Boletim Informativo Edição 70

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Boletim Informativo MONITORAMENTO DO MERCADO DE

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QUEM Somos Fundada em 1988, em Brasília – DF, a Telemikro foi pioneira no desenvolvimento de placa de discagem automá ca e telefonia. Ao longo destes anos adquiriu experiência, aprimorou suas soluções e serviços, e tornou-se especialista em Gestão de Telecom. As soluções da Telemikro reduzem custos e melhoram a produ vidade do trabalho, através de sistemas modulares e integrados, projetados para empresas públicas e privadas. As parcerias com fabricantes reconhecidos mundialmente garantem a competência e credibilidade da empresa na sua área de atuação, resultando em uma base instalada com mais de 200 clientes citados na relação da revista Exame de Melhores e Maiores Empresas do Brasil. Nossas equipes de projetos e suporte são cer ficadas pelos fabricantes das soluções ofertadas disponibilizando, aos nossos clientes, técnicos especializados prontos para prestar o melhor atendimento e garan r a resolução imediata de eventuais imprevistos.

NOSSA MISSÃO “CONQUISTAR E FIDELIZAR CLIENTES OFERECENDO AS MELHORES SOLUÇÕES".


notas O CTO da operadora norte-americana Verizon publicou um texto ontem, 7, no qual sugere que a rival AT&T promove propaganda enganosa ao chamar sua rede 4,5G (LTEAdvanced Pro) de “5G Evolu on”. No comunicado, Kyle Malady não cita diretamente a concorrente, mas faz um convite para que a indústria móvel se comprometa a chamar de 5G apenas aquilo que for um “novo po de aparelho usando uma nova tecnologia de rádio para entregar novas soluções”.

Daniel Barros, que tocava a NET, assume a posição de Chief Opera ng Officer – COO, passando a ser responsável pela gestão das operações da Claro Brasil. Marcio Carvalho passa a liderar o marke ng da Claro Brasil. Leandro Bueno cuida da diretoria Comercial de Produtos e Serviços Móveis e Roberta Godoi, da diretoria Comercial de Produtos e Serviços Fixos. Agrício Neto se mantém CEO da Claro TV. Todos eles se reportam a Paulo Cesar Teixeira. Será indicado ainda um novo diretor para o segmento de PME, a ser escolhido por Teixeira.

DA REDAÇÃO 8 DE JANEIRO DE 2019 - Telesíntese

MIRIAM AQUINO 10 DE JANEIRO DE 2019 - Telesíntese

Além dos PTTs do Comitê Gestor da Internet (CGI) em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curi ba, Brasília e Fortaleza, as operadoras podem oferecer as mesmas condições de transporte de conexões de alta velocidade nos seus próprios pontos de troca. Mas a agência não exige que n ovo s p o nto s s e j a m i n sta l a d o s , co m o d i v u l ga d o anteriormente.

2018 foi mais um ano de perda de acessos no STFC, conforme dados revelados hoje, 29, pela Anatel. Dentre as concessionárias, a limpeza de base acelerou-se: foram 1,76 milhão de desa vações. Mais que o 1,2 milhão de 2017 e quase o triplo de 2016, quando se registrou perda de 694 mil linhas. O desempenho das autorizadas, que encolheram em ritmo mais lento que nos anos anteriores, evitou que 2018 repe sse o desastre de 2016, quando as teles desa varam ao todo 2,2 milhões de linhas fixas.

