

108


Distrito de Quatinga

Na Figura 73, se apresenta os principais acessos para o

Veículo de Passeio: 34min/24,1km / Transporte Público: C193/1h10min Fonte: Google. Com Adaptação do autor, 2021.

E102-

município de Mogi das Cruzes, a perimetral, e as principais avenidas da cidade, que liga a cidade, do eixo norte – sul, e

Figura 72 – Distâncias para municípios mais próximos Legenda:

liga a municípios vizinhos, vias paralelas a linha de trem ligam

Município de Santa Isabel Veículo de Passeio: 31min/17,9km / Transporte Público: E110-141/2h36min

a zona leste as demais zonas do estado de São Paulo. Também se expõe os pontos de referência no município, como a prefeitura, rodoviária, hospitais. Figura 73 – Principais acessos

Município de Arujá Veículo de Passeio: 32min/25,7km / Transporte Público: E109-411/1h31min Município Itaquaquecetuba

de

Veículo de 42min/19,4km / Público: 145/1h37min

Passeio: Transporte E111-141-

Município de Suzano Veículo de 27min/12,3km /

Passeio: Transporte

Público: E111-CPTM11/40min Município de Guararema Veículo de Passeio: 48min/33,7km / Transporte Público: E203-208/1h34min Município de Biritiba Mirim Veículo de Passeio: 35min/29,3km / Transporte Público: E203-311/1h14min Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021.

Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021. Legenda: Linha 11 Coral CPTM Perimetral Principais vias

Para facilitar a mobilidade dos principais pontos da cidade, como os hospitais, os cemitérios, a prefeitura, a 109


rodoviária, a estação de trem Braz Cubas Linha 11 Coral da CPTM, e com o centro cívico, até a área do projeto, os percursos foram realizados em quatro mobilidades: a pé, bicicleta, veículo de passeio e transporte público, que estão expressos na figura abaixo.

A pé: 1h16min/5,8km / Bicicleta: 28min/6km / Veículo de Passeio: 17min/5,9km / Transporte Público: E111/26min Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo A pé: 1h24min/6,5km / Bicicleta: 28min/8,4km / Veículo de Passeio: 20min/6,8km / Transporte Público: E111-E895/37min Cemitério da Saudade A pé: 27min/2,7km / Bicicleta: 16min/2,7km / Veículo de Passeio: 8min/2,7km / Transporte Público: C207/18min Cemitério São Salvador A pé: 1h18min/6,0km / Bicicleta: 28min/6,2km / Veículo de Passeio: 18min/6,1km / Transporte Público: E111/31min Cemitério Parque das Oliveiras A pé: 1h46min/7,6km / Bicicleta: 39min/8,5km / Veículo de Passeio: 21min/7,9km / Transporte Público: E111-C405/40min Terminal Rodoviário Geraldo Scavone

Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021. Legenda: Centro Cívico A pé: 1h22min/6,3km / Bicicleta: 29min/6,7km / Veículo de Passeio: 18min/6,4km / Transporte Público: E111/28min Hospital Municipal de Mogi das Cruzes A pé: 28min/2,2km / Bicicleta: 10min/2,3km / Veículo de Passeio: 6min/2,2km / Transporte Público: E111/21min

A pé: 1h29min/6,9km / Bicicleta: 30min/8,9km / Veículo de Passeio: 23min/7,4km / Transporte Público: E203/30min Prefeitura de Mogi das Cruzes A pé: 1h22min/6,2km / Bicicleta: 30min/68,9km / Veículo de Passeio: 35min/29,3km / Transporte Público: E203-311/1h14min Estação de Braz Cubas – Linha 11 Coral CPTM A pé: 35min/2,8km / Bicicleta: 10min/3,4km / Veículo de Passeio: 7min/2,9km / Transporte Público: E111/16min

Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes

110


Figura 75 – Sistema Viário

Figura 76 – Análise Micro Ambiental

Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021. Legenda:

Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021.

A Rua João Assis coleta todos os moradores do Jardim

Vermelho: Vias Locais (Próximas ao Terreno);

Santa Tereza e de bairros vizinhos que precisem acessar a

Verde: Vias Coletoras;

Avenida Júlio Simões, como pode ser observado na figura

Azul: Vias Arteriais; Preto: Terreno;

abaixo, devido a isso pode-se observar na figura 77, que a rua se torna a mais movimentada do bairro, onde se concentra o maior número de pequenos comércios locais, pessoas circulando, por conta disso a rua apresenta semáforo, ponto de ônibus e a maior projeção de ruído. 111


Nas vias próximas ao terreno se tem sentido de mão

Como pode ser observado na análise macro ambiental a

dupla como se pode observar na análise micro, possui também

área de impacto direto com o projeto é predominantemente

diversos potes de iluminação pública, e bocas de lobo na

residencial, apresentando também a informação de ser uma

grande maioria das interseções entre as vias. Já a vegetação

área onde construções de um único pavimento é o

no entorno do terreno assim como no bairro todo de forma geral

predominante, com apenas um junto residencial multifamiliar.

é precária, as árvores apresentadas na análise micro ambiental

Nesse entorno direto também é presente 5 escolas, sendo elas

aparentemente foram plantas pelos próprios moradores.

de ensino fundamental até o ensino médio.

Figura 77 – Análise Macro Ambiental

E diversos comércios locais como por exemplo, supermercados, mini mercados, depósitos de material de construção, padaria, bombonieres, açougue, cabelereiros, barbearias, lojas de roupas, loja de brinquedos e entre outros. O mapa de cheios e vazios possibilita visualização de como se encontra os mesmos no distrito, notando-se, que o distrito de Brás Cubas num espaço de contato direto com o terreno apresenta situação atual, como uma área consolidada, sem muitos vazios urbanos.

Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021.

112


Figura 78 - Cheios e Vazios

A Zona de Ocupação Preferencial- ZOP incentiva o uso preferencial residencial e está na parcela do território municipal com melhor infraestrutura urbana disponível. Admite, também, os usos não residenciais, desde que compatíveis com os usos residenciais e adequados ao sistema viário local. São objetivos da Zona de Ocupação Preferencial- ZOP: l- Qualificar urbanisticamente os bairros e localidades consolidadas e em consolidação. ll- Induzir a ocupação de imóveis não utilizados ou subutilizados. lll- Estimular o parcelamento, o uso e a ocupação sodo solo Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021.

condicionado á melhoria e/ou ampliação de infraestrutura e á instalação dos equipamentos urbanos necessários:

3.2 LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO / ZONEAMENTO LOCAL

lV- Absorver novas densidades populacionais nas áreas com potencialidade de adensamento, condicionadas ao provimento

Diretrizes e Premissas (Legislações)

de infraestrutura:

ZOP- ZONA DE OCUPAÇÃO PREFERENCIAL

V- Orientar a convivência adequada de usos residenciais com usos não residenciais: 113


Vl- Introduzir novas dinâmicas urbanas, com estímulo ao uso

ZOP-2 - ZONA DE OCUPAÇÃO PREFERENCIAL 2

comercial de serviços de pequeno porte: Vll- Garantir a proteção e a preservação do patrimônio

Tabela 7 – Parâmetros Técnicos e Permissão de Uso Segundo o Zoneamento Municipal

ambiental e cultura; Vlll- Garantir a predominância do uso residencial; lX- Garantir a drenagem da área; X- Promover a integração da malha urbana.

l - Zona de Ocupação Preferencial 1 ZOP 1 contempla as áreas de incentivo ao uso residencial podendo absorver usos não residenciais diversificados como comércio varejista serviços de gestão e atendimento indústria de transformação espaços

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com Anotações do Autor, 2021.

3.3 FOTOS DO TERRENO Figura 79 – Foto Terreno “Rua Ana Alexandrina Barbosa”

abertos de lazer e de recreação segundo critérios de incomodidade classificação viária fluxos de tráfego e risco ambiental. ll - Zona de Ocupação Preferencial 2 -Zop-2 – Caracteriza-se como uma gradação da ZOP1, admitindo os mesmos usos,

Fonte: Google. Com Anotações do autor, 2021.

porém com critérios de ocupação mais restritivos: 114


Figura 80 – Foto Terreno Autor “Rua Ana Alexandrina Barbosa”

Figura 81 – Foto Terreno “Rua César Dias Moreira”

Fonte: Autor, 2021. Figura 82 – Foto Terreno Autor “Rua César Dias Moreira”

Fonte: Autor, 2021. Legenda: Rua Ana Alexandrina Barbosa, 449 – Mogi das Cruzes / SP Brasil

Fonte: Autor, 2021. Legenda: Rua César Dias Moreira, 263 – Mogi das Cruzes / SP – Brasil

115


Figura 83 – Foto Terreno Autor “Rua Benecdito Dias”

3.4 TOPOGRAFIA

Figura 84 – Topografia

Fonte: Autor, 2021. Legenda: Rua Benecdito Dias, 1 – Mogi das Cruzes / SP – Brasil

Fonte: Autor, 2021.

Sua topografia possui 3 curvas de níveis diferentes, como pode ser observado na figura 84.

116


Figura 85 – Curvas de Nível no Terreno e Entorno

Medidas do terreno totalizam 19.288,99m² de área total. Figura 87 – Perfil 1

Fonte: Anotações do Autor, 2021.

Legenda: Rua Ana Alexandrina Barbosa – Mogi das Cruzes / SP - Brasil Figura 88 – Perfil 2

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com Anotações do Autor, 2021. Figura 86 – Curvas de Nível Terreno

Fonte: Anotações do Autor, 2021.

Legenda: Rua César Dias Moreira – Mogi das Cruzes / SP – Brasil Figura 89 – Perfil 3

Fonte: Anotações do Autor, 2021.

Legenda: Rua Benecdito Dias – Mogi das Cruzes / SP – Brasil

Fonte: Prefeitura de Mogi das Cruzes. Com Anotações do Autor, 2021.

117


3.5 NASCENTE / POENTE E VENTOS PREDOMINANTES Figura 90 – Análise Sol e Ventos

Fonte: Google Maps. Com Anotações do Autor, 2021. Legenda: Amarelo: Nascente; Laranja: Poente; Azul: Ventos Predominantes;

118


4. CAPÍTULO 4 - ESQUEMAS ESTRUTURANTES

4.1.2 Funcionários e Colaboradores (número estimado, faixa etária e etc.) O projeto estima 23 funcionários para atender seu

4.1 PERFIL DO USUÁRIO 4.1.1 Público Alvo (perfil, faixa etária e etc.) O centro de reabilitação para dependente químico tem intenção principal em ser um serviço público oferecido a todos os habitantes do município de Mogi das Cruzes, e municípios vizinhos. Serviço voltado ao sexo masculino, atendendo desde os adultos de 18 anos até os adultos de 60 anos. Essas pessoas são dependentes químicos que tem seu uso iniciado por diversas razões, independente de qual seja a razão pelo qual o indivíduo iniciou esse uso até que a pessoa

público, os mesmos divididos entre a parte administrativa e área ou ambientes destinados a serviços, os mesmos precisam ser pessoas acima de 18 anos de idade para trabalhar em áreas onde não exista um contato direto com os internos, já que atendimento oferecido seria para jovens com 18 anos também, poderia haver algum mal entendimento ou até mesmo momento constrangedores para ambas as partes envolvidas. Em um contato direto, o melhor seria pessoas acima de 30 anos, pessoas com maior idade tendem a serem mais maturas e isso ajuda a compreender esses internos.

chegue a um centro de reabilitação ela passa e vê coisas que

Já o número de colaboradores pode ser grande, em um

foram ruins e toxicas pra ela, conclui-se que esse ambiente tem

primeiro contato se prevê 2 palestrantes para dar auxílio aos

por obrigação ser um local agradável, calmo e acolhedor para

internos e seus familiares, para que esse evento aconteça pelo

que todas as etapas de desintoxicação sejam menos doloridas

menos uma vez a cada 15 dias ou até mesmo uma vez por

possíveis.

semana, pessoas que se oferecem de forma voluntaria para eventuais momentos também seriam bem-vindas, além disso 119


as instituições públicas contam com ajuda financeira por meio

Verde com fundo preenchido: Circulação;

doações para caridade, doações privadas sejam elas

Laranja escuro: Estacionamento;

anônimas ou não, e subsídios do governo.

Verde sem preenchimento: Áreas de uso misto (Funcionários e Pacientes); Laranja sem preenchimento: Áreas de acesso restrito aos funcionários; Rosa sem preenchimento: Áreas livres para uso com pacientes;

4.2 FLUXOGRAMA, ORGANOGRAMA E AGENCIAMENTO

Figura 92 – Organograma

Figura 91 – Fluxograma

Fonte: Autor, 2021. Legenda: Vermelho: Acessos Comuns; Legenda: Vermelho: Acessos;

Fonte: Autor, 2021.

Vermelho sem preenchimento: Acesso Semi Público; Amarelo: Semi Público;

120


Azul: Público Verde: Privado; Figura 93 – Agenciamento

Fonte: Autor, 2021.

Fluxograma, organograma e agenciamento obtiveram referências

do

projeto

Centro

de

Recuperação

para

Dependentes Químicos Cidade Viva, por ser um projeto nacional e com um programa bem completo.

