Dillon Keck sabia que Ashlyn Mayson estava bêbada quando ela sugeriu que se casassem. Ele sabia que devia tê-la levado de volta ao quarto do hotel e a colocado para dormir. Em vez disso, ele fez o que ele tinha desejado fazer desde o momento em que se encontraram. Reivindicou-a como sua. Acordar casada em Vegas não é algo que Ashlyn Mayson alguma vez pensou que aconteceria com ela. Ter Dillon, seu chefe, um homem que ela pensa ser um idiota, insistindo para que eles permaneçam casados é absurdo, mas toda vez que ele a toca, ela se perde nele e se pergunta se talvez eles tenham sido feitos para estarem juntos. Mas alguém não está feliz por Dillon e Ashlyn e seu novo romance, e eles estão dispostos a fazer qualquer coisa para mantê-los separados. Até mesmo cometer assassinato.
Prólogo
— Café grande, creme e duas colheres de açúcar. — Eu sorrio para Melissa atrás do balcão do meu café favorito e puxo dinheiro da minha bolsa enquanto ela digita o meu pedido no computador. — Qualquer outra coisa, Ash? — Ela olha para cima, e eu tento lutar contra isso, mas eu não posso. — Dois bolos, ambos de chocolate. Oh, e um docinho de amora. — Entendi. — Ela sorri, me conhecendo, desde que eu venho e peço a mesma coisa quase todos os dias, a menos que seja outono - então eu sempre pego algo de abóbora. — Você pode pegá-los no final do balcão. — Obrigada. — Eu dou-lhe um último sorriso e coloco o troco na jarra de gorjeta na minha frente, em seguida, faço o meu caminho para a fila de espera. Puxando o meu telefone celular, eu digito uma mensagem de volta para meu pai o deixando saber que eu vou passar lá depois do trabalho. — Café preto, uma colher de açúcar. — Uma voz masculina profunda desliza sobre cada centímetro de mim e minha cabeça levanta. No momento em que vejo o dono daquela voz, meu corpo congela. Eu vi milhares de homens bonitos na minha vida, mas com cabelos longos e loiros, pele beijada pelo sol, ombros largos cobertos com um paletó de terno sob medida, cintura fina e pernas compridas e grossas cobertas de calças, eu sei que ele é o mais espetacular.
— Ash... Ashlyn? — Virando minha cabeça e saindo de minha nuvem, eu encontro meu pedido na minha frente e Dane, o marido de Melissa, olhando para mim com preocupação. — Você está bem? Oh Deus. Eu provavelmente pareço uma idiota. — Sim, desculpe-me. Eu voei. — Eu sorrio, pegando minha bebida e a bolsa segurando minhas guloseimas, então alcanço e pego um canudo. — Não tem problema. — Ele sorri, então eu sinto calor bater em meu lado, e meus olhos viajam para cima e mais para cima, até que eu encontro o objeto de meu súbito fascínio olhando para baixo e para mim através de olhos azuis-cristalinos. — Oi, — eu respiro, me sentindo involuntariamente inclinar para ele. Seus olhos varrem meu rosto e ele levanta o queixo um pouco antes de se voltar para o balcão. Sentindo-me como uma idiota total, eu saio do café à duas portas do consultório em que eu trabalho, destranco a porta e ligo as luzes enquanto eu entro. Dirigindo-me para a recepção, coloco o meu café na minha mesa, juntamente com o meu saco de guloseimas e arrumo a minha bolsa enquanto eu ligo o computador. — Ei, — eu saúdo Gregory quando o som da campainha soa e ele entra no consultório. — Ei, querida. — Ele sorri, tirando o chapéu e a jaqueta. — Precisamos ter uma conversa rápida. — Claro, — eu concordo enquanto ele passa por mim, de volta para seu escritório, e eu sigo com o meu café enquanto empurro um bolo inteiro em minha boca, mastigando rapidamente. — Eu tenho notícias. — Ok. — Eu tomo um assento, observando-o guardar seu casaco e colocar um jaleco que estava na mesa e que está realmente precisando de uma passada. — Eu encontrei alguém para comprar meu consultório. — Isso é ótimo. — Eu sorrio, sentindo-me aliviada. Gregory não é tão jovem quanto ele costumava ser, e estamos constantemente perdendo pacientes. As pessoas
têm medo dele, com seus óculos grossos, mãos trêmulas, e sua atitude de velha escola de que ninguém realmente precisa ser entorpecido antes de um procedimento. — Ele vai estar aqui em breve. Eu só queria te dar um aviso. — Obrigada, Greg. — Você sabe que eu te adoro, querida. — Eu sei, — concordo. — O sentimento é mútuo. — Eu sorrio, e ele sorri de volta, em seguida, olha para a porta quando a campainha sinaliza que alguém entrou. — Provavelmente é ele, — murmura, abotoando o jaleco. — Você quer que eu o traga aqui atrás? — Sim, tudo como de costume. Ele pode conversar enquanto faço as coisas serem ligadas, — ele diz, e eu aceno com a cabeça e vou para frente do consultório. Assim que chego à recepção, o sorriso no meu rosto escorrega e meus passos falham. O cara da cafeteria está de pé com as mãos nos quadris, olhando em volta da área da recepção com um olhar em seu rosto que diz que não atende aos seus padrões. Tomando sua expressão eu não posso dizer que eu culpo-o por sua aversão. A pintura está descascando em pontos e a mobília está desgastada e desatualizada. Todo o escritório precisa de uma atualização. — Oi, posso ajudá-lo? — Eu pergunto, e ele se vira ao som da minha voz. Assim que seus olhos se encontram com os meus, vejo algo atrás de seu olhar, mas já se foi antes que eu possa lê-lo. — Estou aqui para ver Gregory. Ele deveria estar me esperando. Oh Deus. Isso não pode estar acontecendo. — Ele está lá atrás. Deixe-me levá-lo até ele. — Você é? — Ele pergunta, levantando uma sobrancelha. — Oh, — eu solto uma risada curta cheia de nervosismo, — Ashlyn. — Eu estendo a mão e seus olhos caem nela antes que seus dedos se enrolem nos meus. Um zumbido surge através do meu corpo, deixando-me paralisada. — Dillon. — Huh? — Eu respiro, olhando para ele mais uma vez. — Sou Dillon.
— Certo. — Eu puxo minha mão livre, sacudindo-a para fora, em seguida giro em meus saltos, esperando que esteja me seguindo, mas eu estou demasiada receosa para verificar. Uma vez que chego ao escritório de Gregory, eu aponto. — Ele está bem ali dentro. — Eu espero que ele entre e feche a porta, perguntando-me o que está acontecendo comigo. — Querida, Dillon gostaria de ter uma palavra com você, — Gregory diz, e eu olho por cima de Jane, que está tendo seus dentes limpos, para encontrá-lo de pé na porta e puxo minha máscara para baixo. — Agora? — Não vai demorar muito. Eu assumirei até que você volte. — Claro. — Eu dou ao ombro de Jane um aperto reconfortante quando seus olhos ficam grandes e se enchem de medo. — Vou voltar. — Removo minhas luvas, jogando-as no lixo, depois tiro a máscara e passo por Gregory e pelo corredor até seu escritório, encontrando Dillon encostado na mesa. — Gregory disse que queria falar comigo? — Eu quero. Tome um assento. — Ele acena para uma das cadeiras. Eu realmente quero dizer algo sobre ele ser mandão, mas em vez disso, eu me movo para a cadeira e sento com as mãos dobradas em meu colo. — Eu entendo que você tem trabalhado aqui por um tempo. — Eu tenho, — eu confirmo com um aceno de cabeça enquanto ele cruza os braços sobre seu enorme peito. — Comigo assumindo, as coisas por aqui vão mudar. — Bom, — afirmo, realmente querendo dizer isso. Este escritório precisa de mudança se vai durar muito mais tempo. Há consultórios dentários surgindo o tempo todo, levando os negócios para longe de nós. — Se você quiser manter sua posição atual, eu vou precisar entrevistar você novamente. — Tudo bem. Seus olhos varrem o meu comprimento lentamente, fazendo minha pele se sentir de repente muito quente e muito apertada. — Eu não preciso de objetos bonitos
por perto para olhar. Preciso de alguém que saiba o que está fazendo, trabalhando comigo, e preciso ter certeza de que você entende isso. — Piscando, eu o encaro me perguntando se eu o ouvi corretamente. — Estarei na cidade esta semana. Esperemos que isso seja tempo suficiente para você trazer um currículo. — Absolutamente, — eu ranjo, fingindo um sorriso que diz que eu realmente quero tirar a cabeça dele e usar meus saltos de dez centímetros como cravos da chuteira de futebol. — Ótimo, vou ligar para o consultório e marcar um horário para nos encontrarmos. — Ótimo, — eu concordo, levantando. — Mais alguma coisa? — Não neste momento, — ele murmura, me observando de perto. — Foi bom conhecer você, — eu minto, enquanto planejava sua morte prematura na minha cabeça. — Você também. — Ele levanta o queixo, e eu viro e saio pela porta, me perguntando por que diabos eu achava que ele era atraente quando ele é, obviamente, um grande imbecil.
Capítulo 01 Ashlyn
— Hey, mãe, — saúdo, enfiando meu telefone entre a orelha e o ombro enquanto eu empurro outro vestido e saltos correspondentes em minha mala. Eu sorrio enquanto faço, porque Dillon provavelmente vai enlouquecer quando ele ver minhas escolhas de roupas para o fim de semana, mas não há uma maldita coisa que ele possa fazer sobre isso, uma vez que não vamos estar no consultório. Então, tecnicamente, suas regras estúpidas não se aplicam. — Você está com as malas prontas? — Quase, — suspiro, olhando para o relógio e percebendo que eu só tenho dez minutos para terminar antes que meu táxi chegue. Eu não estava pensando em ir a Las Vegas para a convenção odontológica, mas Dillon insistiu que ele precisava de mim com ele, e como uma idiota, eu concordei. — Dillon está te apanhando? — Não, vou encontrá-lo lá. Seu voo saiu há algumas horas. — Oh. — Ela solta um suspiro derrotado. — Só estão você e ele indo? — Espero que sim. Eu juro que se a bruxa má aparecer, eu irei vendê-la na Strip ao lance mais elevado, ou pagarei alguém para levá-la ao deserto e deixá-la lá, — Eu resmungo, escavando debaixo de minha cama pelo meu memorando - apenas em caso de emergência.
— Me chame se você precisar de um álibi. — Ela ri, e eu sorrio, balançando a cabeça, porque eu sei que ela não está mentindo; ela iria encontrar uma maneira de ser meu álibi se algo acontecesse. — Eu vou ligar, — eu murmuro, indo para o banheiro para que eu possa pegar minhas coisas de higiene. — Dillon é tão legal, — ela diz calmamente, e eu aperto meus dentes. Dillon é irritante, mandão, e... bem, ele pode ser legal às vezes. Além disso, ele é muito excitante, mas eu o odeio. Ok, eu não odeio ele... mas eu realmente, realmente quero. — Por quanto tempo você vai ficar? — Ela pergunta, quebrando meu discurso interno. — Apenas quatro dias. Meu voo volta segunda-feira à noite por volta das sete. — Promete que você vai ligar todos os dias e checar. — Vou ligar ou enviar mensagens, — concordo, pegando meu estojo de cosméticos debaixo do armário do banheiro, enchendo-o com toda a minha maquiagem. — Por favor, tente se divertir enquanto você está lá. Faça Dillon levá-la para um jantar agradável ou dançar. Resmungando, eu murmuro, — Claro, mãe. Eu te amo. Vou avisar quando aterrissar. — Ok, querida, e não se esqueça que seu pai e eu saímos segunda-feira para a Flórida e nós estaremos fora por três semanas. — Não me esqueci. Divirta-se, beije a vovó e o vovô e diga ao papai que eu o amo. — Vou fazer, — ela promete suavemente antes de desligar e enfiar meu celular no bolso traseiro. Olhando para o relógio eu solto uma maldição tranquila, colocando minha bunda em marcha para terminar de embalar tudo para que eu não perca o meu voo. * Arrastando minha mala atrás de mim para a recepção, eu estou atordoada por quantas pessoas estão aqui usando crachás indicando que estarão assistindo a
convenção odontológica. Dillon mencionou que este fim de semana é um dos maiores encontros
de
dentistas
nos
Estados
Unidos,
mas
caramba,
isso
é
uma
loucura. Finalmente, chegando a frente da fila, eu sorrio para o gracinha atrás da mesa. — Como posso ajudá-la, linda? — Ele pergunta uma vez que estou perto, e eu coloquei minha bolsa no balcão e retirei o meu RG, entregando-a para ele. — Olá, tenho uma reserva. — Eu bocejo, cobrindo minha boca enquanto escuto o som das máquinas caça-níqueis soando à distância. Eu amo os caça-níqueis - ou as moedas de mentirinha sendo arremessadas para ser mais exata, desde que eu sou medrosa demais para jogar as reais. — Desculpe, mas não há nenhuma reserva sob seu nome. Tem certeza de que você está ficando conosco? — Ele pergunta, me devolvendo meu RG, e eu franzo o cenho. — Eu estou certa. Pode estar sob o nome do meu chefe, Dillon Keck. Ele fez as reservas, — Eu digo, e ele começa a escrever de novo, em seguida, sorri. — Achei. Vejo aqui que o Sr. Keck já fez o check-in e pediu que lhe entregássemos sua própria chave para a suíte quando chegasse. — Uh... o que? — Eu cuspo, sentindo algo perto de medo encher meu estômago. — Você está dizendo que ele está ficando naquele quarto também? — Sim, é uma suíte com duas camas kings. — Eu não me importo quantas camas kings estão no quarto. É um quarto. Certo? — Eu entro em pânico, me inclinando meio sobre o balcão, tentando ver a tela do computador dele. — Por favor, me diga que você tem outro quarto disponível? — Desculpe, mas estamos completamente cheios. Este é um dos nossos fins de semana mais movimentados do ano. — Claro que é. — Eu balanço a cabeça. — Você pode recomendar outro hotel nas proximidades? — Desculpe, mas eu realmente duvido que em qualquer outro lugar tenha uma vaga.
— Oh homem... oh homem, — eu respiro, apertando meus olhos fechados. — Não é grande coisa. Você pode compartilhar um quarto com ele. Você é uma adulta, e não é como se você mesmo gostasse dele, certo? — Eu sussurro, balançando minhas mãos em punhos. — Hum, então você quer que eu pegue a sua chave? — Abrindo os olhos, eu aceno uma vez e seu rosto suaviza. — Ligue para cá e cheque novamente depois. Às vezes temos pessoas cancelando sua reserva de última hora. Nunca se sabe. Algo pode abrir-se entre esta noite e amanhã. — Claro, eu vou ligar, — eu concordo, me perguntando o que diabos eu fiz para merecer esse tipo de carma enquanto eu espero lá pela chave do quarto. Em pé no corredor fora da porta para o nosso quarto dez minutos depois, faço uma pausa com o meu cartão-chave na minha mão, não tenho certeza se eu deveria bater ou apenas ir. Eu realmente não posso acreditar que Dillon reservou um quarto para nós juntos. Na verdade, posso acreditar, porque acho que ele gosta de me irritar. — Que se lixe. É o meu quarto também, — murmuro para mim mesma, enfiando a chave no leitor de cartões, observando a luz ficar verde. Empurrando a alça, giro, usando meu ombro para segurar a porta aberta enquanto arrasto minha mala para o quarto, lutando com seu peso quando a porta se fecha, prendendo-a a meio. — Merda! Virando a cabeça, olho por cima do ombro e quase caio na minha bunda quando meus olhos encontram Dillon parado no meio do quarto, completamente nu, com um par de boxer na mão. Seu cabelo, uma vez longo, agora curto e molhado, e uma tatuagem que eu não sabia que ele tinha ao longo de suas costelas musculosas em seu lado. — Oh, meu Deus, — eu respiro, girando rapidamente enquanto tento empurrar minha mala de volta para fora do quarto. Eu totalmente não precisava saber que Dillon se parece mais quente sem roupas do que o que minha mente tinha inventado, e acredite em mim - minha mente infelizmente me atormentou com pensamentos dele nu várias vezes.
— Cristo, você é uma bagunça, — é murmurado por trás de mim enquanto um braço muito forte envolve minha cintura, me levantando os pés, e minha mala é puxada fora do meu alcance. Antes que eu saiba, a minha mala e eu estamos ambas no quarto e a porta se fecha com um assobio suave, me aprisionando dentro. — Por favor, me diga que você ainda não está nu, — eu gemia, apertando meus olhos fechados, sentindo seu braço me soltar e seu calor deixar minhas costas. — Eu não estou nu. Abrindo os olhos, fecho-os novamente quando vejo que ele só tem uma boxer preta e nada mais. — Vista alguma roupa. — Não me diga que você nunca viu um homem nu antes. — Ele ri, e o som de sua risada faz meus dentes moerem e minhas mãos caem para os meus lados. — Eu não quero te ver nu. — Eu olho para ele enquanto ele abotoa um par de calças escuras que se encaixam perfeitamente. — Você poderia ter evitado tudo isso se tivesse batido. — Sério? — Eu levanto uma sobrancelha. — Você poderia ter “evitado tudo isso”, — Eu faço aspas de ar, — e me reservado um quarto separado. — Eles estragaram a reserva. — Ele dá de ombros como se não fosse grande coisa, e eu sinto meus olhos estreitarem ainda mais. — Você deveria ter ligado para me dizer isso, então eu poderia... — Você teria evitado vir, — ele me corta. — Se você soubesse que estávamos compartilhando um quarto, você teria encontrado uma desculpa, e eu preciso de você comigo neste fim de semana. — Que seja, — eu resmungo, sabendo que ele está certo. Eu teria cancelado a viagem se eu soubesse que estávamos compartilhando um quarto, mesmo sabendo que estar aqui é uma ótima maneira de construir conexões com outros dentistas. Especialmente, se eu quiser abrir meu próprio consultório no futuro. — Precisamos estabelecer algumas regras básicas. — Eu cruzo meus braços sobre meu peito enquanto eu o vejo atravessar o quarto em direção à cama perto da janela. — Mais tarde. — Ele pega uma camisa azul escuro, quase preta, e começa a colocá-la, o que é lamentável, porque agora que eu o vi sem camisa, eu estou pensando que ele nunca deveria se cobrir novamente.
— Não, agora, — eu rosno, aborrecida comigo mesma por estar atraída pelo imbecil. — Mais tarde. — Ele segura meu olhar. — Agora, você precisa se vestir. Temos reservas em quarenta minutos. — Ele toma um assento no lado da cama e começa a colocar seus sapatos. — O quê? — Eu olho para o relógio na parede. São mais de sete horas da noite e estou exausta. Tudo o que eu quero fazer é subir na cama, pedir serviço de quarto e assistir algum programa de TV ruim. — Temos uma reserva em quarenta minutos, — ele repete, e então fica de pé. — O restaurante fica a vinte minutos de distância, então você tem vinte minutos para se preparar, a menos que você queira usar isso. — Ele aponta para meu moletom, chinelos e capuz. — Eu sugiro que você se troque. — Eu te odeio. — Isso é o que você diz, — ele diz, apenas alto o suficiente para eu ouvir, enquanto ele vai para a cômoda, pega o relógio e coloca-o. — O que eu fiz para merecer isso? — Eu balanço a cabeça, tirando minha presilha e correndo meus dedos através de meus cabelos amarrados. — Você pode querer se apressar. Segurando seus olhos por um minuto, eu desisto de meu olhar feio, então arrasto minha mala até o meio do quarto e abro-a. Depois de tirar uma das minhas roupas favoritas de “sair” juntamente com minha bolsa de maquiagem, eu vou ao banheiro e tento fechar a porta, mas tem uma dessas coisas que segura a porta e me impede de fazer isso, que me irrita ainda mais. — Porta estúpida. Imbecil estúpido, — eu murmuro uma vez que a porta está fechada, em seguida, começo a trabalhar em me fazer parecer meio decente. Vinte minutos depois, eu olho para meu reflexo e inclino-me para frente, colocando meu rosto a um centímetro do espelho, e uso o meu batom vermelho escuro para o toque final no meu olhar de maquiagem dramática. Desde que eu não tive tempo para fazer qualquer coisa com o meu cabelo, eu escovei e coloquei-o em um bolo no topo da minha cabeça, em seguida, puxei algumas mexas para enquadrar o meu rosto. Olhando para o meu cabelo agora loiro, eu sorrio. Eu não tinha certeza se
eu iria gostar de ter cabelo loiro, mas Kim insistiu que ficaria ótimo em mim, e ela não estava errada. Dando um passo para trás, coloco minhas mãos em meus quadris e me olho. Minha blusa preta sem mangas, com triângulos cortados do centro do peito e dos lados, é sexy, mas elegante, e minha saia lápis vermelha, com fenda acima da coxa, mostra apenas pele suficiente para chamar a atenção, deixando tudo para a imaginação. Calçando meu salto pretos, pontudo de dez centímetros, abro a porta do banheiro e murmuro para onde sei que Dillon está sentado, — Deixe-me mudar minha bolsa e podemos ir. — Você não está usando isso. — Como? — Eu pergunto, parando em minha posição agachada em frente à minha mala aberta para olhar para ele. — Você não está vestindo essa roupa. Vá mudar. — Eu não estou mudando. — Eu levanto, indo para a mesa para que eu possa transferir o que eu preciso da minha bolsa para a minha clucth. Não ouvindo nenhuma resposta, meus olhos se movem para onde ele está sentado na beira da cama, e eu sinto minha pele aquecer e borboletas decolarem em meu estômago quando nossos olhos se encontram e o seu escurece. Lambendo meus lábios que de repente se secaram, seus olhos caem em minha boca e sua mandíbula aperta. — Eu vou te encontrar lá embaixo. — Ele fica de pé abruptamente e passa por mim para fora do quarto rapidamente, deixando a porta se fechar atrás dele com um zumbido sem outra palavra. — Que porra é essa? — Pergunto à porta, sem obter resposta - não que eu precise de uma. Eu sei exatamente o que era; eu não tenho ideia do que fazer com ele. Dillon sempre atuou profissionalmente comigo. Nunca houve um momento em que eu o vi olhar para mim como se ele estivesse interessado, mas o olhar em seus olhos há um momento era primal e não o que um homem noivo deve dar a outra mulher, ou um chefe deve dar a sua empregada, nunca. Sacudindo a estranha sensação no fundo do meu estômago, eu termino de arrumar a minha bolsa, em seguida, saio do quarto e faço o meu caminho através do cassino para o lobby. Não encontrando Dillon dentro, eu vou para a área dos táxis e
limusines do lado de fora, e o vejo em pé com um grupo de pessoas. Não me surpreende que ele esteja cercado por um bando de mulheres e um par de homens. Ele tende a chamar a atenção onde quer que vá, e é outra coisa que me irrita. Eu odeio ser o centro das atenções, e eu realmente não gosto de pessoas que precisam disso para se sentir importantes. Precisando de um minuto para deixar minha cabeça no lugar, eu paro a poucos metros de distância e coloco minha clutch sob o meu braço. — Aonde você vai, linda? Porque onde quer que esteja, eu estou lá, — um sujeito bêbado, que não pode ter mais de vinte e um anos, despeja, tropeçando até mim. Suas roupas estão amassadas, seu cabelo desordenado, e se ele não estivesse uma bagunça, ele seria bonito. Mas, infelizmente, bêbado bagunçado não funciona para ninguém. Ignorando-o, pego minha bolsa, abro-a, e puxo meu celular, sabendo que é melhor do que me envolver com homens como ele em seu estado atual. — Então você é boa demais para mim? — Ele insulta, arrancando meu celular da minha mão, e meus olhos voam para cima. — Dê-me o meu telefone, — eu digo de forma uniforme, estendendo a mão, e seus olhos percorrem o meu comprimento e seu rosto amassa. — A puta aqui acha que é muito boa para mim. — Mike, vamos lá. Dê-lhe o telefone e vamos embora, — alguém diz ao seu lado, mas eu mantenho meus olhos em Mike, com a minha palma virada para ele. Meu pai insistiu que eu aprendesse artes marciais com Jax quando eu era pequena. Eu odiei; eu queria ser uma bailarina, não uma ninja, mas ele era inflexível sobre eu ser capaz de me proteger. Ao longo dos anos, as habilidades que aprendi naquela época foram úteis, como agora, quando tudo que eu realmente quero fazer é chutar a porcaria de Mike, mas sei que não devo. Uma das primeiras coisas que fui forçada a aprender foi o controle, para nunca perder a paciência. A segunda coisa que aprendi foi manter meus olhos em meu inimigo o tempo todo. Eu nunca fui realmente boa em qualquer um, mas eu ainda tenho um cinturão preto no final. — Mike, — eu digo suavemente, dando um passo em sua direção. — Eu vou pedir-lhe muito gentilmente, uma vez, para me dar o meu telefone. Se não o fizer, eu
juro por Deus que vou soltar o Kraken, e chutarei o seu traseiro na frente de seus amigos, e enviá-lo para casa chorando para sua mãe. Rindo, ele me olha de volta, então seus olhos se arregalam quando eles se movem atrás de mim. Eu realmente, realmente quero saber o que ele está olhando, mas eu me recuso a virar a cabeça e ceder. — Dê a ela o telefone. — O barulho profundo da voz de Dillon envolve um arrepio baixo em minha espinha. Eu só o ouvi chateado algumas vezes, e eu sei que ele está chateado agora sem sequer olhar para ele. — Eu... eu... e-era só brincadeira cara, — Mike gagueja, jogando meu telefone em minha direção. Errando as minhas mãos e fazendo com que o meu telefone caía no chão, e as minhas narinas queimem enquanto ele se quebra aos meus pés. — Ah Merda. Oh, Cristo. Desculpe. — Ele cai de joelhos e começa a reunir os pedaços do que costumava ser meu telefone, em seguida, tenta levantar-se, mas cai de frente para a minha virilha, fazendo-me tropeçar para trás. — Eu não posso acreditar nessa merda, — Dillon resmunga, me pegando antes de cair, então me puxa para fora do caminho enquanto os amigos de Mike decidem finalmente entrar e pegá-lo do chão. — Você tinha que usar essa roupa. — Você não pode estar falando sério agora? — Eu assobio, balançando minha cabeça para trás e encontrando-o olhando para mim. — Mortalmente. — Deixe-me ir. — Tento me libertar, mas sua mão na minha cintura se aperta enquanto seus olhos deixam os meus. Balançando a cabeça na outra direção, eu encontro um dos amigos de Mike a poucos metros de distância com o meu telefone, olhando para qualquer lugar, menos para nós, e Mike para o lado, vomitando em uma lata de lixo. — Deixe-me ir, — eu repito, e seu braço aperta por um momento antes que ele finalmente me solte. Eu realmente quero gritar ou dar um ataque, mas em vez disso, eu calmamente pego minha clutch e abro-a, segurando-a em direção ao cara e deixando-o despejar as peças agora inúteis dentro. — Você precisa pegar para ele um Gatorade e uma torrada, — digo a ele, acenando para Mike.
— Um, sim claro. Obrig... — suas palavras diminuem, e o sorriso que estava se formando em seus lábios desliza enquanto olha por cima do meu ombro. Rolando meus olhos, eu o vejo virar rapidamente e ir para Mike para ajudar a levá-lo embora, sentindo Dillon chegar perto mais uma vez. — A Limo está esperando, — ele murmura, colocando sua mão contra minha parte inferior das costas, me deixando tensa. — Eu não vou. — Eu tento me afastar, mas sua mão desliza em torno de minha cintura, trazendo meu lado em seu meio. — Você vai. — Eu não vou. — Você vai, — ele rosna, inclinando-se para frente, perto... muito perto. — Tudo bem, você me quer lá? Eu vou, mas só para você saber, eu planejo ficar completamente no grau, então você acabou de se tornar meu acompanhante para a noite. — Você não vai ficar bêbada. — No grau, não bêbada. E é melhor você se certificar de que eu não faça nada estúpido. — Eu acaricio seu peito, ignorando seus olhos brilhando. Com isso, saio de seu aperto e vou em direção à linha de limusines, em seguida, volto a olhar por cima do meu ombro para ele, percebendo que não tenho nenhuma pista para qual ir. Sorrindo, ele cruza os braços sobre o peito e levanta uma sobrancelha. — O que há de errado, lourinha? Confusa? — Com um tom zombeteiro e o olhar de triunfo em seus olhos. Eu giro em meus saltos e dirijo-me a uma das limusines com o motorista que está fora encostado nela. No momento em que o motorista me vê vindo em sua direção, suas costas deixam o carro e seus olhos rastejam sobre mim, fazendo meus dentes se juntarem. — Posso ajudá-la, senhorita? — Ashlyn Mayson, traga seu traseiro aqui, — Dillon rosna atrás de mim, fazendo minha palma coçar para bater nele. — Sinto muito, benzinho. Pensei que você tivesse dito que era nossa limusine. — Eu faço um beicinho falso, virando-me para olhar para ele e jogando a cabeça para o lado, para melhor encenação.
— Cristo, você me deixa louco pra caralho. — Ele caminha para onde eu estou, pegando minha mão, e então começa a me arrastar com ele, resmungando sob sua respiração. — Você sabe que tudo que eu quero neste mundo é te fazer feliz, meu pãozinho, — eu lamento, batendo meus cílios enquanto observo sua mandíbula ticar. Levando-me para outra limusine com um motorista segurando a porta de trás aberta, ele rosna, — Comporte-se. — Eu juro que vou ser uma boa garota a partir de agora, se você não me espancar, — eu finjo sussurrar, e sua mão espasma na minha quando um sorriso se forma em seus lábios. — Se você não se comportar, e eu vou dobrar você e bronzear sua bunda bem aqui. — Suas palavras soam através de meus ouvidos, fazendo meu interior líquido, e então eu ouço o som de uma risada masculina quando eu sou suavemente forçada para o banco de trás da limusine escura antes que eu possa responder. — Você é um idiota, — eu assobio, ajustando minha saia enquanto eu me movo através dos assentos de couro. — Você começou o show. Acabei de terminar, — Ele murmura, sentando-se em frente a mim e desabotoando seu paletó. — Você começou com a coisa toda de “lourinha”. — Eu cruzo meus braços sobre meu peito e o encaro. — Podemos não fazer isso esta noite? Podemos nos dar bem por uma maldita noite? — Me diga você. Eu não sou o único que é mandão e irritante todo o maldito tempo. — Não, você é apenas louca. — Louca? — Eu bufo, e seus lábios se contraem tão ligeiramente. — Eu não sou louca. — Babe, você disse para o garoto que você estava indo libertar o Kraken sobre ele, em seguida, disse aos seus amigos para lhe darem Gatorade e torradas. Você é a definição de louca.
Ele pode ter um ponto, mas em vez de concordar com ele, eu viro a cabeça para olhar pela janela e observar a cidade de Las Vegas passar. * — Desligue isso. Desligue, — Eu murmuro sonolenta quando minha mão varre para fora na direção do barulho que soa do alarme, errando-o repetidamente quando os beepins continuavam a me torturar. — Jesus, desligue essa merda. — Um braço vem de perto de mim, e o silêncio enche o quarto enquanto meu corpo congela e meus olhos se abrem, só para fechar de novo quando o quarto gira. — Oh, Deus, por que você está na minha cama? — Eu assobio, tentando acalmar meu estômago que parece que está se preparando para esvaziar. — Você está na minha cama, — Dillon resmunga, deslizando o braço em volta da minha cintura, puxando meu traseiro para dentro da curva de suas coxas. — Por que estou em sua cama? — Eu respiro enquanto fragmentos da última noite piscam em minha mente, e nenhum deles é bom. Nenhum deles mesmo. — Você queria se aconchegar. — Ele enterra seu rosto no meu pescoço, em seguida, move sua mão para cobrir meu peito. Eu sei que eu não tenho nenhuma roupa quando eu sinto o cabelo de suas coxas me fazerem cócegas e seu dedo correr sobre meu mamilo. Oh Deus. Uma lembrança de mim dizendo que temos tanto em comum enquanto nós dois ficamos nus na cama preenche minha mente, e então outra aparece e minha mão voa até meu rosto. Eu forço meus olhos abertos, tentando me concentrar, lembrar e ver, e lá está, a pequena, lisa, faixa de ouro branco dele deslizando em meu dedo na minha memória. — Nós nos casamos? — Eu grito, puxando sua mão do meu peito. — Nós nos casamos, — ele concorda, sem soar chateado, mas ao contrário, quase orgulhoso. — Oh, merda! — Eu voo para fora da cama e tropeço em nossas roupas espalhadas pelo chão, sentindo ele me pegar bem antes de pousar em meu rosto. — Ash, acalme-se.
— Acalme-se? Acalme-se? Você está louco? Nos casamos ontem à noite. Casamos, Dillon. Eu me casei com um homem que está noivo de outra mulher! — Eu grito, e então cubro minha boca. — Oh, Deus, eu vou para o inferno. Estou indo para o inferno por isso. — Eu não estou noivo, — ele diz calmamente, me dando uma balançada. — Eu conheço sua noiva! — Eu grito, tentando me afastar dele, só para tê-lo me segurando mais apertado. — Eu não estou fodidamente com Isla. Agora pare com a loucura. — Você não está com ela? — Eu paro, e ele passa uma mão pelo cabelo dele. — Não, — ele afirma, segurando meu olhar, e meu corpo se desenrola um pouco. — Tudo bem, eu não vou para o inferno. — Eu me afasto dele e retomo o ritmo. — Precisamos encontrar um advogado. Eu vi uma grande quantidade de anúncios na Strip. Vamos pegar um e resolver isso. Não é grande coisa. As pessoas se casam em Vegas todos os dias, em seguida, se divorciam. Nós seremos apenas um dos noventa por cento, — eu divago enquanto passeio pelo quarto. — Nós não estamos entrando com uma anulação. — Anulação, certo. — Eu estalo meus dedos. — Isso é ainda melhor. Ninguém precisa saber disso. — Me escute. — Ele agarra meus ombros, me dando uma balançada, e meus olhos focam nos dele. — Nós não estamos entrando com uma anulação ou divórcio. Nós nos casamos e ficaremos assim. — Oh, Deus, você foi drogado. — Eu descanso minhas mãos contra seu peito e solto minha voz, — Não se preocupe. Iremos ao hospital e eles lhe darão algo. Uma vez que você estiver melhor, isso tudo será cuidado. — Jesus Cristo. — Ele esfrega as mãos pelo rosto, inclinando a cabeça para olhar para o teto. — Eu sou casado com uma maluca. — Ei, isso não é legal. — Eu planto minhas mãos em meus quadris. Sua cabeça cai, seus olhos varrem o meu comprimento, e eu percebo que estou nua... que estamos ambos completamente nus. — Dillon. — Eu dou um passo para trás quando seus olhos se encontram com os meus, e seus braços balançam em minha direção. — O
que você está fazendo? — Eu grito, esquivando-o, apenas para tropeçar na cama, onde eu tento rolar. Mas ele me vira de costas, seu corpo gigante se movendo entre minhas pernas,
e
suas
mãos
prendem
meus
pulsos
ao
colchão
sobre
minha
cabeça. Arrogante, eu olho em seus lindos olhos azuis. — Nós não estamos entrando com divórcio, — ele rosna, inclinando-se para baixo assim seu rosto está a meros centímetros do meu. — Seja racional. — Eu levanto meus quadris e meus braços, tentando empurrá-lo. — Você está obviamente em... Antes que eu possa dizer mais, sua cabeça desce e sua boca está cobrindo a minha, roubando minha respiração junto com minha alma. A sensação de seus lábios, o gosto dele na minha língua, acende algo dentro de mim, e eu o beijo de volta com tudo o que sou. Rasgando a minha boca da dele, eu ofego, — Por favor, deixe-me ir. — Não. — A palavra soa quase primitiva, e eu inclino, colocando minha boca de volta contra a sua. — Por favor, eu quero tocar em você. Gemendo, suas mãos liberam meus pulsos e as palmas das minhas mãos voam para o peito dele e deslizam para cima e sobre seus ombros, puxando-o para perto de mim enquanto minhas pernas envolvem em torno da parte de trás de suas coxas. Ele me beija de novo, desta vez usando a língua e os dentes para me torturar na mais bela maneira possível. — Como é possível que você tenha o gosto tão bom como quanto você parece? — Ele questiona, puxando para trás, mas eu não tenho resposta para ele. Ele tem um gosto incrível, e tê-lo me cobrindo, sua dureza pressionada contra a minha suavidade, está fazendo meu cérebro entrar em curto-circuito. Apalpando meu peito, ele desliza o
polegar
sobre
meu
mamilo,
fazendo
meus
quadris
empurrarem
para
frente. Rolando-nos de novo, ele me instala em cima dele, espalmando ambos os meus seios, e depois se inclina para cima, puxando meu mamilo direito em sua boca, soltando-o com um pop. — Quando você conseguiu isso? — Ele questiona, sacudindo a ponta com a língua.
— Quando eu tinha treze anos. — Eu sorrio, e ele sorri de volta, em seguida, move-se para o meu outro seio, fazendo o mesmo, só que suga com mais força, quase como punição. — Quando? — Pergunta novamente, e eu sei que ele está perguntando sobre os meus piercings nos mamilos. Eu os coloquei com minha prima April alguns anos atrás. Eu queria um piercing, mas precisava ser capaz de parecer profissional para o mundo exterior, então eu os tive nos meus mamilos feitos com simples barras de ouro, quase de aparência elegante. — Três anos atrás, — eu respiro enquanto ele belisca o pequeno pedaço de metal. — Antes de mim. — O quê? — Eu tento me concentrar, mas cada vez que ele me toca, meu corpo fica mais quente e meu foco esgota. Agarrando meus quadris, ele me puxa para frente, arrastando meu centro molhado ao longo de seu comprimento. — Ensopada. — Ele belisca meu mamilo, em seguida, envolve a mão no cabelo na parte de trás da minha cabeça, tomando o controle dos meus movimentos enquanto ele puxa a minha boca para a dele e empurra a língua entre meus lábios. Perdida em seu beijo e na sensação dele entre as minhas pernas, tão perto de onde eu preciso e o quero, eu chio quando ele nos vira e desliza para baixo do meu corpo, não me dando a chance de pensar enquanto sua boca me cobre. — Dillon. — Minhas mãos se movem através de seu cabelo e meus quadris levantam-se da cama, oferecendo-me a ele sem pensar em nada, além da forma como a sua língua, lábios e dentes se sentem quando ele me fode com a boca. — Oh Deus. Oh, Deus, eu vou gozar, — eu ofego, sentindo os dedos dos pés ondularem na cama e minhas mãos apertarem seu cabelo. O toque de seu dedo circundando apenas o interior da minha entrada envia-me ao auge, gritando seu nome enquanto eu gozo. Sentindo-o beijar minha parte interna da coxa, em seguida, minha barriga, sobre os meus seios, em seguida, ombro, eu volto para mim preguiçosamente. — Diga-me que você me quer. — Olhando nos meus olhos, enquanto suas mãos se movimentam entre minhas pernas e seus dedos deslizam através de minhas
dobras, eu sei que vou dar-lhe qualquer coisa. — Diga que você me quer tanto quanto eu quero você. — Eu quero você, — eu assobio, sentindo a grande cabeça de seu pau na minha entrada, e depois vejo seus olhos caírem entre nós antes dos meus olhos fazerem o mesmo, e eu sei que eu preciso lhe dizer. — EuOh, Deus, muito tarde... muito tarde. Eu mordo meu lábio enquanto ele me preenche, me esticando. — Apertada, tão apertada. — Ele empurra mais longe e sua mandíbula aperta. — Espere. Por favor, espere, — eu respiro, e seu corpo para acima de mim quando seus olhos pesquisam os meus. — O que está errado? — Eu só preciso de um minuto. — Eu aperto meus olhos fechados, me sentindo como uma idiota. — Baby. — Seus dedos deslizam ao longo da minha mandíbula e maçãs do rosto, no meu cabelo. — Você quer parar? — Pergunta ele suavemente, fazendo lágrimas picarem no meu nariz. — Deus, não. — Ele se sente bem, é tão bom. Mas ele é enorme, muito maior do que qualquer um dos meus brinquedos. — Você é apenas grande. Tão grande. — Eu mexo meus quadris e ele sibila um suspiro, agarrando minha cintura. — Não diga essa merda quando estou dentro de você, — ele geme, deixando cair sua testa na minha. — Eu tenho que te dizer uma coisa, mas por favor, não fique bravo. — Cristo, e agora? — Ele puxa para trás, cerrando os dentes. — Pare de ser um idiota e deixe-me falar. — Eu bato seu ombro e ele olha para mim, empurrando outro centímetro. — Deixa pra lá. Eu não quero saber. — O quê? — Eu gemo, envolvendo minhas pernas em torno de seus quadris enquanto ele desliza um pouco mais. — Se isso vai me irritar, eu não quero saber. — Ele desliza para fora, em seguida, de volta, e minhas costas arqueiam fora da cama enquanto seu pau grosso enche cada centímetro de mim.
— Você é um idiota! — Eu grito quando ele joga a minha perna por cima do ombro, mudando o ângulo de seu impulso. — Eu não dou a mínima para isso também. — Ele deixa cair sua boca, cobrindo a minha e roubando a minha resposta - não que eu tenha tempo para pensar sobre isso quando a boca dele preguiçosamente viaja para baixo do meu pescoço pelo meu peito, que ele puxa e suga até que eu estou gritando mais uma vez o seu nome e ouço o meu sendo gemido de seus lábios enquanto ambos gozamos. — Ash, Precisamos levantar. Nós já perdemos a conferência esta manhã, e eu tenho que falar duas horas na próxima hora. — Você tem que falar, não eu. — Eu puxo o travesseiro sobre a minha cabeça em uma tentativa de abafá-lo, junto com o fato de que eu me casei e dormi com ele, e então, passei as últimas duas horas aconchegada em seu peito como um maldito cachorro. — Você está vindo. — Eu não estou. — Eu rolo para o meu estômago. — Você está. — Ele puxa o travesseiro, em seguida, me rola em minhas costas, pairando sobre mim. — O que você quer para o café da manhã? Vou pedir, e nós vamos comer antes de descer. Ok, isso está ficando muito estranho, e eu me pergunto se ele não conseguiu uma concussão em algum momento na noite passada. — Eu acho que nós precisamos falar sobre o que aconteceu, sobre o que vamos fazer. — Isso de novo não. — Ele suspira, olhando por cima da minha cabeça. — É meio que um grande negócio! — Eu grito, e sua mão desliza entre minhas pernas, me segurando. — Nós nos casamos, consumamos o casamento, e agora temos de começar a trabalhar. Se nós não tivéssemos que lidar com a merda do trabalho, gostaríamos de passar o resto do fim de semana nessa cama. Sentindo meus olhos se arregalarem, eu respiro, — Você enlouqueceu, totalmente enlouquecido.
— Diga-me que não têm sentido essa atração entre nós. Diga-me que eu sou o único que sente isso, e eu vou levantar e ir embora. Vou até chamar um advogado eu mesmo e ter o nosso casamento dissolvido até amanhã. Oh, Deus, eu quero dizer-lhe que eu não sinto, que eu não sei o que ele está falando, mas eu sinto. Eu senti isso desde o momento em que nos conhecemos. O puxar para ele, como se o universo tivesse amarrado uma corda entre nós, ligandonos juntos. Mas eu nunca soube que ele sentia. — Você não pode. Eu sei que você não pode, porque esteve lá desde o início. — Nós casamos. Casados. Isso é mais do que nós apenas namorando e vendo como as coisas vão, Dillon. — Sim, e agora vai levar muito mais do que você apenas indo embora para se livrar de mim. — O que isso quer dizer? — Eu franzo a testa. — Você namora todo o maldito tempo, baby. Eu vi você empurrar homens para fora por não usar as meias adequadas ou por separar os cabelos da maneira errada. — Desculpe-me? — Eu nunca fiz isso, nem uma vez. Ok, sim, eu sou um pouco exigente, mas que mulher não é? — Apenas dizendo, que vai ser muito mais difícil você me deixar, agora que você tem o meu sobrenome. — Você é louco, — eu respiro, e seu rosto se move perto o suficiente para que seus lábios escovem os meus. — Não, eu finalmente tenho você onde eu quero. — Ele sorri, e a minha frequência cardíaca aumenta. — Tudo bem, se você quiser ver como isso vai, eu vou fingir que nós não nos casamos e que estamos apenas namorando. — Nós somos casados. — Não na minha cabeça, não somos, — eu resmungo, e suas narinas abrem. — Eu gostaria de lembrá-lo que você acha que eu sou louca e nem sequer realmente gosta de mim. — Eu sei que eu o deixo louco, e que ele pensa que eu tenho um parafuso a menos na maioria dos dias, então eu não entendo porque ele quer ficar casado, ou porque ele mesmo casou comigo para começar. Essa memória ainda é
difusa, mas eu juro que ele é o único que insistiu que nos amarrássemos depois de ter feito uma piada sobre nós nos casarmos. — Oh, eu definitivamente gosto de você. — Seu dedo movimenta no meu clitóris enquanto sua boca toca a minha. — Agora, o que você quer para o café da manhã? Esfregando as mãos pelo meu rosto em frustração, murmuro, — Panquecas, bacon e ovos. E café, o maior que eles tiverem. — Entendi. — Seus dedos deslizam se afastando e sua boca toca meu ombro antes de eu senti-lo sair da cama. Puxando minhas mãos do meu rosto, eu o vejo mover-se através do quarto para o telefone e fazer o pedido para a nossa comida antes que ele caminhe para o armário abrindo-o, e tirando um par de boxers. — Ninguém deve usar esses armários, — Eu o informo, sentando e percebendo que sua mala não está à vista, enquanto a minha ainda está aberta no chão no meio do quarto com itens espalhados em torno dela. — Perdão? — Seus olhos vem a mim, em seguida, caem para o meu peito. Revirando os olhos, eu prendo o lençol debaixo dos meus braços e aceno em direção à cômoda. — Ninguém dobra suas roupas e coloca-as nos armários quando eles estão em um período de férias ou uma viagem. Todos vivem dentro de suas malas. — Quem disse? — Eu não sei, todo mundo. Sorrindo, como se ele pensasse que eu sou bonita, ele abre outra gaveta e tira uma camisa, em seguida, anda em direção à cama. — Você quer tomar banho comigo? — Não. — Eu balanço minha cabeça, mesmo que eu realmente queira. — Eu disse que, a partir deste momento, estamos apenas namorando. Portanto, não há nada mais de nu, e definitivamente sem tomar banho juntos. — Se você diz. — Ele caminha para o banheiro, o espelho na parede em frente ao hall me permite continuar a observá-lo até que eu fico irritada comigo mesma e puxo o travesseiro da cama ao meu lado, coloco-o no meu rosto, e grito. Jurando que eu o ouvi rir enquanto eu faço.
Capítulo 02 Ashlyn
— Baby, o avião está aterrissando, — Dillon diz no meu ouvido, e meus olhos lentamente se abrem enquanto minha cabeça levanta do ombro dele, onde caiu assim que o avião deixou o solo. Colocando os pés no chão, eu olho ao redor da seção da primeira classe, observando a aeromoça recolhendo os copos vazios. — Eu perdi o champanhe, — eu me queixo, olhando para Dillon. — Eu lhe disse para me acordar para essa parte. — Você estava cansada. Você precisava dormir. Você pode ter champanhe em casa. Meu nariz enruga e eu faço uma cara de nojo, engasgo, e murmuro, — Ewww não, eu odeio champanhe. Rindo, ele se inclina para mim. — Então por que você quer bebê-lo agora? — Porque nós estamos na primeira classe. Eu queria a experiência completa. — Eu dou de ombros. Eu nunca voei de primeira classe, e eu sempre quis saber como seria. E honestamente não é diferente, apenas assentos maiores. Bem, além de champanhe, que eu não tive. — Você é uma maluca. — Pare de me chamar assim, — eu digo pela bilionésima vez, olhando para ele. — Uma maluca bonita. — Ele se inclina, beijando o canto da minha boca, em seguida, passando os dedos pelo meu rosto e eu vejo a sua aliança de casamento na
base de seu dedo, o que faz meu estômago revirar. O fim de semana passou em um flash. Entre conferências e jantares, não havia muito tempo para pensar sobre o fato de que agora estamos casados. Bem... havia tempo para pensar sobre isso, porque ele insistiu em me apresentar como sua esposa para qualquer um, o que me assustou completamente. — Onde estamos dormindo hoje à noite? — Pergunta ele, arrastando-me para fora da minha cabeça. Eu puxo meus olhos de seu anel e me inclino para baixo, pegando minha bolsa no chão, fingindo que não ouvi a pergunta. — Ashlyn. — Sua mão se move para minha coxa coberta de jeans, apertando. — Hm? — Eu retiro a minha bolsa de mão e abro-a. — Eu sei que você ouviu minha pergunta. Onde estamos dormindo? Seu lugar ou meu? — Você está dormindo em seu lugar e eu estou dormindo no meu, — murmuro, puxando o meu batom, apenas para tê-lo arrancado da minha mão. Meus olhos voam para o seu e eu engulo quando vejo o olhar que ele está me dando. Eu tentei ao longo dos últimos três dias insistir para dormirmos em camas diferentes. Isso não aconteceu. Ele se juntava a mim na minha ou me arrastava para a sua, cada vez. E cada vez, eu coloquei uma luta, sabendo que eu iria perder. Ok, então eu posso não ter lutado muito. Havia algo sobre dormir ao lado dele que me fez sentir estranhamente completa - algo que eu gostava um pouco demais, se eu fosse honesta comigo mesma. — Tudo bem, vamos ficar na minha casa. — Ele se senta para trás, afivelando o cinto de segurança. — Não. — Eu balanço minha cabeça. — De jeito nenhum eu ficarei em uma casa que você comprou para outra mulher. De maneira nenhuma. — Eu bato minha bolsinha fechada e lanço-a na minha bolsa. — Eu não comprei a porra da casa para ela, — ele rosna, estabelecendo meus dentes na borda. — Eu não posso fazer isso. — Eu balanço minha cabeça; até mesmo o pensamento dela me faz doida, me faz querer matar alguém, principalmente ele,
porque ele é o único que foi noivo da mulher, uma mulher que eu tenho quase certeza que tem o diabo dentro dela. — Você está muito errada, esposa. Nós já estamos fazendo isso. — Dillon. — Eu suavizo a minha voz, inclinando mais perto. — Cada um de nós precisa de algum tempo para pensar sobre isso, para realmente pensar sobre o que é que estamos fazendo. Talvez ter uma noite separados— Não vai acontecer. — Ele me interrompe com um aceno de cabeça, em seguida, se inclina sobre mim, puxando meu cinto de segurança sobre o meu colo e afivelando. — Sim, vai. — Eu bato as mãos. — Definitivamente não vai. — Ele segura minha nuca, me puxa para perto, e me beija até que meu corpo se funde com o seu. — Nós vamos ficar em seu lugar, — ele sussurra contra os meus lábios, e os meus olhos se abrem. — Você é tão irritante, — eu respiro, vendo-o sorrir antes de ele me deixar ir e agarrar minha mão, segurando-a apertada até que nós desembarcamos, e depois continua a segurar até que ele é forçado a me liberar para que ele possa levar as nossas malas. — Uma limusine, sério? — Eu rolo meus olhos quando eu percebo para que carro ele está me levando. — É apenas um carro, baby. — Não, um carro é apenas um carro. Esta é uma limusine, existem apenas dois de nós. Nós deveríamos ter usado o meu Uber. Ele teria custado muito menos, — murmuro para suas costas enquanto ele arrasta nossas malas atrás dele em direção ao motorista. — Talvez eles tenham champanhe dentro. — Ele sorri para mim por cima do ombro, e eu não quero pensar que ele é engraçado, mas eu encontro-me sorrindo de volta para ele de qualquer maneira. — Você foi para Vegas solteiro e voltou casado. — O nosso motorista, que aparentemente conhece Dillon, ri, dando-lhe um aperto de mão e um tapinha nas costas. Minha respiração congela em meus pulmões e o som de suas vozes desaparecem.
Sim, nós fomos casados por três dias e dezesseis horas, mas parecia diferente quando estávamos em Las Vegas. Parecia, quase irreal. Mas agora estamos de volta no Tennessee. Tennessee... onde minha família vive. Tennessee... onde o meu pai, que possui uma infinidade de armas, vive. Tennessee... onde ninguém sabe sobre o nosso casamento, mas onde toda a minha família muito intrometida reside e é suscetível de descobrir. Eu sei que a minha mãe já está querendo saber o que está acontecendo. Dillon teve um telefone entregue no hotel na tarde que acordamos casados então eu tenho sido capaz de falar com ela todos os dias, como prometido, e ela sabe que Dillon e eu estávamos dividindo um quarto, uma vez que Dillon não iria manter suas mãos longe de mim ou a boca fechada quando eu estava no telefone com ela. — Baby. — Saindo do meu torpor, eu pisco quando sua mão vem para descansar contra a minha bochecha. — Hey, — seu rosto mergulha mais perto e seus olhos pesquisam os meus, — você está bem? — Como é que eu vou dizer à minha família sobre isso? — Eu ergo minha mão e aponto para o meu anel, que eu tirei uma vez, apenas para tê-lo empurrado de volta no meu dedo com um rosnado me dizendo para não o retirar nunca mais. Seu rosto suaviza e sua mão desliza em torno da minha nuca. — Nós vamos dizer juntos. — Meu pai é dono de armas, muitas e muitas armas. Isso não vai acabar bem para você. — Vai dar tudo certo. — Eu acho que algo aconteceu com você. Tenho certeza que você perdeu sua mente. — Eu começo a entrar em pânico quando visões dele sendo perseguido por meu pai, empunhando uma espingarda, piscam pela minha mente. — Pare de se preocupar. Vai dar tudo certo. — Não vai. — Vai, confie em mim. Bufando, murmuro, — Da última vez que eu confiei em você, acabamos casados.
— Bem, isso não pode acontecer de novo agora, pode? — Ele sorri presunçosamente, e eu solto um bufo. — Pelo menos isso. — Rindo, ele pega a minha mão e me ajuda a entrar no banco de trás, em seguida, fica atrás de mim enquanto eu me movo para me sentar em frente a ele. — Venha aqui. — Ele dá um tapinha no assento ao lado dele quando o motorista fecha a porta. — Por quê? — Eu quero te contar uma coisa. — Você pode me dizer daí. — Venha aqui, — ele repete, e eu levanto uma sobrancelha, em seguida, chio quando ele se inclina para frente, envolve as mãos em volta da minha cintura e me arrasta para ficar em cima dele. — Dillon! — Eu estalo, e suas mãos deslizam para cima por debaixo da minha camisa, causando arrepios pela minha pele e borboletas dançando no meu estômago. — Você é tão malditamente bonita, — ele murmura, e eu paro enquanto uma de suas mãos desliza mais para cima da parte de trás da minha camisa e a outra se movimenta para descansar na parte inferior do meu queixo. — Perfeita demais para ser real. Pensei isso desde o momento em que eu a vi pela primeira vez. — Você pensou? — Eu questiono, inclinando para frente, perdida no olhar em seus olhos e suas suaves palavras faladas. — Eu pensei, — ele confirma, deslizando os dedos pelo cabelo na parte de trás da minha cabeça, me puxando para mais perto. — Eu não conhecia tudo de você então. Eu não tinha ideia de quão inteligente você é, como você é engraçada, quão cuidadosa e compassiva— Você esqueceu louca, — eu sussurro, interrompendo-o, e ele sorri. — Louca, tão malditamente louca. — Ele fecha a pequena distância entre nós, beijando-me suavemente, em seguida, puxando para trás. — Eu não sabia que você mesmo gostava de mim, — digo-lhe, correndo os dedos pelos cabelos, e seu corpo enrijece. — Dillon.
— Eu não poderia dizer-lhe. Eu precisava cuidar de algumas coisas antes de chegar a tentar entrar em sua cabeça. — O quê? — Eu inclino para trás, e suas mãos se movem para a minha cintura, segurando firme. — Isla e eu, há— Não. — Eu tento me libertar, mas seu aperto aumenta. — Me deixe ir. — Nunca, — ele rosna, me puxando para mais perto. — Dillon. — Eu não vou falar sobre ela agora, mas vamos estar falando sobre ela. Você precisa entender. — Eu realmente não preciso, — eu assobio, agarrando suas mãos e tentando erguê-las para fora de mim. — Eu não quero falar sobre ela - nem agora, nem nunca. Ela é... ela é má. — Calma. — Se acalme você! Você estava envolvido com ela, iria se casar com ela, — Eu insulto, puxando suas mãos. — Eu não ia. — Oh, meu Deus, — eu rosno, inclinando até onde eu posso ir. — Sabe quantas vezes ela lançou aquele anel desagradável na frente do meu rosto? Quantas vezes ela reiterou que você era dela para mim? Como... como se eu quisesse você! — Você me queria, — ele sussurra, e minhas mãos se movem para sua camisa, onde me agarro com as duas mãos e me inclino mais perto até que meu rosto está a um centímetro do seu. — Não faça isso. Nem sequer diga isso. Nunca em um bilhão de anos que eu iria abordar um homem que eu sabia que era casado, noivo ou tinha uma namorada. — Eu puxo-o para frente, assobiando, — Nunca. Mesmo que eu estivesse atraída por você, eu nunca nunca iria avançar o sinal. Jamais. — Eu deixo-o ir, em seguida, me movo rapidamente de seu colo. — Eu não sou uma vagabunda, uma prostituta ou uma destruidora de lares. — Eu seguro seu olhar. — E até você, — eu aponto em seu peito, — Eu nunca tinha sequer estado com um homem, então coloque isso no seu
cachimbo e fume-o! — Eu grito, caindo para o assento atrás de mim, sentindo meu peito pesado, completamente perdendo o olhar de choque e satisfação no rosto dele. — Baby. — Não, não venha com “baby”, e não venha perto de mim. — Eu estendo minha mão quando ele começa a sentar-se para frente. — Eu juro que vou tirar seus olhos se você me tocar. — Apertando os lábios, eu posso dizer que ele está tentando não rir e que ele pensa que eu sou engraçada, mas eu estou falando sério. — Eu não posso acreditar que estou casada com você. — Acredite, — ele late, empurrando para cima as mangas de sua Henley azul marinho até os cotovelos. — Nós somos casados, baby, e é melhor você se acostumar com à ideia, porque essa merda não está mudando. Nunca. — Você não está me deixando ir, blá blá blá... Você já disse isso antes. — Eu rolo meus olhos, cruzando os braços sobre o peito. — Que bom que você está começando a entender. — Ele se inclina para frente, e eu me preparo. — E só para que fique claro e você entenda completamente, você selou seu destino. Você é minha. Esse cérebro seu é meu. Seu corpo é meu. E, — ele rosna, inclinando-se mais perto, — essa boceta que somente eu tive é porra de minha. Você foi minha por um longo tempo do caralho, baby. Você simplesmente não sabia disso. — E você acha que eu sou a única louca, — murmuro, virando a cabeça para olhar para fora da janela. Sentindo a mão na minha coxa, meus olhos voam para ele. — Nossos passados não têm uma coisa maldita a ver com o que está acontecendo entre nós agora, e um dia, quando você estiver pronta para ouvir, eu vou explicar as coisas. — Claro. — Eu balanço minha cabeça, empurrando a mão dele e virando os olhos para a janela. — Jesus, você é um pé no saco. — E você é um idiota, — murmuro para o vidro, descansando minha testa contra ele, levantando apenas para virar e encará-lo vinte minutos mais tarde, quando eu vejo para onde estamos indo.
