Guia Tipográfico

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GUIA TIPOGRÁFICO Tamyres Meyer Machado


FICHA TÉCNICA Universidade Federal de Santa Catarina Disciplina de Tipografia Aplicada Docente: Mari Meurer Discente: Tamyres Meyer Machado 2018.2


SUMÁRIO O que é tipografia........................................................................................................7 História.........................................................................................................................8 Classificação Tipográfica...........................................................................................10 Humanista.............................................................................................................10 Transicionais..........................................................................................................11 Sem Serifa Humanista..........................................................................................12 Sem Serifas Transicionais....................................................................................13 Modernas...............................................................................................................14 Egípcias..................................................................................................................15 Sem Serifas Geométricas.....................................................................................16 Cursiva....................................................................................................................17 Anatomia....................................................................................................................18 Terminologia..............................................................................................................20 Terminais...............................................................................................................20 Serifas....................................................................................................................20 Eixo........................................................................................................................21 Corpo da Fonte......................................................................................................21 Entrelinha..............................................................................................................22 Linha Guia............................................................................................................22 Kerning...................................................................................................................23 Alinhamento..........................................................................................................23



O QUE É TIPOGRAFIA A tipografia é a arte e o processo de criação na composição e impressão de um texto, seja ele físico ou digital. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação escrita.

A tipografia é o ofício que dá forma visível e durável — e portanto independente — à linguagem humana. (BRINGHURST, 2015)

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HISTÓRIA 15.000 a.C.

A necessidade de se comunicar fez com que os seres humanos registrassem suas rotinas e suas histórias nas paredes em forma de desenho

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789 a.C.

3.500 a.C.

A escrita Cuneiforme foi a primeira forma de escrever. Eram escritas em argila com o uso de ferramentas em forma de cunha. Os registros eram principalmente sobre política e conomia

700 - 600 a.C.

O imperador Carlos Magno ordenou que a Escola Palatina passasse a usar letras minúsculas e espaçamentos entre as palavras, assim, os textos teriam melhor leiturabilidade e cansariam menos o leitor

O alfabeto Romano derivou-se do alfabeto Etrusco, que derivou do alfabeto grego. É atualmente o sistema de escrita mais utilizado no mundo

1.040 d.C.

1.440 d.C.

Bí Sheng foi o inventor dos tipos móveis. Porém, por serem feitos de madeira, com alguma frequência apresentavam grãos e desnivelamento após serem molhados com tinta. Substituiu-se então por tipos de argila

Gutenberg foi o primeiro europeu a usar a impressão de tipo móvel e o inventor global da impressora. Sua invenção permitiu a produção em massa de livros de forma economicamente viável. O primeiro grande livro impresso foi a Bíblia


3.200 a.C.

Os Hieróglifos surgiram pouco depois da escrita suméria, e se utilizava de símbolos que representavam figuras reais para que se fosse feita a leitura

750 a.C.

2.625 a.C.

Como os Hierólifos eram muito trabalhosos, os médicosescribas desenvolveram uma maneira mais simples e rápida de escrita: a Hierática. Utilizada principalmente na horizontal

1.500 a.C.

Devido ao contato comercial, os gregos acabaram por adotar o alfabeto dos Fenícios. Como alguns dos sons da língua fenícia não existiam no vocabulário grego, criaram o uso das vogais

É a origem dos alfabetos. Para simplificar as escritas, foram os Fenícios os criadores de um primeiro alfabeto fonético, com apenas 22 consoantes e sem vogais, que eram ecifradas pelo contexto

1.886 d.C.

1.982 d.C.

Com a popularização dos tipos móveis e o aumento da necessidade de impresso, foi criada a Linotipo, uma Máquina que agilizava o processo de montagem da matriz de impresso. Era composta de: Teclado, Composição e Fundição

As ferramentas de Desktop publishing trazem novas possibilidades para a criação e publicação de fontes. Com isso, a maioriadas fontes clássicas é redesenhada digitalmente. Com as novas possibilidades, surgem também novas classificações

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CLASSIFICAÇÃO TIPOGRÁFICA HUMANISTAS

Se originaram nos séculos XV e XVI, os tipos humanistas se assemelhavam a caligrafia clássica. São bem conectadas à caligrafia e ao movimento da mão e da pena no papel, o que justifica o seu nome.