LÚCIA BERBERT 16 DE JANEIRO DE 2019 - Telesíntese

RAFAEL BUCCO 29 DE JANEIRO DE 2019 - Telesíntese

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Serviços de TI e de Telecom podem ser 100% terceirizados no Governo Federal Os serviços de tecnologia da Informação e prestação de serviços de informação; teleatendimento e telecomunicações fazem parte dos serviços que serão preferencialmente objeto de execução indireta mediante contratação, ou seja, serviços terceirizados, de acordo com a portaria 443/2018, publicada nesta sexta-feira, 28/12. O norma vo regulamenta o art. 2º do Decreto nº 9.507/2018 e aplica-se às contratações realizadas pela administração pública federal direta, autárquica e fundacional, às empresas públicas e às sociedades de economia mista controladas pela União. A Portaria apresenta uma lista exemplifica va dos serviços que podem ser terceirizados, sempre de caráter auxiliar, instrumental ou acessório. Caso haja outras a vidades que não estejam contempladas nessa lista, elas poderão ser executadas de forma indireta, desde que observadas as vedações estabelecidas no art. 3º do Decreto nº 9.507/2018. As a vidades relacionadas ao plano de cargos do órgão ou da en dade não serão passíveis de execução indireta, exceto quando se tratar de cargo ex nto. Dentre outras a vidades estabelecidas no referido Decreto, também estão vedadas àquelas relacionadas ao poder de polícia, de regulação, de outorga de serviços públicos e de aplicação de sanção. Clique aqui e veja a íntegra da portaria 443. Convergência Digital - Carreira - Ana Paula Lobo* - 28/12/2018 03


PORTABILIDADE NUMÉRICA BATE RECORDE EM 2018 A portabilidade numérica a ngiu marca recorde em 2018, quando 6,67 milhões de números foram migrados entre operadoras em todo o País (crescimento anual de 13,9%). Sozinha, a telefonia móvel foi responsável por 5,257 milhões de migrações efe vadas, alta de 18,9%. Já no caso da telefonia fixa a variação foi nega va, passando de 1,435 milhão de migrações efe vadas em 2017 para 1,412 milhão em 2018. Os dados são compilados pela Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), en dade responsável pela gestão da portabilidade numérica no País. Com o resultado, 2018 se tornou o quinto ano consecu vo de alta no indicador. Em 2017, as portabilidades efe vadas somaram 5,854 milhões (4,419 milhões na telefonia móvel), enquanto em 2016 foram realizadas 4,613 milhões (3,326 milhões de linhas móveis). Dessa forma, a portabilidade a ngiu, em 2018, os patamares mais elevados desde a criação da facilidade através do Regulamento Geral de Portabilidade (RGP), implementado pela Anatel em setembro de 2008. Desde então, 47,6 milhões de migrações de números foram realizadas no País. Na primeira semana de 2019, 104 mil trocas foram efe vadas, das quais 86 mil envolviam celulares. Se considerados todos pedidos de portabilidade realizados em 2018 (e não só as migrações efe vadas), os números do ano passado são ainda maiores: 6,113 milhão de consumidores solicitaram a portabilidade na telefonia móvel ao longo do ano, bem como 1,752 milhão no serviço fixo, totalizando 7,866 milhões de solicitações. Em 2017, o País registrou 7,004 milhões de pedidos, dos quais 5,107 milhões envolviam trocas de operadoras móveis.

Henrique Julião, do Tele me | 7/01/19 20:52

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Base móvel brasileira sofre maior queda do ano em novembro Com mais de 1,5 milhão de desconexões (recuo de 0,65%), a base móvel brasileira sofreu em novembro de 2018 sua maior queda desde dezembro de 2017 (quando caiu mais de 2,6 milhões de acessos), parte em função de um número recorde de desligamentos em 3G. Segundo dados da Anatel, foram 4,622 milhões de acessos a menos somente entre outubro e novembro, recuo de 7,55%. Com isso, a base brasileira total encerrou o penúl mo mês do ano passado com 231,827 milhões de acessos. Por outro lado, o LTE adicionou 3,008 milhões de conexões somente entre outubro e novembro, um avanço de 2,87%. Foi o maior avanço desde maio (quando adicionou 3,231 milhões de linhas) e indica que boa parte dos chips 3G migraram para 4G. A operadora que mais capitalizou no avanço do LTE foi a Nextel, com uma a pica adição de 1,902 milhão de acessos somente no mês – um recorde também para a empresa, que teria mais do que dobrado a base (152,96% de avanço) em relação ao mês anterior, totalizando agora 3,145 milhões de conexões, ou 2,44% do mercado de quarta geração. A explicação para esse aumento exponencial pode estar na categorização da tecnologia: em WCDMA, a Nextel perdeu 1,867 milhão de linhas, reduzindo toda a base 3G da empresa de 1,979 milhão de linhas em outubro para 112,5 mil em novembro.