— Eu disse que eu não vou ficar em sua casa, — eu assobio assim que eu vejo a limusine entrar na longa entrada que leva para o seu lugar. Eu nem chamaria sua casa de casa; é uma mansão, uma das únicas na cidade. O tamanho dela é ridículo para apenas uma, ou mesmo duas pessoas viverem. Tem que ter mais de setecentos e quarenta metros quadrados com varandas superiores e inferiores, pilares gigantes na frente, juntamente com uma fonte na entrada circular. Quem diabos tem uma fonte fora de sua casa, a menos que sejam os Kardashians ou o Fresh Prince of Bellaire? — Estamos pegando o meu carro, e eu preciso pegar algumas roupas, — diz ele, puxando o seu telefone celular, digitando alguma coisa na tela que faz com que toda a casa acenda, dentro e fora, quando estacionamos em frente. — O motorista pode simplesmente me levar para casa. — Não, — é tudo o que ele diz, enquanto empurra o telefone de volta no bolso e abre a porta. Ignorando a mão que ele estende para mim, eu levanto sozinha e vou para mala do carro onde a minha mala está guardada. — Obrigada, — eu digo ao motorista quando ele coloca minha mala no chão, fazendo o mesmo com a de Dillon. — Você gostaria que eu o ajudasse a entrar? — Não, obrigada. Temos— Seria ótimo, Tim, — Dillon diz, e meus dentes serram. — Não é realmente um problema. — Ele sorri para mim, pegando ambas as peças de bagagem e carregando-as para a casa. — Nós poderíamos ter levado as nossas próprias malas, — eu digo, virando para olhar para Dillon. — Você está ansiosa para uma briga? — Ele pergunta quando o motorista está fora do alcance da nossa voz, agarrando minha mão e me impedindo de ir embora. — Não. — Eu tento sacudi-la livre, mas sua mão me aperta enquanto ele me puxa, forçando-me a dar um passo mais perto dele. — Então, relaxe com a atitude. — Não me diga para relaxar.
— Baby, — sua voz suaviza e seu rosto mergulha mais perto do meu, — eu posso dizer que você está pronta para ir à guerra comigo, mas eu não quero brigar com você. Nós tivemos realmente um bom fim de semana e estamos em casa agora. Tudo o que eu quero fazer é pegar algumas roupas, ir para o seu lugar, conseguir algo para comer, foder e ir dormir com você pressionada contra mim. — Nós não estamos fazendo sexo, — Eu resmungo, olhando por cima do ombro. Isso é uma coisa que eu mantive firme. Sim, de alguma forma eu ainda estou casada com ele, mas eu me recuso a continuar a ter relações sexuais com ele até que eu me sinta mais segura no que está acontecendo entre nós. — Não pode me culpar por tentar. — Ele sorri, e eu deixo escapar uma respiração profunda, frustrada, soprando um pedaço de cabelo do meu rosto. — Você não é engraçado. — Pare de estar irritada. — Ele puxa minha mão, fazendo-me cair completamente nele, e suas mãos deslizam nas minhas costas para que ele possa me manter próxima. Eu tento lutar contra o sentimento em meu estômago enquanto sua boca cai em direção a minha, mas assim que os nossos lábios se tocam, eu estou mais uma vez perdida em tudo o que ele é. — Agora, — ele diz suavemente contra os meus lábios, inclinando-se para trás apenas um centímetro, — Tim tem sido o meu motorista desde o meu primeiro voo para Tennessee. Ele tem uma filha com autismo e trabalha dias fazendo a segurança do aeroporto. O dinheiro que ele faz naquele emprego não lhe dá o suficiente para ajuda extra que ela precisa, mas a condução e as gorjetas fazem. Ele é um homem orgulhoso. Ele não aceita doação, assim eu deixo-o ajudar com minhas malas se eu tiver uma, ou dou-lhe um extra, mesmo que eu não precise. — O que? — Eu não sou um filhinho de papai, baby. Eu poderia ter carregado as nossas malas ou conduzido para o aeroporto e estacionado, mas eu gosto de ajudá-lo da única maneira que eu posso. — Oh, — eu sussurro, algo completamente diferente se assentou em mim, e eu me sinto derreter nele.
— Jesus, eu devo dizer-lhe sobre as instituições de caridade que eu doo? — Pergunta ele, procurando o meu rosto com um sorriso. — Talvez. — Eu sorrio de volta, e ele balança a cabeça. — Maluca, — resmunga, antes de me beijar mais uma vez e me levar para a casa, onde Tim está descendo as escadas sem nossas malas, mas com um sorriso no rosto. — Foi bom ver você, cara. Vou ligar e dar-lhe a minha agenda de viagens em poucos dias, — Dillon diz a ele, dando-lhe algum dinheiro na palma da mão. — Parece bom, e tenha uma boa noite. — Ele nos dá um sorriso e então se dirige para a limusine, onde ele entra e dirige pela entrada quando Dillon abre a porta de sua casa. Parando com a porta aberta, eu grito quando ele me apanha com um braço atrás das costas e um sob os joelhos. — O que você está fazendo? — Eu me agarro ao seu pescoço e ele ri. — Carregando-a para dentro. — Ele bica meu nariz, em seguida, me põe para baixo antes de pisar de volta para trazer as nossas malas para dentro. Eu tento dizer a mim mesma que suas ações não são doces, mas meu estômago ainda tremula. — Santa merda. — Eu giro em um círculo, levando tudo. Eu sabia pelo exterior que a casa seria um absurdo para a maioria, mas com pisos de mármore brilhante, duas escadas curvas que levam ao segundo nível, um lustre de cristal gigante pendurado no que deve ser um teto de seis metros, é realmente ridículo. Quer dizer, há mesmo uma, antiga mesa redonda escura no meio do espaço com um ofensivo grande vaso de flores falsificadas no centro dela. — Você gostou? — Dillon pergunta e eu paro minha rotação para olhar para ele, descansando minhas mãos em meus quadris. — Honestamente? — Eu não quero ferir seus sentimentos, mas eu nunca iria viver em um lugar como este. É frio e me faz lembrar de um museu em alguns aspectos. — Honestamente. — Não. — Eu dou de ombros, em seguida, olho em volta novamente. — Quer dizer, eu sei que algumas pessoas gostam destes tipos de casas, não me interprete mal, mas não sinto como se fosse uma casa. Para mim, parece um lobby de hotel. Eu não posso me imaginar chutando os sapatos e andar ao redor, e não há maneira que
eu possa ver as crianças aqui. Eu teria medo que eles quebrassem alguma coisa ou se machucassem nesses pisos brilhantes, — eu digo, arrastando meu pé contra o mármore brilhante. — Crianças? — Mini pessoas. Crianças. — Eu aceno, e seus olhos mudam um pouco antes de deixar o meu. Varrendo a sala, ele desliza as mãos nos bolsos da calça jeans e se inclina para trás. — Lembra-me da casa de meus avós, em Westchester, Nova York. — Ele sorri, em seguida, olha para mim mais uma vez. — Eu amava a casa deles enquanto crescia. Meu irmão e eu costumávamos passar nossos verões com eles. Passamos a maior parte de nossos dias patinando por andares apenas como estes, jogando hóquei no interior. — Oh. — Eu olho em volta, tentando imaginar um ele mais jovem fazendo exatamente isso, rindo e se divertindo, brincando e sendo uma criança. Parece quase impossível; ele é sempre meio tenso e age como se fosse muito mais velho do que é. — Essas foram algumas das minhas memórias favoritas, e quando eu encontrei esta casa, eu podia ver meus filhos fazendo a mesma coisa aqui. — Ele puxa uma mão livre e varre-a para abranger a casa. — Quantos filhos você quer? — Pergunto sem pensar. — Quatro, se não mais. — Mais do que quatro? — Eu chio e ele sorri, fazendo com que as minhas pernas tremam. — Ou quantos você quiser me dar. — Desacelere. Eu nem sequer cheguei a conciliar com o fato de que somos casados. — Você vai. — Ele dá de ombros, puxando a mão do bolso e andando na minha direção. — Agora me deixe mostrar-lhe ao redor. — Ele pega a minha mão, não me dando uma escolha, então me conduz através de um quarto após o outro, incluindo uma biblioteca com grandes sofás de grandes dimensões, cadeiras macias e uma lareira deixando o cômodo com ar confortável. A cozinha, com uma enorme ilha no centro, toneladas de espaço no balcão e aparelhos que eu nunca vi em pessoa,
incluindo um frigorífico de vidro frontal e um forno de pizza. Antes mesmo de chegar ao quarto eu estou meio apaixonada pela casa, mas quando vejo seu quarto eu estou feita. O quarto é três vezes o tamanho do meu, com uma cama masculina de quatro colunas no centro coberto de lençóis brancos e edredom com um padrão simples de branco e cinza, mas, de longe, o meu favorito é o seu closet que é tão grande que tem uma ilha no meio. Até o momento que o tour acabou e ele embalou algumas roupas, eu estou querendo saber se seria muito ruim ficar em seu lugar. * — Nós não estamos vendo esse lixo. Pausando a televisão, eu viro e encaro Dillon, que está esparramado ao meu lado, com as costas na minha cabeceira. Seu peito nu em exposição, boxers apertadas não deixando nada para a imaginação, e os pés cruzados no tornozelo. — Isso não é lixo. Esta é a verdade, e você só precisa expandir sua mente. — Eu aponto o controle remoto para ele, deixando escapar um bufo. Minha prima July me viciou nessa série, e desde que eu assisti o primeiro episódio, eu me tornei uma viciada. — Aliens, babe, a sério? Ancient Aliens? Que porra é isso? — O governo tem vindo a cobrir os segredos do universo durante anos. Estas pessoas, — Eu ponto de volta para a TV, — estão deixando-nos a par sobre o que está realmente acontecendo há séculos. — Esse cara aí? — Ele aponta para a TV, e eu olho para a tela. Ok, então ele parece um pouco estranho com o cabelo castanho desgrenhado e olhos redondos, mas isso não nega o fato de que ele é um gênio e eu posso ter uma quedinha por ele. — Basta assistir. — Podemos encontrar outra coisa? — Não, esta é a mais nova temporada e tenho que me atualizar. E então eu quero ver Naked and Afraid. — Naked and Afraid? — Suas sobrancelhas se encaixam, e eu rolo meus olhos. — Você tem vivido sob uma rocha? É apenas um dos melhores programas do mundo.
— Eu estou vendo que temos gostos diferentes na TV, — ele murmura, olhando para mim como se eu fosse louca. — Tanto faz. Você vai ver, — murmuro de volta, pressionando o play no DVR e voltando a assistir ao meu programa, tudo ao mesmo tempo em que descanso os cotovelos sobre meus joelhos que estão atravessados na minha frente. — Se eu sou forçado a assistir este lixo, você vai se aconchegar comigo. — Ele me pega ao redor da cintura, em seguida, me instala contra ele. Eu não reluto; não tem sentido. Além disso, eu gosto de me aconchegar a ele, apesar de seus grunhidos constantes e bufos incrédulos durante meus programas serem irritantes. — Posso ter o controle remoto agora? — Pergunta ele, três horas mais tarde, quando Naked and Afraid chega ao fim. — Sim. — Eu sonolenta entrego-o a ele, então, assisto, com o meu rosto em seu peito e meu braço jogado em seu abdômen, quando ele vira através dos canais até que ele encontra Conan O'Brian e deixa cair o controle remoto para o seu estômago. — E você pensou que meus programas eram ruins. — Eu aconchego mais perto, sentindo a vibração do peito debaixo da minha bochecha enquanto meus olhos deslizam fechados e eu adormeço. Acordo de repente quando a campainha toca, eu rolo sobre a cama para fora, pousando com meus pés no chão. — Que porra é essa? — Ele se senta, olhando para o relógio ao lado da cama, e meus olhos seguem os seus, vendo que são apenas dois minutos depois das sete. Eu esqueci completamente sobre dizer a meu irmão, Jax, para trazer o meu gato, Leo, de volta para mim esta manhã antes de ir para o trabalho, e eu sei que é ele na porta. E sob nenhuma circunstância eu quero que ele veja Dillon em minha casa. — Fique aqui. — Eu aponto para ele enquanto contorno a cama e visto um dos meus capuzes com zíper sobre o meu short de dormir e top. — Fique aqui. Ela perdeu sua maldita mente? — Eu o ouço perguntar quando eu abro a porta, fechando-a atrás de mim quando eu escapo. Correndo pelo corredor até a porta da frente, eu abro-a apenas uma polegada e empurro a cabeça para fora. — Hey. — Eu aperto um olho fechado quando o sol da manhã quase me cega.
— Desculpe pela hora, — Jax diz, segurando um Leo assobiando fora para mim. — Eu tive que tirá-lo da casa antes de Hope levantar. — Hey, baby, — saúdo o meu gato, colocando-o contra o meu peito, beijando o topo de sua cabeça sem pelos e ouvindo-o assobiar antes de olhar para Jax mais uma vez. — Diga a Hope que ela pode vir vê-lo a qualquer momento que ela quiser. — Eu sorrio, usando minha mão livre para agarrar a borda da porta quando parece que ele vai tentar entrar, e seus olhos se movem para a minha mão. — Eu vou voltar a dormir antes que eu precise levantar para o trabalho. Eu te ligo mais tarde. — O que? — Sua mão atira para fora, me impedindo de fechar a porta, e os olhos apertados. — O que diabos está acontecendo? — Nada, — eu bufo. — Eu estou apenas com jet-lag1. Eu te ligo mais tarde. — Você está bem? Sentindo meu rosto amolecer, eu aceno. Na maioria das vezes, ter um irmão é chato, mas eu estaria perdida sem ele. Ele é meu melhor amigo, e tem sido desde que éramos pequenos. — Eu estou bem, eu juro. — Eu cruzo meus dedos sobre o meu coração. — Ligue-me quando você tiver tempo hoje. — Vou fazer, — eu concordo, fechando a porta antes que ele se afaste, e em seguida, viro o bloqueio de volta no lugar. Segurando Leo na frente do meu rosto, eu ando pelo corredor para o meu quarto, murmurando, — Eu senti tanta falta do meu bebê, — quando ele sibila. A pata batendo em um pedaço de meu cabelo pendurado perto do meu rosto. — Você está com raiva de Mama? — Pergunto, e ele sibila novamente, me fazendo sorrir. Ele está sempre chateado quando eu o deixo por qualquer período de tempo. Ok, ele realmente está sempre chateado, mas eu o amo. — Então, eu suponho que você não está indo contar a seu irmão sobre a gente. — A voz de Dillon me assusta e me viro, encontrando-o com o seu ombro nu encostado ao batente da porta do meu quarto, com os braços cruzados sobre o peito.
1
Alteração de fuso horário, adaptação de um novo horário para se dormir, comer ou trabalhar, após uma viagem.
— Eu vou dizer a ele. — Eu dou de ombros, deixando de fora “em algum momento”, já que ele não precisa saber essa parte. — Sim? — Ele questiona suavemente, e eu odeio a decepção que eu vejo em seu olhar. — Eu vou dizer a todos que estamos namorando, e, em seguida, uma vez que eles estiverem acostumados a essa ideia, eu vou explicar que estamos realmente casados. — Casados? — A voz de Jax soa através da sala atrás de mim e eu giro, encontrando-o no final do corredor, tendo, obviamente, usado sua chave para entrar. — Jax- — Eu advirto, e seus olhos balançam para Dillon. — Casados? Você casou com a minha irmã, quando você está noivo de outra pessoa? — Ele se lança para frente, e eu assisto em câmera lenta quando seu ombro atinge Dillon no estômago e ele usa o seu impulso para frente para levá-lo em todo o quarto, onde eles batem na minha mesa de cabeceira e abajur, fazendo com que a mesa de cabeceira bata de volta na parede e meu abajur tombe e quebre a seus pés. — Jax, pare com isso agora! — Eu grito, colocando Leo no chão, em seguida, correndo em direção aos dois homens que estão brigando no meu quarto. — Saia daqui, Ash, — Jax grita quando eu tentar retirá-lo de Dillon, que não está nem mesmo tentando lutar de volta. — Foda-se, Jax. — Eu empurro-o, desejando que eu fosse maior, uma vez que não faz absolutamente nada para movê-lo. — Se ela se machucar, eu vou chutar o seu traseiro, — Dillon late para Jax, e como se suas palavras tivessem falado com o próprio diabo, eu dou um passo a frente para empurrar Jax novamente e meu pé desliza através de um caco de vidro. — Foda-se. — Lágrimas enchem meus olhos. — Seu estúpido idiota, — Eu gemo, apertando os olhos fechados, com muito medo de me mover quando eu congelo no lugar. — Sai de cima de mim! — Dillon rosna, e eu ouço alguém tropeçar de volta antes que eu esteja nos braços que eu já me acostumei sendo carregada por todo quarto.
— Você está bem, Ash? — Jax pergunta, e eu seguro Dillon mais apertado quando a dor palpita através do meu pé. — Não, ela não está porra bem, — Dillon retruca, então a luz filtra através das minhas pálpebras fechadas quando eu sou colocada no balcão. — Foda-se, baby, tome algumas respirações profundas para mim. — Sua voz é suave, e eu ouço outra pessoa inalar bruscamente. — Ela vai precisar de pontos, — Jax diz, e eu abro meus olhos e sinto-os alargar ao ver meu sangue, muito sangue, escorrendo pelo meu pé e pingando sobre os azulejos brancos no meu banheiro. Engolindo a náusea que sinto vir sobre mim, eu olho para Dillon quando a sala começa a girar. — Respire, baby, você precisa respirar para mim, — diz ele calmamente, pegando uma toalha, envolvendo-a em volta do meu pé, e levantando-a sobre o balcão perto da minha coxa. — Mantenha a pressão sobre ele. — Ele ternamente envolve minhas mãos em torno, e eu aceno mais uma vez. — Porra, Ash. — Jax se move em direção a mim, mas Dillon coloca a mão em seu peito, impedindo-o de chegar a mim. — Fique afastado caralho, — ele rosna, então se vira para mim e seus olhos brilham quando minha cabeça fica tonta. — Caramba. — Soltando sua mão do peito de Jax, ele segura meu rosto quando o seu se aproxima. — Respire. A respiração profunda, em seguida, deixe-a sair. — Eu nem tinha percebido que eu estava segurando a respiração até aquele segundo. Até eu puxar uma respiração profunda e sentir o oxigênio queimar através de meus pulmões. — Boa menina, — ele sussurra, tocando a testa na minha brevemente, então ele pega outra toalha e amarra em volta do meu pé firmemente. — Continue respirando para mim. Eu já volto. — Ele se inclina para longe, esperando que eu concorde. Sacudindo a cabeça uma vez, eu o vejo se mover, usando seu tamanho para forçar Jax para fora do banheiro. — Vou levá-la para o hospital, — Jax diz, tentando empurrar seu caminho de volta para mim. Eu não ouço a resposta de Dillon. Meus olhos caem para o meu pé, envolto em duas das minhas toalhas brancas, e vejo vermelho mergulhar através das duas camadas de tecido.
— Dillon, — eu sussurro, — Há muito sangue. — Eu começo a entrar em pânico quando ele volta, vestindo uma camisa azul lisa, shorts e tênis que nem sequer estão amarrados. Pegando-me do balcão, sua boca se move ao meu ouvido. — Você ficará bem. — Sim. — Minha cabeça cai para seu ombro, muito pesada para segurá-la, quando nós vamos pelo corredor em direção a porta atrás de Jax. — Eu vou dirigir, — meu irmão diz quando estamos fora, e eu sinto o peito de Dillon expandir e um grunhido de aborrecimento roncar seu peito. Quero dizer-lhe para parar de ser um idiota, mas eu estou cansada demais para sequer tentar falar. Abrindo a porta para a caminhonete de Jax, eu espero que ele me coloque lá. Em vez disso, ele entra e me instala em seu colo enquanto Jax corre em volta e fica atrás do volante. — Sinto muito, Ash. Jogando minha mão, eu aceno para ele. Eu sei que ele se sente mal o suficiente, e eu honestamente não tenho em mim força para dizer que ele é um idiota agora. — Basta dirigir, — Dillon retruca, e eu esfrego seu peito quando ele pula novamente. Seu corpo relaxa, ainda que levemente, enquanto sua mão se move para a parte de trás da minha cabeça, me segurando lá. — Foda-se. Isso é culpa sua, — Jax revida. — Eu? Você veio para mim como um louco demente. — Você está noivo de outra mulher! — Ruge Jax. Eu enterro meu rosto contra o peito de Dillon e seus braços apertam em torno de mim. — Eu não estou noivo caralho. Se você me desse a porra de meio segundo, eu teria dito isso. — Correto para caralho, você não está noivo mais, desde que você se casou com minha maldita irmã. — Porra! Apenas dirija e cale a boca, — Dillon sibila, e eu aperto meus olhos fechados, sentindo uma dor de cabeça chegando. Sentindo a tensão no carro crescendo a cada quilometro, eu estou mais do que grata quando chegamos ao
hospital e Jax nos deixa na entrada de ambulâncias onde Dillon sai, ainda me segurando. Carregando-me pelas portas automáticas da sala de emergência, eu ouço-as fechar atrás de nós, em seguida, segundos depois, uma mulher suspirar. — Oh meu, vamos lá. Siga-me. — Eu tento levantar a cabeça para ver onde estamos indo, mas a mão grande de Dillon detém a minha cabeça, me mantendo no lugar. — Ela precisa de um médico, — ele late quando uma cortina corre aberta, e eu sou delicadamente colocada em um colchão duro. Envolvendo as mãos em volta do meu pé, meus olhos espremem fechados. — O médico já vem, — a mulher murmura antes de sair. — Baby, olhe para mim. — Abrindo um olho, em seguida, o outro, eu foco no rosto preocupado de Dillon acima do meu. — Pare de rosnar para todos, — eu sussurro, e seus olhos deslizam fechados enquanto sua testa cai para meu peito. Correndo os dedos pelos cabelos dele, eu puxo para trás, forçando-o a olhar para mim. — Estou bem. É só um corte. Eu vou ficar bem. — Eu sei, — ele concorda suavemente. — Ashlyn. — Poderia esta manhã ficar melhor, — eu gemo, conhecendo quem é a pessoa anexada a essa voz. — O que está acontecendo? — David, meu ex, pergunta. Eu olho para ele e, em seguida, Dillon quando ele murmura, — Foda-me, — enquanto descansa a mão no meu peito, mantendo-me deitada quando eu tento sentar. — Você é o médico de plantão? — Dillon pergunta, e David olha entre Dillon e eu. Suas sobrancelhas se encaixam quando seu peito incha, fazendo-me revirar os olhos. — Eu sou um médico neste hospital, — ele nos informa, como se não soubéssemos, quando é claro que sabemos. Todos na cidade sabem que ele é um médico, porque ele comenta a qualquer momento que ele tem uma chance. Mas esse
não é o porquê de eu ter terminado com ele. Não, nós terminamos porque ele pensou que qualquer mulher que tivesse sorte o suficiente para prender ele iria louvar a Jesus por sua boa sorte. Não mesmo. Ele era rude, condescendente, e um grande e gordo traidor. — Consiga outra pessoa. — Como? — Ele aperta os olhos. — Você me ouviu. — Dillon. — Tento sentar novamente, e seus olhos se estalam para mim. — Ele não está tocando em você. — Dillon, — advirto quando Jax vem, estreitando os olhos em David. — Por que diabos você está aqui? — Eu sou médico, — ele resmunga, puxando a gola de sua camisa. — Encontre alguém para assumir para você, — Jax diz e Dillon grunhi em acordo. — Cristo. — Cubro meu rosto, deixando escapar um suspiro de aborrecimento. — Eu vou sangrar até a morte em um maldito hospital. — Basta se afastar e me deixar dar uma olhada nela, — David se encaixa quando a mão de Dillon no meu pé aperta. — David, o que você está fazendo aqui? — Uma mulher vestindo um jaleco de médico faz uma carranca para ele quando ela vem através da cortina aberta, seguida pela enfermeira que saiu mais cedo. — Você deveria estar de folga. — Sim, David. Você deveria estar de folga. — Dillon encara quando eu esfrego minhas mãos pelo meu rosto em frustração. — Nós temos isto coberto. Você pode ir, — a nova médica rejeita-o, dando um passo em direção a mim. — Ouvi dizer que você vai precisar de alguns pontos. — Ela sorri suavemente, colocando em um par de luvas, enquanto a enfermeira rola um carrinho com suprimentos e começa a colocar coisas em cima. — Eu não sei, mas há uma grande quantidade de sangue, — eu digo a ela, e ela balança a cabeça, em seguida, move os olhos das mãos em volta do meu pé, aos braços ligados a essas mãos, e pisca quando seus olhos encontram Dillon.
— Senhor, salva-me, — murmuro enquanto seus olhos se arregalam, e ela cora. — Minha esposa precisa de um médico. Você é uma médica? — Dillon resmunga, e ela limpa a garganta. — Si... sim, é claro, — ela gagueja quando cora mais profundamente, e seus olhos caem para o meu pé. Eu não posso mesmo culpá-la por sua reação, desde que eu tive a mesma quando vi Dillon, pela primeira vez. — Traumatismos no pé tendem a sangrar muito. Pode não ser tão ruim quanto você pensa, — ela continua depois de um momento, desembrulhando as toalhas que estão cobrindo meu pé, mas ela está errada, é muito ruim sim. E não é até depois de uma hora e quatro pontos posteriores que sou finalmente enviada para casa com um homem arrogante extremamente irritante, que também acontece de ser o meu marido.
Capítulo 03 Ashlyn
— Mãe, eu estou bem. São apenas alguns pontos. Dra. Woods assegurou-me que eu vou estar boa em apenas alguns dias. — Eu coloquei meu celular no viva voz e o coloquei ao meu lado na cama, quando Dillon agarrou o travesseiro do meu outro lado. Leo, que não está feliz em ter seu sono interrompido, levanta e assobia, batendo sua pata na direção dele. Colocando o travesseiro cuidadosamente sob o meu pé, ele estica sobre minhas pernas e passa a mão pelas costas sem pelos de Leo. Nós chegamos em casa do hospital há um pouco menos de uma hora atrás, e quando voltamos para minha casa, Dillon me depositou no sofá, enquanto ele e Jax limparam tudo. Enquanto eles estavam limpando, eu podia ouvi-los conversar, mas não poderia entender muita coisa, o que foi irritante, já que eu sabia que eles estavam falando de mim. Jax ainda estava louco quando ele saiu, mas não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso. — Talvez devêssemos voltar para casa, — a mãe diz, cortando meus pensamentos. — Não! — Eu grito e então abaixo o meu tom. — Isso não é necessário. — Eu me inclino para trás contra a cabeceira da cama, tomando o controle remoto de Dillon, quando ele entrega-o para mim. Eu não sei se o meu karma está tomando uma virada para melhor, mas a viagem de meus pais para a Flórida não poderia ter vindo em melhor hora.
— Tudo bem, eu vou enviar uma mensagem para Jax e deixá-lo saber que eu espero que ele cuide de você enquanto estamos longe, — diz ela, e rezo para que, se ela falar com ele, ele mantenha a boca fechada. Eu disse a ele antes de sair, depois de ajudar Dillon limpar a bagunça no meu quarto, que se ele dissesse uma palavra para a mãe ou o pai sobre Dillon e eu, eu nunca iria falar com ele de novo e eu quis dizer isso. — Estou aqui com Ashlyn, — Dillon diz, e eu sinto meus olhos se arregalam antes de estreitarem sobre ele, quando ele encolhe os ombros, pegando sua bolsa do chão e colocando-a no final da cama. — Dillon está aí com você? — Mãe sussurra, e eu deixo minha cabeça cair para trás enquanto meus olhos se espremem apertados. — Ele está aqui, — eu confirmo com um suspiro, desde que, obviamente, não posso dizer que ele não está. — Existe alguma coisa que você quer me dizer? — Ela questiona suavemente. — Quero dizer, vocês dois apenas estavam em Las Vegas juntos, e agora ele está na sua casa? — Hum. — Eu sinto meu estômago torcer. Eu não quero mentir sobre isso para ela, mas eu sei que a verdade terá ela e meu pai em um avião de volta para o Tennessee em poucas horas. — Ash e eu estamos vendo um ao outro, — Dillon corta rudemente, e eu juro que se eu tivesse a capacidade de sair da cama, eu ia chutar sua bunda. Em vez disso, eu abro meus olhos e olho feio para ele. — Ele... Ele acabou de dizer que vocês estão vendo um ao outro? — Mamãe sussurra, aparentemente, perdendo a capacidade de falar mais alto que decibéis. — Desculpe, mãe, espere um segundo. — Eu bati no mudo e olho feio para Dillon, segurando minha mão. — Não diga mais nada. — Eu não vou nos esconder deles, ou de qualquer um, — ele responde, nem mesmo olhando para cima de sua bolsa quando ele cava através dela. — Eu não estou nos escondendo, — eu minto, e sua cabeça levanta. Seus olhos encontram os meus, se estreitando, fazendo-me lutar contra a vontade de me contorcer. — Eu não quero dizer-lhes sobre nós pelo telefone.
— Tudo bem. — Ele dá de ombros, mas ele não parece bem. Na verdade, ele parece irritado. — Tudo bem, — murmuro de volta. Balançando a cabeça, ele levanta as mãos sobre os ombros, tira a camisa, e, em seguida, chuta seus tênis e shorts antes de ir para o banheiro nu, sem olhar para onde estou sentada. — Você realmente é irritante! — Eu grito, ouvindo o chuveiro ligar. Sem ganhar nenhuma resposta em troca, eu pego o meu telefone desligando o mudo. — Desculpe por isso, mãe. — Então… Meu lábio inferior vai entre os dentes, e eu resmungo, — Sim, estamos namorando. — Querida- — Eu olho para o telefone para me certificar de que eu não perdi a chamada quando ela não diz mais nada. — Mamãe? — Você sabe que eu adoro Dillon, mas isso não está bem. Ele está noivo de outra mulher, — ela murmura, e eu reviro os olhos para o teto, deixando escapar um suspiro longo e frustrado. — Ele não está com ela. Ele não está por um tempo. — Você tem certeza? Deus, espero que sim. Caso contrário, Dillon vai morrer uma morte muito trágica, penso eu, correndo os dedos sobre a cabeça de Leo quando ele pressiona contra o meu lado. — Vou explicar tudo quando você estiver em casa, — murmuro, deixando de fora o fato de que eu estou pensando em deixa-la bêbada antes de dizer a ela, na esperança de que ela não se lembre de nada no dia seguinte. — Tudo bem, querida, eu confio em você. Merda. — Mãe. — Falsifico um bocejo. — Meu comprimido de dor está começando a fazer efeito. Vou tirar um cochilo. Eu te amo, e diga ao pai que eu o amo. — Eu vou, — ela concorda suavemente. — Te amo.
Batendo finalizar sobre a chamada, eu olho para o banheiro e ouço o chuveiro enquanto espero Dillon reaparecer. Eu sinto que ele é perfeitamente claro de que ele quer que todos saibam sobre nós, mas e a família dele? Eu nunca ouvi falar deles. Ouvindo a água desligar, eu o vejo sair do banheiro com uma toalha enrolada na cintura um minuto depois. Eu perco minha linha de pensamento por um momento quando eu o vejo colocar uma boxer cinza e atravessar o quarto para o meu armário, deslizando abertas as portas espelhadas, onde ele armazenou algumas de suas roupas na noite passada. — Por que você cortou o seu cabelo? Seus olhos vêm a mim por cima do ombro, e o olhar em seu rosto faz meu estômago torcer com inquietação. — Isso é realmente o que você quer me perguntar agora? Na verdade, não é. Mas eu não tenho certeza se quero saber a resposta à minha pergunta real, uma vez que faria essa coisa entre nós ainda mais real. — Eu estive pensando. — Eu dou de ombros, e ele murmura algo que eu não entendo, em seguida, puxa sua calça escura fora de um cabide e a veste, agarrando uma camisa de botão cinza escura e vestindo-a. — Você está chateado? — Não. — Você parece chateado, — murmuro enquanto ele abotoa sua camisa, então pega o cinto que está pendurado no encosto da cadeira no canto do meu quarto antes dele circular através de sua cintura, enfia em sua camisa, e afivela seu cinto. Tomando um assento, eu o vejo colocar seus sapatos sem poupar-me um olhar, em seguida, vejo-o levantar e pegar sua carteira do armário perto da porta, eu estou enlouquecendo. Este
seria
o
momento
que
em
qualquer
um
dos
meus
relacionamentos anteriores, eu diria, “Foda-se”, e nunca falaria com o cara novamente. Mas Dillon estava certo. Eu não posso fazer isso com ele agora, não sem uma porcaria de tonelada de papelada e talvez até mesmo um coração quebrado. — Eu estarei no escritório. Os comprimidos estão lá; tome um e tente descansar um pouco. — Ele acena para a mesa de cabeceira, onde ele me deixou uma
garrafa de água e comprimidos, então se dirige para a porta. Meu estômago torce desconfortavelmente quando eu o vejo girar para sair. — Quando é que vamos contar para seus pais sobre nós? — Eu digo sem pensar, e ele se vira para mim, a dor em seus olhos me pegando desprevenida. — Os meus pais estão mortos, — afirma de maneira uniforme, e antes que meu cérebro alcance suas palavras e registrem, ele se foi. Sentindo a mudança na cama, eu pisco os olhos abertos e encontro Dillon sentado na dobra do meu colo, suavemente olhando para mim. Eu liguei para ele várias vezes depois que ele saiu, mas ele não atendeu o celular. E quando eu liguei para o escritório, Matt, o nosso novo recepcionista, disse-me que estava com pacientes, mas sempre fez questão de perguntar se eu estava bem ou se era uma emergência. Eu sabia que era Dillon, não Matt. Eu sabia que se eu jogasse o cartão “é uma emergência”, Dillon teria corrido de volta para a casa. — Hey. — Ele levanta a mão e desliza os dedos suavemente na minha testa enquanto seus olhos seguem o caminho de seu toque. — Hey, — eu respondo baixinho, estudando-o. Ele não se parece mais com raiva; ele parece apreensivo, fazendo-me saber o que ele está pensando. Se afastando, sua mão cai para descansar na cama perto do meu quadril, e seus olhos digitalizam o meu rosto antes de encontrar meu olhar mais uma vez. — Eu não sabia sobre seus pais. Eu realmente sinto muito por ser insensível, — eu sussurro, e seu rosto suaviza. — Você não estava sendo insensível. Você não sabia, e eu não falo sobre eles muitas vezes... com ninguém, — confessa com cuidado e eu aceno, mastigando o interior da minha bochecha. — Você vai me dizer sobre eles? — Eu questiono delicadamente quando ele não diz mais. Seu rosto suaviza ainda mais, e ele arranca os sapatos e sobe ao meu lado na cama, colocando-me em seu lado. — O nome de minha mãe era Lacey e meu pai era Paul, eles se encontraram no acampamento de verão quando minha mãe tinha quatorze anos e meu pai tinha dezesseis. Eles não gostavam um do outro desde o momento em que se
conheceram. Minha mãe era extrovertida, feliz, e o centro das atenções, enquanto meu pai era nervoso, tenso, e um pouco antissocial. — Eu ouvi o sorriso em seu tom de voz, e eu sorrio um pouco eu mesma, pensando que soa um pouco como nós. — Ambos os pais os enviaram de volta para o mesmo acampamento a cada verão, e cada verão, a animosidade entre minha mãe e meu pai cresceu um pouco mais. — E então eles se apaixonaram? — Eu inclino a cabeça para trás e olho para ele, e ele balança a cabeça. — Não, eles finalmente ficaram muito velhos para um acampamento de verão e esqueceram um do outro. — Oh, — murmuro, pensando que é uma decepção total. Seus braços me dão um aperto e eu o ouço rir antes que seus lábios toquem o topo da minha cabeça. — Quando minha mãe tinha vinte e dois e meu pai tinha vinte e quatro anos, eles se encontraram novamente em uma festa. Minha mãe ia a Wellesley, e meu pai estava indo para Harvard, quando se depararam com o outro. Mamãe estava bêbada e derramou sua bebida sobre ele, — diz ele, e eu rio, pressionando minha testa contra o peito dele, imaginando o rosto de seu pai e imaginando que se parecia muito com Dillon. — Meu pai não tinha mudado nada. Ele estava chateado e exigiu que minha mãe pagasse para sua camisa ser lavada a seco. — Ela disse a ele onde enfiá-la? — Eu sorrio. — Sim. — Ele ri, passando a mão por cima da minha cabeça. — Isso não foi bem com o meu pai. Ele deixou a festa e voltou para seu dormitório. No dia seguinte, ele levou sua camisa para a lavagem a seco, em seguida, rastreou o endereço da minha mãe e lhe enviou a conta. — Oh, Senhor, eu vejo de onde você herdou sua personalidade, — murmuro, sentindo a vibração do peito sob a minha bochecha. — O dia em que ela recebeu a conta pelo correio, ela foi ao seu dormitório. — Vai mãe. — Eu sussurro, enfiando a mão sob a minha bochecha. — Eles tiveram uma briga enorme no meio do campus. Meu pai, odiando a atenção, cedeu e disse a ela apenas para deixar pra lá, que ele não queria o dinheiro dela. Ela deixou. Ela foi embora, só que ela não voltou para sua escola imediatamente. Em vez disso, ela foi para a lavagem a seco e pegou sua camisa.
— Sua mãe era incrível. — Ela era, — ele concorda suavemente, correndo os dedos pelo meu cabelo. — Quando meu pai foi pegar sua camisa, ele descobriu que ela já havia sido pega, e ele sabia que era ela. Ele pensou que ela era louca. — Mas ele gostava dela, não era? — Ele não sabia o que sentia por ela até o outono, quando minha mãe se formou em Wellesley e começou na Harvard Law School, e eles esbarraram um no outro novamente. Meu pai jurou que minha mãe fez tudo em seu poder para irritálo. Ela sempre parava para falar com ele, sempre fazia coisas malucas para chamar sua atenção ou incomodá-lo. — E ele se apaixonou por ela. — Ele se apaixonou, mas minha mãe não estava recebendo nada disso. Ela deu-lhe uma corrida para seu dinheiro. Levou um ano para ele pegá-la. Ela não era exatamente fácil de agarrar, mas meu pai perseverou e uma coisa levou à outra. Eles começaram a namorar em seguida, passaram a morar juntos, se casaram, se formaram na faculdade, e tiveram Parker e eu. — Parker é seu irmão? — Sim, você vai encontrá-lo. — Ele me aperta novamente e meu estômago se enche de borboletas. — Ele é cinco anos mais velho que eu e vive em Chicago com sua esposa e filhos. Ele era médico, mas depois que ele e sua mulher tiveram gêmeos, ele decidiu ficar em casa, e sua esposa, que é uma cirurgiã plástica, trabalha. — E o seu pai? Sua mãe era advogada. O que era ele? — Meu pai era um dentista. — É por isso que você queria ser dentista? — Pergunto, inclinando a cabeça para trás pegando o sorriso dele. — Não. — Ele ri. — Eu queria ser um advogado. — Eu podia vê-lo como um advogado. — Ele sorri, e eu questiono, — Então, por que você se tornou um dentista, então? — Depois que ele e minha mãe faleceram, eu entrei em Harvard. Eu decidi que direito não era para mim, então eu segui os passos do meu pai no lugar. — Tenho certeza que ambos estariam orgulhosos de você.
— Tenho certeza de que estariam também, — ele murmura, dando um beijo no topo da minha cabeça. — Posso perguntar o que aconteceu com eles? — Eu questiono depois de um momento, e seu poder sobre mim aperta. — Eles estavam voltando para casa de uma festa de Ano Novo. Meu pai tinha bebido e insistiu que ele estava sóbrio o suficiente para dirigir. Ele não estava, ou talvez ele estivesse. Seu carro bateu em um pedaço de gelo preto, saiu do lado da estrada, e rolou em uma ravina. Ambos morreram instantaneamente. — Ouvindo isso, eu me pergunto o quanto isso mudou quem ele era. Eu não posso imaginar como uma tragédia como essa afetaria alguém. — Eu sinto muito. — Eu também. — Ele descansa sua boca no topo da minha cabeça, em seguida, sussurra, — Sua família me lembra muito de como minha família era antes. Isso faz meu coração doer por ele. Eu não digo mais nada ou faço mais perguntas. Em vez disso, eu fico lá o segurando por um longo tempo, com a minha orelha em seu peito, escutando o som do seu coração, desde que o meu comprimido de dor desapareceu completamente e meu estômago ronca, lembrando-me que eu não comi nada desde uns alguns biscoitos esta tarde. — Você quer pedir? — Ele ri, ouvindo outro grunhido alto vindo de meu estômago, e eu aceno contra seu peito. — Chinesa, se estiver tudo bem com você. — Isso funciona. Quando você tomou a sua última pílula? — Ele pergunta quando eu estremeço quando ele sai da cama. — Um pouco depois que você saiu esta manhã, — eu admito, observando-o retirar sua camisa e calças e colocar um par de calças de treino soltas. — Você não deve esperar tanto tempo para tomá-los. — Não é tão ruim. Apenas um pouco de dor, nada que eu não possa suportar. — Não é algo que você precise lidar, — ele resmunga, colocando uma camisa branca justa. — Deixam-me cansada. Eu não quero que o meu horário de dormir fique todo louco, já que amanhã eu planejo voltar ao trabalho.
— Você não está trabalhando amanhã. — Eu estou. — Você não está, — ele não concorda, balançando a cabeça, e eu soltou um suspiro irritado. — Eu não quero brigar com você agora. — Nós não estamos brigando. Eu estou dizendo que você não está trabalhando amanhã. Você precisa se manter fora do seu pé para que ele tenha tempo para curar. — Sento-me a maior parte do dia. Vai ficar bem, Dillon. — Sim, vai ficar, já que você vai ficar em casa. — Será que tudo com você tem que ter um argumento? — Eu questiono, jogando minhas pernas para o lado da cama para que eu possa levantar. — Você é a pessoa que ama argumentar, baby. Isso não seria mesmo um problema agora se você tivesse apenas me escutado. — Você está certo. Você não gosta de discutir. Você só gosta de mandar em mim, me dizer o que fazer, e depois ficar chateado quando eu não escuto. Melhor ainda, — Eu bufo, levantando com cuidado, me certificando de manter a pressão fora de meu pé, e então eu pego uma das muletas encostadas minha mesa-de-cabeceira. — Você teve quatro pontos em seu pé nesta manhã, quatro pontos que necessitam de tempo para curar corretamente. Eu não estou mandando em você por aí. Estou preocupado com o seu bem-estar. — Tudo bem, eu não vou trabalhar amanhã, mas só porque eu não quero, — eu resmungo, me certificando de que ele saiba que não é a sua escolha, mas a minha. — Bom, — ele murmura, depois olha para a muleta debaixo do braço e franze a testa. — Onde você vai? — Banheiro, em seguida, a sala de estar, para que possamos comer lá. — Nós poderíamos comer aqui. — Ele acena para a cama, mas eu balanço minha cabeça. — Sem comer na minha cama. — Sem comer em sua cama? — Ele levanta uma sobrancelha, e eu realmente gostaria de não achá-lo tão atraente, especialmente quando eu estou irritada com ele. — Eu não gosto de dormir em migalhas.
Sorrindo, ele dá um passo mais perto de mim e coloca um beijo na minha testa, murmurando lá, — Eu te encontro na sala de estar com o menu. — Eu sei o que quero. Devo escrever para você? — Eu pergunto, agarrando o meu celular. — Eu acho que posso me lembrar. — OK. Macarrão de amendoim, bolinhos fritos, rolos de ovo, sopa quente e azedo, gengibre— Eu vou esperar por você sair para ligar, — ele me corta, sorrindo. — Você quer que eu a ajude para o banheiro? — Não, eu consigo. — Eu coxeio, usando a minha muleta, e vou para o banheiro, ignorando o fato de que ele segue atrás de mim até que eu estou dentro e fecho a porta. Uma vez que eu terminei de cuidar dos negócios, eu lavo minhas mãos e abro a porta, não de todo surpresa que ele está de pé do lado de fora esperando por mim. — Eu disse que eu estou bem. — Eu sei, eu só queria ter certeza. — Ele dá de ombros levando minha muleta de mim, inclinando-a contra a parede ao lado do banheiro, antes de me pegar em seus braços. — Eu posso andar, — Eu ingratamente o informo enquanto passo os braços em volta do pescoço dele. — Você pode andar amanhã, quando eu não estiver em casa para carregá-la, — diz ele, levando-me para o sofá na sala de estar onde ele me instala contra seu lado enquanto ele faz o pedido de comida chinesa. Descarregando o saco de comida chinesa que o entregador deixou vinte minutos mais tarde, eu assisto Dillon voltar com pratos e garfos, tomando um assento ao meu lado no sofá. — Você vai realmente comer tudo isso? — Ele pergunta, e eu viro para olhar para ele e aceno. — Não tudo agora, mas sim. Entre hoje e amanhã no café da manhã, nada disso vai para o lixo. — Eu nunca vi uma mulher comer tanto quanto você, — ele afirma, e minha mão paira sobre o meu prato de isopor contendo macarrão de amendoim.
— Isso é ruim? — Não, eu gosto que você come. Eu gosto que você não está com medo de comer na minha frente. — Oh. — Eu movo minha mão em seu recipiente de carne bovina e brócolis e arroz integral, e entrego-o a ele, segurando seu olhar quando ele leva isso de mim. — Eu malho, — Eu informo, não tenho certeza do porquê eu sinto a necessidade de dizer-lhe isso, mas eu estou de repente desconfortável com o comentário dele. Colocando o seu recipiente de comida na mesa, ele se inclina para frente e segura meu queixo. — Você é linda, Ashlyn. Você poderia pesar quarenta e cinco quilos a mais e você ainda seria linda. Eu ainda estaria atraído por você. Estudando-o, eu posso ver que ele está sendo sincero, e aquelas borboletas estúpidas tomam o voo mais uma vez quando o meu corpo se inclina para seu toque. Eu nunca precisei de um homem para me dizer que eu sou bonita, para pagar as minhas refeições, abrir portas, ou cuidar de mim, mas tê-lo fazendo essas coisas está fazendo estragos com as minhas emoções e me fazendo rezar que essa coisa entre nós funcione. — O que você está pensando agora? — Ele questiona suavemente. Que estou estupidamente me apaixonando por você. — Eu não sei, — eu minto, olhando em seus olhos bonitos e perguntando o que ele está pensando. — Hmm, — ele cantarola, inclinando-se e tocando sua boca na minha brevemente. — Vamos comer antes que toda a sua comida fique fria. — Ok, — eu concordo, mas em vez de fazer a coisa certa, eu me inclino para frente e pressiono minha boca na dele, varrendo a minha língua pelos lábios. No instante em que eu faço, o seu aperto no meu queixo aperta, a mão livre desliza em meu cabelo, e ele assume o beijo, varrendo sua língua em minha boca. Eu não sei quanto tempo fazemos isso, mas pelo tempo que voltamos a comer, a nossa comida está fria. * — Volte para a cama, — Dillon manda quando eu me inclino contra a porta da frente.
Revirando os olhos para isso, eu resmungo, — Eu já te disse que eu irei. — Eu só pego os lábios dele se levantando nos cantos, o que irrita o inferno fora de mim. Ele sabe que ele ganhou. Então, novamente, ele ganhou pela última semana. Eu não tenho trabalhado durante toda a semana, e hoje é o meu último dia em casa. Meu pé está muito melhor. Eu posso colocar peso sobre ele sem pestanejar, e eu não preciso tomar os comprimidos que me foi prescrito para lidar com a dor. — Eu tenho que parar na minha casa quando eu sair do trabalho para pegar algumas coisas. Você quer que eu traga o jantar para casa? Casa. Ok, essa palavra faz aquelas borboletas traquinas levantarem voo novamente, mas eu não deveria estar surpreendida. Ele está chamando aqui de casa desde que ele esteve aqui comigo todas as noites. — Hum, eu posso tentar cozinhar, — murmuro, assistindo quando um carro familiar puxa em minha segunda entrada. — Vou verificar com você hoje, antes disso. — OK. — Ok, — ele repete suavemente, mergulhando o rosto e escovando os lábios sobre o meu uma vez, duas vezes, depois uma terceira vez, deslizando a língua sobre os lábios, fazendo-me gemer. Eu me agarro a sua camisa, e sua mão na minha bunda aperta. Eu não tenho ideia quanto tempo mais eu vou ser capaz de manter a regra de não sexo. Toda vez que ele me toca, todo o meu corpo implora por mais, e não está ajudando que estamos partilhando a cama e ele anda por aí seminu na maioria das vezes. — Eu vou te ver hoje à noite, — ele fala contra a minha boca, dando a minha bunda outro aperto antes passear descendo os degraus para seu carro. Observando a sua bunda em calças escuras, seus ombros largos cobertos em uma camisa arrumada de cor de vinho, e seu andar confiante, eu prendo a respiração. Eu definitivamente não serei capaz de aguentar muito mais tempo. — Um... o que diabos foi isso? — Michelle, minha melhor amiga no mundo inteiro, pergunta da calçada com as mãos nos quadris e as sobrancelhas arqueadas. Eu esqueci completamente de ter visto ela parar o carro um momento
atrás. Ela tinha ido embora com o namorado dela, Luka, visitando a família dele no Colorado, e nós realmente não conversamos desde que ela se foi. — Um... — Não vem com “um”, mulher. Você está louca? Esse era Dillon o Imbecil, com sua língua em sua garganta e as mãos sobre sua bunda. — Ela gira a cabeça, observando Dillon afastar o seu brilhante Mercedes preto para fora da unidade e para a estrada. — Você tem algumas explicações a dar, — ela sussurra, jogando o cabelo vermelho longo por cima do ombro, enquanto anda em minha direção em seu pé calçado com plataformas, e eu me encolho. Eu não posso mentir para ela. Eu nem sequer quero mentir para meus pais sobre isso. Enquanto ela me obriga a voltar para dentro da casa, eu a deixo entrar e fecho a porta antes de virar para encará-la. — Derrame agora. Obviamente, o seu relacionamento com ele mudou. — Eu posso ter casado com ele em Las Vegas, — digo em voz baixa, e ela pisca. — O quê? — Ela aperta a mão dela contra a parede dramaticamente, como se ela precisasse dela para segurá-la. — Você acabou de dizer que você se casou com ele em Las Vegas? — Talvez. — Eu dou de ombros, e ela desliza pela parede para o chão e rola em suas costas. — Eu sabia que isso iria acontecer. Eu sabia, eu sabia, eu sabia disso. — Ela ri, chutando as pernas para cima e para baixo como uma criança fazendo cena. — Quando terminar, eu vou estar na cozinha, — murmuro, me movendo em torno dela e pelo corredor em direção à cozinha para que eu possa colocar um pouco de comida para Leo, que tem estado escondido durante toda a manhã. Vindo ao virar da esquina, um segundo depois, ela sobe em uma das banquetas e pega uma banana do meu prato de frutas - que sempre esteve vazio até Dillon começar a ficar aqui. — Por favor, me diga que ele tem um pênis grande. — Como você está minha melhor amiga? — Eu coloco uma colher da comida de Leo em um prato e coloque-o no chão, em seu lugar.
Tomando uma mordida de sua banana, ela mastiga e engole, em seguida, aponta a porção não consumida para mim. — Como a sua melhor amiga, eu preciso saber que você está casada com um homem que tem um pênis grande. — Você não parece pensar que é um grande negócio que me casei com ele. — Vocês têm estado pisando em ovos um com o outro desde sempre. Eu sabia que isso iria acontecer. — Ela encolhe os ombros. — Agora responda a minha pergunta. — Sim. — Sim o quê? — Ela sorri, e eu rolo meus olhos. — Sim, ele tem um pênis grande. Você está feliz? — Não realmente, uma vez que o pênis superdimensionado e gostosura dele não são meus, mas estou feliz por você. — Você está mesmo? — Eu sussurro, e seus olhos castanhos amolecem. — Muito. Ele é o único homem que conheço que já fez você sentir qualquer tipo de emoção além de sua família. Qualquer outro cara, você não poderia se importar menos com o que eles pensam. Para mim, isso diz muito. — É muito rápido. — Sim. — Ela balança a cabeça. — Quer dizer, eu pensei que vocês dois acabariam juntos, mas eu não tinha ideia que você se casaria com ele antes de realmente sair com ele. — Eu não planejei isso. — Aposto que não, senhorita um passo de cada vez, mas, novamente, algumas das melhores coisas da vida não são planejadas. — Eu acho que nós vamos descobrir. Então, como foi sua viagem com Luka? — Incrível, — ela respira, descansando o queixo na palma de suas mãos e eu pisco. — Isso é... Isso é que eu penso que é? — Eu sussurro, apontando para a pedra gigante em seu dedo. — Esta pequena coisa? — Ela levanta a mão, então grita, — Eu vou me casar!
— Oh, meu Deus, você finalmente disse sim! — Eu grito, lançando-me em toda a ilha e agarrando-lhe a mão. — Puta merda, ele fez bem. — Eu estudo o grande diamante de corte princesa cercado por safiras menores. É perfeito para ela. — Se você gosta, então é melhor colocar um anel. — Ela ri, e eu rio junto com ela. — Você vai se casar. — Lágrimas enchem meus olhos, e eu movo ao redor da ilha, envolvendo-a em um abraço. Ninguém merece mais felicidade do que ela. Ninguém. — Você será minha dama de honra? — Se você pensar mesmo em pedir a qualquer outra pessoa, eu vou te matar. — Eu nunca iria. — Ela me balança para frente e para trás, em seguida, se afasta. — Eu estou chateada que eu não cheguei a estar em seu casamento. — Eu nem me lembro, honestamente. — Eu rio, e ela balança a cabeça, em seguida, seus olhos se arregalam. — Será que o seu pai sabe que você se casou? — Ninguém, exceto Jax sabe. Eu não tenho nenhuma ideia de como eu vou dizer a eles, — Eu suspiro, tentando relaxar. — Oh, Deus, eu não invejo você agora. Seu pai vai perder a cabeça quando descobrir que seu bebê se casou — Ela está certa; meu pai vai perder a cabeça. Ele sempre foi protetor comigo e odiou todos os caras que eu já namorei. — Eu sei, — eu bufo, me movendo para sentar no banco ao lado dela. — Dillon disse à minha mãe que ele e eu estamos namorando. Eu não sei se minha mãe só não disse ao meu pai ou o que, mas ele não me perguntou sobre isso quando nos falamos. — Conhecendo sua mãe e seu pai, ela disse a ele e ele está tentando descobrir como ele se sente sobre isso. Ele gosta de Dillon. Eles sempre conversam, sempre que sua família o convida para as festas. Ele respeita-o. Nossa, como eu poderia esquecer isso? Desde o momento que Dillon entrou na minha vida, ele tem estado em todas as minhas reuniões de família, e ele e meu pai se dão bem. Eles estão sempre conversando quando eles estão juntos. Costumava me irritar, mas agora eu estou querendo saber se é algo que vai trabalhar a meu favor. — Você está certa.
— Eu estou sempre certa, e mais uma vez, eu estava certa sobre você e Dillon. Eu disse que ele tinha uma queda por você. Ela me disse todo o maldito tempo, e eu sempre ignorei, nem mesmo querendo pensar que fosse possivelmente verdade. — Tanto faz. Então, você não está trabalhando hoje? — Eu tenho algumas apresentações, esta tarde, e um fechamento as cinco. Por que você não está no trabalho? — Isso. — Eu levanto o meu pé e seu rosto enrruga. A ferida está curada, mas os pontos ainda estão no local, e as nódoas viraram uma sombra feia de amarelo. — O que diabos aconteceu? — Jax entrou em uma briga com Dillon. Eles quebraram o meu abajur, e quando eu tentei separá-los, eu cortei meu pé. — Não nos falamos na semana passada? — Ela franze a testa, e dou de ombros. — Falamos, mas não muito. — Pelo visto. — Então, eu estou supondo que o que Jenna disse sobre a ex de Dillon era verdade? — Sim, eu não sei. — Eu deixo cair a minha cabeça na bancada. Eu esqueci completamente que há alguns meses, Michelle me disse que Jenna, uma amiga em comum que trabalha no aeroporto, ajudou a ela – a puta do inferno – a pegar um voo de volta para Nova York depois que Dillon terminou com ela. Na época, eu não acreditei já que Dillon nunca mencionou isso e Jenna tende a mentir sobre tudo. — Vai ficar tudo bem. — Ela esfrega minhas costas, e eu viro minha cabeça no balcão para olhar para ela. — Ele me disse que ele tem que explicar-me sobre o relacionamento deles. — O que? — Eu não sei. Toda vez que ele tentou comentar, eu perdi minha mente. Como, literalmente... perdi a cabeça. Até mesmo a menção do nome dela me irrita e me faz ver vermelho. — Ciúmes.
