16.ª EDIÇÃO
VILA REAL | BRAGANÇA 6/MAR A 22/ABR / 2020
SEX6/SÁB7/MAR
21h30/TEATRO DE VILA REAL M12/50’/5€/3,5€
LIMBO
Encenação SARA CARINHAS Com António Bollaño, Marco Nanetti, Nádia Yracema, Pierre Ensergueix e Sara Carinhas
© SARA PINTO SOARES
Um grupo de actores de diferentes nacionalidades partilha testemunhos, retratos de violência, traumas, autobiografias em forma de pequenos contos, sombras que passam, amostras de identidade. Ficção e realidade misturam-se. Limbo pode ser sobre amizade, ou sobre envelhecer depressa, ou sobre o lusco-fusco também. Direcção artística e encenação: Sara Carinhas Apoio à dramaturgia: Cristina Carvalhal Desenho de luz: Cristina Piedade Desenho de som: Madalena Palmeirim Co-produção: Causas Comuns, Teatro Municipal do Porto-Rivoli e São Luiz Teatro Municipal
SÁB14/MAR
21h30/TEATRO DE VILA REAL M12/120’/7€/5€
CASTRO de António Ferreira Encenação de NUNO CARDOSO
TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO «A mais bela peça de teatro alguma vez escrita em português» Frederico Lourenço
Escrita na segunda metade do séc. XVI pelo poeta António Ferreira, Castro inaugura definitivamente a tragédia clássica em Portugal, rivalizando em importância e esplendor com Os Lusíadas de Luís de Camões. António Ferreira foi buscar à História de Portugal os dados fundamentais do núcleo sobre o qual construiu a sua ficção literária. Drama histórico, lenda popular ou mito, os amores de Pedro e Inês de Castro propiciam a Nuno Cardoso o seu primeiro encontro com um texto canónico da dramaturgia portuguesa.
QUI26/SEX27/MAR
21h30/TEATRO DE VILA REAL M12/70’/5€/3,5€
TER7/ABR
21h30 / TEATRO MUN. DE BRAGANÇA M12/70’/6€
JE NE SAIS QUOI ÁNGEL FRAGUA
© LOOK CLOSER / PAULO ARAÚJO
Beethoven, Bach, Mozart e Júlio (um actor em decadência) encontram-se no mesmo espaço e tempo à espera de Groucho Marx. Ou: um surdo, um quase cego, um “sempre doente” e um deprimido aparecem no mesmo lugar e hora, com a esperança de conhecer Groucho Marx.
DIA MUNDIAL DO TEATRO
Criação e interpretação: Ángel Fragua Encenação: Mara Correia Dramaturgia: Joana Silva Iluminação: Pedro Pires Cabral Co-produção: Ángel Fragua e Teatro de Vila Real
ESTREIA NACIONAL
SEX27/MAR
21h30/TEATRO MUN. DE BRAGANÇA M12/115’/ENTRADA GRATUITA
ANTÍGONA
de Sófocles Encenação MÓNICA GARNEL Antígona por Mónica Garnel: um texto fundador por uma artista carismática. A partir de uma cidade que vai adoecendo, a actriz e encenadora propõe um espectáculo que procura a vertigem à medida que o conflito sobe. Às medidas impostas tendo em vista o bem e a protecção da cidade, opõe-se a voz discordante de Antígona, reflectindo a tensão entre os direitos humanos e os direitos do poder instituído. O que é afinal a justiça? Às questões intemporais que o texto levanta, Garnel acresce outras, igualmente decisivas: «Interessa-me tratar este clássico na sua actualidade, por um lado, e na sua humanidade, por outro.»
