Ano II - Nº 16 - outubro de 2010
Revista
este exemplar é seu
Península,
Lazer, alegria e muita festa para a criançada Concurso de Fotografia Escolha o melhor click
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Segurança Ágil, rápida e ao alcance das mãos
Transporte A sua opinião é importante
editorial | Exped iente
Presidente Carlos Felipe Andrade de Carvalho Vice-Presidente Sergio Lopes Diretor-Geral Joelcio Candido Gerente de Relacionamento Claudia Capitulino www.peninsulanet.com.br revistapeninsula@peninsulanet.com.br (21) 3325-0342 Revista Península é uma publicação
Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Diretor Comercial Marcio Ayres Comercial Victor Bakker | victor@utilcd.com.br (21) 7898-7623
Gerados no amor
E
les chegam pra gente abastecidos: sons, cores, formas, gestos, desejos, afetos, amores, longevidade, imortalidade. Pequenos, sim, mas fortes, reflexo do maior sentimento, aquele que alimenta toda esta engrenagem, chamada vida. São nossos pedaços. O melhor de nós mesmos. Gerados no útero ou no coração, não importa muito, porque quando este olhar se encontra, está feita a maior ligação e a mais eterna de todas. É o DNA da nossa própria história.
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Correndo pela casa, nos levam juntos, nas aventuras, gargalhadas, descobertas. E se derrapam na curva, os colocamos no colo e cuidamos dos joelhos esfolados. Será sempre assim, das chupetas à construção de seu próprio caminho, nossos pequenos, nossas crias, o amor maior de nossas vidas. É outubro, mês das crianças, comemore: hoje e amanhã. E abrace sempre.
Editora Responsável Tereza Dalmacio | terezadalmacio@utilcd.com.br Editora Assistente Debora Rolim | debora@utilcd.com.br Colaborador Guilherme J. Pereira Fotografia Bruno Leão Revisão Tatiana Lopes Estagiárias Camila Alves Riane Tovar Diretora de Arte Tati Piqué Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360, sala 243 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro-RJ contato@utilcd.com.br utilcomunicacao.blogspot.com (21) 3471-6799
Sumário 12 Câmara Comunitária da Barra 14 Conselheiro Comunitário
Marília Cavalcanti
18 Ensaio Esportivo Tênis 21 Concurso de Fotografia
Vote
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É de Casa Walter Luiz Bonates
24 Decoração Sustentável 28 Porta-Retrato Especial 30 Festa Dia das Crianças 32 Rio Antigo
Cassino da Urca
36 Mudanças no Transporte 40 DEDIC | Mais Segurança
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te le fone S ú te iS
ABAM: 2232-4580
Folha Dirigida: 0800-055 4849
Aeroporto Internacional: 3398-5050 / 0800-999099
Guarda Municipal da Barra da Tijuca: 2431-2851
Aeroporto de Jacarepaguá: 3325-2833
Polícia Civil: 3399-3217
Aeroporto Santos Dumont: 0800-244646
Polícia Federal: 2291-2142
Água e Esgoto: 0800-282 1195
Polícia Militar do Rio de Janeiro: 190
Ambulância – Serviço de Remoção de Doentes: 192 Bombeiros (CBMERJ): 193
Polícia Rodoviária Estadual: 3399-4857
CEG: 0800-24 7766
2625-1530
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combina com você
Combina com você... revistapeninsula@peninsulanet.com.br
S
ão 780.000 m2 de área, 46 prédios construídos, 3.675 unidades instaladas, onde vivem mais de 7 mil pessoas, e este número cresce mês a mês. Neste universo, com certeza, tem muita gente que combina com você.
Combina porque, assim como você, é um torcedor doente do Flamengo ou um apaixonado pelo rock. Combina porque é colecionador de moedas antigas ou selos. Gente que adora fotografia, cinema, game, pegar onda, nadar, correr, pedalar, ler, escrever... enfim, comunga do mesmo hobby ou mania. E que tal você contar para o outro do que gosta? Se quer trocar selos, moedas ou figurinhas? Se quer carona para pegar aquela onda na Prainha? Se quer criar um clube de livros entre os moradores ou um grupo para pedalar? Enfim, divida, interaja, participe, troque experiências. Escreva para a seção “Combina com você” e descubra que você tem muito mais em comum do que imagina, e com os seus vizinhos.
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S ala d e e Star
Sala de estar
a
Revista Península chega a sua 16a edição e conta sempre com a sua participação, porque acreditamos que você é a nossa grande motivação para buscar novidades, informações interessantes, registrar o que acontece aqui. Sugira temas, pautas, mande a foto que quer ver publicada, participe, interaja, escreva pra gente. Esta sala de estar é para receber você e saber o que gostaria de encontrar na sua Revista Península. Até o próximo encontro, e sempre com a sua participação.
CÂMARA COMU NITÁRIA DA BARRA | É PRA VOCÊ
Câmara Comunitária da Barra da Tijuca Av. Marechal Henrique Lott, 135 – Parque das Rosas – Barra da Tijuca Tels.: (21) 2431-5071 | 3325-2219 | 2432-8232 | 3325-2910 | Fax: 3325-2323 Email: ccbt@ccbt.org.br
VOCÊ SABE COMO FUNCIONA?
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a Barra da Tijuca, funciona a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca (CCBT), que é constituída por condomínios, associação de moradores, escolas, igrejas e clubes, representados pelos seus síndicos, presidentes ou diretores. São mais de 400 filiados, uma população estimada em 180 mil moradores, maior que muito município brasileiro. Uma parceira para você, morador da Península. A entidade é presidida pelo empresário Delair Dumbrosck. Criada em 1992, a CCBT nasceu para lutar pela qualidade de vida da região, deu voz ao morador da Barra, discutiu e discute sempre com o poder público melhorias para toda a área. Sempre na pauta de trabalho: o saneamento básico, a segurança pública, a saúde, a educação e a ocupação do solo.
