Edição 21

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NÚMERO 21

Foto: Silvana Rust

CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • DOMINGO, 05 DE FEVEREIRO DE 2017

Açu: Desapropriações na mira da Lava Jato

Na mão grande esquema arrancou terras dos pequenos “ Campos não vai ter carnaval” afirmou o prefeito Rafael Diniz confirmando furo do Terceira Via há duas semanas PÁGINA 03

Gustavo, o caçula da equipe de Rafael promete que o trabalho vai render e discute até a relação com o tio Garotinho

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Não é história de pescador: tubarões já fizeram ataques a surfistas nas praias de toda a Região

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Club Terceira Via A dois passos do Paraíso


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DOMINGO, 05 DE FEVEREIRO DE 2017

Política

Rafael: “não tem carnaval”

Em entrevista prefeito confirma informação dada em primeira mão pelo O Jornal Terceira Via, que deu o maior enredo

Foto: Silvana Rust

Como foi noticiado em fevereiro desse ano não teremos carnaval oficial, o que foi confirmado somente agora pelo prefeito Rafael Diniz, de forma quase soletrada, para deixar bem claro Marcos Curvello Informação divulgada em primeira mão pelo Jornal Online Terceira Via, o cancelamento do Carnaval causou polêmica. Mas, se houve qualquer dúvida a respeito da realização ou não da folia, elas foram dissipadas pelo prefeito Rafael Diniz (PPS) em visita à 3ª Via TV, onde gravou, esta semana, uma entrevista falando sobre seu primeiro mês de governo e sobre os próximos desafios. Durante a conversa com o diretor de jornalismo Aloysio Balbi e a apresentadora Letícia Nunes, Diniz afirmou categoricamente: “não há condição de fazer Carnaval” em 2017. Este ano, não tem como ter um Carnaval como a gente pensa em realizar no próximo ano. Nós conversamos com os carnavalescos e dissemos a eles que agora a história mudou. Não vai ter mais enrolação e nem falsa promessa. O que eu puder fazer, vou dizer que posso. O que não puder fazer, vou dizer que não posso e explicar o motivo — disse o prefeito. O cancelamento, porém, aponta para uma reorientação na forma como essa tão tradicional manifestação cultural é conduzida no município. A ideia é que haja um resgate do Carnaval na forma como é conhecido e celebrado em todo o país, após a festividade deixar sua data tradicional no último governo. O debate foi aberto. Coloquei a presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Christina Lima, e nosso superintendente de Entretenimento, Helinho Nahim, para formar uma comissão com o pessoal do Carnaval e começar a traçar os caminhos — afirmou Rafael. Será outra, também, a gestão da folia, que deverá contar com um aumento da responsabilidade das agremiações. Muda, ainda, a noção de que o Carnaval começa e termina na Passarela do Samba. O Carnaval tem que ser pensado de uma forma muito maior. Não pode ser apenas o desfile. Talvez o desfile possa ser a consagração do Carnaval, tem que ser um trabalho feito durante o ano todo, especialmente nas localidades e comunidades onde funcionam os blocos, bois e agremiações. O trabalho que eles podem fazer para suas comunidades. E, obviamente, atrair parceiros privados para o Carnaval — ponderou. Segundo o prefeito, as cartas foram colocadas na mesa, mas

o diálogo segue aberto. “Neste mesmo momento, oferto uma oportunidade para que os carnavalescos me apresentarem um caminho que, às vezes, não estou enxergando. Se me apontarem, podemos tomar esse caminho”. Cheio de histórias de uma época em que centenas de pessoas lotavam as ruas e clubes particulares, como o Saldanha da Gama e o Automóvel Clube, entre as décadas de 50 e 70, o Carnaval campista — um dos mais antigos do Estado do Rio, sendo comemorado desde 1834 — começou a ser realizado fora do calendário nacional em 2009, quando os desfiles foram adiados em decorrência das fortes chuvas que atingiram o município, deixando desalojados e desabrigados em diversas partes da cidade. No ano seguinte, a ex-prefeita Rosinha mudou oficialmente a folia para o fim do mês de abril, sob o pretexto de fortalecer a presença da população no Campos Folia ao evitar a concorrência das praias e de outros eventos da região. Em 2012 houve a inauguração do Centro de Eventos Populares Osório Peixoto (Cepop), onde os desfiles passaram a ser realizados após deixarem a Avenida Alberto Lamego. A obra é, ainda hoje, questionada por seu alto custo, estimado pelo Observatório Social de Campos dos Goytacazes em R$ 100 milhões, e baixa freqüência de utilização. Nada disso, porém, garantiu sucesso de público e o Cepop, que tem capacidade para 15 mil pessoas em arquibancadas e camarotes, registrou público irregular, frequentemente baixo. Em 2015, o evento teve sua data novamente mudada, sendo marcado para junho, mas acabou não acontecendo devido à crise financeira que atingiu o município. Em 2016, o evento foi realizado em agosto, com apoio da iniciativa privada. Em entrevista a O Jornal Terceira Via, o historiador e pesquisador do Carnaval Marcelo Sampaio, gerente de Cultura Popular da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, criticou a realização da folia fora da data. “Não existe nenhum cabimento uma manifestação de cultura popular como é o Carnaval acontecer fora de época. O seu deslocamento só interessa aos que não possuem qualquer compromisso com o verdadeiro Carnaval campista”, disse.

BALANÇO Além do Carnaval, o prefeito falou sobre os desafios e conquistas de seus primeiros 31 dias de governo. Segundo ele, a situação em que a atual gestão encontrou o município é “muito pior do que a gente imaginava”. Mesmo assim, Rafael Diniz contabiliza “alguns avanços”, embora reconheça que “ainda existe muita coisa para ser feita”. Na Saúde, Diniz destaca o abastecimento de medicamentos e insumos nas unidades municipais. “Outro grande avanço diz respeito às cirurgias ortopédicas que voltaram a ser realizadas pelo Hospital Ferreira Machado. Todas as cirurgias ortopédicas que estavam atrasadas desde setembro de 2016 foram resolvidas e até o final da primeira semana de fevereiro, as cirurgias de janeiro também serão feitas”, disse. Já na Educação, o prefeito ressaltou o diálogo com o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe-RJ). “Recebemos o Sepe para um debate amplo, para que eles possam nos ouvir, aquilo que pensamos e que queremos para nossa educação, mas, principalmente, para que pudéssemos ouvi-los também. Por que eles que vivem a realidade da educação há muito tempo”, contou. Por fim, quando perguntado sobre o transporte público e sobre as greves das empresas de ônibus, Diniz afirmou que a Prefeitura tem repassado recursos e garantiu que “assim que a Câmara voltar, vamos propor uma audiência pública para iniciarmos um debate sobre esse tema. Transporte público é um problema muito maior, que tem que ser debatido de uma forma muito mais ampla”. Sobre a manutenção de programas sociais, o prefeito afirmou que é necessária uma avaliação criteriosa. “Vamos ter que enfrentar esse debate. Assumimos o compromisso de manter a passagem a R$ 1, dentro das nossas possibilidades. Conseguimos até agora. Mas, vamos ter de chamar todos os atores para rediscutir. Ver se vamos conseguir manter a passagem a R$ 1, ver se vamos ter que achar outra solução. A mesma coisa é o Cheque Cidadão. Assumi o compromisso de manter o Cheque Cidadão. Recadastramos todos os usuários, são 12.677, e todos receberam. Na ordem de R$ 2,5 milhões”.


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Região

Injustiça e indignação

No 5º Distrito de SJB uma área que era fértil no entorno do Porto do Açu hoje é irrigada com lágrimas amargas da revolta Ulli Marques Divididas entre o desejo de justiça e a indignação, as mais de 700 famílias que tiveram suas terras desapropriadas para a construção do Complexo Portuário do Açu, em São João da Barra, não se espantaram com a prisão do empresário Eike Batista pela Polícia Federal na última semana. Aliás, os moradores do 5º distrito do município disseram estar esperando por essa notícia há pelo menos oito anos. “É que o tempo passou, mas feridas como essa não cicatrizam”, disse um dos produtores rurais. Para ele, pior que ter sua propriedade tomada pelo Estado para o usufruto particular, é ver a terra, antes tão produtiva, hoje abandonada; e ainda não ter recebido um “tostão”. Isso porque aproximadamente 90% da área desapropriada não tiveram o destino prometido e a indenização também ficou na promessa. Diante da realidade, a impressão que fica naqueles que sentiram na pele a dor da perda é que o sofrimento foi causado sem propósito e que por muito tempo o dinheiro pareceu valer mais que a dignidade. Embora Eike não seja considerado pelos produtores rurais o único e nem sequer o principal culpado pelo que ocorreu em São João da Barra, a prisão do empresário teve um gosto doce. “Quem é o ladrão agora?”, questionou o ruralista Juarez Alves da Silva, proprietário de dois alqueires de terras que foram tomados à força pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin-RJ) em 2012. Na ocasião, ele resistiu à ação dos cerca de 20 policiais militares, foi preso e cumpriu pena por desacato a autoridade. “Eles tombaram a minha casa, colocaram abaixo a minha plantação e duvidaram da minha honestidade. Jornais ainda disseram que eu era um invasor de terras quando na verdade estavam invadindo aquilo que era meu por direito. Hoje, ver que tudo aquilo que eu afirmei foi comprovado, até poderia ser gratificante, mas infelizmente essa notícia não vai apagar o episódio da minha memória”, declarou. Números Juarez é um exemplo entre as 1.400 famílias atingidas direta e indiretamente pelas retiradas que começaram em 2009 e seguiram até 2013, “com truculência e ludíbrio”. A informação é do vice-presidente da Associação dos Produtores Rurais e Imóveis do 5º Distrito de São João da Barra (Aprim), Rodrigo Santos. Segundo ele, todo o processo foi ilegítimo. “Além de não ter havido procedimento administrativo da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, como prevê a lei, essa foi uma desapropriação forçada, de forma desumana e sem direito à negociação livre. Os produtores foram retirados das suas terras como se fossem criminosos e a assistência que prometeram não foi dada. Aproveitaram a falta de conhecimento jurídico dessas pessoas e as ludibriaram”, afirmou Rodrigo. Ainda de acordo com a Associação, mais de 70% dos produtores desapropriados também não receberam as indenizações prometidas. “E esses que foram indenizados não receberam a documentação das terras entregues e que ainda pertencem aos herdeiros do Grupo Othon. Essas terras entregues aos produtores foram arrendadas na Justiça do Trabalho em acordo entre o Grupo X e o Othon, mas o processo não foi finalizado”, explicou. Ao todo, foram 477 propriedades e 1408 lotes de terreno da praia desapropriados a partir do dia 31 de dezembro de 2008, quando a prefeita Carla Machado assinou o decreto que autorizou a tomada das terras em SJB. Na ocasião, a Prefeitura, a Codin e o Grupo X prometeram milhões de empregos e previram que o município teria em média 200 mil habitantes em 2015, mas na realidade,

