Boletim Informativo
M O N I T O R A M E N T O
EDIÇÃO 90
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T E C N O L O G I A
quem somos Fornecemos soluções que melhoram a sustentabilidade econômica das empresas, ao reduzir custos pela otimização da gestão de uso de tecnologias, facilitando o trabalho dos seus colaboradores no monitoramento dos processos de recuperação do capital financeiro e humano.
somos pioneiros "Acompanhamos os movimentos da tecnologia, que se desenvolve velozmente e em várias direções, com a profusão de novos aplicativos utilizados para apoiar as organizações, os departamentos, os projetos e o dia-a-dia do trabalho nas empresas. A magnitude desta transformação proporciona mudanças profundas, incluindo criar nova marca para nossa empresa, que ao longo de 32 anos nos guiou até aqui, forjando sua nova identidade para enfrentar os desafios do futuro: ATIVU." Ricardo de Figueiredo Caldas - CEO, ATIVU Tecnologia.
ÓRGÃO PÚBLICO OBTÉM GRANDE RETORNO FINANCEIRO COM VALORES COBRADOS INDEVIDAMENTE PELAS OPERADORAS DE TELEFONIA As altas tarifas cobradas pelas operadoras de telefonia chamaram atenção de órgão do poder legislativo. Com mais de seis mil telefones fixos e de mil aparelhos celulares, a cobrança nas contas variava de mês a mês, sempre com aumento. Por isso a direção da Casa contratou, há três anos, a Ativu para que fosse feita uma auditoria completa em todas as suas tarifas. Para o chefe do setor de telecomunicações, isso foi fundamental para que a direção da Casa tivesse o controle sobre todos os seus gastos. “A Ativu fez a conferência em todas as nossas contas de forma retroativa. Várias falhas foram detectadas em muitos meses, ligações não completadas e minutos não usados, mas faturados. Com essa avaliação, a Ativu realizou contestações junto às operadoras e, assim, tivemos o ressarcimento do que foi cobrado a mais por todo esse tempo, com juros e correção monetária.” O total de gastos da Casa, entre novembro de 2017 e dezembro de 2019, foi cerca de R$ 9.6 milhões e, por meio de auditorias, a Ativu encontrou aproximadamente R$ 3.1 milhões de cobranças em divergências contratuais. Ou seja, a economia gerada foi de 33,06% dos gastos totais. No ano passado, a redução com gastos foi maior, de 39,94%. Com base na média de gastos mensais anuais, em três anos sem a gestão da Ativu, os gastos seriam de R$ 15 milhões e os custos com a parceria formada são de cerca de R$ 12 milhões, uma economia equivalente a 19,75%. A Ativu realizou a gestão no total de cinco contratos de telefonia fixa, móvel e dados, das operadoras Claro/Embratel e Oi, em um total de 12.467 ativos de telefonia, entre eles números móveis e fixos.
“Trabalhamos com a Ativu, contando com a expertise da empresa no controle de nossa comunicação, em todas as áreas. Eles sabem como e onde encontrar as falhas e, com isso, cobrar a reposição do que foi cobrado indevidamente. Agora, em 2020, estamos mudando de operadoras de telefonia e a Ativu nos ajuda indicando as melhores companhias e os melhores planos, com excelência no atendimento às nossas demandas e com preços justos.” O gestor conta também que a Casa recebe mensalmente relatório de gastos com telefonia e estudos para novos contratos com as operadoras e até sugestões na compra de novos equipamentos. “Valorizamos muito o trabalho da Ativu. Tínhamos muitos problemas, muitos gastos e agora ficamos tranquilos com relação às questões de nossa telefonia, a equipe deles nos dá segurança e estão sempre disponíveis para nos atender e dar uma solução.” Ativu é fornecedora de software e serviços para Gestão de Custos com Telecom e TI, tendo como um de seus diferenciais competitivos uma solução inovadora e madura, de desenvolvimento próprio, com o objetivo de analisar contratos, faturas, pedidos de compras e inventário físico, além de centralizar estes processos, otimizar recursos e auditar as cobranças. Seu software efetua a conformidade das faturas com os serviços e tarifas contratadas. Ao encontrar erros os inclui no relatório de contestação a ser apresentado aos fornecedores, para que estes façam a devolução dos valores cobrados e pagos indevidamente.
