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Heróis em combate
Graças aos profissionais da saúde, os 570.135 sobreviventes têm história para contar. Médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas e farmacêuticos são os responsáveis pelas 570.135 vidas salvas em Mato Grosso do Sul. No cumprimento do ofício de salvar vidas, milhares deles também se tornam vítimas. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores na Área de Enfermagem de Mato Grosso do Sul (SIEMS), há 14.208 profissionais em Campo Grande, sendo 4.405 enfermeiros, 8.706 técnicos em enfermagem e 1.097 auxiliares. Do total, 1.026 (7,2%) foram infectados com a Covid-19: 257 enfermeiros, 755 técnicos de enfermagem e 14 auxiliares. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), infelizmente, um enfermeiro e seis técnicos em enfermagem foram a óbito, na Capital.
Na classe médica, os números também foram drásticos. Segundo o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional de Mato Grosso do Sul (CREFITO-MS), há aproximadamente 1.400 profissionais na capital e dois fa-
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leceram vítimas de Covid-19. Em Campo Grande, atuam 4.229 médicos nas mais diferentes especialidades e 22 faleceram vítimas da Covid-19. De acordo com o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul (SinMedMS), este número pode ser maior pois nem todos os óbitos foram computados no sistema da entidade.
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MS) investiu R$ 410 milhões no combate à pandemia. O sistema de saúde em Campo Grande inclui vários hospitais, mas o atendimento ficou concentrado no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), considerado referência contra a doença. Infelizmente, dos 2.151 servidores do HR infectados, oito perderam suas vidas na missão de salvar outras vidas. A saúde física e mental desses trabalhadores também chegou ao seu limite.
Heróis da saúde
A médica pneumologista, Mariana Costa Marques, sempre sonhou em ser médica. Desde o ensino médio, imaginava sua rotina em um hospital, cuidando de seres humanos e salvando vidas. Após anos de estudos, seu sonho se realizou em 2009, quando viu seu nome na lista de aprovados do curso de Medicina da Universidade Federal da Grande
Dourados (UFGD). Sua matéria preferida na faculdade era Fisiologia, que estuda o sistema respiratório. O interesse por essa especialidade foi tão intenso que cursou Clínica Médica e Pneumologia na pós-graduação. Mariana não tinha como imaginar que a área que escolheu para sua pós-graduação seria tão solicitada no futuro. Uma doença pandêmica, que causa inflamação generalizada no pulmão, estava a caminho. Quando soube da existência do vírus através de notícias veiculadas na mídia, já previa que, caso a doença chegasse no Brasil, iria “fazer um estrago” e os sistemas de saúde, tanto particular, quanto privado, não suportariam. Apesar da gravidade da doença, não mediu esforços para atuar na linha de frente em combate a Covid-19 e realizar o sonho de menina: salvar vidas. A jovem trabalhou em uma UTI de um hospital particular de Campo Grande, no ano 2020, e ficou horrorizada com tantas mortes, sobretudo de jovens. A porta necrotério não parava fechada de manhã, à tarde, à noite e de madrugada. Eram dezenas de óbitos por dia. Pessoas, que eram o amor da vida de alguém, partiam e, consigo, partiam o coração de quem ficava e a esperança dos médicos. Dos 30 meses de pandemia, Mariana trabalhou oito no hospital. Foi um trabalho pesado, árduo e “esforços em vão”. Em vão porque as doses a mais de noradrenalina para
o coração não parar de bater ou sessões a mais de hemodiálise, não surtiam mais efeito. Não adiantava. O coração e o rim estavam fracos e não havia remédio ou procedimento hospitalar que revertesse a situação. Apesar do empenho da equipe, o paciente acabava falecendo. A experiência traumática em fazer de tudo para salvar vidas e ao mesmo tempo presenciar várias pessoas morrendo foi o estopim para Mariana se ausentar da UTI-Covid. A pneumologista gostaria de ter trabalhado e contribuído por mais tempo, mas sua saúde mental não deixou. O emocional chegou ao seu limite. – É como se a gente trabalhasse, desse o nosso melhor, mas nada disso resolvesse. Tinha vezes que eu saia do hospital e chorava dentro do carro indo para casa. Foi traumatizante, por isso eu não suportei. As notícias veiculadas na televisão, rádio, internet ou jornal impresso não eram sensacionalistas. A situação da pandemia realmente era crítica. Leitos clínicos se transformarem em leitos de UTI, não havia ventilador para todos, faltavam remédios, houve fila em cemitérios para enterrar pessoas, pacientes foram transferidos para outros estados, por falta de vaga. Nos momentos de picos, gestantes e idosos com comorbidades foram amparados pela lei federal número 14.151/21 que prevê afastamento das atividades por serem
