DOURO JAZZ | 2019

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QUI|3|OUT 11h00 | CENTRO HISTÓRICO

ANIMADIXIE

Arruada no Centro Histórico

Na abertura do Douro Jazz 2019, o grupo Animadixie preconiza uma arruada de dixieland no Centro Histórico de Vila Real. Evoca-se assim uma faceta ancestral e festiva do jazz.

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André Carvalho: tuba Carlos Raposo: trompete, banjo David Valente: percussão Luís Carvalho: clarinete, banjo

SEX|4|OUT 21h30 | PEQ. AUDITÓRIO M6 | 70 MIN | 5€/3,5€*

RICARDO TOSCANO QUARTETO

Algo se passa na cena jazz de um país quando, em simultâneo, vários jovens em início de carreira revelam qualidades muito acima da média até num músico maduro. Vem acontecendo isso, entre outros, com Ricardo Toscano, exemplo de uma vitalidade nada comum. Toscano é já considerado a nova coqueluche da música nacional. Não apenas uma “esperança”, mas alguém que está a ter impacto no presente. Quando se deu por ele tinha apenas 17 anos e depressa se espalhou que havia entre nós um sobredotado saxofonista alto. Hoje, é líder de um dos mais entusiasmantes grupos em actividade, o Ricardo Toscano Quarteto, que acabou de editar o seu primeiro e tão aguardado disco homónimo.

Já não é só de bom jazz que se trata, mas de brilhantismo. A linguagem adoptada é a do bebop e do pós-bop, com claras influências de Charlie Parker e um repertório de originais e composições históricas que vai até Ornette Coleman. Na moldura destas, e suportado por uma secção rítmica em combustão permanente, o alto de Toscano voa com a desenvoltura e a agilidade de uma águia. Ricardo Toscano: saxofone alto João Pedro Coelho: piano Romeu Tristão: contrabaixo Marcos Cavaleiro: bateria


© PEDRO LOBO

SÁB|5|OUT 21h30 | GR. AUDITÓRIO M6 | 70 MIN | 7€/5€*

ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS Uma viagem pelos tempos do jazz | 2.ª parte Depois de ter revisitado no concerto de Agosto a história do chamado “período de ouro” das big bands nos EUA (1925/1955), esta viagem musical irá agora percorrer a época do jazz moderno e contemporâneo — raramente abordada em retrospectivas do género —, através da audição, inédita entre nós, de obras para grande orquestra de jazz.

Para além da indispensável referência à parte final da notória carreira de Duke Ellington, outras peças importantes do repertório do jazz para big band colocarão em evidência a notabilíssima originalidade e invenção da música de Gil Evans/Miles Davis, Eddie Sauter, George Russell, Oliver Nelson, Thad Jones, Bob Brookmeyer, Sun Ra, Don Ellis, Maria Schneider ou Carla Bley.

Autoria e apresentação: Manuel Jorge Veloso | Direcção musical: Pedro Guedes


22h30 | CAFÉ-CONCERTO M12 | 60 MIN | GRATUITO

TRIO CARLOS AZEVEDO

O Trio Carlos Azevedo é um projecto musical que aborda duas áreas: a recriação do repertório “standard” de jazz dos anos 50/60 numa perspectiva contemporânea e execução de temas originais, quer do grupo quer de autores contemporâneos portugueses ligados à música improvisada.

Carlos Azevedo: piano João Paulo Rosado: contrabaixo Miguel Sampaio: bateria

© DR

QUA|9|OUT


SEX|11|OUT 21h30 | GR. AUDITÓRIO M6 | 70 MIN | 5€/3,5€*

Apresentação do disco ‘All of me’

ORQUESTRA DE JAZZ DO DOURO

© DR

A Orquestra de Jazz do Douro é uma big band resultante do percurso desenvolvido pela ACROLAT’in, que desde 2006 tem participado em vários wokshops e master classes de jazz e improvisação, orientados por músicos como Laurent Filipe, Marco Sannini, José Menezes, Filipe Melo, Pedro Moreira, Gonçalo Marques e Paulo Gomes. Inspira-se nas célebres big bands do passado e tem como referência as grandes orquestras de jazz da actualidade.

A OJD tem trabalhado de forma contínua com músicos e maestros como Carlos Mendes, David Rodrigues, Carlos Taveira e Válter Osório Palma e, na área de jazz, com Laurent Filipe, Marco Sannini, José Teixeira e Rui Teixeira. A sua formação conta com 21 músicos, dirigidos actualmente pelo maestro Válter Osório Palma. Neste concerto apresenta o seu primeiro disco, ‘All of me’.