À exceção da Oi, que reduziu em 0,03% sua base 4G (total de 20,903 milhões de acessos), as demais cresceram no mês. TIM, Vivo e Claro avançaram, respec vamente, 0,97%, 0,60% e 1,82%. A líder isolada ainda é a Vivo, com 40,142 milhões de acessos, seguida da TIM, com 33,967 milhões de linhas; e Claro, com 30,402 milhões de conexões. Vale ressaltar, contudo, que desde julho do ano passado, a Algar não atualiza os números. A empresa con nua apresentando os mesmos 1.289.852 acessos, dos quais 231 mil são em LTE; e 954,4 mil, em WCDMA. Nos meses anteriores, a operadora vinha demonstrando recuo na base, mas a atualização da base da mineira não deverá mudar a tendência de queda total e em 3G da base total brasileira. Também é importante lembrar que a Anatel atualiza alguns dados após a divulgação, inclusive de maneira retroa va, o que pode levar à correção dos números apresentados pela Algar e pela Nextel. Nas demais tecnologias, nenhuma grande mudança. A base 2G con nua caindo (2,26% no mês) e totalizou em novembro 24,924 milhões de acessos. Por sua vez, os acessos M2M Especial aumentaram em 2,04% e ficaram com 8,258 milhões de contratos no total. O M2M Padrão subiu mais (5,17%) e encerrou o mês com 10,868 milhões de conexões. Mix 05


A base pré-paga perdeu 2,948 milhões de acessos (redução de 2,16%) somente entre outubro e novembro, e agora totaliza 133,377 milhões de linhas, ou 57,53% do total do mercado móvel brasileiro. Por outro lado, os acessos póspagos (incluindo planos controle) totalizam 98,449 milhões de conexões no penúl mo mês de 2018, um avanço de 1,428 milhão de acessos (1,47% de crescimento). Mantendo ritmo parecido, a base pós-paga poderá encerrar o ano com mais de 100 milhões de linhas pela primeira vez.

Pelo segundo mês consecu vo, a operadora que mais desligou acessos pré-pagos foi a Oi. Foram pouco mais de 1 milhão de desconexões em relação a outubro. Ainda assim, o mix da empresa é o que mais tende ao pré, conforme é possível visualizar no gráfico acima. Por sua vez, a Vivo se mantém como a única das grandes teles a contar com uma base pós-paga maior do que a pré-paga. TIM e Claro dividem as maiores bases pré-pagas, com 35,945 milhões e 35,764 milhões de linhas, respec vamente.

Bruno do Amaral, do Tele me | 10/01/19 20:23

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ANATEL QUER AMPLIAR SERVIÇOS SEM OUTORGA. ABRANET E OPERADORAS RECLAMAM A Abranet alega que muitas empresas com um único controlador têm mais de uma empresa nacional, o que seria proibido pelas regras da Anatel. A consulta pública 38 de 2018, de Reavaliação do Modelo de Outorga e Licenciamento de Estações de Telecomunicações, cujo prazo para a apresentação de contribuições já se encerrou, traz não só proposta de balcão único para as outorgas de telecom, ou subs tuição da taxa do Fistel para os aparelhos celulares, por um novo imposto, conforme já publicou o Tele.Síntese. Os documentos sugerem também acabar com a obrigatoriedade de outorgas para mais serviços de telecomunicações, além do SCM, já liberado. A agência quer o fim da licença para serviços como o de telefonia fixa e de TV paga para as operadoras de pequeno porte. Conforme a Anatel, as pequenas empresas de telecomunicações, ou PPP (Prestador de Pequeno Porte) são todas as que possuem até 5% de par cipação do mercado nacional de telecomunicações. Essa definição passou a ser adotada para o serviço de SCM, ou de banda larga fixa. Com os novos regulamentos, passam a ficar dispensados de outorga também os PPPs que prestarem serviços de telefonia fixa e até mesmo de TV paga. Para a prestação do STFC, conforme a sugestão do relator, ex-conselheiro Otávio Rodrigues, só ficarão dispensadas de licenciamento as pequenas empresas que prestarem o serviço sem numeração específica. Caso contrário, terão que pedir outorga. Mas para o serviço de SeAC, ou TV por Assinatura, Rodrigues não estabeleceu qualquer condicionamento. Abranet Diferentes empresas e en dades não concordam com a proposta da agência, de ampliar o leque de serviços sem licença. A Abranet, por exemplo, em resposta à consulta, apontou uma série de problemas com essa possível liberalização de licenças. “As incertezas com relação aos processos de outorga geram hoje diversas situações prejudiciais ao setor e a população. Exemplos, a) mais de uma empresa criadas por um mesmo grupo controlador, com outorgas nacionais, simplesmente porque esta situação é u lizada para manter empresas nos limites do Simples Nacional. b) empresas com outorga nacional que não possui condições financeiras para atuar sequer em um município, disputando recursos escassos e infraestruturas com outras empresas, e em muitos casos fazendo uso não autorizado de infraestruturas de terceiros. c) empresas que u lizam equipamentos não cer ficados e instalações que não atendem as regras da boa engenharia. As situações mencionadas prejudicam o mercado e as empresas, pequenas ou não, que buscam atender as regras mínimas para a execução dos serviços que prestam”, afirma Abranet. A Claro, por sua vez, argumenta que a consulta não poderia apresentar a sugestão do fim dessas licenças, tendo em vista que não há análise de impacto regulatório. Segundo a Claro, o fim das licenças já provocou aumento de furtos nas redes das operadoras licenciadas. ” Hoje as prestadoras de SCM com menos de 5.000 usuários já estão dispensadas de outorgas, mas fato é que temos encontrado um aumento significa vo no número de furtos/roubos de cabos para a u lização na prestação clandes na do Serviço de Comunicação Mul mídia, bem como na própria replicação do sinal da Claro para a revenda de serviços de telecomunicações”, afirmou a empresa.

