BOLETIM INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE
TELECOM Edição
48 Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos
QUEMSomos Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automática e telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos (Servidor de Fax, OCR/ICR, Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Workflow). As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produtividade do trabalho, através de sistemas modulares e integrados, projetados para empresas públicas e privadas. As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de Melhores e Maiores Empresas do Brasil. Nossas equipes de projetos e suporte são certificadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garantir a resolução imediata de eventuais imprevistos.
NOSSA Missao ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
“Conquistar e delizar clientes oferecendo as melhores soluções e atendimento diferenciado". ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------
notas A
A Jus ça de Portugal avalizou o pedido de recuperação judicial da Telemar Norte Leste, empresa do grupo Oi, no país. A decisão foi proferida pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa no úl mo dia 3 de março, e reconhece legalmente o processo de RJ pelo qual passa a concessionária brasileira, na 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Em termos prá cos, a decisão previne a execução de cobranças judiciais contra a empresa no país europeu.
Fonte: DA REDAÇÃO — 7 DE MARÇO DE 2017 - Telesíntese
O
O Ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse nesta quarta-feira, 29, que uma possível intervenção do governo na Oi não depende necessariamente da edição de uma Medida Provisória, mas que esse instrumento daria mais segurança jurídica ao processo. "Ela (a MP) não é necessária, mas todos nós que estamos na vida pública sempre queremos fazer o que é melhor", disse, argumentando que a MP servirá para aperfeiçoar a questão.
Fonte: quarta-feira, 29 de março de 2017 , 16h05 Tele me
A
A reformulação a nge três planos: o TIM Pré Classic, o Pré 500 e o Pré 1 GB. O TIM PRÉ Classic passará a ter 1GB de internet – antes era 250 MB – e custará R$ 8,99 por sete dias. O PRÉ 500 também terá 1GB de internet, dobrando a franquia anterior de 500MB. A diferença é o pacote de voz, que oferece 100 minutos em chamadas para números de qualquer operadora em todo o Brasil. O valor é de R$ 9,99 por sete dias. Já o an go plano PRÉ 1GB passa a contar com franquia de dados de 1,5GB e 400 minutos em ligações para qualquer operadora por R$ 34,99 por 30 dias. Fonte: DA REDAÇÃO — 14 DE MARÇO DE 2017 - TeleSíntese
A
A Telebras assinou contrato no valor de R$ 2,4 milhões com a Global Web para dar con nuidade à operação integral do Centro Integrado de Gerência de Rede (NOC) da estatal pelo prazo de 120 dias. Até o final deste período a companhia pretende concluir o processo licitatório de empresa que ficará responsável pelo serviço.
Fonte: sexta-feira, 31 de março de 2017 , 11h13 Tele me
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BONDHOLDERS DA OI ESTENDEM OFERTA DE PLANO
ALTERNATIVO ATÉ 31 DE MARÇO
O plano alternativo de reorganização da companhia tinha validade até 28 de fevereiro e foi apresentado pelo Steering Commitee e Orascom TMT Investments, do egípcio Naguib Sawiris. O Steering Commitee e o grupo Ad Hoc de BondHolders da Oi S.A. e suas afiliadas anunciaram ontem (1º) que a oferta do plano alternativo de reorganização da companhia, prevista para expirar em 28 de fevereiro foi prorrogada até 31 de março de 2017. Segundo o comunicado, o Steering Commitee e o Orascom TMT Investments, do egípcio Naguib Sawiris, acreditam que a recente decisão da corte solicitando solicitando à Oi para responder à objeção proposta pelo Steering Commitee, por meio de alguns de seus membros, em relação ao plano de reorganização proposto pela companhia em 5 de setembro de 2016, permite abrir a discussão em torno dos méritos do Plano Alternativo entre a companhia e seus acionistas. O Plano Alternativo é um plano conduzido por credores que foi desenvolvido por vários membros do Steering Commitee e seus parceiros estratégicos. E tem por objetivo prover o justo valor aos credores e acionistas e levar a companhia a obter sucesso. Além disso, observa o documento, o fato de incluir, como parceiro, uma operadora de telecomunicações de classe internacional assegura que o Plano Alternativo trará os recursos de capital e de gerenciamento necessários para garantir a competitividade da companhia. O Plano Alternativo contempla um significativo novo investimento de US$ 1,25 bilhão – uma oportunidade para os credores que queiram participar do novo investimento. Segundo o comunicado, o Steering Commitee e seus parceiros estratégicos estão sempre considerando a possibilidade de refinarem o Plano Alternativo a partir das contribuições recebidas dos credores e acionistas da Oi. (Assessoria de Imprensa)
