Ano 6 | nยบ 60 | agosto de 2010
www.tiinside.com.br
E-commerce volta aos guetos Tecnologias que podem melhorar a seguranรงa Anp terceiriza gestรฃo de infraestrutura
>editorial
Presidente Rubens Glasberg Diretores Editoriais André Mermelstein Claudiney Santos Samuel Possebon Diretor Comercial Manoel Fernandez Diretor Financeiro Otavio Jardanovski
Ano 6 | nº 60 |agosto de 2010 | www.tiinside.com.br
Cloud computing promete uma era de ouro para serviços gerenciados
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loud computing. Esta nova febre pode mudar o jogo dos serviços gerenciados de TI no Brasil, especialmente para pequenas e médias empresas, segmento no qual a adoção ainda é muito tímida e quase que limitada a projetos de hosting. A matéria de capa dessa edição mostra que a terceirização de TI e Telecom apresenta grande potencial de crescimento em 2010, dando prosseguimento a adoção acelerada dos serviços gerenciados. Mas uma pesquisa realizada pela consultoria ASM com 1.200 empresas no final de 2009 mostrou a insatisfação das corporações com a capacidade dos fornecedores no estabelecimento de contratos que atendam às reais necessidades das contratantes. Não por acaso, para a IDC, a cobrança sobre os departamentos de TI para redução de custos aliada a eventuais cortes de pessoal interno vai impulsionar ainda mais a contratação de serviços terceirizados de infraestrutura em 2010, além de projetos relacionados ao desenvolvimento de soluções de adequação às normas regulatórias, fiscais e contábeis. Ainda de acordo com a IDC, para compensar a contínua queda das margens, as corporações têm recorrido a práticas como cloud computing. Para alguns provedores, a aceleração de serviços nos modelos da “nuvem”, como SaaS (software como serviço) e IaaS (infraestrutura como serviço),
Editor Claudiney Santos Redação Jackeline Carvalho (Comunicação Interativa) Colaboradores Claudio Ferreira e Fausto Fernandes
aumenta ainda mais a migração para serviços gerenciados. Uma nova “era de ouro” no mercado de serviços tem início com o cloud computing. Outra tendência que promete melhorar a rentabilidade das empresas de serviços, mais especificamente aquelas dedicadas ao desenvolvimento terceirizado de software, é a adoção das metodologias ágeis. Inicialmente adotadas para o ambiente de internet e soluções que exigem imediatismo, as ferramentas ágeis avançam no mercado brasileiro, com exemplos claros de redução de custos, aumento de produtividade e de satisfação do cliente final. Também nesta edição, na reportagem sobre e-commerce, mostramos como a atuação em nichos de mercado pode ser interessante aos empreendedores. O comércio pela internet agora explora o conceito one-toone e oferece descontos e promoções mais próximas ao habitat do cliente. Na maratona de crescimento, destacamos o iPad, que ganhou projeções globais pelas mãos deste mesmo usuário final, e agora começa a ganhar envergadura corporativa com uma grande variedade de aplicações. As soluções vão desde o BI até sistemas bancários e de investimentos. Vale conferir. Boa leitura! Claudiney Santos Diretor/editor csantos@convergecom.com.br
TI Inside Online Erivelto Tadeu (Editor) Pedro Canário (Repórter) Victor Hugo Alves (Repórter) Arte Edmur Cason (Direção de Arte); Débora Harue Torigoe (Assistente); Rubens Jardim (Produção Gráfica); Geraldo José Nogueira (Edit. Eletrônica); Alexandre Barros e Bárbara Cason (colaboradores) Departamento Comercial Manoel Fernandez (Diretor) e Francisco Cesar Jannuzzi (Gerente de Negócios); Marco Godoi (Gerente de Negócios Online) e Ivaneti Longo (Assistente) Gerente de Circulação Gislaine Gaspar Gerente de Marketing Patricia Soderi Gerente Administrativa Vilma Pereira TI Inside é uma publicação mensal da Converge Comunicações - Rua Sergipe, 401, Conj. 603, CEP 01243-001. Telefone: (11) 3138-4600 e Fax: (11) 3257-5910. São Paulo, SP. Sucursal SCN - Quadra 02 - Bloco D, sala 424 - Torre B Centro Empresarial Liberty Mall - CEP: 70712-903 Fone/Fax: (61) 3327-3755 - Brasília, DF. Jornalista Responsável Rubens Glasberg (MT 8.965) Impressão Ipsis Gráfica e Editora S.A. Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias publicadas nesta revista, sem autorização da Glasberg A.C.R. S/A CENTRAL DE ASSINATURAS 0800 014 5022 das 9 às 19 horas de segunda a sexta-feira Internet www.tiinside.com.br E-mail assine@convergecom.com.br REDAÇÃO (11) 3138-4600 E-mail cartas.tiinside@convergecom.com.br PUBLICIDADE (11) 3214-3747 E-mail comercial@convergecom.com.br Instituto Verificador de Circulação
>sumário NEWS
GESTÃO
SERVIÇO
6 Segurança duvidosa
10 Alta produtividade
28 Artigo
7 Expansão
12 TI terceirizada
30 Metodologia Ágil
8 BI no varejo
14 iPad corporativo
Redes sociais e web 2.0 reduzem segurança de TI nas empresas, diz estudo Mercado mundial de smartphones cresce 50% no segundo trimestre
Cassems compra infraestrutura como serviço em contrato de R$ 48 mil mensais ANP fecha outsourcing de gestão de ativos
MERCADO
Riachuelo busca visão única das informações corporativas
Service level management em contratos de serviços gerenciados Proposta revoluciona o desenvolvimento de software
INFRAESTRUTURA
32 Segurança
Plataforma da Apple ganha soluções atrativas às empresas
As sete tecnologias que devem aproximar as empresas da proteção total
34 Gerenciamento de acesso Novos riscos forçam mudanças de portifólio de produtos
SERVIÇO
INTERNET
18 Capa
36 Aldeia virtual
Cloud computing alavanca serviços gerenciados no País
E-commerce incorpora conceito one-to-one
Capa: editoria de arte/converge
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Segurança duvidosa
Redes sociais e web 2.0 reduzem segurança de TI nas empresas, diz estudo
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abordar tais vulnerabilidades nos próximos cinco anos. O relatório mostra que as empresas consideram que os funcionários têm um papel preponderante para ajudar a reduzir os riscos da web, mas dizem que eles “raramente ou nunca consideram as possíveis ameaças à segurança corporativa ao realizar downloads de aplicativos da internet, streaming de vídeos e músicas, e quando entram em redes sociais”. Como resultado, a pesquisa alerta que a educação e conscientização são necessárias para ajudar os usuários finais a perceberem a importância do seu papel na manutenção da segurança de TI da organização.
s redes sociais e aplicações de web 2.0 reduzem a eficiência da segurança de TI das empresas, de acordo com estudo da Check Point Software, fornecedora de soluções de segurança para internet. O levantamento mostra que 82% dos gerentes de TI entrevistados acreditam que as redes de relacionamento, aplicações de internet e widgets (pequenas aplicações de web móvel) ocasionam significativa redução de segurança para as organizações. Entre os riscos provenientes da web 2.0, os executivos de TI citaram vírus, malware e perda de dados. Ainda de acordo com o estudo, 77% das empresas pretendem implantar uma solução para
Moeda Big Mac IBM e McDonald’s lançam sistema de pagamento sem dinheiro
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IBM assinou um contrato de três anos com a rede de lanchonetes McDonald’s para oferecer uma solução de pagamento sem dinheiro para 1,3 mil restaurantes próprios e franqueados por todo o Reino Unido e Irlanda. O valor do acordo não foi revelado pelas empresas. Segundo a fabricante, a nova solução ajudará o McDonald’s a atender a um número crescente de clientes por meio do pagamento por cartões de débito e de crédito, cujo sistema está previsto para entrar em operação até o fim do ano. Os restaurantes da rede de lanchonetes atendem milhões de clientes todos os dias e a solução da IBM permitirá que o McDonald’s aumente a velocidade, flexibilidade e a segurança do
serviço. Os níveis de segurança, segundo a empresa, serão aumentados ainda mais com o software de detecção de fraude e contra adulteração instalado nos dispositivos manuais de cartão com chip. A solução vai permitir também ao McDonald’s a encontrar formas mais inteligentes de realizar as operações cotidianas, com a centralização dos processos comerciais em um banco de dados único que permitirá pagamentos e emissão de comprovantes automatizados, afirma a IBM. Com a instalação desses novos processos, os franqueados da rede de lanchonetes – empresários independentes que operam a maioria dos restaurantes – poderão visualizar e consultar os dados de cartão de seus próprios clientes de modo que as questões possam ser resolvidas rapidamente.
Livre de impostos E-readers poderão ser trazidos do exterior sem imposto
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s leitores de livros eletrônicos (e-readers) estão incluídos na Instrução Normativa 1.059 da Receita Federal que desonera de Imposto de Importação (IPI) alguns produtos trazidos do exterior por turistas brasileiros para uso pessoal. A nova norma vale a partir de 1º de outubro, quando entra em vigor. Ela estabelece que bens considerados de uso pessoal estão isentos de tributos, exceto computadores pessoais e filmadoras. Consultada, a Receita Federal informou que os e-readers somente serão considerados de uso pessoal se não tiverem a mesma configuração de um computador. Assim, o Kindle se enquadra entre os produtos que podem ser trazidos para o Brasil como bens de uso pessoal, sem a necessidade de pagamento de imposto. Esclarecimento: na reportagem "Sob o signo do Paypal", publicada na edição de julho, identificamos Renato Gonzaga como sendo da empresa Webpagamentos, quando o nome correto da organização é Clearsale. 6
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Explosão de vendas
Negócios na área de PCs crescem 20% no primeiro semestre
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s vendas de PCs no Brasil totalizaram 6,2 milhões de unidades no primeiro semestre, volume 20% superior ao mesmo período de 2009, quando foram comercializadas 5,1 milhões de máquinas, de acordo com estudo encomendado à IT Data pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). As vendas de desktops tiveram queda de 1%, totalizando 3,2 milhões de equipamentos, enquanto que as de laptops, incluindo notebooks e netbooks, cresceram 54%, para 3 milhões de unidades. Somente no segundo trimestre foram comercializados 3,31 milhões de PCs, aumento de 17% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando atingiu 2,81 milhões de computadores. O destaque ficou para os notebooks, cujas vendas alcançaram 1,68 milhão de equipamentos, contra 1,62 milhão de desktops, um aumento de 43% na
comparação anual. De acordo com o relatório da Abinee, o segmento corporativo foi responsável pela compra de 1,3 milhão de PCs no segundo trimestre, aumento de 26% em relação ao mesmo período de 2009. A entidade ressalta que o comércio ilegal voltou a perder participação de mercado, com um recuo de 31% no que se refere a desktops e de 18% no que diz respeito a notebooks. Levando em consideração os números do primeiro semestre, a Abinee prevê que as vendas de PCs terão expansão de 17% neste ano, ficando em 14 milhões de unidades. Para 2011, a estimativa é que o número chegue a 15,8 milhões de unidades, quando os desktops responderão por 45% do mercado e os notebooks, incluindo os netbooks, por 55%.
Mercado mundial de smartphones cresce 50% no segundo trimestre
Gartner revê para baixo gastos das empresas com TI
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remessa global de smartphones totalizou 63 milhões de unidades no segundo trimestre, o que representa uma expansão de 50% na comparação com os 41,9 milhões de aparelhos vendidos em igual período do ano passado, de acordo com dados da IDC. Segundo a consultoria, o resultado foi impulsionado pelo crescimento das vendas de smartphones baseados no sistema operacional Android, do Google. Quatro dos dez maiores fabricantes do mercado que vendem predominantemente aparelhos equipados com Android tiveram expansão superior a 100%. A Nokia se manteve na liderança do mercado, embora tenha perdido participação, a qual recuou de 40,3%, no segundo trimestre de 2009, para 38,1% no período de abril a junho deste ano. A Research In Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, também viu seu market share recuar de 19,1% para 17,8%, na mesma base de comparação. As empresas que se beneficiaram com isso foram a Apple, HTC e Samsung. A fabricante do iPhone elevou a participação de mercado para 13,3% no segundo trimestre, a fabricante taiwanesa HTC aumentou o market share para 7,6%, enquanto que a companhia sulcoreana fechou o período com parcela de 4,8%.
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crescimento dos gastos das empresas com TI deverá chegar a 2,9% neste ano em todo o mundo, totalizando US$ 2,4 trilhões, de acordo com novo estudo divulgado pelo Gartner. A consultoria reduziu a previsão de 4,5% feita anteriormente. No ano passado, o investimento das empresas em TI totalizou US$ 2,33 trilhões. A consultoria ressalta, porém, que apesar de inferior a projeção inicial, o crescimento neste ano deve representar uma recuperação em relação ao ano passado, quando o gasto das empresas com TI foram 5,9% menores que em 2008. O Gartner aponta o setor de utilities como principal responsável pela expansão dos investimentos, respondendo por 4,7% do aporte total, ou US$ 125,5 bilhões. A consultoria prevê, ainda, que os gastos dos bancos com TI devem chegar a US$ 390,48 bilhões neste ano, alta de 2,8%, e do segmento de comunicações e serviços a US$ 392,5 bilhões, aumento de 3,6%. Com participação também relevante na receita, o setor de manufatura e recursos naturais gastará 2,6% a mais com TI neste ano, investindo US$ 426,08 bilhões. Já para 2011, a consultoria estima que os gastos das empresas com TI crescerão 3,5% na comparação com este ano.