Foto: Silvana Rust

a história foi outra. “O que se vê hoje é o mesmo cenário de antes, se não pior. Isso porque além de não terem sido instaladas as vagas previstas, muitos agricultores entraram para a triste estatística do desemprego no país. O Porto do Açu não produz nem a metade do que a agricultura produzia na área desapropriada. Além disso, a medida desestruturou os dois pilares fundamentais da economia de SJB, a produção agrícola e o turismo. A primeira porque 70% dos pequenos produtores foram segmentados e o turismo porque parte da Lagoa de Iquipari e da Região do Açu foram danificadas com as desapropriações. Essas eram bases sólidas que hoje não mais existem”, disse o vice-presidente da Asprim. Com isso, muitos produtores foram obrigados a pedir abrigo nas casas de familiares, onde permanecem até hoje; foram para outras terras em municípios vizinhos; ou arrendaram outras propriedades para continuar produzindo. Situação Atual Ainda de acordo com Rodrigo Santos, outra parte dos produtores prejudicados está pleiteando as terras de volta e muitos decidiram voltar por conta própria. “Os ruralistas pararam de esperar pela Justiça, colocaram gado e já estão produzindo em algumas terras que foram tomadas pelo Estado e que não estão sendo vigiadas. E não há o que possa ser feito contra eles porque já foi provado que essa desapropriação nada mais é do que fruto de corrupção”, afirmou. Na ocasião da tomadas das terras, a Prefeitura alegou que as documentações que comprovava a propriedade eram frágeis, mas a maioria dos proprietários de terras afirma possuir escritura e continuam pagando os impostos anualmente. “Não existe isso de ‘documentação frágil’. Ou tem escritura ou não tem. E eles continuam pagando os impostos porque têm esperanças de retornarem para suas terras definitivamente”, disse. Rodrigo explicou que, para que os produtores tenham os seus direitos resguardados e voltem às suas terras de forma legítima, eles dependem da ação do Ministério Público. “Os produtores querem receber pelos Danos Morais a eles gerados e, principalmente, retomar as suas terras de forma justa e honesta”, afirmou. Histórias de vidas marcadas pelo “progresso” Nem todos tiveram a oportunidade de voltar às suas propriedades. É o caso do produtor Adeilson Toleto, filho de José Irineu, um dos personagens mais marcantes da desapropriação em SJB e que morreu 30 minutos antes de ter sua terra tomada pelo Estado. Até hoje, cinco anos depois da morte do pai, Adeilson não recebeu sequer um centavo do valor avaliado na vistoria feita pela Codin-RJ nas terras da família: R$ 742.392,99. “Eles jogaram o gado em qualquer canto, destruíram toda a plantação, cercaram os 10 alqueires, abriram um valão em volta e proibiram a nossa entrada. Até hoje existem vigias no local, embora a terra esteja totalmente ociosa”, contou. Segundo Adeilson, o que aconteceu em São João da Barra vai contra todas as ações de meio ambiente e direitos humanos. “Falam tanto em preservação ambiental, mas secaram a Lagoa de Iquipari, mataram peixes, destruíram o lençol freático e esmagaram o povo. Como podem falar em reforma agrária se aqui em SJB tiram a terra daqueles que produzem? O que houve aqui é o contrário de tudo o que os governantes pregam”. Outro produtor rural, Reginaldo Rodrigues Almeida, também não pôde voltar e lamenta a ganância que levou a esse triste desfecho. “Na época disseram para a gente que quem gosta de terra é minhoca; o secretário de Cabral, Júlio

Distrito Industrial de SJB Terras tomadas pela Codin estão abandonadas desde a desapropriação Bueno, disse que preferia comer aço do que maxixe. Mas a verdade é que eu prefiro ser pobre trabalhador do que ter a vergonha de estar envolvido nessas falcatruas por causa de olho grande”, afirmou. Reginaldo lembrou outros tristes episódios consequentes da desapropriação, como colegas trabalhadores que morreram, entraram em depressão ou desenvolveram doenças graves, segundo ele ocasionadas pelo “desgosto”. O filho dele, de 4 anos, também tomou trauma de polícia depois de ver o pai ser levado à delegacia ao tentar salvar um boi atolado em uma terra desapropriada. “Fui preso porque tentei salvar uma vida e não tenho a menor vergonha disso. Quem tem que ter vergonha são eles, que estão sendo presos por tentarem destruir a vida de muita gente”. O aposentado Valter Alves Barreto, de 89 anos, é deficiente visual e também teve a sua propriedade tomada. Ele vivia há 60 anos na terra onde plantava abacaxi, milho, feijão, arroz, aipim e criava gados e porcos para consumir e comercializar. “Eu não enxergo, estou velho e não posso fazer mais nada nessa triste vida, mas hei de retornar à minha terra antes de morrer. Eu não quero dinheiro, eu quero que a Justiça seja feita e estou esperando”, disse, emocionado. Ministério Público A equipe de jornalismo de O Jornal Terceira Via entrou em contato por telefone e por e-mail com a Assessoria de Comunicação do MP-RJ e questionou sobre o andamento das ações de

investigação a respeito das desapropriações em SJB, mas até o fechamento desta reportagem, não obteve resposta. Prefeitura de São João da Barra A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de SJB também foi questionada a respeito da autorização assinada pela prefeita Carla Machado para que houvesse as desapropriações no 5º Distrito, mas as perguntas não foram respondidas. Entenda O empresário Eike Batista foi preso pela PF na última segunda-feira (30) após passar três dias foragido da Justiça. Ele é acusado de irrigar o suposto esquema corrupto do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, como ficou claro na operação Eficiência, correlata à Lava Jato. Eike teria repassado US$ 16,5 milhões para Sérgio Cabral por meio dos irmãos-doleiros Marcelo e Renato Chebar e a contrapartida era o Complexo Portuário do Açu, empreendimento de US$ 2,4 bilhões, idealizado pelo empresário. Na ocasião, Cabral promulgou decretos que desapropriaram terras pertencentes a pequenos agricultores no município de São João da Barra, para a construção do Distrito Industrial de São João da Barra. Pelo terreno de seu mega-empreendimento, Eike Batista teria feito um cheque de R$ 37,5 milhões ao estado do Rio, e a área de 75 mil metros quadrados que valia cerca de R$ 1,2 bilhão. Foto: Silvana Rust

Produtores rurais lamentam a perda das suas terras e o não pagamento das indenizações


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Campos Adotar, sinônimo de amar

A incrível história de um homem em Campos que adotou quatro filhos e que é visto com exemplo de um ser humano a essência Taysa Assis O amor é a base da adoção. A essência deste ato de acolhimento é estar disponível para oferecer cuidados, proteção e afeto a uma criança ou adolescente, que não terão uma carga biológica, mas que certamente assumirão uma carga emocional. Assim, esses indivíduos vão fazer a leitura do mundo baseada na realidade apresentada pelos pais adotivos. A adoção é uma realidade vivida por muitos brasileiros, como o Uanderson Barreto de Souza. O funcionário público, Uanderson Barreto, tem um grande exemplo na família, daquilo que ele considera como “amor que vem do coração”. A avó dele teve nove filhos e acolheu mais um. Isso, segundo ele, despertou a vontade de adotar, passando a ir até os lares de acolhimentos na cidade. Depois de muitas visitas, veio o primeiro passo. Homem independente, bem resolvido, trabalhador, e há quatro anos, pai solteiro. Uanderson desempenha as duas funções e diz que descobriu o amor verdadeiro e a felicidade infinita. Quando adotou o primeiro filho, segundo ele, a vontade de fazer o bem, dar carinho e afeto aumentou. Hoje, ele é pai de quatro adolescentes. Dois deles tem necessidades especiais e isso não o impediu de seguir em frente. No processo de adoção, o funcionário público tinha pensado que se conhecesse alguma criança que tivesse irmãos, dentro de um abrigo, ele não os separaria. E foi o que aconteceu com os seus três primeiros filhos, que são irmãos biológicos e, o menor, que é irmão de coração. “Eu me sinto um grande incentivador, no meu núcleo de trabalho tenho vários casos de colegas que adotaram e fico muito feliz por isso. Se eu pudesse teria dez filhos, mas preciso ser racional”, comenta. Para o funcionário público, o processo de adoção foi tranquilo e bem rápido, pois em seu caso, foram acolhidas cri-

anças que no Brasil são consideradas fora do padrão de adoção, que são aquelas com idade acima de seis meses e negras. “Juiz, equipe técnica foram super atenciosos, maravilhosos. Em Campos a meu ver, o corpo que envolve a adoção aqui na cidade é pioneiro, eles são incríveis, competentes e profissionais. Até hoje quando vou aos acolhimentos fazer visita, doar algo, sou muito bem atendido”. Genitores X Pais Atualmente, a cidade de Campos dos Goytacazes tem oito locais de acolhimento: Lara, Aconchego, Despertar, Ampav, Casa do Pequeno Jornaleiro, Cativar, Conviver, e Portal da Infância. Para a psicóloga de um dos abrigos, Terly Pereira Ribeiro, toda criança tem genitores, mas nem todas têm pai e mãe. “Genitores são doadores de genes. Pais são doadores de amor e de cuidados. São doadores de seu tempo e espaço. Na verdade, todo pai e toda mãe deveriam adotar seus filhos, adotar no amor, na responsabilidade de cuidar e proteger. Diante dessa ótica é perceptível que a adoção seja algo bastante natural”. A psicóloga ainda explica, que segundo o autor e escritor de vários livros sobre o tema adoção, Dr. Sávio Bittencourt, a adoção já estava nos planos de Deus, pois São José foi o pai adotivo de Jesus. “O perfil de criança mais desejado ainda é de menina branca, saudável e de até três anos de idade. Entretanto, o adotante ao participar de encontros promovidos pela Vara da Infância e Juventude e por grupos de apoio à adoção e visitas às instituições de acolhimentos, tem a possibilidade de refletir e desmistificar algumas questões que envolvem a adoção tardia (a partir dos 5 anos de idade) e de crianças especiais. A convivência da criança com a família adotiva faz com que o menor passe a adotar posturas de alguns de seus membros: forma de se locomover, descansar, dormir

ou relaxar. Essa identificação pela criança desenvolve o sentimento de pertencer ao mesmo grupo familiar, exatamente igual aos filhos biológicos”, diz. Preconceito Quem adota uma criança também passa por situações que podem levar ao constrangimento. Segundo Uanderson, o preconceito ainda é grande. “O preconceito vem e encontra com minha felicidade e ele não prevalece, passamos por isso toda hora, mas não nos atinge porque dentro da nossa casa só temos amor para dar. Converso sempre com meus filhos e eles sabem que isso existe, menos aqui dentro. Eles tiram de letra, mas existem pessoas que perdem a noção, que falam coisas desnecessárias”, diz Uanderson. Fortalecimento de vínculos “Para mim depende mais de quem está adotando, do pai ou mãe do que da criança. Exigir vínculo de uma criança que sofreu maus tratos na infância é cruel. Precisei ensinar a eles. Quem adota deve entender a dificuldade de cada uma dessas crianças, e assim aprender a lidar com o afeto humano. Lá em casa fortalecemos este vínculo com nosso cachorro, uma psicóloga nos deu essa ideia. No começo, eram resistentes, mas adoravam brincar com o animal, hoje conseguimos vencer essa barreira”. Hoje, o funcionário público não consegue imaginar a sua vida sem as crianças. Fala com brilho nos olhos e maior orgulho dos filhos. “O filho biológico perpetua sua existência física, o adotivo perpetua a sua alma. Quando meus filhos levantam do banco para dar lugar a um idoso eu sei que minha alma está perpetuada ali. Eu cuido, dou amor. É muito forte. Eu nunca mais vou estar sozinho, tem uma força do bem comigo, sou privilegiado de ser pai adotivo”. Fotos: Silvana Rust

Meu sonho era adotar. O preconceito vem e encontra com minha felicidade e ele não prevalece.

O filho biológico perpetua sua existência física, o adotivo perpetua a sua alma. Uanderson Barreto conta sua história feliz com alegria nos olhos e um sorriso estampado no rosto

“Um lar para mim” Em Campos existe um programa municipal chamado “Um lar para mim”, que incentiva os servidores públicos municipais a adotarem. O processo ocorre através de benefícios de acordo com a faixa etária da criança ou até mesmo pelas necessidades especiais para adotar crianças e adolescentes que estejam em instituições de acolhimento. “A partir do desejo de adoção há todo um incentivo dado a esse servidor para que, de fato, faça a adoção e ganhe um incentivo financeiro do município para que este ato se dê de forma exitosa. Temos um programa que está sendo ampliado de estímulo a essa adoção para que outros profissionais da nossa rede pública municipal possa se interessar e adotar, porém, ainda é uma lei que precisa de maior visibilidade pelos nossos servidores. Temos que reforçar esse benefício financeiro trazido pela lei. É um incentivo, mas não deve ser o principal instrumento para decisão da adoção. O dinheiro de certa forma ajuda a dar um grande apoio para que a família se estruture para receber a criança”, diz a presidente da Fundação Municipal da Infância e da Juventude, Suellen André de Souza.


