ANO 2014
MAR | ABR | MAI | ANO 6 | ED. 27
SUBLIME O OÁÁ SS II SS SS PP AA RR EE SS O O RR T
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14 Bate Papo
22 Meio Ambiente
30 Cultura
38 Educação
44 Esporte
52 Cidadania
60 Culinária
70 Atualidades
78 Saúde
82 Na Rede
Rosane 86 Guglielmoni
Prof. 87 Guimarães
Clecilene 84 Carvalho
Edjael 88 Santos
Durval 85 Ângelo
92 Sociais
EXPEDIENTE Diretor Responsável Administrativo Edição, redação e revisão Reportagem e redação Design e diagramação Estagiário de design Fotografia
Márcio Bonfim Carlos Leone A. da Silva Adriana do Carmo MG04987 JP Cida Morais MG3351 JP Tâmara Silva Warley de Freitas Toni Y. A. A.
Assinatura: (31)2564-1802 |Email: diretoria@revistapontocon.com Impressão: Gráfica e Editora Delrey | Tiragem: Três mil exemplares Escritório: Rua Norberto Mayer, 626 Sl 311 - Jardim Eldorado - Contagem | MG - CEP 32215-100 A PontoCon Região é uma publicação trimestral e gratuita de Márcio Bonfim Produção e Eventos LTDA. Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Revista. Informes publicitários são de responsabilidade das empresas que os veiculam, assim como os anúncios são de responsabilidade das empresas anunciantes.
Rompendo barreiras Uma arte que remonta há milhares de anos, entre indianos e egípcios, se espalhou pelo mundo árabe e, segundo teorias, foi divulgada no Ocidente pelos ciganos. A “Raqs Sharqui”, como é chamada em árabe, ou, para nós, dança do ventre, é o tema de nossa matéria de capa. Presente no cotidiano do mundo árabe, ela foi assimilada pela cultura pop, em filmes hollywoodianos, espetáculos de dança e até novelas. Disseminada também no Brasil, sua prática vai além do culto à feminilidade, como muitos imaginam. É um caminho para a busca da autoestima, além de uma eficaz e prazerosa forma de praticar exercício físico. Já para os amantes da dança, representa um estilo de vida. Quem sabe, ela não te seduz também! Falando em estilo de vida, quem também mudou o seu foram os integrantes de um grupo de corrida formado em Contagem. Como mostramos na seção de esportes, no início, era somente uma alternativa para sair das quatro paredes da academia, mas com o tempo, os corredores “de primeira viagem” foram tomando gosto pela coisa e, quando perceberam, já estavam competindo. A corrida foi também um celeiro para que Ana Maria dos Santos aprendesse a buscar dentro de si a força e a determinação necessárias ao cargo de imensa responsabilidade que exerce hoje: delegada regional de Contagem. Mulher, jovem, bonita, negra e em posição de comando, ela foi a entrevistada especial desta edição, em referência a duas datas importantes: o Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, e a comemoração da abolição da escravatura, em 13 de maio. Na mesma linha, de homenagear esse povo que tanto contribuiu para a riqueza da cultura brasileira, trazemos uma reportagem sobre a Comunidade dos Arturos. O antigo quilombo carrega as raízes das tradições de Contagem e conta muito sobre a história do nosso país. Outro resgate importante foi o retorno dos blocos carnavalescos na “Festa de Momo”. De forma saudável, mas com muita alegria, os foliões tomaram as ruas de Contagem este ano. E não só o resgate da tradição abordamos nesta publicação. Com a matéria sobre o trabalho da ONG Instituto Terra, no Vale do Rio Doce, demonstramos que é possível recuperar nossas florestas e rios, desde que haja vontade política e empresarial e sobretudo, o envolvimento da sociedade. O instituto foi fundado pelo mundialmente conhecido fotógrafo Sebastião Salgado, que da sua casa, em Paris, falou à PontoCon sobre novos projetos ambientais. No âmbito da educação, abordamos uma iniciativa salutar do Sistema Divina Providência, instituição que trabalha com crianças e jovens carentes. Se já oferecia os ensinos fundamental, médio e profissionalizante, a entidade, agora, agrega mais à obra, com uma faculdade que já está pronta para funcionar. Para enriquecer, ainda mais, a nossa PontoCon e estar em dia com as novas tendências, trazemos nesta edição uma novidade: a editoria Na Rede. A ideia é dar dicas de sites, blogs, plataformas e redes sociais que possam facilitar a nossa caminhada. Afinal, para enfrentar a pressão do mundo moderno, precisamos de leveza, como nos aponta a Psicologia Positiva, tema da reportagem de saúde. Então, como ninguém é de ferro, está na hora de fazer uma boquinha. Que tal experimentar uma das receitas do nosso editorial de culinária? O médico Célio Oliveira, chef nas horas vagas, “amineirando” receitas clássicas, apresenta pratos surpreendentes que, segundo garante, são um sucesso na hora de receber os amigos.
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ESCOLA DO LEGISLATIVO: Equipe de monitores qualificados pela Câmara Municipal de Contagem
A
Câmara Municipal de Contagem criou no ano passado, por meio da Lei nº 4620/2013, a Escola do Legislativo. Trata-se de uma instituição que objetiva o desenvolvimento de atividades pedagógicas voltadas ao enriquecimento cultural e profissional de vereadores, servidores públicos e outros segmentos da sociedade. Funcionando no próprio prédio da Câmara Municipal, a Escola do Legislativo foi uma iniciativa da Mesa Diretora da Casa. Para a realização de cursos, palestras, debates e seminários, a Escola deve buscar parcerias com a Prefeitura de Contagem, com a Funec (Fundação de Ensino de Contagem), com o sistema de educação Interlegis do Senado Federal, além de instituições científicas e educacionais. Hoje, a
Escola do Legislativo de Contagem já tem duas parcerias firmadas: com a Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e com a PUC Minas de Contagem. Parlamento Jovem Em 2014, Contagem vai participar pela primeira vez, por meio da sua Escola do Legislativo, do projeto Parlamento Jovem, que neste ano vai tratar do tema “Envelhecimento com Qualidade de Vida”. Juntamente com a cidade de Betim, Contagem vai se unir a Belo Horizonte, onde o projeto já acontece desde 2004, e assim formará o Polo BH-Betim-Contagem do Parlamento Jovem. O Projeto é realizado pela Assembleia
INCENTIVO À CIDADANIA Legislativa, através da sua Escola do Legislativo, em parceria com a PUC Minas. Ambas são responsáveis, juntamente com as Câmaras que integram o Projeto, pela capacitação de monitores que realizarão oficinas, palestras e workshops em escolas selecionadas em cada cidade. A princípio, o Parlamento Jovem de Contagem vai trabalhar com 60 estudantes de três escolas de ensino médio da cidade: a Escola Estadual José da Silva Couto, localizada na região do Ressaca, a Funec Nova Contagem e o Instituto Educacional Novos Tempos, que fica na região da Sede. Na etapa local, os monitores vão trabalhar a formação política desses jovens, explicando as características e atribuições do Poder Legislativo e trabalhando o tema proposto pelo Projeto neste ano. Após isso, os estudantes poderão formular propostas ou ações relativas ao “Envelhecimento com Qualidade de Vida” que serão debatidas e selecionadas em uma plenária municipal, realizada na Câmara de Contagem.
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A etapa seguinte é a regional, e vai envolver as Câmaras do Polo (Belo Horizonte, Betim e Contagem). Nela, as ações escolhidas nas plenárias municipais serão levadas a uma votação que vai selecionar as propostas que serão apresentadas pelo Polo na etapa seguinte, que é a estadual. A etapa estadual vai envolver todas as Câmaras do estado que participam do Projeto Parlamento Jovem. Neste evento será escolhida uma única proposta, que será levada para a Assembleia Legislativa de Minas, e que poderá dar origem a uma ação ou até mesmo um projeto de lei estadual. Levando o Parlamento até os jovens, a Câmara acredita que será possível fomentar a participação e a cidadania, além de estimular a aproximação entre o Legislativo e a população.
Equipe que irá ministrar as aulas para os alunos de Contagem
CARTAS
Contagem pode se orgulhar de possuir uma publicação do mais alto nível, como é a revista PontoCon, especialmente pelo cuidadoso tratamento dado às matérias veiculadas, bem como à pauta, sempre de muito bom gosto, retratando questões de real interesse para a comunidade contagense. Há que se ressaltar, ainda, o cuidadoso tratamento gráfico, com um visual moderno, clean e de fácil leitura, o que demonstra a preocupação de seu editor com a transmissão da informação. É, portanto, uma satisfação, ter em mãos um exemplar da PontoCon. Parabéns e continuado sucesso!
Contagem pode se orgulhar de possuir uma publicação do mais alto nível, como é a revista PontoCon, especialmente pelo cuidadoso tratamento dado às matérias veiculadas, bem como a , sempre de muito bom gosto, retratando questões de George Hilton real interesse para a comunidade contagense. Há que se ressaltar, ainda, o cuidadoso tratamento gráfico, com um visual moderno, clean,Minas e de fácil leitura, o que demonDeputado federal, presidente do PRB e líder da bancada na Câmara stra a preocupação de seu editor com a transmissão da informação. É, portanto, uma satisfação, ter em mãos um exemplar da PontoCon. Quero parabenizar Parabéns e continuado sucesso!a revista PontoCon por nos proporcionar a honra de conhecer dois jovens talentosos: Carlos
Vinicius, no esporte radical e Giulia Roriz, na música. Estes jovens, apesar da pouca idade, se dedicam com afinco a atingir George Hilton Deputado seus objetivos, com grande esforçofederal e vontade. presidente do PRB Minas e líder da bancada na Câmara
Elizete Macedo Santos Nossa cidade compartilha das informações abrangendo aquilo que é importante para todos. É um prazer receber em casa umaArevista tão moderna. cada edição me surpreendo com os prazeres que a Revista PontoCon nos traz. Acompanho os trabalhos da escritora
Leila Ferreira e a entrevista com ela permitiu ao leitor entender melhor os sentimentos que descreveTaís no Gonçalves seu novo livro, além de falar um pouco de suas preferências. Autêntica, culta e determinada, Leila é uma grande referênciaAprendiz mineira, um nome pra ser gravado na cultura de nosso Estado. Parabéns a toda a equipe pelo maravilhoso trabalho e continuem nos maravilhando com entrevistas e reportagens agradáveis. Abraços. Naiane Assis
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BATE PAPO
Ela é mulher, jovem, bonita e negra, e tem sob seu comando um grande contingente de homens. Desde abril de 2013, Ana Maria dos Santos Paes da Costa, de 42 anos, enfrenta o desafio de estar à frente da Delegacia Regional de Contagem, cidade que, como ela mesma admite, tem índices preocupantes de criminalidade. Caçula de uma família de nove filhos, simples e muito religiosa, ela busca nessa base os valores e a determinação que a caracterizam, e garante: poucas vezes precisou lidar com o preconceito. Casada, mãe de um esperto menino de sete anos, a delegada nível especial consegue equilibrar a grande responsabilidade e as muitas exigência do cargo com os papéis de mãe e esposa, encontrando tempo, ainda, para se dedicar a outra de suas paixões: lecionar. A entrevistada dessa edição é, sem dúvida, um exemplo do perfil da mulher moderna. Revista Ponto Con | p. 14
BATE PAPO
Vocação para
combater o crime Com sensibilidade e determinação, delegada regional impõe novo ritmo à Polícia Civil de Contagem e defende o modelo de polícia comunitária De onde veio o interesse pelo Direito? Eu tive muito ensinamento bíblico e a base foi essa. Identifiquei-me com esse intercâmbio das Ciências Humanas com as Ciências Sociais. Num primeiro momento, pensava em fazer História ou Sociologia, embora tivesse cursado Técnico em Contabilidade. Mas optei pelo Direito. Passei no vestibular, na PUC Minas e já no primeiro período, ao estudar sobre o Direito Natural, me apaixonei. Já no meio do curso de Direito, optei pela habilitação em Processo Penal e no sétimo período, decidi que seria delegada de polícia. Eu gosto dessa coisa do pode, não pode, da delimitação, da regra, da positivação, das normas. E gosto de estudar sobre o ser humano. Leciono na Academia de Polícia e estou sempre lendo e me atualizando.
O que motivou sua opção? Meu pai era taxista e pedreiro e ao se aposentar, dedicou-se ao ministério, na Igreja Assembleia de Deus, sendo um obreiro que trabalhava muito pelos outros. A minha mãe também era muito ativa na Igreja e na Associação Comunitária aqui do bairro. Ela ajudou a trazer para a comunidade a escola e depois o posto de saúde. Aprendi muito com esses exemplos. Então, você é delegada por vocação. Sou vocacionada. Não sou concurseira. No sétimo período do curso, decidi que faria o concurso para delegado de polícia. Mas eu já era policial, investigadora, desde o quarto período. E no final do curso, ainda passei no concurso para agente da Polícia
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BATE PAPO
Federal. Mas abri mão, porque minha mãe estava doente e precisava de cuidados. E eu ainda era atleta, corredora velocista e de obstáculos. Corria pela polícia. Fiz o concurso para delegada em 1998 e quando tomei posse, em 2000, já tinha sete ou oito anos de polícia. Foi designada para onde? Trabalhei nas comarcas de Nova Lima, Raposos e Rio Acima, mas o meu maior tempo como delegada foi na Delegacia de Homicídios, de 2005 a 2011, em BH e em Contagem, onde cheguei para comandar a Homicídios na cidade, no final de 2009. Hoje, na delegacia regional, quanto policiais estão o sob seu comando? Quase 250, entre delegados, escrivães, peritos, investigadores e o pessoal administrativo. E desses 250, temos um percentual de quantos homens? Deve chegar a 80% de homens. Como é isso? Uma mulher, jovem, comandando tantos homens. Você chegou a sofrer preconceito? Teve alguma dificuldade pelo fato de ser mulher? O preconceito é muito velado. Como investigadora, trabalhei em uma delegacia especializada operacional do Detran, a de Furtos e Roubos de Veículos Automotores, que é muito pesada. Éramos poucas mulheres nas equipes de investigadores e o trabalho era ombro a ombro. De vez em quando, algum colega tentava delegar para mim os serviços de datilografia. Eu deixava claro que não cabia só a mim, por ser mulher. Mas o serviço na rua é PT Revista Ponto Con | p. 16
(arma) do lado e vamos para a pista. E no comando? Já sofreu preconceito? Encontrei chefes que, de certa forma, tentavam dar aquela protegidinha nas meninas, na hora de dividir o trabalho. Mas isso ocorre, quando é possível. É aquela história: mulher dirige trator, mas na hora de empurrar, prefiro que os homens façam. Já no comando, aconteceu, eventualmente, com alguns policiais mais velhos. Mesmo com esforço para não deixar transparecer, porque a posição é de comando, percebi, pelas atitudes, pelas falas e pela postura vigilante, que estavam me fiscalizando, ou que estavam inseguros quanto a minha capacidade. Mas isso é uma questão de entrosamento. Trabalho policial é equipe. Eu sempre digo para os meus alunos na Academia de Polícia: quando você é delegado novo, às vezes, seus 25 ou 26 anos de idade são o tempo que o seu inspetor tem de polícia. Então, é hora de conjugar. Eu tenho a teoria e estou agregando à prática. O outro tem a prática, com o seu nível de conhecimento. E a gente faz a junção de conhecimentos para formar um saber, que é a apuração do fato delituoso. Esse preconceito velado nunca te incomodou? Na polícia não. Mas, na família, ocorreu mais às claras. Minha família tem outros policiais, tanto civis quanto militares. E o meu pai, por um curto tempo, foi PM. Eu percebi que ele e alguns tios lamentaram a profissão que escolhi. Acho que por conhecer os riscos da profissão. Mas também porque para eles, ainda sou a menina. Isso acontece com os policiais também. Às vezes, na operação, eles dizem: “douto-
BATE PAPO Apaixonada pela sala de aula, Ana Maria leciona, na Academia de Polícia Civil, Investigação Policial, Técnicas de Entrevista e Interrogatório e Polícia Comunitária
ra, fica na retaguarda”. Mas, quando vejo, eu já fui. E quanto a preconceito racial? Recentemente, a Secretaria Nacional de Segurança Pública fez uma pesquisa sobre o racismo na instituição. Eu, no entanto, não consigo lembrar de ter defrontado com isso, efetivamente. Já tive sensações, mas está todo mundo atento à questão legal. Eu acredito que já aconteceu comigo, mas de forma camuflada. Vivi um episódio, quando era delegada de Nova Lima. Uma mulher, da alta sociedade, pediu para falar comigo em sigilo. Eu a recebi no horário de almoço, quando a delegacia estava mais vazia. Ao chegar, ela me disse “oi” e se dirigiu a minha escrivã, que era muito branca, estendendo a mão e dizendo “Olá doutora, como vai?” Mas eu contornei a situação. Isso nunca foi obstáculo, então. Não. Aprendi no esporte que, para superar os obstáculos, temos que “malhar” muito e angariar forças. É a mesma força que aprendi com a doutrina cristã ensinada pelos meus pais: “força, que esse obstáculo é só mais um e com Deus, tudo é possível”. Sempre fui muito “raçuda”, corajosa, embora lutando contra
a timidez, o que acabou me transformando em uma pessoa muito falante. Você dá aulas na Academia de Polícia. A carreira acadêmica também te seduz? Eu estou com um mestrado parado, em Administração Pública. Tive que dar um tempo, para ficar mais com meu filho. Mas quero continuar. Gosto demais de dar aulas. Além de Investigação Policial e Técnicas de Entrevista e Interrogatório, também sou da cadeira de Polícia Comunitária, cuja linha é a de uma polícia do povo, pelo povo e para o povo; é entrosar, conhecer o coração e a circulação da comunidade, para ter melhor êxito na própria investigação policial. A gente tem visto experiências da polícia indo para dentro das comunidades, com as UPPs. Em um primeiro momento, de forma ostensiva, e aos poucos, parece-me que vai fazendo parte daquele cenário. Seria esse um horizonte para a ação policial, principalmente se levarmos em conta uma certa ausência do Estado em determinadas comunidades?
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Nunca é uma ausência completa, mas eu diria uma ineficiência, ou uma ineficácia do Estado, de suas áreas de atuação. Não tenho a menor dúvida de que o caminho é o empoderamento da sociedade. O empoderamento da comunidade, das pessoas que moram em um bairro, em um quarteirão, em uma rua. A comunidade se conhece, sabe das suas carências. Isso é importante tanto para a polícia ostensiva, quanto para a preventiva. Então, eu converso com a comunidade, com seus setores organizados, com as senhoras, com as mães. Nas cidades menores, isso é mais intenso e na cidade grande, precisa ser mais estratégico.
quando muito se falava em acabar com a banda podre da polícia. Do mesmo jeito que a comunidade se conhece, nós também sabemos das nossas mazelas, conhecemos as nossas deficiências. Daí, a modernização das polícias e a busca da otimização constante do serviço policial. Mas em termos de país, a gente vem de uma série histórica, de anos, de um descaso lamentável para com a segurança pública. Os nossos sindicatos, as nossas associações de classe, vêm correndo atrás disso, buscando esse resgate. E a Polícia Civil, também, dando a parcela dela de um novo compromisso com a comunidade.