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BI no varejo Riachuelo quer ter visão única das informações corporativas, a partir de fonte segura e de fácil acesso aos processos de vendas
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foto: divulgação
Riachuelo acaba de fechar um contrato de Business Intelligence (BI) com a IBM para criar uma interface única das informações de vendas. O varejista buscava uma infraestrutura capaz de integrar seus sistemas legados, o ERP e o novo ambiente de BI. Para isso, adquiriu da IBM solução end-to-end para BI, com camada de integração de dados baseada em Infosphere DataStage, que viabiliza alta performance, conectividade e garante maior integridade ao data warehouse baseado em DB2 9.7. Na camada analítica a Riachuelo optou pela solução Cognos 8 BI, responsável pelo gerenciamento e análise da informação. O projeto ainda contempla a implementação do aplicativo Cognos 8 Mobile, que permitirá à diretoria e aos executivos de operações visualizar relatórios, análises e outros conteúdos de BI por meio de dispositivos móveis, como smartphones e BlackBerry. Para este projeto, a IBM contou com o parceiro de negócios RCI Consulting. Com a adoção das ferramentas de BI a
Riachuelo terá uma visão única e sincronizada de suas informações, de acordo com a necessidade de negócio. Isso proporcionará uma fonte de dados confiável e de fácil acesso a todo o time de vendas, possibilitando uma tomada de decisão de negócio mais precisa, um aumento no controle de orçamentos e, consequentemente, um melhor atendimento
às demandas dos consumidores. “Identificamos na IBM o parceiro que precisávamos para construir este projeto. A empresa demonstrou conhecimento do negócio, ferramentas robustas e expertise em implementação, além de trazer para a Riachuelo uma arquitetura aberta que nos ajudará em projetos futuros”, disse Elias Bittar, CIO da Riachuelo.
Engenharia ativa Com projeto da Softtek, construtora MRV aprimorou plataforma de gestão para suportar o crescimento ocasionado pela abertura de capital
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esde a abertura de capital, em julho de 2007, a MRV Engenharia, construtora focada no segmento de imóveis populares, começou a avaliar os sistemas de gestão do mercado, tendo visitado algumas construtoras mexicanas como benchmark. Com o forte crescimento e conseqüente profissionalização, a construtora decidiu implementar um projeto de R$ 7 milhões, com duração de 18 meses, para otimizar seu processo de gestão. A tarefa foi confiada à Softtek, fornecedora global de soluções de Tecnologia da Informação e de Processos de Negócio, que foi responsável pela implementação da plataforma de gestão SAP, para 700 usuários do sistema. Uma escolha que, segundo Reinaldo Ferreira Sima, diretor de tecnologia da MRV, se baseou no aprimoramento da solução SAP nos últimos anos, que contou
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com implementações importantes nas principais construtoras do País, como Cirella e Gafisa. “Houve amadurecimento tanto da solução como da nossa empresa, que cresceu e ganhou mais maturidade interna nos processos, culminando na profissionalização da gestão como um todo”, afirma Sima. Fabrizio de Araujo Batista, da área de Tecnologia e Negócio da MRV, acompanhou todo o processo de implementação do projeto, e acredita que a evolução das consultorias no segmento de construção civil também ajudou na decisão. “A partir do momento que elas começaram a entender como adotar SAP no nosso segmento, os fatores críticos sumiram”, diz Batista, ao explicar os fatores que resultaram em algumas falhas de implementação que aconteceram no passado.
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>gestão Jackeline Carvalho
Alta produtividade
Contrato de Infraestrutura como serviço, orçado em R$ 48 mil mês, estabelecido entre a Cassems e Cimcorp, prevê a terceirização de storage, do suporte técnico e a virtualização da infraestrutura legada, além da implantação de uma ferramenta de service desk
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CASSEMS - Caixa de Assistência dos Servidores do Estado do Mato Grosso do Sul – mudou procedimentos internos para aumentar a satisfação dos seus 155 mil segurados. Em 2008, a companhia lançou o serviço “Autorizador on-line”, com o qual passou a permitir que seus clientes solicitem automaticamente autorização para procedimentos – consultas, exames, internações, etc. Um modelo que tinha tudo para dar certo, não fosse a degradação da infraestrutura de tecnologia da informação e comunicação, prejudicada pelo excesso de solicitações ao banco de dados. “Aumentou muito a procura por novos planos de saúde, além das requisições de serviços, o que acarretou uma demanda ao sistema de informática”, relata José Eduardo de Paula Davi, coordenador de infraestrutura da Cassems. Segundo ele, somente os pedidos de autorização para consultas e procedimentos saltaram de 300 para 2.500 usuários em seis meses. “Isso sobrecarregou o banco de dados e exigiu uma reformulação quase que total do sistema de TI da empresa”, completa. Para se ter ideia do volume de solicitações, o “Autorizador on-line” integrou mais de 2 mil credenciados à CASSEMS, entre consultórios, clínicas, laboratórios e hospitais. Todos passaram a solicitar autorizações remotamente e a esperar respostas dentro do prazo estabelecido pela companhia. Para consultas médicas, por exemplo, o tempo de resposta deveria ser imediato. Mas a CASSEMS possuía apenas 1 0
um servidor de banco de dados IBM DB2 para atender tanto ao serviço interno (administrativo, sistema de gestão empresarial, o sistema odontológico, almoxarifado, etc.) quanto o sistema de autorizador. E com os recursos no limite, a empresa resolveu procurar no mercado uma solução que conseguisse gerenciar o alto número de usuários com agilidade e sem causar indisponibilidade do sistema. A Cimcorp, empresa especializada em serviços voltados à otimização de performance, contingência, alta disponibilidade e gestão de infraestrutura de TI, foi contratada para zelar pela infraestrutura de TI, sob o conceito de Iaas (Infraestrutura como Serviço), pelo qual será remunerada em R$ 48 mil mensais. O contrato, cujos serviços foram iniciados em junho, terá duração de três anos. A oferta de IaaS (Infraestrutura como Serviço) da Cimcorp possui T I I n s i d e
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modelo de investimento que permite às empresas, de quaisquer segmentos, o acesso a ambientes completos e atualizados de TI, sem a necessidade de investimentos iniciais pesados. “Fora a parte do banco de dados, tínhamos um parque de hardware já degradado, com três ou quatro anos de uso, e o novo contrato nos permitirá atualizar as máquinas quase que integralmente ainda neste semestre”, diz José Eduardo Davi. De acordo com ele, a implementação da infraestrutura prevista no contrato deve ser concluída no início de setembro, e a meta é reduzir o tempo de resposta de consultas ao banco de dados em 300%. Atualmente, diz o executivo da CASSEMS, o cliente espera na frente do médico cerca de 10 minutos para obter autorização para uma consulta. A meta é que esta autorização seja instantânea. 2 0 1 0
>gestão Fausto Fernandes
ANP terceiriza gestão da infraestrutura
Sob responsabilidade da Dedalus, modelo engloba o atendimento e o apoio operacional às equipes de regulação, controle e fiscalização relativas à indústria de derivados de petróleo
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tecnológico, 2 mil chamadas por mês ao serviço de suporte; 1,5 Petabyte de dados e aplicações que são disponibilizadas pelo website do órgão.
foto: divulgação
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Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é o órgão regulador das atividades que integram o mercado de extração, industrialização e distribuição de petróleo e seus derivados no Brasil, sendo responsável pela regulamentação, contratação e fiscalização das atividades e execução da política nacional para o setor. A instituição, criada em 1997, engloba aproximadamente 120 mil agentes regulados, que são os distribuidores, postos de combustíveis, “Todo usinas de asfalto, GLP, exploradores de funcionamento da petróleo e transportadoras. Um mercado nossa movimenta 11% do Produto Interno infraestrutura de Bruto brasilerio e deve crescer ainda mais TI deve operar de a partir da exploração do pré-sal nas forma dinâmica próximas décadas. Para que suas atribuições sejam para garantir a execução das plenamente executadas, a ANP necessita nossas de uma infraestrutura de TI com falhas obrigações, próximas a zero, além de uma gestão permitindo a azeitada e funcionando de modo troca de ininterrupto. Parâmetros que levaram a informações e Agência reguladora a firmar contrato com comunicação a Dedalus, em fevereiro de 2009, para a entre a ANP e administração de toda a infraestrutura de toda a cadeia da TI, incluindo serviços, equipe especializada suporte tecnológico às unidades indústria eoperacionais, o controle, a regulação petrolífera no e a fiscalizaçãopara da indústria de derivados Brasil” de petróleo do Brasil. Adriano Ignatti, Como administração de TI entende-se da ANP a gestão e o suporte para a continuidade operacional das aplicações de negócios, banco de dados, service desk e redes, monitoramento dos links de comunicação, atividade que permite que os mais de 1.500 usuários distribuídos no escritório central no Rio de Janeiro, na sede da entidade em Brasília, além de São Paulo e
Salvador, possam executar suas tarefas de forma produtiva. Segundo Adriano Ignatti, coordenador geral do núcleo de informática da ANP, departamento que reúne 40 profissionais, a Agência conta com cerca de R$ 5 milhões de patrimônio em TI, aproximadamente 70 servidores, 1.500 pontos de rede (de 100 a 1 Gigabyte por minuto), estrutura de correio eletrônico, política de backup, monitoramento de todo o ambiente
Mobilidade Outra função da empresa nacional especializada em outsourcing em TI, a Dedalus, é o suporte à ANP Itinerante, um programa no qual a agência vai até as cidades para orientar as equipes em várias atividades, a começar pela fiscalização. O trabalho consiste na gestão de todos os aplicativos e sistemas necessários para que a estrutura fiscalizadora da ANP se mantenha em atividade. A companhia treina e dá suporte aos fiscais para a utilização das aplicações e sistemas em cada uma das unidades da Agência. “O entrosamento obtido entre as equipes da Dedalus e a ANP facilita solução de problemas”, diz o executivo. O outsourcing de TI garante que o pessoal da agência esteja interligado a partir da utilização, em tempo real, das aplicações de negócios, banco de dados e redes em elevado nível de disponibilidade e de segurança.
AMBIENTE DE TI DA ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis conta com: • Cerca de R$ 5 milhões de patrimônio em TI • Aproximadamente 70 servidores • 1.500 pontos de rede (de 100 a 1 Gigabyte) • Estrutura de correio eletrônico • Política de backup • 1,5 Petabyte de dados • Website T I I n s i d e
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Sua empresa está preparada para competir? Todos os seus recursos estão alinhados para maximizar seus pontos fortes? Quando a margem de erro tem que ser menor do que nunca, empresas de alta performance não devem apenas pensar e planejar melhor do que a concorrência. Devem executar a estratégia melhor que a concorrência. Excelência operacional é essencial para a conquista de alta performance. Para saber como nossas pesquisas e experiência podem ajudar a transformar execução em arma competitiva, visite accenture.com.
>mercado
Claudio Ferreira
O iPad chegou
às corporações
A plataforma da Apple já extrapola o consumidor pessoal e começa a invadir a seara corporativa com uma grande variedade de aplicações. Propostas vão desde soluções de BI e voltadas para a força de vendas até sistemas bancários e de investimento para as empresas
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iPad virou febre. Em poucos meses o tablet da Apple já ultrapassava a barreira dos 3 milhões de máquinas vendidas em todo o mundo, atiçando a cobiça de todos os fabricantes de plataformas computacionais que aceleraram seus projetos e prometem lançamentos ainda este ano. Previsões de mercado, como a da Canalys, apontam que o mercado de tablets deve comercializar 12,5 milhões de unidades ainda este ano, crescendo com a projeção de 66 milhões de máquinas vendidas até o final de 2014. O resultado de toda essa movimentação é que os aplicativos, inclusive os corporativos, já começam a surgir em bom número. Para corroborar com a febre do iPad, que por enquanto reina soberano e movimenta o mercado – muito fortemente baseado na marca Apple, que se tornou um sonho de consumo, existem outros números. De forma despretensiosa, a Citrix fez uma pesquisa em seu site local com 558 profissionais – clientes existentes e em potencial – que acessaram o site da empresa no último mês e 80% deles 1 4
comprariam o iPad para uso corporativo (veja mais informações no Box “Eles Querem” com outros dados da pesquisa). “Na verdade, a pesquisa não me surpreendeu, os usuários querem migrar seus aplicativos para iPhone, e com o iPad fica ainda mais simples. A Apple achou que o produto seria restrito ao uso doméstico e eles ficaram surpresos com a entrada no mundo corporativo. Há 4 anos os tablets entraram e não deu muito certo, mas o usuário agora deseja a plataforma”, garante Luíz Szente, gerente de desenvolvimento de negócios da Citrix Brasil.