— Sim, e eu nunca senti essa emoção antes, então eu não sei como lidar com isso. — Você vai se acostumar com isso. — Não é algo que eu queira me acostumar. Eu não gosto de me sentir assim. — Então fale com ele. Bufando, eu levanto a cabeça. — Sim, em algum momento eu vou deixar crescer algumas bolas e ouvi-lo. Eu só não sei quando isso vai acontecer. — Não deixe passar muito tempo. Se você quer que isto com ele funcione, você precisa saber que ela está fora de sua vida e saber por que ela estava nela em primeiro lugar, quando eles obviamente não se adequam um ao outro. — Você não acha que eles se encaixam? — Eu questiono, correndo a mão sobre o balcão frio. — Não, ele é bom, e ela faz a rainha do gelo parecer mansa. Eu só os vi juntos algumas vezes, e eu definitivamente nunca o vi tocá-la como eu o vi tocar você esta manhã. — Eu nunca o vi tocá-la também, — murmuro, perguntando-me o que diabos significa isso. — Basta perguntar a ele sobre isso. — Eu vou, — eu concordo. — Eu deveria ir. — Ela pula para fora do banco. — Eu preciso pegar alguns mantimentos e levá-los para casa antes que eu tenha que encontrar o meu primeiro cliente. — Claro. — Eu a sigo pelo corredor em direção a porta da frente. — Devemos jantar com os caras neste fim de semana. — Eu vou falar com Dillon, — Concordo, dando-lhe um abraço antes de me afastar e abrir a porta. — Me liga. Te amo. — Eu também te amo. — Eu espero, olhando ela entrar em seu carro, em seguida, fecho a porta e volto para a sala de estar, onde eu caio no sofá e me pergunto se eu vou ter a coragem de falar com Dillon, antes que seja tarde demais.
Capítulo 04 Ashlyn
Tendo cuidado para não me cortar, eu canto, — Fuzzy Wuzzy era um urso. Fuzzy Wuzzy não tinha cabelo. Fuzzy Wuzzy não era muito confuso, era?2 — E ouço o som da minha voz saltar fora das paredes em volta de mim. Já se passaram dez dias desde que eu fui capaz de desfrutar de um banho normal, e eu estou amando cada segundo dele. Cantarolando o fim, eu grito quando a cortina do chuveiro é aberta e os olhos de Dillon digitalizam sobre mim, deixando-me congelada no lugar. — Querida, sério? — Ele ri, e meu cérebro entra em ação quando eu me embaralho fora do banco que eu estava sentada raspando minha vagina e tento me cobrir, espalhando o creme de barbear em todo lugar no processo. — Meu Deus! O que você está fazendo? Você não pode simplesmente entrar aqui! — Eu guincho, me dobrando na cintura, em uma tentativa de esconder o máximo de mim mesma que eu puder. — Eu acho que a verdadeira questão é por que você tem uma música tema para raspar sua vagina? E... — ele levanta a mão, apontando para o dedo e o anel lá — você é minha esposa. Eu posso fazer o que diabos eu quero, quando se trata de você.
2
Canção infantil.
— Saia! — Grito, sabendo que é inútil discutir, já que cada vez que eu faço, ele passa por cima de mim e me obriga a admitir que somos casados. — Preciso de um banho. — Ele levanta as mãos atrás da cabeça e puxa sua camisa. Apertando os olhos fechados, eu rosno, — Você não está entrando aqui comigo. — Sentindo meu núcleo se apertar apenas no pensamento, eu não posso tomar muito mais desta tortura auto induzida. Toda vez que ele está perto de mim, torna-se difícil não ceder ao meu corpo e saltar nele. — Por que seus olhos estão fechados? — Eu sinto seu calor nas minhas costas e seus dentes beliscarem a pele do meu pescoço enquanto ele desliza as mãos em volta de mim, me puxando contra ele. Sua excitação esbarra contra mim, e eu imploro silenciosamente por misericórdia. — Dillon. — Hmm? — Ele respira no meu pescoço, passando os dedos pelo meu estômago. — Você está suave agora? — Deus, eu não sei. Eu nem me lembro o quanto de depilação eu fiz antes dele me interromper, mas acho que, pelo menos estou limpa o suficiente para que não tenha uma selva lá em baixo. — Você está molhada? — Eu estou no chuveiro, então sim, — eu declaro, tentando parecer chateada, mas o gemido que me escapa prova que eu sou uma mentirosa. Sua mão livre se move para cima para apertar o meu mamilo, enviando um raio de prazer através de mim. — Eu acho que eu vou ter que descobrir por mim mesmo. — Ele belisca minha orelha, em seguida, lambe descendo pela coluna da minha garganta, mordendo meu ombro enquanto seus dedos deslizam entre minhas dobras e sobre o meu clitóris, fazendo com que meus quadris empurrem para frente. Eu estou perdida nele. Completamente perdida nele – a boca dele no meu pescoço, a mão dele no meu peito, os dedos entre as minhas pernas. Vou dar-lhe qualquer coisa que ele queira agora, contanto que ele não pare o que está fazendo. — Oh, Deus, — eu gemo quando um dedo desliza dentro de mim. — Não Deus. — Ele belisca meu pescoço com os dentes forte, empurrando dois dedos profundamente. — Seu marido.
Minha cabeça cai contra o seu ombro enquanto eu monto seus dedos. Eu sabia que sentia falta de seu toque, mas não sabia o quanto até agora. Seu polegar rola sobre o meu clitóris e sua mão aperta meu peito. — Você está perto. Eu estou. Eu não sei como ele sabe disso, mas eu estou... tão perto. Seus quadris se movem e seu pau duro desliza entre minhas pernas por trás, fazendo minhas pernas quase dobrarem. — Coloque as mãos na parede a frente de você, — ele respira contra a minha orelha. Eu nem sequer penso. Minhas mãos se atiram para fora a minha frente, minhas palmas batem contra o azulejo frio e duro. A mão entre minhas pernas desliza ao redor do meu quadril e sobre a minha bunda. Eu sei o que está vindo e seguro meu lábio inferior entre os dentes, mordendo em antecipação. Parece uma eternidade, e em seguida, a cabeça de seu pau bate em minha entrada. — Sim. — Eu pressiono minha bunda de volta para ele, oferecendo-me, não me importando nem um pouco o quão desesperada eu apareço agora. — Foda-se. — Ele desliza lentamente, envolvendo o meu quadril em um firme aperto e me mantendo no lugar. — Tão malditamente apertada. Tão porra de molhada. — Ele sai um centímetro e desliza dois de volta. — Por favor, depressa, — Eu ofego. Eu não posso tomar muito mais disto. Agora que eu já o senti de novo, eu preciso dele, tudo dele. Sua boca cai para o meu ombro e sua língua desliza por ele até a minha orelha enquanto ele desliza totalmente para dentro de mim. Sua respiração arrasta na minha orelha enquanto sua mão em meu quadril avança entre as minhas pernas mais uma vez. — Isso é bom? — Sim. — Eu nem minto. Não tem sentido; não tenho dúvidas de que ele pode sentir exatamente o que é que ele faz para mim. Ele não se move uma vez que ele está plantado dentro de mim. Sua testa cai para o meu ombro, seu peito pressionando contra as minhas costas pesa quando o coração dele bate rapidamente contra a minha pele. — Você me desfaz. — Ele desliza a mão pelo meu braço e cobre o meu contra o azulejo enquanto sua boca se arrasta
em meu ombro. Seus dedos entre as minhas pernas se movem, fazendo meu núcleo apertar em torno dele. — Minha. — Essa única palavra falada contra a minha pele molhada faz minhas pernas fracas. Deslizando para fora, em seguida, de volta, os dedos enrolados com os meus. — Me beije. Viro a cabeça sem pensar, e sua língua desliza contra a minha em um impulso para dentro. Gemendo em torno de sua língua, ele rosna ao redor da minha, acelerando seus dedos enquanto ele acaricia dentro e fora de mim com precisão, atingindo esse ponto dentro de mim que envia um choque de prazer e dor em um ritmo sólido de êxtase. — Eu senti falta disso, — eu respiro sem pensar. Seu corpo acalma por um momento antes que ele puxe para fora e empurre com força, fazendo-me ofegar. — Sem mais esconder isso de mim. — Seu tom não é um que eu ouvi dele antes e eu quero me inclinar para trás e olhar seu rosto, mas antes que eu possa, seus dedos circulam sobre o meu clitóris cada vez mais rápido, fazendo-me perder todo pensamento coerente quando ele envia-me arremessando sobre a borda em um orgasmo que me tira o fôlego. Antes mesmo que eu recupere a minha respiração, ele me vira e levanta-me para descansar contra o azulejo frio. — Pernas apertadas. Minhas pernas envolvem em torno de seus quadris mais apertadas. Tirando minhas mãos de seus ombros, ele puxa-as acima da minha cabeça, prendendo-as lá com uma das suas. Empurrando duro, ele envia-me deslizando na parede, em seguida, mergulha a cabeça para pegar meu seio em sua boca, sugando e roçando os dentes sobre meu mamilo. Minha cabeça cai contra o azulejo quando ele se move para o meu outro seio, fazendo o mesmo depois de um deslizar fora e deslizando o outro profundamente. — Dillon, — Eu ofego, cavando minhas unhas em sua mão. — Amo isso, — ele murmura, pegando a minha boca em um beijo punitivo, soltando minhas mãos e agarrando minha bunda em suas grandes mãos. — Eu… — Estou contigo. Goze comigo, — ele respira contra a minha boca, me cortando. Usando suas mãos na minha bunda, ele me levanta e me abaixa ao longo de seu comprimento, cada curso me fazendo ver estrelas. Eu sei que quando eu cair
isso vai me matar. Passando os braços e as pernas firmemente em torno dele, eu pressiono a testa dele e gozo quando ele ruge sua libertação contra a minha boca. Nós ficamos assim, respirando pesadamente contra a boca um do outro, beijando suavemente e passando nossas mãos sobre a pele molhada do outro até que a água começa a esfriar. — Nós precisamos sair, — ele resmunga, beijando-me mais uma vez antes de me soltar me forçando a deslizar para baixo de seu corpo molhado. Desligando o chuveiro, ele me envia na frente dele com um toque na minha bunda. Saindo, eu pego uma toalha para mim e uma para ele, e começo a me secar, querendo apenas cair na cama, mas não há nada pior do que a ideia de ter de dormir em lençóis molhados tarde da noite. — Quanto tempo você precisa para ficar pronta para sair? — Seus braços envolveram em torno de mim por trás, e eu inclino minha cabeça para o lado para olhar para ele. — Cerca de uma hora. Eu tenho que secar meu cabelo. — Hoje à noite, nós estamos tendo um jantar com Michelle, Luka, Jax e Ellie. Eu ainda estou irritada com Jax, ou talvez ele esteja irritado comigo, então não nos falamos muito. Mas Dillon o viu ontem e disse que ele e Ellie deveriam sair para jantar conosco, e Jax concordou. Eu só espero que esta noite não seja uma enorme festa de drama. Eu amo meu irmão; eu amo sua esposa e filha, mas eu me recuso a deixar alguém estragar esta coisa entre Dillon e eu. Espere o que? Eu congelo, me perguntando de onde esse pensamento veio. — Então, podemos ir dormir um pouco? — Ele fuça meu pescoço, fazendo-me perder minha linha de pensamento quando ele me levanta em seus braços e me leva para a cama. E pela primeira vez na minha vida enquanto ele rasteja atrás de mim, eu não me importo que o meu cabelo esteja ensopando o meu travesseiro e o lençol. * — Ashlyn. — Ellie sorri, levantando-se da mesa quando ela nos vê em frente ao restaurante. Assim que eu estou perto, ela me envolve em um abraço, sussurrando,
— Eu estou tão feliz por você, e eu acho que todo mundo vai estar também. — Deus, eu realmente espero que ela esteja certa. — Espero que sim, — eu digo em voz alta, apertando-a de volta, então eu a deixo ir e olho para Jax, que está em pé atrás dela. — Venha aqui. — Ele estende seus braços e eu me movo direto para ele, dandolhe um abraço apertado. — Você sabe que eu te amo né, mana, — ele murmura contra o meu cabelo, e as lágrimas picam meu nariz. — Eu sei. Eu também te amo, — eu concordo, o deixando ir, em seguida, viro quando Michelle vem balançando em direção à mesa, seguida por Luka. — Meu Deus. Onde você conseguiu esse vestido? Preciso de um igual. — Ela assobia e eu olho para o meu vestido, ignorando o resmungar de Dillon atrás de mim, desde que eu ouvi o seu desagrado irritante sobre o vestido depois de colocá-lo em casa. Na verdade, ele totalmente amou o vestido; Eu acho que ele me tinha presa contra a parede, dois segundos depois de me ver nele. Ele só não gostou da ideia de eu usá-lo fora da casa, mas tudo bem. — Nordstrom Rack3. — Eu sorrio. Eu amo meu vestido, com seu decote em V profundo rendado, profundo corte na parte de trás, corpete apertado, e saia plissada. — Você não está comprando um vestido como esse, — Luka diz por trás dela, e ela revira os olhos, me envolvendo em um abraço quando Dillon diz algo concordando com ele. — Luka. — Eu sorrio calorosamente uma vez que Michelle me soltou, então, lanço-me para ele, envolvendo meus braços em torno de sua enorme cintura, muscular, tentando segurá-lo. Eu falho miseravelmente, mas seu sorriso é recompensa suficiente quando ele pressiona um beijo no topo da minha cabeça. — Estou tão feliz por vocês dois, — digo a ele, e seu sorriso amplia. — Já era hora dela concordar em casar comigo. — Os olhos dele suavizam sobre a minha cabeça, e eu sei que ele está olhando para Michelle. Luka era um jogador antes dela, mas de alguma forma, ela envolveu-o em torno de seu pequeno dedo mindinho dentro de uma semana de namoro, ele está pedindo-lhe para se casar
3
Rede de loja de John W. Nordstrom.
com ele para sempre. Rindo, eu me afasto para ficar ao lado de Dillon e sinto a mão dele contra a pele exposta das minhas costas. — Luka, Dillon. Dillon, este é Luka, — eu os apresento, uma vez que Dillon conhece todo mundo na mesa. — Eu tenho que dizer isto e tirar logo do caminho, para que possamos relaxar e desfrutar de um jantar. Você fere a nossa menina, e eu, pessoalmente, o mato, — ele afirma, completamente impassível, e eu sinto meus olhos se arregalam. Olhando para cima em Dillon para ver sua reação, eu quase caio quando ele balança a cabeça e pega a mão de Luka em um aperto firme. — Agora, que isso está fora do caminho. Eu preciso de uma cerveja. — Ele sorri para Dillon depois me dá um toque debaixo do meu queixo com o punho. Eu esperava que ficasse estranho depois disso, mas logo que nos sentamos e o garçom se aproxima, os caras pedem uma cerveja e nós meninas pedimos uma garrafa de vinho para compartilhar, juntamente com aperitivos para mastigar enquanto esperamos a nossa comida. — Foda-se, — Michelle diz, e eu viro para olhar para ela quando a minha mozzarella frita fica no meio do caminho à minha boca. — O que? — Seu ex. — O quê? — Eu franzo a testa, em seguida, viro a cabeça e pego o meu ex, Josh, vindo em direção a nossa mesa. — Oh, ótimo, — eu resmungo, colocando meu resto de queijo no meu prato. Josh e eu namoramos cerca de oito meses atrás e tivemos cerca de dois encontros antes de eu terminar as coisas com ele. Ele realmente não fez nada para mim; ele era apenas irritante. — Ashlyn, eu pensei que era você, — ele cumprimenta, chegando a ficar na mesa próximo a minha lateral. Eu inclino a cabeça para trás para olhar para ele, então chio quando Dillon agarra a minha cadeira e me desliza tão perto que poderia muito bem ser em seu colo. — Oi, Josh.
— Como você está? — Pergunta ele, enfiando as mãos nos bolsos da frente da calça jeans. — Realmente bem, e você? — Bem, muito bem. — Ele balança a cabeça, em seguida, olha em volta da mesa, sorrindo para todos e dizendo oi. — Minha mãe e eu estamos na verdade nos mudando para Knoxville no próximo fim de semana. Ok, talvez tenha tido algumas razões pelas quais eu parei de vê-lo além do fato de que ele era chato. Ele também vivia com sua mãe e ainda a tinha cozinhando, lavando e limpando para ele. Ela até enchia seu carro com gás quando ele precisava. — Isso é ótimo. — Sim, realmente é. — Ele balança a cabeça, em seguida, enfia as mãos mais longe nos bolsos, fazendo seus ombros inclinarem para frente. — Eu estava pensando em ligar para ver— Você não vai ligar, — Dillon corta, e eu ouço alguém, provavelmente, Michelle, ri. — Uh... o quê? — Josh franze a testa, puxando os olhos de mim para olhar para Dillon. — Você não estará ligando. Não há nada para vocês dois conversarem. Agora, se você pudesse se afastar da mesa, nós estamos no meio do jantar, — Dillon continua, e meus ombros endurecem. Eu não poderia me importar menos sobre Josh, mas não há nenhuma razão para ele ser tão duro. — Oh. Sim, sinto muito por isso. Eu não pensei. — Ele olha para mim, e eu dou-lhe um sorriso fraco, porque eu não tenho nenhuma ideia do que fazer. — Te vejo por aí. — Você não vai, — murmura Dillon. — Tchau, — eu digo, olhando para ele voltando através do restaurante. — Você sabe que Ash já namorou muito, certo? — Jax pergunta, e eu viro para olhar para o meu irmão, perguntando onde diabos ele está indo com essa afirmação. — Você vai fazer isso para todos os seus ex-namorados? — Ele levanta o queixo na direção que Josh acabou de sair.
— Talvez. — Dillon encolhe os ombros, e eu mordo o interior da minha bochecha. Sentindo alguns olhos em mim, eu me viro para olhar para Michelle, que está sentada ao lado de Ellie, e ambas têm sorrisos brilhantes em seus rostos. — Você vai estar ocupado, — Jax diz baixinho, passando o braço em torno de Ellie, que revira os olhos, mas afaga ele. — Eu sei, — Dillon diz, e meu interior torce. — Eu tive o suficiente disso para durar uma vida, — Luka diz, e Michelle se vira para encará-lo. — Apenas dizendo, baby. Você e Ash têm corrido os homens dessa cidade através do toque. — Desculpe-me? — Michelle pergunta o que eu queria perguntar, mas ele está certo. Já namorei muito, provavelmente demais, mas o que eu deveria fazer? Como uma menina deveria encontrar o homem que ela quer passar o resto de sua vida? Eu não posso evitar que a maioria dos caras são idiotas. Sentindo dedos trilharem levemente para baixo a pele das minhas costas, eu viro meus olhos para Dillon, vendo seus preocupados olhos em mim. Eu não sei se ele está preocupado que eu esteja chateada, ou que Luka esteja certo. Inclinando mais perto, ele dá um beijo ao meu ouvido e sussurra, — Minha, — enviando um arrepio percorrendo minha espinha e fazendo-me pensar se é errado que essa única palavra me excite. Eu não tenho tempo para pensar sobre isso por muito tempo. As nossas refeições chegam, e eu uso a alimentação como uma desculpa para ignorar o sentimento no meu peito. Do lado de fora do restaurante dizendo adeus a todos uma hora e meia mais tarde, eu dou abraços em todos em seguida, deixo Dillon me levar ao seu carro e me ajudar a entrar. Uma vez que eu estou dentro, eu coloco o cinto de segurança e viro para vê-lo dobrar seu corpo alto e esguio atrás do volante. — Eu preciso parar em minha casa e pegar algumas coisas, — ele afirma, ligando o carro e colocando o cinto de segurança, sem olhar para mim. — Ok, — eu concordo suavemente enquanto nós saímos para o tráfego. Não tenho a menor ideia do que dizer a ele ou como me sinto. Nós realmente não falamos no jantar após a coisa toda com Josh. Eu não sei se eu estou brava com ele por como ele agiu, ou feliz que ele se sente tão possessivo sobre mim. Se você tivesse me
perguntado há três meses como me sentiria se um cara, qualquer cara, foi homem das cavernas e, basicamente, mijou na minha perna, eu teria dito que eu odeio isso, mas com Dillon minhas emoções são totalmente confusas. — Que diabos? — Eu aperto os olhos pela escuridão e pisco quando vejo um sinal de À Venda plantado no quintal de Dillon, perto da estrada. — Você colocou sua casa à venda? — Eu viro meu corpo e olho na direção dele. — Sim, — é tudo o que ele diz quando estaciona em frente de sua casa, perto da fonte desagradável no meio da calçada. Desligando o carro, ele sai, batendo a porta, em seguida, corre para o meu lado, pegando a minha mão e me ajudando. — Você não me disse que estava colocando sua casa no mercado, — Eu acuso quando ele pega a minha mão e me leva até os degraus em direção à porta da frente. — Você odeia esta casa. Por que eu iria mantê-la? — Ele franze a testa, empurrando a caixa de chave do corretor de imóveis na maçaneta da porta para fora do caminho para que ele possa dar um soco no código de bloqueio. Ele vai me deixar louca, totalmente louca! Eu penso quando ele me puxa para dentro de casa junto com ele e fecha a porta atrás de nós. — Você disse que esta casa lembrou-lhe da casa dos seus avós. — Ela lembra, — ele concorda, e eu sigo atrás dele até uma das escadas e em frente ao patamar do segundo andar em direção ao seu quarto. — Eu não entendo. — Eu esfrego a ponta do meu nariz em frustração. — Então por que você vai vendê-la? — Por que eu iria mantê-la? — Ele resmunga, andando através da porta de seu quarto. Seguindo ele, eu paro no meio do quarto, plantando as mãos nos quadris. — Porque você a ama! — Eu praticamente grito. — Você não quer mudar para cá, Ashlyn. Não há nenhum ponto em mantê-la! — Ele grita de volta do banheiro, onde ele desapareceu, e eu imediatamente me sinto como uma merda. Eu disse a ele que eu a odiava, mas isso foi antes de saber por que ele comprou para começar. Saindo do banheiro, ele joga algumas coisas na espreguiçadeira perto da cama, em seguida, vai para o armário, ligando a luz lá dentro.
— Tire-a do mercado, — eu digo, com firmeza, quando ele sai com um punhado de roupas em cabides, colocando-as em todo o encosto do chaise. — Por quê? — Porque você não vai vendê-la só porque eu não quero viver aqui. — Somos casados. Eu não vou viver em uma casa separado de você. Deus, por que eu odeio tanto que essas razões não são palavras de amor? Como, “Eu estou vendendo-a, porque eu te amo e eu não posso imaginar não viver o resto da minha vida com você”, ou “Eu te amo, e quero que a gente encontre uma casa que ambos estejamos felizes”. — Você é tão frustrante, — Eu rosno, sentindo uma dor de cabeça chegando, e eu aperto meus olhos fechados, colocando as palmas das minhas mãos contra o meu rosto. — É para o melhor. — Seus braços envolvem em torno de mim e ele me puxa contra ele. Soltando minhas mãos do meu rosto, eu olho para seu rosto bonito. — Eu não quero que você se livre dessa casa por minha causa. — Eu estou me livrando dessa casa, porque eu quero, — afirma, parecendo sincero, mas não tenho certeza se eu acredito nele. Eu vi seu rosto quando ele estava falando sobre a casa de seus avós. Ele amava a casa deles; ele queria criar uma família em uma como a deles. — Pare de se estressar com isso. É apenas uma casa. — Ele se inclina para baixo, roçando meu pescoço, e meus braços deslizam ao redor de seus ombros enquanto suas mãos se movem para baixo na minha bunda e ele me ergue. — O que você está fazendo? — Eu questiono quando ele coloca seus joelhos sobre a cama atrás de mim e me instala debaixo dele. — Eu realmente amo este vestido. — Ele sorri, correndo os dedos ao longo da borda de renda perto do meu peito. — Eu pensei que você odiava. — Não, eu odeio que outros homens possam ver tanto de você. — Ele coloca um beijo contra a minha boca, em seguida, se inclina para trás. — Você nunca gostou da minha escolha de roupas, — eu resmungo, e ele desliza os dedos sobre o meu rosto e no meu cabelo.
— Porque eu sempre a considerei minha. — Ele belisca a parte inferior da minha mandíbula, e meu coração começa a bater violentamente contra o meu peito. Uma vez que quase desde o primeiro momento que nos conhecemos, ele me disse que eu precisava cobrir mais pele. Eu pensei que ele estava apenas sendo um idiota, mas agora... agora eu não tenho tanta certeza, e eu não sou corajosa o suficiente para fazer-lhe as perguntas que eu realmente preciso perguntar a ele. — Dillon, — Eu ofego enquanto seus dedos deslizam para cima no interior da minha coxa e sobre o centro da minha calcinha. — Hmm? Eu não consegui dizer mais nada. Sua boca cobre a minha, e antes que eu saiba, estamos nus usando nossas bocas para coisas melhores do que falar. Acordando com o meu coração batendo forte, eu pisco os olhos abertos, encontrando-me completamente no escuro. Resmungando algo que não consigo entender, Dillon me puxa para mais perto e empurra o rosto no meu cabelo. Quando os meus olhos se ajustam à escuridão, olhando em volta, percebo que ainda estamos em seu quarto, em sua casa. — Respire, Ashlyn, era apenas um sonho ruim, — eu sussurro, segurando a palma da minha mão no meu peito e sentindo meu coração batendo forte. Não me lembro exatamente o que aconteceu no meu sonho, mas eu me lembro que Isla, ex de Dillon, estava lá, e eu me lembro de sentir puro medo cru poderoso. Levantando o braço de Dillon da minha cintura, me levanto da cama em silêncio, pego sua camisa de botão que ele usou para jantar fora do chão, e vou para o banheiro enquanto a coloco. Fechando a porta silenciosamente, eu ligo a luz e cuido dos negócios, em seguida, vou para a pia mais próxima para lavar as mãos. Virando a água fria, eu espirro um pouco no meu rosto deixando-a lavar o resto do sonho. Sentindo-me melhor, eu desligo a luz e volto para a cama, parando no meio do quarto quando noto a luz debaixo da porta do armário. Minha frequência cardíaca aumenta enquanto eu ando em direção à porta e coloco a palma da mão na maçaneta, abrindo lentamente. Espreito dentro, encontro vazio, exceto pelas roupas e sapatos de Dillon. Sem pensar, eu entro, fechando a porta atrás de mim, e começo a
bisbilhotar. Eu não tenho ideia do que eu estou procurando, mas eu estou em uma missão enquanto eu abro e fecho gavetas. — Ela não dormia aqui. Sua merda estava no final do corredor. — AHHHHHH! — Eu grito, saindo da minha pele, girando para encontrar Dillon vestindo um par de calças de dormir soltas em pé na soleira da porta, com os braços cruzados sobre o peito e seus olhos em mim. — Você me matou de susto! — Eu retruco, segurando a minha mão ao meu peito. — Você me matou de susto enquanto eu não conseguia encontrá-la, — ele retruca de volta. — Que diabos você está fazendo se escondendo aqui? — Huh? — Eu jogo de besta, em seguida, olho em volta como se eu só tivesse acabado de perceber onde eu estava. — Jesus, você é uma louca completa. Vem cá. — Ele estende a mão, e meus olhos caem para ela como se fosse uma cobra que vai me atacar a qualquer momento. — Eu não sou uma louca, — eu me defendo, embora eu possa ser, mas só porque ele está me fazendo uma. — Vem cá. — Eu estou bem aqui. — Sim, mas eu quero você bem aqui. — Ele aponta para o chão a seus pés e levanta uma sobrancelha. — Por quê? — Porque eu quero. — Isso não é uma boa razão. — Eu balanço minha cabeça, e seus olhos se fecham rapidamente como se ele estivesse irritado, em seguida, abrem e me fixam no lugar, estreitando. Vindo em frente, ele pega minha cintura e me puxa para ele. — Você é tão irritante, — eu resmungo, observando-o sorrir. — O que você quer me dizer que você não poderia dizer comigo de pé ali? — Ela nunca ficou aqui. Nós não compartilhamos um quarto ou uma cama. Bufando, eu inclino a cabeça para trás, olhando para o teto, perguntando o quão estúpida ele pensa que eu sou, e ele me dá um aperto, puxando meu olhar de volta para ele. — Estou falando sério.
— Sim, eu aposto, — Eu bufo, tentando me afastar. — Você foi minha primeira. — Meu corpo congela, e me pergunto se eu o ouvi direito. — O que? — Você foi minha primeira, — ele repete, e eu juro que ele está dizendo que ele era virgem. Quero rir, mas o olhar em seus olhos diz que ele não está brincando. Então eu me lembro da primeira vez, e de cada vez desde então, e eu quero saber quantos pornôs ele assistiu, porque movimentos como aqueles tem de vir de algum lugar. — Eu vejo que você não acredita em mim, — ele murmura, e eu balanço minha cabeça, tentando processar suas palavras e exatamente o que elas significam. — Não, na verdade, eu só estou querendo saber exatamente o quanto de pornô você assistiu, — eu digo, e ele me dá um sorriso sexy, em seguida, dá um passo para frente, pressionando-me na ilha no centro do closet, então me levanta e me senta em cima dela. — Não assisti qualquer pornô, baby. — Suas palavras vibram contra o meu ouvido que ele belisca, fazendo com que meus joelhos fiquem fracos quando ele usa seus quadris para espalhá-los abertos. — Você tem certeza? — Não quero ir para o inferno. — Eu ouço o sorriso em sua voz, e eu movo minhas mãos para envolver em torno de seus ombros, em seguida, me inclino para trás para que eu possa ver seu rosto. — Foi você. — Seus dedos trilham pelo meu rosto suavemente. — Eu sabia que era você. Às vezes, me irritava que era você, mas isso não muda o fato de que tem sido só você desde o momento em que nos encontramos. — Dillon. — Eu sinto meu rosto amolecer, e meu corpo pressiona mais perto dele. — Eu não sou nenhum santo. Eu tive o meu quinhão de quase lá, mas ninguém nunca me fazia sentir bem. — Ele segura meu rosto em suas mãos e me beija suavemente... tão suavemente que eu sinto o beijo passar através de cada célula do meu corpo. — Até você.
Lágrimas picam meu nariz e eu largo minha testa em seu ombro e tento me controlar enquanto seus dedos deslizam pelo meu cabelo para embrulhar ao redor do meu couro cabeludo. Suas palavras não são as palavras de amor que eu quero tão desesperadamente ouvir, mas são palavras que me fazem esperançosa. — Você nem mesmo gostava de mim, — eu sussurro em sua pele, e seus dedos ficam tensos contra o meu couro cabeludo. — Você está errada, — seus lábios sussurram de volta contra o topo da minha cabeça, e eu aperto meus olhos fechados, me perguntando o que diabos está acontecendo e quando eu vou acordar deste sonho louco, impossível... ou se eu quero.
Capítulo 05 Ashlyn
— Sua mãe e seu pai chegam em casa hoje, — Dillon lembra-me quando se inclina contra o balcão à minha frente com uma xícara de café em suas mãos. Seu amplo peito e abdômen visíveis para eu babar. — Eu sei. — Eu não preciso de seu lembrete. Eu falei com os meus pais algumas vezes desde que eles foram, e nenhum deles comentou a minha relação com Dillon. Estou preocupada. Meu pai não é alguém que bate em torno do arbusto, por assim dizer. Então, eu não tenho ideia do que esperar dele quando ele voltar para a cidade. — Eu sei que você está preocupada. — Eu estou, — eu concordo, pensando que é o eufemismo do século. Virando-se, ele coloca o café atrás dele no granito e então se move para onde estou, envolvendo as mãos em volta da minha cintura e me levantando para sentarme no balcão que eu estava apenas encostada. — Não vou esconder o nosso casamento de ninguém. — Dillon, — eu suspiro, desejando que ele entendesse de onde eu estou vindo. — Não é tão fácil como apenas dizer-lhes que nos casamos.
Suas mãos descansam contra as minhas coxas e seus dedos começam a esfregar círculos lá. — Eu sei, mas estamos casados. — Meus pais vão ter preocupações, preocupações válidas. — Eu descanso minhas mãos em seus ombros e me inclino para ele. — Nós não namoramos. Pulamos direto para o casamento e, basicamente viver juntos. — Não há “basicamente” sobre isso. Nós estamos vivendo juntos, e será assim até o dia da nossa morte, — ele rosna, e eu luto contra a vontade de revirar os olhos para ele. Ele é tão extremamente teimoso. — Você pode pelo menos tentar ver de onde eu estou vindo? — Eu apelo. — Você é uma adulta. Você vive sozinha e faz o seu próprio dinheiro. O que você faz com a sua vida é a sua escolha. — Não é tão preto e branco como você vê, — Eu bufo, sabendo de nossas conversas anteriores sobre o assunto que é inútil discutir com ele. Ele simplesmente não entende, ou ele realmente acredita no que ele está dizendo e pensa que é tão fácil como apenas dizer-lhes sobre nós. — Você está fazendo isso mais difícil do que precisa ser. — Não, eu não estou. — Você está. — Dillon, por favor, pense sobre isso. Quero dizer, não estamos mesmo apaixonados, — eu sussurro uma meia mentira. Eu, em algum ponto ao longo das últimas duas semanas, aceitei que eu estou apaixonada por ele, mas isso não significa que ele sente o mesmo que eu. Suas mãos caem de minhas coxas como se eu tivesse o queimado e ele dá um passo súbito para trás, me deixando sentindo frio. Observando, eu estou em uma confusão sobre sua reação. Ele passa a mão pelo cabelo, e meu coração se aloja na minha garganta. — Jesus, que porra? — Ele late, olhando para o teto, então se vira e vai embora. Eu não sei quanto tempo eu fico sentada lá, atordoada. Mas quando ele volta, ele está vestido com calça preta de treino, uma camiseta cinza simples e tênis. — Eu vou estar de volta. — Ele pega as chaves do carro fora do balcão, mal me poupando um olhar quando ele se vira para sair.
— O quê? — Eu pergunto, de repente, entrando em pânico. Pulando do balcão, eu sigo atrás dele em direção à porta. — O que diabos aconteceu? — Eu grito para suas costas, e seus olhos cheios de dor viram para mim por cima do ombro com a mão dele na maçaneta. — Eu só descobri que a mulher por quem eu estou apaixonado não está apaixonada por mim, — afirma o assunto com naturalidade, então foge pela porta da frente, batendo-a atrás de si. — O quê? — Eu pergunto, mas é tarde demais. Ele se foi. Me estatelando no sofá, minha cabeça cai para minhas mãos e as lágrimas de irritação enchem meus olhos. — Hssss. — Puxando minhas mãos do meu rosto, eu olho para Leo quando ele sibila novamente e dá uma patada em mim. — Como eu poderia saber? — Eu grito, olhando para o meu gato quando ele bate em mim novamente. — Ele não me disse, — Eu me defendo quando seus olhos dourados encontram os meus, e então eu juro que ele me encara antes de sibilar mais uma vez e pular para baixo do sofá, saindo. Vendo meu celular na mesa de café, eu o pego e marco o número de Dillon, mas ele não responde. Eu disco novamente, e ainda não recebo resposta. Eu quero jogar a coisa estúpida em toda a sala. Eu não entendo por que ele está chateado. Não é como se eu soubesse que ele estava apaixonado por mim; eu não tinha ideia. Saindo do sofá, eu vou para o meu quarto e direto para o meu armário, onde eu coloco meu jeans mais confortável que é um rasgado em pedaços, meu sutiã, e um top na parte superior, em seguida, deslizo os pés em minhas sandálias. Uma vez que eu estou vestida, eu corro uma escova pelo meu cabelo rapidamente, em seguida disco para Michelle. — Ei-yo, — ela cumprimenta no segundo toque, e eu suspiro de alívio. — Preciso de sua ajuda com uma coisa. Você pode me encontrar? — Pergunto suavemente, me perguntando se eu estou cometendo um erro enorme, mas eu estive pensando sobre isso por alguns dias e é agora ou nunca. — Será que esta reunião envolve enterrar o corpo de Dillon na floresta?
— Não. — Eu rio, caminhando de volta através da minha casa para a cozinha, onde estão minhas chaves. — Legal, só queria saber para que eu possa descobrir o que vestir, — ela murmura, e eu ouço Luka no fundo dizer algo para ela que eu não posso entender. — Merda, você está em casa com Luka. Eu esqueci completamente que é domingo. — Eu estou, mas ele está saciado. Ele vai ficar bem por algumas horas. Onde vamos nos encontrar? — Ela pergunta, e eu posso ouvir Luka rindo sobre nunca estar saciado. — The Coffee Hut, e traga suas coisas de corretora com você. — Minhas coisas de corretora? — Ela questiona, parecendo confusa. — Basta trazer! — Eu choro. — Ok, mas posso perguntar o que diabos está acontecendo e por que você parece tão assustada? — Eu vou explicar quando eu a vir. Encontre-me em quinze minutos. — Quinze? — Ela sussurra, — Droga, mulher, eu posso ter, pelo menos, trinta minutos? Eu nem sequer tomei banho. — Tudo bem, trinta. — Eu desligo e vou para a porta. — Ok, sério, o que diabos está acontecendo? — Michelle pergunta assim que ela toma o assento na minha frente, e eu empurro o café que eu peguei para o seu lado da mesa. — Eu quero comprar uma casa. — Um... — Sua testa franze. — Você acabou de comprar sua casa. Você está procurando uma propriedade de investimento? — Pergunta ela, tomando um gole de café antes de pôr seu laptop sobre a mesa e ligá-lo. — Não, eu quero comprar a casa de Dillon, — Eu admito, e sua cabeça gira para mim. — O que? Por quê? — Você sabe que Dillon colocou sua casa no mercado. Ele ama sua casa, e eu não quero que ele desista disso por minha causa, por isso estou indo comprá-la.
Inclinando-se para trás, ela cruza os braços sobre o peito e me estuda. — Que diabos está realmente acontecendo? Você odeia a casa dele. — Eu não odeio, não exatamente de qualquer maneira. — Eu dou de ombros, e seus olhos se estreitam. — Vou passar a gostar, — Eu retorno, e as sobrancelhas dela abaixam. — Ashlyn. — Tudo bem, eu acho que Dillon e eu estamos brigando. — Eu mordo o interior da minha bochecha. Eu tenho certeza que nós estamos brigando; eu apenas ainda não tenho ideia do porquê. — Você acha que vocês estão brigando? — Talvez não brigando-brigando, mas eu disse-lhe que não estamos apaixonados e ele ficou chateado e saiu, mas não antes de jogar uma granada contra mim. Eu acho que as suas palavras foram, “Eu acabei de descobrir que a mulher por quem eu estou apaixonado não está apaixonada por mim”. — Oh, — ela suspira e se move para frente na cadeira. — Sim. — Comprar a casa dele não vai consertar isso. — Eu não sou estúpida, Michelle. Eu sei que comprar sua casa não vai resolver nada, mas eu quero que ele saiba que eu acredito em nós, tanto quanto ele. — Você está apaixonada por ele. — É uma declaração, mas eu ainda aceno, pegando meu café. — Sim, eu também aceitei isso, — eu resmungo no meu copo. — Não soe tão chateada com isso. — Ela ri. Só ela poderia achar que isso é engraçado. — Eu não estou chateada, mas acabamos de entrar em uma montanha-russa louca juntos, e eu não posso ver o topo. Eu estou enlouquecendo, porque não poderia haver mais trilhos sobrando uma vez que chegar ao ponto de queda. — Ele é apaixonado por você. Isso não vai mudar só porque ele está chateado. Ele é meio que intenso, e você provavelmente feriu seus sentimentos, uma vez que ele está cobiçando você desde sempre. Talvez até mesmo apaixonado por você
por tanto tempo. E agora ele acha que você não sente o mesmo. É Síndrome do Macho Alpha Padrão. — Síndrome do Macho Alpha? — Eu rio, e ela assente. — Sim, Síndrome do Macho Alpha, e seu homem está sofrendo o pior caso que já vi. — Eu ainda estou comprando a casa, — eu digo a ela, e seus olhos amolecem. — Deixe-me procurá-la. Sabe o endereço? — Sim. — Eu digo a ela, e ela digita em seu computador, em seguida, pisca na tela. — O que? Por favor, não me diga que alguém já colocou uma oferta sobre ela. — Não, sem oferta. — Ela gira seu laptop para me encarar. Eu faço a varredura da tela e os detalhes da casa, e em seguida sinto bile subir na minha garganta quando eu vejo o preço pedido. — Seiscentos mil? — Eu sussurro em descrença. Minha casa só me custou cento e sessenta mil. Concedido, é muito menor do que a dele, mas ainda assim. Esse preço é ultrajante. — Fonte estúpida. — O quê? — Ela questiona. — Nada, — murmuro. — Quanto eu precisaria dar de entrada? — Cento e vinte mil, mais ou menos, dependendo se ele está disposto a negociar. Sentada, derrotada, eu suspiro. — Eu não tenho essa quantidade guardada. — Eu tenho algum dinheiro, mas não cento e vinte mil dólares. Se eu tivesse, eu teria zero de empréstimo escolar e um carro mais novo do que o que tenho agora. — Você deve apenas falar com ele. Não precisa de um grande gesto como este. — Ela acena para o computador, e eu mordo o interior da minha bochecha. — Eu realmente não tenho uma escolha, não é? — A não ser que você queira ir à falência. — No que diabos tenho me metido? — Eu lamento. — É chamado de relacionamento. — Ela sorri, tomando um gole de café, e eu a chuto debaixo da mesa. — Eu gostaria que você pudesse ter visto o olhar em seu rosto quando ele falou sobre por que ele comprou. Ele adora, e por causa de mim, ele está vendendo-a.
— Então se mude para lá com ele. — O quê? — Eu franzo a testa, e ela revira os olhos. — Se você não quer que ele a venda, então, basta morar com ele lá. — Por que não pensei nisso? — Porque você é loira agora. — Cale a boca. — Eu sorrio quando as rodas na minha cabeça começam a girar. — O que você veio dirigindo? — Meu Suburban, por quê? — Ela pergunta, me estudando. — Preciso da sua ajuda. — Será que essa ajuda envolve carregar merda pesada? — Talvez. — Eu dou de ombros, pegando meu café, tomando mais um gole e esperando que este plano meu funcione. — Você tem tanta sorte que eu estou de tênis, — ela murmura, e eu sorrio. * — Que diabos está acontecendo? — É rugido, e eu olho para Michelle com os olhos arregalados e sinto meu coração se alojar na garganta. — Oh merda, — eu respiro, e minha estúpida melhor amiga tem a audácia de apontar para mim e rir quando as garrafas de meu shampoo e condicionador na minha mão caem e batem no chão do banheiro. — Ashlyn? — Ele chama, e eu abaixo. Por quê? Eu não sei; não é como se ele não pudesse me ver. Mas eu me sinto mais segura escondida atrás de Michelle, que agora está rindo como uma hiena. — Michelle, eu posso falar com a minha esposa? Sozinho? — Pergunta ele, exagerando a palavra esposa, e eu me encolho. — Sim. — Ela se vira para olhar para mim, murmurando, Síndrome do Macho Alpha, então sorri. — Eu te ligo amanhã, te amo, — ela sussurra, desaparecendo fora do banheiro e deixando-me para enfrentar o meu marido muito chateado. — Você quer me dizer por que diabos todas as minhas merdas estão embaladas? — Pergunta ele, balançando a mão na direção do quarto.
— Eu... — Eu congelo. Ele não deve ter notado que eu embalei um monte das minhas coisas também. — Jesus, que porra? — Ele rosna antes de eu ter uma chance de responder. — Eu não estou sendo posto para fora, e se você pensa que eu estou, você perdeu sua maldita mente. — Dillon, — Eu digo suavemente, e os olhos dele apertam. — Eu não saí nem por três horas, e durante esse tempo, você se convenceu de que estamos nos separando? — Ele se inclina. — Pense novamente, baby, porque isso não está acontecendo. Nem agora, nem nunca. Nós somos casados, e estamos ficando porra de casados. — Ele corta o último ponto perto do meu rosto. — Casados? Oh, foda-me, de novo não. Meus olhos cortam de Dillon para o meu pai de pé na porta do meu quarto. — Pai. — O que está acontecendo? — Minha mãe pergunta, vindo atrás de meu pai e colocando a mão na cintura dele para que ela possa olhar ao seu redor. — Aparentemente, sua filha é uma mulher casada agora, — ele rosna, olhando para ela. — Pai, — repito, sentindo subitamente o meu coração partido. Ele só faz toda a coisa de “Eu sou filha da minha mãe” quando ele está realmente chateado comigo. — Casados? — Mamãe sussurra, olhando para mim com olhos grandes e cheios de dor. — Vamos sentar e conversar sobre isso, — Dillon sugere, soando muito mais calmo do que momentos atrás, e os olhos do meu pai balançam para ele e enchem de raiva. — Conversar? Você quer conversar comigo agora? Por que diabos você não conversou comigo antes de você se casar com minha única maldita filha? — Ele late, e os meus braços me envolvem em torno da minha cintura. Eu sabia que isso seria ruim. Eu sabia. Mas ainda assim, eu secretamente esperava que ficaria bem uma vez que eu dissesse a eles.
— Querido, acalme-se, — Mamãe sussurra do seu lado, e eu o vejo puxar uma respiração irregular. — Eu nem sei o que diabos dizer agora. — Ele tira o chapéu e passa os dedos pelo cabelo, em seguida, olha para mim. — Eu não posso acreditar que você manteve isso de sua mãe e de mim. — Sinto muito, — eu sussurro, pensando que essas palavras não chegaram sequer perto de transmitir o quão horrível eu realmente me sinto agora. — Você. — Ele aponta para Dillon. — Eu confiei em você. — Ele queria dizer-lhe, — eu o defendo sem pensar, pisando entre eles, só para ter Dillon pondo a mão na minha cintura e me puxando para o seu lado. — Sim, mas ele não disse, — ele murmura, em seguida, olha para a minha mãe. — Vamos, vamos para casa. — Ele envolve seu braço em volta dos ombros dela, levando-a para longe. Eu quero dizer algo para impedi-los de ir, mas sei que agora é melhor eu deixá-los ir e dá-lhes uma chance para se acalmarem. Eu também sei que eu preciso chegar a uma razão válida para mantê-los no escuro. — Shhhh. — Os braços de Dillon me envolvem quando um soluço sobe na parte de trás da minha garganta e meu corpo empurra para frente. — Tudo vai dar certo. Eles só precisam de algum tempo para digerir a notícia, — ele sussurra, e eu choro mais em seu peito. Pegando-me em seus braços, ele me leva para fora do quarto para a sala de estar e nos senta no sofá, comigo no colo. — Por favor acalme-se. As lágrimas estão me matando. — Eu... eu nu-nunca... vi-vi... m-meu pa... pai tão chateado, — eu choro, e sua mão nas minhas costas esfregam círculos suaves. — Ele vai se acalmar. — Ele vai, mas quando? Eu nunca vi o meu pai olhar para mim do jeito que ele fez agora, e eu odeio a ideia dele estar com raiva de mim, tão chateado que se afastou. E não vamos nem entrar na reação da minha mãe. Ela não disse nada, mas eu sei que ela está machucada e eu odeio isso. — Tudo vai ficar bem, mas, por favor, pare de chorar. Eu não gosto disso. — Você não pode me fazer parar de chorar! — Eu soluço, e sua boca cai para minha orelha, colocando um beijo lá.
— Eu sei, — ele murmura, parecendo irritado por esse fato. Eu não sei quanto tempo ficamos sentados lá, eu em seu colo, enrolada em volta dele, com as mãos dele esfregando suavemente minhas costas, mas minhas lágrimas, eventualmente, secam e eu derreto nele, sentindo o dia começar a tomar seu preço e meus olhos e o corpo começam a ficar pesados. — Posso perguntar por que você estava me mudando? — Ele questiona, e meu corpo enrijece. Eu tento me mover fora dele, mas seus braços me seguram mais apertado, mantendo-me no lugar. — Fale comigo. — Eu não estava te colocando para fora. — Você embalou minhas coisas. — E as minhas. Eu estava nos colocando para fora, — Eu admito baixinho, e seu corpo fica duro como pedra. — Como? — Eu sei que você ama sua casa, e eu sei que você realmente não quer vendêla, então eu pedi a Michelle para me dizer o quanto ela era para que eu pudesse comprá-la de você, mas eu não tenho o suficiente para a entrada, — Eu reclamo, e seu corpo fica mais tenso ainda. — Você ia comprar minha casa? — Ele pergunta depois de um momento, e é a minha vez de ficar tensa. Puxando meu rosto para longe de seu peito com a mão no meu queixo, ele encara meus olhos. — Você ia comprar a minha casa? — Ele repete suavemente, e meus dentes vão para o interior da minha bochecha enquanto eu dou de ombros. — Você odeia minha casa. — Eu gosto da biblioteca e da cozinha, eu também gosto do seu quarto, — eu defendo em silêncio, me sentindo culpada. — Baby. — Seus olhos se movem para além de mim quando sua cabeça balança de um lado para o outro. — Eu estou vendendo porque eu quero que você seja feliz. — Eu quero o mesmo para você. — Eu nunca tive que considerar os sentimentos de qualquer outra pessoa antes, mas eu quero que ele seja feliz. E eu realmente não quero que ele se ressinta de mim por fazê-lo desistir de algo que significa muito para ele, algo que representa uma parte de sua infância; uma infância que foi marcada pela perda de seus pais.
— Nós não estamos nos mudando para minha casa, — ele afirma depois de um momento, e eu sinto meu rosto torcer em aborrecimento. — Sim, nós vamos. — Não vamos. — Você é tão malditamente chato. — Eu empurro para longe dele, e desde que ele não está preparado para a minha mudança repentina eu quase caio sobre a minha bunda, mas felizmente ele é forte e rápido, então ele me pega antes de eu fazer dano a mim mesma. — Seja cuidadosa. Ele me estabiliza uma vez que eu estou em meus pés, e eu me inclino mais perto dele, e grito, — Pare de me dizer o que fazer! — Foda-me, agora você está com raiva que eu não vou deixar você se mudar para uma casa que você odeia? — Não, isso é estúpido, — eu assobio, mesmo que seja em parte verdade. — Eu estou chateada, porque eu estou tentando fazer algo para mostrar que eu te amo, e você está sendo um imbecil gigante sobre isso. — O que você acabou de dizer? — Você é um imbecil gigante, — Eu bufo e viro para sair, mas antes que eu mesmo dê dois passos, ele está em mim. Seus braços envolvem em torno de mim por trás, então ele me gira para encará-lo. — Diga-me o que você disse. — Eu disse. — Me diga de novo. — Você é um imbecil, — repito, me perguntando por que diabos ele quer que eu continue a chamá-lo assim. — Não, a parte sobre você me amar. — O quê? — Eu me afasto em pânico, percebendo o que eu admiti para ele, nem mesmo percebendo que eu estava admitindo. — Você me ama, — ele repete baixinho, e eu o encaro, sem saber o que fazer agora. — Nós vamos tentar o meu lugar por algumas semanas. Se você não gostar, nós vamos colocá-lo de volta no mercado e encontrar um lugar que você e eu podemos
concordar. — Ele sorri, em seguida, abaixa o rosto e fuça meu pescoço. — Você me ama? — Estou repensando isso, — murmuro, passando os braços em torno da nuca dele enquanto inclino a cabeça para o lado para lhe dar melhor acesso à coluna da minha garganta. — É tarde demais para isso. — Ele se inclina para trás, sorrindo para mim, em seguida, coloca um beijo suave contra meus lábios. — Você comeu? — Não. — Bom, nem eu, vamos. — Ele pega a minha mão e começa a levar-me, mas eu o impeço. — Onde estamos indo? — Pizza, eu estou morrendo de fome. — Aonde você foi hoje quando você saiu? — Eu franzo a testa; ele se foi por três horas, talvez um pouco mais do que isso. — Eu dirigi em torno um pouco, em seguida, fui para o Jax e Ellie. — Você foi? — Eu sussurro em descrença, e seu rosto suaviza. — Ele e eu estamos bem. Ele sabe como me sinto sobre você, e eu precisava de seus conselhos sobre como proceder. Você não é exatamente um livro aberto. — Oh, Senhor, — eu gemo. — Eu só posso imaginar o que ele disse a você. — Nada mal. Ele me disse para superar, que eu sou o primeiro homem que você já esteve séria e que eu preciso dar-lhe tempo para se adaptar a nós sermos nós. — É um bom conselho. — Eu aceno, e ele balança a cabeça em negação. — Eu não penso assim, — ele resmunga, deixando cair sua testa para descansar contra a minha. — Eu quero tudo de você. Sua mente, sua alma, e mais importante, seu coração. Quero que cada respiração que você tome seja para mim. Quero imprimir-me em sua pele, assim você vai me desejar como uma droga e nunca vai querer estar sem mim. — Eu acho que você pode ser louco, — eu corto, estudando a sinceridade em seus olhos. Ele realmente quer isso de mim, e o mais assustador é, eu acho que já me sinto assim em relação a ele. — Eu estou apaixonado por uma mulher que me fez louco.
— Você me fez louca também, — eu digo em voz baixa, e seu rosto se aproxima do meu. — Sem mais brigas sobre as coisas que não importam. Temos o suficiente para lidar sem brigar um com o outro. — Você precisa tomar o seu próprio conselho. — Eu vou tentar, — ele concorda, beijando-me mais uma vez. — Agora vamos comer, eu estou morrendo de fome. — Ok, — eu concordo, deixando-me levar para fora da casa para o carro que está estacionado na garagem. Uma vez que estamos dentro e afivelados, ele recua para fora da minha entrada e segue para uma rua após a outra, fora da minha subdivisão, com a mão em volta da minha coxa coberta de jeans enquanto seus dedos alisam minha pele através de um dos muitos buracos no material. — Você vai deixar esse rasgo enorme se você continuar fazendo isso. — Eu coloco minha mão sobre a dele, pegando-o sorrindo com o canto do meu olho. Correndo os dedos sobre a parte superior de sua mão, eu assisto a tela em seu painel acender, anunciando que ele tem uma chamada, e meu corpo congela quando eu vejo o nome da puta do inferno aparecer, me pegando desprevenida. — Foda-me, — ele murmura, pressionando negar na chamada após o segundo toque. — Por que ela está chamando você? — Provavelmente porque seus pais estão chamando e eu não respondi as suas chamadas. — Eu tento tomar algumas respirações antes de falar, porque eu não quero soar como uma louca quando eu falo, mas sério, que inferno? — Por que os pais dela estão te chamando? — Ok, bom, isso soou meio caminho normal e não gritado no topo dos meus pulmões como fez na minha cabeça. — Você está pronta para falar sobre ela e eu? Deus, eu estou? Eu não penso assim, mas eu realmente preciso entender o que diabos está acontecendo. — Eu estou levando isso como um não, — resmunga, parecendo desapontado.
— Você é próximo da família dela? — Eu questiono, imaginando que é um lugar seguro para começar. — Meu irmão e eu vivemos com seus pais após os nossos faleceram, — diz ele, e minha mão sobre a dele se move. Lançando a palma da mão na posição vertical, com os dedos enrolados com os meus e seu polegar esfrega gentilmente sobre o rápido batimento em meu pulso. — E seus avós? — Meu avô faleceu um ano antes de meus pais e minha avó tinha estado no hospital por um tempo com demência e faleceu no meu segundo ano de faculdade. — Eu sinto muito. — Foi há muito tempo, — diz ele em voz baixa, mas eu ainda pego a pontada de dor em seu tom. — Talvez, mas eu ainda sinto muito. — Eu aperto os dedos. — Como é que vocês acabaram com os pais dela? — Minha mãe e sua mãe eram irmãs da fraternidade na faculdade e abriram um escritório de advocacia após se formarem. Eles estavam em nossas vidas desde que me lembro. — Você não tinha qualquer outra família? — Pergunto suavemente enquanto paramos na frente da pizzaria e estacionamos diagonalmente em uma das vagas vazias. — Meu pai tem um irmão, mas ele não tinha a capacidade de cuidar de dois adolescentes. Seu prato estava cheio com sua esposa e três meninas, e minha mãe não tem irmãos. Seus pais eram mais velhos, muito mais velhos quando a tiveram, e eles não estavam em um lugar onde eles poderiam nos criar também. — Então, a família dela criou você e seu irmão? — Sim, os Trent foram a nossa graça salvadora. Eles viviam perto, por isso, não tivemos que mudar de escola ou fazer qualquer ajuste enorme. Eles eram como família para nós. — E eles estavam bem com você namorar sua filha? — Isso é algo que eu acho difícil de acreditar. Não há nenhuma maneira que meu pai ficaria bem comigo namorando um rapaz que vivia sob o mesmo teto que eu. De jeito nenhum.
— Nós estamos falando sobre ela agora? — Pergunta ele, olhando para mim, e eu me contorço. — Eu não sei, — eu admito, e ele suspira, desligando o carro, abrindo a porta e saindo. Soltando uma respiração profunda, eu abro minha porta e o encontro na frente do carro antes que ele possa chegar a mim. — Eu posso ver as rodas girando em sua cabeça, — diz ele em voz baixa, se aproximando e tomando meu rosto em suas grandes palmas. Ele tem razão. Eu tenho um bilhão de perguntas, mas eu sinto que é mais seguro viver com a minha cabeça enterrada em um monte de negação. — Eu sei que falar sobre ela perturba você, mas eu realmente gostaria de explicar as coisas para você. — Dillon. — Eu suspiro, desejando que eu fosse mais corajosa. — Eu vou dar-lhe tempo, mas se você tiver dúvidas basta perguntar. — Você ainda fala com ela? Seu polegar varre suavemente sobre meu rosto e seus olhos varrem os meus. — Eu não falo por muito tempo. — Ela sabe que você e eu nos casamos? — Meu coração acelera com a ideia de que ela soubesse sobre nós. Eu não me importo que ela saiba; na verdade, eu quero que ela saiba que ele é meu. Mas com as coisas que aconteceram no passado para a minha família, eu sei que às vezes uma informação como essa pode enlouquecer uma pessoa, e independentemente de tudo o que ele pensa que seu relacionamento era, eu não tenho nenhuma dúvida de que ela estava apaixonada por ele. — Tenho certeza que ela sabe, desde que eu disse aos seus pais sobre você e eu. — Você disse? — Eles são como uma família para mim. Eu queria que eles compartilhassem minha felicidade, — diz ele, mas a forma como a testa está franzida já diz mais do que suas palavras fazem. Escovando os lábios sobre os meus rapidamente, ele pega a minha mão e me leva para a pizzaria antes de eu ter a chance de perguntar-lhe o que eles disseram, embora eu tenha certeza que já sei a resposta para essa pergunta.
