Linha do Tempo da Arquitetura Egípcia à Gótica

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LINHA DO TEMPO DA ARQUITETURA EGÍPCIA À GÓTICA


PROCESSOS

CRIATIVOS


Processos Criativos

Escolha do Recorte Temático

O tema da nossa linha do tempo é arquitetura, pois qualificamos esse projeto integrado como uma grande oportunidade de estudarmos e nos aprofundarmos em um campo de interesse. Dessa forma, estabelecemos o estudo da arquitetura como interesse a ambos da dupla.

no e Gótico) representam a produção das obras mais relevantes no campo da arquitetura. Enquanto os estilos seguintes, após a arquitetura gótica, são representados por criações momentâneas e revisitações aos estilos antigos. Dentro do nosso recorte temático definimos os ramos que seriam seguidos dentro de cada estilo arquitetônico e iriam definir o rumo que a nossa pesquisa tomaria. Como a linha do tempo tinha que contar com 20 pontos históricos e como havíamos selecionado 4 estilos arquitetônicos, decidimos que cada estilo contaria com 5 pontos históricos. A imagem abaixo ilustra esse processo de criação:

O recorte temático escolhido para esse projeto se justifica na geração de conhecimento através da pesquisa e do estudo aprofundados em cada um dos estilos selecionados. Em nossa concepção os quatro estilos escolhidos (Egípcio, Grego, Roma-

Templos

Pirâmides

Transição Romana -Gótica

Mastabas

Estruturas

Estética relacionada a espiritualidade

Dinastias Tijolo de Adobe

Materiais

Rochas

Egípcia

Gótica

Estruturas

Elevação da arquitetura

Tufo de Calcário Vitrais

Arquitetura Jônica

Grega

Estilos

Romana

Dórica

Invasão Dória Clássico

Transição GregaRomana Estruturas

Períodos

Arco

Arcaico Helenístico

Panteão

Estruturas Teatros

Templos

Técnica em construção plástica

Muralhas figurando o declínio do estado



Fundamentos do Design - História

Arquitetura

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Os egípcios não tinham guindastes nem roldanas. Todos os seus monumentos foram erguidos com a ajuda de rampas de cascalho e areia. Os grupos de homens arrastavam blocos de pedra pelas rampas acima. Por vezes, colocavam-se rolos por baixo dos blocos para que se movessem mais facilmente. Os blocos eram dispostos em uma camada de cada vez.

MILLARD, Anne. The Egyptians (Peoples of the past). London: MacDonald & Company, 1975.

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Desde a primeira era dinástica egípcia, 3.500 a.C, eram construídas tumbas egípcias: as mastabas, construídas com barro e palha, o tijolo de adobe.

Ilustração de uma mastaba

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Transição pirâmide escalonada e lisa: O 1º rei da IV Dinastia, 2613 - 2494 a.C, mandou construir seu completo mortuário em Dahshur, constituído pela Pirâmide de Meidum, Pirâmide Curvada e Pirâmide Vermelha. A pirâmide de Meidum teve início como uma pirâmide escalonada, porém os lados foram posteriormente envoltos em tufo calcário, dessa forma, o final da obra aparentou uma pirâmide lisa, com quatro enormes triângulos equiláteros.

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Pirâmide Inclinada: Os projetistas escolheram uma estrutura basal fraca e a pirâmide começou a se inclinar. Para conclui-la e torná-la mais instável foi necessária a redução do ângulo da parte superior. Pirâmide Vermelha: Nomenclatura dada graças ao tom de sua superfície exposta ao granito. Pirâmide curvada e vermelha serviram de modelo para a construção das pirâmides de Gizé. Pirâmides de Gizé: Pirâmide de Quéops (2585 a.C.) é uma das sete maravilhas do mundo. Com 146,4 m de altura, segue como uma das maiores construções de todos os tempos.Pirâmide de Quéfren: a segunda maior pirâmide do Egito, atualmente 143 m, Pirâmide de Miquerinos: a menor do complexo, atualmente 62m.

Primeira pirâmide a ser construída: Pirâmide Escalonada, em Sakkara na III Dinastia - 2668 a.C., representa várias construções de uma mastaba primitiva.

Pirâmide Inclinada

Pirâmide Escalonada projetada por Imhotep, o arquiteto do rei Djoser da IIII dinastia.