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Opinião

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O caviar que o diabo amassou

Editorial

Chama-se Cajueiro o 5º Distrito de São João da Barra. Todos têm lá um pouco de bardo, mas ultimamente é um povo quase calado, calejado, que produzia em largos metros quadrados e comercializava o produzido à margem de sua vontade, montando uma peculiar feira à beira da estrada asfaltada. Esse povo bardo, quando viu outro asfalto entrando, margeando suas terras, pensou que estaria a bordo, nem que fosse de uma quimera. O 5º Distrito de Cajueiro dá acesso ao Porto do Açu, e por analogia, ao mundo inteiro. Então Cajueiro, coleti-

vamente, pensou que seria uma espécie de sala vip para tudo isso, até que o povo descobriu que assim como o mar desalojou os moradores do Pontal de Atafona, uma onda de progresso iria desalojá-lo, e o latifúndio viveria tristeza de funeral. Os latifúndios frutos de posses começaram a ser desapropriados, e, dessa forma, eles se sentiam refugiados do progresso. Não faziam parte dele, do amargo progresso. Fecharam estradas para protestar, mobilizaram políticos ao alcance, mas a ordem do Governo do Estado era desocupar a área e inverter tudo isso, não havia chance.

O homem de pele velha não mostra cobiça. Tem ideias confusas, quase mestiças sobre valores, mas não abre mão do teu. Lista uma pá de coisas que perdeu, que já certamente foram enterradas com a ajuda da enxada. Fala com uma pressa danada, coisa rara naquele cerco sem acervo, como quem temesse ficar cara a cara ou frente a frente consigo mesmo. Sabe pouco sobre o feérico progresso em ação, assim como pouco foi o valor de sua indenização. Na verdade, agora se sabe o motivo da pressa em atropelar tudo e todos. O então governador Sérgio

Carga pesada A Globonews vai divulgar uma reportagem grande sobre o roubo Faturou

O comércio de Campos teve um ano difícil em 2016, mas existem exceções à regra. Pasmem, mas a filial da rede de lojas Marisa, em Campos, alcançou todas as metas e teve um dos maiores faturamentos entre todas que formam o grupo. Tanto que a gerente geral ganhou como prêmio um Cruzeiro. Não dá para entender que enquanto uns ficam a ver navios, outros estão bem em alto mar. Tudo isso merece uma boa reflexão.

de carga e de caminhões no estado do Rio de Janeiro. O número de ocorrência é assustador. Na área do Grande Rio as quadrilhas estão dando preferência ao roubo de carnes importadas. Por isso, alguns distribuidores estão usando carros-fortes, aqueles que transportam dinheiro, para transportar carnes. Obviamente esses carros ganharam sistema de refrigeração para o serviço.

Cana Ao contrário do que muita gente pensa a cana não é um mau

negócio hoje. Em Campos, neste momento tem muita gente plantado cana, apostando em uma reação firme do setor nos próximos dois anos. E o cenário aponta nesta direção. São muitas as empresas estrangeiras que estão investindo em usinas em pontos diversos do país. Em Campos, a Goagro deverá ter a sua primeira grande safra esse ano. Não teve ainda porque a cana foi curta.

Consultores O Sebrae está com inscrições abertas em todo o país para a seleção de

510 consultores de crédito que vão atender micro e pequenas empresas. As vagas serão destinadas apenas a aposentados que trabalharam em instituições bancárias nas áreas de análise de crédito e atendimento à pessoa jurídica, em especial pequenos negócios. As inscrições vão até 15 de fevereiro, devem ser feitas no site do Sebrae, no link: ttp://migre.me/vYuIJ . A seleção será por análise de currículo e experiência comprovada. O resultado será divulgado em 9 de março.

Gostas Nilton Miranda, Superintendente da CDL de Campos, recebeu homenagem da Polícia Militar por serviços prestados.

Pouca gente percebe, mas Campos tem uma coletora de lixo seletivo, das mais modernas do país. Fica na avenida 7 de Setembro na praça da igreja, quase no Calçadão. A Justiça autorizou com alguns critérios a retirada das areias na praia de Atafona que invadem o asfalto. No que a areia tem que ser devolvida ao mar. Operação complicada.

No Boulevard

Ainda a confirmar, o Boulevard, o maior shopping de Campos teria tido no curso de 2016, um dos seus melhores desempenhos econômicos desde que foi inaugurado. Parece que andar na contramão na crise. Tudo isso, mostra que o comércio é uma ciência que não vale mais somente a intuição. É preciso uma permanente reciclagem. Outra reflexão que deve ser feita.

E por falar em Atafona um grupo de jovens está colhendo assinaturas para um documento que será entregue a prefeita Carla Machado. O objetivo é a construção de um quebra-mar no Pontal. No próximo dia 15, o prefeito de Campos Rafael Diniz vai visitar o Porto do Açu. E por falar nisso, na semana passada esteve visitando o Fórum Maria Thereza Gusmão sendo recebido por todos os juízes da Comarca.

Pode acreditar, Campos é linda Vitor Menezes Jornalista

Se, por um lado, é a vivência local que permite atribuir significados profundos a significantes aparentemente banais, por outro, é o olhar estrangeiro que pode colocar toda uma iconografia em perspectiva e identificar o seu potencial de atração. Estou falando de turismo. E estou falando de Campos dos Goytacazes. Impressiona como este é um segmento mantido encoberto pela baixa autoestima do campista, pelo desconhecimento da história e pelo desmerecimento do seu patrimônio material e imaterial. O mais grave é que ao longo dos anos tanto os governos locais quanto a iniciativa privada – especialmente aquela que se beneficiaria diretamente do desenvolvimento do setor – pouco fizeram para preparar a cidade para receber visitantes e para conscientizar os próprios campistas sobre o quanto temos a mostrar. Essa baixa consciência sobre o valor local não é, naturalmente, uma exclusividade cabrunca. É fruto justamente da banalização que o cotidiano impõe sobre as belezas com as quais convivemos. Nestas férias vivi uma experiência que reflete isso. Estava no aeroporto de Ezeiza, voltando de Buenos Aires, com a minha filha, e conhecemos um casal de argentinos que esta-

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va vindo para Búzios. Ele vinha pela terceira vez ao Brasil. Ela, a primeira. E foi dela a frase que tomarei para ilustrar a ocorrência desse olhar local viciado: “Não entendo o que vocês vêm fazer na Argentina. O Brasil é tão grande e tem tanta coisa para conhecer!”. Imagina. Buenos Aires é um sonho, mas extremamente familiar para ela, a ponto de não entender bem o que há de atraente na cidade. Com Campos não é diferente. Quem diz que não há o que ver ou fazer aqui na nossa planície não tem imaginação. Muito do que valorizamos na grande maioria das cidades turísticas é uma atmosfera, uma transferência lúdica para outro tempo ou para outra realidade. Queremos apenas que alguém ou alguma coisa nos encante e nos ajude a fugir da rotina. E beleza natural (aceitemos assim o termo de modo descomplicado, embora não exista beleza natural, pois toda beleza é atribuída, mesmo aquela presente na natureza) não é a única forma de despertar essa sensação – muito embora nós também a tenhamos. Você vai a um boteco qualquer do Rio e lá te dizem que nele servem o melhor bolinho de feijão do Rio de Janeiro. Não é verdade, pois o Rio tem um melhor bolinho de feijão do Rio a cada esquina,

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mas o que importa? Você vai a Varre Sai e lá tem o Bar dos Sapatos, que uma alma sem poesia diria apenas tratar-se de uma birosca cheia de sapatos pendurados no teto, mas experimente passar algumas horas nele tomando umas cachaças artesanais do lugar para ver se a poesia não aparece. Todo mundo teria exemplos assim para contar. O turista é predisposto a essa abertura, conserva certo olhar infantil e não é difícil surpreendê-lo. Tudo depende de uma junção de elementos reais, fantasia e condução crível por uma ambiência diferente. Antes, há muito dever de casa para fazer. Entre eles, restaurar prédios históricos, fazer um trabalho consistente de educação patrimonial, criar roteiros que realmente funcionem, treinar agentes públicos e privados para receber turistas, melhorar as nossas instalações de transporte, promover a divulgação da cidade inicialmente em regiões vizinhas para testar o potencial e a estrutura com um público mais próximo, e estimular a criação de empresas de receptivo e de cursos na área (um dado a se lamentar foi o fechamento do curso de Turismo da antiga Faculdade de Filosofia, que começava a dar frutos no desenvolvimento do setor).

Cabral preso consigo mesmo, e Eike Batista, no mesmo estado, certamente sentem agora um pouco da dor deste povo. E se tudo se configurar, ainda parece pouco. Rever as indenizações minguadas feitas a toque de caixa em Cajueiro parece uma necessidade. Alguns deputados já pediram abertura de uma CPI para apurar o valor pago em cada metro quadrado. Mas não dá para medir a dor provocada pela perda do chão do sustento, que pagava o pão. Amassado pelo diabo, o pão amargo, agora é experimentado por outros que antes degustavam caviar.

Dias melhores virão,cream!

Odilon Martins Ex-pres. da FCDL-RJ

Nos mais variados aspectos da sociedade humana tudo leva tempo para acontecer, se instalar, se fixar, virar “da sua cultura”. Para mudar, lógico que será necessário, também, um certo tempo. Uma doença que surge e se instala num organismo, para ser vencida exige, igualmente, um certo tempo e providências. Ela não será vencida imediatamente - será necessário que adotemos tratamento, medicação, cuidados, etc. Na cultura de um povo acontece algo semelhante, mas pode exigir muito mais tempo. Para ser conseguido mudança em sua forma de vida, em seus conceitos, crenças e hábitos é exatamente a mesma coisa, sua modificação exigirá igualmente tempo longo em pretendida reforma. Não será rápido nem fácil o combate para obtenção de resultados na guerra que ora se trava contra a corrupção! O século passado herdou a desonestidade como mero erro comportamental, pecado capital, crime moral, desonra, etc. E, à proporção que as décadas foram passando com a adesão de mais e novos desonestos, com mais tolerância da sociedade, com criação de desculpas, com novas interpretações para o certo e o errado, a pouca vergonha no exercício da política se agigantou e contaminou quase que geral. A “lei do jeitinho” passou a ser aceita pela sociedade e, até, pela família e nenhuma combatividade das autoridades - muitas delas até envolvidas na pouca vergonha instituída. O crime, a violência, a impunidade só cresceram. Intocáveis - ditos importantes ou hipotéticos representantes do povo - que criaram inúmeras barreiras protecionistas para não serem incomodados ou mesmo correrem riscos diante da Justiça, só agora começaram a temer um pouco por possíveis punições por seus ato criminosos. O “Mensalão” foi a largada por novos tempos. No início mereceu pouco crédito por parte das pessoas de bem, e raras foram as manifestações de apoio e solidariedade. “Não vai dar em nada” era o sentimento mais expressado pela desiludida sociedade. Entretanto serviu de exemplo e estímulo para que a Justiça, inicialmente de forma modesta, começasse a ser estimulada pelos meios de comunicação e pela sociedade ansiosa por mudanças. Denúncias e punições começaram a surgir e, com novas esperanças, as pessoas passaram a discutir, comentar, incorporar o tema honestidade em seu cotidiano. Atualmente até os mais jovens, menores ainda, nossos netos, por exemplo, prestam atenção, leem e discutem o assunto. A Lava Jato tem, brilhantemente, com suas intervenções e punições, criado na alma do brasileiro, novas esperanças; e nos - sempre arrogantes - corruptos, medo, respeito, pavor mesmo! As, hoje novas gerações (e as futuras) terão certamente dias melhores, exemplos mais dignos e muito mais orgulho de nosso país, graças as corajosas sentenças aplicadas por esse brilhante e jovem time que forma a nova Justiça Brasileira. Dezenas de políticos e empresários cretinos, sugadores do dinheiro público, já estão na cadeia (fato inimaginável há alguns anos); centenas estão para serem denunciados, processados e condenados. E, agora, com a prisão de mais um de renome internacional mais gente está sem dormir direito, inclusive por nossas bandas. Que a Lava Jato prospere, se fortaleça e nos dê esperança por uma sociedade brasileira mais justa, confiável e respeitada!

Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi - Chefes de Reportagem - Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Liberato Verdile Jr. - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ


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Campos

É tempo de volta às aulas

Começou a contagem regressiva para a retomada da rotina após às férias A volta às aulas é sempre um período de grande preocupação para os pais. O medo do filho não se adaptar e a insegurança por deixar os pequenos longe dos olhos da família. São mudanças que mexem com a rotina e que podem tornar o período difícil tanto para os filhos quanto para os pais. Mas, alguns cuidados podem tornar essa fase menos delicada e mais confortável para toda família. Uma das dicas de especialistas em psicopedagogia é que os pais levem sempre os filhos nas escolas antes de fazer a matrícula. Isso faz com que os pequenos possam escolher com naturalidade o ambiente que lhe parecer mais acolhedor. Algumas escolas fazem ainda encontro com os pais nas primeiras semanas de aula. A medida ajuda a família a se sentir mais confiante com o ambiente e os profissionais que vão ter contato direto com os pequenos. Outra dica é que os pais participem da vida dos filhos, principalmente na volta às aulas. Nesse caso, o diálogo pode ser um ótimo aliado para diminuir a ansiedade. Foi o que fez a dona de casa Daiane Santos. Ela tem um filho de três anos e, ano passado, ele foi para a escola pela primeira vez. “Foi um período de grande insegurança para mim. Ficava com pena de deixá-lo sozinho, embora ele não tenha tido problemas na adaptação. E todos os dias eu conversava com ele, procurava saber se estava gostando do ambiente, das professoras. Tudo transcorreu naturalmente”, conta Daiane. Já a dentista Juliana Azeredo vai levar o filho, João, de apenas nove meses, pela primeira vez para a creche. Ela diz que está segura com a instituição que escolheu e que vai ficar durante alguns dias na escola para que ele se adapte melhor. “Como tenho uns dias de férias vou poder fazer isso. Com certeza vou

me sentir mais segura”, garante. Postura - Uma outra questão que costuma preocupar os pais, principalmente das crianças mais crescidinhas é com relação ao peso da mochila. A Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABR Coluna) acredita que entre 60% e 70% dos problemas de coluna na fase adulta são causados por sobrecarga de peso e esforços repetitivos na infância e adolescência. Para minimizar os efeitos, a orientação é que a mochila não deve ultrapassar 10% do peso da criança. Ou seja, uma criança com 30 kg deve levar uma mochila de, no máximo, 3,0 kg. O excesso de peso pode gerar lesões musculares e articulares, atingindo até mesmo os pés, joelhos e quadris, assim como os ombros e pescoço. Outras dicas que podem prevenir problemas é que os objetos mais pesados devem estar no espaço principal e os pequenos, distribuídos no bolso externo; a mochila deve ter duas alças, para que o peso seja distribuído igualmente; a melhor opção na hora da compra é dar preferência para alças largas e acolchoadas, ou melhor ainda, as de rodinhas. Além disso, é importante atentar-se à postura na sala de aula, orientando as crianças para que sentem sempre com a coluna ereta.


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Superintendente de Trabalho e Renda

Gustavo Matheus

“O trabalho vai ter que render”

O caçula da jovem equipe do governo Rafael Diniz abre o peito e discute até a relação com o seu tio Garotinho Aloysio Balbi Ele é o caçula da jovem turma que assumiu a Prefeitura de Campos levando no primeiro turno. Se notabilizou escrevendo textos cortantes no seu blog. Com texto cortante e língua afiada Gustavo Matheus foi candidato a vereador mais votado na história do PV em Campos, com campanha apenas pelas redes sociais. Sua histórica política que apenas está começando tem particularidades como ser filho da irmã do ex-governador Anthony Garotinho. Garante que nunca teve problemas pessoais

com o tio e que as diferenças foram sempre no campo político. Seu pai, Jorge, era artista de circo e ao ser perguntado se estava mais para palhaço do que para equilibrista, obviamente ele ficou com a segunda opção. E sobre um governo, cujos membros têm a média de idade de 30 anos, a gente lembra da velha música “Não confie em ninguém com mais de 30 anos”, e Matheus elegantemente diz que prefere Gonzaguinha afirmando “ eu levo fé é na rapaziada”. Foto: Silvana Rust

Meu problema com meu tio nunca foi de ordem pessoal e sim de ordem política O total de desempregados cresceu 37 % no Brasil todo, segundo o IBGE, como é que você vê ao mesmo tempo Campos nessa queda de receita tamanha e algumas empresas saindo fora. Como se resolve isso? Em curto prazo é difícil, eu diria que é praticamente impossível, ainda mais numa questão como essa que demanda um certa construção, e também o próprio cenário, que no momento está atrapalhando muito, a crise, que é nacional , estadual e municipal está nos três campos do setor público, ela afeta diretamente ao setor privado, o comércio , não é só uma coisa somente de Prefeitura, por exemplo em Campos, sabemos que a economia depende muito da Prefeitura, da questão dos funcionários, o maior empregador do Município é a Prefeitura, ou pelo menos era, então isso movimenta a economia do município. E o que nós estamos fazendo, antes de mais nada é uma força tarefa em relação as empresas, montamos uma pequena equipe para buscar, não esperar a empresa abrir vaga, buscar as empresas para tentar abrir vagas nos mais variados segmentos. O grande problema hoje é a questão da vaga técnica que está muito difícil, é um momento muito complicado, mas estamos buscando. O sistema atualiza em tempo real, e neste momento que estou falando com você temos 343vagas abertas. É muita vaga para auxiliar de serviços gerais, vendedor varejista, enfim não há muita vaga qualificada, assim como temos pouca mão de obra qualificada, mas eu ainda acho que o mais importante do que a qualificação, no nosso momento é a questão de aumentar a receita, estamos com uma dificuldade enorme, não só no setor público como no privado. No geral as empresas não estão contratando. Tecnicamente, existe uma diferença. O que é mais importante no momento, gerar trabalho ou gerar renda, ou uma coisa completa a outra? Uma coisa completa a outra, não tem como fugir, mas a renda é fundamental, é questão do momento, mas a renda fundamental, nós podemos ter uma estrutura magnífica de qualificação, mas se isso não se completar ao final com o trabalho e com a renda, sentimos que fizemos muito pouco para o grande quadro. O cara tem que sair dali depois de qualificado empregado e com uma renda, porque isto movimenta o mercado. O Fundecam tentou gerar empregos e renda em governos anteriores. Não era uma boa ferramenta? Mais aí é uma subversão de como as coisas aconteciam, a renda sem trabalho, é até estranho se falar em renda sem trabalho, mas quando eu digo que a renda é fundamental, é porque não adianta puxar a pessoa, empregar a pessoa, por exemplo o estágio não remunerado, ajuda muito pouco. O estágio remunerado contribui com a economia local, Não há com desassociar como foi feito no passado, como você bem lembrou, renda sem trabalho é transferência de renda, que já não é comigo. Tratamos de qualificação, formação e empregabilidade. O antigo Balcão e Emprego está com nova nomenclatura que é Espaço da oportunidade, o que ele faz ele é um meio de campo, ele não é um centro avante, ele não faz o gol, só rola a bola, quem faz o gol é a empresa e o empregado.

Ele é uma central de informações para facilitar a vida do empregador e do possível contratado. Nós não empregamos ninguém, fazemos o cadastro e quem faz a seleção é a empresa. A troca de nome para Espaço da Oportunidade se deu por acharmos que o nome Balcão de Emprego era um nome pejorativo, antigo. Vamos oferecer mais do que cadastro, mas também encaminhamento para cursos, cadastro de autônomos, vamos colocar serviços que não existiam, vamos centralizar tudo, até porque quem está procurando emprego pode no mesmo momento ser encaminhado para um curso de qualificação, centralizando o atendimento. O nome tem mais haver com o novo governo, com o novo momento, nova superintendência. Com um mês de governo vocês só viram problemas, não acenaram para nenhuma solução, as pessoas geralmente só começam a cobrar com cem dias, três meses para fazer alguma coisa. Mas desta estrutura que você está falando, parece que sua secretaria tem que interagir com outras para poder dar certo, como a CODENCA, que cuida dos permissionários a de Desenvolvimento Econômico. É isso? A transversalidade é um fator muito importante na Superintendência de Trabalho e Renda, pois vamos lidar bastante com a questão da qualificação junto a Fundação da Infância e Juventude de Campos, com o Desenvolvimento Humano e Social, com a Igualdade Racial, como você colocou, com a CODENCA que está muito relacionada conosco, o Desenvolvimento Econômico que está no mesmo meio. Onde tiver demanda nós estaremos porque é preciso esse diálogo integrado. A Educação, por exemplo, a primeira pauta que eu tive foi com o Secretário de Educação, Brand Arenari, para tratar de projetos integrados, como o EJA e Pró- jovem, pois esta transversalidade é muito importante. A primeira semana foi para literalmente arrumar a casa, as dificuldades foram grandes, mas o bom é que a população sabe da realidade, então ela entende que chegamos em um momento muito difícil, que a herança não é nada boa, herança maldita como chamamos, mas estamos conseguindo dar a volta por cima, apresentando resultados, avançando bem, e inclusive colocando metas audaciosas em relação aos números de 2016, último ano da gestão passada. Acho que até mesmo antes dos cem dias já conseguiremos apresentar algumas mudanças interessantes que irão facilitar a vida dos munícipes. A centralização do atendimento social, o encaminhamento para cursos, o cadastramento de empresas, de autônomos, em um só lugar, facilita. Tudo para facilitar a vida do cidadão. Você tem um parentesco com Garotinho, ocorreram conflitos familiares, mas você sempre se identificou como Gustavo Matheus. Acha que se divorciou da imagem do grupo político de seu tio? Você falou uma questão interessante, o nome, Me lembro que quando comecei vieram me falar para mudar o nome, no blog, na rádio diziam para eu mudar o nome Gustavo Matheus, para colocar Gustavo do PV e eu sempre falei, não tenho vergonha nenhu-

ma do meu nome, não precisei pegar nenhum apelido plagiado de ninguém e colocar como meu sobrenome, uso e tenho orgulho do meu nome e sobrenome e vou continuar usando. Quanto a situação política, sempre sofri um certo preconceito, mesmo nunca tendo feito parte do grupo politicamente e nunca tendo afinidade familiar. Tem gente que acha que tivemos problema pessoal, eu nunca tive problema. A diferença é política, mas eu sempre me posicionei de maneira contrária, sempre me opus, mas mesmo assim tem gente que acha que pelo simples fato de você ser sobrinho, ser parente, que você vai ficar ao lado do grupo. Alguns tratam como se eu tivesse alguma culpa, como se tivesse escolhido nascer com este parentesco. É até engraçado. Tem gente que não consegue entender como eu parente de Garotinho fui nomeado no governo de Raphael Diniz. Essas pessoas esquecem que nós tivemos uma eleição onde só houveram três partidos apoiando o atual prefeito e eu sou presidente de um deles que é o Partido Verde que caminhou desde o inicio com o prefeito Raphael Diniz. Nós apostamos em Raphael desde o início, apostamos na mudança, na ruptura dessa política velha, de vícios, que sempre me coloquei contra. Vocês estão se espelhando mais em uma coisa nova ou em evitar os erros que vocês assistiram? Quando se fala em experiência é até engraçado, pois nós estamos saindo de um governo passado onde a cidade era administrada por dois ex-governadores e deixaram a cidade do jeito que ficou. Estamos tendo que reerguer a Prefeitura, mesmo com tanta experiência que eles tiveram. Nós com pouca experiência em administração não temos os vícios que a experiência traz. Um tipo de experiência que eu não tenho e não vou ter nunca, assim como nosso prefeito não tenho e espero, nunca terá. Precisamos definir o que é experiência, nós não precisamos do comodismo que a experiência traz, porque isto deixou a cidade onde está, a conformidade que o poder traz é muito maléfica. Precisamos agora de vontade e disposição, o que temos, e de criatividade, porque estamos em um momento em que o Município não tem recursos e temos que mudar a forma não só de fazer política, mas de prestar um serviço com qualidade, desburocratizar a máquina e a fazer funcionar na criatividade porque não temos alternativas financeiras no momento. Gustavo, seu pai foi um homem de circo, fez de tudo um pouco dentro do circo, você está mais para palhaço ou equilibrista? No momento eu me considero, num bom sentido um palhação, um cara feliz, mas no momento eu tento ser um tremendo de um equilibrista, mas, no bom sentido também, porque o desafio é gostoso e estamos conseguindo lidar com ele também. Estamos na corda bamba ainda, estamos de pé, não caímos não. A média de idade da equipe do novo governo é de trinta e poucos anos, você acha que cabe a música do Zé Rodrigues que diz “ não confio em ninguém com mais de trinta anos”? Não, porque eu acabei de fazer trinta. Eu sempre acreditei e uso o slogan do Gonzaguinha “Eu acredito é na rapaziada” pela vontade de fazer diferente.


