Boletim Informativo
M O N I T O R A M E N T O
EDIÇÃO 89
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M E R C A D O
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T E C N O L O G I A
quem somos Fornecemos soluções que melhoram a sustentabilidade econômica das empresas, ao reduzir custos pela otimização da gestão de uso de tecnologias, facilitando o trabalho dos seus colaboradores no monitoramento dos processos de recuperação do capital financeiro e humano.
somos pioneiros "Acompanhamos os movimentos da tecnologia, que se desenvolve velozmente e em várias direções, com a profusão de novos aplicativos utilizados para apoiar as organizações, os departamentos, os projetos e o dia-a-dia do trabalho nas empresas. A magnitude desta transformação proporciona mudanças profundas, incluindo criar nova marca para nossa empresa, que ao longo de 32 anos nos guiou até aqui, forjando sua nova identidade para enfrentar os desafios do futuro: ATIVU." Ricardo de Figueiredo Caldas - CEO, ATIVU Tecnologia.
Revolução 5G e os desafios para as empresas de telecomunicações Por Dean Coclin* - 18/09/20, 20:50 Atualizado em 18/09/20, 20:50 Teletime O 5G é uma oportunidade para o crescimento da América Latina como uma economia digital e ajudará negócios locais a competir internacionalmente. Um estudo da GSMA, entidade que representa os interesses de operadoras de telefonia móvel em todo o mundo, mostra que dentro de cinco anos, a tecnologia estará presente em 7% da região e somará investimentos de mais de US$ 60 bilhões. Até 2034, o 5G irá atrair cerca de US$ 90 bilhões para a economia latino-americana, representando 5,4% do PIB regional. Para 74% das empresas entrevistadas, a tecnologia atrai investimentos justamente por oferecer maior velocidade de transferência de dados, além de 41% apontarem a permissão de implantação de edge computing e 31% a redução da latência dos serviços. Muitas organizações ainda afirmam que o 5G será fundamental para uma maior adoção da Internet das Coisas (IoT), como mostra a Juniper Research, empresa de pesquisa de tendências em tecnologia digital. A estimativa é de que o número total de conexões IoT aumente de 35 bilhões em 2020 para 83 bilhões em 2024. Na década de 1980, tivemos o surgimento da internet móvel chamada 1G. Desde então, em média, a cada dez anos temos um salto qualitativo, que foi representado por 2G, 3G e 4G. Navegar na internet, baixar e enviar dados tem se tornado mais fácil a cada década, graças à evolução em velocidade e qualidade dessas tecnologias. Nos últimos anos, foi anunciada a próxima grande mudança em termos de qualidade para dispositivos móveis, a chegada do 5G. Em suma, é uma rede mais potente e rápida (com velocidade superior a 4G, entre 50 a 100 vezes) que, além de ser "inteligente", causará menos impactos ambientais e menor consumo de energia. Mas para o 5G entrar em operação de fato, ainda deve levar cerca de cinco anos nas metrópoles mundiais. Além disso, muitas medidas devem ser executadas por empresas de telecomunicações e agências governamentais. Segurança Por parte das telecomunicações, como em qualquer mudança na geração das redes móveis, será necessário um período de transição. Espera-se que o 5G enfrente redes compartilhadas em números e variedades cada vez maiores, cobrindo questões como capacidade, cobertura e demanda por eficiência. E com o aumento do volume de dados, a quantidade de dados trafegando nas redes vem crescendo exponencialmente nos últimos anos e esse tráfego certamente aumentará muito mais, pois entregará até mil vezes mais largura de banda com cinco vezes menos latência.
