Boletim Informativo
M O N I T O R A M E N T O
EDIÇÃO 86
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M E R C A D O
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T E C N O L O G I A
quem somos Fornecemos soluções que melhoram a sustentabilidade econômica das empresas, ao reduzir custos pela otimização da gestão de uso de tecnologias, facilitando o trabalho dos seus colaboradores no monitoramento dos processos de recuperação do capital financeiro e humano.
somos pioneiros "Acompanhamos os movimentos da tecnologia, que se desenvolve velozmente e em várias direções, com a profusão de novos aplicativos utilizados para apoiar as organizações, os departamentos, os projetos e o dia-a-dia do trabalho nas empresas. A magnitude desta transformação proporciona mudanças profundas, incluindo criar nova marca para nossa empresa, que ao longo de 32 anos nos guiou até aqui, forjando sua nova identidade para enfrentar os desafios do futuro: ATIVU." Ricardo de Figueiredo Caldas - CEO, ATIVU Tecnologia.
OI COBRA USO URGENTE DO FUST PARA REDUZIR DANOS ECONÔMICOS DA PANDEMIA Valores arrecadados com o pré-pago caíram e ainda não voltaram ao patamar pré-pandemia, afirmou executivo O vice presidente de assuntos regulatórios da Oi, Carlos Eduardo Medeiros, quer uma ação rápida do governo para destinar recursos do Fust às operadoras ainda durante a pandemia de Covid-19. Segundo ele, o dinheiro do fundo de universalização deve ser canalizado para mitigar os danos econômicos resultantes da crise sanitária. Medeiros contou que a Oi perdeu receita no pré-pago com a pandemia em função do fechamento de lojas e outros pontos físicos. “Nossas taxas de recarga não voltaram aos patamares pré-pandemia. Não sei nas outras operadoras. Precisamos que a roda gire, para que esse dinheiro tenha um fluxo. Já que existe um recurso, tem que usar”, cobrou. O executivo participou hoje, 5, de evento virtual realizado pelo site Teletime. A estimativa é que neste ano as teles recolham cerca de R$ 1 bilhão ao Fust, sem a garantia de que o montante seja gasto. “A carga tributária sobre o setor é demais e precisa ser aplicada para levar infraestrutura e subsidiar a demanda, a fim de alavancar o take up dessa infraestrutura. Mas tem que ser usado já nessa pandemia para incluir usuários e auxiliar o acesso dessas pessoas à retomada econômica”, avaliou.
Nos EUA, famílias de baixa renda podem assinar serviços de banda larga fixa e telefonia móvel e receber auxílios que vão de US$ 5,25 a US$ 9,25. No caso dos indígenas, o voucher chega a US$ 34,25. O benefício é distribuído a quem tem renda um pouco acima da linha de pobreza e a indígenas e vivem em suas aldeias, explicou Palmer. Tanto no acesso móvel, quanto no fixo, os planos subsidiados têm limites de franquia de dados e chamadas de voz. Philipe Moura, da KPMG, também lembrou que os fundos setoriais mais bem sucedidos são efetivamente revertidos para o setor. E elencou as características fundamentais: “Analisamos 60 marcos regulatórios em diferentes países. Observamos que faz sentido cobrar uma taxa das empresas, que as repassam aos usuários para garantir o acesso de pessoas que de outra forma não seriam atendidas. O que identificamos de boas práticas é que esses fundos, os de sucesso, tem objetivos claros, mas são neutros quanto à tecnologia e flexíveis na revisão das regras. Têm, ainda, administradores independentes, são transparentes para permitir o acompanhamento do setor e da sociedade”.
RAFAEL BUCCO 5 DE JUNHO DE 2020 - TELESÍNTESE
OPERADORAS FAZEM TESTES PILOTOS DE CIDADES INTELIGENTES
Para ele, apesar do recolhimento sem perspectiva de retorno, é impensável acabar com o Fust, uma vez que um quarto dos brasileiros não tinha acesso à internet, conforme a última PNAD do IBGE. “Com a pandemia, a necessidade se torna ainda maior. Se pegarmos o programa Internet For All do Fórum Econômico Mundial, vemos que essa é uma preocupação mundial: garantir o acesso universal à internet”, falou.