MIRIAM AQUINO 14 DE JANEIRO DE 2019 — Telesíntese 07


CLIENTES DE TELEFONIA MÓVEL GASTAM MAIS Em queda até a metade da década, a receita média gerada por cada usuário de telefonia móvel no Brasil vem se recuperando desde 2016 e se aproxima do seu maior valor em quase dez anos. A expansão, no entanto, não foi suficiente até agora para reverter a tendência de estagnação da receita líquida oriunda dos serviços de telefonia celular. A receita média mensal por usuário (Arpu, na sigla em inglês) terminou o terceiro trimestre do ano passado em R$ 21,8, o maior patamar desde 2010, conforme levantamento da consultoria Teleco. "O Arpu cresceu porque há um número menor de chips para dividir a receita", disse Eduardo Tude, diretor-presidente da Teleco. "Antes, o gasto estava distribuído em mais chips". Entre 2014 e o fim do terceiro trimestre de 2018, a base de telefonia móvel no país perdeu 46,4 milhões de linhas. Ao término de setembro do ano passado, o total de linhas celulares no Brasil era de 234,3 milhões. O corte drás co nas tarifas reguladas de interconexão para as chamadas entre operadoras significou na prá ca o fim do chamado "efeito clube"- o uso de chips de várias empresas por um mesmo cliente para obter vantagens específicas nas ligações dentro da rede de cada uma delas. Sócio da consultoria Bain & Company, Franz Bedacht destaca que, além do efeito esta s co pelo encolhimento da base móvel, a análise da curva ascendente da receita média por usuário precisa levar em conta a inflação acumulada no período. Em valores nominais, o Arpu celular subiu de R$ 18 (em 2015) para R$ 21,8 (no terceiro trimestre do ano passado)- uma variação percentual de pouco mais de 21%. Para o mesmo período, os valores deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro de 2018 mostram um avanço bem menor: 7,1% de crescimento real. "O Brasil já é um mercado maduro", afirma Bedacht. "O preço unitário [dos serviços] de voz e dados vem caindo e em muitos casos não pode ser compensado pelo aumento de volume [na base de clientes]." A recuperação do indicador não se traduziu num aumento da arrecadação. Entre 2013 e 2017, a receita líquida proveniente de serviços de telefonia celular caiu 7,58% em valores nominais, terminando o período em R$ 65,8 bilhões, de acordo com informações compiladas pela Teleco. O montante é pra camente o mesmo registrado em 2016.

