televisão, cinema e mídias eletrônicas
ano 18_#191_mar2009
multiprogramação Governo proíbe exploração de vários canais e abre discussão sobre os modelos de negócio na TV digital
TV POR ASSINATURA Programadoras apostam no segmento pré-escolar
PUBLICIDADE Agências reforçam equipes para campanhas online
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A Sony estará mais uma vez presente no maior evento do mercado de broadcast mundial, a NAB 2009, a ser realizado entre 20 e 23 de abril, onde apresentará sua gama completa de produtos e de tecnologia para captação e produção em alta definição. São as mais diversas soluções para atender às suas necessidades, desde o mais recente lançamento no formato HDV, com a flexibilidade de gravação em diferentes formatos de mídia, até as câmeras CineAlta F-23/F-35, passando pelo conceituado formato XDCAM HD e pelo sistema de gravação em memória XDCAM EX. Além disso, serão apresentados os novos sistemas de câmeras e switchers em HD de baixo custo, a sofisticada tecnologia de monitores e muito mais.
Sony é uma marca comercial da Sony Corporation.
VISITE NOSSO STAND: Central Hall, C-5, nº c-11001 - Las Vegas Convention Center
Foto: arquivo
(editorial ) Presidente Diretores Editoriais Diretor Comercial Diretor Financeiro Diretor de Marketing
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Rubens Glasberg André Mermelstein Claudiney Santos Samuel Possebon (Brasília) Manoel Fernandez Otavio Jardanovski Leonardo Pinto Silva
a n d r e @ c o n v e r g e c o m . c o m . b r
Proibição inoportuna
U
André Mermelstein Fernando Lauterjung Ana Carolina Barbosa Daniele Frederico Mariana Mazza (Brasília) Letícia Cordeiro Carlos Edmur Cason (Direção de Arte) Debora Harue Torigoe (Assistente) Rubens Jardim (Produção Gráfica) Geraldo José Nogueira (Editoração Eletrônica) Alexandre Barros (Colaborador) Bárbara Cason (Colaboradora) Manoel Fernandez (Diretor) Roberto Pires (Gerente de Negócios) Patricia Linger (Gerente de Negócios) Ivaneti Longo (Assistente) Gislaine Gaspar Vilma Pereira (Gerente) Marcelo Pressi 0800 0145022 das 9 às 19 horas de segunda a sexta-feira
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m dos pilares do modelo brasileiro de TV digital, baseado no padrão japonês ISDB-T, sempre foi a flexibilidade, ou seja, a possibilidade técnica de se fazer alta definição, multiprogramação e mobilidade em um único canal, da forma que o radiodifusor achasse mais adequada ao seu modelo de negócio, e, evidentemente, respeitando a lei vigente. Esta vantagem foi apregoada e defendida durante todo o processo de escolha do padrão, principalmente pelo governo, notadamente o Ministério das Comunicações, e pelos grandes broadcasters. Agora vem o próprio ministério, em uma norma que trata de outro assunto (a criação do operador de rede da TV pública), bloquear exatamente uma das possibilidades que tanto defendia da TV digital, a multiprogramação, restringindo-a aos canais públicos de âmbito federal. A argumentação do ministério é pífia. Proibir a multiprogramação para supostamente evitar os abusos que possam ser cometidos, como a sublocação dos canais ou seu uso por empresas de televendas ou pregadores religiosos eletrônicos é risível em todos os sentidos. Primeiro, porque os abusos já são cometidos, em emissoras comerciais e educativas Brasil afora, sem a menor atenção do Minicom, que deveria fiscalizálas. A multiprogramação, no máximo, se soma a um quadro que já existe. Segundo, porque proibir a multiprogramação é pressupor que se fará mal uso desse recurso antes que ele seja implantado, impedindo de cara o desenvolvimento de novos modelos de exploração (saudáveis) da radiodifusão. Seria como, no extremo, proibir o uso de automóveis, porque os motoristas podem dirigir embriagados e causar acidentes. O papel do governo é fiscalizar e garantir o cumprimento da lei. A Constituição Federal deixa claros os princípios que norteiam o serviço de radiodifusão. E a Anatel deve zelar pela otimização do uso do espectro de frequências. Baseado nestes dois princípios, o governo deve garantir a qualidade da radiodifusão, não importa de que forma ou com que tecnologia esteja sendo transmitida. Que venha a multiprogramação, talvez a única chance que tenhamos no curto prazo de ver novos conteúdos na TV aberta brasileira. E que se fiscalizem e punam os abusos e o mau uso, onde quer que estejam.
Tela Viva é uma publicação mensal da Converge Comunicações - Rua Sergipe, 401, Conj. 605, CEP 01243-001. Telefone: (11) 3138-4600 e Fax: (11) 3257-5910. São Paulo, SP. Sucursal Setor Comercial Norte - Quadra 02 Bloco D - torre B - sala 424 - CEP 70712-903. Fone/Fax: (61) 3327-3755 Brasília, DF Jornalista Responsável Rubens Glasberg (MT 8.965) Não é permitida a reprodução total ou parcial das matérias publicadas nesta revista, sem autorização da Glasberg A.C.R. S/A
capa: Editoria de arte / converge
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(índice )
( cartas) calendário Sou jornalista e terminei em dezembro um mestrado sobre reality-shows. Me interesso muito em estudar a compra e a venda de programas de TV. Onde posso conseguir o calendário completo, com locais e datas dos eventos internacionais? Claudio Ferreira Claudio, TELA VIVA publica todos os meses, na seção Agenda, os principais eventos nacionais e internacionais. Confira aqui os links de alguns dos principais mercados de conteúdo:
TV digital
Annecy (animação) www.annecy.org Banff www.banff2009.com FIPA www.fipa.tm.fr Forum Brasil www.forumbrasiltv.com.br HotDocs (documentários) www.hotdocs.ca KidScreen (infantil) www.kidscreen.com Mipcom www.mipcom.com MipTV www.miptv.com Natpe www.natpe.org RealScreen (documentários) www.realscreen.com Sunny Side of the Doc (documentários) www.sunnysideofthedoc.com
Governo proíbe multiprogramação e abre debate entre radiodifusores
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Programadoras veem oportunidades no segmento pré-escolar
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Agências reforçam suas áreas online
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Tela Viva edita as cartas recebidas, para adequá-las a este espaço, procurando manter a máxima fidelidade ao seu conteúdo. Envie suas críticas, comentários e sugestões para cartas.telaviva@convergecom.com.br
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Produtora entrega minissérie HD para afiliada da Globo
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Acompanhe as notícias mais recentes do mercado
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Penta De acordo com o Projeto-Intermeios, relatório dos investimentos em mídia no País feito pela PricewaterhouseCoopers para a Editora Meio & Mensagem, a Internet, como tem acontecido nos últimos cinco anos, foi o meio que mais cresceu em investimentos publicitários em 2008, registrando aumento de 44,2% em relação ao ano anterior. A TV por assinatura aparece em segundo lugar neste ranking, com crescimento de 25,5%. Apesar do crescimento, a Internet corresponde a 3,54% no bolo publicitário e a TV por assinatura, 3,74%. A TV aberta continua abocanhando a maior parte dos investimentos, com 58,8% do total. O faturamento da TV aberta em 2008 foi de R$ 12,6 bilhões, 12% a mais que em 2007. O total de investimentos publicitários registrou crescimento de 12,8% em relação a 2007 e chegou a R$ 29,4 bilhões. As Olimpíadas de Pequim e as eleições municipais foram apontados como os principais fatores que contribuíram para o crescimento. A pesquisa mede, mês a mês, os investimentos em veiculação feitos pelos anunciantes na mídia brasileira. Estima-se que o Projeto Inter-Meios meça 90% do total das verbas.
Cobertura de carnaval do Terra teve 38% mais acessos que em 2008.
Folia virtual Pelo quinto ano consecutivo, o portal Terra realizou a transmissão em vídeo do carnaval de Salvador. Além da cobertura da festa de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, o portal se destaca com uma estrutura no circuito Barra/Ondina, em Salvador, de onde transmite ao vivo em dois canais exclusivos de vídeo os seis dias de folia. Os patrocinadores da cobertura do Terra este ano foram Itaú, Dell, Renault e Nokia. Com apresentação de Sabrina Parlatore e Thierry Figueira, o carnaval do Terra em Salvador contabilizou números tão grandiosos quanto a própria festa: foram 110 horas de transmissão ao vivo para 18 países da América Latina, além de 60 pessoas mobilizadas na cobertura e transmissão. No total, a cobertura do carnaval pelo Brasil contabilizou entre a quinta-feira e a quarta-feira 18 milhões de streamings ao vivo e on demand, 350 mil horas de vídeos assistidos e resultou em 826 vídeos disponíveis on demand. A título de comparação, ano passado, segundo dados do Terra, foram cerca de 13 milhões de streamings de vídeo, com 220 mil horas de vídeos assistidos e 450 vídeos disponíveis sob demanda, ou seja, um crescimento de 38,5% no número de streamings.
Participação dos veículos no bolo publicitário - 2008 Cinema
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Guias e Listas
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Jornal
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Fonte: Projeto Inter-Meios
Feed exclusivo
Só na web
O canal Speed deve ganhar um feed exclusivo para o Brasil. Segundo o diretor de afiliadas "Curva do S", programa em do grupo Fox, Márcio Fonseca, isso acontecerá quando houver disponibilidade de espaço em satélite para isso. “O canal está ganhando corpo, com programas em português e aumento da base de assinantes. Até o mês passado, já contabilizávamos cerca de 1,5 milhão de assinantes", justifica Fonseca. A atração em português, que estreou no dia 11 de fevereiro, é o semanal “Curva do S", que exibe reportagens sobre automobilismo, entrevistas com pilotos e bate-papo sobre os principais fatos do esporte, com apresentação de Roberto Figueroa e participação de Sergio Lago. A produção é da americana RF Productions.
O Guia Kinoforum Festivais de Cinema e Vídeo lançou sua 11ª edição em versão exclusiva para a Internet. No site www.kinoforum.org.br/guia/2009, o internauta confere a data de inúmeros festivais de cinema e vídeo no Brasil e no exterior, informações sobre inscrições, circuitos de exibição, levantamento da produção nacional, diagnósticos, ações do mercado do audiovisual, informações sobre escolas audiovisuais e oficinas de inclusão audiovisual, editais, leis, como participar, além de contatos de produtoras e distribuidoras. A nova versão do Guia está disponível apenas pela Internet.
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A Pizzatoons, distribuidora de animação criada no ano passado pelos produtores Luciana Druzina e Sérgio Martinelli, fechou seu primeiro acordo internacional. A distribuidora brasileira negociou um pacote com 60 minutos de curtasmetragens infantis sem diálogo com a Federação Distribuidora brasileira de Catalã de Cineclubes, que quer programar uma animação fecha primeiro mostra nos cineclubes da região este ano. Luciana negócio internacional com conta que Julio Lamaña, presidente da federação, Federação Catalã de Cineclubes. pediu o envio de mais filmes de animação sem diálogo. O material, além da exibição no circuito de cineclubes, ficará disponível em bibliotecas. De acordo com Luciana, os pacotes serão remunerados e o valor ainda está em negociação. No mercado interno, a Pizzatoons já vendeu à TV Rá Tim Bum, canal pago da Fundação Padre Anchieta, o longa-metragem “Brichos” e a série de animação de mesmo nome, com 20 episódios de um minuto, da curitibana Tecnokena.
Cerca de 4,3 milhões de assinantes da TIM no Brasil inteiro tiveram a oportunidade de testar o serviço de TV móvel da operadora de graça assistindo ao desfile das escolas de samba do grupo de acesso do Rio de Janeiro. Os usuários escolhidos estavam entre aqueles que possuem celulares capazes de realizar streaming de vídeo. Antes dos desfiles eles receberam um broadcast SMS da operadora avisando sobre a novidade. Depois do testes, os assinantes da TIM receberam um convite para assinar o serviço de TV móvel, que conta hoje com planos que variam de R$ 1,99 a R$ 9,99 (assinatura por uma semana). É provável que seja lançado um pacote mensal em breve. Atualmente, o serviço tem aproximadamente 200 mil assinantes.