Representantes da Claro e da Algar relataram inovações tecnológicas e reivindicam a adoção de parcerias público-privadas (PPPs) para tornar mais eficientes os gastos públicos.
MODELO NORTE-AMERICANO
Experiências de serviços a serem usados para tornar as cidades inteligentes estão sendo testados pelas operadoras Algar e Claro. Inovações tecnológicas já permitem controlar o consumo de água potável, energia elétrica e até verificar o entupimento de bueiros. O uso de parcerias públicoprivadas (PPPs) também é uma alternativa para tornar mais eficientes os gastos dos recursos públicos
O evento contou com participação do responsável da FCC, regulador dos Estados Unidos, para a universalização dos serviços de telecomunicações, Ryan Palmer. Ele contou, por exemplo, que o país tem um programa de universalização com previsão de investimentos em quatro frentes: conectar escolas, atender hospitais rurais, construir infraestrutura em áreas de baixa demanda, e subsidiar o acesso de famílias de baixa renda. Apenas para esta última iniciativa, chamada Lifeline Programa, será destinado neste ano US$ 1,6 bilhão. Nos EUA, famílias de baixa renda podem assinar serviços de banda larga fixa e telefonia móvel e receber auxílios que vão de US$ 5,25 a US$ 9,25. No caso dos indígenas, o voucher chega a US$ 34,25. O benefício é distribuído a quem tem renda um pouco acima da linha de pobreza e a indígenas e vivem em suas aldeias, explicou Palmer. Tanto no acesso móvel, quanto no fixo, os planos subsidiados têm limites de franquia de dados e chamadas de voz.
Representantes das operadoras da Claro e da Algar relataram hoje, 10, as experiências desenvolvidas pelas empresas durante evento online promovido pela Plataforma Connected Smart Cities. Algar está testando serviços de cidades inteligentes em Uberlândia (MG). Já a Claro defende que PPPs sejam a alternativa para o acesso a novas tecnologias, diferentemente do menor preço exigido na Lei das Licitações. A Algar está testando serviços de cidades inteligentes em um bairro planejado, para gerar tecnologias que economizem água e energia elétrica. Criado há quatro anos, o Granja Marileusa está localizado em Uberlândia e foi planejado para que as pessoas trabalhem e morem em um ambiente totalmente tecnológico. 1
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O bairro está sendo usado para teste de soluções em pequena escala, para que, comprovada a eficácia, possam ser expandido para outros mercados. Por lá, são explorados oito eixos de atuação: mobilidade, urbanismo, meio ambiente, consumo de energia, economia, educação, saúde e segurança.
Oi, 5G, Minicom e outros destaques Eduardo Tude - TELECO 21/06/20 Metas Anatel Oi
CONFORTO
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“Como estratégia de entrada, nós apostamos em soluções que vão gerar conforto”, afirmou Zaima Milazzo, presidente do Brain – Centro de Inovação fundado pela Algar Telecom. “Nas casas a gente está automatizando energia e água para que a pessoa tenha um controle do uso. Ou identificar possíveis vazamentos em tempo real”.
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A cidade tecnológica promove a automação das casas, escritórios, hospitais e do espaço externo como um todo. “Além dos espaços internos, a Granja Marileuza mostra que existem muitas oportunidades voltadas para a eficiência da própria cidade, como os bueiros inteligentes, o easy bus que aprimora o transporte público e gera melhor serviço para a população”, contou Zaima.