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No contexto global, o Brasil está longe de ser um exemplo isolado de queda na receita média mensal por usuário. "A tendência global é de queda do Arpu", afirma Ricardo Tavares, presidente-execu vo da consultoria Techpolis.com. Levantamento feito pela empresa com base em dados de dez países de quatro con nentes indica queda no Arpu em seis deles, no período entre o primeiro trimestre de 2015 e o terceiro trimestre do ano passado. O indicador apresentou queda- em dólar- nos Estados Unidos, na Inglaterra, na França, na Alemanha, na Índia e na África do Sul. No mesmo intervalo de tempo, a receita média mensal por usuário subiu na Rússia, na Nigéria, na Tailândia e no Brasil. "O aumento de Arpu no período para esses quatro países deve-se mais a fatores macroeconômicos desde 2015 do que a fatores estruturais da indústria de comunicações móveis", disse Tavares. Em nível mundial, a expansão do número de conexões de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) vem contribuindo para a tendência de decréscimo no Arpu. A rede de disposi vos e sensores digitais ligados à web alavancou o número de conexões, mas o valor individual cobrado por cada uma delas é baixo, de maneira geral. Nos Estados Unidos, exemplifica Tavares, 21% das conexões são de IoT, enquanto o Brasil tem 7% (dados de maio de 2018). A França tem 19% de chips de IoT na base celular, a Alemanha, 12%; e a Inglaterra, 15%. A migração em curso de usuários de planos pré-pagos para pós-pagos tem inflado o valor do indicador no Brasil, mas o efeito da mudança no perfil de consumo é limitado, na análise de Tude. "Na hora em que o cliente de plano pré-pago migra para o pós, vai primeiro para o plano controle [franquia fixa]. Isso não aumenta muito o Arpu", diz. Ao fim de 2015, 71,8% das linhas de telefonia móvel existentes no país eram pré-pagas. Dois anos depois, em 2017, esse percentual havia caído para 62,8% e, em outubro do ano passado, chegou a 58,4%. "O que limita o gasto da maioria das pessoas é a renda disponível", afirma Bedacht, da Bain & Company, para depois acrescentar que a migração de pré para pós tende a perder força no país, na comparação com as taxas registradas em passado recente. Entre as quatro maiores operadoras por número de clientes, a maior receita média por usuário é da Vivo, assim como o maior percentual de clientes em planos pós-pagos. Mas um analista de mercado que trabalha para uma grande gestora de inves mentos e prefere não ter seu nome divulgado destaca a performance da TIM. Entre 2015 e o terceiro trimestre de 2018 houve aumento de 32,3% no Arpu da telefonia móvel, em valores nominais. "A TIM fez uma transição bem-sucedida de voz para dados e de pré para pós. Passaram direto pelo 3G e priorizaram o 4G", disse o analista. A Claro, por sua vez, viu sua receita média por usuário crescer 21,4% desde 2016, também em termos nominais. "A Oi deve começar uma inflexão para cima na telefonia móvel", disse acreditar o analista, ressaltando que as adições líquidas da tele-diferença entre entrada e saída de clientes- vêm apresentando um percentual de pós-pagos superior ao da base.

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OI, TELEFÔNICA E TIM ENTRE OS 50 MAIORES TOMADORES DE RECURSOS DO BNDES No total, o BNDES liberou para essas três empresas o montante de R$ 36,535 bilhões. A Oi com suas subsidiárias foi a que mais captou: R$ 14,129 bilhões. O BNDES divulgou hoje, 18 a lista das 50 empresas que mais receberam emprés mos no período de 2004 a 2018. Na lista, aparecem três das quatro maiores empresas de telecomunicações do Brasil. Em oitavo lugar na colocação geral do banco está a TIM, com financiamento total de R$ 12,141 bilhões. A Telefônica está logo em seguida, na nona colocação, com R$ 10,265 bilhões de recursos captados. Mas é a Oi que tem o maior volume de financiamento do banco. Isso porque, a Oi móvel captou recursos de R$ 9,828 bilhões (na 12ª colocação geral) e a Oi S.A captou outros R$ 4,301 bilhões (na 43ª colocação), o que soma R$ 14,129 bilhões. O montante de recursos do BNDES des nado a essas três operadoras foi de R$ 36,535 bilhões. O grupo América Móvil, controlador da NET, Claro e Embratel, não é citado. As empresas com maior volume de emprés mo do banco são a Petrobras, com R$ 62,429 bilhões; e a Embraer, com R$ 49,377 bilhões. DA REDAÇÃO 18 DE JANEIRO DE 2019 - Telesintese

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