© DR

SÁB|12|OUT 21h30 | PEQ. AUDITÓRIO M6 | 70 MIN | 5€/3,5€*

ELISA RODRIGUES ‘As Blue As Red’ é um disco amadurecido mas que dispensa complicações. Conta com a inspirada produção de Luísa Sobral, com a aplicação de um núcleo de excelentes instrumentistas, com a aventura de dez canções originais (para o total das onze apresentadas), muitas das quais abrem espaço ao instinto e ao gosto autoral da própria Elisa Rodrigues. Surpreende os que já a conhecem e seduz, sem margem de erro, os muitos que vão descobri-la agora. Revelação, de uma vez por todas. Só falta ouvir.


© ERIK KRIEK

SÁB|19|OUT 21h30 | GR. AUDITÓRIO M16 | 70 MIN | 7€/5€*

BRUSSELS JAZZ ORCHESTRA

[BÉLGICA]

‘IN THE PINES’ ERIK KRIEK (ILUSTRAÇÕES) E LYNN CASSIERS (VOZ) Erik Kriek escolheu cinco “murder ballads” para a sua graphic novel ‘In The Pines’ e fez de cada uma delas uma cativante história ilustrada sobre uma tragédia com um final fatal, tal como as originais. Quatro das histórias gráficas de Kriek foram digitalizadas e as canções arranjadas para orquestra de jazz. O resultado é um projecto único em que a música da Brussels Jazz Orchestra e a voz de Lynn Cassiers entram em diálogo com o romance gráfico homónimo. Uma performance multifacetada que combina projecção de vídeo, ilustrações assombrosas, histórias sombrias, música vocal e instrumental. O fio condutor é um drama centenário, sempre com um enredo de arrepiar os cabelos. (Legendado em inglês.)

“Murder ballads” são músicas macabras ainda que adoráveis ​​que celebram o pesado romantismo do assassinato e do homicídio em canções e música instrumental. As suas histórias e melodias foram levadas para os Estados Unidos, principalmente por imigrantes irlandeses, escoceses e ingleses, e acabaram como canções country, blues e pop. Johnny Cash, Bob Dylan, Nirvana, Jimi Hendrix e Nick Cave são apenas alguns dos muitos artistas que adaptaram “murder balads” tradicionais ou escreveram novas ao longo dos anos. As músicas se tornaram património cultural americano, cruzando géneros musicais e até disciplinas artísticas.

© MARCO MERTENS

Histórias ilustradas: Erik Kriek | Voz e electrónica: Lynn Cassiers | Arranjos: Frank Vaganée Brussels Jazz Orchestra, dirigida por Frank Vaganée


A 16.ª edição do FESTIVAL INTERNACIONAL DOURO JAZZ, que abre com uma arruada de dixieland no Centro Histórico da Cidade pelo Animadixie, apresenta três orquestras e três concertos em nome próprio. A Orquestra Jazz de Matosinhos regressa, depois de um excelente concerto no Verão, com a segunda parte da sua ‘Viagem Pelos Tempos do Jazz’. Esta viagem musical irá agora percorrer a época do jazz moderno e contemporâneo, através da audição, inédita entre nós, de obras para grande orquestra de jazz. ‘In The Pines’ é um projecto único em que a música da Brussels Jazz Orchestra e a voz de Lynn Cassiers entram em diálogo com o romance gráfico homónimo de Erik Kriek, a partir de um conjunto de célebres murder ballads. Uma performance multifacetada que combina projecção de vídeo, ilustrações assombrosas, histórias sombrias, música vocal e instrumental. Ricardo Toscano é líder de um dos mais entusiasmantes grupos em actividade, o Ricardo Toscano Quarteto. Editou no final de

2018 o seu primeiro e tão aguardado disco. Elisa Rodrigues, com um núcleo de excelentes instrumentistas, apresenta o seu disco, ‘As Blue As Red’, com dez canções originais que abrem espaço ao seu instinto e gosto autoral.

Carlos Azevedo, originário de Vila Real e um dos dirigentes da Orquestra Jazz de Matosinhos, traz ao Douro Jazz um dos seus trios. A Orquestra de Jazz do Douro, uma big band resultante do percurso desenvolvido pela Acrolat’in apresenta o seu primeiro disco, ‘All of me’.


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