Revista Península Nº20

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Ano II - Nº 20 - fevereiro de 2011

Revista

este exemplar é seu

Península sustentável EDIÇÃO DIGITAL | www.peninsulanet.com.br

O meio ambiente protegido Carnaval Vai rolar a festa!

ASSAPE em ação Trabalho e resultados



edi tori al | Ex ped ie nte

Presidente Carlos Felipe Andrade de Carvalho Diretor-Geral Joelcio Candido Gerente de Relacionamento Claudia Capitulino www.peninsulanet.com.br revistapeninsula@peninsulanet.com.br (21) 3325-0342

Ideias que transformam

A

vigésima edição da Revista Península faz um passeio pelos 780 mil m2 deste espaço planejado e sustentado no conceito abrangente da harmonia entre homem e natureza. É possível perceber que em cada ação da Associação Amigos da Península há a preocupação permanente de proteger, manter, de oferecer a você o que busca, de saber que o que o trouxe aqui, e o que o mantém aqui. E assim, vemos equipes trabalhando na manutenção e preservação de equipamentos. Vemos atitudes cidadãs, campanhas que promovem a solidariedade, outras que protegem o direito do outro, como a preocupação com a higiene dos animais de estimação para que não interfiram na saúde do outro, ou a campanha de adoção dos gatos. Em cada trabalho, um único conceito: o da sustentabilidade. Porque ser sustentável é uma forma de vida. São pequenas atitudes que, somadas, ajudam a recuperar o planeta de tantos anos de abandono e exploração dos recursos naturais. É um processo lento e trabalhoso, mas de resultados. É desde a economia da água na hora de escovar os dentes, até a proteção da fauna, da flora e do homem. É na criação de oásis como a Península que vive a sustentabilidade. E isso é possível porque alguém pensou e executou, e o atraiu. E assim, por ter você aqui, a ideia se multiplica, ganha corpo e forma. E ficamos na torcida para que muitas e muitas outras “Penínsulas” surjam no mundo, educando, oferecendo um espaço para morar, onde tudo é a harmonia primária, aquela do início de tudo, de tirar da terra apenas o que se precisa da terra, para a sua subsistência. Equipe ASSAPE

Revista Península é uma publicação

Diretor-Executivo Paulo Roberto Mesquita Diretora Administrativa Rebeca Maia Comercial Victor Bakker | victor@utilcd.com.br (21) 7898-7623 Editora Responsável Tereza Dalmacio | terezadalmacio@utilcd.com.br Editora Assistente Debora Rolim | debora@utilcd.com.br Colaboradores Ingred Lindbeck Kika Menezes Fotografia Bruno Leão Roberto Sousa Revisão Tatiana Lopes Estagiárias Camila Alves Riane Tovar Diretora de Arte Tati Piqué Rua Jornalista Ricardo Marinho, 360, sala 243 Barra da Tijuca, Rio de Janeiro-RJ contato@utilcd.com.br utilcomunicacao.blogspot.com (21) 3471-6799

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Sumário 07 ASSAPE em Ação 12 Campanha Xô, Cocô 14 Solidariedade 16 Porta-Retrato 18 Piquenique 22 Transporte 26 Conselheiro Comunitário 30 Carnaval Península 34 Saúde em Casa 36 Sustentabilidade

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te le fone S ú te IS

ABAM: 2232-4580

Folha Dirigida: 0800-055 4849

Aeroporto Internacional: 3398-5050 / 0800-999099

Guarda Municipal da Barra da Tijuca: 2431-2851

Aeroporto de Jacarepaguá: 3325-2833

Polícia Civil: 3399-3217

Aeroporto Santos Dumont: 0800-244646

Polícia Federal: 2291-2142

Água e Esgoto: 0800-282 1195

Polícia Militar do Rio de Janeiro: 190

Ambulância – Serviço de Remoção de Doentes: 192 Bombeiros (CBMERJ): 193

Polícia Rodoviária Estadual: 3399-4857

CEG: 0800-24 7766

2625-1530

CET-Rio: 2508-5500 Correios: 0800-570 0100

Receita Federal: 055-78300-78300

Defesa Civil do Município do Rio de Janeiro: 199

Telefonia Fixa – Oi: 103 31

DETRAN – Atendimento ao Cliente: 3460-4042

Telefonia Fixa – Livre (Embratel): 103 21

DETRAN – Disque Habilitação: 3460-4041

Telefonia Fixa – TIM: 0800 741 4100

DETRAN – Disque Vistoria: 3460-4040

TV por Assinatura – NET: 4004-8844

Disque Denúncia: 2253-1177

TV por Assinatura – SKY: 4004-2884 TV por Assinatura – TVA: 2223-6399

Enfoque – Site sobre finanças, cotações entre outros: (11) 3957-5800

TV por Assinatura – VIA Embratel: 106 99


penín s ula | Manu tenção

ASSAPE em Ação

A

Associação Amigos da Península vive um novo momento. A atual equipe trabalha a todo vapor e dá outro dinamismo à Península. Em quase um ano, a completar no próximo mês, a ASSAPE trabalha e mostra resultados: uma administração transparente e participativa. Organização e padronização de serviços hoje são rotinas estabelecidas que aumentam a produtividade e geram excelência em serviços. Ainda há muito que fazer, mas os planos estão traçados e serão executados dentro do cronograma previamente estabelecido, em prol do crescimento organizado da Península, para que você, que escolheu morar aqui, encontre sempre o que busca: mais qualidade de vida.