Vocês estão tentando fazer isso em Contagem? Estamos fazendo. Por exemplo: eu estava trabalhando em Contagem, como delegada de homicídios, quando criminosos estabeleceram, em 2010, 12 dias de toque de recolher, no Estrela Dalva. Estive lá com a equipe, conversando com as pessoas, com o padre, os evangélicos. E se me convidam para uma palestra ou para conversar com um vereador sobre uma região da base dele, eu vou. Nós atendemos escolas, para expedir carteiras de identidade para as crianças. É uma ação que facilita o trabalho policial. Ou seja, eu convivo com a polícia civil e com a comunidade. Não sou aquele órgão repressor, aquele olho do poder, de vigilância.
A polícia estaria vivendo, hoje, uma nova fase? É um um resgate do que a polícia sempre foi. Em outros Estados, a gente está tentado com as UPPs, por exemplo. Aqui em Contagem, a Delegacia de Mulheres é praticamente um posto de polícia comunitária. E – uma coisa importante – com a movimentação de toda a rede pública. A prefeitura disponibiliza na delegacia uma assistente social. E se eu preciso de um psicólogo, no caso de uma menor vítima de crime, por exemplo, um profissional da prefeitura vem nos ajudar na tomada do depoimento. É o funcionamento da rede, porque segurança pública não pode ser somente atribuição do Estado, ou do Município, ou da União.
Essa é uma linha que está sendo seguida pela Polícia Civil, hoje? Porque a gente sabe que a corporação enfrentou uma crise, há um tempo, de desmonte e de credibilidade,
E a integração das Polícias Civil e Militar em Minas? Existe, de fato? Ela é criticada por alguns e elogiada por muitos, dentre eles, eu. O fim do trabalho é o mesmo: a
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segurança pública. Está na bíblia que a tendência de um reino desunido é não subsistir. O resumo da estratégia de integração é a coincidência de área territorial para operações, pensar uma operação conjuntamente e compartilhar dados. Isso já está acontecendo. Nós temos, em Nova Contagem e no Eldorado, as polícias “morando” e trabalhando juntas, na AISP, Área Integrada de Segurança Pública, que reúne as duas corporações nos mesmos prédios. Concluindo: resguardadas as missões constitucionais de cada agência de segurança pública, a tendência é dar certo mesmo. Já há resultados dessa integração? Eu sinto esse resultado. Eu e os dois comandantes dos batalhões de Contagem assentamos em um fórum permanente de discussão, que é o Gabinete de Gestão Integrada Municipal, um espaço da prefeitura. Também discutimos segurança pública juntos no Conselho Municipal de Defesa Social. E nos reunimos em nossos gabinetes para discutir operações policiais. Compartilhamos os nossos alvos e os nossos dados. Agora, se deixamos que a vaidade se sobreponha, acabamos com a integração. Se eu quiser me sobressair ao trabalho da Polícia Militar, ou se ela resolver fazer uma investigação atabalhoada, que vai atrapalhar uma investigação estratégica em curso, aí, não dá certo. E como estão os índices de criminalidade em Contagem, hoje? Contagem é um desafio e hoje, convive com números altos. É uma cidade grande, fronteiriça com outros municípios que também têm índices altos, inclusive a capital. O aumento da criminalidade, preocupantemente, ocorre praticamente em todo o país. Talvez, a gente esteja colhendo os frutos do descaso com a segurança pública. E temos que correr contra o tempo para travar esta alta dos números. Em Contagem, estamos trabalhando muito. São seis delegacias de área, mais três especializadas e cinco equipes de plantão, 24 horas. Além de uma delegacia especializada em apuração de homicídios, ligada
Realista, ela admite os preocupantes índices de criminalidade, mas aponta tendências de queda
ao Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP/BH), sediado em Belo Horizonte. Mas a criminalidade em Contagem está crescendo? Ela está em alta, mas estamos em um embate frontal para reduzir, sobretudo, os números dos crimes contra a vida e dos roubos, e há uma leve tendência de queda. E tem o tráfico, que permeia todos esses crimes, direta ou indiretamente, com grande influência. Tem aumentado na cidade o número de menores infratores? Eu analiso, sobretudo, as apreensões em flagrante e diria que está aumentando muito a participação de Revista Ponto Con | p. 19
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menores em crimes, infelizmente. A redução da maioridade penal seria uma alternativa para fazer frente a esse problema? Acho controversa. Isso precisa ser mais estudado e mais amadurecido. Eu sou apaixonada pela prevenção, pela educação. A gente tem que trabalhar isso na escola fundamental, com a família e com o egresso do sistema prisional. Sou a favor da prevenção e de evitarmos a reincidência. Você foi delegada no caso do goleiro Bruno, que teve imensa repercussão. Como foi isso? O Caso Bruno foi só mais um caso. Já trabalhei em outros muito mais pesados e complexos. O diferencial do Caso Bruno foi que o investigado era um jogador de futebol famoso e havia um assédio midiático grande, que atrapalhou muito o trabalho. Mas não prejudicou, porque tivemos um ótimo resultado, com, praticamente, a condenação de todos, a altas penas. Você chegou a ser afastada do caso, após o vazamento de uma fita com declarações do goleiro e a divulgação das imagens no Fantástico. O que aconteceu de fato? Eu sempre estive na equipe, do início ao final. A investigação era da Delegacia de Homicídios de Contagem, chefiada por mim, e o delegado Edson Moreira era o chefe do Departamento de Investigações, ao qual estávamos subordinados. Como era um caso grande, acabamos nos transferindo, temporariamente, para o Departamento de Investigações, onde se agregaram a nós outros delegados, inclusive o Dr. Edson Moreira. Com o vazamento da fita Revista Ponto Con | p. 20
um sério desvio de conduta de alguém muito sagaz, creio eu -, o chefe da Polícia Civil disse na mídia que estava transferindo a presidência do inquérito para o chefe do Departamento. Mas eu nunca saí das investigações. Como a senhora se sentiu com o vazamento da fita? Foi algo refutável, mas que não prejudicou a minha participação no caso. Eu fui a delegada indicada pelo Ministério Público para ser a testemunha da acusação no Fórum. Não vou tecer minúcias, porque isso já foi investigado pela Corregedoria de Polícia Civil e não tem ninguém com o nome mais limpo do que eu. Tanto que recebi todas as condecorações concedidas pela Polícia Civil de Minas Gerais a seus servidores ativos e em 2013, recebi a maior delas, a Medalha do Mérito Policial. Mas o ponto a destacar é que, diante de todo o tumulto, sobressaiu a impecável qualidade da investigação da Polícia Civil de Minas. Você gostaria de destacar mais alguma coisa? Apenas que me apaixonei por Contagem. Sinto-me uma cidadã contagense. Em 2010, recebi da Câmara Municipal a Medalha de Mérito Legislativo, o que para mim, foi muito gratificante. É uma cidade de grande potencial e estou “dando muito sangue”. A Polícia Civil está trabalhando muito, mudando seu próprio conteúdo. A Chefia de Polícia já enviou um grande aporte para Contagem, ainda que esteja longe do ideal. Com o último concurso, recebi em 2013, cerca de dez delegados e dez escrivães. E já estamos postulando, no mínimo, 50 novos investigadores e novos peritos criminais. Tudo isso para atender à demanda atual e à demanda reprimida.
MEIO AMBIENTE
SOCORRO PARA O
Rio Doce
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MEIO AMBIENTE UNICEF/HQ01-0123/ NICOLE TOUTOUNJI
Projeto liderado pelo famoso fotógrafo Sebastião Salgado e sua esposa, Lélia, pretende recuperar mais de 370 mil nascentes da bacia do Rio Doce
M
undialmente conhecido por suas belas e surpreendentes reportagens fotográficas, Sebastião Salgado tem se dedicado, atualmente, a uma causa que acabou se tornando seu projeto de vida: a recuperação ambiental. Doutor em Economia, ele começou a fotografar profissionalmente a partir da década de 1970, realizando diversos trabalhos para a imprensa internacional e ganhando reconhecimento e vários prêmios. O interesse pela natureza e as questões ambientais veio quase por acaso, como ele mesmo faz questão de afirmar. Começou em 1990, quando herdou uma propriedade totalmente de-
gradada, na cidade mineira de Aimorés (Leste de Minas), onde nasceu. Juntamente com a esposa, Lélia Wanick Salgado, se empenhou em recuperar a área. Hoje, o lugar abriga uma verdadeira floresta, com flora, fauna e cursos d’água reconstituídos, e tornou-se a Organização Não Governamental Instituto Terra, presididida por Lélia. “Estamos com mais de dois milhões de árvores plantadas, com retorno de pássaros, das águas, de insetos e mamíferos. Já temos até onça de volta, em um lugar que era completamente degradado. Então, com a chegada da natureza, veio na gente uma aproximação muito forte com o
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MEIO AMBIENTE
meio ambiente”, contou Salgado, acrescentando que, a partir dessa ligação, desenvolveu seu mais recente projeto fotográfico: o Gênesis, cujas fotos estão em exposição em várias cidades do mundo, inclusive, no Brasil. Nele, o artista percorreu regiões extremas, em locais como Patagônia, Alasca, Etiópia e Amazonas, a fim de retratar a natureza no que ela tem de mais genuíno e intocado. “O Gênesis é um projeto em que eu procuro o que tem de puro, de prício no planeta, para ver e dar a ver. Durante oito anos, eu fui pelo planeta, fotografando os lugares mais puros. Fui fotografar pela primeira vez, animais, paisagens vegetais, minerais. Foi minha primeira vez, mas esse projeto nasceu do Instituto Terra”, contou, em entrevista concedida por telefone, de Paris, onde mora.
O Instituto Terra tornou-se a maior ONG ambiental do Vale do Rio Doce e, praticamente, criou um novo eixo ambiental, entre Vitória e Belo Horizonte, com o maior viveiro de plantas nativas de Minas Gerais e produzindo, por ano, em torno de um milhão de mudas, de mais de 100 espécies. A organização també já recuperou mais de mil nascentes, no Leste do Estado. Agora, o Instituto começa a atuar, também, no Espírito Santo, onde está implantando, em Colatina, um novo viveiro, para 5 milhões de plantas. Projeto-modelo A experiência deu origem a um novo e ambicioso projeto: o Olhos D’água, desenvolvido pelo Instituto Terra, em parceria com a ONG Terra
INSTITuTO TERRA , ©SEBASTIAO SALGADO/AMAzONAS IMAGES
Foto de 2001, da Fazenda Bulcão, propriedade herdada por Sebastião Salgado, totalmente degradada Revista Ponto Con | p. 24
proteção ambiental nas margens dos córregos e dos rios foi uma das razões da principal catástrofe no vale do Rio Doce, no Leste de Minas e no Espírito Santo Brasilis, sediada em Belo Horizonte. O objetivo da nova empreitada é, nada mais, nada menos, que recuperar todas as nascentes da bacia do Rio Doce. “Queremos refazer o Rio Doce, que tem pouco mais de 370 mil nascentes. Então, nós organizamos o projeto e hoje, já estamos na preparação da sua execução, junto ao BNDES, governo de Minas, governo do Espírito Santo e
às municipalidades”, explica Sebastião Salgado, acrescentando que a meta é o plantio de 60 milhões de árvores, no entorno das nascentes. O fotógrafo conta que a recuperação das primeiras mil nascentes – financiada pela Vale, o Banco do Brasil e a Fundação Príncipe Alberto de Mônaco – foi o projeto-piloto para o desenvolvimento e o aprimoramento da tecnologia necessá-
INSTITuTO TERRA , ©SEBASTIAO SALGADO/AMAzONAS IMAGES
Em 2013, a área se encontrava totalmente recuperada, com retorno da flora e da fauna Revista Ponto Con | p. 25
MEIO AMBIENTE
Ficou demonstrado que a falta das matas ciliares e de
MEIO AMBIENTE
De onde vamos tirar a energia necessária para o desenvolvimento não só do Vale do Rio Doce, mas de todas as zonas adjacentes do rio, que dependem dessa eletricidade?
ria à execução do Olhos D’água. Em sua avaliação, a recuperação dos mananciais é viável, desde que haja vontade política, tecnologia – já desenvolvida pelo Instituto Terra – e disposição para fazer. “Nós discutimos com a presidente Dilma, em uma longa reunião no ano passado. Voltamos a ter uma segunda reunião na presidência da República e tivemos várias reuniões com o BNDES. Então, a vontade política existe. O governo de Minas participa na formação dos quadros que vão executar o projeto, o governo do Espírito Santo está participando com a gente na criação do viveiro e está havendo uma coordenação do BNDES na captação dos recursos. Calcula-se que mais ou menos em 25, 30 anos, nós consigamos recuperar o Rio Doce”, estima. O projeto deverá servir de modelo para outras regiões do País. De acordo com Salgado, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o adotará como piloto para a recuperação das demais
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bacias do Centro-Sul do país, que também estão “morrendo”. Com a inclusão de mais 350 nascentes indicadas pelo governo do Espírito Santo para recuperação, o projeto-piloto deverá ser concluído esse ano, a fim de que em 2015, tenha início o Olhos D’água. Além da participação dos governos federal e estaduais, o Instituto Terra tem buscado o apoio dos 238 municípios que compõem a bacia do Rio Doce, de empresas, das comunidades e de outras entidades não governamentais.“Vamos ter que fazer um movimento de conscientização muito grande”, diz o fotógrafo, ressaltando a importância, sobretudo, de uma parceria com os proprietários rurais, tendo em vista que todas as nascentes estão em propriedades particulares. Acrescenta, ainda, fazer parte do projeto a construção de 150 mil fossas sépticas em propriedades rurais. “Isso quer dizer que não somente vai haver aumento da quantidade de água, mas também da qualidade.”
MEIO AMBIENTE
Divulgação/IEF
Parque Estadual do Rio Doce, área de proteção ambiental localizada na região do Vale do Aço
Futuro em risco Sebastião Salgado alerta para o risco concreto de uma drástica redução das águas do Rio Doce. As previsões são de que, a partir de 2025, três rios das nove sub-bacias que compõem a bacia hidrográfica do Doce passem a ser intermitentes. “São rios perenes, mas a demanda de água está começando a ser maior do que a oferta. Então, em determinada época do ano, esses rios não vão correr mais, o que significa uma catástrofe imensa na região.” As consequências poderão ser desastrosas, tanto em âmbito econômico, quanto para a vida das pessoas. O ambientalista destaca que o Vale do Rio Doce, com a maior reserva de minério de ferro da América Latina, tem a maior concentração de siderúrgicas do Brasil, o que demanda grande volume de água. Sem contar o fornecimento para a população de quatro milhões de pessoas da região e para a Grande Vitória (ES), que, com quase seis milhões de habitantes, começa a depender também do Rio Doce para o seu abastecimento. Para Salgado, já começa a haver na sociedade uma conscientização quanto à necessidade de recuperação ambiental, principalmente na
região, atingida por grandes enchentes e deslizamentos de terra, em dezembro e janeiro passados. “Ficou demonstrado que a falta das matas ciliares e de proteção ambiental nas margens dos córregos e dos rios foi uma das razões da principal catástrofe no Vale do Rio Doce, no Leste de Minas e no Espírito Santo. Houve uma verdadeira invasão de lama nas cidades e nas propriedades. Então, eu acho que o alarme já foi dado.” Ele vai mais longe e condiciona a garantia de uma qualidade de vida mínima no Brasil, no futuro, à recuperação do vasto território destruído em nome da modernização do País. “Estamos criando desertos atrás da gente”, considera. O ambientalista aponta como exemplo a projeção de grande demanda de geração de eletricidade, a partir do Rio Doce, a qual jamais será atendida, com o processo de degradação. “De onde vamos tirar a energia necessária para o desenvolvimento não só do Vale do Rio Doce, mas de todas as zonas adjacentes do rio, que dependem dessa eletricidade? Como vamos fazer a produção agrícola, se não tem água para a irrigação? Como é que vamos dar de beber às populações, não só de humanos, mas de animais, se as águas estão desaparecendo?”, questiona.
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Do Oriente
Com origem provável no Egito antigo, a dança do ventre traz inúmeros benefícios para o corpo e a autoestima de seus praticantes
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écnica, beleza, alegria, magia e mistério. Esses são alguns ingredientes que compõem a dança do ventre, também chamada de dança do oriente, uma das mais antigas da humanidade. Sua origem é incerta - não se sabe ao certo, onde e quando começou - uma vez que há poucos documentos e registros de seu passado histórico. “Devido à dificuldade de se encontrar informações confiáveis, surgem diversas interpretações, teorias e hipóteses. A mais aceita delas aponta seu surgimento no antigo Egito, em rituais sagrados ligados à fertilidade da terra e da mulher”, explica a historiadora, bailarina especializada em dança do ventre, coreógrafa e professora Letícia Soares. Ao longo dos anos, esta arte milenar passou por muitas influências, de diferentes épocas e países, adquirindo novas técnicas e estilos e perdendo, assim, seu caráter ritualístico, sobretudo, no Ocidente. Nos dias atuais, tem, principalmente, caráter artístico e profissional. A dança foi trazida para o Brasil no final do Século XIX, pelos árabes, principalmente da Síria e do Líbano, sendo mais difundida, inicialmente, em São Paulo. Ela pode utilizar acessórios como o pandeiro, a bengala, o véu, a vela e a espada.
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ao Ocidente
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Entre os árabes, por fazer parte da tradição, é considerada patrimônio cultural, sendo transmitida de uma geração a outra. “Neste sentido, podemos dizer que a dança do ventre tem, para os países árabes, o mesmo significado que o tango tem para a Argentina, o flamenco para a Espanha e o samba para o Brasil”, comenta a bailarina. Dança democrática A dança do ventre se caracteriza por movimentos sinuosos, vibrações, impactos, ondulações e rotações que envolvem o corpo como um todo, oferecendo muitos benefícios para quem a pratica. Além de ser terapêutica e relaxante, ela ajuda a corrigir a postura, fortalece a musculatura, melhora a resistência física, aumenta a circulação e a flexibilidade, desenvolve a agilidade e a concentração, estimula a criatividade, a desinibição e o convívio social e auxilia no processo de emagrecimento. “Trata-se de uma modalidade extremamente democrática. Qualquer mulher pode praticá-la, independente da idade e da forma do corpo, já que não exige um biotipo específico”, ressalta a bailarina, proprietária do Centro de Danças Letícia Soares, localizado em Venda Nova (Belo Horizonte), no qual coordena uma companhia de dança do ventre, composta, atualmente, por 20 alunas. São trabalhados os estilos clássico, moderno e folclórico. O grupo tem participado de diversas competições no Brasil e já trouxe para a casa várias medalhas. Em 2013, por exemplo, foi campeão no ArabFest, de Santa Catarina, nas categorias grupo moderno, solo juvenil, dupla folclórica, solo folclórico adulto, dupla clássica e dupla moderno adulto, dupla clássica e dupla moderno juvenil. Anualmente, a companhia se apresenta no Sesiminas, em Belo Horizonte, sempre no mês de julho. Em 2013, encenou o elogiado espetáculo Rei Davi; em 2012, Belle Eyed Peas; e em 2011, Carmem de Bizet. Para este ano, o tema será Burlesch, uma dança teatralizada que relembra os cabarés. Para a coreógrafa Letícia Soares, a dança do ventre não deve ser relacionada somente a uma intenção de seduzir
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O grupo de dança tem 20 componentes e se apresenta em vários festivais
Sem preconceitos Com 11 anos de profissão, Letícia Soares foi agraciada com o Selo de Honra em dança do ventre, por Lulu Brasil, considerada um dos grandes expoentes da área e com atuação em São Paulo. É também a organizadora do Congresso Mineiro de Dança do Ventre, realizado, anualmente, em Belo Horizonte, pela Belotur, além de dar cursos em várias regiões do país, auxiliando na montagem de companhias de dança. A coreógrafa discorda daqueles que veem nessa modalidade a mera intenção de seduzir. “Isso está nos olhos de quem vê e na cabeça apenas de alguns brasileiros que erotizam tudo o que está a sua volta. No exterior, é valorizada e respeitada como expressão cultural. É a única dança que possibilita à mulher ter um autoconhecimento de seu corpo e quem a pratica faz por gostar e para se sentir bem consigo mesma, e não para se exibir”, rebate.