121


5. CAPÍTULO 5 – INTRODUÇÃO PROJETUAL

aplicada à arquitetura, o conjunto estuda como o ambiente físico ao redor interfere na nossa atividade cerebral, por consequência no nosso comportamento, segundo a arquiteta e

5.1 CONCEITO (ARQUITETÔNICO / URBANÍSTICO) O conceito principal do projeto tem como objetivo a reinserção social de diversas pessoas distintas, em suas diferentes classes sociais, mas todas elas têm a fragilidade em

urbanista Suzana Duarte estudos tem apontado que a ligação entre

processos

cerebrais

e

ambientes

arquitetônicos

consegue gerar um impacto na saúde emocional e física das pessoas, por meio de sensações e reações.

comum, o adicto precisa de estímulos para voltar ao convívio

Capaz de mudar os níveis de emoção, uma tomada de

com a sociedade totalmente revigorado, a reinserção social

decisão e até mesmo no bem-estar. Espaços com a aplicação

então é algo a se trabalhar no projeto de forma que possa

do método podem estimular estados mentais de maior

ajudar essas pessoas, que em algum momento desacreditaram

criatividade ou autocrítica, estimular a concentração ou a

da vida.

dispersão, aumentar a colaboração, socialização, relaxamento,

Sendo então uma forma de dar auxilio e também uma esperança para os adictos, seus familiares e para a sociedade como um todo. Pois um tratamento eficaz é aquele que atende às diversas necessidades dos indivíduos e não apenas ao uso de drogas. Segundo conceito que o projeto irá atender é a neuroarquitetura termo que se refere a estudo da neurociência

facilitar o aprendizado e a memorização, ou até mesmo contribuir para a recuperação da saúde e para a diminuição da percepção de dor, diminuir o stress. Tudo isso sem que o usuário do ambiente perceba, podendo até mesmo ajudar a tratar questões relacionadas à mente e problemas psicológicos como depressão, ansiedade, entre outros problemas. Neuroarquitetura estuda também a 122


psicologia, endocrinologia, ciência cognitiva, genética e até

Imigração Japonesa para os cidadãos e deixar em evidência

mesmo epigenética.

essa relação que o município de Mogi das Cruzes tem com o

Dentro de neuroarquitetura existe um fator chamado

assunto, voltando um pouco a história de Mogi das Cruzes.

biofilia, que consiste na mesma técnica, porém biofilia é

Os japoneses chegaram ao país no dia 18 de junho de

aplicada ao interno dos ambientes por meio do design de

1908, num navio desembarca com cerca de 800 japoneses, por

interiores e paisagismo, quando o cérebro é estimulado da

meio da companhia Imperial de Imigração, eles fizeram com

forma correta, ele corresponde. O homem é naturalmente

contrato com fazendeiros da plantação de café, com foco em

ligado a natureza, estudos mostram que pessoas que tem suas

trabalhar, porém o momento era de crise no Brasil e devido a

atividades diárias ligadas ao verde tende a serem mais

isso os fazendeiros não cumpriram o acordo, a partir disso

criativas, mais produtivas e mais calmas.

procuraram outros trabalhos na cidade.

Primeiro conceito urbanístico que pode ser aplicado tanto

Segundo o historiador e professor Mário Sérgio de

no meio urbano quanto no edifício em si, é a versatilidade da

Moraes, em História da Imigração Japonesa em Mogi das

relação entre o meio urbano e o projeto trazendo benefícios

Cruzes (2008), em 1919 eles chegaram em Mogi no bairro do

para ambas as partes, em prol da população e dos internos,

cocuera, e nesse local começaram a plantar orquídeas, tomate

dando a liberdade aos dependentes químicos e dessa forma

e o caqui, depois a cidade fica conhecida como a terra do caqui,

inserindo-os aos poucos ao convívio cotidiano da população.

justamente por conta disso. Aliás tudo que eles plantaram foi

O segundo conceito urbanístico foi pensado para ser mais voltado ao seu meio urbano de um contato direto, arquitetura japonesa moderna, de forma a reforçar a recordação da

considerado a melhor safra da época, e Mogi das Cruzes passou a ser conhecida nacionalmente pelas mãos dos japoneses, e mesmo assim eles sofreram muito, sofreram xenofobia. 123


Porém ainda assim era muito importante pra eles que a cultura japonesa se mante-se mesmo que eles estivessem longe de seu país de origem, pois eles respeitam demais o Japão, são realmente patriotas.

observado no programa de necessidades no estudo de caso do projeto Cidade Viva. Nesse

estudo

de

caso

é

oferecido

cursos

profissionalizantes e outros para entretenimento, porém a

Dentre todos eles a intenção principal é auxiliar da forma

intenção do projeto a ser desenvolvido é oferecer um número

correta essas pessoas que passam por um momento tão difícil

um pouco maior de opções. Possibilitando essas pessoas

e delicado, muitos desses indivíduos tem ou tiveram

possam ter seu bem-estar de volta, sua paz interior, e um

depressão, dentre outros problemas, perdendo assim o

momento de entretenimento, já que é um momento ajudarem

entusiasmo para viver.

a si mesmos, de autoavaliação e reflexão sobre a vida. Figura 94 – Aula de Ioga

5.2 PARTIDO ARQUITETÔNICO Em um projeto dessa natureza a reinserção social pode ser colocada como primordial já que muitos precisam de um motivo a mais para seguir em frente, pode ser aplicado no projeto com salas para pratica de atividades físicas, yoga entre outros, como forma de relaxamento, além de oferecer cursos para que essas pessoas possam ter um algo a mais e um momento de aprendizado dentro do edifício, assim como

Fonte: SEBRAE, 2020

124


Figura 95 – Aula de Marcenaria

Aplicação da neuroarquitetura e biofilia no projeto pode ser por meio de sua disposição dos ambientes, iluminação artificial e natural, suas cores, texturas, materiais, cheiros, sons e as oportunidades e sensações, vegetações a serem utilizadas, móveis, disposição dos mesmos dentro do ambiente por meio de seu layout e organização, isso interfere em como o ambiente físico impacta em nosso cérebro, a longo e curto prazo sobre os usuários de determinado espaço. Figura 96 - Recepção

Fonte: G1 Globo, 2016

É necessário o estudo minucioso do perfil do público alvo do projeto, e mesmo assim é difícil todos os usuários do mesmo ambiente ter exatamente a mesma sensação, pois o cérebro humano é algo plástico e se transforma ao longo dos anos de acordo com as experiencias vividas por cada um ou cultura, tudo isso é necessário para que a neuroarquitetura e a biofilia seja aplicada de forma eficaz.

Fonte: T2 Arquitetura Engenharia Coorporativa, [S.I]

125


Figura 97 - Consultório

Fonte: Revestindo a Casa, 2017 Figura 98 – Enfermagem e Área de Convivência

Figura 99 - Ventilação

Fonte: Meio Ambiente e Construção, 2018 Figura 100 – Meios de Distração

Fonte: Studio Zaida, [S.I] Fonte: Alumipac, [S.I]

126


Figura 101 – Meios de Distração

Figura 103 – Uso de Diferentes Materiais

Fonte: Simone Bobsin, 2018 Figura 102 – Contraste de Cores

Fonte: Work Solution, 2018 Fonte: Marelli, 2018

127


Figura 104 – Estante de Livros

Como a grande presença de vegetação, que tem inúmeros benefícios para o ser humanos que com elas convivem, o uso da madeira ou tons de madeira em busca com da semelhança com a residência dos seus usuários, grande contraste de cores com uso da psicologia das cores, iluminação seja ela artificial ou natural, natural que é sempre feita por grandes abertas, com o uso também de iluminação zenital, móveis que estimulam a semelhança boas e a forma como é feito seu layout, um ambiente agradável garante benefícios no tratamento dos dependentes químicos.

5.3 PARTIDO URBANÍSTICO Fonte: Audrey Migliani, 2020

Como pode-se ver nas imagens acima independente de

Como o próprio nome já diz ao versátil, flexível. O projeto

qual seja o uso para determinado ambiente é possível que seja

e o meio urbano de primeiro contato vão fazer uso da

feita aplicação da neuroarquitetura, destacando nessas

versatilidade quando dispor de ambientes com proposta de ser

imagens os pontos que possam ser aplicados no projeto do

utilizado para mais de um fim, com seu uso não apenas para

centro de reabilitação de dependente químico, para que seja

uma finalidade, mas sim algo que permita sua mudança

um espaço saudável.

quando for necessário.

128


Como por exemplo na parte interna do projeto as salas

Química (CREDEQ), por mais que não tenha esse uso pode-

multiuso, onde sua função se adequa ao seu uso necessário

se pode observar um acesso rápido e fácil ao lado externo do

para o ensino pratico de certa atividade ou certa aula, dando a

edifício.

flexibilidade para que os cursos gratuitos dados aos internos seja uma forma de oferecer algo para a comunidade.

Isso pode ser aplicado ao projeto apenas com finalidade diferente de uso, também se aplica por meio do uso de porta

E em seu meio urbano um ambiente no qual seja possível

pivotante ou porta de correr com várias folhas que se juntem

que seus usos se alternem entre ambiente público e semi

cada ambos os lados, permitindo assim um acesso mais rápido

público, para que se tenha um contato entre a população e os

e direto ao externo dos espaços.

internos, que necessitam desse voto de confiança, que

Figura 105 – Portas Pivotante

precisam ter uma relação saudável, mais informal, um convívio de forma natural com pessoas. Sendo também um ambiente para uso da comunidade, para as pessoas que necessitem de algum serviço que será prestado no edifício, de forma gratuita pelos próprios internos, para que eles tenham oportunidade de colocar em pratica o que aprenderam nos cursos a eles oferecidos. No

estudo

de

caso

do

Centro

Psiquiátrico

Friedrichshafen, Centro de Reabilitação Cidade Viva ou como no Centro de Referência e Excelência em Dependência

Fonte: Viva Decora, 2017

129


Figura 106 – Portas de Correr

Figura 108 - Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva (Partido)

Fonte: Antônio Claudio Massa, 2006 Figura 109 – Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Partido) Fonte: Pinterest, [S.I] Figura 107 - Centro Psiquiátrico Friedrichshafen (Partido)

Fonte: Jornal Opção, 2018

Voltando no tempo, em memória dos 800 japoneses que sofreram nas mãos de várias pessoas ao chegar no Brasil, Fonte: Huber Staudt Architects, 2014

130


como uma forma de os homenagear por terem levando o

Figura 110 – Maple Japonês (Acer Palmatum)

município de Mogi das Cruzes a âmbito nacional. Proponho ao meio urbanístico o uso de vegetação oriental chamada Maple Japonês (Acer Palmatum), também conhecido como bordô japonês, que possui opções de folhagem verde, vermelha e amarelada com altura média entre 6 e 10 metros, sendo aplicado também com o uso de jardins de areia que são chamados também de jardim zen, onde sua proposta principal é estimular a paz interior por meio de meditação e relaxamento. E também aplicação dos pórticos nas ruas, chamado de portais japoneses, é existente diversos modelos desses

Fonte: FreePik, 2018

portais, o uso para aplicação é chamado de Torii, seu significado seria a passagem do mundo para o algum santuário, geralmente de madeira na cor vermelha pois acredita-se que essa cor tem o poder de espantar doenças, podemos ver os itens citados nas figuras abaixo.

131


Figura 111 – Jardim de Areia (Jardim Zen)

Figura 112 – Portal Japonês Torii

Fonte: Viva Decora, 2018 Fonte: SKDESU, [S.I]

132


5.4 PROGRAMA DE NECESSIDADES Tabela 8 – Programa de Necessidades

Lazer / Educação

Programa de Necessidades Condicionante Setores Ambiente Função População Mobiliário Ambiental Suprir as Pias, privadas, NBR9050, Dec. Sanitários necessidades 24 lixeiras e N°12342, pessoais espelho Cód.San./SP NBR9050, Dec. Dormir, Camas e Suítes 6 N°12342, descansar armários Cód.San./SP Suprir todas Pias, privadas, Banho Sub NBR9050, Dec. necessidades chuveiros, Ambiente da 6 N°12342, pessoais / lixeiras e Suíte Cód.San./SP trocas de roupa espelhos Mesas de bilhar, NBR9050, Dec. Descanso, xadrez, tênis de N°12342, Jogos convivência, 24 mesa, botão e Cód.San./SP, brincadeiras pebolim NBR9077 Sanitário Sub Suprir Pias, privadas, NBR9050, Dec. Ambiente dos necessidades 12 lixeiras e N°12342, Jogos pessoais espelhos Cód.San./SP NBR9050, Dec. Descanso, N°12342, Convivência 24 Sofás e tv convivência Cód.San./SP, NBR9077

Área Mínima 1,5 m² por conjunto 5 m² por leito

Área Quantidade Mínima 22,11 m² / 3 1 conjuntos 65,62 m² / 51,76 m² / 1/ 6/ 1 51,31 m²

4 m²

5,04 m²

8

30 m²

36,67 m²

1

3 m²

3,30 m²

1

40 m²

121,93 m²

1

133


Refeitório

Local para refeições / alimentação

48

Sala de Aula

Aprendizagem

12

Sala Multiuso

Aprendizagem

12

Ante Câmara

Editar que o som externo atrapalhe

Sala de Som Sub Ambiente Observação / da Ante orientação Câmara Sala de Música Sub Aprendizagem Ambiente da Ante Câmara Depósito Sub Ambiente da Sala de Música

Guardar objetos

Oficina de Artes

Aprendizagem

-

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP, NBR9077 Mesas, cadeiras, NBR9050, Dec. armários, lixeira N°12342, e lousa Cód.San./SP NBR9050, Dec. Armários, lixeira N°12342, e lousa Cód.San./SP NBR9050, Dec. Lixeira N°12342, Cód.San./SP Mesas, lixeiras e cadeiras

48 m²

74,10 m²

1

10 m²

35 m²

1

10 m²

48,60 m² / 48,67 m²

2/1

4 m²

5,34 m²

1

2

Mesas, cadeiras, armários e lixeira

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

5 m²

5,58 m²

1

10

Instrumentos, palco e cadeiras

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP, NBR9077

10 m²

39,03 m²

1

-

Prateleiras

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

4 m²

5,34 m²

1

12

Cadeiras, armários, lixeira e cavaletes

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

10 m²

35 m²

1

134


Sala de Artes

Aprendizagem

12

Oficina de Marcenaria

Aprendizagem

12

Salão de Cabelereiro

Aprendizagem / cuidar de si

3

Recepção Cozinha

Receber as pessoas

10

Panificação Preparar Sub Ambiente alimentos / Recepção aprendizagem Cozinha

7

Academia

Praticar exercícios

12

Quadras

Praticar esportes

12

Piscina

Diversão / praticar esporte

24

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. Bancadas, N°12342, bancos, lixeira e Cód.San./SP, lousa NBR9077 Cadeiras, NBR9050, Dec. bancadas, N°12342, lixeira, aparelhos Cód.San./SP, e espelhos NBR9077 NBR9050, Dec. Balcão, mesa, N°12342, lixeira e cadeiras Cód.San./SP NBR9050, Dec. Balcão, mesas, N°12342, lixeira, armários, Cód.San./SP, pia e cadeiras NBR9077 NBR9050, Dec. Aparelhos N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. Bancos e traves N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. Espreguiçadeira N°12342, s e guarda-sol Cód.San./SP