do grupo de risco. A quantidade de enfermeiros era insuficiente em meio à imensidão de pacientes. Houve contratações temporárias nos diversos hospitais e instituições de saúde. A carga horária continuou a mesma, mas com o adoecimento dos profissionais, o trabalho aumentou. De acordo com o SIEMS, hospitais de Campo Grande não ofereceram a estrutura necessária para o bom desempenho do trabalho dos enfermeiros. Faltaram remédios, agulha, seringa, algodão, atadura, entre outros materiais. O problema foi encaminhado para o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). O suor de salvar vidas era derramado junto a lágrimas de sobrecarga e exaustão. Afastar-se de casa, dos familiares e dos amigos, por medo de espalhar o vírus, não foi uma opção e sim uma necessidade. A saudade da família, somada à sobrecarga de trabalho, exaustão física e emocional e más condições de trabalho adoeceram a alma dos profissionais. Muitos desenvolveram depressão, síndrome do pânico e síndrome de burnout. Quando a enfermeira Kassiane da Fonseca Rodrigues se especializou em Terapia Intensiva pela Universidade Anhanguera, nem imaginava que passaria os piores momentos da sua vida dentro de uma UTI. A profissional atuou na linha de frente em combate à Covid-19, de julho de 2020 a fevereiro de 2022, na UTI da ala pública do Hospital Santa
Casa de Campo Grande.
De acordo com a profissional, foram meses difíceis em que médicos e enfermeiros se tornaram a família temporária dos pacientes que chegavam ao hospital. Chegavam fragilizados, sensibilizados, desesperados, com medo de morrer e com receio de nunca mais verem a família. Era de chorar quando eles pediam para a equipe médica anotar um último desejo ou jurar que não ia deixá-los falecer.
Eles tinham medo de os enfermeiros, médicos e fisioterapeutas serem as últimas pessoas que eles vissem antes de morrer. Comovida, Kassiane pegava nas mãos dos enfermos e tentava acalmá-los com orações e chamada de vídeo com a família. Mas, infelizmente o quadro clínico de alguns pacientes piorava do dia para a noite e precisavam ser intubados. O trabalho era intenso, constante e a equipe não tinha tempo para beber água, sentar, comer ou ir no banheiro durante as seis horas seguidas de plantão. O trabalho intenso causou três infecções urinárias e um calo no nariz – devido ao uso de máscara – em Kassiane. Segundo a profissional, o pior não era o trabalho intenso, mas o trabalho “em vão”, porque apesar de todo o esforço, as pessoas não sobreviviam. Tinha dia que iniciava com seis pacientes intubados e ao final da tarde desciam cinco para o necrotério. Era uma sensação de impotência de trabalhar, trabalhar, trabalhar e
nada dar certo. As dezenas de mortes diárias no hospital traumatizaram a enfermeira, a ponto de ver sacos pretos de lixo na rua e associar a pessoas mortas. Os 19 meses de luta na terapia intensiva foram difíceis, árduos e cansativos para Kassiane. Abatida. De cabeça baixa e com lágrimas nos olhos, ela descreve que o medo da morte tomava conta da UTI e que o psicológico da equipe estava extremamente perturbado. – Eu me mantive forte o dia todo no hospital, mas chegava em casa e chorava sozinha no chuveiro para o meu marido e minhas filhas não verem. A não bastar o sofrimento de ver pacientes falecerem, ela ainda sofria preconceito por ser enfermeira. Kassiane e seu marido foram excluídos da confraternização da empresa em que ele trabalha, pelo fato dela lidar com pacientes graves todos os dias e correr o risco de contaminar quem trabalhava junto com seu marido. Extremamente chateada, disse que pelo fato de ter a missão de salvar vidas, precisou lidar com pessoas egoístas que deixaram sua família de lado porque estavam com medo de serem contaminados pelo casal. – Me senti como se fosse um bicho com uma doença leprosa. Isso foi bem chato, porque de certa forma as pessoas que batiam palma para gente ao mesmo tempo nos discriminavam. Mas, felizmente, a enfermeira venceu a guerra e saiu
ilesa, pois nem ela e nem sua família foram infectados com o vírus até hoje. Ela é extremamente grata a Deus pela proteção divina e pela oportunidade em salvar vidas.
