Missão
O amor que ultrapassa fronteiras
CAPA
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SUELEN LEMOS GUIMARÃES
Club Terceira Via PÁGINA 07
NÚMERO 20
CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • DOMINGO, 29 DE JANEIRO DE 2017
Homicídios crescem e saída é uma Delegacia Especializada Mais um corpo estendido no chão homicídios terão uma delegacia especial em Campos, promete o deputado estadual Bruno Dauaire (PR) que já aprovou orçamento
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Diretor-presidente do Sicoob Fluminense, Neilton Ribeiro da Silva, fala da expansão do banco, criado em Campos há 18 anos PÁGINA 09
Empresas de táxi negam denúncias feitas por taxistas sobre esquema
Sérgio Cabral e Eike Batista, corrupção em dose dupla segundo a Lava Jato
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DOMINGO, 29 DE JANEIRO DE 2017
Política
O senhor X da corrupção
A conexão de Eike Batista com Sérgio Cabral reveladas pela Laja Jato concluindo que o ex-governador tinha U$ 100 bi
Eike Batista então o oitavo homem mais rico no mundo tinha Sérgio Cabral na mão em troca de um bom punhado de dólares, que somaram mais de U$ 16 milhões pelo que se sabe Marcos Curvello
Eike Batista está na mira da Polícia Federal (PF). O empresário, que já foi o oitavo homem mais rico do mundo, viu seu império ruir. Agora, as conexões com o ex-governador do Estado do Rio Sérgio Cabral, preso desde o último dia 17 de novembro, podem levá-lo à cadeia. A defesa de Batista, que estava em uma viagem de negócios em Nova Iorque, negocia seu retorno ao país, após ter a prisão decretada na Operação Eficiência. Seu nome já foi incluído na lista da Interpol e ele é considerado oficialmente foragido. A acusação é de pagamento de US$ 16,5 milhões em propina a Cabral, o que traz a questão para a região, já que desapropriação de terras para a construção do Porto do Açu, em São João da Barra, teria sido, segundo a revista Veja, a contrapartida do Estado ao empresário. O processo de desapropriação causou protestos de proprietários rurais que ocupavam a área e não teriam sido indenizados. Cabral foi preso durante a Operação Calicute, braço da Lava Jato no Rio de Janeiro que teve a Eficiência como sua segunda fase, e teria recebido a propina em uma operação envolvendo a compra de ações da Vale, da Ambev e da Petrobras. O favorecimento do ex-governador a Eike Batista já havia sido apontado o promotor público estadual André Luiz Farias, que, em dezembro de 2013 afirmou, em despacho à 2ª Vara de Justiça de São João da Barra, “que as desapropriações foram artifícios para beneficiar um único grupo empresarial”. Na ocasião, o promotor argumentava que a desapropriação de terras para a instalação de condomínios industriais seria uma prerrogativa do município e não do estado. A pedra fundamental do Porto do Açu foi lançada no fim de 2006 e sua construção começou em outubro do ano seguinte. O empreendimento chegou como uma promessa de redenção econômica da região e gerou muitas expectativas com relação à geração de emprego diretos e indiretos, nas áreas de hotelaria e alimentação, especialmente. m 2008, apesar da resistência que já se criava à sua figura, Eike recebeu da então prefeita Carla Machado, que hoje ocupa novamente o cargo, o título honorífico de Barão de São João da Barra. A maior honraria do município foi entregue em solenidade realizada na prefeitura. O empresário surfou no sucesso do Porto do Açu, transformando-o em propaganda não apenas para a LLX, empresa de logística do Grupo X, como também para a petroleira OGX e as mineradoras MMX e CCX, angariando fundos junto a diversos investidores internacionais — como a Mubadala Development Company, de Abu-Dhabi, nos Emirados Árabes — e fazendo a fortuna que lhe rendeu lugar na lista dos mais ricos do mundo da Forbes. Graças seu prestígio de Midas brasileiro, Eike abriu o capital de parte dessas companhias na bolsa ainda em fase pré-operacional, ou seja, sem que a produção houvesse começado. Quando, em 2012, foi obrigado a reconhecer que os resultados da OGX foram aquém do esperado, instalou-se uma crise de
confiança que gerou um efeito dominó no valor das ações de suas empresas. Acusado de ser um “vendedor de sonhos” e de ocultar dívidas, Batista assistiu sua fortuna se desintegrar nos meses seguintes e foi obrigado a recorrer ao calote, à recuperação judicial e venda de empresas, levando à ruína do Grupo X. A OGX se tornou Ogpar e ainda está em fase de recuperação judicial. Batista deve ficar, no fim, com apenas 1% da empresa. Ele ainda mantém 49% da OSX, do ramo da indústria naval, mas a empresa também enfrenta recuperação judicial, assim como a MMX, de mineração. A MPX, de energia elétrica, foi vendida ao grupo alemão E.ON e se tornou Eneva. Já a LLX foi adquirida pela EIG Management Company e se tornou a Prumo Logística, que é a responsável pelo Porto do Açu. Em nota oficial sobre o caso, a Prumo Logística informou que “desconhece qualquer envolvimento da companhia em operações realizadas pela Polícia Federal. Desde 2013, a Prumo possui um novo acionista controlador e o sr. Eike Batista hoje detém apenas 0,19% da companhia. O Porto do Açu, empreendimento desenvolvido pela Prumo, está em operação desde 2014”. Atualmente, o patrimônio líquido de Eike Batista, que em 2012 chegou a ser estimado em mais de US$ 34 bilhões, foi reduzido à cifra negativa de US$ 1 bilhão, segundo cálculos próprios. Em nota, a defesa afirma que “o empresário se colocou à disposição das autoridades brasileiras com vistas a prestar todos os esclarecimentos e as informações necessárias de forma a contribuir com as investigações em curso”. ODEBRECHT Em outra notícia relacionada à Lava Jato, o ex-presidente do Grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, que está preso desde 19 de junho de 2015, foi ouvido pelo juiz Márcio Schiefler Fontes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na sede da Justiça Federal, em Curitiba (PR), na última sexta-feira. Fontes trabalhou como auxiliar do ministro Teori Zavascki, relator do caso, que morreu em um acidente de avião em Paraty, no Sul do Estado do Rio, no último dia 19. O depoimento foi colhido a fim de validar o acordo de delação do executivo Odebrecht foi detido na 14ª fase da Operação Lava Jato e já foi condenado a mais de 19 anos de prisão por envolvimento no esquema de corrupção que funcionava na Petrobras. O empresário responde por crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Com o depoimento, de Odebrecht, as audiências para confirmar se as delações foram feitas de livre vontade devem se encerrar. Pelo menos mais 60 executivos da empresa já foram ouvidos pela Justiça. Nestes casos, os depoimentos são breves e costumam durar apenas cerca de meia hora. Durante audiência, os juízes inquirem os delatores sobre as informações prestadas: se foram de livre vontade ou se houve algum tipo de coação por parte dos investigadores do Ministério Público (MP).
Carla Machado condecorou Eike com o título de Barão de São João da Barra que parecia merecer
Opinião O jogo do poder e da fortuna
Com três pedidos de prisão decretados – e já preso-, o ex-governador Sérgio Cabral poderia pedir música no programa “Fantástico”. Tantos pedidos de prisão é resultado de tanto dinheiro inexplicável. Como um governador além de outros bens, tem no exterior 100 milhões de dólares? O elefante é um alvo fácil de se atirar. Difícil é esconder o cadáver.
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DIMINGO, 29 DE JANEIRO DE 2017
Só para homicídios
Arte: liberato Verfdile Juinor
Campos vai ganhar uma Delegacia Especializada em Homicídios, o que prova que tem muita gente matando e morrendo
Foto: Silvana Rust
Girlane Rodrigues Para cada 100 mil habitantes da região de Campos, 46,42 pessoas foram assassinadas entre janeiro e novembro de 2016. Esses números colocam a cidade no auge de um ranking de violência que deixa a criminalidade em cidades da Baixada Fluminense e região metropolitana do Rio, por exemplo, atrás da área do 8º Batalhão. Esses dados alarmantes fizeram com que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovasse um orçamento para 2017 destinado à construção de uma delegacia especializada em investigação de homicídios (DH) na cidade. Será a segunda no interior, já que a primeira será construída em Macaé. Discussão na Alerj A proposta foi apresentada pela comissão de segurança pública e assuntos de polícia da Alerj. Em 2016 ficou decidido que uma DH seria construída em Macaé e que Campos e Cabo Frio receberiam núcleos da delegacia especializada. Mas, o vice-presidente da bancada, Bruno Dauaire, fez uma emenda para a construção de outra DH em Campos. “Campos, por si só tem um índice grande de criminalidade. Por isso o ideal é aqui tenha também uma sede própria da delegacia, com toda estrutura e materiais físico e humano”, disse Bruno. O parlamentar explica que o orçamento aprovado Foi de R$ 200 mil e que na cidade já há delegados capacitados para assumir a função e um espaço pré-definido para o funcionamento da DH, nos altos da 134ª Delegacia Legal. A DH de Campos também atenderia a região Noroeste do estado. Números assustam Segundo dados do gabinete do parlamentar, a área do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM/ Campos) que abrange, ainda, os municípios de São João da Barra, São Fidélis e São Francisco de Itabapoana registra mais mortes para cada 100 mil habitantes do que a área do 20º BPM que compreende as cidades de Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis, na Baixada Fluminense. Lá, a média de homicídios foi de 41,44 casos para cada 100 mil habitantes em 2016. O levantamento do gabinete ainda identificou que na cidade de Duque de Caxias com população estimada em 886.917 mil habitantes, foram registrados 39,23 assassinatos para cada grupo de 100 mil moradores. Visão Técnica O delegado Geraldo Rangel, titular da 134ª Delegacia Legal do Centro de Campos considera positiva a instalação de uma DH na cidade, embora não tenha sido comunicado da aprovação desse
orçamento para Campos. Segundo ele “a DH foca no tipo do crime e os policiais são treinados para investigar esse tipo criminal e pode desenvolver o trabalho muito mais técnico e específico”. Com a investigação mais precisa e os resultados de prisões alcançados, a sensação de impunidade diminui e, conseqüentemente, a criminalidade também. Estatísticas criminais Entre janeiro e novembro de 2016 - último mês em que o Instituto de Segurança Pública divulgou – 286 pessoas foram assassinadas na área do 8º BPM. Este número inclui os crimes de homicídio, latrocínio (roubo seguido de morte) e auto de resistência (mortes em ações policiais). Neste mesmo período, 365 foram vítimas de atentados violentos. De acordo com o comandante do 8º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Campos), tenente-coronel Fabiano de Souza Santos, a implantação de uma Delegacia de Homicídios em Campos vai ajudar muito o trabalho da PM. Segundo ele, só em janeiro de 2017, 15 assassinatos foram registrados na área do 8º BPM. Criminalidade em alta Ano passado, a violência no município fez mais vítimas. No fim do ano, mais precisamente no dia 22 de dezembro, o agente de endemias José Cláudio Viana Alves, conhecido como Cacá, foi vítima de latrocínio. Ele estava próximo de casa, na esquina da Avenida Alberto Torres com rua Alfredo Salgado, no Parque Correntes quando dois criminosos em uma moto roubaram os pertences dele. De acordo com a polícia, a vítima reagiu. Ele foi atingido a tiros, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o Hospital Ferreira Machado (HFM), mas não resistiu. Os suspeitos foram presos. Outro crime que chamou atenção em Campos em 2016 foi o assassinato de um casal, no Parque Aurora. Na madrugada do dia 14 de dezembro, os idosos Dilma Pinto Basílio, de 59 anos e Isaías Correa, de 58, foram surpreendidos dentro de casa por dois bandidos. Eles foram – segundo a polícia – covardemente assassinados com mais de 10 tiros na cabeça e corpo enquanto dormiam. O delegado Pedro Emílio Braga, adjunto da 134ª Delegacia Policial, informou que o crime teve ligação com o tráfico de drogas, já que traficantes da região acreditavam que o casal seria informante da polícia e assassinou os dois. “Na realidade, o casal não era informante da polícia”, garantiu Pedro Emílio. Dias após o crime, quatro suspeitos foram presos pela polícia.