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penín s ula | Manu tenção

“A ASSAPE tem uma responsabilidade muito grande de manter os espaços comuns dentro dos padrões originais do projeto, que foi o que atraiu o morador. Então, manter o espaço comum de forma organizada, bem estruturada, manter toda a parte de jardinagem, a parte esportiva com a manutenção devida, além da segurança, enfim, tudo que diz respeito à qualidade de vida das famílias, é o grande desafio da Associação Amigos da Península. Aliás, vamos além: a questão de manter os contratos e tudo que diz respeito à ASSAPE com coerência e exatidão.” Joelcio Candido, Diretor Geral da ASSAPE

Saúde e beleza, uma combinação perfeita em qualquer espaço, e muito mais feliz na Península, que valoriza a arte, o meio ambiente e principalmente o seu bem-estar. Estão sendo instalados novos bebedouros, em forma de escultura, na Rua dos Jacarandás e no Jardim da Trilha. Água potável para dar mais conforto aos praticantes de atividades físicas. Pensando na qualidade do serviço, os bebedouros passam por uma limpeza rigorosa em dias alternados e são inspecionados e regulados diariamente, para um melhor fornecimento de água e conforto aos seus usuários.

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Pedalar é preciso. Para quem precisa se locomover diariamente de sua casa até o píer, para fazer a travessia de balsa, foi criado um bicicletário, que está localizado próximo ao píer. Assim, o morador que gosta de pedalar pode deixar a bicicleta em segurança

ao pegar a balsa. Bom para o meio ambiente, o transporte é econômico e não poluente; e melhor para o ciclista, que se exercita, e fica afinado com o planeta.


penín s ula | Manu tenção

Espaço de todos. É realizada, em etapas, a reforma dos equipamentos de recreação e ginástica do Condomínio Península, com o objetivo de melhorar o lazer das crianças e também a prática de atividade física nas praças.

A empresa contratada já deu início às obras, e os brinquedos do Lagoon Park estão recebendo tratamento especial. O que era bom vai ficar muito melhor.

Tem que correr, tem que suar, tem que malhar. E para isso, são reformadas as ciclovias do Green Park e Lagoon Park, áreas localizadas dentro da Península, que juntas possuem aproximadamente 4.075m2. As obras já começaram no Lagoon Park.

A reforma dará mais qualidade à ciclovia. Assim, você terá um espaço bem mais qualificado para suas atividades físicas.

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penín s ula | Manu tenção

Em quadra, a manutenção. Está sendo realizada a reforma completa e pintura das nove quadras de tênis: cinco no Green Park e quatro no Lagoon Park, além das três quadras poliesportivas. A empresa contratada já concluiu a reforma de duas quadras de tênis no Green Park e uma no Lagoon Park. Outras duas estão em

obras – uma quadra de tênis e uma quadra poliesportiva, ambas localizadas no Lagoon Park. É a turma da manutenção batendo um bolão para que você possa fazer o seu melhor jogo.

Construída caixa de drenagem ao redor do chuveiro localizado no Lagoon Park ao lado da quadra de vôlei, para facilitar a absorção da água pelo solo, evitando com isso o surgimento de lama.

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penín s ula | Manu tenção

Manutenção das vias e calçadas.

Reforma no mobiliário e revitalização de toda a sinalização vertical.

Esta equipe trabalha por você e para você. Tudo isso é possível porque você, morador, participa. Para quem está chegando hoje à Península, conheça a ASSAPE, o trabalho transparente e participativo. São várias comissões, que são representadas por moradores. Em cada prédio, há um conselheiro.

Todas as providências são tomadas através das decisões dos conselheiros. As comissões trabalham com a presença dos conselheiros. Tudo isso dá clareza ao processo administrativo. E se um morador que não faça parte das comissões ou que não seja conselheiro quiser, pode questionar e solicitar qualquer informação a respeito da ASSAPE. A Associação existe para isto: servir, da melhor forma, àquele que aqui reside. Acesse www.peninsulanet.com.br e tire todas as suas dúvidas.

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CaM panha | xô, CoCô

higiene é saúde

t

er cachorro e gato é muito legal, são fiéis escudeiros, companheiros e melhores amigos. Tanto que para muitos, já fazem parte da família.

E já que gostamos tanto dos bichinhos, que tal cuidarmos deles? Mas não é só alimentá-los, dar banho, levar ao veterinário, vacinálos e levá-los para passear. O dono também é responsável pelos atos de seus animais, como por exemplo, as fezes, muitas vezes deixadas para trás quando eles levam seus cães para passear. Atenção, perigo à vista.

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Imagine que se toda vez que for passear ou caminhar, seja com seu cachorro ou com um amigo, tem que ficar olhando para baixo, para não pisar nas “bombas” desagradáveis. Desconfortável, não? Com isso, não dá nem para curtir a beleza da Península e cumprimentar seus vizinhos. Isso é apenas um detalhe bem incômodo, mas veja o que a veterinária Renata Zacaro afirma: “As fezes provocam mau cheiro e trazem risco de doenças para as pessoas e os animais”. Dentre essas doenças, podemos destacar: Larva migrans cutânea e visceral: popularmente chamada de

bicho geográfico, transmitido pelas fezes de cães e gatos contaminados. A prevenção se faz através da vermifugação de cães e gatos e a colocação de cercas ao redor dos parquinhos para evitar a entrada de animais. Leptospirose: transmitida pela urina de animais contaminados, como cães e ratos. Muitos cães podem ser assintomáticos para a doença, mas mesmo assim podem transmitir. A prevenção é feita com vacinação e combate aos ratos. Toxoplasmose: transmitida por aves, animais silvestres, cães e, principalmente, gatos. Doenças causadas por aumento do número de vetores: transmitidas, por exemplo, pelas moscas.


Campanha | Xô, co cô Dra. Renata afirma: “A prática da coleta de dejetos dos animais é uma forma de cidadania e respeito à vida, ao ambiente em que se vive e convive”.