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Geral

DOMINGO, 05 DE FEVEREIRO DE 2017

Histórias de tubarões

Ataques nas praias da região mostram que o animal mais violento dos sete mares está rondando o nosso

Aloysio Balbi

Na Barra do Furado Desde que foi construído o terminal pesqueiro da Barra do Furado, o que implicou na construção de um passe navegável com grandes espigões de pedras, a área virou point de surfistas. Aquela intervenção do homem no mar, fez brotar ondas perfeitas para o surfe, tanto que o local já abrigou grande campeonato do esporte. Mas com as grandes ondas vieram os tubarões e são muitos os relatos de ataques sem grandes consequências. No final dos anos 80 surfistas da Barra do Farado assistiram um tubarão branco, se aproximar tanto da praia que chegou a encalhar. Ninguém se atrevia a agudá-lo e o animal morreu na areia. Todos fizeram questão de posar para fotos com o bicho mais bravo dos sete mares, que acabou sendo retalhado pelos sufistas, manchando a área de sangue. Muito recentemente um tubarão foi encontrado por pescadores preso a uma rede de arrasto no mar em Barra do Furado. O animal, de cerca de 2,5 metros e 350 Kg foi levado para Atafona, em São João da Barra, onde foi retalhado em postas e vendido como se fosse cação. Segundo os pescadores que capturaram o tubarão, ele ficou preso na rede, e foi encontrado morto conforme relato de Marcos da Silva. Segundo Sávio Tatagiba, comandante da Guarda Ambiental de Campos, a pesca de tubarão não é proibida, mas explicou que existe o risco de se confundir botos com tubarões.

Foto Manuel Gonçalves Santos

Há 15 dias o Terceira Via Online postou em vídeo de um suposto tubarão rondando as águas do mar de Atafona, em São João da Barra. Vendo a barbatana, vem aos ouvidos a memória musical da trilha sonora do filme “Tubarão” do cineasta Steven Spielberg, uma das maiores bilheterias da história do cinema. Não é de hoje que ouvimos falar em ataques de tubarões, principalmente a surfistas, e estes são frequentes em Recife, capital de Pernambuco. Mas essa realidade, embora longe na mesma intensidade, não está tão distante assim da nossa. Surfistas já foram atacados por tubarões em Atafona e na Barra do Furado, em Quissamã. Além disso são muitos os casos de grandes tubarões, até mesmo o branco – o mais temido de todos – em águas da região como em Macaé e Quissamã. Os biólogos afirmam que não existe, estatisticamente, motivo para pânico, mas que principalmente os surfistas devem redobrar a atenção. No início do ano de 2002 o técnico de informática Vinícius Rangel Ferreira, então com 19 anos, estava surfando em uma manhã de domingo, mais precisamente em 15 de maio, na praia de Grussaí, em São João da Barra, quando foi atacado por um tubarão. Conseguiu evitar o pior usando a prancha para se defender, mas vai levar para sempre a cicatriz desta aventura. O tubarão mordeu sua perna esquerda, furando os ossos, rompendo o tendão, o que implicou em uma cirurgia reparadora complexa. Ele não tem dúvidas de que se tratava de um grande tubarão. Os médicos da Santa Casa de Campos que fizeram a primeira cirurgia afirmaram que somente um tubarão poderia fazer um estrago tão preciso. - Eu escapei porque primeiro usei o pico da prancha e depois o próprio pé esquerdo contra o tubarão. Foi quando ele conseguiu me morderdisse Vinicius que levou tempo para recuperar os movimentos de sua perna. Também em 2002 o pescador Luiz Merigett foi atacado por um tubarão na praia da Barra do Furado, entre Campos e Quissamã. José Luiz sofreu o ataque quando mergulhou para fixar uma rede do barco onde trabalha Ele teve o pé e a panturrilha direita dilacerados pelo animal, que seria possivelmente da espécie galha-preta.

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Fotos: Arquivo

Tubarão-baleia em Quissamã. Bem antes do tubarão de 350kg encontrado esse ano, pescadores de Quissamã, mais precisamente no dia seis de fevereiro de 2001, capturaram um tubarão-baleia, um animal muito raro no nosso litoral. Ele pesava cinco toneladas e media 10 metros, suficientes para destroçar a traineira dos pescadores. Acontece que esse tipo de tubarão é completamente inofensivo e não esboçou reação. Foi puxado até a praia e depois rebocado por um trator. Em seguida apareceu de novo em um frigorifico da Região dos Lagos e o animal foi arrematado em uma espécie de leilão. Na época o biólogo Ronaldo Novelli, da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) lamentou a morte do animal. Segundo ele, este tipo de tubarão chega a medir 18 metros de cumprimento e pesar oito toneladas, o que faz concluir que esse morreu antes da hora, exatamente por não ter ira de tubarão como cita a canção. O temido tubarão branco Em Macaé, pescadores da colônia Z-03, em julho de 2010, conseguiram capturar um tubarão-branco, aquele do filme. Esse tubarão tinha seis metros de comprimento e pesava 920kg. Segundo Marcelo e Gernaldo, na época diretores da Colônia, o animal foi capturado inesperadamente na pesca de mijuada, espécie de rede de emalhar fixa muito utilizada em embarcações de pesca na região.O Mestre Alcimar, conhecido como Masqué, e seus três ajudantes ficaram surpresos quando viram o peixe na rede. Em Macaé isso serviu de alerta e a Colônia Z-03 passou a dar treinamentos aos pescadores para se prevenir de ataques deste tipo de tubarão que é implacável e dependendo do tamanho, capaz de fazer virar um barco pesqueiro de pequeno porte. Por que tão próximos

Ainda não existe um estudo conclusivo a respeito da presença de tubarões próximo à costa do Norte Fluminense, mas pescadores acreditam que ela possa estar intimamente ligada a prospecção de petróleo na Bacia de Campos. É que os tubarões se alimentam de peixes menores e a prospecção de petróleo tem espantado os cardumes do alto mar, forçando esses peixes a virem em direção à praia.

Os tubarões poderiam estar seguindo o mesmo caminho, embora não se possa afirmar isso com precisão. Fato é que tubarão não é mais por aqui uma ficção cinematográfica. Eles estão colocando as barbatanas de fora e quem surfa ou pesca a partir da chamada arrebentação das ondas devem redobrar os cuidados. Os tubarões por aqui não são mais histórias de pescadores.


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DOMINGO, 05 DE FEVEREIRO DE 2017

Campos

Um sábado só para elas

Projeto “Mulheres Que Fazem” promove saúde e sustentabilidade em evento social nas comunidades de Campos Letícia Nunez

Foto: Divulgação

Despertar a autoestima e o bem estar das pessoas. Essa é a missão do grupo “Mulheres Que Fazem”, que atua desde 2011 em comunidades carentes do município de Campos dos Goytacazes. A iniciativa tem como objetivo ajudar ao próximo, oferecendo serviços essenciais para a saúde e estimulando o conhecimento. A primeira edição do evento em 2017 já está marcada. Uma equipe multidisciplinar formada por voluntários estará no sábado (11 de fevereiro), de 9h às 16h, na praça principal do Parque Canaã, em Guarus. A iniciativa é aberta a toda população. Na programação, orientações nutricionais, ações de enfermagem, aplicação de flúor, cortes de cabelo, maquiagem e sorteio de brindes. O evento, que tem o mesmo nome do projeto, levará à comunidade ainda assuntos, como sustentabilidade e utilização consciente de água e energia, reutilização e reciclagem de resíduos e recreação infantil. Trabalho Voluntário A diretora de relacionamentos externos do grupo, Josiane Lima Borges Viana, explica que o projeto surgiu com o intuito de ajudar aqueles que precisam, promovendo eventos sociais, prestando serviços comunitários ou até mesmo levando momentos alegria para a comunidade. “Sem fins lucrativos, nossa iniciativa é desvinculada de qualquer instituição privada ou fomentadora. Trabalhamos com doações, serviços voluntários e comprometimento daqueles que estão dispostos a doar um pouco do seu tempo e trabalho para uma causa tão importante, visando, assim, única e exclusivamente o desenvolvimento cultural e social da comunidade”, disse. Ação social Segundo a idealizadora do projeto, Nathalie Neves, o grupo é formado por pessoas preocupadas com as necessidades do próximo e com a carência da sociedade. No ano passado, os voluntários do “Mulheres Que Fazem” estiveram no distrito de Travessão. A iniciativa vem dando certo e a equipe pensa em expandir os horizontes com apoio de mais colaboradores, inclusive, o grupo ainda negocia a implantação do programa social na cidade Rio de Janeiro. “As mulheres são o principal alvo do projeto, pois elas muitas vezes, devido a inúmeros fatores externos, perdem a autoestima e a vontade de se cuidar e estar bem. Muitas delas, por exemplo, não têm recursos para ir ao médico ou ao dentista, ter um dia beleza ou até uma orientação psicológica. Por isso, nós buscamos diversos parceiros para que entrem nessa jornada conosco e façam pelo menos o dia dessas mulheres, que moram nessas comunidades, mais agradável. Felizmente, o nosso trabalho vem dando certo e fomos muito bem recebidos em outras comunidades, inclusive, muitos homens já se mostraram interessados no projeto e pedem para participar dos serviços”, comentou.

Voluntários do projeto “Mulheres Que Fazem” estimulam o bem estar das pessoas

O programa social “Mulheres Que Fazem” segue um calendário de atividades para o ano inteiro. As próximas edições do evento vão acontecer em maio, agosto e novembro, em comunidades diferentes da cidade. A expectativa da organização é ampliar o número de serviços estimulando a solidariedade, como por exemplo, a doação de sangue. Confira os serviços disponíveis: Espaço da Nutrição — Cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) e orientações nutricionais; Enfermagem — Aferição da pressão arterial e glicemia e tipagem sanguínea; Meio ambiente — Sustentabilidade; Entretenimento com crianças — Oficinas de reciclagem com garrafas pet; Saúde bucal (adulto e infantil) — Aplicação de flúor; Espaço da ONG Grupo de Resgate Voluntário — Teste de glicemia, triglicerídios e colesterol, além de dicas de saúde e primeiros socorros; Espaço da beleza — Cortes de cabelo e maquiagem; Orientação psicológica; Teste de Audiometria;


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Amanda Barreto

Esporte

Kitesurf: voando alto

Pranchas de surf com alças e puxadas por pipas “colorem” o céu do litoral sanjoanense Fotos: Divulgação

Patricia Barreto

Esporte da FMIJ no Verão do Farol Começou ontem o Verão Superbom no Farol de São Thomé e a atividade física faz parte da grade de programação, através da FMIJ no Esporte. Em parceria com o Professor Heraldo Jr, a Fundação Municipal da Infância e da Juventude levará diversas modalidades à Avenida Atlântica. Incentivar a prática esportiva entre crianças e adolescentes é um dos projetos da Fundação, enxergando o esporte como uma importante ferramenta de transformação social e como semeador de bons valores. Esporte agrega! E você? Vem junto com a gente! A tarde de ontem foi um sucesso que, com certeza, será repetido nos próximos sábados (11 e 18 de fevereiro).

