Boletim Informativo Edição 98

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Boletim Informativo

M O N I T O R A M E N T O

EDIÇÃO 98

D O

M E R C A D O

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T E C N O L O G I A


quem somos Fornecemos soluções que melhoram a sustentabilidade econômica das empresas, ao reduzir custos pela otimização da gestão de uso de tecnologias, facilitando o trabalho dos seus colaboradores no monitoramento dos processos de recuperação do capital financeiro e humano.

somos pioneiros "Acompanhamos os movimentos da tecnologia, que se desenvolve velozmente e em várias direções, com a profusão de novos aplicativos utilizados para apoiar as organizações, os departamentos, os projetos e o dia-a-dia do trabalho nas empresas. A magnitude desta transformação proporciona mudanças profundas, incluindo criar nova marca para nossa empresa, que ao longo de 32 anos nos guiou até aqui, forjando sua nova identidade para enfrentar os desafios do futuro: ATIVU." Ricardo de Figueiredo Caldas - CEO, ATIVU Tecnologia.


Justiça manda Oi devolver tarifas interurbanas em Florianópolis Convergência Digital 02/06/2021 Oi deverá devolver aos usuários de telefonia fixa as diferenças de tarifa nas ligações entre o município de Santo Amaro da Imperatriz e os demais municípios da Região Metropolitana de Florianópolis, cobradas antes da edição da Resolução nº 534/2009 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Isso porque, antes da resolução, essas ligações eram cobradas como de longa distância, o que é ilegal, segundo acórdão do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, que transitou em julgado. A decisão do TRF4 foi dada em ação civil pública, ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina em 2010 e cuja competência foi deslocada para a Jus ça Federal. Segundo a ação, àquela época, as ligações telefônicas da cidade de Santo Amaro da Imperatriz para outras cidades da mesma Região Metropolitana de Florianópolis (Biguaçu, Florianópolis, Palhoça e São José) eram cobradas como se fossem interurbanas, assim como as ligações dessas cidades para Santo Amaro da Imperatriz. Para o procurador da República Carlos Augusto de Amorim Dutra, a Resolução nº 373, de 3 de junho de 2004, aprovada pela Anatel, que considerou as cidades de Biguaçu, Florianópolis, Palhoça e São José como área local, o que não aconteceu com Santo Amaro, "trouxe discriminação aos consumidores residentes em seu território". Além disso, para o MPF, apesar da Resolução nº 534/2009 ter corrigido essa questão, deixando de tarifar essas ligações como interurbanas, permanece o direito ao ressarcimento das ligações cobradas indevidamente. O acórdão do TRF4 determina que a Oi devolva as diferenças de tarifa, corrigidas monetariamente pela variação do IPCA-E, desde os pagamentos indevidos e com juros de mora de 12% ao ano, a contar da citação. Segundo a decisão, a execução dos valores deve ser promovida individualmente, por meio de cada interessado e no Juízo próprio. * Com informações do MPF

ESTÁ MAIS DIFÍCIL CONECTAR NOVOS USUÁRIOS À INTERNET, CONCLUI A GSMA Rafael Bucco 28 de junho de 2021 - Telesíntese 67% da população mundial já está conectada, mas ainda existem 500 milhões em áreas sem qualquer tipo de acesso à internet. Previsão é que teles invistam US$ 900 bilhões em redes até 2025 no globo. No primeiro dia do Mobile World Congress 2021, a GSMA, entidade de operadoras que organiza o evento, apresentou o novo relatório sobre o estado da economia móvel mundial. O documento mostra que o planeta tem atualmente 5,2 bilhões de pessoas conectadas à internet. Além disso, estima que um quinto da população mundial viverá em áreas cobertas por redes 5G até o final deste ano. E que as operadoras precisam correr para instalar o 5G, uma vez que em 2030, a tecnologia será responsável pela geração anual de nada menos que US$ 700 bilhões em receitas mundo afora. Impacto econômico do 5G Mats Granryd, director general GSMA, anunciou o novo estudo e destacou que as receitas virão de novas soluções em nuvem rodando na borda da rede, Open RAN, Gaia-X (uma rede federada de dados pan-europeia), HAPS (veículos não tribulados para irradiação de sinal), e redes privadas. E só serão alcançáveis se existir muito espectro à disposição das teles. “A indústria vai investir US$ 900 bilhões em redes até 2025, e 80% disso, em 5G”, destacou. O executivo lembrou pontos do estudo. Disse que 3,8 bilhões de pessoas ainda estão à margem da internet. Dessas, 3,3 bilhões não querem ou não têm condições de acessar a rede. Enquanto 500 milhões vivem em áreas sem nenhum tipo de conectividade. Para as empresas, expansão cara e arriscada O estudo da GSMA aponta justamente para o fato de que está cada vez mais difícil, e caro, acrescentar novos usuários à internet. As redes já estão maduras na maioria das grandes cidades, restando o desafio de avançar por áreas pouco povoadas, onde o investimento é alto e o retorno, difícil de ser obtido no curto prazo. Ao mesmo tempo, as operadoras estão sem caixa para tais expansões para áreas onde o investimento é considerado de maior risco. O estudo aponta, ainda, que em 2020, o setor de telefonia móvel e serviços gerou valor econômico total global de US$ 4,4 trilhões. Isso equivale a 5,1% do PIB mundial. Em 2025, estima-se um crescimento de cerca de 10%, para US$ 5 trilhões. O número de conexões de internet das coisas vai quase dobrar até 2025, passando dos atuais 13,1 bilhões acessos para 24 bilhões até lá. Em termos tecnológicos, os mercados mundiais vão mudar muito até 2025. Na América Latina, teremos 10% da população com 5G e 68% com 4G. Em 2020 não havia ninguém com 5G na área, e o 4G representava 55% dos acessos móveis. Apesar da evolução, a América Latina seguirá muito atrás da América do Norte, China, Ásia-Pacífico e Europa. Na América do Norte, por exemplo, estima-se que o 5G tenha 51% de penetração em 2025 (ante os 3% atuais) e 45% do 4G. A China terá 48% de 5G e 52% de 4G. Já a Europa, 35% de 5G e 59% de 4G.