Fundamentos do Design - História

Arquitetura

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O Novo Império, após o Antigo Império, introduziu os hipogeus, túmulos de rocha subterrâneos. Eram projetados para enganar os saqueadores de templos, contudo, um dos poucos que escaparam foi o templo de Tutancâmon. Além das pirâmides e hipogeus, existiram os templos construídos para a veneração popular dos seus deuses. O acesso a esses templos passa por avenidas flanqueadas por esfinges e grandes portões que conduzem a salões de colunas, pátios e santuários. Existem templos que representam a obsessão dos egípcios com a escultura em grande escala como os Templos de Luxor e Abu-Simbel, entretanto existem templos que se aproximam da estrutura que seria encontrada na Grécia, como o templo de rainha Hatsheput. Com o passar do tempo, os Egípcios não conseguiram atingir novamente o auge das pirâmides e dos templos e o poder do Estado foi enfraquecido e conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e romanos (30 a.C.)

Templo de Luxor: o acesso a esse enorme templo passa por avenidas flanqueadas por esfinges e grandes portões que conduzem a salões de colunas, pátiios e santuários.

Templo da rainha Hatsheput: ergue-se em três níveis que se ligam por meio de rampas rasas. As colunas parecem-se menos com os desenhos em estilo vegetal - associado ao Egito- e mais com o protótipos das sucessoras gregas.

Curiosidade: As primeiras cidades egípcias eram necrópoles e as pirâmides ficavam no centro de cidades muradas compostas de templos e salões ligados por longos corredores, flanqueados por colunas que se diferenciavam pelos seus capitéis (extremidade superior de uma coluna cuja função mecânica é transmitir os esforços para o fus te - corpo da coluna):

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1) Papiriforme fechada: Inspirada nas flores de papiro. 2) Papiriforme aberta: Flor de papiro aberta 3) Palmiriforme: Desenho inspirado em palmeiras. 4) Lotiforme: Inspirada na flor de lótus.

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Fundamentos do Design - História

Pirâmides de Gizé

PIRAMIDÊS DE GIZÉ



Fundamentos do Design - História

Arquitetura

Grega

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Antes da Grécia Antiga, a arquitetura parece um tanto obscura e misteriosa, um teatro de rituais sombrios e até mesmo macabros, uma ópera de efeitos histriônicos e formas caprichosas. Apesar de não ser estritamente verdade, é apenas com a perfeição geométrica e a nobre ordem dos templos e anfiteatros gregos que a arquitetura começa a oferecer uma ligação harmônica entre a humanidade e os deuses, o cotidiano e o espiritual, a arte da edificação e a magnífica simplicidade da natureza. GLANCEY, Jonathan The history of Architecture. DK Publishing

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Antes da invasão dos dórios, existiu a arte micênica, 1400-1100 a.C., que recebeu influência do Egito Antigo em relação ao culto dos mortos e forte influência da Idade dos Metais.

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Período Clássico (480-320a.C.): A arte clássica tem seu fundamento no passado e visa à perfeição absoluta fazendo uso de relações métricas. A cidade grega é dominada pela acrópole, a acrópole de Atenas é conhecida pela construção do Parthenon. Há as colunatas – corredores de colunas que circundam todos os lados de um templo grego. A coluna usada na construção do Parthenon foi a de estilo dórico. Além do estilo dórico, ainda existem estilo jônico o qual um exemplo de templo é o Erecteion e o estilo coríntio que é vista como uma variação jônica sugerindo delicadeza e feminilidade. Outro tipo de arquitetura grega é o teatro, com sua forma meio funil da escadaria aproveitando as inclinações naturais do solo, como o teatro de Epidauro.

1. Pórtico de Entrada 2. Naos ou entrada principal 3. Estátua de Atena Parthenos, obra de Fídias 4. Sala das Virgens do Parthenon 5. Pórtico Posterior 6. Muro

Planta do Parthenon

Exemplo de arte micênica: máscara feita com metal para proteger o rosto de um rei morto.

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A partir da invasão dos dórios e a junção com os jônicos iniciou-se o desenvolvimento histórico da arte grega, que pode ser dividida em três períodos: Arcaico, Clássico, Helenístico. Durante o período Arcaico (750-480 a.C.) foram construídos os primeiros templos inspirados nas habitações micênicas, funcionou como uma preparação para o período Clássico.

Teatro de Epidauro: a forma aberta está ao mesmo tempo em relação com o espaço natural, lugar ideal do mito, e com a vida da sociedade ou da pólis, não somente geometriza ou reduz à ordem racional a realidade natural (o declive da colina), mas cria também o espaço ideal para a manifesta repetição do mito diante da comunidade reunida.


