JANEIRO . FEVEREIRO . MARÇO
TEMPORADA 2021
ILUSTRAÇÃO: © SAMUEL ÚRIA
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CALENDÁRIO
JANEIRO TER | 5 SÁB |16 TER |19 SEX |22 TER |26 SEX |29 SÁB |30
SHORTCUTZ VILA REAL 21h00|PA CAPICUA 19h00|GA DA ETERNIDADE 21h00|PA A IDADE DO SILÊNCIO – TEATRO DO MAR 21h00|PA LINHAS TORTAS 21h00|PA DESCOBRIR NORONHA – MUSICAMERA 21h00|GA PÉ ANTE PÉ – PASSOS E COMPASSOS 1 1 h00|PA
Índice p. 27 p. 5 p. 27 p. 6 p. 27 p. 7 p. 8
FEVEREIRO TER | 2 QUI | 4 SEX | 5 TER | 9 SEX |12 SEX |19 SÁB |20 TER |23 SEX |26 SÁB |27
SHORTCUTZ VILA REAL 21h00|PA CORAÇÃO QUE... – ESTE – ESTAÇÃO TEATRAL 21h00|PA PAULO GONZO 21h00|GA SIBÉRIA 21h00|PA JANEIRO + ANA MOURA 21h00|GA COMP. PAULO RIBEIRO + QUARTETO CORDAS MATOSINHOS 21h00|GA PONTO DE GUITARRA: MARIA PAULA MARQUES E PAULO PERES 1 1 h00|PA HONEYLAND 21h00|PA PAUS 21h00|GA MIRAMAR 21h00|PA
p. 27 p. 9 p. 10 p. 28 p. 11 p. 12/13 p. 14 p. 28 p. 15 p. 16
MARÇO TER | 2 SEX | 5 SÁB | 6 TER | 9 SEX |12 SÁB |13 QUA |17 SEX |19 SÁB |20 TER |23 QUI |25 SÁB |27 TER |30
SHORTCUTZ VILA REAL 21h00|PA CASAL DA TRETA – ANA BOLA E JOSÉ PEDRO GOMES 21h00|GA TUNA ELÉCTRICA DA TIMPEIRA 21h00|GA CINCO DIAS CINCO NOITES 21h00|PA HISTÓRIAS DA VERMELHINHA – FILANDORRA 21h00|PA CAMERATA ATLÂNTICA 21h00|GA O TEATRO É PURO CINEMA 21h00|PA SAMUEL ÚRIA 21h00|GA LIÇÕES DE VOO – TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO 16h00|PA DIAPASÃO 21h00|PA LITTLE B – COMPANHIA VISÕES ÚTEIS 21h00|PA O TRICICLO – NINGUÉM 21h00| QUEM ESCREVERÁ A NOSSA HISTÓRIA 21h00|PA
LEGENDA: GA – Grande Auditório | PA – Pequeno Auditório
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p. 27 p. 17 p. 18 p. 28 p. 19 p. 20/21 p. 22 p. 23 p. 24 p. 29 p. 25 p. 26 p. 29
N
o primeiro trimestre de 2021 o Teatro de Vila Real mantém-se na sua missão de assegurar à comunidade que serve, com particular relevo nas actuais circunstâncias de pandemia, propostas e estímulos para uma vivência cultural de qualidade e eclética. O pressuposto de uma programação regular neste contexto singular traduzse também num apoio à criação artística, alimentando assim uma relação simbiótica entre partes que se complementam, o público e os criadores. As condicionantes que ainda serão prevalecentes implicam alguma reestruturação de calendários e ciclos de programação para que a fruição artística seja consentânea com a segurança de todas as pessoas — o que, de resto, foi evidente ao longo dos últimos meses.
(Franckie Chavez e Peixe). A música moderna tem outros artistas de relevo do panorama nacional: Samuel Úria, Paulo Gonzo, Janeiro (com Ana Moura como convidada) e Capicua. O teatro e a dança trazem ao Teatro de Vila Real espectáculos de companhias como Teatro do Mar, ESTE, Marionetas do Porto, Danç’arte, Visões Úteis e Ninguém (que assinala o Dia Mundial do Teatro com a peça ‘O Triciclo’, de Fernando Arrabal). O Teatro da Rainha associa-se à produtora blablaLab intergalactic para revisitar uma peça de Alvaro Garcia de Zúñiga, e José Pedro Gomes contracena com Ana Bola em ‘Casal da Treta’, sequela de um clássico do teatro português, ‘Conversa da Treta’. A Companhia Paulo Ribeiro, sob direcção de São Castro e António M Cabrita, juntou-se ao Quarteto de Cordas de Matosinhos para coreografar os últimos quartetos de cordas de Beethoven.
Propostas para os primeiros meses de um novo ano
Assim, neste primeiro período do ano interrompem-se festivais como o FAN e o Boreal, sem que contudo se percam os géneros artísticos que lhes correspondem. De facto, e pensando no FAN, o trimestre tem momentos importantes de música clássica distribuídos pelo calendário, assegurados pela Musicamera com a Sinfonietta de Braga, a Camerata Atlântica e o Quarteto de Cordas de Matosinhos (integrado no espectáculo da Companhia Paulo Ribeiro). Nas datas que seriam as do Boreal realizam-se dois concertos que marcarão certamente esse fim-de-semana, com Paus e Miramar
Por fim, uma referência ao cinema, que tem no trimestre 10 sessões de uma cinematografia diversificada e internacional. Recordamos que neste período deve ainda ser dada prioridade à aquisição de bilhetes online, através da Ticketline ou com pagamento por transferência bancária. Esta é apenas uma das várias medidas que dão plena razão de ser à mensagem É Seguro Ir ao Teatro!