Bruno Dauaire defendeu a proposta na Alerj em 2016
Homicídio atrai dezenas de curiosos em Campos, uma cena cada vez mais frequente
Perícia criminal recolhe cápsulas de pistola em local de crime para ajudar em investigação
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DOMINGO, 29 DE JANEIRO DE 2017
Especial
Arte: liberato Verfdile Juinor
Thiago Gomes
A face cruel do “amor” Fotos: Silvana Rust
Se já existisse em Campos uma delegacia que investigasse fundo cada homicídio, talvez os crimes passionais fossem reduzidos. Paixão: sentimento ou emoção levados a um alto grau de intensidade, sobrepondo-se à lucidez e à razão. A definição no dicionário de Aurélio Buarque de Holanda para tal sentimento não explica, mas pode ajudar a entender as emoções que envolvem um crime passional, como o ocorrido na noite do último dia 15, em um restaurante movimentado na Avenida Pelinca, quando um homem tentou atirar na ex-mulher durante uma conversa sobre divórcio. O atirador atingiu o ex-sogro e se matou em seguida. Na confusão, uma funcionária do estabelecimento foi atingida por um disparo nas costas. A delegada da Polícia Civil em Campos, Madeleine Farias Rangel, explica que crimes passionais são aqueles motivados pela paixão humana. “Em razão de ciúme doentio ou necessidade de dominação, o autor perde o controle de suas próprias ações e resolve cometer o crime contra a vítima. Ele acredita, com isso, que sua autoestima e autoafirmação serão restabelecidas no seio social”, esclareceu. Ainda de acordo com Madeleine, o homicídio passional, normalmente, é premeditado, razão pela qual não recebe nenhum abrandamento na pena. “Ao contrário, nesses casos, os assassinos podem ser condenados por homicídio qualificado por motivo torpe, que tem pena mais austera, de 12 a 30 anos de reclusão, e é considerado crime hediondo nos termos da Lei nº 8.072/90”. Frieza e possessividade reveladas na personalidade dos suspeitos geralmente são variáveis que norteiam a investigação de um crime passional, conforme informou a delegada. “É preciso
prestar bastante atenção aos sinais que são revelados durante os depoimentos pessoais, porque, não raras vezes, apresentam-se como pessoas calmas e tentam dissimular a motivação passional. Mas, através das contradições no interrogatório, que são normalmente reforçadas por depoimentos testemunhais e provas técnicas, confirma-se, então, a autoria do crime”. Mente criminosa Estabelecer as características de um homicida passional é um assunto complexo e divergente, na análise da psicóloga Nilvia Coutinho Gomes. No entanto, é possível identificar traços de personalidade compatíveis com este tipo de criminoso, como possessividade, dominação, diminuição de estima, rejeição, narcisismo, entre outros. “É importante ressaltar que tais características ocasionam a dependência emocional, pois o violador projeta na vítima a responsabilização por sua felicidade, logo, não consegue lidar com frustração de um rompimento”, argumentou. Ainda segundo Nilvia, qualquer pessoa pode tornar-se um homicida passional. “Mas alguns comportamentos podem ser indicadores e merecem atenção, tais como desequilíbrio de emoções, impulsividade, medo, ira, ciúme exacerbado, resistência em lidar com frustrações, desrespeito a regras e agressividade, dentre outros”. Mulheres, as maiores vítimas De acordo com a psicóloga Nágila Coutinho Paiva, alguns crimes são premeditados e outros são consequência de um impulso decorrente da emoção excessiva vivenciada naquele momento, ocasionando a destruição do seu objeto de desejo. Ela ressalta que a maior parte das vítimas é do sexo feminino.
Esganada e enterrada viva Um dos casos de homicídios passionais mais emblemáticos investigados pela delegada Madeleine Farias Rangel, segundo ela, foi o da funcionária pública Adriana Silva Aguiar, 33 anos, ocorrido em outubro de 2012. Seu corpo foi localizado na casa em construção seu colega de trabalho, Fernando Negrin, 42 anos, em Grussaí, no dia 17 de outubro daquele ano. Um laudo do Instituto Médico Legal apontou que Adriana tinha areia nos pulmões, o que indica que ela foi enterrada ainda viva. Na época, Madeleine era delegada de São João da Barra, onde o caso foi registrado, e informou que vítima e suspeito mantinham um relacionamento afetivo e tiveram uma briga no dia do crime, inclusive com agressões físicas. Após ser apontado pela polícia como executor do crime, Fernando tentou cortar o próprio pescoço com uma faca, mas não conseguiu se matar. Ele confessou que a assassinou por esganadura. Adriana estava desaparecida há duas semanas antes de o corpo ser localizado na praia de São João da Barra. Ela foi vista pela última vez ao sair de Cardoso Moreira, onde morava, para trabalhar em Italva. Devido ao avançado estado de decomposição, a vítima precisou ser identificada pela arcada dentária. Delegada Madeleine Farias Rangel ressalta que maioria dos crimes é premeditado
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Opinião
DOMINGO, 29 DE JANEIRO DE 2017
Editorial A decisão de montar em Campos uma delegacia especializada em homicídios é acertada. De certa forma, significa o comprometimento da Polícia Civil de investigar, à exaustão, cada homicídio, que muitas vezes vira estatística por falta de uma estrutura centrada neste objetivo. Estatística é a palavra-chave neste contexto, já que a partir dela é que a necessidade da instalação desta delegacia especializada foi decidida. E
Investigar para inibir
temos que levar em conta que muitas vezes a estatística é maquiada na tentativa de minimizar um problema que só aumenta. A estatística mostra a média em Campos de um homicídio a cada 48h. Guardadas as devidas proporções, na relação de número de habitantes, se mata e se morre em Campos mais do que em São Gonçalo, lugar super populoso e violento na Região Metropolitana do Rio de Ja-
neiro. A tendência, a partir da instalação de uma delegacia especializada, é de que no mínimo 40% dos homicídios sejam solucionados, e que 80% sejam investigados. Hoje, infelizmente, as investigações acabam virando números em boa parte. A decisão é ainda mais acertada a partir do fato de que Campos já conta com uma polícia técnica. Que esta delegacia especializada tenha um
Origem do nome Castelo de areia
O pedido de prisão de Eike Batista não surpreendeu ninguém. Na verdade seus crimes não estão limitados ao pagamento de propinas. Ele fez coisa muito pior como enganar os investidores. Até um fundo de pensão de professores dos Estados Unidos caiu em sua teia. Como o pai era presidente da Vale do Rio Doce e chegou a ser ministro das Minas e Energia Eike conhecia o mapa da mina. Ganhou dinheiro com mineração e depois partiu para o petróleo também com informações privilegiadas contratando ex-executivos da estatal que tinham um sonar na cabeça.
Na verdade o nome de Eike, foi inspirado no apelido de Dwight David Eisenhower, que era chamado de “Ike”. Foi o 34º Presidente dos Estados Unidos de 1953 até 1961. Antes disso, ele foi um general de cinco estrelas do Exército Americano. Durante a Segunda Guerra Mundial, ele serviu como o Comandante Supremo das Forças Aliadas na Europa. Assumiu a responsabilidade de comandar e supervisionar a invasão do Norte da África durante a Operação Tocha entre 1942 e 1943. O pai do Eike brasileiro eras fã do presidente norte-americano.
Porto do Açu
Na época do Eike Batista na Porto do Açu, quase que arrancaram o ç do nome da praia. Para se ter uma ideia, os desmandos forçaram a espanhola Acciona a encerrar suas atividades no porto. Foi a empresa que mais acumulou prejuízos com o projeto, por causa das manobras do empresário. A Acciona entrou na Justiça contra Eike.
Coisa feia
Sou capaz de dizer o dia e a hora. A senhora Graças Fortes, então presidente da Petrobras visitou o porto do Açu como quem rouba, ou seja, quase sem sorrateiramente. Desceu de helicóptero no balneário de Atafona, embarcou em uma van, vestiu um macacão de operário e prendeu o cabelo. Era impossível, mas ficou mais feia. Veio ver o projeto e praticamente apertar a mão do diretor do Porto do Açu, no sentido de que a Petrobras iria operar no lugar, o que seria um fôlego para Eike. A viagem não consta na agenda oficial dela. Neste dia, consta que era viajara para tratar de assuntos pessoais.
Gotas
X da questão
O menino de ouro da OSX, a empresa de petróleo de Eike, era o engenheiro Rodolfo Landim, que tinha sido gerente geral da Bacia de Campos nos anos 90. Landim se desentendeu com Eike, e decidiu cobrar a dívida trabalhista. O processo está rolando na Justiça. Uma indenização milionária.
Agora se entende a partir da relação de Eike e Cabral porque a Codim jogou tão pesado com os pobres proprietários de terra da localidade de Cajueiro. Mesmo assim, apesar de tudo, o projeto do qual ele agora tem apenas 0,28% foi bom para a Região e com um outro tipo de gestão pode ser a salvação da economia regional. Pouca gente sabe das reuniões que aconteciam na casa do empresário em Búzios, na beira-mar da sofisticada praia da Ferradura. A compra do hotel Glória, onde se hospedavam os Presidentes quando vinham ao Rio não era apenas uma questão turística ou imobiliária. Eike sabia que o jogo está para ser aprovado no Brasil e o Glória iria virar um grande cassino. De jogo ele entende. Ele comprou passagem para Nova York só de ida.
