Sumário Entrevista
Conheça um pouco sobre o mercado polonês com nosso colega da revista polaca sobre parafusos e afins
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Balcão Conhecemos em Caxias do Sul, RS, a família Gazzoni e a Gazzopar Parafusos
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Persona Executivo da indústria e comércio de parafusos, Eduardo Lopes expõe visão sobre ações no campo social
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Itália News Grupo Fontana foi o premiado "Corporate Welfare 2018"
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América News Specialty Screw Corporation amplia planta industrial em cerimônia de apelo ambiental
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Europa News Salvaguarda da UE em produtos siderúrgicos não inclui, mas pode impactar na produção de fixadores
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Ásia News Taiwan: exportação recorde de 830 mil toneladas de fixadores no primeiro semestre de 2018
Eventos
Senafor 2018: O encontro internacional que aborda temas sobre forjamento teve expressiva elevação de participantes em comparação a 2017
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Eventos
Mercopar: O sul do Brasil em busca da retomada do crescimento através de uma importante feira industrial
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Máquinas & ferramentas
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Notas
3 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Editorial Ano 12 - Edição 72 Outubro / Novembro 2018 A Revista do Parafuso é uma publicação da Editora Milatias Ltda. Rua Marechal Deodoro 879, conj. 304 CEP 09710-011 S. B. do Campo - SP - Brasil F.: +55 (11) 3423-3796 www.revistadoparafuso.com Diretor responsável Sérgio Milatias milatias@revistadoparafuso.com Jornalista responsável Fernanda Abreu MTB: 63.109 imprensa@revistadoparafuso.com Fotografia Renan Torres +55 11 9 9609.2330 renan@renantorres.com.br Enio Rogério Piotto +55 11 9 8265.3333 eniopiotto@hotmail.com Arte e diagramação Erick Barzi +55 11 9 7080.1517 erickbrz@gmail.com Impressão Melting Color Gráfica e Editora Ltda. www.meltingcolor.com.br International Sales Agent Worldwide Services Co., Ltd., (Taiwan) Mr. Robert Yu - global@acw.com.tw +886-4-2325-1784 A Revista do Parafuso (RP) é destinada às empresas e profissionais que lidam, direta ou indiretamente, com parafusos e fixadores similares, máquinas, insumos e serviços específicos do setor. Sua reprodução só é permitida mediante a autorização dos editores responsáveis, que não se responsabilizam por opiniões apresentadas em artigos e trabalhos assinados. Tiragem de 8.000 exemplares por edição, circulação bimestral gratuita nacional e internacional.
O mito da criação de empregos Não devo ter sido o único a ouvir pessoas decididas a votarem, nas recentes eleições, em certos candidatos sob o seguinte argumento: “Eles pelo menos, defendem os empregos dos trabalhadores". Indaguei: Mas alguém defende o contrário? A lista daqueles que se dizem capazes de criar empregos é infinita. Na classe política, muitos nunca tiveram um CNPJ na vida, uma fábrica, oxalá uma quitanda ou uma oficina mecânica, mas prometem criar o que nunca criaram. E nem vão criar, porque não existe criação de empregos. É apenas uma bobagem criada e usada por demagogos, pois, o surgimento de um novo posto de trabalho não é uma ação e sim uma reação subsequente do empreendedorismo. Em qualquer lugar, onde humanos habitam em grupos organizados, existem agentes (empreendedores) que se diferenciam dos demais ao identificarem necessidades e desejos e explorá-las. Em busca de lucro, esses agentes desenvolvem de forma abstrata e/ou material ofertas para atender essas demandas. Este é o mandamento fundamental de Marketing. A partir do momento em que esses agentes alcançam o êxito, e já não conseguem manter seu nível de oferta devido ao aumento da demanda, seu trabalho tende a se acumular. Neste momento oportuno a necessidade se inverte, demandando aos agentes buscarem outros agentes (colaboradores, operários, trabalhadores) que então passam a operar sistematicamente em conjunto, num processo de troca, denominado trabalho remunerado. Em suma, já passou da hora de eliminarmos os arcaicos termos “patrões & trabalhadores”, trocando por “clientes & fornecedores”, considerando que um emprego é nada mais do que uma relação entre homens/mulheres de negócios, fruto da exploração oportuna de empreendedores, num ambiente de demanda e oferta, tudo em um processo de troca com agentes em busca de lucro.
Boa leitura! Sérgio Milatias milatias@revistadoparafuso.com.br
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4 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
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5 • Revista doNão Parafuso - Outubro / Novembro final. 2018 atendemos consumidor
Balcão Gazzopar Parafusos, de Caxias do Sul, RS Revenda sul-caxiense entrou em atividades simultaneamente à Revista do Parafuso, em 2007
Luciane, Everson Vergínia e Michael Gazzoni
Cidade ao norte do Estado do Rio Grande do Sul, Caxias do Sul foi povoada por imigrantes, em sua maioria italianos, ainda no Brasil Imperial. Agrária como tudo no País, entre o final e começo dos Séculos XIX e XX, tempo em que a economia sul-caxiense era agropecuária, especialmente uva e vinho, saltaram dos anos 50 para a produção industrial, um cenário em que demandas de fixadores crescem juntas. Em nossa passagem por Caxias conhecemos a Gazzopar Parafusos, loja que já nos conhecia bem, algo percebido numa caminhada entre o estoque, onde vimos um local que mantinha um punhado de exemplares antigos da Revista do Parafuso. “Uma coleção”. Fundada em 2007 e conduzida pela família Gazzoni, de origem italiana, claro, a razão do nome da revenda dispensa apresentação. “No ano de 2007 fundamos a Gazzopar para atender a Zona Sul da cidade, carente de fixadores”, relatou Everson Gazzoni, fundador e executivo de vendas há tempos. “Em 2007 dispúnhamos de 50 m², mas já estávamos neste
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mesmo endereço, e com cerca de 5 mil itens, inicialmente divididos entre parafusos, porcas, chumbadores, pinos e barras roscadas. Atualmente essas linhas chegam até nós por meio de fabricantes nacionais como a Belenus, Ciser, Fey e a Jomarca. Basicamente, nossa clientela está entre empresas dos setores metal-mecânico (40%), construção civil (30%), indústrias de móveis (30%) e aplicações automotivas (10%). Além de parafusos, entre nossos outros parceiros estão as linhas de máquinas e ferramentas da Tramontina, Belltools, Klingspor, Vonder, bem como os produtos Tekbond”, finalizou Gazzoni, ao lado da família, incluindo a mãe, Verginia, que faz pinturas inspirada em parafusos. Em vendas de balcão, circulam até 200 clientes/dia. Após 11 anos de atividades, a família Gazzoni está toda comprometida com os negócios, numa estrutura que saltou para 360 m². Gazzopar Parafusos vendas@gazzoparparafusos.com.br
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8 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
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Nossa missão social O que podemos e o que estamos fazendo em nossos deveres com a sociedade?
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utilidade pública, entre eles a educação no trânsito, a prevenção da violência (drogas, bullying e ciber bullying), auto ajuda, virtudes motivacionais e conhecimentos gerais. De forma lúdica construímos temas musicais, peças teatrais, danças e dinâmicas socioeducativas que são realizadas em escolas, associações e empresas. Grato ao atencioso leitor, finalizo com um conceito extraído do meu dia a dia profissional: “A exemplo de um bom parafuso, é na hora do aperto que descobrimos quem são os bons e verdadeiros amigos”. Eduardo José Bragança Lopes Bacharel em Direito, com formação técnica administrativa em Gestão de Negócios e Marketing, é diretor-fundador da Inox-Par Parafusos, além de acumular outros cargos, incluindo no terceiro setor. mario@ibsolutions.com.br
Acredito que existam mais empresários do setor de parafusos envolvidos em ações sociais, mas tomo aqui a iniciativa de expor o que fazemos naquele que chamamos de “Terceiro Setor”. Em 2000 criei um projeto denominado “Violência é uma Droga”, que teve sua incursão na rede de ensino fundamental em Guarulhos, cidade da Grande SP, com objetivo de instrumentalizar os educadores e neutralizar, por meio da própria educação, ações que fomentam o aumento da violência. Um dos nossos métodos transcorre em informar de maneira lúdica, dentro do núcleo familiar, com o foco direcionado aos jovens desde a sua formação intelectual até a idade adulta. Desde então nossas ações se dividem entre formar, fomentar e incentivar o maior número de pessoas que estejam, ou não, pré-dispostas a exercerem a prática do bem, que denominamos como “sustentabilidade humana”. Tudo isso em prol de um futuro melhor para todos. “De Corpo e Alma, Amor e Paz”, título de uma coleção de livros, incluindo um que sou autor “O Amargo Algodão Doce”, onde descrevo minha trajetória e conquistas, são alguns dos materiais utilizados. Aliás, neste acervo, que subsidio junto as ações da ONG SH11, abordamos diversos assuntos e setores de 10 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
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Entrevista
Dr. Marek Ł angalis, Editor-Chefe da Fastener Polish Magazine '
Além de dirigir a “Magazyn Srubowy”, a Revista do Parafuso” de seu país, nosso colega é proprietário da Olfor – uma distribuidora expert em rebitagem Por Sergio Milatias
Na recente cobertura do Taiwan Fastener Show (RP69 – maio 2017) estava na comitiva de imprensa o Dr. Marek Łangalis, que tive a imensa satisfação de conhecer, editor-chefe da mídia Fastener Polish Magazine. A grafia da letra inicial do segundo nome dele (Ł) está correta, ela é originária do idioma polonês e pode ser pronunciada como um “U”. Falando sobre Śrubowy (parafusos), na verdade somos uma revista dedicada a temas sobre elementos de fixação, que no idioma do Marek se diz “elementów złącznych”, e é sobre o mercado polaco desses produtos que publicamos a seguir, incluindo um resumo sobre a Fastener Poland 2018, feira realizada entre 16 e 18 de outubro, na Cracóvia, cidade de ninguém mais do que Karol Józef Wojtyła (1920 - 2005), o “Papa João Paulo II”. Revista do Parafuso: Podemos começar pela Fastener Poland? Dr. Marek Łangalis: Desde 2017 temos nossa própria feira, a Fastener Poland, realizada na cidade mais bonita da Polónia, a Cracóvia, distante 294 km da capital, Varsóvia. A primeira edição foi um sucesso, com cerca de 100 expositores. Neste ano ela foi ainda melhor, com 190 expositores, 4000 visitantes de 39 países. É importante destacar que 60% dos expositores vieram do exterior, como a Alemanha, China, Índia, Itália, República Tcheca, Taiwan e a Turquia. Nosso país é um caminho perfeito para entrar no mercado da Europa Central. Ouvimos de todos os expositores que eles virão também na edição 2019. Fale sobre a indústria polonesa. Atualmente, negócios em fixadores na Polônia vivem um dos crescimentos mais impressionantes da Europa, com resultados expandindo ano a ano. No geral, em 2017, a produção industrial cresceu 7,3%, enquanto 2016 foram 4,2%. A construção foi ainda melhor com 12,1%. Em fe12 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Marek Łangalis