Apesar do seu empenho, não houve bonificação salarial. O reajuste de salário acompanhou apenas a inflação e não o trabalho árduo e gradativo dos profissionais de enfermagem. Os salários foram pagos em dia. Como forma de valorizar a classe e reparar os danos deixados pela pandemia, o SIEMS criou o projeto “Não sofra só”, em parceria com o MPMS, com o objetivo de fornecer atendimento psicológico gratuito a profissionais de enfermagem que precisaram de amparo emocional. O programa atendeu 500 enfermeiros, técnicos e auxiliares, proporcionando-lhes incentivo profissional e recuperação mental, emocional e psicológica, por meio de sessões de terapia virtuais.
A doença avassaladora
O novo coronavírus dominou o mundo e destruiu 10.843 sonhos em Mato Grosso do Sul. De acordo com a pneumologista, a doença é transmitida por um vírus que causa uma inflamação generalizada no pulmão, a qual pode
evoluir para fibrose1. Durante a inflamação pulmonar, há extravasamento de líquido que dificulta a passagem do ar. Geralmente, os primeiros dez dias de infecção são os mais críticos. Pacientes graves, que não conseguem respirar espontaneamente e com saturação abaixo de 90%, precisam ser intubados. O ideal é manter a saturação acima de 94%. A intubação é o procedimento que pode estabilizar o quadro de falência respiratória causada pelo vírus da Covid-19. Intubação orotraqueal é a introdução de um tubo da boca até a traqueia para que haja ventilação mecânica nos pulmões. A máquina faz o papel do pulmão e envia oxigênio para o paciente. O doente pode ficar intubado por até 14 dias, caso contrário, corre risco de desenvolver estenose de traqueia2. Após 14 dias, a equipe médica diminui a sedação e tenta extubar o paciente. Caso ele reaja bem, é extubado. Caso não reaja bem e ainda dependa da ventilação artificial, é feita a traqueostomia, cirurgia a qual um cano é inserido na garganta para o paciente continuar respirando com a ajuda e aparelhos. Existem casos graves em que o paciente não consegue sair do tubo orotraqueal e ir para a traqueostomia, e, então, é preciso intubá-lo novamente. Segundo Cremonesi e Halpern (1990), as consequências da intubação para o paciente são fraturas ou luxações
1 Segundo a pneumologista, fibrose é quando certa área do pulmão para de funcionar 2 Estenose de traqueia é quando ocorre estreitamento traqueal, dificultando a passagem de ar nos pulmões
na coluna cervical, lesões de lábios, língua e nariz, traumas dentários, deslocamento de mandíbulas e lesões ou perfurações das vias aéreas e esôfago. De acordo com a pneumologista, infecções hospitalares também são problemas oriundos da intubação. Os medicamentos que o paciente toma enquanto está em coma induzido são corticoide para desinflamar o pulmão; clexane para diminuir o risco de trombose; sedativos para mantê-lo desacordado e analgésico para aliviar a dor. Diferentemente do tubo orotraqueal, o paciente pode ficar com a traqueostomia por tempo indeterminado. Caso o paciente com traqueostomia esteja grave, ele permanece desacordado e inconsciente. Caso o paciente esteja estável, ele permanece acordado e consciente. De acordo com a médica pneumologista Mariana Costa, a diferença entre tubo orotraqueal e traqueostomia é que o tubo é um aparelho inserido pela boca, mais invasivo e perigoso; já a traqueostomia é inserida na garganta e menos invasiva.