Por isso a importância de recolher as fezes dos seus companheiros. Nos postes das ruas do condomínio, a ASSAPE disponibiliza saquinhos plásticos, facilitando para o morador. A Dra. Renata ressalta: “Depois de catar os dejetos, o certo é descartá-los no vaso sanitário. Porque lixo é lixo, fezes são esgoto e têm que ter o tratamento sanitário. Em relação aos gatos da Península, a veterinária esclarece que está sendo desenvolvido um projeto – um trabalho voluntário – de moradores junto com a ASSAPE que visa controlar, assistir e monitorar as colônias dos gatos que residem nas áreas comuns do condomínio. O objetivo é manter a colônia saudável, já que o descontrole pode gerar doenças, barulho, mau cheiro, reclamações e morte de gatos. Para tal, está sendo feita a identificação, castração, assistência veterinária, com vermifugação e vacinação, alimentação regular e campanha de adoção de adultos e filhotes.

organismo desenvolve imunidade contra a doença. “Portanto, a prática da coleta de dejetos dos animais é uma forma de cidadania e respeito à vida, ao ambiente em que se vive e convive. Recolher é uma forma de garantir a saúde de todos que passeiam pelo local. Ruas e trilhas mais limpas e animais mais saudáveis. É isso que queremos”, conclui a veterinária.

Com esse trabalho desenvolvido, a veterinária explica que é muito pequeno o risco de os gatos transmitirem a toxoplasmose. Por mais que os bichanos sejam os únicos animais que, ao adquirirem a doença, eliminam oocistos (ovos) do parasita em suas fezes, é necessário que fiquem em média três dias no ambiente para que se tornem infectantes. Se expostos ao sol forte, os ovos morrem por dessecação. Porém, os gatos somente eliminam os oocistos se ingerirem presas contaminadas, ou seja, é necessário que tenham o hábito da caça, ou se ingerirem carne crua ou mal cozida e água contaminada. Aqui no condomínio, os animais são alimentados com ração industrializada, o que reduz drasticamente as chances de serem contaminados pela toxoplasmose. Mesmo assim, se houver um gato contaminado, ele somente elimina o protozoário uma vez na vida, e por uma ou duas semanas. Depois, o seu

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P enĂ­n sula | Sol idar ie dade


pe nínS u la | S olId ar Ie d ad e

“Há mudança no Brasil. Ela não corre, mas anda. Não corre, mas ocorre.”

a

frase é do sociólogo Herbert José de Souza, o Betinho, um homem que sempre trabalhou pela congregação. Ele lançou a semente, e de certa forma, no Brasil de 2011, podemos ver alguns frutos, fortes e maduros. E esse sentimento de união brota em cada canto da Península. E podemos apreciar esse sentimento de solidariedade em cada ação proposta pela ASSAPE. Campanhas humanitárias como a que vemos agora, pelos desabrigados da região serrana do Rio de Janeiro. Toda a doação dos moradores foi entregue à Polícia Militar:

alimentos, água, material de higiene pessoal (principalmente fraldas) e limpeza. Já as roupas, andadores, cadeiras de rodas e muletas foram entregues para o Asilo das Senhoras Cegas, em Jacarepaguá. E terminamos com Betinho: “Solidariedade, amigos, não se agradece, comemora-se.”


por ta- r e tr ato | fr u ta Mad u r a

Cores e sabores

e Maria da Graça ores ad or m , Cipriano i, in rn do Be as descansam sob res vo ár s da as sombr bola, e comem caram hada depois da camin matinal.

Para Uelinton e es do Sueli, morador mar po o Green Star, é s das frutífera um verdadeiro fé banquete de ca da manhã.

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Maria Célia e , Carlos Henrique do es or morad am Via Bella, ador cleta ci bi de r passea pela Península, ou seja de manhã . ite à no

Luís Lurdes, Eduarda, e a pequena Vicente, Patrícia , moradores Brenda, no colo roveitam do Cole Bay, ap sol para a bela manhã de a. Família passear pela trilh to feliz. reunida, momen

“Abacateiro, acataremos teu ato. Nós também somos do mato, como o pato e o leão.”


por ta- r e tr ato | fr u ta Mad u r a

o A fé e a devoçã aria M am acompanh er qu al qu Cecília em s da to lugar e em anto as horas. Enqu rço te de , caminha O a. or o, em punh o, ld na Ro marido, s a acompanha no a. an m se fins de

e Para Humberto es Tania, morador é do Fit, o pomar um verdadeiro deleite, adoram ram sapoti, já pega , ca carambola, ja de o amora e estã eiro. olho no abacat ra Uma verdadei . salada de frutas

S

ombra, ar fresco, cheiro de fruta madura, uma mistura de sabores, em que os moradores da Península podem se deliciar... carambola, cajá, caju, sapoti. É o nosso pomar, um belo espaço para curtir e desfrutar com a família.

Moradores do Quintas da Península, Sebastião e o seu filho, Vinícius, , grande parceiro e pr m se m ha camin ho fil juntos. Mas o je ho e qu sa confes estava com um uiça, pouco de preg tanto que nem colocou o tênis.

Sandra e Jorge s os caminham todo Éo a. ilh tr la dias pe gia. casal pura ener

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P enín s ula | Pi qu en iqu e

Grandes encontros

U

m belo lanche ao ar livre reuniu diversas famílias, num domingo ensolarado. O 2o Piquenique, promovido pela ASSAPE e organizado pela Comissão de Eventos, coloriu o gramado da Península. Sombra, bom papo, encontros, e, claro, não

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podemos nos esquecer das cestas recheadas de sabor. As

crianças

se

esbaldaram,

muitas


P enín s ula | Piqu en iqu e

brincadeiras e grandes risadas, os jovens continuaram conectados, amigos colocaram o papo em dia, pais, mães, irmãos... enfim, as famílias juntas e aproveitando muito. Teve um pouco de tudo: cabo de guerra, corrida de saco, torcida organizada, estripulias

infantis, leitura, música, cochilos, um dia leve, suave. Um dia para guardar na memória.