DA REDAÇÃO — 2 DE MARÇO DE 2017 - TeleSÍntese 03
TELEFONIA FIXA DESLIGA 1,72 MILHÃO DE LINHAS EM UM ANO
As autorizadas foram responsáveis pela maior parcela dos desligamentos. Das concessionárias, apenas Oi apresentou saldo negativo em um ano. País tinha 41,7 milhões de usuários do STFC ao final do mês. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou hoje, 13, o saldo de linhas fixas para o mês de janeiro deste ano. Ao todo, as operadoras desligaram 1,72 milhão de telefones, o que significa uma retração de 3,96% na base de assinantes sobre o mesmo mês de 2016. Com isso, janeiro terminou com 41,7 milhões de acessos de telefonia fixa. As autorizadas foram responsáveis pela maior parcela dos desligamentos, encerrando 1,04 milhão de acessos. Equivale a uma redução de 5,77% no número de assinantes (24,67 milhões) em relação a igual período do ano passado. O número teria sido mais elevado se a GVT não tivesse sido incorporada pela Vivo e levado para a concessão as linhas que tinha no estado de São Paulo (cerca de 500 mil). Entre as autorizadas, a Algar apresentou adição de 28,54 mil linhas (+12,74%) de janeiro de 2016 a janeiro de 2017, seguida pela Sercomtel com 11.369 mil (+15,3%). TIM (Telecom Itália) desligou 79,80 mil telefones fixo (-13,25%), a Vivo, 608,91 mil (-11,4%) e a Claro, 422,81 mil linhas fixas (-3,68%). As concessionárias apresentaram perda de 678,26 mil linhas fixas (-2,68%), terminando o mês com 17,03 milhões de acessos. Entre as concessões, apenas a Oi teve queda, de 767,63 mil linhas fixas (-5,16) nos últimos doze meses. As outras registram aumento: Vivo (Telefônica) mais 69,12 mil linhas (+ 0,72%), Algar Telecom (CTBC Telecom) mais 13,01 mil (+ 1,80%), Sercomtel (Prefeitura de Londrina /Copel) aumento de 7,14 mil linhas (+ 4,24%). É importante destacar que a Vivo teria perdido linhas no ano, se não tivesse incorporado na concessão das linhas da GVT no estado de São Paulo (+ 500 mil). Apesar da queda maior na quantidade de assinantes das autorizadas, essas empresas aumentaram sua participação em relação ao total de assinantes fixos no país. Passaram de 58,37% das linhas em janeiro de 2016, para 59,16% em janeiro de 2017. Consequentemente, concessões passaram de 41,63% para 40,84%. Nos últimos doze meses os estados que apresentaram as maiores quedas percentuais foram Amapá com menos 6,52 mil linhas fixas (-13,57%), Rio Grande do Norte com redução de 26,58 mil linhas (-8,68%) e Maranhão menos 29,78 mil linhas (-8,55%). Os únicos estados que apresentaram aumento no número de linhas foram Santa Catarina, com +8,87 mil linhas (+0,53%), Mato Grosso do Sul, com 2,14 mil (+0,44%), Goiás com 2,74 mil (+0,22%) e Mato Grosso com 1,01 mil (+0,20%). (Com assessoria de imprensa) DA REDAÇÃO — 13 DE MARÇO DE 2017 - TeleSíntese 04
COM VOZ DE GRAÇA EM LTE, TELE INDIANA CONQUISTA 100 MILHÕES DE USUÁRIOS EM 175 DIAS A operadora indiana Jio, do grupo Reliance, está fazendo história no setor de telefonia móvel. A empresa chacoalhou o mercado indiano ao montar uma rede puramente 4G (ou seja, sem infraestrutura legada em 3G ou 2G) e oferecer voz ilimitada de graça a seus assinantes através de VoLTE (voice over LTE). Como não havia aparelhos baratos no mercado que funcionassem com essa tecnologia, decidiu ela própria fabricar seus terminais VoLTE, vendidos por aproximadamente US$ 45. Resultado: em 175 dias de operação conquistou 100 milhões de assinantes. "Somos a empresa que conquistou mais rapidamente 100 milhões de clientes no mundo. Foram sete por segundo até agora, em média. Chegamos a ter 1 milhão em um único dia", disse Mathew Oommen, presidente da Reliance, em entrevista coletiva ao lado do presidente da Cisco, Chuck Robbins, nesta terçafeira, 28, no Mobile World Congress, em Barcelona. A Cisco foi uma das fornecedoras da rede da Jio, que custou US$ 30 bilhões. "Não sei porque ainda se cobra por voz em 2017. A única razão é porque 67% da receita dos meus competidores vêm de voz. Queremos que ninguém na Índia pague por voz", disse Oommen. O executivo promete dobrar a capacidade da sua rede nos próximos seis a oito meses e chegar a 400 milhões de assinantes. Cisco A Reliance é apresentada pela Cisco como exemplo de operadora inovadora, por ter uma rede puramente IP, definida por software (SDN) e com grande nível de automatização. O CEO da Cisco acredita que o setor de telecomunicações está entrando em uma fase de transformação digital irreversível que trará mudanças significativas para o seu modelo de negócios e operação. "Estamos embarcando na década mais fenomenal de transição. O que vimos nos últimos 20 anos não será nada comparado com os próximos cinco a dez anos. Haverá mais que 25 bilhões conexões à Internet em 2020, que permitirão novos modelos de negócios e criarão oportunidades sem precedentes", previu Robbins.