Capítulo 06 Dillon
Batendo o botão de soneca no alarme durante trinta minutos, eu sorrio quando Ashlyn resmunga algo em seu sono e se enrola no meu lado. Eu gostaria que não tivéssemos que trabalhar hoje. Eu deveria ter fechado o escritório e a levado a algum lugar. Precisamos de uma lua de mel, e eu preciso de uma desculpa para trancá-la em um quarto e mantê-la nua por pelo menos uma semana, se não mais. — Hora de levantar, linda. — Eu varro o cabelo de sua testa, e volto a sorrir quando ela bate minha mão e rosna. Ela não é uma pessoa da manhã. Eu nunca conheci alguém que odeia acordar tanto quanto ela. Rolando-a à suas costas, eu beijo seu queixo, em seguida, para baixo na sua garganta, sorrindo quando ela vira a cabeça para o lado em uma oferta, murmurando algo que não posso entender. Eu não me canso dela. Eu sabia que tinha isso ruim antes, mas agora que eu posso tocá-la e saboreála quando e como eu quiser, é diferente. Ela se tornou meu vício. Lambendo através de seu ombro, eu seguro seu seio com a palma da mão e puxo o mamilo em minha boca, sentindo-o apertar contra a minha língua enquanto eu puxo seu anel de mamilo. Suas costas arqueiam e seus dedos deslizam em meu cabelo quando eu deslizo minha mão livre para baixo no seu estômago.
— Dillon, — sua voz sonolenta chama, e os meus dedos se movem mais longe, encontrando-a já preparada e pronta para mim. Eu não espero. Eu me posiciono entre suas pernas e as envolvo em torno de mim antes de deslizar para dentro dela. — Jesus. — Eu paro e espero. Há sempre um momento durante este primeiro impulso que minhas bolas apertam e minha consciência deixa meu corpo quando seu calor úmido toma conta de mim. Suas mãos deslizando pelas minhas costas me trazem de volta à vida e eu puxo para fora, só para empurrar de volta lentamente. A ouço choramingar, tomo a boca dela e passo a língua pelos lábios, ouvindo a ingestão aguda da respiração dela em um deslize para baixo. — Mais rápido. Eu a ignoro, mantendo meu ritmo lento e constante. Puxando as mãos das minhas costas, eu arrasto-as acima de sua cabeça. — Diga-me que você me ama. — Eu preciso ouvi-la dizer isso. Não parece possível que ela me ame. Seus olhos deslizam fechados e empurro forte. — Olhe para mim. — Quando seus olhos abrem, eu seguro seu olhar. — Diga-me. — Eu empurro de novo, sentindo suas paredes apertarem em torno de mim. Sei que ela está perto, e eu sei que em apenas mais alguns empurrões ela estará gozando em cima de mim. — Diga-me, — Eu rosno em um deslize para fora, mantendo-me empurrando forte e dando-nos o que nós dois precisamos. — Eu te amo, — ela chora em desespero, e eu empurro profundamente, embrulhando minha mão em torno de ambos os pulsos dela e me inclinando para trás para que eu possa deslizar minha mão livre sobre seu estômago. Encontrando seu clitóris com meu polegar, eu círculo. Choramingando contra a minha boca, ela arqueia para fora da cama. Eu amo que isto é apenas meu; cada gemido, cada choramingo, cada vez que a respiração dela é presa, é só para mim. — Você está tão perto, — Eu cerro quando suas paredes apertadas começam a pulsar e espasmar em torno de meu comprimento, tentando me manter no lugar quando eu acelero o meu ritmo. Rolando seu clitóris em círculos mais rápidos, eu cubro a boca dela, bebo seu orgasmo quando o meu explode dentro dela. Com um último impulso, eu me planto até as bolas profundamente, permitindo que seu núcleo pulsante puxe até a última gota do meu orgasmo de mim, quando minha testa cai em sua clavícula.
— Bom dia, — ela sussurra depois de um longo momento, e eu coloco um beijo contra o peito dela, em seguida, puxo para trás para olhar para ela, libertando as mãos enquanto eu faço. — Dia. — Eu sorrio, observando-a lentamente sorrir e esticar os braços sobre a cabeça, empurrando os seios para o meu rosto. — Eu acho que eu só encontrei a cura para o meu ódio matinal, — ela geme quando eu chupo seu peito que ela ofereceu a minha boca, em seguida, deixo-o ir com um pop. — Isso é uma invenção para acordá-la assim todas as manhãs? — Eu questiono, puxando o outro seio em minha boca enquanto puxo minha ereção para fora apenas um pouco e deslizando meu pau ainda semirrígido de volta. — Definitivamente, — ela respira, arrastando as unhas pelo meu cabelo quando eu balanço lentamente para dentro e para fora dela. — Precisamos levantar e tomar banho, — Eu a lembro quando os calcanhares de seus pés cavam em minhas coxas em uma demanda silenciosa. — Nós precisamos, — ela concorda, girando os quadris, fazendo-me gemer e meu pau começar a voltar lentamente de volta à vida. — Foda-se, — eu resmungo contra sua boca enquanto o alarme dispara, interrompendo o momento entre nós. — Precisamos de um período de férias. — Que horas são? — Eu não respondo. Eu estou muito preso na maneira como seu corpo está reagindo ao meu toque. Arqueando as costas, sua cabeça pressiona no travesseiro, em seguida, seus olhos se arregalam. — Oh merda, nós temos que nos preparar! — Ela grita, me pegando de surpresa, me rolando nas minhas costas, deixando-me ali meio-duro e atordoado quando ela rapidamente rola de cima de mim e fora da cama. — Que porra é essa? — Eu faço um abdominal e tento pegá-la, mas antes que eu possa ter meus braços em torno dela, ela salta em pé, o movimento faz seus seios saltarem sedutoramente. — Desculpe. — Ela balança a cabeça, em seguida, olha para o meu pau, que agora está duro e apontando para o teto. — Desculpe, — ela diz novamente, desculpando-se desta vez para o meu pau que contrai em resposta.
— Cristo, — eu gemo, caindo nas minhas costas e cobrindo o rosto com as mãos em frustração. — Você me deve. — Eu nem sequer olho para ela. Eu posso ouvila abrindo seu armário, então eu sei que ela está perto e pode me ouvir alto e claro. — Eu juro que eu vou te compensar quando chegarmos em casa. — Tirando minhas mãos do meu rosto, eu viro e olho para ela. — Malditamente certo que você vai. Seus olhos vagueiam sobre mim, e ela pede desculpas meio através de um riso macio antes de virar e correr para o banheiro, onde eu ouço o chuveiro por sua vez, um minuto depois. Olhando para o meu pau eu caio de volta na cama com um suspiro irritado. Vai ser um dia longo do caralho. — Café, preto, um açúcar. — E você? — A menina atrás do balcão puxa os olhos de mim para perguntar a Ashlyn. Ela deve ser nova, uma vez que todo pessoal que trabalha aqui conhece Ashlyn pelo nome e sabe seu pedido de café de cor. — Eu vou tomar um café grande gelado com creme e dois açúcares, — diz ela, e a menina o digita o registo antes de olhar para ela mais uma vez. — Isso é tudo? — Não... hum... — Ela examina o case de exibição. — Dois bolinhos de chocolate, um confeitado, e um muffin de amora. Oh, e um desses biscoitos de chocolate. — Aponta Ashlyn para cada item quando a menina sorri, colocando os itens que ela pediu em um saco de papel. — Com fome? — Eu questiono tranquilamente, puxando-a no meu lado, e a cabeça dela inclina para trás para olhar para mim. — Um pouco. — Ela encolhe os ombros, sorrindo timidamente, me fazendo rir. Sem pensar, eu mergulho meu rosto e toco minha boca na dela, não sendo capaz de me parar. — Você vai compartilhar? — Pergunto contra seus lábios, e ela balança a cabeça. — Provavelmente não.
— Nem mesmo com seu marido que você deixou alto e seco nesta manhã? Poderíamos ter ficado na cama mais vinte minutos. Eu não tinha ideia que isso, — eu empurro a cabeça para o balcão de vidro, — era o motivo que você estava com tanta pressa. — Ok, uma vez que você colocou dessa forma, eu acho que eu posso compartilhar algumas mordidas com você, — ela resmunga, me fazendo sorrir e beijála novamente. Com a minha mão contra a parte inferior das costas dela, eu a levo até o fim do balcão onde eu pego nossas bebidas e canudos, observando enquanto Ash abre o saco que a menina entregou a ela, em seguida, puxando um bolinho de chocolate, comendo a coisa toda em uma mordida gigante. — Então, eu acho que você não está compartilhando. — Eu rio, e ela dá de ombros, mastigando como uma louca, em seguida, engolindo em seco. Em seguida, ela se inclina, sem pegar seu copo de mim, e toma um gole enorme através do canudo. — Há um de chocolate sobrando. — Ela sorri, e eu balanço minha cabeça. — Você tem chocolate em todos os dentes. — Eu tenho? — Ela sorri, mostrando a boca revestida de chocolate, e eu jogo a cabeça para trás e rio. — Você é uma maluca. — Eu envolvo minha mão segurando a bebida em torno de suas costas e a puxo para perto de mim. — Eu não sou uma maluca. — Ela se inclina, dando-me um beijo achocolatado, então congela quando alguém choraminga atrás de nós. Espreitando em torno de mim, seus olhos se arregalam. — Mãe, — ela sussurra, se afastando de mim. — Você está bem? — Tudo bem, eu estou bem. Eu tenho que ir. — Ela corre para fora do café com Ashlyn quente em seus calcanhares. Eu sigo perto, mas não muito perto, e espero a alguns metros de distância, observando Lilly puxar sua filha para um abraço, fechando os olhos. Eu não posso ouvir o que ela diz a ela, mas eu posso ver sua boca movimentar. Em seguida, ela se inclina para trás, beija a bochecha de Ashlyn, e me envia um aceno antes de entrar em seu carro. De pé no meio-fio, Ashlyn envolve seus braços em volta da cintura, enquanto sua mãe dá ré e vai embora.
— Baby, — murmuro, vendo lágrimas nos olhos quando ela vem para mim. Segurando meus braços para fora, ela vem direito para mim e deixa cair seu rosto em meu peito enquanto envolve seus braços em volta de mim. — Eu odeio as lágrimas. Por favor, pare de chorar — Eu odeio elas; elas são algo que eu não tenho controle, algo que me faz sentir impotente quando se trata dela. — Ela... ela nos viu. — Eu sei, — eu confirmo, e sua testa balança para cima e para baixo contra o meu peito. — Vamos entrar no escritório onde eu posso colocar essa merda para baixo e segurá-la. — Eu beijo o topo da cabeça dela. — Ok, — ela concorda, tomando sua bebida da minha mão na que ainda segura o saco de papel cheio de seus deleites, e entrelaçando os dedos com os meus livres. Andando os poucos metros para o escritório, eu a solto para destrancar a porta, em seguida, a deixo entrar na minha frente, só parando brevemente para desligar o alarme. — Temos pacientes vindo em breve, — ela me lembra quando eu embrulho minha mão em torno dela e a levo para a parte de trás, sem fazer a rotina normal de ligar as luzes e iniciar os computadores. — Matt pode fazê-lo quando ele entrar, — eu digo suavemente, uma vez que estamos no meu escritório e as portas estão fechadas. Tomando-lhe a bebida e o saco de papel de sua mão, eu largo ambos em cima da minha mesa, juntamente com o meu café. — Vem cá. — Eu tomo um assento na minha cadeira, em seguida a manobro para o meu colo, com as pernas sobre as minhas coxas, e enrolo um braço ao redor dela de volta. — Agora me diga o que ela disse, — eu digo, quando eu empurro um grande pedaço de cabelo sobre o ombro para que eu possa ver seu rosto completamente. — Ela me disse que me ama, e que ela ainda está com raiva. — Ela puxa uma respiração profunda, e eu posso ver uma nova onda de lágrimas nadando em seus olhos. — Em seguida, ela disse que está feliz por nós. — Uma única lágrima cai pelo seu rosto, e eu a pego com meu polegar enquanto meus dentes apertam fechados.
Eu sabia que seus pais ambos estariam felizes por nós. Eu sabia que se eu alguma vez pudesse fazer Ashlyn me ver como mais do que seu chefe e um idiota nós teríamos algo bonito. Algo como o que os meus pais tinham antes de morrer. Algo que seus pais têm agora. Eu sei que não deveria ter me casado com ela em Las Vegas. Eu sabia que quando ela sugeriu se casar como uma piada, eu deveria tê-la levado de volta para o hotel e a colocado na cama para que ela pudesse ficar sóbria. Eu não fiz o que deveria ter feito. Em vez disso, eu a levei diretamente para a capela mais próxima, onde eu comprei para nós um anel de um case de exibição de plástico barato, e depois ficamos na frente de um cara que se parecia muito com o Hulk. Ela riu bobamente até a hora de dizermos os nossos votos um ao outro. Durante essa parte da cerimônia, eu teria colocado meu dinheiro que ela estava sóbria. Suas palavras eram claras, seus olhos também; ela estava naquele momento comigo, completamente consciente do que estava ocorrendo. Eu sei que me aproveitei dela, mas eu não lamento nada. Eu queria que ela admitisse que havia algo entre nós, e eu tive o meu caminho no final. Eu odeio que a relação entre ela e seus pais tenha sido um dano colateral. — Eles irão superar, — eu garanto suavemente, enfiando a cabeça dela debaixo do meu queixo, em seguida, passando os braços ao redor de sua cintura, segurandoa com mais força contra mim. — Eu espero que sim. — A baixa, voz triste dela arranha minha pele. Eu sei que preciso dar aos pais dela tempo para chegarem aos termos com o que aconteceu, mas com a forma como ela soa agora, eu sei que não vou dá-lhes muito. Eu não posso suportar vê-la triste assim, especialmente quando eu sei a razão por ela estar tão ferida. — Nós realmente deveríamos ir para frente antes que Matt ache que nós estamos aqui fazendo sexo. — Ela puxa a cabeça para trás e sorri um sorriso bonito, e eu sorrio de volta, em seguida, olho para a porta. — Ou nós poderíamos apenas fazer sexo, — sugiro. Abaixando o rosto, a testa dela encosta em meu queixo enquanto ela ri, e suas mãos mexem com a frente da minha camisa. — Eu nunca pensei que eu poderia ser tão feliz, — ela calmamente disse depois de um momento, e eu puxo uma respiração, engolindo os cacos na minha
garganta. Eu nunca pensei que eu poderia ser tão feliz também, não até ela. Mergulhando meu queixo, eu beijo sua testa e a ajudo levantar do meu colo, parando quando ela começa a se afastar, agarrando a mão dela. — Você vai ficar bem? Seu rosto suaviza quando ela se vira para mim, em pé entre as minhas coxas. — Eu vou ficar bem. — Ela se curva na cintura, descansando a mão na minha bochecha, então toca a boca com a minha, afastando-se muito rapidamente. Eu quero arrastá-la de volta para o meu colo, mas eu sei que não temos tempo. Deixando-a ir, eu levanto e a vejo pegar o saco de papel e puxar um bolo branco coberto de confete, empurrando a coisa toda em sua boca. — Eu não vou nem ficar com raiva de você agora, — murmuro, depois rio quando ela dá de ombros e balança para fora do escritório com sua xícara de café na mão e saco enfiado debaixo do braço. Em pé lá eu a vejo enquanto ela vai, apreciando a vista de seu traseiro em uma saia lápis justa que mostra suas curvas e os saltos em seus pés que fazem suas pernas parecerem incrivelmente longas. Antes de nos casarmos, eu fiz um ponto para colocar meu pé no chão sobre sua escolha de vestuário do consultório. Ela é além de linda, e eu odiava pra caralho ver homens a verificando. Eu odiava a forma como os seus olhos se reviravam quando ela falava com eles, as formas como eles viam ela ir e vir pela sala. Odiava ainda mais, saber que se um deles tivessem a coragem de convidá-la, ela podia dizer sim e não havia uma maldita coisa que eu poderia fazer sobre isso. Até agora. Agora, ela é minha. É o meu anel em seu dedo. É por mim que ela está apaixonada, e é o meu pau que faz com que a respiração dela fique presa cada vez que eu entro nela. Os homens podem olhar e fantasiar tudo que eles quiserem, mas nenhum deles jamais irá experimentar em primeira mão como é tê-la. Nenhum deles jamais vai saber como é sentir ter seu amor, porque cada parte dela é minha.
Capítulo 07 Ashlyn
Ouvindo o toque do meu celular, eu estico minha mão e bato a mesa de cabeceira até eu encontrar a peça ofensiva, Aperto um olho aberto para bater o botão de resposta, e coloco-o ao meu ouvido. — ...Lo, — eu respiro, meio adormecida quando Dillon enfia a cabeça na dobra do meu pescoço e envolve seu braço apertado em torno da minha cintura, puxando as minhas costas mais perto de seu peito. — Menina anjo. — Papa? — Eu levanto na cama, acidentalmente acotovelando Dillon no estômago, fazendo-o grunhir e resmungar algo que não posso entender. Empurrando meu cabelo para fora do meu rosto, eu olho a hora, e pergunto, — Está tudo bem? — É depois das dez no Alasca, onde os pais da minha mãe vivem, o que é tarde para que eles estejam ligando. — Acabei de falar ao telefone com sua mãe. — Oh, Deus. Eu caio na cama e aperto os olhos fechados, sentindo Dillon se afastar de mim, em seguida, vejo a luz ligar através de minhas pálpebras fechadas. — Ela me disse que você fugiu e se casou com seu chefe. Isso é verdade? — Papa, — Eu suspiro. Eu amo os pais da minha mãe, mas eles são um pouco loucos e muito intrometidos, e tem sido assim desde que me lembro.
— Espere, mulher! — Papa grita quando o telefone é empurrado em sua extremidade. — Eu estou perguntando a ela. Não, ela ainda não respondeu. Eu só fiz a maldita pergunta. Segure seus cavalos. Não, eu estou falando com ela. Caramba, me dê o telefone de volta, — ele late, e a linha fica em silêncio por um momento. Abrindo os olhos, eu sento, encontrando Dillon sentado na cama. As costas contra a cabeceira da cama, o lençol para baixo em torno de sua cintura, e seus olhos olhando para mim atentamente. — É melhor você me dizer que sua mãe estava me sacaneando e que você não se casou com um homem que eu não conheci ou aprovei! — Memaw grita no meu ouvido, me fazendo estremecer. — Memaw— Você fez, não é? — Ela pergunta antes que eu possa responder. — Você se casou e nem sequer pensou em ligar para mim e seu papa? Olhando nos olhos de Dillon, eu sussurro, — Eu me casei. — Eu vejo quando seu rosto suaviza e seus olhos escurecem. Inclinando-se, ele empurra meu cabelo para trás por cima do meu ombro e beija meu pescoço, fazendo com que meus olhos deslizem meio mastro. Lançando-me para mais perto dele, eu me dobro em seu lado, descansando minha bochecha contra seu peito e ouvindo Memaw gritar. — Eu não posso acreditar nisso! Frank, você pode acreditar nisso? — Eu não tenho escolha a não ser acreditar, — murmura Papa, e eu luto com o riso que sinto borbulhando dentro de mim. — Que diabos aconteceu com os bons velhos tempos, quando um homem iria pedir a família de uma mulher o consentimento para namorá-la? — Ela resmunga, e desta vez eu não posso lutar contra a risada que eu sinto, então eu pressiono o meu rosto no peito de Dillon e deixo ir. — Você está rindo? — Ela pergunta, incrédula. Eu rio ainda mais, perguntando, — Será que você gostaria que ele a pagasse em bovinos pela minha mão em casamento, Memaw? — Isso seria um começo, porém, eu acho que você vale mais do que algumas cabeças de gado, — ela murmura secamente, me fazendo rir.
— Por que diabos você está falando de gado, mulher? — Papa grita de longe, e eu inclino minha cabeça para trás para olhar para Dillon, perguntando se eu deveria colocar o telefone no viva voz para que ele possa ouvir por si mesmo como as verdadeiras pessoas loucas soam. — Nada, — ela retruca. Então sussurra, — Quando você ficou com idade suficiente para se casar, menina? Minha risada morre na minha garganta e meus olhos se enchem de lágrimas. — Eu não sei, — eu sussurro de volta, ouvindo-a puxar uma respiração irregular. — Por favor, me diga que ele te faz feliz, — ela suplica em silêncio, e meus olhos fecham-se apertados. — Eu prometo a você que ele me faz feliz, — eu digo, sentindo os dedos de Dillon pararem do meu lado, onde ele estava desenhando padrões preguiçosos, e, em seguida, seus lábios no topo da minha cabeça pressionam lá. — Bem... eu acho que eu não tenho escolha, além de ficar feliz por você, então, não é? — Eu gostaria que você e Papa ficassem felizes por mim. Eu realmente sinto muito que eu não lhe disse, mas as coisas têm sido um pouco loucas por aqui. — Eu aposto. — Ela suspira, depois murmura, — Espere aí, o seu avô está mordendo o freio querendo dizer alguma coisa. Droga, Frank, deixe-me soltar o maldito telefone antes que você me estrangule com o cabo estúpido! — Ela grita, e eu rio mais uma vez. — Anjo, o seu jovem está aí com você? — Sim, Papa. — Coloque o telefone no viva voz para que eu possa dizer algo a ele. — Papa, — eu suspiro, sabendo o que está vindo e realmente não querendo sujeitar Dillon a isso. — Agora, menina anjo, — ele exige, e eu relutantemente coloco meu celular no viva voz e seguro entre Dillon e eu. — Ok, ele pode ouvi-lo. — Você está aí, rapaz? — Ele pergunta, e Dillon sorri, beijando minha testa. — Estou aqui.
— Bom, agora você me ouça, porque eu só vou dizer isto uma vez. Se você machucar a minha menina, eu vou voar minha bunda velha para o Tennessee, te sequestrar, trazê-lo de volta para o Alasca, e deixar que os ursos tenham o seu corpo frio e morto. Você entende o que eu estou dizendo para você? — Eu entendo, — diz ele com um sorriso no rosto bonito. — É melhor você cuidar dela. — Eu vou, — ele concorda veementemente ao olhar diretamente para mim. O olhar suave em seus olhos fazendo meu estômago encher de borboletas. — Bom, agora eu espero ouvir que vocês dois estão planejando uma viagem para nos ver em breve. — Eu vou fazer isso acontecer, — Dillon concorda, e eu me inclino mais para o seu lado. — Anjo? — Eu estou aqui, papa. — Amo você, menina. — Eu também te amo, — eu digo, em seguida, ouço o telefone ir tranquilo por um breve segundo. — Amo você, baby. — Amo você, Memaw, — eu sussurro, fechando meus olhos. — Ligue-me quando o seu cara não estiver por perto de modo que você possa me dizer sobre ele, e envie fotos para o meu e-mail. Espero que ele seja de boa aparência, — ela murmura, e eu abro meus olhos, inclinando a cabeça para trás para olhar para Dillon. — Ele é muito bonito. Você iria aprovar, — Eu confirmo, e ele revira os olhos. — Bem, pelo menos há isso, — ela resmunga, mas eu posso ouvir no seu tom de voz que ela está sorrindo. — Falaremos em breve. — Iremos, — eu concordo, e o telefone fica mudo na minha mão. Tomando o telefone da minha mão, ele joga para sua mesinha de cabeceira, em seguida, me rola em minhas costas e olha para mim. — Seus avós são loucos. Agora eu sei de onde você herdou isso. — Que seja, eu não sou louca.
— Você é, mas eu me tornei viciado em sua marca de loucura, — ele confessa, vagando a mão do meu pescoço para baixo por cima do meu peito. — Isso é bom, — eu respiro quando ele mergulha a cabeça e me beija de uma forma que prova que ele certamente ama o meu tipo de loucura. * — Eu ainda não posso acreditar que você está casada com Dillon. — July, minha prima, suspira sonhadora do outro lado da mesa, e eu assisto seu marido, Wes, virar os olhos para ela e apertá-los. — Eu estou sentado aqui, — ele rosna, e ela sorri, dando de ombros, em seguida, toma um gole do shake de chocolate na frente dela. — Seus pais têm falado com você? — Ela pergunta, e eu movo meus olhos de volta para ela, lutando contra o riso quando Wes faz algo com ela debaixo da mesa que faz com que seus olhos se arregalem. Não, eles não têm - não sobre isso de qualquer maneira. Meu pai ainda me envia mensagens diárias que simplesmente dizem “Eu te amo”, e minha mãe faz o mesmo. Tem sido uma semana desde que eles descobriram, e eu realmente não sei quanto tempo mais eu deveria dar-lhes. Está ficando velho. Sim, eu deveria ter dito que me casei, mas não é como se eu tivesse ido a um convento, deixado as freiras bêbadas, e filmado um episódio de Nuns Gone Wild4 no meio da missa de domingo. Eu me casei com um homem que eu amo. Ok, então eu não sabia que eu estava apaixonada por ele quando me casei com ele, mas eu sou apaixonada por ele, e sei que ele me ama. Estamos felizes, realmente muito felizes, e eles devem estar felizes por mim. — Não. — Eu dou de ombros, e seu rosto suaviza. — Eles virão. Basta dar-lhes tempo, — ela murmura quando eu dou uma mordida gigante no meu hambúrguer e lavo-o com um pouco de Coca-Cola. — Todo mundo fica dizendo que eles vão vir, e eu sei que eles vão, mas para ser honesta, eu estou tipo que ficando chateada com eles.
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Freiras selvagens.
— Você é sua única filha, — Wes coloca, e eu olho para ele, com seu cabelo escuro bagunçado, olhos azuis, mandíbula coberta de barba, e desbotada camiseta preta que está moldada em seus músculos dos braços e peito como um segunda pele. Minha prima poderia pensar que Dillon é quente, mas a sério, seu marido é totalmente lindo nesse tipo de forma escura e selvagem. — Sim, e esse é o meu ponto. — Eu aponto minha batata para ele. — Eles podem estar chateados, mas realmente, qual é o ponto? Deus me livre de sair para a rua e ser atropelada por um carro, — Eu declaro, e ele levanta uma sobrancelha. — Eles vão se sentir culpados por fazer isso, por fazer disso um negócio gigante, quando é realmente apenas semântica. — Agora que Dillon e eu estamos juntos por um tempo, eu sei que nós deveríamos estar juntos. — Que importância teria se nós namoramos por uma semana, ou um ano, antes que ele me pedisse em casamento? — Seu pai iria saber. Essa é a diferença, — ele diz suavemente, e eu aceno. — Sim, mas o resultado teria sido o mesmo, — eu digo a ele, me encostando e me sentindo doente. Eu não deveria ter comido muito, mas, novamente, eu sempre como muito quando eu venho aqui. — Chega de falar sobre mim. Como estão as coisas com vocês? — Eu pergunto, olhando entre os dois. Por um tempo agora eles estão tentando ter um bebê sem sorte. Sei que um dia isso vai acontecer para eles, eu só espero que seja em breve. Eu odeio ver minha prima decepcionada a cada mês, e eu sei que Wes odeia ainda mais do que eu. — Bem. Sairemos em três semanas para Barbados. Você e Dillon deveriam vir junto. Vai ser divertido. — Eu queria, — murmuro, tomando um gole de Coca-Cola. — As coisas foram ficando muito ocupadas no consultório. Nós estamos pensando realmente na contratação de outra recepcionista e mais dois técnicos para ajudar. — Eu suspiro. Eu realmente quero tirar umas férias, mas eu sei que não posso agora. — Dillon é realmente um grande negócio no mundo dentário, né? — Ele é, — Eu concordo com um aceno de cabeça. Eu costumava pensar que ele estava apenas sendo pomposo, mas ele realmente é incrível no que faz. — E desde que ele remodelou o escritório e atualizou tudo, estamos constantemente recebendo
novas solicitações de pacientes o que é ótimo, mas com apenas ele e eu na equipe não torna fácil fugir. — Mesmo com o quão bom o escritório parece, eu ainda odeio ir lá. — July balança a cabeça, e eu rolo meus olhos. — Você é uma covarde. — Eu rio, e ela me chuta debaixo da mesa, fazendome rir ainda mais. — Eu não posso evitar que eu não tenha uma tolerância elevada a dor. — Eu ainda te amo. — Wes beija a bochecha dela, e ela vira a cabeça para sorrir para ele, descansando a mão contra sua mandíbula. Observando os dois, eu me pergunto se Dillon e eu parecemos tão sentimentais como eles se parecem agora. — Eu realmente deveria voltar para o consultório. Obrigada pessoal por passarem para me convidar para o almoço. — A qualquer hora, e sério, pense em Barbados. — Eu vou, — eu concordo. E eu vou pensar sobre isso, mas eu sei que não há nenhuma maneira para eu puxar uma viagem como essa fora. Não agora, a menos que eu vá sem Dillon, e eu definitivamente não estou indo sem ele. Eu vou para minha bolsa para pegar o dinheiro, mas Wes desliza seu cartão para a garçonete quando ela passa na mesa. — Da próxima vez, eu pago, — eu digo, olhando para ele, apenas para tê-lo balançando a cabeça em negação. — Que seja. — Eu reviro os olhos, em seguida, deslizo da cabine e me inclino para beijar cada uma de suas bochechas. — Me liga. Precisamos criar uma noite das meninas em breve, — eu digo a July. Ao mesmo tempo, eu ouço Wes murmurar, — Foda-me, — o que me faz sorrir. — Vou ligar em breve, — ela confirma, e eu envio um aceno quando eu saio do restaurante. Parando na beira da calçada do outro lado da rua do escritório, eu assisto Dillon em pé na porta com a mão erguida, mantendo a porta aberta e os olhos na paciente que ele está falando. Sorrindo para a mulher mais velha, ele balança a cabeça, dizendo alguma coisa para ela antes que ela se afaste. Virando-se para voltar para dentro, seus olhos pegam os meus e ele sorri, deixando a porta fechar-se atrás dele, ele corre atravessando a rua para mim. — Hey. — Eu sorrio, uma vez que ele está na minha frente.
— Você teve um bom almoço? — Pergunta ele, envolvendo o braço em volta da minha cintura, deixando cair a boca na minha e beijando-me suavemente antes que eu possa responder. — Sim, — eu respiro contra seus lábios, em seguida, viro a cabeça quando ouço July gritar. — Meu Deus! Vocês são tão fofos, — ela grita enquanto corre em nossa direção, para fora do café, com Wes logo atrás dela, sacudindo a cabeça. — Parabéns, Dillon. — Ela sorri, dando-lhe um abraço e me fazendo rir. — Obrigado, — murmura Dillon, abraçando-a de volta com um braço, uma vez que a mão livre ainda está segurando a minha. — Devemos fazer um encontro duplo. — Ela sorri animadamente, olhando entre nós dois. — Ignore-a. Ela é louca, — murmura Wes, tendo July pela cintura e puxandoa de volta para o seu lado, em seguida, estendendo a mão. — Parabéns, cara. Bemvindo à terra de loucos. — Ele sorri quando July bate em seu ombro, e Dillon balança a mão dele rindo. Revirando os olhos, vejo a minha prima fazer o mesmo. — Eu gostaria que tivéssemos tempo para conversar, mas eu preciso voltar para a clínica, — ela resmunga, olhando para o relógio, em seguida, para mim. — Ligue-me em breve, para que possamos marcar a noite das meninas. Talvez nós devêssemos ter uma festa de despedida para você, desde que você não teve uma. — Ela sorri, e seus olhos se iluminam com malícia. — Não vai acontecer, — Dillon e Wes dizem em uníssono, fazendo nós meninas rir. — Vamos ver. — Ela sorri, em seguida, se inclina, dando-me um abraço e falando suavemente em meu ouvido, — Vocês parecem perfeitos juntos, e seriamente, eu estou muito feliz por você. — Lágrimas picam meu nariz e eu a abraço mais apertado. Posso não ter nenhuma irmã, mas quem precisa delas quando você tem algumas das melhores primas do mundo? — Te amo, — murmuro, sentindo os braços apertarem antes dela recuar.
— Vejo os dois por aí, — Wes diz com um giro de seus dedos quando ele leva a mão de July, levando-a para a sua moto, que está estacionada a poucos metros de distância, perto do meio-fio. — Você não está tendo uma festa de despedida, — murmura Dillon, apenas alto o suficiente para que eu ouça quando ele nos move em direção à rua. — Vamos ver. — Eu sorrio, dando um passo à frente dele, então o ouço rugir, — Nããão! — Enquanto sua mão segurando a minha me puxa de volta com força. O impacto súbito de um carro no meu quadril e coxa envia-me em espiral para o concreto, onde minha cabeça bate, deixando tudo preto. — Você ouviu o médico. Ela vai ficar bem. Acalme-se. Você não vai fazer-lhe qualquer bem se você for uma porra de um naufrágio quando ela acordar, — a voz rouca do meu pai diz ao longe. Minha cabeça parece que foi atingida no crânio com um taco, e meus olhos são muito pesados para abrir. Sinto-me começar a entrar em pânico quando eu tento lutar contra o que diabos me arrasta para baixo, mas parece impossível e, eventualmente, eu desisto, deixando a escuridão tomar conta. — Baby, você tem que acordar e deixar-me saber que você está bem, — Dillon sussurra em meu ouvido, parecendo preocupado, e eu faço careta. Por que não estaria bem? Em seguida, a dor em minha cabeça e laterais são registradas, e me lembro de ser atropelada por um carro. — Dillon. — Sem abrir os olhos, eu sei que estou no hospital com o cheiro de desinfetante. — Finalmente. — Sua mão quente repousa contra a minha bochecha, e meu corpo relaxa um pouco ao seu toque. — Abra seus olhos para mim. — Eu tento. Eu realmente tento, mas eles são tão pesados. — Por favor, abra seus olhos, — ele murmura, descansando os lábios macios contra a minha testa. Eu luto contra o peso, e meus olhos lentamente vibram abertos. Leva um segundo para me concentrar, mas quando eu faço, eu encontro seu rosto aparecendo acima de mim e seus olhos preocupados procurando os meus. — Aí está você. — Seu polegar desliza para baixo na ponte do meu nariz, fazendo minhas pálpebras pesadas derivarem fechadas mais
uma vez. — Olhe para mim, linda. — Eu pisco novamente abrindo e olho para seu rosto bonito. — Porra. — Ele se inclina, tocando sua boca a minha. — Eu te amo. Fique acordada para mim, — ele exige, inclinando-se para trás, pegando o controle remoto ligado a cama, e pressionando algo sobre ele antes de pegar um copo rosa com um canudo nele e colocá-lo contra a minha boca. — Lento, — ele instrui quando eu bebo gole após gole de água fria. Soltando o canudo, eu balanço a cabeça, em seguida, sussurro, — Eu fui atingida por um carro. — Eu vejo seus olhos se fecharem e sua mandíbula apertar. — Querida? — Minha mãe chama suavemente, puxando minha atenção de Dillon. Virando a cabeça, eu a vejo vir até mim através do quarto mal iluminado. — Você assustou seu pai e eu, — ela ralha, parando ao lado da cama. — Nós estivemos muito preocupados. — Ela se inclina sobre o trilho e me engole em um abraço que aperta o oxigênio dos meus pulmões, fazendo-me estremecer de dor. — Desculpa, — eu coaxo. — Calma, — Dillon resmunga do meu lado. — Onde está o papai? — Eu respiro em seu pescoço, e ela olha por cima do ombro, em seguida, dá um passo atrás. — Bem aqui, — meu pai diz, soando sufocado, e vejo que ele está uma bagunça. Seus olhos estão vermelhos e seu cabelo está em desordem. — Eu sempre estarei aqui. — Ele chega perto, descansando a mão no meu rosto, em seguida, seus lábios contra minha testa antes de olhar para mim. — Eu fui atingida por um carro, — repito, e seus olhos deslizam fechados. — Não vamos falar sobre isso agora, — Dillon corta, e eu inclino minha cabeça para olhar para ele, notando o seu tique na mandíbula. Algo que notei pela primeira vez que eu mencionei ser atropelada. — Como está se sentindo? — Mamãe pergunta, descansando a mão sobre a minha, e eu viro minha cabeça para trás em direção a ela, me encolhendo com o movimento. Eu sinto como se tivesse sido atropelada por um carro, eu acho, mas não digo, já que a declaração parece fazer Dillon louco toda vez que eu faço. — Minha cabeça
dói um pouco, — eu minto. Minha cabeça está batendo na verdade, e meu quadril está me matando. — Você bateu a cabeça muito forte. Você teve que ter oito pontos, — Papai explica, e eu levanto minha mão para minha cabeça, só para ter Dillon agarrando meu pulso, me parando antes que eu possa procurá-los. — Ashlyn, — Dra. Woods diz, entrando no quarto, e eu me pergunto o que ela está pensando já que ela é a médica que costurou meu pé semanas atrás, depois de Dillon e Jax brigarem. — Eu estou tão contente de vê-la acordada. Como está se sentindo? — Ela pergunta, olhando para mim, em seguida, baixando os olhos para a o tablet na mão, digitando algo durante a caminhada em direção à cama que estou deitada. — Quanto tempo estive fora? — Eu franzo a testa, e ela puxa os olhos do tablet para encontrar meu olhar. — Apenas cerca de uma hora. — Uma hora? — Eu respiro, sentindo a mão de Dillon apertar a minha. Eu sabia que estava fora, mas estar inconsciente por uma hora é ruim... muito ruim. — Você está bem, — diz ela suavemente, chegando mais perto, forçando a minha mãe e meu pai a se afastarem. — Mas você sofreu um pequeno hematoma subdural agudo que precisamos ficar de olho. — Em suas palavras, minha mão segura apertando a de Dillon com medo. — Você se importa se nós lhe fizermos algumas perguntas? — Ela continua, sem saber que minhas entranhas estão apertadas de preocupação. — Claro, — eu sussurro, e ela sorri suavemente, em seguida, olha para um homem que eu não percebi antes. — Este é Dr. Desmond, — ela introduz, e ele sorri suavemente, pegando o tablet dela quando ela o entrega. — Ele vai fazer-lhe algumas perguntas enquanto eu verifico a sua ferida e os sinais vitais. — Ok. — Eu tento relaxar enquanto Dr. Desmond me faz perguntas sobre eventos atuais e as pessoas na sala, e Dra. Woods, verifica minhas lesões e, em seguida, meu pulso.
— Você vai ficar bem, — Dra. Woods garante, tirando um par de luvas de látex e jogando-as em uma lata de lixo perto da cama alguns minutos mais tarde. — Eu vou liberá-la para ir para casa. — Ela sorri quando Dr. Desmond diz um adeus silencioso e sai do quarto. — Tem certeza de que é seguro ela ir para casa? — Dillon pergunta, cortandoa, e a médica olha para ele. — Eu tenho certeza, mas se ela ficar enjoada, tonta, ou se sua dor de cabeça persistir por mais de algumas horas, ela terá de voltar e ter uma tomografia computadorizada feita. — Talvez ela deva ficar, apenas para estar segura, — sugere ele, dando um aperto na minha mão. — Dillon, — Eu suspiro. Sei que ele está preocupado, mas não há nenhuma maneira no inferno que eu queira ficar no hospital sem precisar. — Eu acho que Dillon está certo. Eu acho que você deve ficar, — resmunga meu pai, e eu bufo, fechando meus olhos. — Não há realmente nenhuma razão para ela ficar. Ela não sofreu qualquer perda de memória e seus sinais vitais estão todos perfeitamente normais. Se eu pensasse por um momento que seria melhor para ela ficar, eu insistiria que ela ficasse, — Dra. Woods transmite suavemente, olhando entre os dois homens arrogantes da minha vida. — Eu quero ir para casa. Eu quero dormir na minha própria cama, — Eu digo, e Dillon olha para mim. Posso dizer que ele não está feliz; eu posso ver que ele está dividido entre dar-me o que eu quero, e ter as coisas da sua maneira e me manter aqui até que ele tenha certeza de que estou bem. — Alguém terá de acordá-la a cada quatro horas hoje à noite. Não dirigir por alguns dias, e sem beber também. — Vamos levá-la para casa conosco e nos certificar de acordá-la, — Papai interrompe e a mandíbula de Dillon aperta, junto com sua mão ainda segurando a minha. — Sobre o meu cadáver, — ele cerra para fora através de seus dentes, olhando para o meu pai do outro lado da cama dele.
— Eu posso fazer isso acontecer, — Pai rosna de volta, e eu sinto as lágrimas encherem meus olhos. Aparentemente, nem mesmo ser atropelada por um carro pode fazer essa bagunça melhor. — Parem com isso agora vocês dois. Olhem para o que vocês estão fazendo, — Mamãe sibila, apontando para mim, e tanto os olhos de meu pai quanto o de Dillon caem para mim na cama e amolecem. — Ambos me sigam, agora, — ela late, pisando em direção à porta. Balançando a cabeça, meu pai se inclina, beijando minha bochecha antes de seguir atrás dela. — Eu já volto. — Dillon suspira, inclinando-se para beijar minha testa enquanto as lágrimas transbordam e caem pelo meu rosto. — Por favor, pare de chorar. Está tudo bem. — Ok, — eu concordo, tentando lutar contra as lágrimas. — Boa menina, eu estarei do lado de fora da porta. Ele me beija suavemente, em seguida, segue os meus pais para fora do quarto, onde eu ouço o grito da minha mãe, — Cash Mayson, se alguém tentasse me tirar de você quando eu estivesse ferida, você perderia sua amada mente, então dê a Dillon alguma folga! E Dillon, Ashlyn é a filha de Cash. Ele, é claro, está preocupado com a sua menina, assim tome isso em consideração e deixe de ser um idiota. Deus, eu amo minha mãe. — Você é uma garota de sorte de ter tantas pessoas que amam você, — Dra. Woods diz, fazendo-me saltar. Eu esqueci completamente que ela ainda estava aqui. — Você pensaria assim, a não ser pelas pessoas que eu amo odiarem uns aos outros, — murmuro, sentindo uma nova onda de lágrimas encherem meus olhos. Eu odeio que meu pai e Dillon não estão se dando bem, e eu odeio ser a causa da rixa entre os dois. Eles não eram melhores amigos antes, mas pelo menos gostavam um do outro. — Nós não odiamos um ao outro, — a voz do meu pai corta, e meu coração para. — Nós te amamos e estamos preocupados com você. — Enxugando minhas bochechas com as palmas das mãos, eu ouço Dra. Woods sussurrar que ela vai estar de volta com os meus documentos de liberação, sentindo-a apertar meu ombro antes de sair. — Eu estava sendo teimoso. — Papai se aproxima, pegando a minha mão. —
Eu não queria acreditar que a minha bebê estava crescida o suficiente para se casar. Eu deveria ter falado com você dias atrás, mas eu não sabia o que dizer. — Pai, — Eu choramingo, e sua mão vem para descansar contra a minha bochecha. — Eu te amo. Você é a minha menininha. Você sempre será minha menininha, mas eu também sei que você é uma mulher inteligente, que nunca fez uma má decisão. — Me desculpe por não ter lhe dito. Eu só não sabia como. Eu sabia que você estaria decepcionado comigo, — confesso quando mais lágrimas deslizam pelo meu rosto. — Você nunca poderia me decepcionar. — Soluçando, eu inclino, passando os braços ao redor dele, não me importando que dói como o inferno fazê-lo. — Vamos lá, pare de chorar antes que seu marido realmente tenha um acesso de raiva, — diz ele, soando como se estivesse sorrindo. Eu balanço minha cabeça enquanto ele se afasta o suficiente para olhar para mim. — Eu te amo. — Eu também te amo, — eu imploro, em seguida olho para minha mãe, que está chorando, com a mão cobrindo a boca. Apressando-se para nós, ela me envolve em um abraço cuidadoso. — Eu te amo. — Eu também te amo, — eu respiro, piscando o molhado em meus olhos quando eu encontro os olhos de Dillon estudando cada lágrima. Limpando a garganta, eu limpo meu rosto e deito na cama. — A pessoa que me atropelou está bem? — Eu pergunto, e meu pai se afasta, colocando uma mão no bolso da frente da calça jeans, enquanto envolve seu outro braço em volta da minha mãe, colocando-a perto de seu peito. — Não sabemos quem era, — Papai diz em voz baixa, e eu estudo seu repentino mal-estar e sinto a vibração na sala se engrossar com a tensão e raiva. — Eles não pararam? — Não é como se eles não soubessem que me atingiram. Eu posso ser pequena, mas eu sei que eles tinham que sentir o impacto de seu carro batendo em mim.
— A polícia está procurando, — Dillon afirma, em um tom que diz que ele não quer falar mais nisso. — Eles não sabem quem foi? — Eu sussurro, me sentindo mal no meu estômago. Que tipo de pessoa atinge alguém com um carro e vai embora? — Não vamos falar sobre isso agora, — corta Mamãe, afastando-se do meu pai, aproximando-se e empurrando para baixo o trilho do lado da cama. — Vamos apenas se concentrar em sua melhora. — Ela sorri, mas eu posso dizer que é forçado. — Jax deixou algumas roupas para você mudar, uma vez que as suas foram arruinadas. Eu as coloquei no banheiro para você. — Jax não ficou? — Eu franzo a testa, e ela balança a cabeça. — Não. Ele queria, mas algo surgiu com o trabalho. — Ela encolhe os ombros, e eu sei, então, que eu sou o algo que surgiu com o trabalho. Não tenho dúvidas de que ele está procurando a pessoa que me bateu agora. — Eu vou ajudá-la a se trocar, — murmura Dillon, me pegando para fora da cama, enquanto minha mãe paira perto de nós. — Eu posso ajudá-la, — Mamãe diz, e a mandíbula de Dillon aperta. — Eu a tenho, — ele afirma calmamente, e eu descanso minha mão contra sua mandíbula tensa enquanto ele me leva através do quarto para o banheiro, onde ele fecha a porta antes que minha mãe tenha uma chance de nos seguir. Colocando-me em pé, ele me estabiliza com as mãos na minha cintura, e então procura meus olhos. — Você tem certeza de que está bem para ir para casa? — Ele pergunta com cautela. — Tenho certeza. — Você jura que você vai me dizer se tivermos de voltar? Eu luto contra a vontade de revirar os olhos em sua superproteção e murmuro, — Eu juro, — enquanto deslizo o vestido do hospital dos meus ombros e o deixo cair no chão aos meus pés. — Olhe para você. — Seus dedos roçam suavemente para baixo do meu ombro, que está coberto de asfalto, em seguida, sobre o meu quadril e coxa cobertos de preto e azul. — Eu estou bem, — asseguro-lhe, vendo o desconforto em seus olhos quando eles me digitalizam da cabeça aos pés.
— Você não está bem, então pare de dizer que você está, — ele rosna, olhando nos meus olhos e apalpando meu rosto suavemente. — Você foi atingida por um carro e estava inconsciente. Quando chegamos ao hospital, eles pensaram que ia precisar de cirurgia por causa da batida que você levou na cabeça. Nenhuma porra de parte disso diz que você está bem. — Por favor, acalme-se, — eu sussurro, odiando o medo que eu vejo em seu olhar. — Dra. Woods disse que eu estou bem, e ela está certa. Estou dolorida, mas eu estou bem, e se isso não mudar, eu juro que vou dizer a você para me trazer de volta aqui. — Se algo acontecer com você... — Ele fecha os olhos brevemente antes de abri-los de volta. — Eu não posso nem pensar sobre o que faria para mim. — O que você não está me dizendo? — Eu questiono gentilmente, sabendo no meu interior que ele está escondendo algo de mim. Seu medo é palpável. — Nada. — Ele balança a cabeça, em seguida, me coloca de costas para ele antes que eu possa perguntar-lhe mais. Apanhando o meu reflexo no espelho, minha garganta se fecha. O lado do meu rosto, de minha maçã do rosto ao meu queixo, é uma sombra feia de verde-amarelo, e meu novo cabelo loiro é cor de cobre e emaranhado com sangue nas raízes. — Oh, meu Deus. — Eu movo um pedaço do meu cabelo para o lado e vejo que uma grande parte foi raspada do meu couro cabeludo, que está avermelhado com uma fileira de pontos no centro. — Sinto muito, — ele sussurra atrás de mim, e eu pego o seu olhar no espelho. — Eles não tiveram qualquer outra opção. Engolindo em seco, eu aceno, sabendo que agora não é o momento para que eu seja vaidosa. — Vai voltar a crescer, — eu asseguro a ele e a mim ao mesmo tempo. — Vai. — Ele beija meu ombro coberto de ferida de asfalto suavemente, em seguida, pega a minha camiseta que está em cima da lateral da pia. — Vamos vestila e, em seguida, levá-la para casa. — Por favor. — Eu viro para ele, e deixo-o escorregar a camisa em cima da minha cabeça e me ajudar a passar os meus braços através dos buracos nas
mangas. Eu, então, o vejo cair de joelhos cobertos de terno e manter aberto um moletom meu. — Coloque as mãos no meu ombro para o equilíbrio, — ele instrui, e eu descanso minhas mãos em seu ombro e levanto meu pé, em seguida, faço o mesmo com o lado oposto. Assim que eu tenho ambos os pés dentro, ele puxa-os subindo as minhas pernas, tendo o cuidado com a minha coxa e quadril quando o material arrasta sobre a minha pele machucada. — Pronto. — Ele beija meu estômago, em seguida, desliza um par de rasteiras para os meus pés. — Onde estão os sapatos que eu tinha? — Eu sei, de todas as coisas que eu deveria estar preocupado agora, meus sapatos não deve ser um deles, mas meus Louis Vuitton peep-toe, com salto com estampa de leopardo foram uma das primeiras coisas que comprei com meu próprio dinheiro, e eles são uma das minhas possessões mais caras. — Sua prima os guardou, — ele murmura, jogando o vestido que eu vestia em um grande recipiente vermelho no canto do banheiro. — Quem? — July. Ela e Wes não viram o que aconteceu, eles ouviram meu grito e o carro... — Ele para de falar e balança a cabeça, correndo os dedos duramente por seu cabelo. — Eu estava indo colocá-la em meu carro, mas July foi inflexível sobre não mover você e insistiu que chamássemos uma ambulância. Eles ficaram comigo até a ambulância chegar, então eles nos seguiram para o hospital. — Eles não ficaram? — Eles ficaram por um tempo, mas eles não foram autorizados a ficar no quarto, então voltaram para casa depois que o médico lhes assegurou que estava tudo bem e Jax decolou. — Você deveria chamá-la e dizer-lhe que estou bem. — Sua mãe enviou um texto em massa quando estávamos no quarto mais cedo. Tenho certeza de que o estado de Tennessee vai passar para vê-la amanhã, — diz ele quando ele cuidadosamente me pega. — Eu posso andar. — Você pode ser capaz, mas eu prefiro carregá-la. Abra a porta para mim.
Eu inclino e giro a maçaneta, e ele nos empurra para fora com o ombro. Assim que saímos do banheiro, minha mãe vem em nossa direção, segurando alguns papéis na mão e dando-os a mim. — Dra. Woods deixou esses. Ela disse que você precisa voltar em alguns dias para ter os seus pontos verificados, juntamente com a ferida, para se certificar de que está curando corretamente e não está infectado. — Ok, — eu concordo, e seu rosto suaviza quando eu bocejo. — Como está sua dor de cabeça agora? — Não é tão ruim quanto antes. — Eu descanso minha cabeça contra o ombro de Dillon, me sentindo exausta. — Eu só estou cansada. — Deixe Dillon levá-la para casa, — murmura meu pai, tomando a mão da minha mãe na sua. — Nós vamos passar amanhã para ver como você está. — Claro, mas vamos ficar na casa de Dillon, então você vai ter que ir até lá, — eu os informo, e seus olhos se arregalam. — Oh, vamos lá, — Eu suspiro. — Eu era realmente tão vocal sobre sua casa? — Eu questiono quando Dillon ri. — Um pouco. — Mamãe sorri enquanto papai balança a cabeça, sorrindo. — Estou passando a gostar, — eu admito, e os braços de Dillon apertam ligeiramente. Não é uma mentira; realmente estou. Eu amo a cozinha e a biblioteca, mas eu realmente amo o seu quarto e seu armário. Eu também amo que ele tem uma banheira gigante com jatos. E realmente, onde quer que ele esteja, é onde eu quero estar. — E a fonte? — Papai pergunta com uma sobrancelha levantada. Aparentemente, eu era vocal sobre isso também. — Eu ainda odeio, mas eu estava pensando em comprar alguns peixes dourados para colocar nela. — Eu dou de ombros. — Você realmente é louca. — Dillon ri junto com meus pais. — Vamos. Vamos levá-la para fora, — Papai diz, e Dillon e eu seguimos atrás de meus pais, para fora do hospital. Depois de dar a cada um deles um abraço e uma promessa de chamar se alguma coisa mudar, eles esperam conosco até Dillon me afivelar no carro antes de se dirigirem para a caminhonete do meu pai em frente ao estacionamento.
Uma vez que Dillon está atrás do volante, eu viro minha cabeça para olhar para ele e sorrio. — Eu deveria ter sido atropelada por um carro há uma semana, — Eu brinco, então desejo que eu não tivesse feito quando seus olhos escurecem e estreitam. — Não diga merda assim. — Foi uma brincadeira, — eu defendo em silêncio, e ele passa as mãos aproximadamente pelo seu rosto. — Não é engraçado. Eu preferiria ter seus pais me odiando para o resto da minha vida do que vê-la no hospital novamente. — Ok. — Eu descanso minha mão contra sua bochecha. — Por favor, acalmese. Eu estou bem, lembra? — Eu sei. — Ele vira a cabeça, beijando a palma da minha mão, em seguida, liga o carro. Posso dizer que ele ainda está tenso quando ele dirige, mas não tenho ideia do que dizer para colocá-lo à vontade. Assim que chegamos à casa, ele estaciona na garagem e sem uma palavra me leva para dentro e sobe as escadas para o quarto, onde ele me ajuda a escovar os dentes e se despir. Rastejando na cama alguns minutos mais tarde, eu rolo para o meu lado e o vejo despir a sua cueca. — Você vem para a cama? — Pergunto quando vejo ele colocando um par de calças de dormir, e não ficando nu como ele normalmente faz todas as noites. — Em um instante. Eu só preciso fazer uma chamada rápida, — explica ele, aproximando-se de onde eu estou deitada, então se inclina para me beijar. — Tente dormir. Eu volto já. — Claro, — eu concordo, observando-o pegar o seu telefone celular para fora da cama, onde ele jogou. Eu não sei quanto tempo eu fico ali olhando para o teto, mas eventualmente a exaustão toma conta e eu adormeço antes que ele volte. — Acorda bebê. — Eu juro que se você me acordar mais uma vez, eu vou me divorciar de você, — eu rosno no meu travesseiro, rezando para eu cair no sono mais rápido desta vez. Tudo que eu quero é dormir, mas cada vez que eu faço ele me acorda, o que não seria tão ruim, mas é preciso de mais tempo e mais tempo para inconsciência me encontrar de novo a cada vez.
— Nós nunca iremos nos divorciar. — Ele beija meu ombro, e eu suspiro, girando para enfrentá-lo e forçá-lo a suas costas. — Como está sua cabeça? — Nada mal. Minha dor de cabeça se foi. — Bom, — ele murmura, beijando o lado da minha cabeça. — Durma, baby, — ele comanda, levemente correndo os dedos pelo meu braço nu. — Ok. — Eu fecho meus olhos, mas eu não durmo. Em vez disso, eu escuto o som de sua respiração nivelar e a batida de sua pulsação contra a minha orelha enquanto minha mente reproduz o som de seu grito diretamente antes do carro me bater.
Capítulo 08 Ashlyn
Deitada na biblioteca com meus pés descalços no sofá e minha cabeça sobre um travesseiro, eu descanso o livro que estou lendo no meu peito e olho para fora da janela, observando o céu escurecer e a árvore balançar na brisa. Já se passaram três dias desde que fui liberada do hospital, e durante os últimos três dias, as coisas entre Dillon e eu têm sido tensas. Sei que ele está preocupado e frustrado com tudo o que aconteceu, e não há nada que eu possa fazer para ajudar a deixá-lo à vontade. Na manhã que acordei na casa de Dillon após o acidente, os meus pais apareceram, juntamente com a polícia, que precisava tomar minha declaração. Eu descobri por eles que algumas testemunhas relataram ter visto um Nissan Altima preto com janelas duplamente escurecidas estacionado com o motorista ao volante. Eles, então, disseram que no momento em que pisei na rua, o carro correu desviando em minha direção. A única coisa que me impediu de ser atingida de frente foi o fato que Dillon me puxou de volta antes de eu dar mais um passo para a rua. Eu poderia ter morrido. Isso pode ser um pouco dramático, mas talvez não, desde que alguém queria me machucar intencionalmente. A coisa que mais me preocupa é a polícia não ter sido capaz de encontrar o carro, mesmo com a história do incidente aparecendo nas notícias dos últimos três dias. — Ei.