vereiro deste ano os EUA apontaram a Polônia como a 3ª melhor opção global para se investir, ficando atrás da Indonésia (2ª) e Filipinas (1ª). Desde 1992 nosso Produto Interno Bruto (PIB) cresce em média 4,1% (4,7% em 2017). Nosso PIB per capita que está em US$ 29 mil, contra apenas US$ 6 mil em 1992. Essa impressionante condição foi alcançada graças ao empreendedorismo do povo desta nação que conta com 38 milhões de habitantes, estando 16,5 milhões trabalhando, num ambiente de 1,5 milhão de empresas ativas, com as pequenas e médias absorvendo 70% dos funcionários. Esse povo gerou, em uma geração, condições que permitem a jovens de outros países, como a Bielorrússia e a Ucrânia, encontrarem oportunidades de trabalho onde a taxa de desemprego está abaixo de 5%. Com uma economia flexível, independente e capaz, tornou o país sólido frente à turbulências externas. Mesmo em meio a crise de 2009, a economia polonesa crescia 2,8%. É importante lembrar que temos nossa própria moeda, o Zloty (PLN), que nos permite operar com uma política monetária independente da União Europeia (UE). Na crise
Imagens Fastener Poland 2018; Palestra de Marek Łangalis
financeira 2008-2010, o Zloty depreciou em até 40%, o que ampliou a rentabilidade de nossas exportações. Nosso setor industrial responde por 40% do PIB e 30,5% dos empregos. A região sul é mais industrializada que a norte, com a maior concentração de fábricas na região da Alta Silésia, atrás do distrito de Ruhr, Alemanha, a região mais industrializada de toda Europa. Segundo relatório da Consultoria Deloitte, a indústria polonesa é a 2ª mais competitiva da Europa, após a Alemanha. Nossa maior vantagem em relação a outros países é o acesso a funcionários talentosos e qualificados. Deve-se acrescentar que, para muitas pessoas jovens e talentosas, o trabalho na indústria é um grande enobrecimento. Descreva o mercado por setores. Móveis: Do ponto de vista de fixadores, os compradores mais importantes são a indústria moveleira, automotiva, aeroespacial, eletroeletrônicos e a construção. Somos o 4º maior exportador global de móveis, com mais de € 12 13 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
bilhões de receitas, de um total de 22 mil fabricantes locais, em geral pequenas e médias Cias. De toda produção 85% é exportado. Grandes marcas, como a sueca IKEA, abriram fábricas aqui. A indústria da madeira dispõe de boas leis para as florestas, que obriga a plantar uma nova árvore antes de cortar uma antiga, fazendo com que a indústria baseada nesta matéria prima flua dinamicamente. Além das moveleiras terem bom crescimento, isso estende às indústrias de portas de vidro (incluindo janelas de plástico e alumínio) ocupando o topo do ranking da UE, com uma exportação batendo a casa dos € 1,8 bilhão. É importante dizer que as moveleiras têm sua produção disseminada em todas as regiões do país. Autos: Embora a Polônia não tenha marca própria de autos, como a Skoda (República Tcheca), ela hospeda as montadoras Fiat-Chrysler e Opel, tendo alcançado um total de 515 mil unidades produzidas em 2017, incluindo veículos comerciais (média de 1355 carros p/100 mil habitantes; o Brasil produziu 2,7 milhões em 2017, que dá 1295 p/100 mil hab.). O país abriga fornecedoras Tier-1 e Tier-2, entre elas a Toyota Motor, Valeo, Faurecia, Delphi e Kirchoff, todas no sul do país, da Cracóvia (ao leste) até a Alta Silésia e a Baixa Silésia (ao oeste). Na divisão de veículos comerciais leves, caminhões e ônibus, temos a Volkswagen e MAN. Dados impressionante estão na produção de ônibus, com 5300 unidades só em 2017, tornando a Polônia o 3º produtor na UE, atrás da Alemanha (1a.) e Suécia (2a.). Existem outras marcas instaladas aqui, como a Volvo, Neoplan, Scania e a Solaris, esta com uma incrível produção anual em 1,5 mil unidades. Aeroespacial: Este setor é um dos que mais cresce, operando com mais de 100 fábricas, 23 mil colaboradores, com 90% de atividades no Aviation Valley – o Vale da Aviação situado no sudeste da Polônia, famoso por sua indústria aeroespacial, centros de treinamento de pilotos e P&D. Este setor gira mais de € 2 bilhões/ano, tendo grandes marcas globais em operação, como a Sikorsky, AgustaWestland e a unidade militar da Airbus, com atividades muito conectadas aos setor militar. Construção: Outra grande compradora de fixadores, a construção vive um grande momento devido aos investimentos recentes em infraestrutura, incluindo novos aeroportos, estádios de futebol e outros. Só em novas estradas, o governo investirá € 40 bilhões até 2023 e € 10 bilhões em ferrovias até 2021. Como passageiros crescem mais de 20% ano a ano, o governo quer construir um novo 14 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
aeroporto central, ao custo de € 10 bilhões, incluindo uma nova estação ferroviária e toda a infraestrutura rodoviária capaz de atender cerca de 100 milhões de passageiros, perto da Varsóvia. Eletroeletrônico: Por último, mas não menos importante, está o setor de eletros e eletrônicos, com produção superior a € 16 bilhões, um grande cliente de fixadores. Na Polônia existe um enorme parque industrial de linha branca, de marcas como Bosch, Electrolux, LG, Samsung, Siemens, Whirlpool, bem como a Amica e a Zelmer, ambas nacionais. Em eletrônicos temos a Dell, Flextronics, LG e Sharp.
Estimamos existir aqui cerca de 1500 empresas de fixadores, dezenas delas são tradings com seis funcionários cada, no máximo, além de grandes fabricantes que exportam em toda Europa.
Agora um panorama geral sobre os negócios em parafusos e afins. Estimamos existir aqui cerca de 1500 mil empresas de fixadores, dezenas delas são tradings com seis funcionários cada, no máximo, além de grandes fabricantes que exportam em toda Europa. Desde 2003, o nível de produção local quase triplicou, principalmente em linhas gerais de parafusos, chipboards e itens especiais. Baseado em dados da Statistics Poland (Central de Estatística do Governo), abaixo constam dados, em dólares americanos (US$), sobre a produção local: tabela 1, importação: tabela 2, exportação: tabela 3. Tabela 1: Produção local de fixadores: 2003 e 2016 (US$ milhão)
A produção polonesa de fixadores não tem sido suficiente para atender as demandas domésticas, o que fez a importação triplicar entre 2003 a 2016 (tabela 2). Com o maior nível de importados em 2016, passando de US$ 728 milhões. Compras externas têm crescimento semelhante à demanda local. Tabela 2: Importação de fixadores: 2003 e 2016 (US$ milhão)
poloneses, também pode se acessar mercados menores, como a República Checa, Eslováquia, Romênia e a Hungria, que tradicionalmente são originários da Polônia. Nossas empresas já são grandes, sólidas e bem organizadas para importar boas quantidades dos mercados asiáticos e de produtores especializados na Europa. Polônia é um centro de distribuição muito importante para a Europa Central e Oriental. Desde 2003, a exportação quadruplicou, atingindo o recorde de US$ 364 milhões em 2016. A Polônia ainda está ganhando mais mercados, sendo que seu maior crescimento ocorreu logo após a introdução do antidumping pela Comissão Europeia sobre fixadores chineses. De 2009 a 2011 suas exportações subiram até 73%, o que de certa forma pode confirmar a tese de que muitas empresas na Europa mudaram suas compras para a Polônia. Obs. Os valores aqui publicados podem conter pequenas diferenças devido à exclusão de frações e as variações cambiais.
Dr. Marek Łangalis A maioria dos fixadores importados vem da Alemanha: US$ 419 milhões, somados 2015 e 2016 (29,8%); Taiwan, US$ 155 milhões (11,1%); Itália, US$ 136 milhões (9,7%) e a China, US$ 132 milhões (9,4%), que vem crescendo ano a ano. Em 2016 a Turquia ficou no 16º lugar, o que significa que o comércio internacional com a Polônia está em um nível baixo, e as empresas turcas não usam adequadamente o potencial do mercado polonês.
fastener@elamed.pl m.langalis@olfor.pl
Tabela 3: Exportação de fixadores: 2003 e 2016 (US$ milhão)
Entre os maiores clientes estão Alemanha: US$ 269 milhões somando 2015 e 2016 (37,7%); Reino Unido: US$ 57 milhões (8%); República Tcheca: US$ 40 milhões (5,7%) e França: US$ 38 milhões (5,4%). Finalizando, é importante salientar que ao obter acesso aos distribuidores 15 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Eventos
Evolução do quadro econômico nacional impacta positivamente no 38º Senafor Encontro internacional do setor de forjaria já começa a se beneficiar com maior número de participantes em comparação com as edições 2016 e 2017
Lírio Schaeffer, Sergio Milatias e Yoshio Enomoto
Em outubro, Porto Alegre se torna o centro internacional das forjarias de metais, por meio da realização da Conferência Internacional de Forjamento – Senafor, que teve sua 38ª edição entre 3 e 5 de outubro de 2018. Pré-agendado para a primeira semana do mesmo mês em 2019, este será o último encontro antes do Senafor entrar na “casa dos quarenta anos”. No ano que vem os organizadores têm fortes razões em retomar a expressiva presença de empresas expositoras e participantes, como era antes de 2015, algo já sentido neste ano. Como de costume, o primeiro dia do evento foi dedicado às visitas externas, envolvendo o grupo 1, que visitou o Laboratório de Metalurgia Física (Lamef), parte do Departamento de Metalurgia da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), localizada em Porto Alegre. Já o grupo 2 esteve na unidade 16 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
de forjamento da Dana, na cidade de Gravataí, enquanto o grupo 3 acumulou visitas ao Sistema Fotovoltaico, da Câmara de vereadores da capital gaúcha, e o Sistema Híbrido da universidade Feevale, no município de Novo Hamburgo. Em 2019 entre essas visitas poderá estar incluso o imperdível Parque Eólico de Torres, conforme sugestão da Revista do Parafuso, que por sua vez foi generosamente homenageado ao lado da Enomoto Technology (Japão), pela atuação de ambos junto ao Senafor nos últimos 10 anos. Pouco antes do início dos trabalhos, o Prof. Dr. Lírio Schaeffer, presidente do evento, entregou uma belíssima placa metálica para Sergio Milatias e Yoshio Enomoto, respectivamente: editor da Revista do Parafuso e presidente da fabricante de prensas Enomoto. Daqui por diante, o leitor tem uma síntese do que foi este ambiente networking acadêmico e profissional. Boa leitura!