Precisamos decidir o que faremos do jornalismo Vitor Menezes Jornalista
Ando agarrado nos últimos dias com a leitura de “Pensar el periodismo”, do jornalista Sebastián Lacunza, que reúne entrevistas com editores de grandes jornais argentinos sobre a crise do jornalismo no país vizinho. Ainda que qualquer jornalista saiba que a profissão é sinônimo de crise desde sempre, uma vez que é exercida em favor de interesses difusos (liberdade de expressão, direito à informação, defesa da democracia) mas, muitas vezes, em desfavor de interesses bem concretos e poderosos (influência de anunciantes, idiossincrasias dos proprietários dos veículos, comprometimentos políticos e econômicos), impressiona até a estes mais calejados o aparente beco sem saída em que a imprensa se meteu. Como em tantos países, inclusive o Brasil, a realidade na Argentina é de redução do número de profissionais nas redações, baixos salários, perda de qualidade na informação, culto ao amadorismo e à superficialidade, e incertezas quanto à possibilidade de sustentação de um tipo de negócio que envolve leitores com cada vez menos disposição para pagar pelo produto ofertado e anunciantes com cada vez mais meios de atingir diretamente aos seus públicos
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sem precisar dos antigos suportes da imprensa. Um aspecto muito positivo do livro é o modo como discute abertamente as tendências políticas dos jornais e dos jornalistas, quase sempre balizados por posições contrárias ou favoráveis ao kirchnerismo. Episódios duros da vida nacional, como a ditadura militar, também são confrontados com as opções tomadas pelos veículos, passando em revista adesões controversas. Em uma banca de Buenos Aires, embora haja uma supremacia do grupo Clarín, que cruza a propriedade de vários veículos e também atua em outros ramos empresariais, há uma boa presença de títulos (15, entre diários e semanários, de dez empresas diferentes), de variadas matizes ideológicas. Como atesta o próprio Lacunza, uma oferta superior à de “megacidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Santiago ou Bogotá”. Mesmo assim, a diversidade não parece atender ao público e as tiragens não param de cair: a maior de todas, do próprio Clarín, que era de 456.028 exemplares em 2001, caira para 204.834 em junho de 2016, de acordo com o IVC (Instituto Verificador de Circulaciones). O segundo colocado, o ultraconservador La Nación, caiu de 170.074 para
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129.996 no mesmo período. Este tipo de abordagem faz falta ao Brasil. Por aqui, o jornalismo tem sido denunciado por uns, não sem razão, ou enaltecido por outros, igualmente com alguma pertinência em função dos seus serviços prestados, mas pouco problematizado, principalmente com transparência pela própria imprensa. Temos passado quase todas as instituições a limpo, mas os grandes veículos seguem intocados. Raras e guerreiras organizações, como o Observatório da Imprensa e revistas acadêmicas, se prestam a essa missão. Ainda assim acabam por falar mais para a própria corporação, sem conseguir atingir a um público mais amplo. Até aonde a vista pode alcançar, o conteúdo jornalístico tem condições de manter-se imprescindível. São fartas as experiências de produção de alto nível, especialmente as empreendidas fora do circuito tradicional da imprensa (como é o caso do Nexo, no Brasil). Mas a sua sobrevivência não é um dado da natureza, não é algo que se dará de modo inevitável. Precisamos decidir o que faremos do jornalismo e tomar as rédeas da profissão para mantê-la socialmente legitimada.
efetivo de investigação experiente capaz de vasculhar cada detalhe de um crime e desta forma elucidá-lo, prendendo autor ou autores. Estávamos até aqui banalizando as consequências dos homicídios, considerando-os algo normal e sem solução. Evitá-los é uma tarefa quase impossível, mas investigá-los e punir os assassinos já é um bom passo para inibir essa guerra silenciosa.
Abrindo os olhos dos campistas Claudio Andrade Advogado/Vereador O escritor Russo Amadeus Hoffmann (1776/1822) já dizia que a humanidade é propensa a construir um toldo que a impeça de olhar para o céu. O município de Campos dos Goytacazes está vivendo uma nova etapa de sua história. A nova gestão chega para tentar reconstruir uma cidade apequenada, destruída física e orçamentariamente falando. A crise nacional e estadual, laborativa, chegou a Campos e isso é também responsabilidade dos gestores municipais que durante anos promoveram ações de cunho privado em detrimento à coletividade. A Secretaria de Trabalho e Renda é um exemplo claro disso. Durante a gestão de Rosinha muito pouco foi feito para que os jovens e os inseridos em programas sociais pudessem ingressar no mercado de trabalho. Esse desleixo fez com que a violência fosse um dos fatores predominantes, aliado é claro, ao consumo de entorpecentes e a briga entre facções. O escritor Voltaire (1964/1778) já dizia que todos os homens são iguais. Não é o nascimento, mas sim a virtude, que os diferencia. Na atual conjuntura não podemos avaliar de forma profunda a nova gestão. O legado deixado pela ex-governadora se aproxima de ‘restos mortais’ tamanha depreciação dos prédios públicos, como o da Secretaria de Educação e de Esportes, sem contar o descontrole financeiro oriundo de equivocadas operações financeiras. As cobranças precisam ser feitas. Temos um prefeito escolhido em primeiro turno com mais de cento e cinquenta mil votos e isso, por si só, já chancela o povo campista a questionar e demonstrar toda a sua ansiedade por transformações. Contudo, o escrito Alan Paton (1903/1988) sempre disse que desistir de reformar a sociedade é desistir de suas responsabilidades como homem livre. Na qualidade de vereador entendo que eu e os demais agentes públicos temos uma grandiosa responsabilidade com a sociedade campista que hoje corresponde a quase meio milhão de habitantes. No entanto, necessário se faz, andar em pisos firmes para que as ações não sejam praticadas de forma inconsequente e cause mais prejuízos ainda a uma população calejada e detentora de graves prejuízos sociais. O romancista português Gonzalo Torrente (1910/1999) citava que o passado e o futuro não existem. Tudo para ele era presente. No caso do município de Campos há um esforço contínuo para virarmos a página. Entretanto, o legado macabro deixado por Rosinha nos obriga a ir e vir do passado e isso pode atrasar um pouco a redenção administrativa e social de nossa queria planície.
Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi - Chefes de Reportagem - Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Liberato Verdile Jr. - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ
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Professor Neilton Ribeiro da Silva.
Sicoob Fluminense: de Campos para todo o estado do Rio de Janeiro todo o estado, incluindo a capital, já tendo em mãos um novo programa de expansão, e o reconhecimento da excelência no atendimento aos clientes. Os serviços e produtos oferecidos superam, em vantagem, os dos bancos do tradicional sistema financeiro e demonstram que o cooperativismo de crédito pode refletir um futuro de novas relações no mercado, mais humanas e de bons resultados. Futuro que, ao que parece, já chegou à região. Quem fala pelo Sicoob Fluminense é o atual consultor financeiro e futuro diretor-presidente Neilton Ribeiro da Silva. Fotos:CarloS Grevi
O Sicoob Fluminense, criado em Campos dos Goytacazes há 18 anos, é a única cooperativa de crédito do estado do Rio de Janeiro de livre admissão – o que significa que pode abranger profissionais de todas as categorias e pessoas de todos os segmentos. A partir de um grupo de funcionários da antiga Escola Técnica Federal de Campos, hoje IFFluminense, a instituição se consolidou com o passar do tempo, tendo atingido a marca de aproximadamente oito mil cooperados, 13 Pontos de Atendimento, entre agências e centro de negócios, espalhados por
O estado do Rio não tem uma grande tradição em cooperativismo de crédito. Como foi fundar em Campos o Sicoob Fluminense e acreditar na região? Quando iniciamos a implantação da cooperativa que hoje é o Sicoob Fluminense, na antiga ETFC, com apenas 26 associados, vivemos efetivamente um período difícil, especialmente devido a exemplos de cooperativas que não foram bem sucedidas em Campos, no passado. Outro ponto importante, nesse aspecto, foi o pouco conhecimento que se tinha na região tendo em vista o mecanismo do cooperativismo e consequentemente do funcionamento deste tipo de instituição. Naquela época, há 18 anos, o Banco Central já havia implantado muitas alterações no sistema das cooperativas, com mais exigências, justamente a fim de se evitarem novos exemplos de insucesso. É mais fácil ter raízes no próprio município e daí se projetar para o estado? Quais as vantagens para o município contar com a cooperativa? Antes de tudo, a cooperativa é uma instituição que se identifica muito com sua própria região. A população passa a fazer parte dela e a tem como sua, numa ideia de pertencimento. Isso também ocorre devido aos seus dirigentes, na sua maioria, serem pessoas ligadas diretamente à comunidade. O Sicoob Fluminense é uma instituição que traz, a princípio, a identidade do IFF. Grande parte dos associados é do instituto, e acredito na possibilidade e necessidade de se instalar uma agência da cooperativa em todos os municípios do estado onde haja um IFF. É preciso que se promova um relacionamento com a comunidade, com a implantação de projetos ligados à responsabilidade social, como fazemos em todas as cidades em que atuamos. A consolidação de nosso trabalho nos dá respaldo para ampliarmos nosso leque de ação. Qual é exatamente o papel de uma instituição financeira cooperativa ? Em primeiro lugar, o de promover o bem-estar de seus associados. Buscamos no mercado financeiro, serviços e produtos dos quais eles necessitam, com menores custos. É uma forma diferente de se trabalhar nesta área. Com os bancos, existe uma relação comercial: você é um cliente. Na instituição financeira cooperativa, você é ao mesmo tempo cliente e dono, já que é um cooperado. E nesse sentido, a própria cooperativa acaba sendo um regulador de mercado, o que já foi dito pelo Banco Central, na medida em que as instituições bancárias tradicionais estão sendo forçadas a se moldar a um novo comportamento, imposto pelo cooperativismo, com a oferta de produtos em melhores condições. Trabalhamos como os bancos, levando-se em conta a legislação que regula o cooperativismo, mas sem uma visão direta de lucro, como disse, de promoção de bem-estar. As instituições financeiras cooperativas são hoje de fato seguras? Com certeza. As instituições financeiras cooperativas são reguladas e fiscalizadas diretamente pelo Banco Central e gozam hoje das mesmas garantias legais observadas no sistema bancário. O BC inclusive criou o Fundo Garantidor do Sistema Cooperativo FGCoop, similar ao dos bancos – com a garantia de pagamento de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ aos associados, em caso de desequilíbrio de alguma instituição. Assim como nos bancos. O Banco Central fiscaliza 24 horas por dia o comportamento das instituições financeiras do país, e esse tipo de trabalho não é diferente em relação às instituições financeiras cooperativas. Que tipos de produtos e serviços o Sicoob Fluminense oferece? Quais as vantagens em relação aos bancos tradicionais? Praticamente todos os produtos e serviços das agências bancárias tradicionais, e cito como vantagem mais clara o atendimento oferecido. Os cooperados podem se utilizar de conta corrente; cartões de crédito e débito; cheque especial; seguros; consórcios; diversos tipos de aplicações financeiras e antecipações de recursos a serem recebidos e empréstimos diferenciados adequados à realidade dos interessados. São feitas todas as movimentações financeiras executadas pelas agências tradicionais, e sempre com taxas e custos menores entre as observadas no mercado financeiro. Dispomos de convênios com planos de saúde e odontológico, escolas e comércio, e temos o Sicoob Previ, a previdência do sistema Sicoob, que vem ganhando inúmeros adeptos a cada dia. Os recursos do sistema são administrados por colaboradores competentes, especialistas em investimentos a longo prazo e, além disso, o associado pode contar com benefícios por morte e invalidez que cer-
