Boletim Informativo Edição 102

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Boletim INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE TECNOLOGIA

EDIÇÃO 102


quem somos Fornecemos soluções que melhoram a sustentabilidade econômica das empresas, ao reduzir custos pela otimização da gestão de uso de tecnologias, facilitando o trabalho dos seus colaboradores no monitoramento dos processos de recuperação do capital financeiro e humano.

somos pioneiros "Acompanhamos os movimentos da tecnologia, que se desenvolve velozmente e em várias direções, com a profusão de novos aplicativos utilizados para apoiar as organizações, os departamentos, os projetos e o dia-a-dia do trabalho nas empresas. A magnitude desta transformação proporciona mudanças profundas, incluindo criar nova marca para nossa empresa, que ao longo de 32 anos nos guiou até aqui, forjando sua nova identidade para enfrentar os desafios do futuro: ATIVU." Ricardo de Figueiredo Caldas - CEO, ATIVU Tecnologia.


41% das empresas na América Latina esperam que um quarto de suas receitas sejam digitais em 2022, diz especialista Por Redação-21 de outubro de 2021- inside.com.br A Progress apresentou o "Progress Innova on Tour", que reuniu especialistas para debater o panorama atual e projetar os próximos passos da transformação digital no Brasil e na região. O encontro virtual recebeu Pietro Delai, gerente de pesquisa e consultoria para nuvem e so ware da IDC para América La na, que falou sobre o papel da inovação em um ambiente econômico complexo, avaliando a evolução das prioridades nos negócios. O analista destacou que a pandemia de Covid-19 mexeu com o ambiente econômico e impulsionou a transformação digital em três momentos: primeiramente, pela necessidade de manter a con nuidade dos negócios; em um segundo momento, para garan r a o mização dos custos; e, mais recentemente, para enfrentar o período de recessão e es mular a resiliência. "A crise instaurada pela pandemia foi um catalisador para o setor de tecnologia. Agora, as empresas buscam maneiras de estarem preparadas para o futuro, e aquelas que saíram na frente em relação à transformação digital estão mais preparadas para superar os novos desafios", comenta Delai. Entre os insights apresentados durante sua palestra, o execu vo pontuou que 68% das companhias no Brasil e na América La na implementaram e vão manter modelos de trabalho remoto parcialmente ou em sua totalidade. Outras mudanças permanentes nos hábitos de consumo indicam que houve redução de 30% nas refeições feitas fora de casa em relação ao período pré-pandemia, 70% da população la no-americana prefere assis r uma estreia em casa, 74% quer ter reservas flexíveis de viagem, e, no Brasil, 70% dos clientes con nuará comprando online.

"Com essas transformações, existe uma preocupação mais latente das companhias com a experiência do cliente em todo o ecossistema de negócios. Isso envolve a criação de novas estratégias de segurança e relacionamento voltadas ao universo digital", explica o analista. De acordo com a IDC, 41% das empresas na América La na esperam que um quarto de suas receitas sejam digitais em 2022 – como reflexo, o uso de inteligência ar ficial já apresenta crescimento de 22,3% em 2021, e o uso de IoT no setor de varejo cresceu 25,8%. Como desafios para este novo momento, Pietro pontuou que a segurança con nua sendo umas das principais preocupações dos execu vos. Entre eles, 32% não têm claro como a computação em nuvem afeta sua estratégia de segurança. Ao mesmo tempo, a nuvem também aparece como oportunidade para melhorar a segurança e, como consequência, um terço dos inves mentos em segurança serão orientados à nuvem em 2024. "TI é o negócio! E os execu vos já entendem que as estratégias de negócio devem contemplar o uso de computação em nuvem e de sistemas de segurança. No Brasil, a LGPD e o crescimento dos ciberataques têm influenciado a tomada de decisões em direção a ambientes mais seguros. Sem dúvida, melhorar a CX e garan r a sa sfação dos consumidores é o maior impulsionador para mudanças futuras", acrescenta Delai. No decorrer da programação do Progress Innova on Tour, outras apresentações reforçaram que as experiências digitais e o engajamento tornaram-se temas centrais para o sucesso corpora vo, incluindo integridade e segurança de dados. A Progress também destacou que segue evoluindo suas ofertas, entre elas a tecnologia OpenEdge, para que as empresas possam atender às demandas de desempenho de aplica vos, disponibilidade, segurança e gerenciamento de dados. Além disso, a companhia também aprimora os recursos de monitoramento integrado da infraestrutura de TI e das aplicações para garan r ambientes mais protegidos. "A evolução faz parte das estratégias da Progress. Em nossas ofertas, já existem componentes de criptografia para banco de dados OpenEdge, por exemplo, que impedem que hackers tenham acesso à informação mesmo em caso de invasão ao sistema operacional. Há também soluções de monitoramento que alertam quando algo diferente acontece na rede, iden ficando aumento do uso da capacidade de processamento ou de memória das máquinas, alteração indevida nas configurações dos disposi vos de rede, e até mesmo comunicação dos sistemas com a Dark Web em caso de ataques maliciosos. Com isso, temos ajudado muitas companhias a saírem na frente e se manterem compe vas no ambiente digital", finaliza Francisco Larez, Vice-Presidente da Progress para América La na.