Tráfego de dados móveis caiu 15% no Brasil durante a pandemia Por MOBILE TIME - 05/10/20, 20:17 Atualizado em 05/10/20, 22:33
[Publicado no Mobile Time] O tráfego de dados nas redes móveis do Brasil caiu cerca de 15% desde a segunda metade de março, com o começo da pandemia, em comparação com as primeiras semanas de fevereiro. Ao mesmo tempo, a velocidade média de download experimentada pelos usuários móveis do País melhorou cerca de 15% na mesma comparação. A explicação é que a quarentena reduziu a movimentação das pessoas e aumentou o consumo em redes Wi-Fi residenciais, liberando capacidade nas redes móveis. Em média, brasileiros agora passam 75% do seu tempo de conexão dentro de hotspots Wi-Fi. Os dados fazem parte de uma análise feita pela Opensignal divulgada nesta segunda-feira, 5. De acordo com a empresa, foi verificada uma correlação direta entre a velocidade média de download e o tráfego móvel. Foram analisados dados de dezenas de países, e a Opensignal conseguiu dividi-los em três grupos, de acordo com o impacto da pandemia sobre as redes móveis.
O primeiro grupo é o de países onde houve aumento do tráfego de dados móveis e, consequentemente, uma queda na velocidade de download. Foi o que aconteceu em vários países emergentes a partir do lockdown, com destaque para Índia e Malásia, onde o tráfego cresceu entre 30% e 40%, enquanto a velocidade média caiu na mesma proporção. Esse grupo é composto por países com baixa penetração de redes Wi-Fi. O segundo grupo, no qual se encontra o Brasil, é composto por países onde as restrições de deslocamento fizeram as pessoas usarem mais redes Wi-Fi em vez de redes móveis, proporcionando uma queda no tráfego móvel e uma melhora na velocidade média do download. Além do Brasil, isso aconteceu na Argentina e no México também. Por fim, o terceiro grupo tem mercados nos quais houve pouca oscilação no consumo de dados móveis e na velocidade média de download. Em geral, são mercados desenvolvidos. A Opensignal cita como exemplos EUA, Suíça e Austrália.
TIM COMEÇA TESTES DE REDE 5G DSS NESTA SEMANA
Operadora diz que anunciará em breve detalhes da estratégia para ofertas baseadas em FWA, ou seja, banda larga fixa via rede móvel, em três cidades. RAFAEL BUCCO 5 DE OUTUBRO DE 2020 - Telesíntese
A TIM avisou que vai realizar “testes de performance” já com clientes nesta semana de seus serviços de banda larga fixa via rede 5G DSS. Os testes serão nas três cidades em que a empresa vai iniciar a cobertura com a tecnologia. A operadora diz que a rede foi ativada no fim de setembro, embora o lançamento do serviço tenha ficado para este mês. A operadora enviou nota ao Tele.Síntese na sexta-feira, 2, com a informação: “A TIM informa que, durante o mês de setembro, foi concluída a ativação das redes 5G DSS nas três cidades anunciadas – Bento Gonçalves (RS), Três Lagoas (MT) e Itajubá (MG). Os testes de performance de rede se iniciam já na próxima semana. Em breve, a operadora anunciará detalhes da sua estratégia, que utilizará a tecnologia FWA (Acesso sem Fio) para disponibilizar banda larga fixa em cima da rede móvel, otimizando infraestrutura já existente no 4G para oferecer o novo serviço”. TECNOLOGIA A operadora já vende serviços de banda larga fixa usando a rede móvel, mas com a tecnologia 4G. Essa é uma das modalidades comercializadas pela TIM Live, batizada TIM Live Internet. Neste caso, os serviços custam entre R$ 80 e R$ 107 ao mês, conforme a franquia. Esta vai de 50 GB até 80 GB, e a velocidade anunciada da conexão é de 5 Mbps. Quando lançado, o produto era destinado a áreas onde há infraestrutura móvel, mas não há banda larga fixa.