Atualmente as organizações de telecomunicações de enfrentam uma série de desafios à medida em que migram para 5G usando data centers em nuvem. Muitas estão mudando principalmente de ambientes físicos com técnicas de autenticação primitivas, com uso mínimo de criptografia e chaves pré-compartilhadas. Essas infraestruturas tradicionais são de capital intensivo em escala, ineficientes e inflexíveis, retardando a entrega de novos serviços e o tempo de colocação no mercado. Cada vez mais, estas empresas estão adotando modelos de negócios mais dinâmicos, construídos em torno de uma mentalidade DevOps. Esses ambientes 5G e em nuvem são virtualizados, dinamicamente escalonáveis e permitem agilidade de negócios incomparável e escalabilidade suave. Para oferecer suporte à sua transformação e permitir um tempo de lançamento mais rápido para os produtos, os provedores de telecomunicações exigem uma plataforma projetada para os modelos de negócios modernos, nativos da nuvem e altamente dinâmicos. A plataforma deve fornecer autenticação forte em ambientes locais e em nuvem, além da capacidade de desempenho em escala nas maiores redes do mundo. Ou seja, as soluções adotadas pelas empresas devem: Ter segurança robusta de IoT, estabelecendo uma raiz de confiança por meio de PKI para autenticação, criptografia e integridade de dados. Uma ferramenta simples de gerenciamento de identidade, que permite que as organizações atribuam e gerenciem a identidade do dispositivo em grandes ou pequenos volumes em qualquer estágio do ciclo de vida, operando com visibilidade total sobre os certificados emitidos para os dispositivos. Escalabilidade para ambientes 5G e nuvem, com suporte para uma variedade de protocolos de gerenciamento de certificados, incluindo RESTful API, EST, CMPv2 e EST. Suporte para ampla integridade operacional para atender aos requisitos de conformidade e mandatos legais. Utilizando metadados, as telecomunicações precisam de uma solução que possibilite uma integração mais ampla de ferramentas que antes não eram capazes de compartilhar informações e se integrarem perfeitamente umas às outras. Ao reunir uma ampla gama de dados de várias fontes, permitirá que as organizações obtenham uma visão e valor adicionais para apoiar o gerenciamento de dispositivos. Flexibilidade Conforme as telecomunicações, os fabricantes e outras organizações mudam para modelos cada vez mais dinâmicos, eles precisam de ferramentas que forneçam flexibilidade e escalabilidade rápida, necessárias para suportar 5G e migração para a nuvem. Uma abordagem interessante é investir em tecnologias que usam uma implementação baseada em contêiner, agnóstica em nuvem e que permitem que as organizações provisionem e incorporem identidade de dispositivo em qualquer estágio do ciclo de vida do dispositivo, desde a fábrica até a implantação do dispositivo em uma variedade de ambientes. Ele permite que os clientes simplifiquem a identidade, autenticação, criptografia e integridade do dispositivo com um único clique e combine a visualização dos dados do dispositivo com dados criptográficos, de fabricação e de processo de fábrica. * Dean Coclin, diretor sênior de Desenvolvimento de Negócios da Digicert, provedora mundial de escaláveis TLS/SSL, soluções PKI para identidade e encriptografia. As opiniões expressas neste artigo não necessariamente representam a posição de Teletime.
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Revolução dos pagamentos: oportunidade ou ameaça às telcos? Por Omarson Costa, Colaborador* - 04/09/20, 21:54 Atualizado em 04/09/20, 22:08 Teletime
Dinheiro, pra que dinheiro? O verso do samba se referia a um amor não correspondido, mas bem que podia ser a crônica de um cidadão qualquer nas principais cidades chinesas, onde o velho (e caro) dinheiro que nos acompanha há quase três milênios é artigo cada vez mais raro.
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A novidade do Alipay era segurar o pagamento até sete dias depois do produto ser efetivamente entregue. Se, dentro desse prazo o consumidor quisesse desfazer a compra, bastava devolver o produto. Caso contrário, o dinheiro era liberado aos lojistas. O sistema aumentou a segurança de consumidores, e mesmo dos lojistas, de que os fundos estavam efetivamente depositados. Essas funções sempre foram desempenhadas pelas administradoras de cartão (Visa, Master, AMEX, etc.), de forma que as empresas nos EUA não precisavam lidar com a questão. Ainda de acordo com o PIIE, em 2005 entrou em vigor a regulamentação de assinaturas digitais, que conferiu segurança jurídica aos contratos online. Em 2010, o Banco Central chinês finalmente legislou sobre os pagamentos online e emitiu as licenças necessárias para o Alipay funcionar em território nacional. Ao passo que, nos EUA, o PayPal teve de enfrentar a burocracia estado por estado para se tornar um "money transmitter".
Já se tornou trivial no Oriente sair de casa sem carteira ou cartão e consumir de tudo. Desde um cafezinho a um corte de cabelo. Em Shenzen, um hub tecnológico no sul do país, há QR codes espalhados pela cidade, de postos de gasolina a barracas de feira. Até mesmo moradores de rua possuem seus QR Codes.
Quando os smartphones chegaram à China, em 2008, o AliPay já tinha massa crítica e quase 10 anos de experiência. Em 2013, ele ultrapassou o PayPal, ano em que as transações financeiras que não passavam por bancos no país atingiram o astronômico número de 9,2 trilhões.
