Boletim Informativo Edição 93

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Boletim Informativo

M O N I T O R A M E N T O

EDIÇÃO 93

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M E R C A D O

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T E C N O L O G I A


quem somos Fornecemos soluções que melhoram a sustentabilidade econômica das empresas, ao reduzir custos pela otimização da gestão de uso de tecnologias, facilitando o trabalho dos seus colaboradores no monitoramento dos processos de recuperação do capital financeiro e humano.

somos pioneiros "Acompanhamos os movimentos da tecnologia, que se desenvolve velozmente e em várias direções, com a profusão de novos aplicativos utilizados para apoiar as organizações, os departamentos, os projetos e o dia-a-dia do trabalho nas empresas. A magnitude desta transformação proporciona mudanças profundas, incluindo criar nova marca para nossa empresa, que ao longo de 32 anos nos guiou até aqui, forjando sua nova identidade para enfrentar os desafios do futuro: ATIVU." Ricardo de Figueiredo Caldas - CEO, ATIVU Tecnologia.


Produto Esta é a solução da Ativu, que possibilita gerenciar o ambiente de TI por meio de auditoria das faturas, com frequência mensal e identifica quais serviços estão sendo corretamente utilizados. Nossa solução: - Realiza o gerenciamento dos ativos de tecnologia; - Contabiliza o consumo, rateio e gastos por centro de custo; - Garante uma auditoria automática, precisa e detalhada, em todos os itens cobrados nas faturas de serviços de TI; - Oferece transparência na utilização dos recursos; - Permite uma melhor gestão dos recursos das empresas; - Economiza dinheiro. - Garante tranquilidade aos gestores.

Por: Ricardo Caldas - CEO ATIVU Tecnologia Deixou para trás o modelo de venda em uma única vez, aquele quando você compra um hardware ou software e paga à vista ou parcelado (Capex), para o modelo de venda recorrente, com pagamentos mensais (Opex). A transformação digital está afetando as empresas e trazendo a necessidade de melhor gerenciar essa perspectiva, do “tudo” em forma de serviço. Com isso, as empresas sofrem alguns problemas: - Muitos (ativos de TI para controlar); - Muitos (contratos para gerenciar); - Muitas (faturas para pagar); - (Dispersão geográfica dos ativos de TI), agravada pelo home office; - (Desperdício de dinheiro). E, de muito dinheiro! Porque as despesas com tecnologia são altas, representando em alguns casos, de 2 a 10% do total dos gastos. Solução A solução é ter (gestão e controle) para (reduzir custos e otimizar o uso) dos ativos de TI existentes na empresa. Ativos como qualquer equipamento e software. [licença de software, aplicativo, servidor, laptop, impressora, centro de dados, telefone, smartphone, chip...] A solução é um (software que audita e controla) todos estes custos, através da centralização dos processos, com uma tecnologia que forneça visibilidade dos elementos críticos para reduzir e controlar os gastos.

Gerenciamento de Custos de ativos de tecnologia é uma abordagem mais ampla ao prover maior visibilidade da TI, pela possibilidade de analisar contratos, faturas, pedidos de compras e inventário físico. É ferramenta necessária, porque em muitas empresas, os gestores ainda não enxergam vários problemas que ocorrem na base, como a ausência de faturas, de alguns ativos, suporte e otimização de capacidades. Construímos uma tecnologia que chamamos de ITCM IT Cost Management ou Gestão de Custos de TI. Proposta de valor A Ativu possui diferenciais tecnológicos e mercadológicos. Um deles é a atenção plena às necessidades dos clientes. Fazemos isso há 5 anos, incorporando no software, funcionalidades solicitadas por nossos clientes. Aquilo que um cliente necessita para o seu dia a dia e é de interesse comum a outros, agregamos ao software . Isso é importante em mercados globais, carentes de software que resolvam as especificidades locais. O benefício para nossos clientes é muito grande, com economias que chegam a 30% dos custos totais em TI. Trata-se de um software robusto, completo, estável e com alta escalabilidade. É uma plataforma única para gestão de todos os ativos, usando o mesmo banco de dados, que possibilita auditar qualquer serviço, com altíssima confiabilidade. Nosso produto está no mercado há 5 anos e gerência + de 100 mil ativos em clientes corporativos. Venha conhecer nossa solução e o testemunho de várias empresas que já usam e estão colhendo excelentes resultados.