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Odir A. Dellagostin
O primeiro trabalho exposto foi “O panorama do financiamento à pesquisa e da produção científica no Rio Grande do Sul e no Brasil”, apresentado por Odir A. Dellagostin, diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio Grande do Sul (Fapergs). Nele, o palestrante abordou o quanto seu Estado tem contribuído para a formação acadêmica, especialmente de doutores, exibindo slides muito bem elaborados que retratam bem o teor da exposição. Segundo Odir, os recursos para pesquisa existem, mas para obtê-los é preciso haver um quadro de informações dotado de muita clareza. Entre os slides (base 2016), os mais interessantes demonstravam o protagonismo óbvio em números absolutos de doutores por estados, com: 1º) São Paulo (36.315); 2º) Rio de Janeiro (19.037); 3º) Minas Gerais (15.462) e 4º) Rio Grande do Sul (13.946). Porém, na comparação a ordem se inverte em: 1º) RS: 123,6; 2º) RJ: 114,4; 3º) SP: 78,9; 4º) MG: 73,6 doutores para 100 mil habitantes. “Como em SP o orçamento da Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (Fapesp) é superior a R$ 1 bilhão/ano, o valor investido por doutor é de R$ 33 mil. Já em RS, como a Fapergs possui um orçamento muito menor, o valor não chega a alcançar R$ 3 mil por doutor”, finalizou Dellagostin.
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Ronnie Rego
Na sequência, Ronnie Rego, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA, palestrou sob o tema “Engrena-ITA: Consórcio de Pesquisas para Integração da Indústria de Engrenagens no Brasil”. Segundo ele, essa união ganhou força especialmente em meio à crise econômica iniciada em 2015 no Brasil, onde já se sabia quando ela começava, mas seu fim era imprevisível. Compartilhando benefícios e responsabilidades entre seus membros, o Engrena ITA busca estabelecer conexão contínua entre Indústria e Academia, baseado em modelos globais que culminaram em sucesso, algo essencial num país como o Brasil, que produz e consome engrenagens aos milhões. O consórcio é composto por 24 grandes empresas, dentre elas a Ford, GM, Gerdau, All Lubrificantes, Weg, Zen e outras.
Ivan Guerra
O PhD Ivan Guerra Machado, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), fechou o ciclo inicial dos trabalhos, antes do primeiro coffee break, sob o tema “Aspectos da Improdutividade no Brasil”. Num dos primeiros slides, sob a imagem de um hambúrguer, Guerra comparou quantos minutos trabalhados são necessários para um trabalhador alcançar o suficiente para comprar um alimento. Comparando, brasileiros entre o eixo RJ-SP trabalham em torno de 50 minutos. Enquanto em Taipei (Taiwan), Tóquio (Japão), Los Angeles (EUA) e Zurique (Suíça) os trabalhadores locais alcançam o mesmo que os brazucas em cerca de 13 minutos. Daí em diante, Guerra trouxe diversos outros comparativos, entre eles o fato do trabalhador brasileiro de 1950 produzir apenas 24,3% do seu contemporâneo norte-americano, subindo para 38,9% na década 1980, caindo para 24,15% em 2015. Em suma, ele questionou a falsa pretensão dos governantes em colher aquilo que não se plantou. Ou seja, “oferecem nada à sociedade em infraestrutura, estradas, educação etc., e querem crescer?”, atirou Guerra. 18 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Hardy Mohrbacher
Hardy Mohrbacher, da NiobelCon bvba, da Bélgica, abriu a sequência de trabalhos da grade oficial sob o tema “Optimized alloy concepts for large forgings used in gear applications” (Conceitos de liga otimizada para forjados de grande porte usados em aplicações de engrenagens). Segundo o autor, o aumento das exigências no desempenho dos aços forjados exige desenvolvimento adicional das tecnologias de processo, bem como da metalurgia do aço. Sendo assim, sua contribuição exemplifica desenvolvimentos recentes baseados em modificações de ligas usando molibdênio e nióbio na melhora do desempenho desses metais, com foco nos graus de cementação de molibdênio para grandes caixas de engrenagens, que são tipicamente aplicadas em maquinários pesados como em turbinas de energia eólica.
João Magrinho
João Pedro Grosa Magrinho, do Instituto Superior Técnico/Universidade de Lisboa, Portugal, apresentou o tema “Sheet-bulk incremental forming of gears in metals and polymers” (Forjamento por indentação incremental de dentes de engrenagens em metais e polímeros). “Basicamente, temos dois tipos de processos de deformação, na massa, como forjamento e extrusão e de formação de chapas como, por exemplo, a estampagem. O que temos aqui é o Sheet-bulk forming, um processo de formação na massa, mas aplicado na chapa, ou seja, mistura-se os dois porque buscamos a redução de peso. Em carros elétricos temos baterias muito pesadas. Temos que compensar essa carga criando reduções de peso, neste caso através de engrenagens. As engrenagens possuem estruturas muito baixas em seu corpo, enquanto nas partes dentadas, onde mais interessa, temos uma estrutura alta. Dessa forma, a metodologia Sheet-bulk forming aplica esse processo de forjamento em chapas, porque a chapa possui uma estrutura baixa e aumentamos a estrutura onde queremos”, relatou Magrinho.
Vindo da cidade de Weingarten, Alemanha, sede da Schwer+Kopka GmbH (SK), Ralf Renz expôs sob o título “Network monitoring of the production process in metal forming” (Monitoramento em rede do processo de produção na conformação mecânica). A SK é uma empresa focada em controle de processos de conformação mecânica, por meio da aquisição e processamento de dados de força de conformação a frio, a morno ou a quente, através de sensores instalados, por exemplo, em prensas de forjamento ou em laminadoras de roscas. Em situações normais de estampagem, máquinas são programadas para fazer peças iguais, com o uso de força única e constante. Qualquer variação desta força, fora dos parâmetros previamente definidos pelo software SK, geram acionamentos de dispositivos que vão desde
Ralf Renz
o simples aviso ao operador, centrais de controle, até emissões de alarmes e interrupção produtiva. Dessa forma evitam-se variações dimensionais ou outros tipos de defeitos indesejáveis de peças fabricadas, bem como quebras do ferramental e danos maiores às máquinas.
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“Combinação de meios de resfriamento para a redução da ocorrência de trincas em têmpera de narras forjadas, apresentado por Mariana Medeiros, é um estudo de um caso de um dos clientes da Sixpro (Belo Horizonte, MG), empresa executora de serviços de simulação computacional. Este trabalho foi realizado por meio do software JMatPro, no módulo de simulação de tratamento térmico. “O caso em exposição envolveu um cliente que vinha tendo problemas com o surgimento de trincas de cunha na circunferência de um cilindro forjado (de 6 ½”, em aço SAE 4140) usado na perfuração de solo, o que implica a ele ter um nível elevado de dureza. O cliente, obviamente, buscava descobrir a origem da fratura e evitar seu ressurgimento em peças novas. Uma vez surgida a trinca, a peça está condenada. O primeiro passo foi obter a informação da têmpera em resfriamento com água, buscando a origem da trinca e onde ela
Cláudia Ziulkoski
se propagava. Descoberta a origem, concluímos que a saída seria a combinação do resfriamento, iniciando-o com óleo, só depois passando pela água. Assim, reduziram-se as tensões principais máximas em 60%, permanecendo a dureza superficial necessária”, disse Cláudia.
No trabalho “Obtenção de curvas de escoamento para o aço DIN 16MnCr5 empregado no forjamento a frio”, a engenheira mecânica da Universidade Luterana do Brasil – Ulbra, Cláudia Ziulkoski, relata ter analisado indiretamente o coeficiente de atrito utilizando a Teoria Elementar da Plasticidade (TEP). “Foi uma forma de achar novos métodos de estudo e tentar desenvolver novos produtos. O método deu certo, a TEP foi válida para este processo porque comparamos com a literatura – baseada nos conhecimentos do professor Schaeffer e outros especialistas – levando-nos a conclusão que a TEP pode ser usada nos processos de conformação a frio. Este estudo pode beneficiar indústrias de peças forjadas destinadas ao setor automotivo, incluindo parafusos”, concluiu a engenheira.