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Infor me Pu bl ici tári o

A Le Parfum aproveita para homenagear a artista plástica Olgarina Veiga, moradora da Península, e que nos deixou recado superbonito no livro de presença. Obrigado, Olgarina, pelo seu carinho.

A arte da perfumaria

A

história do perfume é povoada por muito romantismo, glamour e sofisticação. Ele faz parte do universo feminino de forma impactante. Conquistar pelo olfato é uma arte.

loja bem pertinho, localizada no BarraShopping. Entre, conheça, se surpreenda com a qualidade e a excelência de nossos produtos.

E no Rio de Janeiro, a “Le Parfurm”, com seis lojas na cidade, inaugura novo espaço Dior, na loja da Tijuca, porque sabe o papel que tem na sua vida: levar as melhores marcas a toda nossa clientela.

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E para você, que reside na Península, a Le Parfum oferece uma

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“Sou feliz porque faço tudo de que gosto. Já expus em Portugal e doei uma das minhas telas ao museu Maria Fontinha. Meus trabalhos também foram expostos em Las Vegas, EUA, e recentemente na Argentina. Graças a Deus sou possuidora de vários troféus e muitas medalhas. Sou aluna do Prof. Geraldo Aguiar (Grande Mestre). Tenho três filhos maravilhosos: Ariberto, Miguel e Moacir (meu grande incentivador nas artes plásticas). São minhas joias raras. Já recebi todas as comendas da ABD, sendo a última da inesquecível Anatália Asp.” Olgarina Veiga - Comendadora Grande Oficial – Grã-Cruz da ABD



A SS APE | T ran sporte

Dito e feito

H

á 150 dias, foi eleito o novo coordenador da Comissão de Transportes e todos os membros. O Coordenador, Luis De Paoli, morador da Península, anunciou na época, em entrevista a nossa Revista, a inclusão de mais dois ônibus, a implementação de uma pesquisa para mapear o problema do setor e saber o que o morador pensa sobre o transporte coletivo, e o recadastramento dos usuários. E o que foi dito está sendo cumprido pela ASSAPE. Aliás, bem mais do que foi dito, como você vai ver na reportagem que segue. Saiba que o objetivo da Associação é sempre resolver todos os problemas referentes à Península com profissionalismo, transparência e eficiência. E sempre levando em conta as necessidades dos moradores. Conheça agora o resultado da Pesquisa, todas as mudanças e melhorias no setor de transporte coletivo da Península e as questões legais, que são respeitadas e cumpridas à risca.

A

pauta da ASSAPE prioriza sempre os pontos que precisam de ajustes, e o transporte é questão delicada que está sendo equacionada para a tranquilidade de todos os usuários e moradores. Mas vários aspectos precisam ser levados em conta, desde o respeito ao Estatuto – que rege o trabalho da Associação, garantindo assim legalidade e transparência nas ações – até decisões que possam comprometer a sua qualidade de vida. Mas vamos por partes, passo a passo. O Diretor Geral da ASSAPE, Joelcio Candido, o Coordenador de Transportes, Luis De Paoli, e um dos membros da Comissão, Ana Paula Montanha, também moradora da Península, abordaram o tema focando a legitimidade, a pesquisa e a importância da participação da comunidade em todo o processo.

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Então, hoje, para que se tenha transporte que leve o morador até o centro da cidade, é preciso mudar o Estatuto. E para isso, é preciso ter 2/3 do total dos associados.” Joelcio Candido, Diretor Geral da ASSAPE


Revista Península: Qual a importância de o morador entender o Estatuto? Joelcio Candido: A ASSAPE – Associação Amigos da Península – é uma Associação de pessoas, físicas e jurídicas, sem fins lucrativos. Entender o Estatuto é uma forma de valorizar seu patrimônio, de cuidar do seu bairro e do espaço que escolheu para viver. O documento passou por mais de 16 alterações até chegar à redação final. Cada detalhe foi avaliado e posto em discussão, tudo feito com muita democracia. No caso de transporte, está lá no Artigo 49, § 2o: “As eventuais despesas com transporte coletivo de longa distância, dos moradores, considerado ponto a ponto, será rateada apenas entre os usuários efetivos e na forma de rateio aprovada em assembleia geral pelos associados”. Então, hoje, para que se tenha transporte que leve o morador até centro da cidade, é preciso mudar o estatuto. E para isso, é preciso ter 2/3 do total dos associados. O Estatuto é a nossa

bússola, é o que nos guia e nos rege. Tudo é possível dentro da legalidade, respeitando o Estatuto, e sempre avaliando em assembleia os custos e benefícios para o morador. Já vimos os aspectos legais da questão com o Diretor Geral da ASSAPE. Agora, vamos conhecer as mudanças no setor com o Coordenador Luis De Paoli.

“O nosso trabalho é voluntário. Não há remuneração, mas há, sim, o desejo pleno, o desejo cidadão, de contribuir com o espaço em que vivemos.” Luis De Paoli, morador da Península e Coordenador da Comissão de Transportes

A SS APE | T ran sporte

Revista Península: Antes de falarmos do transporte, explique para o morador como a Comissão é formada. Joelcio Candido: O morador que tenha afinidade com determinada área oferece o seu trabalho ao conselheiro do seu prédio, e este indicará seu nome. Além da habilidade, a pessoa deve ter o perfil do voluntariado, gostar de trabalhar em prol de toda a comunidade. Concluindo, havendo indicação do conselheiro, automaticamente a ASSAPE aceita o indicado na composição. Toda pessoa que tenha interesse no proativo do ambiente comum é sempre bem-vinda. Pensamento sério, voltado para o social: isso é doação de tempo e de amor ao espaço em que mora.