BTG SE ALIA A FUNDO DE PENSÃO DO CANADÁ PARA COMPRAR A INFRACO DA OI E AÇÕES DISPARAM Uma fonte confirmou ao Tele.Síntese que um dos fundos geridos pelo Banco BTG Pactual se aliou ao Canada Pension Plan Investment Board para comprar o controle da unidade de infraestrutura óptica da Oi, avaliada em R$ 20 bilhões.

MINISTÉRIO PÚBLICO DÁ PARECER FAVORÁVEL À OI EM RECURSOS DO BB, ITAÚ, BNB E BANCO FIBRA Procuradores estaduais rejeitam os pedidos dos bancos, entre outros pontos, devido à participação massiva de credores na assembleia que aprovou o aditivo ao plano de recuperação judicial Telesíntese - ABNOR GONDIM 12 DE JANEIRO DE 2021 O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro deu parecer favorável ao Grupo Oi em recursos interpostos pelo Banco do Brasil, Itaú, Banco do Nordeste e Banco Fibra na segunda instância da Justiça Estadual. As instituições se posicionaram contra a decisão da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, Fernando Viana, que homologou em 8 de setembro o Termo de Aditamento ao Plano de Recuperação Judicial (PRJ) das recuperandas.

ABNOR GONDIM 12 DE JANEIRO DE 2021 - Telesíntese As ações do Grupo Oi disparam hoje, 12, no Ibovespa, por conta de notícia, divulgada pela Bloomberg e confirmada pelo Tele.Síntese, dando conta de que um fundo gerido pelo Banco BTG Pactual uniu-se a ao fundo de pensão do Canadá para apresentar uma proposta vinculante à compra da unidade de fibra óptica do conglomerado da empresa de telecomunicações em recuperação judicial desde 2016. Uma fonte do Banco Pactual confirmou a este portal que a Canada Pension Plan Investment Board (CPPIB) associou-se a um fundo gerido pelo Banco BTG Pactual para apresentar a proposta na 7ª Vara Empresarial da Comarca do Rio de Janeiro, que deverá realizar ainda no primeiro trimestre deste ano a venda da quarta unidade do grupo. A Oi planeja vender de 25% a 51% de sua subsidiária por um valor de no mínimo R$ 9 bilhões. O valor de firma da unidade é de R$ 20 bilhões. Com a notícia, as ações ordinárias (OIBR3) terminaram o dia com alta de 5,15%, negociadas a R$ 2,45. Já os papéis preferenciais (OIBR4) saltaram 4,55%, e encerram cotados a R$ 2,99. DISPUTA BILIONÁRIA Segundo a Bloomberg, a InfraCo deve receber ofertas vinculantes da Highline Brasil e da empresa italiana Ufinet. A Highline tem por trás o fundo norte-americano Digital Colony. Já a Ufinet tem participação do grupo Enel. As discussões ainda não são públicas. A Oi tem trabalhado para vender ativos principalmente depois de haver aprovado em outubro de 2020 aditivo ao plano de recuperação judicial, que começou em 2016. Em novembro, a companhia vendeu para a Piemonte Holding seus data centers por R$ 325 milhões. Já a Highline adquiriu as torres móveis pelo valor de R$ 1,076 bilhão. No mês seguinte, dezembro, o trio de concorrentes Claro, TIM e Vivo arrematou a Oi Móvel por R$ 16,5 bilhões. O consórcio aguarda a aprovação da Anatel e do Cade para concretizar o negócio.

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O Grupo Oi tem alcançado decisões na Justiça do Rio de Janeiro contra tentativas de anulação do aditivo ao plano de recuperação judicial, aprovado em outubro, principalmente por parte de grandes bancos credores.