Pandemia mudou a relação dos brasileiros com tecnologias bancárias Transações pelo celular ultrapassam 50% das operações, diz Febraban Agência Brasil- 24 Jun 2021- 15h32 Atualizado em 24 Jun 2021- 15h33 Posso fazer um pix? Posso transferir pelo celular? As perguntas, cada vez mais comum, entre as pessoas e as empresas, mostra o que o uso das tecnologias bancários tem se tornado cada comum, até por quem não confia muito nas transações bancárias pelo celular. Impulsionado pela pandemia da covid-19 e as medidas de isolamento social, iniciadas em março do ano passado, o uso do celular é o canal favorito dos brasileiros para pagar contas, fazer transferências, contratar crédito e as demais operações bancárias entre outras ações. No ano passado, pela primeira vez, as transações realizadas no mobile banking - os aplica vos bancários - representaram mais da metade (51)% do total das operações feitas no país, revela a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2021 (ano-base 2020), divulgada hoje no Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Ins tuições Financeiras (CIAB) realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) 2021. O número de transações feitas pelo celular chegou a 52,9 bilhões, ante 37 bilhões no ano anterior. Em todos os canais bancários (celular, internet, maquininhas, agências, caixas eletrônicos, correspondentes bancários e contact centers), o total das operações feitas pelos clientes chegou a 103,5 bilhões, um crescimento de 20% - o maior dos úl mos anos do estudo, realizado pela Deloi e. Juntos, os canais digitais (internet banking e mobile banking) concentram 67% de todas as transações (68,7 bilhões) e são responsáveis por 8 em cada 10 pagamentos de contas, e por 9 em cada 10 contratações de crédito. Entre os 21 bancos que par ciparam do levantamento, 8 responderam que foram abertas 7,6 milhões de contas pelos canais digitais, uma alta de 90% ante 2019. A pesquisa também mostrou que um cenário de pandemia, os bancos con nuam aumentando seus gastos com tecnologia bancária, totalizando R$ 25,7 bilhões no ano passado, um aumento de 8% em relação a 2018. E também revelou que 10% do orçamento de Tecnologia da informá ca é voltado para a cibersegurança, com o obje vo de garan r transações com total segurança para os 2 brasileiros em seu dia a dia.

“Os resultados de nossa pesquisa, mais uma vez, mostram um inves mento maciço da indústria bancária em tecnologia, usabilidade e oferta de novos serviços, em um ano extremamente desafiador, no meio da maior crise de saúde e com graves consequências econômicas no mundo inteiro. Con nuamos com uma tecnologia bancária de ponta, inovadora, moderna, segura e acessível, o que permi u que nossos clientes ficassem em casa e sequer precisassem ir aos bancos para pagar suas contas, conferir suas finanças, e tocar seus negócios”, avalia o presidente da Febraban, Isaac Sidney.