Microsoft tem aumento de 48% no lucro trimestral Por Redação-26 de outubro de 2021 - TIInside A Microso registrou receita trimestral de US$ 45,3 bilhões , um aumento de 22%, superando as expecta vas de Wall Street, impulsionada pela força con nua em seus negócios de nuvem para o trimestre encerrado em 30 de setembro. As receitas do Microso Cloud, anteriormente conhecido como Commercial Cloud, aumentaram 36%, para US$ 20,7 bilhões, ultrapassando US$ 20 bilhões em um trimestre pela primeira vez na história da empresa. Os lucros foram de US$ 20,5 bilhões, um aumento de 48%, com lucro por ação de US$ 2,71, mas isso incluiu um bene cio fiscal incomum de US$ 3,3 bilhões do que a empresa descreveu como a transferência de "certas propriedades intangíveis" de sua subsidiária em Porto Rico para os Estados Unidos. Sem esse bene cio, os lucros foram de US$ 17,2 bilhões, ainda com alta de 24%, com lucro por ação de US$ 2,27, superando as expecta vas de lucro de Wall Street de US$ 2,07 por ação.

DESTAQUES POR ÁREA DE NEGÓCIOS A receita em Produ vidade e Processos de Negócios foi de US$ 15,0 bilhões e aumentou 22% (+ 20% em moeda constante), com os seguintes destaques de negócios: A receita de produtos Office Commercial e serviços em nuvem aumentou 18% (alta de 16% em moeda constante) impulsionada pelo crescimento da receita comercial do Office 365 de 23% (alta de 21% em moeda constante) A receita de produtos e serviços em nuvem do Office Consumer aumentou 10% (alta de 8% em moeda constante) e os assinantes do Microso 365 Consumer aumentaram para 54,1 milhões A receita do LinkedIn aumentou 42% (aumento de 39% em moeda constante) impulsionada pelo crescimento de Soluções de Marke ng de 61% (aumento de 59% em moeda constante) A receita de produtos Dynamics e serviços em nuvem aumentou 31% (aumento de 29% em moeda constante) impulsionada pelo crescimento de receita do Dynamics 365 de 48% (aumento de 45% em moeda constante) A receita em nuvem inteligente foi de US$ 17 bilhões e aumentou 31% (alta de 29% em moeda constante), com os seguintes destaques de negócios: A receita de produtos de servidor e serviços em nuvem aumentou 35% (até 33% em moeda constante) impulsionada pelo Azure e outro crescimento de receita de serviços em nuvem de 50% (até 48% em moeda constante) A receita em Computação Pessoal foi de US$ 13,3 bilhões e aumentou 12% (alta de 11% em moeda constante), com os seguintes destaques de negócios: A receita de OEM do Windows aumentou 10% A receita de produtos comerciais e serviços em nuvem do Windows aumentou 12% (até 10% em moeda constante) A receita de conteúdo e serviços do Xbox aumentou 2% (rela vamente inalterado em moeda constante) A receita de pesquisa e publicidade em no cias, excluindo os custos de aquisição de tráfego, aumentou 40% (aumento de 39% em moeda constante) A receita do Surface diminuiu 17% (queda de 19% em moeda constante) A Microso retornou US$ 10,9 bilhões aos acionistas na forma de recompra de ações e dividendos no primeiro trimestre do ano fiscal de 2022, um aumento de 14% em comparação com o primeiro trimestre do ano fiscal de 2021.

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Indústrias que investiram em tecnologia nos últimos anos aumentaram produtividade e lucro, conclui estudo Por Redação -21 de outubro de 2021 - TIInside A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgou um estudo, realizado pelo o Instituto FSB pesquisa, apontando que 88% de empresas industriais de médio e grande porte que promoveram alguma inovação durante a pandemia de Covid-19 obtiveram resultado positivo. Segundo os dados apresentados, 80% das companhias ouvidas registraram ganhos de produtividade, competitividade e lucratividade decorrentes de inovações. Outras 5% tiveram dois desses ganhos e 2%, um ganho. Apenas 1% das indústrias brasileiras inovou e não viu nenhum incremento em seus resultados. Com essa pesquisa, fica evidente a importância de investir em inovação com foco em produtividade, pensando não somente no lucro, mas na sobrevivência da companhia e também na geração de novos empregos.

