Boletim Informativo Edição 40

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Edição

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Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos

BOLETIM INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM


QUEMSomos Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automática e telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos (Servidor de Fax, OCR/ICR, Gerenciamento Eletrônico de Documentos e Workflow). As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produtividade do trabalho, através de sistemas modulares e integrados, projetados para empresas públicas e privadas. As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de Melhores e Maiores Empresas do Brasil. Nossas equipes de projetos e suporte são certificadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garantir a resolução imediata de eventuais imprevistos.

NOSSA Missao ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

“Conquistar e delizar clientes oferecendo as melhores soluções e atendimento diferenciado". ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------


notas C

Como analista, acompanhei o setor de telecomunicação entre 1996, portanto antes da priva zação do sistema Telebras, e 2007. O peso do segmento no Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, era de cerca de 50%. Em 19 de julho, essa par cipação reduziuse para 3% representado por Telefonica Brasil (VIVT4) com 2,345% e TIM Par cipações (TIMP3) com 0,663%.

A

As empresas de telefonia veram decisões desfavoráveis em mais de 80% das ações sobre serviços de internet analisadas pelo Tribunal de Jus ça de São Paulo (TJSP). A maioria das demandas envolve problemas técnicos no acesso à rede (queda de conexão e velocidade abaixo da contratada), suspensão do serviço e cobrança indevida.

Fonte: Valor Econômico - 20/07/2016

A

Ao longo do segundo semestre deste ano, a Algar Telecom ampliará sua cobertura 3G em cidades e distritos de Minas Gerais e São Paulo. Em algumas dessas localidades, serão instaladas as primeiras estruturas para fornecimento de serviço móvel 3G da operadora, e, com esse movimento, levará essa tecnologia para 100% da área que possui concessão.

Fonte: Telesíntese - 29/07/2016

Fonte: Valor Econômico - 06/07/2016

A

A Telecom Italia divulgou hoje, 26, o resultado da companhia no segundo trimestre. A dona da TIM Brasil registrou queda de 7,7% nas receitas em relação ao mesmo período de 2015, somando € 4,65 bilhões. O EBITDA orgânico, que exclui movimento a picos como a venda de a vos, cresceu 4%, para € 2,03 bilhões.

Fonte: Telesíntese - 26/07/2016

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TELEFÓNICA E TELECOM ITALIA ASSINAM MANIFESTO QUE RECHAÇA A NEUTRALIDADE DE REDE Iniciativa recebeu apoio também de fornecedores de infraestrutura como Ericsson e Huawei. Todos concordam com visão de que o conceito de neutralidade proposto pelo Berec, e hoje em consulta pública, atrapalha o desenvolvimento da 5G. Um conjunto de 17 operadoras e fabricantes europeus do setor de telecomunicações, entre as quais Telefónica, que no Brasil controla a Telefônica Vivo, a Telecom Italia, dona da TIM, e a Ericsson, publicou um manifesto pedindo atenção do governo da União Europeia para o desenvolvimento da quinta geração das redes móveis. O texto faz uma série de exigências, como leis mais simples, modelos de investimento que compartilhe os riscos entre empresas, e ataca o conceito de neutralidade de rede proposto pelo grupo de reguladores europeus (Berec) e aplaudido por organizações da sociedade civil local. “A indústria de telecomunicações alerta que as diretrizes atuais para a neutralidade de rede do Berec cria incertezas significativas em torno do investimento na 5G”, diz o manifesto. Na visão das empresas, a proposta atualmente em pauta é restritiva, inibe a inovação e impede o surgimento de serviços especializados. “A 5G introduz o conceito de fatiamento de rede para acomodar uma grande variedade modelos de negócio”, frisa o texto. O documento acrescenta que direção autônoma, controle de smart grid, realidade virtual e serviços de segurança pública exigem da lei a permissão para funcionar de forma diferente das vistas na proposta para a neutralidade de rede do Berec. “O objetivo da 5G de criar novas oportunidades de negócio e satisfazer necessidades do usuário final estaria em risco”, avisa. A proposta do Berec, em consulta pública até o final de agosto, proíbe o conceito de zero-rating, a criação de planos de acesso a serviços ou conteúdos específicos da internet. As empresas também ficam obrigadas a informar claramente o consumidor sobre o gerenciamento de rede praticados que pode interferir na entrega da velocidade contratada. No manifesto, as operadoras reiteram o compromisso de ter ao menos uma cidade, em cada país do bloco europeu, operando rede comercial 5G, com testes e casos de uso iniciando em 2018. Além das 17 operadoras, Huawei e associações como ETNO e GSMA, que reúnem outras operadoras e fabricantes, soltaram notas posteriores apoiando a iniciativa. RAFAEL BUCCO — 7 DE JULHO DE 2016 - TeleSíntese 03