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CONTRATAÇÕES DE QUALIDADE Eduardo Polidoro, Diretor de Negócios de IoT – Claro, ressaltou a importância da parceria entre o público – privado, a fim de possibilitar qualidade na contratação destas tecnologias. “As PPPs são importantes porque a Lei das Licitações não dá espaço para contratações de qualidade. Com a PPP o nível de qualidade pode ser refletido. Dá mais ferramentas jurídicas para que o ente público contrate serviços melhores”, disse. ABNOR GONDIM 10 DE JUNHO DE 2020 - TELESÍNTESE
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A Oi divulgou seus resultados para o 1T20 e protocolou na Justiça uma proposta de aditamento ao Plano de Recuperação Judicial homologado, que possibilitaria a formação de quatro unidades produtivas isoladas (“UPIs”): Ativos Móveis, Torres, Data Center e INFRA CO. A Oi pretende arrecadar pelo menos R$ 16,3 bilhões com a venda de três primeiras. A Oi teria aceitado uma proposta vinculante da Piemonte Holding, com sede no Rio de Janeiro, para a compra dos cinco Data Centers da operadora por R$ 325 milhões. A INFRA CO ficaria com a rede de fibra da Oi e o negócio de atacado e a Oi com a prestação de serviços para Clientes (B2C e B2B) e a rede de cobre. Além da aprovação pela Assembleia de credores, estas operações necessitam da Aprovação da Anatel e do CADE para se concretizarem. A separação estrutural para a criação da INFRA CO apresenta mais complexidade enquanto a Oi for concessionária de telefonia fixa e não tiver equacionado a questão de sua dívida com a Anatel. A Oi pretende finalizar estas operações no final de 2021 e desta forma sair de seu processo de recuperação judicial. A Standard & Poor’s reduziu a nota dos títulos da Oi de B- para CC em escala global, e de brBBB- para brCC em escala nacional, devido a proposta da Oi de um desconto de 60% no valor de face da dívida com instituições bancárias, mediante um adiantamento no pagamento dos compromissos. As ações ON da Oi se valorizaram em 6,9% na semana e as PN em 2,8%%, passando ambas a valer mais que R$ 1,00.
5G Ÿ Ÿ
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A Anatel publicou os requisitos técnicos para a certificação e comercialização dos equipamentos 5G, NBIOT e CAT-M. O Departamento de Comércio dos EUA (DoC) autorizou empresas nacionais a trabalhar com a Huawei nos padrões 5G, removendo incertezas sobre se isso era proibido sob restrições comerciais impostas em 2019. A Ericsson dobrou para 190 milhões, sua previsão para a quantidade global de celulares 5G no final deste ano, devido a rápida adoção na China que supera as estimativas para a América do Norte e Europa, dificultadas pelas medidas de contenção de Covid-19.
Minicom e Anatel Ÿ Ÿ
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O deputado federal Fábio Faria (PSL-RN) assumiu o cargo de Ministro das Comunicações. Foi publicado decreto presidencial que estabelece diretrizes para a renovação das autorizações de espectro, permitindo a renovação das autorizações das frequências das operadoras de celular como prevê a Lei. Com este decreto será possível analisar a reorganização da faixa de 850 Mhz. A Anatel aprovou o termo de ajustamento de conduta (TAC) da TIM.
Outros destaques Ÿ Ÿ Ÿ
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Os bancos gastaram R$ 24,5 bilhões com TIC em 2019, 24% a mais que o ano anterior. Nestes gastos estão incluídos investimentos de R$ 8,6 (+48% no ano). (Febraban/ Deloitte) A base de assinantes do Globoplay cresceu 2,5 vezes em um ano. Mobile Time As empresas do grupo BRFibra ( BrFibra, BRDigital e Commcorp) adotarão a marca BR.Digital Telecom.
5G, Oi e outros destaques Eduardo Tude -TELECO 28/06/20
Avanços em direção a redes LTE privadas para utilities Por Ronaldo Santarem* -10/06/20, 19:23 Atualizado em 10/06/20, 20:34 TELETIME A necessidade de um espectro de frequências dedicado para que o 5G permita melhorias nas soluções de conectividade existentes e novas aplicações em ambientes produtivos mobiliza setores industriais no Brasil e no mundo. O advento da nova geração de telefonia móvel deu destaque a pautas antigas, como a cobertura em áreas remotas, e é preciso que o órgão regulador contemple essas demandas no leilão de frequências do 5G. Quando se considera que as definições do leilão ficarão em vigor por 20 anos, prorrogáveis por mais 20, essa necessidade se torna mais urgente. Não atender a demandas sinalizadas por diversos setores importantes da nossa economia pode resultar em atrasos ainda maiores na corrida para o desenvolvimento de novas tecnologias. Voltando o olhar para as utilities ou serviços que possuem maiores níveis de criticidade, soluções confiáveis de radiocomunicação são fundamentais na operação, monitoramento e controle de ativos. Com um volume crescente de dispositivos conectados, somente redes privadas podem garantir a disponibilidade exigida para as operações dessas empresas.
