Boletim Informativo Edição 87 "Novo Formato"

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Boletim Informativo

M O N I T O R A M E N T O

EDIÇÃO 87

D O

M E R C A D O

D E

T E C N O L O G I A


quem somos Fornecemos soluções que melhoram a sustentabilidade econômica das empresas, ao reduzir custos pela otimização da gestão de uso de tecnologias, facilitando o trabalho dos seus colaboradores no monitoramento dos processos de recuperação do capital financeiro e humano.

somos pioneiros "Acompanhamos os movimentos da tecnologia, que se desenvolve velozmente e em várias direções, com a profusão de novos aplicativos utilizados para apoiar as organizações, os departamentos, os projetos e o dia-a-dia do trabalho nas empresas. A magnitude desta transformação proporciona mudanças profundas, incluindo criar nova marca para nossa empresa, que ao longo de 32 anos nos guiou até aqui, forjando sua nova identidade para enfrentar os desafios do futuro: ATIVU." Ricardo de Figueiredo Caldas - CEO, ATIVU Tecnologia.


Solução para Gestão de Custos de Tecnologia Nova Versão 9.0 do TEMControle Gestão de Uso de Tecnologia Com o lançamento da versão 9 do TEMControle, a Ativu expande a utilidade da solução de Gestão de Custos de Telecom, que já reduz os gastos de telefonia dos nossos clientes, para algo mais amplo, ao inserir todos os ativos de TI, como software, hardware e serviços de datacenter. Assim, o TEMControle torna-se uma ferramenta para Gestão de Custos de Ativos de TI! Até agora, trouxe grandes economias no uso de telefonia fixa, móvel e dados, reduzindo estes custos e otimizando o uso, com boas práticas de governança empresarial. O software, que já conta com uma base instalada composta por dezenas de clientes, notadamente empresas de grande porte na indústria, comércio, serviços e governo, evoluiu.

A versão 9, amplia os resultados destas economias para todos os ativos de TI existentes numa empresa, como: licença de software, aplicativo, servidor, desktop, laptop, impressora, tablet, equipamento em centro de dados, telefone, smartphone, SIMcard, enfim, qualquer equipamento ou software existente na empresa. Gerenciamento de Custos de Ativos de TI é um conjunto de processos de negócios que gerencia o ciclo de vida e o inventário dos ativos de TI de uma organização, audita faturas e garante conformidade contratual. Uma solução como a nossa também traz benefícios adicionais para as empresas, como: evitar multas, aumentar a eficiência e melhorar a segurança com os ativos de tecnologia. A boa notícia é que esses benefícios já estão disponíveis para todos os clientes da Ativu. É uma inovação que entrega boa gestão, melhor governança, otimização do uso e redução dos custos destes recursos.

Ricardo de Figueiredo Caldas – CEO da ATIVU.