Você já ouviu falar em uma modalidade esportiva que alia surf com pipa? Pois essa é a mistura que mais cresce no país: o kitesurf. Um esporte que reúne windsurf com esqui, wakeboard, surf e voo livre, onde se desliza sobre a água em uma pranchinha ou um wakeboard, puxado pelo kite que vem sendo praticado por muitos velejadores de windsurf. E é com todas essas formas de apresentação que a família Paes “colore” há mais de 30 anos o céu do litoral de São Joao da Barra. A modalidade chegou ao litoral sanjoanense por meio de Edmilson Paes que conheceu o kitesurf em Búzios. O “aprendiz” resolveu praticar o novo esporte e incentivou novos adeptos na cidade natal deixando esse legado para seu filho Edipo Paes. Edmilson morreu em 2013 e desde então, Edipo, além de praticar o kitesurf, representa São João da Barra em diversas competições nacionais. Edipo tem 29 anos e se apaixonou pelo esporte aos 20. “Eu via meu pai ‘flutuar’ no céu de Atafona e ficava encantado com aquela cena. Até que um dia resolvi arriscar uma manobra. Foi incrível. Daquele dia em diante não deixei de praticar um dia”, revela o atleta. Porém, a morte do pai tirou o prazer de Edipo para continuar a “voar” pelos céus das praias do Brasil. “Meu pai foi o fundador da escolinha. Foi ele quem me ensinou a velejar. Com a morte dele levou o meu ânimo em continuar. Resisti ainda por uns quatro anos. Mas, ainda é muito difícil pra mim pegar o kite e não pensar no meu pai. Porque se hoje estou aqui nessa condição de competidor é atribuído a ele somente”. Edipo tem uma filha de dois anos que pode garantir o legado de Edmilson Paes no esporte. “Às vezes ela me acompanha. Veleja comigo. Não dá ainda pra dizer se ela vai gostar da modalidade ou até mesmo competir. Mas, a minha parte eu estou fazendo”, afirma o atleta. Manobras: envolve adrenalina, velocidade e altura. Alunos de uma escola de kitesurf são temporários. “O Kitesurf: custos e benefícios curso de kite não é longo. Os alunos aprendem as técnicas e ‘voam’, literalmente. Até mesmo por esse motivo Um equipamento de kite é composto basicamente de duas partes: não dá para precisar um número exato de alunos que a pipa e a prancha. A pipa é construída do mesmo material dos temos hoje ou que já passaram pela escola. O que posparaquedas e possui o mesmo princípio de algumas pipas na qual é so afirmar é que muitos alunos já abriram suas própripossível controlar a trajetória do equipamento. A prancha pode ser as escolas para ensinar o que aprenderam aqui. Isso é uma de surf com alças, um wakeboard (lancha puxando a prancha) muito legal e gratificante. Em alguns campeonatos, já ou a uma mistura das duas. As manobras, de acordo com Edipo, cheguei a competir com um atleta que tinha sido aluno são wakeboard, voo livre e manobras de salto. “O kitesurfe envolve adrenalina, velocidade e altura. É uma sensação de liberdade, e ao da nossa escolinha!”, ressalta Edipo. mesmo tempo, indescritível, única”, destaca Edipo. Os pontos positivos dos kites são: tamanho, comodidade no transporte e pouco vento para executar manobras. Os pontos negativos: perigo das linhas do kite - já aconteceram alguns acidentes graves fora do Brasil – e o baixo número de fornecedores de equipamentos da modalidade. O filho de Edmilson Paes admite que o kitesurf tem um custo, a princípio, alto. Mas, em contrapartida, o investimento é fixo. “Eu ando de moto. Preciso sempre fazendo manutenção. Gasto com troca de óleo, pneu e peças. O kite, por exemplo, não tem manutenção. Toda vez que for velejar não precisa gastar com manutenção de peças ou equipamentos. Prova o fato que um material usado tem a mesma serventia quanto um novo”, admite. Ainda segundo Edipo, equipamentos top de linha giram em torno de R$ 12 mil. Há uma linha mais acessível que pode custar R$ 6 mil. Edipo Paes conheceu o kitesurf através do pai Edmilson

Av. Alberto Lamego,973 - Parque California Campos dos Goytacazes - RJ (22) 2722 5922



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Club Terceira Via A dois passos do Paraíso Ulli Marques

RIO PRETO A queda d’água mais próxima de Campos fica no distrito de Morangaba, a cerca de 45km do Centro, na divisa com o município de São Fidélis. Após passar por uma estradinha de terra que pode ser percorrida a pé ou de motocicleta, você ainda precisa encarar cerca de 8km de trilha, para encontrar as melhores e mais reservadas cachoeiras. Mas o visual do lugar compensa todo o esforço. O local é ideal para curtir em famílias e para aqueles que gostam de esporte radicais. Quem vai de carro, pode deixá-lo no estacionamento na entrada da trilha que tem capacidade para 20 veículos.

Para se refrescar nesse verão, engana-se quem pensa que a única opção que resta na região são as já conhecidas praias. Com águas transparentes e aquela sensação sublime de conexão com a natureza, as cachoeiras do interior do Estado do Rio de Janeiro podem e devem ser incluídas no roteiro turístico desta estação. Para lavar o corpo e a alma, essas cachoeiras mais parecem piscinas naturais; no entanto, essa não é a única atração nesses áreas: em alguns locais também é possível praticar esportes radicais como canoagem e trekking, além de serem pontos autorizados para camping. Seja para aproveitar as férias ou o fim de semana, fugir da rotina e dos estresses do dia-a-dia, ou mesmo para “turistar” sem precisar gastar muito e nem se deslocar para longe, curtir as cachoeiras é o passeio perfeito para fechar o verão. A equipe de reportagem de O Jornal Terceira Via selecionou alguns dos destinos mais procurados em Campos, São Fidélis, Conceição de Macabu, Cambuci, Macaé, Nova Friburgo e Silva Jardim. Essas áreas, além de possuírem beleza natural, também oferecem estrutura para aproveitar o passeio sozinho, entre amigos ou em família. Confira essas dicas...

Um pouco mais distante da área central, as cachoeiras da região do Imbé são um convite para a apreciação. Após 5km de trilha com ladeiras íngremes e grau de dificuldade semipesada, você se depara com a mais famosa cachoeira do lugar: a Tombo D’água. Além das águas límpidas e do visual inigualável, curtir o Imbé também vale a pena para conhecer as espécies exóticas de vegetação, entre elas o enorme jequitibá, e também animais nativos da Mata Atlântica, como macacos, tucanos, papagaios, tatus, pacas, cotias e etc. No local também é possível praticar arvorismo, canoagem, escalada, pesca, rafting, rapel e safári fotográfico.

LUMIAR E SÃO PEDRO DA SERRA Lumiar e São Pedro da Serra são duas vilas que se completam oferecendo ao visitante inúmeras opções de lazer. De beleza natural impressionante, com ambiente florestal intocado, são dotadas de inúmeras belezas naturais, como as corredeiras do Rio Macaé, o Encontro dos Rios, a Pedra Riscada e extensas regiões de Mata Atlântica preservada. Piscinas naturais, mais de 30 trilhas para serem percorridas de jipe, moto, bicicleta ou a pé, oferecendo ao visitante esportes de canoagem, mountain biking, trekking e escalada.

SANA Localizado na Serra da Macaé, o Sana é dividido em três regiões distintas: Barra do Sana (no encontro do rio Sana com o rio Macaé); Arraial do Sana, onde se encontra a maior parte da população e Cabeceira do Sana (onde nasce o rio Sana). A área possui belíssimas cachoeiras como: Sete Quedas, Mãe, Pai e a Escorrega; Cachoeira das Andorinhas; além dos córrego São Bento, Boa Sorte e da Glória. Frequentado por pessoas em busca de contato com a natureza e de tranquilidade, o Sana é cercado de magia e encantamento. Também é possível praticar esportes como trekking, rafting e escalada no Peito do Pombo.

RIO DO COLÉGIO Com suas corredeiras, quedas e água limpa, formando belíssimas cachoeiras no seu percurso, como as do Recreio e do Oriente, o Rio do Colégio, em São Fidélis, oferece aos turistas balneários que são verdadeiros paraísos. O Rio do Colégio percorre uma extensão aproximada de 35 Km e em seu percurso, as águas são frias e cristalinas, com exceção dos períodos de grandes cheias, quando tornam-se barrentas. Em diversos trechos, durante a estação da seca, formam-se pequenas praias, próprias para banho.

IMBÉ

AMOROSA O município de Conceição de Macabu fica entre as bacias hidrográficas do Rio Macabu e do Rio Macaé, oferecendo parques naturais, serras e cachoeiras para nenhum amante da natureza botar defeito. Uma das cachoeiras mais famosas é a Amorosa, que tem altura aproximada de 15 metros e uma piscina natural com pouca profundidade. O local é de fácil acesso para carros, tem estacionamento e também alguns bares próximos.

PARQUE AQUÁTICO DE CAMBUCI O principal ponto de encontro dos cambucienses é um complexo turístico de 1.774 metros quadrados. Aberto diariamente ao público, o Parque Aquático de Cambuci tem restaurantes, lanchonetes, bares, camping, praça de esportes, uma área gramada de 500 metros quadrados e duas cachoeiras, uma natural, de 22 metros de altura, e outra artificial, de 15 metros. Cada cachoeira tem, abaixo da queda d’água, uma grande piscina, cujas águas se encontram, formando um terceiro bolsão.


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@natalia.munizz

nataliamuniznutri@gmail.com

Pilates na qualidade de vida O método Pilates, originalmente denominado por seu criador Joseph Hubertus Pilates como Contrologia, leva em consideração o movimento natural do homem, o respeito à sua anatomia e biomecânica, buscando a saúde e o bem-estar. O conjunto desses objetivos melhora a qualidade de vida e nos fornece mais energia vital. O pilates está baseado em seis princípios, presentes em cada

exercício: - respiração ( sempre coordenada ao movimento) - centro de força ( Power house) ( deve ser ativado antes da prática) – principais focos do pilates. Formado pelos oblíquos, reto abdominal e transverso, assoalho pélvico, eretores profundo, flexores e extensores do quadril proporciona estabilização do tronco e da pelve, sustentando melhor a coluna principalmente a lombar e também os órgãos vitais. - Concentração ( para execução segura de posturas corretas e seguras) - Controle ( domínio sobre a musculatura desejada) - Precisão ( exatidão, evitando gastos desnecessários de energia) - Fluidez ( execução ritmada e coordenada dos movimentos

Natallia Rangel instrutora de Pilates da @corporepilates17

Natallia Rangel afirma que: Todos os movimentos e as sequências do método Pilates têm uma maneira muito específica de serem executados. Essa precisão, aliada ao controle, permite uma exatidão de movimentos sem gastos desnecessários de energia ou movimentos acessórios, mantendo a naturalidade e a espontaneidade. “Mesmo que você não siga as outras instruções, aprenda a respirar corretamente”, dizia Joseph H. Pilates. O controle respiratório é um ponto de grande importância na prática do método Pilates, pois todos os exercícios são acompanhados por uma inspiração e expiração completas, coordenadas com o movimento, determinando o ritmo e o tempo de duração de cada exercício. É a partir da contração profunda dos músculos abdominais, durante a expiração, que acontece o correto acionamento do centro de força. A respiração completa aumenta a capacidade respiratória, promove maior oxigenação do sangue, relaxa tensões e promove a integração entre o controle mental e os movimentos do corpo.

Indicações: O pilates é indicado para todas as idades, de crianças a idosos,mediante a uma avaliação clínica realizada pelo profissional (fisioterapeuta ou educador físico) apto a execuação do método. Podem ser atendidos desde sedentários até atletas de alto nível, com programas de condicionamento físico ou exercícios para uma grande variedade de condições médicas como: dores na coluna, hérnia de disco, lesões do esporte, LER, fibromialgia, artrose, entre outras. Hoje, o pilates possui diversas linhas, desde a mais tradicional, que trabalha apenas com aparelhos criados por Joseph Pilates , àquelas que trouxeram movimentos para solo, muitas vezes com utilização de acessórios, como bolas, faixas elásticas. Existem outras modalidades como : pilates aéreo, neopilates, yogolates, ballet pilates. Ainda assim, todas elas possuem o mesmo objeto: condicionar ou reabilitar o corpo como todo, no ritmo de cada praticante, seguindo suas necessidades, sem cansar ou causar lesões. Utilizando mais de 500 exercícios, o método proporciona o praticante uma aula diferenciada e dinâmica, de baixo impacto, com cerca de 10 sessões é possível perceber mudanças. Entre os benefícios do pilates estão: Fortalecimento do corpo todo, principalmente abdominal e a musculatura de sustentação da coluna, eliminando dores e alinhando a postura. Desenvlove flexibilidade, elasticidade muscular e mobilidade articular. Estimula melhor equilíbrio, coordenação e consciência corporal Melhora a capacidade cardiorespiratória Alivia problemas relacionados ao estresse, diminuindo a fadiga e tensão Bem – estar, integração de corpo e mente.