tamente oferecem maior segurança para ele próprio e toda a sua família. O Sicoob Previ é uma entidade sem fins lucrativos e apresenta ótimos resultados com taxas reduzidas de administração. Para as pessoas jurídicas há a conta corrente empresarial, conta garantida; cartões de credito e debito, vários tipos de investimentos; recursos para capital de giro e linhas de crédito rotativo, crédito empresarial, linhas BNDES, linhas de antecipação de recebíveis, desconto de cheques e duplicatas. Oferecemos diversos serviços, como cobrança bancária (boletos), domicílio bancário, pelo qual o associado pode realizar suas vendas nas máquinas (POS e POO) da Redecard, Cielo ou Sipag, ressaltando que a Sipag, como sendo uma adquirente do Sicoob, oferece taxas bem menores que as concorrentes. Os créditos são direcionados para a sua conta corrente no Sicoob Fluminense, que não possui tarifa de manutenção. Oferecemos linhas de financiamentos para pronafianos, médios e grandes produtores rurais, através de linhas do BNDES, poupança equalizável e recursos próprios, sempre objetivando atender as necessidades dos produtores da região. O Sicoob Fluminense opera com modernos aplicativos para a organização da vida financeira do cooperado e com os recursos disponíveis pela internet para diversas movimentações. Além disso, para a captação de novos associados, trabalhamos com promoções internas como o “Amigo indica amigo”, pela qual o coopera-
do acumula pontos, a cada novo associado que indicar, que valem muitos prêmios especiais. Isso reflete diretamente a confiança que o cooperado tem na cooperativa. Como vantagem, também devo citar que o Sicoob Fluminense trabalha com a Sociedade Garantidora de Crédito, a Garantinorte, que proporciona ao tomador de crédito um grande facilitador, pois apresenta carta aval de até 80 por cento do valor pleiteado. Nos casos de empréstimos, por exemplo, enquanto os bancos cobram 3,38 por cento de IOF, o Sicoob Fluminense, por ser uma instituição sem fins lucrativos, pratica apenas 0,38 por cento de IOF, sem a cobrança de taxa de liberação de crédito, muito comum no mercado. O Sicoob conta com uma vasta rede de atendimento, com mais de dois mil pontos no país, e os associados do Sicoob Fluminense também podem se utilizar da rede 24 horas, cuja tarifa é custeada pela cooperativa. São, na verdade, muitos produtos, serviços e vantagens. Como funciona a distribuição de sobras, ou o lucro das cooperativas de crédito? A distribuição das sobras do ano financeiro anterior é discutida em Assembleia Geral Ordinária, na qual também são apresentados resultados de auditorias e balanço. Essas sobras são repartidas em função do volume de negócios de cada associado. Por exemplo: quem apanha mais empréstimos ou investe mais, com aplicações financeiras, recebe mais. Sei de casos de cooperados do Sicoob Fluminense que receberam R$ 13 mil a partir da última AGO. Agora eu pergunto: quando alguém já ouviu falar que um banco chamou um dia seus clientes para distribuir lucro? Temos informações de que o Sicoob Fluminense cresceu em 2016, contra a maré de maus resultados de outras instituições financeiras, de modo geral. Qual é o segredo para se ter índices positivos em meio à crise do país?
Acredito que é no momento de crise que se tem a oportunidade de crescer e de se consolidar. Há no entanto a necessidade de se criarem condições para alcançar resultados positivos, com análise de riscos e um planejamento bem elaborado. Também é muito importante, nessas ocasiões, a confiança que os associados demonstram ter na administração das instituições. Volto a enfatizar a participação de profissionais do IFF na cooperativa, fortalecendo suas bases. Somos de Campos, do Rio de Janeiro, e não visualizamos a região como uma simples oportunidade de negócios. Sempre acreditei que ela merece ter um sistema cooperativo vivo, da nossa gente para nossa gente. Mesmo em meio à crise econômica que tomou forma no ano passado, tivemos a competência e a coragem de ampliar três agências, em Praça João Pessoa, distrito de São Francisco do Itabapoana, São João da Barra e Bom Jardim, na região serrana, a qual foi incorporada, e inauguramos outras três, em Bom Jesus de Itabapoana, no centro de São Francisco do Itabapoana e em Macaé. Paralelamente adquirimos um imóvel ao lado da nossa sede, na rua Dr. Siqueira, 278, Parque Dom Bosco, em Campos, que está em fase final de obras e significará uma duplicação de espaço para nossa agência em frente ao IFF, com mais conforto para os associados e estacionamento, ação que demonstra que daqui não sairemos. Como está sendo a receptividade do Sicoob Fluminense em relação às pessoas jurídicas? Em pouco mais de três anos, como falei, como cooperativa de crédito de livre admissão, que permite o trabalho com pessoas jurídicas, alcançamos a marca de aproximadamente mil associados neste setor. Muitos deles de grande porte. Isso acontece pelas indicações de empresários que conhecem o Sicoob Fluminense, as vantagens em relação a custos e atendimento, e fazem indicações de nosso trabalho. Só em relação ao produto cobrança bancária via boletos, para citarmos um exemplo mais concreto, as pessoas jurídicas podem conferir uma grande redução de custos, pois os nossos preços são efetivamente competitivos, ganhando com expressiva diferença do que é cobrado pelos bancos. Como está sendo desenvolvido o plano de expansão da cooperativa? O nosso objetivo, diretamente, é o de atingir a maior parte possível dos municípios do estado do Rio de Janeiro. Hoje temos em pleno funcionamento três agências em Campos dos Goytacazes, distribuídas no parque Dom Bosco, a sede, em Morro do Coco e em Goitacazes, cuja inauguração oficial será no dia oito de fevereiro, além do centro de negócios para pessoas jurídicas na CDL. Temos ainda agências em Macaé, São João da Barra, Bom Jardim, Itaperuna, São Francisco do Itabapoana, com duas unidades, Bom Jesus do Itabapoana e na capital, no centro do Rio. Para 2017, depois de pesquisas de campo e análise mercadológica, deveremos implantar ao menos mais três novas agências em diferentes regiões de nossa área de ação, já que nossa cobertura é a de todo o estado do Rio de janeiro. Quais as perspectivas para 2017? Que produtos podem se destacar? Diante do trabalho que estamos executando e a partir dos bons resultados alcançados em 2016, a perspectiva do Sicoob Fluminense para este ano é de crescimento e ainda mais consolidação. Isto, mesmo diante da migração desordenada para a região de cooperativas do Sicoob, do Espírito Santo, com objetivos diretos de aproveitar oportunidades de negócios, na medida em que visualizam Campos e adjacências com potencial de crescimento. Somos uma cooperativa que não trabalha o comercial pura e simplesmente, mas que respeita e pratica os princípios do cooperativismo como o alicerce de sua sustentabilidade, com união e cooperação. Não apostamos no interior ou em uma região, pois temos uma visão mais ampla, porém com identidade. Somos de Campos dos Goytacazes, nossas raízes, para todo o estado do Rio de Janeiro. Deixo aqui nossos contatos, para que a comunidade possa conhecer ainda mais o Sicoob Fluminense e uma nova maneira de se atuar no mercado financeiro, através do cooperativismo de crédito. Uma relação mais humana e mais vantajosa para os associados: Sicoob Fluminense: rua Dr. Siqueira, 278 – Parque Dom Bosco – Campos dos Goytacazes (RJ) – CEP 28030-130 – em frente ao portão do IFFluminense. Tel.: (22) 27262750 e 2726-2752 (fax). http://www.sicoobfluminense.com.br/ https://www.facebook.com/sicoobfluminense/
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Saúde
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A combinação bombástica Letícia Nunes Sol, praia, calor, férias... Muita gente vai concordar que este cenário pede um delicioso churrasco e uma cerveja. Essa é a combinação do verão e o passatempo preferido de muitos brasileiros nos dias de folga e nas reuniões de família. Mas exagerar na dose pode acabar em consequências mais graves, trazendo problemas para o organismo. Além disso, as altas temperaturas afetam a conservação dos produtos, favorecendo o crescimento de microrganismos. Nesses casos, todo cuidado é pouco antes de saborear estes alimentos e bebidas. A nutricionista Hellen dos Anjos faz um alerta para o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, principalmente durante o verão. Hábitos como este podem trazer diversos malefícios à saúde, como perda de memória, envelhecimento precoce, câncer de boca e garganta, resfriados frequentes, risco aumentado de pneumonia e outras infecções; doença do fígado, deficiência de vitaminas, inflamação do estômago, pâncreas e úlceras. “Já o exagero na ingestão de alimentos gordurosos, como o churrasco, pode trazer consequências sérias para diversas partes do corpo, como o coração e o fígado. No coração, pode ocorrer um entupimento das artérias, o que pode levar a um infarto; já no fígado, a gordura pode se acumular e provocar a esteatose hepática”, ressalta.
Para evitar o exagero durante um churrasco, deve-se escolher carnes que possuam baixo teor de gordura, as chamadas mais magras, como: alcatra, filé mignon, maminha, fraldinha e baby beef. Equilibrar os tipos de prato também é uma dica para evitar uma má digestão. Uma opção são os petiscos a base de saladas. Ainda de acordo com a nutricionista, a água mineral deve ser a melhor amiga dos cervejeiros de plantão, pois ela evita a desidratação, a alta concentração de álcool no sangue e principalmente a famosa ressaca. “Beber água junto com a cerveja diminui os efeitos do álcool, pois o ideal é diluí-lo o máximo possível. Alimentos ricos em água, como frutas, são hidrossolúveis (alimentos solúveis em água). Sua absorção e excreção são bem rápidas, ou seja, são mais fáceis de serem metabolizados, o que ajuda o álcool a ser eliminado mais facilmente”, recomenda. Mas se você já exagerou na dose e a ressaca foi inevitável, o que fazer? “Para uma detoxificação adequada é preciso garantir nutrientes para que o fígado possa realizar adequadamente a conversão de moléculas lipossolúveis em hidrossolúveis (biotransformação), e também que essas moléculas sejam eliminadas, através da urina, suor e respiração. Por isso a dica é preparar um suco Detox, que é rico em nutrientes”, recomenda Hellen.
Arte: Liberato Verdile Jr
Churrasco e cerveja é a dupla favorita dos brasileiros durante as férias, mas o excesso pode fazer mal
Receita – Suco Detox
Ingredientes: 1 colha de couve orgânica sem o talo ½ maçã grande com casca Suco de ½ limão 1 pedaço de gengibre do tamanho de uma moeda 1 colher de sobremesa de linhaça (deixada de molho 24 horas em água) Opcional: folhas de hortelã Modo de preparo: Bata tudo no liquidificador com um pouco de água in natura e beba em seguida.
