ENTREVISTA: DARKSIDE
http://www.recifemetallaw.com.br/index.php?link=materias&tipo=entrevista s&id=223 Entrevista por Valterlir Mendes Fotos: Divulgação e Arquivo Underground
São 21 anos dedicados ao Underground, e que culminou no lançamento de um primeiro e excelente álbum de estreia, “Prayers in Doomsday”, lançado de forma independente, mas que ganhou o apoio da Secretaria de Cultura do Ceará. Mesmo com as idas e vindas, e com uma breve mudança de nome, a Darkside continua forte, ativa e mais batalhadora do que nunca! A banda continua a divulgar o seu primeiro full lenght, mas seu fundador e único membro remanescente da formação original, o guitarrista Tales Groo, já fala num segundo álbum. Atualmente a Darkside é complementada por Marcelo Falcão (vocal), Renato Filtro (baixo) e Richardson Chaves (bateria).
Recife Metal Law – O Darkside tem 22 anos de atividades, mas apenas o guitarrista Tales Groo permanece na banda desde o seu início. Você, Tales, já chegou em algum momento cogitar parar com o Darkside? Tales Groo – Várias vezes, inclusive bem recentemente com a saída do Helder. Tem hora que é bastante frustrante ter que recomeçar de alguma forma. Vários bons músicos e grandes amigos tiveram que deixar a banda, cada um com seus motivos, e cada recomeço foi seguido de alguns dias de
reflexão, se seria melhor parar ou não.
Recife Metal Law – É até justificável que haja mudanças na formação de uma banda, até mesmo numa banda como a Darkside, que tem tantos anos de atividades, mas parece que na Darkside as coisas são mais corriqueiras. Recentemente, como você mesmo citou, houve novas mudanças na formação. A que se deve toda essa rotatividade no Darkside? Tales – Nada em especial. Antes dessa fase, que começou por volta de 2008, quando um membro saía da banda é porque geralmente estava sem perspectiva para com ela. Agora é o contrário, essas duas grandes baixas que tivemos nos últimos meses se deram porque a expectativa para com a Darkside estava ficando alta demais e os caras não estavam conseguindo se estruturar para encarar o que podíamos ter pela frente. Felizmente as mudanças de componentes hoje em dia não atrapalham tanto os trabalhos da banda. Tornou-se muito rápido e fácil substituir, mas temos que evitar que isso se banalize.
Recife Metal Law – Houve um período que a banda passou a se chamar Heritage. Qual a razão para essa mudança temporária no nome da banda? Tales – De novo, mudanças na formação. O time que gravou “Blessed by the Dark” (1996) parecia fortíssimo e estava junto há quase três anos, mas depois que se separou passamos muito tempo testando muitas formações. A estabilização veio em 1998 com a entrada de componentes da banda Sagres, que eram caras legais e talentosos, mas não havia mais a cara da Darkside. Decidimos começar com outro nome, Heritage. Com tantas mudanças da formação, a Darkside parecia que tinha perdido a identidade. A ideia era montar outra banda chamada Heritage, mas acabamos atuando na sombra da Darkside, incluindo no repertório músicas como “Fragments of Time”, “Mindstorm”, “Spiral Zone” e “Blessed by The Dark”.
Recife Metal Law – Das Demos que a banda lançou até hoje, tenho apenas a “Eclipsed Soul” (2004). Sempre adorei essa Demo, e sempre me perguntei, quando eu a ouvi, por que a banda nunca havia lançado um álbum. Oito anos separa essa Demo do álbum, mas a musicalidade da banda não fugiu daquilo que foi feito em “Eclipsed Soul”. Isso significa que o que foi feito nessa Demo era definitivamente como o Darkside deveria soar? Tales – “Eclipsed Soul” foi concebido para ser lançado em CD, mas nenhuma gravadora se interessou e não tínhamos recursos para lançar de forma independente. Sintetiza um pouco o que a banda havia sido anteriormente, com regravações de músicas das Demos de 1991 e 1994 somadas com algo da fase Heritage.