MECENAS
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EXPOSIÇÕES
VASCO RAFAEL CARVALHO FOTOGRAFIA JANEIRO / FEVEREIRO
'SUBIR À MONTANHA COM DUAS MAÇÃS NO BOLSO' MARGARIDA ALMEIDA PINTURA MARÇO
Apoio à divulgação da programação do Teatro de Vila Real:
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Concerto promovido no âmbito da campanha MISSÃO CONTINENTE ‘TODOS POR TODOS’ Apoiar e promover a cultura portuguesa e a actividade artística, profundamente afectada pela pandemia, é um dos objectivos da campanha solidária da Missão Continente ‘Todos Por Todos’. Numa altura em que são vários os pedidos de apoio a chegar a instituições de apoio social, a Missão Continente promove a maior recolha nacional de alimentos, através da venda de vales nas lojas Continente, Continente Online e Meu Super. Mas, para além dos vales (que correspondem a bens alimentares que serão distribuídos posteriormente pela Cruz Vermelha Portuguesa e Rede de Emergência Alimentar), a Missão Continente agendou concertos com 12 artistas e bandas nacionais em 12 salas de todo o país, cujos bilhetes são atribuídos aos clientes que mais vales compraram (até ao dia 31 de Dezembro). Além da organização destes concertos, a Missão Continente vai doar 10 toneladas de alimentos à União Audiovisual, uma entidade que surgiu durante a pandemia para apoiar trabalhadores do sector cultural, como técnicos de som, vídeo e imagem. A campanha ‘Todos por Todos’ é realizada em parceria com a TVI, Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e LAPS Foundation.
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SÁB JAN
19h00 GRANDE AUDITÓRIO 80 MIN
MÚSICA
5
SEX JAN
22
21h00 PEQ. AUDITÓRIO M6 / 40 MIN / 5€/3,5€
TEATRO
‘A IDADE DO SILÊNCIO’
Teatro físico / Marionetas / Video-Art / Não Verbal
TEATRO DO MAR Uma reflexão sobre a terceira idade. Emocionante e intenso, este espectáculo não deixa ninguém indiferente. Testemunhámos de perto as rotinas de idosos institucionalizados. Disponibilizámo-nos a estar, simplesmente, sem grandes perguntas nem invasões, a ouvir mesmo sem entender, a procurar olhar para lá do que se vê. Observámos aquele universo, muito particular, sabendo que eventualmente um dia faremos parte do mesmo, se o corpo resistir. Vivemos numa tensão entre a permanência e a transitoriedade na vida e uma total impotência face à nossa condição de finitude. Esta criação reflecte sobre a nossa relação com a dimensão temporal, colocando em conflito o frenesim do homem contemporâneo e a imediatez de tudo com o tempo do idoso e a sua necessidade de hábitos que, incorporados à vida, se tornam poesia do quotidiano, parecendo estabelecer uma relação continuada e duradoura com o mundo.
© ALÍPIO PADILHA
Criação e direcção: Julieta Aurora Santos Interpretação: Luís João Mosteias, Sérgio Vieira Banda sonora: Tiago Inuit Vídeo-arte: Carlotta Premazzi Marionetas: Lukasz Trzcinski Cenografia: Luís Santos Figurinos: Sandra Santos, Adriana Freitas
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SEX JAN
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21h00 GRANDE AUDITÓRIO M6 / 80 MIN / 5€/3,5€
DESCOBRIR NORONHA Uma produção MUSICAMERA
Celebrações dos 200 anos do nascimento do compositor Francisco de Sá Noronha Eliot Lawson violino Brian Mackay direcção Luísa Cymbron conferencier Orquestra Sinfonietta de Braga Por ocasião do bicentenário do nascimento de Francisco de Sá Noronha (Viana do Castelo, 1820 – Rio de Janeiro, 1881), a Musicamera, em parceria com a Orquestra Sinfonietta de Braga, promove a mais completa mostra de sempre da obra deste violinista e compositor, tão misterioso quanto cosmopolita. Autor de um importante projecto de ópera nacional, Noronha compôs duas óperas baseadas em obras de Almeida Garrett — ‘Beatriz de Portugal’ e ‘O Arco de Sant’Ana’ — e foi criador de numerosas operetas, algumas delas muito ao gosto do Brasil, onde viveu intermitentemente cerca de 30 anos. Noronha foi também o nosso mais importante violinista virtuoso do século XIX.
MÚSICA
Programa: SÁ NORONHA, Francisco [V. do Castelo, 1820 – Rio de Janeiro, 1881] Abertura da Opereta ‘Os Noivos’ (Rio de Janeiro, 1880) Prelúdio – Valsa Variações ‘Domino Noir para violino e orquestra sobre temas da ópera ‘Le Domino Noir’ de Daniel Auber (1837) partitura de orquestra recuperada por César Viana Allegro de Concerto para violino e orquestra partitura de orquestra recuperada por César Viana VIEUXTEMPS, Henri [Verviers, 1820 – Argel, 1881] Allegro de Concerto, em si m, op. 59 para violino e orquestra dedicado a Eugène Ysaye partitura de orquestra recuperada por César Viana BRAGA-SANTOS, Joly [Lisboa, 1924 – 1988] Concerto para Orquestra de Cordas, op. 17 (1951) Largamente maestoso - Allegro Adagio non troppo Allegro ben marcato SANTOS PINTO, Francisco [Lisboa, 1815 – 1860] Abertura “O Crepúsculo” para orquestra
© DR
Projecto apoiado por: República Portuguesa | Cultura | DGArtes
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SÁB JAN
30
11h00 PEQUENO AUDITÓRIO M3 / 60 MIN / 3€
DANÇA
‘PÉ ANTE PÉ’ COMPANHIA DANÇARTE ‘Pé ante Pé’ é um apelo à imaginação, à criatividade e à sintonia entre vários 'EUS'. É um momento para habitar uma casa singular no tempo presente, viver o agora e pensar entre palavras dançadas e a dança das palavras. É uma fracção de tempo para criar um ninho, especial e doce, onde ao som da música se fraseiam emoções. É uma criação onde activos e atentos os seres circulam entre a realidade e a fantasia.