TELES TEMEM EFEITO “DEVASTADOR” DA ORDEM DO MP PARA ARRANCAR ANTENAS DE CELULAR EM BRASÍLIA O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios resolveu fazer valer os dizeres de uma lei distrital de 2004, que contraria a lei federal das antenas. Mandou as operadoras de celular tirar pelo menos 32 torres instaladas nas escolas públicas do DF. O SindiTelebrasil alega que haverá perda de sinal e grande queda na qualidade do serviço. O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) deu prazo de 15 dias para as operadoras de celular que atuam em Brasília apresentarem um plano para retirar pelo menos 32 torres de celular que estão instaladas nas escolas públicas. “Essa medida trará um efeito devastador para o serviço, pois as Erbs são interligadas. Elas tem concentradores, repetidores. Quando se tirar uma Erb de um lado, congestiona a outra e cria um efeito cascata”, afirma o diretor de infraestrutura do SindiTelebrasil, Ricardo Dieckmann. A atuação do MP está calcada em uma legislação distrital aprovada em 2004 (Lei 3446/04), que proibiu a instalação de antenas em escolas públicas e a 50 metros de instalações imobiliárias do Distrito Federal. Esse tipo de proibição, que foi voz corrente em um grande número de leis municipais, passou a ser revista pelos próprios municípios, como é o caso do Rio de Janeiro e Curitiba que já revisaram as suas legislações locais. A Lei Geral das Antenas (13.116/15),aprovada pelo Congresso Nacional em 2015, libera a instalação desses sites em qualquer local das cidades brasileiras e chega a determinar que as administrações municipais deem a licença para a instalação em até 60 dias. Mas não conseguiu resolver integralmente o problema, como se confirma com a ação tomada pelo Ministério Público do DF. “Essa lei do DF é defasada e está completamente em desacordo com a Lei Federal”, aponta Dieckmann. Pelas regras brasileiras, para que a legislação da União prevaleça sobre a do município, é preciso que o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheça a inconstitucionalidade da lei local. E o SinditeleBrasil ingressou com pedido de ação direta de inconstitucionalidade (ADIN) à Lei do DF em 2005, processo que continua parado no Supremo. Até que a lei do DF seja julgada, o sindicato tentará negociar a permanência das torres. A legislação federal estabelece que cabe à Anatel definir o índice de interferência desses sites. A Anatel por sua vez, segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde. A agência, por sinal está com consulta pública para atualizar essas regras, que ficará no ar até agosto. MIRIAM AQUINO — 15 DE JULHO DE 2016 - Telesíntese

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Não há risco de caducidade de outorgas da Oi por falta de garantias, diz Anatel A Anatel, informou, nesta sexta-feira, 15, que não há processo instaurado contra a Oi com vista à aplicação de caducidade de outorgas decorrente de não apresentação de garantias relacionadas ao cumprimento de cobertura. Ou seja, não há risco do serviço móvel da Oi ser interrompido, mesmo com o vencimento das garantias antigas, previsto para os próximos dias. A afirmação da agência diz respeito à decisão do juiz Fernando Viana, da 7ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que acatou ontem pedido da operadora em recuperação judicial para que a Anatel não exija, na renovação do Termo de Autorização do serviço, garantias para compromissos de abrangência até que seja apontado o novo valor a ser dado, o que dependerá da verificação dos compromissos já executados. Para o magistrado, não tendo, até o momento, sido reconhecida a realização dos compromissos já anuídos pela concessionária, o que caberia ao órgão fiscalizador, "não poderá este exigir qualquer garantia em razão da renovação". Por meio de nota, a Anatel disse que tem conhecimento de que esse questionamento foi apresentado pelo Grupo Oi ao juiz responsável pelo processo de recuperação judicial e se manifestará sobre o assunto no momento processualmente adequado, se for o caso. Mas não se manifestou sobre o atraso da comprovação dos compromissos de cobertura. Em relação à telefonia fixa prestada no regime público, a agência ressaltou que há acórdão da Anatel do ano passado suspendendo a exigibilidade da apresentação das apólices de seguro garantia até que seja encerrada a revisão contratual em trâmite.

