Teatro de Vila Real | O Verão do Nosso Desconfinamento

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O VERÃO DO NOSSO DESCONFINAMENTO Num primeiro regresso à programação, o Teatro de Vila Real está de novo “do lado de Verão”, desta vez para apresentar um ciclo todo realizado na Praça Cénica. “O Verão do Nosso Desconfinamento” é um programa constituído por 14 espectáculos, entre 9 de Julho e 8 de Agosto, com uma diversidade de géneros que passa pelo cinema, o teatro, a poesia e a música. O nome do projecto é inspirado no título do romance «O Inverno do nosso descontentamento», de John Steinbeck, que por sua vez se inspirou nas primeiras linhas da peça «Ricardo III», de W. Shakespeare. O cartaz conta com artistas nacionais e locais, dando continuidade a um trabalho de apoio a projectos de qualidade

desenvolvidos em Vila Real. Estão agendadas quatro sessões de cinema clássico e contemporâneo (sendo uma das sessões musicada ao vivo), dois recitais de poesia, um monólogo de teatro e oito pequenos concertos de artistas locais e nacionais. A lotação dos espectáculos é limitada, com lugares sentados, em cadeiras desinfectadas entre sessões e assegurando a distância entre lugares. Está disponível no local sinalética com as regras e as recomendações da DGS, bem como dispensadores de álcool-gel. É recomendado o uso de máscara. A entrada é gratuita, com levantamento prévio de bilhete.

INFORMAÇÕES SOBRE BILHETES: - A entrada é gratuita, com levantamento prévio de bilhete. - Não estão disponíveis reservas, salvo casos excepcionais. - Os bilhetes deverão ser levantados durante a semana que antecede cada espectáculo, preferencialmente até à sua véspera. - A bilheteira encerra 60 minutos antes do início dos espectáculos. - Cada pessoa apenas poderá levantar dois bilhetes. - Deverão ser levantados bilhetes também para crianças, nos espectáculos onde a sua entrada seja permitida (consultar programa nas páginas seguintes).



M/6 | 60 min.

BIÉ é o projecto musical de Rafael Fernandes. Natural de Vila Real, começou a aventurarse nas suas composições musicais com apenas 15 anos. Escutando a sua música percebemos que a sua adolescência foi musicalmente rodeada por Bob Dylan, David Bowie, Chet Baker… Esses ambientes terão sido importados para a sua música e terão sofrido uma metamorfose por influências da música de Bon Iver, The Tallest Man On Earth, ou Father John Misty. Aos 17 anos edita o seu primeiro EP, ’Desert Venice’. ‘Song For The Ones Who Breathe’ é o single desta primeira aventura com videoclip divulgado na rede social youtube. Henrique Amaro faz passar este single na Antena 3, acabando por captar a atenção de

alguns programadores, como por exemplo Fernando Alvim, que o convida a participar no Festival Termómetro. Em 2018, BIÉ decide gravar o seu primeiro álbum. ‘Space Inside Space’ foi gravado nos estúdios Sá da Bandeira no Porto. Conseguimos ainda perceber as suas influências musicais por trás das suas criações, mas este é um álbum que já define a sua música como distinta. Com 21 anos BIÉ descobriu a sua própria sonoridade e… é algo de especial. Um novo artista a eclodir como cantor, compositor e autodidata multiinstrumentista com uma intensa mas cuidada mistura de Rock, Pop Rock, Indie Rock, Folk, Country ou mesmo Blues. Uma mistura que o torna singular. Este é o BIÉ.



M/6 | 60 min.

Criada no seio de uma família dada às artes, emmy Curl alimenta a sua música, sonhadora e colorida, com a paixão por outras disciplinas: fotografia, artes plásticas e moda fazem parte de um currículo rico em desejo de experimentar mais e fazer melhor, além de fazer bonito. Com mais de dez anos de caminho percorrido na música — com quatro EP’s e um longa-duração —, lançou em Novembro de 2019 o novo disco ‘ØPorto’, do qual já se conhecem quatro singles.