Saindo da minha cabeça, eu acho Dillon em pé na porta com os olhos cansados nos meus. Seu cabelo está amarrotado e seu rosto está com a barba por fazer, mas ele ainda parece tão lindo como sempre em um terno cinza escuro, e uma camisa branca que está desabotoada no pescoço. — Você está em casa cedo, — murmuro, vendo-o andar em minha direção. Assim que ele está perto, ele joga o celular na mesa de café em minha frente e levanta meus pés. Tomando um assento no sofá, ele descansa minhas pernas sobre seu colo, passando a mão na minha perna nua. — Eu só vim verificar em você. Eu tenho que voltar daqui a pouco. — Você não tem que fazer isso. Eu te disse antes, eu estou bem, — eu o lembro, cobrindo sua mão com a minha e entrelaçando nossos dedos. — Eu realmente precisava, desde que você não tem respondido o telefone nas últimas cinco vezes que liguei, e sua mãe disse que ela te deixou em casa mais de duas horas atrás, — ele murmura, e eu movo os olhos para o meu celular. — Oh. — Eu mastigo o interior da minha bochecha, me sentindo culpada por ele ter dirigido para casa apenas para me verificar quando eu sei que ele tem sido inundado com pacientes desde que eu estive fora. — Está bem. Isso me deu uma desculpa para vir vê-la. — Ele levanta a mão, pressionando um beijo em meus dedos, fazendo minha barriga derreter. — Você lavou seu cabelo, — ele aponta, e eu corro meus dedos pelo meu cabelo ainda úmido com a mão livre, enquanto aceno com a cabeça. — Dra. Woods disse que estava bem lavá-lo hoje, então minha mãe me ajudou quando eu cheguei em casa da minha consulta. — Eu teria ajudado esta noite, — diz ele quando ele pega um pedaço do meu cabelo úmido, rolando-o entre os dedos. — Eu sei, mas eu não queria esperar. — Eu odiava não ser capaz de lavar o cabelo. A primeira coisa que eu perguntei a Dra. Woods, quando a vi hoje era se eu poderia lavá-lo, e ela disse que sim, desde que eu fosse cuidadosa e secasse a área após eu terminar. — A Dra. Woods disse mais alguma coisa?
— Só que nenhuma infecção apareceu, que eu deveria ser capaz de ter os pontos removidos em dez dias. E que eu posso voltar ao trabalho segunda-feira, se eu me sentir bem. Franzindo a testa, ele balança a cabeça. — Talvez eu devesse ligar e falar com ela. Segunda-feira é apenas daqui a três dias. Isso não parece ser uma quantidade adequada de tempo para curar corretamente um ferimento na cabeça. — Pare de ser um louco superprotetor. Eu estou bem, e eu vou voltar ao trabalho segunda-feira, quer você goste ou não. — Vamos ver. — Ele dá de ombros, e meus dentes se encaixam. Há momentos em que eu amo quão protetor ele é, mas também há momentos em que me faz seriamente louca. — Você ouviu qualquer coisa de Jax? — Assim que eu pergunto, os olhos dele fecham e ele olha para longe de mim. — Não. — Não, você não tem, ou não, você não vai me dizer sobre isso? — Eu pergunto, já sabendo a resposta, uma vez que Jax teve a mesma reação cada vez que eu falei com ele. Quer dizer, ele se fecha completamente. — Se ele me disser algo que você precise saber, eu vou te dizer. — Você vai, realmente? Você estava chateado quando a polícia me disse que alguém tentou me atropelar de propósito, e eu acho que é algo que eu definitivamente precisava saber, — eu digo, observando sua mandíbula apertar. — Nós não sabemos se eles estavam tentando bater em você. E como eu já disse, estamos lidando com isso. Agora, tudo que você precisa fazer é descansar e se curar, — ele grunhiu, e eu puxo as minhas pernas de seu colo e sento contra o braço do sofá, enfiando os pés debaixo de mim enquanto aponto para ele. — Eles desviaram para mim com seu carro. Eu acho que é óbvio que eles estavam tentando me atingir. — Eles poderiam ter tentado me atingir, — ele afirma, e meu sangue corre frio. — O quê? — Eu respiro, estudando-o quando seus olhos se fecham e sua mão atravessa o cabelo em irritação. — Nós não estamos falando sobre isso.
— Você acha que eles estariam tentando bater em você? — Eu questiono, sentindo pânico. Eu nem sequer pensei no fato de que ele estava bem perto de mim. Essa pessoa poderia ter tentado atingi-lo, mas me bateu no lugar dele. — Baby, sério, por favor, esqueça porra. Se surgir algo que você precise saber, eu vou lhe dizer. Até então, apenas se concentre em ficar melhor. — Você soa como meu pai e Jax. Estou realmente ficando farta de vocês me dizendo o que eu preciso. — Desde que cheguei em casa, meu pai, Jax e ele têm estado todos dizendo a mesma coisa, e minha mãe, que é normalmente a única pessoa que sã em minha família, tem ficado muda sobre a situação, o que não é como ela em tudo. — Eu pensei que você ficaria feliz, todos nós estamos nos dando bem. — Se unirem para me irritar não está funcionando para mim, — resmungo, observando seus lábios levantarem em um pequeno sorriso. Vendo aquele sorriso, eu percebo que tem sido um tempo desde que eu o vi fazer isso ou rir. — Eu sinto falta de vê-lo sorrir, — eu sussurro, sem pensar, e seu rosto suaviza quando sua mão alcança e envolve em torno de meu pulso. — Venha aqui. — Ele me arrasta para o seu colo me colocando em cima dele, em seguida, desliza a mão por trás do meu pescoço, com pressão lá até nós compartilharmos o mesmo fôlego. — Pare de brigar comigo sobre como cuidar de você. — Eu não estou brigando com você, — eu discordo, embora eu meio que estou, mas ainda meio que não. — Eu te amo, — ele sussurra, correndo o dedo para baixo pela minha garganta, e meu corpo derrete ainda mais no seu. — Eu sei que você ama, — eu sussurro de volta, observando-o sorrir. Dando ao meu pescoço um aperto, sua boca vem mais perto da minha. — Diga que me ama. — Você sabe que eu amo. — Sim, mas eu quero ouvir você dizer isso. Não há nada melhor do que ouvir você me dizer que me ama. Olhando em seus olhos, eu me inclino mais perto e sussurro, — Eu te amo, mesmo que você seja chato, — contra seus lábios. Então eu observo de perto enquanto
seus olhos escurecem. Inclinando-me, ele belisca meu lábio inferior antes de acalmálo com a língua. — Dillon, — Eu suspiro, me pressionando em sua ereção. — Bem aqui. — Sua mão livre desliza nas minhas costas e ele prende meus quadris firmemente contra o dele enquanto sua boca leva a minha em um beijo devastador que me deixa querendo mais, e choramingando com a perda de sua boca quando ele se afasta e descansa sua testa contra a minha. — Mantenha o seu telefone próximo para que você possa ouvi-lo se eu chamar, — ele exige, deslizando a mão na parte de trás do meu pescoço para a parte inferior da minha mandíbula. — Eu vou, — eu concordo, descansando minhas mãos contra seu peito e os meus lábios contra os dele em um toque suave. — Eu gostaria de não ter que voltar para o consultório. Eu também queria isso. Eu gostaria que pudéssemos ficar longe por alguns dias, apenas nós dois. — Eu também. — Eu movo minhas mãos em seu peito e pescoço, em seguida, por sua mandíbula, fazendo uma pausa para passar o meu polegar sobre seu lábio inferior. — Beije-me, baby. Eu tenho que ir, — ele murmura, e eu puxo meus olhos de sua boca para olhar para ele. — Se eu não te beijar, você vai ficar? — Eu faço beicinho, e ele balança a cabeça, me puxando para mais perto e beliscando meu lábio inferior novamente, desta vez com força suficiente para doer. Ofegando, minha boca se abre, e sua língua desliza contra a minha. Eu perdi isso ao longo dos últimos dias. Eu perdi a sensação de ser consumida por ele. Eu senti falta de ter suas mãos e boca em mim. Meu corpo começa a voltar à vida e eu balanço contra sua ereção, sentindo-a esfregar contra o meu clitóris. — Não me faça parar, — eu imploro. Eu não quero que ele me pare. Ele tem sido tão cuidadoso comigo desde que eu cheguei em casa, e embora, eu ame o seu lado suave, sinto falta da sensação dele me possuir. Puxando para trás lentamente, ele aperta mais um beijo contra os meus lábios. — Eu tenho que ir, baby, — ele respira com pesar, fazendo-me suspirar de frustração.
— Você me deve, — eu resmungo, me contorcendo em seu colo, e sua ereção me atinge apenas no ponto certo, mais uma vez, fazendo a minha respiração pegar. — Eu vou pagar. — Ele sorri, me lançando suavemente de volta ao sofá. — Nós vamos sair para jantar hoje à noite, você escolhe, então pense sobre onde você quer que eu te leve. — Ele bica meus lábios, em seguida, se levanta rapidamente, ajustando-se enquanto ele faz. — Ligue-me se precisar de mim. — Eu preciso de você agora, — eu lamento, jogando os braços sobre a cabeça em derrota. — Pobre bebê. — Seus olhos deslizam sobre mim, e por um breve segundo, acho que ele vai mudar sua mente, mas em vez disso, ele balança a cabeça e ajustase mais uma vez. — Eu estarei em casa as cinco. — Ele se inclina, beijando-me mais uma vez antes de resmungar algo sob sua respiração enquanto sai, balançando a cabeça. Levantando-me do sofá, eu pego meu celular e levo-o comigo, querendo um copo de água. Andando através de uma das salas de estar e no corredor longo para a cozinha, eu avisto que a porta que leva para a garagem está aberta e eu sinto os cabelos na parte de trás do meu pescoço levantarem. Dillon é sempre excessivamente cuidadoso sobre trancar tudo; ele nunca deixou nenhuma das portas abertas ou desbloqueadas. Ouvindo algo, meu coração começa a correr e minha respiração congela em meus pulmões enquanto o pânico começa a me consumir. Inclinando-me contra a parede, eu escuto com cuidado, jurando que eu ouço o som de alguém respirando. — Dillon? — Eu chamo, sentindo meu coração na minha garganta quando eu não tenho resposta. Levantando o meu celular que está apertado na minha mão, eu pressiono 9-1-1 em seguida, sigo para a porta com o polegar sobre o botão de chamada. — Dillon, — repito, e depois salto e grito quando a porta é empurrada aberta. — Droga, Leo! — Eu grito, segurando a minha mão sobre o meu coração que se sente como se estivesse prestes a explodir para fora do meu peito. — Você me matou de susto, — repreendo, pegando meu gato antes que ele possa ficar longe de mim. Silvando, ele bate no meu queixo, mas depois desiste de estar chateado e começa
a ronronar quando eu o viro de costas e esfrego sua barriga. Fechando a porta para a garagem, eu tranco-a e vou para a cozinha com Leo ronronando alto em meus braços. Desde que começamos a ficar aqui, ele está quieto. Eu não acho que ele sabe o que fazer com tanto espaço para passear, e na maioria dos dias eu o encontro escondido no topo do armário de toalhas no corredor no andar de cima. — Você esteve trancado na garagem durante todo o dia? — Pergunto, beijando sua cabeça antes de colocá-lo em cima da ilha no meio da cozinha. Estendendo-se, ele olha em volta, em seguida, olha para mim antes de sentar. — Você nem sequer comeu o café, — eu digo, pegando sua tigela ainda cheia de comida e colocando no balcão perto dele. Olhando para a tigela, ele se inclina para fareja-la, em seguida, olha para mim e pisca. — Não é do seu agrado, Rei Leo? — Eu sorrio, esfregando o topo de sua cabeça. Vendo que ele não vai comer, eu despejo o conteúdo no lixo e lavando o prato antes de agarrar-lhe um novo recipiente de alimentos. Assim
que
o
prato
está
no
balcão
perto
dele,
ele
fareja-o
novamente. Encontrando-o, obviamente, a seu gosto, ele empurra o rosto na bacia e começa a comer. Tomando um assento em um dos bancos, eu o vejo lamber a tigela limpa, e depois vejo como ele vagueia em torno do topo da ilha por um momento antes de pular para outro balcão e até o topo do frigorífico. — Você vai se esconder lá em cima pelo resto do dia? — Pergunto-lhe quando ele anda em um círculo antes de se deitar. — Eu acho que é um sim, — murmuro, tomando um gole de água, e depois salto quando meu celular toca. Vendo que é minha prima June, eu o pego e coloco ao meu ouvido, sorrindo. — Ei você. — Ei, você está em casa? — Ela pergunta quando o som da campainha toca pela casa silenciosa. — Sim. — Eu ronco, deslizando para fora do banco. — Mas eu acho que você deveria chamar para se certificar de que estou em casa antes de aparecer. Não enquanto você toca a campainha. — Eu rio, indo em direção à porta da frente. — Eu não estou aí ainda. Acabei de sair do trabalho. Eu devo estar aí em cinco minutos.
— Oh, alguém está na porta. Eu pensei que era você, — eu digo, e ouço o som de uma buzina através do telefone depois ouço quando ela grita. — Ponha o seu telefone celular para baixo antes que você mate alguém, idiota! Balançando a cabeça, eu murmuro, — Um dia, alguém vai segui-la para casa. — Por favor, se alguém alguma vez me seguir, eles teriam que lidar com Evan. Você e eu sabemos que eles iriam correr para as montanhas no segundo em que o virem. — Verdade. — Eu sorrio para os meus pés quando eu atravesso a entrada de mármore em direção à porta, sabendo que ela está certa. Evan perderia sua mente se alguém sequer olhasse para ela de uma forma que ele não gostasse, especialmente agora que ela está grávida. — Mas, falando sério, verificar o Facebook é tão extremamente importante que você não pode esperar até chegar em casa? — Ela resmunga. — Eu não saberia. Após o MySpace virar fumaça, eu desisti de mídia social. — Eu sorrio, ouvindo-a rir. — Espere um segundo. Deixe-me ver quem está aqui. — Eu puxo o meu celular da minha orelha e me inclino na ponta dos pés para olhar pelo olho mágico. — Foda-me. — Eu fecho meus olhos quando vejo que não é ninguém menos do que a puta do inferno de pé na varanda da frente. — Quem está aí? — June pergunta, e eu cerro os dentes. — Adivinhe. — Por favor, me diga que a cadela não está em sua casa. — Eu não vou te dizer então. — Eu suspiro, perguntando se eu deveria simplesmente ignorá-la e rezar para que ela vá embora. — Não atenda. Eu estarei aí em menos de dois minutos. — Eu posso ouvi-la aí, — Isla chama, e eu inclino minha cabeça para trás. — Deus, sua voz é irritante, — June fala, e eu gemo quando Isla bate na porta. — Eu só quero conversar, — ela grita, e minha mão fecha em um punho ao meu lado. — Você quer que eu chame Dillon? — Perguntas June suavemente, e eu penso nisso por um segundo, mas a ideia dele lidar com ela não me parece bem... ou o ao monstro verde feio que vive na minha cabeça.
— Não. — Bem, eu estou parando em sua entrada. — O que ela quer? — Eu sussurro, mais para mim do que para minha prima. — Quem sabe, mas você não está lidando com ela sozinha, — ela murmura quando eu ouço o som de seu carro se aproximando em seguida, o barulho de cascalho, e um momento depois, ouço a porta do carro bater. — Existe algo que eu possa fazer para ajudá-la? — Ela pergunta alto o suficiente para eu ouvir através da porta. Desligando meu celular, eu giro a maçaneta e abro a porta. — Eu só quero conversar, — Isla diz suavemente, virando o rosto para mim, parecendo arrependida. — Eu não acho que nós temos algo para conversar. — Eu cruzo meus braços sobre o peito, quando um arrepio do vento corre sobre a minha pele. — Eu sei que você me odeia. — Bufando, eu balanço a cabeça enquanto June sobe até a varanda e vem para ficar ao meu lado, apoiando as mãos na barriga muito grávida, muito redonda. — Dillon e eu— Não há Dillon e você, — June coloca. A atenção de Isla desliza para ela, e eu vejo o olhar gelado em seus olhos antes dela escondê-lo por trás de um olhar de tristeza. — Minha família tem sido a sua única família desde que seus pais faleceram. Eu não quero que o seu ódio por mim o leve para longe dos meus pais. — Eu nunca iria impedi-lo de ter um relacionamento com ninguém. Ele é sua própria pessoa. Ele pode fazer o que ele quiser fazer. — Então por que ele não retornou a nenhuma das nossas chamadas? Por que ele não me viu quando eu passei pelo consultório hoje? Dando de ombros, eu respondo em silêncio enquanto me pergunto se ela foi ao consultório antes ou depois que ele voltou em casa, e por que ele não me disse que ela estava na cidade, mesmo se ele não se encontrou com ela. Realmente, eu não pensei muito sobre ela ao longo das últimas semanas, mas vê-la de pé na minha frente agora, faz eu me perguntar se ela me odeia o suficiente para tentar me machucar. — Onde você estava há três dias? — Pergunto, e ela franze a testa, fazendo uma ruga pular entre suas sobrancelhas perfeitamente arrancadas.
— O que? — Onde você estava há três dias? — Eu repito, estudando-a. — Eu não sei, casa. — Ela encolhe os ombros, alisando as mãos para baixo de sua cintura e quadris. — Então você não estava no Tennessee? — June pergunta, vendo onde eu estou chegando com as minhas perguntas. — Não, eu só voei para cá nesta manhã. Por quê? — Só por curiosidade, — murmuro, acenando com a mão para fora, e seus olhos se movem para ela e se estreitam. — Esse é o seu anel de casamento? — Meus olhos caem para a banda no meu dedo e eu enrolo minha mão em um punho para mantê-lo, como se ela o vir fará com que ele desapareça. — Ele não lhe deu o anel de sua mãe? — Ela sussurra, e mesmo sabendo que ela não está falando comigo e é apenas uma observação, suas palavras são como um tiro direto em meu intestino e eu sinto minhas pernas ficarem fracas. — Você terminou? — June pergunta, e sua cabeça se volta para minha prima. — Eu— Você terminou, — declara June, sem lhe dar a chance de terminar a sua resposta quando ela me empurra de volta para a casa atrás dela. — Por favor, fale com ele, — Isla chora, olhando para mim quando June começa a fechar a porta. — Minha mãe está preocupada com ele. Ela só quer ter certeza de que ele está bem. — Vou dizer a ele para ligá-la, — Eu concordo em silêncio enquanto June fecha a porta na cara atordoada dela. — Deus, eu odeio ela, — June sibila, levantando-se nas pontas dos pés para olhar pelo olho mágico. — Eu também. — Soltando os olhos para o meu lado, eu olho para o meu anel de casamento. Balançando a cabeça, e fecho meus olhos. — Você está bem? — Não. — Eu suspiro, sentindo a mão no meu ombro. — Eu preciso de uma bebida, — murmuro quando eu vou para a cozinha. — Você pode beber agora?
— Infelizmente, não. — Eu realmente queria poder ter um copo de vinho, mas não posso. — Você quer falar sobre o que você está pensando? — Pergunta ela, sentandose em um dos bancos da ilha no meio da cozinha. Agarrando uma garrafa de água da geladeira, eu passo-a para ela, pegando a que eu deixei mais cedo, e tomo um gole antes de deixar cair os olhos para o mármore sussurrando, — Ele tem o anel de casamento de sua mãe. Olhando para minha prima, eu me pergunto o que significa que ele não tenha dado para mim. Eu sei que não deveria estar pensando isso, mas eu não consigo entender por que estou usando um anel de uma capela para casamentos, enquanto ele tem o anel de casamento de sua mãe. Um anel que eu sei que significa algo para ele. Um anel que eu desconhecia até agora. Um anel sobre o qual ele falou para a puta, embora, obviamente, não deu a ela também. — Você o tem. Não deixe que a cadela louca chegue até você ou entre em sua cabeça. — Eu não estou, — eu minto trêmula. Eu não sei por que isso está me incomodando tanto, mas parece que eu só cheguei ao topo da montanha-russa e descobri que não há mais trilhos para o meu passeio para baixo. — Tire esse olhar de sua cara agora, — ela estala, e meus olhos se concentram nela. — Dillon está apaixonado por você. — Ela aponta para mim. — Você não sabe o seu raciocínio para não dar-lhe o anel de sua mãe, ou se há mesmo um anel para ser dado. Por tudo que você sabe, ele poderia ter perdido anos atrás, ou ele poderia estar esperando até o momento certo para deslizá-lo em seu dedo. — Seus olhos amolecem e eu prendo a respiração. — No fim das contas, é apenas um pedaço de metal que não significa nada. O casamento não é baseado no tamanho da pedra no dedo. Ele é baseado no que você sente pela pessoa que você está compartilhando sua vida. Sentindo-me adequadamente repreendida, eu coloco a minha garrafa de água para baixo e esfrego minha testa. Ela está certa. Um minuto com Isla me tem questionando tudo e duvidando dos sentimentos de Dillon por mim. — Eu sou uma idiota.
— Você não é uma idiota. Você está apaixonada. O amor faz você se sentir vulnerável e insegura, e também faz você duvidar e questionar tudo. É normal se sentir como você se sente agora. — Ela dispensa quando eu tomo um assento ao lado dela. — Eu não sei o que eu teria feito se você não estivesse aqui, — murmuro, e ela sorri, batendo meu ombro. — Meu palpite é que você provavelmente teria fugido. — Provavelmente. — Eu rio, sabendo que ela está certa. Eu não gosto de questionar seus sentimentos por mim, e eu não gosto do sentimento de ciúme e inveja que eu tenho toda vez que penso sobre seu relacionamento com Isla, ou o fato de que ela provavelmente sabe mais sobre ele do que eu. — Você, minha prima bonita, tem muito a aprender sobre o amor e relacionamentos. Dillon é o primeiro cara que você já esteve séria. Isto é tudo novo para você e— Eu já namorei, — Corto-a, e ela levanta uma sobrancelha. — Ok, tudo bem, eu passei através de uma seleção de homens. — Eu suspiro, e ela ri. — O ponto é que você vai descobrir tudo. Só não pense demais nas coisas, e sempre fale com ele se você tiver dúvidas sobre qualquer coisa. — Ela cutuca meu ombro, em seguida, toma um gole de água antes de passar os olhos sobre o meu rosto, deixando-os permanecer no hematoma na minha têmpora. — Como você está se sentindo? — Felizmente, melhor. Eu volto ao trabalho segunda-feira, e removo meus pontos em dez dias, — eu respondo enquanto eu distraidamente esfrego os dedos sobre o lado da minha cabeça onde meus pontos estão. — A polícia disse que se eles pegaram a pessoa ou obtiveram alguma pista? — Eles ainda não sabem. Ninguém viu uma placa, somente a marca do carro. Mesmo com a história estando nos noticiários nos últimos dias, eles ainda não conseguiram qualquer coisa. — É assustador que algo assim possa acontecer no meio do dia e ninguém perceber nada.
— Eu sei. Eu só... — Faço uma pausa, respirando. — Eu nem sequer quero pensar mais nisso. Toda vez que eu penso sobre isso, eu começo a entrar em pânico, — Eu admito, que é algo que eu não disse a ninguém até agora, mas é verdade. Há um medo constante no meu estômago. Ainda hoje, quando eu fui para o hospital com a minha mãe, eu estava morrendo de medo de andar pelo estacionamento. — Pode ter sido apenas um acidente. — Talvez, — eu concordo, mas algo em meu instinto me diz que foi intencional, e apesar de Dillon dizer que a pessoa pode ter ido atrás dele e não de mim, quanto mais eu penso sobre isso, mais eu acho difícil de acreditar. Ele estava no consultório. Não há nenhuma maneira que eles poderiam ter conhecimento que ele estaria de pé na porta, conversando com um paciente quando eu saí do restaurante, ou que ele teria atravessado para me encontrar. E não só isso, mas se eles estavam atrás dele, eles poderiam ter ido para cima dele quando ele correu através da rua em direção a mim. Eles tiveram uma chance clara para pegar ele então se fosse ele quem eles queriam machucar. — Terra para Ashlyn. — Ela estala os dedos na frente do meu rosto, e eu pisco. — Desculpe, eu voei. — Está tudo bem. — Ela me estuda cuidadosamente por um momento, então sorri. — Boas notícias, eu estava falando com July ontem, e nós estávamos confabulando sobre ideias para a sua festa de despedida no próximo sábado. Havia algumas coisas que eu queria repassar com você. Franzindo a testa para ela, eu balanço minha cabeça. — Eu não estou tendo uma festa de despedida no próximo sábado, — Eu nego, e seu sorriso se transforma em um sorriso completo. —
Você
definitivamente
está
tendo
uma
festa. Todo
mundo
está
chegando. Mesmo as mães estão indo sair para tomar uma bebida ou duas. — Oh, Senhor, — murmuro, vendo que ela está falando sério. — Dillon não vai ficar feliz com isso. — Com o que que eu não vou ficar feliz? — Dillon pergunta, assustando-me, e eu grito, girando no meu banco e fico cara-a-cara com ele. Eu nem sequer ouvi a porta da garagem abrir como eu normalmente faço quando ele chega em casa.
— Eu pensei que você disse que estaria em casa às cinco. — Seus olhos estreitam, em seguida, movem-se para June, e ele levanta o queixo em um olá silencioso antes de cruzar os braços sobre o peito e virar seus olhos de volta para mim. — Com o que que eu não vou ficar feliz? — Ele repete, e rezo para June poder mais uma vez saber o que eu estou pensando, sem eu ter que dizer uma palavra. — Estamos dando a Ash uma festa de despedida de solteira. — Ela sorri. Aparentemente não. — Sério, você tinha apenas que ir lá e dizer isso assim? — Eu corto, olhando para ela, e ela dá de ombros para mim, então sorri mais brilhante para Dillon. — Não se preocupe. Nós não vamos ter strippers. April mencionou contratar strippers, e Evan ouviu então começou a perder a cabeça. — Ela revira os olhos e o queixo de Dillon começa a se contorcer. — Oh, Deus, — eu sussurro, e ela olha para mim. — Eu sei. Então Evan disse a Wes, e Wes enlouqueceu com July. — Ela balança a cabeça. — Eu realmente não queria strippers lá de qualquer maneira. Quer dizer, caras com corpos agradáveis são divertidos de se ver, mas eu tenho o meu próprio cara quente e eu realmente não gosto de ter uma salsicha coberta de poliéster jogada na minha cara, e eu não imagino que você gostaria de ter um ding-a-ling em seu rosto também, — ela murmura. Eu balanço minha cabeça e meus olhos se arregalam em um pedido silencioso para ela calar a boca antes que ela faça Dillon ter um acidente vascular cerebral. — De qualquer forma, o plano é ter um jantar com todos antes de um jantar de parabéns, e depois ir para a minha casa, se trocar, e encontrar o ônibus festa. — Um... — Eu murmuro, tendo uma chance de olhar para Dillon com o canto do meu olho e ver sua mandíbula ainda ticando. — Além disso, April mencionou que talvez nós devêssemos apenas alugar um quarto de hotel no centro e fazer uma noite disso. — Eu... — Eu olho para ela e para Dillon e posso dizer que ele está mal se segurando.
— O jantar parece bom, mas eu não acho que eu quero ficar durante a noite. — E essa é a verdade. Eu não passei uma noite longe de Dillon desde Vegas, e eu realmente não quero começar agora. — Eu imaginei. — Ela sorri, em seguida, olha entre Dillon e eu quando ela pula fora de seu banco, fazendo com que sua barriga salte. — Eu devo ir. Evan vai estar em casa logo, e eu lhe disse que iria fazer o jantar hoje à noite. Quando ela envolve seus braços em volta de mim em um abraço apertado, eu sussurro, — Você vai ter volta por isso. — Você vai ficar bem. — Ela sorri para mim, inclinando-se para trás. — Uh huh. — Eu reviro os olhos, ouvindo a risada dela quando ela me deixa ir antes de atravessar a cozinha para Dillon, que se inclina para beijar sua bochecha e resmungar um adeus. — Eu vou ligar e deixá-la saber para que horas eu consegui a reserva. — Claro, — eu concordo, escorregando de meu banquinho para segui-la até a porta. — Não se preocupe. Eu consigo me levar para fora. — Ela pisca por cima do ombro, e eu estreito meus olhos. Ela sabe que Dillon está chateado e pensa que é engraçado. — Eu te amo, — ela canta, deixando a cozinha, e alguns segundos depois, ouço a porta da frente. Mantendo meus olhos fora de meu homem, que tem energia chateada pulsando através do cômodo, eu me movo para a geladeira, abro-a, fecho-a, e depois ando para um dos armários, fazendo o mesmo. Estou esperando que haja um portal escondido em algum lugar que vá me teletransportar para outra dimensão, onde Dillon é o tipo de cara que ficaria bem comigo tendo uma festa de despedida. — Como está se sentindo? — A borda áspera de sua voz corta sobre a minha pele, me fazendo tremer. Virando a cabeça, meus olhos se conectam com os seus e o meu núcleo pulsa. — Bem, — eu sussurro, e ele acena com a cabeça, em seguida, tira o paletó quando ele começa a vir para mim. Dando instintivamente um passo para trás pelo olhar predatório em seus olhos, eu topo com o balcão, em seguida, olho para a esquerda, debatendo se eu deveria correr.
— Eu não faria isso se eu fosse você. — Minha cabeça gira de volta para ele, e eu percebo que é tarde demais. Ele está muito perto para eu correr agora. — O-o que você está fazendo? — Eu gaguejo, sentindo meus mamilos endurecerem e o espaço entre minhas pernas inundarem com calor, enquanto suas mãos descansam contra os meus quadris e deslizam sob a minha camisa ao longo de meus lados. — Eu vou te foder. — Ele belisca meu pescoço antes que minha camisa seja arrancada sobre a minha cabeça e jogada no chão aos nossos pés. — Vou lembrar a mim mesmo que você é minha. — Suas mãos abrangem minha cintura e deslizam suavemente para baixo, empurrando meu short e calcinha de meus quadris, e eles caem no chão. — E que ninguém nunca vai chegar a tocar em você. — Agarrando seus ombros, eu começo a ofegar enquanto ele me levanta até o topo da ilha e empurra minhas pernas mais abertas com as mãos sobre os joelhos. — Tire seu sutiã, — ordena ele, e então geme quando seus dedos deslizam entre as minhas pernas abertas e sobre o meu clitóris. — Tão molhada pra caralho para mim. Me deixar louco de ciúmes te excita? — Pergunta ele, beliscando meu clitóris. Minha cabeça sacode lado a lado, quando deslizo meu sutiã de meus ombros. — Eu acho que sim. Você está encharcada e eu mal toquei em você. — Seus dedos que estavam entre minhas pernas sobem, e eu o vejo deslizá-los em sua boca e fechar os olhos. — Deite-se, calcanhar no balcão, e afaste as pernas. — Dil- — Seu nome se aloja na minha garganta enquanto ele aperta a mão no meu peito e me obriga a deitar no mármore frio. — Agora afaste as pernas, — ele rosna. Gemendo, minhas pernas desmoronam e meus olhos fecham enquanto seus dedos começam a brincar comigo. — Você é tão perfeita, — ele elogia, apalpando meu peito enquanto seus dedos me fodem, me deixando sem ar e meu corpo implora por ele. Forçando os olhos abertos quando ele para, eu o vejo remover suas calças, em seguida, tomar uma respiração profunda enquanto ele puxa a minha bunda para borda do balcão e ele se alinha para a minha entrada. — A quem você pertence?
— Você, — eu respiro, envolvendo minhas pernas em volta de sua cintura, usando meus calcanhares para puxá-lo mais perto de onde eu preciso dele. — Só eu. — Ele empurra para frente forte, e minha mente grita com prazer enquanto suas mãos se envolvem em torno de meus quadris para me manter no lugar. — Você é minha. — Sim, — eu grito, arqueando as costas, sentindo a propagação de calor do meu núcleo ao longo de todo o meu corpo. Subindo uma mão até o meu estômago, em seguida, entre os meus seios, ele a envolve em torno da minha nuca e me levanta suavemente, até que estamos compartilhando o mesmo fôlego. Inclinando-me para cima, eu mordisco seu lábio inferior, em seguida, choramingo quando ele assume a minha boca como se ele a possuísse, empurrando sua língua contra a minha em sincronia com cada golpe duro quando ele empurra em mim sem piedade. — Foda-se, — ele rosna na minha garganta, enquanto empurra em mim mais e mais, enviando-me mais perto da borda. Superaquecida, cada centímetro de mim começa a cantar com prazer e meu núcleo começa a apertar em volta dele. — Eu estou tão perto, — eu respiro em sua boca, em seguida, envolvo meus braços em torno de suas costas, puxo a minha boca da dele, e mordo seu ombro enquanto meu corpo inflama e fogos de artifício explodem atrás das minhas pálpebras fechadas. — Mais uma vez. — Dillon, — Eu gemo, fechando minhas pernas apertadas em torno de seus quadris quando meu orgasmo começa a voltar à vida. — Desta vez, espere por mim, — ele geme quando minhas unhas cavam em sua pele e meu núcleo aperta. — Eu não... — As palavras param quando ele empurra duro, fazendo minha respiração prender. — Você vai esperar por mim. — Ele empurra duro de novo e de novo, e meu corpo começa a tremer quando eu aperto minhas pernas em volta dele e luto com a minha libertação. — Deus, porra droga, — ele ruge, em seguida, rosna, — Goze. — E então, eu deixo ir e voo sobre a borda, agarrando-me a ele com cada polegada de mim
quando eu faço. — Você sempre será minha, — ele sussurra, e meus olhos se enchem de lágrimas. Isla pode saber mais sobre ele do que eu, mas ela nunca vai ter isso. Ela nunca vai saber o que se sente ao ter tudo dele.
Capítulo 09 Ashlyn
Sentada em frente a Dillon, eu uso os meus pauzinhos para pegar um pedaço de sushi, em seguida mergulhá-lo na minha mistura de wasabi e molho de soja antes de empurrar a coisa toda na minha boca, gemendo de felicidade com a explosão de sabor na minha língua. — Eu não posso acreditar que de todos os lugares que você poderia ter escolhido, este é o lugar que você escolheu. — Ele balança a cabeça, olhando em volta, e eu sigo seus olhos ao redor do restaurante. Não estou surpresa com a reação dele. O lugar não é tão bom de se olhar, mas eles têm um sushi bar de tudo que você pode comer que faz a decoração extravagante ambiente questionável valer a pena o risco de intoxicação alimentar. — Eu amo este lugar. — Eu dou de ombros, pegando outro pedaço de sushi, molhando-o na minha mistura aperfeiçoada. — Eu poderia ter a levado a um restaurante real de sushi em vez de um buffet chinês de tudo que você pode comer. — E o que? Pagar quinze dólares por um rolo Califórnia, acho que não. — Sorridente, ele balança a cabeça quando eu enfio um outro pedaço de sushi em minha boca.
— Maluca. — Seu rosto suaviza, e eu sinto o meu fazer o mesmo em seguida, me movo no meu lugar e abaixo minha voz. — Isla veio lá em casa esta tarde. Inclinando-se para frente, com os olhos estreitos, e ele ronca, — Por que você não me contou? — Soando irritado, e eu sinto meu temperamento faiscar devido à sua reação. — Por que você não me contou? — Eu desafio-o de volta imediatamente. — Ela me disse que parou no consultório, mas você não a viu, então eu sei que você sabia que ela estava na cidade. — Eu levanto uma sobrancelha, e seus olhos se estreitam ainda mais. — O que ela disse para você? — Nada, ela só quer que você ligue pra mãe dela. Ela disse que você não está retornando qualquer uma de suas chamadas. Por que você não está falando com eles? — Eu questiono, observando-o de perto, surpresa com o quão bravo ele parece. — Você- — Eu sei o que ele vai dizer antes de falar, e eu aponto meus pauzinhos para ele. — Se você me disser que não é algo que eu precise me preocupar, eu vou te esfaquear com isso, — eu o corto, estalando os pauzinhos para ele, e ele sorri, em seguida, passa a mão pelo cabelo. — Eles não estavam felizes comigo casando com você. — E, — Eu dou de ombros. — Minha família não estava feliz, mas eles estão lentamente chegando a um acordo. Você tem que admitir que eles têm uma razão para ficarem chateados. Você namorou sua filha e deveria se casar com ela. Em vez disso, você casou comigo em Vegas, e eu duvido que eles sequer soubessem meu nome, qualquer pai ficaria preocupado, — murmuro, pegando outro pedaço de sushi. — Isla é gay. Eu nunca ia casar com ela, — ele rosna e eu pisco, olhando para ele, incrédula com um pedaço de sushi congelado a um centímetro da minha boca. — Perdão? — Eu finalmente falo, não tenho certeza se eu quero rir ou gritar com o ridículo das palavras que ele apenas proferiu em uma frase.
— Ela é gay, — ele repete, e eu aponto meus pauzinhos para ele, jogando o pedaço de sushi em toda a sala quando eu faço, sem nem mesmo verificar para ver se ele bateu em alguém. — Ela não é, — eu assobio, apontando as varas de madeira em sua direção em seguida, encaixo, — Droga, devolva, — quando ele arranca-os de mim. — Ela é, mas ela não queria ferir sua família ou arriscar alguém descobrir sobre sua sexualidade, então ela me pediu para ajudá-la quando as pessoas começaram a ficar desconfiados. — Você não pode honestamente esperar que eu acredite nesse lixo, — murmuro, olhando em seus olhos. — É a verdade. — Ela disse que ela era lésbica? — Eu pergunto, olhando em volta para ver se alguém está escutando. — Sim. — Ele balança a cabeça, e eu balanço minha cabeça. — Uau. — Eu esfrego minha testa, realmente desejando que eu pudesse tomar uma bebida. — Então, qual foi o seu plano quando você colocou um anel em seu dedo? — Eu cerro os dentes, sentindo a raiva inchar dentro do meu peito com a ideia deles juntos. — Eu não coloquei um anel em seu dedo. — Seu cenho franzido se aprofunda quando sua mandíbula aperta. — Tenho certeza. Deixe-me adivinhar, ela propôs a si mesma? — Eu rolo meus olhos e os dele se estreitam. — Eu não sabia o que ela tinha planejado. Estávamos na casa de seus pais para jantar e ela anunciou o noivado para eles, ela já tinha o anel em sua mão. — Sério? — Eu não queria magoar seus pais, e eu sabia que poderia pôr fim a tudo isso, logo que me mudasse para cá. — Você não terminou as coisas com ela quando você chegou aqui, — eu indico, e sua mandíbula aperta mais. — Ela precisava de mais tempo.
— Eu aposto. — Eu aceno de acordo, não tendo nenhuma dúvida de que ela precisava de mais tempo para tentar convencê-lo que ela estava apenas confusa, e não era realmente uma lésbica. Mais tempo para fazê-lo ver que eles eram perfeitos juntos e realmente deveriam tentar fazer funcionar. — Eu estou apaixonado por você. — Ele se estica e tenta puxar minha mão, mas eu puxo para trás antes que ele possa agarrá-la. Seus olhos se enchem de angústia, e suas narinas abrem quando ele rosna baixo, — Não se afaste de mim. — Você... — Eu fecho meus olhos, tentando colocar meus pensamentos em ordem, mas minha mente é uma bagunça completa. — Eu nem sei o que dizer a você agora. — Isla e seus pais não são um fator em nossa vida. — Mas eles são. — Para o resto de nossas vidas, ele vai estar ligado a essa cadela conivente através de seus pais que o levaram, depois que ele perdeu sua mãe e pai. — Eu quero ir para casa, — eu digo em voz baixa, empurrando meu prato ainda cheio longe de mim enquanto levanto. Sem olhar para trás na mesa ou para ele, eu vou em direção à frente do restaurante, em seguida, empurro a porta que leva para o exterior e tomo um enorme gole de ar fresco da noite, enquanto passo os braços em volta do meu meio. Isso é loucura, absolutamente louco. Eu pensei sobre o que ele poderia querer me dizer sobre o relacionamento dele e Isla, mas nenhuma vez eu pensei que ele iria me dizer que ela é lésbica. Sentindo-o vir atrás de mim, eu fico tensa quando sua mão encosta nas minhas costas. Eu quero ir para minha casa e rastejar na minha própria cama, mas sei que com ele essa opção não está disponível. — Vamos lá, — ele murmura, levandome para o carro onde ele me ajuda a entrar antes de fechar a porta. Afivelando, eu o vejo caminhar para o lado do motorista, em seguida, o vejo baixar os olhos para os pés, balançando a cabeça antes de abrir a porta e deslizar para trás do volante. Ligando o carro, sem uma palavra, ele puxa para fora do estacionamento e se dirige para casa enquanto eu olho distraída pela janela. — Que diabos está acontecendo? — Sua voz me puxa da minha cabeça, poucos minutos depois, e noto uma massa de caminhões de repórteres e pessoas se reunindo
ao longo da lateral da estrada perto da entrada para um dos parques que eu corro ocasionalmente. Diminuindo, ele se funde a uma fila de carros que estão todos conduzindo a oito quilômetros por hora. — Eu me pergunto o que aconteceu? — Murmuro quando um policial orienta a linha de carros a se mudar para a pista de tráfego de quem vem, além do grupo de caminhões de notícias. — Talvez um acidente, — ele murmura de volta, e eu viro para olhar por cima do ombro para ver se eu posso ver algo. Não há carros em colisão, só há apenas dentro do parque grandes holofotes acesos em torno de uma lona azul que está inclinada em direção à estrada, com uma van que está marcada Criminalística Forense estacionada ao lado com a porta lateral aberta. — Eu não acho que foi um acidente. — Eu viro a cara para frente quando um frio se arrasta em minha espinha, então sinto sua mão cobrir a minha no meu colo. — Havia uma van de cena de crime e um monte de polícia, — eu digo em voz baixa, enquanto ele enlaça nossos dedos. — A história estará no noticiário. — Ele dá um aperto na mão e eu aceno, descansando a mão sobre os dedos fechados, ouvindo-o inalar ao meu toque. — Você sabe que eu te amo, né? — Ele pergunta depois de alguns minutos tranquilos, e meus olhos deslizam fechados. — Eu sei. — Nunca duvide que você é a coisa mais importante para mim. — Eu ouço a sinceridade em sua voz e sei no fundo do meu ser que ele está falando a verdade, mas isso ainda não relaxa a minha mente. — Ela brincou com você, — eu declaro, sem ganhar nenhuma resposta. Ele não vê ou não quer, e não há, obviamente, nada que eu possa dizer para fazê-lo. — Eu sei que você não pensa assim, mas é verdade, — murmuro quando ele vira para a nossa rua, depois se vira novamente na entrada. À medida que nos aproximamos da casa noto um carro preto estacionado em frente perto da fonte e eu sento ereta, inclinando mais perto do para-brisa. — De quem é aquele carro? — Não sei. — Ele aperta o botão para a garagem quando nós passamos pelo carro, e vejo que ele está vazio.
— Não havia ninguém dentro dele, — eu indico, sentindo desconforto correr através de mim, quando ele para o carro e fecha a garagem. — Fique aqui. — Fique aqui? Eu não vou ficar aqui! — Eu grito para ele enquanto abre a porta. — Pode haver um assassino em casa, chame a polícia. — Eu tento agarrá-lo, mas ele já está fora do carro. — Dillon! — Eu grito, e ele se inclina na cintura para olhar para mim. — Você realmente acha que um assassino iria estacionar na frente da casa à vista de todos? — Ok, isso soava estúpido, mas eu ainda não quero que ele vá para casa sozinho. Pelo que sei, Isla poderia estar lá dentro. — Eu vou com você. — Eu solto meu cinto e seus olhos se apertam em mim. — Não, você vai ficar parada até que eu volte para você. — Você perdeu a cabeça? Eu não vou deixar você enfrentar um possível assassino sozinho, — Eu rosno, e ele abre a boca para dizer algo, mas uma voz profunda pergunta, — Quem é o assassino? — Gritando no topo dos meus pulmões, um cara grande, com cabelos desgrenhados e barba anda atrás de Dillon, envolvendo o braço em torno do ombro dele. — Jesus, Parker, — Dillon rosna, e eu olho para o cara de pé ao lado de Dillon e sinto o meu estômago torcer quando percebo que o cara não é um assassinato, mas o irmão de Dillon, Parker. — Que porra você está fazendo aqui, cara? — Dillon pergunta, e seu corpo se volta para seu irmão. Abrindo a porta, eu saio do carro e os vejo por cima do capô, um pouco assustada por quanto eles são parecidos. — Você realmente acha que você poderia me dizer que você se casou e eu não arrumaria tempo para sair e conhecer a sua mulher? — Parker pergunta, puxando Dillon para um abraço que ele balança para frente e para trás com força. — Onde estão Cara e as crianças? — Dillon pergunta a ele uma vez que ele se afasta. — No interior, vagando na monstruosidade que você chama de casa, — ele murmura secamente, e eu rio e então congelo quando dois conjuntos de olhos azuis viram para mim.
— Baby, conheça Parker. Parker, minha esposa, Ashlyn, — Dillon diz, e seu rosto suaviza quando ele fala, fazendo as borboletas tomarem voo no meu estômago. — Ela é bonita. — Parker sorri para mim por cima do capô e eu sorrio de volta. — Eu sei que ela é bonita, — Dillon resmunga então segura o lado de sua cabeça. — Pare de olhar para ela. — Eu não posso. — Ele sorri, e então se dirige ao redor da parte de trás do carro para mim. Assim que ele está de pé na minha frente, seus braços envolvem em torno de mim e ele me força em seu peito tão apertado que eu não posso respirar. — Prazer em conhecê-la Ashlyn. — Você também. — Minhas palavras saem abafadas contra a sua camisa e eu bato em suas costas, tentando fazê-lo entender que ele está cortado meu suprimento de oxigênio. — Ela não pode respirar, idiota, — Dillon resmunga, me puxando de seu irmão e me aconchega debaixo do braço. Tomo um gole de ar quando os olhos de Parker saltam entre os nós dois com um olhar pensativo no rosto. — Aí está você, — uma mulher diz, e eu olho atrás de mim na porta que leva para a casa e assisto uma mulher Afro-americana com rica pele escura e cabelo cortado curto que acentua seus olhos amendoados, maçãs do rosto salientes, e lábios cheios descer os dois degraus para a garagem. Mesmo que ela esteja vestida casual, em um par de converse branco, jeans escuro e um camisa cinza com decote em V simples, ela grita elegância. — Cara. — Dillon me deixa ir, e o rosto dela se ilumina quando ele se move na direção dela e puxa-a para um abraço. — Eu disse a seu irmão que deveríamos ligar para nos certificar de que você estaria em casa, mas ele insistiu em surpreendê-lo, — ela murmura, abraçando-o de volta. — Vocês nunca têm que ligar, — Dillon diz suavemente, deixando-a ir enquanto ela sorri estudando-o, em seguida, inclina-se tocando sua bochecha. — Você cortou seu cabelo. — Eu fiz. — Ele sorri, envolvendo sua mão ao redor da minha e me puxando de volta para seu lado.
— Talvez você possa ter uma conversa com aquele ali, — ela balança a cabeça em direção Parker, — sobre cortar o dele. — Nunca vai acontecer, baby, — Parker diz, soltando o braço em torno do ombro dela, e ela revira os olhos para o céu, em seguida, move-os para mim por um breve segundo antes de voltar para Dillon. — Esta é a sua esposa? — Ela pergunta-lhe em voz baixa, e eu não vejo a reação dele, eu apenas assisto o rosto dela amolecer antes que ela olhe para mim mais uma vez. — Cara essa é Ashlyn, Ashlyn esta é Cara, esposa de Parker, — Dillon nos apresenta enquanto ela se afasta de Parker. — Prazer finalmente conhecê-la. — Eu estico a minha mão e ela balança a cabeça, envolvendo os braços magros em volta de mim. — Eu ouvi muito sobre você, estou tão feliz por finalmente conhecê-la. — Ela se inclina para trás o suficiente para ver meu rosto e balança a cabeça novamente antes de me abraçar mais uma vez, desta vez com mais força. — Pai, tio Dillon tem cinco banheiros! — Alguém grita um segundo depois, e ela se afasta apenas a tempo de eu assistir a dois meninos pequenos adoráveis em trajes combinando descerem as escadas para a garagem correndo. — Vocês usaram todos eles? — Dillon pergunta, e cada um dos meninos olha para ele, sorrindo amplamente. — Tio Dillon! — Gritam, lançando-se para ele. Me afastando, eu sorrio quando ele apanha os dois rapazes em seus braços e os gira. Eu vi Dillon inúmeras vezes com a minha sobrinha, Hope, mas agora é diferente. Eu posso realmente imaginá-lo segurando um menino que se parece com ele e eu na minha cabeça. Meu coração faz um pequeno salto dentro do meu peito com a ideia e minha respiração pega quando seus olhos encontram os meus e suavizam, como se ele soubesse o que eu estou pensando. — Jordan, — ele levanta o braço direito segurando um garotinho, — Kenyon, — ele levanta a esquerda segurando o outro, — Eu quero que vocês conheçam sua tia Ashlyn. — Oi, — eles falam em uníssono, estudando-me com olhares curiosos em seus rostos.
— É bom finalmente conhecê-los, seu tio fala sobre vocês o tempo todo, — eu digo, querendo saber quanto tempo vai demorar antes que eu possa distingui-los, já que eles parecem idênticos e estão vestidos exatamente iguais. — Você fala? — Jordan pergunta, e Dillon vira os olhos para ele e sorri. — Claro que eu falo sobre os meus dois caras favoritos. — Mas você não tem vindo nos visitar desde sempre. — Ele faz beicinho e o sorriso de Dillon desaparece. — Eu fui visitar vocês há três meses. — Sim, e isso foi a muito tempo atrás, — Kenyon diz, me fazendo sorrir. Tenho certeza de que com cinco anos, três meses parece uma eternidade. — Bem, vocês estão aqui agora. — Sim, e nós trouxemos bolinhos de Mimi, — Kenyon diz quando Parker levao de Dillon, fazendo cócegas. — Vocês realmente trouxeram? — Dillon pergunta e Jordan acena. — Sim, temos os seus favoritos de morango, — diz ele com orgulho e Dillon sorri, levantando-o acima da cabeça. — Pena que é sua hora de dormir, agora eu posso comer todos eles. — Não é minha hora de dormir, — Jordan grita, rindo enquanto Dillon deixao cair a seus pés e vira para olhar para Cara. — Quantos bolinhos que você trouxe? — Uma dúzia. — Ela sorri. — Então, só o suficiente para mim. — Ele sorri, olhando entre os meninos. — Não se gente comer todos eles primeiro, — Kenyon grita, balançando-se livre de seu pai, em seguida, puxando seu irmão, juntamente com ele, e correndo para dentro da casa. — Eu deveria deixá-los com você esta noite depois de terem comido aqueles cupcakes, — murmura Cara, e Dillon sorri. — Quanto tempo vocês estão ficando? — Ele pergunta, e Parker responde. — Estamos aqui até a próxima semana. Os meninos estão nas férias de outono, então nós achamos que era o momento perfeito para uma visita. — Então vocês vão estar aqui no sábado? — Eu questiono e Cara acena.
— Sim, mas se você quiser ou precisar que nós encontremos um hotel, está totalmente bem com a gente. Eu sei que nós aparecemos inesperadamente. — Não, isso não é necessário. Vocês são bem-vindos aqui a qualquer hora. — Eu aceno para ela. — Realmente, o seu timing é perfeito. Minha família está nos fazendo um tipo de recepção com jantar no sábado, e depois minhas primas estão me levando para fora para uma festa de despedida, em Nashville. — Eu estou dentro. — Cara sorri, e Parker franze o cenho para ela. — Você não está. — Oh sim, eu estou totalmente dentro. — Ela sorri. — Tem sido muito tempo desde que eu estive fora, e eu sempre quis experimentar a vida noturna de Nashville. — Perfeito. — Eu sorrio para ela e ela mexe as sobrancelhas, inclinando-se mais perto. — Vão ter dançarinos em sua festa? — Não! — Dillon late, e a carranca de Parker se vira com olhos apertados sobre sua esposa. — Não, não há strippers. — Eu sorrio. — Eu não estou realmente certa do que as minhas primas têm planejado, mas vai ser divertido, e haverá um ônibus de festa para que possamos beber. — Beber e uma noite das meninas funciona para mim. — Ela sorri enquanto Parker resmunga, — Eu não gosto de sua esposa mais, — para Dillon, me fazendo rir. Envolvendo o braço ao redor do meu, Cara começa a me levar para dentro, murmurando, — Ignore-o, ele é louco. — Dillon é da mesma forma, — murmuro de volta, ouvindo seu riso quando nós vamos em direção ao som dos meninos e os encontramos na cozinha sentados no topo da ilha, cada um com um cupcake e rostos cobertos de cobertura. — Depois de comer esses é hora de tomar banho, em seguida, cama, — Cara diz em tom maternal, e os dois rapazes fazem bico e olham para o seu pai e tio. — Será que realmente temos que ir para a cama, nós só chegamos aqui agora. — Sinto muito meninos. — Parker dá de ombros quando Dillon caminha para onde eles estão sentados e pega um cupcake para fora da caixa sobre o balcão e leva
uma mordida enorme. Indo até a geladeira, eu pego o galão de leite e levo até eles, em seguida, vou para o outro lado da cozinha para copos. — Tio Dillon, não é sua casa e suas regras? — Eu acho que Jordan pergunta, mas eu poderia estar errada, poderia ser Kenyon. — Sim, minha casa, minhas regras. E a regra número um é ouvir a sua mãe e seu pai. — Isso vai ser uma mudança, — murmura Cara quando Parker a puxa para seu lado, beijando sua têmpora. — Morde. — Dillon instrui, segurando seu meio cupcake comido em direção a mim quando eu coloco os copos na ilha. Inclinado para frente, eu coloco minha mão na parte de trás da dele e tomo tanto do cupcake que eu posso em minha boca, ouvindo-o rir quando eu fecho meus olhos, mastigando e engolindo o delicioso bolo. — Parece que eu estive perdendo toda a minha vida, — eu digo, abrindo meus olhos. Ele sorri para mim, em seguida, se inclina para frente, beijando-me suavemente. — Nojento! — Os meninos gritam, me fazendo rir. Afastando-se dele, eu despejo o leite para os meninos, em seguida, inclino contra o balcão e os vejo falar animadamente com Dillon sobre o que têm feito pelos últimos pares de meses, e o que eles querem fazer durante a sua visita. Eles são tão adoráveis e tão cheios de energia; eu esqueci quão diferentes menininhos e as menininhas são. — Ok, rapazes, hora de tomar banho, em seguida, cama, — Cara instrui poucos minutos mais tarde, enquanto agarra uma toalha de papel, e cada um deles se voltam para fazer beicinho para ela. — Será que realmente temos, mãe? — Jordan pergunta, puxando a mandíbula de sua mão enquanto ela tenta limpar o bolo e o glacê que tem melado seu rosto. — Você realmente tem, querido, — ela murmura, enxugando o rosto de Kenyon antes de ajudá-lo a sair do balcão. — Se vocês querem ir ao zoológico amanhã, vocês precisam ir para a cama.
— Oh, tudo bem, — Jordan resmunga, fugindo para a borda da ilha antes de saltar e correr em direção a seu pai, que Kenyon já está de pé ao lado. — Digam boa noite para o tio Dillon e tia Ashlyn, — Parker instrui, usando as palmas das mãos no topo da cabeça dos meninos para girá-los para enfrentar Dillon e eu. — Noite. — Eles sorriem, e, em seguida, abaixam suas cabeças e fogem, gritando e rindo. — Eu estarei de volta, — Parker murmura antes de olhar para Cara. — Você está vindo? — Depende. — Ela se vira para olhar para mim. — Você tem vinho? — Eu tenho vinho. — Eu sorrio, sentindo o corpo de Dillon sacudir com a risada silenciosa contra minhas costas. — Eu acho que estou voltando, — ela suspira, e eu rio em voz alta ao observálos sair, então inclino para Dillon e olho para ele. — Você está feliz? — Minhas pessoas favoritas estão todas sob o mesmo teto, — ele responde, sem responder, e eu me pressiono mais para dentro dele. — Então, você está feliz? — Eu suponho, mas em vez de responder de novo, ele me beija até que eu estou sem fôlego. * Tomando um gole de refrigerante, eu me inclino para trás contra Dillon, que me puxou para baixo para o seu colo, logo que chegamos aqui fora e olhamos através do fogo a gás aceso para Cara e Parker, que estão sentados exatamente como nós, e sorrio. Eu podia ouvir Cara e Parker discutindo com os meninos o tempo todo que eles estavam no andar de cima e sabia que ambos precisavam de uma bebida no momento em que terminaram, então eu tive Dillon iniciando a lareira ao ar livre e abrindo uma garrafa de vinho. Assim que eles chegaram aqui embaixo, eu entreguei a Cara um copo e a Parker uma cerveja e levei-os para o quintal para relaxar. — Então me diga, como é que Dillon finalmente a convenceu a sair com ele? — Cara pergunta, e eu mordo meu lábio, tentando descobrir o quanto eu deveria dizer
a ela. Ela me disse anteriormente que Dillon me mencionou a ela e a Parker durante a sua última visita, mas estava convencido de que eu não estava interessada nele. — Eu não a convenci, — diz ele, correndo os dedos ao longo do meu quadril sob o meu suéter, e ela franze a testa. Vendo o olhar confuso em seu rosto, eu abro minha boca para falar, mas, em seguida, fecho-a quando Dillon continua. — Quando fomos para Las Vegas para a convenção dental, eu cancelei o quarto dela e ela teve que compartilhar o meu. Ela ficou com raiva de mim e ficou bêbada, então eu aproveitei de seu estado embriagado e arrastei-a para a capela mais próxima de casamento, onde me casei com ela. E na manhã seguinte, quando acordou pedindo o divórcio, eu recusei, — ele termina, e sei que meus olhos estão tão amplos como os de Cara, que está olhando para mim. — Wow, — ela sussurra depois de um momento, e olha para Parker. — E eu pensei que você era louco. — Sorrindo, ele puxa a cabeça dela para baixo em direção a dele e diz algo que não posso ouvir, e seu rosto suaviza antes que ele puxe-a ainda mais para beijá-la. Arrastando meus olhos deles, eu olho para Dillon. — O que quer dizer que você cancelou meu quarto? — Eu pergunto, e ele sorri. — Eu cancelei meu quarto extra no dia que eu te disse que eu precisava que você viesse comigo. — Você fez? — Eu respiro, e ele passa os dedos pelo meu estômago. — Você estava pensando em me seduzir? — Você se recusou a ver que havia algo entre nós, então eu estava indo para convencê-la de que havia, de uma forma ou de outra. — E você acha que eu sou uma maluca. — Corro os dedos ao longo de sua mandíbula, observando seu sorriso se transformar em um sorriso suave. — Funcionou no final. — Sim, mas você ainda poderia ter me pedido para sair como um cara normal, — murmuro, e ele envolve a frente do meu suéter na mão e me puxa mais perto. — Se eu fosse normal, não estaríamos juntos. — Você não sabe disso. — Eu franzo a testa, e ele me puxa ainda mais perto. — Não se esqueça, eu vi o que você fez aos homens normais, baby.