rapidamente. A robustez da plataforma e a facilidade de uso fora do ambiente do escritório são muito interessantes”, aponta. Quebrando a porta Como exemplo de utilização que extrapola o uso doméstico, Bolieiro cita a informação de que o exército norteamericano avalia as máquinas para uso em ambientes hostis como em lugares de batalhas e oferece seu próprio exemplo. “Quando vejo tecnologia não é tudo que me atrai, mas uso o iPad no dia-a-dia e transformei o notebook em um desktop, ele fica parado no escritório
Entre as aplicações que devem migrar mais rapidamente para a plataforma estão o e-mail, sistemas de vendas, BI e CRM Na avaliação de Flavio Bolieiro, vice presidente para a América Latina da MicroStrategy, já entraram no Brasil algo entre 10 mil e 20 mil iPads, mesmo ainda sem uma distribuição formal do produto localmente. “Para consolidar a adoção nas corporações falta uma venda local com suporte, algo que deve acontecer muito T I I n s i d e
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e o iPad me acompanha na rua. Ele deixa o notebook com uso mais restrito e deve matar os netbooks por ser mais prático e mais robusto. Ele abre e já está funcionando e tem processador de texto, e-mail, acesso web, planilhas etc. Até mesmo o risco de ser assaltado é menor”, aponta Bolieiro. A pressão do usuário doméstico, 2 0 1 0
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como em outras plataformas, é importante para que as corporações despertem e comecem a analisar os tablets como mais uma opção de plataforma computacional. “No ambiente impessoal das empresas, as pessoas querem algo personalizado como o iPad e esse fator pode até mesmo aumentar a sua produtividade”, admite Szente, da Citrix. A adoção então tende a ser bem rápida, motivada em parte pelo preço do iPad, que lá fora custa algo como US$ 500. “Acredito que para quem tem força de vendas e busca uma nova plataforma será algo bem rápido. Já para quem fica interno no escritório não faz muito sentido. O mercado ainda tem uma certa desconfiança quanto à segurança, por ser uma plataforma nova, mas eu não vejo qualquer problema”, garante Bolieiro, da MicroStrategy. Entre as aplicações que devem migrar mais rapidamente para a plataforma estão o e-mail, claro, sistemas de vendas, BI e CRM, principalmente integrados ao GPS, eo que reforça a característica de mobilidade para força de vendas. Nos Estados Unidos, o setor de saúde já descobriu a plataforma e substitui a antiga prancheta ou mesmo os handhelds pela “prancheta eletrônica”. Até mesmo o receio inicial das corporações em investir em uma plataforma nova se dissipa quando é possível virtualizar as aplicações e apenas mostrar as informações sem que os dados estejam nele. Uma forma de tornar isso realidade é com as plataformas da Citrix, empresa que já vislumbrou essa possibilidade. Já migrei No entanto, outras fornecedoras, como a MicroStrategy, já migram suas aplicações diretamente, bastando para o usuário fazer o download para sua máquina diretamente da AppleStore, da Apple. No caso, o MicroStrategy Mobile, plataforma para o desenvolvimento de aplicações de business intelligence, já está portada para o iPhone e o iPad , e incrementa os recursos nativos destes dispositivos. A aplicação está disponível inclusive em uma versão gratuita para 25 usuários com download no website da companhia. O MicroStrategy Mobile permite às corporações estender os gráficos,
relatórios corporativos e dashboards de informações para o iPad. E o BI móvel da companhia é uma extensão lógica do BI tradicional, mas exige muito mais desempenho e capacidade para servir populações de usuários ainda maiores. As aplicações do MicroStrategy Mobile são construídas da forma “apontar e clicar” e não exigem nenhuma codificação. Entre as funcionalidades estão a integração pronta para uso com o Google maps, facilitando a visualização de dados
fontes de dados; queries baseadas em sensores como receptores de GPS, medidores de aceleração e leitor de código de barra; e captura de informação móvel a partir de sensores dos dispositivos, como câmeras ou leitores de código de barras, o que reduz a necessidade de entrada manual de dados. “No nosso caso não existe nenhuma barreira em migrar para o iPad, basta colocar um pedaço do software no servidor corporativo e tudo está disponível. O usuário final precisa apenas carregar o aplicativo para a máquina pela AppleStore, e nós já alocamos lá para os clientes. Por já termos feito com o iPhone tudo ficou mais dinâmico e rápido”, admite Bolieiro. Mesmo internamente, a MicroStrategy está fazendo um investimento pesado na plataforma, capacitando os seus engenheiros, consultores e equipes de marketing. E ainda na força de vendas global da companhia que deverá ter até o fim deste ano 400 iphones, 800 ipads e cerca de mil blackberrys. iBankline disponível Contrariando em parte a máxima de que o setor financeiro, mesmo sendo o maior investidor em TI do
O mercado de tablets deve comercializar 12,5 milhões de unidades ainda este ano, crescendo com a projeção de 66 milhões de máquinas vendidas até o final de 2014, segundo Canalys geoespaciais e rápida identificação de localização; teclas multi-touch; movimentações de dados; integração de apps, o que inclui e-mail, browser e mensagem de texto, assim como apps de terceiros, como redes sociais ou soluções de pagamento e ainda sistemas corporativos existentes ou
país, seria conservador na adoção de novidades, o Itaú acaba de lançar aplicativo para o iPad, tornando-se a primeira instituição financeira local a estar presente no dispositivo móvel. A primeira versão é voltada para os clientes premium do Personnalité e o aplicativo traz todas as
Eles Querem Os números em destaque da pesquisa da Citrix com executivos:
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comprariam o iPad para uso corporativo
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das empresas deixariam o seu funcionário usar o iPad para o trabalho
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das empresas têm intenção de comprar o tablet para seus funcionários
“Para consolidar a adoção nas corporações falta uma venda local com suporte, algo que deve acontecer muito rapidamente. A robustez da plataforma e a facilidade de uso fora do ambiente do escritório são muito interessantes” Flavio Bolieiro, da MicroStrategy
funcionalidades já existentes no iPhone, porém com uma tela inicial mais completa, mostrando informações como saldo resumido, foto e contatos do gerente do cliente, fatura do cartão de crédito com atalho para pagamento e notícias. A navegação também é “A Apple achou totalmente adaptada para iPad, com que o produto uma experiência de uso dinâmica. seria restrito ao “Essa é mais uma inovação a serviço uso doméstico e dos nossos clientes, em que tornamos eles ficaram o Itaú disponível em mais um canal surpresos com a diferenciado. Somos um banco entrada no mundo tecnológico por natureza e nada mais corporativo. Há 4 natural do que oferecer nossos anos os tablets produtos e serviços nas ferramentas entraram e não mais modernas com o objetivo de deu muito certo, aumentar ainda mais a nossa mas o usuário proximidade”, apontou Ricardo agora deseja a Guerra, diretor de sistemas de canais plataforma” de atendimento do Itaú Unibanco. O aplicativo permite ainda a Luíz Szente, da Citrix Brasil localização de agências, caixas eletrônicos e dispensadores de cheque mais próximos. E ainda possui recursos como: atalho com os principais indicadores de mercado e também os canais de atendimento do Itaú 30 Horas. Para baixar o aplicativo, que é gratuito, o correntista precisa acessar a loja de aplicativos da Apple (App Store) e fazer o download. “Estamos adaptando os demais aplicativos para que estejam também disponíveis no iPad”, finaliza Guerra. Ainda em 2008 o Itaú foi o primeiro
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banco a lançar uma solução especialmente criada para o iPhone para navegação via Internet. No geral, atualmente, o Itaú possui cinco aplicativos para o irmão mais velho do iPad: Itaú, Itaú Uniclass, Itaú Personnalité, Itaú Empresas e Mobile Broker (para serviços de investimento) e deve migrar toda essa gama de possibilidades também para o tablet. Ações no tablet Já a Valemobi apresentou na última CIAB, feira do setor bancário, o Valebroker Anywhere, aplicativo que permite aos usuários utilizarem diversos meios para acesso à plataforma, incluindo os smartphones de última geração, tablets como o
iPad e a web. O Valebroker é uma plataforma de negociação de ações, na qual o usuário pode executar ordens de compra e venda de ações em tempo real. Além disso, ele permite acompanhar as cotações dos ativos da Bolsa de Valores de São Paulo, visualizar ofertas e fazer os investimentos nos ativos de renda variável com base em gráficos inteligentes. “O público financeiro gosta disto, percebemos que precisamos ter um serviço dedicado para cada público, e isto leva ao iPad. Estamos conversando com as instituições do setor, um banco e uma corretora, para ter 300 usuários até o final do ano na plataforma. Toda semana recebemos convites para desenvolver aplicações em outras áreas, mas estamos focando em finanças”, garante Nelson Massud, executivo da Valemobi Software. Ele, ao contrário da MicroStrategy, aponta que foi necessário reescrever tudo do iPhone para o iPad. Como vislumbre de futuro, Massud acredita em uma explosão de aplicativos para o setor de educação, que deve adotar a plataforma como uma opção para netbooks e notebooks. Já Szente, da Citrix, aposta que em 2012 o mercado de tablets estará consolidado no país. “Mas ele já começa a ser uma realidade hoje”, conclui.
Tablets e e-readers Made in Brazil
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e olho no mercado que o iPad abriu e que o Kindle – e-reader da Amazon – gera, os fabricante disponibilizam modelos made in brazil. O mais conhecido é o e-reader da Positivo, o Alfa, que assim como o Kindle é mais indicado para a leitura de e-books, porém chega perto dos tablets. Já o Leve, da Infosphera, é um tablet voltado para o uso corporativo. O Alfa já chegou ao mercado de varejo e tem tela de 6 polegadas e tecnologia touchscreen (sensível ao toque). Mais leve que um livro e mais fino que uma revista, pesa somente 240 g e tem 8,9 mm de espessura, 170 mm de altura e 124 mm de largura. Seu poder de armazenamento, no entanto, é o de uma espaçosa biblioteca: com 2 GB de memória, ele armazena até 1,5 mil livros e ainda permite expansão da memória com cartão Micro SD. A bateria do Positivo Alfa é recarregável e tem longa duração: é possível folhear até 10 mil páginas antes que ele desligue. Outro destaque é o Dicionário Aurélio já instalado e que pode ser consultado simultaneamente à leitura. A linha de tablets Leve, da Infosphera, empresa nacional especializada em tecnologia embedded, é destinada a profissionais em constante movimento e que necessitam de uma ferramenta robusta e segura. Baseado na estrutura da CPU industrial
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embedded Intel Atom Z510, ele possui uma tela LCD de 8,9 polegadas com tecnologia touch screen e ajuste automático de luminosidade e oferece a possibilidade de múltiplas plataformas de sistema operacional e configurações do equipamento de acordo com a necessidade da aplicação. Em relação à conectividade, é possível ter os módulos WiFi, Bluetooth, GPRS ou 3G, GPS e USB 2.0 integrados no produto. Além disso, o Leve pode ser configurado com 1 ou 2 GB de memória RAM, com HD do tipo compact flash de 4 a 64 GB, até 2 câmeras para fotos e videoconferências, microfone, alto-falante, leitor de códigos de barras uni ou bidimensionais e leitor de cartões do tipo Mifare. A empresa tem expectativa de entrar em mercados como: área de saúde, utilities e facilities, logística e construção civil. “Quando falamos em ambientes agressivos, logo pensamos no chão de fábrica. Mas uma aplicação na área da saúde, onde os equipamentos precisam ser limpos e desinfetados, também pode ser considerada hostil. E o que dizer de uma empresa de construção pesada que precisa se conectar com engenheiros e trabalhadores dentro de caminhões, prédios em construção”, projeta Rui Freitas, diretor comercial e operacional da InfoSphera.