“Predição de fadiga em peças forjadas usando a informação de tensões residuais da simulação de forjamento – um estudo de caso mostrando uma solução acoplada entre os software Forge, versões NxT e Z-set” foi apresentado pelo diretor da Autolens Consultoria, Oswaldo Ravanini, que representa no Brasil a Transvalor Americas Corp. O case é originário da França, no laboratório de materiais da empresa Z-set, onde ocorreu um acoplamento dos dois softwares buscando obter dados mais precisos sobre análise de fadiga, avaliação da tensão residual na vida útil do produto. Sendo assim, previamente se estabelece condições para uma vida útil mais duradoura do item forjado. 20 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Mariana Medeiros
Oswaldo Ravanini
“Hammer forging with graphite free die lubricants” (Forjamento a martelo com lubrificantes de matriz isenta de grafite) conduzido por Thomas Miekisch, da Fuchs Lubrificantes, começou com introdução institucional sobre a Cia, na matriz da Alemanha, e na unidade Brasil (situada em Barueri, cidade da Grande São Paulo). Este Grupo, que possui cinco mil colaboradores e faturou cerca de € 2,5 bilhões em 2017, é familiar e está hoje na 3ª geração, detendo 54% das ações. Já a Fuchs Brasil abriu suas portas em 1973, estando hoje com 100 colaboradores e faturamento de R$ 153 milhões (2017). Nos slides, Miekisch demonstrou um cenário sombrio/inóspito de um passado recente no chão de forjarias, tomado por fogo, fumaça, óleo e grafite por todos os lados, um verdadeiro set de filmagens de um filme sobre o inferno. Em seguida ele apresentou ambientes evoluídos com atmosfera interna muito mais limpa, slides de peças acaba-
Thomas Miekisch
das com novas tecnologias Fuchs, inclusive com as vantagens do universo das forjarias livres do uso de grafite, serragem, tudo a base de água, onde se faz presente, também, as novas tecnologias que elevam a vida útil das peças, bem como a redução de quebras e retrabalho e aumento da longevidade do ferramental e, obviamente, do ser humano.
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“Estudo dos ciclos térmicos na soldagem de reparo por atrito com pino cônico consumível do aço inoxidável ASTM - A890 - 6ª”, exposto por Gilmar Ferreira Batalha, da Escola Politécnica, da Universidade de São Paulo – USP e Câmpus Xanxerê Instituto Federal de S. Catarina – IFSC. “Investigamos a possibilidade de soldar aços inoxidáveis super duplex (austenítico-ferrítico), que combinam propriedades de resistência mecânica com resistência à corrosão. Isso é importantíssimo no setor Oil & Gas e unidades de dessalinização de água. Estudamos soldar esses aços sem processos de fusão e solidificação. Dessa forma, podemos soldar materiais diferentes mantendo resistência à corrosão. Com isso, provamos após a soldagem que não se formou nenhuma fase fuzilisante (sic) e que se tratava de processo viável tecnicamente e creio ser viável do ponto
Expositores 2018
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Gilmar Ferreira Batalha
de vista econômico, inclusive porque fica difícil levar cabos de energia numa soldagem a ser feita em mar profundo. Neste caso, o calor vem do atrito”, concluiu Batalha.
Através do tema “Megatendências e os desafios da indústria brasileira de forjamento”, Mauro Moraes de Souza – atualmente lecionando na Faculdade de Engenharia Industrial – FEI, São Paulo, e que acumula histórico entre a ThyssenKrupp e a Neumayer Tekfor (além de ser sido coautor de artigo técnico publicado na Revista do Parafuso), – buscou expor os caminhos a serem trilhados pela indústria nacional de forjamento, sob sua percepção, dentro desse novo cenário global, especialmente sobre os impactos da Indústria 4.0. Em outras palavras, o quanto a academia e a indústria devem se ater neste ambiente, sobretudo em se tratando de planejamento e ações de longo prazo? Isso tudo passa por compreensão das megatendências, sejam elas em eficiência energética, segurança veicular, a eletrificação que já dispõe de regras mais claras, de quinze anos. “O que impacta para este setor uma visão do mercado em 2050? Em se tratando do universo da cadeia da mobilidade, 70% do que se é forjado vai para esses segmentos, sendo que 60% deste montante é componente automotivo, cabendo os demais para demandas
Mauro Moraes
agrícolas, aeroespacial e outras. Neste contexto “sobre rodas” temos o Programa Rota 2030 que estabelece as bases de uma política industrial do setor automobilístico, já em Medida Provisória, e prestes a ser aprovada ainda neste ano, especialmente porque seu “parente mais próximo”, o Inovar-Auto, acabou”. E foi neste ambiente que Moraes dedicou sua participação.
23 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
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Mercopar 2018: a feira gaúcha de inovação industrial Realizada em Caxias do Sul, a 27ª edição do evento recebeu, além da reportagem da Revista do Parafuso, mais de 10 mil visitantes
Realizada entre 2 e 4 de outubro 2018, no tradicional “Centro de Eventos da Festa da Uva”, Caxias do Sul, RS, a 27ª edição da Mercopar, feira dedicada ao campo industrial, pareceu um ambiente muito saudável e próspero para a nossa reportagem (estreante no evento). Mas essa impressão estava equivocada porque expositores de outrora relataram que a feira já foi bem maior, mas foi duramente afetada pela “tempestade perfeita” na economia brasileira, com nuvens pesadas se formando na Mercopar 2014, seguido de um temporal desabando em 2015 em diante. Segundo Eugenio Baranzini, diretor da Growermetal do Mercosul (arruelas) e da Caillau do Mercosul (abraçadeiras), “hoje a Mercopar tem um terço dos expositores que já teve, mas já demonstra sinais de melhora neste ano”. Caxias é uma das potências industriais do Estado gaúcho e do Brasil, sede de grandes indústrias como o conglomerado Randon, das automotivas Agrale e Marcopolo e muitas empresas atuantes no setor parafuseiro, como a 28 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Coventya, fornecedora de produtos para tratamento de superfície; fabricantes de fixadores como a Fusopar, Manzato, Metalmatrix e outras, infelizmente ausentes na feira. O evento segue a atual linha dos demais encontros pelo país, onde se destacam temas sobre Indústria 4.0, fontes renováveis de energia, de onde vem e para onde vão as chamadas startups. Um ponto a ser destacado foi a presença de micro empresas que ocuparam espaços modestos (stations) em alas dedicadas, disponibilizadas com baixo custo pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), promotora da Mercopar em parceira com o apoio institucional da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul). O Sebrae também fomentou o evento com rodadas de negócios, ações que permitem colocar na mesma mesa pequenas e microempresas com grandes compradores. A próxima Mercopar será entre 1 e 3 de outubro de 2019, no mesmo local. Boa leitura!
Caillau / Growermetal A Caillau fornece mundialmente linhas inox em abraçadeiras, clips e conectores de engates rápidos. Todos esses produtos são feitos em solo francês e homologados IATF, Airbus e outras. Através de sua unidade Mercosul, instalada na Grande S. Paulo, a Caillau acumula 12 participações consecutivas na Mercopar, compartilhando sua presença em conjunto com a Growermetal nas últimas três edições da feira. Já a italiana Growermetal é fabricante de elementos de fixação em geral, produz itens para aplicações críticas no setor ferroviário, onde possui homologação mundial, além de atender big players automotivos pelo globo, como a Audi, Fiat, Mercedes, Scania, Volkswagen, Volvo e outras. “Ambas empresas trazem consigo uma cultura de produção verticalizada, garantindo assim o controle interno de todas as etapas além da fabricação, como o tra-
Eugênio Baranzini
tamento térmico e superfície. Aqui marcamos nossa presença no mercado sul do Brasil. Já conquistamos clientes na indústria e no comércio, e buscamos maior espaço em indústrias locais. Em eventos, nossa próxima exposição será na Automec, feira da indústria de autopeças, em abril de 2019”, disse Eugênio Baranzini, diretor.
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CND Revestimentos Industriais Fundada e sediada em Caxias do Sul desde 1997, a CND realiza aplicações de revestimentos anticorrosivos em equipamentos, máquinas e estruturas de metal sujeitas às agressões do meio ambiente. Ela é licenciada pela norte-americana Chemours Company, para aplicação de fluoropolímeros industriais da marca Teflon. “Além do Teflon, também temos a linha de fluopolímeros Xilan, marca da norte-americana Whiford, na qual a CND está prestes a se licenciar”, reLucas Meggiolaro, Rodolfo Dall´Agno, Norberto Dall´Agno e Ivan Brambilla latou Norberto Dall´Agno, diretor da Cia. “Fluoropolímeros são cada vez mais requisitados, especialmente no setor de gás e de manutenção ficam facilitados na remoção de papetróleo, onde se usam muitos fixadores, que – após rafusos e similares. Podemos atender outros setores receberem esses revestimentos – adquirem proprie- como o de energia eólica, especialmente por serem dades antiaderentes e anticorrosivas, além de lubrifi- estruturas expostas ao tempo, muitas em áreas agrescação a seco. Além de gerar segurança, os processos sivas como o litoral”, completou o executivo.
Linear Parafusos Dirigida por Milton Santini, a Linear Comércio de Parafusos é um dos exemplos do bom trabalho feito pelo Sebrae, relatado na abertura. Em feiras são comuns os espaços vazios, onde as organizadoras colocam uma samambaia, um sofá ou um carrinho de pipoca. Na Mercopar, o Sebrae disponibilizou um pacote com baixo preço que consiste em pequenas estações de exposição nesses espaços ociosos, o que permite aos micros abrirem canais de comunicação com grandes e médias indústrias, algo que no dia-a-dia é muito difícil contatos, conforme relatou Santini. “Comecei há mais de 40 anos em revenda, peguei gosto, abri minha loja e nunca mais parei, mesmo nesses últimos três anos, onde a empresa balançou. Aqui expomos o que revendemos no dia-a-dia, como parafusos, porcas, prisioneiros, abraçadeiras, chumbadores, buchas e peças especiais. Além da concorrência entre 30 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Milton Santini
revendas, nossa atividade fica abalada quando alguns dos nossos fornecedores/fabricantes “atravessam”, vendendo diretamente para os clientes que estamos trabalhando. Dessa forma, tentamos nos diferenciar oferecendo quantias menores, trabalhar peças especiais e assim vamos lutando”, concluiu.