© CARLOS TEIXEIRA
Um espectáculo para crianças e famílias
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Coreografia: Sofia Belchior (e intérpretes) Interpretação: Ricardo Mondim e Sofia Luz Composição musical: António Machado Música: excertos de peças de Bach Figurinos: Sofia Belchior e Diana Pais Cenografia: Sofia Belchior e Ricardo Mondim Desenho de luz e técnica: António Machado e Sofia Belchior Produção: Passos e Compassos / 2020 Apoios: Câmara Municipal de Palmela e DGArtes Duração: 30 min. + momento de diálogo com o público Estrutura apoiada por: República Portuguesa | Cultura | DGArtes
QUI FEV
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21h00 PEQUENO AUDITÓRIO M12 / 60 MIN / 5€/3,5€
TEATRO
‘CORAÇÃO QUE É LIVRE FICA’ ESTE - ESTAÇÃO TEATRAL Numa época em que cada vez mais se percebe a exclusão do outro enquanto se vai sedimentando toda uma cultura que impõe o idêntico, surge a oportunidade de observar (a partir do romance Chiquinho, de Baltasar Lopes da Silva) todo um país, no início do século XX, marcado pela fome, pela pobreza, pela seca. O teatro como arte do encontro e do desdobramento, num Cabo Verde evocado pelo cunho da Estação Teatral. Direcção e dramaturgia: Nuno Pino Custódio Co-criação e interpretação: Carlos Pereira, Diana Taborda, Heloísa Simões e Tiago Sarmento Assistência de direcção: Tiago Poiares Desenho de luz: Pedro Fino Músicos: Alexandre Barata, Paula Galhano e Pedro Rufino Estrutura apoiada por: República Portuguesa | Cultura | DGArtes
© DR
Inspirado num romance do escritor cabo-verdiano Baltasar Lopes da Silva
9
© DR
MÚSICA
SEX FEV
5
21h00 GRANDE AUDITÓRIO M6 / 75 MIN / 10€ / 7€
PAULO GONZO Apresentação do novo álbum 'ESSENCIAL' Paulo Gonzo é uma referência obrigatória da música produzida em Portugal nas últimas duas décadas. Em Outubro deste ano editou um novo disco, de que foram já apresentados alguns inéditos, os singles 'Diz Que Sim', 'Está Tudo Bem' e 'Quem Foi'. Ao longo dos anos, Paulo Gonzo tem-nos dado músicas de que nos apropriámos, histórias em que nos revemos, autêntica banda sonora das nossas vidas. Por isso, neste concerto são também revisitados alguns êxitos intemporais da carreira do artista. Paulo Gonzo: voz Rui Manuel da Silva Goncalves Magalhães: guitarra Alberto Jorge Alves Garcia: bateria Luciano Guerreiro Barros: baixo Rui Alexandre Barreto Vieira: teclados Thierry Patrício Borges: guitarra Paulo Sérgio Ramalhete de Matos: piano
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Concerto agendado numa parceria com os Serviços de Animação e Turismo do Município de Vila Real
MÚSICA
SEX FEV
12
21h00 GRANDE AUDITÓRIO M12 / 70 MIN / 15€ (PLATEIA E FRISAS) / 12€ (BALCÃO)
JANEIRO SESSIONS LIVE TOUR COM
ANA MOURA
© DR
O conceito é simples: receber os amigos na sala de estar, para uma noite de música e conversa descontraída. É isso que Janeiro pretende com este espetáculo, transformar o teatro na sua sala de estar. Os amigos, esses, estarão em palco e no público e as histórias serão com certeza muitas. No Teatro de Vila Real, Ana Moura irá sentar-se no sofá com Janeiro e trazer alguns dos seus temas e histórias para partilhar com todos os que se juntarem a eles nesta noite especial.
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DANÇA
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SEX FEV
21h00 GRANDE AUDITÓRIO M6 / 65 MIN / 5€ / 3,5€
‘LAST’ de SÃO CASTRO E ANTÓNIO M CABRITA produção COMPANHIA PAULO RIBEIRO
© SOFIA PEREIRA
Música ao vivo QUARTETO DE CORDAS DE MATOSINHOS (The Late String Quartets, de Beethoven)
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Colocar em paralelo a música e o corpo — com todo o seu movimento — torna difícil imaginar se será a dança que revela as características intrínsecas da música, como se a traduzisse, ou a música que enaltece os movimentos do corpo e o dirige numa gestualidade musical. São Castro e António Cabrita elegem a música como principal condutor do acto coreográfico de ‘LAST’. Num desafio consciente em que o lugar do coreógrafo passa a ser mais transparente e exposto, os coreógrafos
propuseram-se criar uma obra coreográfica para uma obra musical: ‘The Late String Quartets’, de Ludwig van Beethoven, escolha ditada pela complexidade da estrutura da partitura, pela ousadia, pelos contrastes, pela poética, pela lógica da composição exposta por um homem irascível e imerso em surdez. ‘LAST’ encerra em si a polaridade entre fim e continuação, tanto num sentido de ser último/a como na sua forma verbal de algo que perdura (to last).
Direcção e coreografia: São Castro e António M Cabrita Interpretação: Ana Moreno, Ester Gonçalves, Guilherme Leal, Miguel Santos e Rosana Ribeiro Música: The Late String Quartets de Ludwig van Beethoven Interpretação musical ao vivo: Quarteto de Cordas de Matosinhos (Vítor Vieira e Juan Maggioran, violinos; Jorge Alves, viola; Marco Pereira, violoncelo) Espaço cénico, desenho de luz e figurinos: São Castro e António M Cabrita Direcção técnica e consultoria ao desenho de luz: Cristóvão Cunha Produção: Companhia Paulo Ribeiro Co-produção: Rivoli – Teatro Municipal do Porto, São Luiz Teatro Municipal e Teatro Viriato Estrutura apoiada por: República Portuguesa | Cultura | DGArtes O projecto ‘LAST’ tem o apoio do Município de Viseu, no âmbito do programa “Viseu Cultura”
13
20
SÁB FEV
11h00 PEQUENO AUDITÓRIO M6 / 70 MIN / 5€ / 3,5€
MÚSICA
MARIA PAULA MARQUES E PAULO PERES A PROPÓSITO DE FERNANDO C. LAPA, COMPOSITOR DE ADOUFE
©DR
Maria Paula Marques e Paulo Peres têm desenvolvido um longo trabalho a duo de guitarras e são uma referência na sua especialidade. Têm participado nos mais importantes festivais do país, prestando especial atenção à música dos séculos XX-XXI para esta formação. O seu repertório mais recente inclui música original portuguesa composta para o duo a partir de 2010, de vários compositores que vivem na cidade do Porto e que têm respondido ao desafio de escreverem para esta formação. No âmbito deste projeto, que pretende contribuir para o enriquecimento do repertório português para duo de guitarras, têm estreado diversas obras, em várias salas do país e do estrangeiro, nomeadamente no Festival Internacional de Guitarra de Hallein (Áustria).