Gráfico da OpenSignal com dados entre 3 de fevereiro e 9 de agosto de 2020.
O 5G DSS é uma tecnologia de transição entre o 4G e o 5G puro. Isso porque utiliza parte do espectro hoje dedicado às redes 4G e o núcleo de rede 4G para a entrega de conectividade 5G, embora ainda não com o máximo de desempenho previsto para a nova tecnologia. O melhor desempenho virá com a destinação de espectro específico e adoção de redes “standalone”, ou seja, com núcleo também 5G. Ainda assim, o 5G DSS apresenta velocidades maiores e latências menores que as percebidas no 4G. 1
Broadcast, 5G e mobilidade: os desafios das principais operadoras de satélite no Brasil Por Henrique Julião - 06/10/20, 21:34 Atualizado em 06/10/20, 22:38 Teletime As operadoras de satélites com operação no Brasil projetam um cenário competitivo, econômico e regulatório bastante atribulado para os próximos meses. Durante o encerramento do Congresso Latinoamericano de Satélites nesta terça-feira, 6, algumas das principais empresas do setor compartilharam apostas e desafios após o forte impacto do covid-19. Segundo o diretor executivo da Embratel StarOne, Gustavo Silbert, ainda que o reflexo global da pandemia tenha sido gigantesco, uma recuperação é vista desde julho no mercado. Neste sentido, a operadora relata mais clientes hoje do que em março, e uma certa "proteção cambial" gerada por contratos internacionais pagos em moeda estrangeira. Em paralelo, a empresa ainda reforçou as altas expectativas para o lançamento do Star One D2, em 2021, e comemorou uma maior integração comercial com a Claro (também parte do grupo América Móvil), permitindo assim uma oferta integrada de capacidade e serviços digitais. Broadcast VP de Vendas para América Latina da SES, Jurandir Pitsch também citou impactos da pandemia e lembrou que muitos clientes foram severamente afetados pelo cenário, como empresas de viagens e turismo – influenciando assim o valor das operadoras em bolsas e a confiança de investidores. Segundo ele, o segmento de broadcast de esporte da SES chegou a cair 90% nos dois meses mais críticos da crise.
Um impacto na mobilidade também foi destacado pelo general manager da Telesat Brasil, Mauro Wajnberg. Reportando ritmos diferentes de retomadas entre os países, o executivo ainda abordou a estratégia da empresa para os próximos anos. Ela passa pelo lançamento de uma constelação de satélites de baixa órbita (LEO) no ano que vem, com operação comercial a partir de 2023. O governo do Canadá é um dos clientes já acertados. 5G Segundo Wajnberg, o formato LEO deve levar vantagem no atendimento de demandas 5G. Durante o debate, outras abordagens em MEO (satélites de média órbita) e GEO (geoestacionários) foram defendidas como possibilidades viáveis para demais aplicações de quinta geração. A Hispamar, por exemplo, vai seguir investindo em GEO de olho no mercado de backhaul 5G e está aberta para parceiros que ofereçam plataformas para entrega de soluções, de acordo com o chairman, Clóvis Baptista. Durante o debate nesta terça-feira, Baptista ainda pediu um "pacto de governabilidade" no Brasil que facilite o caminhar de mudanças estruturais. Managing director para Américas da ABS, Estevão Ghizoni também reforçou a aposta da empresa no modelo de satélites GEO – mas neste caso, com artefatos de pequeno porte, também definidos por software e capazes de atender verticais 5G. Por outro lado, o executivo fez um alerta para colegas sobre o cenário macroeconômico. "Temo que a gente ainda não tenha visto o pior da crise", afirmou Ghinozi. TVRO Naturalmente, a necessidade de uma solução para a convivência entre sistemas TVRO e o 5G no Brasil também foi assunto de discussão. Enquanto a Eutelsat afirmou que existem modelos viáveis para migração à banda Ku de canais hoje alocados na banda C, a Embratel Star One alegou que o tema nem deveria estar em discussão, uma vez que a mitigação de 5G e TVRO na banda C seria mais barata e localizada; ainda assim, a empresa reforça estar preparada para qualquer cenário. Já para a Hispamar, este é o maior risco regulatório que paira sobre o setor.