Produção TEATRO
© DR
NACIONAL D. MARIA II Apresentado no âmbito da REDE EUNICE AGEAS
Interpretação: André Simões, Carolina PassosSousa, Diana Lara, Inês Vaz, Isaías Viveiros, João Grosso, Joana Pialgata, Laura Aguilar, Lúcia Maria, Manuel Coelho, Maurice, Pedro Moldão e Pedro Russo
QUA1/ABR
21h30/TEATRO MUN. DE BRAGANÇA M12/60’/6€
DESASTRE NU TEATRO ART’IMAGEM A humanidade cheira mal. Quatro actores interpretam 12 personagens que revelam de forma seriamente absurda a realidade do estado em que se encontra o mundo, os sistemas, as pessoas… e os cheiros. Um espectáculo cheio de humor sarcástico que nos permite uma reflexão sobre a condição do ser. Um texto de hoje e de sempre sobre a tomada de consciência do ser individual e social.
© NUNO RIBEIRO
Texto: António Aragão Encenação: Daniela Pêgo Interpretação: Flávio Hamilton, Diana Barnabé, Filipe Gaspar e Gustavo Caldeira Figurinos e adereços: Cláudia Ribeiro Música: Carlos Adolfo
QUI9/ABR
21h30/TEATRO DE VILA REAL M12/60’/5€/3,5€
CORAÇÃO QUE É LIVRE FICA ESTE – ESTAÇÃO TEATRAL Numa época em que cada vez mais se percebe a exclusão do outro enquanto se vai sedimentando toda uma cultura que impõe o idêntico, surge a oportunidade de observar (a partir do romance Chiquinho, de Baltasar Lopes da Silva) todo um país, no início do século XX, marcado pela fome, pela pobreza, pela seca. O teatro como arte do encontro e do desdobramento, num Cabo Verde evocado pelo cunho da Estação Teatral.
© DR
Direcção e dramaturgia: Nuno Pino Custódio Co-criação e interpretação: Carlos Pereira, Diana Taborda, Heloísa Simões e Tiago Sarmento Assistência de direcção: Tiago Poiares Desenho de luz: Pedro Fino Músicos: Alexandre Barata, Paula Galhano e Pedro Rufino
SEX3/ABR
21h30/TEATRO DE VILA REAL M12/60’/5€/3,5€
VELOCIDADE DE ESCAPE VISÕES ÚTEIS
© TUNA / TNSJ
(Velocidade de Escape: a velocidade mínima que um objecto sem propulsão precisa para se libertar de um campo gravitacional.)
Velocidade de Escape estreou em Março de 2018 no Teatro Carlos Alberto (Porto), numa co-produção com o Teatro Nacional S. João.
Entramos na casa de um homem de meia-idade que aparentemente conseguiu libertar-se do seu lastro material e emocional, cortar os laços com o passado e assim conquistar a absoluta serenidade. Para “passar um tempo agradável”, ele recebe dois jovens desconhecidos seleccionados por um algoritmo capaz de sugerir a companhia ideal para cada ocasião. O encontro põe à prova as reais capacidades do anfitrião para pertencer ao “maravilhoso novo mundo”... Direcção e texto: Ana Vitorino, Carlos Costa, João Martins | Interpretação e co-criação: Mafalda Banquart, Pedro Carreira, Tiago Araújo
QUA15/ABR
21h30/TEATRO MUN. DE BRAGANÇA M12/90’/6€
NAPOLEÃO OU O COMPLEXO DE ÉPICO COMPANHIA DO CHAPITÔ
Criação Colectiva Encenação: Cláudia Nóvoa e José C. Garcia Dramaturgia: Ramón de Los Santos Interpretação: Jorge Cruz, Susana Nunes e Tiago Viegas
Desta feita não é um “clássico”, como Electra ou Hamlet. Pela mão da companhia mais imprevisível do teatro lusitano, capaz dos mais hilariantes acometimentos no cânone dramatúrgico ocidental, chegam as atribulações de “uma vida romanesca que reúne todos os ingredientes para uma boa história”. Tão amado quanto odiado, o grande protagonista deste “épico” (não se nega padecer de tal “complexo”!) teatral é Napoleão Bonaparte. Vasculhando nos versos e reversos da história, a Companhia do Chapitô oferece uma visão hilariante e bem-disposta, mas também reflexiva e poética, sobre essa “figura carismática e controversa” que nos coloca “questões políticas e sociais tão pertinentes hoje como há mais de dois séculos.”