O objetivo do selo é mostrar publicamente quem são as pessoas comprometidas com a dança e que primam pela qualidade e atualização, acima de valores e interesses comerciais.
Vencer a timidez Foi com esse objetivo que a jovem Bárbara D’arc, 15 anos, procurou a dança do ventre, incentivada pela mãe, em setembro de 2009. Desde então, não parou mais e, atualmente, integra a equipe juvenil na companhia dirigida por Letícia Soares. “Eu me sentia como um bicho do mato. Falava pouco e morria de vergonha. A dança me fez ficar mais desinibida”, afirma.
Bárbara já se apresentou em diversos lugares, como Balneário Camboriú (SC), no ArabFest, Juiz de Fora/MG, Rio de Janeiro/RJ e em algumas escolas de Belo Horizonte. “Quando subo no palco, não enxergo ninguém na plateia e fico viajando, como num conto de fadas. É claro que sempre dá aquela dorzinha de barriga, que é comum, mas não sinto nenhum receio ou medo”, declara.
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EDUCAÇÃO
mação integral Com mais de 40 anos de atuação, Associação Divina Providência vai oferecer, também, o ensino superior
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m várias regiões do País, ONGs e instituições do terceiro setor dão exemplos de cidadania, ao colocarem em prática projetos de educação que visam à formação integral do ser humano, voltados, principalmente, à população de baixa renda. Em Minas Gerais, uma entidade com este foco de atuação é a Associação de Promoção Humana Divina Providência, que se prepara para oferecer a jovens carentes também o ensino superior. De cunho filantrópico e sem fins lucrativos, a instituição já disponibiliza, gratuitamente, da educação infantil ao ensino médio, além de cursos profissionalizantes. Agora, com atitude inovadora, abre a Faculdade Divina Providência (Fadipro), que só depende do aval do Ministério da Educação para iniciar suas atividades. A estrutura física da nova instituição de ensino superior, em uma área anexa à Cidade dos Meninos, em Ribeirão das Neves, está toda montada, com salas de aula, laboratórios, bibliotecas etc. Também já foram constituídos o corpo diretivo e o corpo docente. Inicialmente, será oferecido o curso de Tecnologia da Informação, no período noturno. Segundo o diretor-geral da Faculdade, professor Geraldo Márcio Alves Guimarães, os processos de requisição de autorização do curso e credenciamento tramitam no MEC, há três anos. “Como é difícil fazer o bem neste país”, lamenta,
ao se referir à burocracia do poder público. “A parte documental foi avaliada e aprovada, mas só podemos iniciar as atividades depois que o Ministério emitir a portaria, autorizando o funcionamento. Fomos a Brasília, diversas vezes, na tentativa de acelerar o processo”, completa. De acordo com Guimarães, a Fadipro pretende ser a faculdade de Ribeirão das Neves para a Região Metropolitana efetivamente filantrópica. Os alunos comprovadamente sem condições de arcar com os custos serão isentos do pagamento das mensalidades. Ensino Fundamental e Médio O Lar dos Meninos São Vicente de Paulo, localizado no bairro Olhos D’água, em Belo Horizonte, é o marco zero do Sistema Divina Providência (SDP). Criado em 1976 para atender adolescentes em situação de risco social, ele forma, anualmente, mais de 600 alunos, nos Ensinos Fundamental e Médio e em cursos profissionalizantes. Por sua vez, a Cidade dos Meninos, maior unidade do SDP, foi inaugurada em 1998, em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Atualmente, mais de três mil alunos são atendidos, entre internos, externos e semi-internos. Além do acesso aos ensinos fundamental, médio e profissionalizante, os beneficiados também recebem reforço escolar. É oferecida, ainda, moradia,
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para os que vivem no sistema de internato, normalmente jovens oriundos de cidades da Grande BH e do interior do Estado. Ao longo do dia, todo o tempo dos alunos é ocupado com atividades programadas, de modo a evitar a ociosidade. A cidade conta com espaços dedicados a práticas esportivas e lúdicas e até mesmo com uma fazenda escola, onde são cultivadas hortaliças e legumes e criados animais. Educação infantil Anexo à Cidade dos Meninos, funciona o Centro Infantil Divina Providência. Inaugurado em julho de 2010, ele acolhe crianças de dois a 11 anos, em regime integral. Meninos e meninas recebem alimentação, cuidados com a saúde (médicos, odontológicos e psicológicos), educação e participam de atividades lúdicas, artísticas e esportistas. Desde 2005, o SDP também administra a Creche Centro Infantil união, na região CentroSul de Belo Horizonte. Fundada há três décadas, pela irmã Natividade Cordeiro do Vale, ela auxilia as mães do Conjunto Santa Maria que precisam trabalhar e não têm onde deixar seus filhos. São atendidas cerca de 300 crianças, com idades entre dois e seis anos. Cursos profissionalizantes Os Centros de Formação Profissional (Cedipros) foram criados para oferecer capacitação profissional em várias áreas. São 12 unidades em Belo Horizonte e Região Metropolitana e em Montes Claros, no Norte do Estado. São ofertados, principalmente, cursos nas áreas administrativa, de informática, estética, alimentação, eletrônica, moda, artes, dentre outras, sendo formados, aproximadamente, 30 mil jovens por ano. Em Contagem, funciona a unidade Rafael Zica Geo, à Rua do Ipê, 70, bairro Nova Contagem. São oferecidos cursos nas áreas: administrativa, de alimentação, informática e estética. Telefone: (31) 3638-7795. Revista Ponto Con | p. 40
O Centro Infantil Divina Providência atende crianças de dois a 11 anos
Ética e técnica Segundo o presidente da Associação Divina Providência e idealizador das obras, Jairo Azevedo, a preocupação da instituição é proporcionar aos estudantes a construção de conhecimentos, para que tenham profissão e renda, com dignidade. “Buscamos a qualidade do ser humano, no sentido da ética e da técnica. O futuro só se constrói com bases sólidas. Nosso trabalho é
fundamentado nos pilares amor, carinho, disciplina rígida e ociosidade zero”, diz. Atualmente com 63 anos de idade, ele afirma que todo o trabalho só tem sido possível, graças à colaboração daqueles que reconhecem a importância das obras sociais na vida de quem realmente precisa de apoio. “Sem este gesto de solidariedade, nenhuma conquista teria sido possível. Deus nunca nos abandonou e sempre nos encaminhou pessoas certas nas horas certas. Esta não é uma obra para uma só pessoa”, ressalta. Para manter as unidades em funcionamento, a Associação conta com doações (dinheiro, móveis, computadores, livros, roupas etc.) de pessoas físicas e jurídicas e adota o sistema de padrinhos, em que voluntários ajudam na manutenção de um ou mais alunos. Também promove eventos para captar recursos, como o tradicional Churrascão da Cidade dos Meninos, realizado todos os anos, no mês de agosto. Com a palavra... Quem já passou ou ainda estuda em uma das unidades do Sistema Divina Providência atesta a seriedade do trabalho. João Paulo Pinto, por exemplo, frequentou o Ensino Médio na Cidade dos Meninos, entre 2003 e 2005, fez o curso superior em Gestão Financeira em uma instituição particular e, hoje, é dono de um estúdio de fotos e vídeo, na cidade de Ribeirão das Neves.
Sistema Divina Providência possui 12 Centros de Formação Profissional Revista Ponto Con | p. 41
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A meta, agora, é criar mais 75 cursos profissionalizantes no prédio onde funciona a sede administrativa, no Centro de Belo Horizonte, capacitando, anualmente, 10 mil jovens. Para tanto, o SDP recebeu, em sistema de comodato, 14 andares com 13 mil metros quadrados, que estão sendo reformados para receber os novos alunos, nos turnos da manhã, tarde e noite.
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A Cidade dos Meninos São Vicente de Paulo oferece, atualmente, mais de 600 vagas nos Ensinos Fundamental e Médio
“A Cidade dos Meninos me deu um suporte muito bom para ingressar na faculdade. Sou fã da Associação Divina Providência, que considero de extrema importância para Ribeirão das Neves. Todos nos atendem muito bem, sem pensar em receber nada em troca, e o município não seria o mesmo, sem a presença dessas obras sociais”, relata. A jovem Raner Barbosa, de 19 anos, fez o curso de Auto Cad na unidade do Cedipro, no Centro de Belo Horizonte, no final de 2013. Gostou tanto que recomendou quatro amigas e diz que a qualidade e o material didático adotado são
diferenciados. “O Cedipro alia teoria e prática e a carga horária é superior, se comparada a outros cursos oferecidos pelo mercado.” Com 17 anos e residente em Sabará, Keila Poliana Nobre frequenta o curso de cabeleireira, também na unidade do Centro da capital mineira. Ela foi indicada pela mãe, que já havia feito o curso de informática básica, no ano passado. “Sempre tive vontade de aprender a mexer com cabelo e no meu bairro, há carência de profissionais dessa área. Quero ter meu próprio dinheiro e assumir minhas responsabilidades”, conclui. O presidente da Associação Divina Providência, Jairo Azevedo, ressalta a importância da profissionalização dos jovens
Saiba mais Além dos projetos na área de educação, o SDP mantém e administra um lar de idosos, a Central de Emprego, o Banco Divina Providência (para concessão de microcréditos) e o Programa Jovem Aprendiz, dentre outras ações sociais. Os interessados em conhecer melhor as obras da instituição podem acessar o site: www.sistemadivinaprovidencia.org
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ESPORTE
Bom
para o corpo... Equipe de corredores nascida em academia de Contagem já compete em provas nacionais
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ão é novidade para ninguém que a prática regular de atividade física faz muito bem para a saúde, pois previne diversas doenças e proporciona bem-estar e qualidade de vida. No Brasil, um dos esportes que vem se tornando cada vez mais popular é a corrida, com adeptos de todas as idades e de diferentes classes sociais. E não é para menos: é de baixo custo e simples, podendo ser praticado em qualquer lugar. Prova da popularidade deste esporte é a equipe de corredores criada há quatro anos, em Contagem, sob a coordenação do professor de Educação Física e dono da Academia Corpo a Corpo, Rogério Guimarães Kreisler de Araújo. O grupo se reúne para treinar todas as segundas, quartas e sextas-feiras, às 7 horas da manhã, e é composto, atualmente, por cerca de 35 pessoas, entre homens e mulheres na faixa etária de 25 a 60 anos. A ideia partiu dos próprios alunos da academia, que sentiam necessidade de complementar outras modalidades esportivas e sair das quatro paredes para estar em contato com a natureza. “À medida que os
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ESPORTE
...e para a
mente
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O grupo se reúne para treinar, três vezes por semana
resultados começaram a aparecer, outras pessoas se interessaram pela corrida e ingressaram no grupo”, conta o professor de Educação Física. Segundo Rogério Guimarães, o treino é diferenciado, de acordo com as características e os limites de cada um. Começa com um ritmo de leve a moderado e vai aumentando, gradativamente, em distância e tempo. “O objetivo é a melhoria da
qualidade de vida, mas, como forma de incentivo e motivação, começamos a nos preparar para participar de competições. Muitos integrantes do grupo já marcaram presença, entre outras, na Meia Maratona do Rio de Janeiro - prova longa, de 21 quilômetros - e na tradicional Volta Internacional da Lagoa da Pampulha, com seus quase 18 quilômetros de percurso”, diz Rogério.
Principais corridas do Brasil Corrida Internacional de São Silvestre: criada pelo jornalista Cásper Líbero, em 31 de dezembro de 1925, a prova, com 15 quilômetros de percurso, é a mais famosa do Brasil. A corrida, que acontece em São Paulo, nunca deixou de ser disputada, mesmo durante a 2ª Guerra Mundial. Maratona Internacional de São Paulo: prova de atletismo de 42,195 quilômetros de extensão, é realizada anualmente, desde 1995, dentro da capital paulista, com largada na Ponte Estaiada e chegada ao Parque Ibirapuera. Desde 2011, conta também com percursos menores, de 25, dez e três quilômetros, como alternativa para aqueles que querem correr, mas não conseguem ainda cumprir a prova completa. Maratona da Cidade do Rio de Janeiro: ocorre anualmente, desde 1979, edição que marcou a primeira corrida desta distância (42,195 quilômetros) realizada no País. Volta Internacional da Pampulha: com percurso de 17,8 quilômetros, serve de prova preparatória para os atletas que disputam a São Silvestre. Acontece em Belo Horizonte, desde 1999. Volta na Ilha: corrida de revezamento criada em 1996, com o objetivo de dar uma volta completa pela ilha de Florianópolis (SC). Os trechos que cada integrante percorre variam de três a 11 quilômetros. Revista Ponto Con | p. 46
Prazer e interação social Adepto da corrida, o administrador de empresas Afonso Carlos Cândido, de 46 anos, treinava sozinho e de forma esporádica, até que conheceu o grupo, em junho de 2011. Desde então, coleciona mais de 40 medalhas de participação em maratonas e competições e afirma que cada chegada é uma emoção diferente. “Corro por prazer e não por obrigação. Não tenho a pretensão de competir com atletas profissionais. Sinto-me vitorioso, quando melhoro meus tempos, supero meus limites e chego inteiro ao final de uma competição”, diz, ao contar que já conseguiu cumprir um percurso de 21 quilômetros até o fim. De acordo com ele, os benefícios da corrida em sua vida são vários. “Durmo bem, acordo disposto para o trabalho, queimo calorias e a sensação de bem-estar é indescritível. Os resultados são corpo e mentes saudáveis, conquistados com um esporte acessível e de baixo custo”, enumera. Afonso aponta, ainda, a oportunidade de fazer amizades e interagir socialmente. “Somos como uma família. Além de nos encontrarmos nos trei-
nos, nos reunimos periodicamente em encontros informais e nos ajudamos, mutuamente, quando alguém está com alguma dificuldade. Isso não tem preço”, finaliza.
O objetivo é a melhoria da qualidade de vida, mas, como forma de incentivo e motivação, começamos a nos preparar para participar de competições Rogério Guimarães Kreisler de Araújo professor de Educação Física Revista Ponto Con | p. 47
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O companheirismo está sempre presente nos treinos da equipe
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Atividade requer cuidados Rogério Guimarães enumera diversos benefícios decorrentes dessa atividade, dentre os quais, a redução dos riscos de infarto, o aumento da capacidade cardiorrespiratória, a melhoria e o controle da pressão arterial e dos níveis de colesterol. Além disso, correr fortalece a musculatura, faz perder peso, melhora o condicionamento físico, molda as curvas e é um santo remédio para combater o estresse, a tensão e a ansiedade. “A corrida possibilita, ainda, trabalhar a flexibilidade, a coordenação, a agilidade, o equilíbrio e a precisão. São inegáveis os efeitos positivos, o que acaba por influenciar na autoestima do praticante, com reflexos no seu dia a dia”, afirma.
O professor de Educação Física lembra, no entanto, que, a exemplo de qualquer outro esporte, é necessária uma série de cuidados, antes de colocar o tênis e sair correndo por aí. Primeiro, deve-se fazer uma avaliação médica para verificar se a pessoa está apta à prática da corrida. O candidato a corredor deve, também, seguir as orientações de um professor de Educação Física, que montará um programa de treinos adequados às necessidades e objetivos de cada um. O aquecimento e o alongamento são importantes na prevenção de lesões, assim como a escolha do local, evitando-se solos irregulares. O tênis tem que ser leve e confortável, com boa flexibilidade e amortecimento, para um melhor desempenho. Na dúvida, o corredor deve realizar o teste da pisada, para descobrir se pisa para fora (pronada), para dentro (supinada), ou é neutro (normal) e, assim, escolher o calçado mais adequado. E é imprescindível alimentar de forma saudável, consultando um nutricionista ou nutrólogo, se for o caso, e beber muita água, pois a corrida é um dos esportes que mais desidratam o corpo.
Entre as lesões causadas pela corrida praticada sem que sejam observadas as orientações básicas, estão: desgaste excessivo das cartilagens; inflamação dos tendões do pé; problemas nas articulações do joelho, quadris, tornozelo e Tendão de Aquiles; entorse e bolhas.
Aquecimento e alongamentos são imprescindíveis para prevenir lesões
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Foto: Elias Ramos
CIDADANIA
Justo
Reconhecimento Com 128 anos de existência, Comunidade dos Arturos, em Contagem, está prestes a se tornar Patrimônio Cultural Imaterial
C
onsiderada uma referência em Minas Gerais, em função de sua tradição, das festas e da religiosidade, a Comunidade dos Arturos poderá comemorar, em breve, uma grande conquista. Está em andamento o inventário deste grupo de descendentes de quilombolas, realizado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG), em parceria com a prefeitura de Contagem. O trabalho vai fundamentar o processo de registro dos Arturos como patrimônio cultural imaterial do Estado, uma antiga reivindicação da comunidade. “A ideia é que, com a conclusão do inventário, ambas as instituições possam realizar o registro do bem cultural, simultaneamente,
garantindo sua proteção em nível municipal e estadual ao mesmo tempo”, explica Jorge Antônio dos Santos, diretor social da Comunidade. Segundo ele, o conhecimento gerado durante os processos de inventário e registro permitirá identificar, de modo bastante preciso, as formas mais adequadas para salvaguardar a Comunidade dos Arturos, possibilitando sua existência e continuidade de forma sustentável. Com a salvaguarda, haverá várias formas de apoio, como ajuda financeira aos detentores de saberes específicos, com vistas à sua transmissão, organização comunitária, melhorias das condições sociais e materiais da comunidade e facilitação de acesso a matérias-primas, entre outras. O patrimônio cultural imaterial (também chamado de intangível) compreende as expressões de vida e conhecimentos que comunidades, grupos ou indivíduos herdam de seus ancestrais e transmitem a seus descendentes, com o objetivo de preservá-los para as gerações futuras. São exemplos: saberes, modos de fazer, formas de expressão, celebrações, festas, danças populares, lendas, músicas, costumes e outras tradições.