Itália news Por Marco Guerritore
Editor-Chefe • Italian Fasteners Magazine (Itália) info@upiveb.org www.upiveb.org
Fontana recebe premiação Corporate Welfare Produto, inovação, qualidade e melhoria contínua. bilidade de 2016, podem eles direcionar este valor em saúValores de negócios integrados com grande atenção aos de, despesas escolares, atividades esportivas, tempo livre e funcionários e colegas. Uma filoviagens. "Esta é uma oportunidade sofia demonstrada desde o início adicional que gostaríamos de ofedos negócios e que evoluiu com o recer aos nossos funcionários para passar dos anos, baseada em muagradecer-lhes pelo seu trabalho", danças e oportunidades oferecidas explicou Giuseppe Fontana, CEO por seu marco regulatório. Assim, do Grupo - em linha com a política a Fontana Luigi S.p.A., Fontana Fida empresa que sempre apoiou o nanziaria e a Fontana R&D – emcompartilhamento de resultados. 1 presas que fazem parte do Grupo Uma oportunidade que rendeu à Fontana, líder global industrial em Cerimônia de premiação com Dr Gianni Rubin (1), Fontana o "Prêmio de melhor IniGerente de Rh da Fontana Luigi S.p.A. fixadores, presente em 4 conticiativa para o Bem Estar 2018" e o nentes com 19 fábricas – no ano passado, lançou um pla- "BtB Awards 2018" (Business to Business Awards 2018), no visando melhorar o equilíbrio entre a vida profissional este dedicado ao bem estar no ambiente de negócios. e vida pessoal de centenas de funcionários. Este plano de bem-estar é resultante de um acordo sindical envolvendo todos os funcionários, que agora podem usufruir de mais € 700 de salário normal; de acordo com todas as oportunidades introduzidas pela Lei de Esta-
AIM e crescimento interno para se tornar um player líder em mercados globais Com sede em Novellara (província de Régio da Emília), Itália, a Vimi Fasteners atua há cinco décadas em engenharia de alta precisão. Neste ano uniu-se ao segmento AIM (Ancient Investiment Market, antigo mercado de investimento, um submercado da bolsa de valores que permite à empresas menores compartilharem ações com um sistema regulatório mais flexível do que o aplicável ao mercado principal), no mercado de ações da Itália. Em agosto ela levantou mais de € 11 milhões para apoiar seu plano de expansão que inclui fusões e aquisições, como ressaltou durante o primeiro semestre de 2018 com a aquisição da MF Inox. “Há uma ênfase combinada na internacionalização, particularmente nos mercados americano e chinês, consolidando os negócios de longa data (automotivos e industriais) do grupo e assumindo novos segmentos de mercado (por exemplo, óleo & gás, aeroespacial) com a ajuda das novas competências adquiridas. Nosso objetivo primordial é tornarmos um líder mundial no setor”, declarou Fabio Storchi, presidente da empresa. 31 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
América news Por Mike McNulty
VP & Editor • American Fastener News Report (EUA) Fastener Technology International mcnulty@fastenertech.com • www.fastenertech.com
Specialty Screw Corporation amplia planta industrial com cerimônia de apelo ambiental A Specialty Screw Corporation (SSC), sediada em Rockford, no estado Illinois, EUA, realizou uma cerimônia inovadora em razão da ampliação nas instalações da empresa, que terão agora mais 6,1 m², um investimento de US$ 2,5 milhões. A Cia também planeja contratar pelo menos dez novos funcionários, entusiasmada em expandir-se localmente. A cerimônia de inauguração contou com o CEO da empresa, Russell Johansson (1), família, funcionários, convidados e funcionários públicos da cidade Rockford. Fundada em 1953, a SSC iniciou fornecendo fixadores para as indústrias automotivas e de armários, posicionando-se desde então como uma fabricante inovadora em itens conformados a frio, combinando com processos secundários de usinagem. As demandas por fixadores com alto nível em precisão levaram a Cia a investir em equipamentos, em ações de melhoria contínua, incluindo treinamento dos funcionários. Nas questões ambientais, ela busca operar em meios ao uso racional de energia, terra e água, o que a levou à conquista de prêmios locais, estaduais e nacionais, como empresa de responsabilidade social. Isso fica claro na cerimônia de plantio nas dependências da Cia, ilustrada pela foto acima.
1
SSC fabrica peças especiais para a indústria automotiva, para fábricas de equipamentos para gramados e jardins, encanamentos, ferragens para portas e janelas residenciais, bem como armas de fogo, ferramentas manuais e uma grande variedade de outros itens especiais. Como uma empresa privada, a Specialty Screw Corporation está comprometida em fornecer o melhor em qualidade e serviços. www.specialtyscrew.com
Lindstrom compra a Stelfast Empresa do Harbour Group, a Lindstrom, LLC, de St. Louis, cidade do Missouri, EUA, adquiriu a Stelfast, Inc., de Cleveland, Ohio, uma distribuidora de fixadores e peças especiais com 10 sites de distribuição na América do Norte. Fundada em 1972 por Surinder Sakhuja, a Stelfast atende atualmente clientes com mais de 12.000 diferentes produtos. Todo o corpo executivo da Stelfast será mantido. “A Stelfast se concentra em serviços e flexibilidades para atender demandas dos clientes, oferecendo uma ampla linha de produtos com ótimo atendimento ao cliente. Quando conhecemos a equipe, ficou claro que a mentalidade de primeiro cliente da Stelfast está profundamente 32 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
enraizada. Essa mentalidade alinha-se bem à Lindstrom e a oferta de produtos altamente complementar, o que nos permitirá negócios combinados em atendimento ao mercado”, disse Jeff Fox, CEO do Harbour Group. ”Estamos ansiosos com esta parceria que será duradoura. É evidente que ambas compartilham valores fundamentais em servir a clientela. Essa união expande não apenas nosso alcance físico e oferta de produtos, mas também aprimora nossos níveis de serviço e nossa capacidade de atender a todos os requisitos de nossos clientes”, completou Neil Yeargin, CEO da Lindstrom. www.lindstromfasteners.com
Norm Fasteners EUA será fornecedora da Tesla e John Deere
IFME estará lado a lado com a Interwire 2019
A parceria Lansing Economic Area (LEAP) reuniu-se na cidade de Lansing, MI, EUA, para anunciar as novas operações de distribuição da Norm Fasteners, a subsidiária norte-americana do Norm Group. Esta unidade será a principal responsável pela execução de um contrato de fornecimento de fixadores para o novo carro da Tesla, o Modelo 3. Ela também se incumbirá de atender o contrato com a John Deere, ao mesmo tempo em que busca ampliar ainda mais os negócios na América do Norte. "A Norm Fasteners está bem posicionada para o crescimento contínuo no mercado automotivo global e também vê imensas oportunidades em outros mercados norte-americanos. Estamos entusiasmados com a oportunidade de fazer parceria com a LEAP, a cidade de Lansing e o estado de Michigan para lançar nossos negócios aqui, nos Estados Unidos”, declarou Koray Gurbuz, gerente de vendas da subsidiária. www.normcivata.com.tr
A International Manufacturing Fastener Exposition (IFME) estará instalada junto à Interwire 2019, ambas agendadas entre os dias 14 e 16 de maio de 2019, no Georgia World Congress Center, em Atlanta, na Georgia, EUA. A IFME se concentra na fabricação de fixadores e peças e componentes de precisão para aplicação em todas as indústrias. É a única feira do setor com um foco dedicado e exclusivo na fabricação de toda a gama de fixadores e peças conformadas de precisão. Já o IFME é um fórum de informações e um mercado para fabricantes de peças conformadas com alta precisão, bem como fixadores destinados a todos setores industriais das mais diversas aplicações. Na IFME, as empresas apresentam materiais, máquinas de produção, ferramentas, componentes, sistemas de inspeção e embalagem, software, acessórios, serviços de suporte à fabricação e muito mais. O IFME não é destinado a distribuidores, revendedores e usuários finais para serem expositores. www.ifme-fastener-mfg-expo.com
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Europa news Por Phil Matten
Editor Executivo • Revista Fastener + Fixing (Reino Unido) phil.matten@fastenerandfixing.com www.fastenerandfixing.com
União Europeia adota salvaguardas sobre produtos siderúrgicos O Regulamento 2018/2013 não inclui parafusos e afins
Banco de Imagens RP
Em 18 de julho, a Comissão Europeia publicou o Regulamento 2018/2013, que impõe salvaguardas provisórias sobre 23 categorias de produtos siderúrgicos, não incluindo fixadores. Tais medidas incluem cotas por categoria de produtos que, ao se esgotarem, ficam submetidas à tarifa de 25% em importações. Este Regulamento segue uma salvaguarda em 26 categorias de produtos de março de 2018, que já estavam sujeitas a licença prévia de fiscalização. A Comissão identificou 23 das categorias que considera em situação suficientemente crítica para justificar tais medidas provisórias (MP). Os códigos NC de fixadores não se incluem, embora fio-máquina e barras de aço (inox e carbono) estejam inclusos, o que pode ter efeitos indiretos em fixadores feitos na União Europeia (EU), incluindo barras roscadas. Essa MP pode vigorar por 200 dias, independentemente do país de origem. A investigação considerará se as cotas devem ser alocadas pelo país exportador. O Regulamento isenta países membros da European Economic Area (EEA) – Noruega, Islândia e Liechtenstein – das medidas. Já as economias em desenvolvimento geralmente são excluídas, no entanto, um anexo define quais países em desenvolvimento – incluindo China, Brasil, Índia, Turquia e outros – estão sujeitos a MP e em quais categorias.
Todas as quotas estão organizadas "por ordem de chegada a serem cumpridas" e serão monitorizadas diariamente pela comissão DG Taxud. As informações sobre nível de “cota não utilizada/utilizada” e pendentes serão exibidas no site DG Taxud. Se esgotadas, aplica-se a tarifa. A conclusão preliminar da Comissão foi de que a indústria siderúrgica da UE se encontra em grave risco de prejuízo nas 23 categorias de produtos avaliados, e que esta situação pode-se transformar em dano profundo. Atendendo às circunstâncias críticas, considera-se a adoção dessas salvaguardas a fim de evitar danos irreparáveis neste setor da UE, antes da conclusão do inquérito. A Comissão identificou tendência crescente de importações para UE antes dos Estados Unidos (EUA) aplicarem as tarifas "Section 232" (citadas neste espaço na edição anterior) em importações de aço. A imposição da tarifa aumentou ainda mais o potencial de elevação das importações como resultado do produto anteriormente destinado aos EUA sendo desviado para a UE. Veja texto do Regulamento em: http://trade.ec.europa. eu/doclib/docs/2018/july/tradoc_157125.prov.en.L1812018.pdf
Spirol: duas plantas homologadas IATF 16949:2016 Abreviação de "International Automotive Task Force" a IATF 16949:2016 – certificação sucessora da ISO/TS 16949, que abrange sistemas de gerenciamento de qualidade do setor automotivo – foi concedida para duas unidades da Spirol International Corporation, fabricante global de fixadores, calços e equipamentos de 34 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
instalação. Uma delas é a Spirol Industries, em Windsor, Ontário, Canadá, fabricante de produtos tubulares formados por rolo, incluindo buchas, buchas de mola e outros. Outra é a Sirol International Corp Stow, Ohio, EUA, fabrica molas de disco, calços de precisão, arruelas personalizadas e espaçadores.