Terça-feira, FERNANDO PAIVA 28 de fevereiro de 2017 , 15h42- Teletime 05
Pesquisa indica alta utilização de chamadas de voz pelo WhatsApp no Brasil O WhatsApp está se tornando cada vez mais uma ameaça para as operadoras tradicionais. Primeiro, contribuiu para a redução drástica do volume de mensagens de texto em SMS trocadas entre usuários. Agora, começa a corroer a receita das operadoras com chamadas de voz. Quase dois terços (64,5%) dos usuários ativos mensais (MAUs, na sigla em inglês) do WhatsApp no Brasil utilizam chamadas de voz pelo app. Destes, praticamente a metade (48,4%) afirma que atualmente usa mais o aplicativo para ligações do que o plano de minutos da sua operadora. É o que revela a nova edição da pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box - Mensageria no Brasil, cujo relatório integral pode ser solicitado para envio gratuito através de www.panoramamobiletime.com.br Outro dado importante: 58,6% dos que fazem chamadas de voz pelo WhatsApp declaram que as realizam todo dia ou quase todo dia. Em outras palavras: o WhatsApp está virando uma operadora, mas sem rede e sem fatura no fim do mês – por outro lado, sem suporte técnico e sem obrigatoriedade de cumprimento de regras da Anatel. Ao mesmo tempo, cabe lembrar, há um efeito positivo para as teles: o aumento do gasto com dados móveis, afinal, a rede celular é necessária para a realização de chamadas pelo WhatsApp quando o usuário não está conectado a um ponto de acesso Wi-Fi. A qualidade da chamada por WhatsApp tampouco representa um obstáculo para os consumidores. Ao contrário, 56,5% dos que usam essa funcionalidade deram nota 4 ou 5 para a qualidade do serviço em uma escala de 1 a 5, onde 1 é péssimo e 5 é ótimo. Videochamada No ano passado, o WhatsApp adicionou a funcionalidade de videochamada. Nesta edição da pesquisa, pela primeira vez mediu-se a popularidade da nova ferramenta e constatou-se que ela já é alta: 39% dos MAUs do app realizam videochamadas. Dentre eles, metade, ou 50,1%, afirma que realiza videochamadas pelo app todo dia ou quase todo dia. É sabido que as operadoras brasileiras estão se preparando para lançar, provavelmente este ano, um serviço de videochamada pela rede 4G, conhecido tecnicamente como ViLTE (Video over LTE). No planejamento da oferta as teles terão que analisar a atuação do concorrente over the top (OTT) e destacar as diferenças entre os serviços. Metodologia e download gratuito Para essa pesquisa foram entrevistados em janeiro 1.914 brasileiros que acessam a Internet, respeitando as proporções por gênero, idade, renda familiar mensal e distribuição geográfica desse grupo. O grau de confiança da pesquisa é de 95% e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. Para democratizar o acesso aos resultados das pesquisas Panorama Mobile Time/Opinion Box, os relatórios passarão a ser gratuitos. Para viabilizar o projeto, cada linha de pesquisa passará a contar com o apoio de patrocinadores, sem que isso signifique perda de independência. A elaboração dos questionários, a coleta dos dados e a redação dos relatórios continuam sendo realizadas com total autonomia e independência pelas equipes de Mobile Time e Opinion Box, sem qualquer interferência dos patrocinadores. Esta edição da pesquisa de mensageria é a primeira a experimentar esse novo modelo comercial. Ela é um oferecimento da Infobip. Para solicitar o envio gratuito por email do relatório, acesse
www.panoramamobiletime.com.br. Publicado: Quarta, 14/03/2017 às 19h03 - Mobile Time 06
SOS Anatel No mês do consumidor, Anatel deixa brasileiros em um mato sem cachorro! Em 1962, o então presidente dos Estados Unidos, John Kennedy Jr., fez o primeiro discurso em favor dos direitos do consumidor. Era março daquele ano, por isso, o mês é considerado um período para fortalecer a ideia de direitos adquiridos na compra de bens de qualquer categoria. Neste março de 2017, precisamos voltar a discutir a instituição que figura sempre o topo da lista de reclamações do consumidor brasileiro: a Anatel. O órgão regulador e fiscalizador está combalido, desrespeitado e ausente. Não consegue fiscalizar; quando multa, não recebe; e sequer consegue atender às demandas e reclamações dos consumidores de serviços de Telecomunicações. A