Mesas, cadeiras, armários e lixeira

10 m²

35m²

1

10 m²

108,00 m²

1

10 m²

35 m²

2

9 m²

22,26 m²

1

4 m² de área útil

30,63 m²

1

70 m²

77,47 m²

1

-

-

2

-

141,39 m²

1

135


Vestiário Sub Ambiente da Piscina

Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa

Jardim

Descanso, convivência

Administração

Estacionamen Deixar os to carros

Recepção

Sala de Espera

Receber as pessoas / dar a primeira orientação Acolher as pessoas confortavelment e até serem chamadas para o atendimento

24

-

-

2

10

Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

6 m²

55,67 m²

1

-

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

-

-

15

Uma vaga a cada 80m² de área construída , ou mínimo 03 vagas

1

Uma vaga a cada NBR9050, Dec. 80m² de N°12342, área Cód.San./SP construíd a, ou mínimo 03 vagas Totais Setor: 511,50 m²

1.160,09 m²

-

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

9 m²

15,75 m²

1

Mesa de centro e cadeiras

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP, NBR9077

10 m²

132,35 m²

1

136


Sanitário Masculino Sub Ambiente da Sala de Espera Sanitário Feminino Sub Ambiente da Sala de Espera

Suprir as necessidades pessoais

Suprir as necessidades pessoais

Consultório

Atendimento

Sanitário Sub Ambiente do Consultório

Suprir as necessidades pessoais Cuidar da parte burocrática / atende Garantir boa visibilidade de todos os ambientes

Secretaria

Sala de Segurança

Sala de Reunião

Para pequenas reuniões / discussão de assuntos internos

2

Pias, privadas, lixeiras e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

1,5 m² por conjunto

14,41 m² / 2 conjuntos

1

2

Pias, privadas, lixeiras e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

1,2 m² por conjunto

14,41 m² / 2 conjuntos

1

3

Mesa, cadeiras e armários

9 m²

13,68 m²

3

1,5 m² por conjunto

2,55 m² / 1 conjunto

3

10 m²

10,21 m²

1

1

3

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP Pias, privadas, NBR9050, Dec. lixeiras e N°12342, espelho Cód.San./SP NBR9050, Dec. Mesa, cadeiras e N°12342, armários Cód.San./SP

3

Mesa, cadeiras e armários

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

10 m²

25,45 m²

1

10

Mesa, cadeiras, lousa e tv

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

10 m²

19,66 m²

1

137


Tesouraria

Cuidar da parte burocrática

4

Sala de Monitores

Descanso, convivência

10

Diretoria

Coordenação Sanitário Masculino

Serviços

Sanitário Feminino

Cuidar da parte burocrática / atende Cuidar da parte burocrática / atende Suprir as necessidades pessoais Suprir as necessidades pessoais

3

3

10

10

Consultório de Atendimento Enfermagem

3

Sanitário Sub Ambiente do Suprir as Maior necessidades Consultório de pessoais Enfermagem

1

Balcão, mesa, lixeira, armário, pia e cadeira

NBR9050, Dec. N°12342, 10 m² Cód.San./SP NBR9050, Dec. Mesa, cadeiras e N°12342, 10 m² armários Cód.San./SP, NBR9077 NBR9050, Dec. Mesa, cadeiras e N°12342, 10 m² armários Cód.San./SP NBR9050, Dec. Mesa, cadeiras e N°12342, 10 m² armários Cód.San./SP Pias, privadas, NBR9050, Dec. 1,5 m² lixeiras e N°12342, por espelho Cód.San./SP conjunto Pias, privadas, NBR9050, Dec. 1,2 m² lixeiras e N°12342, por espelho Cód.San./SP conjunto Totais Setor: 110,30 m² NBR9050, Dec. Cadeira, mesa e N°12342, 10 m² armário Cód.San./SP Pias, privadas, lixeiras e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

3 m²

15,78 m²

1

18,89 m²

1

23,07 m²

1

13,39 m²

1

14,41 m² / 2 conjuntos 14,41 m² / 2 conjuntos 348,42 m²

1

1

15,00 m² / 21,05 m²

1 de cada

3,15 m²

1

138


Enfermagem Sub Ambiente do Consultório Atendimento de Enfermagem Suprir todas Banho Sub necessidades Ambiente da pessoais / Enfermagem trocas de roupa Recepção Cozinha Cozinha Sub Ambiente da Recepção da Cozinha Despensa Sub Ambiente Recepção Cozinha Câmara Frigorifica Sub Ambiente Recepção Cozinha

2

Macas, bancadas, armários, eletrônicos e tv

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

5 m² por leito

24,26 m² / 3 leitos

1

1

Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

4 m²

5,04 m²

1

9 m²

22,26 m²

1

4 m² de área útil

44,38 m²

1

Receber as pessoas

10

Preparar alimentos

3

Guardar mantimentos

-

Guardar mantimentos que necessitam de temperaturas mais baixas

Panificação Preparar Sub Ambiente alimentos / Cozinha aprendizagem

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. Lixeira, balcão, N°12342, armários, pias e Cód.San./SP, eletrodomésticos NBR9077 Balcão, mesa, lixeira e cadeiras

Prateleiras

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

4 m²

4 m²

1

-

Prateleiras

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

4 m²

4 m²

1

7

Balcão, mesas, lixeira, armários, pia e cadeiras

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP, NBR9077

4 m² de área útil

30,63 m²

1 139


Copa

10

Eletrodomésticos NBR9050, Dec. , mesas, N°12342, cadeiras, Cód.San./SP armário e pia

2

Armários, lixeiras e pias

Lavar roupas

2

Guardar itens

-

Guardar materiais e itens

Pequenas e rápidas refeições

4,5 m²

27 m²

1

4 m² de área útil

8,30 m²

1

Eletrodomésticos NBR9050, Dec. , taboas de N°12342, passar roupa, Cód.San./SP armário e tanque

4 m²

30,07 m²

1

Prateleiras

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

4 m²

12,50 m²

1

-

Prateleiras e tanques

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

4 m²

12,50 m²

1

Guarda lixo

-

Lixeiras

4 m²

10,91 m²

1

Guarda lixo

-

Lixeiras

4 m²

10,91 m²

1

Lavar todos os Lavagem Sub itens que foram Ambiente da sujos no Cozinha preparo da comida Área de Serviço Depósito Sub Ambiente Área de Serviço DML (Depósito Material de Limpeza) Depósito de Resíduos Comuns Depósito de Resíduos Hospitalares

Totais Setor:

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

95,50 m² 334,48 m²

140


Funcionários

Sala de Estar / TV (AP)

Descanso, convivência

1

Cozinha (AP)

Preparar alimentos

3

Suíte Sub Ambiente da Sala de Estar e Cozinha (AP)

Dormir, descansar

Banho Sub Ambiente da Suíte (AP)

Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa

Sala de Estar / TV

Descanso, convivência

Cozinha Sub Ambiente Sala de Estar / TV

Preparar alimentos

Suíte Masculina Dormir, Sub Ambiente descansar da Sala de Estar

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. Lixeira, balcão, N°12342, armários, pias e Cód.San./SP, eletrodomésticos NBR9077 Sofás, mesa de centro e tv

7 m²

7,37 m²

1

4 m² de área útil

7,37 m²

1

8 m²

16,60 m²

1

1

Cama e armário

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

1

Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

4 m²

5,04 m²

1

7

Sofás, mesa de centro e tv

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

10 m²

20,14 m²

1

3

Lixeira, balcão, armários, pias e eletrodomésticos

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP, NBR9077

4 m² de área útil

9,49 m²

1

3

Camas e armários

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

5 m² por leito

33,20 m² / 3 leitos

1

141


Banho Sub Ambiente da Suíte Masculina Suíte Feminina Sub Ambiente da Sala de Estar Banho Sub Ambiente da Suíte Feminina Sanitário Masculino Sanitário Feminino Vestiário Masculino

Vestiário Feminino

Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa Dormir, descansar Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa Suprir as necessidades pessoais Suprir as necessidades pessoais Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa Suprir todas necessidades pessoais / trocas de roupa

1

Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

4 m²

5,04 m²

1

3

Camas e ármarios

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

5 m² por leito

33,20 m² / 3 leitos

1

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

4 m²

5,04 m²

1

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

1,5 m² por conjunto 1,2 m² por conjunto

16,06 m² / 3 conjuntos 16,26 m² / 3 conjuntos

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

6 m²

25,35 m² / 3 conjuntos

1

6 m²

25,67 m² / 3 conjuntos

1

1

10

10

10

10

Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho Pias, privadas, lixeiras e espelho Pias, privadas, lixeiras e espelho Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho Pias, privadas, chuveiros, lixeiras e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

1

1

142


Uma vaga a cada NBR9050, Dec. 80m² de N°12342, área Cód.San./SP construíd a, ou mínimo 03 vagas Totais Setor: 95,10 m²

Comunidade

Estacionamen Deixar os to carros

Receber as pessoas / dar a Recepção primeira orientação Receber as Recepção pessoas / dar a Sub Ambiente primeira Foyer orientação Sanitário Suprir as Masculino necessidades Sub Ambiente pessoais Foyer Sanitário Suprir as Feminino Sub necessidades Ambiente pessoais Foyer

Uma vaga a cada 80m² de área construída , ou mínimo 03 vagas

1

225,83 m²

2

-

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

9 m²

9 m²

1

100

-

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

90 m²

94,27 m²

1

50

Pias, privadas, lixeiras e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

1,5 m² por conjunto

13,56 m² / 3 conjuntos

1

50

Pias, privadas, lixeiras e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

1,2 m² por conjunto

13,63 m² / 3 conjuntos

1

143


NBR9050, Dec. N°12342, Cadeira e Cód.San./SP, projetor NBR9077, NBR11742 NBR9050, Dec. Lixeira, balcão, N°12342, armários, pias e Cód.San./SP, eletrodomésticos NBR9077

Auditório

Para palestras e possíveis eventos

Cozinha Sub Ambiente do Auditório

Preparar alimentos

3

Suprir as necessidades pessoais

50

Pia, privada e espelho

Suprir as necessidades pessoais

50

Pia, privada e espelho

Sanitário Masculino Sub Ambiente do Auditório Sanitário Feminino Sub Ambiente do Auditório Salões Rotação

Auxiliar as pessoas que voltaram ao convívio com a sociedade

Sanitário Suprir as Feminino Sub necessidades Ambiente do pessoais Auditório

102

5

1

81,6 m²

212,24 m²

1

4 m² de área útil

16,26 m²

1

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

1,5 m² por conjunto

15,75 m² / 3 conjuntos

1

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

1,2 m² por conjunto

15,78 m² / 3 conjuntos

1

10 m²

21,95 m²

5

1,5 m² por conjunto

2,55 m² / 1 conjunto

5

Mesas, cadeiras, NBR9050, Dec. armários, lixeira N°12342, etc. Cód.San./SP

Pia, privada e espelho

NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP

Demais

Totais Setor: Corredor

Circulação

-

-

257,30 m² 414,99 m² NBR9050, Dec. N°12342, Cód.San./SP,

-

-

144


Horta

Praça Depósito de Água

Área para plantio Reflexão, entretenimento, relaxamento e atendimento Armazenar água

-

-

-

Bancos

-

-

NBR9077, NBR11742 NBR9050, Dec. N°12342 NBR9050, Dec. N°12342

-

200,30 m²

3

-

Código 2 Sanitário / SP Total Mínimo: 1.069,70 m² Total Real: 2.483,81 m²

Fonte: Autor, 2021.

Programa de necessidades obteve referências do projeto Centro de Recuperação para Dependentes Químicos Cidade Viva, por ser o estudo de caso apresentado mais completo.

145


Tabela 9 – Vãos / Esquadrias

Porta de Porta de Abrir Porta de Correr 2 Folhas Abrir Dupla Simples Vidro e Alumínio Alumínio Alumínio

Tipo

Portão em Aço

Vãos / Esquadrias Portas Tamanho: Largura x Altura

Tipo

Tamanho: Largura x Altura x Peitoril

Quantidade

Janela Correr 2 Painéis - Vidro e Alumínio

5.5 Vãos / Esquadrias

0,80m x 1,40m x 1,60m 1,50m x 2,00m x 1,00m 1,50m x 2,60m x 0,40m 1,70m x 2,00m x 1,00m 1,00m x 1,40m x 1,60m 1,00m x 2,60m x 0,40m 2,40m x 2,60m x 0,40m 2,50m x 2,00m x 1,00m 2,50m x 2,60m x 0,40m 2,00m x 2,60m x 0,40m 3,50m x 2,00m x 1,00m 3,00m x 2,60m x 0,40m 3,00m x 2,00m x 1,00m 4,00m x 2,00m x 1,00m 4,00m x 2,60m x 0,40m 5,00m x 2,00m x 1,00m 5,00m x 2,60m x 0,40m 6,00m x 2,00m x 1,00m 6,00m x 2,60m x 0,40m 7,00m x 2,00m x 1,00m 7,00m x 2,60m x 0,40m

9 6 6 1 63 1 7 1 5 5 6 6 2 17 6 3 5 7 3 7 7

Quantidade

0,90m x 2,10m

115

1,20m x 2,10m

1

1,60m x 2,10m 1,80m x 2,10m 2,00m x 2,10m 2,50m x 2,10m 3,00m x 2,10m 4,00m x 2,10m 5,00m x 2,10m 7,00m x 2,10m 8,00m x 2,10m 4,00m x 3,00m Janelas

4 1 7 3 6 6 2 4 10 2

Fonte: Autor, 2021.