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MÚSICA
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SEX FEV
21h00 GRANDE AUDITÓRIO M6 / 75 MIN / 5€ / 3,5€
PAUS
© ÃNGELO LOURENÇO
PAUS cumprem 10 anos a sentir que mudar é natural e necessário. A vida vem de frente e a única resposta é “YESS”. Sem nada a provar e tudo a experimentar, os PAUS até agora sempre foram uma banda de dizer «porque não?». 10 anos, 4 discos, 3 EPs e múltiplas digressões por vários continentes deixam os quatro de Lisboa num sítio positivamente novo, num momento onde para cada novo desafio e oportunidade a resposta parece ter evoluído para ‘YESS’. ‘YESS’ é o single novo que mostra os PAUS ligados ao pulso de Lisboa, com uma finesse desavergonhada, juntando ao sabor da Lisa um peso rock que só soa a PAUS. ‘YESS’ é também um disco novo que sai no ano mais prolífico do quarteto. Depois de uma visita inspiradora a São Paulo e várias experiências de colaboração e mistura, ‘YESS’ é positivamente um disco de PAUS, a banda que muda por natureza e que ao fim de 10 anos continua sem medo de arriscar, de se rir de si própria e de mudar. O disco conta com a colaboração nos arranjos para sintetizadores modulares do brasileiro GrassMass. Este trabalho de texturas electrónicas ajudou o som de ‘YESS’ a expandir o imaginário do que pode ser um disco de PAUS — das pistas de dança de Lisboa aos escuros clubes de punk rock, das rodas de batuque das ruas de São Paulo às raves de Berlim.
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MÚSICA
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SÁB FEV
21h00 PEQUENO AUDITÓRIO M6 / 75 MIN / 5€ / 3,5€
MIRAMAR
Embora venham de diferentes latitudes e tenham experiências distintas, Frankie Chavez e Peixe estão unidos pelo seu trabalho com a guitarra. O seu primeiro trabalho discográfico em conjunto foi editado em Janeiro de 2019, tendo sido considerado um dos melhores discos nacionais pela imprensa e nomeado para melhor álbum independente europeu do ano pela crítica da especialidade. Em 2020, participaram com grande aplauso no Festival Eurosonic, em Groningen, e foram nomeados para melhor tema popular pela SPA com a música “Guitarras”.
Peixe começou por assinar o som musculado e inconfundível dos míticos Ornatos Violeta, mas isso foi só o princípio de uma longa e rica viagem. Seguiram-se os Pluto, as experiências delirantes dos Zelig, as mais do que muitas colaborações e o resultado de todo o estudo e exploração das possibilidades do seu instrumento de eleição em dois grandes discos a solo – “Apneia” e “Motor”.
FRANKIE CHAVEZ E PEIXE
© ADRIANA OLIVEIRA
O projecto Miramar ao vivo apresenta-se com imagens manipuladas em tempo real do arquivo de Jorge Quintela, resultando num concerto-filme de mútua inspiração de ambos os universos, música e imagem.
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Frankie Chavez tem-se afirmado, desde que se estreou em 2010, como um dos mais estimulantes músicos da sua geração. Inspirado pelo folk, pelos blues e pelo mais clássico rock tem levado – quer sozinho, quer acompanhado – a sua música cada vez mais longe, tudo muito à custa da relação singular que desenvolveu com aquilo que foi sempre o princípio de tudo: a guitarra.
TEATRO COMÉDIA
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SEX MAR
21h00 GRANDE AUDITÓRIO M14 / 90 MIN / 12,5€
‘CASAL DA TRETA’ ANA BOLA | JOSÉ PEDRO GOMES Um encontro entre dois gigantes do palco e da comédia em mais um aguardado regresso da Treta. Ana Bola junta-se a José Pedro Gomes e juntos levam Casal da Treta aos palcos. A igualdade de género é uma treta, mas isso vai mudar! Ou será que não? Se até agora isto era um “clube de cavalheiros” bem-falantes, ‘Casal da Treta’ marca a estreia de Détinha (Ana Bola), a mítica mulher de Zezé (José Pedro Gomes). Décadas de vida em comum recordadas na medida do possível: os estafermos dos filhos, o bairro onde sempre despejaram o lixo, o casamento que só quem foi lá é que o esqueceu. Do
poliamor ao fitness, da “prótese” da próstata ao “forno” uterino, este casal não tem tabus. Mas Zezé e Détinha têm alguns segredos um do outro… Lamentavelmente (ou lamentavelmentemestes, diria Zezé), os portugueses vão ter de os saber. Que treta. Texto: Filipe Homem Fonseca, Mário Botequilha e Rui Cardoso Martins Encenação: Sónia Aragão Desenho de luz: Luís Duarte Música original: Bruno Vasconcelos e Nuno Rafael Produção: Força de Produção
17
©DR
MÚSICA
6
SÁB MAR
21h00 GRANDE AUDITÓRIO M6 / 75 MIN / 5€/3,5€
TUNA ELÉCTRICA DA TIMPEIRA 'TOCADO À MÃO'
18
TEATRO
12
SEX MAR
21h00 PEQUENO AUDITÓRIO M12 / 60 MIN / 5€/3,5€
‘HISTÓRIAS DA VERMELHINHA’ FILANDORRA – TEATRO DO NORDESTE Interpretação: Anita Pizarro, Débora Ribeiro, Helena Vital Leitão, Sofia Duarte, Bruno Teixeira, Rui Moura e Silvano Magalhães Encenação e espaço cénico: David Carvalho Assistente de encenação: Bibiana Mota Som e multimédia: Pedro Carlos Luz: Carlos Carvalho Montagem: Luís Filipe Produção: Cristina Carvalho Comunicação: Silvina Lopes
© MUNICÍPIO DE MONTALEGRE
Criada pela Filandorra – Teatro do Nordeste no âmbito do projecto “O Teatro e as Serras – Pólo de Criação da Serra de Barroso”, um dos vencedores da primeira edição do Orçamento Participativo de Portugal (OPP), a divertida comédia “Histórias da Vermelhinha” é a adaptação ao palco dos contos “proibidos” da tradição oral das terras de Barroso, que Bento da Cruz escutou em criança e que reproduziu na obra com o mesmo nome, numa espécie de “viagem” pelo mundo rural do tempo dos nossos avós. Para além das histórias de raposas, tourões ou lobos, há também histórias “mais picantes, eróticas, ou de crítica social” que envolviam padres, galegos, doutores, santos, burros, ladrões, cornos e rameiras, que alegravam as noites de Inverno à lareira e alimentavam a “coscuvilhice”.
