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“Prevenir” é melhor do que remediar? O programa de rastreamento do câncer de mama como exemplo
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Fotos da Cruz Vermelha Americana no Haiti
19 de agosto: Dia Mundial da Ajuda Humanitária Terremotos, tsunamis, guerras e pobreza extrema deixam parte da população mundial em risco todos os anos. Em todas essas crises, milhares de trabalhadores voluntários se deslocam a países distantes para ajudar essas pessoas que necessitam de alimentos, cuidado médico e até água. A data é uma celebração internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS) e diversas ONGs para homenagear todos que morreram ou foram feridos durante o trabalho humanitário e também para inspirar outras pessoas a se tornarem voluntários.
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A data foi proclamada em 2009 para homenagear os 22 mortos e 150 feridos no atentado da Al Qaeda, em 19 de agosto de 2003, na trabalhadores sede da ONU em Bagdá. Os Uma das vítimas foi humanitários ajudam Sérgio Vieira de Mello (foto), as vítimas Chefe daaMissão das recuperar e a no Nações Unidas Iraque. recomeçar a
sua vida. Os
Médicos sem Fronteiras É uma organização médico-humanitária internacional comprometida em levar ajuda às pessoas que mais precisam. São aproximadamente 22 mil profissionais em 65 países atuando em situações de desastres naturais, epidemias e combate a doenças negligenciadas. Alguns modos de ação da MSF são na assistência de saúde primária, campanhas de vacinação, entre outros. Qualquer pessoa pode ajudar fazendo doações ou se candidatando para ser um voluntário. Se informe! Acesse o site http://www.msf.org.br/.
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No Dia Mundial da Ajuda Humanitária, recordemos os necessitados, os que perderam a vida ao tentar ajudá-los e os que continuam a prestar ajuda, sem se deixarem intimidar pelos perigos que enfrentam, a fim de construir um mundo melhor e mais seguro” Mensagem do Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, em 2010.
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Novas direções para a Atenção Básica Conheça as mudanças da Nova Política de Atenção Básica e o que pode mudar para a equipe de saúde
do o avanço da Atenção Básica, mas para nós, que defendemos com tanto afinco o modelo Saúde da Família, causam preocupação as possibilidades que possam desvirtuar o modelo construído com tanta dificuldade.
Heitor Tognoli é Coordenador de Atenção Básica em Santa Catarina, coordenador adjunto do Núcleo Telessaúde SC e médico de Saúde da Família. Participou em junho de uma discussão sobre Atenção Básica no Ministério da TI: Como os profissionais de Saúde em Brasília. saúde estão vendo essas mudanças? Telessaúde Informa: Quais as Heitor: Umas das coisas que mudanças que a Nova Política de tem nos preocupado são os criAtenção Básica traz? térios que serão utilizados nessa Heitor Tognoli: A Nova Política avaliação. Tudo vai depender do está trazendo bastantes inova- peso que será dado para aspectos ções, que já têm causado contro- como o acolhimento das urgênvérsias por mexer em pontos ne- cias, protocolos para classificação vrálgicos da forma de organização de risco e o que será avaliado nesda Atenção Básica no Brasil. se quesito. Podemos destacar, entre as Outra coisa que também preoinovações, o componente de qua- cupa é o incentivo para a Atenção lidade do Piso de Atenção Básica Básica tradicional. Obedece a no(PAB) Variável, que já foi instituído ção de território e outros quesitos, pelo Programa Nacional de Me- mas não valoriza o médico de falhoria do Acesso e da Qualidade mília na equipe, nem sua presenda Atenção Básica (PMAQ-AB), ça em tempo integral na unidade. por meio da portaria n. 1654 de Isso pode atrapalhar o trabalho 20/7/2011. Assim, cada equi- em equipe, que já é bastante difípe de saúde pode aderir ao pro- cil de ser feito de forma exitosa no grama em conjunto com o gestor modelo de Saúde da Família. municipal e o município poderá Apesar disso, acreditamos que receber até o dobro do valor pago o Ministério está sendo ousado por equipe de Saúde da Família em mexer nessas questões e teatualmente. mos certeza de que está buscan-
TI: Houve a participação dos Coordenadores de Atenção Básica nas discussões? Heitor: Várias instâncias têm sentido falta de participar com maior proximidade do Ministério, principalmente do Departamento de Atenção Básica, para a construção da nova política, inclusive os coordenadores de Atenção Básica nos estados. TI: Quando a política será lançada? Heitor: A política está para ser lançada em julho ou agosto. Nem o Departamento de Atenção Básica tem uma informação precisa, pois depende da aprovação da Comissão Intergestores Tripartite. TI: Onde as equipes de saúde podem procurar mais informações sobre a nova política? Heitor: No site do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (http://ww.saude.gov. br/dab) e do Conselho Nacional d Secretários de Saúde (CONASS) (http://www.conass.org.br). No meu perfil do twitter (@htognoli) também tenho postado as últimas novidades.