Pitsch ainda pontuou que as rápidas mudanças de hábito do cliente final devem acelerar a transformação do consumo de vídeo. No momento, movimentos importantes já estariam ocorrendo e diminuindo o número de canais entregues via satélite. Entre eles, a consolidação de players como Fox e Disney, e clientes que estão desativando canais SD, mantendo apenas o HD. General manager da Eutelsat Brasil, Rodrigo Campos também citou desafios e afirmou que o Brasil precisa acelerar medidas para destravar investimentos, inclusive em satélites. Por outro lado, o executivo notou que em agosto, os dados da TV por assinatura no Brasil indicaram estabilidade, o que seria uma boa notícia após anos de derretimento dessa base. Mobilidade Por outro lado, o executivo também destacou o colapso da emergente vertical de mobilidade durante a crise do covid-19 – uma vez que os setores aéreo e marítimo foram fortemente impactados. O impacto na vertical foi igualmente citado pelo general manager da Intelsat, Márcio Brasil – que ainda assim reforçou o interesse da empresa na área. Márcio Brasil ainda comentou o processo de reestruturação financeira atravessado pela operadora: segundo ele, o movimento foi bem visto pelo mercado e deve resultar em uma Intelsat mais preparada para novos investimentos. Entre eles, a limpeza da banda C nos EUA e o lançamento de novos satélites definidos por software. 2
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OPERADORAS VÃO MANDAR AOS USUÁRIOS DICAS CONTRA FRAUDES NO AMBIENTE DIGITAL DA REDAÇÃO 14 DE OUTUBRO DE 2020 - Telesíntese Campanha une organizações da sociedade civil, Anatel e CGI.br e terá duração de quatro meses Os setores de telecomunicações, financeiro, de internet, comércio e varejo lançaram hoje a campanha #FiqueEsperto, com dicas e informações para a população sobre a importância de se adotar cuidados com a segurança dos dados pessoais. A campanha procura alertar os usuários de internet e de serviços digitais para tentativas de fraude que possam ocorrer no ambiente digital e informar sobre os cuidados que devem ser adotados para evitar golpes e problemas resultantes dessas fraudes. A iniciativa, liderada pela Conexis Brasil Digital, entidade que representa o setor de telecomunicações, conta com a parceria da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Associação Brasileira de Internet (Abranet), Associação NEO, da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), da Federação Nacional de Bancos (Febraban), da Internet Society Capítulo Brasil (ISOC Brasil) e do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). Representantes dessas entidades participaram hoje do lançamento, em reunião virtual, na qual foram apresentadas as ações que envolvem a campanha. Entre elas, o hotsite https://fe.seg.br/, que já pode ser acessado a partir desta quarta-feira e que concentra as informações sobre o tema, com dicas de segurança. Os usuários também receberão mensagens das operadoras pelo celular, alertando sobre as práticas de fraudes mais comuns e sugestões para evitá-las. O mesmo alerta será feito por e-mail para clientes dos segmentos atendidos por entidades apoiadoras e em postagens nas redes sociais. As mensagens, que se estenderão nos próximos quatro meses, vão orientar os usuários quanto às medidas para proteger suas contas e senhas, dicas para proteger seus dados pessoais e cuidados a serem tomados em mensagens com links e com aplicativos que se fazem passar por outros para enganar os usuários. (Com assessoria de imprensa) 4