19
MÚSICA
13
SÁB MAR
21h00 GRANDE AUDITÓRIO M6 / 70 MIN / 5€ / 3,5€
CAMERATA ATLÂNTICA MARTA MENEZES piano
ANA BEATRIZ MANZANILLA direcção musical
20
A Camerata Atlântica pretende dar continuidade ao projecto iniciado em 2013 de promoção de compositores e intérpretes nacionais, convidando-os para actuarem nos seus concertos. A Camerata é uma formação dinâmica cuja direcção não é da responsabilidade de um maestro, mas decorre do envolvimento de todos músicos implicados nos seus projectos, o que pressupõe um conhecimento profundo do repertório apresentado. Neste concerto, a pianista Marta Menezes interpreta o ‘Concerto para Piano e Cordas’, de Armando José Fernandes, raramente apresentado e que em 2021 celebrará os 70 anos da sua composição. Também integra o programa a estreia mundial de ‘Music for Strings’, do compositor Sérgio Azevedo, de que a Camerata Atlântica é dedicatária. A terceira peça, ‘Concerto em Ré para Cordas’ de Joly Braga Santos, é já um clássico dentro do repertório de música portuguesa.
Estreia mundial de ‘Music for Strings’, de Sérgio Azevedo
Marta Menezes (piano)
©DR
Este concerto é apoiado por:
©DR
Violinos I: Ana Beatriz Manzanilla, Maria José Laginha e João Andrade Violinos II: Francisca Fins e Beatriz Saglimbeni Violas: Pedro Saglimbeni Muñoz e Bárbara Pires Violoncelos: Nuno Abreu e Jeremy Lake Contrabaixo: Marine Triolet
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TEATRO
QUA MAR
17
21h00 PEQUENO AUDITÓRIO M12 / 70 MIN | ENTRADA GRATUITA
‘O TEATRO É PURO CINEMA’ de ALVARO GARCIA DE ZÚÑIGA tradução: JORGE MELÍCIAS (a partir da versão castelhana)
Co-produção: blablaLab intergalactic e Teatro da Rainha Vinte e dois anos depois da sua estreia, na Sala Estúdio do Teatro Nacional D. Maria II, a blablaLab e o Teatro da Rainha regressam ao texto que anuncia o modo alvariano: um teatro musical, polifónico, transdisciplinar, sem personagens. Uma peça coral para intérpretes, vozes off e imagens em movimento, revisitada em versão ‘Manuel sur Scène’, dispositivo de leitura orquestrada desenvolvido pelo autor para explorar as infinitas possibilidades da(s) língua(s) e das suas linguagens. «O teatro abre os parênteses: os actores-reactores imaginam todo um filme. Criam uma janela que é a de um avião, porque o teatro voa. Com ele o tempo voa e faz-nos voar. Alto. Ao mesmo tempo, dentro de um avião, os passageiros assistem a um filme catástrofe e inventam logo a seguir outro. E o avião cai sobre o teatro em plena representação. Morre toda a gente. Na autópsia abre-se um crânio como quem abre uma caixa de Pandora e fecha-se o parêntese.» Alvaro García de Zúñiga, Abril de 1999
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Encenação e dramaturgia: Teresa Albuquerque Com: Fábio Costa, Fernando Mora Ramos e José Luís Ferreira (ao vivo, em cena) e Ana Zanatti, António Feijó, Fernán García de Zúñiga, Fernando Lopes, Fernando Mascarenhas, Fernando Vendrell, João Cabral, Maria João Seixas, Miguel Azguime e Sérgio Praia (gravados, em bites) O Teatro da Rainha é uma companhia apoiada pela República Portuguesa | Cultura | DGArtes
Espectáculo apresentado no âmbito do projecto 'Palavras Cruzadas', uma parceria dos Municípios de Vila Real, Bragança e Sabrosa e da Fundação da Casa de Mateus, co-financiado pelo Norte 2020.
A N I V E R S Á R I O D O T E AT R O D E V I L A R E A L
MÚSICA
19
SEX MAR
21h00 GRANDE AUDITÓRIO M6 / 75 MIN / ENTRADA GRATUITA
SAMUEL ÚRIA CANÇÕES DO PÓS-GUERRA
“Canções do Pós-Guerra” foi o título que Samuel Úria escolheu para o seu mais recente disco. Premonitório? Talvez… dizem que a arte tem essa capacidade, esse recurso de preceder os acontecimentos. Neste caso, esta “guerra” será, como sempre, interior e espiritual. Uma vez mais, Samuel Úria obriga-nos a olhar para dentro. Não num exercício egocêntrico mas antes como parte de um caminho de necessária partilha.