sexta-feira, 15 de julho de 2016 , 18h49 - Teletime 05


TELEFÔNICA REGISTRA QUEDA DE 23,2% NO LUCRO DO 2º TRIMESTRE A companhia obteve receita de R$ 10,5 bilhões no período, maior 0,8% que nos mesmos meses de 2015, mesmo com queda na base de clientes. Empresa reduziu o investimentos e conseguiu elevar a receita média obtida com cada usuário. Também caminha para concluir a realização das sinergias resultantes da fusão com a GVT. A Telefônica Brasil divulgou hoje, 26, logo após o fechamento do mercado de ações seu balanço financeiro para o segundo trimestre. No período, apurou receita de R$ 10,5 bilhões, maior 0,8%. O lucro líquido, no entanto, caiu 23,2%, para R$ 699,5 milhões, quando comparado a igual período de 2015. O lucro foi reduzido devido a custos financeiros necessários à incorporação da GVT. O endividamento líquido caiu em um ano, de R$ 4,2 bilhões para R$ 2,9 bilhões em função da venda de torres e geração de caixa. A empresa ainda vai continuar com um plano de eficiência para reduzir mais os custos, que caíram 0,4%, para R$, 7,3 bilhões. E mantém a previsão de renegociar contratos com prestadores de serviços técnicos para buscar mais economia. Como as concorrentes, a Telefônica também reduziu o valor investido ao longo do trimestre. Fez aportes de R$ 1,77 bilhão, ante CAPEX de R$ 2,06 bilhão nos mesmos meses do ano passado. A quantidade de clientes também retrocedeu (9,1%). A Telefônica encerrou junho com 97 milhões de acessos, dos quais, 73,3 milhões eram móveis, e 23,7 milhões, fixos. Houve queda no número de clientes em ambos os casos, mas a maior perda se deu na telefonia móvel (-11,3%). O churn mensal ficou praticamente estável, em 3,3%, embora tenha crescido 0,4 pp, para 4,3% no pré-pago. Em compensação, a limpeza de base resultou em melhora da receita média por usuário (ARPU), que subiu de R$ 23,5 para R$ 27,2, uma melhora de 15,9%. Apenas com dados, o ARPU aumentou 40%. Diante desse número, a operadora diz que manterá sua estratégia de negócios centrada em dados, “combinada com a captura de sinergias e iniciativas de eficiência”. A receita com dados e SVA cresceu 24% ano a ano. Com internet móvel, houve aumento de 37,9%. A empresa também destaca a evolução em M2M, mercado no qual cresceu 16,7% em um ano. A conexão máquina a máquina atinge 4,6 milhões de clientes. A receita operacional líquida móvel aumentou 2,6% em um ano, para R$ 5,9 bilhões. A fixa, 0,1%, para R$ 4,2 bilhões. O EBITDA da companhia foi de R$ 3,2 bilhões, melhora de 3,7%. No segmento móvel, a empresa continua a enfrentar a queda de geração de receita com interconexão (-14,3%) em função da redução da tarifa VU-M. As sinergias obtidas pela fusão com GVT continuam a ser colhidas. Segundo a empresa, no semestre houve ganho de R$ 149,2 milhões em receita, de EBIDA de R$ 276,7 milhões e de CAPEX evitado de R$ 263,6 milhões. A estimativa é que, no período, a sinergia para o fluxo de caixa direto tenha sido de R$ 556,6 milhões. Somado a sinergias operacionais e fiscais, a empresa já colheu o equivalente a R$ 12,2 bilhões, ou 87% do valor base estimado em sinergias para a operação. RAFAEL BUCCO — 26 DE JULHO DE 2016 - TeleSíntese

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Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos

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