5G no mundo Ÿ Ÿ Ÿ
No final de abril a China possuía 65,5 milhões de celulares, a Coreia do Sul 6,3 milhões e os Estados Unidos cerca de 1,2 milhões. Existiam 63,7 milhões de celulares 5G no mundo no 1T20, quatro vezes mais do que no final de 2019. (GSA/Omdia). Havia 5,4 bilhões de celulares 4G (LTE) no mundo no final do 1T20, o que representava 59,2% do celulares no mundo. No Brasil, 69,7% dos celulares são 4G.
Oi Ÿ Ÿ
O fundo Goldentree reduziu sua participação na Oi a 4,68% do total de ações ordinárias. As ações ON da Oi se valorizaram em 5,5% na semana e as PN em 4,8%.
Outros destaques Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ
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A Vero, prestadora de SCM, anunciou a aquisição da MKA Telecom, com atuação no sul do país, integrando 45 mil clientes em 23 municípios à sua operação. O mercado de infraestrutura de TI no Brasil faturou US$ 344,68 milhões no 1T20, 4,8% a mais que no 1T19. (IDC Brasil) 89% das crianças e adolescentes entre 3 e 9 anos de idade são usuárias de Internet, sendo que 58% delas acessam à Internet exclusivamente pelo celular. (TIC Kids 2019) O e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 , comparado com igual período do ano passado. (Movimento Compre&Confie/ ABComm) O Governo Italiano pode aumentar sua participação na Telecom Italia para 25% como parte das tentativas de acelerar o lançamento de banda larga ultra-rápida, informou a Reuters. Com este aumento, passaria a deter uma participação maior que a Vivendi. A Telecom Italia fechou um acordo para vender 33,2% de participação na sua empresa de torres por 1,6 bilhão de euros, em uma medida projetada para reduzir sua dívida.
Utilities brasileiras, há anos, vêm lidando com essa questão. Enquanto não há definições sobre a faixa de 450 – 470 MHz, judicializada pelas operadoras de telefonia, há casos de uso da faixa de 225 – 270 Mhz. Outros países avançam nessa pauta, com focos semelhantes e exemplos de operações utilizando faixas de frequências abaixo de 1 GHz – espectro ideal para oferecer resiliência e cobertura geográfica exigidos. Nos Estados Unidos, a Comissão Federal de Comunicação (FCC) aprovou, em maio, o uso de 6 GHz no espectro de 900 MHz para redes privadas no setor público. Concessionárias norte-americanas de energia elétrica, ao lado de entidades representativas, apresentaram aos reguladores sugestões sobre o uso da faixa de 406,1 – 420 MHz. Na Irlanda, os avanços envolvem o uso de blocos de 2 x 4 MHz para LTE na faixa de 410-430 MHz, aberta em licitação. Ainda na Europa, empresas alemãs contribuem propondo uma reserva nas frequências 451455,4 MHz / 461 – 465, 4 MHz, cujo uso atual definido pelo regulador expira em 2020. Seja na Polônia ou em Portugal – este último, com a faixa de 400 MHz possivelmente alocada para serviços de utilidade pública –, são diversos movimentos nessa direção no continente europeu. No Oriente Médio, podemos destacar o exemplo de Bahrein, com 2 x 1,4 MHz na banda 410-430 MHz sendo destinados para uma rede nacional de serviços públicos. Embora o setor de utilities no Brasil não esteja totalmente familiarizado com o mundo da regulamentação dos sistemas de comunicação por rádio, a UTC América Latina (UTCAL) está abrindo os caminhos para uma representação mais ativa em organismos internacionais, como a Comissão de Telecomunicações Interamericanas (Citel), vinculada à OEA, e a União Internacional de Telecomunicações (ITU), vinculada à ONU. A UTCAL, associação sem fins lucrativos que dissemina informações sobre tecnologia e telecomunicações para missão crítica, vem apresentando pesquisas e relatórios com o intuito de mostrar a real necessidade, com destaque para o setor elétrico, de se ter redes privativas. Por meio de informativos, a UTCAL tem reunido atualizações do cenário global, como os passos mais recentes para implantação de redes LTE dedicadas no mundo, no primeiro semestre de 2020. 3