Arquitetura

Fundamentos do Design - História

Grega 9

Período Helenístico (320-30 a.C.): Período que não contou com grandes construções, entretanto foi um período de divulgação e concretização da cultura grega nos territórios que Alexandre, o Grande, conquistava. Durante esse período foram fundadas várias cidades de cultura grega, entre elas Alexandria e Antioquia, capitais do Egito ptolemaico e do Império Selêucida.

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A história dos gregos terminou a rigor em 146 a.C., quando a Grécia se tornou uma província de Roma. Porém, é tradição estender esta data até 30 a.C. quando o Egito ptolemaico foi finalmente anexado pelos romanos. A Grécia influenciou fortemente a arquitetura romana e valorizada e integrada na moderna cultura ocidental. Ilustração com os elementos de cada ordem

Ordem das Colunas

A coluna dórica é afunilada, (...) desprovida de base apóia-se diretamente sobre a estilobata; no alto termina com um anel achatado (equino) que simula a compressão da matéria sob o peso da arquitrave; o ábaco é um paralelepípedo estreito que localiza os pontos de apoio das colunas. Acima da arquitrave, lisa, está o friso sobre o qual se alternam tabuletas desenhadas (métopas) e estriadas (tríglifos). Sobre as duas frentes curtas do templo se encontram um frontão triangular, com os três lados reforçados por uma moldura saliente. (...) Na coluna jônica o fuste afuselado não se apóia diretamente sobre o estilobata, mas recebe impulso por meio de uma base formada por um anel convexo (toro) e outro côncavo (gola ou tróquilo).(...) Na coluna de ordem coríntia aparece um elemento novo: o plinto, um paralelepípedo alto que eleva a base das colunas do plano do estilobata. O entablamento e o frontão são ricamente adornados com relíquias e seu capitel foi desenhado inspirado em folhas de acanto.


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O Parthenon



Arquitetura

Fundamentos do Design - História

Romana

Somente a partir do século II a.C. começa a existir uma arte romana. (...) Na sua fase de ascensão, que culmina com a conquista da península e com o início da expansão do Mediterrâneo, não apenas se exime de dar à experiência estética um lugar no sistema de valores da própria cultura, mas também deliberada e ostensivamente a exclui. Somente a arquitetura tem direito de cidadania, sobretudo como técnica útil aos fins do governo da esfera pública e, como engenharia militar, das operações bélicas.

O Panteão

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ARGAN, Giulio Carlo - A Arte Romana HISTÓRIA DA ARTE ITALIANA V1 Cosac Naify 2003

Somente a partir do século II a.C. começa a existir uma arte romana. No entanto, na sua fase de ascensão, que culmina com a conquista da península e com o início da expansão no Mediterrâneo, somente a arquitetura tem direito de cidadania, sobretudo como técnica útil aos fins do governo da esfera pública e como engenharia militar, das operações bélicas. Interior do Panteão

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Os romanos dominaram a técnica em construção "plástica", como é conhecida a construção que se utiliza do concreto, que por sua vez é tido como um material maleável, possibilitando uma construção livre e em grande escala, como por exemplo: O Coliseu.

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O Panteão (27 a.C. e reconstruído após incêndio de 80 d.C. em 125 d.C.) está para Roma antiga assim como o Parthenon está para a Grécia antiga. Ele representa o ponto alto do projeto e da engenharia estrutural romanos e resume a diferença entre as maneiras grega e romana de construir.

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Na Arquitetura Romana, diferentemente da grega, inteiramente colocada sobre linhas retas, a curva é o princípio formal de toda a construção até da composição urbanística. A forma-base da arquitetura romana é, pois, o arco: estrutura curvilínea que recolhe e individualiza os pesos e empuxos nos dois pontos do assentamento onde se liga às pilastras de sustentação.

Arco de Septímio Severo


Arquitetura

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Romana

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A última grande iniciativa é a do imperador Aureliano, que, em 272 d.C. decide cercar toda a cidade com muralhas: é uma operação imensa, mas que anuncia o iminente declínio do Estado - é a implícita admissão de que a cidade não pode crescer e estender-se, mas somente defender-se da ameaça de um inimigo que o exército não sabe mais manter distante, além das fronteiras.

Quatro vistas do Panteon de Roma: em todas se destacam o pórtico de entrada e o formato circular da planta.


