Teatro de Vila Real | Julho a Setembro | 2019

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© PAULO ARAÚJO

JUL/AGO/SET

TEMPORADA2019

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Em Julho e Agosto a programação do Teatro Municipal de Vila Real acontece DO LADO DO VERÃO, ao ar livre, aproveitando a arquitectura do edifício e a belíssima envolvente paisagística do Parque Corgo. A primeira parte da banda sonora deste Verão é feminina e tem sotaque. Vários sotaques, aliás, de Cabo Verde a Moçambique, do Brasil ao Portugal continental e insular. Num cartaz muito especial, trazemos um pouco da lusofonia para alguns entardeceres e noites de Julho. Sara Tavares, Cristina Branco, Selma Uamusse, Cremilda Medina, Labaq e Sara Cruz são as seis cantoras convidas para um programa que funde várias culturas musicais, tradicionais e contemporâneas. No final do mês muda-se o registo musical com o regresso do ciclo Clássicos de Verão, uma viagem estival descontraída pela música erudita e pela história da música e do cinema. Concertos e cine-concertos têm lugar nos vários espaços exteriores do Teatro (do Auditório Exterior à esplanada, passando pela Praça Cénica) e no extenso relvado do Parque Corgo. Neste ciclo, a Orquestra Jazz de Matosinhos leva-nos a visitar os primórdios do jazz, quando este se dançava nos salões de baile. Uma das nostalgias de Verão é o cinema ao ar livre. O Teatro de Vila Real não se fica pela memória e organiza quatro sessões, com quatro clássicos do cinema. ‘Os Verdes Anos’, de Paulo Rocha, ‘As Férias do Sr. Hulot’, de Jacques Tati, ‘Luzes da Cidade’, de Charlie Chaplin, e ‘Rita ou Rito?’ de Reinaldo Ferreira, são os filmes da nossa vida neste Verão.

Mas o Verão também tem palcos do outro lado do rio, no Centro Histórico, onde se realizam os 14 espectáculos do Arruada – Ciclo de Artes de Rua, produzido em parceria com os Serviços de Animação e Turismo do Município. Na sua quarta edição, o Arruada traz a Vila Real algumas das melhores companhias portuguesas, como Teatro do Mar, Radar 360ª e P.I.A., entre outras de Espanha, Itália e Argentina.

O mês de Setembro é dominado pela terceira edição do Festival de Dança Contemporânea Algures a Nordeste. Em 2019, o festival internacionaliza-se, apresentando companhias de Espanha e do Brasil. E, numa altura em que se comemora o centenário de Sophia de Mello Breyner Andresen, o Algures a Nordeste homenageia esta figura ímpar da cultura portuguesa com dois espectáculos, pela companhia Dança em Diálogos e pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo.

MECENAS

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© RAFA MENDES

A P O I O A A GE N T E S C U LT U RA I S D A REGIÃ O

QUA|10|QUI|11|JUL

QUA|10|JUL

21h30 | GR. AUDITÓRIO

19h00 | ESPLANADA M6 | 50 MIN | GRATUITO

LABAQ [BRASIL]

‘LUX’ Existem intimidades que passam por cima da carne, como um laser translúcido que toca directamente o osso. Labaq consegue esse efeito com as suas canções: é e não é, ao mesmo tempo, cantautora, ícone do pop alternativo, exploradora pop, uma compositora tão perto do indie-folk quanto dos sons electrónicos. Em todo o caso, a paulista tem um talento que se move por uma linha fina de muitas coisas para conseguir ser ela mesma. Este ano a sua carreira internacionaliza-se definitivamente, publicando o álbum ‘Lux’, o sucessor do bemsucedido ‘voa’, em mercados diferentes.

‘MICKEY – 90 ANOS DE MAGIA’ ESCOLA DE BAILADO DE VILA REAL Organização: ESCOLA DE BAILADO DE VILA REAL

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SÁB|13|JUL 11h00 | CENTRO HISTÓRICO TODAS OS PÚBLICOS | 47 MIN | GRATUITO

SEX|12|JUL 22h00 | PRAÇA DO MUNICÍPIO M3 | 40 MIN | GRATUITO

‘DOCE SALGADO’ CARPA DIEM [ITÁLIA]

Um par de padeiros, um livro de receitas e discrepâncias na cozinha. Um ritmo enérgico e um suculento pão cozinhado de forma excêntrica. Dois padeiros que surpreendem à força de acrobacia de solo e voando no mastro chinês, em equilíbrio no monociclo e com manipulações improváveis. Luca Sartor e Katharina Grüner, educadores e professores de circo, conheceram-se no Quénia num projecto de circo social com meninos de rua. Têm formação na Escola de Circo Carampa de Madrid e na Escola de Circo Flic de Itália. Actuam em numerosos festivais na Europa, com este projecto ou com a Companhia Faltan 7.

‘GIRA MUNDO’ A partir de ‘A Volta ao Mundo em 80 dias’

TEATRO QUADRILHA ‘Gira Mundo’ é um espectáculo que invoca uma viagem singular pelo mundo, guiada pelo mapa mental dos lugares, dos povos e das culturas. Recorrendo a objectos do quotidiano, os dois personagens, Dias e Passaporte, subvertem o seu uso atribuindolhes novas e variadas funções. Num universo recôndito da infância, onde um escadote se transforma na Torre Eiffel, num barco ou num elefante, o público é implicado permanentemente a construir mentalmente as cenas. Interpretação: Fernando Leiras e Ismael Calliano Cenografia: Carla Palhares | Figurinos: Maria do Carmo Sonoplastia: Marco Santos

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TER|16|JUL 22h00 | PRAÇA CÉNICA M6 | 80 MIN | GRATUITO

CINEMA AO AR LIVRE

‘AS FÉRIAS DO SR. HULOT’

SÁB|13|JUL 22h00 | AUDITÓRIO EXTERIOR M6 | 70 MIN | GRATUITO

SELMA UAMUSSE [MOÇAMBIQUE]

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Selma Uamusse canta o seu mundo, com um mundo dentro de si. A sua versatilidade, o seu poderoso instrumento vocal e a sua genialidade performativa levaram-na a brilhar desde o rock (WrayGunn) ao afrobeat (Cacique’97), passando pelo gospel, pela soul e pelo jazz (Gospel Collective, tributos a Nina Simone e Miriam Makeba e Rodrigo Leão). Em nome próprio, Selma Uamusse é bem mais do que um mosaico ou uma colagem de todas as aventuras musicais e artísticas que viveu. É um organismo próprio, individual, identitário, de frescura e actualidade surpreendentes e inconfundíveis. Selma Uamusse: voz Augusto Macedo: baixo, teclado, timbila Nataniel Melo: percussão Gonçalo Santos: bateria

UM FILME DE JACQUES TATI Comédia | França | 1953 Com: Jacques Tati, Nathalie Pascaud, Michele Rolla, Valentine Camax, Louis Perrault Hôtel de la Plage, costa atlântica, Verão: as pessoas pousam as malas calmamente. Ao longe, o som incomodativo de um carro ruidoso. Ao volante, um veraneante pouco comum. É o senhor Hulot, que empurra a porta do hotel e provoca logo uma enorme corrente de ar. É a desordem total durante a estação balnear. O Sr. Hulot, para gáudio das crianças, semeia involuntariamente o terror nesta pequena sociedade de sérios veraneantes.