A China está rapidamente virando uma sociedade capaz de aposentar o velho dinheiro e substituí-lo pelo celular. Uma pesquisa apurou que 84% dos cidadãos não se preocupam em sair de casa com papel moeda porque confiam que os serviços de pagamento mobile serão aceitos para todo tipo de despesa.
O sucesso do pagamento móvel na China tem a ver com a maior penetração do e-commerce naquela economia e também pela tecnologia, que facilitou a adoção por negócios off-line. Bastava imprimir um QR code para que os consumidores aproximassem o celular e fizessem o pagamento – dispensando investimento em um terminal online (no Brasil, conhecidas como "maquininhas") para uso dos cartões de débito e crédito ou para pagamento por aproximação, como já ocorre nos EUA e aqui no Brasil.
Ironicamente, a liderança tecnológica mundial da China nesse setor foi construída a partir do estágio quase primitivo de seu sistema de pagamentos, quando as empresas de Internet começaram a levantar voo perto da virada do milênio. Naquela época, os americanos já estavam acostumados ao cartão de crédito e haviam exportado seu modelo aos 4 cantos do planeta, portanto tudo o que as empresas de e-commerce tinham de fazer era aceitar cartão.
Outro mercado promissor é a Índia, onde o United Payments Interface tem bastante penetração, segundo informa o site Livemint, umas das publicações premium de economia do país. O UPI é um sistema criado por uma empresa sem fins lucrativos, estabelecida por um consórcio de bancos indianos.
Só que o "dinheiro de plástico" na China era praticamente desconhecido, como narra um artigo do Peterson Institute for International Economics (PIIE). Não havia banco online – algo que o brasileiro conhece desde o início da Internet comercial a partir de 1995, quando o Bradesco lançou a novidade – e o cartão de débito só podia ser usado na cidade e na agência do banco emissor.
Digamos que você esteja em um restaurante com amigos. Um deles pede a conta, paga sua parte com QR Code, tira foto da fatura e a envia por WhatsApp para os demais, que recebem o arquivo e usam a funcionalidade de pagamento dentro do famoso aplicativo para pagar cada um a sua parte. Tudo sem dinheiro físico. Apenas o "dinheiro digital"!
Por causa das limitações de infraestrutura, a Tencent (maior rede social chinesa) e a Alibaba (gigante do comércio eletrônico local) começaram a lançar suas próprias soluções, como a Q coin da Tencent, em 2002, ou o Alipay, criado em 2004.
Os indianos dispõem de mais players que os chineses, entre eles o GPay, o PayTM, o Mobikwik e o PhonePe. De acordo com um relatório do Credit Suisse, de 2018, espera-se que o mercado de pagamentos digitais movimente na Índia US$ 1 trilhão até 2023.
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Setor industrial enxerga no 5G possibilidades de inovação e de modelos de negócios Por Marcos Urupá - 29/09/20, 20:03 Atualizado em 29/09/20, 20:03 A chegada da tecnologia 5G no Brasil pode representar uma guinada significativa no setor industrial. No Painel Telebrasil que aconteceu nesta terça-feira, 29, o debate sobre como o 5G vai criar uma série de possibilidades na indústria brasileira chegou a um consenso: a nova tecnologia de conectividade trará novas formas de produção e de consumo. Igor Calvet, Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), acredita que, para a indústria, o 5G significa grandes inovações. "O que estamos começando a presenciar é que o 5G vai permitir conexão com coisas e objetos que nos rodeiam", diz o executivo.
Na visão do executivo, a nova geração de rede móvel será uma tecnologia habilitadora de novos serviços, inclusive por meio do acesso fixo-móvel (FWA). "O 5G vai permitir levar à casa das pessoas e empresas uma conectividade de alta performance, sem precisar da fibra", afirmou o executivo. Para a indústria "A tecnologia muda o processo, a cadeia produtiva, a relação com fornecedores. E muito disso se dá pela redução de custos", avaliou o CEO da Nokia do Brasil, Luiz Tonisi. O CEO da Siemens do Brasil, Pablo Fava, salientou que a tecnologia 5G trará para a indústria robôs autônomos com movimentos, e não mais aqueles fixos. "A Inteligência Artificial faz parte de uma tecnologia industrial. Pensando em um centro de distribuição, será possível termos empilhadeira de precisão para realizar a organização dos produtos nesses centros", disse Fava. Para Flávia Bittencourt, CEO da Adidas do Brasil, as relações de consumo serão alteradas, e isso traz uma possibilidade de permitir ao usuário novas experiências. "Com o 5G, será possível termos treinos online, para simular um treino offline. Já estamos vivendo uma era de tecnologia que permite uma série de novas práticas", disse a executiva. A Adidas está com um projeto de implantar chips em tênis para permitir, dentro de casa, conexões entre pessoas para simular uma corrida de rua. "E precisamos de uma infraestrutura que suporte essas inovações e a imaginação do ser humano", disse Bittencourt.