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Serviços gerenciados:
outsourcing é a ordem A terceirização de TI e Telecom apresenta grande potencial de crescimento em 2010, dando prosseguimento a adoção acelerada dos serviços gerenciados. Mas quais os fatores de sucesso que norteiam os investimentos das empresas? Como Cloud Computing entra nesse jogo? Além de responder a estas questões, as ofertas e expertises dos provedores, a necessidade de conhecer o business do cliente, entre outros pontos, são investigados a seguir
C
onforme revela estudo feito especialmente pela consultoria ASM para o Guia de Serviços de Telecomunicações e TI, da Converge, o grau de satisfação das grandes empresas usuárias dos diversos tipos de prestação de serviços gerenciados está em alta: 42% superior ao ano anterior e na maioria dos casos (45%) igual a 2009. Com base nesse estudo, a 3ª edição do Seminário Serviços Gerenciados de TI e Telecom vai abordar os fatores de sucesso que norteiam os investimentos das empresas, e a TI Inside também investiga o tema. Não por acaso, para a IDC, a cobrança sobre os departamentos de TI para redução de custos aliada a eventuais cortes de pessoal interno vão impulsionar ainda mais a contratação de serviços terceirizados de infraestrutura em 2010, além de projetos relacionados ao desenvolvimento de soluções de adequação às normas regulatórias, fiscais e contábeis. Ainda de acordo com a IDC, para compensar a contínua queda das margens, as corporações têm recorrido a práticas como cloud computing. Para se ter uma ideia do crescimento do mercado, na América Latina, a indústria de outsourcing de TI movimentou cerca de US$ 8,4 bilhões em receita em 2009, um crescimento de 6% na comparação com 2008. O número que tende a saltar para US$ 13,9 bilhões em 1 8
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2013, registrando um crescimento médio composto anual de 8,2%, de acordo com estimativas do Gartner. E a expectativa é que o mercado brasileiro siga sua trajetória de crescimento até 2013 com taxas superiores ao restante da América Latina e sobretudo em relação aos Estados Unidos e Europa. As previsões para o crescimento local não são menores que dois dígitos, e, em alguns casos, chega aos 12% ou 15%, turbinado pela prática da “nuvem”. Franca expansão Serviços gerenciados se configuram como a melhor alternativa para as corporações, especialmente por fatores como a redução do TCO da infraestrutura, o acesso a equipes capacitadas, maior escalabilidade e disponibilidade de seu ambiente. Ter acesso às melhores práticas de gestão de TI e Telecom é a base de tudo. A grande tendência do mercado de serviços gerenciados, para vários provedores, atende pelo nome de cloud computing. Afinal, é cada vez mais comum que as corporações busquem parceiros de TI que forneçam soluções padronizadas para hospedarem seus ERPs, storage ou e-mails na plataforma. “Utilizamos o modelo Dynamic Computing, que oferece ao mercado corporativo o Private Cloud, com garantia de total funcionamento da operação, com baixo custo e segurança”, argumenta Dominik Maurer, vice-presidente executivo de administração e finanças (CFO) da T-Systems. Para alguns provedores, a aceleração de serviços nos modelos da “nuvem” como SaaS (software como serviço) e IaaS (infraestrutura como serviço), aumenta ainda mais a migração para serviços gerenciados. “Vivemos um momento único, comemoramos o melhor mês de nossa história, cloud computing já tem um grande impacto para nós. Somos parceiros da Google e tivemos um excelente mês, passamos do conceito – que em abril de 2008 foi utilizado pela primeira vez – à realidade. Cloud mexeu com a base de tudo o que fazemos, viabilizando uma série de projetos”, garante Maurício Fernandes, fundador e presidente da Dedalus. O executivo admite que esperava o sucesso e uma maior demanda por cloud apenas em 2011, porém a
adoção tem se mostrado acelerada, com mais de 200 consultas por mês. “O retorno de um projeto é incomparável, ainda mais se o cliente ainda usa mainframe”, compara. Na escalada do serviço, a Dedalus oferece ainda apoio na gestão de mudança interna das corporações, facilitando o endomarketing e preparando o terreno para a realidade da “nuvem”. No Brasil, a terceirização dos serviços de gerenciamento, especialmente para pequenas e médias empresas, tem sido ainda muito tímida e quase que limitada a projetos de hosting, porém cloud e mesmo uma nova visão dos clientes pode mudar esse jogo.
Maduro ou não? Assim como existem diferentes modelos de outsourcing, alguns deles até que acabam se “passando” por algo que não são de fato. “O que ocorre com freqüência é o body shop de mão-de-obra para gerenciar o ambiente de TI e Telecom, utilizandose de ferramentas e processos dos “O que está próprios clientes. Isso, porém, não mudando é a pode ser considerado terceirização”, expectativa de alerta Paulo Roberto Carvalho, diretor cortar de negócios da área de GOIS (Global despesas, que Outsourcing and Infrastructure agora é mais Services) da Unisys Brasil. no médio e A visão geral é que as longo prazo. corporações estão mais maduras no Antes, a processo de outsourcing de serviços expectativa gerenciados. Um modelo de serviço era imediata e que ganhou força no ano 2000, e que levava os em 10 anos foi amplamente adotado usuários a pelas empresas a ponto de, hoje, insatisfação” podermos considerá-lo maduro e Elber Ribeiro, testado. “O mercado evoluiu muito da CPM Braxis nos últimos 5 anos. O cliente está bem melhor preparado, conhece as práticas de ITIL e Cobit, implementou conceitos de governança e acelerou o grau de maturidade e excelência dos provedores”, garante João Fabio de Valentin, vice-presidente de serviços e soluções para América Latina da Siemens. Existe uma busca por modelos baseados em SLA para substituir as alocações de profissionais e as empresas já aceitam a execução de atividades fora de sua supervisão. “Os serviços remotos ganharam força. Na CPM Braxis, por exemplo, gerenciamos data centers do mundo
O contrato ideal
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empo de resposta, disponibilidade mensal, indicadores de desempenho, gerenciamento de crises e continuidade de negócios, além de preparação do contrato para expansão dos serviços devem ser muito bem especificados antes da contratação. Um acordo de nível de serviço deve basear-se em alguns parâmetros, sendo que dois tópicos são fundamentais ainda na fase de elaboração do projeto, o benchmark e o histórico dos indicadores da própria empresa. E eles podem ser traduzidos como: Benchmark: é fundamental analisar os dados de mercado antes de escrever o que a empresa precisa. Normalmente, os usuários de uma empresa já passaram por outras corporações e trazem uma expectativa de mercado. Logo, é preciso entender o que eles esperam do serviço. Histórico dos indicadores da própria empresa: analisar o que seus clientes internos já experimentam de nível de serviço é útil. Reduzir o que se tem pode ser arriscado. Converse com seus clientes internos e valide o que eles pensam. Só as áreas de negócios podem saber o que é bom para elas. Atue como facilitador, não como definidor.
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“Falamos com empresas europeias e asiáticas, mas elas são muito conservadoras. Na Europa, as corporações da França e Alemanha são as que reagem à ideia de Cloud” Maurício Fernandes, da Dedalus
“Entendo que os CIOs já estão sensibilizados, mas eles encontram dificuldades para vender essa necessidade internamente, pois as empresas não estão acostumadas a comprar de uma forma diferente da tradicional” Nelson Mendonça, da Alog Data Center
inteiro a partir de São Paulo e Salvador, sem ter uma pessoa sequer onde ficam estes ativos e os clientes já não se incomodam tanto com isto”, garante Elber Ribeiro, diretor adjunto de managed services da CPM Braxis. Mas a visão da maturidade é multifacetada. Do ponto de vista de conscientização da importância e dos benefícios, para Carvalho, da Unisys, no entanto, é possível considerar que o mercado brasileiro encontra-se em um estágio intermediário. Diante da “lupa” da implementação está muito aquém dos Estados Unidos e Europa. Outro ponto destacado é que ainda se pensa na terceirização como uma medida exclusiva de redução de custos. Apesar do maior interesse, os serviços gerenciados encontram algumas barreiras para se firmarem, como a necessidade dos fornecedores ampliarem os casos de sucesso para convencer os clientes da viabilidade da oferta. “Entendo que os CIOs já estão sensibilizados, mas eles encontram dificuldades para vender essa necessidade internamente, pois as empresas não estão acostumadas a comprar de uma forma diferente da tradicional”, alerta Nelson Mendonça, diretor de operações da Alog Data Center. Eu compro, tu compras... O perfil de quem investe nessa modalidade de serviço é bem amplo. Empresas que tratam TI como missão crítica e possuem nível de exigência alto, por exemplo, encontraram dificuldades na seleção e retenção de talentos nesta área de atuação e têm ampliado a busca por terceirização. “As empresas multinacionais com sede nos Estados Unidos e Europa são as que mais terceirizam este tipo de serviço, por orientação da matriz”, garante Carvalho, da Unisys. Para ele, as que investem menos são as empresas estatais, que adquirem as ferramentas e, eventualmente, contratam mão-de-obra técnica terceirizada para operá-las. “As corporações locais, especialmente as familiares, também impõem restrições para terceirizar a TI”, conclui. Valentin, da Siemens, corrobora com a visão de que as multinacionais largaram na frente, e a razão seria os programas de aumento de competitividade que vieram de suas 2 2
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matrizes no exterior. Mas ele já enxerga novidades no front. “Já temos em nossa carteira de clientes empresas de médio porte, que perceberam os benefícios tangíveis de terceirizar a gestão da infra-estrutura de TI e Telecom. Elas também não
Tanto médias como grandes empresas fazem parte do foco da operação da Diveo. “Temos uma segmentação muito diversificada de clientes. Até temos uma demanda de pequenas empresas que nos procuram e, dependendo do projeto, podemos atender, mas não vamos atrás deles. Posso atender um mínimo de duas caixas postais em telecom, porém não justifica ter uma política específica para esse porte de cliente”, garante J. Peyon, diretor de canais e marketing da Diveo. Na T-Systems, os clientes que mais terceirizam são as do segmento de manufatura, especialmente montadoras e autopeças, muito por conta da proximidade e relação estreita com o setor pelo parentesco com a Volkswagen, e ainda telecom e varejo. “As que menos contratam, mas que estão buscando a terceirização de seu parque de TI são: as dos setores financeiro – os bancos, no que diz respeito à infraestrutura –, educação,
Na América Latina, a indústria de outsourcing de TI movimentou cerca de US$ 8,4 bilhões em receita em 2009, número que tende a saltar para US$ 13,9 bilhões em 2013, de acordo com estimativas do Gartner possuem condições de responder a todas as demandas das áreas de negócio e precisam contar com parceiros para cuidar da operação, enquanto a equipe interna fica em uma camada mais tática e estratégica”, admite o executivo.
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construção e Governo”, admite Maurer. Para outros provedores, entre os segmentos que menos contratam estão não apenas as empresas mais tradicionais como as que possuem processos pouco definidos, o que dificulta a transição. Práticas e demandas A maior parte dos clientes de serviços gerenciados ainda tem a boa e velha meta de redução de custos como seu maior driver. “O que está mudando é a expectativa de cortar despesas, que agora é mais no médio e longo prazo. Antes, a expectativa era imediata e levava os usuários a insatisfação”, admite Ribeiro, da CPM Braxis. Como aponta Peyon, o cliente ainda busca uma saída para reduzir seus custos, porém ver isto como algo estanque está mudando. “Cortar os gastos é uma das prioridades, entretanto a corporação já busca um provedor que ofereça um serviço centralizado e convergente”, admite. 2 0 1 0
Entre os processos de maior demanda está a gestão da infraestrutura de TI. A principal motivação é o aumento no nível de serviço, com garantias adicionais alinhadas com as necessidades de negócio, e ainda acesso a equipes com conhecimento mais amplo e experiência para enfrentar os desafios de se manter um ambiente de TI estável e com a escalabilidade necessária. A justificativa é a economia e padronização para atendimento às demandas dos usuários finais. Outra prática importante é o serviço de gerenciamento de servidores, que através de processos bem estruturados e ferramentas integradas, pode trazer importantes ganhos de produtividade, agindo de maneira pró-ativa em componentes críticos. “Atuar em um simples problema de degradação de performance”, pontua Carvalho, “pode evitar verdadeiras catástrofes”, completa. Nuvem e telecom Para a Dedalus, a demanda tem um nome bem claro e sonoro: Cloud Computing, uma prática que está associada diretamente com a redução de custos, que pode até ser brutal, como garante Fernandes. “Nos 33 projetos que fechamos tivemos outros interesses como a qualidade. Manter e-mail dentro de casa é uma idiossincrasia. E a surpresa é que é muito mais barato colocar na “nuvem”. Existem ainda outros fatores como a comodidade e a simplificação dos ambientes”, finaliza. De acordo com o perfil do projeto, os ganhos em economia de recursos são ainda mais evidentes, porém sempre associados a facilidade de uso. “Fechamos um projeto, um dos mais importantes em Cloud, de uma empresa de serviços financeiros, com 2 mil pessoas, que migrou aplicações do mainframe para a “nuvem”. O ganho foi forte em qualidade na messageria e e-mail. Eles fizeram um estudo interno e realizamos uma prova de conceito. Depois disso, ninguém queria mais voltar o sistema para o mainframe, tal a simplificação e disponibilidade do serviço”, relembra Fernandes. O cliente, nesse caso, tem o perfil de empresas globais, sejam elas