146


6. CAPÍTULO 6 - PROJETO 6.1 PEÇAS GRÁFICAS Acesso P/ Estacionamento Funcionários -0,15

Retirada de Lixo

Tabela Botânica

Acesso Guarita Entrada Alimentos

Acesso Ambulância

Nome Ciêntifico Nome Popular Porte (m) Cor

Rua Benedicto Dias -0,19

Acer rubrum

Bordo vermelho

6 / 10

Luz Sol pleno ou Vermelho meia-sombra

Prunus serrulata Prunus serrulata Bambusoideae Myrtus Cactaceae Arecaceae Cocos nucifera

Cerejeirajaponesa

4 / 10

Branco

Sol pleno

20 8 / 15 5 3/5 10 Até 30

Verde Verde Verde Verde Verde Verde

Sol pleno ou meia-sombra Sol pleno Sol pleno Sol pleno Sol pleno Sol pleno

-

Verde

Sol pleno

Cedro-japonês Bambu Murta Cacto Palmeira Coqueiro Zoysia japonica Grama Esmeralda

0,35

01

12

02

13

03

14

04

15

1,03

Quadra poliesportiva Acesso PNE Horta acessível

1,08

0,98

Edifício para funcionários, cozinha, enfermagem, guarita e lixo

1,02

05

16

Estacionamento funcionários (Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm)

06

17

Quadra de volêi

07

18

08

19

1,15 1,17 1,12

2,15

0,65

Prainha

1,27

09

20

10

21

11

-0,05

Piscina Leito Carroçável (Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm)

22 23

1,33

Vaga Idoso

1,70 0,20

01 02 03 04 05

1,33

Pista de corrida

1,35

Lounge 26

51

01

16,20

06 07 08 09 10

76 Vaga Idoso 27

Vaga Idoso

03

28

52

Edifício educacional e dormitórios

1,00 1,34

1,21

77

Vaga Idoso

Vaga Idoso

53

78

Vaga Idoso

7,09

11,25

1,33

04

29

54

79

05

30

55

80

06

31

56

81

07

32

57

82

08

33

58

83

09

34

59

84

10

35

60

85

11

36

61

86

12

37

62

87

13

38

63

88

14

39

64

89

Número total de vagas para funcionários (Diversos tipos): 28 vagas. Sendo 23 vagas para carros (dessas 23 vagas 01 para uso PNE e 02 vagas para uso de idosos) e 05 vagas para motos.

Estacionamento público (visitantes) (piso Intertravado Drenante Retangular • Cinza Natural 10x20cm)

6,70 1,50

02

Número total de vagas para visitantes (Diversos tipos): 100 vagas. Sendo 100 vagas para carros (dessas 100 vagas 02 para uso PNE e 05 vagas para uso de idosos) e 10 vagas para motos.

1,26

Vaga Idoso

01 02 03 04 05

Número total de vagas no empreendimento (Diversos tipos): 138 vagas.

Caminhos externos com piso drenante placa 40x40x8cm natural oterprem

1,23

Ciclofaixa (Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm)

Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação

Edifício com sala de uso temporário

• Projeto faz uso da Edifício com auditório para comunidade tecnologia com placas Edifício administrativo fotovoltaicas Portal de madeira japonês Torii Modelo: Painel Solar Jardim de areia oriental com pedras Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) Painel com nome da instituição

7,06

1,40 0,80

Terreno= 19.288,99m²

1,99

2,00

15

40

65

90

16

41

66

91

17

42

67

92

18

43

68

93

19

44

69

94

20

45

70

95

21

46

71

96

22

47

72

97

23

48

73

98

24

49

74

99

25

50

75

100

Rua Cezar Dias Moreira

0,85

6,70

1,55

2,00 2,00

1,29

1,80

Rua Ana Alexandrina Barbosa

Acesso P/ Estacionamento Público

Acesso Pedestre

1,78

1,69

Acesso Pedestre

Dados Permitidos: TO 50%= 9.644,495m² CA 1= 19.288,99m² CAM 1,5= 28.933,485m² TP 20%= 3.857,798m² (Mínimo Obrigatório) Dados Utilizados: TO= 5.671,867m² Área Total Edificada= 8.886,503m² Área Total Permeável= 13.620,123m² Descrição da Área Permeável: Área de Gramado e Jardins= 5.364,375m² Área de Caminhos Externos Permeáveis= 1.648,362m² Área de Jardins de Areia= 1.550,470m² Área de Estacionamento Permeável= 3.482,689m² Área de Calçada Permeável= 1.571,227m²

Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Implantação Nome

Taís de Melo Machado 11171103021

RGM

147 Escala

1 : 200


11

E 11

B

A

11

MANTA ASFÁTICA

REGULARIZAÇÃO Acesso

Projeção Cobertura

Acesso

Projeção Cobertura

Depósito Lixo Orgânico

Guarita

ALVENARIA

26,60 m²

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

Projeção Cobertura

Recepção Cozinha Acesso

Horta Acessivél

22,26 m²

Projeção Cobertura

Acesso

Despensa

Consultório

4,00 m²

15,00 m² je o çã

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

75,33 m² Enfermagem 24,26 m²

Banho

Acesso

Banho Projeção Cobertura

Vestiário Fem.

SEM ESCALA

Banho

21,05 m²

Lavagem

Academia

8,30 m²

77,47 m²

Refeitório

Panificação

C ob er tu ra

C or

Piscina

51,62 m²

89,77 m²

-1,50 Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)

C 11

rid

o

C

Pista de Corrida Projeção Cobertura

Lounge

ra rtu e ob

56,41 m²

o Pr

çã je

o

C

Acesso

ra rtu e ob

11,25 m² Vestiário Masculino

Sala Multiuso

Sala Multiuso

Sala Multiuso

Sala de Música

48,60 m²

48,67 m²

48,60 m²

39,03 m²

Projeção Cobertura

Acesso

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

C or

rid

Sala de Aula

Salão

Salão

35,00 m²

35,00 m²

35,00 m²

35,00 m²

35,00 m²

a

Sala Marcenaria

Sanitário

Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação

Corredor de Circulação

19,25 m²

295,07 m²

• Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Itens em verde presente na planta são os pilares

• •

Estrutura de concreto Laje Nervurada

11

22,11 m² Pintura

• D

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

de

Oficina de Arte

Acesso

Pi st a

Aula de Arte

108,00 m²

Acesso

D

Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp)

Projeção Cobertura

121,93 m²

Projeção Cobertura

Área de Jogos

Elevador

ra tu

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Acesso Projeção Cobertura

er ob

12,50 m² Ante Camara Sala de Som Deposito 5,34 m² 5,58 m² 5,34 m²

Acesso

C

C ob er tu ra

Projeção Cobertura

Depósito

12,50 m²

Projeção Cobertura

o çã

o

Pista de Corrida

je

eç ã

Acesso

30,07 m²

DML

Acesso

o Pr

1

Pr oj

55,67 m²

Área de Serviço

21,71 m² 2

Acesso

Circulação

Sanitário 3

Acesso

Pista de Corrida

çã je

de

o C

Projeção Cobertura

o Pr

11

Prainha

20,31 m²

a

Acesso

Acesso

ta s Pi

Acesso

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Acesso

o

de

Motor Piscina (Manutenção)

a d i rr

30,63 m²

16,06 m²

A

eç ã

Acesso

Sanitário Mas.

11

Pr oj

74,10 m²

16,26 m²

Acesso

33,20 m²

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Sanitário Fem.

Pi st a

Consultório

3,15 m² Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Sanitário

Projeção Cobertura

Suíte Masculina

10,89 m² Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)

Projeção Cobertura

5,04 m²

11

9,73 m²

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO

5,04 m² Acesso Acesso

Banho

C

Cozinha

Projeção Cobertura

Acesso

9,49 m²

25,67 m²

Sala

Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)

Sala

TUBO DE QUEDA

10,67 m²

5,04 m²

Projeção Cobertura

LAJE DE CONCRETO

Dormitório

Projeção Cobertura

44,38 m²

Projeção Cobertura

25,35 m²

Projeção Cobertura

Cozinha

Horta Acessivél

Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)

Vestiário Mas.

ra tu

27,00 m²

er ob

Copa Funcionários

C

4,00 m²

33,20 m²

20,14 m²

RALO HEMISFÉRICO

77,23 m²

Câmara Frigorifica

Suíte Feminino

5,04 m²

MASTIQUE

o Pr

Acesso

Projeção Cobertura

2,55 m²

Cozinha

PINGADEIRA METÁLICA

47,71 m²

15,00 m² Sanitário

Acesso

Acesso

Área para Entrada de Ambulância

Projeção Cobertura

10,91 m²

Área para Recebimento de Alimentos

19,45 m²

Acesso

10,91 m² Depósito Lixo Reciclável

Acesso

Projeção Cobertura

Acesso

Horta Acessivél

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Acesso

Projeção Cobertura

Todas as áreas com "X", são um "vazio".

Projeção Cobertura

Pista de Corrida Acesso

Sanitário Masculino Sanitário Feminino 15,75 m²

15,78 m²

Copa

21,95 m²

16,26 m² Sanitário

Circulação

C ob er tu ra

21,95 m²

Sanitário

23,07 m²

18,89 m²

Projeção Cobertura

Coordenação

Sala de Reunião 19,66 m²

14,41 m² Projeção Cobertura

2,55 m²

21,95 m²

Sala de Segurança

Sanitário Masculino

25,45 m² Sanitário 2,55 m² Consultório 3 13,68 m²

14,41 m² Sanitário Feminino

2,55 m²

14,41 m²

Sala Multiuso

Plateia

21,95 m²

130,21 m²

Sanitário Consultório 2 2,55 m² 13,68 m²

3

2

1

Consultório 1 13,68 m²

Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal

Sanitário Masculino 14,41 m²

Sanitário Fem.

Planta Completa Pavimento Térreo

Projeção Cobertura

13,63 m² ? ? Foyer 98,64 m²

Sanitário Mas.

Recepção

13,56 m²

15,75 m²

Acesso

Projeção Cobertura

2,55 m²

Projeção Cobertura

2,55 m²

Projeção Cobertura

Sanitário

Projeção Cobertura

Sanitário

Sanitário

4

Sanitário Feminino

Sanitário

Acesso

15,78 m²

Projeção Cobertura

21,95 m²

Sala de Monitores

84,45 m²

Projeção Cobertura

Sala Multiuso

Direção

10,21 m²

13,39 m²

Sala Multiuso Acesso

82,03 m²

Secretaria

Corredor de Circulação

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura Acesso

2,55 m²

Palco

Tesouraria

Projeção Cobertura

o

Projeção Cobertura

Acesso

Sala Multiuso

eç ã

35,32 m²

Projeção Cobertura

2,55 m²

Pr oj

Acesso

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Acesso

Sala Multiuso

Sala de Espera 132,35 m²

Acesso

Nome

148

Acesso

1 : 1000

1

1 : 125

11

E

2

11

B

Projeção Cobertura

Planta Baixa Completa

11171103021

RGM

Projeção Cobertura

Implantação Chave .

Taís de Melo Machado

Escala

Como indicado


Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor

0,66 2,40

5,32 0,25 0,25

0,42

2,50

7,24

3,00

10,67 m²

2

2,40

2

1

3

RALO HEMISFÉRICO

1

0,05

7,60

6,60

0,05

1,00

4,39

1

10,70

5,00

LAJE DE CONCRETO

C 11

TUBO DE QUEDA

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO

0,15

4,10

1,80

1,65

1

0,43

1

0,58

1,80

1,65 1,60

3

2,15

0,15

1,20

Acesso

2

4

4,00

2

2,15 1

10,89 m²

2,15

0,05

1

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

1

3,15 m² 1,00

1

ALVENARIA

Sanitário

Refeitório

4 3

2

1

1

MASTIQUE

2,15 4

2,19

0,50

1

1

21,05 m² 4,20

0,70 0,70

1,00

1,47 1,50

2

3

Consultório

1

Cozinha

9,73 m²

0,43

3

0,05

5,04 m² 2,10

1,00 0,45 0,25 0,45

1,05

Sala

0,05

1

0,05

1,00

1

1

1,00

1,00 1,25

PINGADEIRA METÁLICA

2,15

0,63

1,24

2,09

0,05

REGULARIZAÇÃO

Dormitório

5,00

1

1,10 0,95

1

0,05

Banho

0,50

1,50 2

30,63 m²

7,05

1,95

5,30

1

10,15

SEM ESCALA •

Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".

0,10

1,88

Sanitário 21,71 m² 2,71

2,20

0,10

0,15

Acesso

1

0,20

2

1,00

ra tu

1,20 3

0,05

er ob

0,15

4,20

3,70

0,10 5,00

0,05

1,00 0,65

0,35 1,70

1,11

1,20

C

0,15

0,30

C ob er tu ra

3,20

o

0,45

eç ã

0,50

1,00

5,15

1,50

0,75

0,15

4,00

1,00 0,45 1,00

0,65

5,65

0,60

0,15

0,50

Acesso

4,00

0,15

Projeção Cobertura

A

2,15

6,00

7,65 0,82 4,15

4,00 5,00

0,10 0,35

0,10

3,00

2,50 1,40

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

1,22

0,25 0,82

0,55

0,20

5,15

0,10

0,66

1,06 1,50 0,65 1,50

2,00

0,95

0,20

0,35 0,22 1,60

0,50

4,00

0,15

MANTA ASFÁTICA

0,55 1,00

1,50

74,10 m² 6,00

1

1,00 0,45 0,05

5,04 m²

Projeção Cobertura

1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm

1

24,26 m²

3

0,35

0,53

0,20

1,60 1,60

0,52

2,85

8,30 m²

0,53

2

1

4

Lavagem

Teto:

C ob er tu ra

Banho

1,28 3

o

1

o çã

Projeção Cobertura

4

3,55

4

1,05

eç ã

2,15

5,00 3

je

Projeção Cobertura

2,85

2,00 0,72

2

o Pr

Projeção Cobertura TV

0,25 0,25 2,00

1,00

0,25

1,00

1

1,01

16,06 m²

11

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

3

Pr oj

Enfermagem

Pr oj

DW REF.

2

6,00 1,20

0,15 Projeção Cobertura

1

Sanitário Mas.