— Que seja. — Eu estreito meus olhos nele quando ele ri. — Nós vamos indo para a cama cedo, — Parker diz de repente. Viro-me para olhar para ele, e depois escondo meu sorriso quando Cara abaixa a cabeça. — Certo. Noite, pessoal. — Noite, — Cara responde rapidamente Parker impulsiona-a para a casa em frente a ele. — Estou surpresa que ele não apenas a pegou e jogou por cima do ombro como um homem das cavernas, — murmuro, sentindo Dillon rir, e meus olhos caem para o seu. — Eu gosto deles. — Estou feliz. — Eu gosto dos meninos também. Eles são adoráveis. — Eles são. — Ele balança a cabeça, me virando em seu colo para ficar em cima dele. — Vou ver se Hope quer ir ao zoológico com a gente amanhã. — Isso seria bom, — ele concorda distraidamente, enquanto uma de suas mãos deslizam para cima das minhas costas debaixo do meu suéter, em seguida, ao redor, cobrindo meu peito. — Você está pronta para a cama? Eu pressiono meu peito no dele enquanto passo os braços em torno de seu pescoço. — Sim. — Eu mordisco sua orelha, e ele levanta, mantendo-me contra ele com as mãos sob a minha bunda. Entrelaçando as pernas ao redor de sua cintura, eu o deixei me levar para a casa e para a cama, onde não fui dormir até muito mais tarde. — Esse é o nosso ponto, não o seu, — Eu ouço o grito da voz de um menino por meu cérebro sonolento, e meus olhos piscam abertos. — Não, é o nosso ponto, — é retumbado de volta, e eu rolo minha cabeça para o lado, encontrando Dillon fora e a cama fria. Me arrastando entre os lençóis frios, eu olho para o relógio na mesa de cabeceira e gemo quando eu vejo que é apenas cinco minutos depois das sete. Quero voltar a dormir, mas sei que não vou ser capaz agora que eu estou acordada. Jogando minhas pernas para o lado, eu levanto, esticando os braços sobre minha cabeça
enquanto eu atravesso o quarto em direção ao armário. Assim que eu abro a porta, eu pisco em confusão. As roupas que estavam em minhas malas estão agora espalhadas por todo o chão. Balançando a cabeça, eu me pergunto por que Dillon não podia simplesmente dizer-me para desfazer as malas. — Este é o Dillon que estamos falando, — murmuro para mim mesma quando eu vou pendurar o material e o empurro em alguns em gavetas. Depois de finalmente guardar a última peça de roupa, eu pego os jeans e camisa que eu escolhi vestir e vou para o banheiro. Amarrando meu cabelo em um coque no topo da minha cabeça, eu ligo o chuveiro e pulo dentro, fazendo um trabalho rápido de ficar limpa desde que a limpeza do armário levou mais de uma hora. Eu sei que os meninos vão querer chegar ao zoo cedo, e eu ainda preciso chamar Ellie para saber sobre Hope vir junto com a gente. Uma vez que eu estou tomada banho e vestida, eu coloco um pouco de rímel e sombra, em seguida, pego meu celular e saio do quarto, sentindo meu coração derreter quando eu desço os degraus. Tomando um assento na parte inferior da escada, eu observo os rapazes, incluindo Parker e Dillon, jogarem hóquei entre os pisos de mármore usando vassouras e rodos como tacos de hóquei e um pedaço enrolado de papel como um disco. — Nós ganhamos, você perde! — Jordan grita, dando a Kenyon um high-five quando ele marca um ponto no gol imaginário. — Eu peço revanche. — Dillon sorri, pegando um Jordan rindo debaixo de um braço e um Kenyon rindo sob o outro, antes de girá-los em círculos, fazendo suas risadas ecoarem através do foyer. — Bom dia, — Parker diz, e eu sorrio enquanto ele toma um assento ao meu lado no degrau. — Dia. — Eu cutuco meu ombro com o seu, ouvindo os meninos rirem e gritarem por Dillon para ir mais rápido. — Quando vocês irão mergulhar na paternidade? — Ele pergunta, e eu sinto meu rosto suavizar quando os olhos sorridentes de Dillon viram para mim. — Eu não sei, — eu digo, sinceramente, olhando nos olhos de Dillon. Ao vê-lo com seus sobrinhos me faz querer vê-lo com os nossos filhos. Não tenho dúvidas de
que ele será um pai incrível. — Talvez em alguns anos. Ainda estamos tentando nos conhecer, e como você sabe, nós não começamos como a maioria dos casais. — Você o ama? — Ele pergunta baixinho, e eu puxo meus olhos de Dillon e os meninos olhando para ele antes de responder. — Sim. — Isso é tudo que importa. O resto vai se ajeitar com o tempo. — Acho que você está certo. — Eu estou sempre certo. — Ele sorri, e eu reviro os olhos, vendo que ele é tão arrogante como seu irmão. — Você soa apenas como Dillon. — Dillon soa como eu. Eu sou mais velho. — Ele sorri, em seguida, olha para a porta quando a campainha toca. Soltando os meninos para seus pés, Dillon puxa-a aberta, e assim que eu vejo quem está esperando lá, eu sinto meu temperamento aparecer. Então eu ouço Parker murmurar, — Você tem que está brincando comigo. — Eu estou olhando para Isla que está em pé na varanda da frente. — Dillon, por favor. — Ela levanta a mão quando parece que ele está prestes a fechar a porta na cara dela, e ele balança a cabeça, em seguida, olha por cima do ombro para nós. De pé, eu começo a descer os dois últimos degraus, mas em seguida, ela derruba os olhos para o meu pulso quando Parker se apodera dele, me parando. — Meninos, vão ficar com sua mãe, — ele ordena, e os meninos olham para ele e franzem a testa, provavelmente confundidos por sua mudança de comportamento. — Agora, — ele insiste, e eles vão para a cozinha. — Podemos conversar, por favor? — Ela pede, olhando para Dillon, e meu estômago se enche com toda a raiva que eu tenho aguentado. — Por que você está aqui? — Ele pergunta quando Parker me libera e vai ficar ao lado dele, cruzando os braços sobre o peito. — Eu... Eu tentei vê-lo ontem. Será que Ashley lhe deu a minha mensagem? — Ela fala, e eu cerro os dentes, sabendo que de fato ela está muito consciente que meu nome não é Ashley.
— Você está falando sério? Você está tão desesperada para vê-lo que você veio todo o caminho para o Tennessee? — Eu questiono quando eu assumo o meu caminho entre os dois caras bloqueando a porta, e ela olha para mim. — Eu não quero ser rude, mas este é um negócio de família, — ela murmura, parecendo contrita, e minhas mãos apertam em punhos, então eu não chego a estrangulá-la. — Baby, — Dillon diz suavemente, passando o braço em volta da minha cintura. Eu viro meu olhar sobre ele, desafiando-o a dizer alguma coisa, e depois movo os olhos de volta para ela e os aperto ainda mais. — Eu sou sua esposa. Isso me faz a definição de família. — Aponto para mim, e seus olhos se enchem de pesar antes que ela o esconda-o com piedade. — Ele nem sequer lhe deu o anel de sua mãe, — diz ela. Dillon e Parker rosnam, — Que porra é essa? — Ao mesmo tempo. — Você está certa. Ele não deu, mas eu não vejo em seu dedo, também, — Eu assobio, me lançando para ela, mas os braços de Dillon em volta da minha cintura me param antes que eu possa alcançá-la. — Baby, acalme-se, — ele resmunga, mas eu o ignoro e tento me puxar de seu alcance para ter minhas mãos sobre ela. — Tire-a daqui, — Dillon late para Parker, que rapidamente empurra Isla descendo as escadas para seu carro quando eu luto contra o seu aperto. Tão chateada que a minha visão ficou vermelha e nenhuma quantidade de autocontrole será capaz de mudá-lo. — Acalme-se, porra. — Não! — Eu empurro contra ele, com raiva de mim mesma por agir como uma esposa perturbada, ciumenta e brava com ele por ter algo a ver com ela. Eu não sou essa pessoa. Eu não sou alguém que fica com ciúmes e age como louca... ou eu não era até ele. Caindo contra seu peito, eu fecho meus olhos, me sentindo derrotada e humilhada. — Deixe-me ir. — Seus braços apertam e sua boca cai para meu ouvido. — Eu nunca vou deixar você ir.
— Por favor, — eu sussurro, sentindo lágrimas queimarem a parte de trás de meus olhos. Eu não sou essa mulher, e eu não quero ser ela. — Por favor, deixe-me ir, — murmuro, e ele deve ouvir o desespero em meu tom, porque seus braços afrouxam o suficiente para eu fugir. Afastando-se dele, eu puxo a respiração, em seguida, giro para encará-lo. — Baby. — Ele chega para mim, mas eu dou mais um passo para longe dele. — Eu... — Eu balanço minha cabeça enquanto as lágrimas picam meu nariz. Fechando os olhos com força, eu só abro-os de volta uma vez que eu sei que eu as parei. — Que diabos foi isso? — Parker bate à porta, fazendo-me saltar, e eu olho para ele, sentindo meu rosto aquecer em constrangimento. Eu não posso acreditar que agi da maneira que eu fiz na frente dele. Eu não posso acreditar que ele me viu no meu pior. — Eu vou falar com você sobre isso em um minuto. Vá verificar Cara e os meninos. Eu preciso falar com Ash. — Tudo bem, mas é melhor você me dizer o que diabos está acontecendo, — alerta antes de ir para a cozinha, e meus olhos o veem se afastar. — Venha aqui, — Dillon chama, e meus olhos vão para o seu e eu sacudo a cabeça da esquerda para a direita. — Eu... Eu preciso de algum tem- — Eu começo em silêncio, e sua mandíbula aperta enquanto ele me corta. — Eu não vou deixar você ir. — Vocês vão para o zoológico. Eu só preciso de algum tempo sozinha. — Você não precisa de tempo sozinha, — ele nega, e meu estômago torce. — Eu preciso. Isso... você... Deus! Eu nem sei a pessoa que eu simplesmente era, — Eu choro, e ele dá um passo mais perto de mim, mas eu me movo antes que ele possa me tocar. — Por favor, eu estou te implorando. Apenas me dê algum tempo para pensar. — Eu levanto a mão para afastá-lo, e seus olhos caem para a palma da minha mão estendida. — Droga. Deixe-me segurá-la! — Ele ruge, e eu tremo, sentindo meus ombros caírem.
— Eu acho que nós dois precisamos de algum tempo para pensar. Algum tempo para se acalmar, — eu sussurro, e seus olhos se fecham, em seguida, abrem e me prendem no lugar. — Se você não estiver aqui quando eu voltar e eu tiver que ir encontrá-la, eu vou ficar puto, — ele rosna, depois se vira e sai batendo o pé, deixando-me abalada.
Capítulo 10 Dillon
— Fale comigo. Olhando para o meu irmão, eu sinto meus dentes rangerem juntos. — Eu nem sei por onde porra começar, — murmuro, inclinando contra o muro em frente a mim, não vendo os meninos e Cara alimentarem os animais dentro da jaula. Minha mente está consumida com Ashlyn e o olhar que eu vi em seu rosto antes de eu a deixar de pé no foyer. — Você pode começar por dizer-me por que diabos Isla ainda está ao redor. Achei que você a tinha cortado de sua vida depois que você terminou seu noivado idiota com ela. — Eu cortei, — eu cerro, e ele balança a cabeça, apoiando os cotovelos no trilho. — Eu lhe disse que era estúpido sequer fingir estar com ela. Eu disse que aquilo era louco e estava indo explodir em seu rosto. — Eu não preciso ouvir “eu te disse” agora. Você sabe como era crescer naquela casa. Os pais dela estavam ao redor, mas nunca estavam realmente lá. E quando você saiu, era só eu e ela. Não é uma desculpa, mas eu sempre tomei o trabalho de olhar para ela, então eu perdi. Eu não vi a merda dela pelo que era. Eu não tinha ideia que ela gostava de mim desse jeito.
— Eu poderia ter-lhe dito que ela era apaixonada por você. Ela está de pé sob sua árvore durante anos, tentando levá-lo a dar-lhe uma maçã. — Que porra é que isso quer dizer? — Eu pergunto, sentindo minhas sobrancelhas puxarem fortemente juntas. — Estive lendo The Giving Tree para os meninos à noite. — Ele dá de ombros e sorri. — Eu estaria melhor falando com Cara agora. — Provavelmente não. Você sabe como ela se sente sobre Isla, — ele murmura, e eu tremo, lembrando a primeira vez que Parker trouxe Cara a Nova York para conhecer todos. Isla tentou durante essa visita ligá-lo a uma de suas amigas, bem na frente de Cara, e Cara perdeu a cabeça. Depois disso, ela se recusou a ter qualquer coisa a ver com Isla – ou os pais dela, porque eles agiram como se não fosse um grande negócio e riram. — Estou feliz que Cara não viu Isla. Você e eu sabemos que ela teria ajudado Ashlyn a chutar sua bunda. — Ele ri, e meu queixo tica. — Esta merda não é engraçada, — Eu rosno, e ele puxa os olhos das crianças e Cara a olha para mim. — Você precisa se acalmar. Tudo vai ficar bem, — ele resmunga, mas o sentimento em meu peito não vai embora, e eu sei que não vai até que eu a veja. — Foda-se, eu não posso fazer isso. Não posso ficar aqui. Preciso ir para casa e ver como ela está. — Eu puxo as chaves do carro do bolso e empurro-as para ele. — Leve o meu carro. Vou pegar um táxi para me levar de volta para a casa. — Você quer que a gente encontre um hotel para passar a noite? — Ele pergunta baixinho, e eu balanço minha cabeça. — Não, eu só preciso de algum tempo. Leve Cara e os meninos para jantar. — Claro, o que você precisar. — Ele balança a cabeça, colocando as chaves no bolso da frente. — Eu te vejo mais tarde, — eu digo a ele, saindo sem me despedir de Cara e os meninos. Fazendo meu caminho para fora do jardim zoológico, eu chamo Tim e vejo se ele está disponível para me pegar. Felizmente, ele está perto, e está esperando na frente por mim assim que eu saio pelo portão da frente.
— Será que o seu carro quebrou? — Pergunta ele, abrindo a porta de trás. — Não, meu irmão vai usá-lo. Ele vai ficar aqui com sua esposa e filhos. — Está tudo bem? — Sim, algo apareceu que eu preciso cuidar em casa. — Eu vou chegar lá rapidamente, — ele murmura, fechando a porta. Subindo o divisor entre nós, eu pego meu celular para ligar para Ashlyn, e depois cerro os dentes quando ela não responde. A viagem para a casa parece demorar uma eternidade, mesmo sabendo que são apenas quinze minutos. Assim que paramos na frente, eu entrego a Tim dinheiro suficiente para cobrir a viagem e extra para uma gorjeta antes de eu sair, batendo a porta. Entrando na casa, eu vou para a biblioteca, sabendo que é onde eu vou encontrá-la se ela não me deixou. Assim que eu entro no quarto, eu a encontro encolhida no sofá com um cobertor puxado até os ombros e os olhos fechados. Tomando um assento na dobra do seu colo, eu descanso minha palma contra sua bochecha e seus olhos se abrem. — Você não saiu, — murmuro, e ela tenta sentarse, mas eu a mantenho onde ela está inclinando meu corpo no dela. — Eu disse que eu não iria. — Sinto muito, baby. Franzindo a testa, ela balança a cabeça e tenta sentar-se mais uma vez. — Por que você sente muito? Você não é o único que agiu como uma pessoa louca. — Você não se comportou como uma pessoa louca. Você reagiu quando sentiu que alguém era uma ameaça. Sua reação foi completamente normal. — Você pensa que tentar atacar alguém é normal? — Ela fecha os olhos, e eu descanso minha mão sobre o coração dela. — Baby. — Seus olhos se abrem, e eu sinto meu coração bater contra o meu peito em sincronia com o dela contra a palma da minha mão. — Eu iria matar alguém se eu pensasse que seria uma ameaça, e iria para a guerra com qualquer pessoa que tentasse ficar entre nós. Isso não é louco. Isso sou eu protegendo a parte mais vital de mim, porque eu vivo dentro de você. — Dillon. — Ela fecha os olhos, descansando a mão sobre a minha em seu peito. — Eu... eu não gosto da pessoa que eu fui.
— Está tudo bem, porque eu a amo, — eu digo gentilmente quando eu passo o meu polegar sobre o lábio inferior dela que fez beicinho. — Eu odeio o que aconteceu, mas eu adoro ver que seus sentimentos por mim são tão fortes quanto os meus são por você. — Eu mergulho a cabeça e a beijo suavemente, em seguida, puxo para trás. — Eu lhe disse que Isla e sua família não são um fator em nossas vidas, e eu quis dizer isso. Eles não importam para mim. Você é a minha prioridade. O nosso futuro e sua felicidade são as coisas mais importantes para mim. Cortei Isla fora da minha vida quando eu disse a ela que eu estava cheio de ir junto com sua mentira, e ela tentou me convencer de que ela precisava de mais tempo. Eu sabia que ela era uma mentirosa, mas meu senso de lealdade para os pais dela tornou difícil para eu admitir isso para mim. Eu gostaria de nunca ter concordado em fazer o que eu fiz, mas eu não posso mudar isso. Só posso prometer-lhe que hoje foi a última vez que você vai vê-la. Se ela tentar me contatar novamente, eu vou apresentar uma ordem de restrição contra ela. — Mas os pais dela? — Eles terão de entender, e se não entenderem, eu vou ter que tomar uma decisão sobre qual o papel que irão desempenhar na minha vida. Seu bem-estar é tudo o que importa. — O quão chateado Parker está comigo? — O quê? — Eu franzo a testa, e ela tenta sentar-se, mais uma vez, mas eu a seguro, em seguida, sorrio quando ela rosna e sopra um suspiro frustrado. — Por que Parker ficaria com raiva de você? — Hum... porque ele descobriu que a nova esposa de seu irmão é uma lunática. — Baby, Cara odeia Isla e se recusou a ter qualquer coisa a ver com ela ou sua família. Se alguém entende o que aconteceu no dia de hoje, seria Parker. — O que, Isla era falsa noiva de Parker também? — Não, espertinha. Isla tentou arranjar Parker com uma de suas amigas bem na frente de Cara. Isso não foi bem. — Eu aposto que não, — ela murmura, e eu sorrio, correndo o dedo pela testa dela que já não está segurando a tensão que estava antes. — Você está se sentindo melhor?
— Eu acho que sim. Eu ainda não gosto do jeito que eu deixei Isla chegar a mim. — Eu entendo isso, mas, por favor, não se afaste de mim. Eu odeio vê-la chateada, e eu realmente não gosto quando você fica longe de mim quando você está. — Eu só precisava de algum tempo sozinha para pensar. — Eu entendo isso, e é por isso que eu saí, mas eu nem sempre serei capaz de fazer isso. Deixar você vai contra tudo o que acredito. — Você não se foi por muito tempo. — Eu não te disse que eu seria capaz de ficar longe, — murmuro, e seus lábios se contorcem enquanto ela se senta. — Estamos bem agora? — Sim. — Ela abaixa a cabeça e deixa cair os olhos para as mãos. Ao vê-la girar a aliança de ouro simples em torno de seu dedo, eu balanço a cabeça, perguntando-me por que diabos Isla trouxe o anel de casamento da mamãe. — Parker deu o anel de mamãe para Cara, — eu explico suavemente, e seus olhos encontram os meus enquanto ela engole. — Minha mãe não era grande em joias, de modo que era a única coisa dela que ela nos deixou, e Parker, sendo o mais velho, ficou. — Dillon— Eu sei que eu deveria te dar algo que você pode mostrar, algo que todos possam ver. Mas este anel — Eu agarro a mão dela, esfregando o polegar sobre ele — este anel representa o momento em que começamos, o momento em que se tornou minha, e isso o torna mais valioso do que qualquer coisa que eu jamais poderia pagar. — Lágrimas enchem os olhos dela enquanto ela se joga contra mim, envolvendo seu corpo em torno do meu. Segurando-a, eu solto um suspiro e sinto um peso elevar do meu peito. — Diga-me que você me ama, — ela sussurra, e eu enterro meu rosto em seu pescoço, absorvendo seu aroma de baunilha em meus pulmões. — Eu te amo, baby. Nunca duvide. — Eu também te amo. — Suas palavras suaves infiltram-se em minha pele e preenchem as partes de mim que foram perdidas desde que eu perdi meus pais. Eu
sempre soube que eu iria encontrar alguém para compartilhar minha vida, mas eu nunca sequer sonhei que seria perfeita para mim em todos os sentidos. — Você tomou café da manhã? — Eu pergunto a ela depois de alguns minutos de apenas a segurar, sabendo que ela não estava acordada esta manhã, quando todos nós comemos. Ela tem uma tendência a esquecer de se alimentar, a menos que esteja bem na frente dela. — Não, eu vim aqui para pensar depois que você saiu, e adormeci. — Vamos, eu vou te fazer alguma coisa. — Eu a pego e levo-a para a cozinha, onde eu a coloco sobre a ilha. — Que tal manteiga de amendoim e geleia? — Eu acho que eu não tive um desses desde que eu tinha dez anos. — Ela sorri, e eu me inclino, envolvendo a minha mão em torno de sua mandíbula e beijando-a suavemente antes de me afastar. — Bem, deixe-me lembrá-la como eles são bons. — Eu relutantemente me afasto dela e vou lhe fazer um sanduíche, em seguida, ouço o seu telefone tocar. Observando-a pular do balcão e caminhar através da cozinha, eu a vejo pegar seu celular e colocá-lo no ouvido. — Eu ia ligar para você, — diz ela com um sorriso. Em seguida, franze a testa e pergunta, — Não, o que aconteceu? — Descansando a palma da mão contra o balcão, a cabeça cai entre seus ombros enquanto ela fala baixinho. — Nós passamos por lá de carro na última noite. Eu vi os carros da polícia e da imprensa. — Ela balança a cabeça, e eu me movo em direção a ela. — Sim, no começo eu pensei que era um acidente até que eu vi uma van de Criminalística Forense. Será que eles sabem quem foi? — Ela questiona, olhando para mim. Ela responde, — Eu não irei mais — a tudo o que a pessoa ao telefone disse. — O que está acontecendo? — É Michelle. Eles encontraram uma mulher morta a facadas em Oaks Park na última noite. — Jesus. — Com Parker, Cara, e as crianças aparecendo ontem à noite, e Isla aparecendo esta manhã, eu esqueci completamente sobre ter passado por lá e ver as vans de notícia e polícia. — Será que eles sabem quem é?
— Michelle disse que não. Ela acabou de ver a história no noticiário e pensou em mim, uma vez que ela sabe que eu as vezes corro lá. — Não mais, — Eu rosno, pensando nela correndo lá sozinha com seus fones de ouvido, ignorando qualquer ameaça, e alguém a atacando. — Definitivamente não mais, — ela concorda, balançando a cabeça, em seguida, baixando os olhos, e eu sei que Michelle está dizendo algo para ela. — Sim, no próximo sábado, e não, não haverá strippers, — ela murmura, e eu uso a minha mão sob o queixo dela para puxar seu rosto para ganhar os olhos. — Juro por Cristo, se homens nus aparecerem na sua festa de despedida, eu irei bater a merda fora de você quando você chegar em casa. — Seus olhos se arregalam e sua língua rosa sai para tocar o lábio inferior enquanto ela assente. Vendo o brilho de desejo nos olhos misturados com ansiedade, eu me pergunto se eu não deveria apenas espancá-la da próxima vez que eu a tiver nua na minha frente para ver qual será a reação dela. — Cale a boca, Michelle, — ela resmunga. Em seguida, ela sussurra, — Yeah, tchau. — Antes que eu possa agarrá-la, ela puxa o telefone celular de sua orelha, jogando-o sobre o balcão, e foge de mim. — Este sanduíche é delicioso. — Ela sorri com a boca cheia, e eu balanço minha cabeça enquanto eu caminho em direção a ela. Assim que eu estou perto o suficiente para tocá-la, eu me inclino, colocando um beijo em sua testa. — Você quer um pouco de leite antes de se sufocar? — Sim, por favor. — Ela sorri, pegando a crosta fora do pão, e então pula em um dos bancos quando eu atravesso a cozinha para pegar o litro de leite da geladeira. Enchendo um copo para ela e um para mim, eu levo-os até a ilha e pego um assento ao lado dela. — Você precisa voltar para pegar o seu irmão? — Ela pergunta quando eu abro a caixa de cupcakes, sorrindo quando vejo que há seis sobrando. — Não, eu deixei meu carro com ele. — Como é que você chegou em casa? — Pergunta ela depois de tomar uma mordida de seu sanduíche e um gole de leite. — Tim estava na área, por isso ele foi capaz de me pegar, — Explico antes de afundar meus dentes no cupcake.
— Você deve realmente gostar desses. Eu nunca te vejo comer doces, e esse tem de ser o terceiro que você teve. — Quarto, — Eu corrijo, ouvindo sua risada tocar através da cozinha, me fazendo sorrir. Tem sido muito tempo desde que eu ouvi seu riso despreocupado, e eu sinto falta dele. — Precisamos de um período de férias, baby, — eu digo baixinho, e ela balança a cabeça, rasgando mais algumas peças da crosta fora de seu sanduíche. — Eu adoraria sair com você, mas eu sei que as coisas só ficaram mais ocupadas desde que você assumiu o cargo, e eu não vejo abrandar tão cedo. — Mais pacientes igual a mais dinheiro, o que significa que eu posso me dar ao luxo de contratar um outro dentista. Vou descobrir isso na próxima semana. — Você não acha que é muito cedo para contratar outro dentista? — Não, não no ritmo que estamos crescendo. E realmente, eu quero ter uma terceira pessoa para ajudar a cobrir as coisas se você e eu precisarmos estar fora do por um longo período de tempo. — Por que precisamos estar fora do consultório por um longo período de tempo? — Ela franze a testa, e eu a estudo por um momento antes de falar. — Quando tivermos filhos, vou querer estar em casa com você o mais rápido que eu puder. Neste momento, seria difícil fazer isso, e eu mais provavelmente teria que fechar o consultório e trabalhar em outro lugar que me permita fazer minhas próprias horas. — Você esteve falando com Parker sobre ter filhos? — Ela pergunta baixinho, e eu faço uma carranca. — Não, por que? — Ele mencionou a gente ter filhos esta manhã, e perguntou quando vamos começar. — O que você disse quando ele lhe perguntou? — Eu disse em alguns anos. — Ela encolhe os ombros, tendo uma grande mordida em seu sanduíche, e eu olho para ela sem acreditar. — Não estamos esperando alguns anos, — Eu nego, sentindo meu lábio enrolar somente na ideia.
— Realmente, e qual era o seu plano? — Ela pergunta sarcasticamente, levantando uma sobrancelha. — Agora. Quanto antes melhor. Nós não estivemos usando proteção, assim que poderia acontecer a qualquer momento. Olhando para mim com os olhos arregalados, ela balança a cabeça e murmura, — Eu estou tomando anticoncepcional. — Não, você não está. — Sim eu estou. Eu tomo injeção. Minha próxima consulta é em... — Ela olha para o teto, balançando a cabeça para trás e para frente, em seguida, cai os olhos de volta para mim. — Apenas cerca de oito semanas. — Cancele. Você não precisa tomar outra. — Como? — Ela coloca seu sanduíche para baixo em seu prato e cruza os braços sobre o peito enquanto aperta os olhos nos meus. — Você não precisa da injeção, e por que você não me disse que estava tomando? — Você tem tentado todo esse tempo me engravidar? — Ela questiona, parecendo irritada, e eu sei por seu tom que eu provavelmente deveria pisar aqui levemente. — Eu não sabia que você estava tomando qualquer coisa. — Então você tem estado, — ela murmura, olhando para longe de mim. — Uau, só quando eu acho que você não pode ficar mais louco, você vai e faz algo que me faz pensar o quanto mais louco que você vai ficar. — Eu quero uma família com você. Não há nada de louco nisso. Eu quero ver você segurando os nossos filhos da maneira que eu te vi segurando Hope, e eu quero ver esse sorriso que só dá a ela dirigido a nossos bebês. — Estamos apenas começando a conhecer um ao outro como um casal. Eu quero filhos, mas eu não acho que agora é a hora de tê-los. Quero que a gente tenha tempo, apenas nós, antes de trazer um bebê para nossa família. E eu acabei de me formar! Eu só comecei a minha carreira. — Ela acena sua mão ao redor. — Quero aproveitar todas essas coisas por um tempo.
— Um ano, eu vou te dar esse tempo, — Eu me comprometo, e ela se inclina, colocando a mão contra a minha mandíbula. — Ao menos dois. Você não vai mudar minha mente. Sou eu que terá que levar nossos bebês, e sou eu que ao começarmos uma família vai ser mais afetada. Deve ser minha decisão quando isso acontece, — diz ela, em seguida, abaixa a voz, me acertando bem no intestino. — Eu te amo, e eu quero que você tenha tudo que você quer, mas eu também preciso que você me ame o suficiente para entender que isso é você e eu. Este é o nosso futuro. Devemos estar fazendo essas grandes decisões em conjunto. — Você não está me dando a oportunidade de tomar essas decisões com você. — Se eu não estivesse tomando um anticoncepcional, provavelmente estaria grávida agora, e isso teria sido a sua escolha. Então não tente me fazer sentir mal por dizer o que eu preciso. — Tudo bem, — eu resmungo. — Vou esperar até que você me diga que você está pronta, mas só para você saber, eu não estou feliz com isso. — Confie em mim. Você está fazendo isso muito óbvio. — Ela ri, fechando a distância entre nós e tocando sua boca na minha. * — Eu estou supondo pela sessão de agarramento em que entramos quando voltamos aqui que você e Ashlyn estão bem, — Parker diz, e eu ouço o sorriso em sua voz, mas eu não giro para vê-lo. Meus olhos estão colados onde minha esposa está de pé na cozinha na ilha com meus sobrinhos, mostrando-lhes como fazer macaco derretido - qualquer merda que seja. — Nós estamos bem, — murmuro de volta, então sorrio quando eu a vejo jogar a cabeça para trás, rindo de algo que um dos rapazes disse. Puxando os olhos dela, eu viro o rosto para o meu irmão, pegando seu sorriso e um olhar em seu rosto que eu não consigo ler. — O que? Tomando um gole da sua cerveja, seus olhos vão para o quintal. — Eu sinceramente nunca pensei que veria você se estabelecer. — Ele balança a cabeça,
voltando seu olhar para o meu. — E eu tenho certeza como a porra que nunca pensei que iria vê-lo apaixonado. — Por quê? — Você sempre foi obsessivamente focado em sua carreira. Eu não achei que você jamais iria encontrar alguém que você se preocupasse mais do que isso. Ele tem razão; eu sempre fui focado na minha carreira, porque eu queria ser alguém que nossos pais teriam sido orgulhosos de chamar de seu filho. Tudo tem sido, de alguma forma, sobre eles e manter sua memória viva. Até ela. Ela mudou o meu foco e me trouxe de volta à vida. Ela me fez perceber que há coisas mais importantes do que dinheiro e trabalho. — Ela mudou tudo, — eu digo em voz baixa, mais para mim do que para ele. Eu não tinha percebido até agora o quanto ela me mudou. — Eu posso ver isso. — Ele dá um tapinha no meu ombro. — Estou feliz por você, e mamãe e papai estariam felizes por você também. — Você acha? — Eu questiono, sentindo uma dor bater no meu peito. A mesma dor que eu tenho cada vez que eu penso sobre eles. — Tudo o que sempre quiseram foi que fôssemos felizes, então eu sei, sem dúvida, que eles estariam felizes por você. — Eu ainda sinto falta deles, — eu suspiro, tomando um assento, deixando cair os cotovelos nos joelhos, e o vejo ter um assento na cadeira ao lado da minha. — Eu também, todo santo dia. E uma vez que tivemos os meninos, só piorou. Eles teriam adorado serem avós, e eles perderam isso, enquanto eu perdi vêlos com meus filhos. Essa merda é uma merda e não vai embora. — Como você lida com isso? — Eu pergunto, percebendo que esta é a primeira vez que falamos sobre os nossos pais nos últimos anos. — Ter os pais de Cara ajuda. Ter você ajuda, também. Mas, realmente, ter as memórias que tive com mamãe e papai, e ser capaz de compartilhar elas com meus filhos, é o que me ajuda. Haverá sempre um lugar vazio de sua perda, mas espero que de alguma forma eu esteja mantendo sua memória viva através dos meus meninos. — Você está, e a mãe e o pai teriam ficado orgulhosos de você, — eu lhe asseguro, segurando seu olhar, e seus olhos piscam com tristeza e gratidão.
Ouvindo a porta deslizar aberta, ambas as nossas cabeças se voltam para ela quando Jordan coloca a cabeça para fora da abertura, e grita, — Macaco derretido pronto! Vamos, se apressem! — Antes de deslizar a porta fechada. — Que diabos é macaco derretido? — Parker pergunta, e eu dou de ombros levantando. — Não sei, mas acho que vamos descobrir. Tomando minha cerveja vazia comigo, eu entro onde eu estou imediatamente impressionado com o cheiro de rolos de canela cozidos. Despejando minha garrafa vazia no lixo, eu pego uma fresca para mim e outra para Parker antes de ir através da cozinha para onde Ashlyn está de pé. Apoiando-se contra a ilha ao seu lado, eu a vejo colocar uma colher de sorvete de baunilha em cima de uma panela grande de rolos de canela cozidos e bananas cortadas. — Você vai pegar pra mim o caramelo do micro-ondas? — Pergunta ela, inclinando a cabeça para trás para olhar para mim, e eu aceno com a cabeça, colocando um beijo em sua têmpora, então, pego o caramelo que ela aqueceu no frasco para ela. — Esta é uma sobremesa compartilhada. — Ela sorri, inclinando o pote de caramelo, deixando-o correr em toda a parte superior do sorvete, e terminando com um punhado de nozes trituradas. — Todos agarrem uma colher e comam, — murmura, empurrando a panela quente no meio da ilha que estamos todos reunidos em torno. — Meu Deus. Isto é que é o Céu tem de provar, — Cara geme, cavando a colher na panela para outra mordida antes mesmo que ela engolisse a primeira. — Puta merda, isso é bom, — diz Parker, um segundo depois, e eu ouço Ash rir quando Cara bate no peito dele e acena para os meninos, que não estão prestando atenção a ele. Ambos estão agora de barriga na ilha, com seus rostos pairando sobre a panela, empurrando colheres de macaco derretido na boca como se ele fosse desaparecer, e meio que vai. — Você vai pegar um pouco? — Ash pergunta, olhando para mim depois dela engolir sua mordida.
— Eu estou tentando vir com um plano de ataque, então eu não terei minha mão mordida, — murmuro secamente. Rindo, ela toma a colher de mim e escava para o prato antes de segurá-lo na frente da minha boca. Inclinando, eu fecho meus lábios em torno da colher e seguro seus olhos quando eu puxo para trás, observando-os aquecerem e escurecer. — Então, — ela inclina a cabeça para o lado depois de eu já ter mastigado e engolido, — o que você acha? — Eu acho que você está escondendo algo de mim, — murmuro, cavando outra mordida, roubando uma colher diretamente fora da colher de Jordan. Eu ouço-o se queixar, — Tio Dillon, esse era meu! — O que me faz rir. — Eu não poderia fazê-lo até agora. Tem de haver número suficiente de pessoas para comê-lo, — explica ela, escavando para fora uma mordida para si mesma. — Eu poderia comer uma panela inteira disso sozinho, — digo-lhe a verdade em torno de um bocado, e ela sorri. — Você estaria doente. Confie em mim, eu sei por experiência. — Você tem que me dar a receita disso, — Cara diz, nem mesmo 10 minutos mais tarde, quando os meninos raspam o fundo da panela para os restos da sobremesa. — É fácil. Apenas uma lata de rolos de canela cortados e cozidos. Uma vez que estão feitos, você os cobre com bananas fatiadas, sorvete, caramelo e nozes. Às vezes, eu derreto manteiga de amendoim no caramelo e despejo aí, mas esta é realmente a melhor maneira de fazer. — Isso parece bastante fácil, — Cara concorda, e Parker sorri. — Fácil suficiente para que até mesmo você o faça, querida, — ele brinca. Colocando as mãos nos quadris, ela olha para ele. — Eu posso cozinhar. — Baby, eu te amo. Você é uma mestra em muitas coisas, mas cozinhar não é uma delas. — Eu fiz aula de culinária no mês passado, e o instrutor me disse que ele me achou talentosa. — Esse instrutor mentiu para você.
— Não, ele não mentiu. — Ele mentiu, querida. — Ele ri. — Você me disse quando cheguei em casa e lhe dei as sobras que era a melhor coisa que você já comeu. — Eu queria um boquete. — Ele dá de ombros, e os olhos dela estreitam ainda mais. — O que é um boquete? — Kenyon pergunta, e os olhos de Parker ampliam enquanto os de Cara vão para o teto. — Uhh... é uhh... — Ele olha em volta para obter ajuda. — eu... é como uma espécie de recompensa, — ele gagueja, e eu sinto o corpo de Ashlyn ao lado do meu tremendo incontrolavelmente, em seguida, ouço o seu ronco. — Por que- — Kenyon começa, mas Cara corta-o, gritando, — Meninos. Banho. Agora, — Antes que ele possa terminar o que fosse que ele estava prestes a dizer. — Nós temos que ir? — Ambos Jordan e Kenyon perguntam, ao mesmo tempo, olhando entre seus pais. — Sim, agora vão para cima. Eu estarei lá em um minuto. — Oh, tudo bem, — Jordan resmunga quando pula fora da ilha e corre para fora da cozinha. Assim que eles saem, Cara gira para Parker e cutuca-o no peito com o dedo. —
Juro
por
Deus,
a
primeira
vez
que
disserem
as
palavras boquete e recompensa na mesma frase, estou dando entrada no divórcio, — ela sussurra, cutucando-o uma última vez antes de girar sobre os calcanhares e sair com raiva. — Você é um idiota, — murmuro para o meu irmão, ouvindo Ashlyn roncar novamente depois tossir. — Desculpe. — Ela ri, cobrindo a boca. — Eu... — Ela bufa de novo, balançando a cabeça enquanto seu rosto fica vermelho. — Eu vou estar de volta. — Ela foge, e eu a ouço rir e bufar enquanto ela sai, me fazendo sorrir. — Eu esqueci completamente que eles estavam aqui, — resmunga Parker, observando Ashlyn fugir, e então se vira para olhar para mim e sorri. — Eu espero
que eles nunca digam essa merda em torno da mãe de Cara. Ela vai arrastar o meu rabo para a igreja e me afogar na piscina de batismo. — Se isso acontecer, me ligue. Eu quero ir ver. — Cale a boca. — Ele sorri, então olha para a porta. — É melhor eu ir ajudála a colocar os meninos para a cama. — Isso provavelmente seria sábio, — Eu concordo, observando-o ir, em seguida, pego a panela vazia e colheres e levo-as para a pia antes de encher a panela com água e despejar as colheres dentro. — Será que Parker subiu? — Ash pergunta quando eu desligo a água e viro o rosto para ela. — Sim. — Eu sei que é errado, mas isso foi muito engraçado. — Ela ri quando ela pula em cima do balcão. — É como o tempo que Hope não conseguia pronunciar pipoca e continuava chamando de piroca. — Ela ri, e eu sorrio, caminhando para onde ela está sentada e abrindo espaço para os meus quadris entre suas pernas, em seguida, puxando-a contra mim. — Você parece feliz, — eu declaro, tocando a boca sorrindo dela com meus dedos. Seu rosto suaviza, e suas mãos vêm para descansar na parte inferior do meu queixo. — Eu estou. Vê-lo feliz, me faz feliz. Queria que Parker e Cara vivessem mais perto com os meninos. — Eu também, — eu concordo, beijando-a suavemente antes de me afastar. — Amanhã, eu quero levá-los para fora para se o Pan For Gold5. Você quer ver se Hope pode vir? — Sim, eu vou ligar pra Jax daqui a pouco e ver com ele. — Bom. — Sexta-feira, depois que eu sair do trabalho, tenho um encontro com Kim para fazer meu cabelo. Eu vou perguntar a Cara se ela quer vir, por isso, se ela quiser, você e os rapazes estão por conta própria.
5
Riacho onde se permite escavação mineral.
— Está bom. Tenho certeza de que podemos encontrar algo para fazer. — Perfeito, — ela respira quando eu corro o meu polegar sobre o lábio inferior, arrastando-o para baixo antes de beliscá-lo levemente, ouvindo sua respiração. Eu empurro minha língua entre seus lábios entreabertos, engolindo o gemido dela enquanto ela se agarra a mim. Ao ouvir um grito horrorizado vindo de cima, ela me empurra para trás, pula do balcão, e corre para fora da cozinha antes que eu possa pegá-la. — Droga Ash, — Eu rosno, seguindo-a até o segundo andar, e depois quase derrubo-a quando ela para de repente. — O que?— Há um rato no armário! — Cara grita, segurando uma toalha em seu peito enquanto os dois rapazes correm para o corredor nus, pingando água em todos os lugares, com Parker atrás deles encharcado. — Um rato? — Eu franzo a testa, e seus olhos se enchem de medo quando ela olha para o armário e acena. — Sim, um rato enorme. Eu... Eu estava pegando uma toalha, e... ele— Oh, meu Deus. — Ash se dobra de rir. — Isso não é engraçado! — Cara grita, e Ash ri mais ainda. Percebendo porque ela está rindo como uma louca, eu ando em direção ao armário e coloco a mão na maçaneta. — Não abra, seu idiota! — Cara grita, tentando subir nas costas de Parker enquanto os meninos pulam atrás dela. Ignorando a loucura acontecendo ao meu redor, eu abro a porta do armário de linho, em seguida, estendo a mão e puxo Leo para baixo de seu esconderijo. — É um monstro! — Jordan grita, correndo quando Ashlyn cai de joelhos, segurando a barriga. — É Leo. — Eu seguro-o para fora em direção a Cara e Parker. — Ele não é um rato ou um monstro. Ele é um gato, — Eu informo a todos, e Cara olha para mim por trás das costas do marido. — Isso não é um gato.
— Ele é um gato. — Eu rio quando Leo silva e balança em mim para ser colocado para baixo. — O que há de errado com ele? — Kenyon pergunta, estudando Leo quando Ash finalmente se controla o suficiente para levá-lo de mim. — Ele é sem pelos. Não há nada de errado com ele. É apenas a maneira como ele é. — Você acha que você poderia ter me avisado que você tem um gato sem pelos vivendo no armário? — Cara pergunta com altivez, e eu rio. — Desculpe, eu não pensei nisso. Leo não é muito social, então eu esqueço que ele está mesmo aqui a maior parte do tempo. — Eu juro, que eu pensei que eu ia morrer quando ele enfiou a cabeça para fora para mim. — Ela ri, segurando o peito, caminhando em direção a Ash para que ela possa olhar melhor para Leo, que está lutando para se libertar. — É seguro? — Jordan grita, e eu olho para o final do corredor e o vejo enfiando a cabeça na esquina. — É seguro, cara. Não é um monstro. É apenas um gato, — diz Parker. Em seguida, murmura, — Um gato feio, mas um gato. — Ele não é feio! — Ashlyn chora em negação, segurando um Leo sibilando mais perto de seu peito. — Claro que ele não é. — Parker sorri para ela enquanto Jordan e Kenyon cautelosamente vêm para acariciar Leo, mas, em seguida, gritam e saltam fora quando ele finalmente toma o seu caminho, se libertando de Ashlyn, e foge. — Você tem outros animais estranhos que eu deva saber? — Cara pergunta enquanto Parker empurra os meninos ainda nus de volta para o banheiro. — Não. Eu sorrio, e ela balança a cabeça, murmurando, — Isso levou dez anos da minha vida, — antes de virar e seguir Parker e os rapazes no corredor. — Ok, então a coisa do boquete foi engraçada, mas isso foi hilário. — Ri Ash. — Maluca. — Eu beijo a cabeça dela, em seguida, coloco-a debaixo do braço para conduzi-la de volta para baixo, desta vez para a biblioteca, onde eu continuo a me agarrar com ela até Parker e Cara virem depois de colocar os meninos na cama.
Capítulo 11 Ashlyn
Andando em direção à porta no café, fazendo malabarismos com meu café gelado, bolsa e mala de coisas, eu paro congelada e olho para o rack de jornal perto da entrada. De boca aberta para a imagem da polícia se reunindo em torno de uma tenda branca na primeira página, eu sinto a cor drenar do meu rosto quando eu leio a legenda. Outra mulher encontrada morta. A polícia ainda não tem pistas. — Triste, não é? — Assustada, eu viro minha cabeça para olhar para o homem bem-arrumado de pé ao meu lado, mas, em seguida, dou um passo atrás quando eu percebo o quão perto ele está. — Desculpe se te assustei. — Ele sorri suavemente, enfiando as mãos nos bolsos da frente da calça jeans escura, fazendo com que sua camisa de botão se aperte sobre o peito. — Umm... está tudo bem, — murmuro, e ele acena com a cabeça, examinando meu rosto. — Esperamos que a polícia pegue o assassino logo, — ele murmura, então se vira e caminha em direção ao balcão. Sacudindo a estranha sensação deslizando sobre a minha pele, deixo o café e corro pela rua para o consultório. Uma vez lá dentro, eu tranco a porta atrás de mim, despejo tudo em minhas mãos na recepção, e desço
o corredor para o escritório de Dillon. Sua cabeça surge de seu computador, e ele franze a testa. — O que há de errado? — Sem responder, eu caminho para onde ele está sentado e subo em seu colo, enrolando-me contra ele, pressionando minha testa em seu pescoço, e respirando seu aroma reconfortante. — Fale comigo, — diz ele suavemente, esfregando minhas costas, e meus olhos deslizam fechado. Eu sei que não devo estar assustada como eu estou, mas o jornal que eu acabei de ver significa que houve duas mulheres encontradas mortas em apenas uma semana. — Eles encontraram outra mulher assassinada, — eu sussurro, enquanto seu corpo sob o meu vira pedra. — Perdão? — Sua mão para e seus dedos se movem sob meu queixo, forçando meus olhos para encontrar os dele. — Eu estava pegando café e— Quando você foi pegar café? — Ele me corta com um rosnado e eu tento sentar, mas ele me mantém no lugar, segurando-me firmemente contra ele com um braço em volta da minha cintura. — Eu pensei que você estava fechando tudo lá na frente. — Eu estava, mas eu queria um café, — eu explico suavemente enquanto sua mandíbula começa a se contorcer como uma louca. — Por que você não veio me chamar para que eu pudesse ir com você? — Eu não pensei sobre isso, e eu sabia que seria rápido. — Baby, — ele suspira, inclinando a cabeça para trás. — A polícia ainda não pegou a pessoa que te atropelou, por isso temos de ser cautelosos até que eles o peguem. — Eu sinto muito. Eu realmente nem sequer pensei nisso. Seus olhos caem para encontrar os meus mais uma vez, e ele murmura algo que não posso entender, colocando meu rosto em seu pescoço. — Podemos não ter nada para se preocupar, mas até que saibamos com certeza que o que aconteceu foi um acidente, eu preciso saber que você está segura. — Eu sei. Vou ter mais cuidado. — Bom, — ele afirma, colocando um beijo no topo da minha cabeça.
— Talvez eu devesse cancelar a festa, — eu digo tranquilamente depois de um momento, e eu sinto o peito dele expandir. Eu sei que minhas primas iriam entender, mas eu ainda odeio desapontá-las. — Por mais que eu adoraria que você cancelasse, não é necessário. Falei com Jax e Evan há poucos dias e os perguntei sobre a contratação de seguranças. Eles disseram que conheciam um par de caras que estariam dispostos a manter um olho em vocês meninas enquanto vocês estão fora. — Então, nós vamos ter babás. — Eu balanço minha cabeça, sabendo que as meninas não vão gostar nem um pouco e provavelmente vão fazer algo estúpido, apenas para irritar quem está nos observando. — Não babás, apenas um par de homens cuidando de vocês meninas. Vocês provavelmente não vão sequer notá-los. — Você sabe quem são eles? — Harlen e um cara chamado Zee, que eu ainda não conheci. — O Harlen é legal, de modo que não vai ser muito ruim, mas Zee é casado com a melhor amiga de July, Kayan, que está vindo para a festa, de modo que poderia ser estranho. — Por que seria estranho? — Pergunta ele, procurando o meu rosto, e eu dou de ombros. — Você não pode exatamente se soltar quando seu marido está observando cada movimento seu. — Você não deve fazer nada que você não faria na frente de seu marido de qualquer maneira, — ele rosna de volta. Reviro os olhos, em seguida, vejo a hora e levanto de repente, murmurando, — Merda, — enquanto eu ajusto a minha saia. — Cara vai me encontrar em dez minutos. Se não for agora, vou chegar atrasada, — eu lembro-o enquanto ele me puxa de volta para baixo para o seu colo. — Você tem tempo. — Ele beija meu lábio inferior, em seguida, leva meu queixo em suas mãos, correndo o olhar sobre o meu rosto. — Você vai ficar bem?
Meu corpo derrete contra o seu e eu aceno. — Sim. A coisa toda sobre as mulheres assassinadas acabou me assustando um pouco, especialmente depois do que aconteceu comigo, — eu admito, e sua mandíbula aperta. — Nada vai acontecer com você. — Eu sei. É apenas assustador. Houve dois assassinatos em uma semana. — Esta não é a pequena cidade em que cresceu mais. É agora uma extensão da grande cidade que está se aproximando a cada dia. Infelizmente, com isso vem o crime, baby. — Eu acho que você está certo, — murmuro, e seu rosto se suaviza antes dele colocar um beijo na minha testa. Nós dois levantamos, eu o vejo desligar o computador e pergunto, — Será que você decidiu onde vocês estão indo jantar hoje à noite? Ele puxa a gravata e enrola as mangas de sua camisa. — Casa dos seus pais, — ele murmura distraidamente, pegando sua carteira da gaveta de sua mesa e empurrando-a no bolso de trás. Olho para ele, incrédula. — O que? Eu acho que eu acabei de ouvir você dizer que você está jantando na casa dos meus pais. Sorrindo, ele me puxa contra seu peito, mergulhando o rosto mais perto do meu. — Eu disse, e nós vamos. — Nós ainda não tivemos o jantar na casa dos meus pais juntos. — Eu franzo a testa, perguntando o que diabos a minha mãe está fazendo. Ela nunca mencionou convidar Dillon para jantar quando eu falei com ela esta tarde, e isso é algo que ela teria comentado. — Não faça beicinho. — Ele beija meu beicinho para fora dos meus lábios, em seguida, me vira para a porta com um tapinha na minha bunda. Girando de volta, eu coloco minhas mãos sobre meus quadris quando vejo seus lábios se contorcerem. — E se for uma armação? — Não é uma armação. — Ele ri, descansando a mão contra a minha parte inferior das costas e me levando para fora de seu escritório. — É só um jantar. Os seus pais sabem que Parker e os meninos estão vindo comigo.
— Seu irmão provavelmente iria rir seu traseiro fora se meu pai ou Jax decidirem perseguir você com uma espingarda. Talvez eu deva cancelar meu compromisso e ir com você, só para ter certeza que você está seguro. — Pare de ser uma louca. Vai estar tudo bem. — Disse cada homem antes de seu sogro atirar nele, — eu resmungo sob a minha respiração, ouvindo sua risada estrondosa quando ele pega as minhas coisas e me leva para fora da porta. * — Eu juro que é uma eternidade desde que eu te vi, — Kim diz, correndo na minha direção assim que colocamos o pé no salão, e eu sorrio enquanto seus braços me envolvem com força. — Tem sido muito tempo, — Eu concordo, balançando-a de lado a lado antes de deixá-la ir para olhar Cara, que está de pé ao meu lado. — Kim, esta é minha cunhada, Cara. Cara, essa é Kim, minha incrível cabeleireira e amiga, — Eu apresento. — Eu ainda não posso acreditar que você está casada com o Imbecil, — Kim diz, então seus olhos se arregalaram e seu rosto empalidece quando ela olha de mim para Cara. — Eu sinto muito. — Ela cobre a boca. — Não se desculpe. — Sorri Cara. — Eu costumava chamar o irmão de Dillon, Parker O Pau, antes de ficarmos juntos, então ser um idiota deve ser uma característica familiar, — ela confidencia, fazendo-nos rir. Em seguida, os olhos vidram e ela respira, — Santa merda. — Virando para ver o que está lhe chamando a atenção, eu assisto meu primo Sage empurrar aberta a porta com uma mão enquanto segura a mãozinha de Hope com a outra. — Sim, santa merda, — Kim resmunga, enquanto Sage levanta o queixo em direção a Cara e sorri suavemente para Kim e então para mim. — Ei, prima, — ele saúda quando Hope corre em minha direção e envolve seus pequenos braços ao redor de minhas coxas. — Ei.
Eu sorrio, em seguida, olho para baixo, quando Hope grita, — Tia Ashlyn, você está aqui! — Enquanto inclina seu corpo para trás desajeitadamente para olhar para mim. — Hey, princesa. — Eu sorrio, pegando-a, mesmo que ela tenha passado da fase de ser carregada ao redor, e descansando a no meu quadril. — O que está rolando? — Apenas passando tempo com o tio Sage. Fazendo coisas de detetive. — Ela encolhe os ombros, como se não fosse grande coisa, e eu luto meu sorriso. — Isso soa divertido. — Foi apenas meio divertido, uma vez que não pegamos quaisquer bandidos, — ela bufa, e eu dou risada depois olho para Sage, que está sorrindo para ela. — Sage, esta é a esposa do irmão de Dillon, Cara. Cara, meu primo, Sage, e você já conhece Hope, — Eu digo. — Olá, Cara, — Hope inspira felicidade infantil. Quando fomos ao Pan for gold com os meninos, levamos Hope junto com a gente, e ela se apaixonou por minha cunhada imediatamente e convenceu-se de que Cara é uma das princesas da Disney. — Prazer em conhecê-lo. — Cara sorri para Sage antes de correr a mão pelo cabelo de Hope. — Ei, menina bonita. — Oi. — Ela mexe-se para ser colocada para baixo, e depois olha entre Cara e eu. — Vocês estão aqui para ficar prontas para o baile? — Ela pergunta. Então ela gira quando Ellie grita, — Hope! — Alto o suficiente para me fazer saltar. — Que baile? — Pergunto a Ellie, e ela revira os olhos. — O jantar amanhã. Hope se convenceu de que vai ser um baile. — Ela balança a cabeça, me dando um abraço de lado, antes de dizer Olá a Cara, quem também encontrou na semana passada quando pegamos sua filha para ir com a gente. — Eu pensei que era apenas um jantar em família. — Eu levanto uma sobrancelha, vendo que ela tem a boca de Hope coberta, e ela solta a mão rapidamente, em seguida, gira Hope para encará-la. — Por que você não vai pegar um esmalte. Temos algumas novas cores hoje. — Yay! — Hope grita, atirando os braços no ar, enquanto corre.
Plantando as mãos nos quadris, eu olho para a mulher do meu irmão. — O que está acontecendo? Em primeiro lugar, Dillon me diz que ele estará jantando com os meus pais esta noite, e agora isso. Algo está acontecendo, e é melhor você derramar. — Não há nada para derramar. — Ela encolhe os ombros, e eu estreito meus olhos, sabendo que ela está mentindo, já que ela é a pior mentirosa do mundo. — Sério, não há nada a derramar, — ela repete, em seguida, olha além de mim e sorri. — Não, eu estou trabalhando no momento, — Kim sibila atrás de mim, e eu puxo meus olhos de Ellie e viro para encontrar Sage de pé no espaço de Kim, com o rosto mergulhado perto do dela. — Nós podemos conversar agora, ou eu posso passar em sua casa hoje. Você escolhe. — Isso não é exatamente uma escolha. — Ela olha pra ele, cerrando os punhos, e seus lábios se contraem levemente. — Sua escolha, querida. Eu estou bem de qualquer maneira, mas nós dois sabemos o que vai acontecer se eu tiver que ir a sua casa, — ele murmura, e os olhos dela se arregalam. — Deus, você é... você é... Eu nem sei o que você é, — ela rosna, em seguida, olha para mim. — Sinto muito sobre isso. Eu volto já, — Está tudo bem, — eu asseguro-a, observando Sage abrir a porta, permitindo que ela passe por ele batendo o pé. — Vejo vocês amanhã. — Ele sorri, olhando para Cara, Ellie e eu. — Vejo você amanhã, — Eu concordo quando ele vai para porta e caminha em direção a Kim, que agora está de pé na beira da calçada com os braços cruzados sobre o peito parecendo irritada. — O que foi isso? — Eu questiono Ellie, que se aproximou da janela da frente. — Na semana passada, Sage descobriu que o namorado de Kim não é exatamente o tipo de “namorado” que ele pensou. Desde então, isso — ela aponta o dedo na direção de Kim e Sage, que estão de pé juntos lá fora — vem acontecendo quase todos os dias.
— Então ele finalmente descobriu? — Eu pergunto, olhando para Ellie, incrédula, e ela ri. — Ele não exatamente descobriu. Ele estava com Jax, tomando uma bebida, e encontrou Chris se agarrando com um cara. — Oh, não, — eu sussurro, e ela sorri. — Oh sim. Então ele deu um soco no rosto de Chris e deu-lhe um olho negro. — Cale a boca, sério? — Eu respiro, olhando de volta para fora da janela dianteira bem a tempo de ver Sage agarrar a cintura de Kim e puxar seus quadris nos dele. — Juro, — sussurra Ellie enquanto vemos Kim tentar afastá-lo, apenas para que ele a pegue pela parte de trás de seu pescoço com a mão livre e a mantenha no lugar. Eu sabia que o plano de Kim era estúpido quando ela me disse o que ela fez. Eu disse a ela que alegar que seu melhor amigo gay era o namorado dela era o caminho errado para manter Sage longe, mas ela recusou-se a ouvir a razão. Não que eu possa culpá-la. O meu primo tinha a machucado, e uma mulher que foi ferida fará tudo o que for necessário para proteger-se de que volte a acontecer. — Jax disse que Sage não esteve com ninguém desde Kim, — Ellie diz calmamente, e eu puxo os olhos da janela, me sentindo como uma voyeur, de repente, e olho para ela. — Sério? — Meu primo era um pouco de uma puta, como meu irmão era antes de Ellie, por isso acho difícil acreditar que ele não esteve com ninguém desde o que aconteceu entre ele e Kim há um longo tempo atrás. — Realmente, — ela murmura, e depois dá de ombros. — Espero que eles se resolvam. Eles estariam bem juntos, se eles só conseguissem superar toda a porcaria entre eles. — Eles fariam alguns belos bebês, — Cara acrescenta, e eu olho para ela, levantando uma sobrancelha. — O que? Eles fariam. — Eles realmente fariam, — Ellie concorda, e então me estuda. — Mas, novamente, você e Dillon também teriam alguns lindos bebês.