O procurador de Justiça Leonardo de Souza Chaves argumenta que os recursos de BB, BNB e Fibra não merecem ser deferidos. Em primeiro lugar, aponta que a Assembleia Geral de Credores foi realizada sem qualquer vício que a maculasse. Além disso, a participação dos credores no conclave foi massiva, bem como a aprovação do aditivo, acrescenta. FÁTIMA PACCA WINKLER, PROCURADORA DE JUSTIÇA QUE ASSINA O PARECER DO RECURSO DO ITAÚ, DEFENDE QUE “A APROVAÇÃO DO ALUDIDO ADITAMENTO SE DEU NO ÂMBITO SOBERANO DA AGC, COM UNANIMIDADE EM ALGUMAS CLASSES DE CREDORES E POR AMPLA MAIORIA EM OUTRAS, SENDO CERTO INEXISTIR NOS AUTOS INDÍCIO DE FRAUDE EM QUALQUER DAS VOTAÇÕES”. POR FIM, CONSIDERA DESCABIDA A REFORMA DA DECISÃO , “DEVENDO-SE OS SEUS TERMOS SEREM MANTIDOS PELOS SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS”. Relatora dos recursos, a desembargadora Mônica Maria Costa de Piero já havia rejeitado os pedidos de liminares apresentados pelos bancos Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e China Development Bank contra a homologação do aditivo e a favor do bloqueio dos recursos auferidos pelo grupo com a venda de ativos, a exemplo dos R$ 16,5 bilhões pagos para a compra da Oi Móvel pelo trio Claro, Vivo e Tim. O mérito dos recursos deverá ser julgado a partir de fevereiro. IRREGULARIDADES Os bancos discordam da validação do aditamento, pois acreditam que houve irregularidades no processo. Dentre elas, a falta de publicação da lista de credores, a ausência de votação pelo Administrador Judicial dos pedidos dos credores para que a AGC fosse suspensa e a alteração da forma de pagamento dos créditos das agências reguladoras, como a Anatel. Observam ainda que o juiz não exerceu o controle de legalidade da homologação do Aditamento, e deixou de dar segurança ao endividamento das recuperandas com a captação de recursos junto ao mercado.

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Em seu recurso, o Banco Fibra afirmou que não há no Aditamento qualquer informação quanto (i) à forma de pagamento ou (ii) ao deságio, constando tão somente de forma genérica a indicação de que tais acordos deverão ser firmados “no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da data de homologação do aditamento ao PRJ”. Argumenta que, neste ponto, o aditivo é manifestamente ilegal, diante da sua (i) iliquidez, (ii) desproporcionalidade de tratamento entre os credores dentro da mesma classe e (iii) incerteza quanto à sua concretização.


ESTUDOS PARA PRIVATIZAÇÃO DA TELEBRAS AVANÇAM

Oi volta a ter caixa negativo em novembro Por Bruno do Amaral -22/01/21, 14:56 Atualizado em 22/01/21, 14:56 - Teletime

LÚCIA BERBERT 20 DE JANEIRO DE 2021

Em novembro, a geração de caixa operacional líquida da Oi foi novamente negativa: R$ 509 milhões. A diferença é que em outubro, o resultado foi negativo de R$ 30 milhões. Os dados estão no relatório mensal de atividades elaborado pelo Escritório de Advocacia Arnoldo Wald, administrador da recuperação judicial da operadora e divulgado na noite da quinta-feira, 21 (o relatório costuma ser divulgado no dia 15).

Levantamento feito pelo Comitê Interministerial do PPI foi aprovado e vai ser aprofundado

Houve saída de caixa de R$ 144 milhões em operações intra-grupo. Segundo a Oi, a saída de caixa se refere à operação de adiantamento para futuro aumento de capital.

O conselho do Programa de Parcerias de Investimentos aprovou estudo técnico sobre a Telebras, realizado pelo Comitê Interministerial. Na decisão, foi autorizada a continuidade do levantamento, que tem por objetivo aprofundar as alternativas para desestatização da empresa de telecomunicações.