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Delair conta com uma equipe afinada para conduzir esse trabalho em prol de toda a comunidade. E o quesito segurança está na linha de frente da Câmara, que possui banco de dados com mais de 6 mil funcionários cadastrados e que já trabalham em diversos condomínios do bairro. Mas você deve estar se perguntando: como funciona na
prática? É simples. Os Condomínios cadastram todos os seus funcionários no banco de dados da CCBT. Quando um empregado é desligado, a Administração comunica à CCBT a data da demissão e alguma restrição, caso ocorra, em relação ao ex-funcionário, que ficará registrado no seu histórico. Caso ele venha a se candidatar a emprego em outro Condomínio na Barra da Tijuca, o empregador consulta a CCBT, obtendo informações sobre a existência ou não de restrições desse candidato à vaga. Você encontrará mais detalhes sobre todo esse processo no site da Câmara. Palestras, seminários, cursos de capacitação, projetos sociais, a Câmara Comunitária ataca em várias frentes, multiplica com a cidadania e ajuda a gerar mais qualidade para essa área, que cresce de forma acelerada.
Para quem não sabe, a Barra da Tijuca é muito maior do que imaginamos. A região compreende a área administrativa da subprefeitura da Barra da Tijuca. Formada por oito distritos (oficialmente bairros): Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Pequena, Vargem Grande, Camorim, Grumari, Joá e Itanhangá. Possui 27,3 km de praias oceânicas, sendo a maior a Praia da Barra, que vai do píer da Barra ao Pontal (Barra-ReservaRecreio), com 18 quilômetros de extensão, uma das maiores do estado, e três grandes lagoas, além de lagoas menores e canais. Um grande universo, que precisa de monitoramento, cuidado e olhos atentos para garantir a sustentabilidade e a qualidade para
cada morador que escolheu esse pedaço do Rio de Janeiro para viver. Vale a pena conhecer mais de perto a Câmara Comunitária da Barra da Tijuca. Saber como funciona o trabalho de voluntariado, que tem vários programas importantes, e entre eles, o Voto Consciente, Verdinhas da Barra e o atendimento psicoterapêutico gratuito. Ou ainda participar dos eventos, campanhas, encontros promovidos pela entidade. Comece navegando na internet, conhecendo um pouco mais sobre esse trabalho de cidadania. É como diz o Presidente: a cidadania é obrigação de todos.
CÂMARA COMU NITÁRIA DA BARRA | É PRA VOCÊ
Segundo o IBGE, os dados demográficos indicam que a região foi a que mais cresceu no município na década de 1990: 44%. O maior aumento populacional ocorreu na segunda metade da década, com uma taxa relativa de crescimento de 26%, ou 45.721 mil novos residentes.
A Obrigação do Exercício de Cidadania Por esta vida, milhões de cidadãos passam e não percebem que deixaram de exercer um dos principais mandamentos da sociedade: os DIREITOS DE CIDADANIA. Na verdade, esses direitos intocáveis de um povo constituem o principal dever para a sua organização e sobrevivência. O que reflete um país organizado é o espelho do povo que tem consciência da sua participação no processo político, com nítido sentimento de servir ao governo, e não o de servir-se dele. Omitir-se para que outros resolvam os problemas sem querermos nos preocupar com eles, é a verdadeira falta de
Presidente: Delair Dumbrosck (Rio Hotel Residências) Vice-Presidente: David Zee (Riviera Dei Fiori) Diretores: Antonio Carlos Guimarães (Riviera Dei Fiori) | Arlindo da Rocha Almeida (Novo Leblon) | Domingos Machado Filho (ABM) | Jorge Jaber (Varanda do Atlântico) | José Carlos Maffei (Nova Ipanema) | Lindonora Pereira (Alfa Barra) | Marcia Hartung (Riviera Dei Fiori/ Miosótis) | Maria Lúcia Mascarenhas (Bosque do Itanhangá) | Odilon de Andrade (Ama Rosas) | Paulo Rodrigues (Vivendas do Marapendi) | Roberto Silva (Barrasul/Marambaia) Suplentes de Diretoria: Cleo Pagliosa (Rosa dos Mares) | Denise Bauerfeldt (La
A CCBT funciona de 2a a 6a, no horário das 09 às 18h. Seu prédio é próprio e oferece os seguintes programas: cursos mensais para os funcionários dos condomínios filiados, reuniões quinzenais com as diretorias e síndicos convidados, grupos de trabalhos específicos e reuniões com autoridades sobre os problemas do bairro, programa de atendimento a dependentes químicos e seus familiares, ginástica para a 3a
responsabilidade no exercício de cidadania. Ultrapasse as suas funções de Síndico além das fronteiras condominiais, cumprindo o dever do direito de cidadania, para uma sociedade mais organizada, justa e humana. Isto é possível, ACREDITE! Delair Dumbrosck Presidente
Playa) | Gilberto Damiani (Itanhangá Hills) | Neidir Rodrigues (Vivendas do Marapendi) | Roberto Salvador (Avemater) | Sylvio Massena (Mundo Novo) Conselho Fiscal: Antonio Carlos Camelo (Barra Linda) | Ruth Elizabeth Luciano (Quintas do Rio) | Sandra Mariano (Marinas Beton) Suplentes do Conselho Fiscal: Dea Targino (Amaba) | Helena Baldner (Santa Mônica)
idade, coral, biblioteca e outras atividades relacionadas com sua finalidade. Outras informações podem ser obtidas com a secretária Adriana no tel. 3325-2323 ou no site www.ccbt.org.br. Fontes: CCBT e Wikipédia
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Entrevi sta | M aríl ia Caval canti
Conselheiro Comunitário
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sempre bom saber que são as pessoas que cuidam dos nossos interesses. E assim damos sequência à apresentação dos conselheiros comunitários da ASSAPE – Associação Amigos da Península. Nesta edição, você terá o prazer de conhecer a senhora Marília Cavalcanti, advogada e empresária, mãe, avó, moradora do Condomínio Green Garden e uma apaixonada por tudo isso. Revista Península: Como você conheceu a Península? Marília Cavalcanti: Foi o desejo de conviver com a paz, tranquilidade e cercada pelo verde que me trouxe aqui. Morava na zona sul, e estava procurando um lugar assim, tranquilo, com grandes espaços verdes e na Barra da Tijuca. Um belo dia, o corretor me telefonou e falou sobre um condomínio muito bonito. Visitei, adorei e me mudei.