AUXÍLIO EMERGENCIAL A pesquisa revelou que as transações com movimentação financeira feitas pelo celular registraram um salto de 64% em 2020, impulsionadas pelo contexto da pandemia e do auxílio emergencial. Pra camente, todas as operações disponíveis para os clientes bancários pelo smartphone cresceram em 2020: contratação de inves mentos (+63%), transferências/DOC/TED (+60%), pagamentos de contas (+51%), contratação de crédito (+44%). Segundo o levantamento, o total de contas a vas no mobile banking (conta com alguma movimentação nos úl mos seis meses) mais que dobrou, passando de 92,4 milhões para 198,2 milhões. Deste total, 70 milhões foram abertas devido ao auxílio emergencial. Entretanto, o estudo mostra que mesmo sem considerar o efeito do auxílio emergencial, o crescimento teria sido de 39%. Já os clientes heavy users (que u lizam mais de 80% das transações em um único canal) registraram um crescimento de 113%, passando de 35,7 milhões para 76,3 milhões no ano passado. “Com a popularização dos serviços financeiros pelos canais digitais, con nuamos avançando no terreno importante da inclusão financeira no Brasil, especialmente com o mobile banking, que permite carregar o banco em seu bolso e acessar em qualquer hora ou local, serviços antes restritos a agências bancárias. Pra camente, todas as operações bancárias podem ser feitas de forma eletrônica”, afirma Rodrigo Mulinari, diretor setorial de Tecnologia e Automação Bancária da Febraban. Durante o CIAB, o diretor destacou ainda a entrada dos novos usuários no uso das tecnologias para o celular. “A pandemia trouxe um número muito grande de clientes que veram o primeiro contato com os canais digitais, e essas pessoas permanecerão nos canais digitais, lembrando que ele sempre terá a escolha dos demais canais e a escolha é sempre do cliente”.

PIX Neste ano, a pesquisa trouxe um recorte especial sobre o Pix- sistema de pagamento instantâneo, que entrou em vigor em 16 de novembro do ano passado. Entre os destaques, o levantamento mostra que a nova ferramenta ampliou significa vamente a sua par cipação na composição de transações bancárias, ganhando espaço sobre pagamentos via transferências tradicionais (DOC/TED).


Em novembro, entre os 21 bancos pesquisados, as transações pelo Pix somaram 59,2 milhões, número que foi para 338,2 milhões em março deste ano, um crescimento de 471%; enquanto as transferências caíram de 229,4 milhões para 218,5 milhões no mesmo período. A pesquisa mostrou que o número de usuários cadastrados com mais de 30 recebimentos por Pix no mês aumentou de 6 mil para 519 mil em março.

Cibersegurança Os aplica vos bancários para celular ganharam destaque após o caso do vereador de São Paulo ter R$ 67mil transferido de sua conta bancária após o roubo de seu celular. Apesar desse e de outros relatos de casos semelhantes, a Febraban esclareceu, por meio de nota, que os aplica vos dos bancos contam com o máximo de segurança em todas as suas etapas, desde o seu desenvolvimento até a sua u lização. “Portanto, não existe qualquer registro de violação da segurança desses aplica vos, os quais contam com o que existe de mais moderno no mundo para este assunto. Além disso, para que os aplica vos bancários sejam u lizados, há a obrigatoriedade do uso da senha pessoal do cliente”, completa a nota.

Como funciona o golpe Muito dos roubos ocorrem em vias públicas durante o uso do celular pelas pessoas. Dessa forma, os criminosos têm acesso ao celular já desbloqueado e, a par r daí, realizam pesquisas no aparelho buscando por senhas eventualmente armazenadas pelos próprios usuários em aplica vos e sites. De posse dessas informações, tentam ingressar no aplica vo do banco. “O que a gente percebeu é que o ladrão rouba o celular, ele está aberto e o ladrão procura se há algum lugar que tem alguma senha ou credencial. Não posso afirmar que foi esse o caso, mas é uma prá ca que a gente orienta a não fazer, mas reitero que os canais digitais são extremamente seguros, essa preocupação é constante nesse segmento”, destacou Mulinari durante o CIAB.

Teletime - Por Henrique Medeiros - 28/06/21, 21:49 Atualizado em 28/06/21, 21:49 [Publicado no Mobile Time] A Telefónica planeja levar o seu ecossistema de casa digital para clientes de suas operações na Alemanha, Reino Unido e Brasil. Durante apresentação do diretor de casa digital da operadora, Antonio Guzmán Sacristán, no MWC 2021, em Barcelona, nesta segundafeira, 28, um dos slides que apresentava os dados da operação de home digital na Espanha tinha a seguinte frase: "É um caso de sucesso que pode ser adaptado para Brasil", Alemanha ou Reino Unido". "Nós desenvolvemos esta estratégia em diversos países, mas a Espanha criou um ecossistema mais poderoso em dispositivos. Com set-top-boxes, IoT devices, routers, services, além de serviços de conexão segura, conteúdo de alta qualidade em TV e interação por voz", afirmou Sacristán.