não são criados os pontos de controle adequados que garantam o nível de serviço realmente necessário à organização. A fase de levantamento de escopo e detalhamento de requisitos, neste caso, é fundamental para evitar ou diminuir os erros. Propostas de trabalho Escolher o melhor provedor ou o mais indicado para o projeto solicitado é essencial para o sucesso. Vejamos então as ofertas e expertises dos players do mercado. A proposta de valor da CPM Braxis, por exemplo, é por “um outsourcing de alta performance”, como nomeia o executivo da provedora. Algo que pode ser traduzido em transformar o orçamento e a brasileiras ou norteamericanas. ineficiência em investimento na “Falamos com empresas europeias qualidade e redução de custos ao e asiáticas, mas longo de contratos de maior elas são muito conservadoras. duração, de 3 a 7 anos. “Investimos Na Europa, as corporações da França fortemente em qualificação, como e Alemanha são as que reagem à ideia ISO 20.000, que garante ao cliente a de Cloud”, enumera o executivo. aplicação das melhores práticas do Os serviços de gerenciamento na ITIL; HDI, que é uma certificação área de telecom também estão em para help desk, na qual tivemos uma alta, tendo em vista a criticidade e o das maiores notas do mundo, 3,51 impacto gerado nos negócios. “A em 4 possíveis; e CMMi dev 1.2 nível maior motivação é devido à busca 5, entre outras”, enumera o executivo por disponibilidade dos serviços de da CPM, ao falar do diferencial telecomunicação e, num segundo da empresa. plano, a gestão dos custos, que ainda Já a oferta da Alog é baseada na são significativos no Brasil”, explica flexibilidade de seu portifólio, aliada à Carvalho, da Unisys. experiência de quem é Ainda em telecom, COTAÇÃO EM ALTA responsável pela temas com gestão da infraestrutura de voz, O grau de satisfação infraestrutura de TI de mais de 1,2 mil clientes. redes de dados e gestão das grandes “Nossas equipes têm a de custos e tarifação com os serviços vantagem de já ter geram alta demanda. gerenciados: experimentado inúmeros Principalmente à medida desafios na prestação que voz migra para redes deste tipo de serviço, o com características de que nos dá muita VoIP e Unified superior ao segurança ao assumir Communications, e ano anterior cada novo ambiente”, mesmo aplicações em UC conclui Mendonça. e nos servidores Baseada em sua associados. “A justificativa rede própria de é a combinação da igual a 2009 comunicação, a Diveo melhoria do nível de oferece uma grande serviço, atualização diversidade de serviços gerenciados, tecnológica e redução de TCO”, como voz no ambiente de rede ou completa Valentin, da Siemens. mesmo PABX. “Em TI temos uma Mas será que o cliente tem idéia oferta específica e, recentemente, precisa daquilo que necessita e do estamos experimentando trabalhar nível de serviço adequado para cada com Cloud”, argumenta Peyon. solução gerenciada solicitada? Nem A provedora oferece ainda uma sempre. Geralmente as necessidades gama de serviços, desde o são super ou subdimensionadas, e
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Rogério Reis, da Arcon: os segmentos que mais utilizam os serviços da Arcon são Governo e indústria. O primeiro pela dificuldade de contratar e manter equipe própria e pelas limitações legais. O segundo pela cultura de focar no seu core business e terceirizar o que não é sua especialidade
gerenciamento de falha e firewall, até a administração de infraestrutura do cliente, seja em hardware, banco de dados, backup e storage. “O mercado Recentemente foi feito um evoluiu muito nos investimento pesado em uma suíte gerenciamento de TI e redes últimos 5 anos. O de da CA que dará mais agilidade cliente está bem e uma retaguarda maior para mais preparado, atender ao cliente. conhece as práticas de ITIL e Nuvem passageira? Cobit, Com grande ênfase em Cloud implementou Computing, a Dedalus quer evoluir os conceitos de projetos do campo de messageria e governança e colaboração. “No próximo ano acelerou o grau devemos ter mais aplicações na de maturidade e “nuvem””, admite Fernandes. E essa excelência dos especialização acelerada tem ajudado provedores” a empresa a se destacar no mercado, João Fabio de como adianta o executivo. Ele Valentin, destaca ainda que a metodologia e o da Siemens serviço são próximos dos provedores globais de grande porte, porém com preços menores pelos serviços. Fernandes admite que a crise econômica global trouxe uma leva de clientes, o que acelerou ainda mais as exigências de SLA pelos clientes (veja ainda o Box: Em busca do SLA). “Os projetos herdados já tinham essa premissa pesada, principalmente em service desk, ou ITIL”, finaliza. O elemento destacado pelo executivo da Siemens é a adoção de padrões abertos e a capacidade de virtualização da provedora, com a oferta de serviços hospedados para comunicação corporativa e UC, que, segundo o executivo, seria única no
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mercado. “Nossa oferta de serviços gerenciados é feita através da venda direta para as contas nominadas, e também através de parceiros, agrupados em revendas, integradores e operadoras. O diferencial da oferta de serviços gerenciados da Siemens é fornecer a solução completa de comunicação e rede de dados na forma de serviço (100% OpEx) com o menor TCO do mercado”, argumenta Valentin. Visão total Na Unisys, a oferta foca em dois pontos essenciais: a disponibilidade de um conjunto de soluções já integradas, evitando que o cliente tenha que investir na aquisição de
ferramentas e no desenvolvimento para integração das mesmas; e, como segundo ponto, o tratamento convergente dos incidentes. “Assim é possível ter uma visão única de todo o ambiente, incluindo sistemas, telecom, segurança (veja mais sobre o tema no Box: Gerenciamento da segurança) e ambiente distribuído, abordando todas as localidades remotas e fazendo a correlação dos incidentes, auxiliando no diagnóstico e ações corretivas”, finaliza. Ainda como uma variável da solução ofertada, a Unisys disponibiliza três tipos de prestação de serviço conforme a demanda do cliente. Desde a monitoração e geração convergente de incidentes até as ações corretivas para manutenção da disponibilidade da infraestrutura e ainda administração do ambiente – segundo o modelo ITIL. O executivo da T-Systems aponta como diferenciais competitivos da provedora um modelo dinâmico, no qual o cliente tem a flexibilidade de ajustar, para cima ou para baixo, sua capacidade de processamento, algo que é feito automaticamente, como se faz com o volume de um aparelho de som ou com a vazão de água de uma torneira. “Asseguramos que a infraestrutura de Tecnologia da Informação e de Comunicações (TIC) das empresas seja gerenciada com eficiência e sustente os objetivos estratégicos dos clientes. O apelo da nossa oferta está principalmente na
Gerenciamento da segurança
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inda pouco utilizado no Brasil, o próprio número baixo de provedores especializados demonstra isto, os serviços gerenciados de segurança lutam para deixar de ser o “patinho feio” da área de outsourcing. Mesmo assim, Rogério Reis, diretor comercial da Arcon, empresa que possui esse perfil, é otimista e aponta que os 20% projetados em pesquisas de mercado para a prática globalmente devem ser superados no Brasil. Ele argumenta que o preconceito ou medo das corporações em terceirizar a questão não existe mais e que apenas o segmento bancário privado apresenta grande resistência. “Eles entendem que isso faz parte do seu core business e que podem fazer o trabalho sozinhos. Acredito que o melhor modelo para eles é uma combinação de serviços gerenciados com o uso das competentes equipes internas que eles possuem, pois, apesar dessa expertise, não oferecem alguns recursos que os provedores de serviços gerenciados conseguem fornecer”, alerta Reis. 2 4
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Os segmentos que mais utilizam os serviços da Arcon são Governo e indústria. O primeiro, explica Reis, pela dificuldade de contratar e manter equipe própria, pelas limitações legais. Enquanto o segundo se deve à cultura de focar no seu core business e terceirizar o que não é sua especialidade. Entre as práticas de segurança de maior demanda estão a terceirização do gerenciamento de firewall/VPN, IPS (Intrusion Prevention System), antivírus corporativo, anti-spam e filtro web. Como diferencial da Arcon, Reis exibe a nomeação pela consultoria Frost & Sullivan que considerou a provedora como a de melhor modelo de serviços gerenciados de segurança da América Latina. “A razão é que temos profissionais extremamente qualificados, processos estruturados e infraestrutura adequada. Além disso, somos parceiros dos maiores e melhores fabricantes do mundo de produtos de segurança”, conclui, sem falsa modéstia. |
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capacidade de fornecer soluções altamente padronizadas, inovadoras, confiáveis e de alta qualidade”, enumera Maurer. No entanto, o executivo cita que existem benefícios adicionais de um sistema de pagamento por nível de consumo e a flexibilidade de se consumir mais ou menos conforme a necessidade do negócio. Ou seja, o cliente compra apenas o que precisa e paga apenas pelo que consome. “Isso proporciona flexibilidade nos serviços, vantagem competitiva e redução de custos”, completa. Na T-Systems, o foco de serviços está em infraestrutura de datacenter, service desk e em soluções SAP. Para crescer Especializada em telecom, mas com foco migrando para TI, a operadora Telefônica, por meio da divisão Empresas, responsável pelo atendimento de grandes corporações e órgãos públicos, adquiriu ferramentas de gerenciamento da CA – eHealth e Spectrum – para oferecer
No Brasil, a terceirização dos serviços de gerenciamento, especialmente para pequenas e médias empresas, tem sido ainda muito tímida e quase que limitada a projetos de hosting, porém Cloud e mesmo uma nova visão dos clientes pode mudar esse jogo serviços outsourcing de TI. Desta forma, será possível monitorar e administrar redes e ambientes virtuais dos clientes oferecendo serviços customizados. “Nunca tivemos a expectativa de fazer tudo, e sempre nos associamos a experts como a CA para fornecer o serviço, como um integrador mesmo”, admite Mauricio Trad, diretor de marketing da Telefônica. A sinergia entre os serviços da Telefônica e o portifólio de soluções de gerenciamento de ambientes de TI da CA permitem novas modalidades na oferta de hosting, desde plataformas de virtualização de servidores e redes, além do serviço de gestão integrada, viabilizando o
gerenciamento remoto de aplicações e servidores. Com a nova plataforma de virtualização, a Telefônica pode oferecer processamento, armazenamento, gerenciamento e segurança das informações do cliente dentro de seu datacenter. Além disso, com a utilização das ferramentas da CA, a empresa consegue suprir a necessidade de administrar os diferentes ambientes de TI. Trad explica que a Telefônica Empresas tem baseado sua operação em serviços gerenciados, mas também evolui em processos. “É o ideal para termos uma base de replicação que una o processo aos produtos. Olhando para a frente,
>serviço vemos cada vez mais o Cloud Computing e temos uma série de clientes com necessidades sazonais, como no varejo e no comércio, que podem se beneficiar rapidamente desta oferta”, completa. O executivo aponta ainda que a fronteira entre TI e telecom tem ficado tênue, o que favorece o perfil da provedora. Domínio Conhecer o negócio do cliente é fundamental, pois a venda de serviços gerenciados é baseada tanto no business case como no estudo do cálculo de ROI/TCO. “Temos equipes de consultores especializados nas principais verticais, com ferramentas que ajudam nossos clientes e identificar potenciais ganhos e economias comparando com as melhores empresas daquele segmento”, adianta Valentin, da Siemens. O fornecimento de consultoria e das melhores práticas abrange atividades ainda na fase de pré-venda como forma de ajudar o cliente a tomar a melhor decisão para seus negócios. Na CPM Braxis, por exemplo, as equipes são agrupadas por verticais para facilitar o entendimento do negócio. E são feitos treinamentos específicos para que o profissional tenha o máximo de conhecimento possível do segmento trabalhado. Já a abordagem da Alog, de acordo com seu executivo, é bastante consultiva, baseada no conhecimento do negócio dos clientes, através de levantamentos técnicos e análise crítica das equipes de projetos e comercial. “É algo fundamental para que sejam oferecidas as soluções adequadas a cada necessidade”, finaliza Mendonça. A saída pela montagem de equipes especializadas para atender aos diversos segmentos, seja da indústria, varejo, setor financeiro/ seguradora ou governo, também é utilizada pela T-Systems. Ou seja, se tornou uma prática quase comum. “Temos visto que a necessidade de fechar um projeto exige cada vez mais não apenas o conhecimento em tecnologia como do business. O problema é que muitos provedores migraram de body shop para serviços de BPO, e muitos ainda estão no caminho. O body ainda é 2 6
muito comum e a migração é mais lenta”, alerta Fernandes, da Dedalus. No caso de sua empresa, o conhecimento elevado em projetos de e-commerce, independente da vertical, é um elemento importante no andamento dos projetos. Mas esse caminho nem sempre é tranqüilo. O cliente nem sempre auxilia no processo, podendo requerer serviços ou patamares de serviços fora da sua realidade (veja mais no Box: O contrato ideal). O nível de avaliação interna do cliente é
vinculado aos resultados, algo que não tem muito espaço no Brasil. Perguntamos porque essa modalidade não tem evoluído por aqui e caímos na “não total” maturidade do mercado. A dificuldade pode até ser básica. “Não há condições que uma empresa assuma a responsabilidade por um resultado onde não tem domínio sobre todos os componentes envolvidos na prestação de serviço”, pondera o executivo da Unisys. O conceito de “revenue sharing”
Necessidades geralmente são super ou subdimensionadas, e não são criados os pontos de controle adequados à garantia do nível de serviço decorrente da própria maturidade da corporação. Quem está trocando de provedor, por exemplo, sabe o que funcionou e o que precisa ser melhorado e, normalmente, propõe métricas mais embasadas. Nos casos em que se está iniciando a contratação de serviços gerenciados, como na migração de contratos de manutenção ou locação, é necessária a entrada da equipe de consultoria do provedor para ajudar o cliente a definir os SLAs e demais métricas que são mais adequadas para seu negócio e orçamento. Serviços com resultados Há anos que o mercado de outsourcing fala em valor do serviço