Outro aspecto tratado no debate que aconteceu no Painel Telebrasil envolveu as inúmeras possibilidades de modelos de negócios que a tecnologia 5G pode oferecer. As redes privadas, que permitem a determinadas plantas industriais terem processos produtivos a partir de conexões de máquinas e equipamentos, utilizando tecnologia pura de conectividade, é um cenário possível para Igor Calvet, e isso depende do marco regulatório que será construído. "Recentemente conversamos com o presidente da Anatel para nós fazermos testes com frequências mais baixas para estudar possibilidades de leilão de frequências privadas. É preciso termos em mente que a lógica de redes privativas deve ser considerada, e isso com base nos estudos e testes que devem ser feitos para chegamos a um melhor modelo, afirmou Calvet. TIM Para o presidente da TIM no Brasil, Pietro Labriola, é preciso pensar em modelos B2B2C (business to busines to consumer). "Em muitos casos quem vai fornecer serviços é quem vai cobrar do cliente, no caso de modelos de negócios para o 5G. Quem vai cobrar do cliente o carro conectado? A montadora ou a operadora?", problematizou o executivo. Labriola disse ainda que o plano de negócio permite uma série de modelos. "Mas que também dependerão de como será o leilão e se permanecerão algumas taxas, como as cobradas por SIMcard (chip), por exemplo". 4
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Mundo passará por onda de regulação do uso de dados pessoais até 2023 Da Redação 23 de setembro de 2020 - Telesíntese Atualmente, 10% da população mundial vive em países com regras para a proteção seus dados. Em três anos, número saltará para 65%, diz a empresa de pesquisa de mercado Gartner Em 2023, 65% da população mundial terá a coleta e uso de seus dados pessoais regidos por algum tipo de regulamentação de privacidade digital, como a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) que está entrando em vigor no Brasil. A projeção é da empresa de pesquisa Gartner. Diz a consultoria que o crescimento será exponencial, uma vez que atualmente apenas 10% da população está vive em países com regras referentes ao uso de seus dados pessoais. “Com mais países implementando leis de privacidade baseadas no regulamento da GDPR (General Protection Data Regulation, em inglês), é fato que o mundo caminha para adotar a linha europeia como o padrão global para lidar com informações pessoais”, diz Nader Henein, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner. “Os órgãos de controle estão instituindo normas de privacidade que buscam paridade com o GDPR. Esses regulamentos permitem que países inteiros estejam mais próximos de alcançar a adequação com a União Europeia, onde suas empresas podem se beneficiar de um mercado maior e com o novo status de ‘confiável’”, acrescenta. Empresas precisam se mexer Segundo o Gartner, ainda que algumas organizações se mantenham concentradas na otimização de custos por conta da pandemia global COVID-19, é fundamental que as companhias incorporem o quanto antes as novas necessidades de um cenário de privacidade em rápida evolução na estratégia de dados de seus negócios.