Em pleno verão municípios turísticos do Rio de Janeiro decretam
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Campos
Denúncia chega de táxi
Motoristas denunciam exploração por parte da empresas, que garantem que agem dentro das regras do mercado Ulli Marques Afirmando serem “explorados” pelas empresas de Campos, motoristas de táxi denunciaram “a realidade que a população usuária não vê” à equipe de jornalismo do Jornal Online Terceira Via. A reportagem, publicada no dia 20 de janeiro, teve grande repercussão na rede social Facebook e despertou a atenção da população para o tema. Muitos aproveitaram o espaço de comentários para denunciar problemas e cobrar fiscalização por parte dos órgãos responsáveis. Dias depois, o Terceira Via conseguiu entrar em contato com o proprietário de uma empresa de táxi do município que afirmou prestar serviço somente aos donos dos veículos e, por esse motivo, não mantém contato direto com os condutores que circulam pelas ruas diariamente. Os motoristas de táxi procuraram a equipe de jornalismo após receberem a notícia, por meio do aplicativo de smartphone, de que a maior empresa do município divulgou um desconto de 20% aos donos dos veículos e aos passageiros, porém, quem deve arcar com o prejuízo são os próprios condutores. Segundo eles, os táxis em Campos são “movidos pela ilegalidade” e “não há fiscalização por parte dos órgãos competentes”. Y., taxista com cinco anos de experiência e que preferiu não se identificar por medo de represálias, disse que menos de 40% dos donos de frota trabalham nas ruas do município, o que seria ilegal, segundo o Estatuto dos Taxistas. Sobre o anúncio do desconto de 20%, Y. disse que a ideia era de beneficiar os proprietários dos veículos e atrair mais passageiros. Com o desconto, os donos dos carros, que antes pagavam uma taxa de R$ 180 por semana às empresas, passaram a pagar aproximadamente R$ 150; e a população também teria direito ao desconto nas corridas. No entanto, os motoristas, que despendem R$ 80, R$ 100 por diária, não estariam incluídos no benefício e continuariam pagando o mesmo valor, mesmo recebendo uma quantia menor dos passageiros. “Deram o desconto aos donos dos veículos, mas esqueceram que quem faz a máquina girar são os motoristas. E os meses de janeiro e fevereiro são os mais difíceis para nós, porque poucas pessoas ficam na cidade durante as férias de verão. Às vezes rodamos o dia ou a noite inteira para fazer R$ 90 reais bruto e ainda saímos devendo a diária e o gás”, lamentou. O taxista explicou que os motoristas devem pagar a diária aos proprietários dos veículos, além do combustível (geralmente é gás). “O quilômetro rodado é R$ 1,80. Faz as contas… É muito difícil sustentar uma casa sendo motorista de táxi. Por exemplo, muita gente reclama dos taxistas de rodoviária, mas se o motorista cobrar menos de R$ 12 na corrida do Shopping Estrada até a Roberto Silveira, ele vai estar pagando para trabalhar. Nós queremos o justo, o certo, mas na realidade somos verdadeiros escravos das grandes empresas”, contou.
Denúncia Quando questionado sobre denúncias, Y. disse que os motoristas têm medo. “Não sabemos o que pode acontecer se formos ao Ministério Público, por isso preferimos ficar calados. E quando reclamamos nas empresas, eles ameaçam nos tirar de circulação”, disse. Y. De acordo com o promotor de Justiça, Marcelo Lessa, o MP precisa ser “provocado” em casos como esse. Isso porque somente um testemunho pode proferir idoneidade à denúncia. “Em casos ilícitos que se provam por si só, como o tráfico de drogas, por exemplo, o MP pode propor uma ação independente, mas nessa situação específica, somente se alguém se propuser a denunciar é que podemos tomar alguma atitude com relação ao fato. Algum caminho tem que existir”, explicou.
Foto: Silvana Rust
Cooperativa de Táxi O proprietário dessa empresa que ofereceu o desconto foi procurado pela equipe de jornalismo do Terceira Via e ele informou que não cabe à ele a função de efetuar pagamentos ou disponibilizar descontos àqueles que dirigem os carros. Ainda sobre o desconto, o proprietário da empresa afirmou que “os motoristas não são obrigados a aceitarem as corridas” e que “apenas 30% das corridas são oriundas do aplicativo”, portanto, 65% da demanda não garante desconto. O proprietário disse ainda que antes da reportagem do Jornal Online Terceira Via ser publicada, “ninguém havia se manifestado contra a ação”, no entanto, após as denúncias, ele teria convocado os donos dos carros e também os motoristas para uma reunião onde, dos cerca de 400 envolvidos, apenas 67 disseram ser contra o desconto. Quanto aos donos dos veículos não repassarem o desconto aos motoristas, o proprietário da cooperativa disse que “não se envolve nessa questão”. “Nossa função é servir de intermédio entre o passageiro e o taxista, passando as corridas solicitadas”, afirmou. Câmara de Vereadores O motorista de táxi, Y., disse que há cerca de três semanas, alguns taxistas se reuniram com o vereador Thiago Ferrugem e na ocasião houve um diálogo sobre a criação de uma plataforma digital para dar fim ao monopólio das empresas, mas a conversa ainda não saiu do papel. “Essa é só uma possibilidade e que eu duvido que seja concretizada porque há muitos interesses por trás. Mas de qualquer forma, é importante que a população saiba o que está acontecendo porque nós, motoristas, somos as maiores vítimas dessa história”, concluiu. Ao Terceira Via, Thiago Ferrugem informou que vai elaborar um Projeto de Lei para criar o aplicativo municipal gratuito e incentivar a população e taxistas a deixarem de usar aplicativos particulares. Ferrugem disse também pretende abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a “máfia dos taxistas”.
Esquema operaria segundo os motoristas como um cartel
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Esporte
Vôlei de pé em pé
O campista Felipe Nascimento foi sagrado príncipe do futevôlei em Copabacana Patricia Barreto Felipe Nascimento foi condecorado como o príncipe do futevôlei nas areias de Copacabana, em 2015. Para 2017, o treinador, Fabiano Moreno, que também é pai e maior fã do atleta aposta no maior título da realeza. Felipe atinge a maioridade este ano, mas já é considerado um profissional de destaque no cenário do futebol nacional e é apontado como uma das grandes revelações da modalidade. Para auxiliar no condicionamento físico do filho e alcançar os objetivos propostos para ser reconhecido na modalidade, Fabiano alugou um espaço onde Felipe treina e desenvolve suas habilidades diariamente. Fabiano, mais conhecido entre os adeptos da modalidade como Moreno, se apaixonou pelo esporte em 2008. Ele acumula inúmeros troféus, assim como o filho. Felipe coleciona títulos desde os nove anos. Na primeira quinzena deste ano, o jovem campista participou do torneio “Craques do Futevôlei”, evento do Verão Espetacular da TV Globo que aconteceu em uma arena localizada em frente ao Hotel Copacabana Palace, entre os postos 2 e 3 da orla mais famosa do mundo. Além dos ex-craques dos gramados, o torneio trouxe a presença do lutador José Aldo, campeão dos penas do Ultimate; de José Loreto, ator da emissora que interpretou Aldo no cinema; e do músico Leandro Sapucahy. “A junção de craques com celebridades que praticam a modalidade é uma forma muito inteligente de chamar ainda mais a atenção para o esporte. Foi muito emocionante estar lá, presenciar e participar do evento”, afirma o jovem atleta campista. O primeiro campeonato que Felipe ganhou foi disputado junto com o próprio pai. Para ele, esse título foi fator primordial para adquirir confiança e ter consciência do potencial como atleta. “Sempre admirei meu pai, tanto como genitor quanto atleta. Ele é o meu maior incentivador, além de um técnico muito rígido e exigente porque ele sabe que sempre posso ir além. E eu vou chegar longe. Eu almejo disputar uma Olimpíada e levar o nome de Campos para o mundo”, destacou Felipe. O jovem atleta foi eleito melhor sub 18 do Brasil e campeão carioca 2015. Em 2016 foi campeão brasileiro e mundial do sub 20. “Tenho certeza que será, em breve, uma das modalidades mais disputadas e que vai virar sim um esporte olímpico”, afirmou Felipe. A aposta faz sentido. Durante os últimos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, o futevôlei esteve presente em um evento cultural que aconteceu na mesma arena do vôlei de praia, localizada na Praia do Leme, e busca ser chancelado como modali-
dade olímpica nas próximas edições dos Jogos. O futuro do atleta campista é promissor, mas segundo o treinador, as dificuldades financeiras são um grande obstáculo para resultados significativos. “Fazemos parte do programa Bolsa Atleta (que beneficia atletas do município de Campos), mas ainda não sabemos se o benefício vai continuar. Além disso, é um valor que complementa, está longe do ideal. A maior ajuda financeira vem dos amigos empresários. Só o aluguel do Centro de Treinamento (CT), por exemplo, é R$ 2 mil por mês. Fora alimentação do Felipe que precisa ser regrada, equipamentos de treino, viagens e hospedagem para os torneios. Mas, creio em Deus que todo esse esforço será recompensado”, desabafa Fabiano. Mesmo com todas as dificuldades financeiras que enfrenta, Moreno usa o CT para formar, além de atletas, cidadãos do bem. “Hoje, tenho 33 crianças entre 11 e 18 anos. Aqui eles conhecem o futevôlei, mas também participam de cultos evangélicos que são ministrados todas as segundas. Minha intenção é formar pessoas, antes de profissionais. O mundo precisa de homens e mulheres de bem. O mundo ainda tem jeito. Basta cada um fazer a sua parte”. História do futevôlei O futevôlei é um esporte de praia praticado em quadras de areia. O esporte surgiu nas praias do Rio de Janeiro por volta de 1960 e, ao longo do tempo, cresceu no Brasil, assim como na Europa, Ásia e Estados Unidos. É um esporte com bola. Uma mistura de futebol e vôlei. Jogado em uma quadra bem parecida com a de vôlei de praia, o futevôlei permite a participação de duplas (2x2), trios (3x3) ou quartetos (4x4), homens ou mulheres. O jogo permite que se toque a bola com qualquer parte do corpo, exceto os braços, antebraços e as mãos, como no futebol. Cada dupla pode dar até três toques na bola, sendo que um jogador não pode tocar duas vezes seguidas — tal como no vôlei ou vôlei de praia. Como no vôlei, a disputa é por sets (de 18 pontos sem vantagem), em que os pontos são marcados quando a bola cai na quadra adversária, é desviada para fora das quadras pelos mesmos ou bate em qualquer outro jogador e toca no chão. O nome das jogadas é semelhante aos do vôlei e do futebol. A bicicleta e o ace direto acontecem quando a dupla não consegue nem tocar na bola. O famoso shark attack é o ataque feito com o pé. Este é considerado um dos mais bonitos em uma partida, além de exigir mais habilidade do atleta. Já o saque é feito com a bola parada no chão, valendo fazer um montinho de areia ou não. Fotos: Divulgação
O famoso shark attack é o ataque feito com o pé. Este é considerado um dos mais bonitos em uma partida
Av. Alberto Lamego,973 - Parque California Campos dos Goytacazes - RJ (22) 2722 5922
Amanda Barreto Verão no Farol A Fundação Municipal da Infância e da Juventude vai levar o esporte para as areias do Farol. Nos dias 04, 11 e 18 de fevereiro, as crianças participarão de modalidades como Taekwondo, Capoeira e Judô. Além de atividades físicas para as mamães e papais. Não fique de fora!!!