A SS APE | T ran sporte

Revista Península: São 150 dias da posse da nova Comissão de Transportes. Qual a ação mais importante para a melhoria do transporte nesse período? Luis De Paoli: A confirmação pela pesquisa de que as opções que a gente tem, das alterações que já foram feitas no início de mudança de ponto, de mudança de trajeto para o circular e o aumento de dois ônibus nessa linha de fato atendeu as necessidades e as expectativas daquele momento. Todo esse trabalho foi muito positivo. Com as informações levantadas na pesquisas, a Comissão dará continuidade ao trabalho, e os ajustes necessários serão feitos. E ressalto que em curto e médio prazo, muito vai mudar, e para melhor, sempre. Aguarde. Revista Península: De imediato, quais serão as próximas mudanças? Luis De Paoli: Primeiro, foi contratada nova empresa de ônibus, a Xavier Tour, que no último dia 27, passou a ser a responsável pelo transporte coletivo. Ônibus melhores, novos e com controle digitalizado. O usuário terá carteira digital para identificação pelo motorista com leitura em tela LCD. A inovação tecnológica vai garantir mais segurança e evitará os “penetras”. Aproveitamos a oportunidade – falo em nome de toda a ASSAPE – para desejar sucesso à nova empresa, e esperamos que todo o serviço prestado venha assinado com qualidade e excelência. Revista Península: Para a confecção da carteira digital, será feito novo cadastramento, como anunciado anteriormente. Quando e como será? Luis De Paoli: O recadastramento vai ser feito na sede da ASSAPE, e será preciso apresentar identificação pessoal e uma cópia dos demais usuários de sua residência dentro do limite permitido, que é de duas carteiras por dormitório. No cartão magnético, constará foto e nome. A foto digital será emitida no momento do cadastro. Por isso, todo usuário precisará comparecer à ASSAPE. Será necessário também o preenchimento de ficha de cadastro, mas lembre-se: apenas o titular da unidade poderá assinar para os dependentes. Para se cadastrar, você terá que apresentar documento de identificação com foto para comprovação de identidade.

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Revista Península: O que gostaria de acrescentar sobre o transporte? Luis De Paoli: Antes de entrarmos no resultado da pesquisa especificamente, gostaria de registrar que ela foi espontânea, ou seja, quem se interessou pelo assunto, respondeu (quase 20% dos moradores da Península). E cada morador foi informado sobre a sua realização. Foi criado um calendário de coleta de dados. Mas antes, a ASSAPE entregou (e protocolou) aos Síndicos e Administradores, de cada condomínio, material de divulgação: cartazes, que foram afixados nos murais; e folders, que foram colocados nos escaninhos de cada apartamento. Portanto, quem se interessou compareceu e deu sua opinião. Desejo que fique claro que o nosso objetivo – o da ASSAPE – é resolver problemas, apresentar soluções. Nós, da Comissão, somos moradores, assim como você. E por isso, também desejamos o melhor para a Península. O nosso trabalho é voluntário. Não há remuneração, mas há, sim, o desejo pleno, o desejo cidadão, de contribuir com o espaço em que vivemos. Junte-se a nós, engaje-se no trabalho de fazer sempre mais e melhor, para o outro e para você mesmo.

Vamos ao resultado da Pesquisa de Opinião Espontânea, realizada no mês de janeiro, na qual se dimensionou o sistema de transporte coletivo por ônibus, na Península. A pesquisa foi realizada pela SINERGIA Estudos e Projetos Ltda., empresa especializada em sistemas de transporte de passageiros urbanos, metropolitanos e regionais, e com mais de duas décadas de experiência no assunto e carteira expressiva de clientes no mercado nacional (www.sinergiaestudos.com.br). E quem traduz esses números para a gente é a moradora do condomínio Green Lake Garden, Ana Paula Montanha, Economista, com mestrado no exterior, mais uma voluntária que trabalha em prol do bem-estar da comunidade.

“O compromisso é pela solução, legalidade e transparência.” Ana Paula Montanha, moradora da Península e membro da Comissão de Transportes

Revista Península: No universo de 19% dos moradores da Península que responderam à pesquisa, qual fatia tem interesse em que se crie uma linha até o centro da cidade? Ana Paula Montanha: Nesse universo, 26,6% mostraram interesse. Reafirmo aqui: o nosso interesse é atender a todos, mas precisamos encontrar os mecanismos adequados para resolver todas as questões. Outras saídas serão estudadas, e em breve serão apresentadas. Mas precisamos também levar em conta um ponto importante, sobre o qual os moradores reclamaram na pesquisa: a poluição sonora. Um número expressivo reclamou do barulho dos ônibus dentro da Península. Mais ônibus, mais barulho. Outra questão que precisa ser avaliada é o aumento da frota. Se criarmos outras linhas, será preciso aumentar ainda mais o número de ônibus. A Península terá terminal rodoviário? O morador deseja isso? É preciso visão abrangente, abrir o foco, para poder avaliar não só o desejo desse ou daquele grupo, mas toda a logística necessária para propor mudanças que não ge-


SCAP | ASSAPE

Revista Península: Que outros números destacaria? Ana Paula Montanha: Por exemplo, 31% dos entrevistados realizam suas atividades dentro da própria Barra da Tijuca. E é apontado como fundamental o trecho entre as Avenidas das Américas e Ayrton Senna. Outro número importante: 25% dos entrevistados afirmaram que utilizam com regularidade os ônibus dos condomínios. É fato que a pesquisa é representativa dentro da população que utiliza o transporte. Ela mostra que a maioria utiliza o transporte por motivo de trabalho (75%); cerca de 30% das viagens acontecem dentro da Barra da Tijuca, então temos a oportunidade de estudar melhor o trajeto da Barra, talvez atendendo mais rápido essas pessoas. Estamos indo aos lugares certos, mas precisamos agilizar um pouco, e no limite que o trânsito permita. Hoje temos um mapeamento da questão.