Recife Metal Law – 21 anos separam a formação inicial do Darkside e o seu primeiro álbum, “Prayers in Doomsday”. Qual foi a sensação da banda e, principalmente, de seu fundador, Tales, ao ver esse álbum lançado? Tales – Eu achava que “Prayers in Doomsday” poderia dar um ponto final à Darkside, já que vinha com um puta grito de missão cumprida que estava engasgado há anos. Errei de novo. “Prayers in Doomsday” é só o começo.
Recife Metal Law – Eu sei que foram muitos anos de demora, muitos anos de espera para ter esse álbum lançado, mas parece que os anos fizeram um grande bem à banda. Esse álbum é simplesmente magnífico! Um álbum que traz peso, velocidade, melodia e agressividade na medida certa. Como vocês apresentariam esse álbum ao público Headbanger? Tales – “Escuta essa porra tomando uma cerveja, mas veja os detalhes da capa e acompanhe as letras. Não espere nenhum dedilhado, teclado ou coral, mas se quiser sair chutando tudo na sua frente, fique à vontade!”.
Recife Metal Law – Existem canções nesse disco que o sintetiza, tais como “Sacrificed Parasites”, a faixa-título e a excelente “Cursed by the Dawn”, que conta com uma interpretação vocal fantástica. Seria essas músicas citadas a síntese do álbum de estreia? Tales – Já vi essa síntese ser feita por várias outras pessoas, mas citando outros tantos pares de músicas, como “Bubonic” e “Born For War”, “Prayers in Doomsday” e “Anticitizen One”, “The Apocalypse Bell” e “Crossfire”, e combinações entre elas. É um álbum heterogêneo, mas ao mesmo tempo bem característico da nossa proposta. Eu mesmo mudo de predileção sempre que escuto, então não sei se há um senso comum sobre quais músicas o representam.
Recife Metal Law – Como já citado, a banda já tem mais de duas décadas de formação, e parece que a capa faz uma alusão a todos os anos de batalhas travadas pela Darkside. Sem que pode haver diversas interpretações para a imagem da capa, mas eu estaria certo a interpretando dessa forma? Tales – Essa é nova! Não havia pensado nisso, mas „tá valendo! O artista se inspirou nas letras traduzidas para o português para compor esse cenário. Talvez mesmo elas tragam essa carga sem que eu saiba! Recife Metal Law – Existe alguma razão para a escolha da tonalidade vermelha para a capa e contracapa? Tales – O Adriano Batista me mandou dois esboços a lápis da concepção que ele criou, para escolhermos um deles. Feito isso, outro artista (Gil Vicente) coloriu com esses tons vermelhos. Não sei se teve um motivo especial, e ficou fodaço! A opção que sobrou será usada brevemente em “The Apocalypse Bell part II” (título provisório), e aí sim será pensada para ter uma tonalidade que seja diferente de “Prayers in Doomsday”. Recife Metal Law – “Prayers in Doomsday” foi lançado de forma independente, mas contou com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura. Como vocês chegaram a esse apoio? É algo a se louvar, afinal o Heavy Metal dificilmente tem esse tipo de apoio. Tales – Eu vinha participando desses editais já fazia muitos anos, para lançar o “Eclipsed Soul”, mas meus projetos nunca eram aprovados. Em 2009 fiz um bem caprichado para a Secult (Secretaria de Cultura do Estado do Ceará) que deu certo e
fomos selecionados, mas não havia mais sentido lançar um disco que já tinha sido gravado há mais de cinco anos e que as pessoas que tinham gravado não estavam mais na banda. Resolvi compor um novo. Mas o que achei mais importante foi perceber que o Metal finalmente está sendo reconhecido como cultura pelo poder público no Ceará. Quando comecei a me entender como Headbanger, em 1986, nunca em meus piores pesadelos eu poderia pressupor que isso fosse acontecer. Recife Metal Law – A banda vem trabalhando bastante o lado de divulgação de seu nome. Como vem sendo todo esse trabalho? Tales – Afora os anúncios na revista Roadie Crew, que ainda são frutos da contrapartida do Edital da Secult, o que temos feito é publicar em nossa página no Facebook as novidades sobre a banda, os shows, a história e também as resenhas de “Prayers in Doomsday”. Mas o principal é o apoio que temos tido de amigos Bangers com enorme vocação e talento para escrever e publicar bons artigos, e incluir a Darkside neles. Recife Metal Law – Caso eu não esteja enganado, “Prayers in Doomsday” também foi lançado no formato K-7. Isso realmente aconteceu? Tales – Sim, lançamos apenas 50 cópias em K-7, com duas versões diferentes de capas (colorida e em preto e branco) com duas faixas bônus, ambas tiradas do álbum “Eclipsed Soul”. É um material limitado, mas que representa bem as origens da Darkside.