A responsabilidade do fisioterapeuta enquanto o enfermo está intubado, é auxiliar no desmame ventilatório3 , manter as vias aéreas sem secreção, promover o desmame do O2, fortalecer o músculo inspiratório, cuidar da musculatura periférica, executar manobras respiratórias, monito-
3 Segundo o fisioterapeuta, desmame ventilatório é processo de transição da ventilação artificial para a espontânea
rar a saturação e movimentar os membros do enfermo. Os procedimentos hospitalares que o fisioterapeuta realiza no paciente, durante a intubação, são fortalecimento muscular inspiratório, fortalecimento muscular periférico de membros superiores e inferiores, mobilização articular, eletroestimulação neuromuscular, aspiração traqueal, oral e nasal, ajuste de parâmetros ventilatórios e ajuste de O2. Já o papel da enfermagem, enquanto o paciente está intubado com Covid-19, é alimentá-lo por meio de sonda, aspirá-lo, higienizá-lo, trocar fralda, cortar unha, aparar cabelo e barba, depilar virilha e tórax, introduzir a sonda de urina e administrar a medicação. Os procedimentos precisavam ser rápidos, cronometrados e sintonizados. Antes de manejar o paciente, cada membro da equipe médica deveria saber sua função, por exemplo, quem iria erguer o enfermo, limpar, aplicar a sonda e trocar o lençol. Caso o grupo não estivesse sincronizado, o paciente corria o risco de sofrer uma parada respiratória, mesmo estando com o ventilador. Colocar o paciente de bruços, ou seja, na posição prona, ajuda-o a respirar e melhora seu quadro clínico. A prona facilita a dilatação dos alvéolos pulmonares da parte debaixo que estão comprimidos. A supina, que é a posição de barriga para cima, impede que áreas posteriores do pulmão sejam bem ventiladas. Portanto, o doente é colocado de
bruços para que o ar chegue até a parte posterior do pulmão. O período de incubação da Covid-19, que é o tempo de infecção do vírus e o início dos sintomas, varia de um a 14 dias, ou seja, a partir do momento em que a pessoa é infectada pelo vírus, ela tem de um a 14 dias para manifestar os sintomas da doença. Já o período de transmissão, que é o tempo que a pessoa pode transmitir a doença para outra, ocorre de sete a dez dias. Por essa razão, a médica pneumologista, Mariana Costa, afirma que não há problema em visitar um paciente intubado fora do período de transmissão da Covid-19, pois não há risco de transmitir a doença para terceiros. Pacientes com longo tempo de internação podem receber visitas tranquilamente, pois não há possibilidade de passar a doença para familiares ou amigos. Existem doentes que ficam muito tempo internados pois, durante a intubação, pegam infecções secundárias. São complicações da Covid-19 e não o vírus em si. Graças aos equipamentos de segurança individual (EPIs), como touca, luva, capote, máscara N95, óculos e face shield, Mariana não foi infectada com a doença, mesmo lidando com enfermos todos os dias. Mas, ela foi infectada com Covid-19 no início de 2022, após tomar as três doses da vacina.