Em busca do SLA Para um serviço de suporte a usuário, os SLAs mais comuns são:
FCR (First Call Resolution) é a porcentagem de incidentes que são resolvidos no primeiro atendimento, normalmente algo entre 60% e 80% TME (tempo médio de espera ao telefone ou no chat)
30 segundos Satisfação dos usuários no mínimo 90% dos usuários satisfeitos Tempo de atendimento em campo caso sua requisição não tenha sido resolvida no primeiro contato, ela deve ser resolvida em algo entre 4 e 8 horas. T I I n s i d e
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ou divisão de resultados, segundo Valentin, da Siemens, possui aplicação em algumas áreas muito específicas, como gestão de custos ou auditoria de contratos de Telecom. “Mas, de forma geral, não temos visto esta necessidade partindo dos clientes para serviços gerenciados de forma mais ampla”, completa. Mais otimista, Ribeiro, da CPM Braxis, acredita que 2011 pode ser o ano do indicador de TI ligado ao negócio, admitindo que a prática dará visibilidade sobre o que TI gera de valor. “Hoje já temos indicadores que ligam TI ao negócio. E tanto o provedor quanto o cliente estão aprendendo a lidar com isto. Em 2010 tivemos acesso a métodos e tecnologias que permitem essa conexão com o business e esse histórico pode gerar apostas neste modelo no próximo ano”, finaliza. A Dedalus, no entanto, já tem história para contar. Em dois projetos de e-commerce, sendo o primeiro deles com a Americanas.com, a provedora se tornou “sócia” do cliente com seu fee relacionado diretamente aos resultados alcançados. “Fora da web não se consegue “emplacar” um projeto com esse perfil. E não podemos falhar em um negócio destes”, conclui Fernandes. Enfim, o business dos serviços gerenciados é tão multifacetado como as práticas que o envolvem. E até mesmo diante das várias opções de provedores disponíveis. 2 0 1 0
São Paulo mudou de endereço. o maior evento sobre ti e telecom, agora no nordeste. O Fórum Nordeste Digital 2010 apresentará as oportunidades, desafios e novidades em TI e Telecom para o público profissional de ambos os setores
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07 de outubro de 2010
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Service level management em contratos de serviços gerenciados Processo inclui um trabalho contínuo de comunicação entre o gestor do serviço, as áreas usuárias e o provedor de serviços, garantido que a capacidade de atendimento e as expectativas estão alinhadas e dentro dos parâmetros estabelecidos no SLA
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foto: divulgação
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esmo em um cenário turbulento da economia global, como o vivido entre o final de 2008 e no início de 2009, muitas empresas passaram por processos de renovação de seus contratos de serviços gerenciados de TI e telecomunicações. Especialmente em um período com tantas incertezas, delinear um SLA (acordo de nível de serviço) que atenda à empresa tanto sob a perspectiva dos custos como sob a perspectiva da demanda por estes serviços torna-se um grande desafio. Com o aquecimento da economia em 2010 e o bom desempenho dos negócios, diversas empresas estão utilizando serviços em patamares muito acima dos que eram esperados na época em que os contratos foram assinados, resultando em altos custos e em níveis de satisfação mais baixos por parte das áreas usuárias. Uma pesquisa realizada pela ASM no final de 2009 avaliou mais 1,2 mil respostas de grandes empresas sobre diversos critérios de satisfação com serviços de TI e de Telecomunicações. Este trabalho apontou que existe uma insatisfação com a capacidade de fornecedores de estabelecerem um contrato que atenda às reais necessidades das empresas contratantes. Apesar de ser um tema que já vem sendo discutido por muito tempo, estabelecer um SLA que seja adequado a ambas as partes e possua a flexibilidade necessária para manter os usuários satisfeitos ainda é um grande desafio e é uma responsabilidade que cabe a ambas as
Cabe a fornecedores e clientes estabelecerem um SLA que possua a flexibilidade necessária para manter os usuários satisfeitos partes: fornecedores e clientes. Um dos pontos chave desta discussão é que preocupar-se com o SLA apenas no momento da contratação dos serviços não é suficiente. As empresas precisam manter-se atentas a este acordo e realizar um processo de gerenciamento dos níveis de serviços que estão sendo oferecidos e demandados durante toda a vigência do relacionamento com os fornecedores. Possuir um processo de Service Level Management inclui um trabalho contínuo de comunicação entre o gestor do T I I n s i d e
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serviço, as áreas usuárias e o provedor de serviços, garantido que a capacidade de atendimento e as expectativas estão alinhadas e se estão dentro dos parâmetros estabelecidos no SLA. Outro ponto relevante está na documentação das necessidades das áreas usuárias. Um SLA flexível deve permitir revisões periódicas, possibilitando ajustes de acordo com o que é discutido, e adequando os serviços às novas realidades que podem surgir nas áreas usuárias. O processo de monitoração dos níveis de serviço também apresenta diversos desafios, desde estabelecer as métricas adequadas para realizar esta medição, passando pela coleta e consolidação destes dados para a elaboração de análises adequadas, até um processo claro e transparente de apresentar estes dados do aos usuários finais. Apesar do desafio esta monitoração é fundamental para manter a transparência entre as áreas interessadas. Ao se garantir que existe um canal de comunicação claro e em duas vias entre fornecedor, gestor e usuários os benefícios surgirão. De posse de um arcabouço mais completo de informações, os gestores do contrato poderão estabelecer um SLA que seja adequando a empresa no momento da contratação dos serviços e que se mantenha adequado ao longo de todo o contrato. A Definição de um SLA nestes casos torna-se uma tarefa menos árdua e que pode acontecer de maneira mais rápida e com maior efetividade no médio e longo prazo. * André Rossini é gerente de consultoria da ASM
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>serviço Jackeline Carvalho
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desenvolvimento de software Metodologias Ágeis propõem novos processos em todo o ciclo de execução do projeto e aumenta a satisfação do usuário de negócio
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responder à imprevisibilidade através de software incremental e a cadência de um trabalho interativo. “Sem entrar nos detalhes técnicos, a aplicação da metodologia ágil significa transformar em processo a ideia de ter, por exemplo, um time inteiro de desenvolvimento sentado na mesma sala e trabalhando junto. Disso sai um compartilhamento de ideias, com uma visão muito pragmática de entrega do produto”, define o gerente de canais para a área de software da IBM, Pedro Britto.
fotoS: divulgação
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egundo o Gartner, 70% dos projetos de TI falham no cumprimento de cronograma, custos e metas de qualidade e 50% são executados acima do orçamento. Já o jornal trimestral Chaos divulgou que 50% dos projetos de TI são cancelados e 82% são entregues com atraso. Já as pesquisas da KPMG destacam que menos de 40% desses projetos alcançaram os objetivos de negócios um ano depois. Os dados foram resgatados pro Sofia Azevedo, gerente de marketing da área de “Algumas Software da HP Brasil, em dezembro de consultorias 2009, para o artigo “Por que os projetos sinalizam que falham?” A especialista afirma que o 71% dos projetos problema das falhas em projetos de falham devido a desenvolvimento de sistemas não é mudança de apenas o fato de as iniciativas não escopo. A ágil conseguirem alcançar os resultados encara de forma esperados. “Mesmo quando os projetos mais realista a são executados com sucesso, muitas eles ainda não trazem benefícios possibilidade de vezes para o negócio”, diz no artigo. rever o que tem que O verdadeiro problema, de acordo ser feito e alterado, com Sofia, é que há uma falta de de forma a evitar alinhamento entre os objetivos do negócio que as mudanças e as atividades de TI. A gerência executiva gerem tantos e as unidades de negócios têm uma desgastes” visibilidade limitada sobre o que TI está Fabio Hasegawa, fazendo, e a área técnica tem uma da BrQ conexão limitada com os objetivos estratégicos e do negócio. “Um olhar mais de perto para esta importante questão, de uma perspectiva de negócios e de uma perspectiva técnica, mostra as causas raízes da falha do projeto”, indica. Um cenário que as metodologias ágeis pretendem melhorar, simplificando a comunicação entre as áreas de TI e as de
negócio. Abordagem criada para gerenciamento de projetos, o conceito facilita a identificação de problemas, reduz o ciclo de desenvolvimento e todo o caos que o fracasso de um projeto pode gerar. “Algumas consultorias sinalizam que 71% dos projetos falham devido a mudança de escopo. A ágil encara de forma mais realista a possibilidade de rever o que tem que ser feito e alterado, evitando que as mudanças gerem tantos desgastes”, explica Fabio Hasegawa, diretor de soluções especializadas da BrQ. A metodologia ágil geralmente é aplicada em desenvolvimento de software, e auxilia as equipes a
Exemplos Acompanhe os relatos de Aminadab Nunes, diretor de tecnologia da Ci&T, empresa focada em outsourcing de TI e cujo faturamento deve saltar de R$ 69 milhões em 2009 para R$ 100 milhões este ano. Parceira da Rational – hoje divisão da IBM – há bastante tempo, segundo Nunes, a empresa adotou ágil em 2007 por iniciativa do Yahoo!, um de seus clientes. “Eles já tinham competência em desenvolvimento ágil, mas não tinham experiência satisfatória em terceirização neste modelo”, lembra Nunes. Foi aí que convidaram a Ci&T. “A primeira vista nos pareceu que ágil prega coisas contrarias às crenças da indústria de TI, que ficou muito tempo focada em processos e controle de
A metodologia ágil geralmente é aplicada em desenvolvimento de software, e auxilia as equipes a responder à imprevisibilidade através de software incremental e a cadência de um trabalho interativo T I I n s i d e
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software. Mas, em linhas gerais ágil prega o foco no software e não nos documentos; entrega rápida do produto; e pouco planejamento”, destaca Nunes. A Ci&T iniciou o projeto sem acreditar na sua eficácia, mas tranqüila por ter comunicado ao cliente o possível fracasso. Não demorou muito, no entanto, para os benefícios começarem a ser percebidos. “Constatamos que um projeto em ágil reduzia significativamente o tempo de entrega e aumentava a produtividade. No primeiro estágio, ganhamos produtividade. Em termos de redução de custos, nos primeiros seis meses, cortamos 20%; o tempo de ativação das aplicações caiu de 16 semanas para uma media entre 6 e 8 semanas”, lembra Nunes. De acordo com ele, o modelo de desenvolvimento baseado e ágil tem como diferencial a interatividade e, portanto, encurta a etapa de planejamento. Percepção semelhante teve o IT Group, ao adotar a metodologia Scrum, uma das metodologias ágeis, para o gerenciamento de equipe. José Marcelino Bersch, diretor de negócios empresa, revela que a metodologia define o ritmo de projeto, com uma parametrização, para que o projeto tenha períodos de execução fixos. “Isso aumenta produtividade e, principalmente, a segurança no encaminhamento do projeto”, afirma. Na avaliação de Bersch, os desenvolvimentos tradicionais exigem um longo tempo de planejamento, interação com o cliente e de desenvolvimento. “A grande diferença é que o nível de assertividade é maior e a correção é mais simples. A dinâmica dos negócios não permite mais que as empresas aguardem longos períodos até que as coisas fiquem prontas”, sentencia. Um ponto importante do Scrum e de qualquer metodologia ágil, na opinião do executivo do IT Group, é a natural interatividade da proposta, algo que não apenas antecipa o início do projeto, mas também permite entregas parciais. Custos Mas será que freqüentes reuniões com os clientes, idas e vindas de projetos, integração de equipe e alteração de projetos em andamento, conforme apregoa a ágil, não elevaria o preço final às alturas? Segundo as empresas que já compraram a ideia, no primeiro momento o custo se torna um
A princípio, a Ci&T acreditava que o desenvolvimento baseado em ágil era aderente a produtos que exigiam mais velocidade de programação, como mídia digital e internet – ambientes que exigem velocidade. Mas ao longo dos quatro anos de desenvolvimento com a metodologia, a empresa percebeu que é possível aplicá-la em 100% dos projetos. “Quando falo que com ágil somos 20% mais rápidos, mais baratos e entregamos a primeira coisa em produção em questão de semanas, geramos grande interesse dos clientes”, diz Aminadab Nunes, diretor de tecnologia da Ci&T. Porém, para corresponder às expectativas, foi necessário construir uma engenharia de valor, considerando a estatística de mercado que diz que de todos os sistemas desenvolvidos sob encomenda 45% das funções não são utilizadas – elas são desenvolvidas porque na hora que está se definindo projeto, a pessoa acha que vai precisar. “Incorporamos outros instrumentos à cesta de ferramentas, tendo ágil como uma delas”, lembra Nunes. No contexto final, a Ci&T consegue demonstrar ao cliente que, com ágil, 80% do que ele almeja pode ser atingido com 50% do custo.
pouco maior, porém degrada ao longo do percurso. Obviamente, também é preciso que o cliente, aquele que encomendou o projeto, tenha disponibilidade para atender às demandas do provedor de serviço, com reuniões e análises de cada passo do desenvolvimento. “Tudo deve ser alinhado no momento da pré-venda. O contrato deixa de mediar uma relação cliente-fornecedor para ser pivô de uma parceria, porque é preciso confiança”, diz Bersch.