Assim, o saldo final de caixa totalizou R$ 4,367 bilhões, uma redução de R$ 622 milhões, ou 12,5%. Apesar de ter reduzido o Capex no mês, a administração justifica que a redução do saldo está relacionada "principalmente" com o plano estratégico de aceleração de investimentos.

Em agosto do ano passado, um estudo técnico vazado pelo jornal Valor Econômico, apresentava cinco cenários para o futuro da Telebras. A primeira opção previa a liquidação parcial da operação de satélite e de redes terrestres de rádio e fibra óptica. Nesse caso, a venda seria parcial com a transferência do controle da banda Ka do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC) para a iniciativa privada. Porém, manteria o controle da banda X com o Ministério da Defesa. A segunda opção previa a venda integral dos ativos para a iniciativa privada, com a posterior liquidação da empresa. Segundo a matéria do Valor, essa escolha era considerada pouco provável devido aos interesses do governo envolvidos tanto na política pública de conexão quanto de uso estratégico pelo setor militar, sobretudo na costa e nas regiões de fronteira. A terceira opção seria a venda da totalidade das ações detidas pela União em leilão na bolsa. As duas últimas opções manteriam a Telebras sob o controle do governo federal, mas com a condição de torná-la mais eficiente e sem precisar de aportes do Tesouro. Em novembro, outra resolução do PPI determina que o Ministério das Comunicações supervisione a privatização da Telebras, por meio de comissão especial. O Ministério da Economia continua responsável pela contratação de instituição financeira de notório saber, que será paga por parte dos recursos apurados na alienação. Porém, fica mantido o Comitê Interministerial instituído pelo Decreto nº 10.067, de 15 de outubro de 2019, até a conclusão dos estudos de que trata o artigo 1º do referido Decreto, com a finalidade de subsidiar e orientar as decisões do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República, com 4 a participação do BNDES.

A Oi reduziu em 2,4% os investimentos no mês, totalizando R$ 463 milhões. A Oi Móvel sozinha foi responsável por 57% desse total (R$ 263 milhões). A companhia diz que a redução geral está em linha com o planejamento. A empresa obteve recebimentos de R$ 2,330 bilhões, uma redução de 2,4% comparado a outubro, ou R$ 58 milhões a menos. A operadora justifica que a quantidade dias úteis (um a menos do que em outubro) influenciou na rubrica clientes. Houve uma redução maior (R$ 105 milhões) em recebimentos por serviços de uso de rede, mas a empresa coloca que não houve nenhum fator extraordinário, mas apenas variação que pode ocorrer. Já em pagamentos, houve aumento de 22,2% (R$ 432 milhões) em novembro, totalizando R$ 2,376 bilhões. Grande parte desse crescimento se deve ao pagamento de fornecedores (que representa 75% do total, ou R$ 1,797 bilhão) por conta de intercompany de interconexão entre empresas e para intercompany para a Paggo Lojas para vendas realizadas em serviços fixo e móvel de telecom. Desinvestimentos Vale lembrar que a unidade produtiva da operação móvel foi vendida em dezembro para Claro, TIM e Vivo em oferta conjunta por R$ 16,5 bilhões e que ainda precisa passar por crivos regulatórios do Cade (onde a Algar entrou com pedido de suspensão da operação) e da Anatel. O operadora ainda celebrou o contrato da venda da unidade de torres para a Highline por R$ 1,076 bilhão no mesmo mês – a concorrência foi vencida ainda em novembro, junto com a venda dos data centers para a Piemont Holding por R$ 325 milhões. 3


Queixas sobem 16% no pré-pago, mas recuam no pós-pago em 2020 Por Henrique Julião -27/01/21, 18:47 Atualizado em 27/01/21, 18:47 Teletime

Pré-pago Já no pré-pago, a constatação da Anatel foi de todas as grandes prestadoras apresentando aumento nos volumes de reclamações. Uma das razões listadas foram queixas sobre bloqueio ou suspensão não solicitada, especialmente nos primeiros meses de isolamento social. A Anatel notou incidência maior na Claro e TIM, mas afirmou que a partir de agosto foi observada redução nos indicadores.