Paulo Henrique Lustosa é o novo relator do PL 29.
Notícias de Brasília
Debutante
Paulo Henrique Lustosa (PMDB/CE) foi escolhido pelo deputado Eduardo Gomes (PSDB/ TO), recém-eleito presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) para relatar o PL 29/2007, que trata das regras do setor de TV por assinatura e do audiovisual. O senador Fernando Collor (PTB/AL) presidirá a Comissão de Infraestrutura (CI) pelo biênio 2009/2010. Collor foi eleito por 13 votos a 10, desbancando a senadora Ideli Salvatti (PT/ SC), pondo fim à maior disputa por comissões dessa sucessão no Senado Federal.
O Discovery Channel completa 15 anos de Brasil em março e, para comemorar, apresentou no início do mês, seu novo pacote gráfico e seus novos programas e temporadas. Entre as novidades na grade, estão a produção e a estreia de três novos capítulos de “Viver para Contar", da Conspiração Filmes, e a temporada latino-americana do reality show “The Amazing Race". O canal lança ainda um concurso, a partir de 17 de março, em seu site brasileiro. Intitulado “15 anos de experiências”, o concurso vai premiar espectadores com viagens pela América Latina. Uma das apostas de 2009 da programadora é a linha de produtos licenciados das marcas Discovery. No final de 2008, por exemplo, foi lançado um GPS com a marca do Discovery Channel. Para este ano, há planos de estender a linha do Animal Planet; lançar produtos da franquia “Miami Ink", do People & Arts; e investir nos personagens do Discovery Kids.
Internacionalização Depois de se tornar a provedora de TV móvel da Oi, da Brasil Telecom e da TIM, a M1nd Lab prepara a abertura de escritórios na Argentina e em Angola. A partir deles, a empresa pretende fechar contratos para levar seu serviço de TV no celular para quatro operadoras em seis países da América Latina e duas operadoras em 11 países africanos. Já há negociações bastante adiantadas com a uruguaia Ancel e a angolana Unitel, informa o presidente da M1nd, Alberto Magno. Com a expansão, a meta é passar dos R$ 14 milhões de faturamento registrados em 2008 para R$ 40 milhões este ano. “Vemos a crise apenas nos jornais. Ela não passou por aqui", brinca Magno. Outro plano ambicioso da
companhia é mudar radicalmente o modelo de negócios vigente na TV móvel hoje em dia no Brasil. Em vez de o serviço ser bancado por assinaturas, ele passaria a ser sustentado por publicidade, sendo oferecido de graça aos usuários. A M1nd criou uma solução para inserir vinhetas comerciais durante os 5 segundos que o vídeo player leva para trocar de um canal para o outro. Além disso, a empresa é capaz de inserir comerciais durante os intervalos dos programas - neste caso a receita publicitária seria repartida com as programadoras. A M1nd também planeja até o final do ano começar a oferecer vídeo-on-demand (VOD) para celular de séries de TV internacionais. Já há negociações em curso com detentores de direitos de séries de sucesso.
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O reality show “The Amazing Race” terá uma temporada latino-americana na grade do Discovery Channel.
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FOTOs: divulgação
Samba na mão
FOTO: Roosewelt Pinheiro/ABr
Linguagem universal
( scanner) FOTOs: Willian Andrade/TV globo
Rumo ao Timor A TV Globo Internacional fechou um acordo com a RTTL - Rádio e Televisão do Timor Leste para três mil horas de programação variada. As emissoras fizeram contato no Forum Brasil de 2008, promovido por Tela Viva. O acordo é válido até o final de 2014, e inclui documentários, novelas, programas infantis, séries cômicas e dramas. O início da transmissão do conteúdo da Globo acontece com a novela “Sinhá Moça". Esse é o primeiro contrato da Globo com o Timor Leste e simboliza o avanço da emissora no continente. No começo do ano, o grupo coreano EPG inaugurou um canal com grade inteiramente feita de produções das Organizações Globo. A programação é transmitida para o país todo,
A novela “Sinhá Moça” marca o início das transmissões de conteúdo da Globo no Timor Leste.
legendada em coreano, e está disponível nas plataformas VOD Internet, transmissão via satélite e cabo. O contrato de cinco anos entre a empresa coreana e a TV Globo Internacional prevê a transmissão de cerca de dez mil horas de produções da emissora. A divisão da Globo responsável pela distribuição de eventos esportivos brasileiros no exterior negociou o pacote de futebol “Brazilian Magic Football” com países africanos, europeus e americanos. Os pacotes incluem 80 jogos dos campeonatos Paulista e Brasileiro, transmitidos ao vivo. Além dos jogos, a divisão negociou para esses países o “Footbrazil", programa semanal que comenta os melhores momentos do futebol.
Vídeo online O grupo Time Warner, através de três de suas empresas - Turner, Warner Bros. Entertainment e HBO -, anunciou uma aliança com a Adobe para desenvolver soluções de distribuição de vídeo online. A parceria inclui também colaboração no desenvolvimento de soluções de DRM (gerenciamento digital de direitos), bem como soluções de metadados e métricas de audiência. A ideia é criar uma plataforma para a distribuição dos conteúdos do grupo em múltiplas plafatormas, baseada na tecnologia Flash, da Adobe.
Novos mares A produtora e distribuidora canadense Breakthrough Entertainment vendeu a série de animação brasileira “Peixonauta”, da TV Pingüim, para a Turquia, países da antiga Iugoslávia e países do Oriente Médio. No Oriente Médio, a Breakthrough, responsável pela distribuição do desenho para todo o mundo, com exceção do Brasil e dos países francófonos, negociou a série para o canal Al Jazeera Kids. No caso da Turquia, a série foi comercializada em HD. No Brasil, o desenho estreia em 20 de abril, no Discovery Kids. “Peixonauta", que é a primeira coprodução do canal na América Latina, será exibida de segunda a sexta-feira, às 11h30, com reprise no mesmo dia às 19h30.
Animação brasileira é vendida para Turquia, países da antiga Iuguslávia e Oriente Médio.
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Primeira série em alta definição estreou em Santa Catarina um mês após a chegada do sinal digital.
Ficção em HD A primeira produção de ficção em HD da RBS TV, a série “4 Destinos”, estreou em Santa Catarina no início de março, um mês após a chegada do sinal digital a Florianópolis. A série, gravada em Florianópolis, Blumenau, Porto Alegre, Caxias do Sul e no cânion de Itaimbezinho, é sobre uma família separada pela distância entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, a série estreou no início de dezembro, logo após o início das transmissões digitais na capital gaúcha. Paralelamente, a RBS tem feito forte ação de divulgação do sinal em HD na cidade de Florianópolis, com intensa propaganda nos intervalos comerciais das transmissões analógicas e com material de apoio e divulgação em pontos de vendas de televisores.
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FOTOs: divulgação
TV no celular O estilista Ronaldo Fraga em “Nomes da Moda", série da Fashion TV em coprodução com a Pindorama.
Nacional na moda O Fashion TV Brasil, da Turner, planeja para 2009 de seis a sete novas produções nacionais. Segundo o diretor do canal, Daniel Conti, entre as séries novas há três em andamento e uma em fase de renovação para uma segunda temporada. A ideia é utilizar recursos do Artigo 39 para todas as produções. “Estamos avaliando também as possibilidades que se abrem com o Artigo 3°A", diz Conti. Além dessas, o canal tem outras quatro séries coproduzidas com produtoras nacionais independentes e com uso de recursos do Artigo 39: “Criadores de Mitos", “Passarela Urbana", “Estilo Brasil” e “Nomes da Moda", esta última trazida pela produtora Pindorama. Segundo o diretor, o conteúdo latino, que antes era responsável por cerca de 70% da grade do canal, foi totalmente eliminado, e os programas franceses colocados na madrugada. “Nossa programação de linha, composta por cinco programas, também é quase toda nacional", diz.
A LG se une à Samsung e à Semp Toshiba e lança um celular com recepção do sinal One Seg da TV digital. Trata-se do LG Scarlet Phone que tem tela de 3 polegadas, sensível ao toque, é 3G (HSDPA de 7,2 Mbps), tem reconhecimento de escrita, bluetooth estéreo, conexão USB, leitor de cartão de memória até 8GB e a bateria dura mais de mais de quatro horas de reprodução no modo TV. O aparelho será comercializado até o fim de março e, por enquanto, a LG ainda não fechou com nenhuma operadora. O LG Scarlet Phone terá preço sugerido de R$ 1.099. LG Scarlet Phone com recepção do sinal One Seg da TV digital.
Que tipo? A Usinanimada, produtora de Ribeirão Preto (SP), e a porto-alegrense Super8produções, estrearam no começo de março a coprodução “Que Tipo de Criança Você é?” na TV Brasil. São 82 interprogramas de um a três minutos que reúnem depoimentos de crianças de diversas realidades econômicas, Produtoras de Ribeirão Preto e Porto Alegre coproduziram interprogramas que estrearam culturais e sociais sobre temas na TV Brasil. como música, religião e política. A estrutura é composta por vinheta de abertura com a animação tema do programa, bloco de depoimentos de crianças, inserção ilustrativa de desenho animado entre as entrevistas e vinheta de encerramento. Pelo contrato de licenciamento, a TV Brasil pode veicular os programas durante um ano e tem exclusividade de seis meses. Após este período, as produtoras podem buscar outras janelas de exibição para os mesmos programas ou para o desenvolvimento de uma segunda temporada.
FOTOs: divulgação
( scanner) Troca de conteúdo A EBC, gestora da TV Brasil, e a TPA, TV pública angolana, iniciaram a troca de conteúdos das duas grades de programação com vistas a futuras parcerias para a realização de coproduções. Segundo a EBC, o intercâmbio para a cooperação técnica e capacitação de pessoal entre a TV Brasil e a TPA será objeto de um acordo internacional a ser firmado pelos governos brasileiro e angolano, em março. A TV Brasil já havia anunciado, em junho de 2008, a assinatura de outros dois convênios bilaterais com países lusófonos: com a TVS, de São Tomé e Príncipe, e com a Rádio e TV Caboverdeana. Os acordos, assinados no Encontro das TVs de Língua Portuguesa, promovido por TELA VIVA no âmbito do Forum Brasil - Mercado Internacional de TV, previam o envio de profissionais brasileiros para formação de gestores locais nos dois países, assim como a troca de oito horas de conteúdo, sempre em duas vias.
Música, literatura e cinema
Grade renovada A TV Ideal apresentou em fevereiro sua nova programação de linha para 2009. Serão exibidos 22 programas no horário nobre, contra 18 do ano passado. Saem da grade quatro programas para a entrada de oito novas atrações. São elas: “Pense Grande”, “Virou Case”, “Só Elas Sabem", “Assembleia Geral” e “Luz, Carreira, Ação”, que estreiam a partir de 2 de março; e as séries em produção “Selva Corporativa”, “Ideal Outdoor” e “Mapa do Emprego”, que estreiam durante o ano. Além dessas, a diretora de produção e programação do canal, Maria Tereza Gomes, conta que há duas produções em desenvolvimento com produtoras independentes e utilização de recursos incentivados. Uma delas é o “Que Negócio é Esse?”, projeto vencedor do pitching do canal, com a produtora Subway. A outra é da Café Caviar, com o título provisório de “Sabor da Cidade”. Ambas utilizarão recursos do Artigo 1° da Lei do Audiovisual.
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nenhum edital público, todos os nossos patrocinadores são empresas privadas que não tinham tradição de apoiar cinema”, conta Debellian. Os patrocinadores são Editora Saraiva, Livraria Saraiva, Suzano, Vale e C&A. O filme, que conta com depoimentos de artistas como Martinho da Vila, Adriana Calcanhoto, Chico Buarque e Lenine, foi exibido pela primeira vez em julho do ano passado durante a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) e ganhou o prêmio de melhor direção de documentário no Festival do Rio em setembro.
