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ACE TEATRO DO BOLHÃO (ver pág

TEATRO

QUA FEV9 10h30 / 14h30 GRANDE AUDITÓRIO M12 / 45 MIN / ENTRADA GRATUITA

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‘FARSA DE INÊS PEREIRA’

De Gil Vicente

ACE TEATRO DO BOLHÃO

Para dar provas da originalidade do seu trabalho, Gil Vicente propôs-se criar uma obra a partir de um ditado popular escolhido por aqueles que o acusavam de plágio — “mais quero asno que me leve, que cavalo que me derrube”. E acabou, desta forma, por escrever a sua obra mais complexa ao nível da estrutura dramática e narrativa. A história da Inês Pereira pode ser a de qualquer uma outra moça casadoira e filha do povo. Apesar de vir, no desfecho da farsa, a revelar-se um exemplo dos maus costumes que Vicente satiriza, nunca deixa, ao longo de toda a narrativa, de ser um exemplo da rebeldia jovem, numa voz feminina que destaca a sua força num tempo de silêncios conformados.

Mas em toda esta farsa, o teatro transborda da literatura, nas personagens bem recortadas, nas situações e acções que devem mais ser feitas que lidas. E este espectáculo é a transformação de uma das maiores obras escritas de Gil Vicente, em acontecimento e acção, para que os estudantes da “Farsa de Inês Pereira” possam ver Inês com os seus próprios olhos, aos seus pretendentes e a todas as personagens que escrevem em tempo real esta comédia em toda a sua dimensão satírica. Não vamos ler a obra com os alunos, vamos mostrá-la, dá-la a provar e depois digeri-la em conversa.

Encenação: Tiago Jácome Assistência de encenação: Mafalda Banquart Interpretação: Edi Gaspar, Mafalda Banquart, Tiago Jácome Figurinos, Cenografia e Adereços: Paula Cabral

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TEATRO SEX FEV11

21h30 PEQUENO AUDITÓRIO M12 / 60 MIN / 5€/3,5€/

A Filandorra visita esta farsa vicentina de 1512, com uma abordagem actual, a partir de residência artística em Vila Flor. Fernandeanes da Bota, nascido a 17 de Janeiro de 1955, na freguesia de Nabo, em Vila Flor. Pai de quatro filhas, é casado com Dona Aleustéria/Peluciana. Desde cedo emigrou para o Brasil e Angola, onde fez fortuna. Regressado a Portugal, compra a quinta do “Espreita O Olho” situada em pleno Vale da Vilariça. De alcunha O da Bota porque tinha a mania de calçar botas diferentes. Homem excêntrico no seu dia-a-dia, apesar de usar bengala

‘O VELHO DA HORTA’ desloca-se de “hoverboard” para todo o lado: nos terrenos planos da quinta, nas idas à Vila… Teve ainda a sorte de ganhar o primeiro prémio do Totoloto em de Gil Vicente 17 de Janeiro de 1985, no valor de 17 mil contos. Sorte ao jogo… azar nos amores. FILANDORRA – TEATRO DO NORDESTE Homem muito “vivido”, é também muito conhecido como “O PingAmor”. Às 17h e 17 minutos do dia 17 de Janeiro de 2022, é chamado o INEM/Bombeiros de Carrazeda de Ansiães para levar de Urgência Fernandeanes da Bota ao Hospital de Vila Real por doença súbita (aperto do coração…). Uma divertida comédia para todos os públicos. Encenação: David Carvalho Interpretação: Anita Pizarro, Bibiana Mota, Débora Ribeiro, Helena Vital Leitão, Sofia Duarte, Silvano Magalhães, Bruno Pizarro e Luís Pereira Luz: Carlos Carvalho Som/Criação Musical: Pedro Carlos

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MÚSICA SÁB FEV1221h30 GRANDE AUDITÓRIO M12 / 75 MIN / 10€/7€/ MÁRCIA

Márcia é seguramente um dos talentos maiores da composição em língua portuguesa. Os seus discos atestam isso mesmo, bem como as canções que escreveu para outros artistas como Ana Moura, António Zambujo, Sérgio Godinho, entre outros. O início da sua discografia deuse com o EP “A Pele que Há em Mim”; seguiram-se “Dá”, “Casulo”, “Quarto Crescente” e “Vai e Vem”. Foi precisamente com o último disco que conquistou o Prémio José da Ponte, da Sociedade Portuguesa de Autores, bem como a nomeação para os Globos de Ouro da SIC / Caras, com a música “Tempestade”. Em 2019 passou por cidades e eventos significativos, como o caso do NOS Alive, com o duplo concerto

Um dos talentos no EDP Fado Café e a actuação surpresa no Coreto, assim como maiores da a celebração no Coliseu dos Recreios (Lisboa). As cidades do composição em Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil) receberam, nesse ano, as primeiras língua portuguesa apresentações em solo canarinho. Seguiu-se a edição do seu primeiro livro – “As estradas são para ir” –, uma combinação de ilustrações feitas pela artista e uma partilha de canções, crónicas e pensamentos. No presente, Márcia apresenta um espectáculo impactante em que as suas canções são pautadas por uma narrativa de luz muito personalizada. O novo álbum é uma realidade e nunca a palavra consistência teve tanta propriedade como quando aliada ao nome Márcia.

DANÇA

SEX FEV18 21h30 GRANDE AUDITÓRIO M6 / 60 MIN / 5€/3,5€/

‘SHE’

MOVEMENT CREATIVE DANCE COMPANY

[ESPANHA]

Há em cada mulher uma deusa e, no fundo da sua memória celular, a sabedoria universal e a força herdada das suas antepassadas. A mulher como símbolo de criação, da vida, mãe de todos, paciente e presente, lutadora persistente ao longo dos tempos. “SHE” são três mulheres em palco com uma arquitectura cenográfica criada a partir do centro do seu universo, o ritmo interno do poder feminino.

«De cada uma das mulheres que habitam meu mundo guardo um aroma, uma palavra, um gesto, um suspiro, um sorriso, uma história contada em segredo, um abraço no regresso a casa, um silêncio de aceitação, uma receita ancestral, a marca de um desenho a marcador, o som de um choro no berço, uma despedida alegre, uma canção desafinada... Não são todas iguais, mas são a mesma semente incrivelmente forte e resiliente. E com tudo isso construo uma peça, “SHE”, que nada mais é do que um pequeno bouquet de amor feito com passos de dança.»

THE PLACE DANCE WORK SL. foi criada em 2008 numa colaboração entre Alessio Natale e Michele Manganaro, coreógrafos/ bailarinos italianos residentes em Madrid e com um largo percurso em produções artísticas.

Direcção e coreografia: Alessio Natale Produção: The Place Dance Work Sl. Assistente de coreografia: Rebeca Falcón Interpretação: Lucia Santiago, Celia Martinez, Paula Ripoll Texto e voz: Elvira Sastre Design gráfico: Alessio Natale Fotografia: Alba Muriel Iluminação: Paloma Parra Sonoplastia: Sharon Lynn Makarenko - Vários Artistas

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