Para quem chega agora à Península, um esclarecimento. O nascedouro da administração da Península é anterior à ASSAPE. Inicialmente, a administração era feita pela SCAP – Sociedade Civil Amigos da Península –, criada e administrada pelas construtoras. Essa entidade, que representava a todos, tinha total poder de tomada de decisões. Mas esse formato foi mantido enquanto a Península se compunha e os moradores chegavam, até que estes passassem a poder participar da administração do espaço. Durante um ano, foi feita a transição da SCAP para ASSAPE. Todos os síndicos participaram (representando os moradores). Criou-se um Estatuto, que foi alterado 16 vezes. Cada item foi visto e revisto até se chegar a um consenso. Com o documento final pronto, ficou decidido que a presidência seria exercida pelos incorporadores por dois mandatos, e coube ao Dr. Carlos Felipe, vice-presidente da Carvalho Hosken, o cargo. Portanto, o Estatuto é resultado da participação de todos.

Revista Península: A pesquisa foi espontânea. Como avalia a resposta do morador da Península? Ana Paula Montanha: Significativa, porque respondeu quem tem interesse no transporte coletivo. Quem não usa o ônibus não respondeu. No total, foram 744 moradores e 404 funcionários. Gostaria de finalizar afirmando que estamos todos engajados em apresentar propostas e soluções. Esse é o papel da ASSAPE e de cada pessoa que se propõe a trabalhar pela coletividade. O compromisso é pela solução, legalidade e transparência.

A Comissão de Transportes é um grupo afinado e comprometido com você. Na foto: Alexandre Amaro, José Mauro, Jean Siqueira, Luis De Paoli, Claudia Pasquelette, Ana Paula Montanha, Joelcio Candido e Alexandre Xavier.

A SS APE | T ran sporte

rem um desconforto para a grande maioria.

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En tre vista | Irene B ucsan

Conselheiro Comunitรกrio


Revista Península: De qual espaço mais gosta aqui na Península? Irene Bucsan: Gosto muito da área verde, do vento fresco que circula. Meu apartamento é muito bem ventilado, tem aquele ventinho o dia inteiro, é muito gostoso. E para os meus filhos, o condomínio é muito bom porque eles descem para jogar futebol, andar de bicicleta e podem fazer tudo isso aqui dentro, e eu me sinto segura, posso ficar aqui de cima observando (risos).

do bloco Amsterdam e uma das primeiras deste conjunto de prédios. Na primeira reunião, apresentei aos moradores, sendo que a maioria ainda não estava residindo aqui, os problemas e o que poderia melhorar no condomínio. Como passei por todas as dificuldades de uma moradora nova, quis ajudar de alguma forma os recentes moradores, para que pudessem ter uma vida melhor aqui. Então acabei sendo eleita a Conselheira Comunitária do Mondrian, e como gosto de participar de atividades comunitárias, aceitei a função. A partir desse momento, fui buscar entender o que era ser uma Conselheira Comunitária dentro da Península, fui às reuniões, conheci, no jantar de final do ano, os conselheiros, o presidente da ASSAPE – senhor Carlos Felipe – e o diretor – senhor Joelcio Candido.

Revista Península: Como você se tornou Conselheira Comunitária? Irene Bucsan: Como é um prédio novo, fui a primeira moradora

Revista Península: E para você, o que é ser Conselheira Comunitária?

Revista Península: Vamos começar falando do espaço que escolheu para morar, a Península. Por que veio para cá? Irene Bucsan: Morei há muito tempo na Lagoa e resolvi vir para a Península porque tenho uma loja de móveis em um shopping da Barra, então quis ficar mais próxima ao meu trabalho para ter mais de qualidade de vida, poder, por exemplo, almoçar em casa. E para mim foi uma grata surpresa, me surpreendi muito, e como gosto daqui! O que mais me encanta é o silêncio – é impressionante como é calmo – e também a sensação de segurança.

En tre vista | Irene B ucsan

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ontinuamos com a apresentação dos Conselheiros Comunitários da ASSAPE – Associação Amigos da Península. Em nossa 20ª edição, você vai conhecer a administradora de empresas que por muito tempo foi executiva da IBM, deu uma guinada profissional e transformou a paixão pela decoração em trabalho produtivo: a empresária de sucesso Irene Bucsan. Casada, mãe de André, de 16 anos, e Bruno, de 14, e moradora do Mondrian há quatro meses.


En tre vista | Irene B ucsan

Irene Bucsan: Entendo que é representar a voz do condomínio, no caso o Mondrian, perante a ASSAPE, através das reuniões. Faço a ponte entre os moradores e a ASSAPE. Um exemplo prático: recebi muita reclamação sobre a quantidade de mosquitos na garagem. Levei o problema ao Sr. Joelcio, e analisando, percebemos que por ser um prédio muito novo, não estava ainda no roteiro do carro fumacê. Hoje a situação é outra, diminuiu significativamente a quantidade de mosquitos. Assim, represento a voz de muitos junto à Associação Amigos da Península, além de poder colaborar com os outros projetos das Comissões e do Conselho. Revista Península: Você comentou que gosta de trabalhar com a comunidade, já tinha realizado alguma atividade comunitária antes na sua antiga residência? Como é trabalhar pela comunidade? Irene Bucsan: Participava bastante como moradora, apoiando o síndico, mas nunca como síndica, até porque demandava um tempo que não tinha devido aos meus negócios – tanto a loja como a fábrica. Mas quando vim para a Península, ganhei mais tempo, já que não ficava horas presa no trânsito. E esse tempo que hoje me sobra, dou ao trabalho comunitário. É ótimo, porque você vê que está fazendo algo de bom não só para o seu prédio, mas também para a própria Península. Além disso, com este trabalho voluntário, tenho conhecido muitas pessoas, não somente os meus vizinhos diretos, mas de toda a Península. Revista Península: Nesses três meses, como foi o interesse dos moradores novos em conhecer e saber como funciona o Conselho Comunitário?