Aeropilates

O Pilates ganhou um toque de circo e tem virado a cabeça de muita gente. É isso mesmo, a novidade chamada de aeropilates mescla movimentos tradicionais com acrobacias executadas em suspensão e tem ganhado muitos fãs pelo Brasil. A modalidade é praticada no “columpio”, um aparelho que consiste em tecidos presos ao teto por meio de dois ganchos. Esse equipamento é feito de materiais de alta resistência para que os pilateiros executem acrobacias espetaculares com toda a segurança. Aos olhos de quem assiste à execução desses movimentos, parece fácil ficar suspenso por esse balanço. No entanto, o aeropilates exige muito mais da força e do equilíbrio, uma vez que o nível de dificuldade é maior em comparação ao Pilates tradicional. Para manter o equilíbrio no tecido e não cair, as musculaturas do abdômen e dos braços precisam ser totalmente ativadas. Com o corpo suspenso pelos tecidos, os praticantes executam exercícios aéreos e posições invertidas que exigem coordenação e concentração. Além disso, existem também as posições de alongamento e relaxamento.

Músicas para aula de pilates @daniflemos Comecei o pilates porque estou grávida e achei uma ótima opção. Não sabia que era tão completo. Estou adorando.

Pilates é a completa coordenação de corpo,mente e espírito Joseph Pilates

Happy - Pharrell Williams Set Fire on the Rain - Adele Especialmente Criativa - Bruna Caram Viva La Vida - Coldplay A New Day has Come - Celine Dion All Star - Nando Reis Morada - Sandy Leah Don’t Know Why - Norah Jones Andar com Fé - Gilberto Gil Brave - Sara Bareilles Thinking Out Loud- Ed Sheeran Little Love- Tom Speight Potograph- Ed Sheeran


@crisales__

As meias

arrastão voltaram!

Dá pra usar com tênis, sapatos slide, oxford, mule, sandálias e até botinhas de couro com cano curto. O céu é o limite!

Vem lá dos anos 90 a tendência que dominou os looks das fashionistas e chamou a atenção nos recentes cliques de street style! Lá fora conhecidas como fishnet tights, nada mais são do que meias com tramas largas, como uma rede de peixe. E voltaram com uma pegada bem mais sexy do que dark (que era como os punks usavam nos anos 90). As grandes “culpadas” por essa onda são (de novo!) as irmãs Kardashians que, desde que apareceram por aí usando a peça, causaram o maior alvoroço. Agora todas nós queremos compor e variar no look com meias arrastão, não é mesmo?

O truque para fazer esse estilo é usar a meia à mostra na região da cintura, acima do cós, embaixo de calças jeans rasgadas, com saias, vestidos, e até mesmo com meias 3/4 e 7/8.

Toxina Botulínica A Toxina Botulínica cuja a marca mais conhecida é o Botox, é uma toxina purificada, produzida pela bactéria Clostridium botulinium. Embora seja uma toxina , efeito secundários não têm sido descritos. Isso acontece porque em tratamentos adequados são usadas quantidades extremamente pequenas que não se espalham pelo organismo. A toxina Botulínica é indicada para o tratamento de rugas e marcas de expressão na face, pescoço e colo; ela também trás excelentes resultados para levantar as sobrancelhas, arrebitar a ponta do nariz e amenizar a rugas ao redor da boca ( rugas de fumantes), sorriso gengival, “CELULITE” região do queixo, e “ lifting químico” ; além disso, é muito útil para o excesso de transpiração( Hiperidrose) das axilas, mãos, REGIÃO GENITAL e plantas dos pés.

Dra. Ana Maria Pellegrini CRM:52530660

Edifício Medical Center Rua 13 de Maio nº 286 - Sala 12 Tel: 2733 4211


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herminiasepulveda@yahoo.com.br

A carne só é fraca quando o caráter não é forte.

II ENCONTRO PELA PAZ No dia 17 deste mês vai acontecer em Atafona o II Encontro pela Paz na casa de Cicinha Chagas. Cada convidada, que deverá estar de branco, irá levar um prato para compor a mesa e também 01 lata de leite em pó para ser doada ao Retiro São João Batista e para as obras assistenciais da UESC. A animação ficará por conta da Banda TB-6 e do Dj Ricardo Sá. O Grupo de danças dos irmãos Ronaldo e Lena Vasconcelos fará uma apresentação especial. BODAS DE SEDA Claudecir Viana e Silvia completaram esta semana 41 anos de casados. Ele fez uma bela homenagem na sua rede social Facebook, colocando uma foto dos dois quando ainda eram adolescentes e ainda escreveu doces palavras para a amada. Lindo de se ver. Parabéns! ATAFONA Claudia e Nélio Alves Jr com a casa movimentada em Atafona. Além das amigas das filhas Carolina e Clarissa, estão recebendo Maria da Penha Soares Netto, que é a mãe de Claudia, para passar o verão com eles. A animação é total com muitos churrascos, feijoadas, caranguejadas e por aí vai.

TARDE AGRADÁVEL NA PRAIA: A anfitriã Ariuza Kury Izar tendo ao redor os filhos Alexandre, Renata e Ana e a amiga Christiane Siqueira

HOLANDA Bruno Aquino Pessanha já está morando em Amsterdam e esperando a mulher Pillar Sardenberg Pessanha e os filhos, Thalita, Bernardo e Isadora, que só irão em março. Falando em Pillar e os filhos, eles foram neste FDS para Marataízes com Marluci Sardengerg e ficaram na casa do irmão de Marluci. Se surpreenderam com a cor azul do mar, uma raridade por lá. EMPÓRIO Breno Romano irá ampliar os seus negócios em breve, inaugurando um Empório aonde irá produzir pães para os seus restaurantes e também atender ao público. Top!

GUARDERYA BEACH CLUB: A linda Fernanda Renó Maia em Niterói

NASCERAM Nesta semana que passou, chegaram ao mundo três príncipes lindos. Gustavinho para Paulinha Salomão e Gustavo Salomão Araújo, Enrico para Lílian Freitas e Rodrigo Mendonça Léo e Lucas para Maria Amélia Dumas e Roberto. Parabéns, saúde para todos e que Deus os abençoe.

LAZER A DOIS: Juliana Lisboa Bastos e Marcelo Pessanha em Cabo Frio

ENCONTRO DE DIVAS: A atriz Juliana Paes e Luzimar Quintanilha Ferreira

FESTA SURPRESA A bela Tanira Oliveira ganhou uma pequena Festa surpresa de Aniversário preparada pelos colaboradores do seu Hotel. Estas manifestações de carinhos são as que mais emocionam. Ela merece todas as homenagens. LUXO O apartamento em Campos da querida Ariuza Kury Izar está passando por uma grande reforma e está ficando mais lindo ainda. O projeto e a decoração estão sob o comando das bonitas netas Camila e Thaís Jacyntho.

CASAL EMPREENDEDOR: Michele Tonti e Monique Sepulveda Tonti MELHOR CHAMEGO DO MUNDO: Célia Assed com os filhos Pedro Assed e Fernando Assed

O ANIVERSARIANTE DA SEMANA Paulinho Albernaz com o seu pai Paulo Albernaz

VILA VELHA Inês e Paulo Rubens Gomes Santos com as filhas Eifa e Paola estão em Vila Velha desde sexta-feira no belo apartamento deles, tendo como hóspedes os amigos Simone Mayerhofer e Marcos Carvalhal, Isabela Mayerhofer e a filha Anelis. Maravilha! NIVER Os parabéns de hoje vão para Nazareth Queiroz, Estevão Azevedo, Fábio Augusto Viana Ribeiro, Seleana Moreira Bastos, Maria Angela Amorim, Vanessa Mayerhoffer e Francisco Borges. Amanhã para Luiza R Godoy, Adriana Ribeiro, Thiago dos Santos Maia, Lidiane Maciel e Armando Farhat. Terça-feira para João Ibrahim, Fernanda Passos, Afonso Oliveira, Natália Pessanha e Fabrício Cruz. Quarta-feira para Luana Dias, Cláudia Márcia de Azevedo Ramos Longo, Fabiana Abreu, Maria Fernanda Rodrigues Gebara, Nanachara Monteiro, Bruno Busani, Renata Siqueira, Gerusa Alfaias, Cris Gama e Hugo Freitas. Quinta-feira para Lídia Frazão Marinho Teixeira, Nivea Ribeiro, Rosana Juncá, Paulinha Salomão, Leonardo da Silva e Alexandre P. Wagner. Sexta-feira para Carla Emmanuel, Fernando Lemos, Aliciane Barros, Debora T. Moreira, Grayce Hygino, Viviane Ferreira, Francine Bellei Arruda, Larissa Azevedo, Regina Boynard e Marlúcia Guimarães. Sábado para Bruno Pessanha. Da coluna os votos de muita saúde e felicidades para todos.

A BONITA Fernanda Passos aniversariante de terça-feira

MACEIÓ: Bianca e Assis Inojosa com Liz comemorando as Bodas de Pérola em Ponta verde

BABY A BORDO: Ana Luiza Aguiar linda e plena nessa fase tão especial

LINDAS: Simone Mayerhofer, Isabela e Anelis

CARNAVAL Silvana e Ricardo Naked irão curtir a temporada de Carnaval vestidos com elegantérrimos casacos de frio em Paris, fugindo assim do calor e do ziriguidum brasileiro. Só nos passeios e compras. SHOW INTERNACIONAL No primeiro dia do mês de abril este ano, os cantores Elton John e James Taylor irão se apresentar no Rio de Janeiro, numa sexta-feira às 20h na Praça da Apoteose. A apresentação de Elton faz parte do Wonderful Crazy Night Tour. Os ingressos custam de R$ 180 a R$ 700. Imperdível!

NIVER DE NAZARETH QUEIROZ: A aniversariante com Vaval Mendonca, Pedro e Bruna, Heloisa e EvaniaHeloisa e Evania

TIMES SQUARE: João Batista Lobato e Denise em New York City

A SEMPRE TOP Rita Pinto que nos anos 70 esbanjava beleza e elegância nos desfiles da cidade



IMPLANTES

COM A EVOLUÇÃO DA ODONTOLOGIA O IMPLANTE DENTÁRIO VEM PREENCHER UMA LACUNA PARA QUE TENTEMOS UM BENEFÍCIO AO PACIENTE PRINCIPALMENTE A FUNÇÃO DE MASTIGAÇÃO E ESTÉTICA. ATUALMENTE CO A AJUDA DOS IMPLANTES PODEM SUBSTITUIR PRÓTESES REMOVÍVEIS OU DENTADURAS.

BICHECTOMIA

Bichectomia, conhecida como a lipo das bochechas, é uma cirurgia relativamente tranquila, rápida (em média 40min), que tem objetivo de acabar com o efeito “fofão”, proporcionando um rosto mais definido e as maçãs evidentes, resultando em um perfil fino e magro além de ser funcional, pois cessa imediatamente aquelas mordidas internas nas bochechas que incomodam. Apesar de ser muito famosa nos Estados Unidos, com uma grande procura das celebridades Hollywoodianas, o procedimento chegou a pouco tempo no Brasil.