Samuel Úria: voz, guitarra eléctrica e acústica Jónatas Pires: guitarra eléctrica e acústica, harmónio indiano, voz Silas Ferreira: teclados, sampler, percussão, oboé, voz António Quintino: baixo, voz Tiago Ramos: bateria, glockenspiel, voz
© JOANA LINDA
O repertório deste novo trabalho, de onde se destacam os singles até “O Muro” e “Fica Aquém”, foi composto
e gravado em período pré pandemia. Aliás, o disco teve data de edição coincidente com o confinamento e só a impossibilidade de ter a atenção do público levou ao seu adiamento. E por muito que se apregoe que este “Canções do Pós-Guerra” é o disco mais confessional de Samuel Úria, tal como em registos anteriores, ou ainda mais, as suas composições confrontam-nos connosco próprios, algo que só as “canções eternas” tem a capacidade de provocar.
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TEATRO DE MARIONETAS
SÁB MAR
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16h00 PEQUENO AUDITÓRIO M3 / 45 MIN / 3€
‘LIÇÕES DE VOO’ TEATRO DE MARIONETAS DO PORTO ‘Lições de voo’ — nome de uma série de ilustrações de João Vaz de Carvalho que foram usadas para esta criação — é um espectáculo para dois actores, com marionetas e semi-marionetas, cujo conceito é o desejo de voo, o secreto desejo humano de realizar o irrealizável. ‘Lições de voo’ é uma criação para maiores de 3 anos sobre a poética do ar, dos sonhos e do voo, num lugar especial onde cada um pode experimentar a leveza do corpo, a suspensão e a emoção de descolagem. ‘Lições de voo’ é a nossa viagem com o público até lá, onde todos somos pessoas/pássaros do vento.
Conceito e encenação: Isabel Barros Interpretação: Micaela Soares e Vítor Gomes Marionetas: Hernâni Costa Miranda, a partir das ilustrações de João Vaz de Carvalho Música: Carlos Guedes Desenho de luz: Filipe Azevedo Figurinos: Cláudia Ribeiro Cenografia: Colectivo Criação de textos: Isabel Barros, Micaela Soares e Vítor Gomes Co-produção: Teatro de Marionetas do Porto e Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery Estrutura apoiada por: República Portuguesa | Cultura | DGArtes
© SUSANA NEVES
Um espectáculo para crianças e famílias
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QUI MAR
21h00 PEQUENO AUDITÓRIO M14 / 90 MIN / 5€/3,5€
‘LITTLE B’ COMPANHIA VISÕES ÚTEIS Inspirado na biografia profissional do actor Mário Moutinho
‘Little B’ é um espectáculo concebido e escrito por Ana Vitorino, Carlos Costa, Mário Moutinho e Sara Barros Leitão, assumindo e ampliando a dinâmica colaborativa que é marca da identidade da companhia. Inspirado pela biografia profissional de Mário Moutinho – Artista Associado do Visões Úteis em 2018 e 2019 –, o espetáculo recusa, no entanto, uma perspetiva arquivista ou documentarista: aqui não interessa tanto a vida do Mário, mas a pluralidade de vidas que uma vida pode conter; não tanto a sua vida vivida, mas a sua vida por viver; não tanto aquilo que (d)ele se recorda mas os atalhos, imprecisões e armadilhas da memória que se tornam evidentes quando se tenta arquivar uma vida. E sobretudo, mais do que aquilo que o Mário fez, interessa o que sonhou e falhou fazer – porque é aí que todos nos encontramos: o protagonista de Dumas/Sartre (“Kean”) que nunca fez, o Próspero, rodeado de marionetas, que nunca interpretou, o solo de bateria ('Little B', The
Shadows) que nunca tocou. Apesar do seu ponto de partida biográfico, 'Little B' não tem pretensões documentais, dedicando-se simultaneamente àquilo que aconteceu, ao que poderia ter acontecido, ao que gostaríamos que acontecesse, ao que nunca mais acontecerá e ao que está por acontecer. Um espetáculo sobre os encontros dos tempos, sobre “pessoas que se repetem” e que, por isso, se encontram, a si mesmas e às outras, sobre pessoas que reconhecem a sua vida nas dos outros, mais do que na projeção que fazem de si, sobre atores que vivem na memória uns dos outros. Direcção e Texto: Ana Vitorino, Carlos Costa, Mário Moutinho, Sara Barros Leitão Cenografia: Inês de Carvalho Sonoplastia: João Martins Desenho de luz: Pedro Correia Vídeo: Alexandra Allen, Sara Allen Interpretação: Ana Vitorino, Carlos Costa, Mário Moutinho, Francisca Neves Participação especial: Clara Costa / Leonor Costa, Pedro Monteiro Produção: Visões Úteis Co-produção: Teatro Municipal do Porto, Teatro Diogo Bernardes, Teatro Académico de Gil Vicente Agradecimentos: Teatro de Marionetas do Porto, Ana Azevedo, Emilie Spitale Estrutura apoiada por: República Portuguesa | Cultura | DGArtes
© INÊS DE CARVALHO
TEATRO
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DIA MUNDIAL DO TEATRO
SÁB MAR
Escrita entre 1952 e 1953, ‘O Triciclo’ é uma das peças mais emblemáticas de Fernando Arrabal. Um grupo de marginais (Climando, Apal, Mita e o Velho da Flauta) tentam sobreviver numa sociedade desigual, hierarquizada, moral e politicamente opressiva. Incapazes de se adaptar, vivem numa realidade destituída de qualquer moralidade e racionalidade. ‘O Triciclo’ é um jogo de sobrevivência mas também de procura da felicidade. Humor, inocência, crueldade, poesia e, inevitavelmente a morte.