QUA|17|JUL 22h00 | AUDITÓRIO EXTERIOR M6 | 70 MIN | GRATUITO

SARA TAVARES

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[PORTUGAL / CABO VERDE]

É difícil reconhecer a Sara Tavares que nos foi revelada há mais de 20 anos e que entretanto foi nomeada como Artista Revelação para os prémios BBC de World Music (2007) e eleita Melhor Voz Feminina nos Cabo Verde Music Awards (2011). Os seus primeiros álbuns foram passos de gigante em direcção a uma sonoridade pessoal e intransmissível, onde as suas raízes cabo-verdianas, o seu amor pela soul e a sua facilidade com uma melodia contribuem para criar uma verdadeira música do mundo. 2017 foi o ano do regresso de Sara Tavares às edições discográficas. “Fitxadu” (“Fechado” em crioulo de Cabo Verde) é o nome do quinto trabalho de originais, em que partilhou a produção musical e a composição das suas canções com nomes como Kalaf Epalanga, Toty Sa’Med, Manecas Costa, Bilan, Princezito, Nancy Vieira ou Paulo Flores, entre muitos outros.

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© DR © JOSÉ JOÃO DINIS

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SÁB|20|JUL 11h00 | CENTRO HISTÓRICO TODOS OS PÚBLICOS | 60 MIN | GRATUITO

SEX|19|JUL 19h00 | ESPLANADA M6 | 50 MIN | GRATUITO

SARA CRUZ 8

Sara Cruz é uma cantora e compositora portuguesa, nascida e criada no meio do Oceano Atlântico (Açores), onde ainda vive. A sua inspiração surge, muitas vezes, a partir de histórias reais de pessoas com quem se cruza ou que fazem parte da sua vida. Sentimentos totalmente genuínos são a matéria-prima das suas canções. Iniciou a sua carreira musical como artista independente, sem apoios de editoras e produtoras. Com o seu mais recente trabalho, o EP “Above Our Heads” (2018), cru, honesto e acústico, Sara manteve-se fiel a um registo de singer/songwriter com uma mescla folk/ pop/indie.

IRMÃOS ESFEROVITE

Banda de Palhaços

Os espectáculos dos Irmãos Esferovite são uma aventura musical e circense. Quatro palhaços que contam histórias disparatadas sobre o quotidiano dos dias e oferecem sonhos em troca de sorrisos. Direcção artística e clown: Pedro Correia |Tuba: Marco Freire Percussão: Luís Almeida |Saxofone: Pedro Cardoso | Sinos, gaitas e outros ruídos: Pedro Correia | Produção Nuvem Voadora


© DR

TER|23|JUL 22h00 | PRAÇA CÉNICA M12 | 84 MIN | GRATUITO © TERESA COUTO

CINEMA AO AR LIVRE

SÁB|20|JUL

‘ARQUÉTIPO’

nossa mais remota existência e que continuam a povoar até aos dias de hoje, o nosso inconsciente colectivo. De facto, ele não é o Romeu… e ela não é a Julieta, mas a performance propõe-se ser, à sua maneira, uma reescrita improvável de Shakespeare dançado. Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio. William Shakespeare

‘ArQuéTiPo’ é uma performance escrita para o espaço público que convida o espectador a reflectir sobre o tema do Amor na sociedade contemporânea. O epicentro da narrativa é um mergulho subcutâneo em direcção ao nosso EU primitivo. A linguagem artística do projecto situa-se entre a dança e a acrobacia contemporâneas. A peça transporta para o gesto dramático e para as paisagens urbanas imagens primordiais, símbolos que nos acompanham desde a

Direcção artística: António Franco Oliveira Bailarinos Intérpretes: Joana Martins e João Santiago Maquinistas/Intérpretes: Julieta Rodrigues e Rui Azevedo Sonoplastia: António Franco Oliveira e Samuel Coelho Cenografia: Américo Castanheira Figurinos: Julieta Rodrigues Co-produção: Radar 360º Associação Cultural, Festival DDD OUT Corpo + Cidade, Festival Trengo, Festival Vaudeville Rendez-Vous Apoio à criação: Fundação GDA

22h00 | PRAÇA DO MUNICÍPIO M6 | 50 MIN | GRATUITO

RADAR 360º

‘OS VERDES ANOS’

UM FILME DE PAULO ROCHA Drama | Portugal | 1963 Com: Isabel Ruth, Rui Gomes, Paulo Renato, Ruy Furtado...

Um rapaz de 19 anos, Júlio, vem para Lisboa a fim de tentar a sua sorte como sapateiro. No dia em que chega a Lisboa, um acidente fá-lo conhecer Ilda, uma rapariga da mesma idade, empregada doméstica num prédio perto do local de trabalho de Júlio. À medida que o filme se desenrola, vai nascendo um romance entre os dois, mais forte da parte de Júlio que, ciumento, sentindo-se numa atmosfera estranha e hostil, desconfia permanentemente de Ilda, facto que a leva a romper o namoro. Com música original de Carlos Paredes.

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QUA|24|JUL 19h00 | ESPLANADA M6 | 50 MIN | GRATUITO

CREMILDA MEDINA

[CABO VERDE]

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Carregando consigo parte da cultura do seu país, de mornas e coladeiras, Cremilda Medina faz parte da nova geração da música popular/tradicional de Cabo Verde, dando seguimento a uma linhagem marcada mundialmente pelas vozes de Cesária Évora, Bana, Ildo Lobo, Paulino Vieira, Morgadinho, Tito Paris, Titina Rodrigues, entre outros. A sua carreira mereceu já o reconhecimento nacional e internacional, com prémios obtidos nos Estados Unidos da América (Best World Music por dois anos consecutivos nos IPMA) e em Cabo Verde (Melhor Intérprete Feminina na Gala Mindel Prémio, Melhor Morna 2017 e o prémio Sapo Award nos CVMA em 2017 e 2018). O seu álbum de estreia, ‘Folclore’, tem sido dos mais vendidos em Cabo Verde desde que foi editado.


© DR © ROSA ROS

SÁB|27|JUL 11h00 | CENTRO HISTÓRICO M3 | 40 MIN | GRATUITO

SEX|26|JUL 22h00 | PRAÇA DO MUNICÍPIO TODOS OS PÚBLICOS | 40 MIN | GRATUITO

Quem ou o quê é a escultura? O malabarista ou o artefacto criado? O que é a estabilidade? Qual é o limite? Estas perguntas conduzem a busca do mais difícil ainda, do equilíbrio perfeito, até à arquitectura dos malabares, a harmonia entre tudo, potes, colheres, cordas, bolas. Em ‘Oyun’ (do turco ‘jogo’) tudo gira em torno dos potes e outros elementos quotidianos, e, à medida que se vai construindo um artefacto em equilíbrio, o malabarista vai criando o espaço, desenhando o ar e, sobretudo, brincando e desafiando a gravidade. Este espectáculo é resultado de anos de pesquisa e experimentação, com inspiração proveniente de diferentes disciplinas artísticas: escultura, desenho, poesia visual, fotografia, arquitectura, música, pintura, teatro, circo.