PREÇO DE CELULAR SOBE ATÉ 266% NO PRIMEIRO TRIMESTRE E VENDAS CAEM Conforme a consultoria IDC foram vendidos no primeiro trimestre deste ano, antes da pandemia, 10,4 milhões de aparelhos. Por causa do dólar os preços dispararam: os smpartphones premium tiveram aumento de até 266% em relação ao mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre de 2020 foram comercializados oficialmente no Brasil 10,4 milhões de celulares, 8,7 % a menos do que no mesmo período do ano passado, segundo o estudo IDC Brazil Mobile Phone Tracker Q1 2020 realizado pela IDC. Do total, 9,8 milhões foram smartphones, queda de 7,8%, e 544 mil foram feature phones, retração de 22,4% em relação ao primeiro trimestre de 2019. “Estávamos otimistas no início do ano. Fechamos janeiro com alta de 14%, mas com a proximidade da pandemia de covid-19 as vendas começaram a cair”, revela Renato Meireles, analista de pesquisa e consultoria em Consumer Devices da IDC Brasil. Segundo ele, em fevereiro a queda nas vendas foi de 4%, reflexo do desabastecimento do varejo, e chegou a 27% em março, com o início da quarentena e fechamento do comércio. “Os fabricantes que não dependem de componentes fabricados na China não foram tão afetados com o lockdown em Wuhan, epicentro da doença, e equilibraram melhor o seu estoque. Já aqueles que possuem uma dependência maior dos componentes produzidos na China, foram impactados e os efeitos chegaram ao varejo”, justifica Renato. Já a tendência de queda para o segmento de feature phones se confirmou, mas foi menos acentuada do que o previsto. “Ainda há espaço para a categoria”, disse o analista da IDC Brasil. No mercado oficial, o preço dos smartphones no primeiro trimestre de 2020 ficou 15,1% mais alto por causa do dólar, e a média foi de R$1.473. Os mais vendidos – com 5,1 milhões de unidades – foram os intermediários premium, com preço entre R$ 1000 e R$ 1999, alta de 53%, e os da categoria premium, entre R$ 2000 e R$ 2999, com 1,2 milhões de unidades e 266,5% de aumento em relação a janeiro e março de 2019. Os feature phones ficaram 62,1% mais caros, custando em média R$ 177. No mercado oficial, a receita dos smartphones no primeiro trimestre de 2019 foi de R$ 14,5 bilhões e a de feature phones R$ 96 milhões, respectivamente, 6,2% e 25,9% maior do que no mesmo período do ano passado. Mercado cinza De janeiro a março de 2020, foram vendidos no mercado cinza 1,1 milhão de smartphones, alta de 135% em relação ao primeiro trimestre de 2019. “O maior movimento foi em janeiro, consequência dos lançamentos mundiais ofertados também no mercado paralelo. Nos meses seguintes, com o fechamento das fábricas chinesas, houve queda no abastecimento e nas vendas”, diz o analista da IDC Brasil. Quanto ao preço dos smartphones no mercado cinza, caiu 10%. Já o mercado cinza de feature phones sofreu queda no primeiro trimestre de 2020, com a venda de 30 mil unidades, 86% a menos do que o mesmo período de 2019, e preço médio 31,5% mais baixo. “As fabricantes brasileiras têm feito ações junto aos canais de venda oficiais e estão tirando a força do mercado paralelo”, explica o analista da IDC Brasil. Expectativas No segundo trimestre de 2020, os efeitos da pandemia devem ser ainda piores no mercado de celulares, resultado do fechamento do comércio em abril e maio. A expectativa é de queda de 32%, mesmo com dia das mães no período e com as mudanças de hábitos de consumo, com serviços de streaming e ensino a distância, por exemplo, que podem levar o brasileiro a buscar por celulares com mais recursos. Para o mercado cinza, a previsão também é de queda por conta da alta do dólar e das ofertas do varejo oficial, após a flexibilização e abertura do comércio físico. (assessoria de imprensa) DA REDAÇÃO 3 DE JULHO DE 2020 - Telesíntese 1