•Traço gradual de leve contraste

•Altura de x relativamente baixa

•Eixo e barra da letra ‘e’ inclinada

•Pouca ou nula a diferença entre a

•Serifas grossas e curtas, oblíquas nas 10

ascendentes e nem sempre simétricas

altura das maiúsculas e das hastes das ascendentes

TipografiA Centaur Regular


TRANSICIONAIS

Possuem serifas menos “desleixadas” que os tipos humanistas, além de um eixo mais vertical. Surgiram durante a fase de transição entre as tipografias humanistas e modernas. Um dos primeiros tipógrafos de destaque foi Willian Caslon, que criou tipos mais retos e definidos do que os tipos humanistas.

•Eixo de modulação vertical ou quase vertical

•Traço gradual de contraste médio e alto

•Serifas

curtas pouco oblíquas ou horizontais nas ascendentes e nos apoios das minúsculas

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TipografiA Adobe Caslon Regular


SEM SERIFAS HUMANISTA

Mesmo que não possuam mais serifas, são tipografias baseadas em características humanistas como o fato da terminação das letras nem sempre terem linhas com ângulos de 90º, costumam ter o eixo vertical. Suas curvas são leves, e em alguns casos o remate da letra “a” lembra o final de um texto escrito em pena.

•Alto contraste de traços •Características de tipos serifados 12

•Influência de tipos caligráficos

TipografiA Candara Regular


SEM SERIFAS TRANSICIONAIS

Também conhecidas como “sem serifas anônimas”, esses tipos possuem um estilo reto e uniforme, parecido com os das letras transicionais serifadas. Este tipo de fonte é muito, mas muito usado no mundo todo, pois é básico e serve para muitas situações como um título, ou escrever um texto mantendo uma alta legibilidade.

•Leve contraste de traços grossos e finos •Terminais retos •Formas circulares

TipografiA Arial Regular

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MODERNAS

Os tipos modernos ganharam destaque apenas durante o século XVIII. São caracterizados pela substituição da pena humanista pela pena metálica, que garantia maior precisão ao escritor, o que também possibilitava novas técnicas no desenho dos tipos. Ficou muito evidente na tipografia moderna o contraste entre traços grossos e finos em uma mesma letra, além de serifas mais retas e finas – algumas vezes são chamadas de serifas abruptas.

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•Alto contraste

•Eixo reto

•Serifas Lineares

•Uso de terminações do estilo bola

•Abertura da fonte reduzida

ou botões

TipografiA Bodoni Roman Regular


EGÍPCIAS

Essas foram feitas principalmente para utilização em cartazes, as fontes egípcias se expandiram ao longo do século XIX. São fontes bem mais pesadas assim como suas serifas que possuem na maioria das vezes a mesma largura de suas hastes. Esta categoria nasceu juntamente com os primeiros cartazes publicitários, neste período fontes decorativas foram criadas para chamar a atenção do público por volta do século XIX.

•Eixo de modulação vertical ou quase vertical

•Altura das maiúsculas menor que a altura das ascendentes

•Traço gradual de contraste médio e alto •Serifas

curtas pouco oblíquas ou horizontais nas ascendentes e nos apoios das minúsculas

TipografiA Rockwell Regular

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SEM SERIFAS GEOMÉTRICAS

São fontes originadas de formas geométricas como o círculo, quadrado e triângulo. Este tipo de fonte geralmente são “afiadas”. As e Ms possuem os topos de suas letras em forma de triângulos e os Os e Qs são formados a partir de círculos exatos. Um exemplo é a fonte Futura criada na época da 1ª Guerra Mundial, tem uma percepção fria, quase sem expressão, são cantos de ângulos perfeitos, interiores com círculos perfeitos e pontas com triângulos bem afiados.

•Pouco ou nenhum contraste 16

•Pouca legibilidade para textos extensos •Características gulares forte

circulares e retan-

TipografiA Bauhaus Regular


CURSIVAS

As fontes cursivas são aquelas que você geralmente vê nos convites de casamento, são as fontes se aproximam da escrita humana. Elas passam maior sensação de humanização. Geralmente elas são mais trabalhadas e com mais ornamentos, seu uso geralmente está associado à sofisticação, algum convite ou certificado. Pelo seu grande detalhamento ela não é aconselhada para textos longos.