‘OYUN’

EL FEDITO (ARGENTINA / ESPANHA) ‘Oyun’ é um espectáculo único e inovador que combina humor, originalidade, ritmo e uma depurada técnica de malabares.

Guião/direcção/ideia original: Federico Menini Apoio: Lucas Escobedo, Raquel Molano Interpretação: Federico Menini Cenografia: Federico Menini Desenho de luz: Manolo Ramírez Desenho e gravação de música: José Monreal Figurinos: Adriana Jorge Vídeo: José Abellán Assessor técnicas de magia: Pepe Torres Assessor técnicas de circo: Lucas Escobedo

‘TRUPE MANDUCARE’ TEATRO EM CAIXA A Trupe Manducare diverte multidões com as suas versões das histórias de reis portugueses e de cantigas de amigo, amor, escárnio e maldizer retiradas essencialmente dos cancioneiros medievais galaicoportugueses. Fiel a um tom jocoso, a Trupe faz-se também valer de representação, música, marionetas e máscaras para transportar a audiência numa delirante viagem ao diaa-dia doutros tempos, contando histórias de reis a partir da história de um burro.

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SÁB|27|JUL 22h00 | AUDITÓRIO EXTERIOR M6 | 70 MIN | GRATUITO

CRISTINA BRANCO Depois do premiado ‘Menina’ (Melhor Disco de 2017 pela Sociedade Portuguesa de Autores e nomeação para o Globo de Ouro de Melhor Intérprete Individual), o novo álbum, ‘Branco’, confirma a criação de um «novo normal» na música de Cristina Branco. O arrojo na escolha de compositores e letristas inesperados, assim como uma visão estética que traçou um caminho muito próprio em termos de imagem, fazem de Cristina Branco uma das mais importantes personalidades da música portuguesa dos últimos tempos. Os espectáculos por toda a Europa multiplicam-se e indicam que a designação de «fado-jazz» vem fazendo cada vez mais sentido. «Um casamento feliz entre grandes autores e uma das mais belas vozes da música portuguesa» (Ana Patrícia Silva, in Time Out).

© JOANA LINDA

Cristina Branco: voz Bernardo Couto: guitarra portuguesa Bernardo Moreira: contrabaixo Luís Figueiredo: piano

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O ciclo Clássicos de Verão é uma viagem estival descontraída pela música erudita e pela história da música e do cinema. Concertos e cine-concertos têm lugar ao ar livre, nos vários espaços exteriores do Teatro (do Auditório Exterior à esplanada, passando pela Praça Cénica) e no extenso relvado do Parque Corgo. No programa deste ano, a Orquestra Jazz de Matosinhos leva-nos a visitar os primórdios do jazz, quando este se dançava nos salões de baile. Num primeiro cine-concerto ao ar livre, com a exibição do filme ‘Luzes da Cidade’, de Charlie Chaplin, o ensemble Músicos do Silêncio interpreta ao vivo a banda sonora composta pelo próprio realizador. O segundo cine-concerto deste ciclo, que é também uma sessão do Shortcutz Vila Real, está a cargo do pianista Nuno Caçote, que compôs uma banda sonora original para o filme ‘Rita ou Rito?’, de 1927, realizado por Reinaldo Ferreira, mais conhecido por Repórter X. Além da parceria com a Douro Strings Academy, que este ano se internacionaliza, o Clássicos de Verão tem na segunda edição a participação de alguns ensembles da Banda Sinfónica Transmontana, constituindose assim uma pequena mostra do grande talento das novas gerações de músicos transmontanos. Há também um diálogo com o ciclo Sons ao Largo, promovido pelo Município de Vila Real no Largo da Capela Nova, que resulta num concerto com o Velvet Quintet, constituido pelo Quarteto de Cordas da Orquestra Philarmónica de Lisboa e pela acordeonista Inês Vaz.

TER|30|JUL

CINE-CONCERTO AO AR LIVRE

22h00 | PRAÇA CÉNICA M3 | 90 MIN | GRATUITO

‘LUZES DA CIDADE’

MÚSICOS DO SILÊNCIO

Neste cine-concerto é exibido o filme de Charlie Chaplin “Luzes Da Cidade”, de 1931, acompanhado por música tocada ao vivo, numa evocação das sessões do cinema mudo. Mas a música deixa de ser um pano de fundo e passa para a frente da tela. Ganha corpo, transforma-se em personagem que acompanha o filme em primeiro plano. Os Músicos do Silêncio dão música ao filme, interpretando a banda sonora composta pelo próprio Charlie Chaplin e adicionando pequenos apontamentos artísticos, cómicos ou eruditos da autoria do ensemble. Filme: ‘Luzes da Cidade’ (1931), Charlie Chaplin Música: Banda sonora ‘Luzes da Cidade’ (1931), Charlie Chaplin Arranjo musical: Daniel Almeida Instrumentistas: Daniel Almeida (piano), Beatriz Mendes (trombone), Joana Carvalhas (violino) e Sofia Teixeira (saxofone alto e clarinete) Técnico de som e imagem: Luís Rodrigues

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© PAULO ARAÚJO © PAULO ARAÚJO

QUA|31|JUL

QUI|1|AGO

22h00 | AUDITÓRIO EXTERIOR

19h00 | PARQUE CORGO

M6 | 70 MIN | GRATUITO

M6 | 45 MIN | GRATUITO

ORQUESTRA DOURO ENSEMBLES DOURO STRINGS ACADEMY STRINGS ACADEMY A orquestra de cordas formada por alunos e professores no âmbito da Douro Strings Academy apresenta no Auditório Exterior um programa com peças de referência do repertório clássico para esta formação.

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Depois de uma bem sucedida experiência em 2018, alguns ensembles da Douro Strings Academy apresentam peças do repertório clássico em concerto ao pôr-do-sol no Parque Corgo, junto ao rio.


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QUI|1|AGO

SONS AO LARGO

21h30 | LARGO DA CAPELA NOVA M6 | 60 MIN | GRATUITO

VELVET QUINTET [Integrado no ciclo Sons ao Largo, promovido pelo Município de Vila Real] O romance resultante de um quarteto de cordas e um acordeão é dos mais envolventes e intensos fenómenos musicais. Velvet Quintet nasceu precisamente deste sentimento, por convite do Quarteto da Orquestra Philarmónica de Lisboa à acordeonista Inês Vaz. A busca por um repertório recente e contemporâneo acabou por levar o quinteto a explorar e experienciar uma nova sonoridade, por vezes doce e

aveludada, mas por outro lado intensa e envolvente. O Velvet Quintet procura divulgar peças de compositores contemporâneos como David Johnstone, Gorka Hermosa e Klaus Paier. Inês Vaz: Acordeão / Bandoneon Francisco Ramos: Violino I Clara Gomes: Violino II João Paulo Gaspar: Viola-d’arco Joana Correia: Violoncelo

SEX|2|AGO 20h00 | PRAÇA CÉNICA M6 | 60 MIN | GRATUITO

‘GRAN PARTITA’

Solistas da BANDA SINFÓNICA TRANSMONTANA Concerto na Praça Cénica, ao entardecer, na transição do dia para a noite, com a cidade e o Parque Florestal como cenário.