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O Pante茫o de Roma



Arquitetura

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Gótica

Surgiram então novos arquitetos cujas maneiras bárbaras de suas nações, ergueram construções do estilo que chamamos de gótico.

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VASARI, Giorgio (1511-1574)

O gótico foi o movimento que envolveu a arquitetura, pintura, escultura e etc. compreendido entre o estilo românico e o início do Renascimento, período compreendido de meados do século XII ao início do século XV. O historiador Florentino Giorgio Vasari(1511-1574) foi o primeiro a intitular a arquitetura daquela época como "Gótica", em referência às tribos nórdicas que invadiram o império romano no sexto século.

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Arquitetura gótica é o resultado de um desafio de engenharia: como expandir em pedra, cada vez mais amplas e mais altas superfícies? Com o gótico, a arquitetura ocidental atingiu um dos pontos culminantes da arquitetura pura. As abóbadas cada vez mais elevadas e maiores, não se apoiavam em muros e paredes compactas e sim sobre pilastras ou feixes de colunas. Uma série de suportes que eram constituídos por arcobotantes e con -trafortes possuíam a função de equilibrar de modo externo o peso excessivo das abóbadas. Desta forma, imensas paredes espessas foram excluídas dos edifícios de género gótico e foram substituídas por vitrais e rosáceas que iluminavam o ambiente interno.

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A estética gótica tem por finalidade exaltar a espiritualidade que deve comandar as ações humanas. A catedral é o ponto central, é onde se reúnem as outras artes, a escultura, os vitrais e outras realizações acessórias se conjugam nesse sentido. O caráter hierático e distante das figuras religiosas, inclusive a de Cristo, surge mais humanizado do que na arte bizantina ou românica. As Rosáceas da Era Gótica exemplificam o esplendor do espírito percebido pelos arquitetos medievais.

Catedral Gótica de Barcelona

Vitral de uma catedral Gótica


Arquitetura

Fundamentos do Design - História

Gótica

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Os vitrais também são fundamentais para uma boa iluminação no interior das catedrais. Considerada uma arquitetura 'de paredes transparentes, luminosas e coloridas', a arquitetura gótica considera o vitral um importante elemento, pois cria uma atmosfera mística que deveria sugerir, na visão do povo medieval, as visões do Paraíso, a sensação de purificação. Os raios solares são filtrados pelos vitrais e rosáceas, criando no interior da estrutura gótica, um ambiente iluminado e colorido e também, transmitindo aos fiéis religiosos uma sensação de êxtase. "As imagens nas janelas são principalmente para os humildes, que não sabem ler a Palavra, para mostrar-lhes em que acreditar" - Abade Suger.

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Por fim, o movimento gótico serviu de ponte entre o último suspiro da idade média (vista posteriormente como idade das trevas) e o Renascimento que trazia o iluminismo e o antropocentrismo como suas pontas de lança e consequentemente a revisitação ao estilo Clássico(Grécia).

Estrutura de uma catedral no estilo gótico com seus elementos e respectivos nomes técnicos.


Fundamentos do Design - Hist贸ria

Catedral G贸tica de Mil茫o


INTERFACE

&

USABILIDADE


Usabilidade e Interface

Apresentação do Projeto

Após definirmos o tema e o recorte temático do nosso projeto, buscamos o melhor modo para a apresentação. Percorremos alguns tipos de apresentação, desde a impressão de todo o material até a que escolhemos seguir. A primeira forma pensada seria um material impresso contando com 4 folhas A1, contendo 5 pontos na frente de cada folha e no verso de cada folha existiria uma ilustração no estilo paper toy, referente ao estilo arquitetônico, e no final da apresentação de cada cartaz montaríamos as estruturas propostas. Nesse projeto nós buscávamos interação imediata com o usuário, portanto, a ideia não funcionaria. Na segunda forma pensada, modificamos a estrutura para uma apresentação digital, simples, apenas com os slides e dando foco na pesquisa, o foco real desse projeto. Porém, a apresentação continuaria sem ter a interação imediata desejada. Surgiu a terceira forma de exibição do projeto, que seria a apresentação digital animada e com interação: para cada estilo escolhido existiria uma ilustração de uma construção importante do estilo ar-