Muitas vezes a família não está preparada para receber, em casa, um paciente grave que recebeu alta. De acordo com a médica pneumologista, o período de recuperação, é delicado e deve ser acompanhado por profissional capacitado na área de fisioterapia. Quando o paciente sai do hospital, os sintomas que ainda perduram são a dispnéia4 e fraqueza muscular generalizada causados pelo tempo acamado. Muitas vezes, necessita de assistência e acompanhamento prolongado, em casa, para voltar a realizar as atividades diárias. As sequelas mais comuns da doença são fibrose pulmonar5 , falta de ar frequente, cansaço, queda de cabelo e perda de memória, paladar e olfato.
Semelhante a Mariana Costa, o fisioterapeuta Bruno Rutkawskas Aleixo da Silva também tem uma “paixão” pelo sistema respiratório. Pós-graduando em Fisioterapia Cardiorrespiratória, é o profissional indicado para amparar pacientes pós Covid, aqueles que foram infectados, intubados, sequelados pela doença e que necessitam de auxílio hospitalar em casa. Trabalha, desde março de 2020, com pacientes de vírus ativo – casos leves e moderados que não necessitaram de internação hospitalar – e pacientes pós Covid. Realiza atendimentos domiciliares, em estilo homeca-
4 De acordo com o fisioterapeuta, dispnéia significa faltar de ar 5 Segundo a pneumologista, fibrose pulmonar é uma cicatriz no pulmão que compromete a troca de ar
re, para dar o suporte necessário para que o paciente supere as marcas deixadas pela doença.
As sessões de fisioterapia, no pós-Covid, são importantes pois fortalece o que foi enfraquecido, reabilita a força do paciente, devolve-lhe a capacidade de realizar atividades simples do dia-a-dia e evita lesões pulmonares permanentes. Os exercícios realizados em sessões de fisioterapia são alongamentos, exercícios de resistência - com uso de molas -, exercícios repetitivos de braços e pernas, treinamento muscular inspiratório e exercícios de expansão pulmonar. Bruno diz que viu casos irreversíveis se transformarem em possíveis, graças a coragem e persistência dos pacientes em não desistirem no meio do caminho. Fisioterapeuta há 13 anos, Lucimara Aparecida Silva Paniago Barbosa trata pacientes com sequelas graves da Covid-19 desde abril de 2021. É preciso transmitir força, foco e fé para seus pacientes, para que resistam e suportem a tensão das molas e a dor que os aparelhos causam nos músculos. Dedicada e persistente, acompanhou de perto o pósCovid dos enfermos e ajudou-os a recuperar os movimentos e a capacidade respiratória. Para ela, é uma questão de honra que o paciente termine o tratamento com a energia restabelecida, músculo fortalecido, pulmão “novinho em folha” e capaz de executar as atividades do dia-a-dia, assim como era antes da pandemia. Seu tratamento mais marcante foi o
de seu primo, que ficou surdo de um ouvido e parcialmente do outro, após contrair Covid-19. O pilates é o tratamento ideal para quem tem sequelas da doença, pois a atividade trabalha com alongamento e fortalecimento, tudo o que paciente pós-Covid necessita. Pós-graduada em pilates terapêutico, afirmou que o pilates passou a ter mais visibilidade após a Covid-19. Em tom de orgulho, exaltou sua profissão e disse que a Covid-19 mostrou a importância da fisioterapia. A vacinação contra Covid-19 foi um divisor de águas na pandemia. É responsável pela expressiva queda no número de casos, mortes, e internações. A imunização em massa protege o sistema imunológico da população e diminui o risco de contágio. A mudança nos hospitais, antes e depois da vacinação, foi impressionante. Graças a “dose da esperança”, a população não é mais obrigada a usar máscara e pode circular livremente pelas ruas, sem restrição de horário e toque de recolher. Crente na ciência, a médica pneumologista ressaltou que o imunizante foi um fôlego e que hoje a sociedade respira bem melhor – literalmente –. – O meu recado é: vacinem-se! Tomem a primeira, segunda, terceira e quarta dose. Só a vacinação é capaz de conter essa doença avassaladora.
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