Elida Rocha, apresentadora do programa “Pense Grande”, nova atração da TV Ideal.
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FOTO: Kelly Fuzaro
O sambista Martinho da Vila é um dos entrevistados do filme.
Estreou em março nos cinemas “Palavra (En)cantada”, documentário dirigido por Helena Solberg, totalmente patrocinado por empresas privadas. Marcio Debellian, idealizador do projeto que busca as relações entre literatura e música brasileira, usou sua experiência com o mercado corporativo, como consultor de comunicação e produção cultural, para captar recursos. “Entrei em contato com mais de 40 empresas, tive muitas reuniões e, em um ano, conseguimos levantar todo o orçamento do filme. Não ganhamos
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HÁ 18 ANOS SELECIONANDO E AVALIANDO VÍDEOS
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Conrado Almada
Reforço mineiro A Margarida Flores e Filmes contratou o diretor mineiro Conrado Almada. Experiente na direção de filmes publicitários e videoclipes, Almada reforça a atuação da produtora no mercado de Minas Gerais, região em que a Margarida está há mais de um ano com operação coordenada pelo produtor João Pedro Albuquerque.
Desenvolvimento de negócios
Criativo A McCann Erickson contratou Fred Sartorello como diretor de criação. Antes de reforçar o time de criativos da agência, liderado por Alexandre Okada, Sartorello era diretor de criação da Grey/ G2 para América Latina e Caribe. Ele também tem passagens pela Talent, NewcommBates, DPZ e Lew Lara.
Conselheiros
A Telegent Systems, empresa fornecedora de semicondutores que disponibilizam o acesso gratuito à TV móvel, contratou Luiz Brandão para o cargo de diretor de desenvolvimento de negócios. O profissional já atuou como diretor de desenvolvimento de negócios da Nortel para América Latina e como Country Manager da Radware.
A Fundação Padre Anchieta elegeu em fevereiro quatro novos membros para seu Conselho Curador: Carlos Vogt (secretário do Ensino Superior do Estado de São Paulo), José Jesus Cazetta Júnior (promotor público, assessor especial do Governo do Estado), Luiz Francisco da Silva Carvalho Pinto (advogado militante, ex-presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos) e Mayana Zats (bióloga e geneticista, pró-reitora de Pesquisas da USP). Eles tomam posse em abril.
Presidente
Entretenimento
Diego Lerner, presidente da Walt Disney Company para a América Latina, assume a presidência da empresa para Europa, Oriente Médio e África (EMEA), criada recentemente como parte da reestruturação organizacional. Lerner continua a frente dos negócios para a América Latina e assume também os negócios na Diego Lerner EMEA, incluindo o Disneyland Resort em Paris e ESPN. Lerner trabalhará em Londres e se reportará a Andy Bird, presidente da Walt Disney International. Claudio Chiaromonte assumirá como COO e CFO para a América Latina.
Lawrence Wahba se desliga da Canal Azul e passa a integrar o time de diretores do núcleo de entretenimento da BossaNovaFilms. O diretor deve dedicar-se exclusivamente a documentários de história natural e aventura, priorizando os temas do mundo animal.
Gerente Tânia Cobucci é a nova integrante da equipe de publicidade da TVA. A publicitária, que tem passagens pela Denison Propaganda, Rádio Nativa FM, Gazeta FM e Tropical FM, assume o cargo de gerente de contas.
CNIC Luiz Alberto Carregosa César, diretor executivo a Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPI-TV), representa a área audiovisual no conselho do biênio 2009-2010 da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC), órgão responsável por analisar e opinar sobre as propostas culturais encaminhadas ao Ministério da Cultura com objetivo de obter apoio pelo mecanismo de incentivos fiscais da Lei Rouanet. Carregosa César tem como suplentes João Januário Furtado Guedes e Mauro Alves Garcia.
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Produtor executivo Marcelo Altschuler, ex-RTVC da agência Santa Clara, chega à Sentimental Filme para trabalhar como produtor executivo.
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“AJA hace todo el proceso más fácil.”
Keith Collea Co-escritor y Productor, The Gene Generation
Desde captura a conversión, Keith Collea’s línea de post producción completamente confía en AJA y su interior. Con un currículo de trabajo en blockbuster como Alien:Resurrection; Independence Day y Pearl Harbor; el veterano de efectos y post producción ha usado productos de AJA por mucho tiempo. La línea entera de post producción de Collea depende de los productos AJA que incluyen Kona, IoHD y Convertidores. “Yo soy un gran fan de AJA” dice Collea.
• 10-bit, Llena-resolución SD/HD a través de FireWire • Apple ProRes 422 codec a través de la placa; HD720/1080, SD NTSC/PAL • Conversión alta/baja y cruzada a través de la palca y en tiempo real • Conexión vía un solo cable de Firewire a un MacBook Pro o MacPro
I o H D .
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En su más recenté producción de película; The Gene Genaration, Keith escoge el IoHD como la pieza central de un sistema de proyección movible usando el IoHD, una Apple Intel MacBook Pro y un G-Tech G-DRIVE, fue posible crear un sistema que hiso la proyección de la película a través de un proyector Sony digital cinema sin el uso de alguna reproductora de cinta, el nos explica. “Nos ahorro tiempo y dinero y la calidad del imagen fue mejor que si se hubiera usado cinta. Fue increíble. Encuentre mas información de cómo Keith usa los productos de AJA para mejorar su trabajo, lea los detalles completos en www.aja.com/keith
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( figuras) Diretoria
Gerente de Comunicação O jornalista Celso Teixeira assumiu em março o cargo de gerente nacional de comunicação da Record. O posto vinha sendo ocupado interinamente desde o início de fevereiro por Gilson Pedro, após a saída de Ricardo Frota. Celso Teixeira tem passagens pelo Celso Teixeira SBT e pela Record. De 2006 a 2008 esteve em Brasília, como repórter do “Jornal da Record”, e apresentador do “Brasília ao Vivo”, da Record News.
A Rede Gazeta voltou a separar os seus negócios de mídia eletrônica criando as unidades de TV e de rádio. A direção de TV fica a cargo de Celso Guerra, atual diretor de marketing. A direção de rádios está sob responsabilidade de Antônio Mendes Camilo.
Online
A equipe de criação digital liderada pelo diretor Túlio Paiva na Giovanni+Draftfcb contratou a diretora de arte Flávia Goulart (ex-Rapp Digital), o redator Hilson Okada (exFlávia, Hilson, Fernanda e Christiano Dim Propaganda) e os assistentes de direção de arte Fernanda Reis Machado (ex-F3) e Christiano Rocco (ex-Dia Comunicação).
O executivo Ricardo Anderaos assumiu a recém-criada diretoria de produtos online do grupo Bandeirantes. Ele será responsável por todos os sites do grupo, entre eles o da TV, rádio e canais pagos. O profissional tem passagens pelo UOL, Itaú Cultural, Estadão e, mais recentemente, pelo jornal Metro.
Saída
Abert
Foto: arquivo
A diretoria geral da Abert, associação que agrega emissoras de rádio e TV, é agora exercida por Luiz Roberto Antonik, ex-Telebrás, ex-Telepar e atualmente RPC, afiliada da TV Globo no Paraná. Flávio Cavalcanti Jr., quem ocupava o cargo, passa a desempenhar o papel de diretor de relações externas, mantendo contato com demais associações e cuidando da interlocução com outras entidades. Também caberá a ele o acompanhamento da Conferência Nacional de Comunicação, prevista para dezembro.
Os irmãos Fernando e Maurício Dias deixaram seus cargos de diretores da Mixer, onde atuava desde que, em janeiro de 2005, a produtora deles, a Grifa, uniu-se ao grupo. Provisoriamente, Fernando e Maurício continuam fazendo parte da sociedade, mas a saída como acionistas está sendo negociada.
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Fernando Dias
Reforço O diretor de cena Raphael Coutinho juntou-se à equipe da Black Maria Filmes. Coutinho já dirigiu para as produtoras Zeppelin e Estação Elétrica e atuou como designer de vídeo na RBSTV. Também realizou trabalhos para Rede Globo, SporTV, GNT, Multishow e MTV.
SETA Alexandre Annemberg foi reeleito para a presidência do Sindicato das Empresas de TV por Assinatura (Seta). Compõem o conselho diretor da entidade o diretor-tesoureiro Fernando de Melo Mousinho (Net São Paulo) e os diretores Sergio de Andrade Alexandre Annemberg Ribeiro (Acom), Cássia Cordaro (TVA), Roseli Parrela (Sky), Antonio Salles Teixeira Neto (Viacabo) e Odilon Antonio Silva (MMDSC). Para o Conselho Fiscal foram eleitos Antonio Roberto Salles Baptista (Net Serviços) e Laci Ricardo Bus (MMDSC).
Foto: arquivo
Digital
Fotos: divulgação
Celso Guerra
Diretor executivo Marcos de Oliveira foi nomeado diretor executivo das operações no Brasil da Motion Picture Association, associação que representa os seis principais estúdios de cinema dos Estados Unidos. Oliveira trabalhou como diretor executivo da Twentieth Century Fox Austrália e como gerente geral da Fox-Warner.
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11 A 13 DE AGOSTO DE 2009 | TRANSAMÉRICA EXPO CENTER, SĂƒO PAULO, SP
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PARCEIROS DE MĂ?DIA
ORGANIZAĂ‡ĂƒO
PUBLICAÇÕES OFICIAIS
( capa ) Da redação
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Agora não pode?
Minicom proíbe multiprogramação em emissoras não ligadas à União. Regra gera debate entre radiodifusores, que vêem na medida forma de prevenir arrendamento e sublocação de espectro, ou de inviabilizar novos modelos de negócios.