Agência Nacional de Telecomunicações foi criada pela Lei Geral das Telecomunicações (Lei 9472). Possui como principais características a independência administrativa, autonomia financeira e ausência de subordinação hierárquica, apesar de estar vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). A legislação foi providente e criou os Fundos que aportariam recursos na Agência. O Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) tem o papel de custear a fiscalização da Anatel, enquanto o Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações) deveria ser aplicado na ampliação da infraestrutura de banda larga. Desde a sua criação, o Fust arrecadou aproximadamente R$ 20 bilhões e o Fistel, quase R$ 65 bilhões, que deveriam ter entrado nos cofres da Agência e, a sobra, no Tesouro Nacional. Entretanto, o que a Anatel percebeu nos seus cofres até agora, foi quase 10% de toda essa arrecadação, valor equivalente a R$ 7 bilhões ao longo desses 16 anos, desde que foram criados. O problema é que o Tesouro Nacional fica com toda essa arrecadação e repassa mesadas, que não chegam a um décimo do arrecadado. Com o agravamento da inércia da Anatel no atendimento ao consumidor e com a ação fiscalizadora prejudicada, as fiscalizadas estão aproveitando a situação, deitando e rolando. No site de serviços públicos Reclameaqui, são milhares os registros de reclamação contra a Agência com temas como: “Para quem reclamar da Anatel, Central de atendimento sempre ocupada”, “Não consigo reclamar”, “Telefone Anatel não atende”, “Cobrança indevida”, “Falta de respeito com o consumidor”, “Anatel??? Quem poderá nos defender”, “Anatel é conivente com as inescrupulosas operadoras de telefonia”, etc. A grita é geral! Nos Procons e sites de reclamação e defesa do consumidor, as empresas de telefonia são as que mais recebem reclamações, ocupando frequentemente os cinco primeiros lugares! A legislação brasileira e as regulamentações da Anatel até que são boas para o consumidor, porém são flagrantemente desobedecidas pelas empresas de Telecomunicações. A opção do consumidor é apelar para a Agência reguladora e, ao se deparar com a sua inércia, o consumidor se revolta, pois percebe que está num mato, sem cachorro! Quando a OI formalizou seu pedido de recuperação judicial em 2016, a imprensa brasileira destacou que parte substancial da dívida, R$ 20,23 bilhões, eram devidos à Anatel e a título de multas não pagas (R$ 15,65 bilhões são de multas já aplicadas e R$ 4,58 bilhões são de processos ainda em tramitação). Para atingir um montante destes, fica claro o desrespeito das fiscalizadas com a Agência, que multa, mas não recebe! No procedimento de reclamação de problemas sofridos pelos consumidores, o primeiro passo é entrar em contato com as centrais de atendimento das operadoras de telefonia e aguardar os prazos regulamentados pela Anatel. Quando a disputa não é resolvida no prazo, o consumidor abre protocolo de reclamação na Anatel para receber auxílio da Agência na contestação, fortalecendo a posição do consumidor para a resolução da disputa nos prazos legais. Exemplificamos com um caso iniciado em novembro de 2016. Ao ligarmos para a central de atendimento da operadora buscando cancelar linhas, quando mencionávamos que o assunto era cancelamento de linhas, a atendente desligava o telefone. Nas várias tentativas que seguiram, aconteceu o mesmo, a atendente desligava o telefone ao saber do assunto. Com a tentativa frustrada em dezembro, recorremos à Anatel, onde abrimos protocolo, cujo prazo de solução do problema (cinco dias úteis) expirou, sem resposta da Agência. Em janeiro de 2017, reiteramos a reclamação e, somente ao final de janeiro, o cancelamento das linhas foi realizado pela operadora, com o auxílio da Anatel. Demorou, mas a solução só foi dada, porque a contestação foi realizada por profissionais que realizam este tipo de trabalho. Mas, e o cidadão, o consumidor que não conta com uma estrutura empresarial dedicada à esta árdua tarefa? A situação se repete e a Agência não está sequer respondendo aos inúmeros protocolos abertos de reclamação. Nessa situação, o consumidor pergunta: se Anatel que é o órgão fiscalizador não consegue nos auxiliar, então com quem podemos contar? A situação do consumidor brasileiro de serviços de Telecomunicações é de total abandono e o papel fiscalizador está comprometido. A Agência não consegue acompanhar as operadoras e sequer atende ao clamor do usuário. A verdade é que a Anatel está sem recursos, literalmente sem dinheiro e dessa forma não tem como operar. É preciso reabilitar a Anatel para que possa operar conforme a Lei e a necessidade do consumidor brasileiro. Queremos uma Agência forte, respeitada e atuante! Publicado: 20 de Março de 2017 - NBN Brasil por Ricardo Caldas