O balanço de reclamações em 2020 publicado nesta quarta-feira, 27, pela Anatel revelou uma alta de 16,2% nas queixas sobre celulares pré-pagos ao longo do ano passado. Já a modalidade pós-paga seguiu caminho inverso, apontando redução de 7,5%.

A operadora pré-paga mais reclamada em termos absolutos e proporcionais foi a TIM, com 186,9 mil demandas. O volume na empresa aumentou 3,7%.

Ao todo, foram 964,6 mil reclamações na modalidade pós-paga e 438,5 mil na pré-paga da telefonia móvel. Considerando todos os serviços de telecomunicações, 2,963 milhões requisições foram registradas pela Anatel, com destaque para o crescimento de 31% na Internet fixa.

Entre as concorrentes, na Claro houve alta de 43,37% nas queixas registradas, para 88,3 mil. Na Vivo, o salto foi de 27,5%, para 87,4 mil registros na Anatel. Já a Oi teve 64,5 mil reclamações, após alta de 4,8%. Proporcionalmente, a empresa também foi a menos questionada junto à agência em 2020.

Pós-pago

Fixo e TV

A líder em reclamações no segmento pós-pago foi a TIM, com 281,7 mil. Ainda assim, a empresa registrou uma queda de 26% nos incidentes em relação a 2019.

Em queda acentuada, o mercado de telefonia fixa registrou baixa também no volume das reclamações: 16%. Ainda assim, foram registradas 499,8 mil demandas de consumidores. Destas, 243,1 mil tiveram a Oi como causa e 154,7 mil, a Vivo.

A Claro teve 260,7 mil queixas, em aumento de 11,1%. Na Vivo foram 247,5 mil, em alta de 3,7%, mas em termos proporcionais (Índice de Reclamações, ou IR), a empresa foi a melhor colocada entre as grandes. Já na Oi houve queda de 8,3% nas reclamações (para 127,7 mil). "A base de consumidores tem crescido ao longo dos anos, principalmente pela migração de clientes do pré-pago, e o crescimento no volume de reclamações não acompanha esse movimento", comemorou a Anatel, no relatório. Até novembro, o pós-pago representava 50,5% da base móvel nacional.

Já a TV por assinatura teve 282,1 mil queixas, em queda de 23% também relacionada com a diminuição da base de assinantes. Segundo a Anatel, "se em 2015 as principais prestadoras do serviço apresentavam índices de reclamação muito díspares entre si, nos últimos dois anos eles se mantêm convergentes em torno da média do serviço". A TV por assinatura deixou de ser o serviço mais reclamado proporcionalmente, em posto agora ocupado pela Internet fixa.


Ministério baixa nova portaria com políticas para o edital de 5G Por Samuel Possebon -29/01/21, 23:15 Atualizado em 29/01/21, 23:15 - Teletime O Ministério das Comunicações publicou na noite desta sexta, 29, uma nova portaria com as diretrizes para o leilão das faixas de 5G. Trata-se da Portaria 1.924/2021, que traz novidades em relação à Portaria 418/2020, que fica revogada. Entre as novidades estão a obrigação de construção de uma rede privativa para o governo no Distrito Federal, que atenderá a critérios de segurança cibernética específicos, podendo inclusive excluir fornecedores. Mas o texto da Portaria é amplo e trata de vários aspectos, inclusive elencando as cidades prioritárias que a Anatel incluirá no edital para determinadas obrigações a serem cumpridas pelos vencedores das faixas objeto do leilão. Por esta razão, algumas das obrigações colocadas pelo relator Carlos Baigorri em sua primeira versão da minuta, que circulou na agência esta semana, devem ser revistas até a deliberação final do colegiado. PAIS (rede na Amazônia) vai para o edital de 5G Uma novidade importante é que estão sendo transferidas para o leilão de 5G, por exemplo, as obrigações do Programa Amazônia Integrada e Sustentável (PAIS), projeto que prevê uma rede sub-fluvial na Amazônia e que seria construída em parte com dinheiro das sobras da digitalização da faixa de 700 MHz. Ao que tudo indica, esse projeto passa a ser de responsabilidade dos vencedores do leilão de 5G. Com isso, sobra mais dinheiro do saldo da EAD para a continuidade do projeto de digitalização da TV aberta.