British Steel faz upgrade em sua linha de fio-máquina Siderúrgica britânica anunciou investimento superior a US$ 64 milhões na atualização de sua divisão produtiva de fio-máquina
Banco de Imagens RP
Atualmente produzindo mais de 2,8 milhões de toneladas de diversos tipos de aço e empregando 4.400 pessoas no Reino Unido, a British Steel foi formada em 2016 pela Greybull Capital, quando esta adquiriu a siderúrgica Scunthorpe da Tata Steel. Esses investimentos são destinados à atualização da linha produtiva de fio-máquina, visando melhorar significativamente a qualidade dos produtos feitos na sede da siderúrgica em Scunthorpe, cidade distante 270 km de Londres, Reino Unido. Quando concluída, a Cia poderá oferecer uma gama maior de bitolas em até 28 mm, alcançar tolerâncias mais estreitas, além de aprimorar as condição das su-
perfícies e das propriedades microestruturais. A nova e avançada linha de fio-máquina foi projetada e está em execução pela Primetals Technologies desde o terceiro trimestre de 2018 (Q3), com conclusão programada para o Q4 de 2019. “Este é um grande investimento no futuro dos nossos negócios, sustentando nosso compromisso em fornecer aos clientes as mais altas especificações técnicas em aços e uma diversificada gama de produtos premium. Isso aumentará nossa capacidade de atender o mercado interno e nos tornará um exportador ainda mais competitivo”, disse Paul Martin, vice-presidente da British Steel”.
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Ásia news Por Dean Tseng
Editor • Revista Fastener World Inc. (Taiwan) design@fastener-world.com.tw www.fastener-world.com.tw
Taiwan: recorde na exportação de fixadores no primeiro semestre Em volumes, a exportação de fixadores taiwaneses nos primeiros 6 meses de 2018 foi um pouco superior a 830 mil toneladas, 5,65% acima do período anterior. Em preço médio, essa exportação girou em US$ 2,866 p/kg, uma alta de 10,63%. Em valoRanking Mensal: Exportação das 10 principais linhas de fixadores (incluindo pregos) de janeiro a junho de 2018 Volume (Kg) Valor (US$) Preço Médio (US$/Kg) res o total foi de US$ 2,379 biAno Mês Variação Variação Preço Variação Volume Proporção Valor (US$) Proporção lhões, um significativo aumento Anual Anual Médio Anual Jan. 143,189,893 17.25% 2.91% 406,610,542 17.08% 15.47% 2.84 12.20% de 16,89%. Desde 2017, em Fev. 116,380,265 14.02% 4.31% 333,098,936 14.00% 18.29% 2.862 13.41% função do crescimento da ecoMar. 143,602,791 17.30% 8.45% 414,791,346 17.43% 23.04% 2.888 13.45% Abr. 130,210,982 15.68% 6.25% 375,123,240 15.76% 16.88% 2.881 10.00% nomia americana e europeia, so- 2018 Maio 156,985,106 18.91% 2.75% 446,960,547 18.78% 11.56% 2.847 8.57% mado ao aumento da demanda Jun. 139,930,453 16.85% 9.80% 403,384,132 16.95% 17.36% 2.883 6.89% Semestre nos mercados internacionais e o 830,299,490 100.00% 5.65% 2,379,968,742 100.00% 16.89% 2.866 10.63% aumento do preço do aço, levaram a China Steel Corporation, Ranking p/Países: Exportação das 10 principais linhas de fixadores (incluindo pregos) de janeiro a junho de 2018 Volume (Kg) Valor (US$) Preço Médio (US$/Kg) siderúrgica local, a elevar o prePaíses Variação Variação Preço Variação Volume Proporção Valor (US$) Proporção ço do fio-máquina, o que permiAnual Anual Médio Anual 1 EUA 322,817,367 40.08% 3.85% 904,594,071 38.01% 14.80% 2.718 10.54% tiu chegar a esses recordes. Ao Alemanha 2 77,863,341 9.38% 6.62% 228,399,418 9.60% 26.86% 2.933 18.99% deste ano esta expansão tem Holanda 47,997,890 5.78% 5.97% 136,581,917 5.74% 21.39% 2.846 14.55% 3 Japão 37,605,891 4.53% 9.80% 126,382,069 5.31% 19.17% 3.361 8.53% 4 boas chances de se manter. Canadá 5 6 7 8 9 10
Reino Unido Itália Polônia Suíça Espanha
30,210,669 28,542,024 21,556,381 18,101,363 15,539,201 14,524,568
3.64% 3.44% 2.60% 2.18% 1.87% 1.75%
23.89% -8.68% 15.93% -2.76% -7.27% 8.81%
80,931,226 88,831,374 56,794,881 36,753,927 50,361,441 35,759,608
3.40% 3.73% 2.39% 1.54% 2.12% 1.50%
28.65% 2.99% 28.83% 12.95% 6.09% 23.07%
2.679 3.112 2.635 2.03 3.241 2.462
3.84% 12.78% 11.13% 16.15% 14.41% 13.11%
Ranking p/Produtos: Exportação das 10 principais linhas de fixadores (incluindo pregos) de janeiro a junho de 2018 Volume (Kg) Valor (US$) Preço Médio (US$/Kg) Produtos Variação Variação Preço Variação Volume Proporção Valor (US$) Proporção Anual Anual Médio Anual 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
7318159000: Parafusos 7318160000: Porcas 1318140000: Parafusos Autobrocante 7318120000: Parafuso Chipboard 7317009010: Pregos de Aço 7318220000: Arruelas 7318190000: Outros Roscados 7318290000: Outros não roscados 7318230000: Rebites 7318240000: Pinos
36 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
443,246,919
53.38%
6.12%
1,210,057,141
50.84%
17.13%
2.73
10.38%
156,599,539
18.86%
6.90%
492,414,655
20.69%
15.62%
3.144
8.16%
105,430,875
12.70%
11.12%
278,300,201
11.69%
24.38%
2.64
11.93%
44,033,726
5.30%
10.89%
112,102,719
4.71%
22.98%
2.546
10.90%
36,661,445
4.42%
-16.88%
52,785,010
2.22%
-4.58%
1.44
14.81%
9,700,921
1.17%
4.64%
47,120,150
1.98%
14.35%
4.857
9.28%
9,625,838
1.16%
-11.57%
47,097,479
1.98%
7.81%
4.893
21.92%
9,384,952
1.13%
18.93%
41,589,202
1.75%
25.25%
4.431
5.31%
3,974,089
0.48%
3.87%
16,734,442
0.70%
1.14%
4.211
-2.63%
3,573,487
0.43%
-1.47%
17,358,944
0.73%
6.11%
4.858
7.69%
Best Quality Wire cria unidade industrial em Kaohsiung
Antes de criar a Best Quality Wire (BQW) em Tainan, cidade sul de Taiwan, seu presidente e fundador, Hsiang Wu, adquiriu muito conhecimento em 20 anos de trabalho em uma fábrica de arames. A BQW iniciou apenas como uma revenda, mas com o tempo ela passou a atender, além do mercado local, clientes no Oriente Médio, Índia, Tailândia, Malásia e Reino Unido. Moderna, a Cia implantou um caro investimento em sistema de código de barras (ERP) que controla tudo que entra e sai da fábrica, bem como oferecer uma plataforma eletrônica para clientes rastrearem o status de suas encomendas. Hoje, a BQW é expert no processamento de arames destinados a produção de fixadores OEM. Ela im-
porta metais de diversas fabricantes globais, como a francesa Ugitech, que lhe fornece arames de inox, e a Aperam, fornecedora da linha SY286, um aço inox endurecível por precipitação, compatível com o padrão europeu, que pode reter alto nível de resistência e anticorrosivo em condições de alta temperatura, podendo ser usado na produção de fixadores para motores automóveis e aeronaves.
Sherex obtém certificação IATF Líder mundial em fixadores, ferramentas e automação, a unidade industrial da Sherex Fastening Solutions – sediada em Taoyuan, cidade distante 42 km da capital Taipei, Taiwan – recebeu a certificação IATF 16949: 2016, que estabelece requisitos específicos do sistema de gestão da qualidade para o mercado automotivo, em substituição a ISO/TS 16949:2009. Para obtenção desta certificação as empresas devem possuir sistemas que se concentrem na melhoria contínua para evitar defeitos e elimine as altas variações e desperdícios em toda a cadeia de suprimentos. “Desde a sua fundação em 2005, a Sherex Taiwan, liderada pelo Dr. Alex Hsiao, vem desenvolvendo e fabricando itens líderes de mercado utilizando sistemas robustos de qualidade”, disse o Adam Pratt, presidente. “Estamos entusiasmados em ver nossos esforços sendo reconhecidos pela IATF”. 37 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Máquinas e ferramentas Sacma na Fastener Fair Italy 2018
Valeriano Rampezzoti (Presidente do Grupo Sacma) e Luca Romanò (Gerente de Vendas)
Nos dias 26 e 27 de setembro o continente europeu teve mais uma de suas feiras de negócios e congresso dedicada ao mercado da fixação mecânica, realizado no pavilhão MiCo - Milano Convention Centre, na cidade de Milão, Itália. A 2ª edição da Fastener Fair Italy recebeu cerca 2700 visitantes (28% estrangeiros de 62 países), predominado por gerentes, engenheiros e compradores. Divididos entre quem fornece para fabricantes de fixadores e quem os produz e quem revende, o Hall South do pavilhão abrigou 210 estandes, 22% deles de empresas estrangeiras da Alemanha, Dinamarca, Eslovênia, Estados Unidos, Espanha, França, Índia, Turquia, Reino Unido e outras, cabendo os demais espaços às expositoras italianas que estiveram em número superior a 1ª edição da FFI, em 2016. Portanto, a FFI se consolida como uma das referências globais em fasteners business, segundo Natalia Charman, executiva da organizadora Mack Brooks Exhibitions (Reino Unido). O evento tem apoio das entidades italianas do setor, como a UPIVEB (associação dos fabricantes de fixadores), a UDIB (associação dos distribuidores) e a AIFM (associação de tratamentos de superfície). Entre as 210 cias expositoras vale destacar o Grupo Sacma, fabricante das avançadas linhas de prensas au-
tomáticas de conformação a frio e quente, bem como sua divisão de laminadoras de rosca, a Ingramatic. Ambas marcas são indicadas para linhas de produção seriada de alta performance em parafusos, fixadores similares e peças especiais, sejam elas de formatos complexos, longos ou curtos. Nesses eventos o cliente pode conhecer de perto os últimos avanços frutos do P&D do Grupo. Um destaque da Sacma vai para as linhas SP160 até a SP670, modelos com capacidade de prensagem de até 350 peças por minuto, podendo operar com cortes de até M33. Entre os demais modelos estão a Sacma SP18 até a SP59, linhas com flexibilidade e configurações para prensar e rosquear parafusos entre M4 e M24. Mas para quem não opta por máquinas combinadas, para rosquear o cliente também conta com a Ingramatic, divisão do Grupo que produz ampla linha de laminadoras de rosca, reconhecidas globalmente por seu alto desempenho, precisão, dotadas de estruturas de chassi mais resistente, unidades de acionamento com caixa de engrenagens planetárias de alta precisão e sistemas de embreagem, além de freio que proporciona o mais alto torque e estabilidade possível para laminar diversos tipos de materiais e resistências à tração.