IBGE: SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO RECUARAM 1,4% EM AGOSTO LÚCIA BERBERT 15 DE OUTUBRO DE 2020 - Telesíntese Na comparação com igual mês do ano passado, os serviços de informação e comunicação tiveram queda de 4% O volume de serviços de informação e comunicação caiu 1,4% em agosto frente o mês anterior, após avançar 6,3% entre junho e julho, única atividade pesquisada a ter resultado negativo. A variação negativa foi atribuída ao recuo nos serviços de TI (-4,1%) e TIC (-1,6%), conforme indica pesquisa do IBGE, divulgada nesta quarta-feira, 14. Telecomunicações e audiovisual avançaram 0,2% e 3,3%, respectivamente. Na comparação com igual mês do ano passado, os serviços de informação e comunicação tiveram queda de 4%, com perdas nas empresas que atuam nos ramos de consultoria em tecnologia da informação; telecomunicações; programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura; e operadoras de TV por satélite. O pior desempenho veio do audiovisual, que despencou 24,3% em relação a agosto de 2019. Ainda na comparação anual, os serviços de telecomunicações caíram 3% e de TIC, 1,1%. Nesse tipo de confronto, apenas os serviços de TI tiveram resultado positivo em 2,3%. No acumulado do ano, os serviços de informação e comunicação apresentam queda de 2,7% e de 0,6% nos últimos 12 meses. Os serviços de audiovisual têm queda de 20,1% de janeiro a agosto e de 10,3%, nos últimos 12 meses. Já telecomunicações perdem 3,8% no acumulado do ano e 2,9% nos últimos 12 meses. Serviços de TIC apresentam perdas de 0,3% no acumulado do ano, mas têm alta de 0,8% nos últimos 12 meses. Os serviços de TI, por sua vez, avançam 6,2% de janeiro a agosto e 7,8%, nos últimos 12 meses. NÚMEROS GERAIS Em agosto, o volume de serviços como um todo no Brasil avançou 2,9% frente a julho. Segundo o IBGE, Foi a terceira taxa positiva seguida, acumulando alta de 11,2%, no período. Esse resultado sucedeu uma sequência de quatro taxas negativas, entre fevereiro e maio, com perda acumulada de 19,8%. Frente a agosto de 2019, o volume de serviços recuou 10,0%, sua sexta taxa negativa seguida nessa comparação. O acumulado no ano caiu 9% frente ao mesmo período de 2019. A taxa dos últimos 12 meses recuou 5,3% em agosto de 2020, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012. 3
ECONOMIA VAI DEFINIR MEDIDAS PARA CUSTOS REGULATÓRIOS DAS AGÊNCIAS CARMEN NERY 20 DE OUTUBRO DE 2020 - Telesíntese Geanluca Lorenzon, secretário de Advocacia da Concorrência e Competitividade do Ministério da Economia defendeu também a adoção de sandbox por parte das agências, para estimular a inovação. E teceu duras críticas às normas atuais publicadas pelas agências reguladoras. O Ministério da Economia quer estimular a implementação de regulações sandbox pela maior parte dos órgãos reguladores para tornar a regulação mais flexível a fim de facilitar a inovação, informou Geanluca Lorenzon, secretário de advocacia da concorrência e competitividade do ministério, em Live, promovida hoje, 20, pelo Facebook. O secretário explicou que diversos negócios inovadores só surgem nas fronteiras da regulação. A segunda medida para as agências será a mensuração dos custos regulatórios, que, na sua avaliação, são uma das maiores barreiras de entrada de novas empresas, por inibirem a inovação. “Estamos avançando nestas frentes e, até o final do ano, vamos disponibilizar uma calculadora para todos os órgãos reguladores levantarem os custos regulatórios de forma mais eficiente. Temos devolvido as análises de impacto regulatório de algumas agências, que simplesmente dizem que determinado custo regulatório é tolerável. Isso não é análise de custo regulatório. Não é o caso da Anatel, mas precisamos levar isso muito a sério”, diz Lorezon. Ele defendeu ainda que é necessário uma agenda regulatória consistente e com revisões constantes. Para ele, uma boa matriz regulatória deve ser atualizada todo ano, pois, a cada ano, o regulador consegue entender melhor as situações como pontos fora da curva e as que resultaram em infração. “Temos a pior regulação do mundo, estamos na última posição neste critério de acordo como o Global Competitive Index e na penúltima em qualidade da regulação segundo o Project Market Regulation, da OCDE, a frente apenas da Argentina, que não tem a carga regulatória absurda que temos. Isso precisar mudar”, afirmou Lorenzon.
