Edição
11ª
BOLETIM INFORMATIVO MONITORAMENTO DO MERCADO DE TELECOM
Gestão de Telecom e Processamento Eletrônico de Documentos
NOTAS Internet das Coisas pode gerar R$ 70 bilhões para o governo brasileiro em dez anos
Teles reclamadas em ranking do Procon-SP têm que informar clientes
Ao longo da próxima década, o mercado de Internet das Coisas poderá gerar um valor de R$ 70 bilhões para o governo brasileiro nas esferas municipal, estadual e federal. A estimativa, divulgada pela Cisco, leva em consideração a administração pública ao economizar dinheiro em serviços, melhorando produtividade de funcionários, gerando novas receitas sem aumentar impostos e aprimorando benefícios para os cidadãos. No levantamento, o Brasil se encontra na 9ª posição. Os maiores a gerar esse valor são Estados Unidos (US$ 585 bilhões), China (US$ 291 bilhões) e França (US$ 182 bilhões). No mundo todo, a Internet de Todas as Coisas pode gerar US$ 4,6 trilhões.
Desde o dia 16 de janeiro, as empresas que fazem parte da lista das dez mais reclamadas do Procon-SP são obrigadas a expor esta informação em todas as suas lojas, sejam físicas ou virtuais. A regra foi estabelecida pela Lei Estadual n° 15.248/13 e estabelece multa de até R$ 7 milhões, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor (CDC), em caso de descumprimento. De acordo com a lista do ano passado, as teles estão entre as dez mais reclamadas. Vivo/Telefônica é a primeira colocada, seguida da Claro. A Net ocupa o quinto lugar; a TIM aprece na sexta posição e a Oi nova empresa mais reclamada.
Fonte: Mobile Time (13/01)
Fonte: Computer World (21/01)
Segurança da Informação: Ameaças explodem e faltam profissionais especializados
Recursos do Chrome pode reduzir em 50% consumo de dados no iOS e Android
Pesquisa realizada pela Cisco mostra que há uma carência mundial de quase um milhão de profissionais capacitados em segurança da Informação, e adverte que as vulnerabilidades e ameaças gerais chegaram ao nível mais alto. O estudo aponta que os criminosos cibernéticos aprenderam que controlar o poder da infraestrutura da Internet rende muito mais benefícios que simplesmente obter acesso a computadores ou dispositivos individuais. O levantamento destaca que 100% de uma amostra de 30 das maiores empresas multinacionais geraram um tráfego de visitantes a websites que hospedam malware. 96% das redes revisaram o tráfego comunicado a servidores invadidos, e 92% transmitiram tráfego para páginas web sem conteúdo, que costumam hospedar atividades maliciosas.
O Google está adicionando um recurso a versão móvel do seu navegador Chrome que pode reduzir o uso de dados em até 50%, o que poderia evitar cobranças extras das operadoras telefônicas. O recurso, que gerencia a largura de banda e comprime os dados, estará presente no Chrome para iOS e Android. O Chrome terá uma configuração chamada “bandwidth management” com uma seleção “reduce data usage”, que poderá ser habilitada. A interface também mostrará o quanto de largura de banda foi economizada. O Google também está introduzindo outros recursos ao Chrome, como o Google Translate, que será integrado ao Chrome para iOS, que vai permitir aos usuários de iPhone e iPad traduzir páginas web com um botão.
Fonte: Convergência Digital (16/01)
Fonte: Computer World (16/01)
Mais de 5 estados do país terão dígito a mais nas linhas de celular
Anatel atualiza cartilha sobre os direitos dos usuários
Os números de telefone celular dos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Amapá e Roraima terão um dígito a mais a partir de 2 de novembro. O dígito 9 deve ser incluído antes dos números com DDD 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99. Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) as pessoas receberão mensagens com orientações sobre a nova forma de discagem. Além das adequações técnicas por parte das prestadoras de serviço de telecomunicações, a medida vai demandar adequações em equipamentos e sistemas privados como, por exemplo, equipamentos de PABX e agendas de contato.
A Anatel atualizou a cartilha sobre os principais direitos dos usuários e obrigações das prestadoras de serviços de telecomunicações, editada em 2012, incorporando conquistas recentes para os consumidores aprovadas pela agência. Entre as alterações, destaca-se o documento detalha os novos padrões de qualidade exigidos das prestadoras, especialmente me relação à entrega da velocidade contratada. A nova cartilha também atualiza as informações sobre o Aice, ou o telefone popular, que passa a ser prioritário para as famílias inscritas no cadastro único de programas sociais do governo.
Fonte: Computer World (27/01)
Fonte: Telesíntese (07/01) 02
Internet das coisas (M2M) no Brasil A Internet das coisas, baseada na comunicação entre dispositivos, ou Machine-to-Machine (M2M), deve apresentar um forte crescimento nos próximos anos. Em 2013 existiam cerca de 3 bilhões de acessos M2M no mundo, sendo que 10% deste total era através de redes celulares. Segundo a empresa de consultoria Machina Research, os acessos M2M via celular respondiam por 2% do total de celulares do mundo em 2012 e esta participação deve crescer para 22% em 2022. No Brasil, existiam 8,3 milhões de acessos M2M através de redes celulares no final de 2013, que representavam 3% do total de celulares.