O título deste concerto deve-se a uma das mais emblemáticas obras da história da música de câmara, de Wolfgang Amadeus Mozart. Uma obra que assume toda uma verdadeira transcendência musical e que é tocada

um pouco por todo o mundo e pelas mais conceituadas formações. Formação: 2 oboés, 2 clarinetes, 2 cor de Basset, 2 fagotes, 4 trompas, 1 contrabaixo

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© CÁTIA VIEIRA

SÁB|3|AGO © DR

11h00 | CENTRO HISTÓRICO M3 | 40 MIN | GRATUITO

SEX|2|AGO 22h00 | PRAÇA DO MUNICÍPIO M6 | 60 MIN | GRATUITO

‘O2 OXYGEN’ COMPANHIA P.I.A.

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‘O2’ é a nova produção da Companhia PIA, uma performance que, através da linguagem do teatro físico e das formas animadas, convida o espectador a uma reflexão sobre como poderia sobreviver uma sociedade onde a tecnologia desvanece as relações humanas e o acesso ao oxigénio se torna um luxo. Um projecto de arte pública intercultural que nasceu na cidade de Macau. Autoria, encenação, direcção artística e plástica: Pedro Leal Direcção de produção e audiovisuais: Helena Oliveira Equipa técnica e de construção: Will Wong, Cita Kuong Sonoplastia e operação de som: Álvaro Presumido Performers: Helena Oliveira, Manuel Amarelo, Tiago Augusto, Mafalda Cabral, Trista Cheong, Albert Garcia Produção: PIA - Projectos de Intervenção Artística CRL Co-Produção (Macau): Long Fung Drama Club Apoio à criação (Macau): Instituto Cultural de Macau, Fundação de Macau e Fundação Oriente Apoio à estrutura: Câmara Municipal de Palmela

‘SUSSURRO EM DOREMOL’ COMPANHIA BIPOLAR [ARGENTINA / PORTUGAL]

Desde terras longínquas e inimagináveis, chega o desconhecido Sussurro, com o seu novo concerto em DoRemol e FarDoRenal Soltenido. Para melómanos inexperientes e atrevidos musicais. Uma sonata eclecticamente única, entre o reggae, o blues e os caracóis naturais. Juan Abalos nasceu, viveu e actuou em Buenos Aires, Argentina. Em 2012, junto a Cátia Vieira, forma a Companhoa Bipolar. Ideia e interpretação: Juan Abalos


© PEDRO LOBO

Autoria e apresentação — Manuel Jorge Veloso Direcção musical — Pedro Guedes Este é o primeiro de um conjunto de concertos pedagógicos apresentados pelo seu autor, o crítico de jazz Manuel Jorge Veloso. Nele se coloca em evidência a importância que as big bands tiveram na História do Jazz. E ele serve também para cotejar traços distintivos desse percurso, desde os tempos em que as grandes orquestras eram um elemento essencial à dança nos grandes espaços de diversão públicos, até à atmosfera calorosa dos pequenos clubes e das mais reputadas salas de concerto. Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que ficou a marcar o trajecto das big bands (1925/1955), a OJM tocará neste primeiro concerto várias peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Artie Shaw, Dizzy Gillespie, Woody Herman, Stan Kenton ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período. (Em Outubro terá lugar o segundo concerto deste projecto.)

SÁB|3|AGO 22h00 | AUDITÓRIO EXTERIOR M6 | 70 MIN | GRATUITO

‘DO BALLROOM À SALA DE CONCERTO’ Uma viagem pelos tempos do jazz com a

ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS 17


TER|6|AGO 15h00 | PEQ. AUDITÓRIO M3 | 50 MIN | GRATUITO

‘RITITA E O TABLET’ TEATRO MUSICAL PARA A INFÂNCIA Era uma vez num país muito distante chamado Etcetera e tal, que ficava mesmo ao lado de Vila Real, e onde tudo já era quase e só digital. O rei desse país, o Papá Asdrúbal, resolveu oferecer à sua princesa e filha, a Ritita Catita, um Tablet Valete. Os problemas começam quando Tablet Valete ganha vida dando ordens à princesa, e a Rainha de Etcetera e Tal, a Fadoca Laroca, que só conseguia falar cantando, tem que enfrentar o Tablet Valete para salvar Ritita Catita do mundo digital e a devolver ao mundo real. Interpretação: Joana Valente, Rita Bohun e Davide Fernandes Texto e música ao vivo: Nuno Caçote

TER|6|AGO 22h00 | PRAÇA CÉNICA M12 | GRATUITO

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CINE-CONCERTO AO AR LIVRE Esta sessão do Shortcutz Vila Real tem como peça central entre outras curtas, o filme cómico ‘Rita ou Rito?’, com música e sonoplastia ao vivo do pianista NUNO CAÇOTE. O filme ‘Rita ou Rito?’ (1927), do controverso realizador Reinaldo Ferreira, também repórter, jornalista e dramaturgo, conhecido pelo pseudónimo de Repórter X, é uma divertida comédia e retrata pela primeira vez a temática do transvestismo. Estreou no Porto a 16 de Julho e em Lisboa a 6 de Agosto de 1927. A aldeia de Rio Tinto Maduro recebe uma nova chefe da estação telegráfica e postal, a Rita, que na verdade é um homem que se disfarça de mulher para se aproximar e depois conquistar o seu grande amor, a Gabriela. Os sarilhos começam quando o pai de Gabriela, o austero Coronel Peixe-Espada, e a sua esposa, a Doutora Pílulas, se apercebem das intenções de Rita…ou Rito! Co-produção: SHORCUTZ VILA REAL / TEATRO DE VILA REAL

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QUA|7|AGO 19h00 | PARQUE CORGO M6 | 60 MIN | GRATUITO

Formação: 4 trompetes, 4 trompas, 2 trombones, 1 trombone Baixo, 1 eufónio, 2 tubas, 3 percussionistas

‘FANFARRA PARA O HOMEM COMUM’ Ensemble de Metais da BANDA SINFÓNICA TRANSMONTANA Com os Metais da Banda Sinfónica Transmontana, celebramos o homem comum, aquele que, não embandeirando as suas qualidades, assumindo ser frágil e forte com a naturalidade dos dias, acaba por ser único num mundo pouco comum. Um concerto para pessoas comuns num local incomum: à beira-rio, no parque Corgo, convidando os espectadores a estenderem-se na relva para uma fruição descontraída.