Se o disco de estreia, ‘Navia’, transportava a sua música das montanhas para as margens de Aveiro, por rios labirínticos, ao colo de uma deusa dos rios, ‘Øporto’ é a visão da cidade através do olhar da cantautora. O álbum é composto por quinze canções, maioritariamente escritas em português, cuja prosa é alimentada pela cidade onde viveu quatro anos e com a qual estabeleceu uma profunda relação afectiva e pessoal, que marca este novo trabalho.



M/6 | 79 min.

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es Ta u q c a J de

Com: Jacques Tati, Guy Descombe, Paul Frankeur, Santa Relli, Maine Vallée Numa pequena aldeia do centro de França é dia de festa: os feirantes chegam à praça com as suas rulotes, carroças, carros, cestas, carrosséis, lotarias, fanfarras. Instala-se um cinema

ambulante. É ocasião para os aldeões descobrirem um documentário sobre as proezas dos correios na América. Ridicularizado por toda a aldeia, François, o carteiro, decide aprender a executar o seu trabalho “à americana”. 1949 | França | Comédia



M/12 | 60 min.

Uma criação de Ángel Fragua a partir de dois contos de Félix Albo. Uma viagem entre o stand up e o contador de histórias. Entre a realidade e a ficção, convida o público a deixar-se levar pela dúvida da veracidade do que ouve. Estreado a 1 de Abril de 2017 no festival Vinte e Sete em coprodução com o Teatro de Vila Real. Humor / Suspense


© O REVELADOR


M/12 | 60 min.

Lula Pena (Lisboa, 1974) é uma cantora, guitarrista, compositora e intérprete portuguesa. ‘Archivo Pittoresco’, o seu último disco, segue-se a ‘Troubadour’ (Mbari), de 2010, que por sua vez se tinha seguido ao debute ‘Phados’ (Carbon 7), de 1998. Com a edição de ‘Troubadour’, e os anos que se seguiram a transformá-lo ao vivo, dentro e fora de Portugal, tornouse claro que Lula é cada vez mais um tesouro partilhado de todos os lusófonos de coração, fruto da sua fascinante abordagem à canção popular global, radicada numa expressão artística singular que entretece tantas tradições de música, som e poesia. ‘Archivo Pittoresco’ reflecte precisamente isso ao longo dos seus 13 temas. Dominando um estilo seu a tocar a guitarra que nos concentra a atenção, e um trovar/trocar de

línguas latinas e os seus perfumes, sotaques, inquietações e esperanças que nos envolve e transporta, Lula faz justiça a uma vocação abençoada para escolher, compor e justapor repertório que aprimorou ao longo do tempo. Com letras e poemas de escritores como Manos Hadjidakis, Violeta Parra, o surrealista Belga Scutenaire, e da sua própria pena, e música recontextualizada, desde autores populares anónimos e outros menos celebrados aos compositores da banda-sonora original da ‘Twilight Zone’, ouvimos Lula cantar em Português, Francês, Inglês, Espanhol, Grego e Italiano com a maior liberdade e consequência do mundo. Como nos disse há alguns anos lucidamente, procura uma «tradição à escala universal. Em cada esquina está uma presença divina que nos permite chegar a essa escala».


© BUDDHY HIRES


M/12 | 94 min.

‘PJ HARVEY: A DOG CALLED MONEY’ de SEAMUS MURPHY Para o seu nono álbum de estúdio, PJ Harvey, um ícone da música alternativa, visitou o Afeganistão, o Kosovo, e Washington D.C., com o objectivo de conversar com pessoas locais e deixar que as suas histórias inspirassem as letras das suas canções. Seamus

Murphy, fotógrafo e realizador premiado, capturou esses momentos neste ambicioso documentário. 2019 | Irlanda, Reino Unido Documentário



M/12 | 50 min.