Na úl ma sexta-feira (18), a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor São Paulo (Procon-SP) no ficou dez bancos e três associações do setor financeiro para que mostrem não exis rem falhas na segurança dos aplica vos (apps) das ins tuições.

Atualmente, o ecossistema de TV Digital da Telefónica na Espanha conta com 42 milhões de acessos; 6,5 milhões de acessos de banda larga; 4 milhões de assinantes de pay TV; 3,5 milhões de roteadores de fibra óptica; 1,2 milhão de set-top-boxes 4K e 16 mil dispositivos inteligentes.

Metodologia da pesquisa

Oportunidades

A edição deste ano é a 29ª do estudo, que revela, de forma consolidada, as tendências de inves mentos e do uso da tecnologia no setor financeiro, além de analisar a relação dos consumidores com os canais de atendimento bancários. Vinte e um bancos responderam o ques onário, representando 87% dos a vos da indústria bancária no Brasil. Neste ano, o levantamento também ouviu 17 execu vos atuantes na área de tecnologia bancária de 10 bancos. Também foram incluídas informações de dados públicos e de pesquisas da Deloi e. 4

ECOSSISTEMA DE CASA DIGITAL DA TELEFÓNICA PODE SER ADAPTADO PARA O BRASIL

O diretor da operadora disse que um ecossistema desse tamanho dá oportunidade para trabalhar em diversas verticais. Contudo, Sacristán acredita que as taxas de aceitação (2,4% de churn no primeiro trimestre de 2021) e a flexibilidade da plataforma são os pontos que permitem à operadora obter alcance em diversos setores, como gaming, e-learning, redes sociais, e-commerce, TV, música, comunicação, segurança, saúde digital e energia. 3


Além da entrega de serviços e dispositivos conectados para o consumidor, a estratégia da Telefónica é aberta para a adesão de aplicativos em seu sistema de TV Digital. Batizada de Living Apps, a ação de TV Commerce da companhia permite que qualquer marca coloque seu app de e-commerce dentro do sistema de TV pago da operadora, o Movistar TV+. Pagamentos são feitos mediante confirmação com senha, na TV, e a intermediação é feita pelo banco local CaixaBank. Atualmente com 1,4 milhão de usuários, o Movistar+ tem entre seus parceiros Atlético de Madrid, Air Europa, Iberia e a varejista El Corte Inglês. Importante dizer que o site do Living Apps tem versões em português, alemão e inglês para atrair comerciantes desses países, além do espanhol. Aura Sacristán também abordou a Aura em sua apresentação. A inteligência artificial da Telefónica tem como desafio ganhar escalabilidade entre seus canais de atendimento mais novos. O diretor de casa digital da operadora informou que a companhia mira crescimento no call center e no WhatsApp para clientes de Brasil e Alemanha, e no controle remoto para os usuários de TV digital na Espanha. No WhatsApp, 91% dos usuários brasileiros dizem que ficaram satisfeitos com a Aura após o atendimento – atualmente o País acumula 300 milhões de interações resolvidas desde o seu lançamento. No call center da operadora Vivo, 90% consideram a interação com a assistente virtual tão boa quanto com atendentes humanos. De acordo com dados atuais da companhia, 75% dos usuários de TV Digital da Movistar na Espanha com reconhecimento de voz continuarão usando o serviço, sendo que 34% usam diariamente. Na O2, da Alemanha, 50% das resoluções via app de mensageria foram feitas por conteúdo automatizado. Globalmente, a Aura da Telefónica tem 5,1 milhões de usuários ativos mensais (MAUs) e 40 milhões de interações mensais.