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“Prevenir” é melhor do que remediar? A realização de exames sem evidência científica é oposta aos critérios dos programas de rastreamento em saúde
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ditado popular “Prevenir é melhor que remediar” tem grande valor para o público leigo e parte dos profissionais de saúde. O médico de família e comunidade Paulo Poli destaca que as pessoas encaram a prevenção de maneira equivocada. Quando uma mulher se submete à mamografia, por exemplo, ela não está tomando precauções para evitar o câncer de mama, mas apenas realiza um exame para saber se já tem ou não a doença. “Prevenir é o que os nossos pais costumavam dizer para não pegarmos resfriados: não pegar sereno à noite, tomar bastante água, se agasalhar”, explica o médico. Grande parte dos usuários do SUS e da população brasileira acredita que, quanto mais exames complementares e testes diagnósticos realizados, maior a proteção. No artigo Abuso da prevenção clínica: o rastreamento do câncer de mama como exemplo, o médico espanhol Juan Gérvas afirma que “a sociedade encontra na prevenção a justificativa científica que substitui a religiosa para estabelecer normas morais de conduta”. Gérvas explica que as mulheres
de determinada faixa etária em Madri recebem uma carta-convite para se submeterem à mamografia como se o exame só tivesse vantagens, o resultado não pudesse dar errado e não provocasse dor física durante sua realização. As mulheres criam um sentimento de culpa se resolvem não participar do programa de rastreamento de câncer de mama, já que tudo se justifica por um bem maior: o diagnóstico precoce. E o que é rastreamento? Rastreamento é a aplicação de testes ou procedimentos diagnósticos em pessoas assintomáticas para identificar em quem deve
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As pessoas têm duas ideias erradas sobre saúde: que prevenir é sempre bom e que o resultado de um exame não pode errar”
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haver intervenção precoce. No caso do diagnóstico de câncer de mama identificado na mamografia, posteriormente seria feita uma biópsia. A proposta principal do rastreamento é reduzir a morbidade, mortalidade e melhorar a qualidade de vida. Um programa de rastreamento só deve ser implantado caso a doença represente um grave problema de saúde pública, tenha sua história natural amplamente conhecida, possua um estágio assintomático bem definido e possa ser diagnosticada nessa fase por exames disponíveis e confiáveis. Logo, é um processo contínuo e sistemático, não podendo ser interrompido. Os mutirões de detecção de doenças e tratamentos, programas sem continuação tão comuns no Brasil, não causam impacto na morbimortalidade de uma população a longo prazo e também não são efetivos levando em conta os recursos alocados. A decisão de incorporar programas de rastreamento deve seguir critérios técnicos e clínicos, como a medicina baseada em evidências. Um exemplo de programa de rastreamento com evidências científicas é o das mamografias para mulheres acima dos 50 anos. O câncer de mama, quando identificado em estágios iniciais (lesões menores que 2 cm de diâmetro), apresenta o prognóstico mais favorável e a cura pode chegar a 100%. Estima-se que cerca de 25 a 30% das mortes por câncer de mama podem ser evitadas com estratégias de rastreamento
populacional com alta cobertura da população-alvo e a qualidade adequada dos exames. A recomendação da linha do tempo de exames de rastreamento de base populacional recomendados no Brasil, divulgada pelo Ministério da Saúde em junho, é que as brasileiras entre 50 e 69 anos devem realizar o exame a cada dois anos. A decisão de realizar mamografias bianuais em mulheres com menos de 50 anos é individualizava e deve levar em conta o contexto da paciente. Além da ideia de que prevenir é sempre bom, o médico Paulo Poli afirma que as pessoas têm outro pensamento errado sobre saúde: resultados de exames nunca estão errados. O termo rastreamento vem da ideia de uma peneira, rica em furos e em falhas. De acordo com o 29º Caderno de Atenção Primária, os riscos de se intervir em pessoas assintomáticas são: a falsa impressão de proteção para aqueles que recebem o resultado negativo e que apresentam a condição rastreada (falso-negativos), os pacientes erroneamente com rastreamento positivo (falso-positivos) e a sequência de procedimentos aos quais serão submetidos. Uma pesquisa, publicada na revista British Medical Journal (BMJ), com dados de cinco países mostrou que um em cada três casos de câncer de mama detectados por mamografias pode ser inofensivo, ou seja, não exige o mesmo tratamento destinado a casos de câncer que ameaçam a vida das pacientes.>>
O Instituto Nacional do Câncer (Inca) parou de fazer as campanhas do autoexame para prevenir câncer de mama, porque as mulheres se sentiam seguras caso não encontrassem nódulos nas mamas. O profissional de saúde deve explicar às pacientes que, quando as lesões ficam perceptíveis ao toque (maiores que 2cm) a doença já não está em estágio inicial.