Recife Metal Law – Obrigado pelo tempo cedido. Creio que em breve estarei vendo o Darkside ao vivo. Certamente verei um show excelente, a julgar pelo ótimo álbum de estreia.
Tales – Darkside agradece ao Recife Metal Law e a grande força que o Valterlir Mendes tem dado ao Underground nacional. Veremo-nos em breve. Espero que seu pescoço e fígado estejam em forma! Grande abraço para os Headbangers leitores desse site!
Darkside: fronteiras
rompendo
barreiras,
eliminando
Por Leonardo M. Brauna http://whiplash.net/materias/entrevistas/170806-darkside.html
DARKSIDE é uma banda veterana de Heavy/Thrash Metal do Ceará que já está em cena há mais de vinte anos. Ao longo de sua trajetória muitas formações já fizeram parte do seu „Casting‟, mas isso sempre foi superado pela paixão à música pesada. Hoje a banda conta com ALEX EYRAS (já de saída) – vocal, TALES GROO – guitarra, HELDER JACKSON – guitarra, RENATO FILTRO – baixo e RICHARDSON LUCENA – bateria. Conversei com seu membro fundador, TALES sobre esse empenho e os seus lançamentos que já conquistaram o Brasil, inclusive o último, “Prayers in Doomsday” recebeu indicações para o melhor CD de 2012 nas páginas da revista “Roadie Crew”. Você vem acompanhando o desenvolvimento do Metal cearense desde os primeiros focos vindo até mesmo fazer parte de bandas como a lendária BEOWULF. Hoje como é que você vê a mesma cena comparando-se a daquela época? A cena é completamente diferente de 20 anos atrás! Poucas pessoas daquela época ainda estão na ativa. Todo o nosso contexto econômico, social, político e cultural mudou completamente. Numa época sem internet, sem equipamento, sem tecnologia e sem ambições, nossos procedimentos para produzir, manter e divulgar uma banda eram bastante arcaicos, mas feitos com uma enorme paixão, que era alimentada com fogo pelo público Headbanger.