quitetônico feita com referência em desenho técnico, e cada ponto de interseção dessa ilustração formaria um ponto da linha do tempo. Com cada clique do mouse a ilustração seria gradualmente exibida em conjunto com o ponto e a informação correspondente. A terceira forma de exibição era a melhor e por isso foi escolhida, pois possibilitava a abrangência de todos os pontos que, em nossa concepção, eram necessários, como por exemplo: O foco em toda a pesquisa feita e os 20 pontos escolhidos; A apresentação possuir animação e possibilitar a interação com o usuário, tendo em vista que arquitetura compreende muito conteúdo e termos técnicos. Dessa forma, era necessário algo que envolvesse o espectador com o fim de que não se tornasse algo monótono; Valorização das estruturas estudadas na fase da pesquisa do projeto. Seria possível, pois em cada slide existiria uma interação entre a informação e a ilustração das estruturas escolhidas para cada período;

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Nome do estilo arquitetônico. Animação: Com o clique do mouse, o título encolhe e vai para o lado superior esquerdo do slide.

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Texto de Introdução ao estilo arquitetônico. Animação: Desliza de baixo para cima.


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Numeração e texto referentes aos 20 eventos históricos da linha do tempo. Animação: Desliza de baixo pra cima Ilustração referente à uma construção importante do estilo arquitetônico. Ilustração e pontos da linha do tempo são revelados ao mesmo tempo. Animação: Desliza da direira pra esquerda.

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Após todos os 5 pontos do estilo aparecerem, a ilustração aparece completa no slide.


CORES NO

DESIGN


Cores

Análise Cromática

O processo de escolha de cores foi único para todos os quatro estilos arquitetônicos escolhidos (Egípcio, Grego, Romano e Gótico): Selecionamos uma imagem que representasse de forma relevante cada estilo escolhido. Após selecionarmos as imagens, cada uma passou por um processo de pixelização em mosaico, o que formou uma imagem com vários quadrados de cores análogas. Em cada imagem selecionamos as cores predominantes em quantidade. Dessa forma, concluimos o processo tendo escolhido uma cor para cada estilo arquitetônico - que não possuem nenhuma relação de harmonia entre si mais duas cores de apoio neutras para elementos gráficos que ajudam na construção de uma diagramação contrastante tanto para apresentação do projeto quanto para este memorial descritivo.


Cores

Pixelização das Imagens

Egito

Grega

Romana

Gótica


Cores

Paleta de Cores

Pantone Solid Coated 7509 C C 15 M 35 Y 70 K 0 R 217 G 168 B 100 Websafe Hex.: #CC9966

Pantone Solid Coated 650 C C 15 M 10 Y 05 K 0 R 213 G 217 B 227 Websafe Hex.: #CCCCCC

Pantone Solid Coated 7524 C C 25 M 75 Y 70 K 15 R 168 G 84 B 73 Websafe Hex.: #996666


Cores

Paleta de Cores

Pantone Solid Coated Cool Gray 9 C C 55 M 45 Y 45 K 10 R 120 G 122 B 122 Websafe Hex.: #666666

Cores de Apoio Neutras

Pantone Solid Coated 425 C C 0 M 0 Y 0 K 80 R 88 G 89 B 91 Websafe Hex.: #666666

Pantone Solid Coated 663 C C 0 M 0 Y 0 K 10 R 231 G 225 B 230 Websafe Hex.: #CCCCCC


ILUSTRAÇÃO


Ilustração Digital

Referências Gráficas Adotamos como referência gráfica o estilo do blueprint (desenho técnico) para nossas ilustrações, apresentação e inclusive esse memorial descritivo. Partimos do preceito que a arquitetura valoriza e estuda cada detalhe de um projeto.

Consideramos o estudo preciso de proporções e relações em uma composição é imprescindível para o bom desenvolvimento. Portanto, baseados nesse pensamento e em algumas imagens de referência buscamos uma identidade para o nosso projeto.


Ilustração Digital

Estratégia Gráfica Nossa estratégia gráfica foi a utilização de elementos como tipografia, ilustrações e imagens de referência que representassem de forma única e distinta cada um dos estilos. No campo da tipografia utilizamos famílias tipográficas que tivessem em sua história de criação e/ou estética a semelhança com o estilo. A justificativa para cada escolha de tipografia pode ser vista com mais clareza nas páginas a seguir. No campo de ilustrações buscamos imagens que representassem uma estrutra de cada estilo arquitetônico escolhido, para que com referência no desenho técnico pudéssemos ilustrar. Dessa forma concluimos quatro ilustrações: -Pirâmides de Gizé representando a arquitetura egípcia; -Os três tipos diferentes de colunas gregas: dórica, jônica e coríntia representando a arquitetura grega; -O coliseu representando a arquitetura romana; -Uma catedral gótica baseada na catedral gótica de barcelona;


Ilustração Digital

Estratégia Gráfica

3.500 a.C As mastabas

2668 a.C. Primeira pirâmide a ser construída: Pirâmide de Degraus, representa várias construções de uma mastaba primitiva.