Mesmo na pandemia, empresas de tecnologia ocupam mais espaço em SP; veja regiões mais procuradas Por Mariana Fonseca 21/06 - InfoMoney Estudo da Binswanger Brazil mostra área ocupada, preço do metro quadrado e regiões mais requisitadas por big techs e startups SÃO PAULO – As empresas de tecnologia estão ocupando o estado de São Paulo há anos. Fora as conhecidas big techs (gigantes da tecnologia como Amazon, Google e Facebook), as startups também se expandem com velocidade. Já são 2.677 delas apenas na capital paulista, segundo um estudo da empresa de inovação Distrito. Essa ocupação em funcionários e faturamento também se vê nos espaços imobiliários. Nos últimos três anos, as startups pediram quase 82.000 m² em escritórios corporativos. Foi uma taxa de crescimento composta de 8,9%. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, que forçou a adoção de jornadas remotas, os negócios tech estão com mais metragem hoje do que estavam no final de 2019. É o que mostra um estudo da consultoria imobiliária Binswanger Brazil, divulgado com exclusividade ao InfoMoney. Entre o quarto trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2021, a área ocupada por empresas de tecnologia na cidade de São Paulo passou de 348.294 m² para 363.575 m². SÃO PAULO – As empresas de tecnologia estão ocupando o estado de São Paulo há anos. Fora as conhecidas big techs (gigantes da tecnologia como Amazon, Google e Facebook), as startups também se expandem com velocidade. Já são 2.677 delas apenas na capital paulista, segundo um estudo da empresa de inovação Distrito. Essa ocupação em funcionários e faturamento também se vê nos espaços imobiliários. Nos últimos três anos, as startups pediram quase 82.000 m² em escritórios corporativos. Foi uma taxa de crescimento composta de 8,9%. Mesmo com a pandemia do novo coronavírus, que forçou a adoção de jornadas remotas, os negócios tech estão com mais metragem hoje do que estavam no final de 2019. É o que mostra um estudo da consultoria imobiliária Binswanger Brazil, divulgado com exclusividade ao InfoMoney. Entre o quarto trimestre de 2019 e o primeiro trimestre de 2021, a área ocupada por empresas de tecnologia na cidade de São Paulo passou de 348.294 m² para 363.575 m².

PUBLICIDADE A ocupação teve variações ao longo da pandemia de Covid-19, ainda que seja maior do que antes da crise na saúde. A área ocupada por empresas de tecnologia aumentou no primeiro, no segundo e no terceiro trimestres de 2020, mas diminuiu no quarto trimestre de 2020 e no primeiro trimestre de 2021.


“Muitas empresas desse segmento já adotavam a prática de home office, então os números não foram afetados pela necessidade de jornada remota. Além disso, a mudança de sede do Facebook impactou positivamente os números de locação do setor em 2020”, afirmou a Binswanger ao InfoMoney. A rede social alugou boa parte do edifício de alto padrão B32, na região da Faria Lima. Essa mudança de sede também levou a um grande aumento no preço por metro quadrado, visto no terceiro trimestre de 2020. Os trimestres seguintes também tiveram um metro quadrado caro porque “a falta de oferta de espaços manteve os preços altos”, segundo a consultoria imobiliária. Um quadro de baixa vacância se uniu a uma falta de previsão de entrega de novos empreendimentos. “Porém, em números absolutos, vimos algumas devoluções de espaço por parte inclusive das empresas que estão em crescimento a partir do quarto trimestre de 2021. Isso indica um possível realocamento nos próximos períodos”, alerta a consultoria imobiliária. Estar com área ocupada maior do que no pré-pandemia não significa que as empresas de tecnologia vão ocupar cada vez mais espaço. “A tendência é o setor ganhar cada vez mais participação nas locações de mercado”, diz a Binswanger. Em 2018, o setor foi responsável por 12,3% do volume locado em escritórios corporativos da capital paulista. Em 2020, essa participação saltou para 25,9%.

ÁREAS QUENTES PARA EMPRESAS DE TECNOLOGIA Existe pouca surpresa nas regiões mais procuradas pelas empresas de tecnologia. Facebook, Google e Amazon são os negócios tech com mais ocupação do segmento na cidade de São Paulo. Os três rodeiam a região da Avenida Faria Lima. “Tradicionalmente ocupada por escritórios de advocacia e empresas do setor financeiro, as empresas de tecnologia buscam espaço nos principais edifícios da Faria Lima. O objetivo é ter proximidade com a infraestrutura da cidade, diminuindo os tempos de deslocamento e facilitando os acessos aos comércios e serviços, o que acaba por impactar diretamente na qualidade de vida de seus funcionários”, explica a Binswanger. As regiões da Berrini e da Faria Lima dominam a ocupação do segmento tech na cidade de São Paulo, com respectivamente 67.000 m² e 60.000 m² ocupados. Em seguida estão áreas adjacentes, como Itaim/JK (50.000 m²) e ChucriZaidan (46.000 m²). A região da Paulista também tem fácil acessa à infraestrutura da capital paulista e aparece entre as mais cotadas pelas empresas de tecnologia. Veja o mapa completo:


Entre em Contato! Nossa equipe terá imenso prazer em atendê-lo SCS Quadra 01 Bloco K Nº 30 Edifício Denasa Brasília DF Avenida Paulista Nº 777 São Paulo SP (61) 2196-8000 (11) 3323-1988


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