A Guarda do Congo é uma tradicional manifestação cultural da comunidade Revista Ponto Con | p. 51
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A situação era de muita dificuldade. Meu pai sofreu demais para nos criar. Trabalhava dia e noite, até enquanto tinha lua Mário Brás da Luz Filho do fundador da Comunidade dos Arturos
Jorge dos Santos destaca que o grupo preserva e recria, até os dias de hoje, várias tradições das culturas brasileira e mineira, como o batuque, a Folia de Reis, o Reinado de Nossa Senhora do Rosário e a Festa da Abolição. Os sons e ritmos são constantes em todos os eventos e nos quintais das casas e as antigas práticas dos saberes relacionados às raízes e plantas permanecem. Também estão presentes os saberes das benzeduras, da confecção de instrumentos e indumentárias, da culinária e outros. “Todo esse acervo tornou a Comunidade dos Arturos um lugar de reconhecida referência, que preserva uma herança cultural já desaparecida em outros contextos regionais. Por isso, a decisão de entrar com o pedido de inventário e salvaguarda”, assinala. Origem angolana A Comunidade dos Arturos é formada por cerca de 400 pessoas, descendentes de Camilo Silvério da Silva e Felisbina Rita Cândida. Eles eram escravos angolanos que chegaram a Minas Gerais em meados do século XIX para trabalhar no garimpo de pedras preciosas da então Vila Santa Quitéria, hoje, município de Esmeraldas. Com muito esforço, Camilo conseguiu juntar uma soma em dinheiro que, em 1888, ano da aboliArthur Camilo Silvério, patriarca da comunidade, queria preservar a herança cultural dos antepassados trazidos da África em navios negreiros
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ção da escravatura, lhe permitiu comprar 6.500 hectares de terra na então zona suburbana de Contagem. No entanto, morreu antes de ocupar o terreno adquirido. O filho do casal, Arthur Camilo Silvério, nascido em 1880, prometeu realizar o sonho do pai, de garantir o sustento da família e unir seus descendentes em torno da herança cultural dos antepassados trazidos da África nos navios negreiros. Mas não foi uma luta fácil. Mesmo tendo se beneficiado da Lei do Ventre Livre (que libertou todos os negros
As festas folclóricas são uma das formas da comunidade manter suas tradições
nascidos após 1871), Arthur conheceu o sistema escravocrata em seus últimos anos de existência. Também vivenciou a violência que persistiu nas relações entre patrão e empregado, após a abolição da escravatura, sofrendo torturas e maus tratos nas fazendas onde trabalhava. Não tendo como se manter nas terras adquiridas pelo pai, ele executou diversos trabalhos em diferentes cidades, conseguindo recursos para retornar e se manter, enfim, na terra herdada. “Arthur Camilo Silvério é admirado e lembrado como símbolo da força, do sofrimento e da resistência negra. Era um homem de personalidade marcante e profunda religiosidade. É isso que procuramos passar às novas gerações, para que a história, a
tradição, a vida coletiva e a união da comunidade sejam mantidas”, diz Jorge Antônio dos Santos. Arthur – daí, o nome Arturos – teve dez filhos com a esposa Carmelinda Maria da Silva, sendo que três ainda estão vivos. Um deles é Mário Brás da Luz, de 81 anos, reconhecida liderança da comunidade. Sorriso fácil, bom de prosa e de uma simpatia ímpar, ele relembra a luta do patriarca para dar uma vida digna à família. “A situação era de muita dificuldade. Meu pai sofreu demais para nos criar. Trabalhava dia e noite, até enquanto tinha lua. Plantava de tudo e só comprava açúcar e querosene. Não queria que tivéssemos o mesmo destino que ele. Por isso, hoje, temos terra para morar”, conta.
A ideia é que, com a conclusão do inventário, ambas as instituições possam realizar o registro do bem cultural, simultaneamente, garantindo sua proteção em nível municipal e estadual, ao mesmo tempo Jorge dos Santos Diretor social da comunidade Revista Ponto Con | p. 53
CIDADANIA
Foto: Elias Ramos
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A fé que move e cura Com cinco filhos, 15 netos e oito bisnetos, Mário Brás mantém, até hoje, o ofício da “benzeção”, saber popular com registro no Brasil desde o período colonial e que tem por objetivo curar doenças e afastar más energias. “Falo as palavras e Deus abençoa”, comenta. Na lista das enfermidades “curadas”, estão cobreiro, espinhela caída, ventre virado, dor de cabeça, dor de barriga e até quebranto (mau olhado) e tristeza. Com 35 anos ininterruptos dedicados ao ofício, ele recebe pessoas de diversas regiões do país. No sábado em que a nossa reportagem esteve na comunidade, muitas pessoas aguardavam, em fila, a hora de ser atendidas. Foi o caso da trabalhadora autônoma Márcia Ferreira, de
Esmeraldas, que havia levado o cunhado, Eliano, para ser benzido. “Fiquei sabendo dos arturos por intermédio de uma amiga. Meu cunhado tem passado muito mal nos últimos anos. Já fez inúmeros exames e os médicos não descobrem a causa. Viemos pedir a ajuda e a proteção de Deus, por intermédio do senhor Mário, que dedica a vida a ajudar os outros”, disse. A psicóloga Patrícia Moreira Lourenço, de Belo Horizonte, também levou as filhas Catharina e Tereza para serem abençoadas. “Conheço o senhor Mário há muitos anos. Ele é muito caridoso, de um coração enorme e tem a força da palavra de Deus. É também muito intuitivo e percebe o que as pessoas têm, mesmo que não falem nada”, atesta. Foto: Elias Ramos
Mário Brás da Luz, 81 anos, ressalta as lutas do patriarca da comunidade após a abolição da escravatura Revista Ponto Con | p. 54
Foto: Prefeitura/Divulgação
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Foto: Prefeitura/Divulgação
Festas e tradições Os arturos buscam nas festas religiosas, na devoção a Nossa Senhora do Rosário e demais santos negros, como Santa Efigênia e São Benedito, a força para superar os desafios da vida cotidiana. O ano, para a comunidade, é repleto de festas: libertação dos escravos, em maio; Congado, em maio e outubro; o ritual do candomblé, antecedendo as festividades do Congado; e Folia de Reis, em dezembro e janeiro. Além dessas datas marcantes, há os batuques, nos aniversários e casamentos e, ainda, a festa João do Mato, realizada em dezembro para comemorar a colheita e promover a confraternização entre as famílias.
O Congado dos arturos é famoso e atrai muitos visitantes a Contagem. A festa se caracteriza pelo cortejo e pelo bailado, nos quais figurantes representam, entre cantos e danças, a coroação de um rei congolês e a devoção a Nossa Senhora do Rosário. São três dias de festa, mas bem antes, começam os preparativos, como enfeitar a capela, os mastros e o terreiro com flores e bandeirinhas, consertar as roupas e os estandartes e afinar os instrumentos. Sem contar a organização do almoço coletivo, oferecido aos convidados com recursos da própria comunidade.
A igreja antiga de Nossa Senhora do Rosário, padroeira da comunidade, demolida há décadas, ainda está na lembrança de muitos moradores.
Um pouco de história A escravidão foi a forma dominante de organização do trabalho no surgimento da sociedade mineira. Nos anos em que a mineração foi economicamente rentável, no Século XVIII, foram empregados nas minas do Estado cerca de 500 mil negros, trazidos, basicamente, de três regiões da África: eram sudaneses, bantus e moçambiques. Devido aos castigos e excesso de trabalho, muitos escravos se rebelavam e fugiam. Escondiam-se no mato e, quando o número de fugitivos era suficiente, formavam os quilombos. Em Minas Gerais, de acordo com o Iepha, a formação dessas comunidades foi intensa, chegando a 120, entre 1710 a 1798. E elas não se estabeleceram apenas em lugares ermos, distantes dos centros urbanos. Nas proximidades das vilas e cidades, formaram-se numerosos pequenos quilombos.
Foto: Prefeitura/Divulgação
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CULINÁRIA
Sofisticação
Com a esposa Flávia e os filhos Victor e Giulia, Célio faz da culinária um instrumento de convivência e confraternização
Com criatividade e ousadia, o médico Célio de Oliveira faz da gastronomia uma ponte para a confraternização.
F
oi de forma despretensiosa que Célio José de Oliveira se aventurou no mundo da gastronomia. Cirurgião plástico, entre consultas e cirurgias, eram muitos os compromissos e não sobrava muito tempo para estar em casa. Por isso, ele buscou na culinária um caminho para qualificar os momentos com a esposa, Flávia Nascimento Oliveira, ex-miss Contagem. “Comecei a cozinhar para ficar mais tempo com ela. A gente convivia mais na cozinha”, conta. O que era apenas um pretexto, com o tempo, foi ganhando maior importância. Célio começou a arriscar receitas mais elaboradas e, com Flávia, fez vários cursos de culinária. Mais uma vez, o hobby promoveu mudanças positivas na vida do casal. “A gente fazia mais amigos e despertamos o interesse dos nossos filhos em nos acompanhar nos cursos.” A convivência familiar só aumentou. Foi criado um momento especial, nos jantares de quintafeira, em que, a cada semana, era um que cozinhava, incluindo os dois filhos, Victor e Giulia. O jantar em família logo foi ampliado. Foram chegando os parentes e amigos, que começaram a participar do rodízio. O grupo cresceu, assim como o interesse do anfitrião em conhecer novos sabores e transformar receitas clássicas. Naturalmente, o jantar na casa do médico se tornou um ponto de encontro e evento gastronômico, sinônimo da arte da
boa mesa e do bem receber. Goiano, mas mineiro de coração, Célio morou em Contagem por 22 anos e há um, está em Belo Horizonte. Quem entra em sua casa, no bairro Belvedere, rapidamente, percebe que ali, cozinhar é sinônimo de prazer. “Reformamos tudo, de forma que a cozinha fosse o coração da área de estar. A gente vai cozinhando, com os amigos em volta, conversando”, conta. Foi exatamente assim que ele preparou o jantar que apresentamos neste editorial, em um momento de confraternização e emoção, no qual também comemoramos o aniversário do fotógrafo Tony Y.A.A., responsável pelas belas fotos desta reportagem. O cirurgião plástico busca fazer uma releitura de receitas clássicas e sofisticadas, dando a elas um ar bem mineiro. “Cocota no Puleiro”, “Lombo Agarradinho” e “Bruschetta Mineira” são alguns dos nomes sugestivos com que batizou seus pratos. Ousado, ele arrisca combinações nada convencionais de ingredientes como arroz negro, cachaça, torresmo, queijos mineiros, cana-de-açúcar, bacon, linguiça. “Você pode fazer adaptações, internacionalizando os sabores mineiros”, garante. Para a PontoCon Célio, Célio preparou pratos surpreendentes, daqueles que você imagina: “Não vai dar certo!”. Mas deu, e muito. Quer apostar? Então, experimente.
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CULINÁRIA
à mineira
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Bruschetta Mineira Ingredientes • 1 pão italiano ou pães de queijo frescos • 3 tomates vermelhos picados • Manjericão • Azeite • Sal • pimenta do reino (opcional) • 1 dente de alho • Torresmo • Queijo minas curado
uma frigideira. Pegue o torresmo e quebre-o em pedaços bem pequenos até formar uma farofa. Rale o queijo minas curado. Retire o pão do forno, cubra cada fatia com o tomate refogado, a farofa do torresmo e salpique queijo minas curado ralado junto com o manjericão picado. Leve novamente ao forno para o queijo derreter.
Modo de Preparo Fatie o pão, deixando cada fatia com a espessura de um dedo (se optar pelo pão de queijo, use-o já assado e abra-o ao meio). Regue com “um fio” de azeite virgem. Leve ao forno preaquecido por três minutos, em temperatura média. Pique o alho e o tomate e tempere com o sal e a pimenta. Refogue no azeite em
Cocota no Palito Ingredientes • Palito de cana-de-açúcar • 800 g de peito de frango • 200 g de bacon • 1 linguiça calabresa sem a pele • 2 dentes de alho
• 1 pimenta malagueta (opcional) • 1 colher de chá de sal • Óleo de girassol (para fritar) Modo de Preparo Amasse o dente de alho e a pimenta junto com o sal. Pique o peito de frango, o bacon e a linguiça e coloque tudo junto na máquina de moer. Amasse bem para homogeneizar e faça pequenas almôndegas. Espete em cada uma um palito de cana-de-açúcar. Frite com o palito de cana-de-açúcar voltado para cima, fora do óleo de fritura.
Ingredientes • 8 xicaras de chá de arroz cozido com tempero suave • 2 colheres de sopa de manteiga • ½ xicará de chá de suco de laranja • Suco de ½ limão siciliano • Raspas da casca de uma laranja • Raspas da casca de um limão siciliano • 1 colher de sopa de tomilho fresco (só as folhas) • 1 colher de chá de folhas de alecrim picado finamente • Salsa fresca picada em lâminas • 1 cubo de caldo de legumes
Modo de Preparo Em fogo baixo, derreta a manteiga e acrescente o alecrim, o tomilho e as raspas de limão e laranja. Misture e deixe por um minutos para que a manteiga fique aromatizada. Acrescente o cubo de caldo de legumes, o suco de laranja e de limão e deixe ferver por dois minutos. Acrescente o arroz pronto e envolva-o no caldo. Sirva quente, decorado com a salsa picada.
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Arroz Cítrico
CULINÁRIA
Rosbife em redução de vinho tinto Rosbife:
Para o molho:
Ingredientes • 2,5 kg de contrafilé • 1 colher das de sopa rasas de sal • 1 colher das de chá de pimenta síria • 2 dentes de alho amassados
Ingredientes • 1/2 cebola picadinha • 2 colheres das de sopa de azeite • 1 colher das de sopa de manteiga ou margarina • 750 ml de vinho tinto seco • Sal, se necessário
Modo de Preparo Não lave a carne e fure-a com um garfo comum de três em três centímetros. Passe os temperos na seguinte ordem: sal, pimenta síria e alho. Deixe descansar por 15 minutos. Sele a carne em uma panela grande, tomando o cuidado de não deixar queimar o fundo. Coloque o forno para esquentar em potência máxima. Coloque no forno e abaixe o fogo para médio. Deixe assar por 30 a 40 minutos (dependendo de cada forno). Apague o fogo.
Modo de Preparo Na panela em que foi selada a carne, aqueça a manteiga e o azeite, frite a cebola até ficar dourada, coloque o vinho e deixe ferver em fogo baixo até reduzir o volume à metade. Para servir, corte a carne em fatias finas, coloque o arroz negro no centro do prato e distribua as fatias de carne ao redor dele. Regue com o molho de redução de vinho tinto
Ingredientes • ½ cebola batidinha • 125 g de arroz negro • 100 ml de vinho branco seco • 1,2 l de água • 1 colher de sopa de manteiga sem sal • 60 ml de creme de leite fresco • ¼ xicara de chá de parmesão ralado na hora • Raspas de limão siciliano a gosto • Salsa picada • Muçarela de búfala ralada na hora
Acrescente o vinho e misture até que ele desapareça. Adicione e um pouco de sal. Deixe ferver até secar, mexendo ocasionalmente. Adicione o restante da água e deixe secar. Adicione todo o conteúdo do molho de tomate. Desligue o fogo e junte o parmesão, o creme de leite, as raspas de limão, a gosto e a manteiga. Misture bem. Corrija o sal e acrescente a muçarela de búfala.
Modo de Preparo Refogue a cebola no azeite. Junte o arroz e refogue por cinco minutos.
Molho de Tomate Ingredientes • 1 cebola em cubos • 2 dentes de alho picados • Azeite • 1 lata de tomati pelati • ½ xicará de chá de azeitonas pretas sem caroços • 200 ml de vinho branco seco • 200 ml de água
• •
1 bouquet garni ( 2 folhas de louro, 2 ramos de tomilho, 4 ramos de salsinha) Sal a gosto
Modo de Preparo Refogue a cebola e o azeite, junte o tomate, as azeitonas e o bouquet garni. Misture e acrescente o vinho branco, a água e o sal. Assim que levantar fevura, tampe a panela, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 30 minutos.
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Arroz negro com muçarela de búfala
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Lombo Agarradinho (Lombo com queijo do Serro flambado na cachaça mineira, ao molho de goiabada) Ingredientes Para o lombo: • 2 kg lombo • 700 ml de cerveja pielsen • 2 cebolas • 2 dentes de alho • 2 folhas de louro • 1 colher de sopa de sal • 2 ramos de tomilho • 2 ramos de alecrim • Cachaça mineira (para flambar) • ½ queijo do Serro Para o molho de goiabada: • 400 g de goiabada (sem ser cascão) • 2 dentes de alho • 1/2 dedo de gengibre • 1 colher de sopa de alecrim • 300 ml de ketchup • Sal e pimenta a gosto
Modo de Preparo Na véspera, tempere o lombo e deixe dormir na geladeira. Com algumas horas de antecedência ao horário de servir, coloque todo o lombo junto com a marinada em um tabuleiro, cubra com papel alumínio e coloque em forno preaquecido a 200 graus, por uma hora. Após uma hora, remova o papel aluminio e deixe assar por mais uma hora. Retire o excesso de liquído e reserve. Fatie o lombo e coloque uma fatia do queijo do Serro com aproximadamente 0,5 cm de expessura entre as fatias do lombo. Volte ao forno por mais 15 a 30 minutos para derreter o queijo. Preparo do Prato Coloque duas fatias de lombo recheadas pelo queijo derretido e flambe com a cachaça. Quando o fogo apagar, acrescente o molho de goiabada e o arroz cítrico.
Molho de Goiabada Em fogo baixo, derreta a goiabada em duas colheres do líquido que você reservou do lombo. Se necessário, vá acrescentando o líquido até derreter totalmente a goiabada. Acrescente o alho e o gegibre picados bem finos e adicione o ketchup. Deixe ferver. Acerte o sal e se quiser, acrescente um pouco de pimenta. Retire do fogo. Passe o molho por uma peneira, para separar o alho e o gengibre.
Ingredientes Creme: • 3 bananas nanicas maduras • Suco de ½ limão • ½ xicará de chá de açúcar • 1 pote de iogurte natural Farofa: • 1 colher de sobremesa de maneiga sem sal • 2 torradas de pão integral quebradas em pedaços bem pequenos • 1 colher de cha de açúcar • 1 colher de cha de canela em pó
acrescete, ainda quente, o açúcar e a canela em pó. Monte a sobremesa em taças colocando ¾ do creme e polvilhando por cima a farofa. Leve à geladeira e sirva gelado.
Modo de Preparo Pique as bananas em rodelas e coloque-as em uma panela com o suco de limão e o açúcar. Tampe e cozinhe em fogo baixo até que fiquem macias. Amasse-as e deixe esfriar. Acrescente o iogurte e reserve. Em outra panela, derreta a manteiga, acrescente as torradas quebradas e mexa até apresentar a aparência de uma farofa. Retire do fogo e
Quindim Ingredientes • 650 g de coco ralado fresco • 1 kg de açúcar refinado • 125 g de manteiga sem sal • 36 gemas
Modo de Preparo Misture o coco ralado, o açúcar e a manteiga e deixe descansar por duas horas, no mínimo. Junte as gemas e misture tudo. Coloque em forminhas próprias, untadas com margarina. Leve ao forno, preaquecido a 200 graus, em banho maria, até que estejam ligeiramente dourados (aproximadamente, 30 a 40 minutos). Desenforme e deixe esfriar antes de servir.