“N
ão faz sentido proibir a utilização de uma das características principais do sistema brasileiro de TV digital”. Este foi o principal argumento da Abra, associação de radiodifusores encabeçada pela Band e a RedeTV!, contra a determinação de que a multiprogramação somente poderá ser realizada nos canais consignados a órgãos e entidades integrantes dos poderes da União. A determinação foi publicada no final de fevereiro na Norma Geral para Execução dos Serviços de Televisão Pública Digital - nº 01/2009, do Ministério das Comunicações. A surpresa da Abra com a determinação não é justificada, já que o Ministério das Comunicações vem dando indicações nesse sentido desde a consignação dos canais digitais para as emissoras de São Paulo, em abril de 2007. A Abra foi a primeira a reclamar, no início de março. Mesmo assim, sua reclamação, chegou atrasada, exatamente um dia após o ministro Hélio Costa afirmar que pretende normatizar a oferta de multiprogramação para os concessionários de radiodifusão e que o assunto deveria ser tema de uma conversa com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A expectativa do Minicom é que o governo consiga definir regras para essas empresas comerciais em um FOTOs: arquivo
prazo de 60 a 90 dias. Frederico Nogueira vice-presidente da Abra e do Grupo Bandeirantes, questiona o timing da decisão do ministro. “Porque não abriu para estudos antes de proibir?”, pergunta. A Abra considera inadequada a medida do governo, alegando que o padrão escolhido para a TV digital, a partir do japonês
“A multiprogramação é o verdadeiro potencial da TV digital, não há mais nada nela que valha a pena ser explorado.” André Mantovani, da Abril
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e adaptado às necessidades do Brasil, tem como principal característica o multicanal. Não só os associados à Abra se mostraram infelizes com a proibição editada pelo Minicom. A Abril, desde o início dos estudos da TV digital, vem mostrando interesse na multiprogramação. André Mantovani, diretor de canais do grupo Abril, é categórico: “quero fazer multiprogramação”. Para ele, esta é a única característica da TV digital que pode agregar algum valor, destacando que, em sua visão, “a alma da TV é analógica”. “A multiprogramação é o verdadeiro potencial da TV digital, não há mais nada nela que valha a pena ser explorado”, diz. Mesmo a interatividade, na opinião dele, não é um recurso tão valioso. “Está claro que a interatividade deve acontecer através da Internet, e não com os recursos da TV digital”, diz, lembrando que já existem TVs com acesso à Internet por WiFi. A Abril, vale destacar, faz algumas transmissões teste do canal Ideal em sua frequência do serviço especial de TV por assinatura (TVA) em São Paulo, no canal 31 UHF. Trata-se apenas de um teste, diz Mantovani, destacando que o sinal fica aberto apenas durante parte do dia. Contudo, o executivo acredita que o canal tenha potencial para ser transmitido em TV aberta em algumas metrópoles, incluindo São Paulo. A estratégia do grupo na TV por assinatura é a de lançar canais segmentados, preferencialmente para segmentos que ainda não sejam atendidos. A idéia é replicar
esse conceito na TV aberta. “Todo “Queremos evitar os abusos canal que tenha potencial para isso dos inconsequentes, que pode ser levado para a TV aberta”, vão se aproveitar para fazer diz. Vale lembrar, a Abril planeja proselitismos de todos os tipos.” lançar pelo menos três novos canais Hélio Costa, ministro das Comunicações em 2009. A rede Record, embora não tenha interesse imediato no uso da ato para marcar sua posição. multiprogramação, também se A defesa é que o decreto mostrou contra a regra. “Não temos presidencial que criou o planos para fazer Sistema Brasileiro de TV multiprogramação, mas não Digital (SBTVD) prevê a achamos contundente a proibição”, multiprogramação e se diz José Marcelo Amaral, diretor de sobrepõe à norma que proíbe tecnologia da Record. Para ele, é a multiprogramação. possível que se encontre um modelo O ministro das Comunicações, Hélio de negócios no futuro. “A TV digital Costa, chegou a afirmar que autorizaria a tem espaço para evoluir. Com a Anatel, juntamente com a Polícia Federal, evolução dos codecs, pode ser que a lacrar o transmissor digital da TV possamos transmitir mais de uma Cultura, alegando que mesmo que o programação em alta definição com decreto mencione esta capacidade técnica qualidade”, diz. As possibilidades que do SBTVD, não significa uma autorização se abririam, nesse caso, são para que as empresas o façam. inúmeras. Seria possível, por Até o fechamento desta edição, uma exemplo, levar à TV aberta o conceito solução para a tensão criada entre a TV de catch-up TV (exibir um programa Cultura e o Minicom havia sido apontada. em outro canal depois de sua O discurso do governo federal seria o de exibição original). Segundo Amaral, que a norma editada pelo Minicom não as afiliadas seguirão as diretrizes da proibe em definitivo a multiprogramação. Record sobre esse tema. “O governo quer a multiprogramação, vai A proibição se refere não apenas até incentivar que ela aconteça. Mas antes às TVs comerciais. As emissoras tem que haver uma regulamentação, que educativas que não são ligadas à está sendo preparada pelo Minicom”, União também estão proibidas de disse o assessor da Casa Civil André transmitir multiprogramação. Isso Barbosa a TELA VIVA. Segundo ele, quem porque, segundo fontes do governo, quiser fazer multiprogramação hoje, pode na radiodifusão a União é o poder fazer, desde que peça uma autorização concedente. Não segue, portanto, para fazê-lo em caráter experimental. necessariamente as mesmas regras É aí que está a solução encontrada das concessionárias. para a questão dos canais da Fundação A Fundação Padre Anchieta, Padre Anchieta, já que ela entrou com o mantenedora da TV Cultura de São pedido de autorização Paulo, não se mostrou nada experimental no Minicom, e satisfeita. A emissora tem dois deve ser atendida. canais adicionais em standard definition. Um é o Univesp TV, o já Pela proibição anunciado canal educacional voltado A principal alegação do à formação universitária. O segundo Ministério das Comunicações chama-se Multicultura. Os dois contra a multiprogramação é canais começaram a transmitir que ela aumentaria a regularmente no dia 8 de março, portanto após a edição da norma “Porque não abriu para que proíbe tal transmissão, em estudos antes de proibir?” caráter ainda experimental. O início Frederico Nogueira, da Abra e do das transmissões foi, claramente, um Grupo Bandeirantes
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possibilidade de arrendamento de canais e sublocação de espectro, o que é proibido por lei, e que nem sempre é simples de ser fiscalizado. “Nós não estamos liberando multiprogramação porque temos que garantir que a TV digital seja implementada sem vícios”, diz Marcelo Bechara, consultor jurídico do ministério. “Queremos evitar os abusos dos inconsequentes, que vão se aproveitar para fazer proselitismos de todos os tipos”, declarou o ministro Hélio Costa quando anunciou que o ministério estudaria uma regra para as concessões públicas e privadas. O ministro Hélio Costa chamou de “piratas” as transmissões de multiprogramação já existentes. E usou essas transmissões como argumento para proibir a multiprogramação antes de iniciar um debate público sobre o tema. “Nós sentimos que, se não fizéssemos alguma coisa, haveria uma proliferação (dessas transmissões não autorizadas)”, diz o ministro. Costa, apesar da maneira violenta com que recebeu a notícia de que a Fundação Padre Anchieta estava lançando dois novos canais, diz-se disposto a analisar pedidos específicos de multiprogramação das emissoras não ligadas à União. “Se o uso for de interesse público - da área da educação, da cultura, da informação -, nós temos como autorizar em caráter experimental”, diz. O recado vale para a TV Cultura, que tem os dois canais alinhados à definição de interesse público dada pelo ministro, e para a TV Gazeta, que também já começou a transmitir em
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( capa) multiprogramação em São Paulo. A emissora da Fundação Cásper Líbero transmite até duas programações simultâneas (geralmente com conteúdo do Best Shop, programa de promoção de vendas), além da programação principal. Segundo Silvio Alimari, superintendente geral da TV Gazeta, a emissora “espelha em digital a sua programação, e no canal SD reproduz a mesma programação, apenas em horários diferentes e ainda assim em caráter experimental para inclusive tentar detectar buracos negros diferentes no SD e no HD”. Justamente por fazer transmissões teste, Alimari julga que não está irregular. “Como não consideramos que estamos transmitindo multiprogramação, estamos continuando nossos testes, mas se o Minicon ou a Anatel nos notificarem para pararmos inclusive com os testes, claro que atenderemos”, diz. A Gazeta, destaca, defende que a multiprogramação seja liberada a todas as emissoras. Dentre as emissoras que concederam entrevista a TELA VIVA (o SBT não se manifestou até o fechamento da edição), a Globo é a única que tem a mesma opinião do Ministério das Comunicações. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Central Globo de Comunicação, a emissora disse defender “a manutenção da monoprogramação de acordo com o que está especificado no decreto hoje”. “Não entendemos como um benefício para a TV aberta brasileira a multiprogramação, pois os canais baixariam a qualidade da TV, poderiam ser explorados inadequadamente e ainda não está estabelecido um modelo de negócio”, completa a CGC. Questionada se as afiliadas poderão fazer multiprogramação, a Globo ignorou, mas respondeu pelo grupo que a prioridade é levar o sinal digital para todos os municípios. “Até o final deste ano, a Rede Globo e suas
afiliadas terão 30 cidades com sinal digital, que cobrirão aproximadamente 50% dos domicílios com TV no Brasil”. Mesmo a Abert (que reúne a maioria dos radiodifusores) não quis emitir opinião. Por meio da assessoria de imprensa, afirmou que seus associados deveriam ser consultados individualmente, já não há consenso, atualmente. A associação aguarda por uma definição por parte dos associados.
uma pequena parte da banda para programação móvel e de celular”, sem deixar claro se essa programação seria idêntica à destinada a receptores fixos. A Abra destaca que uma das vantagens da multiprogramação é também a mobilidade, Paulo Markun: TV Cultura teve e que as redes de TVs que pedir autorização para lançar canais. comerciais tinham projetos para a Mobilidade implantação de canais com Pelo menos um ponto parece juntar programação específica para todo o setor, o conteúdo móvel. A regra, televisões digitais portáteis e para ao proibir mais de uma programação, celulares, por exemplo. Segundo acabou fazendo com que a programação Frederico Nogueira, a Band já tem principal e a móvel tenham que ser um projeto para ter programação idênticas. “Gostaríamos que o conteúdo separada no móvel e no fixo. móvel fosse desprendido do fixo”, diz Segundo ele, a situação em que o José Marcelo Amaral, da Record. público assiste TV nos receptores Segundo ele, a característica dos móveis é diferente, assim como o receptores móveis demanda e permite conteúdo que desperta maior outros conteúdos. “O tamanho da tela, a interesse de ser visto nesses quantidade de cores, o consumo de receptores não é o mesmo. energia são diferentes”, explica. Além “No Japão, o horário nobre das disso, “seria possível fazer ações de transmissões móveis é no fim publicidade dedicadas exclusivamente da tarde”, diz. aos receptores móveis”, diz. Se a multiprogramação vingar, Até a Globo, única a se manifestar surge outra questão, que deve vir abertamente contra a multiprogramação, acompanhada de mais barulho: o diz que estuda a “possibilidade de usar must carry. A Lei do Cabo, anterior à TV digital, diz apenas que o operador fica obrigado a carregar o sinal das geradoras locais. Se o sinal do gerador é apenas o canal Multicultura principal ou todos os canais, no Lançado em São Paulo no começo caso de multiprogramação digital, é do mês, o Multicultura, da Fundação uma questão de interpretação. A Padre Anchieta, terá uma programação vertical, temática. Ou visão do setor de TV por assinatura seja, a cada dia seria abordado um é que o must carry deveria ser tema, em torno do qual estaria toda contratável para a TV digital, pelo a programação. No Dia Internacional menos enquanto houverem da Mulher, no início de março, os programas, filmes, documentários transmissões simultâneas analógica etc tiveram temática feminina. e digital. Portanto, se a multipro Em outros dias o tema poderá ser gramação seria ou não carregada, música clássica ou meio-ambiente, também dependeria de contrato. por exemplo. Por enquanto não há programação “É um ponto nebuloso. Quando original para o canal, apenas um lançarmos (a multiprogramação) reempacotamento de programas vamos ter que conversar”, diz da grade da Cultura. Mantovani, da Abril.
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PARCEIROS DE MÍDIA
PROMOÇÃO
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( tv por assinatura)
Daniele Frederico
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A hora do recreio Canais voltados ao público pré-escolar são lançados em curto período de tempo e brigam para conseguir uma vaga no line-up disputado das operadoras.