As maquinas móveis, utilizadas para pagamento de cartão de crédito/débito em pontos de venda, são o exemplo mais conhecido de M2M. Outro exemplo são os serviços de rastreamento de veículos oferecidos por empresas de segurança. Esta aplicação deve crescer quando entrar em vigor em janeiro de 2015 a resolução do Denatran que determina que todos os veículos novos deverão sair da fábrica com módulos para rastreamento embarcado. Existem ainda um número crescente de serviços de telemetria, como os relacionados a saúde, automação industrial e ao gerenciamento de redes de energia elétrica e de água, que podem vir a utilizar a rede celular para sua comunicação de dados M2M. A Claro é a empresa melhor posicionada neste mercado com um market share de 4,9% em 2013. A Vivo vem também crescendo neste mercado, tendo terminado o ano com 28,5% de market share. TIM e Oi perderam market share em 2013. Em outras estão incluídas a Porto Seguro, com 99,6 mil acessos M2M em 2013, CTBC (55 mil) e Datora (5,4 mil). A Porto seguro e a Datora são operadoras móveis virtuais (MVNO) e utilizam a rede da TIM. Em Ago/13 a Datora anunciou um acordo com a Vodafone e esta operação de M2M passou a se chamar Vodafone Brasil. As áreas locais 19 (Campinas) e 11 (São Paulo) concentram 41% dos registros de acessos M2M do Brasil Entre os entraves para o crescimento das soluções M2M no Brasil estão as taxas de fiscalização pagas para cada dispositivo. A Lei sancionada em 2012, que reduziu a Taxa de Fiscalização de Instalação (TFI) de R$ 26,83 para R$ 5,68 e a Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF) de R$ 13,42 para R$ 1,87, aguarda aprovação da regulamentação para entrar em vigor..
Fonte: Teleco (25/01)
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Falta de política de segurança para BYOD preocupa líderes de TI De acordo com o Relatório de Segurança em Enterprise Mobility, publicado pela Dimension Daa, apesar de 82% dos funcionários de empresas usem os dispositivos pessoais e aplicativos para trabalhar, 32% realizaram auditorias de segurança nas aplicações móveis, fato que tem deixado líderes de TI preocupados com a quantidade de problemas segurança que começam a surgir do BYOD. Ataques direcionados se tornam pesadelo para as empresas. 90% dos pesquisados disseram não ter a capacidade de impedir seus colaboradores de utilizar dispositivos pessoais para acessar os sistemas da empresa. E de acordo com o relatório, os líderes de TI estão se desdobrando para resolver problemas de segurança decorrentes do BYOD . O Relatório também afirma que apenas 27% dos executivos de TI têm uma política de uso – bem definida e em vigor – sobre mobilidade, e 23% afirma que sua organização permite que os funcionários baixem aplicações pessoais que prometem ‘aumentar a produtividade’.
Em 29% das empresas, os visitantes e convidados, podem ter acesso limitado à rede corporativa por dispositivos móveis pessoais. No entanto, embora os departamentos de TI sejam capazes de exercer controle para proteger seus dados corporativos, enquanto gerenciam o acesso de dispositivos pessoais, o levantamento afirma que muitos não o fazem. Na verdade, mais de 71% dos entrevistados disse que seus líderes empresariais enxergam a utilização de aparelhos pessoais como potencialmente perigosa, cara e não-crítica para os negócios. Tim Boyd, especialista em Soluções de Segurança na Dimension Data, acredita que ter dispositivos desconhecidos ou inadequadamente protegidos na rede é apenas um elemento nesse cenário. “Além do risco com a segurança da informação, infraestrutura de servidores e aplicações também estão sob maior pressão, usuários, dados e dispositivos atravessando a rede. Não considerar todo o panorama de mobilidade empresarial pode levar a uma situação de risco que muitas vezes é mal calculada, deixando as organizações expostas a ameaças financeiras e de reputação”, alerta o expert. Fonte: Teletime (08/01)
Projeto de Lei propõe proibição de fidelização em serviços de telecomunicações O Projeto de Lei (PL) 5.267/13, que visa proibir contratos de fidelização de usuário em serviços de telecomunicações, está sendo analisado pela Câmara dos Deputados. O texto, de autoria do deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), sugere alteração do Código de Defesa do Consumidor (Lei 80.789/90) ao proibir cláusulas de período de carência que obriguem ao consumidor pagar multas para o cancelamento antecipado em contratos de telefonia fixa, telefonia móvel e acesso à Internet. O projeto anularia tais cláusulas, embora não especifique se seria retroativo. "Hoje, com a fidelização, temos a imposição de uma verdadeira prisão aos usuários dos serviços de telecomunicações, que ficam impossibilitados de trocar de operadora, mesmo que lhes sejam oferecidas mais vantagens e melhores preços por um concorrente de sua operadora atual", diz o texto de Coimbra.
A proposta será analisada pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Como tem caráter conclusivo, o projeto será votado apenas por essas comissões, dispensando a deliberação do Plenário. Caso haja decisão divergente entre esses grupos, o texto perde tal status. Vale lembrar que a Anatel considera o acesso à Internet como serviço de valor adicionado, e não como um serviço de telecomunicação propriamente dito.
Fonte: IPNews (08/01) Expediente: Telemikro Produção: Assessoria de Comunicação
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