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Creme de banana com farofa doce
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Cural de milho verde Ingredientes • 2 latas de milho verde sem água • 1 litro de leite • 2 xícaras de chá de açúcar • 2 colheres de manteiga sem sal Modo de Preparo Bata bem o milho, com meio litro de leite. Passe pela peneira, espremendo bem, com uma colher. Coloque o líquido e o restante do leite na panela, junto com os outros ingredientes. Leve ao fogo, mexendo bem durante dez minutos.
Trufas Ingredientes • 300 g de chocolate meio amargo • 300 g de chocolate ao leite • 100 g de glucose • 300 g de creme de leite • 100 ml de manteiga sem sal • 2 colheres de sopa de café solúvel Modo de Preparo Derreta o chocolate no micro-ondas e misture bem até ficar homogêneo. Acrescente a glucose e a manteiga e misture bem. Misture o creme de leite e o café até dissolver bem. Junte todos os ingredientes e deixe esfriar. Enrole em bolinhas. Pode-se glaçar com choco-
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late e pulverizar com chocolate em pó. Servidas, acompanhadas com picolés artesanais de coco e limão.
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Romeu e Giulia Ingredientes • 600 g de goiabada em barra, em pedaço • 6 ovos • 300 ml de leite integral à temperatura ambiente • 300 g de queijo minas em pedaço • 100 g de parmesão ralado • 100 g de muçarela em pedaço • 3 colheres de sopa de açúcar cristal • 400 ml de água • 1 colher de sopa de amido de milho • 1 colher de sobremesa de fermento em pó Modo de Preparo Coloque em uma panela a goiabada picada com a água e leve ao fogo médio até dissolver. Engrosse e reserve. Bata bem no liquidificador os ovos, o leite, os queijos, até ficar cremoso. Acrescente o amido de milho e o fermento.
Montagem Unte um refratário com bastante manteiga sem sal. Despeje o creme de goiaba reservado, coloque o creme de queijo e leve ao forno preaquecido a 180
graus por mais ou menos 30 minutos (até ficar firme e dourado). Enfeite com lascas de goiabada.
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que eu quero
Contagem revive tradição do carnaval de rua, com desfile de blocos e concurso de marchinhas Uma das festas populares mais representativas do mundo, o carnaval brasileiro originou-se do entrudo, um conjunto de festejos realizados, desde a Idade Média, na Europa, no período anterior à quaresma, com desfiles e uso de máscaras. As manifestações incluíam brincadeiras, como jogar água, ovos e farinha uns nos outros e tinham um sentido relacionado à liberdade. Segundo estudiosos, o entrudo foi introduzido no Brasil por volta do Século XVII, pelos portugueses. Ele foi sendo apropriado pela cultura nacional e ao final do Século XIX, começaram a aparecer os primeiros cordões, corsos e blocos carnavalescos. Neles, as pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. No século passado, a festa cresceu, tornando-se cada vez mais popular com a ajuda das marchinhas de carnaval. Os primeiros registros de blocos licenciados pela polícia no Rio de Janeiro, datam de 1889 e no início
do Século XX, não havia grandes distinções entre os vários tipos de brincadeiras que ocupavam a cidade. Mas na década de 1920, a elite cultural teria começado a definir as diferentes categorias da folia. Os grupos classificados como ranchos eram considerados mais sociáveis e os cordões, vistos como um carnaval descontrolado. Já os blocos, estariam em um nível intermediário. Foram eles a inspiração para os grupos de samba que buscariam a aceitação da sociedade e passariam a ser denominados de escolas de samba, a partir da década de 1930. Em várias regiões do país, como a Sudeste, na segunda metade do Século XX, a tradição dos blocos passou a perder terreno para outras manifestações, como desfiles de escolas de samba e bailes de clubes. No entanto, nos últimos anos, tem ganhado força um movimento de retomada dessa tradição do carnaval de rua, que recupera a simplicidade da folia. No Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, por exemplo, os blocos têm atraído um grande número de turistas no carnaval. Revista Ponto Con | p. 71
Bloco Se Eu Fosse Você
Bloco Educação pelo Tambor
Bloco Educação pelo Tambor
Meu Bloco na Rua Contagem, é claro, não poderia ficar de fora desse movimento. Esse ano, a folia começou cedo na cidade, com a realização, pela Fundação Cultural (Fundac) e a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, do “Meu Bloco na Rua”. O evento pré-carnaval aconteceu no dia 22/2, na Praça da Glória, e teve em sua programação desfile de blocos carnavalescos e o 1° Concurso de Marchinhas, promovido em parceria com a Ordem dos Músicos do Brasil. “O objetivo principal da iniciativa foi tornar a festa carnavalesca uma manifestação tradicional, que mobilize toda a comunidade,
Bloco Afro Brasileiro
Bloco A.B.E
por meio de blocos, músicas, brincadeiras espontâneas, fortalecendo as raízes culturais e estimulando a criação artística de nosso povo”, afirmou a presidente da Fundac, Renata Lima. Para decorar a festa, foi realizado um ateliê, reunindo 20 artistas plásticos de Contagem, para a produção dos estandartes. Dez blocos, partindo de diferentes pontos da cidade, desfilaram pelas ruas do município, até a Praça da Glória. “Gostei muito do Meu Bloco na Rua. Parabéns a Contagem pela iniciativa”, elogiou Cláudio Carvalho, morador do Eldorado.
Bloco Espaรงo do Saber
Bloco Maria da Penha
Bloco das Perucas
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Bloco Buteco
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Bloco Os Metralhas Bloco Buteco
Bloco Contageante
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SAÚDE
Psicologia Positiva H
á cerca de 20 anos, psicólogos e psiquiatras inauguraram uma nova corrente, que visa determinar o peso das emoções boas no equilíbrio físico e mental do ser humano. Trata-se da Psicologia Positiva, que tem entre seus principais fundadores o psicólogo norte-americano Martin Seligman, professor da Universidade da Pensilvânia (EUA). Seligman, que por mais de 30 anos atendeu pacientes deprimidos, inverteu o curso de seus estudos. Em vez de se dedicar a entender as fraquezas humanas que deixam as pessoas ansiosas, neuróticas e de mal com a vida, ele buscou respostas para compreender quais são as raízes da felicidade e indicar caminhos às pessoas infelizes. O psicólogo verificou algumas características comuns às pessoas felizes. Elas são, por exemplo, mais queridas pelos outros, cultivam relacionamentos sadios, têm uma vida social rica e produtiva e mantêm hábitos de vida saudáveis. Consequentemente, possuem pressão arterial mais baixa e sistema imunológico mais ativo, o que as faz ter uma expectativa de vida maior que as infelizes. Revista Ponto Con | p. 78
SAÚDE
Enfatizando as potencialidades do indivíduo, e não seus aspectos negativos, nova vertente da psicologia visa tornar as pessoas mais felizes
Psicoterapia e Oficina Baseando-se na teoria de Martin Seligman, o psiquiatra português Mário Simões, professor da Faculdade de Medicina de Lisboa, e a psicóloga mineira Marisa Oliveira, doutoranda em Psicologia Positiva pela mesma instituição de ensino, criaram a Psicoterapia Trajetória de Vida (PTV) e a Oficina Trajetória de Vida (OTV). Os dois estiveram em Belo Horizonte, em fevereiro, para uma palestra na Associação Médica de Minas Gerais, na qual apresentaram a metodologia do trabalho desenvolvido, os conceitos da Psicologia Positiva e os resultados esperados de sua aplicação. A PTV é voltada para atendimentos individuais, em consultório. A OTV é aplicada em grupos. “Nosso objetivo é ajudar as pessoas e comunidades a serem mais felizes, dando ênfase e realimentando suas forças, emoções e traços positivos, em vez de focar apenas nos aspectos negativos, como faz a psicologia convencional”, explica Mário Simões. Assim, seja nos atendimentos individuais, seja nas oficinas em grupo, são potencializadas qualidades e virtudes que se encontram adorme-
“Existe uma forma de respirar que sufoca e limita. E existe outra forma de inspirar e expirar, uma respiração amorosa, que te abre infinitamente.” Rumi (poeta do século XIII) cidas, como: senso de solidariedade e cidadania, generosidade, gratidão, delicadeza, perdão, espiritualidade, autocontrole, otimismo, criatividade, coragem, perseverança, prudência, disciplina, liderança, esperança, humor, resiliência, entre outros. Por sinal, de acordo com o psiquiatra, uma das grandes chaves para uma vida com mais motivação é ”praticar o bem, sem olhar a quem”.
Os grupos (oficinas) podem ser formados em empresas, escolas, associações culturais e comunitárias, ONGs, poder público, presídios e outros espaços em que as pessoas anseiam e pretendam a melhoria do relacionamento interpessoal e a eficácia do funcionamento interno.
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SAÚDE
“Precisamos sair do nosso mundo egocêntrico e entender que não estamos sozinhos. A doação e a solidariedade são ótimos combustíveis para quem busca um novo jeito de ser e de viver, e contribuem para construirmos um mundo com mais justiça e igualdade”, diz. Felicidade x dinheiro A filosofia da metodologia desenvolvida pelo psiquiatra Mário Simões e a psicóloga Marisa Oliveira teve como uma de suas inspirações o Felicidade Interna Bruta (FIB). O termo foi criado em 1972 pelo rei do Butão, Jigme Singye Wangchuck, com o compromisso de construir uma economia baseada na cultura e nos valores espirituais budistas do país. Enquanto os modelos tradicionais de desenvolvimento têm como objetivo primordial o crescimento econômico, o conceito de FIB baseia-se no princípio de que o verdadeiro desenvolvimen-
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to de uma sociedade surge quando o espiritual e o material são simultâneos, complementando-se e reforçando-se mutuamente. Desta forma, o termo incorpora atividades não monetarizadas e fatores sociais, como o uso equilibrado do tempo, o cuidado com o meio ambiente e com a família, saúde, cultura, governança, proatividade e protagonismo da população. Atualmente, no mundo inteiro, o indicador utilizado para medir a riqueza de uma nação é o Produto Interno Bruto (PIB). “Um PIB alto nem sempre significa um elevado padrão de qualidade de vida para seus cidadãos”, ressalta a psicóloga Marisa Oliveira, ao acrescentar que isso acontece também no âmbito pessoal de cada indivíduo. Segundo ela, um estudo feito nos Estados Unidos com ganhadores de gordos prêmios de loteria revelou que cerca de dois meses depois, passada a euforia de ganhar uma grande soma
SAÚDE
O psiquiatra Mário Simões e a psicóloga Marisa Oliveira deram palestra sobre o tema na Associação Médica de Minas Gerais
de dólares, todos retornaram ao seu nível básico de felicidade. “É evidente que uma situação financeira confortável é importante e está inserida na base da pirâmide da felicidade. Mas é um erro pensar que, quanto mais dinheiro, mais satisfação a pessoa terá”, diz a psicóloga. Do indivíduo para o coletivo Com essa abordagem, o que se espera é que as pessoas possam ressignificar positivamente suas vidas. Ao fazer uma revisão interior, expandir a consciência de si mesmas e resgatar o que têm de melhor, elas tenderão a influenciar o meio no qual estão inseridas - família, escola, trabalho, comunidade, etc. - tornando-o também mais feliz e saudável. Trata-se de uma mudança cultural e coletiva, a partir do indivíduo, que acaba se transformando em um agente ativo e multiplicador da felicidade. Mário Simões considera que cada um tem um limite próprio para a felicidade, herdado ge-
neticamente e para o qual, invariavelmente, volta, por obra de um termostato interno. Segundo ele, 40% do que as pessoas são vêm da carga hereditária; 10% são influenciados pelo meio e 50% são resultado das escolhas pessoais. “Portanto, cabe ao ser humano decidir que rumo dar à sua própria vida e decidir, por meio de atitudes coerentes, ser mais ou menos feliz”, conclui.
Experiência brasileira A psicóloga Marisa Oliveira aplicou a Oficina Trajetória de Vida na cidade de Caeté, em 2011, durante a pesquisa de sua tese de doutorado. O trabalho, realizado
Cognitiva, O Corpo Fala, Resiliência, Perdão e Gratidão, Metamorfose e Ressignificação Positiva. O município mineiro de Lagamar também irá
com o apoio da prefeitura do município, foi desenvolvido
receber o projeto idealizado em Portugal, por meio de
em três “universos”: Escola Municipal Hélio Cerqueira,
uma parceria já oficializada com a prefeitura. O curso
com 500 crianças de sete a 11 anos, Pavilhão dos
envolve servidores administrativos, da Saúde, Assistência
Aposentados (PAPI) e Centro de Referência e Assistência
Social e Educação. A ideia é associar a gestão pública ao
Social (CRAS), envolvendo adolescentes em situação
bem-estar da sociedade. “Acreditamos que um indivíduo
de risco e mulheres vítimas de maus tratos. Foram oito
consciente da sua atuação enquanto cidadão vai mobilizar
encontros sequenciais, com os temas Via Jubilosa,
esforços para que a sua comunidade tenha também bem-
Técnica Progressiva, Terapia Reconstrutiva Vivencial
estar social”, conclui Marisa Oliveira.
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NA REDE
Sites e blogs são instrumentos de aprendizado, troca de experiência e geração de renda O mundo contemporâneo pode ser dividido em duas fases: antes e depois do surgimento da internet. Basta um clique e o internauta tem à sua disposição inúmeras possibilidades de informação, lazer, entretenimento, diversão, curiosidades e educação, só para citar alguns exemplos. Isso, QuER APREndER uM IdIOMA? O duolingo é um site para quem quer aprender ou se aperfeiçoar em algum idioma. O sistema funciona como uma espécie de game e o usuário aprende ao mesmo tempo em que joga e sobe de nível. A página oferece textos para serem traduzidos e as respostas são corrigidas e comparadas com as de outros usuários. E ela pode ser acessada, inclusive, por crianças, desde que já estejam alfabetizadas..
ARTESAnATO Cada vez mais valorizado no Brasil, o artesanato tem se tornado opção de renda ou complemento do orçamento doméstico para muitas famílias. Fuxicos, velas, sabonetes, biscuit, patchwork, decoupage, pintura, bijuterias, bolsas, chinelos e trabalhos com materiais recicláveis (latas, metais, madeiras, papel, plástico, etc.) são algumas das opções. Se você anda com a criatividade à solta e quer buscar novas inspirações, consulte o www.portaldoartesanato.com.br. Revista Ponto Con | p. 82
sem falar nas redes sociais que, segundo pesquisas recentes, congregam mais de 29 milhões de brasileiros por mês. A Revista PontoCon selecionou alguns sites e blogs, com acesso gratuito, que trazem dicas interessantes, seja para o dia a dia ou em situações especiais.
www.duolingo.com
FundAçãO BIBLIOTECA nACIOnAL (FBn) Excelente fonte de consulta para estudantes, educadores e pesquisadores, a página oferece a seus usuários acervos digitalizados de documentos históricos, fotos, livros, manuscritos, obras raras, cartografia e iconografia, dentre outros. no site da FBn, o usuário poderá acessar também a Hemeroteca digital Brasileira, portal de periódicos nacionais – jornais, revistas, anuários, boletins etc. – e de publicações científicas. São centenas de títulos que incluem desde os primeiros jornais criados no país a outros extintos no Século XX. Entre as publicações antigas e mesmo raras do Século XIX, estão, por exemplo, O Espelho, Reverbero Constitucional Fluminense, O Jornal das Senhoras, O Homem de Cor, Marmota Fluminense, Semana llustrada, A República, Gazeta de Notícias, Revista Illustrada, O Besouro, O Abolicionista e também os primeiros jornais das províncias do Império. www.bn.br
NA REDE SE PREPARAndO PARA O EnEM Estudantes que vão prestar o Exame nacional do Ensino Médio (Enem) podem testar seus conhecimentos e se preparar para a prova no “Geekie Games - O desafio do Enem”, uma plataforma de exercícios online que inclui planos de estudo e um grande simulado nos moldes da prova do Ministério da Educação. O internauta poderá avaliar seu desempenho, detectar pontos fortes e pontos fracos em cada área de conhecimento, comparar seus resultados com os de outros participantes, fazer exercícios de reforço e aprimorar seus conhecimentos. É preciso fazer um rápido cadastro para ter acesso ao conteúdo. O site também possibilita que professores e escolas acompanhem o desempenho de seus alunos, conhecendo as características de aprendizado de cada um. www.geekie.com
CATRACA LIVRE Site criado para ajudar as cidades a serem mais educadas, criativas e acolhedoras. Foi idealizado pelo jornalista Gilberto dimenstein, ganhador de vários prêmios brasileiros de jornalismo e de literatura. nele, é possível ter acesso a iniciativas de gentilezas urbanas e experiências simples, porém inovadoras, em vários países. O portal publica, ainda, artigos em diferentes áreas (política, economia, meio ambiente, educação, inovação, gastronomia), sempre com foco na cidadania, além de dicas de livros, filmes, Cds, cursos, palestras, dentre outros. Vale a pena conhecer, ler e divulgar. www.catracalivre.com.br
VAMOS PASSEAR nA PRAçA? Interessado em resgatar o prazer de brincar ao ar livre, um grupo de mães decidiu criar um blog no qual oferece sugestões de passeios para se fazer com as crianças em praças e parques de Belo Horizonte e arredores. A página publica, ainda, opiniões de especialistas e artigos sobre saúde, educação, cultura, moda, festas e outros assuntos que fazem parte do universo infantil e dos papais e mamães. O interessante é que as idealizadoras do blog conseguiram extrapolar o ambiente virtual e, periodicamente, realizam encontros presenciais em praças e parques, para um bate-papo e troca de experiências com suas leitoras. www.napracinha.com.br TuRISMO SuSTEnTáVEL Em uma iniciativa inovadora, o blog “Garupa” conecta organizações e pessoas com projetos de turismo inspiradores ao redor do Brasil a viajantes dispostos a divulgar e financiar experiências de viagens mais responsáveis. É o chamado turismo solidário ou de base comunitária. O blog sugere, por exemplo, uma viagem ao Vale do Jequitinhonha e a participação em oficinas com artesãos locais. Ganha a comunidade, que pode ter uma nova fonte de renda e agregar valor ao seu produto e modo de vida, e ganha o turista, ao estabelecer uma relação de troca e aprendizado com essas comunidades. Saiba mais no garupa.org.br/blog Revista Ponto Con | p. 83
Clecilene Carvalho Enfermeira, membro da Associação Mineira de Hipertensão Pulmonar - AMIHAP. Master em psicologia da inteligência; especialização em enfermagem do trabalho, pós-graduanda em saúde pública com ênfase em ESF; complementação pedagógica em Ciências Biológicas
A beleza e a força de ser mulher A igualdade dos indivíduos somente ganhou força, após a promulgação da Constituição Federal de 1988, a qual afirma em seu o artigo 5º, I, que homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. Sabemos que preconceitos contra a mulher persistem e, atualmente, são os sociais, e não mais os legais, que impedem o efetivo reconhecimento da capacidade jurídica da mulher. São inegáveis as transformações que ocorreram com a posição da mulher na sociedade, ao longo dos últimos anos, as quais, em tese, fariam com que chegasse ao Século XXI totalmente independente e dona de sua própria vida. Será? Infelizmente, não! Mulheres ainda são violentadas, fisicamente e psicologicamente. A cada 12 segundos, uma mulher sofre violência no Brasil. Mas outra questão chama a atenção em relação à busca (muitas vezes, frenética) pela igualdade de direitos. Esta mesma mulher, sem perceber, está se afastando da sua essência feminina. Ela está se tornando forte e deixando de ser a força, que é o traço marcante da sua personalidade. A mulher adquiriu independência financeira, mas emocionalmente, muitas ainda não entenderam que não é preciso uma constante queda de braço com o sexo oposto para fazer valer seus direitos. Homem e mulher são universos diferentes, que se complementam. Porém, o que está ocorrendo é a masculinização do feminino, numa imposição de
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valores para se provar quem é o melhor e o mais forte. O que se vê é um crescente número de mulheres dependentes de álcool, fumantes e usuárias de drogas. Ao contrário do que ocorria no passado, quando o que mais assombrava as mulheres era o câncer de mama, hoje, devido à mudança no perfil assumido por elas, aumenta, a cada dia, a incidência de infarto agudo do miocárdio. A mulher foi para o mercado de trabalho, mas não deixou de ser mãe – apesar de ser crescente o numero das que adiam a maternidade – e de cuidar da casa. Com isso, exerce dupla jornada. A mulher é sinônimo de afeto e é ele um dos sentimentos que mais geram autoestima. A autoestima, na mulher, está diretamente ligada a sua essência feminina. É fundamental que ela se conscientize de que, independentemente da busca pela competência profissional e realização pessoal, o seu modo de ser é único e totalmente diferente do que caracteriza o homem. Você pode estar pensando: “A mulher é tão forte quanto o homem!” discordo! Eles são fortes e nós somos a força. A força da mulher está, justamente, na sua suavidade, na sua delicadeza, na leveza de seus movimentos, na doçura do seu olhar. Isso não nos torna fracas e sim, seres dotados de sensibilidade e empatia, e desta forma, somos munidas de uma força que o sexo oposto jamais possuirá.