Brasil registra 33,2 milhões de contratos de Internet fixa em maio O mercado brasileiro de Internet fixa (serviço de comunicação multimídia – SCM) voltou a registrar um aumento mensal na base de usuários em maio. Após alta de 0,8% no número de acessos do serviço frente abril e de 3,2% em um ano, o País encerrou o quinto mês do ano com 33,254 milhões de contratos ativos. Ao todo, já ocorreram 339,6 mil adições líquidas do ao longo de 2020. O aumento foi impulsionado sobretudo pelas prestadoras de pequeno porte (PPPs) que, somadas, fecharam maio com 10,964 milhões de acessos, em alta de 3,1% em um mês e 26,5% em um ano. Já as grandes prestadoras (com poder de mercado significativo, ou PMS) somaram 22,289 milhões de contratos quando reunidas, ou queda mensal de 0,3% e anual de 5,4%. Um novo crescimento dos acessos em fibra ótica também foi constatado. Neste caso, os contratos atingiram 12,219 milhões após alta mensal de 6,8%. Em um ano, a base da Internet prestada pela tecnologia cresceu 62,6%. Neste caso, o ritmo de expansão das grandes prestadoras se equipara ao das PPPs, segundo as estatísticas da Anatel. Enquanto as principais empresas somaram 4,964 milhões de acessos em fibra em maio (alta de 4,8% em um mês e de 68,8% em um ano), as prestadoras de pequeno porte registraram 7,254 milhões, ou alta mensal de 8,1% e anual de 62,9%. Claro, Vivo e Oi Entre as grandes operadoras, a primeira colocada continua sendo a Claro, com 9,726 milhões de acessos. Em um mês, os contratos da empresa cresceram 0,2% (22 mil adições líquidas) e em um ano, 2,2% (210,7 mil adições). Já o negócio de fibra adicionou 19,7 mil adições líquidas em maio (alta de 5,9%) e 206,9 mil em 12 meses (alta de 139%). Na Vivo, houve recuo na base de 67,2 mil acessos em um mês (menos 1%) e de 699,5 mil em um ano (queda de 9,4%). Assim, a empresa encerrou maio com 6,726 milhões de contratos. Já a operação de fibra ótica segue crescendo: com 2,890 milhões de clientes, o serviço teve 74 mil adições líquidas em maio (alta de 2,6%) e de 640,2 mil no ano (alta de 28,4%). A mesma dinâmica foi verificada na Oi: a base de fibra reportada pela empresa em maio foi de 1,485 milhão, ou 122,7 mil adições líquidas em um mês (alta de 9%) e 925,6 mil em um ano (alta de 165,2%). Já a base total da empresa segue retraindo, fechando maio em 4,992 milhões de clientes. A operadora perdeu 35,5 mil acessos no mês (recuo de 0,7%) e 799,1 mil em um ano (menos 13,8%). Velocidades Outro ponto de destaque foi a alta de 3,8% em um mês nos contratos de Internet fixa com velocidades acima de 32 Mbps, para um total de 16,161 milhões de acessos, ou 48% da base nacional. Em um ano, houve aumento de 58,3% nos contratos com este nivel de serviço.

Por Henrique Julião -09/07/20, 18:26 Atualizado em 13/07/20, 13:30 - Teletime 2

TIM sofre impacto do coronavírus e mostra recuo da receita no segundo trimestre Por Bruno do Amaral -29/07/20, 22:18 Atualizado em 29/07/20, 23:35 - Teletime

A receita líquida da TIM encerrou o segundo trimestre em R$ 3,987 bilhões, um recuo de 6,5% comparado ao mesmo período de 2019. No acumulado do ano, o total foi de R$ 8,202 bilhões, queda de 3%. Segundo a operadora no balanço financeiro divulgado nesta quarta-feira, 29, houve impacto pelos desdobramentos da pandemia do coronavírus durante todo o período. A receita de serviços móveis caiu 3,4% no trimestre, totalizando R$ 3,671 bilhões. No acumulado do primeiro semestre, o recuo foi de 1,5%, total de R$ 7,515 bilhões. Mesmo assim, a TIM ressalta que a receita média por usuário (ARPU) foi de R$ 23,4, um avanço de 0,9%, "refletindo a continuidade dos esforços exitosos da companhia em monetizar sua base de clientes através [sic] das migrações para planos de maior valor". Segundo a operadora, houve impacto do segmento pré-pago, que mostrou queda de 15% no volume de recargas. Desta forma, a receita do segmento caiu 10,7% no segundo trimestre. A empresa destaca que, apesar da redução nas recargas, houve uma melhora em relação a março (no início da pandemia), quando o patamar chegou a 20%. Já a receita do pós-pago também mostrou queda de 1,1%. Segundo a tele, devido à suspensão temporária de aumento de preços e ao fechamento de canais físicos de venda, o que teria reduzido ritmo de contratação de novos planos e desacelerado migrações. A operadora já tinha, em meados de junho, aproximadamente 80% dos canais reabertos. Por sua vez, os serviços fixos cresceram 10,8% no período de abril a junho, com R$ 255 milhões. Em seis meses, a receita do segmento foi de R$ 506 milhões, um avanço de 10,1%. A receita da TIM Live (braço de banda larga fixa residencial e para empresas) aumentou 29% no trimestre, totalizando R$ 148 milhões. Em seis meses, o crescimento foi quase o mesmo (29,1%), totalizando R$ 292 milhões.