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FOTO: DIVULGAÇÃO
Discovery Kids é o canal mais distribuído na TV paga brasileira. São 5.323.484 assinantes, em todo o território nacional (Fonte: relatório PTS, base setembrooutubro/2008). Essa invejável distribuição pode ter sido um dos incentivos para que outras três programadoras dessem seus passos em direção a um pedacinho desse bolo apetitoso. Viacom, Disney e Fox lançaram, em um período de menos de um ano, canais voltados exclusivamente ao público préescolar, de até sete anos – a mesma faixa atendida pelo canal da Discovery Networks. O primeiro desses novos canais a despontar no mercado brasileiro foi o Baby TV, da Fox. Criado em Israel por um casal que achava que não havia qualquer canal que seus filhos pudessem assistir sem que tivessem que se preocupar, o Baby TV associouse à Fox para distribuição e acabou sendo comprado pela programadora. Focado em crianças de até três anos de idade, o canal foi lançado na América Latina em 2007 e começou ser distribuído no Brasil no início de 2008. Quase um ano depois, o canal está em operações independentes do interior do país e em negociações com operadoras maiores, segundo o diretor de afiliadas da Fox, Márcio Fonseca. Com a parte diurna de sua programação focada em programetes de até cinco minutos e a grade noturna preenchida com músicas mais relaxantes,
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que ajudam a criança a dormir, o canal tem como foco o público de até três anos. Essa segmentação é a grande aposta da programadora como diferenciação de outros canais para o público infantil. “A concorrência é muito forte, pois as outras marcas já são conhecidas. Por outro lado, temos uma proposta única, já que não há outros canais com programação específica para esse público”, argumenta Fonseca. No Brasil, o canal vai lutar para se manter apenas com receitas provenientes das assinaturas, já que não tem publicidade para suportá-lo. Lá fora, o Baby TV tem conteúdo para celular, licenciamento de produtos e um site – este último deve ser adaptado para o Brasil. “Precisamos primeiro consolidar o canal, fazendo com que chegue a pelo menos 35% a 50% do mercado, para então começar a olhar para outras formas de remuneração”, conta o diretor de afiliadas, lembrando que o canal não chegou a 50 mil assinantes no Brasil. Como parte da estratégia de distribuição no País, a programadora está disposta a fazer um teste e oferecer o Baby TV – que ainda não tem um feed exclusivo para o Brasil – em um modelo a la carte. Para tornar o canal mais visível, a programadora inseriu uma faixa de programação do Baby TV com três horas no Foxlife, seu canal voltado para mulheres. Essa estratégia é inversa àquela empregada pela The Walt Disney Company e pela Viacom. Seus novos canais para o público pré-escolar, Playhouse Disney Channel e Nick Jr, respectivamente, nasceram a
“Dora”, atração do Nick Jr.
partir de faixas de programação voltadas a esse segmento existentes em seus canais já consolidados, Disney Channel e Nickelodeon. No caso do Playhouse Disney Channel, que já existia em outros territórios, a faixa de programação do Disney Channel apresentada por âncoras brasileiros e dedicada ao público pré-escolar teve uma aceitação tão boa que acabou por tornar-se um canal separado, com feed exclusivo para o Brasil. O canal, que tem como público alvo crianças de dois a cinco anos, lançou sua primeira operação em setembro de 2008. Hoje o canal está na operação de cabo da TVA e no DTH da Telefônica. Com programação que mistura animação e live action, os programas são amarrados pela apresentação de dois âncoras brasileiros, Vinicius e a Estela, e dos bonecos Ooh e Aah. O canal conta com propriedades Disney
“Precisamos primeiro consolidar o Baby TV, fazendo com que chegue a pelo menos 35% a 50% do mercado, para então começar a olhar para outras formas de remuneração” Márcio Fonseca, da Fox
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como “A Casa do Mickey Mouse”, “Você tinha sete canais “Meus Amigos Tigrão e Pooh”, “Mini infantis, ou seja, menos de Einsteins” e “Yo Gabba Gabba”. Por 10% do total de canais contar com atrações de peso, o canal pagos. No entanto, a criança pode ter, além da receita de assiste 40% a mais TV do distribuição, receitas provenientes do que o adulto” licenciamento de produtos e ainda Alessandra Pontes, da Viacom publicidade. Esta última, porém, contém restrições: a publicidade negociada é pan-regional, e não é licenciamento. “O braço de veiculada em forma de comerciais, licenciamento vai ser tão ou apenas de patrocínio e apoio. No caso mais importante que o de do licenciamento, o gerente de ad sales, até porque, há uma limitação em marketing dos canais Disney no relação aos anunciantes, já que o canal é Brasil, Marcelo Fazzio, conta que as voltado para uma faixa etária menor”, conta. receitas são integradas entre todas O canal, que também surgiu fora do país, as empresas Disney, e que a conta com a vantagem de ter personagens companhia optou por explorar cada que já são velhos conhecidos do público propriedade individualmente. infantil, já que o Nickelodeon exibia uma O licenciamento, aliás, é a grande faixa de programação para esse target, com aposta da Viacom quando o assunto é os desenhos que acabaram indo também o modelo de negócios de seu canal para o Nick Jr. Nick Jr, focado no público de dois a Programado em Miami, o canal foi sete anos. Com propriedades como trazido para a América Latina em julho de “Dora, a Aventureira”, “Go Diego Do” e 2008, e está em operações como o serviço “Pistas de Blue”, o canal tem bons de DTH da Embratel, operadoras NeoTV e motivos para acreditar que o em março será lançado também na licenciamento pode ser parte operação de cabo da Oi, em Belo Horizonte. importante de sua receita. “A Dora Além destas, o Nick Jr tem um acordo pangera cerca de US$ 1 bilhão no mundo regional com a Telefônica (embora ainda todo em licenciamento”, diz a diretora não esteja disponível para o Brasil por esta de distribuição da Viacom Brasil, empresa). No momento, o sinal que os Alessandra Pontes. Com isso, o canal brasileiros recebem é o mesmo enviado para aposta em um modelo de negócios a América Latina, mas, segundo a diretora baseado em distribuição, publicidade e de distribuição, a idéia é ter um feed
exclusivo para o Brasil ainda no primeiro semestre. Tempero brasileiro Ainda que estejam em fase de lançamento no Brasil, os novos canais podem ter produções nacionais em suas grades no futuro. As programadoras têm planos de coproduzir programas nacionais ou pelo menos exibir atrações realizadas com atores brasileiros. O Nick Jr, apesar de contar com acervo grande de programas para idade pré-escolar da Viacom, já conta com um projeto em andamento para coprodução com uma produtora nacional. Alessandra conta que existem negociações para exibir (e coproduzir) uma série de animação de uma produtora brasileira. O desenho conta ainda com coprodução de uma empresa canadense. Além da animação, o canal deve ganhar uma apresentadora brasileira para dar dicas aos espectadores, especialmente com caráter educativo. A presença da apresentadora deve acontecer ainda no primeiro semestre. O Playhouse Disney Channel, embora não utilize ainda recursos incentivados para produzir nacionalmente, investe na produção de programetes de quatro a cinco minutos
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( tv por assinatura) para brasileiros, produzido pela argentina Frame Zero. “A Floricultura da Nana”, que deve começar a ser exibida ao final de março, conta com elenco, direção e canções originais em português. São atores brasileiros e bonecos, que ensinam, entre outras coisas, informações ecológicas. O Baby TV, que tem cerca de 90 séries exclusivas e outras 30 programadas para este ano – todas produzidas em Israel – também não descarta a possibilidade de ter conteúdo para o público brasileiro, mas essa possibilidade ainda está distante dos planos da programadora. Prioridades O aparecimento de canais para o público pré-escolar em tão pouco tempo leva ao questionamento sobre a demanda por canais para o segmento e a disponibilidade de espaço nas operações para mais canais infantis. Para Alessandra, da Viacom, no mercado brasileiro a oferta de canais infantis é relativamente grande, porém é preciso considerar a audiência desses em relação aos canais para público adulto. “Antes você tinha sete canais infantis, ou seja, menos de 10% do total de canais pagos. No entanto, a criança assiste 40% a mais TV do que o adulto”, compara.
em menos de um ano, viacom, disney e fox lançaram canais com conteúdo pré-escolar. No segmento pré-escolar ela afirma que a necessidade de canais 24 horas é ainda maior, já que, até então, só havia uma opção para este público disponível. “Achamos que existe uma demanda grande por esse tipo de canal”, diz. “A criança em idade préescolar não tem outras formas de entretenimento, como videogames ou internet”, completa. Apesar dos lançamentos quase simultâneos dos canais para essas crianças, a diretora de distribuição da Viacom acredita que esse seja um movimento natural. “Acho que é reflexo de um amadurecimento do mercado. Primeiro veio uma série de canais segmentados para adultos. Agora, que já existe uma grande variedade, chegou o momento de fazer isso para o público infantil”, diz. Alessandra e os outros executivos sabem, porém, que nem sempre os operadores estão no mesmo momento que as programadoras. Com a chegada de canais em alta definição, que ocupam muito espaço, e outros serviços oferecidos pelas empresas que têm se tornado lucrativos, a entrada de novos canais, sejam eles para o público pré-escolar ou não, fica muitas vezes em segundo plano. Para o diretor de programação da Net, Fernando Magalhães, a oferta de canais
infantis não está saturada. Porém, ele acredita que a operadora já está bem servida desse tipo de canal, com sete opções, sendo que alguns deles, como Nickelodeon e Disney Channel, já contém suas faixas de programação específicas para o público pré-escolar. Ele lembra que a oferta de programação segmentada é benéfica. No entanto, questiona como essa oferta deve ser feita. “Como você oferece conteúdo segmentado? Lançando mais canais lineares ou colocando esse conteúdo on demand?”, pergunta Magalhães. Vale lembrar que a Net está em fase de testes de seu serviço de video-on-demand. O diretor da operadora lembra ainda que o conteúdo para esse público é um dos mais requisitados para os serviços sob demanda e que as programadoras estão atentas a isso. “A criança tem o hábito de ver muito conteúdo repetido”, diz. Apesar disso, Magalhães afirma que esse tipo de oferta de conteúdo não substitui os canais lineares, apenas complementa o serviço. “No caso da Net, estamos focando mais no conteúdo on demand e no HD no momento”, conclui.
No reino do Discovery Kids
Programas de live action, como o “Hi-5”, têm conquistado a audiência do Discovery Kids.
O Discovery Kids, que até agora reinava sozinho no segmento de pré-escolares, também prepara para 2009 uma série de novidades para consolidar ainda mais a sua posição. O diretor de vendas para afiliados da Discovery Brasil, Javier Casella, conta que a decisão da programadora de mudar a cara do canal e focar nas crianças em idade préescolar aconteceu em 2002, cinco anos após seu lançamento no Brasil. “Depois da mudança, a audiência subiu 400%”, diz Casella. Distribuído nos pacotes mais básicos das operadoras, o canal consolidou um modelo de negócios baseado em assinatura, mas não descartou outras fontes de receita, como publicidade, novas mídias e licenciamento. Essa área, aliás, deve ganhar reforços esse ano. “Vamos lançar uma linha de produtos para festas, além de uma linha de brinquedos e de um ‘live show’ do Doki, personagem símbolo do canal”, conta a gerente de licenciamento do grupo, Paula Nass. Na programação, o destaque fica por conta da estreia da animação nacional “Peixonauta”, da TV Pingüim, em 20 de abril. Além dessa, o gerente de programação da Discovery Brasil, André Rossi, conta que a programadora vai continuar investindo em programas de live action. “A criança está recebendo bem o live action. Programas como ‘Hi5’ e ‘Lazytown’ têm tido boa audiência”, diz. Além de novos programas e licenciamento, o canal também terá novas ações de marketing presenciais para encarar a concorrência. “O Discovery Kids deu um bom resultado e agora as outras programadoras decidiram fazer esse tipo de canal também. Mas acho que a concorrência é saudável”, diz Casella.
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(audiência - TV paga)
Ibope amplia base diário médio de 47,52% e tempo médio diário de audiência de duas horas e dez minutos. Para este levantamento foi considerado um universo de 6.451.700 indivíduos (em dezembro de 2008, o universo foi de 5.388.800 indivíduos). Entre o público de quatro a 17 anos, quem registrou o melhor alcance diário médio no mês de férias escolares foi o Disney Channel. O canal obteve 17,02% de alcance diário médio e 59 minutos de tempo médio diário de audiência. Além desse, ocupam o ranking Cartoon Network, Discovery Kids, Jetix e Nickelodeon. No total, os canais pagos tiveram alcance diário médio de 49,88% (em dezembro foram 56,46%) e tempo médio diário de audiência de duas horas e 38 minutos (universo: 1.389.200 indivíduos) entre crianças e adolescentes.
Foto: divulgação
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esde o início deste ano, os dados de alcance de TV por assinatura aferidos pelo Ibope Mídia, e publicados mensalmente por TELA VIVA, passaram a incluir as praças de Florianópolis e Campinas. A base de dados de TV paga, que até então era composta de seis mercados (Grande São Paulo, Grande Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Distrito Federal) e 534 domicílios, passa a ser composta por oito mercados e 660 domicílios. Em janeiro, primeiro mês aferido com as novas praças, o TNT apresentou melhor alcance diário médio (12,38%) e tempo médio diário de audiência de 28 minutos. Em segundo no ranking aparece o Multishow, que em janeiro se destacou pela exibição do show do cantor inglês Elton John. Além disso, desde o dia 13 desse mês, o canal pega carona no sucesso do “Big
Show ao vivo de Elton John no Brasil foi destaque do Multishow em janeiro.