SEX|9|AGO 22h00 | PRAÇA DO MUNICÍPIO M6 | 45 MIN | GRATUITO

LANÖRDIKA CIRCO Y DANZA [ESPANHA]

© JOSÉ TORO

Um desconhecido e uma desconhecida movem-se através de um mundo estranho. Marcados pela cor branca e pela cor vermelha, eles querem aproximar-se pela curiosidade, a diferença, o jogo... E vão provocar as combinações mais divertidas. Sensível e terno, atrevido e alegre, “Vermelho Padrão’ deixa uma marca na retina, na memória e no coração. Esta união entre circo e dança alcançou o reconhecimento e o prazer de milhares de pessoas de todas as idades na sua extensa digressão em Espanha e pela Europa. Prémios Melhor Espectáculo de Rua: Feten 2018 e Lorca 2018 Criação e interpretação: Darío Dumont y Greta García Dramaturgia: Alba Sarraute Direcção: Rosa Diaz Assistência de direcção: Noelia Rosa Cenografia: En Ascuas Forja, Pepe del Pino y Anna Jonsson Desenho de luz: Ernesto Monza Figurinos: Anna Jonsson Música: Morten Jespersen

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‘VERMELHO PADRÃO’ SÁB|10|AGO 11h00 | CENTRO HISTÓRICO TODOS OS PÚBLICOS | 60 MIN | GRATUITO

‘FITA-COLA’ PROJECTO EZ Em ‘Fita-Cola’, três personagens habitam um veículocaravana contagiando o público por entre música e muita interacção. A fantasia de um mundo imaginário brota desta fita delgada e estreita, uma matéria maleável e colante que se transforma na matéria-prima da comunicação. Mais do que um espectáculo, mais que uma instalação, mais que uma parada, ‘Fita-Cola’ é acima de tudo um convite à libertação da rotina, do afastamento que tantas vezes nos aflige e tantas vezes nos impede de, num mundo plástico, podermos ser mais humanos.

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© ALÍPIO PADILHA

SÁB|17|AGO 11h00 | LARGO DA CAPELA NOVA M3 | 50 MIN | GRATUITO

SEX|16|AGO 22h00 | PRAÇA DO MUNICÍPIO M12 | 40 MIN | GRATUITO

‘INSOMNIO’ TEATRO DO MAR

«Em ‘InSomnio’, através de uma linguagem poética e sensitiva, debruçamo-nos sobre o sono e o sonho, ancorando-nos, entre outros, em estudos da neurociência e da filosofia. Um cruzamento entre o que a ciência consegue revelar com um lugar metafísico, supra-sensível, que nos aproxime da natureza primordial do ser. Emerge, da experiência artística, uma espécie de saudade de um lugar

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essencial de onde vimos e aonde queremos regressar. Paisagens de silêncio e plenitude. Uma busca de reconhecimento e equilíbrio entre o corpo e o espírito, o peso e a leveza, a escuridão e a luz, o esquecimento e a memória. Em meio, a exposição da imensa beleza da fragilidade humana e a efemeridade da existência. Um lugar identitário, que reconhecemos, em cada respiração.» Conceito e direcção: Julieta Aurora Santos Interpretação: Carlos Campos, Luís João Mosteias, Sandra Santos, Sérgio Vieira Assistência movimento: Yola Pinto Banda sonora: Tiago Inuit Vídeo: Carlotta Premazzi Desenho de luz: Ivo Vieira, Luís Santos Cenografia: Julieta Aurora Santos (conceito), João Calixto (design e coordenação), Luís Santos + Teatro do Mar (desenho técnico e construção) Adereços: Adriana Freitas

‘TENTAÇÃO DIVINA’

Espectáculo de clown e aéreos.

COMPANHIA ARTLEQUIN [ARGENTINA / ESPANHA]

Mercúrio é um anjo irreverente, desafiador e inimputável! Ou devíamos dizer antes um espírito inquieto ávido de aprendizagem e emoções, aborrecido e aprisionado no céu? Perigosamente curiosa, suspeitosamente ingénua e com uma grande capacidade interpretativa, Mercúrio desce pela primeira vez à terra em missão divina. Como será este encontro entre Mercúrio e os humanos? Que tentações, perigos e descobertas a esperam? Ideia e interpretação: Maité Esteban Direcção: Maité Esteban e Rolando San Martín


SEX|23|SÁB|24|AGO 22h00 | PRAÇA DO MUNICÍPIO M12 | 50 MIN | GRATUITO

‘ICEBERG – O ÚLTIMO ESPECTÁCULO’ PERIPÉCIA TEATRO Uma criação para rua sobre as migrações (em especial as provocadas pelas alterações climáticas).

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Uma caravana de 1977 vai servir este espectáculo com todas as suas potencialidades cenográficas e de jogo teatral. Esta criação supõe um desafio novo para a Peripécia Teatro por ser a sua primeira peça concebida para o espaço exterior. É um mundo novo de possibilidades que se abre para os criadores, que levarão para a rua uma temática actual e pertinente: as origens e consequências dos deslocados pelas alterações climáticas. Co-produção: Teatro Municipal de Bragança Direcção: José Carlos Garcia Criação e dramaturgia: Noelia Domínguez, Sérgio Agostinho e José Carlos Garcia Interpretação: Sérgio Agostinho, Noelia Dóminguez Música ao vivo: Vítor Hugo Ribeiro Luz: Nuno Tomás e Pedro Caseiro Espaço cénico: Peripécia e Rui Durão Produção Executiva: Sara Casal

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APOIO A AGENTES C U LT U RA I S D A RE GIÃ O

TER|3|SET

SEX|6|SET

21h30 | PEQ. AUDITÓRIO

21h30 | PEQ. AUDITÓRIO

M12 | ENTRADA GRATUITA

55 SÁB|24|AGO 11h00 | CENTRO HISTÓRICO PARA TODOS OS PÚBLICOS | 55 MIN | GRATUITO

‘WALKMAN’ GANSO & CIA. [ESPANHA]

‘Walkman’ é uma exibição de habilidades inúteis, uma comédia visual, universal e participativa.

Nesta sessão do Shortcutz Vila Real é exibida uma selecção de curtas da 27.ª edição do Curtas Vila do Conde – Festival Internacional de Cinema.

Criação e direcção: Gorka Ganso e Cecilia Paganin Clown: Gorka Gan Co-produção: SHORCUTZ VILA REAL TEATRO DE VILA REAL

‘OS PELINTRAS’ GRUPO DE TEATRO DO CENTRO CULTURAL LORDELENSE Os Pelintras são a família Caxias que, na tentativa de casar a sua filha com um homem rico, fazem de tudo, e, inclusivamente, mandam publicar no jornal a sua ida de férias para estrangeiro, mas sem saírem de casa. Pois! Se a conta da mercearia cada vez aumenta mais, onde vão buscar o dinheiro para férias? O banco já não fia... Acontece isso a muito boa gente; vivem de aparências. Interpretação: Adozinda Carmo, Joaquim Ferreira, Carina Sampaio, Mila Brigas, Lúcia Sousa, Humberto Pereira, Ana Carvalho, Manuel Veiga Magalhães e Jéssica Costa. Sonoplastia: Emília Monteiro

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21h30 | PEQ. AUDITÓRIO

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SÁB|7|SET

APO I O A AG E N TE S CULTURAI S DA R E G I ÃO

M3 | 70 MIN | 5€ / 3,5€*

DAVID & CONVIDADOS David Ramos, rapper, vila-realense de 22 anos, licenciado em Direito, apresenta finalmente o primeiro álbum de originais num concerto intimista e inédito. “Ónus da Prova”, que conta com beats de consagrados produtores portugueses, participações vocais suaves e pós-produção instrumental inusitada, é o disco de afirmação do jovem jurista. Será possível conciliar um curso universitário com o hip-hop? Caberá ao público ditar a sentença.