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Lucro O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) normalizado (com impactos positivo de R$ 2,6 bilhões no 1T20 e negativo de R$ 1,494 bilhão no 2T19, por exemplo) foi de R$ 1,979 bilhão, praticamente estável (0,9%) em relação ao segundo trimestre do ano anterior. No semestre, foi de R$ 3,905 bilhões, aumento de 4,03%. A margem EBITDA normalizada aumentou 3,6 pontos percentuais, ficando em 49,6% no segundo trimestre; enquanto no acumulado até junho foi de 47,6%, crescimento de 3,3 p.p. comparado à primeira metade de 2019. O EBTIDA reportado, contudo, demonstrou uma queda de 42,7% no trimestre, total de R$ 1,979 bilhão. No semestre, a queda foi de 25,5%, total de R$ 3,903 bilhões. O lucro líquido normalizado, por sua vez, caiu 23,9% no trimestre, ficando em R$ 260 milhões. Nos seis meses, a queda foid e 14%, total de R$ 425 milhões.

Capex e dívida A TIM investiu R$ 673 milhões entre abril e junho, 28,8% a menos do que em igual período do ano passado. De acordo com a empresa, a queda é explicada pela "reavaliação de projetos" durante o período de pandemia, quando se registrou distribuição de tráfego mais uniforme durante o dia e menos concentrado geograficamente. No acumulado do primeiro semestre de 2020, a operadora registrou R$ 1,577 bilhão em Capex, um recuo de 1,1%. Do total de investimentos, 87% foram destinados à infraestrutura de redes e projetos de TI. Somente a expansão da fibra até a residência (FTTH) recebeu aproximadamente 14% do total do Capex no trimestre. Dessa forma, o fluxo de caixa operacional livre do trimestre foi positivo em R$ 1,586 bilhões, contra R$ 195 milhões em igual período de 2019. No comparativo semestral, houve um fluxo de caixa positivo de R$ 1,191 bilhão, contra negativo de R$ 129 milhões no ano passado. Já a dívida bruta da TIM cresceu R$ 983 milhões em 12 meses, encerrando junho em um total de R$ 10,357 bilhões. A dívida líquida, no entanto, foi reduzida em R$ 1,186 bilhão e ficou em R$ 7,028 bilhões. A relação dívida líquida/EBITDA foi de 0,85x no trimestre.

Operacional

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A TIM encerrou junho com 52,031 milhões de acessos de celular, queda de 5,3%. Desses, 30,713 milhões eram pré-pagos (redução de 8,7%) e 21,318 milhões eram pós-pagos, estável em relação ao ano anterior. A base de clientes 4G cresceu 6% e ficou em 38,632 milhões. Por sua vez, os clientes TIM Live somaram 606 mil, aumento de 19,6%.