Encontro de craques A equipe sob Roxinho, orgulho da nossa cidade teve a oportunidade de conhecer o craque Zico. Espelho para os meninos, o jogador participou de um preleção e levou algumas palavras de incentivo à equipe.
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Club Terceira Via
Missão
O amor que ultrapassa fronteiras Ulli Marques Para muitos, viajar à África ou à Índia e desenvolver um trabalho voluntário em comunidades carentes pode parecer uma atitude extrema e até mesmo “louca”, embora seja uma bonita manifestação de altruísmo. Já para outros, essa é a chance de dar um propósito à vida e promover o bem àqueles que têm as portas da oportunidade fechadas. Em abril deste ano, oito campistas passarão 15 dias na Tanzânia, país da África Oriental, envolvidos em um serviço de doação, caridade e amor. Entre esses campistas está a dentista Mariana Estefan. Com o intuito de arrecadar recursos para pôr em prática esse trabalho voluntário, ela decidiu promover o desapego: separou roupas, acessórios, sapatos e bolsas dela e de amigas e criou um bazar na rede social Instagram. A ideia é reverter a quantia arrecadada na compra de materiais odontológicos e, dessa forma, montar uma espécie de consultório portátil onde crianças, jovens, adultos e idosos que residem em vilas carentes poderão ter acesso a trabalhos curativos e preventivos de saúde bucal. Entre os materiais necessários para o desenvolvimento desses serviços estão luvas, anestésicos, agulhas e demais medicamentos e insumos. “Esse trabalho missionário é, além de uma experiência profissional enriquecedora, uma oportunidade de fazer o bem a quem realmente precisa. Essas pessoas não têm acesso a tratamento odontológico e manter a saúde bucal é muito importante porque tem impacto para a saúde do corpo em geral. Estou ansiosa, nervosa, sem saber como vai ser, mas com o coração aberto”, disse. Além das peças da Mariana e das amigas, algumas lojas de Campos decidiram fazer uma parceria com o bazar, contribuindo com roupas e acessórios novos e destinando uma porcentagem do valor para a missão. No Instagram, o bazar (@bazar__da__mari) é permanente e lá é possível ter uma ideia de alguns looks que estão disponíveis nesta quarta-feira no bazar físico. As peças, que variam entre os tamanhos PP e GG, poderão ser compradas à vista e também parceladas no cartão de crédito. A ideia de Mariana é fazer esse trabalho voluntário ao menos uma vez por ano. “Eu já coordeno uma ONG chamada ‘Turma do Bem’ em Campos, mas que também funciona em 14 países, atendendo jovens carentes no meu consultório particular desde 2012; e eu posso afirmar que esse trabalho me engrandece como profissional e ser humano. Tem muita gente precisando de atenção e cuidado e, nós, que somos privilegiados, temos o dever de contribuir para que a desigualdade seja cada vez mais reduzida”, concluiu. Missões O projeto missionário é desenvolvido pela agência Missões Volantes de Cristo (MVC) que tem o objetivo de dar oportunidades a comunidades carentes em países como Guiné Bissau, Moçambique, Tanzânia, Nepal e Índia. A agência missionária, criada pelo brasileiro que mora nos Estados Unidos da América (EUA), Júlio Pinto, reúne brasileiros maiores de idade com qualquer profissão para realizar trabalhos relacionados à educação, socialização, saúde e independência desses indivíduos em situação de carência. Essas áreas foram escolhidas devido ao fator climático — quanto mais árido o local, maior a pobreza; à fraqueza das instituições públicas que muitas vezes são dependentes e ditatoriais; e a falta de instituições de ensino de qualidade, que poderiam contribuir para a mudança na realidade da população. Nesses países, o MVC também tem o intuito de promover a liberdade religiosa porque em muitas comunidades persiste a cultura da extorsão. No site YouTube é possível encontrar vídeos de algumas missões nesses países citados acima, além de toda a história do Missões Volantes de Cristo. Foto: Silvana Rust
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@natalia.munizz
nataliamuniznutri@gmail.com
Semeando um mundo de Amor, harmonia e fartura
Quando nos deparamos com notícias sobre a grande quantidade de agrotóxicos presentes nos alimentos e sobre o mal que estes compostos fazem à nossa saúde, nos vem à mente a pergunta: “E nós, o que podemos fazer?” Muitas vezes, preocupados com a qualidade dos alimentos que consumimos, corremos para os supermercados, hortifrutis ou feiras na busca por opções mais saudáveis. contrar nas prateleiras os badalaOcorre que nem sempre temos a sorte de endos alimentos orgânicos ou, ainda, de nos deparamos com, os também famosos, alimentos agroecológicos nos corredores das feirinhas. Mas, aquela sensação de alívio inicial que surge quando encontramos esses alimentos disponíveis, em grande parte das vezes, é substituída pelo espanto ao verificar mais atentamente os preços dos produtos com selo orgânico ou pela dúvida quanto à real p r o ce d ê n ci a dos alimentos ditos agroecológicos. Diante deste cenário, o que fica para a maioria da população é uma forte sensação de impotência diante de um poderoso modelo de agronegócio que dita a qualidade dos produtos que chegam às mesas. “E nós, o que podemos fazer?” é a pergunta que mais uma vez nos vem à mente. Em primeiro lugar, precisamos entender que, para um alimento ser considerado orgânico, é necessário que todo o processo produtivo esteja de acordo com as regras previstas na legislação, o que vai muito além da não utilização de agrotóxicos, e passa por questões como regularização ambiental da propriedade e o atendimento à legislação trabalhista. Além disso, os produtores de orgânicos precisam estar devidamente cadastrados no Ministério da Agricultura e certificados por uma das três formas previstas na lei. Outro aspecto importante a ser compreendido é que a produção orgânica não necessariamente é agroecológica e vice-versa. Em uma produção agroecológica se destacam práticas que visam promover o equilíbrio do processo produtivo com os ciclos da natureza. Dentre elas estão: o mínimo revolvimento e a incorporação de matéria orgânica no solo, a utilização de cobertura vegetal morta e o consórcio entre espécies. Somado a tudo isso, ainda é possível a incorporação de elementos florestais no cultivo e o estabelecimento de verdadeiras Agroflorestas. Práticas agroecológicas em sistemas Agroflorestais tem como resultado a produção de alimentos livres de agrotóxicos associada à melhoria da qualidade ambiental dos espaços, uma vez que: favorecem a vida e a retenção de umidade no solo, promovem a estabilidade dos terrenos, colaboram para a recarga dos lençóis freáticos e para a recomposição de nascentes, dentre outros benefícios. Uma produção orgânica pode adotar práticas agroecológicas e, melhor ainda, se ocorrer por meio de sistemas agroflorestais, mas isso não é regra. A produção orgânica pode
ter a lógica da produção convencional, seada em insumos e desconectada dos processos da vida. No caso de uma produção orgânica não agroecológica, a adubação química solúvel é substituída pela orgânica, os herbicidas por caldas orgânicas, mas o solo e a água continuam sendo vistos simplesmente como fatores de produção e a fauna presente nos cultivos como pragas. Mas a pergunta continua: “E nós, o que pode-
manba-
mos fazer?”
Em defesa da nossa saúde, precisamos nos tornar protagonistas quando o assunto é nossa alimentação e, se os alimentos saudáveis não vem até nós, nós precisamos ir até eles! Precisamos nos reconectar com os processos da vida e
voltar a ter em nossas casas quintais cheios de frutas e hortaliças como antigamente. E hoje há opções de jardins comestíveis em que a beleza dos espaços é associada a produção de alimentos saudáveis para a família, até mesmo em pequenas varandas de apartamentos. Precisamos buscar consumir alimentos orgânicos com base de produção agroecológica, de preferência produzidos em sistemas agroflorestais da nossa região. Desta forma, agimos não só em prol da saúde da nossa família, mas também para colaborar com a recuperação de áreas degradadas da nossa cidade e com a viabilização de uma vida digna no campo. Isso sem falar na economia que podemos fazer, já que alimentos produzidos localmente tendem a ser mais baratos, uma vez que os altos custos com transporte e com perdas decorrentes do tempo de deslocamento são diminuídos. Hoje nossa cidade conta com um importante projeto na luta por alimentos mais saudáveis, mais acessíveis e que tenham sua produção atrelada a recuperação de áreas degradadas: o Sebrae Orgânicos. O projeto chegou a Campos/RJ no ano passado, fruto da mobilização de um grupo de agricultores e ex-alunos do curso de Formação em Agricultor Orgânico oferecido pela Universidade Rural, por meio do Pronatec. As demandas do grupo foram ouvidas pela equipe do Sebrae que não poupou esforços para viabilizar a concretização deste excelente projeto inédito em nossa região. Por meio do Sebrae, os agricultores participaram de cursos de administração de negócio rural e também já contaram com atendimento individualizado de consultora especializada em produção de orgânicos. No início de 2017, os agricultores receberam os Planos de Manejo Orgânico de cada propriedade participante do projeto e agora pretendem colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos. O grupo vai iniciar a conversão das propriedades para o sistema orgânico de produção, adotando práticas agroecológicas e, em alguns casos, já dando os primeiros passos rumo a sistemas agroflorestais. Para aumentar as chances de sucesso dos agricultores, o projeto Sebrae Orgânicos previu para este ano oficinas voltadas para o aperfeiçoamento de técnicas de manejo orgânico das propriedades. Diante disso, as possibilidades que nos surgem são muitas! Podemos iniciar nossa produção de alimentos em casa, podemos organizar grupos de produção orgânica urbana, podemos incentivar a produção de alimentos nas escolas, podemos consumir produtos orgânicos de base agroecológica dos agricultores locais e muito mais! A pergunta agora já é outra: “E nós, quando vamos começar?”.
Sistema agroflorestal
Sistema orgânico não agroecologico Érica Santana Siqueira - Bióloga, Bacharel em Direito, com especialização em Gestão e Políticas Ambientais e qualificação em Agricultura Orgânica e Produção Agroflorestal
www.sebrae.com.br www.csabrasil.org youtube:Da horta a Floresta
Na semana passada eu omiti o nome da autora do texto sobre meditação . Trata-se de Moira Malzoni, que merece todo crédito porque é referência em Mindfulness, fundadora do Moved by Mindfulness programas de meditação, Co instrutora de Mindfulness na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Instrutora de Mindfulness na Miami Ad School/ESPM (SP) e instrutora de Mindfulness na N.O.S Escola de Saúde (RJ). Obrigada Moira por sua colaboração valiosa!