•Forte inclinação •Imitam a escrita manual •Normalmente apresentam ligações entre os caracteres

TipografiA Great Vibes Regular

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ANATOMIA

BOJOS

Traços curvos que determinam um espaço fechado ou semiaberto de uma letra

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OLHO

Espaço fechado dentro da letra

ÁPICE

Ligação entre dois traços diagonais

HASTES

Traço vertical

DESCENDENTE

LIGAÇÃO Traços que avançam a Traço que conecta o bojo e o linha de base arco de um g em caixa-baixa

ESPORA

Traço que articula a junção de um traço curvo e um retilínio

SERIFA

Pé em ângulo reto ou oblíquo na extremidade do traço


BARRAS

Traço horizontal

ASCENDENTE Traços que avançam a altura do x nas letras minúsculas

ABERTURA

Espaço de contato das contraformas semiabertas com o exterior

OMBROS

Traço curvo no final de uma haste

19 VÉRTICE

Ligação entre dois PERNA traços diagonais Traços diagonais em CAUDA direção a linha de base Traços sinuosos em direção ou abaixo da linha de base

ESPINHA

Haste curva do S


TERMINOLOGIA TERMINAIS

São as formas encontradas nos finais das letras a, c, f, j, r, s e y. São classificados conforme os exemplos abaixo:

Bola (ball) ou Botão

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SERIFAS

São traços adicionados no início ou no fim dos traços principais de uma letra. Existem diversas classificações de serifas. Abaixo os exemplos das principais:

Serifa bilateral, adnata (que nasce junto ao traço) e reflexiva (retrocede sobre si mesma)

Lágrima (teardrop) ou Gota

Terminal ausente

Bico (beak) ou afiado

Serifa bilateral, abrupta (tangencia a haste bruscamente) e retangular ou egípcia (espessura próxima a da haste)

Serifa unilateral, adnata e transitiva (acompanha direção da escrita)


EIXO

É o ângulo de inclinação característico das letras b, c, e, g, o, p e q

CORPO DA FONTE

Retângulo que comporta todas as letras da fonte, com largura variável e altura fixa

Traço modulado (variação na espessura ou contraste) e eixo vertical ou racionalista

Traço modulado (variação na espessura ou contraste) e eixo humanista ou oblíquo

Traço não-modulado (ou contraste imperceptivel), ausência de eixo ou eixo vertical presumido

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b p


ENTRELINHA

Espaรงo entre as linhas, que pode ser classificado em:

TipografiA TipografiA 22

LINHAS GUIA

As fontes possuem linhas bรกsicas, onde todos os caracteres estรฃo apoiados de forma regular ou irregular

1 2 3 4

TipografiA

Entrelinha Positiva

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TipografiA TipografiA

1. Linha da ascendente 2. Linha da caixa-alta 3. Altura-de-x 4. Linha de base 5. Linha da descendente

Entrelinha de Corpo

TipografiA TipografiA Entrelinha Negativa


ALINHAMENTO

Ebatiussid forum, Catam ommorum. Amperum at. Hum ia sescis ia et; no. Noximium, us con inguli simis n, nos bonsilin vivit, ssa inAmus quo te nam, cum ex et quam, nimus milluptatius disciistrunt latem fuga. Od

À DIREITA

À ESQUERDA

É o posicionamento do texto em relação ao espaço e aos elementos contidos nele

Ebatiussid forum, Catam ommorum. Amperum at. Hum ia sescentis ia et; no. Noximium, us con inguli ssum, nos bonsilin vivit, nes horeissa imus quo te nam, cum ex et quam, nus milluptatius disciistrunt latem fuga. Od

CENTRALIZADO

Ocorre quando parte de uma letra avança sobre o espaço de outra, invadindo a área do corpo. Esse recurso é essencial para garantir a leitura de alguns pares específicos de letras.

Ebatiussid forum, Catam ommorum. Amperum at. Hum ia sescentis ia et; no. Noximium, us con inguli simis num,reissa inAm nam, cum ex et quam, nimus milluptatius disciistrunt latem fuga. Od

JUSTIFICADO

KERNING

Ebatiussid forum, Catam ommorum. Amperum at. Hum ia sescentis ia et; no. Noximium, us con inguli simis num, nos bonsilin vivit, nes horeissa inAmus quo te nam, cum ex et quam, nimus milluptatius disciistrunt latem fuga. Od

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