O executivo observa que nos últimos meses o Brasil perdeu diversas indústrias como Ford e LG. "O que temos que nos questionar é: por que muitas vezes a escolha na hora de fechar fábricas é no Brasil e não em outros países? Existem diversos fatores macroeconômicos, tributários e trabalhistas nesta conta e já amplamente discutidos, mas um dos fatores decisivos e pouco debatido, frente aos demais, é certamente a baixa produtividade operacional brasileira e latinoamericana, se comparado a outros países, e isso acaba impactando a estrutura de custos das empresas de uma forma visceral. Então, o que temos que nos perguntar é como as empresas podem ser mais competitivas para além dos custos, já dados, de impostos e de financiamento? E como se tornar mais eficiente em termos operacionais?", questiona Fábio. A resposta, segundo o executivo, está em levar inovação para melhorar processos e conseguir assim entrar em uma briga competitiva com outros países. "Hoje existe um desequilíbrio muito forte entre as máquinas e o trabalho manual e por isso é tão importante que a indústria inove", aponta Fábio. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, destacou que o caminho para o país voltar a crescer e recuperar a sua economia passa essencialmente por investimentos em inovação. "Diante do surgimento de pandemias assustadoras, como a da Covid-19, e da persistência de crônicos obstáculos ao crescimento econômico e à melhora das condições de vida da população, estimular o espírito inovador é primordial para avançarmos", afirma.

Fabio Rodrigues, CEO da Novidá e um dos maiores especialistas em produtividade no país, observa que de forma mais tática, é possível ter controle com as máquinas para aumentar a produtividade, mas com a equipe humana ainda é difícil esse acompanhamento mais próximo. Por isso é essencial ferramentas inovadoras que atuem na evolução dos profissionais, que foi um pouco do olhar das indústrias ouvidas.

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Governança é essencial para mitigar riscos e garantir continuidade e negócios Por Redação -29 de outubro de 2021 - tiinside.com.br A cibersegurança é um componente crítico do plano de continuidade de negócios de uma organização. As políticas e processos relacionados às tecnologias essenciais e à proteção de dados confidenciais devem ser levados em consideração e podem representar, em caso de ataques, como os que massivamente vem ocorrendo nos últimos tempos, perdas incontáveis. No último dia do Cybersecurity Forum , promovido pela TI Inside, nesta quintafeira, 28, Leon Rodrigues, Engenheiro de Soluções da Onetrust convidou-nos a refletir sobre alguns pontos estratégicos da cibersegurança: a continuidade dos negócios, gestão de riscos e LGPD – que mesmo parecendo distintos e que se cruzam em vários itens em comum. "A Lei (LGPD) prevê que as empresas a observem para garantir que no contexto da regulação, haja entre elas, o compliance, a gestão de riscos e a governança de forma geral. Estar em conformidade é obedecer a lei, entretanto esta conformidade precisa considerar os aspectos de impacto nos negócios e a tecnologia que deve suportar de forma robusta estes processos", disse o especialista. Dessa forma, como reiterou Leon Rodrigues, a conformidade é o primeiro status das empresas estabelecem, mas segundo ele, as questões regulatórias necessitam de planejamento e se convergem para questões que envolvem o mapeamento dos riscos e rastreabilidade necessárias para que estas empresas "conversem" com o órgão regulador e possam demonstrar seu cumprimento. «Neste aspecto, modelos como Security by Design e o Privacy by Design desempenham um papel essencial tanto para os processos de continuidade de negócios quanto para conformidade para manter agora ponto central de foco e assim gerenciar e assessments e observar a privacidade e segurança desde o nascedouro de qualquer projeto nesta área"