BNDES E QUALCOMM VENTURES SELECIONAM GESTOR PARA FUNDO DE IOT Investimento em startups tem como objetivo desenvolver mercado de Internet das Coisas no Brasil O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Qualcomm Ventures LLC, braço de investimento da Qualcomm Incorporated, selecionaram a Indicator Capital como gestora de fundo de investimento em participações focado em startups que desenvolvam produtos e serviços para Internet das Coisas. A expectativa é que o fundo levante R$ 160 milhões para investir no Brasil em empresas em estágio inicial de desenvolvimento. Além disso, o BNDES e a Qualcomm Ventures já se comprometeram a aportar até R$ 40 milhões cada. Outros investidores serão convidados a participar e auxiliar na composição do valor total. Dessa forma, o objetivo das empresas com o lançamento do fundo é fomentar o setor de IoT no Brasil. Segundo Bruno Laskowsky, Diretor de Mercado de Capitais e Participações do BNDES, a iniciativa do fundo está alinhada com o propósito do Banco de tornar a economia mais produtiva. Ademais, destaca ainda a parceria com o setor privado: “A gente acredita que o Fundo de IoT estimula a formação de inovação como um todo e amplia nossa atuação estratégica de fomento ao mercado de capitais, fazendo com que a alocação do recurso público seja potencializada pela atuação em parceria com a iniciativa privada”. “O fundo, cuja tese tem como base estudos realizados em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação (MCTI), já nasce com um investidor privado de presença internacional, demonstrando o potencial do IoT no Brasil. Esperamos que a Indicator Capital capte outros investidores privados, inclusive no modelo de corporate venture, catalisando um círculo virtuoso de investimento em pequenas companhias de base tecnológica”, explica Filipe Borsato, chefe do Departamento de Gestão de Investimentos em Fundos do BNDES. FUNDO O fundo de IoT terá 10 anos de duração e espera-se investir em, pelo menos, 14 empresas. Sua política de investimentos irá contemplar companhias que desenvolvam aplicações de hardware, software e análise de dados voltadas prioritariamente para aplicações em áreas estratégicas, tais como manufatura avançada, cidades inteligentes, saúde, e smart agro. O fundo estará alinhado ao Plano Nacional de Internet das Coisas. Essa política pública foi lançada em junho de 2019 para desenvolver o ecossistema de IoT no Brasil. E à nova regulamentação da Lei de Informática, que permite o investimento por fabricantes de eletrônicos, de recursos incentivados em fundos de venture capital. IOT Conforme a União Internacional das Telecomunicações, IoT consiste em uma infraestrutura global que habilita serviços avançados por meio da interconexão entre coisas (físicas e virtuais). O estudo “Internet das Coisas: Um plano de ação para o Brasil” indicou como prioritários quatro ambientes para o desenvolvimento de IoT no Brasil. Sendo eles: cidades inteligentes, saúde, rural e indústria 4.0; o que serviu de base para a definição do foco do atual fundo de IoT. A análise foi realizada em 2018 por um consórcio liderado pela consultora McKinsey. De acordo com o trabalho, o impacto econômico global da massificação das tecnologias loT é estimado em até US$ 11 trilhões, superando os efeitos de outras tecnologias como a robótica avançada, computação em nuvem e mesmo a Internet móvel. No Brasil, é estimado que a Internet das Coisas poderá ter impacto positivo na economia de cerca de US$ 200 bilhões até 2025. (Com assessoria de imprensa) DA REDAÇÃO 23 DE JUNHO DE 2020 - TELESÍNTESE