Brother Brasil 9”. São apresentados 20 minutos do reality ao vivo, após a exibição na Globo, além do programa semanal “A Eliminação”, que mostra uma entrevista com o candidato excluído da casa. No mês, o canal chegou a 10,4% de alcance diário médio e tempo médio diário de audiência de 17 minutos. Completam o topo da lista os canais Fox, Globo News e Warner Channel. No total, os canais pagos tiveram alcance
Daniele Frederico
Alcance* e Tempo Médio Diário – JANEIRO 2009 Total canais pagos TNT Multishow Fox Globo News Warner Channel SporTV Discovery Universal Channel AXN National Geographic Cartoon Network Telecine Pipoca Discovery Kids Disney Channel Telecine Action GNT Telecine Premium Sony A&E Animal Planet
De 4 a 17 anos**
(Das 6h às 5h59)
Alcance (%) Indivíduos (mil) Tempo Médio 47,52 3.066,04 02:10:54 12,38 798,60 00:28:47 10,04 647,82 00:17:38 9,01 581,23 00:26:49 8,08 521,34 00:29:46 7,99 515,53 00:27:23 7,80 503,01 00:34:58 7,62 491,76 00:19:48 7,55 487,03 00:26:39 7,45 480,72 00:24:00 6,57 424,03 00:16:57 6,56 423,34 00:33:25 6,47 417,66 00:33:20 6,40 412,78 00:47:03 6,29 406,11 00:25:39 5,53 356,82 00:21:39 5,36 345,90 00:15:27 5,01 323,39 00:21:09 5,00 322,58 00:19:05 4,80 309,55 00:15:07 4,76 307,09 00:18:36
**Universo: 6.451.700 indivíduos
Total canais pagos Disney Channel Cartoon Network Discovery Kids Jetix Nickelodeon TNT Multishow Fox Telecine Pipoca Boomerang SporTV Telecine Action Discovery Warner Channel Universal Channel AXN Telecine Premium National Geographic ESPN Brasil ESPN
(Das 6h às 5h59)
Alcance (%) Indivíduos (mil) Tempo Médio 49,88 693,00 02:38:52 17,02 236,47 00:59:07 16,55 230,04 01:01:05 14,37 199,62 01:10:32 12,43 172,64 00:56:43 11,27 156,66 00:47:08 10,40 144,44 00:24:18 8,79 122,22 00:20:30 8,53 118,53 00:24:01 7,70 106,97 00:31:49 6,52 90,56 00:36:56 5,86 81,36 00:23:51 5,74 79,80 00:22:06 5,13 71,25 00:15:57 5,07 70,46 00:19:10 4,80 66,68 00:18:28 4,54 63,05 00:12:29 4,48 62,27 00:14:40 4,26 59,13 00:10:40 4,08 56,73 00:16:06 3,93 54,64 00:10:56
*Alcance é a porcentagem de indivíduos de um “target” que estiveram expostos por pelo menos um minuto a um determinado programa ou faixa horária.
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**Universo 1.389.200 indivíduos Fonte: IBOPE Media Workstation – Tabela Minuto a Minuto – Janeiro/2009
Acima de 18 anos**
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Ana Carolina Barbosa
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Movimento convergente Agências se reestruturam e investem em tecnologia para aprimorar serviços em novas mídias.
A
s novas mídias têm conquistado mais espaço dentro de agências de publicidade cujo negócio principal ainda é o offline. Apenas no primeiro bimestre de 2009, três grandes agências anunciaram mudanças para melhor atender à demanda pela convergência: a Talent criou uma diretoria de novas mídias; a Ogilvy incorporou uma agência de marketing digital, além de abrir um escritório para a programação no Porto Digital do Recife (PE), e a DM9DDB montou um grupo de convergência, uma equipe multidisciplinar de nove integrantes responsáveis por espalhar o conceito pela agência. Este movimento, segundo os publicitários, tem como finalidade expandir os negócios das agências e atender à demanda do mercado anunciante, já mais sensível e atento às possibilidades em novas mídias. Acompanha também os indicadores que mostram a curva ascendente em investimentos nos meios digitais. De acordo com as informações divulgadas no início de março pelo Projeto Inter-Meios, relatório dos investimentos em mídia no País feito pela PricewaterhouseCoopers para a Editora Meio & Mensagem, a Internet, como tem acontecido nos últimos cinco anos, foi o meio que mais cresceu em investimentos publicitários em 2008, registrando aumento de 44,2% em relação ao ano FOTOS: Divulgação
anterior, embora registre apenas 3,54% de participação no bolo publicitário. "Alguns anos atrás, os anunciantes destinavam à Internet a verba que sobrava no orçamento. Hoje, muitos já reconhecem a importância do online e o incluem no briefing", diz Renato de Paula, diretor geral da OgilvyOne, a divisão do Grupo Ogilvy que engloba a OgilvyInteractive (Internet), Neo@Ogilvy (mídia digital e search) e OgilvyOne Consulting (CRM e Telemarketing). A estimativa do grupo é que a divisão cresça entre 10% e 15% em 2009. A OgilvyInteractive, que já representa metade da divisão e cerca de 10% do grupo inteiro e tem crescido ano a ano desde 2002, deve impulsionar o
crescimento com os recentes investimentos recebidos. Com a incorporação das áreas de desenvolvimento e criação da agência de marketing digital 10' Minutos e a chegada de 23 novos profissionais liderados pelos ex-sócios Michel Lent e Stanlei Bellant, a divisão chega a uma média de 160 funcionários. "Os dois líderes são profissionais sêniores que entendem muito do meio digital. Isso agrega valor, teremos planejamento estratégico alinhado e execução rápida, além de aumentar a capacidade de prospecção de clientes", destaca de Paula, acrescentando que a chegada da equipe da 10' Minutos também reforça a área de search. "Não basta
“Alguns anos atrás, os anunciantes destinavam à Internet a verba que sobrava no orçamento. Hoje, muitos já reconhecem a importância do online e o incluem no briefing.” Renato de Paula, da Ogilvy
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o cliente ter um site legal e estar nos principais portais. É preciso que o consumidor consiga as informações quando fizer uma busca. A ideia é oferecer soluções completas", observa. Outra iniciativa para ampliar a capacidade da agência em oferecer soluções em novas mídias foi a abertura de um escritório no Porto Digital do Recife. Lá, a OgilvyOne tem oito programadores locais. As equipes de criação, planejamento, atendimento e arquitetura da informação permanecem no escritório paulistano. "Em São Paulo, o mercado de programação está saturado", diz o diretor geral. A intenção é primeiramente aproveitar o intercâmbio tecnológico e a mão de obra qualificada para a programação digital e, em um segundo momento, desenvolver projetos de games, uma plataforma de grande potencial para a inserção de marcas, segundo de Paula. Parceiros As mudanças devem diminuir a dependência de parceiros na unidade de Internet e a terceirização de serviços. "Assim, temos mais controle dos trabalhos desenvolvidos, é mais prático e mais econômico", diz o executivo.
Na Talent, a solução para oferecer serviços completos foi fazer, em meados de 2008, uma parceria com a Garage, agência full service em Internet. A equipe da Garage provê as soluções tecnológicas para as criações do Talent Lab, uma equipe com foco em criação formada na agência há três anos para trabalhar com inovação.
mídias. "Além da possibilidade de mensuração, o grande negócio é que, dependendo do objetivo do cliente, conseguimos uma presença mais efetiva. Ele quer grande alcance? Temos portais. Quer atingir um público mais seleto? Temos blogs. A tecnologia não tem limite", observa. "Quando os
trabalho integrado do on e do offline aumenta qualidade da campanha, dizem publicitários "O pessoal da Garage não está fisicamente sediado na Talent, mas temos um contato muito próximo. Eles estão sempre por aqui e participam das reuniões. A agência offline criar para a online adaptar não funciona. Tudo precisa estar integrado. A qualidade criativa é melhor e a entrega mais eficiente. Os clientes percebem isso", explica Karina Frabetti, profissional experiente na área online, recémcontratada como diretora de interatividade na agência, responsável por liderar o Talent Lab. Eduardo Lellis, que em fevereiro deixou a diretoria de mídia do cliente Net para assumir o também recémcriado cargo de diretor de novas mídias na agência, aposta no crescimento desta área dentro da Talent e acredita que o momento de crise econômica pode favorecer a escolha dentro das novas
clientes têm um relacionamento de longa data, como é o nosso caso, eles ficam mais abertos às sugestões também. Observam nossa movimentação para trabalhar com novas mídias e acham positivo", acrescenta Karina. Lellis destaca o fato de os grandes veículos da web estarem atrelados a grupos de mídia do offline como outro fator de atração para os anunciantes. "Eles notam ganho em poder de compra, com pacotes de inserção no online e no offline", afirma. De acordo com o diretor de novas mídias da Talent, tudo indica que, em breve, todas as campanhas de todos os clientes tenham uma ação online e os veículos de Internet, que hoje costumam usar as mesmas regras do grupo para o offline e já têm
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( publicidade) FOTOS: Divulgação
bastante demanda do mercado publicitário, inclusive com filas de espera para a inserção de campanhas, ganhem padronização e regulamentação própria para a publicidade. Com o fortalecimento da parceria e reestruturações na área de novas mídias, o objetivo da Talent é poder desenvolver mais campanhas utilizando as novas plataformas como o concurso cultural "Crie a Sua Capa", feita para a marca de cadernos Tilibra e vencedora do prêmio MaxiMídia 2008 na categoria Internet. Foi desenvolvida uma ferramenta para que o internauta pudesse criar sua própria capa de caderno e enviar ao hotsite Tilibrazone para concorrer a um kit de cadernos com a capa que criou. A Internet foi a principal plataforma de divulgação e a campanha ainda utilizou o Bluetooth para envolver o público no ponto-de-venda.
Karina Frabetti, diretora de interatividade, e Eduardo Lellis, diretor de novas mídias da Talent: parceria para oferecer soluções completas e integradas em novas plataformas aos clientes.
seu potencial, mas ainda há preocupação em relação à privacidade do usuário", pondera Renato de Paula, da Ogilvy. Na primeira quinzena de fevereiro, o IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), associação que reúne agências e veículos de mídias alternativas, lançou um guia de boas práticas em mobile marketing em parceria com a MMA (Mobile Marketign Association). "São recomendações gerais, conceitos de métrica, glossário, padrões. É um documento produzido pela MMA que traduzimos e estamos disponibilizando. À medida que o mercado evolua e demande customizações, faremos alterações considerando a realidade
Mobile Dispostas a desbravar todas as possibilidades da Internet, as agências têm sido mais cautelosas com o celular nas estratégias envolvendo novas mídias. "É uma ferramenta muito poderosa, particularmente acredito demais no
brasileira", diz Abel Reis, presidente da AgênciaClick e do Comitê de Mobile Marketing, recém criado pelo IAB. Ele explica que a missão do comitê é fortalecer o planejamento de mídia mobile no Brasil: "queremos que ela se torne um número visível no mix de investimentos dos anunciantes". Segundo ele, o comitê está empenhado em promover ações educativas em mobile marketing, explicando como funciona e como se organiza o segmento; em acompanhar a evolução da audiência; e em criar grupos de trabalho e divulgar cases e melhores práticas para o amadurecimento do mercado. Os números reforçam o potencial do celular como mídia. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) indicam 147 milhões de linhas habilitadas no País e, de acordo com a Nielsen Mobile, 11 milhões de usuários acessam mensalmente a Internet ou e-mails nos celulares. "Sem dúvida é uma boa plataforma para a publicidade. A questão é como ter maior índice de aproveitamento para que as pessoas aceitem e interajam com a marca sem se sentirem invadidas. Ainda precisa de amadurecimento", observa Lellis, da Talent.
tv1 se especializa em vídeo online Acompanhando a tendência de reestruturação Assim, pula grandes etapas do processo de pósdas agências de publicidade para melhor atender à produção para a entrega do material. Dessa forma, demanda pelas novas mídias, a TV1 Vídeo, núcleo conseguimos pensar nas mídias de forma mais de produção audiovisual do grupo TV1, criou no focada", explica Strauss. começo do ano uma divisão para a produção de Karina Frabetti, diretora de interatividade da vídeos para a Internet: a vídeo-web. "Encaixar Talent, concorda que as produtoras menores demandas de Internet na estrutura que temos, de costumam ser mais versáteis para produzir vídeos documentários, TV, filmes publicitários é específicos para Internet. "Geralmente elas são mais financeiramente inviável. As demandas de focadas em web e o diretor já tem mais visão das Internet geralmente são pontuais e requerem possibilidades nesta plataforma. Já quando o vídeo é estrutura mais enxuta. As produtoras foram o mesmo para Internet e TV, é maravilhoso fazer com planejadas como emissoras, para entregar Leo Strauss, da TV1 Vídeo: a produtora do filme de televisão, porque o cliente formatos de TV. Quem costuma entregar bem estes unidade específica para também consegue economizar", diz. Segundo Renato trabalhos de web são produtoras pequenas que já de Paula, diretor geral da OgilvyOne, alguns clientes atender produção de vídeos para a web. nasceram neste contexto digital", justifica Leo já preferem fazer os vídeos exclusivos de web com a Strauss, diretor da TV1 Vídeo. mesma produtora e diretores que fazem para a Para a vídeo web, foi montada uma equipe multidisciplinar, televisão. "Acho que com o tempo, também será repensada a com diretores, arquitetos da informação e programadores em estratégia de vídeos na web. Com mais gente conectada, banda Flash. "Contratamos profissionais multidisciplinares cuja mais larga e mais dinheiro para o meio, a tendência é produzir estação de trabalho é um notebook. Ele opera, edita e sonoriza. vídeos com os cuidados da TV para a Internet também", observa.