Irene Bucsan: Ainda não senti muito interesse. Tanto que na próxima reunião de assembleia, pretendo fazer uma pequena apresentação sobre o que está acontecendo na ASSAPE, a fim de mostrar as ações realizadas até agora pelas Comissões e o Conselho Comunitário. O intuito é saber se há outros moradores do meu prédio interessados também em contribuir com a Península, além de me apresentar e me colocar à disposição de todos. Aumentar a comunicação entre todos. Revista Península: E como será isso? Como os moradores poderão expor suas opiniões, sugestões e reclamações para que você, como Conselheira, possa transmitir para o Conselho? Irene Bucsan: Este é outro ponto que pretendo discutir com os moradores. Pensei em criar um grupo de e-mail e centralizar com a administração do prédio, ou seja, eles iriam receber todos os e-mails enviados e repassariam para mim. Outros moradores também sugeriram que fosse por livro de sugestões, através do qual se pudesse interagir. Independente de qual seja o canal – podem até ser os dois –, o importante é ouvir as pessoas.



Carnaval | B ail e Infant il

06.03 - Baile Infantil - 17h - Green Park

Foto de arquivo | Carnaval 2010 Península

Olha o carnaval aí, gente...

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ASSAPE também é festa e prepara para o Carnaval mais um Baile Infantil para toda a família. Escolha a fantasia do seu filho e o acompanhe nessa tarde de muitas brincadeiras e

alegria. Reveja as fotos de 2010 e se inspire. Com certeza, a meninada dará outro show de beleza e originalidade.





E ntre vis ta | A nton io A u g us to Vaz N eto

Saúde em Casa

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edicina estética, cirurgia plástica, mergulho, mar, fotografia. Parece uma combinação meio louca, mas são as grandes paixões do médico Antonio Augusto Vaz Neto. Ele se formou em Vassouras, fez residência em Cirurgia Plástica no Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas, sob orientação do professor Ivo Pitanguy. É casado, morador da Península e, nas horas de folga, mergulha fundo no que mais gosta. Revista Península: Você tem clínica aqui no Rio de Janeiro e também no Acre. Por que escolheu esse outro estado para atuar em medicina estética? Antonio Augusto Vaz: Após a minha formatura em cirurgia geral, um colega de faculdade me convidou para atuar no Acre, por haver uma área carente no estado. Mas eu queria seguir outro caminho. Então fiquei 1 ano como instrutor. Em 1997, época em que esse meu amigo era chefe de gabinete civil, e seu irmão, o governador do estado, ele me chamou novamente, para cuidar dos queimados e orientar os profissionais para dar o primeiro atendimento. Saí quando houve a mudança no governo, mas já tinha conseguido uma boa clientela. Revista Península: Por que há uma incidência grande de queimados naquele estado? Antonio Augusto Vaz: Ocorriam muitas queimadas, para desmatar ou criar áreas de pasto, que eram feitas por peões. Então, era muito comum eles se queimarem durante a atividade e até mesmo perderem algum membro do corpo. E não eram só os peões, as crianças também se queimavam, muitas vezes filhos deles, que brincavam na área derrubada enquanto o mato ainda estava quente. Eram lugares de difícil acesso, onde não havia nada. Muitas vezes, para chegar a esses lugares, era preciso andar a cavalo durante dias, até chegar a um córrego, para depois pegar uma canoa e desembocar num rio maior. Era bem complicado. Hoje está melhor, mas ainda assim o acesso continua difícil.

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Revista Península: Há diferença em relação aos procedimentos estéticos solicitados entre os clientes do Acre e do Rio de Janeiro? Antonio Augusto Vaz: Não. São basicamente os mesmos procedimentos. No entanto, percebi que no Acre eles são mais vaidosos do que os cariocas. Acredito que seja pela carência do lugar, já que não tem praia, um bom cinema nem shopping na capital, Rio Branco. Por isso, eles devem investir mais em cirurgia plástica por não ter muito lazer.

Revista Península: Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, nos últimos 15 anos, houve um crescimento de 30% no número de homens que buscam cirurgias plásticas no Brasil. Por que houve esse aumento? E há muita procura de procedimento estético por homens no Acre também, ou não? Antonio Augusto Vaz: Em média, 30% dos meus clientes são homens. Há muita procura tanto aqui quanto no Acre. Foi uma evolução, acompanhei essa mudança de comportamento ao longo destes anos. No início, a mulher chegava ao consultório sozinha, o marido ou namorado não participava. Depois, passou a acompanhar e se interessar, fazendo perguntas durante a consulta. Já era um ensaio para o próximo passo, que seria aderir ao procedimento estético. Mas ainda há preconceito, isto é, machismo, medo de dizer ao colega que fez uma cirurgia plástica. O homem foi criado num meio em que não existia a cobrança do belo masculino. Revista Península: Por que acredita que houve essa mudança de comportamento no homem? Antonio Augusto Vaz: O homem começou a ter o interesse pela cirurgia quando viu o resultado das cirurgias em suas companheiras. Além disso, percebese nitidamente que os homens estão mais vaidosos, as mulheres têm cobrado muito do marido ou do namorado cuidados maiores com a estética. E também há a cobrança profissional, os homens entram no mercado buscando conquistar um espaço através do bem-estar visual e da autoestima. Não estamos falando aqui da capacidade profissional, mas a apa-