— Sim, eles teriam, — Cara adiciona, sorrindo, e eu balanço a cabeça para as duas, em seguida, movo os olhos para a porta quando toca e Kim entra, parecendo perturbada. — Você está pronta? — Pergunta ela, movendo-se em direção ao fundo da loja, sem parar para olhar para nós. — Você está bem? Seus ombros caem e ela gira para me encarar, rebocando o que eu sei que é um sorriso falso no rosto. — Absolutamente fabulosa. — Você é tão péssima mentirosa como Ellie. — Eu dou um sorriso a ela, e ela aperta os lábios. — Ele é irritante. — Ela me dispensa, em seguida, estreita os olhos além de meu ombro, e eu viro para olhar para fora da janela para encontrar Sage em pé na frente de sua caminhonete, apontando para o relógio enquanto olha para ela. — Oh meu, o que significa isso? — Cara pergunta, parecendo sem fôlego, enquanto ela olha para o meu primo. — Meu palpite é que o tempo de Kim terminou. — Ellie ri, e Kim rosna algo sob a respiração antes de virar e bater o pé até a parte de trás do salão. — Esse homem é seriamente quente, — murmura Cara atrás de mim quando eu sigo Kim à sua estação e sento na cadeira que ela virou para mim. — Você não está tão chateada que você acidentalmente cortará todo o meu cabelo, certo? — Eu faço piada, e seus olhos encontram os meus no espelho. — Eu estou bem. — Ela sorri, puxando uma respiração. — Eu posso acabar matando seu primo, mas eu juro que não vai atrapalhar o seu cabelo. — Bom. — E você não me ouviu dizer que posso matar Sage em voz alta, uma vez que então seria premeditado, e eu só posso me livrar se parecer que foi uma decisão espontânea. — Eu não ouvi nada. — Eu sorrio de volta, em seguida, puxo meus olhos dos dela pelo espelho para olhar para ela. — Você quer que eu diga a ele para recuar? — Pergunto silenciosamente, e seu rosto suaviza.
— Eu não sei o que eu quero mais. — Ela encolhe os ombros. — Todos os dias, ele me chama para sair. E todos os dias, eu digo que não, mas... — Ela balança a cabeça, enfiando um pedaço de cabelo atrás da orelha. — Eu só... Ele está tornando realmente difícil continuar dizendo não. — Você gostava dele e ele te machucou. Eu entendo isso, mas talvez você deva dar-lhe uma chance para se desculpar, e depois ver o que acontece. — Ele pediu desculpas. — Ela encolhe os ombros. — Eu simplesmente não perdoei. — Talvez você possa encontrar uma maneira de fazer isso para que você possa seguir em frente, — eu digo, dando-lhe um aperto de mão. — Eu não estou dizendo que você precisa seguir em frente com ele, mas eu acho que você precisa deixar o que aconteceu ir para que você possa descobrir o que você deseja para si mesma. — Você está certa, — ela concorda e eu me inclino, dando-lhe um abraço, e depois sento para olhar para ela no espelho. — Agora, por favor, me diga que você sabe algo sobre o suposto jantar de família de amanhã. — Eu não sei o que você está falando, — ela responde, e, assim como Ellie, eu posso dizer que ela está mentindo. Droga. — Ei, você quer tomar uma bebida depois que terminarmos aqui? — Ellie pergunta, e eu puxo os olhos do espelho, onde eu estive assistindo Kim enrolar meu cabelo, e olho para Cara, que está sentada na frente do secador de unhas. — Você quer ir? — Eu pergunto, quando seus olhos encontram os meus. — Estou sempre afim de uma bebida. — Ela sorri, e eu sorrio de volta, em seguida, olho para Ellie. — Nós estamos dentro. Eu só preciso enviar a Dillon um texto para que ele saiba o que está acontecendo. — Vou mandar pra Jax um texto também e deixá-lo saber para vir pegar Hope. — Você está vindo, certo? — Eu pergunto, olhando para Kim, e ela dá de ombros.
— Claro, soa bem para mim. — Incrível, — murmuro, puxando meu celular para que eu possa enviar um texto rápido para Dillon deixando-o saber qual é o plano. Recebendo o seu texto de resposta, em menos de um minuto depois, eu sorrio. Sem fazer nada que você não faria comigo assistindo!!! Ligue quando você chegar lá, e então quando você precisa ser apanhada. Jax tem alguém de olho em vocês, e ele vai segui-las para o bar. — Quem Jax colocou nos observando? — Pergunto a Ellie, e ela dá de ombros. — Eu não faço ideia. Ele nunca mencionou isso para mim. Será que Dillon disse que alguém está nos observando? — Sim. — Hmm, não tenho ideia, — ela murmura, colocando brilho. — Por que precisamos de alguém nos observando? — Questiona Cara, e eu interiormente gemo. Eu não quero que ela pense que ela tem algo para se preocupar ou que eu sou louca. — Meu irmão é superprotetor de Ellie e Hope, e você sabe que Dillon é louco, — eu respondo, e ela balança a cabeça como “Oh sim, eu entendo totalmente, o meu homem é da mesma maneira”, então puxa as mãos para fora sob o secador de unha e balança na frente de Hope, que sorri brilhantemente. — O que você acha? — Elas são lindas, e agora nós combinamos. — Hope bate palmas, segurando as mãos para fora ao lado de Cara, rindo, e eu sorrio para elas. — Vá buscar a sua mochila, garotinha. Papai vai estar aqui para levá-la em poucos minutos, — Ellie diz, e Hope amua. — Eu não posso ir com vocês? — Desculpe, não, mas eu aposto que o papai vai levá-la para tomar sorvete, se você pedir a ele. — Yay! Sorvete! — Ela grita feliz antes de pular para a parte de trás do salão, em seguida, sai alguns minutos mais tarde, com uma brilhante mochila rosa. — Você está pronta, — Kim diz, e eu viro minha cabeça para olhar para mim mesma no espelho e sorrir.
— Como sempre, é perfeito. Eu gostaria que você pudesse estar comigo todos os dias quando eu fico pronta para o trabalho. — Oh, por favor, você sempre parece perfeita. — Ela acena enquanto guarda seus rolos e coisas. — Eu não coloquei spray, desde que você tem os pontos, mas com o soro os cachos devem segurar até amanhã, e antes que perceba, seu cabelo onde eles tiveram que raspar vai crescer de volta. Mas, por agora, Eu misturei-o por isso vai parecer um pouco melhor. — Obrigada. — Eu levanto e dou-lhe um abraço. Ela não retocou a minha cor, mas ela aparou as extremidades e lavou meu cabelo para mim, que é o que eu realmente queria desde que eu estou com medo de lavá-lo eu mesma depois de ver um vídeo de uma pessoa com pontos infectados. — Agora, vamos tomar uma bebida. — Ela tira o avental e guarda-o, em seguida, pega sua bolsa. Uma vez que estamos fora, Ellie entrega Hope a Jax e então começa a se agarrar com ele – Eca - antes de tomar minha mão e me levar pela rua até o bar no final do bloco. Assim que entro, eu congelo. — Que diabos? — Eu respiro, vendo minhas primas e amigas todas reunidas em torno de duas longas mesas na parte de trás do bar. — Surpresa! — July sorri, me dando um abraço. — Eu sei que amanhã é a sua festa, mas uma vez que estão todos na cidade, decidimos nos reuni esta noite. — Não chore, — murmura Michelle, me puxando para um abraço. — Eu queria tanto ligar e avisá-la, mas June disse que ela iria chutar a minha bunda, e seria muito ruim se uma mulher grávida me batesse, — ela sussurra. — Que seja. — sorri para June, dando-me um abraço antes de se afastar para permitir April, December e May virem para frente e me abraçarem também. — Eu não sabia que estava na cidade, — Eu engasgo, lutando contra as lágrimas enquanto Nalia anda em direção a mim. — Você realmente acha que eu iria perder essa? — Ela sorri, envolvendo os braços em volta de mim com força. — Eu senti sua falta.
— Eu senti sua falta também, — ela sussurra, e, em seguida, Willow e Harmony ambas me atacam ao mesmo tempo, balançando-nos de um lado a outro. — Estamos tão felizes por você. — Obrigada. — Eu sorrio para as duas, e depois sinto o meu queixo cair quando eu olho além delas. — Hanna. — Olho para minha prima, que eu não tenho visto há séculos, em descrença. — A primeira e única. — Ela estende os braços, e eu corro em direção a ela, jogando meus braços em torno dela e, em seguida, inclinando para trás para olhar para ela. — Eu pensei que você estava em Paris. — Eu estava, mas eu não podia perder esta. Então eu peguei um voo na noite passada e cheguei esta manhã. — Deus. — Eu me inclino para trás e olho ao redor do espaço que está repleto de algumas das minhas mulheres favoritas, e lágrimas começam a queimar na parte de trás da minha garganta. — Não chore. É hora de celebrar, — diz April, entregando-me uma dose, e eu rio em seguida, a tomo, segurando o copo para cima. Ouvindo todas gritarem e baterem palmas. Encontrando Cara na multidão pé ao lado de Kim, eu rapidamente apresento-a a todos antes de fazer exatamente o que April sugeriu. Vendo Harmony desaparecer de repente, debaixo da mesa, eu franzo a testa, inclinando a cabeça debaixo da borda para olhar para ela. — O que você está fazendo? — Eu pergunto, me sentindo um pouco tonta com as cinco doses de vodca com limão que eu tive e minha estranha posição, quase de cabeça para baixo. — Um... Eu perdi um brinco. — Oh, eu vou ajudá-la a encontrá-lo, — eu murmuro, empurrando minha cadeira para trás para que eu possa ficar debaixo da mesa junto com ela. Rastejando em minhas mãos e joelhos no chão, eu percebo que eu não tenho nenhuma ideia exatamente do que estou procurando. — Como parece? — Eu questiono, levantando a cabeça para olhar para ela, e seu rosto fica vermelho.
— Eu realmente não perdi um brinco, — ela sussurra, rastejando para mim, e eu caio para minha bunda e levanto uma sobrancelha. — Então por que está debaixo da mesa? — Harlen está aqui. — O que? — Harlen está aqui, — ela repete. — Eu pensei que vocês dois eram amigos? — Nós éramos… — Então por que você está se escondendo dele? — Eu o beijei. — Ela diz depois de um longo momento e eu pisco. — Meu Deus! Você é uma maldita mentirosa, — Willow briga, e eu a assisto sentar na bunda dela debaixo da mesa, em seguida, rastejar em direção a nós, sacudindo a cabeça e apontando para Harmony. — Você me disse quando eu perguntei por que você não estava saindo com ele mais que nada aconteceu entre vocês dois. — Então, a festa é sob a mesa agora? — April pergunta, aparecendo de repente ao meu lado, me entregando outra dose que eu tomo imediatamente. — Eu meio que gosto disso. É acolhedor, — ela murmura, olhando em volta, e eu rio. — Oh meu Deus, — Harmony geme, cobrindo o rosto com as mãos. — Vocês todas precisam sair daqui antes de estragar o meu disfarce. — O que está acontecendo? — July pergunta um segundo depois, aparecendo do nada. — Deus me ajude, — Harmony rosna, olhando para todas. — Qual é o problema dela? — July pergunta, apontando para Harmony. — Ela beijou Harlen. — Willow dá de ombros quando Harmony estreita os olhos sobre ela. — O que? Eu não entendo qual é o grande negócio. Você beija pessoas todos os dias. — Foi ruim. — Quão ruim? — Eu pergunto, vendo o mal-estar em seus olhos. — Eu. — Ela balança a cabeça freneticamente. — Puxa, isso é tão embaraçoso. Vocês podem ir e esquecer que eu disse alguma coisa?
— Não, — Willow retruca, ficando mais perto de sua irmã. — Derrame. — Eu o beijei e ele não gostou.... Ok? — Ela bufa. — Oh, — eu respiro no entendimento. — Você falou com ele sobre isso? — Pergunto suavemente. — Não. — Ela fecha os olhos, sussurrando, — Nós estávamos fora quando isso aconteceu e eu não esperei. Ele foi para o banheiro, e eu fui embora. — Eu vou chutar o traseiro dele, — July rosna já meia bêbada, e Harmony agarra o seu tornozelo enquanto ela tenta se arrastar para fora de debaixo da mesa. — Por favor, não, — ela implora, e os olhos de July estreitam sobre ela por cima do ombro. — Você não vai sentar-se sob esta mesa e sentir pena de si mesma, — ela retruca. — Você está indo para ir lá e deixá-lo ver exatamente o que está perdendo. — Ele já tentou falar com você desde então? — April pergunta de repente, e Harmony puxa os olhos arregalados de July para olhar para ela. — Não. — Ela balança a cabeça. — Então ele não chamou você nenhuma vez? — Os olhos de April estreitam e Harmony olha para o lado encolhendo os ombros. — Ele ligou algumas vezes, mas eu não respondi. — Hmm, — ela cantarola, então sorri seu sorriso que grita problemas e agarra a mão de Harmony, puxando-a em sua direção. — Como July disse, você não está indo para sentar-se debaixo da mesa como uma esquisitona. Você está indo para ir lá fora e se divertir. — July não me chamou de esquisitona. — Murmura Harmony sob a respiração quando ela se arrasta para fora atrás de April. — Eu não acho que esta noite vai acabar bem para ela, — sussurra Willow, assistindo July, April, e Harmony rastejarem para fora de debaixo da mesa antes de olhar para mim, sorrindo. — Estou tão feliz por você. — Envolvendo os braços em volta de mim rapidamente, ela se inclina para trás, batendo a cabeça e resmungando algo que eu não consigo entender antes de rastejar atrás de todas as outros. Olhando ao redor do espaço agora vazio, Balanço a cabeça e sentindo um sorriso se espalhar
no meu rosto. Só a minha família teria uma conversa séria debaixo de uma mesa em um bar lotado. — Sai de cima agora. — Puxando meu olhar de Harmony, que está cantando junto comigo “Keep Your Hands to Yourself”, eu olho para baixo e vejo um Harlen de rosto vermelho olhando feio para ela, em seguida, observo Dillon de pé ao lado dele, com os braços cruzados sobre o peito e seus lábios se contraindo em um sorriso. — Você está aqui, — eu grito, saltando do topo do bar e em seus braços, ouvindo-o grunhir quando eu me envolvo em torno dele. — Eu não acho que dançar em bares é algo que você faria comigo assistindo, — resmunga, e eu rio, colocando meu rosto em seu pescoço. — Eu não estava dançando. Eu estava cantando. — Eu levanto a cabeça para olhar para ele, então sorrio por cima do ombro, enquanto eu assisto Harlen puxar uma Harmony relutante pra fora do bar, jogá-la por cima do ombro, e bater na bunda dela quando ela bate seus pés para ser colocada para baixo. Minha prima pode pensar que ele não gostou do beijo, mas eu tenho certeza que ela está errada. Desde o momento que os olhos de Harlen pousaram em Harmony esta noite ele a observou como um falcão. — Quão bêbada você está? Meus olhos se concentram novamente em Dillon e dou de ombros. — Bêbada, mas não tão bêbada que eu vá acabar me casado de novo. — Eu sorrio, e ele murmura a palavra maluca enquanto me leva para a mesa de trás, tendo um assento. — Onde está Parker? — Pergunto, encontrando Cara sentada com June e Evan, conversando. — Em casa com os meninos, que estão atualmente desmaiados depois de ter muita diversão na casa dos seus pais. — Eu nem sequer pensei em procurar por ferimentos de bala, — eu brinco, e ele sorri. — Não é necessário. Não era uma cilada, apenas o jantar. — Você teve um bom tempo? — Eu pergunto, e ele concorda. — Foi bom, — diz ele, e eu bocejo, cobrindo minha boca. — Devemos ir em breve.
— Oh, eu não estou pronta para sair, — Eu o informo com um aceno de cabeça, tentando me afastar, e ele ri, segurando-me mais perto. — Você pode não estar pronta para sair, mas o bar está fechando em cerca de trinta minutos, o que significa que você vai ser expulsa se não o fizer. — É realmente tão tarde já? — Eu pergunto, e ele balança a cabeça novamente. — É realmente tão tarde. — Esta noite foi divertida, — eu informo-o, descansando minha cabeça em seu ombro, e sua mão se move para a parte de trás do meu pescoço. — Estou feliz, baby, — Eu o ouço murmurar, logo antes de eu adormecer sorrindo. * Tomando um gole de café, eu descanso a xícara nos joelhos dobrados junto ao meu peito e olho para fora no quintal. Ainda é cedo o suficiente para que o sol não tenha ainda aquecido a terra, e o orvalho cobrindo o chão está fazendo a grama parecer que foi polvilhada com glitter quando a luz brilha sobre ela. Felizmente, eu não tenho uma dor de cabeça, esta manhã, mas eu me sinto um pouco fora depois de ficar na rua até tão tarde. Inclinando a cabeça para trás quando a porta desliza aberta, eu assisto Dillon sair para o pátio dos fundos, vestindo moletom solto e uma camiseta com seu cabelo uma bagunça, como se ele tivesse passado a mão por ele um milhão de vezes esta manhã. — Eu estive procurando por você. Achei que você estaria na cama. Ainda é cedo, — ele murmura, curvando-se para beijar a minha testa, e meus olhos deslizam fechados. — Eu não poderia voltar a dormir depois que eu acordei. — Pegando minha xícara de café de mim, ele a coloca na borda da lareira a gás, em seguida, me puxa para fora da cadeira. Tomando o assento que eu estava, ele me puxa para baixo sobre ele, então se inclina para frente, pegando a xícara e entregando-a de volta para mim. — Por que você não poderia voltar a dormir? — Pergunta ele, beijando o lado da minha cabeça, uma vez que ele nos ajustou. — Você não estava lá, — eu admito, descansando minha cabeça em seu ombro. — A cama sempre parece muito grande quando você não está nela comigo.
— Desculpe, baby. — Seus lábios tocam meu pescoço, me fazendo tremer. — Eu recebi um telefonema e não queria te acordar. — É sábado. — Eu franzo a testa, e seus braços em volta de mim apertam brevemente. — Eu sei, é por isso que eu estava esperando que você ainda estivesse na cama quando eu cheguei de volta para você. — Desculpe, — murmuro, tomando um gole de café. — Está bem. Eu só sei que eu vou ter que te compartilhar com todos mais tarde, então eu queria algum tempo a sós com você. — Você está sozinho comigo agora, — eu indico, e sua boca se move ao meu ouvido. — Sim, mas eu não estou em você agora. E é aí que eu realmente quero estar. — Oh, — eu respiro quando um arrepio deriva através do meu corpo, e minhas coxas apertam juntas para aliviar a dor súbita lá. Arrastando a mão do meu joelho para minha coxa, a mão na minha cintura desliza para frente para descansar na parte de baixo do meu peito, e suas palavras vibram contra a minha orelha. — Se estivéssemos sozinhos em casa agora, eu estaria transando com você, te curvado sobre a parte traseira desta cadeira que está sentada. — Me movimentando em seu colo, sentindo o cume duro de seu pau pressionando na minha bunda, eu mordo meu lábio para não gemer em voz alta. — Foda-se. — Os olhos dele vão para a janela atrás de nós brevemente, em seguida, de volta para mim, escuro com a luxúria. — Você está molhada para mim? — Suas palavras faladas profundamente deslizam sobre minha pele quando sua mão desliza debaixo da minha camisa e para baixo da frente do meu short. — Sim. — Meus olhos se abrem, e eu tento virar a cabeça para ver se alguém está na cozinha, mas a mão livre dele agarra meu queixo, me parando. — Abra suas pernas um pouco. Deixe-me sentir como você está molhada para mim. — Alguém-
— Agora, — ele me corta, e as minhas pernas abrem levemente. Sou instantaneamente recompensada com um movimento em meu clitóris inchado, fazendo-me ofegar. — Você não tem ideia do quanto eu quero comer você agora, — ele geme, mergulhando um dedo grosso dentro de mim, e minha respiração fica presa em meus pulmões. — Eu praticamente posso provar a sua pequena boceta quente na minha língua. — Suas palavras sujas vibram contra a minha orelha quando um dedo tornase dois e seu polegar começa a circular meu clitóris. — Isso é bom? — Sim. — Eu prendo minha xícara de café mais apertado, com medo que eu vá derramar o conteúdo em cima de nós, quando meus quadris instintivamente balançam contra seus dedos mágicos. — Você está tão molhada. Se você deitar na minha frente, seus sucos iriam embeber a cama e meu rosto, — ele rosna, mordiscando meu pescoço com força suficiente para picar. Fechando os olhos, meu núcleo aperta em torno de seus dedos e meu corpo começa a amarrar-se em um nó apertado. — Assim que eu terminar de fazer você gozar, eu quero que você se levante, vá para cima, em seguida, tire a roupa e afaste as pernas para mim na cama. Você entendeu? — Ele questiona, lambendo a coluna da minha garganta. — Sim, — eu ofego, montando seus dedos que estão mergulhando dentro e fora de mim. — Primeiro, eu vou te limpar com a minha boca, — ele geme quando minha boceta espasma. — Então, eu vou te foder em suas mãos e joelhos até que você goze. — Dillon. — Eu sei, baby. — Seus dedos aceleram, e eu oro para que ninguém esteja nos observando. Não há nenhuma maneira que eles não iriam saber o que estamos fazendo. — Uma vez que você goze no meu pau, eu quero você de joelhos na minha frente, me chupando até que eu goze na sua garganta. — Sim, — eu grito quando o nó dentro de mim de repente se desenrola, e eu quebro em seus braços. Meus dentes apertam, meu corpo treme, e minha mente se esvazia de tudo quando um dos orgasmos mais espetaculares que eu já tive na minha
vida balança através de mim, me deixando com nada, além da sensação de ele e eu juntos. — Você é sempre bonita pra caralho quando você goza. — Virando a cabeça, acho seus lábios com os meus e beijo-o enquanto seus dedos se movem entre as minhas pernas. Puxando sua boca longe, eu assisto seus dedos desaparecem entre seus lábios e seus olhos deslizando fechados, só para pular de volta abertos. — Pra cima. — O que? — Pra cima. Leve sua bunda lá em cima e faça o que eu lhe disse para fazer. — Você estava falando sério? — Eu respiro enquanto minhas pernas começam a tremer. — Nunca brinco quando se trata de você. O sangue corre para a superfície da minha pele, e eu rapidamente saio de seu colo e solto minha xícara de café à beira da lareira. — Vejo você lá em cima, — murmuro, correndo para dentro, vendo o sorriso dele quando eu viro. — Porra baby. Levantando os olhos para o rosto lindo de Dillon olhando para mim, eu gemo ao redor de seu pênis. Observando seus músculos flexionarem e sua mandíbula apertar, eu sinto meu núcleo convulsionar. Ele pode ser o único fodendo a minha boca, mas eu sou a única com o poder agora. Soltando a mão de sua coxa, eu deslizoa entre as minhas pernas. Meu clitóris está tão sensível e inchado; ele não só me comeu como ele prometeu fazer, mas ele fez isso até que eu gozei três vezes, sem me dar uma chance para me recuperar. — Jesus fodido Cristo. Bonita, tão bonita pra caralho, — ele rosna, passando as mãos com cuidado pelo meu cabelo e puxando os fios pesados em volta do meu rosto. — Você está molhada de novo? — Ele pergunta, e eu aceno, mantendo o ritmo da minha boca em torno de seu comprimento e os meus dedos entre as minhas pernas. — Dá-me os dedos. Deixe-me provar você.
Com um gemido, de relutância, puxo os dedos longe do meu clitóris e levanto a mão. Agarrando o meu pulso, ele levanta os dedos à boca e chupa-os limpos. — Eu deveria fazer você parar de tocar a si mesma. Isto deve ser sobre eu gozar, não você. Mas eu porra amo como você parece com meu pau em sua boca e os dedos entre as pernas. — Deslizando minha língua em torno da ponta do seu pau, eu o chupo duro, e ele libera meu pulso com um rosnado, — Foda-se. Deslizando os dedos suavemente pelo meu cabelo mais uma vez, sua cabeça cai para trás, o rosto em direção ao teto, e seus músculos do estômago se contraem. Trabalhando-o mais rápido, eu chupo e lambo, usando minha mão e boca em sincronia para trazê-lo perto da borda, e depois chio quando ele de repente se afasta de mim e me levanta do chão com as mãos debaixo dos meus braços. Quando ele me levanta, minhas pernas balançam automaticamente em torno de seus quadris e meus tornozelos se bloqueiam atrás das costas quando ele me espeta em seu comprimento duro. Andando os três passos para o armário, ele abre a porta, e fecha-a atrás de nós, e então me empurra contra a parede. — Você. Me deixa louco, — ele rosna, encontrando meu clitóris com o polegar antes de puxar e empurrar duramente para dentro. Seu polegar me trabalha mais e seu pau investe dentro e fora tão forte que me envia em um espiral bem perto da borda mais uma vez. Eu sei que desta vez quando eu gozar, não haverá maneira de me recuperar. Quando eu cavo minhas unhas em suas costas, ele enterra o rosto no meu pescoço. — Goze comigo, — ele ordena, e eu faço. Meu corpo aperta em torno do dele, as minhas pernas e os braços segurando-o tão firmemente como posso quando eu caio sobre a borda, gemendo seu nome e ouvindo-o gemer o meu contra a minha pele quando ele se planta dentro de mim. Deslizando-nos para o chão, eu me mantenho ligada a ele, nem um pouco disposta a deixá-lo ir. — Eu adoro ter a sua família aqui, mas eu não posso esperar até que tenhamos a casa para nós de novo, — eu sussurro, uma vez que nossa respiração voltou ao normal e meu coração tem abrandado. — Eu também, — ele concorda, então me puxa para trás e procura meu rosto. — Como você está se sentindo?
— Cansada. — Eu rio, deixando cair a minha testa contra o peito dele. — Eu sinto que eu poderia dormir pelo resto do dia. — Eu gostaria de poder deixá-la dormir, mas as pessoas vão estar aqui em cerca de uma hora, então você precisa tomar banho e se vestir antes disso, — ele murmura, beijando minha testa, e eu puxo para trás e franzo a testa para ele. — Quem está vindo? — Pergunto, e ele suspira. — Por favor, não faça um milhão de perguntas— Que diabos está acontecendo, Dillon? — Eu interrompo, olhando para ele, e suas mãos deslizam para cima da minha cintura. — Você me ama? — Sabendo que é uma pergunta capciosa, eu pressiono meus lábios com força na recusa em seguida, sinto sua mão deslizar para segurar meu peito. — É melhor você responder com um sim. — Ele aperta os meus mamilos, e eu empurro para trás, cobrindo meu peito, olhando para ele ainda mais duro. — Digame que você me ama, — ele repete em um grunhido, me puxando com força contra ele. Eu assobio, — Você sabe que eu te amo. Agora me diga o que está acontecendo. — Eu não estou dizendo a você, assim pode parar de perguntar. — D— Quieta, — ele late, pegando a minha boca em um beijo profundo, me cortando. Quarenta minutos depois, meu corpo e mente estão tão perdidos em um estado de euforia que eu não me importo mesmo que ele me disse para ficar quieta, lembrar sobre as pessoas vindo, ou o questionar novamente sobre o jantar enquanto ele me coloca no chuveiro.
Capítulo 12 dillon
Eu não posso acreditar que eu pensei que esta era uma boa ideia do caralho. Balançando a cabeça para mim, eu atravesso o patamar do segundo andar aberto para o quarto onde eu ouço o som de mulheres conversando e rindo. Mata-me compartilhar Ashlyn, então eu não sei por quê eu pensei que hoje seria uma boa ideia, ou por que eu deixei sua mãe me convencer de ter todas as meninas para passar um tempo e ajudá-la a ficar pronta, quando eu sabia que significaria que eu iria ficar com zero de tempo sozinho com ela. Olhando em torno do nosso quarto quando eu entro, eu faço uma varredura até que meus olhos aterram na minha mulher sentada em uma cadeira em frente da cama com os pés enfiados debaixo dela, e Kim em pé atrás dela, colocando o cabelo para cima em algum tipo de estilo elaborado. Eu sigo entre os pisos de madeira em direção a ela, e ela puxa sua atenção de suas primas que estão sentadas na cama enquanto seus olhos vêm a mim. — Hey. — Seu rosto suaviza quando nossos olhares se conectam. Vendo a felicidade em seus olhos, a irritação que eu estou sentindo todo o dia dissolve instantaneamente. — Hey, baby. — Eu fico de cócoras a seu lado, descanso minha mão no lado do pescoço dela, e abaixo minha voz, — Eu vou com Parker e os meninos para o restaurante, e sua mãe vai levá-la quando você terminar de se arrumar. — Oh, eu pensei que eu ia com você. — Ela faz beicinho, me fazendo sorrir.
— Eu sei, mas você vai demorar um pouco, e os meninos estão ficando impacientes, — eu minto, correndo o polegar ao longo de sua mandíbula antes de puxar o queixo em direção a mim para que eu possa beijá-la. — Eu quero que você use isto. — Eu puxo uma venda para os olhos e ela abre a boca, mas eu a cortei antes que ela possa perguntar por que ou protestar. — Por favor. Olhando para mim, ela balança a cabeça, mas eu posso dizer que está a matando não fazer um milhão de perguntas que rodam em torno de sua cabeça. — Eu vou te ver em breve. — Ok, não devemos demorar muito mais tempo, — ela murmura, segurando a borda do meu paletó e me puxando em direção a ela. Eu me seguro, sabendo que existem pessoas nos observando e me afasto antes que eu esteja satisfeito, quando seus lábios batem nos meus. Porra, mas hoje não pode terminar mais rápido. Dizendo um adeus rápido para todas, eu volto para baixo, encontrando Lilly na cozinha. — Tim enviou um texto há alguns minutos atrás. Eles vão estar em casa em breve, — Eu digo a ela assim que eu estou perto, e seus olhos se enchem de lágrimas quando ela acena com a cabeça, em seguida, descansa a mão no meu bíceps. — Obrigada por ter feito isso. Isso significa tudo para Cash e eu. — Eu quero que ela seja feliz, — eu digo, tentando me livrar do sentimento em meu peito e intestino quando ela olha para mim com seu queixo oscilando. — Você é um bom homem, Dillon. Temos sorte de tê-lo como parte da nossa família, — ela murmura, levantando-se nas pontas dos pés e colocando um beijo na minha bochecha. — Eu vou ter uma das meninas enviando um texto quando estivermos no nosso caminho. Esperançosamente, nós iremos conseguir isso. — Ela sabe que algo está acontecendo, por isso não se surpreenda se não funcionar. — Eu dou-lhe um pequeno sorriso em seguida, assisto Parker e os gêmeos entrarem na cozinha, vestidos e prontos para ir. — Vai funcionar. Ela pode pensar que algo está acontecendo, mas eu garanto que ela não está pensando que ela está prestes a se casar. — Nós já somos casados, — murmuro, e ela sorri, batendo no meu peito. — Sim vocês são. Agora vá, e vamos ver você lá, — diz ela, dando a Parker e os meninos um aceno antes de sair.
— Pronto? Olhando para o meu irmão, eu aceno. Eu estava pronto da primeira vez que me casei com ela, e eu estou mais do que pronto neste momento. * — Ela está lá na frente, — murmura Cash, olhando de seu telefone celular para mim antes de colocá-lo no bolso da frente da calça do terno. — Eu vou lá atrás deixar que eles saibam. Erguendo o queixo, ele se dirige em direção à frente da casa enquanto eu faço o meu caminho para o quintal, onde todo mundo está esperando agora. Abrindo a porta, eu saio para a grama e passo pelas pessoas que passeiam ao redor, pelas cadeiras brancas alinhadas em fileiras, e o gazebo grande decorado com flores coloridas e tule branco. — Ela está aqui, — informo ao DJ quando eu passo por ele, e ele acena com a cabeça, em seguida, desliga a música, o que provoca um silêncio sobre a multidão e as pessoas tomam imediatamente seus lugares como planejado. Com o sol no alto do céu, eu subo os degraus para o gazebo quando Parker se junta a mim. — Eu te amo, cara. Queria que a mãe e o pai pudessem estar aqui para esse momento. — Ele dá um tapinha nas minhas costas, e eu fecho os olhos brevemente e giro para abraçá-lo. — Não fique mole e comece a chorar, — ele resmunga, me abraçando de volta, e eu sorrio, batendo-lhe mais uma vez antes de deixá-lo ir. Quando eu volto a enfrentar o quintal e as pessoas sentadas em cadeiras abaixo, meus pulmões apertam enquanto meus olhos caem na minha linda esposa de pé no final do corredor, com os olhos cobertos. Assistindo Lilly desatar a venda, e a sua respiração sair em uma corrida quando seu olhar se movimenta sobre o quintal e sua boca forma um pequeno “O” antes dos nossos olhos se bloquearem por um breve momento, que parece durar uma vida. Ouvindo “Thinking Out Loud” começar a tocar suavemente no fundo, eu assisto Michelle aparecer carregando um buquê de rosas brancas, colocando-as nas mãos trêmulas de Ashlyn antes de beijar sua bochecha. Leva tudo em mim para não correr em direção a ela enquanto as lágrimas enchem seus olhos transbordando quando seu pai pega na mão dela e envolve em torno de seu bíceps com um tapinha.
Eu pensei que nada poderia ser mais bonito do que o momento em que ela se tornou minha em Las Vegas, mas assisti-la caminhar pelo corredor em direção a mim com o rosto suave, o amor brilhando em seus olhos, e um vestido de cor creme que desliza sobre as curvas de seu corpo, eu sei que estava errado. Uma vez que ela está a poucos metros de distância, eu desço do gazebo e encontro ela e seu pai, pegando sua mão que ele me oferece. — Cuide dela, — diz Cash, olhando para mim antes de deixar cair o olhar para sua filha e se inclinar, beijando seu rosto, sussurrando algo lá apenas para ela ouvir, e deixando-a ir. Levando-a para subir os degraus, eu tomo as mãos dela na minha e a coloco na minha frente quando o oficial começa a falar. — Como já foi lembrado em numerosas ocasiões pelo Sr. Keck ao longo dos últimos dias, a Sra. Keck já é sua esposa, de modo que este não é um casamento, — ele brinca, e a multidão ri quando Ashlyn sorri um sorriso aguado para mim. — Quando Dillon veio a mim, ele pediu que hoje fosse uma apresentação de sua devoção à sua esposa. E um momento para ele e Sra. Keck compartilharem com todos vocês. — Ele dá um tapinha no meu ombro. — Eu acredito que você tem algumas coisas que gostaria de dizer a sua esposa. Acenando para ele, eu abaixo o meu olhar e olho nos olhos de Ashlyn. — Eu estou diante de você, nossa família e nossos amigos e peço-a, Ashlyn Keck, para ser minha para sempre, — eu digo, olhando para seu rosto lindo, sentindo sua pulsação contra meus dedos ao redor de seus pulsos e eu puxo-a para mais perto, descansando minha testa contra a dela. — Para o resto de nossas vidas, vou trabalhar em fazer você feliz. Na doença, vou cuidar para você retornar a saúde. Na saúde, vou incentivá-la a seguir seus sonhos. Na tristeza, vou encontrar uma maneira de fazê-la feliz. E na felicidade, eu vou estar lá para compartilhar sua alegria. Nunca vai chegar um momento em que você estará sozinha, porque para o resto de nossos dias, eu estarei ao seu lado como sua âncora, a sua força, e o guardião de seu coração, como você é a guardiã do meu, — eu sussurro a última parte, e vejo as lágrimas caírem de seus olhos. — Oh, Deus, não há nenhuma maneira que eu possa superar isso, — ela soluça, e eu sorrio, limpando as lágrimas que já viajaram por suas bochechas.
— Você não precisa superar. Tudo que eu peço é que você me ame, baby, — eu digo suavemente, observando seus olhos deslizarem meio mastro e seu rosto suavizar ainda mais. — Para sempre, — ela sussurra, deixando cair sua testa no meu peito antes de inclinar o rosto para olhar para mim. — Nunca haverá um dia em que eu não te amarei. Nunca haverá um tempo que eu não escolha você. Obrigada por me dar isso. — Ela descansa a mão sobre o meu coração e minha mandíbula aperta. — É o mais belo presente que eu já recebi, e eu estou honrada que você confia em mim para protegê-lo. — Cristo. — Eu pisco a umidade nos meus olhos e seguro a mão esquerda dela em ambas as minhas. — Este foi um símbolo do nosso começo, — afirmo, brincando com a aliança de ouro branco lisa em torno de seu dedo. A aliança que eu coloquei lá em um desejo que se tornou realidade, uma aliança que eu não tinha ideia de que significaria tudo para mim. Então eu coloco a mão no bolso e tiro o anel que eu estive carregando desde o momento em que eu comprei. — E este é o símbolo do nosso para sempre, — murmuro, deslizando o anel solitário de diamante de quatro quilates em seu dedo, em seguida, levantando-o para os meus lábios, descansarem lá. Seus olhos se movem do meu até sua mão e ela cobre a boca, balançando a cabeça. — Eu... Eu não posso acreditar que você fez tudo isso. Segurando-a contra mim, eu movo minha boca para sua orelha e falo apenas para ela ouvir, — Eu sei que não tivemos o início mais tradicional, mas eu queria que você tivesse esse momento para recordar. Eu queria que você tivesse uma história para contar aos nossos filhos um dia, e eu preciso que você saiba quanto você é importante para mim. — Inclinando-se para trás, eu limpo as lágrimas que estão caindo de forma constante de seus olhos e a vejo puxar uma respiração profunda e olhar ao redor. — Eu não precisava deste momento. — Ela sorri suavemente, jogando a mão antes de descansar as duas mãos contra o meu peito, e meu coração tropeça em si. — Desde o momento em que eu acordei como sua esposa, eu tive milhares de momentos que me mostraram o quão importante eu e minha felicidade são para você. — Ela faz uma pausa, puxando outra respiração profunda. — Eu não preciso deste
anel. — Ela levanta a mão então sorri. — Eu amo, e eu estou totalmente o mantendo. — Eu rio com isso, e depois vejo seu rosto amolecer. — Mas eu não precisava disso. No fim das contas, é apenas um anel. Minha devoção a você vive aqui. Ela segura a mão sobre o coração, em seguida, descansa as mãos de volta contra o meu peito e se inclina mais perto. — Eu não posso esperar para contar aos nossos filhos como eu casei com seu pai em Las Vegas, e como a coisa mais louca que já fiz na minha vida foi também a melhor e mais bela que já fiz, — ela respira, envolvendo seus braços ao redor da parte de trás do meu pescoço. — Eu te amo mais do que eu jamais imaginei ser possível, e eu não iria mudar a nossa história, mesmo se eu pudesse. Limpando a garganta que, de repente, fechou, eu deslizo as mãos em torno da curva de sua cintura, puxo-a para o meu corpo, e tomo sua boca como se ninguém estivesse olhando, ouvindo um rugido alto mover no meio da multidão abaixo. Inclinando-se para trás contra o bar, eu assisto Ashlyn na pista de dança jogar a cabeça para trás e rir, — Papa! — Quando o pai de sua mãe a gira em círculos. Uma vez que o momento do jantar terminou e a música começou a subir, ela dançou com uma pessoa atrás da outra, e o sorriso em seu rosto não vacilou uma vez. — Acho que a minha neta fez bem em se casar com você. — Olhando para baixo, eu sorrio para Memaw de Ashlyn. A mulher é uma coisa pequena, talvez um metro e quarenta e dois, com longos cabelos grisalhos na cabeça, e um rosto que eu sei que um dia vou ver em sua neta. — Obrigado. — Não me agradeça. — Ela revira os olhos, e eu luto contra o impulso de rir. — Estou feliz de ver a minha menina feliz, — ela murmura, empurrando o meu lado, em seguida, fazendo sinal para o garçom vir. Uma vez que ele está perto, ela pede a ele uma vodka e cranberry com vodka extra, e então sorri quando ele entrega a ela. — Vó, você não deveria estar bebendo. — Jax toma a bebida dela no momento em que ela coloca em seus lábios e seu nariz enruga em desgosto. — Se ninguém sabe que eu estou bebendo, eu posso beber, — ela informa a ele, apoiando as mãos nos quadris.
— Não é assim que funciona, Vó, e eu vi você pedi-lo e sei que você está bebendo, então seu ponto é discutível. — Você soa como sua mãe, — ela resmunga, então bufa antes de pisar na direção da Lilly, que está em pé com Cash e Trevor. — Eu não estou muito certo de que ela gosta de mim, — eu digo, olhando ela ir, ouvindo Jax ri. — Você poderia cometer um assassinato na frente de todas essas pessoas, e nenhum deles iria bater um cílio. Confie em mim, você ganhou todos, sem sequer tentar, — ele me diz, então olha para a pista de dança para onde sua irmã agora está dançando com seu primo Bax, que voou ontem com seu outro primo Cobi, de Montana, onde eles têm trabalhado. — Como ela está? — Bom, ela está ocupada com o meu irmão, sua esposa, e os nossos sobrinhos na cidade, de modo que ela não teve muito tempo para pensar. Você ouviu falar alguma novidade? — Pergunto quando ele faz um gesto para o garçom voltar. — Não, nada. E, normalmente, com uma história como a dela estando no noticiário, deveria haver pelo menos um par de ligações sólidas, mas ninguém trouxe qualquer nova informação. — Verificou Isla? — Eu sei que agora não é exatamente a hora para falar sobre essa merda, mas com tudo o que aconteceu não tivemos um segundo para tocar em mais pontos essa semana. — Eu verifiquei. Ela estava em Nova York e não pisou de volta ao Tennessee até dias após o incidente, — diz ele, em seguida, faz uma pausa, pedindo o barman uma cerveja quando ele finalmente faz o seu caminho para baixo da barra em direção a nós. — Eu tenho que ser honesto com você. Quanto mais o tempo passa sem que qualquer outra coisa ocorra, mais meu instinto está me dizendo que era apenas um acidente, — ele murmura baixinho, sorrindo para alguém que passa. — Eu quero acreditar nisso, mas eu não vou baixar a minha guarda. Eu prefiro ser excessivamente prevenido do que chateado comigo mesmo se alguma coisa acontecer novamente.
— Nós estamos na mesma página com isso, especialmente com as mulheres que já apareceram mortas. — Você já ouviu falar alguma coisa sobre isso? — Não muito. Os policiais que conheço estão mantendo uma tampa apertada sobre os casos desde que parecem ter sido cometidos pela mesma pessoa, — explica ele, tomando um gole da cerveja que o barman lhe entrega. — E sobre as mulheres? — Eu só sei o que li nos jornais, e eu imagino que você já leu as mesmas coisas que eu. Eu tinha lido os jornais. Uma mulher era uma prostituta conhecida, e a outra era uma estudante universitária. A única coisa que tinham em comum, tanto quanto eu poderia dizer, era o fato de seus corpos terem sido encontrados na cidade e elas serem ambas de Nashville. — Você pensou sobre o resto dos homens no mundo quando planejou essa merda? — Parker pergunta, interrompendo a nossa conversa, e eu levanto uma sobrancelha para ele quando ele se inclina em frente ao bar e pede ao barman uma dose de uísque. — Cara está falando com um grupo de mulheres sobre querer que a gente renove os nossos votos. Primeiro, eu não sabia que era uma coisa real. E segundo, não há nenhuma maneira maldita que eu poderia retirar algo como isto, — ele acena sua mão ao redor, — sem pedir a mãe dela para me ajudar, e essa merda nunca vai acontecer desde que eu ainda me lembro de como era quando ela assumiu nosso primeiro casamento, — ele resmunga, pegando a bebida que o barman coloca na frente dele, atirando a metade do copo antes de olhar para mim mais uma vez com os olhos apertados. Balançando a cabeça, eu abro minha boca para falar, mas, em seguida, olho para fora em direção ao meio da sala quando o DJ chama meu nome e me pede para encontrar minha esposa na pista de dança. — Cristo, e agora você está indo dançar. Eu nunca vou sobreviver a isso, — Parker murmura com um bufo de incredulidade, que eu ignoro quando eu coloco o meu copo de uísque em cima do bar.
Caminhando em direção a minha esposa, eu a assisto levantar a mão e seu rosto acende quando “A Thousand Years” começa a tocar através dos alto-falantes. — Você vai dançar comigo? — Ela pergunta, e sem responder eu a puxo contra mim assim que eu estou perto o suficiente para fazê-lo, e depois descanso uma mão em sua cintura e a outra na parte de trás do pescoço. — Este dia tem sido incrível. Obrigada, — ela sussurra, inclinando a cabeça para trás para olhar para mim. — De nada, baby, — eu sussurro de volta, colocando um beijo na testa dela, em seguida, nos lábios. — Eu não posso acreditar que você tem toda a minha família aqui. — Isso foi a sua mãe. Ela sabia que você iria querer ter todos em seu casamento se você tivesse um, então fizemos isso acontecer. — Você ainda teve Memaw e Papa em um avião, — diz ela com admiração, olhando para mim, e eu sorrio. Isso não foi fácil, vendo como eles não tinham voado em anos e estão estabelecidos em seus caminhos, mas Lilly finalmente convenceu-os depois que eu insisti em conseguir para eles passagens de primeira classe para fazer a viagem um pouco mais fácil para ambos. — Eu faria qualquer coisa por você, — eu afirmo simplesmente, e seus olhos se fecham. Enfiando-a contra mim, eu balanço-a de um lado para outro até que a canção chega ao fim, e depois danço com ela por mais três músicas antes da música mudar para uma canção animada, e Hope vir, gritando que é a sua vez de dançar com a tia. Deixando-a com um beijo quente, molhado e muito profundo, eu volto para o bar onde eu passo a maior parte da noite olhando para ela com um sorriso no meu rosto, até que é hora dela sair com as meninas. * Ao ouvir a porta da frente abrir e fechar, em seguida, o som de risadas e tropeços, eu faço o meu caminho para fora da biblioteca para o hall de entrada, em seguida, fico para trás com os braços sobre o peito, observando Cara e Ashlyn tentarem calar uma a outra quando elas riem bêbadas, segurando-se uma a outra para ficarem de pé. Jax me disse que estava trazendo-as; eu só não tinha ideia de que elas estavam tão bêbadas como elas estão.
— Será que vocês se divertiram? — Pergunto, e ambas as mulheres olham para mim com largos olhos culpados. — Dillon está acordado, vá, suba, — Ashlyn arrasta, olhando para Cara, que ri, em seguida, tropeça nela, quase derrubando-a. — Você bandou uma mensagem e disse-o que você estava vindo para casa para ter sexo. É claro que ele está acordado. Cara ri e eu rio. — Oh sim, eu esqueci, — murmura Ashlyn enquanto chuta um salto, deixando-o voar através do foyer antes de fazer o mesmo com o outro. Indo para ela antes que ela possa tirar os jeans que ela está tentando tirar, eu a pego. Quando ela mandou uma mensagem, eu não conseguia entender uma palavra da mesma, por isso é bom saber o que diabos ela estava tentando dizer. — Eu vou para a cama, — Cara anuncia, e eu giro apenas a tempo de encontrála subindo as escadas em suas mãos e joelhos. — Baby, sério. — Meus olhos se movem para Parker, balançando a cabeça de um lado para o outro, olhando para baixo dos degraus para a esposa, que já se arrastou até a metade da escada. — Você está bêbada. — Eu não estou bêbada, — ela bufa, tentando ficar de pé, só para se segurar no corrimão antes de cair. — Ok, talvez um pouco. — Ela ri, e Parker ri, descendo as escadas em direção a ela. — Vamos, exuberante. Vamos levá-la para a cama. — Ele a levanta, dando-me um sorriso e um aceno de cabeça quando ele a carrega o resto do caminho. — Acho que vocês se divertiram? — Pergunto, beijando o topo da cabeça de Ashlyn, e ela inclina cabeça para trás para olhar para mim. — Tanpa diversão, mas eu senti sua falta. — Ela sorri, bêbada, esfregando meu peito, em seguida, sacudindo meu mamilo através do algodão fino da minha camisa. — Vamos pegar um pouco de água. — Eu levo-a pelo corredor em direção à cozinha, em seguida, sinto sua boca e a respiração quente contra o meu pescoço. — Eu quero sexo, não água, — ela murmura, lambendo minha garganta, e meu pau endurece ao ponto de dor.
— Eu vou te dizer isso. Se você puder ficar acordada depois de eu ter pego um pouco de água e aspirina, eu vou dar-lhe o que quiser. — Ok, — ela concorda imediatamente, mas antes que eu tenha sequer chegado com ela até o quarto, ela está dormindo em meus braços. Acordando com um gemido, minhas costas saem da cama quando meu pau desliza mais profundo no calor úmido de Ashlyn quando ela balança contra mim. — Cristo, baby. — Minhas mãos seguram seus seios e ela geme, revirando os quadris. Deslizando minhas mãos de seus seios em suas costas, eu deslizo-as para baixo sobre sua bunda e empurro-a com mais força contra meu comprimento, e demando, — Mais rápido. — Ignorando-me, ela levanta e cai, rolando lentamente seus quadris em cada deslize para baixo. — Mais rápido, — repito. Sua única resposta é raspar as unhas no meu peito e barriga, em seguida, mover as mãos entre suas pernas para rolar seu clitóris. Observando-a em cima de mim, seus seios balançando de um lado para o outro, seus dedos tocando entre as pernas, eu sei que se eu não fizer alguma coisa, eu vou gozar muito antes que ela. — Foda-se, — Eu rosno, lançando-a para sua barriga, levantando seus quadris, e espetando-a em um impulso profundo que bate contra o colo do útero. Batendo em sua bunda com força suficiente para deixar uma marca, eu assisto a cabeça dela voar para cima e ouço um alto, ofegante, — Sim! — Deixar sua boca. Fazendo o mesmo com a outra nádega, as paredes dela espasmam e mais umidade se espalha sobre meu eixo. — Como diabos eu tive tanta maldita sorte? — Eu rosno, levantando-a com uma mão em torno de seu peito, segurando-a empalada em meu comprimento quando eu viro a cabeça dela e tomo sua boca, beijando-a profundamente e balançando os quadris. — Toque-se. Choramingando contra meus lábios, sua mão se move para entre suas coxas separadas e eu puxo o mamilo dela, fazendo-a ofegar e se contorcer contra mim quando eu começo a empurrar lentamente nela. — Dillon, eu vou gozar. — Suas palavras ofegantes e sua boceta ordenhando meu pau enviam-me em um frenesi e, sem pensar, eu empurro-a de face para baixo sobre a cama, bato duramente em sua bunda mais uma vez, e gozo quando ela goza,
sentindo tontura quando meus quadris empurram quando suas paredes de seda puxam até a última gota de energia que eu tenho do meu corpo. Caio ao lado dela na cama, e a puxo contra o peito e ouço ambos respirar pesadamente. — Eu caí no sono na noite passada, — ela sussurra, e eu beijo a parte de trás de sua cabeça, sorrindo. — Você caiu, — eu concordo, segurando seu peito. — Eu queria compensar. — Você conseguiu e muito mais. — Eu rio em seu cabelo, em seguida, vejo o sorriso dela quando ela se vira para mim. — Como está se sentindo esta manhã? — Eu pergunto, correndo os dedos pelo seu rosto. — Bem, com fome. — Ela sorri, e eu sorrio, inclinando para beijá-la. — O que você quer comer? — Eu realmente quero um donut com glacê... ou uma dúzia deles. — Ela ri, enfiando a cabeça debaixo do meu queixo. — Eu posso fazer isso acontecer. — Sério? — Ela pergunta, olhando para mim, e eu enfio uma mexa de cabelo atrás da orelha e estudo seu belo rosto por um momento. — Quando você vai perceber que eu faria qualquer coisa por você? — Eu questiono, observando os lábios dela abrirem e seu rosto amolecer. — Espero nunca me acostumar com a ideia, — ela murmura, beijando meu queixo, e eu rolo-a em suas costas e pairo sobre ela. — Descanse. Eu estarei de volta com donuts e café. — Eu beijo-a mais uma vez, em seguida, rolo para fora da cama. Saindo do banheiro, vestido e pronto para ir dez minutos mais tarde, eu a encontro dormindo enrolada no meu travesseiro. Estudando-a por um momento, eu me pergunto como eu acabei aqui, como eu encontrei meu caminho para ela, e depois me pergunto se por algum acaso estranho meus pais tinham algo a ver com isso. Eles teriam amado Ashlyn para mim, e se fosse possível, eu sei que eles teriam me levado a ela. Com um beijo rápido em seu cabelo e uma sacudida de minha cabeça, eu saio do quarto e vou até meu carro.
— O que está acontecendo? — Eu questiono, logo que o telefone está contra a minha orelha. — Onde você está? — Jax late, fazendo minha espinha endurecer quando conduzo através de uma luz verde no meio da cidade. — No meu caminho para casa. Por quê? — Eu lato de volta, reagindo ao medo que eu ouço em seu tom. — Quanto tempo até que você esteja em casa? — Dez minutos, por quê? O que está acontecendo? — Vejo você então. — Ele desliga, e minha mão aperta o telefone. Cristo, o que diabos está acontecendo? Eu só saí de casa ainda agora. Que porra poderia ter acontecido? Pressionando o número de Ashlyn, eu ouço o telefone tocar em seguida, ir para a caixa postal. — Foda-se! — Eu rujo, pressionando com mais força o acelerador. Assim que eu entro na entrada que leva para a casa, sinto bile subindo pela parte de trás da minha garganta. — Que porra é essa? — Eu assisto a casa chegar mais perto e ver que existem três carros de polícia estacionados do lado de fora, juntamente com o SUV dos pais de Ashlyn e a caminhonete de Jax. Parando o carro, eu abro a porta e salto para fora. Correndo os degraus para a casa, eu rujo, — Ashlyn! — sentindo medo alojar na minha garganta. — Dillon, — Lilly diz suavemente, andando na minha direção ao fundo do corredor com os braços em volta de sua cintura, e um olhar em seu rosto faz com que o donut que eu comi no caminho de casa rasteje de volta a minha garganta. — O que está acontecendo? — Há... — Ela balança a cabeça e um soluço rasga seu peito enquanto ela esconde o rosto nas mãos. Sentindo os joelhos fraquejarem, eu olho para trás dela quando Cash se aproxima. — Diga-me que ela está bem. — Ela está bem, mas eu preciso que você esteja calmo para ela, — diz ele em voz baixa, e eu aceno, não tendo a capacidade de falar ou uma porra de pista sobre o que está acontecendo. Assim que entro na cozinha, vejo Nico e dois oficiais uniformizados perto da porta que dá para o pátio conversando com Jax, e meu coração
acelera. Procurando por Ash, noto dois homens vestindo ternos na ilha lado a lado, e depois sinto meus pulmões apertarem quando meus olhos finalmente encontram Ashlyn sentada no banco, que ela sempre se senta. Sua cabeça está pendurada e suas mãos estão fechadas em punhos na ilha de mármore na frente dela. — Baby. — Sua cabeça aparece e lágrimas enchem seus olhos enquanto ela olha para mim. — Ash. — De pé abruptamente, ela corre para mim, atirando-se violentamente contra o meu peito enquanto o banco em que estava sentada cai no chão atrás dela. Atordoado com o impacto, acho que ela está tentando me machucar, em seguida, percebo que ela está agarrando-me como se ela quisesse que eu a absorvesse em minha pele. — O que está acontecendo? — Eu pergunto, sentindo seu corpo tremer enquanto eu envolvo meus braços em torno dela e seguro-a contra mim. — Senhor, — um dos homens vestindo terno diz, e eu olho para ele. — Eu sou o Agente Especial Torres, e este é o Agente Especial Kace. Estamos com o FBI. — Ele faz um gesto para o homem de pé como um pit bull ao lado dele, e eu levanto meu queixo em reconhecimento. — Nós precisamos falar com você, mas eu acho que seria melhor se você e a Sra. Keck ficassem confortáveis, — ele diz-me gentilmente enquanto seus olhos amolecem em Ashlyn, que está chorando silenciosamente contra o meu peito. Sem dizer uma palavra, eu a pego em meus braços e a levo para fora da cozinha e no corredor para a biblioteca, o lugar que eu sempre a encontro quando estamos em casa juntos e ela está desaparecida. Tomando um lugar no grande sofá no meio da sala, eu a ajusto no meu colo, sentindo a raiva inchar dentro de mim enquanto as lágrimas molham meu pescoço. Olhando ao redor da biblioteca, eu assisto Lilly e Cash pegarem um assento no sofá em frente a nós, e depois vejo os dois agentes se sentarem nas cadeiras ao lado do sofá. — Alguém quer me dizer o que diabos está acontecendo e por que diabos a minha esposa está chorando? — Pergunto através dos meus dentes, tentando controlar a fúria que sinto construindo com cada uma de suas lágrimas. — Como você deve saber, há duas semanas, uma mulher foi encontrada morta em Oaks Park, — ele começa, e os cabelos na parte de trás do meu pescoço ficam em
pé. — Durante a investigação do departamento de polícia, eles encontraram evidências de que os levaram a Sra. Keck. — — Ela não assassinou ninguém, — eu mordo, interrompendo-o, e seu rosto suaviza. — Não, ela não assassinou, — ele concorda em seguida, senta-se para frente, apoiando os cotovelos sobre os joelhos, e pergunta, — Você conhece o site Dominate Me? — Que porra é essa? — Não, — eu nego verdadeiramente, esfregando a mão pelas costas de Ashlyn quando ela esconde o rosto mais para dentro do meu pescoço. — É um site de fetiche onde os homens e as mulheres criam perfis com suas fantasias, e alguém procurando a mesma coisa vai entrar em contato com eles através do site para— O que isso tem a ver com a minha mulher e as mulheres assassinadas? — Eu o cortei mais uma vez, ao envolver uma mão ao redor da base do pescoço de Ashlyn e a outra em suas costas, segurando-a tão perto de mim quanto eu posso, necessitando o contato, tanto quanto ela. — A polícia encontrou informações levando-os para o local ontem à noite, depois de um dos amigos da vítima ter sido interrogado e explicado que sua amiga estava encontrando-se com um homem que ela conheceu no site. — Jesus. — Meu corpo fica tenso em preparação. Eu sei o que está vindo, e eu sei que não vou gostar. — Durante a investigação no local, descobrimos que a Sra. Keck também tem um perfil no site, e o mesmo homem que acreditamos que se encontrou com as mulheres assassinadas estava correspondendo com quem ele acreditava ser sua esposa. — Diga-me que isto é uma porra de brincadeira, — eu assobio, e ele balança a cabeça, esfregando as mãos. — Eu gostaria de poder dizer que isso é tudo um mal-entendido, mas, infelizmente, esse não é o caso. Ao longo dos últimos dois meses, houveram quatro mulheres assassinadas que foram encontradas na área de Nashville. Os detetives que
trabalham nos casos acreditavam que estavam de alguma forma ligados entre si, mas até ontem à noite, eles não sabiam como. — Então, esse cara é um assassino em série, — eu mordo para fora, e ele olha para o agente sentado ao lado dele, ganhando o seu aceno, antes de voltar os olhos para mim. — Sim, nós acreditamos que sim, é por isso que o FBI está agora envolvido. — Quem colocou o perfil da minha esposa no site? — Eu cerro, sentindo meus dentes apertarem com o pensamento de suas informações estarem em um site como esse. — Nós não sabemos neste momento. A pessoa usou um e-mail descartável e só explicou qual sua fantasia era antes de desligar o contato com o agressor. — Qual foi a fantasia? — Pergunto, sem pensar, sentindo minhas narinas abrirem e Ashlyn tensa. — O pedido era para ser perseguida e estuprada, — diz ele em voz baixa, e o corpo de Ashlyn espasma contra o meu enquanto eu ouço o grito abafado de sua mãe. Parando-me de enlouquecer, seguro Ashlyn mais apertado contra mim e tento acalmá-la. — Por favor, me diga que você sabe quem diabos vocês estão procurando? — Nós não sabemos neste momento. Neste momento, estamos trabalhando no caso de trás para frente, tentando descobrir quem ele é. — Jesus Cristo! — Eu fecho meus olhos. Como diabos isso pode estar acontecendo, e quem diabos faria isso com Ashlyn? — Isso tem alguma coisa a ver com quem tentou atropelar a minha esposa? — Eu pergunto, abrindo os olhos para olhar para eles. — Não tínhamos conhecimento dessa situação. — Ele franze a testa, olhando para o Agente Kace e então para mim. — Nós não tivemos a chance de ser plenamente informados pelos investigadores que trabalham no caso. A nossa prioridade nesta manhã era chegar a sua esposa, nos certificando de que ela estava bem, e deixá-lo saber que você precisa tomar precauções até prendemos o agressor. — O que você sugere que façamos? Será que precisamos deixar a cidade até encontrar esse cara?