Durval Ângelo Andrade deputado estadual pelo PT/MG, presidente da Comissão de direitos Humanos da ALMG, teólogo e professor
Lembrar para não repetir: 50 anos do golpe militar no Brasil Em 2014, o golpe que instaurou a ditadura militar no Brasil completa 50 anos. nessa data, é preciso lembrar o que foram os anos de ditadura no país, resgatar a nossa história para que ela não seja apagada, transformada em poeira e repetida. O golpe político-militar interrompeu um grande processo de mudanças que o Brasil vinha trilhando. As mudanças defendidas por Jango previam as reformas bancária, fiscal, urbana, administrativa, agrária e universitária. Sustentavam, também, a necessidade de estender o direito de voto aos analfabetos e às patentes subalternas das Forças Armadas, como marinheiros e sargentos. Previam, ainda, grandes reformas econômicas. Os partidos de direita e setores conservadores da sociedade argumentaram que Jango queria implantar o comunismo no país, e o depuseram no dia 1º de abril de 1964, instituindo a ditadura militar. O novo regime aplicou Atos Institucionais, retirando direitos políticos, de liberdade de imprensa e sociais e, criando assim, um Estado de exceção, inclusive com o fechamento do Congresso nacional. A ditadura prendeu, torturou, matou e desapareceu com centenas e centenas de pessoas. Tudo isso não pode ser esquecido e deve fazer parte da memória dos brasileiros, para que os erros do passado não se repitam. Passado esse muitas vezes negado e defendido por setores da nossa sociedade. Hoje, depois de cinco décadas do golpe, mui-
tos logradouros e espaços públicos continuam tendo nomes de pessoas que torturaram e colaboraram com o regime militar. Essas homenagens enaltecem violadores dos direitos humanos e passam para as futuras gerações a ideia de que eles eram heróis, além de ir na contramão da luta que vem sendo travada pelo Estado brasileiro e toda a sociedade, em prol dos direitos humanos e na reparação das injustiças cometidas durante o regime militar. Mesmo com grandes avanços, é preciso ter claro que a defesa da democracia precisa de vigilância constante. Como mecanismo dessa luta permanente, a Comissão de direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) está sempre atenta na defesa do Estado democrático de direito. durante todo o ano de 2014, a Comissão irá realizar atividades mensais sobre o tema, como debates públicos e exposições, publicação de livros e cadernos dos legislativo. A Comissão também emitiu parecer favorável ao projeto de lei que muda os nomes dos logradouros que homenageiam pessoas que participaram da ditadura. não se pode permitir que a história se repita em farsa. Temos que aprender com as lições do passado, compreendendo que o valor absoluto é a democracia. Qualquer coisa que quebre esse processo democrático tem que ser repudiada e rechaçada pela sociedade.
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Rosane de Souza Guglielmoni Graduada em História, com especialização em História do Brasil, e mestranda em Ciências da Religião.(PuC Minas)
Alteridade ou Cultura do Encontro nascido na Lituânia, em 1906, dentro de uma
outro é nosso “Alter Ego”, ou seja o “outro eu”.
cultura judaica, Emanuel Lévinas, conhecido como
Quando somos capazes de compreender o outro,
o filósofo da alteridade, nos conclamou a pensar na
na sua diferença, na plenitude de sua dignidade,
ética como filosofia primordial. Segundo ele, é no
estamos vivendo a alteridade. Quando temos a
“face a face” humano que irrompe todo o sentido.
abertura para acolher o semelhante, chegamos à
diante do rosto do Outro, o sujeito se descobre res-
sua essência. Por meio do encontro, ajudamos o
ponsável e lhe vem a ideia de infinito.
outro, e a nós mesmos, a descobrir a beleza de
O mundo atual nos interpela a repensar a nossa convivência em todos os âmbitos. O ambiente em
nossa humanidade. Possibilitamos a revelação do que há de melhor na alma humana.
que vivemos é profundamente ligado a uma tradi-
Outros passos podemos dar nessa caminha-
ção, a costumes, ideias e mentalidades. Com os
da rumo ao encontro de nossos pares. São muitos
avanços tecnológicos, temos a possibilidade de
os caminhos a seguir. Temos o caminho do amor,
acessar níveis culturais diferentes e podemos com-
quando se chega à essência do outro. Há o cami-
preender como se organizam as mentalidades nes-
nho do respeito, no qual temos a possibilidade de
sas diversas culturas.
reconhecer os seus direitos; o caminho dos valo-
A história da humanidade tem sido marcada
res éticos e morais, em que reconhecemos o outro
pelos conflitos, pelas guerras, pela estranha mania
como um ser digno. Se quisermos cortar caminho
de querer colonizar o outro, pela pretensa superio-
para chegar mais rápido ao encontro, temos o diá-
ridade cultural. Tais atitudes nasceram de uma falta
logo, como uma lanterna que ilumina a caminhada.
de reconhecimento do outro como ser humano.
Através dele, os seres humanos se olham, se des-
O Século XXI nos desafia a construir uma Cultura do Encontro. O primeiro passo é aceitar que
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nudam, o Encontro acontece e as potencialidades se realizam.
Geraldo Márcio Guimarães Educador
É preciso descruzar os braços nosso país vem passando por situações caóticas e perigosas em que grande parte do nosso povo está sujeita a riscos os mais diversos, desde o sofrimento provocado pela miséria até a violência. Frequentemente, a perplexidade toma conta de nós, tendo em vista os acontecimentos recorrentes que nos atingem lá no fundo da nossa alma, tamanha a maldade do ser humano, que tudo faz para se equiparar aos animais. Como é difícil ser justo neste país! Quem se dedica a essa causa sofre pressões de toda ordem, correndo até risco de morte. Chega a ser cruel a tentativa de descrédito a que são submetidos os verdadeiros defensores da prática da justiça e da moralidade. Felizmente, a sua nobreza de caráter e a sua força falam mais alto e, assim, vão nadando contra a maré na sua luta contra o mal, dando um pouco de alento e esperança ao povo brasileiro. Há décadas que as chuvas provocam estragos e mortes por quase todo o Brasil. Ora, nada justifica a passividade das nossas autoridades constituídas, que acham que basta visitar os locais das tragédias, prometendo obras e verbas urgentes, para sanarem os problemas, mas que, passado o período das águas, esquecem-se de tudo o que foi prometido, culpando a grande quantidade de chuva que caiu em curto espaço de tempo. A exemplo de antigos filmes sobre o Velho Oeste americano, agora em nova versão, deparamos, quase diariamente, com explosões de caixas eletrônicos. As polícias, impotentes, não conseguem deter os bandidos, cada vez mais ousados e abastecidos de explosivos, oriundos não se sabe de onde. Já virou chacota a possibilidade de ajuda federal para obras do metrô, para reforma do anel rodoviário e duplicação da rodovia BR 381, que tantos danos e prejuízos têm causado aos usuários e às suas famílias, muitas enlutadas. Onde estão as nossas lideranças políticas? A seca por que passa o pobre nordestino é histórica.
desde que nos entendemos por gente, temos assistido a cenas estarrecedoras de pessoas passando fome e sede, com suas lavouras perdidas e seus animais mortos, fontes de sustento e de sua mísera renda. O nordestino não vive. Apenas sobrevive, miseravelmente. nada de concreto e definitivo é realizado pelos governos. Assim, o sertanejo é esquecido, abandonado à própria sorte, trágica e cruel, muitas vezes, andando vários quilômetros, debaixo de sol escaldante, à procura de água, sempre suja, imprópria para consumo humano, mas utilizada por ele. A solução é carro pipa? É cesta básica? deprimente e desumano é o descaso com a saúde dos mais humildes que buscam atendimento médico em unidades de saúde e hospitais públicos (sempre sem vagas) e são desprezados e maltratados, jogados em um canto qualquer, sujeitos a toda espécie de contaminação. Isso ocorre diariamente em nosso país, sobejamente divulgado pela mídia. E a educação? Esta compete ao Estado, que tem o dever de garantir escolas de qualidade a todos e a liberdade das famílias de escolherem o tipo de educação e de que querem para os seus filhos. Cabe, aqui, mencionar o Concílio Vaticano II, que apregoa incentivo aos educadores, proporcionando-lhes boa formação e remuneração. Ele destaca a importância da escola católica, sobretudo das faculdades e universidades, que têm como missão precípua educar, de maneira competente e coerente com a fé, formando autênticos cidadãos e cristãos conscientes. Pena que a teoria esteja tão distante da prática, com poucas exceções. nossos governantes, tão insensíveis às necessidades básicas que afetam o povo brasileiro, não podem mais deixar de serem cobrados veementemente por seu descaso com os menos favorecidos, incluídos também os aposentados. O povo precisa de emprego, de salário justo, que garanta o seu sustento e o da sua família. Como se nota, há muito o que fazer. Revista Ponto Con | p. 87
Edjael Faustino dos Santos Advogado, Pós Graduado em direito Civil com especialização em Gestão Ambiental.
Terra, planeta água A água em nosso planeta está distribuída na seguinte proporção: os oceanos contêm 97,5% de toda a água disponível no mundo, os quais, in natura, são inservíveis para o consumo humano, restando 2,5% de água doce, que está distribuída em forma de glaciais, com 68,7%, águas subterrâneas, com 30,1%, permafrost, com cerca de 0,8%. Portanto, há apenas 0,4% de água doce na superfície e na atmosfera terrestre, localizada nos lagos, rios, plantas e animais, segundo dados de A. Shiklomanov & J. C. Rodda (2003). Os dados acima ilustram bem a distribuição total da água no mundo e nos permitem avaliar, sem sombra de dúvida, que a água doce é um bem muito escasso, enormemente valioso e que deve ser protegido de toda espécie de contaminação, devendo o seu uso ser racional. A causa principal de doenças e mortes que atingem a população mundial continua sendo de origem hídrica e a disponibilidade deste recurso, em forma de água potável, tem diminuído, devido a excessivas captações de águas superficiais e subterrâneas. Se esta tendência continuar, sem um eficiente programa de conscientização do reuso da água e uma melhora da qualidade dos mananciais, muitos países ou regiões terão escassez absoluta de água nas próximas décadas e outros enfrentarão dificuldades com a falta de água, em períodos cada vez maiores. A importância da água para o meio biótico é fundamental, uma vez que foi nela que surgiu a primeira forma de vida, há milhões de anos e em seu processo evolutivo, formou-se a nossa espéRevista Ponto Con | p. 88
cie, mantendo toda a diversidade que conhecemos hoje. Os oceanos do mundo, juntamente com as florestas, são os principais reguladores das mudanças climáticas. Eles constituem um importante fenômeno, conhecido como “rios voadores”, e estão sofrendo os efeitos do aquecimento global, causando mudanças no ciclo da água e modificando os modelos de precipitações nos continentes e ilhas oceânicas. A escassez de água, ou mesmo a sua falta, ocasionará muitos problemas, principalmente entre as populações pobres, que serão afetadas com a oferta reduzida de alimentos. Questões como saneamento básico, saúde e a produção de energia entrarão em colapso, numa escala global. Para solucionar as causas originais, é necessário empreender ações mundialmente concentradas, combinando esforços locais, a fim de reduzir a vulnerabilidade humana. Os benefícios de uma ação iminente e arrojada com respeito aos muitos problemas da escassez de água no mundo compensariam seus custos, hoje. O cenário que se delineia sobre as mudanças climáticas, cada vez mais intensas, indica que aplicar determinadas soluções no presente sairá mais barato do que esperar melhores soluções no futuro. Ademais, uma ação postergada transferiria, injustamente, a conta para ser paga pelas gerações futuras. A água desperdiçada hoje ou usada inadequadamente fará falta para a sua vida, para as suas crianças, para a sua família e para o mundo. Economize água e o planeta lhe agradecerá.
Servidor pĂşblico, por vocĂŞ, agradecemos o nosso
1Âş MAIO de
dia dia do do trabalhador trabalhador
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1° Corrida do SINTRACC A “I Corrida e Caminhada do Sintracc” cumpriu os objetivos propostos pelo Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Varejista e Atacadista de Contagem: agregar integrantes da classe, atletas profissionais, amadores e iniciantes, afirmando a importância crescente do esporte como prática de desenvolvimento humano e social. Participaram da caminhada, com trajeto de 5 km, e da corrida, com percurso de 10 km, atletas de ponta do esporte em Minas Gerais e mesmo de outros estados. A Corrida teve início às 8h no estacionamento do Itaupower Shopping e foi aberta pelo atleta amputado de membro inferior Ângelo Andrade, 33. Com experiência em inúmeras corridas, Ângelo foi destaque na recente “Corrida de São Silvestre”, em São Paulo. Corredor e praticante de caminhada, Ronaldo Gualberto, presidente do Sintracc destacou a intenção de difundir a prática da vida saudável por meio do esporte, como alternativa ao sedentarismo a que está exposto o comerciário. na sequência, o Sintracc pretende inaugurar o Clube Pousada, em Esmeraldas, a 10 km do bairro Eldorado, local em que haverá quadras poliesportivas e promoções permanentes, sempre focadas no bem estar do trabalhador comerciário de Contagem. O prefeito Carlin Moura foi representado pelo Vereador Paulo Prado, titular da Secretaria de Esporte e Lazer, que também é professor de Educação Física e inclusive cruzou a linha de chegada do evento. Clóvis de Oliveira venceu a Categoria Comerciário Masculino de 5 km e Egnaldo Elias Campos venceu a de 10 km; Maria Aparecida da Cunha, da Casa do Corredor, ganhou a prova para Comerciária, de 10 km; Adriana Cristina da Luz, venceu o Geral Feminino, e Valdir Sérgio de Oliveira chegou na frente no Geral Masculino. A vitória no Geral feminino, de 5 km, ficou com Larissa Marcelle Moreira Quintão, ficando o Geral Masculino, de 5 km, com Glenison Gilbert de Carvalho. Houve farta distribuição de kits com camisetas para todos os participantes e prêmios para os Comerciários vencedores do evento. Os Comerciários vencedores das provas de 10 km levaram para casa uma motocicleta cada um.
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Reauto-Contagem recebe certificação de qualidade A concessionária da Volkswagem, Reauto, de Contagem, foi a única da Região Metropolitana a ser certificada pelo Programa Craques em Serviço VW, do setor de pós-vendas. Trata-se de um programa nacional, que tem como objetivo avaliar se as concessionárias estão adequadas ao Programa de Qualidade da Volkswagem do Brasil, em seus processos de atendimento, execução de manutenção dos veículos e aderência à politica comercial. O evento de premiação e certificação aconteceu no Carretão Trevo, com um delicioso jantar para os agraciados, oferecido pela fábrica da VW do Brasil. Estiveram presentes Marcos Chagas, representante regional da VW, Alexandre Araújo e José Ribeiro, diretores da Reauto e o gerente do Grupo Reauto, Humberto Jean.
Rèveillon em clima de Copa A Copa do Mundo foi o tema da tradicional festa de fim de ano do Carretão Trevo, em uma noite batizada de Essa Boa é Nossa. A bela decoração foi assinada pelo renomado Lennon Lucas, que, mais um vez, mostrou toda a sua criatividade. O serviço de buffet, executado pelos chefs do Carretão Trevo, foi muito elogiado, pela sofisticação dos pratos, que além da excelente apresentação, estavam deliciosos. A festa contou com show pirotécnico e animação da banda Farol, que tocou diversos ritmos, fazendo com que todos dançassem a noite inteira para saudar a entrada de 2014.
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Fechamento com chave de ouro Os diretores da CVC-Contagem, o casal Claudio Pimenta e Glicieli, ofereceram aos funcionários, amigos e familiares um bela confraternização de fim de ano, no espaço Martinelli. Na ocasião, os diretores anunciaram os números positivos em 2013 e reafirmaram a continuidade do trabalho nas cidades de Contagem e Betim, onde são franqueados da CVC. Com animação da banda Plu-Pó-Pá, a festa foi descontraída, com os convidados se divertindo na pista de dança, ao som de ritmos de variadas gerações. 1 - O casal Junior Prado e Elaine, com o filho Bernardo Prado 2 - Aline Zinato, entre o casal Claudio Pimenta e Glicieli 3 Luciana, Claudio Pimenta, Rosana, Júnior e Dirlaine 4 - Glicieli, Dirlaine, Rosana, Junior, Claudio e Charles 5 - Norma, entre os filhos Júnior, Charles e Glicieli 6 - Nilson, Claudio Pimenta, Norma, Cordélia e Glicieli 7 - Os casais Nilson Prado e Diva; Claudio Pimenta e Glicieli 8 - O casal Claudio Pimenta e Glicieli 9 - O casal Claudio Pimenta, entre Rosana e Geyziane 10 Glicieli, Lorena, Cristiane, Flávia e Claudio 11 - Glicieli, ao lado do casal Reinaldo e Erika 12 - Carina Oliveira, Glicieli e o casal Adriana e Saulo Pasqualini 13 - Júlio, Júnior Prado, Jeferson e Charles.