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lheira comunitária. Porque, a priori, os conselheiros comunitários são os síndicos dos prédios.
Revista Península: Qual o espaço de que mais gosta na Península? Marília Cavalcanti: Muito difícil escolher um, porque a Península é linda e agradável. Aprecio artes, então gosto dos lugares que têm as esculturas, mas também adoro a natureza, tem as trilhas, os parques; enfim, gosto de tudo na Península. Mas há um lugar especial, que é a área que fica no final do pomar, onde estão as árvores frutíferas. É um lugar lindo, inclusive para fazer piquenique.
Revista Península: Qual a diferença entre as funções do síndico e do conselheiro comunitário? Marília Cavalcanti: O síndico cuida da parte administrativa do prédio, dos recursos humanos, contratação para a terceirização dos serviços, manutenção. O síndico é mais, podemos dizer, um dono de casa, cuida da limpeza, dos funcionários, do bem-estar das pessoas. O conselheiro comunitário é mais abrangente, identifica no prédio dele quais as demandas que os moradores estão solicitando com relação à Península como um todo.
Revista Península: Quando e como se tornou conselheira comunitária? Marília Cavalcanti: Houve eleição no meu prédio para síndico, quando fui a escolhida. Consequentemente, fui chamada para ser conse-
Revista Península: Como é o processo de trabalho da Comissão com o Conselho? Marília Cavalcanti: Primeiro os conselheiros
Entrevi sta | M aríl ia Caval canti
coletam, através de pesquisas, as questões dos moradores. Co- as envolvidas e com o crescimento da Península, locam em pauta as questões levantadas nas reuniões, e assina- sobretudo agora que o condomínio está ficando lam os pontos em comum encontrados por cada prédio. É então sedimentado e a maioria dos prédios está proncriada uma comissão para cuidar daquele determinado assunto. ta. Identificar as demandas de todo esse continCada conselheiro comunitário identifica, entre os moradores dos gente, saber filtrar, copilar todo esse pensamento, respectivos prédios que representam, quem tem afinidade com o encaminhar para associação e juntar com outros assunto da comissão, por exemplo, com eventos, um morador que pares que são os conselheiros comunitários, e ver trabalhe em assessoria de imprensa, ou como promoter. Assim é resultado. Então neste momento estamos procuformada a comissão, em que um dos membros é eleito presiden- rando seguir melhor o estatuto; além disso, temos te. A comissão faz o estudo e apresenuma relação muito boa com o presidenta na reunião do Conselho Comunitário. te o Carlos Felipe. É visível nas reuniões “... as pessoas olham a vontade de todos os envolvidos para Após a apresentação, os conselheiros votam a favor ou não da medida. Por que a Península seja o lugar dos sonhos, para fora, para a exemplo, foi apontada a necessidade sonhamos viver com qualidade de vida, comunidade, da reforma da quadra de futebol. Veainda mais para quem tem filhos e netos. rificada essa necessidade, foi formada Um lugar onde a gente respire bem, ande que precisa ser uma comissão de esporte, eleito o precom segurança e tranquilidade, conserpreservada...” sidente, que se encarregou de enviar ve os brinquedos, a natureza, que tenha e-mail às pessoas responsáveis. Elas equilíbrio entre os vizinhos, os animais. prospectaram as empresas, cotaram os preços, depois levaram Há uma gama de pontos importantes que temos o projeto aos conselheiros, que votaram a favor, e aproveitando aqui, tanto para implantar quanto para preservar, essa comissão, assinalaram a necessidade de outras reformas na e todos os conselheiros estão se doando muito, área esportiva, como a quadra de tênis. são muitas horas de trabalho, reuniões que se estendem até tarde. Deixando de ficar com sua Revista Península: Como é a relação entre os conselheiros comu- família para se dedicar a essa vida comunitária, que pretendemos ter aqui na Península. nitários e a ASSAPE? Marília Cavalcanti: A relação é muito boa. Principalmente pela dificuldade que uma associação deste tipo tem, onde há tantas pesso-
e ntr e viS ta | mar ília c avalcanti
revista península: Além de síndica e conselheira comunitária, você também é coordenadora de cultura? marília cavalcanti: Não existia essa comissão, foi formada no mês passado, sou a primeira titular. O objetivo é tentar implantar a cultura na Península. O condomínio já tem bastante cultura, basta entrar e olhar essas obras de arte neste espaço ao ar livre, que são belíssimas. Vamos saber o que morador deseja mais: um coral, uma orquestra, ou uma escola de samba da Península. Os moradores se dirigem aos membros da comissão para exporem o que pensam sobre cultura. Após obtermos essas repostas, colocaremos em prática. Queremos incrementar a cultura no condomínio com exposições ao ar livre, cursos, concertos, coral. É importante ressaltar que a comissão de cultura tem que trabalhar junto com a comissão de evento, para que façamos um calendário único.
aprendizado das pessoas, em que o direito de cada um acaba quando começa o do outro. Ou seja, as pessoas não podem sair na trilha e dar comida aos animais. Não podem caminhar na beira da lagoa e deixar seu cachorro fazer pipi ali, porque vai poluir. Tem um fato bem curioso: comecei a caminhar na ciclovia e percebi que há alguém genial que escreve mensagens com giz perto do que vê de errado. Por exemplo, ao redor de um cocô de cachorro, ele escreveu: “Cuidado, bomba de cachorro”. Com o papel de bala: “Bala é gostoso, limpeza é melhor ainda”. Ainda não descobri quem é, mas eu acho que deve continuar esse mistério. Ele é nosso profeta gentileza (rs). Isso é muito legal. Percebe-se que as pessoas estão aprendendo esse exercício que é viver em comunidade.