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Na sua terceira edição, o Algures a Nordeste – Festival de Dança Contemporânea internacionaliza-se, incluindo companhias de Espanha e do Brasil. A exploração da fisicalidade dos corpos ou diálogo com o bailado clássico, a mulher ou a negritude e a poesia de Sophia são formas e temas explorados em espectáculos com diferentes linguagens. Na abertura do festival, é apresentada ‘Invisible Wires’, uma co-produção internacional da companhia La Macana (de Caterina Varela & Alexis Fernández), sedeada em Espanha. Trata-se de uma proposta intensamente física, com música ao vivo, dirigida pelo coreógrafo Julio César Iglesias Ungo. A componente portuguesa do festival constitui uma homenagem dupla a Sophia de Mello Breyner Andresen, no âmbito do seu centenário, com espectáculos produzidos pela Dança em Diálogos e pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, coreografados por Fernando Duarte e Vasco Wellenkamp/Miguel

Ramalho, respectivamente. Do Brasil vem a companhia Pé No Mundo, que apresenta ‘Arquivo Negro - Passos Largos em Caminhos Estreitos’, um espectáculo livremente inspirado em algumas personalidades negras importantes mas pouco valorizadas na história nacional do Brasil, procurando garantir-lhes uma representatividade positiva e a possibilidade de recriar imaginários para os corpos negros. O encerramento está a cargo de uma outra companhia espanhola, a Maduixa, de Valencia, com a peça ‘Mulïer’, um espectáculo de dança sobre andas interpretado por cinco bailarinas. Uma produção que pretende investigar os limites físicos com a dança e o equilíbrio, o movimento e a poesia ou a força e as emoções, com as mulheres como ponto de partida e enfoque. Especialmente para o público infantil foi ainda agendado o espectáculo ‘Cavalo~Marinho’, uma peça curta de dança e música dirigida por Madalena Victorino, com co-criação e interpretação de Alice Duarte e AnaRaquel.

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PROGRAMA (VILA REAL) SEX SÁB SÁB QUI SÁB QUA SÁB

|13 |14 |14 |19 |21 |25 |28

’CAVALO~MARINHO' 10h30/14h30|PA ’CAVALO~MARINHO' 10h30/14h30|PA ’INVISIBLE WIRES’: LA MACANA & JULIO CÉSAR IGLESIAS UNGO [ESPANHA] 22h00|GA NA SUBSTÂNCIA DO TEMPO: COMP. PORTUGUESA DE BAILADO CONTEMPORÂNEO 21h30|GA ’ARQUIVO NEGRO': COMPANHIA PÉ NO MUNDO [BRASIL] 21h30|GA ’TUDO QUANTO VI': DANÇA EM DIÁLOGOS 21h30|GA ’MULÏER': COMPANHIA MADUIXA [ESPANHA] 21h30|GA LEGENDA: PA: Pequeno Auditório | GA: Grande Auditório


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SEX|13|SÁB|14|SET 10h30/14h30 | PEQ. AUDITÓRIO DOS 3 AOS 7 ANOS | 40 MIN | ENTRADA GRATUITA

‘CAVALO~MARINHO’

«É uma peça curta de dança e música para a pequena infância. Com um desenho muito portátil e muito participativo, crianças entre os 3 e os 7 anos entram em relação com os materiais de um universo híbrido que se joga entre o mar e a serra. O cavalo~marinho é o resultado do amor entre uma estrela-do-mar e um cavalo. As crianças correm como cavalos, cantam como meninos e mergulham num oceanário imaginário feito de nada e de uma alegria contagiante que as duas intérpretes imprimem a este momento performativo delicado e forte em simultâneo, arrebatando assim a atenção das crianças em todos os seus instantes.» Madalena Victorino Direcção artística: Madalena Victorino Co-criação e interpretação: Alice Duarte e AnaRaquel Música e sonoplastia: AnaRaquel Adereços, figurinos e cenografia: Alice Duarte, AnaRaquel e Madalena Victorino Fotografia: Lúcia Costa – O Monchiqueiro Duração: 40m Público-alvo: crianças entre os 3 e os 7 anos Lotação: uma classe por sessão ou 20 crianças com familiar

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Com cinco intérpretes em cena e a música original ao vivo do belga Niko Hafkenscheid, ‘Invisible Wires’ é uma proposta intensamente física, envolvida num ambiente surrealista ao estilo mais puro do coreógrafo Julio César Iglesias Ungo. Uma mistura selvagem de personagens atormentadas cavalgando entre o disparate, a morte, o amor e as recordações fragmentadas de todas elas. Uma experiencia intensa com uma fisicalidade deliciosa.

‘Invisible Wires’ é uma produção internacional de La Macana (Caterina Varela & Alexis Fernández) com Julio César Iglesias Ungo. Conta com o apoio de Agadic (Galicia), El Graner (Barcelona), Theater im Pumpenhaus (Münster), Tanzhaus nrw (Düsseldorf) e Kunstsiftung nrw (Vestefália).

Direcção artística: Julio César Iglesias Ungo | Assistência de direcção: Caterina Varela Bailarinos: Alexis Fernández, Janis Heldmann, Jorge Jáuregui, Claudia Iglesias, Julio César Iglesias Música ao vivo: Niko Hafkenscheid | Desenho de luz: Alfonso Castro Direcção de produção: Caterina Varela

SÁB|14|SET 22h00 | GR. AUDITÓRIO M12 | 60 MIN | ENTRADA GRATUITA

‘INVISIBLE WIRES’ LA MACANA & JULIO CÉSAR IGLESIAS UNGO [ESPANHA]


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Bailarinos: Catarina Godinho, Carlos Silva, Francisco Ferreira, Maria Mira, Miguel Santos, Pedro Garcia, Ricardo Henriques, Rita Baptista, Rita Carpinteiro Bailarina estagiária: Íris Runa Bailarinos convidados: Miguel Ramalho, Patrícia Henriques, Patrícia Main

Homenagem a Sophia de Mello Breyner Andresen

QUI|19|SET 21h30 | GR. AUDITÓRIO M6 | 90 MIN | ENTRADA GRATUITA

‘NA SUBSTÂNCIA DO TEMPO’ COMPANHIA PORTUGUESA DE BAILADO CONTEMPORÂNEO

Na obra que criei em conjunto com Miguel Ramalho, inspirado na poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, comecei por incutir no processo criativo o sentimento que a sua poesia me instiga, incitando os bailarinos a espantarem-se e a deixar que a sensação vivida no interior das nossas condições ontológicas irradie imagens em movimento que, entretecidas com as leis da gravitação interna dos passos de dança, surjam como substância transfigurada. (Vasco Wellenkamp) Espectáculo em três partes concebido a convite da Comissão das Comemorações do Centenário do Nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen.