Barcelos Nome:Dr Adão Cro 15042 RJ

Especialista em Periodontia Mestrando em Prótese 20 anos Professor da F.O.C(Faculdade de Odontologia de Campos de 1986 A 2005 Curso de Implante (Frank Fourt na Alemanha) Curso de Implante na U.S.P(São Paulo) Curso de Implante na Implamed (U.S.A,Estados Unidos) Curso de Implante (Rio de Janeiro Inco 25)

CRO 26853

Mestrando em Implantodontia Especialista em Implantodontia Especialista em Prótese Dentária Membro da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes faciais da Odontologia Palestrante em Harmonização Orofacial Prof na Equipe HLN .Bichectomia .Toxina/Preenchimento .Fios de Sustentação

Edificio Medical Center 5º Andar Sala 505 Rua 13 de Maio, 286 Tel: 22- 2733 4353

‘ Lentes de Contato de Porcelana” É possível melhorar a estética do sorriso e ter um sorriso de artista!!! A preocupação com a aparência envolve muito mais que os cuidados com a pele, os cabelos ou ainda uma dieta da moda e a frequência a uma academia em busca de um corpo perfeito, mas também envolve algo fundamental: o sorriso. Mesmo os menos vaidosos se preocupam em manter o sorriso “em ordem”. O que muitas vezes é motivo de preocupação pode ser também um desejo de mudança. Afinal, quem não gosta de mostrar um sorriso bonito e perfeito? É uma questão de confiança e de autoestima , porque a saúde também começa pela boca. O que são camadas de lente de contato? Consiste em uma finíssima lâmina de porcelana medindo cerca de 2 à 3 mm de espessura. Essa espessura é quase a mesma de uma lente de contato ocular, por isso passou a se chamar porcelanas de contato. Décadas atrás, quando surgiram as porcelanas para ser aplicadas nos dentes , era preciso fazer muitos desgastes nos dentes para revestir os mesmo usando coroas totais. Com os avanços dos materiais, surgiram as facetas de porcelana. Mas, mesmo assim, era preciso desgastar os dentes, tendo que utilizar anestesia. Com o surgimento das lentes não há necessidade de desgaste e nem anestesia, pois a estrutura natural dos dentes é preservada. As lentes são altamente resistentes. Com isso, dentes com manchas, amarelados, com fraturas, desgastados, desalinhados e falhados são corrigidos. Sua vida útil gira em torno de 10 anos ou até mais. O sorriso fica lindo e com aparência fica natural, não criando um sobrecontorno. Quando bem planejadas, as lentes podem ser confeccionadas em porcelana - que é mais artesanal e menos resistente ou em e-max que é mais resistente e produzida em uma máquina em 3D através do planejamento digital do sorriso (DSD). Ou seja, tecnologia CAD-CAM que torna possível que em uma semana toda uma arcada dentária ou as duas possam ser concluídas dependendo do planejamento bucal. Com o uso não há mudança de cor e nem desgastes, podendo utilizar alimentos e bebidas que tenham corantes naturais, como vinho, café, feijão e tec. Troque o seu sorriso. CRO-RJ: 11.455 Rua 13 de Maio, 286 Edificio Medical Center 3º Andar Sala 305 Tel: 22- 27235379 Email:drayresbarboza@gmail.com

Periodontista e Clinica Geral - CRO-RJ 33573

A periodontia é a especialidade da Odontologia que estuda e trata as doenças dos tecidos de suporte (gengiva ) e de sustentação (osso, cemento e ligamento). Uma gengiva saudável tem como característica cor rosa clara e consistencia firme , sem sangramento e recobrindo toda raiz dentária. A placa bacteriana se instala a partir de 24 horas de higiene mal sucedida, sendo ela a causa mais comum das Doenças Periodontais e de simples controle. As doenças periodontais mais presentes são a gengivite e a periodontite. Constitui-se de um conjunto de condições inflamatórias, de caráter crônico, de origem bacteriana e infecciosa, podendo ser influenciada por fatores como má oclusão, fumo, Diabetes, medicamentos, alterações hormonais, imunossupressão, entre outros. Os microorganismos presentes na placa bacteriana são responsáveis por comprometer a integridade dos tecidos e evoluir para a formação de bolsas periodontais ativas que levam à mobilidade e consequente perda dentária. É comum ter sinais e sintomas como sangramento, vermelhidão, dor, inchaço, com ou sem mobilidade dentária. A gengivite como a mais comum das doenças periodontais, pode simplesmente ser revertida com cuidados de higiene e remoção de tártaro, ou evoluir para um estado mais grave e progressivo conhecido como periodontite. Por isso, um bom diagnóstico, considerando os sinais e sintomas de forma precoce, é a chave de um tratamento de sucesso. Tendo como objetivo regredir a inflamação e a evolução da doença, com total controle da causa. Pode-se usar recursos como a terapia medicamentosa,mas não em todos os casos, pois o tratamento se baseia na remoção mecânica da placa e de seus fatores de retenção. Visitas periódicas ao dentista, em especial, um periodontista,ter uma alimentação saudável, e mudança de hábitos são de suma importância para o controle das doenças! Unidade I : Av Treze de Maio 286, sala 203 , 22 27201735- 22 992466536 Medical Center - centro Campos /RJ Unidade II : Estrada do Açucar , 708 loja - Santo Amaro, Campos /RJ telefone: 22 99797 4291


PRISCYLA BEZERRABEZERRA PRISCYLA @priscylabezerra

Coral nelas! O coral não é o queridinho entre as mulheres e não faz um terço do sucesso da cor mais pedida que entre elas:o rosa. Porém, as mais ousadas e perseverantes afirmam que o coral é tão viciante quanto o rosa, porém, é preciso usar com mais frequência para se acostumar com esta cor tão vibrante e chique ao mesmo tempo. Dicas para começar a USAR o coral na sua maquiagem agora! - Se sua escolha foi coral nos lábios, seja discreta nos olhos. A chance de acertar é de 100%. - Se for usar sombra nos olhos escolha tons de marrons ou bege perolada, elas conversam muito bem com o coral. - Não caia na besteira de combinar coral nos lábios e também nos olhos, Fica demais. Cafona, mesmo !!! - Pra deixar o make up com ar natural, não marque as maçãs. Use um blush pêssego suave e se quiser caprichar, ilumine acima das maças. Já sinto um clima de verão com este tipo de make, e vocês ?!!

Dieta Low Card por

Estela reginatto A dieta Low Carb é utilizada desde o século 19. Ela é definida por um consumo diário menor que 130 gramas de carboidratos ao dia. Esta dieta é indicada como estratégia para perda de gordura corporal, controle do diabetes, em casos de resistência a insulina, hipercolesterolemia (colesterol total sanguíneo elevado) e hipertrigliceridemia (triglicerídeos sanguíneo elevado). Mas vale lembrar que a dieta low carb não é restrição total de carboidratos, ocorre uma diminuição dos carboidratos e não sua total exclusão. As indicações da dieta Low Carb são a de priorizar o consumo de: - Vegetais (legumes e verduras, indicados individualmente), - Oleaginosas (Castanha do Pará, Castanha de cajú, amêndoas, nozes, macadâmia, sementes de abóbora e girassol), - azeite de oliva, - Frutas (com exceções dependendo de cada caso), - Gordura natural dos alimentos (carnes, ovos, banha de porco feita em casa), Esta dieta não traz riscos a saúde, mesmo que feita a longo prazo. Durante o período de diminuição dos carboidratos da alimentação o organismo passa a usar as gorduras boas e a gordura corporal como fonte de energia, ocorrendo assim o emagrecimento por este mecanismo. Com a diminuição dos carboidratos, haverá um pequeno aumento no consumo de óleos e gorduras “do bem” (oleaginosas, azeite de oliva, abacate, gorduras contidas nos ovos e nas carnes) que vão trazer saciedade e auxiliar no controle de taxas como triglicerídeos, glicose, insulina e colesterol caso estejam elevadas. Depois de chegar-se ao objetivo de perda de gordura corporal ou controle de dislipidemias sanguíneas os carboidratos podem ser aumentados de forma gradual até que se chegue a quantidade indicada para cada indivíduo, este cálculo deve ser feito por um nutricionista especialista no assunto.

Herpes labial e genital X Verão Quem sofre com as manifestações do herpes deve redobrar os cuidados preventivos durante o Verão. Os raios ultravioleta são mais intensos neste período, e ativam o vírus, que atinge 94% da população. Os dados são da SBD. Mesmo não tendo cura, a doença pode ser tratada quando aparecem os primeiros sintomas. Isto evita o aparecimento da ferida que, é muito dolorida. Boa parte da população tem o Herpes Vírus Simplex (VHS), adquirido ainda na infância, mas que nem sempre se manifesta. O vírus persiste no organismo, sendo capaz de apresentar manifestações periódicas. No Verão, essas manifestações aumentam devido à exposição solar mais frequente em praias e piscinas. Os tipos mais comuns da doença se dão nas formas labial e genital. Praticamente todo mundo tem, em algum momento, contato com o vírus do herpes simples, que pode ser transmitido por meio da saliva do beijo, por relação sexual ou por outras secreções”, destaca a dermatologista, que erroneamente, muitos acreditam que o contágio maior se dá por meio do beijo, quando na verdade o vírus pode se proliferar nas vias aéreas. No caso de recém-nascidos, deve-se evitar a permanência em locais fechados , assim como beijos. Segundo a dermatologista Paula Marsicano, o vírus “sobrevive”, podendo se manifestar em qualquer fase da vida. “A maioria das pessoas é portadora do vírus e não chega a desenvolver a lesão”, atesta a médica. O herpes labial se divide em quatro estágios, começando com uma “coceira” (prurido) e ardência. O inchaço aparece formando vesículas/bolhas frequentemente dolorosas. Quando estas rompem-se, juntam-se ocasionando uma ferida, é o momento quando o vírus pode ser transmitido a outras pessoas com maior facilidade. “A ferida “seca”, formando crostas e após ocorre a cicatrização. O vírus pode infectar outras partes do corpo se tocada logo após o contato com a ferida labial. Estas lesões reaparecem com frequência variada em cada pessoa. Mas é possível, então, pelo menos prevenir as crises? Sim! O uso do protetor labial pode ajudar a prevenir, mas não serve como garantia, apenas auxilia na prevenção. Além disto, é indicado aumentar a disponibilidade de lisina no corpo, seja ela pela ingestão medicamentosa (indicada por um dermatologista) ou através da alimentação. Para isto, é importante usufruir de alimentos que a contenham, uma vez que o organismo não é capaz de produzir este aminoácido. Os principais alimentos são: queijo, soja, verduras, frango e peixe. Também é indicado procurar diminuir o consumo de alimentos que contenham arginina, como: castanhas, chocolate, laranja, uva e amêndoas “O papel fundamental da lisina é inibir a arginina, aminoácido que ajuda na reprodução do vírus. Como elas competem dentro da célula, o aumento da lisina no organismo significa uma queda da arginina, e assim essa relação harmoniosa é muito importante como medida profilática para prevenir o herpes labial e sua reincidência, além de acelerar o processo de cicatrização”.

Dra Paula Marsicano Atendimento

Clínica Pelle - Rua treze de Maio 286 / Ed.Medical Center Sala 512 / 22 2733 4211 Clínica Pró-vida - Rua Barão de Miracema 167 / 22 2736 9800 Campos dos Goytacazes.RJ

Look Domingueira

Super feminino combinando floral com babados volumosos desta saia baphônica, o look deste domingo exala elegância.


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Hoje pensei os melhores pensamentos e não enxerguei abismos, saí caminhando sobre o otimismo da minha própria incoerência. “Venham seus senhores da guerra Vocês que constroem as grandes armas Vocês que constroem os aeroplanos da morte Vocês que constroem todas as bombas Vocês que se escondem atrás das paredes Vocês que se escondem atrás das mesas Eu só quero que vocês saibam Que eu enxergo através de suas máscaras.”

Ana Areas nos embalos de verão e do seu aniversário.

Um Deus do Olimpo saindo das águas! Diogo de Castro Gomes.

(Bob Dylan) A estilosa Letícia Nunes.

Grazziela Aquino Cruz e Adriana Jacyntho amigas de sempre!

Pablo Cardoso com a linda sobrinha Valentina Junger Cardoso

Nicole dos Santos e seus lindos 9 anos!

Viviane de aquino e seu astral

Ludmila Lang e Maiza Nogueira Lang em momento de filha A querida Rachel Guimarães e sua Sofia em momento de festa! e mãe amigas.


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@ju_ribeiros

Olha como Larissa Gióia é linda!

Lú Almeida, referência de estilo! Segue aí e me diz @lualmeiida

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O Circuito Gastronômico de Verão está movimentando super bem o segmento da região. Casas lotadas, preços ótimos e clientes satisfeitos. Ponto pro SEBRAE numa ação conjunta com a Liga Gastronômica.

O talentoso fotógrafo Guilherme Licurgo mostra sua luz

Curtindo Guarapari, Ralph Pereira e Mari Barcelos

Time bacana: Marina Raposo, Luiza Corrêa, Carol Magalhães e Janine Raposo

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Suzye Gomes e Lú Almeida estão pintando pela Região dos Lagos juntas. As blogueiras estão assinando fotos lindas e cheias de atitude. O fotógrafo Luan Almeida também mostrou talento.

Enos Gama vivendo experiências incríveis pela África do Sul

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Fernando Fantinatti partiu com uma turma animada de corredores para Bariloche. São 100km de prova dura, mas com um visual único.

Pura magya: Joaquim Mendes e Nina Aquino


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