QUA15/ABR
21h30/TEATRO DE VILA REAL M16/40’/5€/3,5€
TOCA
UMCOLECTIVO Toca é um esconderijo no qual o público é convidado à gravidez, numa exploração dramatúrgica que despe a mulher-actriz de si, descendo até ao seu interior, ao âmago da gravidade do seu corpo em pensamento. (Gravidez deriva do latim gravis, que significa peso e dá origem também às palavras ‘grave’ e ‘gravidade’). Um espectáculo-instalação que procura um novo centro de equilíbrio, experimentando exteriorizar o interior do corpo e da voz, devassando a intimidade que, no fundo, Deus quis que fosse sempre visível – ou as barrigas das mães não cresceriam para fora, para os olhos de todos, e sim para dentro.
© ALÍPIO PADILHA
Um espectáculo, sim, de gravidade e graça, como uma funambulista que se equilibra entre o peso do corpo e a leveza dos sonhos. Criação e interpretação: Cátia Terrinca Dramaturgia: José Pinto Cenografia: Bruno Caracol Desenho de Luz: João P. Nunes Lotação máxima: 25 pessoas
SEX17/ABR
21h30/TEATRO DE VILA REAL M12/50’/5€/3,5€
HAMLET COMPANHIA DO CHAPITÔ Uma inadaptação a partir do texto de William Shakespeare A versão mais louca e divertida de que há memória da tragédia de Shakespeare
© DR
Passada na Dinamarca, a tragédia shakespeariana conta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai, Hamlet o Rei, assassinado por Cláudio, seu irmão, que o envenenou e em seguida tomou o trono, casando-se com a Rainha. Entre a loucura real e a loucura fingida, Hamlet explora temas como traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade. Criação Colectiva | Companhia Do Chapitô Direcção: José Carlos Garcia, Cláudia Nóvoa e Tiago Viegas Interpretação: Jorge Cruz, Susana Nunes, Patrícia Ubeda / Ramón de Los Santos eTiago Viegas Desenho de luz: José Carlos Garcia e Paulo Cunha
15h30/17h00/TEATRO DE VILA REAL
M4/45’/3€ [POR BEBÉ (ACOMPANHANTES GRÁTIS)]
PLANETA PLIM
TEATRO A QUATRO
TEATRO PARA BEBÉS
© DR
Quando for grande, quero ser astronauta e viajar pelo espaço num foguetão que faz vvvvvv. O espaço é muito grande. Eu sou muito pequenino. E vou precisar de ajuda para encontrar o Planeta Plim. Sim? Público-alvo: bebés até aos 5 anos Lotação: 20 bebés com um a dois acompanhantes
Criação e Interpretação: Catarina Santos, Isabel Carvalho e Mónica Tavares | Marionetas: Catarina Santos Vídeo: Isabel Carvalho | Sonoplastia: Bernardo Soares
SÁB11/ABR
16h00/TEATRO DE VILA REAL M6/50’/3€
EM BUSCA DO PLANALTO PERDIDO LIMITE ZERO
© DR
PROGRAMAÇÃO INFANTIL
SÁB28/MAR
Texto: Jorge Constante Pereira Encenação e iluminação: Raul Constante Pereira Marionetas: Manel Cruz, Raul Constante Pereira, Albano Martins Música e sonoplastia: Pedro Lima Interpretação: Raul Constante Pereira e Rui Oliveira
Dois destemidos Abutres do Egipto, os últimos do planeta, temem o desaparecimento da espécie. As fêmeas desapareceram, só restam os dois amigos. Trec, o mais novo, encontra um Ovo, o ultimo ovo do mundo. Decidem leva-lo para Portugal, para o local onde desde sempre foram para chocarem os ovos e nascerem as crias.