... Segundo a portaria, as obrigações poderão ser executadas por meio de uma Entidade criada para esse fim específico, de forma a permitir a gestão isonômica e não discriminatória dos recursos. Além disso, "os requisitos mínimos de segurança para a rede (…), incluindo as funcionalidades de criptografia, obedecerão a regulamentação específica, devendo ser utilizados equipamentos projetados, desenvolvidos, fabricados ou fornecidos por empresas que observem padrões de governança corporativa compatíveis com os exigidos no mercado acionário brasileiro". Esta é uma restrição que hoje poderia afetar a Huawei, que é uma empresa não listada em bolsa no Brasil ou em mercados que tenham regulação de mercado similar (lembrando que a Huawei foi excluída das bolsas dos EUA). A política também pede, para todas as faixas de frequência, incentivos à utilização de redes abertas "de modo a promover a interoperabilidade entre equipamentos de diversos fornecedores". Backbone de fibra e cobertura em estradas Em relação às estradas federais que devem ser priorizadas na cobertura, segundo o decreto, estão as rodovias BR-163, BR-364, BR-242, BR-135, BR-101 e BR-116. Já as redes de transporte que serão construídas como parte dos compromissos deverão priorizar, nesta ordem:

Rede privada para o governo Em relação à rede privativa, o governo estabelece como diretriz o:

I – Anexo I: municípios da Região Norte do Brasil que não possuam rede de transporte em fibra óptica; II – Anexo II: municípios da Região Nordeste do Brasil que não possuam rede de transporte em fibra óptica; III – Anexo III: municípios que não possuam rede de transporte em fibra óptica e que constem das Rotas de Integração Nacional estabelecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR); IV – Anexo IV: municípios em que se verifique a presença de redes de transporte em fibra óptica a até 30 km de seu centroide; e V – Anexo V: demais municípios.

"estabelecimento de obrigação de implantação de uma Rede Privativa de Comunicação da Administração Pública Federal, nos termos do art. 12, I, do Decreto nº 9.612/2018, de propriedade da União, composta por:

Mas o ministério exige redes de fibra óptica para o cumprimento destas metas, frustrando o pleito das operadoras junto à Anatel que ainda buscavam a viabilidade de usar links de rádio digitais. A Portaria lista as cidades sem redes de transporte por fibra ótica que deverão ser contempladas.

a) rede móvel, limitada ao território do Distrito Federal, utilizando-se da faixa de radiofrequências de 703 MHz a 708 MHz e 758 MHz a 763 MHz para atendimento a atividades de segurança pública, defesa, serviços de socorro e emergência, resposta a desastres e outras atribuições críticas de Estado, incluindo as realizadas por entes federados, bem como para atendimento aos órgãos públicos federais; e

Migração para banda Ku e futuro da banda C Sobre a forma de contornar os problemas de interferências na faixa de 3,5 GHz, o Ministério das Comunicações dá o aval para a migração para outra frequência (banda Ku) e digitalização dos canais. Os critérios são os mesmos do edital: as residências precisam ter uma antena de banda C, ter um morador cadastrado no Cadastro Único que atenda aos critérios de baixa renda, e é preciso haver demanda (o beneficiário precisa pedir). Curiosamente a Portaria diz que caberá à Anatel realizar estudos para a utilização da banda C para a prestação de serviços de banda larga. Isso pode indicar o desejo de que esta faixa venha a ser liberada no futuro, definitivamente, para a banda larga móvel.

Também ficam transferidas para o edital de 5G as obrigações de atendimento com 4G das localidades que eram objeto do PGMU IV (localidades com mais de 600 habitantes).

b) rede fixa para atendimento aos órgãos públicos federais, complementar à rede de governo existente".


Entre em Contato! Nossa equipe terá imenso prazer em atendê-lo SCS Quadra 01 Bloco K Nº 30 Edifício Denasa Brasília DF Avenida Paulista Nº 777 São Paulo SP (61) 2196-8000 (11) 3323-1988


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