“ElE é nosso profEta
gEntilEza (rs). isso é muito lEgal.
pErcEbE-sE quE
revista península: Como você vê a participação dos moradores na vida Península, eles contribuem com a sua administração? marília cavalcanti: Viver em comunidade é muito complicado. Por exemplo, no Leblon os prédios são geminados, a pessoa abre a janela do seu apartamento e vê seu vizinho – isso só não acontece com quem mora de frente para o mar (rs). Então as pessoas passam a não olhar para os lados, já que há um prédio, e assim se interiorizam. Em contrapartida, a Península é maravilhosa, porque você olha para os quatro lados e não vê o seu vizinho, mas a natureza, a lagoa, o parque, as crianças brincando. Logo as pessoas olham para fora, para a comunidade, que precisa ser preservada. E isso é um processo de
revista península: Como os moradores podem se comunicar com a ASSAPE e o Conselho Comunitário? Quais são os meios? marília calvacanti: No nosso prédio, por exemplo, além de ter o site do condomínio, através do qual as pessoas podem se comunicar, em cada uma das recepções há um livro, onde elas podem escrever as reclamações. Pode ser também por carta, e nós ainda fazemos uma pesquisa de satisfação no prédio sobre a Península. Se percebemos que há recorrência de alguma reclamação sobre um determinado serviço, levamos para o Conselho Comunitário, que passa o para o presidente da comissão responsável pelo assunto. Então começa todo aquele processo sobre o qual comentei acima.
as pEssoas Estão aprEndEndo
EssE ExErcício
quE é vivEr Em comunidadE.“
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e nS aio eS por tivo | tê niS
Grandes encontros Amor dentro e fora das quadras. O amor pelo esporte uniu ainda mais o casal de namorados Luiz Henrique e Bruna, moradores do Aquarela. Há 6 meses, eles fazem aulas de tênis e dividem essa paixão pela bolinha amarela.
O alemão Joachim, morador do Mandarim, adora jogar tênis. O esporte é praticado ao ar livre, em contato com a natureza, perfeito.
Exemplo, admiração, objetivo. Carlos, morador do Monet, não perde o foco e já sabe o que quer ser quando crescer: jogador de tênis profissional. “Quero ser igual ao Guga”, afirma o atleta.
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A equipe da Escolinha de Tênis da Península: Ana Clara, Julia, Fernanda, Juliana, Mariana,
e nS aio eS por tivo | tê niS
“Pratique esporte, mesmo que não competitivamente, pois é saudável e você faz boas amizades, que duram para o resto da vida.” Fernando Scherer
Para Caio, do Style, que voltou a jogar tênis há dois meses, o esporte é ótimo para relaxar depois de um dia inteiro de trabalho e ainda ajuda no condicionamento físico.
Beatriz, Juliana, Pedro, Rodrigo e Nathan. Turma afinada com o esporte e a amizade.
...enquanto Pedro e Nathan aquecem batendo uma bolinha. A garotada manda bem.
As meninas Caroline e Fernanda treinam controle de bola...
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Serviço s | M anutenç ão
O time da manutenção em quadra
S
aem as raquetes e bolinhas, entram as marretas, areia, pá...
Começou a reforma das quadras de tênis. Após solicitação da Comissão de Tênis e confirmação da necessidade pela Comissão de Manutenção, a reforma foi aprovada pelo Conselho Comunitário. Um trabalho em equipe sempre visando o bem-estar e a qualidade de vida dos moradores da Península. As obras já começaram, e as primeiras quadras a serem
reparadas serão as do Green Park; em seguida, serão as que estão localizadas no Lagoon Park. Mas para que os apaixonados pelo esporte não fiquem sem bater a sua bolinha diária, as quadras serão reformadas uma por uma. Em cinco meses, todas estarão novinhas em folha.
A fotografia nunca se revela por inteiro quando você se desmancha por alguém. Essas relações lembram uma foto polaroid: a imagem vai aparecendo aos poucos. Algumas
C oncur s o de Foto graf i a | Faça a sua e s colh a
Concurso de fotografia “Minha casa, sua casa”: Escolha a foto e vote no site coisas se distanciam do sentimento original, mas isso é a vida. Mia Farrow
A
Revista Península agradece a participação de todos que inscreveram as suas fotos no Concurso de Fotografia “Península: Minha casa, sua casa”. Recebemos material farto e belo, e é você que irá escolher as três melhores peças.
Após escolhidas, as fotos serão publicadas em dezembro com o nome dos autores, e os vencedores receberão seus prêmios na festa de Natal da Península.
Nesta edição, publicamos seis fotos para que você aponte as três melhores. Na edição de novembro, publicaremos as mais votadas e mais seis fotos novas – será a segunda etapa da votação.
Você encontrará as fotos nas páginas 26, 34 e 39. Fotos escolhidas, entre no site: www.peninsulanet.com.br – e vote.