Recital de poesia. Neste recital, Fábio Timor (actor) e Ricardo Tojal (guitarra portuguesa) visitam a obra de alguns dos mais importantes poetas contemporâneos originários de Trás-os-Montes: A. M. Pires Cabral, José Carlos Barros, Vítor Nogueira e Rui Pires Cabral.



M/6 | 60 min.

Nasceu na cidade de Nova Marabá, no Pará, o segundo maior estado do Brasil. Foi aí que começou a crescer Tainá, orgulhosa da sua descendência indígena, transmitida por ambos os progenitores. Morou «em muitos lugares do Brasil», circunstância que considera decisiva para uma aculturação múltipla e até para contactar com os mais variados «sotaques». Mas quase apetece anunciar que a sua «casa» sempre foi a música. Espanta perceber que tudo o que Tainá canta no seu primeiro álbum (com duas co-autorias de permeio) é composto, escrito, desenhado e, sobretudo, sentido

por uma só pessoa. Mais: por alguém que está a chegar à exposição pública, que se estreia em disco, conseguindo à primeira o que tantos perseguem uma vida inteira. Com uma doçura que perturba, com uma «visão periférica» do(s) seu(s) mundo(s), Tainá não foge das suas realidades, nem finta a solidão, as contradições, os anseios, os impulsos, os desejos, que são comuns a toda a gente, mas que nem todos sabem expressar desta forma. Percebe-se, daquilo que fica à disposição, que esta artista que agora nos fica próxima vai crescer, e muito.


© VICTOR BRAVO LOBO


M/3 | 70 min.

Com Harold Lloyd musicado ao vivo por CHARLIE MANCINI De Fred C. Newmeyer e Sam Taylor Com: Harold Lloyd, Mildred Davis, Bill Strother

mesmo quase que fica à beira da morte. O filme contém a sequência clássica da imagem do rapaz agarrado ao ponteiro do relógio no alto do prédio.

Um rapaz parte para a cidade grande a fim de vencer na vida. Para agradar à 1923 | EUA | Comédia, Romance sua namorada, começa a trabalhar numa loja. Quando organiza um concurso para escalar um edifício muito alto a fim de receber mil dólares do seu patrão, ele



M/6 | 60 min.

Os Birds Are Indie nasceram em Coimbra, em 2010, entre Ricardo Jerónimo e Joana Corker, que se apaixonaram em 1998, aos quais se juntou Henrique Toscano, um amigo de longa data. Banda independente, tem-se afirmado junto do público e da crítica, e tocado por todo o país e por Espanha, onde apresentam a sua forma peculiar de estar em palco. Depois de vários EPs e 4 álbuns, 2020 trouxe consigo a celebração de 10 anos de carreira e a edição de ‘Migrations’, gravado na Blue House e editado na conimbricense Lux Records. É conhecida e vincada a geografia musical deste trio de Coimbra: o seu ninho foi construído em forma de bedroom pop, com a folk pelo meio, numa postura DIY minimalista, própria dos primeiros voos, tal como

aconteceu com Belle and Sebastian, Yo La Tengo, Moldy Peaches ou Juan Wauters. Com o tempo, as asas da sua pop foram crescendo e aproximaram-se do rock que lhes foi ensinado por nomes como Lou Reed, Dean Wareham, Black Francis e Stephen Malkmus. Em ‘Migrations’ está muito presente a ideia de ida e regresso, seja porque o disco vagueia entre diferentes períodos na vida musical e pessoal da banda, seja porque o mote para as letras que o compõem é a sua própria inquietude, ora desamparada, ora desafiante. No fundo, quem vive entre o aqui e o ali, prefere é estar além, como a mestria de Variações tão bem sintetizou. E assim, entre começos e (a)fins, 10 anos depois, iniciase mais uma viagem...


© FRANCISCO MOREIRA


M/6 | 60 min.