ANATEL PRORROGA A CONSULTA PÚBLICA QUE DESTINA FAIXA PARA 5G LÚCIA BERBERT 27 DE JULHO DE 2020 - Telesíntese As contribuições poderão ser feitas até o dia 31 de agosto, quando se espera estarem concluídos os testes de convivência entre a nova tecnologia e as parabólicas da banda C adjacente

A Anatel prorrogou por mais 30 dias a consulta pública nº 50, que aprova os requisitos técnicos e operacionais da faixa de frequências de 3.300 MHz a 3.700 MHz do 5G para uso por estações no Serviço Móvel Pessoal (SMP), no Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), no Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) e no Serviço Limitado Privado (SLP). A justificativa é de que os testes de convivência entre o 5G e as antenas parabólicas do serviço de TVRO não foram concluídos em função da pandemia. Os pedidos de prorrogação foram feitos pela Oi, Claro e SindiTelebrasil, todos alegando a falta de resultado dos testes. A Anatel reconhece que os testes em campo sobre a convivência entre os sistemas IMT operando na faixa de 3,5 GHz e os serviços de satélite na banda C adjacente podem afetar os regramentos objeto da presente proposta e concordou com a prorrogação da consulta por mais 30 dias. Assim, as contribuições que deveriam ser feitas até o dia 31 deste mês, poderão ser recebidas até o dia 31 de agosto. 3


Oi, 5G, 1T20, + Carga tributária e outros destaques Eduardo Tude - Teleco Oi Ÿ

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A Highline apresentou a melhor oferta vinculante pela Oi Móvel, com preço acima do mínimo estabelecido de R$ 15 bilhões e celebrou acordo de exclusividade com a Oi até o dia 03 de agosto de 2020 para negociar os documentos e anexos relativos à Oferta. A Highline, que é uma Tower Company, pretende continuar sendo um provedor neutro no atacado alugando sua rede e frequencias para operadoras móveis. Ela atuaria apenas no atacado e os clientes atuais da Oi seriam vendidos para as operadoras, que se comprometeriam a continuar usando sua infraestrutura. O modelo é inovador, mas depende de alterações na regulamentação para ser implementado. Por ter a proposta vinculante, a Highline terá a possibilidade de cobrir qualquer outra proposta ofertada no leilão a ser realizado após a aprovação das modificações no plano de recuperação judicial pelos credores. Vivo, Claro e TIM que apresentaram proposta conjunta terão a oportunidade de aumentar o seu lance. As ações ON da Oi apresentaram valorização de + 36,4% na semana e as PN de 21,1%. Já as ações da TIM apresentaram perdas de 9% na semana e as da Telefônica de 2,2%.

5G no mundo Ÿ Ÿ Ÿ

A China Mobile (70,2 milhões) e a China Telecom (37,8 milhões) possuíam 108 milhões de celulares 5G em jun/20. A AT&T comunicou que sua rede 5G está disponível em todo o país, cobrindo 205 milhões de consumidores com uma expansão em 40 novos mercados. O leilão de frequências para 5G da Holanda arrecadou 1,2 bilhões de euros.

Resultados 1T20 no mundo Na comparação do 2T19 com o 2T19, a receita líquida cresceu: Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ Ÿ

+24,9% na Netflix +12,8% na Microsoft + 4,3% na SKY (reais) +0,6% na America Móvil -1,4% na Vodafone -4,6% na AT&T -5,1% na Verizon -5,4% na IBM -18,8% no Twitter

Aumento de carga tributária Ÿ Ÿ

O Ministerio da Economia apresentou ao Congresso proposta de elevação da carga tributária com a unificação do PIS/Cofins e elevação da alíquota da contribuição. No caso de serviços de telecomunicações o valor cobrado pelos dois tributos subiria de 3,65% para 12%. O Brasil já possui uma das maiores cargas tributárias do mundo para serviços de telecomunicações (46,7% em 2019).

Outros destaques Ÿ

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Carlos Manuel Baigorri será substituído no conselho da Anatel por Raphael Garcia, superintendente de Gestão Interna da Informação da Anatel. Venceu o prazo de 6 meses para que ele ocupasse o cargo como interino. Baigorri foi indicado para o Conselho em out/19 mas aguarda a relização de uma sabatina no Senado para aprovação de seu nome. 50% dos internautas brasileiros já foram vítimas de roubo/furto de celular (PANORAMA Mobile Time/Opinion Box) As vendas globais de PCs cresceram 2,8% no 2T20/2T19. (Gartner) A Amdocs anunciou a aquisição da Openet por cerca de US$ 180 milhões.