Planta Baixa

Projeção Cobertura

4,00 m²

Panificação

5,30

1 : 75

2,00 Câmara Frigorifica

3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens

2,00 0,10

15,00 m²

44,38 m²

1,00 1,01 2

1

1

3

1,00 1,00

1,70

1,80

1,70

Sanitário Fem. 3

0,05

0,95 Projeção Cobertura

1,00

1

1,40

16,26 m²

3

1

2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens

Consultório 2,90

3,30

2,20

2,00

2,70

2

4

Cozinha

1,99

2

4,00

0,30 6,30

1,00

0,80

1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral

2,15

9,80

1,39

1,00

2,40

Projeção Cobertura

3

1,80

4,00 m²

0,52

0,75

Parede:

Área para Entrada de Ambulância

0,57 3,35

1

5,13 3,13

1,90

1,67

Despensa

1,55

3

25,67 m² 3

0,30

3,00

2,40

0,05

1,00 0,55 2,40 4,35

1,00

0,50 1,00

0,20 1,00 0,17 1,00 0,51 1,00

0,10

Projeção Cobertura

0,13

1,00 0,45

Projeção Cobertura

0,05 0,35 0,15

Projeção Cobertura

27,00 m²

Acesso

Projeção Cobertura

0,05

4,83

0,15

Projeção Cobertura

0,15

1

5,00

2,71 2,20

Projeção Cobertura

1

0,97

2

0,82

1 : 125 Projeção Cobertura

Acesso

2,15 3,70

Planta Layout

33,20 m²

C ob er tu ra

1,20

o

5,00

5,00 3,20 1,70

eç ã

6,64

Projeção Cobertura

Pr oj

Suíte Masculina

Projeção Cobertura

8,89

10,15 Projeção Cobertura

1,50

Copa Funcionários

0,15

2,40

Vestiário Fem.

1,45

0,15

Acesso Acesso

5,00

1

2,85

0,10

0,95

0,15 0,10

Acesso

3,00 3,58

2,45

1

2

3

1,00

3

0,80

2,00

0,64

1,70

5,00

4

3,58

0,36 0,36 2

2,10

5,04 m²

22,26 m²

3,95

Acesso

1,00 0,53 1,00

0,70 0,61 0,70

Banho

4,00

1,43

1

Projeção Cobertura

1,70

2,45

0,15

5,00

1

2

2,30

1

26,60 m²

1

0,80

1

4

5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm

4,00

Recepção Cozinha

5,00

2

2

2,50

0,05

1,80

3

15,00 m²

0,65

6. Piso cimenticio imitanto madeira

1,00

11 1,67

3,72

2,50

C

1

3,06

3,28

0,61

0,15

5,00

4,90

4,15

Projeção Cobertura

5,00

0,40

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

1,62

5,00

2,13 2,13

3,93

6,64

2,10

1,70

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

3,20

1,50

2,15 3

2,40

1,50

2,90

20,14 m²

9,49 m²

3

1,46

1,70

1,90

1,43

10,70

2,45

Projeção Cobertura

7,05 9,80

REF. DW

Sala

1,00

2,00

1,20

Projeção Cobertura

1

Cozinha 2,10

5,00

3

2

2,45

REF. DW 22,10

2,85 2,00

2,70

2,75

7,65

5,00

6,10 7,24

2,40

2,45

1,46

2,10

2,75

3,13 2,10

7,45

2,10

5,04 m²

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

2,40

Banho

3,06

1,00

6,64 2,40

4,90

2,15

2,40

2,43

0,75

0,05

0,40

0,15

5,00

5,40

1,86

Projeção Cobertura

1,10

Projeção Cobertura

2,00

2,10

ra tu

5,14 2,03

er ob

5,00

0,15

1,00

0,05

C

2,00

1,50

0,80

Projeção Cobertura

o çã

2,90

3,35

1,00

5,14

je

2,70 2,20

Projeção Cobertura

Acesso Acesso 0,15

1,00 0,21

0,10

1

o Pr

5,00

0,15

25,35 m²

1,00 0,57 1,00 0,57 1,00

6,64

5,00

5,32

3,00

7,34

1

2

1,00 0,20

2,20

1,35

DW REF.

1,50

2,15

8,89

1,10

2,00

1,05

Vestiário Mas.

2,00

5,00

2,00

2,85

Projeção Cobertura

33,20 m²

1

3,10

1

0,10

0,20

2,15

4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza

5,00

Área para Recebimento de Alimentos

5,40

0,83

Suíte Feminino

1

3,55

5,00

5,00

2

0,15

1,00 0,33 1,00 0,25 1,00 0,25 1,00

6,30 3,00

Projeção Cobertura

4,50

Projeção Cobertura

2,85 Projeção Cobertura

1,50

2,43 Projeção Cobertura

4,50

2,43

2,55 m²

0,05

0,15

5,00

Sanitário 3

0,98

5,30

0,15

Projeção Cobertura

0,50 1,00 0,35 1,00

0,15 Acesso

0,15

Projeção Cobertura

4

4,10

Projeção Cobertura

Acesso

2,15

0,15

Acesso

0,15

Projeção Cobertura

1 : 1000

5,00

3,15

0,21

0,98

Projeção Cobertura

0,15

0,15

Projeção Cobertura

0,25

0,27

2

1 : 1000

0,21

2,00

1

Planta Chave

0,21

0,21

1

0,15

Implantação Chave

2

3

1

0,15

10,91 m²

2

Acesso

10,91 m²

4,00

4,50

Depósito Lixo Orgânico

Depósito Lixo Reciclável

19,45 m²

4,00

Acesso

6,30

5,00

Guarita

2,85

0,21

0,27

0,21

1,00 0,20

0,21

4,00

Acesso

6,30

5,00 1,80

2,43

0,21

3

4,00

1,58

2,43

Acesso

6,01

Projeção Cobertura

0,20

2,00

2,48

0,58

4,50

2,00

Projeção Cobertura

1,00

Projeção Cobertura

Acesso

1,10

Acesso

0,25

Projeção Cobertura

3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens

0,05

11

A

2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane

Universidade de Mogi das Cruzes

Projeção Cobertura

TV

Arquitetura e Urbanismo

REF. DW 6,70

Projeção Cobertura

REF. DW

Pavimento Térreo Área dos Funcionários, Cozinha, Guarita, Lixo, Refeitório e Enfermagem

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

TV

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal

Nome

Taís de Melo Machado 11171103021

RGM Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

o Pr

149

je o çã C er ob ra tu

5

Pontos de Elétrica 1 : 125

Planta 1° Pavimento 6 Cobertura 1 : 200

Escala

Como indicado


11

E

0,78

Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor

17,10

11

B

0,78

2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane

Projeção Cobertura Acesso

47,71 m²

5

37,00

1,80

0,50 1,30

Horta Acessivél

3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens 4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza

0,15

0,1

35,24

6. Piso cimenticio imitanto madeira

32,79 eç ã

o

C ob er tu ra

30,14

7. Piso Drenante Placa 40x40x8cm Natural Oterprem

Horta Acessivél

Parede: 1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral

27,33

30,10

7,00

0,50

75,33 m²

3,31

Pr oj

2,66

Projeção Cobertura

0,50

77,23 m²

2,95

2,30

15,03

Horta Acessivél

5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm

6,50

C

Pr oj

Academia

11

eç ã

77,47 m² 2,15

Acesso

o

C ob er tu ra

C or

Prainha

Piscina

51,62 m²

89,77 m²

Motor Piscina (Manutenção) 20,31 m² -1,50

Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)

de

7,64

Pi st a

10,58

Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)

7,94

7

Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)

Teto: 1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm

C 2,00

6,85

rid

3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens

13,00

Projeção Área para Manutenção da Piscina (Motor)

22,84 6

Projeção Cobertura

2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens

3,00

24,68

5

a

11

6,00

MANTA ASFÁTICA

2,94 1,85

REGULARIZAÇÃO

PINGADEIRA METÁLICA

Pista de Corrida Acesso

Acesso

4,85

ta s Pi

de

o C

2,00

1 : 1000

14,90

Projeção Cobertura

1,00

Planta Chave. Acesso

4

a d i rr

Acesso

Projeção Cobertura

ALVENARIA

Acesso

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

Lounge Acesso

16 ,8 0

121,93 m² 2,15 Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

11

B

1 : 1000

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

rid

SEM ESCALA •

D

Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".

Projeção Cobertura Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Pista de Corrida E

Planta Baixa. 1 : 125

11

C or

TUBO DE QUEDA

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO

11

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Acesso

de

Projeção Cobertura

Acesso

Pi st a

Implantação Chave.

1

LAJE DE CONCRETO

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

a

o Pr

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

je o çã C

Universidade de Mogi das Cruzes

er ob ra tu

Projeção Cobertura

TV

REF. DW

Arquitetura e Urbanismo

Projeção Cobertura

o Pr je o çã

TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal

C er ob

Projeção Cobertura

Pavimento Térreo Área de Lazer

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Pr o

je

çã o

Projeção Cobertura

C

ob er

tu ra

Pr o

je

çã o

C

ob er

tu ra

ra tu

Projeção Cobertura

Nome

Projeção Cobertura

Taís de Melo Machado

Projeção Cobertura

11171103021

RGM

2

Pontos de Elétrica. 1 : 250

DW REF.

Projeção Cobertura Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura Projeção Cobertura

5

Projeção Cobertura

Acesso

D 11

Projeção Cobertura

Acesso

Pista de Corrida

2

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Área de Jogos

Projeção Cobertura

C ob er tu ra

C

Projeção Cobertura

o

2,9

o

Projeção Cobertura

eç ã

ã eç oj r P

ra rtu e ob

Acesso

Pr oj

Pista de Corrida

Acesso

1,70

RALO HEMISFÉRICO

Projeção Cobertura

MASTIQUE Projeção Cobertura

o

5

13 ,4 3

ã eç oj r P

C

56,41 m²

ra rtu e ob

150 Planta 1° Pavimento 3 Cobertura. 1 : 250

Escala

Como indicado


11

1

1

5,00

1,67

1,63

3,35

1,58

1,00 1,50

1,50

Projeção Cobertura

4,78 2,60

11,97

1,60

1,00 1,22

1,08

1,08 9,94

3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens

1,22

1,08

2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens

1,22 1,22

Teto: 1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm

1,26

2

2,87

PINGADEIRA METÁLICA

3,55

3,55

1,70

1,70

8,10

15,94

ALVENARIA

1

1

Projeção Cobertura

2,86

1,88

1,90

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

1,66

2

1,23

MASTIQUE

1,20

1,26

3,35

5,07

0,15

1,70

1,50

1,50

1,20

1

1,66

1

2

5,00

1,22

3,15

Projeção Cobertura

1,50

1

REGULARIZAÇÃO

4,76

1

2

1,70

3,35

2,95

1

2,86

2,86

Projeção Cobertura

1

2

5,00

MANTA ASFÁTICA

11,98

1,22 1,22

2,75

1,22

12,48

12,98

12,98

0,15

2,55

Parede: 1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral

3,35

1

1,50

1

6. Piso cimenticio imitanto madeira

Projeção Cobertura

5,00

1,70

1,60

1,00 1,22

0,15

2

2,05 1,20

12,48

Projeção Cobertura

3,35

1,08

0,15

2,35

9,94

Projeção Cobertura

2,60

1,08

5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm

17,82

1,22

0,15

0,95

Abaixo

1,50

1

1,70

4,93

3,35 1,50

Projeção Cobertura

5,00

Projeção Cobertura

6,56 1

2,84

1

0,15

1

4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza

1,51 16,16

C ob er tu ra

Projeção Cobertura

2,15

35,32 m²

o

10,23

Circulação

eç ã

1,00

0,15

1,50

1,94 0,15 Projeção Cobertura

Pr oj

3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens

1,50

2,59 1,32

4,60

1,70

6,30

1,05

1,32 2,59

1,50

5,00

1,58

0,10 1,32 0,10

1,63

1,67 1,58

3,53

0,10

3,50

3,35

1,67

0,63

0,05 1,00 0,53

1,20

1,68

1,68

0,63

0,05 1,00 0,53

0,29 0,29

2,05

1,67

2,21 1,00 0,66

1

9,94

3,19

130,21 m²

1,00 0,20

LAJE DE CONCRETO

0,10

Planta Layout.

4

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO

1 : 100

2,36

1,66

SEM ESCALA

3,14

0,20 1,00

2,45

13,56 m²

3

2

1

Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp)

DW REF.

1,36

Projeção Cobertura

0,15

o

C ob er tu ra

11

B

Planta Baixa . 1 : 75

• • • •

Itens em verde presente na planta são os pilares Estrutura de concreto Laje Nervurada Todas as áreas com "X", são um "vazio".

Abaixo

Projeção Cobertura

REF. DW

Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação

Projeção Cobertura

3

3,00

Projeção Cobertura

REF. DW

Acesso Projeção Cobertura

1,21

eç ã

Projeção Cobertura

7,00

Pr oj

Projeção Cobertura

1,21

1

Projeção Cobertura

3,00

1

0,15

0,24

0,15

1,36 0,15

REF. DW

3,00

2,15

0,24

3,00

98,64 m²

2

TUBO DE QUEDA

Projeção Cobertura

0,15

1

Sanitário Mas.

0,05

0,15

1,00 0,35

1,80 1,53 0,75

0,10

0,05

17,82

• 0,44 1,00

1,20

0,05 0,65 1,00

1,70

0,10

3,50

3,42

1,20

2,45

2

1,60

1,68

3,12

0,15 1,20 0,09

3

1,00

2,15

1

4,91

1

1,78

2,88

2

4,91

1,66 0,20

0,44 1,00

0,05

1,00 0,75

2,36

Projeção Cobertura

0,15

9,00 m²

3,50

13,63 m²

0,95 1

Recepção / Atendimento

1,60

Sanitário Fem.

1

1,50

1,50

0,65

1,80

0,20

1,00 0,35

0,15

2

Foyer

DW REF.

RALO HEMISFÉRICO

Projeção Cobertura

2,87

Plateia 2,15

1,88

8,40

Projeção Cobertura

1

1,54

0,93

0,15

2

1,00 0,15 1,00

0,15

0,83 3

0,40 1,00

2,55 m²

0,25

0,60

Sanitário

2

1,50

15,94

0,43

1

1,65 0,05 1,00 0,45

5,00

1

16,26 m² 3

1,00

2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane

3,50

1,85 1,70

0,15 4

1,50

Copa

Abaixo

2,86

2,50

3,35

4,00 0,65

Acesso

0,15

2,15

1,32

1

1

Sala Multiuso 21,95 m²

2

0,15

0,83

1

DW REF.

0,05

2,55

0,43

1 : 1000

5,00

9,94

2,50 0,83 2

3

3

5,25

82,03 m²

1,00

2,55 m²

0,25

1,50

1,65

Sanitário

0,05

1

1,54

0,43

1

1,15

.