TELECOM ITALIA VENDE PARTE DA INWIT PARA GRUPO DE INVESTIDORES TIM Itália receberá € 1,6 bilhão pela venda de parte de sua subsidiária Inwit A Telecom Italia vendeu uma parte da Inwit, sua unidade de infraestrutura móvel, para um grupo de investidores institucionais reunidos pelo fundo Ardian. A transação foi informada hoje, 24, ao mercado. Pela venda, o grupo europeu dono da TIM Brasil vai receber € 1,6 bilhão. A operação é complexa. A Telecom Italia criou uma holding que vai deter 30,2% das ações ordinárias da Inwit. O consórcio formado pelo fundo Ardian, por sua vez, terá 49% do capital dessa holding, enquanto o controle permanecerá com a Telecom Italia. Essa holding dividirá o controle na Inwit com a Vodafone, conforme outro acordo firmado no começo do ano. Em outra frente, companhia italiana também chegou a um acordo com um fundo gerenciado pela Canson Capital Partners. Este fundo, não identificado, comprou diretamente 3% da Inwit. A conclusão da transação está sujeita a várias condições que estão sendo cumpridas até 30 de setembro de 2020. O qual inclui a autorização sob os regulamentos da Golden Power e confirmação do Consob, regulador do mercado de ações da Itália. O dinheiro arrecadado será usado para pagamento da dívida do grupo italiano, que passará de € 21,7 bilhões para € 19,4 bilhões. GOVERNO DA ITÁLIA ESTUDA APORTE A semana tem sido movimentada para os executivos da Telecom Italia. Na segunda-feira, 22, circulavam rumores de que o governo italiano estuda comprar até 25% das ações do grupo de telecomunicações. O aporte teria a finalidade de capitalizar a empresa para acelerar a implantação de banda larga no país, conforme a agência de notícia Reuters. Atualmente, o banco estatal CDP detém 9,9% das ações da companhia. O maior acionista da Telecom Italia é o grupo francês Vivendi, com quase 25% das ações. Ou seja, com o investimento estatal, o governo passaria a ter o controle.(Com assessoria de imprensa)
FATURAMENTO DO MERCADO DE INFRAESTRUTURA DE TI CRESCE 4,8% NO 1º TRI
TCU ARQUIVA PROCESSO SOBRE FRANQUIA NA BANDA LARGA FIXA
Alta é impulsionada pelo setor de armazenamento que cresceu 48,9%, diz IDC Brasil. Há preocupação com a capacidade das PMEs em quitar as dívidas tomadas para se digitalizarem na pandemia
Para o relator, a Anatel, ao conceder cautelar proibindo o corte da franquia para a banda larga fixa, tirou a pressão sobre o assunto.
Nos meses de janeiro, fevereiro e março de 2020 o mercado de infraestrutura de TI no Brasil faturou US$ 344,68 milhões, alta de 4,8% em relação ao primeiro trimestre de 2019.
O Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou, nesta quarta-feira, 24, o processo de acompanhamento para examinar atos praticados pela Anatel no que tange à regulação do serviço de banda larga fixa de internet, notadamente em relação à possibilidade de que as empresas que prestam o serviço venham a limitar a quantidade de dados que os usuários possam utilizar. O órgão de controle entendeu que a questão ainda demorará de ser resolvida e que as providências tomadas pela agência mitigam os possíveis efeitos negativos à sociedade.
O crescimento foi puxado pelo setor de armazenamento, que teve receita de US$ 103,7 milhões, 48,9% a mais do que no mesmo período de 2019. Já o faturamento do setor de servidores ficou 8,1% abaixo, com US$ 113,32 milhões, e o de networking 6% menor, com US$ 127,66 milhões. As conclusões são de estudo da consultoria IDC Brasil.