QUINTETO DE SOPROS ‘América ‘ A mais tradicional formação de música de câmara para sopros apresenta um programa que levará o imaginário do público por uma viagem ao continente americano. Com música do Novo Mundo aos sons mais leves e tropicais da América do Sul.

Programa: - ‘American Quartet’ Anton Dvorak, arr. David Walter – Estações Porteñas, Astor Piazzolla, arr. Ulf-Guido Schäfer – Aires Tropicales, Paquito de Rivera – Belle epoque en Sudamerica, Julio Medaglia Susana Lopes (flauta) Evelyne Monteiro (oboé) Fábio Meneses (clarinete) Diogo Moutinho (fagote) José Alexandre Marques (trompa)



M/12 | 96 min.

ón

Sim a l r a C de

Com: Laia Artigas, Paula Robles, Bruna Cusí, David Verdaguer e Fermi Reixacha Espanha, Verão de 1993. Neste comovente filme autobiográfico, após a morte dos seus pais, Frida, de seis anos, enfrenta o primeiro Verão com a sua nova família adoptiva, na Catalunha. Antes do fim da estação, a menina tem de aprender a lidar com as suas emoções e os pais adoptivos têm de aprender a amá-la como se fosse filha deles. Marcado por

momentos de exuberância infantil e pensamentos amadurecidos, este drama de crescimento, passado entre tonalidades veranis, é um retrato extraordinariamente enternecedor de como ser criança num mundo de adultos, assente nos desempenhos impecáveis das duas jovens estrelas. Melhor Primeiro Filme e Grande Prémio do Júri no Destival de Berlim. Espanha | Drama, Família



M/6 | 60 min.

Vitor Hugo Ribeiro (guitarra e voz) Ari Martins (voz) ‘Crónicas de um Pássaro Antes de Partir’ (2017) é o primeiro disco a solo do artista que se apresenta como L Pertués (tradução do mirandês para ‘O Português’). Em 2020 editou o EP intitulado ‘6219’ com três canções captadas ao vivo, gravadas num conjunto de concertos onde retirou da gaveta várias composições ainda por editar. Neste momento está a finalizar a composição de um novo registo, a editar ainda este ano, tendo preparado para este ciclo um concerto intimista entre novas composições e outras menos recentes.

Vítor Hugo Ribeiro (L Pertués) é um músico transmontano, autodidacta e multi-instrumentista, amante da música portuguesa e cantada em português. Tem vários trabalhos editados como músico com bandas como Echo Mountain e Gnosis Deluche, e como produtor nos casos de Moleza e Bié. Em 2016 uniu-se a Ricardo Tojal para fazer nascer o Trio de Cordas Ricardo Tojal, que se tem apresentado por todo o país. No campo da música tradicional, colabora desde há mais de dez anos com o grupo de gaiteiros A Trouxa Mouxa como percussionista. A partir de 2019 iniciou uma colaboração com a Peripécia Teatro na área da representação e como música ao vivo.



M/12 | 60 min.

Poetas do Mundo Habituado a dizer poesia na companhia de músicos, o actor, encenador, ‘diseur’ e autor André Gago começou em 2015 uma colaboração com a violoncelista Sandra Martins. Mais do que um simples acompanhamento musical, trata-se aqui de um verdadeiro diálogo de sensibilidades, em que as linguagens se exploram, se entrecruzam e se interpenetram, num registo improvisado que busca atingir a temperatura ideal para cada poema escolhido. O ciclo completa-se com o público, num transporte sem destino fixo que percorre livremente uma escolha de poemas de poetas de todo o mundo.


© GRAÇA EZEQUIEL


* O nome deste programa é inspirado no título do romance «O Inverno do nosso descontentamento», de John Steinbeck, que por sua vez se inspirou nas primeiras linhas da peça «Ricardo III», de W. Shakespeare: «O Inverno do nosso descontentamento / Que este filho de York torna Verão glorioso / Um sol que as nuvens ensombrando a nossa casa / Vem dispersar, enterrando-as no oceano.»


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