0,15

1

Implantação Chave

0,10 1,32 0,10

0,15

0,15

1

4

0,05

1,66

Projeção Cobertura

2,15

2

15,78 m² 1,05

0,93

0,43

0,83

1

3,35

21,95 m² 5,00

Acesso

4,00

Sala Multiuso

3

Sanitário Feminino

0,15 Projeção Cobertura

0,15

2,50 2

3

15,75 m² 1,00

1,00

0,43

2,55 m²

0,25

1,50

Sanitário

1,15

0,15

1,65

1

0,83

0,15

1

1,00 0,20

Palco

0,43

0,83

1

3,35

21,95 m² 5,00

Projeção Cobertura Acesso

25,90

4,00

Sala Multiuso

4

0,60

3,00

C ob er tu ra

0,15

2

3

2,15

4,00

4

o

1,00

2,55 m²

0,25

Sanitário

1,50

1,65

0,83

1

1,15

0,15

eç ã

0,43

0,15

1

2,50

11,51

2,50

3,35

21,95 m² 5,00

Acesso

4,00

Sala Multiuso

4

1,00

0,15 0,15 0,10 0,15

0,15

0,83

0,43

0,83

1

1,32

1,50

3,36

2

3

Pr oj

0,15

2,55 m²

2,15

5,97

Sanitário Masculino

1,60

1,50

1,00

0,43

Sanitário

1,50

1,65

1

0,25

1

1,00

0,15

REF.DW

0,15

2,15

1,15

0,15

3,35

21,95 m² 5,00

Acesso

4,00

Sala Multiuso

2,50

0,15 0,65

0,43

5,00

4

1,85

0,15

0,58

0,15

Acesso

0,15

0,15

12,98

B 0,15 5,30

Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor

Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal

1 : 1000

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Pavimento Térreo Área para Comunidade Projeção Cobertura

2

Planta Chave .

Planta 1° Pavimento . 6 Cobertura 1 : 200

Nome

11171103021

RGM

Projeção Cobertura

5

Taís de Melo Machado

151

Pontos de Elétrica . 1 : 100 Escala

Como indicado


Piso:

E

11

1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor 2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane 3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens

3,18

Projeção Cobertura

7,64

21,25

7,27

Acesso

0,15 0,48

5,00

2,85

4,00

0,25

1,00

0,20

5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm

0,15

7,00

0,15

0,48

4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza

6,02

0,15

Projeção Cobertura

0,33

Direção

7,64

4

2,15

1

4

5,68 Projeção Cobertura

Parede:

5,00

6,02 1

1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral

1

1

2,15

7,65

5,65

1

1

1

2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens

Coordenação

5,00

Projeção Cobertura

1,50

Projeção Cobertura

1,20

Sala de Reunião 19,66 m²

REGULARIZAÇÃO 2,46

1,65

0,15

1,00

1,50 1,80

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO SEM ESCALA •

Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".

Projeção Cobertura

1,00 3,45

0,15

1,80

1,50

1,50

1

1

3,00 TV

Sanitário Consultório 1

2,55 m²

13,68 m²

1

1

Projeção Cobertura

0,20

Projeção Cobertura

4,85 1,00

1,80

4

3,45

2,15

5,65

Projeção Cobertura

1

0,15

2

0,13

3

0,50

4,00

Recepção

Projeção Cobertura

4,95

2

1

4

15,75 m² 3,00

Universidade de Mogi das Cruzes

Acesso

2,15 4

1

Projeção Cobertura

0,25 0,25

1,00

1,00 0,53 1,50 Projeção Cobertura

0,50

8,30

2,55 m²

0,18

1,00 0,43

5,15

Sanitário

0,65 1,00

1,00 0,78

0,43 1

0,15

2

13,68 m²

TUBO DE QUEDA

1 : 100

Consultório 2

1,70

0,25

1,85 2,30

14,41 m² 3

1

LAJE DE CONCRETO

2,15

3

Sanitário Masculino 2,15

0,65 0,15

0,53

0,78

1,65

0,25

1,00 2,40

0,20

1,00

1,00

0,65

0,84

0,25

1,00

1,50

0,45

0,25

2,46

0,10

1 : 1000

1,00

1,95 0,10

0,10 0,15

Planta Chave .

1

1

4

Projeção Cobertura

3,45

2,15 4

0,05 1,00

0,43

0,10

2,15

0,25 1,00

2,15

2,55 1,60

14,41 m²

2

13,68 m²

0,18

0,05

1,80

1,50

0,65

Planta Layout .

4,85

Sanitário Feminino

1,51

2,40

1,50

Consultório 3

1

1,00

20,95

Projeção Cobertura

28,10

2

3,00

2,40

0,25 0,25 3

5,00

0,55 1,00

2,55 m²

0,58

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

3,00

5,15

3

6,60

0,25

0,15

REF. DW

RALO HEMISFÉRICO

1

0,05

5,15

25,45 m² 1

Sanitário

0,13

0,65

MASTIQUE

1,70

0,13

1,20

1

4

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

4,85

8,10

Sala de Segurança

2,15

0,45

2

16,85

0,78

14,41 m²

1,00

0,65

1,00

Sanitário Masculino

0,43

Projeção Cobertura

28,10

0,43

REF. DW

Projeção Cobertura

6,25

0,15

1,00 0,65 1,00

0,25 0,25

DW REF.

3

ALVENARIA

2,00

0,78

0,43 0,25

23,50

0,25

1

0,15

2,50

1

5,15

2,15

2,15

1,50

2,30

0,30

14,41 m²

3

1

4

0,60

1,00

Sanitário Feminino

2

PINGADEIRA METÁLICA

1,20

0,80

0,43

2,15

1,70

2,00

1

2,15

3,70

3,00

1

4

MANTA ASFÁTICA

4

1

Sala de Espera 132,35 m²

Arquitetura e Urbanismo

2,15 1

1

1,60

1,45

4

Projeção Cobertura

0,15

20,95 0,15

1,64

4,00

1,49

7,00

0,15 Projeção Cobertura

1,49

4,00

1,64

0,15

Acesso

TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Pavimento Térreo Administração

Planta 1° Pavimento . 6 Cobertura 1 : 200 3

11

Nome

E

2

1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm

5,35

0,23

1 : 1000

REF. DW

Projeção Cobertura

1,50

1,20

2,50

Teto:

2,00

. 15,45

1

3,00

2,50

13,39 m²

Implantação Chave

1,50

1,70

1,80

2,00

2,46

3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens

2,00

1,50

0,38

Projeção Cobertura

0,23

7,65

1

0,15

1

0,38

4

0,15

0,30

1,65

15,45

0,15 2,15

1,65

Projeção Cobertura

84,45 m²

9,40

Corredor de Circulação

2,47

8,25

1,20

4

9,40

1

4

0,05

18,89 m²

2,15 2,15

16,85 2,47

15,78 m²

Sala de Monitores

7,29

10,21 m²

8,25

Tesouraria

6. Piso cimenticio imitanto madeira

23,07 m²

Secretaria

Taís de Melo Machado

Projeção Cobertura

5

Pontos de Elétrica .

11171103021

RGM

1 : 100

152

Planta Baixa . 1 : 50 Escala

Como indicado


Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor REF. DW

2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane

REF. DW

REF. DW

3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens 4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza

REF. DW

15,80

5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm

7,09

11,25

6. Piso cimenticio imitanto madeira 16,80

Parede:

Planta 1° Pavimento . 6 Cobertura 1 : 200 1

.

Planta Chave

2

1 : 1000

3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens

11

B

E

1 : 1000

2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens

. 11

Implantação Chave

1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral

Teto:

53,60

29,47

Projeção Cobertura

5,00

3,66

7,00

3,66

3,00

5,00 1,00

43,00

0,26

4,00

5,00

0,50

Oficina de Arte

35,00 m²

6,00 0,50

1,15 0,50

Sala de Aula

35,00 m²

6,00 0,50

1,15 0,50

Salão

35,00 m²

6,00 0,50

35,00 m²

Salão

0,50

7,00

1

2

7,00

1

2

7,00

1

1

2

7,00

1

1

3,73

0,05

0,05

1

0,05

0,05

0,05

3,00

1,00

Corredor de Circulação

0,15

295,07 m²

6,15

1,00

0,15

6,15

1,00

0,15

6,15

1,00

0,15

6,10

0,15

0,15

19,25 m²

3

0,15

Projeção Cobertura

4,15

0,15

Projeção Cobertura

11

E

Planta Baixa . Projeção Cobertura

5,00

7,00

Projeção Cobertura

7,00

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

7,00

Projeção Cobertura

7,00

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

7,00

TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal

2,20

3,00

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

43,00

2,20

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

2,43

16,45

3,00 5,00

29,47

5,00

2,50

2,30

Projeção Cobertura

5,00

3,01

3,59

1,18

3,11 2,87

1,50

Arquitetura e Urbanismo

Projeção Cobertura

0,86 1,55

5,00

6,08 1,96

2,50

7,00

1,20

1,80

4,10

Projeção Cobertura

21,60

9,72

12,63 2,80

3,75

9,73

5,58

9,72

1,10

3,00

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Taís de Melo Machado

1,15

15,30

11171103021

RGM

Projeção Cobertura

Planta Layout .

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

5,00 Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

5

Pontos de Elétrica . 1 : 150

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

5,00

3,00

46,15

Projeção Cobertura

1,20 3,80

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

3,85

Projeção Cobertura

2,15

5,10

1 : 150

Pavimento Térreo Área Educacional Nome

7,00

1,70 3,30

4

Universidade de Mogi das Cruzes

1 : 75 Projeção Cobertura

Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".

1

Projeção Cobertura

11

B

2

0,50

0,15

0,15

46,45

0,65

0,40

1

1

0,15

1

0,15

3

Pintura

43,15 4

Projeção Cobertura

0,10

6,15

0,15

1,00

4,00

4,25

2

0,43

Projeção Cobertura

0,15

3,00

Acesso

1,00

Projeção Cobertura 3

0,43

Projeção Cobertura

0,15

2,50

2,20

SEM ESCALA

11

0,58

22,11 m² 3,80

2

108,00 m²

0,58

7,00 Projeção Cobertura

3

3,00

Projeção Cobertura

1

1

Sala Marcenaria

0,15

1,00

1

2

1

TUBO DE QUEDA

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO

D

35,00 m²

5,30

4,10

3,38

Projeção Cobertura

15,30 2

RALO HEMISFÉRICO

7,15

6,80

0,50

1,15

Projeção Cobertura

5,00 1

Projeção Cobertura

0,30

Sanitário 2,15

6,00

1

2

1

1,11

1,10

0,15

0,50

Aula de Arte

5,10 0,05

1,15

1

0,15

1,15

0,50

5,00

1,50 5,00

1,44

6,00

0,30

0,70

0,75

0,05

0,95

1,00

1,70 0,65

1,00

1,00

1,00

0,35 1,00 0,35

2,00

0,70

5,34 m² 2

16,45

1,00

1

0,50

0,75

5,58 m²

MASTIQUE

LAJE DE CONCRETO

0,50 1,00

1

0,05 1,00 Deposito

21,90

1,25

2

Sala de Som

Projeção Cobertura

0,32

0,80

5,34 m²

1,15

4,00

0,80

1,00 Ante Camara

2,30

0,73

1,00 0,46 0,80

1,15

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

7,00

0,86

ALVENARIA

21,60

0,86

0,20

2,50

0,15

3,23

8,00

0,05

0,15

1,88

0,10

2,00

Projeção Cobertura

3,80

0,50

Acesso

0,63

0,88

1

13,60

1

1

2

3,00

2

2,50 2,00

2,40

8,00

1

5,30

2,87 2,40 0,69

0,87

1,88

1

2

Projeção Cobertura

0,25

0,25

1

0,87

12,50 m² 3

1,00 0,55

8,00

1

PINGADEIRA METÁLICA

0,15

2

1,38

1

1,38

1

0,50

Projeção Cobertura

39,03 m²

2,43

2,40

0,50

4,00

48,60 m²

REGULARIZAÇÃO

0,05

1,00

1,30

0,15 Acesso

1,10

48,67 m²

0,86

0,15 21,90

48,60 m²

1,00

0,35 2,40

D 11

Sala de Música

0,50

1

0,20 0,05 2,50 1,00 1,00

0,25

Sala Multiuso

0,05

Depósito

1

0,15 5,00

Projeção Cobertura

5,00

Sala Multiuso

1,00

2

0,86

1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm

Projeção Cobertura

0,15

Sala Multiuso

0,88 3

0,88

0,70

30,07 m²

8,00

4,00

12,50 m²

0,87

0,87

0,15

8,16

1,95

1,55

1

2

3,95

Área de Serviço

8,00

Acesso

MANTA ASFÁTICA

6,08

DML

2

0,88

1,88

Projeção Cobertura

0,05

8,00

Acesso

3,00

0,05

5,03

1,88

0,86

3,01

1,00

Acesso

3,59

1,45

2

3

1,000,05

1

1,00

3

0,86

1,80

1,95

1

4,10

1,06

5,30

0,15

55,67 m² 1,20

2,86

1,00 0,25 1,000,05 4

6,05

12,63

1,96

0,25

1,45

1,00

0,15

Projeção Cobertura

0,50

1,10

0,05

11,25 m²

Acesso

Vestiário Masculino

Circulação

2,50 3,00

Acesso

0,25

3,75

2,50 0,15

0,80 0,70 0,80 0,70 0,80 0,70 0,80 0,70 0,80 0,70 0,80 0,65

0,05 1,00

0,40

0,15

0,15 6,68

0,15

0,15

0,15

0,13

153 Projeção Cobertura

Escala

Como indicado


A

11

MANTA ASFÁTICA

REGULARIZAÇÃO

11

B

PINGADEIRA METÁLICA

ALVENARIA

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

11

11

MASTIQUE

RALO HEMISFÉRICO

LAJE DE CONCRETO

11

C

E

C

TUBO DE QUEDA

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO

A

SEM ESCALA Projeção Cobertura

11

Projeção Cobertura

Suíte 1 65,62 m² Suíte 3

51,76 m²

51,76 m²

Banho

Banho Banho 5,04 m² 5,04 m²

5,04 m² 5,04 m²

5,04 m² DML Acesso

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Banho

51,31 m²

Cozinha

Sala

7,37 m²

7,37 m²

Banho 5,04 m² Projeção Cobertura Projeção Cobertura

Banho

16,60 m²

Projeção Cobertura

51,76 m²

Suíte 7

DW REF.