— Nós não sabemos neste momento se ele está atrás de sua esposa, mas— Mas ele poderia estar, — Eu preencho o vazio, e ele concorda. — Sim, ele poderia estar, e é por isso que estamos aqui. — Quem é ele? — Eu questiono, sentindo fogo correr em minhas veias. — Como ele é? De onde ele é? Que diabos você sabe sobre ele? — Prometemos-lhe que assim que tivermos um suspeito, nós entraremos em contato. Até então, pedimos que permaneçam vigilantes. — Então, basicamente, vocês não sabem uma maldita coisa além do fato de que ele já matou quatro mulheres e poderia está atrás da minha esposa? — Entendemos que esta situação é difícil— Você entende isso? — Eu o interrompi, vendo Cash levantar e Jax entrar na sala com Nico. — Foda-me. Eu estou tão emocionado que você compreende o quão difícil é ter você me dizendo que mulheres foram assassinadas depois de estar em um site, onde uma pessoa fingindo ser minha esposa criou um perfil falso pedindo que ela fosse estuprada. E agora você está me dizendo que você não tem suspeitos de merda e estão trabalhando no caso de trás para frente. — Dillon. — Sentindo a mão no meu ombro, eu olho para cima e vejo o meu irmão ao meu lado com preocupação em seus olhos. — Calma, cara, — diz ele em voz baixa, olhando para Ashlyn, que se enrolou em uma bola apertada contra mim. — Você precisa cuidar de sua esposa e confiar nestes homens para fazer o seu trabalho. Foda-se, ele está certo. Eu enlouquecendo não vai ajudar Ashlyn, que está assustada e chorando tanto que minha camisa agora está encharcada, mas o pânico que varre sobre mim é o que torna difícil pensar racionalmente. Engolindo em seco, eu aceno uma vez para ele, em seguida, olho para os agentes sentados na minha frente. — Se eu fosse você, eu estaria reagindo da mesma maneira que está agora, — Agente Kace assegura, falando pela primeira vez, então levanta, e Agente Torres faz o mesmo. — Consiga uma arma, se você tiver que ter. Coloque segurança extra se você achar que precisa, mas confie em mim quando digo que vamos encontrar esse cara e enterrá-lo tão profundo que ele não vai respirar durante anos. — Levantando o queixo para ele, ele puxa para fora um cartão de bolso e me entrega. — Se você ver algo fora
do comum, tiver vibrações estranhas de alguém, ou apenas tiver uma pergunta, ligue. Meu celular está aí. — Obrigado. — Guarde os agradecimentos para quando eu encontrar esse cara, — ele murmura, saindo com Nico seguindo atrás dele. — Como ele disse, arrume uma arma, — Agente Torres insere, erguendo o queixo antes de sair da biblioteca. Encontrando o olhar de Cash, eu seguro seu olhar, então, assisto seus olhos se fecharem quando ele enfia Lilly contra seu peito. Vendo o olhar de devastação no rosto de ambos, meu estômago aperta e a raiva varre através de mim mais uma vez. — Eu não vou deixar nada acontecer com você, — eu me comprometo contra a orelha de Ashlyn, sentindo seu aceno contra o meu peito, fazendo-me mais determinado do que nunca a mantê-la segura.
Capítulo 13 Ashlyn
— Eu realmente gostaria que vocês pudessem ficar mais tempo, — murmuro com meus braços em volta de Cara, e meu rosto escondido em seu pescoço. — Eu também. — Ela se inclina para trás, sorrindo, e, em seguida, puxa-me perto mais uma vez para me balançar de um lado para o outro. — O Natal estará aqui antes de percebermos. — Ela me abraça mais apertado, lembrando-me dos planos que fizemos ontem à noite. — Eu estarei contando os dias. — Eu me afasto dela e olho para Parker quando ele abre seus braços para mim. Andando direto para ele, seus braços me envolvem e eu enfio meu rosto em seu peito. — Obrigada por tudo, — eu sussurro, enquanto as lágrimas picam meu nariz, e seu poder sobre mim aperta. Sem ele nos últimos dias, não tenho dúvida que Dillon ainda estaria enfurecido. E sem a distração de Cara, ele e os meninos, eu não sei o que eu teria feito. — Eu amo vocês, — eu choramingo contra a sua camisa, então me afasto e limpo o rosto e os olhos. — Ah, merda, pare de chorar. Eu não posso lidar com lágrimas. Pergunte a minha esposa, — ele resmunga, me puxando de volta contra ele quando Cara ri. — É verdade. As lágrimas são a sua criptonita. — Ela sorri para mim quando ele me deixa ir com um tapinha desajeitado nas minhas costas. — Sempre que ele não
quer me dar o que eu quero, eu deixo algumas lágrimas caírem em seguida, boom ele é um pudim em minhas mãos. — Eu vou ignorar tudo o que você acabou de dizer. — Ele olha feio para ela, e eu pressiono meus lábios para não rir com eles. Eles brigam tanto quanto meus avós, mas também se amam com a mesma ferocidade. — Tia Ashlyn. — Virando, eu observo os meninos correrem em direção a mim, seguidos de Dillon. — Quando voltarmos, podemos fazer macaco derretido? — Jordan pergunta, envolvendo os braços pequenos em torno de minha cintura, e eu descanso minha mão no topo de sua cabeça e olho para ele. — Absolutamente. — Hope pode vir para uma festa do pijama quando fizermos macaco derretido? — Kenyon pergunta, e eu rio, puxando-o contra mim. — Tenho certeza que ela adoraria isso, — eu concordo, e ele sorri. — Dê a seu tio um abraço, rapazes. Precisamos pegar a estrada, se queremos pegar o nosso voo, — Parker insiste, e os dois rapazes se voltam para Dillon e atacamno ao mesmo tempo. Observando-o balançar Jordan e Kenyon em seus braços, novas lágrimas enchem meus olhos. Vou perder isto ao longo dos próximos meses. Vou perder o som de crianças na casa, e deixar de ver Dillon parecer tão contente de ter sua família ao redor. — Vamos ver vocês em breve. — Ele abraça a ambos antes de colocá-los no chão, em seguida, volta-se para Cara, dando-lhe um abraço que a levanta fora de seus pés a fazendo rir. — Cuide do meu irmão. — Você sabe que eu vou, — diz ela quando ele a coloca de pé e olha para Parker. — Se você precisar de alguma coisa, me ligue e eu vou estar aqui, — Parker garante a ele e Dillon o abraça, batendo nas costas um do outro com tanta força que o som salta nas paredes no hall de entrada. — Eu vou ligar, — ele concorda, deixando-o ir. Abrindo a porta, ele pega a minha mão na sua e me leva para a beira da varanda, me colocando debaixo do braço quando vemos os meninos subirem no banco
de trás e Parker e Cara na frente. Dando-lhes um aceno quando o carro arranca, eu assisto Cara me mandar um beijo, em seguida, os rapazes acenam freneticamente para fora da janela traseira enquanto o carro se afasta. — Eu vou sentir falta deles, — eu sussurro, deixando cair a cabeça no ombro de Dillon, ouvindo-o suspirar enquanto seu braço aperta em volta dos meus ombros. — Eu também, baby. — Talvez devêssemos ir a Chicago para Ação de Graças, — eu sugiro com esperança, olhando para ele. — Isso é definitivamente algo para se pensar, — ele concorda, beijando minha testa antes de me levar de volta para a casa, que de repente parece fria e não acolhedora sem outras pessoas ao redor para preencher o espaço enorme. — Podemos ir ficar na casa da cidade? — Pergunto uma vez que estamos na cozinha, e os seus olhos vêm para mim e enchem de preocupação. Não temos ficado na minha antiga casa desde que me mudei pra cá, e a única vez que nós conversamos sobre isso foi quando eu mencionei colocá-la no mercado em poucos meses, então eu sei que o meu pedido o pegou desprevenido. Chegando para ficar na minha frente, ele descansa suas mãos em meus quadris, em seguida, levanta-me para a ilha, acomodando-se entre as minhas coxas. — É isso que você quer? — Sim... Eu não sei. — Eu olho em volta, perguntando por que eu me sinto tão fora de lugar, de repente. Nada mudou desde que eu estava sentada aqui há uma hora com Cara e os meninos, mas olhando ao redor, parece diferente. — O que está acontecendo? — Ele pergunta, tocando suavemente o queixo, e meus olhos se voltam aos seus. — A casa só se parece muito grande de novo, — eu admito, e ele acena com a cabeça, mordendo o interior de sua bochecha e me estudando por um momento. — Ignore-me. Eu estou sendo louca. — Encontre Leo e embale algumas coisas. — Tem certeza? — Eu questiono, e sua mão descansa contra as minhas coxas enquanto seu rosto cai mais perto do meu.
— Eu quero que você se sinta segura, por isso, se ficar no seu antigo lugar faz você se sentir assim, então sim, eu tenho certeza. — Obrigada, — eu sussurro, e ele balança a cabeça, segurando os lábios na minha testa. — Vá encontrar Leo. Vou pegar nossas malas e levá-las até o quarto. — Ele inclina a cabeça para trás com os dedos debaixo do meu queixo, toca seus lábios nos meus suavemente, e, em seguida, me ajuda a descer a ilha. Subindo, eu vou para o armário de linho onde Leo esteve escondido e procuro de cima para baixo, vindo de mãos vazias, depois passando para os outros lugares favoritos dele de se esconder. Eu não o encontro em qualquer lugar, mas, novamente, os rapazes fizeram um jogo de encontrá-lo nos últimos dias, então ele pode ter encontrado um novo lugar para se enfiar longe deles. — Você está procurando por isso? — Puxando a cabeça para fora de debaixo da cama, eu sorrio quando Dillon segura Leo para mim. — Onde ele estava? Eu tenho procurado em todos os lugares por ele. — Na cozinha, em cima da geladeira. — Ele sorri enquanto Leo silva e tenta saltar para fora de seus braços. — Deve ser quente lá. — Eu rio, colocando-o contra o peito para que ele não possa me bater quando ele sibila. — Você está ficando mais mal-humorado a cada dia, senhor, — eu digo-lhe, e ele silva em resposta. — Esse gato é o diabo, — ele murmura, olhando Leo tentando escapar do meu aperto. — Ele simplesmente não ama a todos. — Baby, ele não gosta de ninguém, nem mesmo de você. — Ele me ama. — Eu rio quando ele consegue soltar sua perna e bate no meu queixo. — Claro que ele ama. — Ele balança a cabeça, descansando a mão contra a minha parte inferior das costas. — O transportador dele está no nosso quarto. Venha antes de perder um olho. — Tão dramático, — murmuro, deixando-me levar para o quarto onde eu passo vinte minutos colocando um Leo silvando e cuspindo em seu transportador, e depois
outros trinta minutos embalando roupas suficientes para durar uma semana. Assim que terminamos e as nossas malas são fechadas, eu dou uma última olhada ao redor e me certifico de que não perdi qualquer coisa que possa precisar. — Pegue Leo, baby. Vou pegar nossas malas, — Dillon diz quando eu começo a puxar a minha mala pelo chão de madeira. Sabendo que é inútil dizer-lhe que eu posso levar minha própria mala, eu pego o transportador de Leo e levo-o lá embaixo para a garagem atrás dele. — Eu deveria segui-lo no meu carro? — Pergunto quando ele coloca as nossas coisas no porta-malas do Mercedes e bate-a fechada. — Não, — ele praticamente late, e eu sinto minha espinha formigar e arrepios sair em toda a minha pele da intensidade daquela palavra. — Desculpe, — ele suaviza sua voz e anda em direção a mim, estendendo a mão, tocando minha bochecha suavemente com as pontas dos dedos. — Eu não quero você fora da minha vista. — Está tudo bem, — asseguro-lhe, respirando através do medo avassalador na boca do estômago. Eu sei que a preocupação que eu estou carregando como um peso não vai embora até que a pessoa responsável pelos assassinatos seja capturada, mas eu odeio me sentir como eu sinto. Eu odeio me sentir na borda e nervosa. Eu odeio não saber se eu estou em perigo, e eu odeio que Dillon está tão estressado sobre isso também. — Eu vou assistir o seu programa de alienígena se você tirar esse olhar de seu rosto. — Suas palavras trazem-me para fora da minha cabeça, e eu sinto um sorriso tocar minha boca enquanto eu estendo minha mão para ele. — Você tem um acordo. — As coisas que eu faço para você, — ele resmunga, me fazendo rir quando ele enfia um pedaço de cabelo atrás da minha orelha. — Vamos. — Ele abre a minha porta, me ajudando a entrar no carro. Uma vez que ele tem certeza que estou afivelada, ele bate a porta e vai para o lado do motorista, ficando atrás do volante, ele aperta o botão para a porta da garagem e liga o motor. A condução para o meu antigo lugar leva menos de quinze minutos, e logo que Dillon puxa na minha garagem e desliga o carro, de repente eu me sinto como a Cachinhos Dourados quando ela estava tentando encontrar uma cama confortável para dormir. Minha casa parece
exatamente como era em todos os dias que eu vivi nela durante os últimos dois anos, só que agora não se parece como a minha casa mais. — Você está bem? — Ele questiona, e eu viro a cabeça para olhar para ele, puxando uma respiração quando eu giro. — Sim, — eu minto, e ele procura o meu rosto, apertando o volante tão apertado que os nós dos dedos ficam brancos. — Eu não acho que você vai se sentir segura em qualquer lugar até que isso termine. — Ele está certo, eu não vou me sentir segura em qualquer lugar até que isso termine ou até que eu saiba que a polícia tem um suspeito. Não saber com quem eu preciso ser cautelosa é o que está me deixando louca. — Eu sinto muito. — Eu descanso minha mão sobre a dele no volante e ergo os dedos soltos, entrelaçando-os com o meu. — Estou bem. — Você não tem que se desculpar por nada, baby. Se eu tiver que dirigir para frente e para trás entre as casas durante toda a noite, é o que eu vou fazer. Inferno, nós podemos ir ficar em seus pais se é isso que você quer, ou mesmo sair da cidade. — Nós podemos ficar aqui. Eu vou ficar bem, — eu o tranquilizo com um sorriso, chegando a abrir a porta. — Se você mudar de ideia, basta dizer e vamos onde quiser. — Ele levanta a minha mão a sua boca, colocando um beijo em meus dedos. — Obrigada. — A qualquer hora, baby, você sabe disso. — Sua mão livre se aproxima e envolve a parte de trás do meu pescoço. Obrigando-me a me inclinar em todo o console, ele abaixa a voz, com os olhos presos nos meus e cheios com possessividade. — Você sabe que eu te amo, certo? Mesmo que isso soe como uma pergunta, eu sei que não é. Eu sei que é uma declaração e uma reivindicação. Eu sou dele e ele vai cuidar de mim. — Eu também te amo, — eu digo sem o normal, “Eu sei”, e seus dedos ainda ligados com os meus se apertam. Fechando a pequena distância entre nós, eu escovo meus lábios suavemente contra os seus então me inclino para trás e sorrio. — Você não vai se livrar de assistir Ancient Aliens, — eu informo-o, na necessidade de levar a intensidade da situação, e ele ri me deixando ir.
— Eu não acho que eu seria capaz de fugir. — Ele sorri, abrindo a porta e saindo de trás do volante. Abrindo minha própria porta, eu pego o transportador de Leo do banco de trás, enquanto ele pega as malas do porta-malas e depois espero por ele na calçada, desde que eu sou muito preguiçosa para procurar no conteúdo de minha bolsa de grandes dimensões as minhas chaves de casa. — Uma vez que estivermos estabelecidos, você precisa dizer a sua mãe e seu pai que vamos ficar aqui. Eu sei que eles têm uma tendência a aparecer em casa e eu não quero que eles fiquem assustados quando descobrirem que nós não estamos lá, — diz ele, colocando a chave na fechadura antes de abrir a porta, e eu aceno. — Vou ligar depois que eu liberar Leo, — murmuro, indo pelo corredor até a sala de estar, enquanto ele leva nossas malas para o quarto. Colocando o canil de Leo no sofá, eu abro a porta e espero. — Vamos, — Eu coaxo quando ele enfia a cabeça para fora para olhar ao redor. Percebendo onde ele está depois de um momento, seus olhos vêm até mim e eu juro que ele me encara antes de fugir para se esconder. Ouvindo meu estômago me lembrar que eu não comi muito hoje, eu ando pela sala de estar para a cozinha e abro a porta da geladeira, balançando minha cabeça quando eu vejo que só temos uma lata de Coca-Cola e uma caixa de bicarbonato de sódio. — Não temos comida. Devemos pedir pizza ou chinês? — Eu grito em direção à entrada da cozinha. — Dillon? — Eu chamo depois de um longo momento, sentindo meus cabelos levantarem e minha respiração de repente se tornar instável. Concentrando-me e não ouvindo nada, eu silenciosamente me movo através do piso de cerâmica e abro a gaveta com as facas, sentindo meu coração saltar uma batida quando os metais batem juntos. Atenta a ouvir qualquer som em tudo, eu puxo cuidadosamente uma das facas para cima, enrolo a mão firmemente em torno do punho, e rezo. — Bab- — Girando, meu braço atiro para fora segurando a faca quando um grito de horror deixa o fundo da minha garganta. — Jesus fodido Cristo. — Dillon tropeça para trás com os olhos arregalados, olhando para a faca na minha mão. — Oh, Deus. — A faca faz barulho no chão quando eu olho para ele com horror, sentindo meus joelhos cederem.
— Foda-se. — Ele me apanha em seus braços antes que eu possa desabar no chão e me enfia contra ele. — Será que eu... — Não. — Ele me leva para o quarto sem dizer uma palavra e me coloca suavemente na cama, pairando sobre mim. — O que diabos aconteceu? — Eu... você... eu... Eu fecho meus olhos quando ele sussurra, — Respire, — em seguida, abro-os de volta na terceira respiração completa que eu sou capaz de tomar. — Você não me respondeu, — Eu finalmente falo, e sua mandíbula tica. — Baby, eu te respondi. — Você não respondeu, — eu nego, e ele deixa cair sua testa para meu peito. — Juro por Deus, baby, eu não iria brincar assim. Eu respondi-lhe. — Ele não iria brincar assim; ele nunca faria isso comigo. Ele nunca propositalmente me assustaria, o que significa que eu realmente estou perdendo minha mente. — Eu pensei... Oh, Deus, eu poderia ter te matado. — Cubro meu rosto quando realização e pânico se instalam. — Estou bem. Você está bem. Nós dois estamos bem. — Ele me enfia contra ele, e eu choro em seu peito. — Eu sinto muito. — Está tudo bem. — Ele me acalma, espalmando a parte de trás da minha cabeça e mantendo meu rosto pressionado em seu pescoço. Deitada lá, eu me agarro a ele até que as lágrimas sequem e meu estômago me lembra que precisamos comer. * — Não! Meus olhos se abrem enquanto meu coração troveja contra minhas costelas e náuseas embrulham o meu estômago. — Não, por favor, não, — uma mulher grita ao longe. Piscando, eu tento fazer meus olhos se concentrarem, mas a minha visão está distorcida e minha cabeça está batendo, tornando a tarefa quase impossível. Fechando os olhos, eu balanço a cabeça percebendo que eu estou bêbada, mesmo que eu não me lembre de beber.
— Dillon, — eu chamo, estendendo a mão para acordá-lo, e meu sangue corre frio quando minhas mãos não se movem. — Dillon? — Eu empurro minhas mãos de novo, sentindo uma corda morder meu pulso. — Isto é apenas um sonho, — eu sussurro, engolindo a bile queimando no fundo da minha garganta. Isso tem que ser um sonho. Adormeci na cama com Dillon depois de comer comida chinesa e assistir ao noticiário. Eu sei que fiz. Ouvindo uma porta abrir, eu paro, então sinto algo bater contra o chão aos meus pés. Oh, Deus, acorde, eu imploro, cavando minhas unhas nas palmas das minhas mãos, sentindo a forma de lua crescente das minhas unhas marcando minha pele. — Por favor. Eu não quero fazer isso. Eu não quero abrir meus olhos e ter a realidade caindo em torno de mim, mas esse apelo estava cheio de medo e desespero. Abrindo os olhos de novo, eu pisco, tentando limpar a neblina, então sinto bile arrastar no fundo da minha garganta enquanto eu olho nos olhos cheios de dor de Kim olhando para mim. Por favor, ela murmura, e eu observo sangue no canto de seus lábios, em seguida, movo o meu olhar para baixo de seu corpo nu. O medo, como eu nunca senti na minha vida rasga através de mim quando eu vejo as contusões, vergões e facadas cobrindo seu torso. — Oh, Deus, por favor não, — Eu engasgo, fechando os olhos, desejando que eu acorde, mas sabendo que nunca vai acontecer porque isto não é um sonho. Estou acordada vivendo um pesadelo. — Eu vou conseguir ajuda, — eu prometo quando ela estende a mão para mim, e seus olhos deslizam fechados. Observando o peito dela subir estranhamente, minhas mãos começam a tremer e minha boca seca. — Fique acordada, — Eu imploro, movendo minhas mãos para trás e para frente, tentando fazer a corda em volta do meu pulso soltar o suficiente para eu deslizar minha mão livre. — Por favor, fique acordada, — Eu soluço. — Nuh-uh-uh. Pulando, minha cabeça voa para cima e uma nova onda de medo lava sobre mim quando eu vejo o cara do café entrar no quarto e fechar a porta atrás de si.
— Eu posso dizer que você me reconhece. — Ele sorri, empurrando as mãos nos bolsos da frente da calça jeans. — Você sabe o quanto eu queria levá-la no dia em que nos encontramos cara a cara? Você sabe o quão difícil foi deixá-la ir? — Ele pergunta quando eu inclino para trás, tentando evitar seu toque enquanto seus dedos cobertos de sangue deslizam pelo meu rosto. — Por favor, não faça isso, por favor, deixe-me ir. — Agora, por que eu faria isso? — Você não quer fazer isso, — Eu imploro, tentando liberar minhas mãos. — Você está errada. Quero muito fazer isso. — Ele sorri, pegando um punhado de meu cabelo e empurrando minha cabeça para trás tão duro que eu grito. — Eu pensei que você queria ser dominada? Achei que você queria alguém para persegui-la e estuprá-la. — Essa não era eu, eu juro que não fui eu, — eu choro quando seu punho no meu cabelo aperta e puxa mais forte, forçando minha cabeça no encosto da cadeira, e dor de meus pontos recentemente removidos atiram através do meu couro cabeludo. — Você sabe o que eu fiz para a minha noiva quando eu descobri que ela estava pedindo aos homens para bater nela? Quando eu descobri que ela estava deixando os homens levá-la como uma prostituta? — Ele grita, e eu vacilo, balançando a cabeça de novo, enquanto lágrimas caem silenciosamente pelo meu rosto. — Eu dei a ela o que ela queria. Ela queria apanhar, então eu bati nela até que ela não podia abrir os olhos. Ela queria ser fodida como uma vagabunda, então eu a peguei como a vagabunda que era, até que ela estava sangrando em todos os buracos em seu corpo. — Ele alisa meu cabelo, quase gentilmente, e suaviza sua voz. — Você foi o primeiro perfil que eu vi depois do dela, o primeiro que eu respondi. No início, eu não ia te machucar. No início, eu ia salvar você como eu não pude salvá-la. Mas então eu vi você com ele, vi o que você estava fazendo com ele sem que ele soubesse. Eu vi que você era apenas como ela, — Ele ruge, e eu aperto meus olhos tão apertados como consigo. — Oh, Deus. — Dillon, onde está você? Por favor, esteja bem.
— Deus não está do seu lado. — Ele sorri um sorriso maligno, e depois morde meu pescoço com tanta força que eu sinto minha carne rasgar enquanto sua mão circunda minha garganta. — Por favor! Pare, — Eu peço, e ele aperta mais forte. Lutando para respirar, meu corpo agita e as estrelas dançam diante dos meus olhos, então tudo fica preto. Acordando de repente, minhas mãos voam para minha garganta e eu suspiro por ar. — Oh, Deus. — Eu olho em volta, sentindo o medo me consumir, mais uma vez, enquanto as lágrimas enchem meus olhos. Eu ainda estou no meu pesadelo. Eu cubro minha boca em seguida, percebo que as minhas mãos estão livres, e eu soluço. Eu não me dou tempo para pensar. Eu rapidamente desato meus tornozelos e passo para Kim, vendo que a corda que estava em torno de meus pulsos está na sua mão. — Kim. — Eu rolo-a para suas costas, pressionando a mão contra seu peito, e sacudindo-a. — Kim, — repito, mas ela não se move; ela nem sequer respira. Engolindo através da percepção de que ela está morta, eu largo minha cabeça contra o peito dela e luto contra o desejo de segura-la contra mim. Eu sei que isto pode ser minha única chance de sair daqui viva. Me movendo para a porta, eu pressiono meu ouvido nela. Sem ouvir nada do outro lado, eu coloco a mão na maçaneta, giro-a, e faço uma oração silenciosa quando a porta clica aberta. Espreitando para fora da pequena rachadura, eu não encontro nada, além do corredor e luz fraca. Ficando abaixada, eu fujo para o corredor, fecho a porta, e olho para os dois lados, debatendo qual caminho seguir. Eu não sei onde estou, mas se eu tivesse que adivinhar, diria que é um antigo armazém. Puxando minha camiseta para baixo, eu rastejo silenciosamente em meus pés descalços ao longo do corredor, então sinto uma onda de adrenalina e esperança correrem nas minhas veias quando eu vejo outra porta. Assim que eu posso alcançar o botão, eu coloco minha mão no metal, giro-o e empurro, respirando uma profunda golfada do ar frio da noite, uma vez que desliza no meu rosto. Abrindo a porta outro centímetro, eu quero gritar quando ela prende e vejo uma grande corrente na parte externa. Olhando para trás pelo corredor por onde eu vim, eu sinto meus olhos se arregalarem quando eu vejo o cara ir para o quarto que eu acabei de sair. Sabendo que eu não tenho uma escolha, eu empurro a porta, na medida em que vai, coloco
minha cabeça para fora através do espaço, e grito quando eu o ouço correndo em minha direção, gritando, — Que porra é essa? — Com meus ombros e braços, eu uso o batente da porta para me empurrar o resto do caminho, e grito de dor quando meu peito é esmagado enquanto ele me puxa na porta. — Você sua porra de puta! — Ele rosna, puxando-me para ele quando eu chuto tão duro quanto eu posso, recusando a desistir agora. — Foda-se! — Eu chuto e torço descontroladamente e, finalmente, por algum milagre, me livro do seu abraço, caindo duro no chão do lado de fora da porta. Eu não faço uma pausa. Eu não me dou uma chance de olhar para trás. Eu corro o mais rápido que eu posso em direção à floresta, deixando a escuridão envolver-me e manter-me segura.
Dillon
Ao ouvir o nome Trent Denton, eu viro e vejo a pequena televisão na parede do outro lado da sala. Um clipe de Trent sendo escoltado em uma estação de polícia com as mãos algemadas atrás das costas aparece na tela antes do apresentador reaparecer, embaralhando os papéis em suas mãos, falando. — Trent Denton, um cidadão íntegro, médico e um homem que muitas pessoas na comunidade admiravam, é também o homem que a polícia prendeu hoje por seis assassinatos na área de Nashville, nos últimos três meses, juntamente com a tentativa de homicídio e sequestro de uma mulher de Murfreesboro. O FBI foi chamado para ajudar a polícia com o caso depois que quatro de suas vítimas foram encontradas ligadas entre si através do site Dominate Me, um site de fetiche que o acusado utilizava para encontrar suas vítimas. Hoje à noite, às onze teremos mais sobre esta história, junto com a entrevista da mãe da noiva ainda sumida de Trent Denton. — Encontrando o controle remoto eu desligo a TV, sem querer ouvir mais. Descansando a cabeça no estômago de Ashlyn e
minha mão sobre o peito dela, deixo a sensação de seu batimento cardíaco lembrarme que ela está aqui comigo e segura. — Dillon. — Eu levanto a cabeça e vejo Lilly caminhar em direção a mim. — Por que você não vai para casa e toma banho, eu vou ficar com ela enquanto você estiver fora. — Eu estou bem, — murmuro, puxando meus olhos dela quando a mão de Ashlyn descansando sob a minha fica tensa. Deslizando minha mão de seu peito para seu rosto, seu corpo relaxa e eu estudo seu belo rosto, me certificando de que ela não está tendo outro pesadelo. Nos últimos quatro dias, o sono para ela tem sido uma luta e eu finalmente a convenci há algumas horas atrás, depois de obter a informação de que Trent foi preso, a tomar um comprimido para dormir. Felizmente, parece estar ajudando. — Querido, você precisa tomar banho e você precisa comer alguma coisa, — diz ela suavemente, quase suplicante e meu queixo aperta. — Eu não vou sair do lado dela. — Eu tento manter a mordida fora do meu tom, mas não pode ser evitado. A mulher que eu amo encontra-se no hospital, depois de ter sofrido de uma laringe fraturada, duas costelas quebradas, e hipotermia, depois de ser sequestrada por um assassino em série e ter se escondido no frio durante a noite, vestindo nada mais que a camiseta que ela foi para a cama usando. — Querido. — A mão de Lilly repousa levemente sobre minhas costas. — Ele a tirou da nossa cama e eu não pude fazer uma maldita coisa para parálo. — Ele drogou você, — ela lembra-me em voz baixa. — Ele drogou ambos. — Eu o vi levá-la, eu o assisti levá-la dos meus braços e eu não conseguia nem me mover. — Minha garganta queima quando eu penso sobre o momento em que o vi levantar o corpo flácido dela da nossa cama. Eu pensei que era um sonho ruim. Não podia me mover, não podia falar. Eu só podia vê-lo levá-la para fora do quarto enquanto eu estava lá completamente impotente para fazer qualquer coisa para salvála. — Pare, — ouço sussurrado com voz rouca, e minha cabeça voa para cima. — Po- favor. — A voz de Ashlyn racha e eu me estico, agarrando-lhe o copo de água, em
seguida, segurando o canudo para sua boca. Observando-a tomar alguns goles, eu puxo o copo fora quando ela termina e o coloco para baixo. — Você não deveria estar falando, — Eu a lembro suavemente, correndo a mão por cima da cabeça dela, pressionando meus lábios nos dela suavemente. — Al-guém tem que pa-rar vo-cê de se cul-par, — ela recha, batendo no meu rosto. Virando a cabeça, eu beijo a palma da mão dela, em seguida, ligo os nossos dedos. — Ela está certa você sabe, — Lilly diz calmamente, caminhando ao redor para o outro lado de Ashlyn, pegando sua mão oposta. — É absolutamente horrível o que aconteceu, mas não há nada que você poderia ter feito. — Mesmo sabendo que ela está certa, minha mente não me permite aceitar o fato. Eu deveria ter deixado a cidade com Ashlyn no momento em que o FBI se aproximou de nós. Eu deveria ter a levado para onde ela teria ficado segura. — Você ouviu Agente Torres ontem, Trent Denton sabia o que estava fazendo. Ele conhecia os códigos de alarme para ambas suas casas, ele sabia os layouts e seus horários. Eu odeio dizer isso, porque ele pegou o meu bebê e a machucou, mas era apenas uma questão de tempo antes dele fazer o que fez, — Lilly diz, e eu vejo seus olhos se encherem de lágrimas depois vejo como ela se esforça para respirar. — Se a irmã de Kim... — Não. — Ashlyn balança a cabeça para sua mãe. — Por f-avor não. — As lágrimas enchem seus olhos, e eu recolho-a cuidadosamente contra mim. O momento em que ela fugiu e foi finalmente capaz de encontrar ajuda, ela disse à polícia sobre quem ela achava que era Kim ainda estar lá. Quando a polícia finalmente encontrou o prédio abandonado onde Trent tinha a levado, o corpo estava sumido. Ela não sabia na época, nenhum de nós sabia, na época, que era, na verdade, a irmã gêmea idêntica de Kim, Kelly, que estava lá com ela. — E... ela me sal... vou, — sua voz quebra enquanto as lágrimas molham meu pescoço. — Eu sei baby, — eu digo, acariciando minha mão pelas costas dela, em seguida, a ouço inalar drasticamente à medida que ela se move para me segurar mais apertado. — Você precisa se deitar. Isso não é bom para as costelas, — eu sussurro, colocando um beijo em sua orelha e ela assente. Ajustando-a de volta a cama eu tenho um assento na cadeira e vejo quando Cash volta para o quarto, seguido desta vez por
Sage e Jax. Eu juro, que cada vez que ele sai ele volta com alguém que quer ver como ela está por si mesmo, uma vez que o hospital não vai permitir mais do que alguns visitantes de cada vez. — C... como Kim está? — Ela pergunta, olhando para Sage quando Cash vem para beijar sua bochecha, e Jax aguarda para fazer o mesmo. — Ela está bem, ela queria vir vê-la, mas... — E... Está tudo bem. — Ashlyn rasga mais uma vez e seu rosto suaviza. — Diga-lhe que eu a... amo. — Eu vou. — Ele vem em torno do lado da cama e se inclina para beijar sua testa. — Eu não posso ficar, eu preciso voltar para ela, — diz ele em voz baixa, e os olhos dela se fecham quando ela sussurra, — Cuide dela. — Sempre. — Ele afirma com determinação quando ele levanta, então se estica para dar um tapinha no meu ombro antes de dizer um adeus tranquilo para todos e sair do quarto. — Eles já encontraram o corpo de Kelly? — Lilly pergunta a Jax enquanto toma um assento ao meu lado, e ele balança a cabeça. — Eles ainda estão procurando, espero que a polícia possa convencê-lo a dizerlhes onde ele a despejou, — ele diz calmamente enquanto a mão de Ashlyn ao redor da minha aperta quase dolorosamente. — Desculpe. — Ele olha para longe, e vejo os olhos dele ficarem molhados. Eu sei que ele está pensando exatamente o que eu estou pensando. Eu sei que ele percebe que poderíamos estar fora procurando o corpo de Ashlyn agora em vez de sentar em um quarto de hospital esperando por ela para se recuperar o suficiente para ir para casa. — Eu amo todos vocês, — sussurra Ashlyn, e eu corro meus dedos por sua bochecha, em seguida, olho para sua mãe seu pai e Jax. Podemos ter tido um começo difícil, mas como uma família faz, nós trabalhamos as nossas coisas e vamos ser mais fortes por causa disso.
Ashlyn
Olhando para o fogo na minha frente, eu assisto as chamas dançarem na lareira, sentindo o calor se infiltrar na pele do meu rosto. Parece que leva uma eternidade para eu ficar quente. Não importa o que eu faço, eu sinto como se um frio constante tem escavado o seu caminho através da minha pele, músculo e osso, direto para dentro da medula. Fazendo-me perguntar se eu jamais serei quente novamente. Estudo as chamas, e penso sobre o meu telefonema com o agente Torres esta manhã. Ele disse que eles finalmente conseguiram a confissão que tinham estado esperando de Trent. Ele me disse que Trent chorou quando ele lhes explicou como tudo começou, como ele descobriu que sua noiva estava no website Dominate Me à procura de sexo bizarro, enquanto estava em um relacionamento com ele. Ele disse que veio através de meu perfil depois de sua morte e estava pensando em me assustar fora do site. Mas então me viu com Dillon e pensou que eu era igual a ela, então ele tentou me matar me atropelando. O agente Torres disse que foi esse momento que enviou-o sobre a borda completamente, o momento em que ele começou a usar o site como uma maneira de caçar as vítimas. A parte realmente triste é, a mãe da noiva de Trent disse à polícia que quando ela desapareceu, que ela suspeitava dele ter matar sua filha, mas eles nunca tiveram qualquer evidência para provar que ele era responsável por seu desaparecimento e muito menos o seu assassinato. Então, eles foram obrigados a deixá-lo ir, mesmo depois deles crerem que ele era culpado. Esfregando meus pulsos, eu fecho meus olhos. Eu ainda não tenho ideia do por que ele não me matou quando teve a chance. Os ses são suficientes para me deixar louca. Eu sei como cheguei perto de morte, e eu sei que se Kelly não tivesse encontrado força para me soltar antes de morrer, eu não estaria aqui hoje. Ela salvou minha vida; tudo o que ela tinha feito antes disso não importava. Seus últimos momentos foram gastos ajudando alguém que ela não conhecia, e eu serei para sempre grata a ela por me salvar.
— Baby. Pulando, viro a cabeça no travesseiro e assisto Dillon caminhar em direção a mim. — Eu não queria assustá-la. — Está bem. O que foi? — Eu pergunto, puxando meus pés de volta para dar espaço para ele no sofá, mas em vez de tomar um assento, ele estende a mão para eu tomar. — Eu tenho algo para você. — Você tem? — Sim, venha. — Ele me puxa para cima, em seguida, me leva pela mão para fora da biblioteca para a porta da frente, em seguida, do lado de fora. Assim que descemos os degraus, ele me leva até a fonte. — Você não fez. — Eu sorrio, e seu rosto suaviza. — Você disse que queria colocar peixes nela, então o seu pai e irmão me ajudaram a colocar no sistema de filtração e Jax acabou de deixar o peixe há poucos minutos. — Eu estava brincando. — Eu sorrio, inclinando sobre o lado, observando o peixinho dourado nadar ao redor, e depois vejo uma vara de madeira na borda. Pegando-a, noto uma linha amarrada até o fim. Puxando-o para fora da água, eu suspiro quando vejo meus anéis. — Você... — Meus olhos se enchem de lágrimas quando ele desata os anéis a partir da linha e pega a minha mão na sua. Sentindo minhas mãos tremerem, eu o vejo deslizar os dois anéis de volta para o meu dedo. O dia em que a polícia chegou ao hospital para me dizem que pegaram Trent, Dillon perguntou-lhes se ele tinha os meus anéis de casamento com ele. Não foi até aquele momento que eu percebi que eles estavam faltando e percebi que em algum momento ele tinha os tirado de mim. — Como? — Eu engulo, estudando os anéis que representam mais do que apenas eu ser sua esposa. — Eu tive este sendo enviado da capela que nos casamos em Las Vegas. Não é o mesmo anel. E este é do joalheiro que eu comprei o seu outro, — diz ele, movendo os dedos de um anel para o outro.
— Obrigada. — Eu me inclino para ele, pressionando o meu rosto em seu peito. — Eu te amo, — eu respiro, sentindo sua respiração no topo da minha cabeça, em seguida, seus lábios lá. — Obrigado por ter voltado para mim, — ele sussurra, e eu aperto meus olhos com força. — Eu sempre vou encontrar o meu caminho de volta para você, — eu prometo. * Saindo do banheiro, esfregando loção nas minhas mãos, eu subo na cama e, em seguida, assisto Dillon sair do armário um minuto depois, vestindo nada além de um par de boxers azuis escuro que estão moldadas nas coxas como uma segunda pele. — Eu não estou indo para a minha consulta amanhã, — informo-o e ele franze a testa. — O que? — Ele vai para a cama ao meu lado, então, puxa as cobertas sobre nós. — A minha consulta para o meu contraceptivo. Eu não vou. — Baby, — ele sussurra, soando em conflito. Eu subo em cima dele, montando sua cintura, colocando minha mão contra seu peito sólido. — Quero começar uma família com você. — Achei que você queria esperar, — ele murmura, apoiando as mãos nos meus quadris, e eu balanço minha cabeça. — Eu não quero esperar mais. — Eu corro minhas mãos em seu peito para descansar na parte inferior de sua mandíbula e seus olhos endurecem. — Ele não vai mudar o curso da sua vida mais do que ele já tem, — ele rosna. Eu sei que ele está falando de Trent, e que ele acredita que isso é por causa do que aconteceu, mas não é. — Ele não vai. Você mudou. Você me faz querer mais, — eu digo, e a dureza escoa para fora de seus olhos e seu rosto suaviza. — Eu quero ser mãe. Eu quero encher esta casa monstro com crianças gritando, e eu quero vê-lo colocando nossos bebês na cama à noite. Eu ainda posso ter uma carreira, mas isso não é o que eu sei que vai me fazer mais feliz.
— Tem certeza que é o que você quer? — Até os meus ossos, eu sei que é, — murmuro, em seguida, ranjo, quando ele me vira para minhas costas e paira sobre mim. — Talvez devêssemos começar a praticar, só assim nós saberemos que somos bons nisso antes que seja hora de começar a tentar. — Ele sorri, e eu rio, puxando-o para baixo para mim. — Isso soa bem, — Eu concordo contra sua boca, sorrindo.
Epílogo Um ano depois
— Baby, estou em casa, — eu chamo, andando pela porta da frente e soltando a minha mala no chão ao lado da escada, colocando meu casaco em cima dela. Sem ganhar nenhuma resposta, eu luto contra o medo sempre presente que vive dentro de mim e sigo em direção a cozinha para olhar lá. Eu sei que ela está em casa; eu falei com ela a cada duas horas desde que saí e falei com ela assim que o meu avião pousou. Honestamente, eu não queria deixá-la, mas não poderia ser evitado devido à sua condição atual. Respirando um suspiro de alívio, eu sorrio quando eu a encontro deitada em uma das cadeiras de gramado com os pés para cima, e Michelle sentada ao lado dela, esfregando a barriga muito grande. Ela já está com oito meses. Não parece possível, e eu não tenho nenhuma ideia onde o tempo passou. Deslizando a porta aberta, a cabeça das duas mulheres se voltam para mim, mas eu estou focado em minha esposa. — Você está em casa. — Ela começa a sentar-se, mas eu balanço minha cabeça e me movo para onde ela está deitada, descansando minha mão em seu estômago e minha boca contra a dela. — Eu senti sua falta, — eu resmungo, e ela sorri, descansando a mão no meu queixo e correndo os dedos através dele.
— Você se foi por uma noite. — Eu sei, e eu juro, sem você, foi um inferno. — Foi bem legal ter você fora do meu cabelo e sem brigar comigo. — Ela ri, e assim faz Michelle, que eu levanto a cabeça para olhar. — Oi, Michelle. — Hey. — Ela se levanta em seguida, se inclina, beijando a minha bochecha e a de Ashlyn. — Eu vou para casa, então vocês podem brigar nus. — Ela pisca, me fazendo rir. — Tchau! — Ash grita quando Michelle se dirige para a casa, deixando-nos sozinhos, e então seus olhos vêm a mim e suas mãos descansam sobre as minhas em seu estômago. — Nós sentimos saudades de você. — Eu pensei que você disse que era bom ter-me fora de seu cabelo. — Eu menti. Eu odeio ir para a cama sem você. — Eu também. — Eu me inclino, beijando-a suavemente, e depois descanso meus lábios contra seu estômago. — Como está a minha menina? — Bem, ativa como sempre. Eu juro que ela dorme o dia todo, em seguida, me mantém acordada a noite toda, dançando na minha bexiga. — Parece com a mãe dela. — Eu sei. — Ela sorri, correndo os dedos pelo meu cabelo, e depois seu rosto suaviza e eu sei o que está por vir. — Como foi tudo? — Eu lhe disse que estava tudo bem quando eu falei com você esta manhã. — Eu sei mas— Sem desculpas. Depois do que essa cadela fez, depois da maneira como eles reagiram? Confie em mim, não foi difícil vê-la ser condenada. — Ok. — Ela aperta os lábios enquanto a raiva ferve através de mim. Descobrir que Isla foi a única que criou o perfil falso no Dominate Me para Ashlyn foi um tapa na cara e um chute no meu intestino. Eu não tenho pena daquela boceta, e espero que ela descubra em primeira mão o que diabos significa ser puta de alguém. — Por causa dessa boceta egoísta, eu quase perdi você. Então, desculpe, mas eu não tenho nenhuma porra de simpatia por eles ou ela.
— Eu não disse nada, — ela murmura, e eu percebo que ela não disse nada; eu apenas ainda estou enfurecido. Acordar drogado, e tendo minha esposa tirada de meus braços enquanto eu estava impotente para fazer qualquer coisa, vai sempre me atormentar. Eu nunca tinha sentido tanto medo quanto eu senti, então, e agradeço a minha estrela da sorte, se eu nunca sentir isso novamente. — Por favor, tire esse olhar de seu rosto. Eu estou bem, lembra? — Ela toca meu queixo e eu fecho meus olhos. — Eu sei. — Bom, então me ajude a levantar. Eu estou meio que presa. — Ela ri, e eu sorrio, ajudando-a na cadeira e, em seguida, levando-a para a casa. — Você está com fome? — Quando eu não estou com fome? — Bom ponto, — murmuro, vendo seu sorriso. Quase do momento em que ela descobriu que estava grávida, ela começou a me mandar em corridas por alimentos, até mesmo me acordar no meio da noite para sair e conseguir o que quer que ela desejasse. — Onde você quer comer? — Mexicano parece bom para mim. — Neste momento, a minha filha vai sair falando espanhol com o máximo de tempo que passamos comendo no Margarita House. — Isso não seria uma coisa ruim. — Ela ri de novo, e sua barriga salta, em seguida, seus olhos se arregalam. — O quê? — Eu corro para ela, mas ela me dá um tapa para me afastar. — Nada. Eu estou bem. — Ela me dispensa, mas eu sei que ela está mentindo. Eu também sei que ela se tornou mais teimosa com a gravidez. Ajudandoa seguir para a garagem e no carro, eu nos conduzo por toda a cidade para o restaurante que ela se tornou obcecada e ajudo-a a entrar. Antes de nós passarmos através da porta, Maria, a proprietária, está lá com dois menus e um sorriso no rosto. — Não falta muito mais tempo, não é? — Maria sorri sobre o ombro para Ashlyn, levando-nos para a nossa mesa. — Não, mais algumas semanas e ela vai estar aqui, — Ash concorda, segurando a barriga, enquanto desliza para dentro da cabine antes de eu tomar o meu próprio assento.
— Gostaria do seu regular? — Ela pergunta, e assente Ashlyn. — Sim, por favor. — E você? — Eu vou ter o que ela está tendo, mas se você puder me trazer uma cerveja Miller com o meu, eu ficaria grato. — Eu posso fazer isso, — ela garante, saindo e voltando um minuto depois com batatas fritas e salsa, uma garrafa de cerveja para mim, e um copo de suco de maçã para Ashlyn. — Obrigado. — Eu levanto meu queixo, em seguida, movo os olhos para Ashlyn e a vejo recuar. — O que está errado? — Nada, eu acho que estou tendo mais contrações de Braxton Hicks. — Perdão? — Eu levanto de repente, e ela agarra meu braço. — Está bem. Sente-se. É normal. — Como você sabe que não são contrações reais? — Eu questiono sem tomar um assento, e ela me olha. — Eu não se-oh, Deus. — Os olhos dela se apertam, e eu murmuro uma maldição sob a minha respiração, pegando-a em meus braços, e pedindo desculpas a Maria, que está olhando como se ela fosse desmaiar de preocupação. — Você é tão teimosa, — Eu resmungo, olhando para minha esposa uma hora mais tarde, quando o anestesista sai da sala, tendo acabado de dar a Ash sua peridural. — Como eu poderia saber que eu estava entrando em trabalho de parto mais cedo? — Ela pergunta em um acesso de raiva, revirando os olhos e minha mandíbula tica. — Eu não sei. Talvez as contrações que você vinha sentindo durante todo o dia, mas de alguma forma esqueceu de mencionar a mim ou qualquer outra pessoa, — Eu lato, de pé andando para trás e para frente no final da cama, me sentindo inquieto. — Pare de ser um urso irritado, — ela boceja. Puxando uma respiração, eu me movo para a cama e a afasto até me deitar ao lado dela. — Sinto muito.
— Eu sei que você sente. Você sempre age como um louco quando estou no hospital. Confie em mim, eu estou acostumada a isso agora. Ignorando sua declaração, eu a seguro contra mim enquanto ela dorme, mantendo meus olhos colados ao monitor ao lado da cama. — Eu te odeio para caralho eu espero que seu pênis caia! — Ashlyn grita quando outra contração bate, e eu estremeço ao som e a sensação de suas unhas cavando na minha mão. — Respire, baby, — solicito suavemente quando o médico diz a ela para empurrar novamente. — Respire você porra! — Ela chora. Eu odeio isso. Nós não estamos tendo mais filhos após esse. De maneira nenhuma posso suportar vê-la com tanta dor nunca mais. — Ash, apenas mais um empurrão e ela vai estar aqui, — diz o médico, e Ash empurra com força. Tão forte, que seu rosto fica vermelho. — Puta merda. — Minha cabeça clareia e as estrelas dançam na frente dos meus olhos enquanto eu assisto a cabeça, ombros e então corpo da minha filha aparecer. — Alguém pegue-o! — Eu ouço alguém gritar, e eu sacudo o choque. — Eu estou bem. — Eu puxo a respiração, e depois vejo o médico colocar Destiny no peito de Ash e limpá-la enquanto ela chora. — Você fez tão bem, baby. — Eu beijo a testa da minha mulher, descansando a mão sobre a nossa menina. — Tão bem para caralho. Olha para ela. Ela é perfeita. — Ela é perfeita. — Seus olhos lacrimejantes encontram os meus, e eu sei que naquele momento eu realmente tenho tudo.
Ashlyn Acordando, eu rolo na cama e suspiro ao ver quem me cumprimenta. Eu acho que jamais vou cansar de ver o meu grande e forte marido, com a filha. Sentando com cuidado para não os acordar, eu sorrio como sua grande palma em seu pequeno
bumbum coberto de fralda segura-a mais protetoramente contra seu peito nu enquanto ela se mexe. Ao olhar para os dois, eu me pergunto o que minha vida teria sido se eu não acordasse casada com Dillon em Las Vegas. Eu estava sempre feliz, mas até ele, eu nunca soube como a verdadeira felicidade era. — Venha aqui. — Meus olhos voam para os dele, encontrando-o me observando. Estendendo a mão, ele me puxa contra ele e me assenta contra o seu lado debaixo do braço. — Perfeito, — ele sussurra, e ele está certo. Isto é perfeito.
Dillon Cinco anos depois — Posso dormir com você e mamãe? — Não, baby, lembre-se que você é uma menina grande agora, as meninas grandes dormem em suas próprias camas, — digo a minha menina quando eu prendo as cobertas em torno dela, rezando silenciosamente neste momento. — Eu não quero ser uma garota grande. — Você quer usar esmalte e só as meninas grandes podem usar esmaltes, — Eu a lembro, observando o lábio inferior sair fazendo-a parecer como sua mãe. — Posso beber um pouco de água? — Você já teve água, — eu a lembro, uma vez que acabamos de voltar de pegar água três minutos atrás. — Posso ir ao banheiro? — Jesus, essa garota não para. — Você realmente tem que ir ao banheiro? — Eu pergunto e ela dá de ombros. — Eu acho que sim. — Ok, vamos lá. — Eu a ajudo a levantar e levá-la em todo o corredor até o banheiro. — Tudo feito. — Ela sorri para mim maliciosamente depois de lavar as mãos quatro vezes.
Jesus, eu amo minha garota. Eu a amo com tudo que tenho em mim. Mas há momentos, como agora quando eu sei que sua mãe está na cama acordada e esperando por mim, que eu desejo que eu pudesse mandá-la embora por uma noite ou três. — Você está pronta? — Posso ter água? — Desculpe, sem mais água esta noite. Amanhã você pode ter mais. — Tudo bem, papai. — Ela estica os braços em minha direção e eu a pego, sentindo o peso pesado contra o meu peito enquanto eu a levo para a cama. Enfiandoa de volta pela décima vez desde que a coloquei na cama à mais de uma hora atrás, eu beijo sua testa, em seguida, fico em pé. — Noite, baby. — Eu vou para a porta, em seguida, paro quando sua voz suave, doce pergunta baixinho, — Você pode ler outra história? — Virando para olhar para ela, eu a vejo dar-me os olhos de cachorrinho que são minha criptonita. Suspirando, eu pego um livro fora de sua mesa e volto para ela, vendo seu sorriso. Vai ser uma maldita longa noite. Acordando com o meu corpo dolorido, eu cuidadosamente saio da pequena cama de criança de Destiny, tomando cuidado para não acordá-la em seguida, sigo pelo corredor para o quarto meu e de Ashlyn. Assim que eu caminho através da porta, eu sorrio. A TV ainda está ligada e Ashlyn está adormecida em seu lado com uma caixa de biscoitos contra seu estômago redondo, a mão ainda na caixa onde, obviamente, estava quando ela adormeceu. Balançando a cabeça, eu cuidadosamente desalojo a mão dela e coloco a caixa na mesa de cabeceira antes de me estabelecer na cama ao lado dela. — Acorde baby. — Eu beijo o ouvido dela e passo a mão sobre seu peito e estômago, em seguida, congelo quando suas unhas correm meu abdômen e nossa filha pergunta, — Papai, eu posso dormir com você e mamãe? — Da porta. — Cristo, — eu gemo em frustração quando Ashlyn cuidadosamente vira e senta-se, dando-me um sorriso de desculpas antes de olhar para a nossa filha.
— Venha, baby. — Ela dá um tapinha na cama, e Destiny sorri, em seguida, atravessa o quarto e sobe ao lado dela. Observando-a dobrar a nossa filha em seu lado, eu puxo as minhas duas meninas perto e descanso a mão sobre meu filho, que estará aqui em poucos meses. Segurando tudo o que é importante, eu fecho meus olhos e adormeço.
Fim.
Until Sage Eu sinto muito, mas sua irmã está morta. Essas palavras repetem mais e mais na minha cabeça enquanto eu assisto o ventilador de teto circular. Eu continuo dizendo a mim mesma para me levantar, tomar banho, ligar para os meus pais de volta para que eles não se preocupem comigo, mas eu não posso me forçar a me mover-se. Tudo o que posso fazer é pensar sobre Kelly, ela era minha irmã gêmea idêntica. Nós compartilhamos o mesmo cabelo, o mesmo rosto, o mesmo tudo, até as sardas sobre a ponte do nosso nariz, e ainda com tudo isso em comum, eu odiava a pessoa que ela era. Ouvindo batidas na porta do meu apartamento eu tento sentar, mas não posso me forçar a me mover. — Kim, abra a porta. — Sage. Eu reconheço sua voz em qualquer lugar. — Abra a maldita porta. — Ele bate mais forte e uma nova onda de lágrimas enche meus olhos. — Kimberly, se você não abrir a maldita porta eu vou arrombar a filha da puta. — Ele ruge me fazendo pular. — Eu estou bem, vá embora, — eu tento gritar de volta, mas as palavras saem em um sussurro através da minha garganta seca quando os meus olhos pesados deslizam fechados e eu finalmente cedo para a escuridão que me rodeia. — Jesus, baby? — Ouço rosnado através do meu subconsciente quando dedos quentes descansam contra o meu pescoço debaixo da minha orelha. Meus olhos
abrem lentamente, e eu pisco. — Baby, — sussurra Sage, tomando um assento na minha cama ao lado do meu quadril, empurrando meu cabelo longe do meu rosto suavemente. — Kelly está morta. — Eu respiro olhando em seus olhos verde espuma do mar descansando suavemente sobre os meus azuis. — Eu sei, — Ele me puxa contra seu peito e eu soluço agarrada a ele.