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O estudou também mostrou que 543 mulheres entre 50 e 74 anos tinham que realizar o exame por dez anos para identificar um caso. Quando a faixa etária é entre 40 e 49 anos, 3.125 mulheres são examinadas para cada caso diagnosticado, um grupo de rastreamento insignificante. É papel do profissional explicar os riscos e benefícios de qualquer programa ou procedimento de rastreamento. Toda vez que um paciente estiver preocupado e solicitar uma intervenção, como até mesmo um check-up, que não seja necessário com base científica, o profissional tem a responsabilidade ética de esclarecer os motivos da não indicação do procedimento e decidir junto com
check-up anual não seja necessário”, afirma. Quem trabalha com medicina da família sabe que a desconstrução da ideia de que a realização de exames sem evidência científica previne é difícil e pode interferir de certa forma na relação do profissional de saúde com o paciente, mas é uma prática o paciente as melhores opções que precisa ser estimulada. para prevenir doenças e manter a Caso a prática de solicitação de saúde. Para o médico de família e exames desnecessários se perpecomunidade Paulo Poli, a maioria tue, haverá um gasto de esforços dos profissionais não se preocu- e de recursos, além de gerar uma pa em explicar essas informações impressão errônea de proteção aos pacientes. “Os médicos pre- para a população, criando uma ferem encaminhar rapidamente demanda permanente. Sem a dea solicitação de exames a gastar vida explicação, a população reoito minutos do seu dia explicando tornará todos os anos solicitando para cada pessoa que talvez um novamente tais exames.
A importância do médico de Saúde da Família
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Um estudo inglês da Universidade de Leicester, publicado na revista Emergency Medical Journal, avaliou todas as visitas e internações em pronto-socorros de duas cidades inglesas por um ano e concluiu que pacientes que podiam ver seu médico de confiança deixavam de aparecer nos postos de emergência e também tinham um índice de internação hospitalar menor. A revista International Journal of Clinical Practice deixa ainda mais claro que o que vale é a estrutura da organização médica e não a qualidade de um só
profissional. Pesquisadores de sete países identificaram que, de 11.910 pacientes consultados, 11% foram vítimas de erro médico entre 2005 e 2006. O erro médico de prescrição atinge 6,5% dos pacientes hospitalizados e até 27% dos pacientes ambulatoriais, e a principal causa é a falta de atendimento adequado. Os fatores de risco ao erro médico identificados foram: consultar dois ou mais especialistas, ter sido internado nos últimos dois anos, ter ido ao pronto-socorro duas ou mais vezes, ter duas ou
mais doenças crônicas, entre outros. A lição tirada desses estudos é que é fundamental ter um médico que conheça toda sua história clínica e de sua família. Esse médico precisa saber tudo o que acontece com você e deve ser o primeiro a ser consultado e a orientá-lo, mas esse profissional também precisa ter a humildade de saber que não poderá resolver tudo e deverá ter um bom relacionamento com especialistas que o ajudem em caso de problemas específicos. Fonte: Carta Capital - 29 de junho de 2011
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Filmes
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Mary e Max (2009)
Quanto vale ou é por quilo? (2005). Uma
Livros
ONG implanta um projeto de inclusão digital na periferia e Arminda, voluntária da organização, descobre que os computadores foram superfaturados. Candinho é um jovem desempregado, sua mulher está grávida e ele vira um matador de aluguel para se sustentar. No século XVII, um capitão do mato captura uma escrava fugitiva grávida que aborta quando é levada até seu dono. Essas três histórias paralelas fazem uma analogia do período da escravidão à pobreza dos dias atuais. Disponível no link: http://bit.ly/quantovalefilme.