@crisales__
Ahhh, o verão!
Fotos: Igor Gomes
Gente
, este ano o verão veio com tudo, né? A temperatura está batendo recordes em boa parte do Brasil, com o sol brilhando forte! Verão é uma época deliciosa para curtir bastante a vida ao ar livre, aproveitando cada pedacinho da natureza e a companhia da família e dos amigos.
Eu AMO...
Sol, mar, piscina, dias mais longos, sorrisos mais sinceros, momentos que ficam para sempre na memória. Esta estação do ano tem algo especial, ou talvez seja tudo. Só sei que eu fico muito mais animada, mais feliiiz! Pegar praia é a minha atividade preferida nessa época... Eu sou daquelas que querem só tomar sol, relaxar, tomar uma água de coco e petiscar frutos do mar.
Seja como for, o negócio é
curtir
a estação mais
quente do ano! Dicas: Hidrate-se! Diante às altas temperaturas da estação, é importantíssimo se hidratar bastante. Alimente-se! É normal sentir menos fome durante o verão, principalmente por conta da alta temperatura ou mesmo porque nos entretemos em atividades, como por exemplo, ficar muito tempo no mar ou na piscina. Cuidado com o sol! Não se esqueça de usar bastante protetor solar e evitar a exposição ao sol.
REJUVENESCIMENTO GENITAL FEMININO Embora a maioria das alterações externas do aparelho genital feminino esteja relacionada com fatores que vão ocorrendo com o avançar da idade, nem sempre é essa a realidade. Em alguns casos, há alterações hormonais, por exemplo, na adolescência, que condicionam aspectos definitivos da aparência genital feminina. Essas alterações podem também estar associadas a diabetes, obesidade, gestações, etc. Cada vez mais, as mulheres, da mesma forma que dão atenção a outras partes do corpo que pretendem melhorar, preocupam-se com a aparência do órgão sexual, para se sentirem mais autoconfiantes, desinibidas e satisfeitas.
Dra. Ana Maria Pellegrini CRM:52530660
As queixas mais comuns: • Hipertrofia (aumento) dos pequenos lábios; • Aumento ou diminuição do tecido adiposo supra-púbico (gorduras do monte de vénus); • Perda de tecido adiposo dos grandes lábios; • Alterações do intróito (entrada) da vagina; • Alterações da pigmentação da região peri-vaginal e peri-anal. O tratamento tem várias vertentes, consoante as áreas envolvidas. As várias técnicas podem implicar o uso de laser, de peelings, preenchimento com ácido hialurónico, cirurgia e fisioterapia. O laser intra-vaginal e na genitália externa permite diminuir a flacidez, contrair os diâmetros e melhorar alterações da pigmentação. Os peelings, da mesma forma que utilizados para outras áreas do corpo, visam melhorar a textura da pele das áreas abordadas e promover um clareamento das mesmas.
Edifício Medical Center Rua 13 de Maio nº 286 - Sala 12 Tel: 2733 4211
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herminiasepulveda@yahoo.com.br Tome cuidado com o vazio de uma vida ocupada demais. Sócrates
A LINDA MORENA Carla Abreu Soares em frente ao quiosque Riba o point badalado da praia do Leblon
O CASAL 20 Luiz Alberto Siqueira e Valéria Jana nas mordomias de Angra
II FESTA DAS AMIGAS PELA PAZ A tão esperada festa para as mulheres, que já está no calendário do verão, irá acontecer no dia 17 de fevereiro a partir das 17h30min em Atafona. A querida Cicinha Chagas emprestou sua casa mais uma vez, para este grande evento idealizado por suas amigas antenadas. A animação ficará por conta da Banda TB-6 e do Dj Ricardo Sá, que irão se apresentar sem fins lucrativos. Wesley Fabio Pereira também doou uma decoração linda simbolizando a PAZ com seus balões a gás. As mulheres além de um prato doce ou salgado devem levar uma lata de leite em pó, para serem doadas ao Asilo de Idosos de São João da Barra e para as obras assistenciais da UESC. Todas devem ir de branco! DIA 16 PRÉ-CARNAVAL NO CLUBE DO ALMIRANTE Excelente ideia do Clube de Regatas Saldanha da Gama em reviver os Carnavais dos Clubes, onde se tocavam Marchinhas e as famílias frequentavam com segurança. Vamos ter Dom Américo e seus Comparsas e também Jack Fiaes animando. Esta colunista estará presente com sua família e amigos queridos. Tem reserva de mesas, que dividindo com os amigos fica super acessível e ainda ganha um kit Carnaval e cervejas. Será às 23h do dia 16 de fevereiro e cairá numa quinta-feira. Vamos providenciar as fantasias? SONHO REALIZADO EM NEW YORK Renata e Renan Matos estão no frio da Big Apple com as filhas Maria Clara, que está comemorando por lá em grande estilo os seus 15 anos, e também a Mariana, que na leva está ganhando muitos presentes também junto com a irmã aniversariante. Anteciparam as comemorações porque o aniversário dela é dia 26 de março, mas sempre é semana de testes, seguido de provas bimestrais no colégio e em hipótese alguma ela aceitaria viajar nesta época. Tudo é festa!
PORTUGAL: Ronaldo Barcelos e Jocília com Bianca Agustini e Ronaldinho Barcelos curtindo as belezas de lá
ROQUE SANTEIRO Passou esta semana no jornal de meia-noite na Globo uma parte do musical “Roque Santeiro”, que a nossa conterrânea Giselle Lima está atuando em São Paulo no Teatro Faap. No elenco também estão Mel Lisboa, Flavio Tolezani, Livia Camargo, etc. A nossa Giselle interpreta Ninon que foi vivida por Cláudia Raia na novela. Direção musical Zeca Baleiro. NIVER Os parabéns de hoje vão para Paula Marsicano Cezar Vieira, Lidiane Amorim, Cleyse Silva Baianinha, Rafael Muniz Tolomei, Amorita Morales, Evangelista Francisco Wanziler, Rosane Barreto e Renata Leoback. Amanhã para Dibs Hauaji, Carlos Eduardo Pereira, Leandro Castelo, Vinicius Moraes, Denise Fuly, Romeo D’Angelo, Agenor Agn Netto, Angelo Marcos Ciafrino, Cláudio Nogueira e Julielma Barreto. Terça-feira para o Sr. Fernando Patrão, Laura Araújo, Antonio Cruz, Mary Carvalho, Laila Nunes, Francine Klem, Kelly Nogueira, Amaro Sales e Laila Póvoa. Quarta-feira para Ana Paula Almeida, Ricardinho Prudêncio, Maria Inês Netto Barbosa, Wanderson Barcelos, Raquel Carvalho Maia, Jocilene Valentim, Rafael Lontra Rocha, Claudio Luiz Crespo Vieira e Alice Nogueira. Quinta-feira para Beldo Valle Macedo, Renato Lopes, Jhulie Guerreiro Vianna, Larissa Marins e André Ricardo da Silva Rodrigues. Sexta-feira Maria Goretti Prairie, Alana Portal, Lívia Rodrigues, Paulo Márcio Gomes Carvalho, Camila Truss e Cenilde Nascentes. Sábado Luiz Felipe Silva, Edilson Velasco, Mari Ongaratto, Lobão Marcelo, Maria Helena Machado e Ricardo Vianna. Da coluna os votos de muita saúde e felicidades para todos. CASAMENTO Os jovens e belos noivos Laiz Martins Lima de Souza e Ronaldo Moreira Amaral Filho irão se casar às 20h do dia 8 de abril de 2017. A cerimônia religiosa será realizada na Igreja do Salesiano. A recepção será no Salão de festas do Automóvel Clube Fluminense. Voltarei ao assunto. Site dos noivos https://mecasei.com/laiz-ronaldo PROJETO “ANIVERSARIANTE DO MÊS” NO ASILO Linda a iniciativa da bela Juliana Lisboa Bastos que criou o projeto “Aniversariantes do mês no Asilo Monsenhor Severino”. Ela fez uma tabela com as datas e os meses, aonde cada pessoa adota um aniversariante e leva presentes unissex como: talco, sabonetes e kit de higiene. A pessoa que leva os presentes é o convidado e os entrega nas mãos do aniversariante. Existem pessoas muito boas ainda neste mundo, porque a adesão foi imensa. A festa inicia-se às 14h e termina às 16h. Boleiras da cidade já se comprometeram carinhosamente com os bolos, Juliana Lisboa com seu Buffet levará os salgadinhos. Com relação às festas, já está tudo ok, tem uma lista de fornecedores ajudando o ano todo, mas em compensação eles estão precisando muito de doações de carne, biscoitos de água e sal e maizena, leite, barbeadores, material limpeza, fraldas M,G e XG, lenços umedecidos e outros itens, que podem ser feitas na Secretaria do próprio Asilo, pois estão vivendo unicamente de doações.
BEBEL RODRIGUES amou este lindo mar azul
FAROL: Elaine Abreu e Flávia Farah encantadas com a cor da água
A BELA FAMÍLIA NERY LIMA: Sarita e Vinícius Alcântara Cunha Lima com Helena e Marina
BERLIM: Ana Luíza Policani Freitas e Vanderson Mota dos Santos num frio aconchegante
BELEZA E ELEGÂNCIA de Valéria Fagundes em Búzios
SUELEN LEMOS GUIMARÃES arrasando com sua beleza em Guarapari
ATAFONA EM FAMÍLIA: Valéria e TonZé Petrucci Terra e o neto lindo Matheus
ATAFONA: O aniversariante de hoje Francisco Wanziler
NIVER DE VALENTINA: As belas Raquel Brandão Siqueira e a cunhada Elisa Siqueira
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PRISCYLA BEZERRABEZERRA PRISCYLA @priscylabezerra
Verão com gostinho de primavera
Verão bombando, dias de sol e muito calor. Mas, quem não tem aquela “quedinha” pela primavera que atire a primeira “flor”, ops! - a primeira pera pedra. Os florais estão com tudo, e já é possível ve-los em cores da próxima estação, como o verde militar. Em seda ou tecidos mais encorpados, está cor conversou bem com o floral que a gente já pode colocar na pista agora. Já ! Como é verão, optei por shorts e um colete longo charmoso, onde ambas as peças consigo usar )é muito!) durante todo o ano. Mais alguém me acompanha ?!!