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21h00 14 / 60 MIN ENTRADA GRATUITA
‘O TRICICLO’ de FERNANDO ARRABAL Encenação de IVO ALEXANDRE Texto: Fernando Arrabal Encenação: Ivo Alexandre Interpretação: Anabela Faustino, João Reixa, Marques D’Arede e Alheli Guerrero Desenho de luz: Nuno Meira Figurinos: Alheli Guerrero Cenografia/Tradução/Produção: Ninguém
© DR
TEATRO
CINEMA|
SEM PIPOCAS TER JAN
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TER FEV
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#65 #66
TER MAR
2
#67
SHORTCUTZ VILA REAL 21h00 | M/12 | ENTRADA GRATUITA
Co-produção: SHORCUTZ VILA REAL / TEATRO DE VILA REAL
‘DA ETERNIDADE’
UM FILME DE ROY ANDERSSON 21h00 | M/12 | 76 MIN | PEQ. AUDITÓRIO | 3€/2€
TER JAN
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Uma reflexão sobre a vida humana em toda a sua beleza e crueldade, o seu esplendor e a sua banalidade. Nela deambulamos, como que num sonho, suavemente conduzidos pela nossa narradora 'Scheherazadesca'. Momentos inconsequentes assumem o mesmo significado que eventos históricos: um casal flutua sobre uma Colónia devastada pela guerra; a caminho de uma festa de aniversário, um pai pára à chuva para apertar os atacadores dos sapatos da filha; raparigas adolescentes dançam à porta de um café; um exército derrotado marcha para um campo de prisioneiros de guerra. Simultaneamente uma ode e um lamento, ‘Da Eternidade’ apresenta-nos um caleidoscópio de tudo o que é eternamente humano, uma história infinita da vulnerabilidade da existência, com assinatura do aclamado cineasta sueco Roy Andersson. Festival de Veneza – Leão de Prata de Melhor Realizador Com: Bengt Bergius, Anja Broms e Marie Burman Drama / Comédia | Suécia | 2019
‘LINHAS TORTAS’ UM FILME DE RITA NUNES 21h00 | M/12 | 68 MIN | PEQ. AUDITÓRIO | 3€/2€
TER JAN
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Um encontro acidental no Twitter dá a conhecer Luísa — uma jovem actriz — e António — escritor e jornalista, que, usando Rasputine como nome de perfil, está nesta rede social sem revelar a sua identidade. A relação entre ambos, sempre virtual, torna-se o centro das suas vidas. António não resiste à juventude e graça de Luísa, Luísa reconhece em Rasputine a primeira concretização dos seus idealismos amorosos. Decidem encontrar-se. Mas António tem um acidente a caminho desse encontro e deixa Luísa à espera... Uma história de enganos amorosos e do desenleio desses enganos, sempre arrastada pela força maior do acaso.
Com: Joana Ribeiro, Américo Silva, Miguel Nunes, Ana Padrão Drama | Portugal | 2019
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CINEMA|
SEM PIPOCAS
‘SIBÉRIA’
UM FILME DE ABEL FERRARA 21h00 | M/16 | 90 MIN | PEQ. AUDITÓRIO | 3€/2€
TER FEV
9
Clint abandonou a sua vida antiga para gerir um bar nas montanhas siberianas, onde a maioria dos seus clientes não fala inglês, a sua língua nativa. Insatisfeito com a tentativa malograda de encontrar paz no isolamento, Clint embarca numa viagem de trenó que o leva a uma gruta onde confronta os seus sonhos e as memórias que guarda das pessoas do seu passado, tentando compreender a sua vida. Odisseia anárquica e mística pelos caminhos do individualismo, da masculinidade e da nostalgia, o filme narra a viagem de um homem até ao interior de si próprio. Sexta colaboração entre Abel Ferrara e Willem Dafoe, ‘Siberia’ é já considerado o mais intrigante e misterioso projecto do cineasta. Com: Willem Dafoe, Dounia Sichov, Simon McBurney, Cristina Chiriac Drama | Itália, Alemanha, México | 2020
‘HONEYLAND’ A TERRA DO MEL
DE TAMARA KOTEVSKA, LJUBOMIR STEFANOV 21h00 | M/12 | 89 MIN | PEQ. AUDITÓRIO | 3€/2€
TER FEV
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Hatidze vive com a mãe doente nas montanhas da Macedônia, ganhando a vida com a venda de mel que obtém usando antigas tradições de apicultura. Quando uma família indisciplinada se muda para a porta ao lado, o que no início parece um bálsamo para a sua solidão rapidamente se transforma numa fonte de tensão, pois eles também querem ser apicultores, mas desrespeitam por completo as boas práticas e os conselhos sábios de Hatidze. Um retrato épico e visualmente deslumbrante do delicado equilíbrio entre natureza e humanidade. Filme mais premiado da edição de 2019 do Festival de Sundance. Nomeado para os Óscares de Melhor Filme Documentário e Melhor Filme Internacional. Com: Hatidze Muratova, Nazife Muratova, Hussein Sam Documentário | República do Norte da Macedónia | 2019
‘CINCO DIAS, CINCO NOITES’ UM FILME DE JOSÉ FONSECA E COSTA 21h00 | M/12 | 100 MIN | PEQ. AUDITÓRIO | 3€/2€
TER MAR
9
No centésimo aniversário do Partido Comunista Português.