Correndo o risco - uma introdução aos riscos em saúde. Esse volume da
coleção Temas em Saúde da Editora Fiocruz mostra como o risco se tornou popular nas últimas décadas e como esse processo afetou o campo da promoção da saúde, incluindo questões associadas ao estilo de vida, à genética e aos contextos socioculturais. O livro chama atenção para exageros na percepção de constantes ameaças e à aversão obssessiva a todos os riscos, criticando o comportamento “riscofóbico”, gerador de insegurança e ansiedade. Saiba mais: riscos em saúde foi tema da reportagem principal da Revista Radis de junho. No Telessaúde Informa do mês passado, abordamos a violência no processo de trabalho da Equipe de Saúde da Família.
Fim do silêncio (2009). Documentário da
cineasta Thereza Jessouroun, financiado pelo Ministério da Saúde, tratando o aborto como um problema de saúde pública no Brasil. Com base em pesquisas do Instituto de Medicina Social da UERJ e da ONG IPAS Brasil, o filme mostra o depoimento de 22 mulheres de diferentes idades, religiões e classes sociais que contam sua história sem esconder rostos nem identidades. As entrevistas revelam que muitas mulheres fazem o procedimento por imposição dos maridos ou que a decisão é tomada em conjunto pelos parceiros.
Revista Radis A Revista Radis (Comunicação em Saúde) de julho trata da dimensão social das questões sociais a partir dos debates do 5º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais e Humanas em Saúde. Outro destaque é a publicação da revista inglesa The Lancet que registrou para a comunidade internacional a experiência brasileira de construção de um sistema único de saúde. Disponível online no link: http://bit.ly/radisjulho.
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Equipes destaque de agosto!
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Essas são as equipes que mais pontuaram até o final de julho com participação nas atividades do Núcleo! 1º lugar: Santa Terezinha do Progresso Equipe Única 1180 pontos 2º lugar: Vargem Bonita Equipe 01 290 pontos 3º lugar: Irani Equipe 03 250 pontos Equipe de Saúde da Família de Santa Terezinha do Progresso
Participação das equipes O Telessaúde SC vai premiar no final do ano uma equipe de cada macrorregião do estado pela dedicação e participação das atividades do núcleo. A equipe que mais pontuar receberá o prêmio de 7 mil reais para ser investido na melhoria das condições de trabalho da equipe. Para a pontuação ser válida durante as webs, fique atento ao nome que você informa quando entra na sala virtual. Coloque o seu município, o nome da unidade e o da equipe. Sem essas infor-
mações, a participação não será computada na pesquisa. Os pontos serão contados até outubro. Lembre que a pontuação é por equipe! Pontuações • Questão enviada para o Segunda Opinião Formativa 20 pontos • Cada webconferência acompanhada pela equipe 10 pontos • Cada pergunta feita durante a web fundamentada no tema trabalhado 10 pontos
FIQUE LIGADO! III Congresso Sul Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade / I Seminário Nacional de Comunicação Clínica
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Com o tema “Medicina da família e comunidade: a medicina que compreende todos os idiomas”, o evento acontece em Florianópolis entre 14 e 17 de março de 2012. Acompanhe as novidades no site da Associação Catarinense de Medicina da Família de Família e Comunidade: http://acmf.org.br.
Novo decreto que reavalia a Lei Orgânica da Saúde O Decreto 7.508/11 regulamenta a Lei 8.080/90, batizada de Lei Orgânica da Saúde. O decreto reorganiza a gestão do SUS garantindo mais segurança jurídica nas relações entre os três entes federados. A regulamentação institucionaliza a Atenção Primária como porta de entrada do sistema. Para mais informações acesse: http://bit.ly/novodecreto.