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E ntrevi sta | Walter Luiz B onates
É de casa
A
qui, você vai sempre encontrar uma cara conhecida, pode ser o seu vizinho, alguém que tenha um trabalho relevante, que se destaque em sua atividade e que resida na Península. E quem aparece no É de Casa da 16ª edição é o professor de educação física aposentado Walter Luiz Bonates, casado com a Teresa Bonates, pai de Flávia Mauro e Luis Gustavo Mauro. Ele nos fala da importância do exercício físico para as pessoas da melhor idade. Revista Península: Quando você começou a praticar esporte? Walter Luiz Bonates: Na minha juventude, o meu grupo de amigos tinha poder aquisitivo mais alto, então para eu poder frequentar os mesmos clubes dos quais eles eram sócios – já que não tinha dinheiro, pois era de uma família de 10 irmãos –, tornei-me sócioatleta. Joguei vôlei, fiz natação, judô, esporte em que fui campeão e vice carioca por diversos clubes, como Tijuca Tênis Clube, Montanha, AABB, entre outros. Foi assim que segui o caminho do esporte. Após me formar na faculdade de Educação Física, tive uma academia de ginástica. Depois morei 4 anos em Minas Gerais, onde lecionei em uma escola pública, foi quando pude realmente usar de fato a educação física. Foi uma experiência única para mim, ainda mais porque usei o esporte como uma arma contra dependência química e gravidez precoce, que existiam muito no Estado. Quando vim morar na Península, pude ampliar a gama de esporte que praticava.
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Revista Península: E para as pessoas da melhor idade que desejam recomeçar ou iniciar uma atividade física, quais são as recomendações? Walter Luiz Bonates: As pessoas acreditam que por estarem com
mais idade não podem mais começar uma atividade física. Isso não é verdade, não há idade para se iniciar um esporte, pode ser feito em qualquer momento da vida, desde que cercado de cuidado. É importante ressaltar que antes de começar qualquer atividade é preciso fazer exames médicos. Revista Península: Existe algum esporte que seja mais apropriado para as pessoas da terceira idade? Walter Luiz Bonates: Não existe isso. Cada pessoa deve avaliar sua capacidade e resistência ao praticar um esporte. Até onde pode alcançar. Qual o seu limite físico e não de idade. Claro que ao iniciar uma atividade, reafirmo o que disse anteriormente, é preciso tomar os cuidados necessários. Além de consultar o médico, não fazer atividade apenas uma vez na semana – o ideal seria no mínimo 3 vezes –, mas tem que come-
qualquer lugar pode-se correr, caminhar ou andar de bicicleta.
Revista Península: E para terminar, uma dica para quem quer começar a praticar esporte. Walter Luiz Bonates: O esporte para a terceira idade é obstinação, porque na nossa idade há dificuldades, e isso deve ser usado como prêmio. Claro que existem as limitações. Mas é preRevista Península: Quais são os beneciso ter força de vontade, é primordial fícios do esporte para uma pessoa da para quem deseja praticar uma ativida“É tudo gradativo: a melhor idade? de, e não será no primeiro obstáculo Walter Luiz Bonates: Benefícios de gente nasce, começa que irá desistir. Se os outros consevida, de saúde, de bem-estar, de soguem, também será capaz de realizar. a engatinhar, levanta Pode ser que demore um pouco mais. É cialização, e aqui na Península tem uma gama de atividades que podem aos pouquinhos, anda tudo gradativo: a gente nasce, começa ser feitas. É só querer. A Península foi engatinhar, levanta aos pouquinhos, e só depois vai correr.” aanda construída justamente para se benee só depois vai correr. Não há idade para começar ou ficiar de toda essa área externa, de aproveitar o lazer ao ar livre. O condomínio foi um achado para aprender uma atividade esportiva. Jogo têmim, nem fui eu que descobri, foi meu filho. Ele comprou o nis há 1 ano meio, aprendi aqui na Penínsuapartamento, eu passei a usá-lo, depois comprei o meu pró- la. Meus amigos aqui no prédio me chamam prio. Quando vim morar aqui, pude praticar diversos outros de ironman, porque também jogo futebol e esportes, como: corrida, ciclismo, vôlei, aprendi a jogar tênis, vôlei, mas não é nada disso. Sinto uma nee iniciei o futebol máster da Península. É importante não ficar cessidade de praticar um esporte, tenho 67 dentro de casa. Só porque se está mais velho, tem ficar em anos, e não procuro só minha faixa etária casa lendo jornal, revista e vendo televisão? Mas não precisa para fazer esporte. Por exemplo, jogo vôlei morar especificamente na Península para se movimentar, em com um grupo de faixa etária diferenciada.
E ntrevi sta | Walter Luiz B onates
çar gradativamente. O alongamento é imprescindível em qualquer esporte, tanto no início quanto no fim da prática esportiva, para evitar lesões. Com relação ao tempo de atividade, vai depender do seu organismo – é ele que vai ditar se serão 30 minutos ou 1 hora, o quanto aguenta realizando aquela atividade física. E isso deverá ser respeitado. É importante também, durante o exercício, se hidratar e manter uma alimentação saudável, para que tenha uma boa saúde e uma estrutura física razoável.
DECORAÇÃO | S U STENTÁVEL
Ana Paula Sarmento e Marcus Lacerda
Do lixo ao luxo
J
ornal, garrafa PET, caixa de fruta – tudo isso pode ser considerado lixo para muita gente, depois de utilizado, mas outras transformam em peças e objetos decorativos.
Foi partindo do conceito de sustentabilidade que o designer Marcus Lacerda e a designer de interiores Ana Paula Sarmento criaram a APM Interiores e elaboraram um projeto de escritório para o Morar Mais por Menos. “Grande parte dos materiais que foram utilizados no Morar Mais são reaproveitados e sustentáveis”, relatou Ana Paula. Por exemplo, a tinta utilizada na parede era à base de água, a madeira utilizada era de reflorestamento e o revestimento da bancada era de garrafa PET. Segundo Marcus, se o cliente desejar, ele pode decorar e revestir grande parte de sua casa com material de PET, já que há no mercado papel de parede, roupa, cortina, com diversas cores e texturas, tudo fabricado a partir do plástico PET.