AÇÕES DA OI DISPARAM EM MEIO À DISPUTA PELA UNIDADE MÓVEL

RAFAEL BUCCO 28 DE JULHO DE 2020 - TELETIME

Perspectiva concretização da venda dos ativos móveis e baixa expectativa de impedimento regulatório atraíram investidores. As ações da Oi dispararam mais uma vez nesta terça-feira, 28, na bolsa brasileira. Animou o mercado a perspectiva de leilão em torno dos ativos da companhia, em especial os de telefonia celular. Ontem, Claro, TIM e Vivo apresentaram uma proposta revisada para adquirir a unidade móvel da Oi, na qual se dispõem a pagar R$ 16,5 bilhões, 10% a mais que o preço mínimo, além de se comprometerem a usar a rede de transmissão da Infraco. A oferta foi feita fora dos prazos estabelecidos pela Oi para apresentação de propostas. Outra empresa na disputa, a Highline, tem exclusividade nas negociações até o dia 3 de agosto, e poderá, portanto, igualar a oferta, cujo valor e condições não foram tornados público. Fontes ouvidas pelo Tele.Síntese consideram que os temores de bloqueio pelo Cade da venda da Oi Móvel para as rivais Claro, TIM e Vivo são baixos. Considera-se que o órgão regulador da competição no país está alinhado com Anatel, que reconhece a possibilidade consolidação do mercado em três grandes players. Também há quem diga que, mesmo caso o Cade adote medidas para regular a competição na ocasião da venda para o trio, estas teriam viés consumerista. Ou seja, estariam mais relacionadas à precificação de produtos e ofertas, do que a ordens mais pungentes, como a venda de algum ativo a terceiros. Diante das perspectivas otimistas, os papeis ordinários da Oi (OIBR3) subiram 15,82%, chegando à marca dos R$ 2,05, o que não acontecia desde novembro de 2018. Os preferenciais (OIBR4) saltaram 44,27%, chegando a valer R$ 2,77, valor registrado pela última vez em agosto de 2018. É bom lembrar, dado o baixo custo unitário da ação da Oi no momento, variações de alguns centavos resultam em porcentuais mais elevados. As ofertantes, por sua vez, subiram menos. A Telefônica Brasil (Vivo) registrou alta de 0,39%, a R$ 51, dos papeis ON (VIVT3) e de 2,45%, para R$ 50,97, dos PN (VIVT4). Já a TIM, que negocia apenas a ação TIMP3, avançou 2,13%, para R$ 14,88.