12 MANDAMENTOS ÁGIL Princípios por trás do Manifesto Ágil:
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Satisfazer o cliente através da entrega contínua e adiantada de software com valor agregado Mudanças nos requisitos são bem-vindas, mesmo tardiamente no desenvolvimento. Processos ágeis tiram vantagem das mudanças visando vantagem competitiva para o cliente Entregar frequentemente software funcionando, de poucas semanas a poucos meses, com preferência a menor escala de tempo Pessoas de negócio e desenvolvedores devem trabalhar diariamente em conjunto por todo o projeto Construa projetos em torno de indivíduos motivados. Dê a eles o ambiente e o suporte necessário e confie neles para fazer o trabalho O método mais eficiente e eficaz de transmitir informações para e entre uma equipe de desenvolvimento é através de conversa face a face Software funcionando é a medida primária de progresso Os processos ágeis promovem desenvolvimento sustentável. Os patrocinadores, desenvolvedores e usuários devem ser capazes de manter um ritmo constante indefinidamente Contínua atenção à excelência técnica e bom design aumenta a agilidade Simplicidade - a arte de maximizar a quantidade de trabalho não realizado - é essencial As melhores arquiteturas, requisitos e projetos emergem de equipes autoorganizáveis Em intervalos regulares, a equipe reflete sobre como se tornar mais eficaz e então refina e ajusta seu comportamento de acordo Fonte: Agile Methodology Org
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Marcelino Bersch, da IT Group: um ponto importante do Scrum e de qualquer metodologia ágil é a natural interatividade da proposta, algo que não apenas antecipa o início do projeto, mas também permite entregas parciais
>infraestrutura Jackeline Carvalho
Salvem os dados
corporativos
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egurança da informação no ambiente corporativo tem sido uma perseguição constante dos CIOs desde que TI tornou-se tão estratégica para o negócio que, em muitos ambientes, acabou se confundindo com os objetivos finais da corporação, “Garantir 100% caso dos bancos, por exemplo. Mas, de segurança é apesar dos grandes investimentos por praticamente parte das corporações nos últimos impossível. No anos, muitas organizações ainda não entanto, é saíram do âmbito da segurança possível dormir perimetral. E muitas ainda pecam no de dados sensíveis aos tranquilo, se as controle negócios, de acordo com estudo empresas realizado pela Cyber-Ark. implementarem Em levantamento divulgado processos de recentemente, a consultoria identificou coleta e inspeção que 35% dos profissionais de TI em diversas admitem que suas organizações já camadas dos foram vítimas de vazamento de sistemas, informações confidenciais. Trinta e sete cerrando o porcento dos 400 administradores perímetro de seniores de TI que responderam à proteção” sondagem realizada nos Estados Bruno Zani, Unidos e na Inglaterra creditam o furto da McAfeee das informações a ex-funcionários. Em segundo lugar na lista dos possíveis motivos do vazamento de informações confidenciais está a falha humana, com 28%. Outros 10% dos entrevistados acredita na hipótese de os dados terem sido sequestrados com base na ação de crackers e a mesma parcela atribui o vazamento à perda de dispositivos móveis, com notebooks, smartphones e outros aparelhos. 3 2
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A True Access Consulting listou sete tecnologias que deverão auxiliar as empresas na proteção de seus dados. Mas será que elas são realmente capazes de garantir um ambiente totalmente seguro? ataques externos. A nacional True Access Consulting, especializada na integração de ferramentas, listou sete tecnologias que, se ainda não foram adotas pelas empresas, deverão ser adquiridas em breve (veja explicação no quadro). São elas: IDM - Identity Management ou Gestão de Identidade; DLP - Data Loss Prevention (Prevenção de perda de dados); SIEM - Security Information and Event Management (Gerenciamento de eventos e informações de segurança); GRC - Governança, Risco e Conformidade; Firewall de Aplicação/ Banco de dados; HSM (Hardware Security Module); e Autenticação por novos dispositivos. “A preocupação se volta agora para soluções avançadas, com foco na segurança interna e nos processos de Segundo a pesquisa, os dados negócios”, explica Pedro Goyn, mais visados são bases de clientes, presidente da True Access Consulting. planos de pesquisa e informações De uma maneira geral, as tendências confidenciais de desenvolvimento, com apontam para uma demanda 26% e 13%, respectivamente crescente no esforço de das ocorrências. Para aumentar a Erro acidental dos garantir a segurança e a proteção nessa área, a funcionários e intenção integridade das Cyber-Ark sugere que maliciosa são algumas informações. Explica-se: além de sejam implementadas das causas de garantir que “coisas camadas adicionais nos vazamento de ruins” não entrem nas sistema para reforçar a empresas é preciso segurança dos dados informações, evitar o vazamento de mais sensíveis. segundo a IDC informações. Goyn Algo que os players ressalta que, além de uma política de de segurança instalados no Brasil segurança interna, com base em enxergam como a segunda onda da comportamento de usuários e normas segurança da informação, sendo a de acesso a dados, as companhias primeira a proteção da rede contra
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devem se munir de soluções tecnológicas. “O mercado brasileiro já conta com soluções de ponta para esses fins. Nelas é possível encontrar um bom retorno sobre o investimento”, afirma. Efeito cebola Mas será que seguindo estes passos, uma empresa poderá afirmar que está 100% segura? Todos os players ouvidos para esta reportagem, inclusive a True Access, responderam que não, apesar de a empresa em questão estar melhor preparada para a segunda onda da
sete tecnologias capitais
1
IDM - Identity Management ou Gestão de Identidade, solução para acompanhamento e gerenciamento do perfil e de usuários internos ou externos para acesso a sistemas e recursos de uma empresa.
2
DLP - Data Loss Prevention (Prevenção de perda de dados) - Solução que possibilita que as organizações detectem e classifiquem os dados confidenciais a fim de prevenir e proteger perda acidental ou mal intencionada de informações críticas.
3
SIEM - Security Information and Event Management (Gerenciamento de eventos e informações de segurança) Solução com a finalidade de coletar e prover análise, em tempo real, de alertas de segurança gerados.
4
GRC - Governança, Risco e Conformidade - Solução que consiste na integração das áreas de conhecimento de Gestão de Risco, Governança e práticas de auditoria e controle.
5
Firewall de Aplicação/ Banco de dados Solução com inspeção profunda de pacotes, analisando requisições e respostas na camada de aplicação.
6
HSM (Hardware Security Module) dedicado à função de repositório seguro de chaves de segurança provendo assim uma plataforma para serviços de criptografia, como assinatura digital e encriptação. Essa integração nativa torna o processamento das informações muito mais rápido e seguro.
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Autenticação por novos dispositivos, como é o caso dos Tokens ópticos geradores de chave de segurança, cartão de segurança, tabela de senhas, dispositivo de senha eletrônicas etc.
segurança da informação. “Garantir 100% de segurança é praticamente impossível, porque há ainda algumas tecnologias que são reativas – ou seja, sempre é possível ser o primeiro a receber uma certa ameaça ou ataque”, avalia Bruno Zani, engenheiro de sistemas da McAfee. “No entanto”, diz ele, “é possível dormir tranqüilo, se as empresas implementarem processos de coleta e inspeção em diversas camadas dos sistemas, cerrando o perímetro de proteção”. Os fabricantes recomendam que as empresas implementem camadas cada vez mais finas de segurança, capazes de checar e acompanhar todos os passos dos usuários enquanto estiverem “logados” à rede. Principalmente porque o acesso à informação aperfeiçoa dia a dia o conceito de universalização, ao aceitar o acesso remoto a partir de diferentes dispositivos – PDAs, netbooks, notebooks, smartphones, etc. “A ideia da camada fina depende do quê e como está sendo implementado. Algumas empresas ainda são resistentes em adotar políticas de segurança, por entenderem que o bloqueio de um determinado tráfego irá gerar, por conseqüência, as regras de exceção e tornar a camada de segurança ineficiente”, alerta o especialista da McAfee.
de informações – data loss prevention ou data liqued prevention – ganham espaço no mercado justamente porque visam entender por onde as informações estão saindo; e se as fugas ocorrem por atividades maliciosas causadas por pessoa ou por processo. “E na maioria dos casos o que se pega é alguma falha de processo”, informa. A grande lição, no entanto, é que as empresas estão dispostas a enfrentar o problema e derrotar o leão que as ameaça diariamente. Segundo a IDC, as organizações já entenderam que a maior ameaça de vazamento de dados acontece internamente e, por isso, resolvem adotar sistemas de monitoração DLP. Em estudo divulgado pela Dimension Data, a consultoria revela que parte dos entrevistados acredita que o vazamento de dados mais provável seja por meio de algum erro acidental dos funcionários; e 15% acham que é por intenção maliciosa. Oitenta e cinco porcento das companhias consideram improvável a perda de dados por meio de hackers externos e mais de 60% acham que são pouco afetados por ataques de vírus. “O desafio de proteger uma organização contra a perda de dados internos é que as defesas tradicionais são projetadas para enfrentar ataques fora do perímetro da rede, enquanto o interior da arquitetura permanece livre de controles de segurança” afirma Emerson Murakami, COO da Dimension Data Brasil.
“A preocupação se volta agora para soluções avançadas, com foco na segurança interna e nos processos de negócios”
Desconfiança Paulo Vendramini, diretor de engenharia de sistemas da Symantec para a América Latina, explica que as soluções de prevenção contra a perda a g o s t o
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Paulo Vendramini, da Symantec para a América Latina: as soluções de prevenção contra a perda de informações ganham espaço no mercado justamente porque visam entender por onde as informações estão saindo; e se as fugas ocorrem por atividades maliciosas causada por pessoa ou por processo
Pedro Goyn, da True Access Consulting 3 3
>infraestrutura
Jackeline Carvalho
Novas ofertas para o
gerenciamento de acesso
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CA lançou no final de julho a família de produtos Identity Manager, cujo principal diferencial é estender o gerenciamento de identidade às aplicações na nuvem. A empresa acredita que, independente se uma aplicação está dentro da empresa ou é hospedada na nuvem, “As falhas de gerenciar as identidades e controlar o segurança acesso de usuários aos recursos mais ocorrem muito importantes é uma função crucial para dentro da rede, e as organizações de TI. como a D-link Agora, o CA Identity Manager dá atua em todas as suporte ao provisionamento de instâncias desta usuários no Google Apps, suíte de infraestrutura, ferramentas de comunicação e oferecendo colaboração do Google, que inclui o solução fim-a-fim, Gmail e o Google Docs, e que estão ficou mais disponíveis para empresas, escolas, simples a oferta organizações governamentais ou sem de soluções de fins lucrativos. Os departamentos de segurança” TI podem automatizar as funções de gerenciamento de identidade - como Taciano Pugliesi, da D-Link provisionamento ou descredenciamento de usuários, de acordo com o papel de cada um, e requisições de acesso self-service – 3 4
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Expansão das ofertas de cloud computing e o aumento dos riscos fazem com que fabricantes renovem seus portifólios voltados ao gerenciamento de acesso e identidade de usuários na rede corporativa
para estabelecer um sistema único e automatizado para a gestão de identidade na nuvem, no Google Apps, e para as aplicações existentes in-house. “Grandes empresas estão adotando a computação na nuvem numa velocidade cada vez maior. E o T I I n s i d e
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CA Identity Manager as ajuda a lidar de modo mais fácil com a implementação e a gestão do acesso de usuários a aplicações baseadas na nuvem, tais como Google Apps – e de forma automatizada e centralizada”, afirmou Scott McMullan, líder do Google Apps, à época do lançamento do produto. Implementação e gestão de acesso são, diga-se de passagem, as modalidades de segurança da informação mais disputadas no momento. Segundo o Gartner, mundialmente esta área crescerá 8% em 2010, totalizando US$ 9,9 bilhões. No ano passado, a indústria do setor registrou receita de US$ 9,2 bilhões. Na avaliação da consultoria, as áreas de conformidade com regulamentações governamentais e análise de requerimentos serão as principais impulsionadoras dos investimentos em IAM. Um dos exemplos recente é o projeto da BMW. Conduzida pela Logica, provedora global de serviços de TI, a implementação suporta mais de 200 mil usuários e centraliza todos os 2 0 1 0
processos de autorização e aprovação. Um dos resultados do projeto foi a simplificação dos cadastros de novos usuários e senhas, feito em três horas para todos os sistemas aos quais o usuário terá acesso. A conexão e a sincronização de sistemas de terceiros - como a troca de dados do funcionário, revendedor ou informações de contrato, tornam a tarefa de gerenciamento dos administradores de TI mais rápida. “Além de aumentar a segurança, o IAM também simplifica o gerenciamento de acesso para usuários internos e externos”, explica Andreas Neumann, consultor de gerenciamento e gerente de projetos da Logica na Alemanha. O sistema modela milhares de funções com 15 processos de permissão e dependências complexas. Market share O Gartner observa que mesmo diante do fato de a desaceleração econômica ter afetado o mercado de IAM, esses sistemas continuam sendo prioritários na comparação com outras tecnologias. Tanto que as empresas estão buscando alternativas de compras para não abrirem mão da funcionalidade, e migrando inclusive para o software como serviço (SaaS). O IAM em SaaS responderá por 1% a 5% dos orçamentos das companhias neste ano. Até 2013, a consultoria prevê que o mercado de gerenciamento de identidade e acesso deve registrar receita de US$ 11,9 bilhões. Uma oportunidade pela qual os fabricantes de dispositivos de rede – roteadores, switches e modems, principalmente – estão prontos ou se preparando para disputar. Novata nesta área, a D-Link, por exemplo, intensificou seus lançamentos e melhorou a estratégia comercial para mostrar ao mercado a eficiência da segurança quando o tema é tratado no âmbito das redes corporativas. “As falhas de segurança ocorrem muito dentro da rede, e como a D-link atua em todas as instâncias desta infraestrutura, oferecendo solução fim-a-fim, ficou mais simples a oferta de soluções de segurança”, diz Taciano Pugliesi, gerente de produtos da D-Link. Segundo ele, a empresa já registra
uma alta demanda pelos produtos da linha Net Defend, principalmente pela adesão de pequenas e médias empresas (PMEs), e um market share oscilando entre 8% e 10% nesta área. Mas suas pretensões são ambiciosas. “Queremos dar foco total em segurança de acesso”, diz Pugliesi. Não por acaso, a gigante HP, que
recentemente reformulou todo o seu portifólio de soluções corporativas, incorporando os sistemas da 3Com, também está fortemente empenhada em fomentar a área de gerenciamento de acesso. Denis Prado, sales specialist da Tipping Point, divisão de segurança dentro do grupo HP Networking, reforça que a companhia tem dado muita ênfase aos sistemas de prevenção contra de intrusão. Seus dispositivos de rede, tanto switches, quanto os access point wireless, dispõem de mecanismos que permitem o controle de acesso centralizado e, dependendo do perfil do usuário, o coloca em um segmento de rede segregado para evitar grandes riscos. “Esta é uma tecnologia que não só controla a entrada do usuário, mas também monitora as suas atividades, porque integra as soluções de IPS com a solução de rede. A partir do momento em que o usuário tem um risco na máquina, o equipamento detecta e segrega o usuário para que não haja degradação da performance da rede”, explica Prado.