‘EM REDOR DA SUSPENSÃO’ Coreografia: Vasco Wellenkamp e Miguel Ramalho | Cenografia: Emília Nadal | Música: Franz Liszt (excerto) e Prelúdios 23 e 32 de Sergei Rachmaninoff | Luzes: Ricardo Campos | Bailarinos: Toda a companhia ‘OUTONO PARA GRAÇA’ Coreografia/cenografia: Vasco Wellenkamp | Música: Gustav Mahler (Adagietto da 5ª Sinfonia) | Luzes: Ricardo Campos | Bailarinos: Patrícia Henriques e Miguel Ramalho ‘REQUIEM’ Coreografia: Vasco Wellenkamp | Música: Benjamin Britten | Ensaiadoras: Cláudia Sampaio e Liliana Mendonça | Luzes: Orlando Worm | Bailarinos: Toda a Companhia


© CLARISSA LAMBERT

SÁB|21|SET 21h30 | GR. AUDITÓRIO M12 | 60 MIN | ENTRADA GRATUITA

‘ARQUIVO NEGRO’ Passos largos em caminhos estreitos COMPANHIA PÉ NO MUNDO [BRASIL] «‘Arquivo Negro – Passos largos em caminhos estreitos’ é um espectáculo de dança contemporânea livremente inspirado em histórias de personalidades negras que não foram devidamente valorizadas nas narrativas históricas nacionais mas que se destacaram e influenciaram a história e a cultura brasileiras. Como Maria Firmina dos Reis, Carolina Maria de Jesus, Abdias do Nascimento, entre outros. O espectáculo resgata as suas histórias para garantir uma representatividade positiva e a possibilidade de recriar imaginários para os corpos negros. Afinal, não somos descendentes de escravos, somos descendentes de seres humanos africanos. Trazidos ao mundo com o direito de sermos autores e protagonistas de nossa própria história.» Direcção e coreografia: Cláudia Nwabasili e Roges Doglas Assistência de direcção / Orientação teórica: Mariana Queen Nwabasili, Andrus Santana, Carlos Araujo, Cláudia Nwabasili, Cristiano Saraiva, Roges Doglas e Thaís Menutole Figurinos: Juliana Andrade Desenho de luz: Rossana Boccia Cenografia: Cássia Yebra, Ana Clara Santana Direcção de trilha sonora: Alysson Bruno Músicos: Alysson Bruno, Fábio Leandro, Renato Pereira, Mauricio Pazz Produção: Leonardo de Sá


QUA|25|SET 21h30 | GR. AUDITÓRIO M6 | 70 MIN | ENTRADA GRATUITA

‘TUDO QUANTO VI’ Um poema coreográfico para Sophia

DANÇA EM DIÁLOGOS Uma performance poética que celebra a obra Sophia de Mello Breyner Andresen, revelando que a sua poesia poderá ser absorvida e partilhada através de diversas perspectivas. Num subtil entrelaçar entre poema e música, as palavras de Sophia são metamorfoseadas em imagens em movimento, por vezes fragmentadas, sobrepostas ou até silenciosas, procurando uma fusão entre a linguagem neo-clássica e contemporânea. Um diálogo entre dança e sonoridade poética, corporificando uma dupla antologia rítmica da escrita e da escritora. Direcção Artística: Solange Melo e Fernando Duarte Coreografia: Fernando Duarte Poemas: Sophia de Mello Breyner Andresen Selecção de poemas: Nicolau Santos Música: Fernando Lopes-Graça, J. S. Bach, Luís de Freitas Branco, Luís Tinoco Figurinos: Solange Melo Desenho de luz: VP Interpretação: Solange Melo, Fernando Duarte, Carlota Rodrigues, Teresa Silva Dias Produção: Dança em Diálogos Assistente de produção: Margarida Garcez

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A criação do bailado teve o apoio à criação através de residências artísticas na Escola Superior de Dança - IPL, Estúdios Victor Córdon, Estúdio CAB e Pro.Dança.


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Quando a dança chega directamente às emoções Toda a mulher alberga no seu interior um ser selvagem e livre, uma natureza instintiva que as diferentes civilizações se esforçaram por domesticar. Este espectáculo é uma homenagem a todas as mulheres que durante séculos de opressão têm lutado para manter vivo o seu eu selvagem e que reclamam o direito de dançar e correr livremente pelas ruas e praças da nossa sociedade. Um arriscado trabalho físico ‘Mulïer’ é um espectáculo de dança sobre andas interpretado por cinco bailarinas. Com esta montagem pretendemos investigar os limites físicos com a dança e o equilíbrio, o movimento e a poesia ou a força e as emoções. As mulheres são o nosso ponto de partida. O espectáculo nasce da necessidade de explorar a identidade feminina através do jogo corporal, dando ênfase à imagem, à poética visual e à narração para chegar à sensibilidade do espectador.

Ideia e direcção: Joan Santacreu Intérpretes: Laia Sorribes, Melissa Usina, Esther Latorre, Ana Lola Cosín, Lara Llavata, Paula Quiles (cover) Coreografia: Mamen García Dramaturgia: Roser de Castro Música: Damián Sánchez Assistente de direcção: Paula Llorens Figurinos: Joan Miquel Reig Confecção de figurinos: Doblette Desenho de luz: Ximo Olcina

SÁB|28|SET 21h30 | GR. AUDITÓRIO M12 | 55 MIN | ENTRADA GRATUITA

‘MULÏER’

COMPANHIA MADUIXA [ESPANHA]


INDICAÇÕES IMPORTANTES A programação constante nesta agenda pode sofrer alterações por motivos imprevistos. Não é permitido fotografar, filmar ou gravar os espectáculos. Não é permitida a entrada na sala após o início dos espectáculos e até ao intervalo (se houver), salvo indicação dos assistentes de sala, não estando, neste caso, garantidos os lugares marcados. Director Artístico Rui Ângelo Araújo

Vereadora da Cultura Eugénia Almeida

Produção Artística Paulo Araújo Produção Carlos Chaves João Nascimento Departamento Técnico Coordenador Pedro Pires Cabral Técnico de Luz Vítor Tuna Técnico de Som Henrique Lopes Técnico de Manutenção José Carlos Penelas Departamento de Gestão Coordenadora Carla Marquês Secretariado Maria José Morais Recepção e Bilheteiras Manuel Pinto Paula Cristina Monteiro Sílvia Letra Higiene e Limpeza Maria José Silva Segurança Miguel Lopes

Telemóveis e outros aparelhos com sinal sonoro ou luminoso incómodo para artistas e espectadores devem ser desligados antes da entrada nos auditórios. IMPORTANT INFORMATION No photography, video or audio recording will be allowed during the performances. Admission to the venue is not allowed after the performance has started and until the break (if there is one), except if otherwise indicated by the staff. Cell-phones and other sound-emitting devices must be turned off before entering the venue. Teatro Municipal de Vila Real

Alameda de Grasse 5000-703 Vila Real Telefone: 259 320 000 / 259 320 002 Fax: 259 320 009 E-mails: geral@teatrodevilareal.com Produção e Programação: producao@teatrodevilareal.com Departamento Técnico: tec@teatrodevilareal.com Departamento de Gestão: gestao@teatrodevilareal.com Bilheteira e reservas Telefone: 259 320 000 E-mail: bilheteira@teatrodevilareal.com Horário: das 14h00 às 22h00 Domingos, segundas e feriados: das 14h00 às 20h00

Assistência a pessoas com mobilidade reduzida sempre que requisitada por telefone ou na bilheteira.