‘Cinco Dias, Cinco Noites’ adapta um romance de Manuel Tiago (Álvaro Cunhal) numa revisitação aos anos 40 portugueses e a uma história de resistência ao regime: a história de um fugitivo à polícia política que passa a fronteira a salto. Com: Ana Padrão, Canto e Castro, Laura Soveral, Paulo Pires, Vítor Norte Drama | Portugal | 1996
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CINEMA|
SEM PIPOCAS
‘DIAPASÃO’
UM FILME DE HAMED TEHRANI 21h00 | M/14 | 90 MIN | PEQ. AUDITÓRIO | 3€/2€
TER MAR
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No 17.º aniversário de Hoda, Rana, a mãe, depois de tanto esforço em criá-la sozinha, não podia estar mais orgulhosa. Feliz, Hoda pede à mãe que a deixe sair nessa noite para festejar com as amigas. Apesar de muito relutante, a mãe acede, nunca imaginando que essa decisão irá dar origem ao maior desgosto da sua vida. Atormentada e sem nada a perder depois dos acontecimentos daquela noite, Rana deixa-se dominar pela raiva, a indignação e um enorme desejo de vingança. Um filme dramático sobre o poder patriarcal e a desigualdade de géneros, mas também sobre perdão e necessidade de redenção. Vencedor dos prémios de Melhor Longa-Metragem e Melhor Argumento no Festival de Avanca. Prémio D. Quixote da FICC – Federação Internacional de Cineclubes. Com: Zhaleh Sameti, Behnoosh Bakhtiari, Alireza Ostadi, Mehdi Hosseinina Drama | Irão | 2019
‘QUEM ESCREVERÁ A NOSSA HISTÓRIA’ UM FILME DE ROBERTA GROSSMAN BASEADO NO LIVRO DE SAMUEL D. KASSOW 21h00 | M/12 | 95 MIN | PEQ. AUDITÓRIO | 3€/2€
TER MAR
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Desafiaram o seu inimigo homicida com a arma derradeira – a verdade – e arriscaram tudo para que o seu arquivo sobrevivesse à guerra, ainda que os próprios não tenham sobrevivido.
Em Novembro de 1940, dias depois de os Nazis terem fechado 450.000 judeus no Gueto de Varsóvia, um grupo secreto de jornalistas, académicos e líderes da comunidade decidiram ripostar. Liderado pelo historiador Emanuel Ringelblum e conhecido pelo nome de código Oyneg Shabes, este grupo clandestino prometeu derrotar as mentiras e propaganda nazi, não com armas ou punhos, mas com papel e caneta. Agora, e pela primeira vez, a sua história é contada num documentário. Escrito, produzido e realizado por Roberta Grossman e produzido por Nancy Spielberg, ‘Quem Escreverá a Nossa História’ combina os escritos de arquivo de Oyneg Shabes com novas entrevistas, imagens praticamente inéditas e dramatizações impressionantes, que nos transportam para o Gueto e para as vidas destes corajosos lutadores da resistência. Com: Joan Allen, Adrien Brody, Jowita Budnik, Piotr Glowacki, Karolina Gruszka, Wojciech Zielinski Documentário | EUA | 2018
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INDICAÇÕES IMPORTANTES A programação constante nesta agenda pode sofrer alterações por motivos imprevistos. Não é permitido fotografar, filmar ou gravar os espectáculos.
Presidente
Rui Santos
Não é permitida a entrada na sala após o início dos espectáculos e até ao intervalo (se houver), salvo indicação dos assistentes de sala, não estando, neste caso, garantidos os lugares marcados. Telemóveis e outros aparelhos com sinal sonoro ou luminoso incómodo para artistas e espectadores devem ser desligados antes da entrada nos auditórios.
Vereadora da Cultura
Eugénia Almeida IMPORTANT INFORMATION No photography, video or audio recording will be allowed during the performances. Admission to the venue is not allowed after the performance has started and until the break (if there is one), except if otherwise indicated by the staff. Cell-phones and other sound-emitting devices must be turned off before entering the venue. Director Artístico
Rui Ângelo Araújo Produção Artística
Paulo Araújo Produção
Carlos Chaves João Nascimento Departamento Técnico Coordenador
Pedro Pires Cabral Técnico de Luz
Vítor Tuna Técnico de Som
Henrique Lopes Técnico de Manutenção
José Carlos Penelas Departamento de Gestão Coordenadora
Teatro Municipal de Vila Real Alameda de Grasse 5000-703 Vila Real Telefone: 259 320 000 / 259 320 002 Fax: 259 320 009 E-mails: geral@teatrodevilareal.com Produção e Programação: producao@teatrodevilareal.com Departamento Técnico: tec@teatrodevilareal.com Departamento de Gestão: gestao@teatrodevilareal.com
Assistência a pessoas com mobilidade reduzida sempre que requisitada por telefone ou na bilheteira.
Bilheteira e reservas Telefone: 259 320 000 E-mail: bilheteira@teatrodevilareal.com Horário: Das 14h00 às 20h00, de terça a sábado (excepto feriados) Em dias de espectáculos: das 14h00 às 20h30
Carla Marquês Secretariado
Maria José Morais Recepção e Bilheteiras
Manuel Pinto Paula Cristina Monteiro Sílvia Letra Higiene e Limpeza
Maria José Silva Segurança
Miguel Lopes
RESERVAS As reservas são válidas durante uma semana e até 48 horas antes dos espectáculos. BENEFICIÁRIOS DOS DESCONTOS Menores de 25 anos e maiores de 65 Titulares do cartão Família Numerosa Profissionais das artes do espectáculo Titulares do cartão DouroAlliance Tourist Card Estudantes Pessoas desempregadas
Nos espectáculos assinalados com este símbolo aplicam-se os benefícios do CARTÃO do TEATRO (50% de desconto).
TICKETLINE Reservas/informações: ligue 1820 (24 horas). A partir do Estrangeiro ligue +351 21 794 14 00. LOCAIS DE VENDA: www.ticketline.sapo.pt, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C. C. Dolce Vita, Casino Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Ag. Abreu, A.B.E.P., MMM Ticket e C. C. Mundicenter, U-Ticketline, C.C.B e Shopping Cidade do Porto.
Ficha Técnica: Publicação periódica | Temporada 2021: Janeiro / Fevereiro / Março Edição: Teatro de Vila Real | Design gráfico: Paulo Araújo | Tiragem: 8.500 exemplares
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PMR: 1
Plateia: 101 | Frisas: 14+14 | Balcão: 114 | PMR: 2
Coordenadas GPS: Latitude: N41.298888 | Longitude: w-7.734343
www.teatrodevilareal.com /teatrovilareal /teatrodevilareal
63+1 LUGARES
PEQUENO AUDITÓRIO (PA)
243+2 LUGARES
GRANDE AUDITÓRIO (GA)