MiCo - Milano Convention Centre
38 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Amatools destaca linha e Proteplus Fisp 2018 Na Feira Internacional de Segurança e Proteção (FISP), realizada em outubro no São Paulo Expo Exhibition, São Paulo, SP, a distribuidora de máquinas e ferramentas Amatools expôs, entre seu amplo repertório de produtos, a Proteplus, sua marca própria, uma completa linha de equipamentos e acessórios de segurança pessoal (EPI´s). Foi uma oportunidade para conhecer o ProteShoes, um calçado profissional impermeável, unissex, fabricado com cabedal em material polimérico (PU), solado de poliuretano, antiderrapante (SRC), resistente aos hidrocarbonetos e à absorção de energia na área do salto, com o solado e o cabedal em uma única peça, o que evita descolar. É indicado para uso em cozinhas, hotéis, laboratórios e hospitais. Já a luva de segurança PPM 20, tricotada e com borracha vulcanizada, é feita em fibras naturais e sintéticas, revestida de borracha vulcanizada na palma, face palmar dos dedos e pontas dos dedos, punho com inserções de fibras elásticas e acabamento em fibras sintéticas, usadas
para riscos mecânicos. Finalizamos com os respiradores faciais, compostos por: respirador ¼ facial com um filtro e semi-facial com dois filtros, opção de filtro VO (vapores orgânicos) e VO/GA (vapores orgânicos/gases ácidos).
39 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Notas Rebifix muda de BH para SP Indústria mineira especializada em rebites começará 2019 de casa e cidade nova Quando o Brasil já estiver sob a presidência de Jair Bolsonaro, a Rebifix estará abrindo suas novas portas no bairro de São Mateus, na zona leste da cidade de São Paulo, que contará com 3000 m², sendo 2400 m² de área construída. Fundada em 2013, na cidade de Belo Horizonte, MG, a Rebifix é uma indústria que produz rebites de alumínio, dentro de uma estrutura capacitada para estampagem de 50 milhões de peças/ mês, equivalente a 80 toneladas entre rebites de repuxo, maciços e semi-tubulares, de acordo com Arthur Gonçalves, seu fundador. “Além da modernização na fábrica, temos parcerias bem-sucedidas junto às empresas de logística que estendem sua cobertura de entregas em todo o território nacional, de maneira rápida e segura aos nossos clientes dos setores metal mecânico, da construção civil, estruturas metálicas, eletro ferragens, agronegócio, automotivo, nas
Dimensionamento inadequado na fixação de amortecedor leva Citroën Jumpy a recall
No começo de outubro a Citroën Brasil anunciou uma convocação para substituição dos amortecedores traseiros envolvendo o utilitário Citroën Jumpy. Segundo o portal da montadora, o problema está no dimensionamento inadequado do ponto de fixação superior do amortecedor traseiro, ocasionando, em alguns casos, o desprendimento parcial do amortecedor, com possibilidade de danos no sistema de freios e/ ou combustível, bem como queda de componentes da suspensão em rodagem. Essa situação pode gerar a perda parcial de frenagem, vazamento de combustível e/ou queda de componentes, gerando risco de acidentes com possibilidade de danos físicos e/ou materiais aos ocupantes do veículo e/ou terceiros. Informações: www.citroen.com.br
Arthur Gonçalves, na Rebifix SP
linhas branca e marrom, óleo e gás, eletrônica, ferroviária, moveleira, bem como revendas do atacado e varejo. Atualmente, contamos com quase 100 colaboradores, entre diretos e indiretos, que recebem treinamento e aperfeiçoamento constante”, disse Gonçalves, concluindo que – com a mudança – ele visa expandir o portfólio, incluindo parafusos, projetando ultrapassar 100 milhões peças/mês.
Golf passa por recall por má fixação no freio de mão O cabo que aciona o freio de estacionamento (freio de mão) pode se soltar no modelo Golf, produzido entre 14 de fevereiro e 17 de agosto de 2017, nas versões Comfortline e Highline, segundo comunicado da Volkswagen do Brasil no final de outubro de 2018. A montadora informou que a convocação visa realizar inspeção e troca da alavanca.
Modelos Fiat entram em recall devido a risco na trava de segurança Desde a segunda semana de outubro de 2018, a FCA Fiat Chrysler Automóveis Brasil deu início a um recall com os modelos Palio Fire, Novo Palio, Palio Weekend, Uno, Grand Siena, Fiorino, Strada e Mobi. Foi identificada a possibilidade de quebra da trava de segurança, responsável pela fixação do pino de sustentação das engrenagens satélites no diferencial, o que pode levar ao seu desprendimento. A falha na caixa de câmbio pode ocasionar a perda da dirigibilidade do veículo e causar acidentes, segunda a montadora. Sem custos para o consumidor, a troca da caixa de marchas demanda em torno de quatro horas.
40 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
RZ-C
Soluções de Metal Duro para conformação de metais em alta performance
CERATIZIT é um grupo de engenharia de alta tecnologia especializado em tecnologias de ferramentas e material duro.
41 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
RZ-CERATI-1708218_Anz_Parafuso_HMS_210x280.indd 1
08.11.18 14:52
Inox-Par em busca do protagonismo em fixação inoxidável para energias limpas
Ciser anuncia lançamentos e agrega ponteiras ao portfólio Ponteira dupla menor ângulo
Ponteira com anel em ângulo
Ponteira dupla maior ângulo
Maior fabricante latino-americana de elementos de fixação, a Ciser adiciona novos itens ao seu portfólio de 27 mil produtos. O lançamento anunciado é de dois padrões de ponteiras, utilizadas para aplicação de parafusos fendados. As novas linhas são a ponteira dupla Phillips magnética, para aplicação de parafusos com fenda Phillips, em conjunto com parafusadeiras, para permitir maior rapidez na fixação, e a ponteira Phillips com limitador, para parafusos do tipo Drywall, de maneira a limitar a profundidade de penetração do parafuso na placa de gesso. As linhas se destinam principalmente para profissionais marceneiros e gesseiros. www.ciser.com.br
Linha Fixtil de buchas para fixação em forros de gesso e drywall
Thiago Bongiovani e Edu Lopes
Entre 24 e 25 de outubro de 2018 a Inox-Par Parafusos esteve na cidade de Fortaleza, CE, participando do 3º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD), realizado na sede local do Sebrae, na Praia de Iracema. Realizado pelo Grupo FRG Mídias, este evento tem a parceria da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), entidade oficial de empresas do setor, que reúne provedores de soluções, integradores, distribuidores, fabricantes, profissionais e acadêmicos que têm em comum a atuação direta ou indireta na geração distribuída oriunda de fontes renováveis de energia. “É essencial marcar a presença nesses eventos, dando a este mercado uma compreensão maior do quanto nossa empresa pesquisa e desenvolve produtos para aplicação na geração de energia limpa, além de lhes proporcionar contato mais próximo com o amplo portfólio Inox-Par, de parafusos e demais elementos complementares de fixação, todos confeccionados em aço inoxidável”, relatou Edu Lopes, diretor da Inox-Par. 42 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
Considerado uma opção moderna e inovadora no segmento da construção civil, o mercado drywall vem crescendo sem parar, com as construtoras utilizando cada vez mais paredes com este sistema, que vem diminuindo o uso da tradicional alvenaria. Para atender este mercado, a Fixtil lançou uma linha de linhas para este tipo de aplicação. Bucha PBG: Kit composto de parafuso e bucha especial para uso em forro de gesso e drywall. Essa bucha possui abas que se abrem durante o aperto do parafuso, gerando um travamento eficiente e seguro. Este item é recomendado para fixar objetos leves. Bucha BTB: Composta com parafuso máquina, este kit é recomendado para fixações médias e pesadas em drywall. Possui reforço em metal, que se prende a parte interna da parede por meio de ajuste de um guia plástico, que desliza sobre o parafuso. Bucha PAB: Auto atarraxante, essa bucha é indicada para uso em drywall, cuja instalação torna-se rápida com o auxílio de parafusadeira elétrica. fixtil@fixtil.com.br
Lorenzetti: soluções para instalação de louças sanitárias O anel de vedação e os parafusos de fixação se diferenciam pela qualidade, resistência e fácil instalação Procurando oferecer as melhores soluções em metais e louças sanitárias, a Lorenzetti lança anel de vedação e parafusos de fixação de louças, itens que se diferenciam pela qualidade, resistência e prática instalação. De uso universal, os produtos são compatíveis com as linhas de louças sanitárias Lorenzetti e com as demais disponíveis no mercado, assim como outros complementares já existentes no portfólio: flexíveis, tubo de ligação e válvulas para lavatório. Anel de vedação: produzido em massa antibacteriana, material que garante higiene, fácil modelagem e vedação perfeita entre a bacia e o esgoto, o que impede o mau cheiro no ambiente. O produto se diferencia ainda por não manchar o piso e não ressecar, além de possibilitar a instalação em bacias para caixa acoplada ou convencional. Parafusos Lorenzetti: essa se destaca pela qualidade
de sua matéria-prima, aço inoxidável, que garante maior resistência à oxidação e a corrosão. Com dois modelos, para lavatórios, colunas e bacias, mictórios e bidês, esses fixadores foram projetados para que a instalação ocorra de maneira prática, sem que impacte o visual da louça. Divulgação Lorenzetti, fabio@pressaporter.com.br.