QUA22/ABR
10h30/15h00/TEATRO MUN. BRAGANÇA M6/55’/ENTRADA GRATUITA
ALICE
A JANGADA TEATRO
© FILIPA BRITO
“A obra de Lewis Caroll é aqui redescoberta numa viagem através do sonho. Para mergulharmos neste mundo, que oscila entre a loucura e a fantasia, propomos uma encenação única que assenta numa cor neutra e intemporal: o branco.” Dramaturgia: Filipe Gouveia e Rita Calatré Encenação e concepção plástica: Xico Alves Interpretação: Filipe Gouveia, Rita Calatré, Paulo Pires e Vítor Fernandes
16.ª EDIÇÃO
6 MARÇO A 22 DE ABRIL / 2020 Organização: Teatro Municipal de Vila Real / Teatro Municipal de Bragança
Em Março e Abril, Vila Real e Bragança celebram o teatro, com a 16.ª edição do festival Vinte e Sete. Tendo como charneira e mote o Dia Mundial do Teatro, a 27 de Março, os Teatros Municipais das duas cidades organizam um calendário com 13 espectáculos (18 sessões), de 6 de Março a 22 de Abril. Pelos palcos do Vinte e Sete passam produções dos dois Teatros Nacionais, D. Maria II e São João, e de dez companhias portuguesas com diferentes propostas artísticas. A dramaturgia clássica é revisitada em
vários momentos, com abordagens à tragédia grega (Antígona), a Shakespeare (Hamlet) e à mitologia portuguesa (Castro, de António Ferreira). Propostas contemporâneas surgem pela mão de companhias ou criadores como Causas Comuns, Visões Úteis, Umcolectivo, ESTE – Estação Teatral da Beira Interior, Teatro Art’Imagem ou Ángel Fragua. Para o público infantil foram agendadas três produções: Planeta Plim (para bebés), Alice (uma adaptação de Alice No País das Maravilhas) e Em Busca do Planalto Perdido (uma peça com uma mensagem ecologista).
CALENDÁRIO SEX | 6 | MAR | 21h30 | VILA REAL | ‘LIMBO’ SÁB | 7 | MAR | 21h30 | VILA REAL | ‘LIMBO’ SÁB | 14 | MAR | 21h30 | VILA REAL | ‘CASTRO’ QUI | 26 | MAR | 21h30 | VILA REAL | ‘JE NE SAIS QUOI’ SEX | 27 | MAR | 21h30 | BRAGANÇA | ‘ANTÍGONA’ 21h30 | VILA REAL | ‘JE NE SAIS QUOI’ SÁB | 28 | MAR | 15h30/17h00 | VILA REAL | ‘PLANETA PLIM’ QUA | 1 | ABR | 21h30 | BRAGANÇA | ‘DESASTRE NU’ SEX | 3 | ABR | 21h30 | VILA REAL | ‘VELOCIDADE DE ESCAPE’ TER | 7 | ABR | 21h30 | BRAGANÇA | ‘JE NE SAIS QUOI’ QUI | 9 | ABR | 21h30 | VILA REAL | ‘CORAÇÃO QUE É LIVRE FICA’ SÁB | 11 | ABR | 16h00 | VILA REAL | ‘EM BUSCA DO PLANALTO PERDIDO’ QUA | 15 | ABR | 21h30 | BRAGANÇA | ‘NAPOLEÃO OU O COMPLEXO DE ÉPICO’ 21h30 | VILA REAL | ‘TOCA’ SEX | 17 | ABR | 21h30 | VILA REAL | ‘HAMLET’ QUA | 22 | ABR | 10h30/15h00 | BRAGANÇA | ‘ALICE’
BILHETE GERAL VILA REAL: 27 €