Para o relator do processo, ministro Bruno Dantas, a adoção do acórdão do Conselho Diretor da Anatel, em 2016, que impediu, por tempo indeterminado, as prestadoras do Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) com mais de 50 mil acessos de adotarem práticas de redução de velocidade, suspensão de serviço ou cobrança de tráfego após o esgotamento de franquia tirou a pressão sobre o assunto. A disposição em formular uma Análise de Impacto Regulatório e consulta pública sobre o tema também atenderam ao acompanha Em julho de 2019, em resposta à diligência promovida pelo TCU, a Anatel informou que a iniciativa regulamentar sobre a “análise dos modelos de comercialização da banda larga fixa – franquia de dados” foi retirada da Agenda Regulatória para o biênio 2019-2020 devido à escassez de recursos, especialmente de pessoal, e à priorização de outras iniciativas regulamentares. Além disso, informou que os possíveis efeitos negativos à sociedade já teriam sido afastados pelas medidas impostas às prestadoras de serviços de telecomunicações. “Diante da falta de perspectiva, no curto prazo, de que a Agência decida sobre o mérito da imposição de franquia de dados no serviço de banda larga fixa e de que termine a AIR para avaliar possíveis efeitos relativos a essas práticas, a secretaria especializada propôs o arquivamento do processo por questões de eficiência e racionalidade”, disse Dantas. O TCU também considerou atendida a proposta de fiscalização e controle, encaminhada pelo Deputado Marco Tebaldi, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, em 2016. O ofício solicitava que a Corte de Contas averiguasse a existência de estudos técnicos para a ação de limitação de acesso à internet fixa, providências tomadas ou possíveis alternativas para regular o serviço sem necessariamente limitar o acesso aos consumidores e a existência de estudos comparados com outros países para a adoção da medida. LÚCIA BERBERT 25 DE JUNHO DE 2020 - TELESÍNTESE
“O crescimento do setor de armazenamento, por exemplo, era esperado, mas de forma tímida. Esse segmento – assim como o de servidores – tem sido impactado pela adoção da nuvem”, explica Thomas Campos, analista de mercado da IDC Brasil. Segundo ele grandes projetos implementados no início do ano resultaram na estatística de crescimento acima do esperado. Todos os segmentos do mercado de infraestrutura de TI teriam números positivos no primeiro trimestre se não fosse a pandemia de covid-19, que levou as grandes empresas a interromperem seus investimentos no setor. “Mesmo o setor de servidores, que tem tido seus investimentos direcionados para nuvem, poderia ter tido desempenho melhor”, afirma o analista da IDC Brasil. Em networking, por exemplo, o segmento de redes faturou US$ 15,61 milhões, um aumento de 11,7%, switches faturou US$ 67,30 milhões, alta de 9,6%, mas roteadores caiu 26% e faturou US$ 44,75 milhões, na comparação com o primeiro trimestre de 2019. “Em roteadores houve uma queda natural, reflexo da chegada do SD-Wan”, afirma Campos. EXPECTATIVAS No segundo trimestre de 2020, a IDC estima que a variação do dólar e movimentações do governo levem os números para baixo. “As grandes empresas devem continuar postergando seus negócios devido à flutuação cambial, que deixa os investimentos menos previsíveis. Vemos uma linha de crescimento gradual trimestre a trimestre, mas, ainda assim, um desempenho baixo para o ano”, afirma o analista. Além disso, ele chama atenção para o segmento das PMEs, que estava ainda menos preparado para a crise de covid-19 e, para sobreviver, investiu na migração para o digital, mas pode ter dificuldades para cumprir compromissos. “Algumas PMEs podem pedir prazos maiores para pagamentos e causar problemas no fluxo de caixa em provedores que aceitarem essa condição. Por isso, é muito importante a disponibilização de linhas de créditos dos fabricantes aos parceiros”, afirma. Para o ano, a IDC prevê queda de 9,5% no mercado de infraestrutura de TI, 1% maior do que a expectativa inicial, com início de recuperação em 2021. DA REDAÇÃO 26 DE JUNHO DE 2020 - TELESÍNTESE
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