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Soninha Soninha recebe recebe oo carinho carinho dos dos amigos amigos
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Foi Foi na na residência residência do do diretor diretor da da PontoCon, PontoCon, Márcio Márcio Bonfim, Bonfim, que que os os amigos amigos prepararam prepararam para para Soninha Soninha uma uma bela bela festa festa surpresa surpresa para para comemorar comemorar seu seu aniversário. aniversário. OO cardápio, cardápio, preparado preparado especialmente especialmente para para aa ocasião, ocasião, teve teve oo toque toque de de Maria Maria Luiza, Luiza, que que buscou buscou inspiração inspiração na na tradicional tradicional comida comida de debuteco. buteco.AAaniversariante, aniversariante,emocionada, emocionada,agradeceu agradeceuoocacarinho rinhode detodos todosque queforam foramprestigiá-la. prestigiá-la. 11--Soninha, Soninha,entre entreCarla CarlaAndrea AndreaeeAna AnaClara Clara22--Soninha, Soninha,entre entreoo casal casal Galileu Galileu ee Camila Camila ee Ana Ana Clara Clara 33 -- Soninha, Soninha, entre entre Fernanda, Fernanda, Ana AnaClara ClaraeeMurilo Murilo44--Soninha, Soninha,entre entreEuller, Euller,Ana AnaClara ClaraeeCarla CarlaAnAndrea drea55--Soninha, Soninha,entre entreSimone, Simone,Ana AnaClara ClaraeeGabriela Gabriela66--Soninha, Soninha, Ana AnaClara ClaraeeAlexandre AlexandreDutra Dutra77--Soninha, Soninha,entre entreoocasal casalEd EdeeLuiza. Luiza.
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Salão Charme e Carisma: novo espaço de beleza em Contagem O casal Flavio Ordones e Rosy Carvalho inaugou, recentemente, em Contagem um novo espaço de beleza, especializado em tratamentos das unhas. O Salão Charme e Carisma oferece serviços de unhas de gel e acrílico, decoração de unhas e tratamentos especiais. Ele foi criado em Portugal, em 2002, pelo casal, que trouxe para a cidade várias técnicas avançadas. Na inauguração, os convidados tiveram a oportunidade de conhecer belos trabalhos de design de unhas, apresentados pela nail designer Rosy Carvalho e toda a sua equipe, da qual faz parte o primeiro nail designer masculino do Brasil, Gabriel. Ele foi certificado pela Organic Nails, marca mexicana considerada a número um do mundo e que tem como único representante em Minas Gerais o salão Charme e Carisma. Durante o evento, foi servido um coquetel para os convidados, que aproveitaram para conhecer todos os produtos oferecidos pela empresa. 1 - Rosy Carvalho e Kátia Pereira 2 - Elaine, Amanda e Stefane Paula 3 - Rosy Carvalho e Ana Shirley 4 - Biana Said, Ludmila, Ingridy e Rosy Carvalho 5 - Rosy Carvalho, entre Gisele e Sinara 6 - Rosy Carvalho e sua equipe: Andrea, Nayara, Vanessa, Gabriel e Iranete 7 - Rosy Carvalho, entre Adriana, Karine e Maira 8 - Vanessa, Antônio e Rosy Carvalho 9 - O casal Rosy Carvalho e Flávio, entre seus filhos Gabriel e Danyell.
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Ana Júlia recebe o sacramento do batismo Foi na Igreja Santo Antônio, no Bairro Jardim Riacho, Contagem, o batizado de Ana Júlia, filha de André de Melo Xavier e Renata Gomes Xavier. O casal Célio de Oliveira e Flávia Nascimento recebeu a honra e a responsabilidade de apadrinhar a pequena. Valda é a madrinha de consagração. Após a cerimônia religiosa, os orgulhosos papais receberam familiares e amigos em sua residência para um delicioso almoço. 1 - Ana Júlia com seus padrinhos, o casal Célio Oliveira e Flávia Nascimento e os filhos deles, Victor Hugo e Giulia 2 - Ana Júlia, entre o casal Paulo e Tatiana o filho deles, Nicolas e Selma 3 - Claudia, entre a sua mãe Rosa e a avó materna, Maria José 4 - Fernando e Giulia 5 - Heitor, entre seus pais, Sérgio Luiz e Valéria 6 - Ana Júlia, com seu pai, André e o casal de tios Reinaldo e Wanda Melo 7 - Ana Júlia, entre sua mãe, Renata, a madrinha de consagração, Valda e os avós maternos, Sérgio e Maria José 8 - O avô Eduardo e sua filha Claudia com o namorado Mozart 9 - O casal André e Renata com os seus filhos Thiago, Mariana e Ana Júlia.
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Confraternização As diretoras do Instituto Educacional Elizabeth Kalil, Suraya, Elizabeth e Michelle, proporcionaram aos funcionários, familiares e amigos, uma agradável festa de confraternização de fim de ano, na qual também comemoraram os 45 anos de fundação da escola, considerados um marco histórico em Contagem. Não é para menos, pois muitas gerações contagenses já passaram pela renomada instituição de ensino. A festa aconteceu no condomínio San Remo e as excelentes anfitriãs deixaram os convidados à vontade para que aproveitassem o momento com muita animação e descontração. 1 - Nathália, Beth, Jane, Jussara, Mervina e Izabel 2 - Suraya, Beth, Elen, Jane, Graça, Marisa, Elizabeth Kalil e Virgílio 3 - Jane, Rose, Suraya e Andrea 4 - Rone, Jane, Rose e Andrea 5 - Eduarda, Stela, Valéria, Renata, Marina e Mervina 6 - Os casais Samir e Karla; Adriana e Valter 7 - Jane, Suraya, Ellen, Cleude, Agata e Wagner 8 - Os casais Diogo e Lorena; Natália e João Luiz 9 - O casal Duarte e Mervina 10 - Jeane, Marisa, Christiane, Suruya e Danielle 11 - Michelle e Graça 12 - Os casais Vírgílio e Elizabeth Kalil; Suruya e Alan 13 - Elizabeth Kalil entre as suas filhas Michelli e Suraya
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Parabéns, Raimunda! Com uma festa surpresa em sua residência, Geraldo comemorou a passagem do aniversário de sua esposa, Raimunda. Estiveram presentes amigos e familiares, que fizeram questão de abraçar a aniversariante e levar seus votos de muitas felicidades. Pessoa muito querida e amiga, Raimunda estava emocionada, ao receber o carinho que todos. 1 - O casal Geraldo e Raimunda, entre seus filhos Gleison e Geison e com o colega Felipe 2 - O casais Gleison e Daiane; Bruna e Geison 3 - O casal Geraldo e Raimunda 4 - Pedro, ao lado do casal Geraldo e Raimunda.
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Uma noite impecável, em confraternização de natal O casal Marcos Pêgo e Adriana abriu as portas de sua casa para receber seus companheiros rotarianos, em uma confraternização natalina. Um delicioso jantar marcou o encontro, organizado pela anfitriã e impecável em todos os detalhes, desde o esplêndido cardápio até a belíssima decoração. Atencioso com todos os convidados, o casal posou para fotos com os amigos e presenteou as senhoras com uma caixa de biscoitos artesanais, mimo feito pela própria Adriana, que recebeu inúmeros elogios pela beleza e delicadeza do trabalho. 1 - Os casais Hilton Antunes e Edite; Marcos Pêgo e Adriana 2 - Os casais Franklin Mussa e Inéria Scarpelli; Marcos Pêgo e Adriana 3 - Os casais Elias Nahas e Enice; Marcos e Adriana 4 - Os casais Joel Paschoalin e Maria Luiza; Marcos Pêgo e Adriana 5 - Os casais Aluísio Oliveira e Mara Delfin; Marcos Pêgo e Adriana 6 - Hipólito Ferreira e Marilene e Marcos Pêgo e Adriana 7 - Ermelindo da Rocha Faria com o casal Marcos Pêgo e Adriana 8 - O casal Marcos Pêgo e Adriana com as filhas
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Bárbara, Pâmela e Débora 9 - Maria do Socorro, entre o casal Marcos Pêgo e Adriana 10 - Inéria Scarpelli, Maria Luiza, Adriana, Mirtes, Nilza, Jovelina, Irene, Enice, Patrícia, Mônia, Maria Ivone, Mara Delfim, Marilene, Edite e Silésia 12 - Os casais Roberto e Maria Ivone; Marcos Pêgo e Adriana 13 - Os casais Alexandre e Patrícia; Marcos Pêgo e Adriana 14 - Os casais Javert Silva e Nilva; Marcos Pêgo e Adriana 15 - Os casais Willian e Jovelina ; Marcos Pêgo e Adriana 16 - Os casais Santiano Piacenza e Mirtes; Marcos Pêgo e Adriana 17 - Os casais Júlio Silveira e Irene; Marcos Pêgo e Adriana 18 - Ermelindo, Joel, Júlio e Marcos Pêgo 19 - Os casais Marcos Pêgo e Adriana; Marco Aurélio e Mônica.
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Construtora Dez entrega mais um empreendimento Mantendo o padrão de pontualidade que já é sua marca registrada, a Construtora Dez fez a entrega das chaves de mais um de seus empreendimentos imobiliários: o edifício Lautrec. O evento aconteceu no Café La Madre, com a presença de clientes, diretores da empresa e parceiros, que foram prestigiar a realização do sonho dos proprietários dos novos imóveis. Após a solenidade de entrega das chaves, os convidados foram recepcionados com um delicioso jantar oferecido pela empresa. Foi uma noite memorável! 1 - Sabrina, entre os seus pais Juscelino e Ilza e a equipe da Construtora Dez, Luciana, Nátali e Luiz Gustavo 2 - Aline Santos, Aline Fonseca, Eudes, Luciana Fonseca e Nátali 3 - O casal Neymer e Fabiana, entre Luiz Gustavo e Aline 4 - O casal Leonardo e Flávia, entre Luiz Gustavo e Aline 5 - O casal Marco Aurélio e Ana Paula, ao lado da Aline 6 - O casal Vinicius e Luana ,ao lado Luciana 7 - Luiz Gustavo, Daniel e Luciana 8 - O casal Luan e Dayse, ao lado de Aline 9 - Aline, Sérgio e Luiz
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Gustavo 10 - Aline, entre Flávio e Ronaldo 11 - Rafaela, entre os seus pais Emília e Geraldo e Luciana 12 - O casal Pedro e Renata, ao lado da Luciana 13 - O casal Frederico e Tamires, ao lado da Aline 14 - Sabrina e Luciana 15 - O diretor River Bessa, entre a equipe da Caixa Econômica Federal 16 - Virma e sua família 17 - Rosemeire com a filha Nathalia, entre Luiz Gustavo e Aline 18 - O casal Dirceu e Lucimar com a filha Isabela, ao lado da Aline 19 - Os diretores da Construtora Dez, Egmar Panta, Luiz Gustavo e River Bessa.
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Salão Euller Baeça está de cara nova Euller Baeça, proprietário do instituto de beleza que leva a chancela do seu nome, recebeu seus clientes para um delicioso e descontraído coquetel, no qual apresentou as novas dependências do salão. Euller ressaltou que as reformas foram feitas com o intuito de melhor atender sua clientela. Na ocasião, também foi comemorado o aniversário do empresário, que recebeu dos convidados as congratulações pela data e pela reestruturação do espaço.
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1 - Euller, entre Viviane e Rafaela 2 - Euller, entre Marcela e Matheus Henrique 3 - Euller, entre Dália, Soninha e Carla Andrea 4 - Euller, entre o casal Galileu e Camila 5 - Euller, entre Gabriela e Grayci 6 - Euller e Cris 7 - Euller, entre Gustavo e Keylla 8 - Soninha, Ana Clara e Euller 9 - Ana Lúcia e Euller 10 - Euller, entre Cintia, Dália e Gabriela 11 - Euller, entre Wellington e Silvinha 12 - Euller, entre Erika e Soninha 13 - Euller, entre Simone e Valquiria 14 - Euller, entre Sidiney e Monica 15 - Euller, Pricila e Elessandra.
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Camarote Carretão Trevo foi destaque em show sertanejo Em recente show dos sertanejos universitários Cristiano Araújo e Luan Santana, na Sociedade Hípica de Minas Gerais, em Contagem, o camarote mais badalado foi o do Carretão Trevo, comandado pelo anfitrião Fabrício, que recebeu vários convidados ilustres. Prestigiaram o camarote Silvinho, Osvaldinho, João Wellington, o prefeito Carlin Moura, Fernando Máximo e vários vereadores, que com as atenções de Fabrício, ficaram bastante à vontade e aproveitaram ao máximo a noite.
Sonho concretizado A pedroleopoldense Tânia Tatão, leitora assídua de nossa revista PontoCon, graduou-se no curso de Gerenciamento de Recursos Humanos, pela faculdade UNOPAR, de Sete Lagoas. A colação de grau aconteceu no salão Eventhus, em de Sete Lagoas. Familiares e amigos marcaram presença, para parabenizar a formanda pela concretização do seu sonho.
Foto: Tião Silva
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Alegria e descontração no aniversário de Márcio França Márcio França recebeu familiares e amigos no Clube Yucca para comemorar a passagem do seu aniversário. Receptivo e acolhedor, o aniversariante fez jus à fama de ser querido por todos e proporcionou aos seus convidados uma festa descontraída e agradável. Foi uma noite muito divertida. 1 - Farley Lima, Dimas Fonseca, o prefeito Carlin, Winder e Robson Braga 2 - Thiago Guedes, Robson Braga, Geraldo, Danilo Campos e Januzi 3 - Henrique, Bruna, Inéria, Franklin e Eduardo 4 - Wanderlei, Miro, Tito, Newton Junior, Sila Mirelle 5 - Leopoldo, Renê, Márcio Fonseca e Cosme 6 - Márcio França, Marcella, Sila e Rodrigo Thomaz 7 - Jacqueline, Wander, Marco Aurélio, Goretti e Rebeca 8 - Jaqueline, Vanda, Marco Aurélio e Goretti 9 - Márcio França, Duda e Newton Júnior
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Foto: Warley de Freitas
Festa Disco nos oito anos de Caio O pequeno e esperto Caio César, filho da editora da PontoCon, jornalista Adriana do Carmo, comemorou seus oito anos do jeito que mais gosta: ao lado dos colegas de escola, os melhores amigos, como ele mesmo gosta de dizer. Com muita música, dança e brincadeiras, a turminha se divertiu a valer nos brinquedos e na boate do espaço Casa de Brincar, na Barroca, em Belo Horizonte. Na decoração, nada de super-heróis, personagens de desenhos animados ou times de futebol. O tema, escolhido pelo próprio garoto, foi Festa Disco, bem ao seu estilo descolado. Junto da mãe, padrasto, tias, padrinhos e amigos, Caio era só alegria. 1 - Caio, rodeado pelos amiguinhos 2 - O aniversariante, com a tia Wânia e o primo e padrinho, Rhuan 3 - Na hora do “parabéns”, ao lado dos amigos Heitor, Rodrigo (dir.) e Heitor, Victor e Júlia (esq) 4 - Da esquerda para a direita, a jornalista Adriana do Carmo, mãe do aniversariante, com suas irmãs, Cláudia e Wânia e o sobrinho, Rhuan 5 - Adriana do Carmo, ao centro, com as amigas Fran, Suamir, Renata (dir.), Raquel, Edenilde, Isabel e Luciana (esq.) 6 - Caio, com a mãe, Adriana e o amigo, Heitor. 7 - Adriana e o namorado, Fabrício. 8 - Caio, com o padrasto, Fabrício e seu filho, Heitor.
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Aniversário de Toni Y.A.A. É sempre bom receber afeto dos familiares e amigos. Quem teve esta oportunidade foi o fotógrafo Toni Y.A.A, na passagem do seu aniversário, quando foi presenteado com uma festa surpresa, organizada na residência do casal Célio de Oliveira e Flávia Nascimento. Bastante emocionado, o aniversariante agradeceu a todos pelo carinho. A noite, muito agradável, foi encerrada com bolo de aniversário e todos cantando o tradicional “Parabéns para você”. 1 - Toni, entre o casal Reinaldo e Wanda Melo, Alexandre e Rosa Melo 2 - Alexandre, entre o casal Flávia Nascimento e Célio de Oliveira 3 - Toni, entre Victor Hugo, Selma e Giulia 4 - O casal Renata e Andre com o filho Thiago e o Toni 5 - Toni, entre seus familiares 6 - O casal Célio de Oliveira com os familiares de Toni 7 - Batata, Claudia e Toni 8 - Toni, entre os irmãos Victor Hugo e Giulia.
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Felicidades, Ana Clara O casal Armando Rocha e Andrea Orlandi proporcionou à filha Ana Clara uma bela festa aniversário, realizada na residência de sua avó Dirce. Fernanda, irmã de Ana Clara, foi responsável pela decoração, que encantou não apenas à aniversariante, mas a todos os convidados. Ana Clara, que era só satisfação, fez questão de ser atenciosa com todos os parentes e amigos que foram lhe desejar muitas felicidades. 1 - Ana Clara com sua irmã 2 - Célia, entre seus amigos 3 - Ana Clara, entre seus pais, Armando Rocha e Andrea 4 - Familiares e amigos 5 - Ana Clara, entre seus pais, Armando Rocha e Andrea, e a avó Célia 6 - Familiares presentes no aniversário 7 - Ana Clara e Soninha 8 - Ana Clara e a avó Dirce 9 - Ana Clara, entre amigos.
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Justas homenagens Carmem Birchal abriu sua residência para recepcionar o tenente-coronel Sílvio Leite, que foi primeiro comandante da Companhia de Missões Especiais do Bairro Jardim Riacho, o major Sérgio Dourado, comandante da 132ª Companhia do bairro e o major Freitas, subcomandante do 48º Batalhão PM. Durante o almoço, ela prestou uma homenagem aos militares, reconhecendo o trabalho desenvolvido por eles no bairro. O cardápio foi composto por pratos de inspiração baiana, não podendo faltar a moqueca de surubim, pirão e a tradicional pimenta malagueta. Mais uma vez, a anfitriã deu mostras de que sabe receber bem, com simplicidade, alegria e descontração. 1 - Carmem Birchal, entre Roberto Caldeira e major Sérgio da Silva Dourado, comandante da CIA 132 2 - Carmem Birchal, entre Roberto Caldeira e major Freitas Sub-comandante do 48º Batalhão 3 - Carmem Birchal, entre Roberto Caldeira e tenentecoronel Sílvio Antônio Leite 4 - major Freitas, tenente-coronel Sílvio Antônio Leite e major Dourado 5 - Cassilda Madureira, coronel Paulo Márcio Diniz, Carmem Birchal e tenente-coronel Sílvio Leite 6 - Roberto Caldeira e major Freitas 7 - Cassilda Madureira, Carmem Birchal e major Freitas 8 - Carmem Birchal, entre as suas filhas.