2613 - 2494 a.C. Complexo mortuário em Dahshur

480-320 a.C Período Clássico.

750-480 a.C. Período Arcaico

2600-2500 a.C. Pirâmides de Gizé

1400-1100 a.C Arte Micênica

1550 - 1070 a.C. Templos Egípcios

320-30 a.C. Período Helenístico 30 a.C. Roma domina Grécia A partir de 200 a.C. Conquistas e expansão de território Romano Construção do Coliseu 27 a.C. Panteão Os Arcos 272 d.C. Cercamento das cidades com muralhas

1511-1574 d.C. Atribuição do termo gótico por Giorgio Vasari

Estética relacionada a espiritualidade

Elevação da arquitetura Vitrais

Gótico: o último suspiro da Idade Média


Ilustração Digital

Tipografia

Trajan Pro ABCDEFGHIJKLMN OPQRSTUVWYXZ abcdefghijklmnopqrstuvwyxz 1234567890 ().,:;?[]{}$!%&

Escolhemos essa tipografia, pois evoca um olhar voltado ao Oriente Médio em função das formas da escrita que se assemelham à escrita arábica.

Fonte escolhida, pois em nossa pesquisa descobrimos que ela foi influenciada pelos escritos romanos que eram gravados em monumentos, como o utilizado para a inscrição na base da Coluna de Trajano a partir da qual a fonte leva seu nome.

Lithos Pro Bold

Cm Tatto Dragon

ABCDEFGHIJKLMNOP QRSTUVWYXZ

ABCDEFGHIJKLMNOPQR STUVWYXZ

Abcdefghijklmnopqrstuvwyxz

1234567890 ().,;:?[]{}!$%&

Escolha dessa tipografia se justifica, pois é uma fonte geométrica, livre de adornos, que evoca as escritas nos templos antigos da Grécia e se assemelha a escrita gravada na pedra de mármore. A opção pela pro bold ocorreu, pois possibilita um maior contraste.

abcdefghijklmnopqrstuvwyxz 1234567890 ().,:;?[]{}!$%& A escolha dessa tipografia foi feita baseada nas formas afiadas e estreitas (narrow) que remetem diretamente a estrutura arquitetônica vigente no gótico.


Ilustração Digital

Tipografia

Helvetica Neue LT Com 75 Bold

Helvetica Neue LT Com 25 Ultra Light

ABCDEFGHIJKLMNOP QRSTUVWYXZ

ABCDEFGHIJKLMNOPQRS TUVWYXZ abcdefghijklmnopqrstuvwyxz 1234567890 ().,:;?[]{}!$%&

abcdefghijklmnopqrstuvwyxz 1234567890 ().,:;?[]{}!$%&

Helvetica Neue LT Com 56 Italic ABCDEFGHIJKLMNOPQ RSTUVWYXZ abcdefghijklmnopqrstuvwyxz 1234567890 ().,:;?[]{}!$%&

Escolha da família tipográfica ‘Helvetica Neue LT Com’ foi feita em buscávamos uma família tipográfica que oferecesse neutralidade, evitando assim um contraste inconveniente com as outras tipografias previamente escolhidas. Dessa forma, não seria criada uma tensão desnecessária na diagramação do projeto gráfico.


Referências Bibliográficas Livros: ARGAN, Giulio Carlo História da Arte Italiana Vol.1 Cosac Naify, 2003 GLANCEY, Jonathan. The history of Architecture. DK Publishing.

Sites: http://greciantiga.org/ http://antigoegito.org/ http://www.descobriregipto.com/ http://www.reshafim.org.il/ad/egypt/index. html Enciclopédia Itaú Cultural - Artes Visuais http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas /enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction= termos_texto&cd_verbete=3789 Heilbrunn Timeline of Art History - Julien Chalupas http://www.metmuseum.org/ toah/hd/mgot/hd_mgot.htm Arte Internacional - Raul Mendes Silva http://www.raulmendesilva.pro.br/projeto brasil/pag020.shtml


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