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De corpo e alma
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fotos: divulgação
uem nunca se sentiu dividido entre fazer o que o corpo manda e aquilo que a alma pede? Essa dúvida universal foi escolhida pela agência Leo Burnett para o comercial do novo Palio 2010, no qual um mesmo ator interpreta corpo e sua própria alma – que querem coisas completamente diferentes um do outro, até descobrirem o carro da Fiat. Com direção de Beto Salatini, da Lux Filmes, o filme mostra um homem de aparentemente 30 anos e sua “alma”, ou seja, uma imagem esfumaçada de si mesmo, que está sempre próximo dele, mas sempre fazendo escolhas diferentes – enquanto o corpo come uma salada na lanchonete, a alma pede um hambúrguer; se um pinta a parede de azul, o outro escolhe o amarelo. Para Salatini, a primeira dificuldade foi achar o ator correto, que pudesse representar os dois papéis, já que a escolha de atores gêmeos foi descartada. “A escolha de gêmeos restringiria demais o casting e o prazo”, conta. Depois de encontrado o ator, diretor, pós-produção e criação quebraram as cabeças para descobrir uma boa maneira de representar a alma, de uma forma que não remetesse à idéia de morte. “Junto da criação, chegamos à conclusão que não queríamos partir do óbvio, ou seja, aquela alma translúcida, no estilo do filme ‘Ghost – Do Outro Lado da Vida’”, conta Salatini. Buscando uma representação engraçada, que beirasse o “trash”, mas não muito tecnológica, o diretor pensou inicialmente em fazer com que o corpo do ator ficasse esfumaçado, com fumaça verdadeira, criada a partir da mistura de ácido clorídrico com
Desafio foi criar uma alma que não remetesse à ideia de morte.
amônia. “Essa idéia não funcionou, pois a fórmula deixou um cheiro insuportável nas roupas do ator e no set todo”, explica o diretor. Foi então que a produção partiu para a criação do efeito em pós-produção, seguindo a idéia de fumaça, desta vez de uma forma mais parecida com vapor. “A imagem que eu tinha na cabeça era a das pessoas saindo de uma sauna, com o corpo quente, soltando vapor”. Com a fumaça resolvida, uma das dificuldades foi fazer a única cena na qual corpo e alma interagem. “A cena do controle remoto, onde o corpo ‘rouba’ o controle da mão da alma, exigiu que utilizássemos um outro ator para
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representar a alma. Depois, apenas aplicamos a cabeça do ator original no outro corpo. A colagem ficou tão boa que mesmo sem a fumaça, a junção do corpo com a cabeça está perfeita”, afirma o diretor. Salatini diz ainda que todas as cenas do filme foram feitas em, no mínimo, três camadas: uma do corpo, uma da alma e outra do fundo. “A cena do jogo de futebol, por exemplo, tem um take diferente para cada figurante”, diz. Os cenários também tiveram de ser escolhidos com cuidado, já que a fumaça que saia da alma só era visível em fundos escuros. “O filme todo foi feito em locações. Até mesmo a cena do avião, em que o corpo deita seu banco em cima da alma, foi feita em um avião de treinamento para comissários, onde tínhamos o espaço necessário para a filmagem”. Na cena que encerra a história, corpo e alma se juntam depois de finalmente terem encontrado seu ponto em comum, o novo Palio. Para fazer essa união, o diretor procurava a posição correta de corpo e alma, para evitar a criação de um monstro de duas cabeças. “Optamos pela entrada da alma no corpo pela lateral. A idéia era que nenhum dos dois fosse o vencedor nessa briga”, conclui. ficha técnica Título Corpo e Alma Cliente Fiat Automóveis S.A Produto Palio Bi-Parábola Dir. de Criação Ruy Lindenberg Criação Tomas Correa, Paulo Áreas Produtora Lux Filmes Direção de cena Beto Salatini Atendimento Carla Salatini Dir. de fotografia Pedro Cardillo Montagem Zequinha Sadeck Produção Lux Filmes Pós-produção Tribbo Post Produtora de Som Tesis
Épico sobre duas rodas
C
om o briefing em mãos que pedia um filme grandioso, Luis Carone, da O2 Filmes, assumiu a responsabilidade de fazer um verdadeiro épico para a Dafra Motos. O comercial remete às imagens do filme “Coração Valente”, que trata da luta pela liberdade da Escócia. No comercial, o ator Wagner Moura faz as vezes de William Wallace, personagem de Mel Gibson no épico hollywoodiano. O filme lembra, de início, uma guerra: há uma multidão aglomerada em um dos lados de um enorme campo, enquanto há uma outra multidão pronta para enfrentá-la do outro lado. A batalha em questão tem por objetivo realizar um sonho: o de poder ir onde quiser e a hora que quiser. De um lado, a multidão de pessoas é conduzida por Moura. Do outro, uma multidão de motos está pronta para ir ao alcance desses sonhadores. Para criar essa idéia de milhares de pessoas, a produção contou com 400 figurantes, além de 16 atores. Esses figurantes foram filmados mais de uma vez para cada cena, para que, após a montagem na pósprodução, este lado do “campo de batalha” passasse a idéia de contar com cerca de oito mil pessoas. “Escolhemos trabalhar com 400 figurantes porque seria mais simples de controlar. Qualquer número acima disso tornaria a produção inviável”, conta o diretor, lembrando que cerca de 160 pessoas estiveram envolvidas com a produção. Do outro lado da batalha, estavam as estrelas do filme. Para a cena aérea, que apresentava milhares de motos, todos os veículos foram feitos em 3D. Nas outras,
uma música com batida forte, típica de produções épicas, para uma melodia pop. Isso encerra a piada dentro do filme, de que na verdade não se trata de uma batalha, mas de um encontro. As filmagens, que duraram três dias, foram realizadas em uma plantação de grama em Tatuí, interior de São Paulo. Os dias de chuva atrapalharam um pouco a filmagem. “A pós-produção teve de corrigir a cor do céu para dar a idéia de nascer do sol e igualar o filme todo”, conclui Carone.
Comercial contou com 400 figurantes, 50 motos e equipe de 160 profissionais
foram utilizadas 50 motocicletas reais, com a posterior multiplicação para cenas mais amplas. No momento em que as pessoas correm em direção ao outro lado do campo, as motos também se movimentam em direção às pessoas. Para isso, o diretor contou com um sistema curioso: três motos estavam interligadas por um cano de ferro, por onde passavam uma série de fios, capazes de controlá-las. Uma pessoa ia atrás desse sistema de motos, pilotandoas a seis metros de distância. “Na cena de movimento, foram utilizados cinco conjuntos de três motos cada. O resto foi colocado em pós”, conta Carone. Na cena em que uma das motos e um dos homens finalmente se encontram, o efeito foi simples: a moto era empurrada por uma pessoa, que foi retirada da cena na pósprodução. Esse momento de encontro também é marcado pela mudança de trilha, de
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ficha técnica Cliente Produto Título Direção de criação Criação Produtora Direção Montagem Pós-Produção Dir. de fotografia Fotógrafo Produção áudio
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Dafra Varejo Encontros Guga Ketzer Iñaki Gonzalez Del Solar, Claudio Arriagada e Juan Cruz Keller O2 Filmes Luis Carone Alex Lacerda O2 Filmes Pierre de Kerrchove Bob Wolfenson Hilton Raw (maestros Fernando Forni e Hilton Raw)
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Vila Romopolis FOTOS: Divulgação
Com parceria, otimização de recursos e trabalho em ritmo de emissora, produtora entrega minissérie em HD para afiliada paranaense da Globo. Esta matéria faz parte de uma série que Tela Viva publica mensalmente, explicando o desenvolvimento de projetos audiovisuais bem sucedidos, sob o ponto de vista do modelo de negócios e do financiamento.
Q
uando venceu seu contrato de gerente de produção artística da RPC TV, afiliada da Globo no Paraná, em novembro do ano passado, Juliana Algañaraz, decidiu abrir a própria produtora, a I Stop Shop Produções, em Curitiba. Sua experiência com o ritmo e os anseios de uma emissora de televisão fez com que a produtora entregasse, apesar de poucos meses de existência, a minissérie “Vila Romopolis” à RPC. A atração irá ao ar no quadro dominical “Casos e Causos”, originalmente destinado à exibição de curtas-metragens de ficção, que é transmitida à noite, em todo o estado do Paraná, durante o programa “Revista RPC”, depois do “Fantástico”. “É o sonho de todo produtor independente. Já é um bom trabalho de apresentação”, comemora Juliana, destacando que o fato de ter trabalhado na emissora e conquistado a confiança dos profissionais de lá foram importantes para a aceitação do projeto. “O grande medo da TV é que o produtor não entregue o trabalho dentro do prazo e dos padrões. A RPC já trabalha com produção independente. Há nove produtoras do Paraná que costumam produzir para este quadro, mas, no caso de ‘Vila Romopolis’, é a primeira vez que uma produção independente vai
As gravações aconteceram em 11 dias, com máximo aproveitamento de estúdio e locações.
ficar um mês inteiro na programação, como uma minissérie. A responsabilidade é grande, mas a confiança que têm em mim ajudou”.