Brotoeja: tudo que voce gostaria de saber Brotoeja é o nome popular da miliária, uma dermatite inflamatória causada pela obstrução das glândulas sudoríparas, o que impede a saída do suor. Ambientes quentes e úmidos, o excesso de roupas e agasalhos assim como febre alta favorecem o aparecimento de lesões, que aparecem, em geral, no tronco, pescoço, nas axilas e nas dobras de pele, sob a forma de pequenas bolhas de água. A aparência das lesões varia de acordo com a profundidade em que ocorreu o bloqueio no duto excretor, aquele que o suor percorre para alcançar o lado de fora do corpo. É mais comum em crianças e bebês, mas também pode acometer adultos. Entre os sintomas estão prurido (“coceira”) e sensação de ardência. O tratamento leva em conta as características das lesões, o local onde se instalaram e a idade do paciente. Em crianças, por exemplo, restringe-se a medidas para refrescar a pele, a fim de evitar a transpiração excessiva, com o objetivo de aliviar o desconforto e melhora das lesões. É importante manter o ambiente fresco e ventilado, usar roupas leves e tratamentos tópicos. No entanto, em outros casos há indicação de medicamentos como corticoides e antibióticos se houver infecção secundária. Evite usar muita roupa, principalmente em dias quentes e em crianças. Se houver propensão à miliária evite atividades que façam suar. Manter o ambiente fresco e arejado no verão também é uma dica. Sempre que possível, use roupas de algodão ou fibra natural, roupas sintéticas costumam reter o calor e o suor. Procure seu Dermatologista!
Dra Paula Marsicano
Atendimento
Clínica Pelle - Rua treze de Maio 286 / Ed.Medical Center Sala 512 / 22 2733 4211 Clínica Pró-vida - Rua Barão de Miracema 167 / 22 2736 9800 Campos dos Goytacazes.RJ
Melhor drink
Foi dada a largada no Festival Gastronômico de Verão que movimentou Campos (como sempre) nos seus primeiros dias. Restaurantes lotados e muita fila de espera pra saborear pratos a partir de R$ 31,00 reais com ingredientes cinco estrelas, como lagosta e queijos finos. Fui conferir a sugestão do Restaurante Romano e aprovei tudo. Fila de espera foi rápida. Prato delicioso e quantidade de comida no ponto. (Nada de miséria!) rs Ponto forte foi o drink ma-raaaa com aperol + vodka + limão + tangerina. De-lí-ci-a !
Correndo pelo mundo com Jhonathan Boechat Jhonathan Boechat em Orlando, Estados Unidos, onde completou o Desafio do Dunga (Dopey Challenge) percorrendo 78 km pelos 4 parques da Disney. A Disney Run está entre as corridas mais desejadas pelos amantes desse tipo de atividade física e reúne pessoas de todo o mundo que vão até lá em busca de superação e aventura no reino mágico de Walt Disney. O Walt Disney Marathon Weekend acontece em janeiro e a nossa super dica é se hospedar em um dos resorts da Disney, aproveitando assim os benefícios exclusivos como: transporte para os locais da corrida, horários diferenciados dos parques, além de todo o conforto e infra-estrutura de um super resort com o padrão Disney de hospedagem.
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Entrevista
Drª Aline Tostes Letieri
Assistência Veterinária
ESPIRRO REVERSO
O espirro reverso é um problema muito comum de acontecer em nossos cães, porém muitos donos acreditam que eles estejam engasgados, tendo um “ataque” de asma ou até mesmo “infartando”. Para os donos, os poucos segundos do episódio parecem eterno. O nome desse fenômeno observado principalmente em cães de pequenos porte e/ou braquicefálicos (Bulldogs, Boxers, Shitzus, Lhasas Apso, etc) é Respiração Paroxística Inspiratória, tem essa nomenclatura popular já que de fato parece que o cão está querendo segurar o espirro. Em um espirro normal o ar é empurrado para fora do nariz, já em um espirro reverso, o ar é puxado rapidamente para dentro do nariz, fazendo um som característico.
COMO ACONTECE Quando os cães têm o espirro reverso, a maioria volta a respirar normalmente depois dos episódios, podendo ocorrer diversas vezes na vida de um cachorro e geralmente aleatoriamente. São causados por um espasmo na garganta e no palato mole, ocasionados eventualmente por uma irritação na área da garganta, faringe ou laringe. Essa irritação pode ser desencadeada por excitação excessiva, puxões na coleira, alergias, infecções respiratórias, gotejamento pós-nasal ou para alguns cães, mudanças bruscas na temperatura ambiente. DEVEMOS NOS PREOCUPAR O espirro reverso serve para liberar o que quer que esteja irritando os cães em suas vias respiratórias, como um objeto estranho por exemplo. Quando acontece de forma ocasional, é perfeitamente normal. Essa alteração respiratória pode acometer animais desde novinhos até a maioridade, em outros
casos pode começar a apresentar alguns episódios depois de adulto e de fato se torna algo crônico. Se a frequência e a severidade aumentar, acompanhados de algum corrimento nasal, leve-o ao médico veterinário, pois somente ele poderá descartar as causas como um corpo estranho em trato respiratório, nódulos cancerígenos nasais, pequenos pólipos, ácaros nasais, colapso ou estenose na traqueia ou infecção respiratória. Todas essas patologias citadas anteriormente são diagnósticos diferenciais para o Espirro Reverso. Em todo caso, é imprescindível que você converse com o médico veterinário do seu animalzinho sobre os eventos para que ele possa julgar a condição física do cão e, se necessário, passar exames para averiguar as causas. O interessante é que como esses eventos ocorrem de maneira aleatória, é bem provável que durante a consulta o cachorro não apresente o sinal clínico, sendo importante que o proprietário grave um vídeo do episódio para que seja mais fácil avaliá-lo. SINTOMAS Quando o cão está tendo um episódio de espirro reverso, ele: fica praticamente imóvel, faz uma hiperextensão do pescoço, afasta os cotovelos, os olhos ficam mais abertos, executa movimentos rápidos na inspiração sem abrir a boca, emite sons nas passagens nasais e tosse. O QUE FAZER AO PERCEBER A CRISE Podemos imediatamente nos aproximar com calma do animalzinho e fazer uma massagem delicada na área da garganta, assoprar bem de leve no nariz, oferecer-lhe água calmamente, observar a coloração das mucosas e da língua, além de obstruir de leve a região nasal até a crise passar.
Graduada em Gestão Ambiental pela Universidade Unopar - polo Itaperuna - 2012. Graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Iguaçu Unig - polo Itaperuna - 2015/2016.
1 - Conte como começou a paixão pela Medicina Veterinária ? A paixão pela medicina veterinária começou desde a infância, pois sempre tive contato constante com diversos tipos de animais, cães e aves em casa e equinos, bovinos e caprinos no sitio da família. Mas percebi que a minha vocação e que o caminho a seguir era o da veterinária durante a minha primeira faculdade, de Gestão Ambiental, onde pude ter uma relação mais próxima no dia a dia em propriedades rurais na manipulação e tratamento de grandes animais e na clínica médica e patologia de pequenos animais. 2- Você formou tem pouco tempo, como você acompanha a introdução de profissionais recém formados no mercado de trabalho ? Acredito que a introdução dos profissionais recém formados na medicina veterinária não seja o principal obstáculo enfrentado pelos veterinários (as), visto que as oportunidades de trabalho em pequenas clínicas veterinárias e cidades com menor população sempre existem, já a valorização do profissional, tanto em escala de trabalho e piso salarial é um pouco desatualizada e inferior aos valores sugeridos pelo conselho de medicina veterinária regional e nacional. 3 - Qual área você pretende se especializar e porque essa escolha ? Pretendo me especializar na área de dermatologia e reabilitação de pequenos animais. Porque aprecio o contato direto com os animais e seus proprietários, gostando de acompanhar a rotina constante dos pacientes e a evolução dos quadros e diagnósticos. E também por acreditar ter uma personalidade mais calma, paciente e ser persistente, não desistindo dos objetivos, sendo essas características essenciais no acompanhamento a longo prazo de pacientes dermatológicos e em processo de reabilitação física.
“ É MUITO MELHOR SER O CAPITÃO DO PRÓPRIO BARCO A REMOS, DO QUE PASSAGEIRO NO NAVIO DE OUTRA PESSOA”
COLUNA PET Thor aproveitando as férias
Neguinha dengosa relaxando
Kyra indo pra Farol curtir
4 - Como você explica o crescimento de médicas veterinárias no dia a dia das clínicas e se você sente em seu dia a dia, algum tipo de discriminação por ser mulher ? Com a crescente demanda de universidades e cursos disponíveis no país e as formas de ingresso nestas a oportunidade para entrar no mercado de trabalho para o público feminino aumentou rapidamente nas últimas décadas na área de medicina veterinária, que no início era preenchida e dominada pela população masculina. Tornando assim o mercado mais amplo, e dando chance para que as médicas veterinárias cresçam profissionalmente tanto quanto os homens e preencham vagas antes escassas em diversas especialidades nas clínicas veterinárias. Nunca passei e senti nenhum preconceito na minha área profissional por ser mulher, mas acredito que no ramo dos grandes animais as mulheres sofram constantemente com tal “incômodo” pelo fato da área e dos profissionais que a preenchem serem muito correlacionados à força bruta/física desempenhada e não a capacidade, inteligência e responsabilidade do veterinário (a) responsável pelos animais e propriedades.
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DOMINGO, 29 DE JANEIRO DE 2017
CAMPOS DE FÉRIAS!
Campos, minha terra sem palmeiras onde já não cantam os sabiás... O calor que te consome não te consome muito mais, porque ainda tem alguns dos seus filhos que plantam em seus quintais! Plantemos árvores sem parar nessa cidade plana! Plantemos flores entre as canas que já nem são canaviais! Plantemos planos para o futuro, inverno e verão! Plantemos sonhos de verdade porque eles vingarão!
A querida Cláudia Alcântara de férias em lindas paisagens do sul.
Letícia Guimarães em bucólica paisagem por Karina Rodrigues.
Em Atafona mãe e filha em meio das flores havaianas! Luciana e Liane Ribeiro Costa.
Melyssa Gregório devorando os prazeres praianos em foto espetacular!
Cena de um casamento - Greicy Souza e Leonardo Pires - captada por Moacir Sales.
Juliana Valadares levou a sua beleza para as areias da praia!
Fernando Crespo Rossi preparado para o evento Prêmio Cesgranrio de Teatro no Copacabana Pálace.
O fotógrafo Alex Siqueira em suas merecidas férias em Cabo Frio.
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DOMINGO 29 DE JANEIRO DE 2017
@ju_ribeiros
Patrícia Moll recém chegada de uma trip revigorante pela Tailândia. Na bagagem, sunsets de tirar o fôlego, laços de amizades estabelecidos eternamente, paisagens incríveis e histórias para contar.
Trio bacana: os chefs Paulo Gottgtroy, Maurício Porto e Livinha Motta
Ana Pellegrini e Fátima Raposo curtindo o circuito gastronômico
Casal cinematográfico: Thiago Lennon e Amanda Pereira
Muito amor numa só foto: Larissa Raposo e Mariah Leal. Minhas!