Suíte 2

Suíte 4

Suíte

16,65 m² Projeção Cobertura

D

Acesso

Acesso

Banho

Banho

5,04 m²

5,04 m²

5,04 m²

Sanitário 3,30 m²

Suíte 5

Suíte 6

Suíte 7

Área Leitura

51,76 m²

51,76 m²

51,76 m²

29,50 m²

Corredor de Circulação

D D

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

Acesso

11

Banho

Projeção Cobertura

Acesso

Projeção Cobertura

Sala TV / Jogos 36,67 m²

338,87 m²

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

• Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Todas as áreas com "X", são um "vazio". • Estrutura de concreto • Laje Nervurada

Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Planta Completa Primeiro Pavimento Nome

Taís de Melo Machado 11171103021

1 : 1000

1

Planta Baixa Completa. 1 : 125

11

E

2

Implantação Chave .

154

11

B

RGM

Escala

Como indicado


Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor 2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane 3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens Acima

16,00

4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza 15,80

5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm

11,25

6. Piso cimenticio imitanto madeira

17,30

Parede:

Planta Chave

2

1 : 1000

Planta 2º Pavimento 6 Cobertura 1 : 200

.

2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens E

11

1 : 1000

3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens

11

. B

1

Implantação Chave

1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral

Projeção Cobertura

Teto:

0,15

58,60

1,00

0,35

10,61

1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm

0,50

11,45

MANTA ASFÁTICA

0,10 7,20

1,00

6,75

1,20

0,05

1,83

1,00

1,25

1,00

0,15

0,15

2

1

2,10

3,00

5,80 1

1,40

0,15

1,05

1

3

1,00

1,00

1,20 2,25 0,05

1

0,05

0,15

2,25 1,20

1

1

1,00 1

Suíte 7

1

0,05

11,50

10,65

0,15

6,70 1

2,25 1,20

1

1

1

3,30 m² 2

3

1

6,70

1

2,00 2,15

3,00 0,05

10,65

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO

0,43

SEM ESCALA

0,43

Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".

D 11

0,27 2,58

4,85

1,00

5,00

0,15

0,15

Sala TV / Jogos 36,67 m² 6,70 1

1

0,50

3,00

0,15

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

1

10,45

4,00

1,00

11,50

1,00 43,30

2,60

6,70

1,05

0,05

10,45

29,50 m²

51,76 m²

6,70

1,05

2

Área Leitura

0,15

3

51,76 m²

1

1,00 0,25 1,00

0,15

6,70

Suíte 6

0,05

10,45

2,00

2

5,04 m²

5,90

0,50

Sanitário

0,15

2

9,25

5,80

6,70

0,95

1,08

8,15

1,10 0,71

6,70

1,13

1,00

3,03

0,95

TUBO DE QUEDA

5,02

Acesso

0,86

8,15

1,00 0,50

0,65

4,00

0,15

6,70 1

5,04 m²

1,13

Banho

9,25

Banho

5,04 m²

3

1,13

RALO HEMISFÉRICO

1

1,80

2,23

2,40 2,55

Banho

51,76 m²

5,00

1,44 7,50

2

3

0,20

7,00

1

3,85

0,65

1

E

11

Projeção Cobertura

11

B

Projeção Cobertura

Planta Baixa 1º Pavimento 1 : 75

Universidade de Mogi das Cruzes

Projeção Cobertura

3,00

Projeção Cobertura

46,15

10,61

Arquitetura e Urbanismo

6,75 7,00 5,90

2,45

2,45

2,10

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

2,10

1,20

2,45

51,15

4

11171103021

155

Projeção Cobertura Projeção Cobertura

Pontos de Elétrica 1º 5 Pavimento 1 : 150

Taís de Melo Machado

RGM

8,15

TV

Nome

3,00

21,60

TV

1,00 3,85

Projeção Cobertura

3,00

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

2,45

11,5011,50

TV

5,00

TV

11,50

5,00

Projeção Cobertura

TV

Primeiro Pavimento Dormitórios

4,85

7,00

2,10 TV

Projeção Cobertura

1,65

9,25

2,00

TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal

Projeção Cobertura

2,10

5,89

Projeção Cobertura

9,25

7,00

5,00

Projeção Cobertura

2,00

2,40

8,15

2,92

5,00

Projeção Cobertura

4,85

43,00

Projeção Cobertura

9,25

2,40

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

8,15

5,00

2,30

2,10

2,00 11,15

Projeção Cobertura

2,40

Projeção Cobertura

DW REF.

2,40

9,25

2,40

5,00

9,25

4,85

Projeção Cobertura

Projeção Cobertura

9,25

2,40

Projeção Cobertura

TV

DW REF.

4,45

2,10

2,10

2,10

5,02 3,03

2,10

1,20

11,50 2,45

2,45

11,50 11,50

Projeção Cobertura

3

MASTIQUE

6,70

0,90

0,15

Projeção Cobertura

1,83

6,70 1

5,04 m²

0,15

0,60

1,00

0,15

0,05 1,00

0,15

0,50

1,83

0,15

4,00

7,00

1,13

9,25

11,50

0,15

4

Banho

LAJE DE CONCRETO

0,50

1,00

12,75

338,87 m²

5,50

Projeção Cobertura

0,15 0,15 1,25 1,00 1,83

2,45

11,40

Suíte 5

Corredor de Circulação

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

0,15

Projeção Cobertura

1,00

0,15

2,40 2,55

1,13

1

1,45

ALVENARIA

2,25 1,20 1,00 1,05 0,05

1

0,05

1

3

1

5,00

7,00

2

2

6,70

1,00

6,70

6,70

4,45

0,15

1,13

1

1

0,50

0,15

2,40

2

3

7,37 m²

7,37 m²

0,70

Projeção Cobertura

7,00

2,45

2,45

5,04 m²

5,04 m²

Sala

Projeção Cobertura

1,83

11

0,20 1,00

1,83

0,05

Cozinha

4,00

0,15

1,00

0,05

1,05 Banho

5,00

1,00

1,30

7,00

1,10

Acesso

D

0,15

1,25

1,00

Projeção Cobertura

5,00

Acesso

1,00

1,00

0,15 3,28

1,00

1

9,25

1,13

Banho

3

2,45

2

1

1

1,13

1

1,05

1

2,40

3

1

1

5,20

6,70

1

9,25

1,13

6,70

1

1

2,60

3,80

0,05

16,65 m²

1,83

2

2,55

4,85

5,04 m²

1

6,70

1

43,00

0,65

2,00 Acesso

0,25

1,50

DML

2

0,15

0,15

0,25

6,70

0,25

1

0,95

Projeção Cobertura

2

1,50

5,04 m²

2,30 0,15

0,55

0,05

2,25 0,20 1,05 1,00

21,90

Banho

Banho

0,55 0,55 3

7,00

3

6,70

0,15 1,13

0,05

5,04 m² 1,13

2,55 2,40

0,05

6,70

51,76 m²

1,05

1

0,15

1

1,00

1,20

51,76 m²

Suíte 3

PINGADEIRA METÁLICA

6,70

2,25

15,60

9,25

2,70

4,85

1,00

Banho

1

1

1,20

2,25

51,31 m²

4,00

1,05

Suíte 4

REGULARIZAÇÃO

Suíte 7

6,70

5,00

51,76 m²

2,25

16,60 m² 1,20

2,40 REF.DW 2,55

1,20

11,50

2,70 2,55

5,00

Suíte 2

6,70

3

2,45

2,45

2,25

Suíte

10,45

11,50

2,55

1

11,15

11,70

11,50

8,90

6,70 1

10,45

10,45

65,62 m²

7,10

Suíte 1

1

5,90

1,00

7,10

21,05

0,15

1,00 0,25 1,00

Projeção Cobertura

1,65

7,00

Planta Layout 1º Pavimento 1 : 150

Escala

Como indicado


MANTA ASFÁTICA

REGULARIZAÇÃO

PINGADEIRA METÁLICA

ALVENARIA

11

11

B

E

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

MASTIQUE

RALO HEMISFÉRICO

LAJE DE CONCRETO

TUBO DE QUEDA

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO

Projeção Cobertura

SEM ESCALA

Reservatório Superior / Casa de Máquina 128,73 m²

D

Acesso

D

11

Acesso

11

• Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação Itens em verde presente na planta são os pilares • Todas as áreas com "X", são um "vazio". • Estrutura de concreto • Laje Nervurada

1

11

E

11

B

Acesso

Planta Baixa Completa . 1 : 75

Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Planta Completa Segundo Pavimento Nome

Taís de Melo Machado 11171103021

RGM

156 2

Implantação Chave 1 : 1000

.

Escala

Como indicado


Piso: 1. Piso laminado Twist carvalho malta 134x18,7 cm 8mm Click Durafloor 2. Piso Porcelanato externo cor unica natural borda reta minimum gráfite 80x80 cm Eliane 3. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens Reservatório de Água 3.000 litros

4. Porcelanato Villagres antique off white brilhante retificado c:90,5xL:90,5 cm cinza

Para uso de todo o empreendimento

11

B

5. Piso Intertravado Drenante Retangular Cinza Natural 10x20cm 6. Piso cimenticio imitanto madeira

Reservatório de Água 3.000 litros

Parede:

Reserva até mesmo para caso de incêndio

0,15

1. Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral

2,08

Reservatório de Água

11,25

3.000 litros Para uso de todo o empreendimento

3. Revestimento decorativo Slim branco Lm 21106 7,5X30 cm Artens

Projeção Cobertura

2,23

2. Porcelanato interno mármore esmaltado polido borda reta p82008 82x82 cm Artens

Teto: 1. Forro de gesso acartonado estruturado, 15mm tipo fge com arame galvanizado, com sanca invertida de 3cm

8,15

11,25 MANTA ASFÁTICA

REGULARIZAÇÃO

7,00

Reservatório de Água PINGADEIRA METÁLICA 3.000 litros Reserva até mesmo para caso de incêndio

ALVENARIA

5

Implantação Chave

.

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

Abaixo

0,15

1 : 1000

MASTIQUE

RALO HEMISFÉRICO

5,95

Reservatório Superior / Casa de Máquina 128,73 m² 11,25 1

LAJE DE CONCRETO

SEM ESCALA •

Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as áreas com "X", são um "vazio".

1

0,65

D

1,10

Acesso

D 11

Acesso

1,10 0,86

2,00

0,15

0,71

5,00

1,44

11 7,00

TUBO DE QUEDA

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO

0,15

4

Pontos de Elétrica 2° 2 Pavimento 1 : 75

Projeção Cobertura

3,45

21,90

0,15

2,15

2,15 1,95

Acesso

Projeção Cobertura

0,15

7,00

0,05 1,00

2,08

2,23

3,00

0,15

Universidade de Mogi das Cruzes

16,00

15,80

Arquitetura e Urbanismo

1 : 1000

1

11

. B

4

Planta Chave

TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal

Planta Baixa 2° Pavimento 1 : 50

Segundo Pavimento Área para Manutenção e Reservatório D'Água 17,30

Nome

Taís de Melo Machado 11171103021

RGM

157

Planta 3º Pavimento 3 Cobertura 1 : 75 Escala

Como indicado


A

11

11

B

6,70

MANTA ASFÁTICA

REGULARIZAÇÃO

C

C

11

11

PINGADEIRA METÁLICA

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

11

E

ALVENARIA

RALO HEMISFÉRICO

A

11

MASTIQUE

LAJE DE CONCRETO

TUBO DE QUEDA

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO SEM ESCALA

16,00

• 6,70 15,80 11,25

7,09

7,25

D

D

11

11 17,30

Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp) • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Itens em verde presente na planta são os pilares • •

Estrutura de concreto Laje Nervurada

Todas as áreas com "X", são um "vazio".

6,70 6,70

6,90

8,20

Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Planta Baixa de Cobertura Nome

Taís de Melo Machado 11171103021

RGM

1 : 1000

1 : 125

11

11

1

Planta Cobertura

E

2

Planta Chave .

B

158 Escala

Como indicado


11

Acesso Ambulância

B

Acesso Guarita

11

E

A

Retirada de Lixo 11

Acesso P/ Estacionamento Funcionários

-0,17

Rua Benedicto Dias

-0,19

0,35

0,98

1,02 MANTA ASFÁTICA

REGULARIZAÇÃO

PINGADEIRA METÁLICA

ALVENARIA

ARMAMASSA COM TELA VIVEIRO

MASTIQUE

C

C

11

11

RALO HEMISFÉRICO

1,32 1,70 LAJE DE CONCRETO

TUBO DE QUEDA

1,33

DET. IMPERMEABILIZAÇÃO

1,35

SEM ESCALA 1,00

D

D

11

11

• Estrutura de concreto • Laje Nervurada • Todas as telhas de aço galvanizado termoacústicas com 15% de inclinação • Projeto faz uso da tecnologia com placas fotovoltaicas Modelo: Painel Solar Fotovoltaico Renesola JC150M-12/Gb (150Wp)

0,80

Rua Cezar Dias Moreira

0,84

1,99

2,00

Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo

1,55

2,00 2,00

TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Indicação de Cortes Nome

Taís de Melo Machado

1,80

11171103021

RGM

Rua Ana Alexandrina Barbosa 1,71

159

11

E

11

B

A

11

1,80

Acesso P/ Estacionamento Público

1

Indicação de Cortes 1 : 200

Acesso Pedestre

Acesso Pedestre

Escala

1 : 200


95,01 89,93 86,77 21,90

1,50

23,90

Cobertura.

4,55

15,80

2° Pavimento 11,25

1,50 2,15 (N.A)

0,15 Rua 0,10

Sanitário

6,70

Vestiário Fem.

Vestiário Mas.

Sanitário Fem.

Sanitário Mas.

Terreno 2,15

2,11 (N.O)

Calçada 2,00

Calçada 2,00

Rua 1,83

Rua 1,83

Pav. Térreo 2,15

Calçada 0,90

Calçada

Rua 0,35

0,50

0,05

Guarita

1º Pavimento

4,55

4,55

6,05

0,50

8,60

9,10

4,55

13,65 13,15

0,15

0,62

Calçada 2,00

1

Corte AA

120,12

1 : 150

88,77 86,77

21,75

1,50

1,50

23,90

Cobertura.