Revista Península: Que procedimentos estéticos eles mais fazem? Antonio Augusto Vaz: No início, faziam pequenas intervenções que não deixassem marcas visíveis. Depois passaram a fazer a pálpebra, cirurgias reparadoras que incomodavam, como, por exemplo, orelha de abano e nariz. Depois, evoluiu-se para intervenções mais complexas. E mesmo a medicina estética se desenvolveu, há aparelhos modernos, como o laser de CO2 fracionado, que os homens têm usado bastante para tirar pequenas marcas, rugas de expressão – sobretudo as rugas de testa –, e também a cosmiatria. Antigamente não víamos homens passando protetor solar e hidrante. Hoje, de cada dez pacientes que fazem botox na minha clínica, cinco são homens. Ainda há uma procura pequena para a prótese mamária masculina, colocação de prótese de silicone no bíceps, tríceps e panturrilha. Fazem mais na de cirurgia reparadora, já até participei de algumas, de colocação de prótese de panturrilha em pacientes com sequela de poliomielite. Revista Península: Qual a faixa etária dos pacientes masculinos que procuram a clínica? Antonio Augusto Vaz: Na verdade, os procedimentos são por faixa etária. A lipoaspiração se encaixa em quase todas as faixas etárias. No entanto, os jovens de 20 anos que estão na praia, cultuando o corpo, fazem mais procedimentos de orelha de abano e nariz. Os pacientes de 30 e 40 anos fazem parte estética de laser CO2 fracionado, laser de Erbium, peelings químicos, pálpebra e botox. A partir dos 50 anos, cirurgias mais complexas, como da face e a cirurgia estética nas pálpebras.

Revista Península: E os adolescentes também já buscam procedimentos estéticos? Antonio Augusto Vaz: Os meninos de 15 a 20 anos procuram a clínica para tratar a ginecomastia, que é o problema na mama masculina. É interessante que muitos pais levam o filho à clínica porque não querem vê-lo sofrer. Há toda uma implicação psicológica, pois no convívio social, ele acaba ficando com vergonha, por exemplo, de tirar a camisa num jogo de futebol ou na praia, ou até mesmo usar uma camiseta mais justa, que possivelmente deixe marcado. A cirurgia é indicada em uma certa idade, quando a área já está desenvolvida anatômica e fisiologicamente. Dependendo de cada caso, pode ser feita através da cirurgia de ressecção da glândula ou lipoaspiração na área para diminuir a gordura. Mas se a área ainda não estiver desenvolvida, e se o problema já estiver trazendo implicações psicológicas sérias para o paciente, então, mediante o consenso do psicólogo e dos pais, é realizada a cirurgia. Além disso, há casos em que a ginecomastia pode ser tratada pelo o controle das taxas hormonais. O diagnóstico é feito através do exame de sangue. Após o tratamento e a avaliação do endocrinologista, este irá julgar se a intervenção cirúrgica será necessária. www.augustovaz.com.br

E ntre vis ta | A nton io A u gu sto Vaz Neto

rência é, sim, uma porta de entrada. E os homens estão fazendo procedimentos estéticos como ferramentas para conquista profissional.


E SPE CI AL | M E IO AMB IENTE

Península sustentável O meio ambiente protegido

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lhando da sua janela, o que você vê? Percebe o ar que respira, o cinturão verde que emoldura estes 780 mil m 2? Vivencia no seu dia a dia todo o conceito de sustentabilidade, tão pregado hoje pelo mundo, e que já era percebido há mais de duas décadas pelo engenheiro Carlos Fernando de Carvalho, presidente da Carvalho Hosken Engenharia e Construções? Reciclagem, controle da emissão

de gás carbônico, energias alternativas e ecoempreendimentos estão na sua rotina de vida há muito tempo. Por exemplo, a ocupação reduzida na Península, que é de apenas 8%, é visão de futuro. Aqui a emissão de CO 2, na verdade, já está mais do que controlada com a


E SPE CI AL | M E IO AMB IENTE

“Os manguezais, há quatro anos, eram verdadeiras lixeiras. Era tanto lixo depositado, que criava um colchão de resíduos que impedia o desenvolvimento do manguezal. Hoje, você vê o manguezal recuperado, se reproduzindo, e com ele, sua fauna, como os caranguejos e aves, e também capivaras e jacarés.” Mário Moscatelli, biólogo e mestre em Ecologia criação do cinturão verde e de toda a vegetação ao redor da Península. Essa ocupação está muito aquém da capacidade do cinturão. Para você ter uma ideia, até mesmo o tipo de árvore plantada foi pensado para que houvesse esse controle ambiental. E caminhando pela trilha, alamedas, na balsa, a natureza dá um show diário. É a comunhão entre homem e meio

ambiente, se respeitando, se protegendo, e melhorando dia a dia o que é preciso. Tudo planejado de acordo com o universo e para você. Deslumbre-se com o seu quintal, o mais belo e harmônico, a sua escolha de vida.

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e nSaIo eS por tIVo | fe r aS na ar e na

Campeãs

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om inúmeras quadras e espaços ao ar livre, a Península é um convite permanente para a prática de esportes.

oleza, Aqui não tem m de todo o esforço nçar ca al ra pa Natália a bola.

bola A disputa de na rede entre na. Natália e Leni

cutam As meninas es as te atentamen instruções do o, técnico Ricard o. ci cí er para o ex

Sintonia total da dita dupla. Natália a ra pa a jogada e qu parceira, irá sacar.

Amadores e profissionais treinam duro, suam a camisa, cada um com seu objetivo. Aqui, todo o detalhe do treino de Natália e

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No detalhe, o nina bloqueio de Le . lie ta em Na

le Técnica e contro itos is qu de bola – re do is fundamenta so, é esporte. Para is eino tr to preciso mui . e repetição

Natalie – nome de dupla campeã. Parceiras há 3 anos, elas treinam com outra dupla, Camila e Lenina, que se uniram recentemente para participar dos torneios. Essas meninas de ouro se preparam para correr as etapas do circuito estadual e o brasileiro de vôlei

e nSaIo eS por tIVo | fe r aS na ar e na

Momento de usa descanso e pa para água.

Depois Começa o rali. do treino, uma disputa entre as duplas.

de praia. Quem sabe as areias da Península não trazem sorte para elas?

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2431-8304

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