“Os líderes de gerenciamento de segurança e risco (SEM – de Security and Risk Management, em inglês) precisam ajudar suas empresas a adaptarem as práticas de tratamento de dados pessoais sem expor os negócios a perdas por meio de multas ou danos à reputação”. Passo a passo Os analistas do Gartner alertam que os líderes de Segurança e Gestão de Risco precisam implementar o quanto antes recursos que suportem o aumento do volume de dados, assim como maior variedade e velocidade para os controles, implementando um programa completo de privacidade que seja capaz de gerenciar três estágios na gestão de informações: Estabelecimento, Manutenção e Evolução. 1) Estabelecimento – Segundo o analista Henein, o primeiro estágio para a implementação de programas de privacidade nas empresas é o Estabelecimento, no qual são mapeados recursos básicos e tecnologias para a condução de um programa de gerenciamento de dados. Esse mapeamento é necessário para qualquer companhia voltada para os clientes e que processe informações pessoais. Isso inclui a descoberta e o enriquecimento que permitem que as empresas estabeleçam e mantenham registros de riscos à privacidade. 2) Manutenção – O estágio seguinte, o de Manutenção, no qual as organizações dimensionam seus programas de gerenciamento de privacidade. Esse passo se concentra na administração contínua e no gerenciamento de recursos necessários para a realização das análises. Isso inclui melhorar o tempo de respostas a incidentes que violem dados pessoais, bem como trazer automação para avaliações de impacto de privacidade. 3) Evolução – A etapa de Evolução inclui ferramentas especializadas, buscando recursos que que se concentram na redução do risco de privacidade com pouco ou nenhum impacto no uso de dados. Um dos recursos mais populares permite que as organizações extraiam insights sobre seus consumidores de grandes bases de dados sem expô-los a riscos excessivos de privacidade. Esse tem sido um recurso crítico para as equipes de marketing. (Com assessoria de imprensa)
Telecom deve perder R$ 434 milhões da receita neste ano, prevê BTG Estimativas do banco dão conta que ao final de 2021 as operadoras ainda não terão recuperado toda a receita perdida neste ano em função da pandemia de covid-19 Rafael Bucco 28 de setembro de 2020 - Telesíntese As operadoras de telecomunicações brasileiras listadas na bolsa devem perder receita neste ano. Relatório publicado pelo banco BTG indica que as receitas de 2020 ficarão R$ 434 milhões abaixo das registradas em 2019. Para 2021, há perspectiva de retomada, com expansão das receitas em R$ 367 milhões. Ainda assim, o número do ano que vem será inferior em R$ 67 milhões se comparado a 2019, quando não houve pandemia de Covid-19. O setor de telecom, apesar de ter algum encolhimento, não será que terá pior desempenho relacionado à crise. Outras áreas, como a bancária, financeira e aérea vão encolher muito mais em 2020. Os bancos, por exemplo, devem perder R$ 24,9 bilhões das receitas. Já as aéreas, R$ 4,9 bilhões. As operadoras só não se saem melhor do que empresas de infraestrutura, software e saúde. As companhias de infraestrutura devem faturar R$ 283 milhões a mais neste ano. As desenvolvedoras de software terão aumento de R$ 57 milhões nas receitas em 2020, e de R$ 176 milhões em 2021. Enquanto as de saúde terão retração de R$ 96 milhões. O banco trabalha com perspectiva de queda do PIB em 5% neste ano, e crescimento de 3%, conforme a última projeção, de agosto. Os dados são revistos a cada três meses. O relatório é assinado pelos analistas Osni Carfi e Carlos Sequeira.
Fabricante também aposta no conceito para o Brasil buscar algum diferencial no nascente mercado global da 5G. Fabricante também aposta no conceito para o Brasil buscar algum diferencial no nascente mercado global da 5G. Rafael Bucco 29 de setembro de 2020 - Telesíntese O CEO da Nokia do Brasil, Luiz Tonisi, também aproveitou sua apresentação hoje, 29, no Painel Telebrasil para defender a adoção do padrão OpenRAN pela indústria e pelas operadoras de telecomunicações locais. Segundo ele, todos os equipamentos de rede feitos pela companhia a partir de 2021 já serão compatíveis com o padrão aberto. Ele não revelou qual a proporção atual de produtos Nokia saem de fábrica com essa compatibilidade, mas disse que já há no mercado “muitos” equipamentos da empresa finlandesa aderentes ao padrão OpenRAN. Assim como o CEO da TIM, Pietro Labriola, que mais cedo defendeu a adoção em massa do OpenRAN para impulsionar o Brasil no ecossistema mundial 5G, Tonisi disse que a adoção do padrão trará oportunidade para o país que poderão nos diferenciar do resto do mundo. Testes e IoT O executivo contou que a Nokia está realizando provas de conceito com tecnologias 5G com operadoras de todos os portes no país. E citou as prestadoras de pequeno porte Algar, Americanet e Brisanet como exemplos de empresas que vem testando a quinta geração da fabricante. Por fim, ele ressaltou que além de fabricante, a empresa pretende ser uma fornecedora de rede IoT para ISPs e operadoras que não desejam fazer investimento próprio nesse padrão. “Estamos investindo em uma plataforma de IoT Core para operadoras e PPPs. Vamos ter um core IoT no Brasil para que não quiserem investir no seu próprio core se conectem”, afirmou. A companhia tem um projeto mundial de rede IoT, batizado de Wing. Aqui, a TIM já aderiu à iniciativa em dezembro último.
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