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Com ideias simples, é possível transformar objetos que iriam para o lixo em peças cheias de estilo. Foi o que Marcus e Ana Paula fizeram com as caixas de frutas de feiras, que viraram revisteiro, arquiveiro e cachepô. “Ficou bem legal, natural e funcional. Cortamos, lixamos e passamos um produto para proteger contra
cupim”, disse Marcus. Até nos pequenos detalhes da decoração, os designers se preocuparam com o meio ambiente. Eles fizeram o painel com o sistema de macho e fêmea, que possibilitou colocar um espelho no meio sem usar cola para fixálo. O porta-retrato, de folha de jornal, dava o efeito de madeira, e a almofada de fuxico era feita com retalhos de tecidos. Esses dois objetos, comprados de ONGs que têm como conceito a sustentabilidade. Portanto, além da preocupação com a responsabilidade ecológica, tiveram também com o social. “Consegue-se uma decoração mais em conta, mas não menos bonita e confortável”, afirmou Marcus. Segundo o designer, antigamente existia preconceito com relação a produtos reutilizáveis e reciclados, pois eram tratados como lixo. Agora, cada vez mais as pessoas acham interessante, estão se conscientizando e adotando a ideia de decoração sustentável, porque veem a
Marcus complementa que é fácil encontrar os materiais ecologicamente corretos. “E possível encontrar pesquisando na internet ou com um profissional que possa direcionar o cliente, e que, além de realizar um trabalho ecologicamente correto, desenvolva um projeto bem estruturado”. De acordo com Ana Paula, os produtos sustentáveis que eles adquiriram das ONGs estão acessíveis pela internet, no site da rede Asta, que revende peças de diversas ONGs. No entanto, um ambiente sustentável não se limita aos materiais utilizados para decorar. A disposição do espaço também deve ser levada em conta. Os designers revelaram que é possível reduzir o custo da energia elétrica aproveitando a ventilação da casa e a luminosidade natural (diminuindo assim o uso de aparelhos elétricos) e usando lâmpadas LED. “A sustentabilidade diferenciada é a premissa do nosso trabalho, porque de certa forma, isso reflete na maneira como vivemos, pois há muito tempo separamos o lixo da nossa casa, e até obtivemos adesão no nosso condomínio, o Saint Martin. Porque não adianta separar dentro de casa e depois esse lixo todo ser juntando e misturado. As pessoas devem separar, pelo menos, o lixo de suas casas, mas não pensando no lado econômico, porque não há, e sim pensando pelo lado do bem-estar, em contribuir com o meio ambiente”. Quer saber mais sobre decoração sustentável? contato@apminteriores.com.br
DECORAÇÃO | S U STENTÁVEL
transformação do que seria lixo em uma peça decorativa. “É uma opção que virou moda, e essa moda tinha que pegar mesmo”.
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Foto 1
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por ta- r e tr ato | no S S aS cr iançaS
porta-retrato Que fome, hein, Matheus! Não dá nem atenção para a amiginha Beatriz.
Os gêmeos Caio e Pedro, moradores do Style, brincam com a fonte de água.
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Manuela e Maria Clara. As lindas princesas brincam juntas.
Amanda ignora a presença do fotógrafo enquanto Sofia
olha atenta para a lente da câmera.
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Península também tem o seu Baixo Bebê, é o Lagoon Park, o point das crianças e suas mamães. Num sábado de primavera, a turma pequena coloriu o espaço e somou com o sol leve de primavera.
Lorena, Manuela e Laura, as menininhas superpoderosas em total sintonia, a bordo do mundo encantado do faz de conta.
Lindas de viver: as gêmeas, Rebecca e Isabelle, mais a Sophia e Maria Clara.
Beatriz devolve o bichinho de pelúcia a Elisabeth. Escorrega de novo!!!
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aconte ce | d ia d aS c r iançaS
festa em dose dupla “Venha pra cá, venha comigo! A hora é pra já, não é proibido. Vou te contar: tá divertido, Pode chegar!”
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utubro é o mês das crianças, e para comemorar em grande estilo: festa em dose dupla!!! Muito mais diversão, mais brincadeiras e animação para a molecada.
Nos dias 17 e 24, foram realizadas as festas em dois espaços da Península: o Lagoon Park e Green Park. Segundo o coordenador da Comissão de Eventos, Marcelo Traitel, dois eventos, em dois parques, para alcançar todos os moradores da Península.
edição, você verá tudo que aconteceu no dia 24. Brinquedos para todas as idades atraíram a turma miúda. O Tio Salsicha foi uma atração à parte e divertiu a todos, dos 8 aos 80 anos. Uma festa linda, alegre e divertida, que contou com o apoio da RJZ Cyrella, Carvalho Hosken e a equipe médica da Unimed.
Nesta edição, a cobertura do dia 17 de outubro; na próxima
Enquanto os pais relaxam, os filhos se divertem...
David e Daniel curtem a festa com os pais, Gladson e Golda.
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Pais e filhos brincam juntos e é pura festa!
Quanta alegria!
E na brincadeira da raposa... Quem tem medo da raposa... aconte ce | d ia d aS c r iançaS
O difícil aqui é manter o equilíbrio com a bola no pé.
A turminha pinta o sete e mostra todo o seu talento.
Integração, objetivo maior da comissão de eventos.
C ULT URA | RIO ANTIG O
Memória carioca: Cassino da Urca Por Guilherme J. Pereira
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uito cariocas não conhecem a história da cidade e nem seus cartões postais. Um ponto turístico quase obrigatório é o bondinho do Pão de Açúcar, localizado no bairro da Urca. E bem pertinho , o famoso Cassino da Urca, que durante as décadas de 30 e 40 abrigava a principal casa de entretenimento do Rio de Janeiro. O imponente edifício branco, localizado na margem das areias da praia da Urca, foi construído na década de 20 pela Empresa da Urca. De inspiração art déco, está situado no ponto central do bairro, mais conhecido pela sua similaridade com a Riviera Francesa. A construção desse complexo de entretenimento veio acompanhada pelo surgimento de diversos hotéis no Rio de Janeiro, entre eles um dos mais importantes, o Hotel Glória, localizado próximo ao centro comercial da cidade.