OI CONFIRMA RECEBIMENTO DA PROPOSTA REVISADA DE CLARO, TIM E VIVO PELOS ATIVOS MÓVEIS O objetivo final do comando da Oi é levar a proposta com o maior preço pelos ativos para a assembleia de credores, prevista para acontecer em agosto. Proposta extemporânea das rivais passa por avaliação. A Oi acaba de comunicar ao mercado que recebeu do consórcio formado por Claro, TIM e Telefônica Brasil (Vivo) a nova proposta de aquisição dos ativos móveis, no valor de R$ 16,5 bilhões. As três haviam informado no final da noite de ontem que entregaram a papelada. Além do pagamento de R$ 16,5 bilhões, que representa elevação do montante dispendido em relação à proposta anterior, de preço mínimo, o consórcio também apresenta compromisso de celebração de contratos de longo prazo de prestação de serviços de capacidade de transmissão junto à Oi. A Oi explica no fato relevante que “a oferta vinculante revisada apresentada pelos Proponentes, em condições financeiras mais vantajosas do que as propostas anteriores, está sujeita a condições normais em processos desta natureza”. Vale lembrar que a operadora aceitou negociar, em regime de exclusividade, com a empresa de infraestrutura Highline do Brasil. O prazo para a negociação exclusiva vai até 3 de agosto. “A Companhia está avaliando as providências que pode e deve tomar em relação ao processo competitivo de alienação da UPI Ativos Móveis, respeitando todos os compromissos assumidos“, acrescenta a Oi. O QUE ACONTECE AGORA? Conforme fontes de mercado ouvidas pelo Tele.Síntese, a Oi deverá agora avaliar como receber a oferta extemporânea das concorrentes. Isso porque havia firmado acordo de negociação exclusiva com a Highline, que, como mencionado no fato relevante, deverá ser respeitado. Além disso, a fase de recebimento de propostas vinculantes pelos ativos que irão ao leilão (torres, data centes, UPI Móvel e Infraco) termina nesta semana, a fim de a empresa levar as melhores propostas para análise da assembleia de credores. A meta é realizar a assembleia ainda em agosto, embora negociações com credores insatisfeitos com o aditamento do plano de recuperação judicial estejam ainda em curso. E o objetivo final do comando da Oi é levar a proposta com o maior preço pelos ativos para, então com aval dos credores e do juízo da recuperação judicial, organizar o leilão de ativos e realizar as vendas. RAFAEL BUCCO 28 DE JULHO DE 2020 - TELESÍNTESE

CLARO, TIM E VIVO OFERECEM R$ 16,5 BI PELA OI MÓVEL E CONTRATO COM OI FIXA A disputa pelos ativos da Oi celular – 34 milhões de clientes, frequências de 1,8 GHz, de 850 MHz e de 900 MHz e da infraestrutura – se acirra, com a nova oferta apresentada ontem, 27, à noite pelas três grandes operadoras de telecomunicação: Claro,TIM e Vivo. Há ainda um novo compromisso na proposta, que vai além dos ativos móveis: contrato de uso de longo prazo com a UPI de infraestrutura da Oi. A disputa pelos ativos da Oi celular – 34 milhões de clientes, frequências de 1,8 GHz, de 850 MHz e de 900 MHz e da infraestrutura -aumenta, com a nova oferta apresentada ontem, 27, à noite pelas três grandes operadoras de telecomunicação: Claro,TIM e Vivo. As três bells ofereceram R$ 16,5 bilhões pela Oi Celular, R$ 1,5 bilhão a mais do que o preço mínimo estipulado pela companhia. A Oi já havia concedido o direito de exclusividade para a empresa norte-americana Highline até o dia 3 de agosto. O leilão de venda de ativos só ocorrerá depois que a Assembleia Geral da Oi aprovar a nova proposta de plano de recuperação judicial. As três bells instaladas no país ofereceram também uma nova fonte de receitas firme para o grupo Oi, que é a garantia de que usarão a infraestrutura da operadora por longo prazo. O novo modelo de negócios da Oi está calcado na venda de sua capacidade de rede de banda larga, e ter contrato firme com os três maiores demandantes de infraestrutura do País já pode significar um bom começo para essa nova Oi. Claro, TIM e Vivo insistem porém, que a oferta está condicionada a eles serem os primeiro ofertantes no leilão que será promovido pela empresa.

Diz o comunicado: “Tal proposta conjunta, considera, adicionalmente, a possibilidade de assinar com o Grupo Oi, contratos de longo prazo para uso de infraestrutura. A oferta vinculante revisada foi submetida pelas partes, sendo sujeita a determinadas condições, especialmente a seleção das ofertantes como primeiro proponente, com o direito de oferecer valor maior do que eventual proposta apresentada por terceiro no processo competitivo de venda do negócio móvel do Grupo Oi”, informaram Claro, Vivo e TIM em comunicado. DA REDAÇÃO 28 DE JULHO DE 2020 - TELESÍNTESE


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