Como surgiu a idéia de fundar a banda DARKSIDE e quais foram os momentos mais difíceis que vocês encontraram pela frente? No início eram apenas ensaios com alguns amigos, onde costumávamos tocar alguns covers e encher a cara de cachaça. Com o tempo, começamos produzir músicas nossas e a batalhar espaços no underground. Os momentos difíceis foram as mudanças de formação, que sempre deixavam a banda em longos períodos improdutivos. Como foi a experiência de ter saído de sua terra natal para fechar a noite como “Headliner” no terceiro festival “Batalhas das Bandas” no Macapá – AP em 2003? Foi excelente, tocar tão longe naquela época era algo difícil para as bandas cearenses, mas tivemos um tratamento de primeira por parte dos produtores e do público. Infelizmente não tocamos com a formação que estava ativa no momento, já que o baixista e o batera de então não puderam viajar, mas pudemos contar com a participação de dois ex-membros, foi um ótimo show. Pra mim teve um gosto especial, pois no final nosso primeiro baterista, o BEAH, que mora em Macapá desde que saiu da DARKSIDE em 1992, subiu no palco conosco para um memorável cover de “Fade to Black” (METALLICA)! Depois de treze anos de estrada a banda consegue lançar o seu „Debut‟, “Eclipsed Soul” (2004) que teve larga aceitação pelo público local, e o mais interessante é que teve produção da própria banda. Acredito que isso se deva justamente pelo longo tempo de atividade, seria? Na verdade a produção ficou a cargo do RODRIGO MAGNANI, que havia acabado entrar na DARKSIDE, mas já tinha uma boa experiência como produtor. Ele tinha um estúdio de gravação chamado „Digisound‟, juntamente com o Fabrício Carvalho, que produziu excelentes trabalhos de bandas como NECROMORTEN, TIGLATH, SOMBERLAIN, CLAMUS, FACADA, entre outros. Os méritos são dele e do Fabrício. A versão semi-acústica da faixa título ficou fantástica. Foi uma idéia em conjunto, a orquestração havia sido composta e arranjada pelo RAMIRO MELO (ex-baixista e tecladista) e os violões foram executados pelo RODRIGO e pelo FABRÍCIO. Há também os backing vocals do ORUAM (DEADLY FATE de Natal-RN).
A outra curiosidade está na faixa “Belial” cantada em português e que difere um pouco da temática musical do CD, já que ela tem uma levada mais “Speed” deixando de lado a melodia. Pra quem não sabe, “Belial” é um cover da PROCREATION, banda que eu toquei em 1988. Nas sessões de gravações decidimos gravar uma versão curta dela, o DUDU MAGNANI simplesmente foi lá e cantou, eu fiz os backings, ficou fodido, decidimos aproveitá-la como bônus no CD. Em 2008 vocês fizeram a abertura para um show da turnê do HELLOWEEN e GAMMA RAY em Fortaleza. Como foi segurar essa responsabilidade num evento tão importante para aquela região? Foi mais um importante marco para a DARKSIDE. A partir daquele evento, a banda passou a agir com atitude mais profissional, com mais objetivo e foco. Fizemos contatos importantes com pessoas de fora e passamos a entender melhor como é o procedimento em produções de primeira linha. Pela primeira vez produzimos e levamos merchandising para vender em um evento, o que nos deu um excelente retorno, que foi capaz de investirmos mais na produção da banda. Anos depois vocês também abriram para os britânicos do SAXON, inclusive foram até Curitiba – PR fazer a mesma abertura. Vocês estavam promovendo uma prévia do novo lançamento? Exato, logo que recebemos o convite irrecusável de abrir pro SAXON em duas cidades (Fortaleza e Curitiba), tentamos terminar as gravações de “Prayers in Doomsday” que estavam atrasadas, mas só faltavam algumas linhas de guitarra e os vocais. Mas o tempo era curto e não conseguimos terminar satisfatoriamente nem cumprir os prazos, decidimos não lançar naquele momento. Incluímos no nosso merchandising uma versão EP com 3 faixas, saiu muito bem em todos os shows que tocamos em 2011/2012. O “Prayers in Doomsday surpreende por vários aspectos, um deles é a própria música que resgata a velha escola do “Heavy Metal” com riffs pesados do “Thrash”. Isso os distanciou um pouco do que foi trabalhado no primeiro álbum que contém mais arranjos. Como vocês chegaram a esse fator? A concepção de “Prayers in Doosmday” pedia uma execução mais direta e crua, sem teclados, nem corais e nem dedilhados. As linhas de vocais ficaram mais diretas. Tudo isso foi feito pensando na execução ao vivo de acordo com o alcance de cada um dos membros atuais da banda, levando em conta a pegada de cada um. O resultado é realmente um material mais forte, nunca deixando nossas