figuras curitibanas que armam milhares de confusões com a chegada de mais uma moradora: Marta Moraes Salatino, uma
segundo produtora, é possível produzir em curitiba com custos menores que no rio ou em são paulo. De fato, Juliana sabia exatamente o que a RPC busca para esta faixa de programação e já deixou a emissora com um contrato para fazer uma minissérie em HD. Uma pesquisa feita pela emissora mostrava que o telespectador queria ver comédias e produções que explorassem a diversidade cultural do Paraná. Sendo assim, os projetos a serem desenvolvidos pela I Stop Shop Produções para a RPC deveriam ser baseados no humor e contemplar aspectos regionais. Com roteiro de Rafael Cardoso, “Vila Romopolis” é a história de uma comunidade, reduto de excêntricas
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ex-socialite de Londrina que se muda com a família e os pertences, remanescentes dos bons tempos, para o local. Parceria A sinopse foi apresentada a Vandelino Gonçalves, diretor artístico, e a Eduardo Gaspar produtor executivo da RPC, que sugeriram algumas mudanças e fizeram alguns pedidos, como o acréscimo de um personagem torcedor do Atlético Paranaense na história. Foram dois meses de
tratamento de roteiro, 15 dias de pré-produção, 11 de filmagens (de 20 a 31 de janeiro) e uma equipe de 32 profissionais envolvidos. “Previmos 15 dias, mas conseguimos fazer em 11. Utilizamos estúdio apenas um dia, o restante foi só locação. Otimizamos tempo e recursos trabalhando como uma emissora, filmando tudo o que precisava ser feito em estúdio de uma vez, tudo o que tinha que ser feito em determinada locação de uma vez”, conta Juliana. Além dos quatro episódios de 15 minutos cada de “Vila Romopolis”, a produtora aproveitou a mobilização de profissionais e filmou mais dois curtas metragens independentes para o “Casos e Causos”. “O Telefonema” foi ao ar no dia 7 de fevereiro e “Lembra que Dia é Hoje?” no dia 15 de março. A série está sendo finalizada por um editor independente em Curitiba. A produtora entregará à emissora uma cópia em HD e uma em SD. A previsão é que estreie em julho na televisão e depois vá para o site da emissora para download. Segundo Juliana, a série e os curtas independentes foram produzidos com recursos próprios da produtora e a RPC pagou R$ 20 mil por cada curta e R$ 92 mil pela minissérie. Do total pago por “Vila Romopolis”, 18% foi retido em impostos. “O lucro não foi grande, mas o importante com este trabalho é que temos material para apresentar a futuros clientes”, diz Juliana. Ela conta que só foi possível vender a produção a este preço porque houve uma parceria com a Locall, locadora de equipamentos para produção audiovisual, que fez preços especiais, entrou como produtora associada no projeto e ganhou participação na distribuição da minissérie, cujos direitos são da I Stop Shop Produções. Fora do eixo Juliana, que já trabalhou em São Paulo, na Rede Globo e na
em São Paulo”, afirma. Com base na dupla preço e qualidade, a I Stop Shop Produções procura desenvolver novos trabalhos. A estrutura fixa da produtora é enxuta, conta com apenas três funcionários: Juliana, produtora executiva; Hermes Bruchmann, diretor; e Níbio Salatino, coordenador de produção. O restante do quadro é formado de acordo com o trabalho. “Temos profissionais muito talentosos aqui no Paraná. A maioria é especializada em cinema e publicidade. Celso Kava, o diretor de fotografia da série, por exemplo, vem do cinema. Realizando mais trabalhos em televisão, eles podem se especializar também nesta área”, diz. A produtora tem também uma parceria com a mexicana Plataforma para desenvolver projetos para a América Latina. “Isso aumenta nossa capacidade de prestar serviços de produção para toda a região”, explica Juliana. Com a parceira mexicana, a I Stop Shop Produções já produziu vídeos para o Movimento Cartoon, do Cartoon Network, uma iniciativa do canal infantil que incentiva as crianças a buscar a realização dos seus sonhos. As produtoras gravaram na Argentina, Colômbia, México e Brasil e os vídeos, de um minuto de duração, devem ir ao ar na programação do canal em abril. A ideia da produtora é desenvolver em Curitiba mais trabalhos para emissoras e programadoras. De acordo com Juliana, além de ficção, a I Stop Shop Produções está desenvolvendo projetos de games e reality shows para apresentar a potenciais compradores. Existe ainda o projeto de uma nova série que deve ser desenvolvida para a RPC no segundo semestre dependendo do desempenho que “Vila Romopolis” tiver quando for ao ar.
Vila Romopolis tos, HD Minissérie - 4 episódios de 15 minu
Hermes Bruchmann
Direção
Juliana Algañaraz
Produção
I Stop Shop Produções
Produtora
Sinopse: A minissérie em tom de comédia é a história de uma comunidade, reduto de excêntricas figuras curitibanas que armam milhares de confusões com a chegada de mais uma moradora: Marta Moraes Salatino, uma ex-socialite de Londrina que se muda com a família e os pertences, remanescentes dos bons tempos, para o local.
Rede TV!, percebeu um grande potencial para a produção televisiva na capital paranaense. “Dá para produzir com excelente qualidade e custos 30% menores do que no Rio de Janeiro ou
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( upgrade )
Fernando Lauterjung
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Cenário virtual
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novo modelo de chroma keyer MBP-100CK, da FOR-A, deve ser apresentado na próxima NAB, que acontece em abril, em Las Vegas. Trata-se de um equipamento compacto para chroma keyer em HD e SD, apresentado pela primeira vez na IBC 2008, em setembro. O equipamento, segundo a fabricante, conta com um novo algoritmo para processamento, criado para garantir qualidade na substituição de cor, mas com operação simples por parte do usuário. A unidade oferece linhas internas de delay de vídeo; dois canais internos de keyer multi-layer; e um banco interno para armazenar imagens still. O equipamento conta com a função Auto Chroma Key, que permite que operadores sem experiência consigam usá-lo. O MBP-100CK conta ainda com a função Edge Color Replacement, um filtro que garante que a cor do fundo não “vaze” para as bordas dos objetos postados à frente. Outro filtro elimina o ruído na imagem, causado por condições de luz, que se forma principalmente nas sombras. Além disso, a solução conta com quatro entradas e cinco saídas HD/SD-SDI. O controle remoto do chroma keyer está disponível através da unidade opcional MBP-12RU, que conta com painel sensível a toque. O equipamento deve ser lançado comercialmente em maio deste ano.
D
esde a recente aquisição da Samma Systems, a Front Porch Digital vem lançando novas soluções para migração e preservação de conteúdo de fitas de vídeo para arquivos digitais. A fabricante lança agora uma solução end-to-end para digitalização, acesso, e preservação de mídia. O primeiro lançamento é o DIVAsolo, para todo o processo de conversão de legado em videotape para arquivamento em fitas de dados e gerenciamento de conteúdo. A solução reúne o Samma Solo, responsável pela migração em tempo real e em larga escala de fitas de vídeo para múltiplos formatos; o DIVAworks, que, em combinação com gravador de fitas de dados DIVArchive, é responsável por gerenciar o armazenamento e a segurança dos arquivos digitais; e o DIVAdirector, que permite a busca intuitiva, a navegação e o gerenciamento do conteúdo armazenado a
DIVArchive: gerenciável pelo novo DIVAworks.
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Gerenciamento de conteúdo
Novo chroma keyer da FOR-A conta com função de execução automática.
partir dos desktops dos usuários. Outro lançamento é o DIVArchive 6.2, nova versão da aplicação mais conhecida de gerenciamento de arquivamento de conteúdo da empresa. Entre as novidades estão a interface com ambientes Final Cut Pro e Final Cut Studio, incluindo suporte a todas as soluções do Final Cut Studio; um utilitário para recuperação de fitas O DIVAsolo converte o danificadas; e suporte legado em fitas de vídeo. a bibliotecas robóticas e drives de fitas de dados. Por fim, a empresa lança o DIVAdirector 4.0, nova versão da aplicação de gerenciamento de conteúdo baseada em web. A solução mapeia o conteúdo em um sistema de armazenamento, permitindo a busca por conteúdo através de imagens proxy geradas automaticamente. Entre as melhorias está a inclusão de suporte a imagens thumbnail, que permite acesso mais intuitivo ao conteúdo.
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Roteador óptico
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QuStream anunciou no início de março um novo roteador de fibra óptica para sistemas 3G-SDI, HD-SDI, ou ainda Dual Link DVI, quando usado em conjunto com o módulo extensor de vídeo QFX. Compacto, ocupa apenas quatro unidades de rack. O Tiger Pro é modular, com capacidade 36x36, expansível para 144x144, sem aumentar o espaço físico necessário para sua instalação. Cada placa de entrada e saída para fibras ópticas conta com 36 x 36 I/O. A caixa suporta fonte e controle redundantes. O equipamento pode ser usado com controles QuStream 3500PRO ou PERC2000, e suporta todos os modelos RCP de painéis de controle remoto. A interface de controle, Ethernet, suporta ainda controle pelo software ClikControl ou por controladores externos como os da AMX ou da Crestron.
Modular, Tiger Pro trabalha com placas 36x36, podendo trabalhar com até 144x144 portas.
Solução para estender tráfego de vídeo em 330 metros.
Extensores de vídeo
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oram lançados nesse início de ano três soluções da Gefen para estender o tráfego de vídeo. Um deles, o HDMI v1.3 Fiber Extender permite estender o tráfego de vídeo em até 330 metros. O sistema usa seis lasers para distribuir o sinal HDMI 1080p através de fibra óptica. Com a solução, o custo de instalações cai consideravelmente, já que é possível realizar o tráfego de vídeo, com multicanais de áudio Dolby TrueHD e DTS Master Audio, com o uso de um único cabo. Formado por uma caixa de envio e outra para receber o conteúdo, a solução pode ser usada na produção de eventos, em conjunto com qualquer fonte de vídeo HDMI e projetores, telas LCD etc. É possível ainda usar um segundo cabo (CAT-5) para fazer o controle remoto da fonte de vídeo, já que o equipamento conta com uma porta RS-232 e porta infravermelho, para receber e replicar o sinal do controle remoto. Para controle à distância de computadores, a Gefen lança o DVI-3500HD, que permite controlar um computador a até 2 km de distância e ainda receber os sinais DVI e áudio analógico. O equipamento conta com as portas de vídeo DVI, áudio estéreo, USB (para mouse e teclado) e RS-232. A caixa conta com uma chave para optar por uso local ou remoto. No uso local, um segundo monitor de vídeo e áudio, além de teclado e mouse, deve estar instalado localmente. A porta RS-232 serve para tráfego dos dados. Por fim, a Gefen lança o extensor DVI2500HD, que leva até dois sinais DVI com resolução de até 2560x1600 a 60Hz. Para isso, quatro fibras ópticas conectam a caixa local e a remota, para trafegar o sinal por até 2 km. T e l a
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DVI-2500HD estende até dois sinais DVI, enquanto o 2500HD permite ainda controlar computador a distância.
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( agenda ) MARÇO 17 a 19 3° World Web Expo Forum, Frei Caneca Convention Center, São Paulo, SP. Tel.: (11) 3138-4660.
25 a 27 Expocanitec, Cidade do México, México. Tel.: (52-55) 5481-8050. Web: www.canitec. org
25 a 5/4 É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários, São Paulo, Rio de Janeiro. Tel.: (11) 3064-7617. E-mail: info@etudoverdade.com.br. Web: www.itsalltrue.com.br
25 a 5/4 11º Buenos Aires Festival Internacional de Cine Independiente (BAFICI), Buenos Aires, Argentina. E-mail: info@festivales.gob.ar. Web: http://www.bafici.gov.ar/index.html
28 e 29 MipDoc, Palais Stephanie, Cannes, França. Tel.: (33-1) 4190-4580. E-mail: info.miptv@reedmidem.com. Web: www.mipdoc.com
30 a 3/4 MipTV/Milia, Palais des Festivals, Cannes, França. Tel.: (33-1) 4190-4580. E-mail: info.miptv@reedmidem.com. Web: www.miptv.com
14 de abril 4º Congresso TV 2.0, Ancham, São Paulo, SP. - Tel.: (11) 3138-4660. E-mail: info@convergecom.com.br. Web: www.convergecom.com.br As novas formas de ver e fazer televisão, pensadas sob uma nova plataforma de distribuição de conteúdos audiovisuais. Na pauta, IPTV, webTV, modelo de negócio e rentabilização do conteúdo online.
ABRIL 1 a 3 NCTA – The Cable Show ’09,
20 e 21 de maio 8° Tela Viva Móvel, Frei Caneca Convention Center, São Paulo, SP. Tel.: (11) 3138-4660. E-mail: info@convergecom.com.br. Web: www.convergecom.com.br Maior encontro sobre conteúdos para celular e entretenimento móvel na América Latina. Destaque para o prêmio Tela Viva Móvel.
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1 a 4 IFEMA - International Female Film Festival Malmö, Malmö, Suécia. E-mail: annette.brejner@femalefilmfestival.se. Web: www.femalefilmfestival.se
Toronto, Canadá. Tel.: (416) 203-2155. E-mail: info@hotdocs.ca. Web: www.hotdocs.ca
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