A história do Cassino da Urca se confunde com a de um importante empresário do cenário nacional, Joaquim Rolla (1899 – 1972). Nascido no interior de Minas Gerais, tornou-se um dos maiores empreendedores do Brasil e uma lenda nos ramos de jogos de azar e de turismo. Sua trajetória no ramo do jogo começou quando, nos anos 30, embalado pela reabertura do jogo no Brasil, começou a adquirir ações do Cassino da Urca. Nessa época, ainda desconhecido para o grande público, logo se transformou em um dos principais acionistas. De posse do cassino, o empresário Joaquim Rolla começou a mostrar seu espírito visionário, criando uma agência difusora de anúncios – algo pioneiro
Graças a essas diversas iniciativas, tanto o bairro quanto o seu cassino logo começaram a ficar conhecidos internacionalmente. Diversas figuras ilustres nacionais e internacionais passaram a frequentar seus salões de jogos e, principalmente, seu imponente teatro, entre elas se destacam o norte-americano Walt Disney (1901–1966) criador de personagens clássicos infantis, como Mickey e Minnie. Os anos dourados do Cassino da Urca chegaram ao fim em 1946, através do decreto publicado pelo então presidente da República Eurico Gaspar Dutra (1883–1974). Após um período de ostracismo devido ao encerramento do cassino, o prédio renasce em 1951 como a sede da TV Tupi do Rio de Janeiro, canal 6, a primeira emissora da América Latina. Algo curioso sobre o fato foi que o então presidente da República Gaspar Dutra, o mesmo que antes havia proibido o cassino no país, autorizou o funcionamento da TV Tupi no mesmo local onde ocorriam jogos de azar. O proprietário da emissora, o empresário Assis Chateaubriand (1892–1968), aproveitando o espaço do cassino, transferiu sua emissora do Centro da Cidade, mais precisamente da Avenida Venezuela nº 43, para a Urca. Com essa mudança, transformou novamente a economia do bairro. Com o encerramento das atividades da TV Tupi nos anos 80, o prédio novamente perdeu sua utilidade, sendo abandonado mais uma vez. Algumas iniciativas de moradores locais tentaram preservar o
patrimônio arquitetônico. Mas somente em 2003, após uma intensa negociação, a prefeitura carioca autorizou o Instituto Europeu de Design (IED) a reformar todo o edifício e a ocupá-lo. Esta parceria devolveu, não só para a população da Urca como para todos os cariocas, um patrimônio histórico que se encontrava em processo de deterioração. Polêmica à parte, a presença do Instituto Europeu de Design no bairro da Urca, caso se concretize, acarretará um impacto considerável para seus moradores, como o aumento de carros, crescimento do comércio e desordem pública. Não se pode deixar de lembrar que, antes de o imóvel ter sido reformado, o local era foco de assaltos, vandalismo e abrigo para moradores de rua. Fica a dica: além de passear pelo Bairro da Urca e vislumbrar uma das mais belas vistas da cidade, você ainda pode tomar um chope gelado no tradicional bar Garota da Urca, à beira da praia.
Se você tiver foto do Rio Antigo, envie pra gente, que a sua história será contada na próxima edição. Vamos resgatar a memória carioca.
C ULT URA | RIO ANTIG O
na época –, que tinha como principal finalidade promover o bairro da Urca e seu cassino, com diversos espetáculos pelos jornais da cidade.
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A c ervo Cultural | Penín sula, muse u a c éu abe rto
Comunhão com você
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abemos que o Evandro Carneiro, curador da Península, é um dos maiores conhecedores de artes plásticas do país. Ele reuniu nos jardins da Península um dos mais notáveis patrimônios culturais da arte brasileira. É fato, fez um trabalho fantástico, já registrado por nós aqui, na Revista Península. Reuniu peças de diferentes gerações, como Franz Weissman, um dos mais significativos artistas do século XX, Zélia Salgado, Sônia Ebling, Ascânio MMM, Emanoel Araújo, Caciporé Torres, Rubem Gerchman, Vera Torres, Nicolas Vlavianos e Mario Agostinelli. No Jardim das Esculturas, réplicas de criadores imortais, como o italiano Gian Lorenzo Bernini (1598-1680). Mas olhando detalhadamente, percebemos outros temperos que completam a arte. O natural e o cultural imprimem identidade única
à Península, e isso é fantástico, é poesia, mas também resultado da visão ampliada de todos os envolvidos. O que nos faz lembrar de uma frase célebre do mágico Walt Disney: “Você pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo... mas é necessário ter pessoas para transformar seu sonho em realidade...”. Portanto, é essa comunhão do homem, com o meio ambiente e a arte, que fecha o cenário de luz, cor e harmonia. É você, é a sua energia. E esta é a mais sublime arte, chamada vida.
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informe a ss ape
a sua opiniĂŁo ĂŠ a mais importante
O
transporte é pauta prioritária para a Associação Amigos da Península. No último dia 30, o Conselho Comunitário se reuniu e tomou algumas decisões emergenciais para atender a sua necessidade. De imediato serão incluídos dois ônibus extras no sistema atual, para garantir mais comodidade neste momento de mudança. Também desejamos ouvir você, saber qual é a necessidade do morador da Península, e para isso será realizada pesquisa. A previsão é que o resultado saia em 90 dias. O nosso objetivo é resolver a questão com total profissionalismo, encontrando a melhor solução para oferecer transporte eficiente e confortável. Sendo assim, será contratada uma Consultoria Especializada em Transporte para estudar a demanda e apresentar a melhor logística de transporte para os moradores da Península. Tenha certeza, tudo será feito de forma clara e transparente. O Sr. Luis De Paoli, Conselheiro Comunitário do Mandarim, Saint
Martin e Saint Barth, foi eleito o novo Coordenador de Transporte e está atento a todos os detalhes sobre o tema. De imediato, na primeira quinzena do mês de novembro, será iniciado o recadastramento dos usuários do transporte da Península. Uma nova carteira de identificação será confeccionada. Na próxima edição, entrevista com o Coordenador de Transporte, que trará mais informações para você. Aguarde.