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Programação das webconferências de agosto Em agosto, o Telessaúde SC continua a promover a série de webs, iniciadas em julho, direcionadas à organização do processo de trabalho das equipes de saúde. Cada encontro terá discussões sobre componentes essenciais ao fortalecimento dos trabalhadores como equipe multiprofissional e à melhoria na qualidade dos serviços prestados na Atenção Básica.
03/08
10/08
Acolhimento, 15h
Reunião de equipe, 15h
17/08
24/08
Tutor: Jimeny Santos Resumo: O acolhimento como proposta e ferramenta para o desenvolvimento de vínculo e acesso dos usuários, parte essencial ao processo de co-produção da Saúde, orientado pelos Princípios do SUS (universalidade, integralidade e equidade).
Intersetorialidade – Experiência Exitosa do Município de Castello Branco, 15h
Tutor: Gisele Damian / Prefeitura Municipal de Castello Branco Resumo: A superação da fragmentação de saberes e práticas em saúde pela super-especialização e o desenvolvimento de ações intersetoriais parece ser a solução para as ações integradas em saúde e para um novo olhar de gestão pública, considerando o conceito ampliado de saúde para melhorar as condições de saúde da população. Nesta webconferência, será apresentada a experiência exitosa do “Projeto Presidente Castello Branco realizando ações em busca da Sustentabilidade”, um exemplo na prática de atuação intersetorial no contexto da Atenção Primária em Saúde.
Tutor: Ronaldo Zonta Resumo: De acordo com a Política Nacional da Atenção Básica, a realização de planejamento e avaliação das ações desenvolvidas pela equipe faz parte do cotidiano da gestão municipal e também da própria equipe. É construção contínua de auto-avaliação, aprimoramento de práticas e solidificação das ações em saúde construídas pela equipe.
Busca de dados em Sistemas de Informação , 15h
Tutor: Antônio Carlos Marasciulo, médico formado pela Universidad de la Republica em Montevideo com residência em Medicina Geral Comunitária, mestrado em Saúde Pública e doutorado em Ciências. Resumo: A importância na organização e planejamento das atividades na saúde.
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31/08
31/08
Web extra às 14h
Estudos de plantas medicinais baseado em evidência para APS – “Erva Cidreira”,
Ferramentas de Trabalho – Ficha A, Ficha B, Ficha C, Ficha D, 15h
Tutor: Gisele Damian Resumo: O nome popular erva-cidreira é utilizado para identificar diferentes espécies vegetais: Lippia citrodora (cidrão), Nepeta cataria (erva-cidreirado-cabo-branco), Cymbopogum flexuosus (capimcidreira), Hedyosmum brasiliense (cidreira-de-árvore) e Elyonorus sp (cidreira). Nesta webconferência, serão discutidas as diferenças entre os aspectos botânicos, agronômicos, químicos, farmacológicos, terapêuticos e também o uso popular e a melhor evidência científica disponível, adequada e pertinente ao contexto da Atenção Primária em Saúde sobre as ervas-cidreiras.
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Workshop:
Tutor: Jimeny Santos Resumo: A importância do conhecimento, a correta captação e a utilização dos dados provenientes das Fichas de trabalho para toda a equipe da ESF. Esses dados podem e devem ser utilizados como instrumento para o conhecimento da situação de saúde, planejamento, intervenções e avaliação das ações na área de abrangência da Equipe. Ficha A: Cadastramento das famílias; Ficha B: Acompanhamento de gestantes; Ficha C: Cartão da Criança; Ficha D: Registro das atividades diárias do ACS.
Saúde Mental Palestrante: Tânia Maris Grigolo
O workshop é dividido em três partes, sempre às quintasfeiras, às 15h. Parte 1
11/08
, 15h
A Saúde Mental: Princípios e conceitos da atenção psicossocial
Parte 2
25/08
, 15h
Álcool e outras drogas: a lógica da atenção no SUS e a Rede de Atenção em Saúde Mental
Parte 3
08/09
, 15h
Rede de Atenção em Saúde Mental e Álcool e outras Drogas: dispositivos de cuidado e reinserção social
Expediente Jornalista responsável: Marina Veshagem Texto, edição e diagramação: Luisa Pinheiro Revisão: Jimeny Pereira, Luise Lüdke e Marina Veshagem