Ficha Técnica: Publicação periódica | Temporada 2019: Julho | Agosto | Setembro Edição: Teatro de Vila Real | Design gráfico: Paulo Araújo | Tiragem: 8.000 exemplares

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RESERVAS As reservas são válidas durante uma semana e até 48 horas antes dos espectáculos. BENEFICIÁRIOS DOS DESCONTOS Menores de 25 anos e maiores de 65 Titulares do cartão Família Numerosa Profissionais das artes do espectáculo Titulares do cartão DouroAlliance Tourist Card Estudantes Pessoas desempregadas Nos espectáculos assinalados com este símbolo aplicam-se os benefícios do CARTÃO TEATRO – 50% de desconto. do

Presidente Rui Santos

TICKETLINE

Reservas/informações: ligue 1820 (24 horas) A partir do Estrangeiro ligue +351 21 794 14 00 LOCAIS DE VENDA: www.ticketline.sapo.pt, Fnac, Worten, El Corte Inglés, C. C. Dolce Vita, Casino Lisboa, Galerias Campo Pequeno, Ag. Abreu, A.B.E.P., MMM Ticket e C. C. Mundicenter, U-Ticketline, C.C.B e Shopping Cidade do Porto.


GRANDE AUDITÓRIO (GA)

PEQUENO AUDITÓRIO (PA)

Apoio à divulgação da programação do Teatro de Vila Real:

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CALENDÁRIO

Exposição de fotografia integrada no PRÉMIO ESTAÇÃO IMAGEM 2019 COIMBRA, FESTIVAL INTERNACIONAL DE FOTOJORNALISMO

SALA DE EXPOSIÇÕES

Colhidas num teatro de ópera, as imagens de 'Belcanto' não fixam instantâneos de espectáculos nem ilustram poses. Não apresentam, representam. Pelo luxo elitista e a exuberância decorativa dos salões, nos bastidores desenfeitados, utilitários, onde a admirável vitalidade de elementos humanos e objectuais criam o que o público fruirá à vista, o artista espreita a surpresa e transmuta a evidência em desocultação.

© ANTÓNIO PEDRO FERREIRA

Parceria Greengrape / AlltoDoouro

AGOSTO / SETEMBRO 4.ª GLOBAL PRINT / GRAVURA / GALERIA-BAR (Em Setembro também na SALA DE EXPOSIÇÕES) © DR

EXPOSIÇÕES

JULHO / AGOSTO ANTÓNIO PEDRO FERREIRA 'BELCANTO'

JULHO SEG | 1 TER | 2 QUA | 3 QUI | 4 SEX | 5 SÁB | 6 DOM | 7 SEG | 8 TER | 9 QUA |10 LABAQ 19h00|E ESCOLA DE BAILADO DE VILA REAL 21h30|GA QUI |11 ESCOLA DE BAILADO DE VILA REAL 21h30|GA SEX |12 'DOCE SALGADO' 22h00|PM SÁB |13 'GIRA-MUNDO' 11h00|CH SELMA UAMUSSE 22h00|AE DOM |14 SEG |15 TER |16 'AS FÉRIAS DO SR. HULOT' 22h00|PC QUA |17 SARA TAVARES 22h00|AE QUI |18 SEX |19 SARA CRUZ 19h00|E SÁB |20 IRMÃOS ESFEROVITE 11h00|CH 'ARQUÉTIPO' 22h00|PM DOM |21 SEG |22 TER |23 'OS VERDES ANOS' 22h00|PC QUA |24 CREMILDA MEDINA 19h00|E QUI |25 SEX |26 'OYUN' 22h00|PM SÁB |27 TRUPE MANDUCARE 11h00|CH CRISTINA BRANCO 22h00|AE DOM |28 SEG |29 TER |30 'LUZES DA CIDADE' 22h00|PC 22h00|AE QUA |31 ORQUESTRA DOURO STRINGS ACADEMY


AGOSTO

SETEMBRO

QUI | 1 ENSEMBLES DOURO STRINGS ACADEMY 19h00|PCo VELVET QUINTET 21h30|LCN SEX | 2 'GRAN PARTITA' 20h00|PC 'O2 OXYGEN' 22h00|PM SÁB | 3 'SUSSURRO EM DOREMOL' 11h00|CH ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS 22h00|AE DOM | 4 SEG | 5 15h00|PA TER | 6 'RITITA E O TABLET' SHORTCUTZ + CINE-CONCERTO 22h00|PC QUA | 7 FANFARRA PARA O HOMEM COMUM 19h00|PCo QUI | 8 SEX | 9 'VERMELHO PADRÃO' 22h00|PM 'FITA-COLA' 11h00|CH SÁB |10 DOM |11 SEG |12 TER |13 QUA |14 QUI |15 SEX |16 'INSOMNIO' 22h00|PM SÁB |17 'TENTAÇÃO DIVINA' 11h00|CH DOM |18 SEG |19 TER |20 QUA |21 QUI |22 SEX |23 'ICEBERG - O ÚLTIMO ESPECTÁCULO' 22h00|PM SÁB |24 'WALKMAN' 11h00|CH 'ICEBERG - O ÚLTIMO ESPECTÁCULO' 22h00|PM DOM |25 SEG |26 TER |27 QUA |28 QUI |29 SEX |30 SÁB |31

DOM | 1 SEG | 2 TER | 3 SHORTCUTZ 21h30|PA QUA | 4 QUI | 5 SEX | 6 'OS PELINTRAS' 21h30|PA 21h30|PA SÁB | 7 DAVID & CONVIDADOS DOM | 8 SEG | 9 TER |10 QUA |11 QUI |12 SEX |13 'CAVALO~MARINHO' 10h30/14h30|PA SÁB |14 'CAVALO~MARINHO' 10h30/14h30|PA 'INVISIBLE WIRES' 22h00|GA DOM |15 SEG |16 TER |17 QUA |18 QUI |19 'NA SUBSTÂNCIA DO TEMPO' 21h30|GA SEX |20 SÁB |21 ´ARQUIVO NEGRO' 21h30|GA DOM |22 SEG |23 TER |24 QUA |25 ´TUDO QUANTO VI' 21h30|GA QUI |26 SEX |27 SÁB |28 ´MULÏER' 21h30|GA DOM |29 SEG |30

Artes de rua

Cinema

Dança

Música

Teatro

AE – Auditório Exterior | CH – Centro Histórico | E – Esplanada GA – Grande Auditório | LCN – Largo da Capela Nova | PA – Pequeno Auditório PC – Praça Cénica | PCo – Parque Corgo | PM – Praça do Município

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