Anatel O presidente da Anatel, Leonardo Euler de Morais, destacou os avanços da agência na simplificação do arcabouço regulatório e o esforço para transformar contencioso em investimento produtivo, maximizando espaços de interseção de interesses públicos e privados. Morais diz que os custos de transação podem cair e a produtividade pode aumentar por meio de serviços digitais. Mas soluções digitais demandam conectividade digital que não existe sem telecomunicações. “Não obstante os avanços, ainda há muito o que fazer no país, onde 85% da população reside em pouco mais de 1% do território nacional segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Queremos não apenas massificar, mas também universalizar o alcance dos serviços de telecomunicações e da inclusão digital”, afirmou. Lorenzon destacou que a maior parte da população não tem acesso a saúde de qualidade, mas tem acesso ao celular. Sem as políticas implementadas desde a privatização dos anos 1990, e o choque de inovação do setor, não seria possível viabilizar políticas públicas como o auxílio emergencial. Ele alertou que o PL da Fake News pode aumentar os custos das redes sociais, destacando que o Brasil já tem custos desproporcionais em relação a outros países.
Parlamento O senador Rodrigo Cunha (PSDB/AL) defendeu a importância de os parlamentares participarem desde o início das discussões dos modelos regulatórios e leis e não apenas na fase final de votação no Congresso. “O tema que mais gera debate é a necessidade de regulamentação ou não de produtos e serviços de tecnológicos. Legislar sobre tecnologia não é fácil, pois está se legislando sobre o futuro. É preciso dar liberdade para o surgimento de inovações. Buscar uma padronização das legislações municipais das antenas é um dos nossos objetivos”, defendeu o senador. Para Marcos Ferrari, presidente da Conexis, a cooperação será a regra para ampliar a conectividade do país. O Brasil tem uma tradição de baixa cooperação e alta dependência de recursos públicos para a inovação. Para ele, é fundamental uma mudança cultural para que a cooperação passe a ser frequente.
57% DOS EXECUTIVOS DE TI TIVERAM INCIDENTES DE SEGURANÇA COM O HOME OFFICE, INDICA ESTUDO
OPERADORAS PODERÃO FINANCIAR LEILÃO DA 5G COM DEBÊNTURES INCENTIVADAS
A pesquisa conduzida pela OTRS Group demonstrou que 48% dos executivos de TI entrevistados no Brasil registraram aumento de até 25% em incidentes de segurança e 12% apontaram riscos de até 50%.
MIRIAM AQUINO 26 DE OUTUBRO DE 2020 - Telesíntese
DA REDAÇÃO 23 DE OUTUBRO DE 2020 - Telesíntese No Brasil, 57% dos executivos de TI experimentaram incidentes de segurança de TI durante o home office, conforme pesquisa online realizada conduzida pela OTRS Group. O objetivo do estudo era compreender o estado atual de segurança no home office para o Mês Internacional de Conscientização sobre Segurança Cibernética. Cerca de 500 executivos em posição de liderança na área de TI foram entrevistados nos países Brasil, EUA, México, Cingapura e Alemanha. Segundo a pesquisa, em território brasileiro, 48% dos entrevistados declaram um aumento de 25% nos incidentes críticos de segurança. Para 12% dos participantes, esse aumento chegou a 50%. O motivo mais frequente de preocupações na mudança do ambiente do escritório para o doméstico relatado foi a mescla da vida pessoal com a profissional dos funcionários (37%), o que facilitaria a obtenção de informações sensíveis por invasores. Em seguida, como preocupação foram listados o suporte de TI limitado (22%) e falta de segurança nas redes residenciais (19%). Daqueles que disseram não preocupados com a segurança, 65% afirmou que a empresa estaria preparada. MUNDO No total, 55% dos entrevistados relataram que incidentes de segurança na empresa aumentaram em até 25%. Ainda, 80% disseram ter preocupações referentes ao modelo home office. Dentre os motivos mais citados, estão: a insegurança das redes domésticas em relação a dos escritórios (29%) e a mescla da vida profissional e privada (25%). Entre os 20% que afirmaram não haver preocupações com a segurança de TI, a maioria, 48%, justificou alegando a preparação da empresa. “O estudo mostra que o risco de ser vítima de hackers aumenta assim que os funcionários trabalham em casa”, disse Jens Bothe, especialista em segurança e Diretor Global de consultoria do OTRS Group. “É por isso que gostaríamos de chamar atenção especial para este risco por ocasião do Mês Internacional de Conscientização sobre Cibersegurança. Medidas de precaução, como usar software atualizado, fornecer treinamento de segurança aos funcionários e usar uma rede VPN, podem fazer uma grande diferença”. A pesquisa aponta que 95% das empresas pesquisadas, ao menos em parte, já estão usando soluções baseadas na nuvem, enquanto 81% não vê diferença entre soluções na nuvem e onpremises em termos de segurança. (Com assessoria de imprensa)
O programa de debêntures incentivadas, relançado em setembro deste ano pelo Minicom, permite a aquisição de outorgas e mesmo o reembolso do capital investido em 24 meses.
As debêntures incentivadas (emissão de títulos privados por empresas de telecomunicações – que podem gerar o abatimento de até 15% no Imposto de Renda sobre o ganho desses papeis para o investidor) poderão ser lançadas também para o financiar a compra de frequências no leilão do 5G. Artur Coimbra, diretor do Departamento de Aprimoramento do Ambiente de Investimentos de Telecomunicações no Ministério das Comunicações, disse que esses títulos poderão ser emitidos pelas operadoras para financiar a aquisição de outorgas de telecomunicações, em Live promovida hoje, 26, pelo Tele.Síntese. Ele explicou que as empresas precisam se constituir em sociedade anônima (mesmo que seja de capital fechado) para poderem ter acesso ao programa. “O programa de debênture incentivada permite também o reembolso em 24 meses do capital já investido e o reembolso de recursos para a compra de outorgas” ARTUR COIMBRA, DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE APRIMORAMENTO DO AMBIENTE DE INVESTIMENTOS DE TELECOMUNICAÇÕES DO MINICOM Em setembro deste ano o Minicom relançou esse programa remodelando o que existia desde 2012, visto que esse instrumento tinha sido pouco usado anteriormente pelas operadoras de telecomunicações. Com as novas regras, Coimbra afirmou que o interesse por esse financiamento aumentou sensivelmente, e pelo menos seis projetos estão sendo analisados pelo Ministério. Ele acredita que a captação poderá ser até maior do que o montante de R$ 1 bilhão que havia projetado inicialmente. Para o presidente executivo da Conexis ( entidade que representa as grandes operadoras de telecomunicações, ex SindiTelebrasil), Marcos Ferrari, a ida ao mercado de capitais e o lançamento de debêntures incentivadas são, atualmente, opções melhores de financiamento do que os empréstimos do BNDES, que depois que substituiu a TJLP, acabou deixando os juros altos de seus financiamentos. O programa Os recursos arrecadados com esse programa poderão ser investidos também nos seguintes programas prioritários: I- rede de transporte; II – rede de acesso fixo ou móvel; III – sistema de comunicação por satélite; IV – rede local sem fio, baseada nos padrões IEEE 802.11, em locais de acesso público; V – cabo submarino para comunicação de dados; VI – centro de dados (data center); VII – rede de comunicação máquina a máquina, incluindo internet das coisas – IoT; VIII – rede 5G ou superior; IX – cabo subfluvial; X – infraestrutura de rede para telecomunicações; e XI – infraestrutura para virtualização de rede de telecomunicações.
Entre em Contato! Nossa equipe terá imenso prazer em atendê-lo SCS Quadra 01 Bloco K Nº 30 Edifício Denasa Brasília DF Avenida Paulista Nº 777 São Paulo SP (61) 2196-8000 (11) 3323-1988