CONTROLE
A
cessar os servidores corporativos a partir de celulares e outros dispositivos portáteis se tornou algo corriqueiro entre os profissionais, principalmente os altos executivos. E apresenta um problema aos CIOs e outros membros da cadeia que precisam zelar pela integridade das informações e pela performance do acesso. O acesso remoto ao sistema de computadores já atinge a 25% das empresas com computadores, ou 10 pontos percentuais a mais do que o número registrado em 2006. Os dados da 5ª Pesquisa Sobre uso das Tecnologias da Informação e da Comunicação no Brasil (TIC Empresas 2009), realizado pelo Centro de Estudos Sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br), mostram que um número cada vez maior de empresas oferece a possibilidade de trabalho remoto aos seus colaboradores. Uma tendência que pode estar ligada à mudança na cultura organizacional, em virtude da globalização dos negócios, que exige mobilidade, na visão do gerente do CETIC.br, Alexandre Barbosa. Os índices de utilização do acesso a distância aumentam conforme maior for
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a empresa. Segundo o levantamento, 62% das grandes companhias com mais de 250 funcionários oferecem essa modalidade; nas médias (entre 100 e 249 colaboradores), a porcentagem cai para 43% e, nas pequenas, 20%. Outro dado a se destacar no estudo é que a adoção dos celulares corporativos está em expansão. De acordo com o trabalho, 65% das companhias nacionais utilizam esse recurso, das quais afirmam usar o aparelho para, além do recurso de voz, o envio de dados e recebimento de SMS e MMS. A pesquisa também aponta que a conexão via celular ou modem 3G subiu de 4% em 2006 para 10% em 2009. A 5º edição do TIC Empresas também aponta que quase metade das empresas veta o acesso a redes sociais. Segundo o estudo, sites como Facebook, Twitter, Orkut e similares são proibidos por 48% das companhias entrevistadas para o estudo. Os itens denominados pelo TIC Empresa como “sites de comunicação” (mensageiros instantâneos e Skype, por exemplo) são proibidos por 41% e e-mails pessoais, por 30%. 3 5
Denis Prado, da HP: a tecnologia não só controla a entrada do usuário, mas também monitora as suas atividades, porque integra as soluções de IPS com a solução de rede
>internet Claudio Ferreira
O e-commerce no nível da “aldeia”
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eguindo a antiga máxima de que “se você quer ser universal fale da sua aldeia”, sites brasileiros e mundiais começam a trabalhar a modalidade de e-commerce de ofertas com forte cunho regional. Suas estruturas “O que posso dizer operacionais englobam todo o País, é que devem mas oferecem descontos e promoções restar, em alguns no nível das cidades. Algo que, do anos, apenas dois ponto de vista do cliente final, seria um: ou três players de “fale da minha aldeia”. Os chamados “sites de ofertas” peso e um ou desenvolvem a ideia de contato com outro de nicho. Nos Estados Unidos, serviços e compras nas cidades e, em grandes mesmo, breve, será possível atomizar ainda mais existem três” e envolver um bairro ou uma rua e conectar essas possibilidades através de Marcelo Macedo, do ClickOn devices móveis com auxílio das redes sociais por meio de localizadores e GPS. É o futuro, mas um futuro que está logo ali, na esquina. Nos Estados Unidos, sempre eles, já existem mais de 200 sites do gênero “oferta”. “Esse modelo é diferente do modelo de e-commerce tradicional que é muito centralizado e funciona para todo o Brasil. O site coletivo de ofertas foca nos mercados locais e nos deparamos em muitas cidades com muitos lojistas que nem possuem estratégias de venda online”, argumenta Sérgio Oliveira, sócio do CityBest, site que traz descontos e promoções e que deve fechar agosto com 11 cidades e, em menos de três meses, possui algo como 100 mil clientes/usuários cadastrados. Recentemente, o maior site norteamericano da modalidade, o Groupon chegou ao Brasil com o lançamento do Clube Urbano, cujo investimento anunciado é da ordem de 3 6
fotos: divulgação
As redes sociais e os recursos de localização ajudam a disseminar o conceito de one-to-one e auxiliam na montagem de projetos de e-commerce regionalizados, como os que oferecem descontos e promoções próximas do habitat do cliente final
US$ 15 milhões. O site iniciou suas operações de oferta por São Paulo, e em sua primeira operação disponibilizou um cupom de R$ 125 em um restaurante que poderia ser adquirido por apenas R$ 50. A companhia pretende atingir mais de 30 cidades do país antes do final do ano. O ou um modelo? Modelo confesso dos projetos locais,
o Groupon, que iniciou suas atividades nos Estados Unidos ainda em 2008, vale hoje algo como US$ 1,3 bilhão. No entanto, isto não evita que ele ganhe críticas em sua chegada ao Brasil. “É um modelo novo e o Groupon é pioneiro e muito forte, além de ter um grande poder financeiro. Mas isto não basta, é só ver como foi o fracasso da AOL no Brasil. E logo no início deles, o site parecia usar textos traduzidos para o português do Google Translator, um horror. Isso nos preocupou porque poderia deturpar o modelo e o business”, critica Marcelo Macedo, CEO do ClickOn, site que contabiliza 400 mil usuários cadastrados. Macedo explica que essa entrada se deu por meio dos sócios alemães – mesma nacionalidade dos investidores do ClickOn – que a Groupon adquiriu recentemente. “Não é ruim a entrada deles, o problema é como eles estão tocando o modelo no Brasil. O mercado vai se consolidar com ou sem eles e vai ser algo parecido com o mercado dos buscadores, com o que aconteceu com o Google”, admite o CEO. Ou seja, para ele, como a antiga música do Abba: “the winner takes it all”. Será? Atualmente, o mercado é
Tudo no mesmo lugar
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m ponto único para o consumidor/cliente dos vários sites de ofertas; esse é o mote do Zipme, que se autodenomina “agregador de ofertas”. Em um mês ele já contabilizava 20 mil visitantes diários e a base de e-mails cadastrados cresce na proporção de 1,5 mil usuários ao dia. Sua base de ofertas reúne os sites de ofertas e ainda os de compra coletiva, que combinados chegam a quase 15 cidades. No comando, sua criação se deve ao mesmo time que levantou o Coletivar. Seu modelo, claro, já existe lá fora. Recentemente, nos Estados Unidos, o site Yipit, que tem a mesma filosofia operacional do Zipme, recebeu um aporte de capital de investidores de US$ 1,3 milhão, o que demonstra o fôlego do business. T I I n s i d e
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>internet extremamente pulverizado e novo, a maioria ou todos os seus players iniciaram as atividades ainda em 2010. A saber, a competição reúne (em ordem alfabética): CityBest, ClickOn, Clube Urbano, Coletivar, Imperdível, Oferta Única, Oferta X, Peixe Urbano e Wego. E já tem até mesmo um agregador de ofertas, o Zipme (veja Box: Tudo no mesmo lugar). Sem falar dos clubes de compra, uma outra categoria que também tem crescido em paralelo, aqui com descontos que independem da localização e com compra realizada no próprio site, como BCBlue, Brands Club, Coquelux, Privalia e Super Exclusivo. O business dos sites de oferta, aliás, está longe de atingir o patamar de consolidação ou estabilização. Muitas informações que circulam no mercado de web dão conta de mais uma dezena de projetos dentro dessa idéia e se fala até mesmo em um mercado com 30 players até o final do ano. “O que posso dizer é que devem restar em alguns anos apenas dois ou três players de peso e um ou outro de nicho. Nos Estados Unidos, grandes mesmo, existem três. Todos com valor parecido ao do Groupon. Espero ficar nesse jogo e temos muito fôlego para isto”, garante Macedo, do ClickOn. Modelo germano-brasileiro O ClickOn nasceu com recursos estrangeiros, do alemão Klaus Hommels – investidor também do Skype e Facebook – que captou R$ 17 milhões e decidiu apostar na Internet brasileira. A ele se juntaram o também alemão Oliver Jung, e a A5 Investimentos, de Paulo Humberg, ex-Submarino. E em sua equipe estão Marcelo Macedo, vindo do “o conceito do banco Morgan Stanley, como CEO, e cupom era um João Ramirez, que co-fundou o Migux e receio mesmo, foi gerente geral de conteúdo do UOL, e não temos como diretor de marketing. “Montamos cultura, porém um time de peso, com os melhores o brasileiro profissionais das mais diferentes áreas, e gosta e sabe nos estruturamos para ter no Brasil o pechinchar. E, mesmo sucesso do Groupon, que virou no fundo, é isso referência mundial”, aponta Macedo. O serviço está disponível para os que oferecemos moradores das cidades de São Paulo, no final das Horizonte, Curitiba, Fortaleza, contas e com Belo Brasília, Porto Alegre e Salvador e em muito mais breve também poderá ser utilizado em comodidade” outras cidades brasileiras, como Recife e Sérgio Oliveira, Rio de Janeiro. “Temos uma força de do CityBest vendas com 48 pessoas espalhados pelas cidades e buscamos redatores com sotaque local, esse é um 3 8
NOVIDADE Maioria ou todos os seus players deste segmento iniciaram as atividades ainda em 2010. São eles: CityBest ClickOn Clube Urbano Coletivar Imperdível Oferta Única Oferta X Peixe Urbano Wego diferencial”, admite. Como perfil de negócios, o serviço reúne ofertas únicas diárias, com até 90% de desconto, em restaurantes, clínicas de beleza e estética, academias, shows, teatros, atividades esportivas etc. Em comum, a garantia de preços atraentes que são efetivados quando um número mínimo de compradores é atingido. E o próprio usuário pode ajudar a divulgá-la por meio de mídias sociais como Orkut, MSN, Facebook e Twitter. Após a compra, o ClickOn emite, por email, o comprovante de compra a ser apresentado no estabelecimento. Macedo revela ainda que a parceria com o site de compras coletivas Brands Club, que permite que o cliente de um e outro seja pré-membro daquele aonde ele não possui cadastro, tem sido interessante por trazer uma nova base de
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clientes. “Nossa meta é atingir 35 ofertas por semana a partir de agosto e chegar ao 1 milhão de usuários no final do ano”, projeta Macedo. Oferta é tudo mesmo! Outro player importante no mercado, o Peixe Urbano fez uma ação para a Blockbuster que envolveu três cidades: Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba, em junho. O desconto foi de inimagináveis 98%, propiciando aos seus usuários três meses de assinatura da Blockbuster Online por apenas R$ 3,00, em um pacote que custaria R$ 149,70 e que em pouco tempo envolveu 3,5 mil pessoas. “O número de vendas ressalta o sucesso das compras coletivas e comprova que o consumidor brasileiro está aderindo rápido à novidade”, afirmou Julio Vasconcelos, sóciofundador do Peixe Urbano, depois da primeira operação “tripla”. De BH para o mundo Falando em cidades impactadas pelo serviço, o CityBest, de Oliveira, que atualmente está em Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Juiz de Fora, Goiânia e Curitiba, entra ainda em agosto em São Paulo, Florianópolis, Rio de Janeiro, Salvador e Teresina. “Planejamos 27 cidades até o final do ano”, garante. Nas cidades em que atua, o CityBest agrega ofertas de comércios locais com descontos de 50% a 90%, e se vale fortemente da divulgação do site em redes sociais (facebook, orkut e twitter). Com 100 mil usuários, a empresa, assim como a ClickOn, também quer chegar ao milhão de usuários no final do ano. “É ousado, mas possível”, garante. A base da empresa é Belo Horizonte e Oliveira mora em Denver, nos Estados Unidos, de onde monitora o business. Nas demais cidades, existem equipes de venda que fazem a captação de ofertas junto aos lojistas. Entre as marcas que utilizaram o serviço estão Subway, Cacau Show e a rede de cervejarias Devassa. Ao ser questionado se o modelo de desconto por cupom, algo enraizado na cultura norteamericana, mas totalmente fora de esquadro no Brasil, pode “travar” a progressão do business dos sites de ofertas no país, Oliveira minimiza e compara: “o conceito do cupom era um receio mesmo, e não temos cultura, porém o brasileiro gosta e sabe pechinchar. E, no fundo, é isso que oferecemos no final das contas e com muito mais comodidade”.
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Servidores GRÁTIS, Homens-Hora GRÁTIS, Armazenamento GRÁTIS, Aplicações GRÁTIS, Área física GRÁTIS, Energia GRÁTIS... 2
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