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Anatel registra queda de 18% nas reclamações das operadoras As reclamações dos consumidores registradas nos canais de atendimento da Anatel, entre eles o call center e a internet, caíram no mês de fevereiro, em relação ao mês anterior. No mês de fevereiro, a Agência registrou um total de 270 mil reclamações, volume 18% inferior ao registrado no mês anterior e 22% abaixo do registrado no mês de fevereiro de 2016. O feriado de Carnaval, no mês em questão foi um evento que impactou no resultado. O maior problema apontado pelos usuários foi cobrança do serviço móvel pessoal pós-pago, que representou 51,68% do total das reclamações. Em seguida estão as reclamações quanto a crédito pré-pago com 51,07%. Outras modalidades bastante reclamadas foram: qualidade, funcionamento e reparo da telefonia móvel (48,48%), cobrança de TV por assinatura (44,63%) e cobrança da telefonia fixa (37,02%). A modalidade de serviços mais reclamada foi relacionada à telefonia móvel pós-paga que recebeu 33,94% do total de reclamações (91.172 queixas). Em seguida, cerca de 23,53% (63.219 reclamações) reclamaram dos serviços de telefonia fixa; 15,66% (42.075 reclamações) foram sobre o serviço de banda larga fixa; 13,96% (37.503 reclamações) reclamaram da telefonia móvel pré-paga e 12,90% (34.656 reclamações) da TV por assinatura. No mês de fevereiro, a empresa que mais recebeu reclamações foi a Oi com 74.905 queixas, em seguida ficou a Vivo com 68.135 reclamações, a TIM com 42.839 queixas, a Claro com 33.670 reclamações, a NET com 24.469 queixas, a Sky com 13.070 reclamações, a Nextel com 8.645 reclamações, a Algar com 775 queixas e por último a Sercomtel com 67 reclamações. A respeito de TV por assinatura, a Anatel recebeu 2.144 queixas contra a Sky e 11.045 reclamações quanto a NET. A Oi tem apresentado melhora em seus totais de registro. Em fevereiro de 2017 a Anatel registrou 34.874 reclamações quanto à telefonia fixa da operadora, o que significou uma queda de 13,5% em relação a janeiro de 2017 e 39% em relação a fevereiro de 2016. Registro das reclamações A central de atendimento telefônico da Anatel funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 20h. Para fazer a reclamação, o usuário deve ligar para 1331. Pessoas com deficiência auditiva ou da fala devem ligar para 1332 de qualquer telefone adaptado. Outro serviço de atendimento é o aplicativo "Anatel Consumidor", que permite ao usuário registrar e acompanhar, em celulares e tablets, as reclamações feitas contra as prestadoras de telecomunicações. O app está disponível para os sistemas Android, iOS (Apple iPhone) e Windows Phone e pode ser baixado nas lojas de aplicativos de forma gratuita. O usuário também pode utilizar o "Fale Conosco" que é o serviço disponível no site da Anatel, onde o consumidor pode registrar suas reclamações via internet. A Anatel disponibiliza ainda em cada capital brasileira uma "Sala do Cidadão" para o consumidor que tiver dificuldades em realizar o registro de sua solicitação por outros meios. As solicitações na Sala do Cidadão são realizados por meio do preenchimento de formulário. É importante que o consumidor tente primeiro resolver o seu problema nos canais de relacionamento da própria prestadora, seja por telefone ou pela internet, porque a empresa tem a obrigação de atender bem ao consumidor. A Agência deve ser procurada caso a prestadora não resolva a situação. Por isso, o consumidor precisa anotar os números de protocolos de atendimento informados pela empresa. Postado em: 17/03/2017, às 18:15 por Redação - convergecom.com.br
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GESTÃO DE
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