Mosquetões Edelrid passam por recall Segundo Natalia De Marco, do Blog de Escalada, Edelrid, fabricante alemã de equipamentos de trabalhos verticais, anunciou no começo de outubro deste ano um recall dos seus produtos HMS bulletproof triple e bulletproof triple FG. Segundo o blog, “em anúncio publicado em todas as versões internacionais da empresa informa que os lotes dos modelos de número “2018 01” e “2018 02” apresentaram defeitos na trava automática do mosquetão e devem ser trocados. A Edelrid informou que o pino cilíndrico da trava automática do mosquetão, que foi a peça que apresentou o defeito, não estava com o funcionamento correto. A empresa solicitou que os clientes que possuem os mosquetões no número de série anunciados, enviem o mosquetão para a fábrica na Alemanha e que o mesmo será substituído”. Informações: www.edelrid.com Fonte: blogdescalada.com (Natalia De Marco). 43 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
ODACINUMOC Recall do Ford Cargo 816 foi Recall para substituição de parafusos LLpara AC ERdeEtorque D e torque causado por pino esférico com no BMW X3 XDRIVE30I X LINE “Ferramentas, métodos ensaios tensão e análise dinâmica do parafuso“ Desde junho de Lídio Andrade, diretor, Systek Tecnologia 2018 a BMW do Brasil
Foto divulgação: BMW
tratamento térmico inadequado Ford Cargo 818 - Foto Divulgação Ford
A Ford Motor Cominiciou uma convocação pany Brasil Ltda. terminou o Empresário e técnico com vasto conhecimento em aparafusadas, parajuntas os proprietários dos mês de outubro (30) convoinstrumentação/inspeção automatizada e serviços na área da produção veículos X3 XDRIVE30Ie cando os proprietários dos aplicação de fixadores, Lídio Andrade considera que empresas no entre Brasil X as LINE, fabricados veículos Cargo 816, modelos em nível regular de conhecimento sobre a importância riscos em 15/3/2018 eeos19/4/2018, 2018 e 2019, estão para manutenfixação. A avaliação cai de regular à medida que ele questiona o interesse das para manutenção envolção. Segundo a montadora, o empresas no temaenieL Xna preparação dos isso i0a 3esubstituição virDx 3X dos colaboradores. parafusos que fiEle xamrelaciona o articulador pino esférico da barra de di- vendo diretamente com do a elevação de recalls envolvendo fixação. Andrade conclui esses fixadores não reção pode não ter recebido oledo mW MB solucíev sod soeixo iráteirpcardã. orp so acSegundo ovnoc lisarBa omontadora, d WMB A apoiando a/4/continuidade do WFB, mas solicita que as palestras sejam mais m e r a r t n e a 8 1 0 2 9 1 e 8 1 0 2 / 3 / 5 1 e r t n e s o d a c i r b a f e n i L X i 0 3 e v i r D x 3 X foram aplicados dentro das especificações, e com o passar o tratamento térmico adequado em seu processo produtivo, etnepara matiutseção arg radnede ga arperguntas, ap odazirotua oirrespostas ánoissecnoc meu m oc otatnoc mSua e extensas e aprofundadas, seguido de tempo debates. palestra demonstrou, podem ocasionando perda .ãdracom c oxie oo d rodado lucittempo ra o maxfi e uq sosufarse ap ssoltar od oãçiuou titsbquebrar, us a o que pode ocasionar em soltura da barra de direção entre outras, o quanto o amplo controle sobre as juntas aparafusadas podem ser benéficas tanto no aspecto preventivo potência transferida para as rodas traseiras e redução do veículo em movimento. Obviamente, isso envolve riscos decilpa da etnemadived marof oãn sosufarap sessE quanto na obtenção de melhor rendimento. rsaatloesmersofmnoecdopso,odpam e t o d r a s sap o moc e edo tnacveículo, irbaf od seo õçque acfiicpode epslidio@systek.com.br e causar acidentes, danos desempenho acidentes, o que demanda a verificação e, se necessário, a sador sa arap adirefsnart aicnêtop ad adrep odnanoisaco ,rarbeuq uo aos substituição da barra. No comunicado a Ford recomendou .ofísicos lucíev odeomateriais hnepmesed o d oãocupantes çuder e sariesdo art veículo e a terceiros. Fonte: www.bmw.com.br a "O nãoParafuso utilizaçãono desses até aa realização do devido nossoveículos cotidiano, sua importância sonad ed aicnêrre occomo o ed edautilizá-lo dilibissop a atracsed es oãn ,osac esseN .soriecret a e olucíev od setnapuco soa siairetam e socisíf reparo, de aproximadamentecom 30 minutos. inteligência" Baixo torque em parafusos dos Roberto Garcia, Centro mestre ede doutor em físico-química Informações: Atendimento .03hFord 1 ed acre(CAF), cpela mavel eUniversidade 8102/6/51 ed ritrap a sodazilaer res oãredop soçivres sO assentos no Kicks e Versa Estadual Paulista (Unesp) e consultor técnico Metaltork 0800 703 3673. :oãs sodivlovne siaicneuqes oãn sissahc sO
causa recall na Nissan Mercedes-Benz convoca o Segundo o Dr. Roberto Garcia, de modo geral, o nível de conhecimento Em 26 de outubro de 2018 o portal https://revistaespecificamente na área de aperto está recall em nível regular no Brasil. Mas os Classe S 560 L para autoesporte.globo.com divulgou que a Nissan está em
agentes no chão de fábrica, com sua experiência, já o ajudaram muito arecall, envolvendo 245 carros para verificação processo de A Mercedes-Benz do Brasil (MBB) convocou os proe d o t n e m a i c n e u q e s o d o r t n e d á t s e e d encontrar soluções, mas ele não considera as lideranças bem preparadas.adinu aus es racfiirev araP essecSa ,560 rovaf rL, op fa,seõçam rofnposicionamento i siam arap uo ahnapno macbanco atsed sisdianteiro sahc do do passageiro. Este prietários de sete unidades do modelo Classe Em relação a P&D, Garcia afirma que ednooçivPaís competência, reS o existe moc otatn oc me ertne uo ,llacer/rb.moc.wmb.www atn131 unidades Kicks e 114 unidabricados entre outubro e novembro de 2017, 7907 para 910 00verifi 80 ,lla-cer archamado ap ovisulcxe ,corresponde WMB etneilC oa o emidn etA começando por Rubens Cioto e seus pares ,no CTF. Palestrante de renome, .sarambos oh 91 sà 8fabricados sad ,arief-ª6 aem ª2 edabril de 2018. Segundo a cação das porcas de fixação e, eventualmente, substituição des Versa, com atuação pela unidade brasileira do SAE (Society of Automotive detectado que os quatro parafusos do asda caixa desua pré-fusíveis. A MBB relatoude que a .sinstalação erodimusnoc suemontadora, s ed açnaruges afoi Engineers), apresentação se compôs uma abertura conceitual sobrelep odnaleZ .lisarB od WMB inadequada do equipamento pode causar incêndios, assim sento podem ter sidos montados com um torque abaixo o que é uma junta, tendo com exemplo uma garrafa de vinho espumante. Garcia demonstrou sistemas de fixação em do especifi cado. Esses bancos podem nãotensora estar muito como a perda de determinadas funções de condução e se-parafusos aplicações desproporcionais, como em torres eólicas com nas faixas de M40, gerando força (ft) nabem casa posicionados e fi xados, e isso pode comprometer a eficiêngurança do veículo, tais como operação de motor, cintos de 900 kN, além de parafusos M12 em motores diesel, com ft de 77 kN e parafusos odontológicos M1 e 32 Ncm de aperto. cia do sistema de segurança em caso de colisão. de segurança e painel de instrumentos. roberto.2.garcia@gmail.com
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44 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
28 - Revista do Parafuso - Dezembro / Janeiro 2018
Diretores da Spirafix e Jian Hwa fazer tour em fábricas de fixadores brasileiras Após participação na International Fastener Expo (IFE), feira de fixadores realizada em Las Vegas, EUA, entre os dias 30/10 a 01/11/18, a Jian Hwa (Taiwan), indústria de máquinas rosqueadeiras de porcas, esteve ao lado da Spirafix, sua representante no Brasil, realizando visitas em fabricantes nacionais de fixadores e de autopeças. Segundo Danny Lee, CEO da Jian Hwa, todas as vezes que a empresa se desloca da Ásia para as Américas é essencial incluir o BraSanchez Chiang, Ricardo Chou, Roberto Nakai, Edison Charkani e Danny Lee sil no roteiro, um mercado em que a confiança tem sido ampliada por meio desse “corpo a corpo”, Texas, que responde pelos negócios Jian Hwa nas terras contendo apresentação de inovações e solidificação do “Tio Sam”. Conversamos com o grupo em almoço, no das relações com o mercado doméstico, especialmente Centro de São Paulo, também na companhia de Edison pela parceria com a Spirafix, empresa que dispõe de Charkani, Ricardo Chou e Roberto Nakai, diretores da Spiduas rosqueadeiras Jian Hwa, expostas no showroom, rafix, que atende o setor de fabricação de parafusos, porcas na cidade de Osasco, na Grande São Paulo. e similares de fixação, fornecendo maquinário e ferramenNa ocasião, Lee trouxe o novo visitante, Sanchez tal, como buchas, punções, pinos, matrizes de recorte, caChiang, executivo taiwanês, sediado na cidade de Houston, pas de punções, machos, pentes de rosca e outros.
45 • Revista do Parafuso - Outubro / Novembro 2018
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