raízes pra trás, simplesmente fortalecendo o aspecto mais agressivo da DARKSIDE. Dessa vez a produção foi deixada a cargo do produtor “Moises Veloso”, e tenho que confessar que este foi o segundo aspecto que me surpreendeu. Vocês também ficaram satisfeitos com o resultado final? Não ficamos 100% satisfeitos, e nunca ficaremos por mais perfeita que seja o resultado de uma produção. A banda sempre precisa almejar algo melhor, nunca se acomodar. É um álbum que nos enche de orgulho, mas o fato é que o objetivo de produzir um material com a qualidade gringa que pretendíamos não foi totalmente alcançado. Ainda assim, tivemos boas resenhas no exterior. Certamente usaremos isso como experiência para a próxima gravação. Partindo para a arte gráfica, como vocês chegaram aos contatos de “Adriano Batista e Gil Vicente”, eles ouviram o trabalho antes? Achei o Adriano Batista numa comunidade sobre artistas gráficos na internet, onde postei que procurava um ilustrador para capa de um CD de Metal. Vários deles entraram em contato enviando material, o que mais gostei foi o dele. Mandei algumas letras traduzidas, ele sintetizou perfeitamente a mensagem e o espírito da banda. Ele fez a ilustração, e o Gil Vicente a pintura digital. Tenho guardada a sete chaves a arte para nosso próximo trabalho, seguindo a mesma linha de HQ‟s e também com a concepção apocalíptica. Um dos maiores destaques no álbum está na cozinha, e em algumas partes a bateria chega até “roubar” a cena. Como é trabalhar com RICHARDSON LUCENA e como ele chegou até a banda? O “Big” RICHARDSON era amigo de um guitarrista que havia feito um teste, mas não tinha entrado, esse cara fez a indicação. Inicialmente ele foi tocar na MONSTER CULT, um projeto paralelo que temos que presta tributo aos grandes nomes do metal dos anos 80. Assim que o MARCELO MARTINS (GSTRUDES, SCATOLOGIC) deixou a DARKSIDE, o RICHARDSON era a escolha óbvia e se encaixou perfeitamente em todos os aspectos! Ele teve muito pouco tempo pra gravar as partes de bateria, algumas músicas sequer estavam prontas e ele só tinha a guia, mas se saiu muito bem! Outro ponto positivo é o entrosamento de guitarras com as dobras de solos lembrando as influencias da NWOBHM. Alguma música do “Setlist” dá mais trabalho nos shows? Todas dão bastante trabalho! Nossas músicas são relativamente simples, mas tocadas de uma forma bastante desafiadora fisicamente!
O baixista RENATO FILTRO também ocupa um papel fundamental na segurança de todo esse peso, e o vocalista ALEX EYRAS conseguiu introduzir com bastante felicidade o seu estilo, já que é muito diferente do timbre de voz do antigo vocalista DANIEL MONGE. O FILTRO tem uma pegada segura e veio com bastante força. Já o ALEX, realmente tem uma forma diferente de cantar do MONGE, mas isso foi muito bem aproveitado! Vocês saíram numa turnê que cumpriu datas em seis estados brasileiros, isso mostra a boa aprovação nacional do novo trabalho, como a banda têm lhe dado com toda essa receptividade? Esses shows foram bastante empolgantes, mas também cansativos, o que nos deu uma breve noção do que nos aguarda quando formos efetivamente cair na estrada. Não é fácil. Tivemos a chance de tocar para públicos desconhecidos de cidades distantes, dividindo palco com bandas excelentes e celebrando com muita cerveja ao lado de nossos amigos headbangers! Eu agradeço o seu tempo ocupado para essa entrevista e desejo à DARKSIDE todo o reconhecimento que merece, e que também possa levar sempre o nome do Ceará aos limites do „Underground‟ mundial. Obrigado pela oportunidade, amigo Leonardo! Bem, a DARKSIDE está na guerra, se fortalecendo cada vez mais e se preparando para desembarcar em terras mais distantes! Subimos em palco para mostrar que somos feitos de Metal e para constatar que o „headbanger‟ brasileiro também é o que deixa a banda bastante realizada. Levar o nome do „Metal cearense‟ Brasil afora é um fardo muito pesado, mas que a DARKSIDE carrega com honra e honestidade.
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