Diante da complexidade dos processos internos das empresas hoje, Rodrigues recomenda a automação, a fim de eliminar os processos manuais e proporcionar uma perspectiva mais tecnológica para dar visibilidade às vulnerabilidades e integrar c- perspectiva de riscos cyber elevar o nível de controle e integrar os ativos de segurança e aumentar a visibilidade e relacionamento dos processos críticos de negócios que possam trazer riscos. O executivo ainda reiterou a importância de utilizar padrões de mercado, melhores práticas , modelos e controles para sustentar os programas de segurança e finalmente treinar e capacitar equipes para o tratamento de dados das organizações. "Ter uma visão global permitirá sinalizar os riscos e trazer integração com perspectivas de gestão de incidentes diante da regulaçao", salientou. Dario Caraponale, sócio fundador da Strong Security Brasil, reforça a ideia de que "a continuidade dos negócios é sempre destacada, mas ela precisa estar apoiada nos pilares da segurança da informação". Segundo ele, a competência da segurança é multidisciplinar e precisa tangenciar várias áreas da organização. "Mesmo assim, os investimentos com segurança ainda são vistos como gastos e outra dificuldade sempre apontada é a cultura da segurança entre as equipes", reforçou o especialista. Ele alerta ainda para que os projetos de segurança atendam às conformidades regulatórias e também os prováveis riscos e vulnerabilidades, que embora complexos, podem ser atendidos igualmente para uma sistema holisticamente mais seguro. " Um outro alerta importante deve ser feito. Ao se implementar um processo, por vezes, não se avalia a maturidade da empresa, não o direciona para o nível de maturidade que aquela empresa tem em relação aos riscos que está sujeita.", explica o executivo. "Os processos de segurança não tem um fim em si, são uma jornada de evolução contínua e permanente e essa melhoria contínua reduz riscos e aumenta a segurança", reiterou. Para Samanta Oliveira, DPO do Mercado Livre Brasil e líder do Comitê de Proteção de Dados da Associação Brasileira Online to Offline (ABO2O) a repercussão causada pelos ataques e vazamentos dados são um dos mais graves problemas do mundo hoje. "Diante disso, a governança em privacidade, as regras de proteção de dados não estão restritas a este ou aquele país. Hoje mais que nunca há a necessidade de um programa de compliance de privacidade em todas as empresas já que os dados não são mais restritos a um grupo ou país.", reforçou a executiva.


"Assim como os dados são a base de crescimento das companhias eles são também responsáveis pela percepção que as organizações têm junto ao público. Aquelas que cuidam e protegem os dados de seus clientes diante das regulações e normas possuem avaliações mais positivas e tendem a crescer entre seus usuários", destacou Samanta Oliveira. Ela ainda mostrou que pesquisas encomendadas por várias empresas globais também demonstram a importância da observação das regulações globais e locais, bem como das boas práticas instituídas pelas normas técnicas. "Ter um programa robusto de segurança, independente do tamanho da empresa, que atente para medidas práticas e que possam ser implementadas em casos de violação de dados, com respostas rápidas a incidentes constituem um esforço possível, especialmente visando evitar as penalizações e altos custos intangíveis a que as organizações estão sujeitas". Como disse Cláudio Dodt, sócio da DARYUS Consultoria, a privacidade é direito fundamental das pessoas e sua proteção deve estar garantida pelas empresas, seja na observância das leis seja por meio de medidas preventivas das organizações quando observa a gestão de riscos, nos desafios da segurança da informação e continuidade dos negócios. Dodt também destacou que os incidentes de segurança penalizam gravemente as pessoas e organizações que são amplamente prejudicadas, daí garantir uma abordagem de segurança com visão global possibilita que o impacto financeiro, à reputação e ao operacional das empresas seja o menor possível. "Alinhar ações de continuidade de negócios com os DPO das companhias é uma questão vital para o sucesso dos projetos de segurança. Além disso, é preciso que se observe a disponibilidade de medidas de proteção; validar a resiliência dos processos de negócios ; incluir o tratamento de dados na Análise de impacto ( BIA); validar a transferência internacional de dados para ambientes de contingência e usar a LGPD como cenário para simulação de crises e desastres, a fim coibir eventos", disse. Finalizando, Gustavo Duani, diretor de cibersegurança na Claranet, mostrou dados sobre o cenário atual da cibersegurança no Brasil que, em 2020 , sofreu 3,4 bilhões de ataques e em 2021 já teve um aumento de 62%, em relação ao ano anterior.

Como reforçou o especialista, as estratégias de negócio precisam de equipes especializadas, maturidade, visibilidade e controle, já que são itens importantes para o quanto se quer antecipar e mitigar riscos dentro da empresa. "Todos os esforços de segurança têm como finalidade a auditoria , não há mágica, são controles e precisam ser auditados a cada etapa permanentemente a fim de aumentar a cibersegurança na empresa", comentou. Segundo ele, a observância do tripé da segurança ( Pessoas , Processos e Tecnologia) – é análoga às ações de respostas a incidentes, processos/procedimentos e ferramentas. "O importante é a prevenção, criar um plano de ação e por último elevar o nível de maturidade das empresas com relação ao entendimento e importância da segurança", concluiu.


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