Qualquer dúvida, procure a ASSAPE – Associação Amigos da Península através do SAP (Sistema de Atendimento Península) ou pelo telefone 3325-0342. Todas as mensagens serão encaminhadas para o Coordenador da Comissão de Transporte.
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Transporte
E ntrevi s ta | C arlos A ntonio
Cantinho do morador
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amos conhecer um pouco da história de Carlos Antonio Conceição, casado, dois filhos, morador do condomínio Saint Martin, que de estagiário, passou a representante comercial da Hunter Douglas, e hoje é empresário no ramo de revestimento, sendo um dos representantes da sua antiga companhia. Uma história bem brasileira, de gente que investe no trabalho e coloca toda a dedicação para crescer e construir.
Revista Península: Revestimentos, algo que a gente só pensa quando precisa, não é verdade? Há quanto tempo você está no ramo? Carlos Antonio: São 35 anos de muito trabalho e 15 como empresário. Depois de longa jornada, criei minha própria empresa. É muito interessante e curioso, sim, observar as pessoas sobre este trabalho. Ninguém nunca pensa em revestimentos. As pessoas acham bonito mas ninguém sabe quem colocou, como foi feito. Interessante. (risos)
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Revista Península: Mas como foi o início dessa carreira de sucesso? Carlos Antonio: Comecei em 74, quando a Hunter Douglas veio para o Brasil, fui estagiário na área de topografia, já que cursava a faculdade na UERJ. Comecei a viajar a serviço da empresa para fazer as medições dos produtos, então ficou bem difícil conciliar a faculdade com o trabalho, e acabei abandonando a Universidade. Anos depois, me chamaram para ser representante comercial aqui no Rio. Nessa época, abri minha própria empresa e retornei à sala de aula. Engraçado como a vida dá voltas: hoje, com minha empresa, sou representante da Hunter Douglas, onde comecei e absorvi todo o conhecimento do setor. Somos parceiros comerciais. Mesmo não tendo concluído Topografia, eu e minha esposa vol-
tamos a fazer cursos de gestão pelo SEBRAE, porque a experiência nós adquirimos fazendo, trabalhando, nos dedicando intensamente. Revista Península: Você trocou o Méier pela Barra e escolheu a Península como morada. Carlos Antonio: É verdade. Morei no Méier por 20 anos. Tenho um belo apartamento, com vista para a Baía de Guanabara. Mas a falta de segurança nos motivou a sair de lá. Eu e minha esposa procuramos um lugar mais calmo e seguro. Foi então que fiz um trabalho aqui na Península, e um amigo comentou que a área iria crescer e expandir muito. Em seguida, a Cyrella nos convidou, e conhecemos o prédio Saint Martin. Resumindo, compramos o apartamento e cá estamos. E para completar todo o nosso projeto de paz e tranquilidade, em breve iremos trabalhar pedalando: compramos duas salas neste novo empreendimento comercial dentro da Península (risos).
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SE GU RANÇA | CIDADÃO
A Polícia mais perto de você
O
mundo virtual está cada dia mais real. São várias operações que realizamos sem sair do conforto de nossas casas: banco, universidade, lazer, organizações governamentais; enfim, um leque de segmentos que transitam pela rede mundial de computadores.
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E a segurança não podia ficar de fora. Hoje, a DEDIC – Delegacia de Dedicação Integral ao Cidadão – faz pré-registros on-line. Basta acessar www.policiacivil.rj.gov.br e clicar no ícone DEDIC para comunicar a sua ocorrência. No site, você verá que há várias opções de registros, e depois de passar a informação pela internet, poderá deixar agendada uma visita física à delegacia para confirmar o registro e dar sequência às investigações. Apenas as pessoas que moram nas áreas onde já existe esse serviço poderão utilizá-lo: 12a DP (Copacabana), 15a DP (Gávea), 16a
DP (Barra da Tijuca), 35a DP (Campo Grande) e 77a DP (Icaraí – Niterói). Outro detalhe: é preciso ser maior de idade, possuir CPF e e-mail. O computador do usuário será monitorado durante o registro da ocorrência virtual, e fica claro que a falsa comunicação de crime tem pena prevista no artigo 340 do Código Penal Brasileiro.
16o DP | Barra da Tijuca Praça Desembargador Araújo Jorge, s/n (21) 2333-6306 www.policiacivil.rj.gov.br
Julia e a irmã Beatriz com Pretinho, o novo mascote da casa
Presentão no dia das crianças
“O gatinho já está super adaptado, é mansinho, um amor. Super brincalhão! Todos estão muito felizes com ele, foi um presentão de Dia das Crianças! A Julia sempre pedia à mãe, Simone, um gatinho pretinho, por isso tive a ideia de presenteá-la com o bichinho de estimação”, contou a tia coruja.
Se você também desejar levar um gatinho para casa, procure a ASSAPE para escolher o animal, e assim a Associação o entregará castrado e vermifugado.
CAMPANHA | ADOTE U M G ATINHO
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Campanha Adote um Gatinho, lançada pela ASSAPE, vem fazendo a alegria de muitas famílias. No último dia 12, Dia das Crianças, Claudia Soares, moradora do Evidence, presenteou a sobrinha, Julia, de 4 anos. A pequena batizou o bichano de Pretinho.
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