4,05

4,55

15,80

11,25 (N.A)

2° Pavimento

0,15

Rua 1,85

0,15

Rua 1,85

Calçada 2,00

Suíte 2 6,70 (N.A)

Suíte 5

3,35

3,15

Plateia

2,95

6,66 (N.O)

Sanitário Masculino 2,75

2,55

Palco

2,35

Terreno 2,15

Circulação

Corredor de Circulação

Área de Serviço

Sanitário

2,15 (N.A) 2,11 (N.O)

Suíte 1

1º Pavimento

0,50

0,30

1,50

3,50

3,50

9,10 4,55

Foyer Calçada 2,00

11,25

Corredor de Circulação 0,50 1,50

13,15

4,55

13,65

0,50

11,21 (N.O)

Vestiário Masculino

Horta Acessivél

Horta Acessivél

Horta Acessivél

75,33 m²

77,23 m²

47,71 m²

Terreno 1,10

6,70

Pav. Térreo Calçada 0,95

Calçada 0,69

2,15 Rua 0,40

Rua 0,07

Calçada 2,00

2

Corte BB 1 : 150 Cobertura. 4,55

15,80

0,15

2° Pavimento

124,77

11,25

2,15 (N.A) 2,11 (N.O) Terreno 1,25

Panificação

0,15

11,75

0,15

6,70

Área de Convivência Prainha

Piscina

51,62 m²

89,77 m²

Refeitório

Terreno 1,25

Pav. Térreo Terreno 1,00

Terreno Terreno 0,80 0,69

Calçada 0,54

Rua 0,23

Rua 0,14

2,15 Calçada 2,00

123,12

Corte CC

85,67

1 : 200 83,25 60,60 58,60 9,30 7,30 14,60 (N.A) 14,60 (N.O)

Cobertura. 4,55

15,80

2° Pavimento

10,40 (N.A) 10,36 (N.O)

Sanitário

Área Leitura

Sala TV / Jogos

Corredor de Circulação

Sanitário Aula de Arte

Oficina de Arte

Sala de Aula

Salão

Salão

13,65

Suíte 7

13,15

Banho

1º Pavimento

9,10

Suíte 6

8,60

Banho Banho

6,70

4,55

Suíte 5

0,50

6,30 (N.A) 6,26 (N.O)

4,55

11,25

Sala Marcenaria

0,15 0,15

2,15 (N.A) 2,11 (N.O)

Pav. Térreo Terreno 1,06

Terreno 1,06

Calçada 1,00

Calçada 0,86

Rua 0,55

Rua 0,33

2,15 Calçada

Universidade de Mogi das Cruzes

2,00

Arquitetura e Urbanismo 120,12 89,93

1 : 200

86,78

23,90 21,90

Rua 1,78

Rua 1,78

Calçada 2,00

Terreno Calçada 2,15 2,00

Sala de Espera Sanitário Masculino 14,41 m² 132,35 m² 2,15 (N.A) 2,11 (N.O)

Corredor de Circulação

84,45 m² Secretaria 14,41 m² Coordenação 10,21 m² 13,39 m²

Suíte 7 51,31 m²

Corredor de Circulação 295,07 m²

Pavimento Pav.1ºManutençãq 6,70 6,30

Sala de Música Ante Camara 5,34 m²

Cortes Nome

6,30 (N.A) 6,26 (N.O)

0,50

0,50

Sanitário Feminino

TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal

Pavimento Pav.2° Manutençãs 11,25 10,85

10,40 (N.A) 10,36 (N.O)

Sanitário Sanitário 3,30 m² Sala TV / Jogos 3,30 m² Sala TV / Jogos 36,67 m² 36,67 m²

2,00 3,00

8,75

9,10

0,72

13,15

13,65

1,50

4,05

Cobertura. Pav. Manutençãt 15,80 15,40

15,15

4

Corte DD

0,15

3

1º Pavimento 6,20

Sanitário Fem.

4,05

6,05

21,83 4,70

0,15

24,68 6,70 (N.A) 6,66 (N.O)

0,50

1,50

4,55

54,02

Pav. Térreo

2,15 (N.A) 2,11 (N.O) Calçada 0,89

Calçada 0,65 Rua 0,41

Rua 0,25

2,15

160

Calçada 2,00

5

1 : 200

11171103021

RGM

39,03 m² Terreno 0,98

Corte EE

Taís de Melo Machado

Escala

Como indicado


Pilar em "V" na Área Central pintado com Tinta Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey 900Ml

Vegetação Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil

Laje Nervurada com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens Suporte brise com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml

Elementos Urbanos

Muro Externo com Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil

Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens

Brise de Madeira Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil

Portão Automático Entrada/Saída de Ambulância

Portão Automático Entrada/Saída de Veículo que trás os Alimentos Guarita

Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens

Vidros que Permitem o Contato Visual para o Externo são Vedados com Cerca Viva

1

Tudo em azul esta representando o vidro

Norte 1 : 150

Elevação Técnica Apenas com cor no vidros, elementos urbanos e grama

Vista Norte Humanizada Laje Nervurada com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml Vegetação Suporte brise com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml

Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens

Pergolado Inclinado de Madeira Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Pilar em "V" na Área Central pintado com Tinta Brise de Reta P82008 82x82cm Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey 900Ml Madeira Artens

Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil Ripado de Madeira Ripado de Madeira Ripado de Madeira

Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens

Vidros que Permitem o Contato Visual para o Externo são Vedados com Cerca Viva

Tudo em azul esta representando o vidro

2

Sul 1 : 150

Elevação Técnica Apenas com cor no vidros, elementos urbanos e grama

Vista Sul Humanizada

Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Elevações (Norte e Sul) Nome

Taís de Melo Machado 11171103021

RGM

161 Escala

Sem 1 Escala : 150


Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil

Vegetação

Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens

Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens

Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens

Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens

Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil

Brise de Madeira

Vidros que Permitem o Contato Visual para o Externo são Vedados com Cerca Viva

Pilar em "V" na Área Central pintado com Tinta Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey 900Ml Suporte brise com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml Tudo em azul esta representando o vidro Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil Muro Externo com Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil

1

Leste 1 : 150

Elevação Técnica Apenas com cor no vidros, elementos urbanos e grama

Vista Leste Humanizada

Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil

Vegetação Brise de Madeira Suporte brise com sua lateral pintada com Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml

Muro Externo com Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil

2

Porcelanato Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens Tudo em azul esta representando o vidro

Brise de Madeira Pilar em "V" na Área Central pintado com Tinta Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey 900Ml Vidros que Permitem o Contato Visual para o Externo são Vedados com Cerca Viva

Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil

Brise de Madeira

Oeste 1 : 150

Elevação Técnica Apenas com cor no vidros, elementos urbanos e grama

Universidade de Mogi das Cruzes Arquitetura e Urbanismo TCC II: Projeto Centro de Reabilitação para Dependente Químico Professor Orientador Paulo Sergio Pinhal Elevações (Leste e Oeste) Nome

Taís de Melo Machado 11171103021

RGM

162

Vista Oeste Humanizada Escala

1 : 150


6.2 TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE Figura 113 - Painéis Fotovoltaicos Figura 115 - Piso Drenante Placa 40x40x8cm Natural Oterprem

Fonte: NTCSOMAR, [S.I]. Figura 114 - Piso Intertravado Drenante Cinza 10x20cm

Fonte: Leroy Merlin, [S.I]. Figura 116 – Ventilação Cruzada

Fonte: Autor, 2021. Fonte: Leroy Merlin, [S.I].

163


Figura 117 – Brise

6.3 MATERIAIS E ACABAMENTOS Pisos: Figura 118 - Piso Laminado Studio Carvalho Malta 134x18,7cm 8mm Click Durafloor

Fonte: ParquetSP, [S.I] Fonte: Leroy Merlin, [S.I].

164


Figura 119 - Porcelanato Externo Cor Única Natural Borda Reta Minimum Grafite 80x80cm Eliane

Figura 120 - Porcelanato Polido Borda Reta Antique Branco 90,5x90,5cm

Fonte: Leroy Merlin, [S.I].

Fonte: Carrefour, [S.I].

165


Figura 121 - Cimentício Que Imita Madeira - Tabua 100 x 20 cm

Piso e Parede: Figura 122 - Porcelanato Interno Mármore Esmaltado Polido Borda Reta P82008 82x82cm Artens

Fonte: Leroy Merlin, [S.I]. Fonte: Mercado Livre, [S.I].

166


Paredes: Figura 123 - Tinta Acrílica Fosco Rende Muito Standard Branco Neve 18L Coral

Figura 124 - Tinta Parede Suvinil Acetinado Preto 900ml

Fonte: Magazine Luiza, [S.I]

Fonte: Leroy Merlin, [S.I].

167


Figura 125 - Tinta Acrílica Acetinada Suvinil Azul Del Rey 900Ml

Figura 126- Revestimento Decorativo Slim Branco LM21106 7,5x30cm Artens

Fonte: Lojas Americanas, [S.I]. Fonte: Leroy Merlin, [S.I].

168


Figura 128 - Cimento Queimado Pedra Rosada 5kg Suvinil Figura 127 - Revestimento 25X25 Origami Black - Dune

Fonte: Leroy Merlin, [S.I]. Fonte: Casa e Arte, [S.I].

169


Parede + Vedação:

Figura 130 – Ripado de Madeira

Figura 129 – Gesso aplicado nas paredes e também utilizado para fazer forro

Fonte: Gesso Caieiras, [S.I].

Fonte: Mercado Livre, [S.I].

170


Vedações:

Figura 133 - Alumínio (Portas e Janelas) Figura 131 – Laje Nervurada

Fonte: Mapa da Obra, [S.I].

Fonte: Tera Metais, [S.I].

Figura 132 - Telha Termoacústica (Sanduíche)

Fonte: Telhas Goiás, [S.I].

171


Figura 134 - Vidro por Metro Laminado Incolor 8mm Pilar Glass

Outros: Luminárias em LED: Figura 135 - Plafon/Spot Embutir LED Lumicenter Redondo 17W Bivolt - Preto

Fonte: Blight, [S.I].

Fonte: Leroy Merlin, [S.I].

172


Figura 136 - Trilho LED 9W Luz Amarela Inspire Bivolt

Figura 138 - Arandela LED Preta LED 4W 3000K 12cm Muro Parede Externa Delis

Fonte: Leroy Merlim, [S.I]. Figura 137 - Perfil de Embutir LED Archi Recuado Linear 1 Metro Quente 28W 24V Alumínio Preto Stella

Fonte: Magazine Luiza, [S.I] Fonte: Luminárias Online, [S.I]

173


Figura 139 - Luminária Sputnik Gun Bola de Vidro Industrial 6 hastes com Fio Ajustável Soq: G9 | Cor: Cobre | Tam: 80cm | Mod: Sputnik Gun Bola de Vidro

6.4 MAQUETE ELETRÔNICA Figura 140 - Maquete Eletrônica

Fonte: Autor, 2021. Figura 141 - Maquete Eletrônica

Fonte: ELED Iluminação, [S.I] Fonte: Autor, 2021.

174


Figura 142 - Maquete Eletrônica

Figura 144 - Maquete Eletrônica

Fonte: Autor, 2021. Fonte: Autor, 2021.

Fonte: Autor, 2021. Figura 143 - Maquete Eletrônica Fonte: Autor, 2021. Figura 145 - Maquete Eletrônica

Fonte: Autor, 2021. Fonte: Autor, 2021.

175


Figura 146 - Maquete Eletrônica

Figura 148 - Maquete Eletrônica

Fonte: Autor, 2021. Figura 147 - Maquete Eletrônica

Fonte: Autor, 2021. Figura 149 - Maquete Eletrônica

Fonte: Autor, 2021.

Fonte: Autor, 2021.

176


Figura 150 - Maquete Eletrônica

Figura 152 - Maquete Eletrônica

Fonte: Autor, 2021.

Fonte: Autor, 2021. Figura 151 - Maquete Eletrônica

Figura 153 - Maquete Eletrônica

Fonte: Autor, 2021.

Fonte: Autor, 2021.

177


Figura 154 - Maquete Eletrônica

Fonte: Autor, 2021. Figura 155 - Maquete Eletrônica

Fonte: Autor, 2021.

178


CONSIDERAÇÕES FINAIS

É importante pesquisa e análise sobre o local a ser implantado o projeto, em relação a quantidade de serviços oferecidos, seja ele por meio de um centro de reabilitação ou

A conclusão do trabalho em questão possibilitará obter

algum local que ofereça algum auxílio, orientação, seu número

diretrizes para execução do projeto de centro de reabilitação

é insatisfatório, ainda mais quando se trata de um tratamento

para dependente químico, para que o tratamento oferecido seja

gratuito. Quando existem algum espaço para tratar essa

adequado, auxiliando em cada desafio que aparece no meio do

doença de forma gratuita ou não, normalmente esses

tratamento, também de modo que seja agradável, pois como

ambientes são antigas residências adaptadas para atender.

dito no trabalho um tratamento eficaz é aquele que atende às diversas necessidades dos indivíduos e não apenas ao uso de drogas.

É de suma relevância o assunto tratado, já que o uso dessas substâncias se inicia cada vez mais cedo, assunto que tem que ser tratado pela sociedade como uma doença, já que

Diversas são as diretrizes obtidas para execução do

além de uma linha de tratamento específico em seu

projeto, como a história dessas substâncias psicoativas ao

atendimento é indispensável que o adicto possa conta com o

longo do tempo, entendendo como essas drogas ilícitas agem

apoio de sua família para obter benefícios em sua recuperação.

no sistema nervoso, vendo qual a destruição que isso causa na vida pessoal de cada indivíduo, seus familiares e na sociedade como um todo, seja nacional ou internacional. Analisado qual a situação atual no Brasil, em São Paulo, ou em Mogi das Cruzes, quais são os tratamentos oferecidos, como são

Buscando assim embasamento teórico suficiente para desenvolvimento do projeto de um centro de reabilitação que atenda as reais necessidades dos adictos, de modo que eles tenham assim um tratamento de qualidade, garantindo também junto ao tratamento o bem-estar.

oferecidos, em quais condições são oferecidos. 179


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