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Rotary Eldorado recebe novos membros O Rotary Club Eldorado empossou, recentemente, os novos companheiros rotarianos Bruno, Kaylla, Célio e Edir. A solenidade de posse foi presidida pelo presidente do Club, Eli Jornel, em evento na Casa do Rotariano. Estiveram presentes companheiros rotarianos, familiares e amigos, que foram dar as boas vindas aos novos membros que chegam à família rotariana. Após a solenidade, foi servido um delicioso jantar, acompanhado de um bom bate-papo entre os companheiros. 1 - Roberto Oliveira, João Carlos, Antônio Eustáquio, Carmo e Osvaldo 2 - Os casais Cleton e esposa; Zito e Cida 3 - Luana, Ana Guedes, Edgar Guedes, Rosário, Bruno, Milton e Eli Jornel 4 - O casal Célio e Jucilene com a filha Beatriz, ao lado Lilian e Eli 5 - Bruna, Erci, Clayde, Cida e Maria 6 - Os casais Elter e Mariene; Edir e Zenilha 7 - Aluisio, Eli e Zito 8 - Jorge, Airton, Ronaldo e Leonardo 9 - Geraldo, Kaylla e Eli 10 - Sandra, Lilian, Marlene e Beatriz 11 - Ronaldo, Manoel Faria e Milton Rocha 12 - O casal Roberto Carlos e Lilian, ao lado de Kaylla.
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Cordial visita O casal Domingos de Castro e Fernanda recebeu em sua residência os candidatos do concurso Garoto Pedro Leopoldo 2014 e o coordenador do evento, Sebastião Silva. Como bons anfitriões que são, eles receberam os convidados com um delicioso almoço, tendo como prato principal uma das especialidades de Fernanda: Salmão. Como sobremesa, uma saborosa mousse de goiaba. Todos ficaram encantados com a receptividade do casal que, mais uma vez, deu um show na arte de receber bem. Foto: Tião Silva
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Força jovem Contagem ganhou mais um Club de Rotary: o Interact, formado por adolescentes. Rotarianos de diversos clubs compareceram à posse, a fim de apoiar e incentivar os jovens companheiros, para que deem continuidade e perpetuem a história da instituição na cidade, que possui enorme tradição rotariana. Após a solenidade de posse, foi servido um jantar aos convidados. 1 - Victor Pontello, entre Fernando, Francisco, Lucas, Pedro Rocha, Gabriel Tavares, Arimluz, Izabel e Gabriel Faria 2 - O casal Carmo e Deise, entre os filhos Victor e Arthur 3 - O casal Domingos de Castro e Fernanda Castro e os filhos Fernando e Francisco 4 - Lucas, entre familiares 5 - Gabriel, ao lado de sua mãe, Sônia 6 - Ermelindo da Rocha, Zezito, Pedro Rocha, Vicente Faria, Gabriel Faria e Manoel Faria 7 - Arimluz e familiares 8 - Governador Willian, entre os companheiros rotarianos
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Foto: Nicole Orleander
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15 anos de Rafaella O casal Alex e Maysa, presenteou a sua filha Rafaela com um bela festa de quinze anos que aconteceu no salão de festa Carpe Diem. Foi um evento memorável na vida da aniversariante que estava radiante de alegria com a presença de todos os convidados que foram lhe desejar muitas felicidade, neste momento inesquecível em sua vida. 1 - Rafaela entre os seus pais Alex e Maysa e o seu irmão Victor Antônio 2 - Rafaella ao lado da sua avó Maria dos Anjos 3 - Rafaela entre os seus avós Maria dos Anjos e Dionísio 4 - Os casais Alex e Maysa; Dionísio e Maria dos Anjos 5 - Rafaella entre os componentes da banda 6 - Rafaella entre suas amigas.
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Balada comemora niver de Fernando de Castro O casal Domingos de Castro e Fernanda reuniu familiares e amigos em sua residência para comemorar o aniversário do filho Fernando, em uma confraternização descontraída. A turma jovem aproveitou ao máximo, junto com o aniversariante, a boate montada na festa para animar galera. Todos “fervilharam” na pista, dançando variados ritmos e estilos. Fernanda, que é uma expert na culinária, como sempre, elaborou um cardápio especial, sendo muito elogiada por seus dotes. Foi, sem dúvida, uma noite muito agradável.
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1 - O casal Domingos de Castro e Fernanda, entre os seus filhos Fernando, Francisco e Eider 2 - Fernando, entre Isadora e Iana Portela 3 - Fernando de Castro, entre os seus amigos 4 - O casal Leandro e Carina 5 - Brian, Brener, Leandro e Eduardo 6 - Gabriela, entre os seus pais Marcio Fonseca e Rosimar 7 - Márcio França, Fernando de Castro e Eider de Castro 8 - Fernanda de Castro, entre o casal Marcos Maracanã e Ivone e seus filhos 9 - Sônia, entre filhos Tamiris, Gabriel, Taynã e Tais 10 - Luzia, Taís, Camila, Maria e Fernando de Castro 11 - Fernando de Castro e Francisco, entre seus amigos 12 - Fernando de Castro, entre seus familiares 13 - Domingos de Castro, entre os casais Ademir Lucas e Meire Alkim; Glênio e Roseane 14 - Rene, entre os casais Ercílio Costa e Heloisa; Rosini e Cláudia.
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Anivers谩rio encantado no primeiro ano de Isadora O casal Donizete e Mirelle recebeu familiares e amigos para comemorar um ano de vida da filha Isadora. O evento aconteceu no sal茫o de festas Carpe Diem e o tema escolhido foi Jardim Encantado. Cada detalhe foi cuidadosamente preparado pelo casal, que, para garantir uma festa encantada, contou com a ajuda das av贸s D么ra e Neide, das tias e das primas.
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1 - O casal Mirelle e Donizete com os filhos Isadora e Enrico 2 - Isadora, entre os avós Márcio e Dôra 3 - Isadora com os avós José Aragão e Neide 4 - Larissa, Meire, Sheila, Laura e Enrico 5 - Márcia, Larissa, Mirelle, Isadoraa, Pedro e Verilmar 6 - O casal Mateus e Paula com as filhas Manuela e Laura 7 - O casal Hermelino e Patrícia com os filho Igor e Leonardo 8 - Vovó Dôra, bisavô Manoel, Mirelle, Isadora e a bisavó Zélia 9 - o casal Celso e Sheila, entre os filhos Eduardo e Bernardo 10 - O casal Juliana e Reginaldo com os filhos Alexandre e Arthur, ao lado do Leonardo 11 - Lucas, entre os avós Reginaldo e Maria e seus pais, Marcelo e Laise 12 - Mirelle, vovô Eduardo, Isadora, Larissa, Enrico, Igor e Nathália 13 - Simone, Maria Eduarda, Mirelle, Isadora, Donizete e Marcela 14 - Wellington, Mirelle, Isadora, Eudânia e Gabriela
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Alegria e descontração Familiares e amigos de Marília a presentearam com uma bela festa de aniversário surpresa na residência do casal Hélio e Suely. Ao lado dos filhos, Paulo Henrique e João Paulo, a aniversariante ficou bastante emocionada com o carinho e atenção de todos os que foram lhe parabenizar por mais um ano de vida. O tema escolhido para a festa foi O Mundo Encantado de Minnie, que conferiu àquela tarde muita alegria e descontração.
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1 - Marília, entre os filhos Paulo Henrique e João Paulo 2 - Felipe e Marília 3 - Hélio e Marília 4 - Marília, entre Márcia e Vera 5 - Marília, entre Kelly e Cristiane 6 - Rômulo, Leonardo, Pedro e Felipe 7 - Marília e Walisson 8 - Marília e Suely 9 - Lara e Marília 10- Marília, entre o casal Junior e Ana Paula 11 - Marília, entre o casal Silvério e Luciana 12 - Marília, Roberta e João Vitor 13 - Marília, entre o casal Eustáquio e Neiva 14 - Beto, Cristiane e Marília 15 - Marília, entre Corjesus e Ivone
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Reunindo amigos O empresário Araújo recebeu familiares e amigos no espaço de sua empresa Eletrodos Star, para comemorar a passagem do seu aniversário. Na ocasião, foi servido um delicioso almoço e Araújo, pessoa muito querida e agradável, recepcionou os convidados com elegância e simpatia. Ele fez questão de registrar o momento, tirando fotos ao lado de todos e, emocionado, agradeceu o carinho recebido. 1 - Araújo, entre Márcio Grossi e o Pinheirinho, prefeito de Ibirité 2 - Araújo, entre Mário e Wallace Monteiro 3 - Araújo, entre José Roberto, Ede e Wilma 4 - Araújo, entre Vandeir e Marcílio 5 - Araújo, entre Hélio Pires e Silvério 6 - Araújo, entre seus amigos 7 - Araújo, entre Naiara e Viviane 8 - Araújo, entre Daniela, Cristina, Débora e Talita 9 - Araújo, entre Pedro, Simone e Mirian 10 - Araújo, entre Bruno, Vanessa e Iasmim 11 - Araujo e Ilanise 12 - Os casais Raimundo e Graça; Araújo e Maria das
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Dores 13 - Araújo, ao lado do seu amigo 14 - Araújo e Antonieta 15 - Araújo e Francisco Goyas 16 - O casal Araújo e Maria das Dores, entre os seus filhos Rosane, Ricardo e Claudine 17 - O casal Araújo e Maria das Dores, entre os seus netos Lorena, Thais, Bernardo e Thales 18 - O casal Ricardo e Adriana com o filho Bernardo, ao lado do Araújo 19 - Araújo, entre Ricardo e Lennon 20 - Araújo, entre Alexandre e Eustáquio 21 - Araújo, entre Egléia e Ciro Carpentieri
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Seja bem-vinda Manuela A proximidade do nascimento da primogênita Manuela foi motivo de imensa alegria para a mamãe Ana Luisa e o papai Gabriel, que celebraram junto a familiares e amigos esse momento único em suas vidas, com uma comemoração em sua residência, que incluiu também o tradicional Chá de Fraldas. Eufóricos, também os avós não escondiam a satisfação com a chegada da neta. Todos os convidados se divertiram, ao som de uma boa música sertaneja e degustando um delicioso cardápio de comida de buteco. 1 - O casal Ana Luisa e Gabriel da Mata 2 - Ana Luisa, entre as suas amigas Bruna, Danielle, Bárbara, Tamires, Carina, Lívia e Ana Claudia 3 - José Marcelo e Ana Luisa 4 - Priscila, Patrícia, Renato e Paola 5 - Rogério, Ana Paula, Cintia, Rodrigo, Gabriela e Rafael 6 - Ana Paula, Dayze, Marcélio, Denize, Renata, Bruna e Gustavo 7 - Maria José, EudesSafira, Ana Luisa, Gabriel e Samara 8 - Dayze, Gabriela, Dalva, Patrícia, Ana Luisa, Dawisson e Gabriel 9 - Caroline, Marcos, Ana Luisa, Gabriel, Isabela e Denize 10 - Os casais Patrício e Iraci; Marcos e Denize 11 - Poliana, Vânia, Jêssica, Marcos, Clarinha, Ademir e Danilo
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Festa surpresa para Elinardo Galdina preparou uma comemoração surpresa em sua residência para o aniversário de seu marido, Elinardo. Para organizar tudo em sigilo, ela contou com a colaboração da filha Rafaela, que foi a responsável pela preparação do cardápio, com pratos que deliciaram os convidados. Passada a surpresa inicial, Elinardo era só gratidão pelo carinho recebido dos familiares e amigos que foram lhe desejar muitas felicidades. 1 - O casal Elinardo e Galdina 2 - Lina, ao lado do casal Elinardo e Galdina 3 - Os casais Elinardo e Galdina; Bruno e Rafaela 4 - Os casais Elinardo e Galdina; Edson e Lina com o filho Arthur
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O “sim” de Felipe e Aline O casal Felipe e Aline disse sim ao amor, perante familiares e amigos, em cerimônia religiosa na Igreja Cristo Rei, que estava repleta de convidados. Após a cerimônia, os noivos recepcionaram os convidados com uma bela festa no Espaço Alvina Bitencourt. A noiva foi bastante elogiada, por sua elegância e beleza. Ela trajava um belo vestido do estilista Alexandre Dutra. Excelentes anfitriões, os noivos fizeram questão de posar para fotos com todos convidados. Foi uma noite memorável para todos os que foram prestigiar a união do casal. 1 - O casal de noivos, Felipe e Aline 2 - O casal de noivos, entre os pais da noiva, Ana Maria e Dimas Fonseca 3 - Aline entre as madrinhas 4 - O casal de Noivos, entre os pais do noivo, Raimundo Nogueira e Sandra Medeiros 5 - O casal de noivos, entre Eliete, Gladstone e Roberta Garcia 6 - Os noivos, entre os casais Luis Gustavo e Erika; Jefferson Nogueira e Maria Luisa 7 - Os casais River e esposa; Egmar e esposa
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Parabéns, Toninho! O empresário do segmento de importação e exportação Antônio Rafael Junior, da cidade de Pedro Leopoldo, comemorou seu aniversário numa tarde agradável em sua residência. Sempre muito simpático e querido, Toninho, como é carinhosamente chamado pelos amigos e familiares, recebeu todos, ladeado por sua mãe, Elaine e as irmãs Patrícia e Simone. Além da alegria contagiante, um dos pontos altos da tarde foi o buffet Tia Célia, que serviu um delicioso almoço com a chancela da banqueteira Patrícia Carvalho. 1 - Antônio Rafael, entre seus amigos 2 - Antônio Rafael, entre Beto Braga e Sebastião Silva 3 - Gabriel, entre seus pais Angela Paulo e Hermane 4 - Antônio Rafael com a amiga Vânia Braga 5 - Antônio Rafael com a sua mãe, Elaine Rafael 6 - O casal Júlio Carvalho e Rosângela Bini 7 - Antônio Rafael, entre as irmãs Simone e Patrícia 8 - O casal Marco Antônio e Patrícia Carvalho 9 - O casal Abrão Costa e Camille.
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Foto: Warley de Freitas
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Vila Conte é nova opção para eventos Inaugurado, recentemente, em Contagem, um novo espaço de eventos: o Vila Conte Eventos, mais uma opção para a realização de eventos sociais. O empreendimento é da empresária Tatiane Brandão de Vasconcelos, que se mostrou confiante nesta sua nova empreitada, para a qual conta com o apoio integral do seu marido, Elson Gomes de Vasconcelos e de seus familiares. Durante a inauguração, os convidados puderam conhecer toda a estrutura do Vila Conte, ao som da dupla sertaneja Léo e Davi e degustando o delicioso serviço do Buffet Jacqueline Sena. Os presentes também puderam apreciar a bela decoração de Lennon Lucas e os drinques da Estilos Drinks. Familiares, amigos e parceiros foram brindar com Tatiane Brandão o sucesso do Vila Conte. 1 - O casal Elson Vasconcelos e Tatiane entre familiares 2 - Tatiane entre amigas Cintia, Bete e Isabella 3 - Maura entre Carlos e Mayra 4 - Roberto e Tatiane Brandão 5 - Lêo ao lado da sua amiga 6 - O casal Elson Vasconcelos e Tatiane Brandão 7 Adriana ao lado do casal José Rúbelio e Silvana 8 - Tatiane entre os seus pais Laureni e Luiz Carlos
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Muitas felicidades para Dona Valdete Cristiano recebeu em sua residência familiares e amigos para uma reunião descontraída na qual comemorou o aniversário de sua mãe, Valdete. Sua esposa, Carla, o auxiliou na organização da festa, além de receber todos com simplicidade e elegância. Foi uma tarde muito agradável e o delicioso almoço contou com churrasco preparado pelo próprio anfitrião. A aniversariante estava radiante, chegando a se emocionar com a homenagem. 1 - Gessi, entre as filhas Valdete e Shirley 2 - Valdete, entre os casais Cristiano e Carla; Priscilla e João Neto 3 - Lara, Anabela, Gabriela, Daniel, Valdete e Eder 4 - Valdete, entre os seus filhos Cristiano e João Neto 5 - Clara, com a filha Carla 6 - Gabriel com seu pai, Cristiano e a avó Valdete 7 - Rafaela, Mariane, Valdete e Izabete 8 - Valdete, entre o casal Rosângela e Sérgio Fagundes 9 - Otávio e Valdete
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Núpcias de Marcos e Thayse O casal Marcos Barbosa e Thayse Barbosa recebeu familiares e amigos para selar sua união. A cerimônia religiosa, no Espaço Chácaras Brizza’s, foi celebrada pelo pastor Ronaldo Soares. No mesmo local, os noivos recepcionaram os convidados com uma bela festa, com ornamentação de Vânia Decorações e serviço de bufê assinado pelo Buffet Alvina Bitencourt. Os convidados foram brindados com a boa música do cantor Hugo Guedes e banda, cujo repertório variado fez com que todos dançassem a noite inteira. Foi um casamento inesquecível! 1 - Os noivos Marcos e Thayse com as damas e os pagens Carla, Sophia, Isabela, Mariana, Arthur e Lucas 2 - Os noivos Marcos e Thayse, entre os irmãs da noiva Thales e Thácya Pimenta e os pais da noiva, Edvaldo Pimenta e Consolação Coelho 3 - O noivo Marcos, entre os amigos Rafael, Eduardo, Samuel, Marley, Felício, Thales, Sandro e Frederico 4- Os noivos Marcos e Thayse, entre os casais de padrinhos Flaviano e Marcela; Luiz e Rafaela 5 - Os noivos Marcos e Thayse, entre seus pais, João Barbosa e Isabel; Edvaldo Pimenta e Consolação 6 - Os noivos Marcos e Thayse, entre os casais João e Isabel e Luiz e Rafaela Baião 7 - Os noivos Marcos e Thayse.
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Celebrando a vida Diosquerida recebeu em sua residência familiares e amigos, para comemorar a passagem do seu aniversário. Foi uma reunião muito agradável, pois é sempre bom estar ao lado de quem a se admira e ama para celebrar a vida. Na ocasião, foi servido um delicioso jantar para os convidados, incluindo no cardápio o tradicional churrasco. O que não faltou foi o tradicional bolo de aniversário. Aniversariante foi atencios, com todos os convidados que foram lhe desejar muitas felicidades. 1 - Diosquerida, entre Geraldo Diniz e Gil Diniz 2 - Diosquerida, entre Tita, Maria Adelia, Francisco 3 - Diosquerida, entre Claudia, Eliana e José Alvino 4 - Diosquerida, entre Marili, Patrícia e Raid 5 - Diosquerida, entre Ernani e Eliane 6 - Diosquerida, entre Isadora, Antônio e Jussara 7 - Diosquerida e Marli 8 - Diosquerida, entre André e Núbia 9 - Diosquerida, entre Emílio e Alair
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Debut Ully Ully recebeu amigos e familiares para comemorar a sua bela festa de quinze anos, que aconteceu no Espaço Alvina Bittencourt. Todos os detalhes da festa foram pensados pela sua mãe Kelly Cristiane, para a que a noite fosse inesquecível na vida na vida da debutante 1 - Kelly Cristiane ao lado da sua filha Ully Tavares 2 - Roberta, Ully e Carolina 3 - Ully entre Letícia, Bárbara, Rafaela e Ully Costa 4 - Os casais Breno e Juliana; Reinaldo e Ana Cleide 5 - Fernando, Kelly, Anderson e Cabral 6 - Gabriela e Roberta 7 - Kelly e Cléisa 8 - Kelly e Grazii
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