Adeus, gambiarra Prefeitura e Enel negociam fiação subterrânea no Centro PÁGINA 4
NÚMERO 28
CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • DOMINGO, 02 DE ABRIL DE 2017
Obras em portos da região deverão abrir 7.700 vagas
Construção civil se movimenta por novos empregos em dois municípios
Club Terceira Via
Um campista
na novela das seis
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Destino
Chile
Desembarcamos na encantadora Santiago para mostrar um pouco das melhores marcas da nossa cidade. Não haveria destino melhor para mostrar um pouco do nosso outono.
Aos 21 anos, Daniel Rangel está vivendo seu maior desafio profissional no papel do Príncipe Dom Miguel, na novela “Novo Mundo”. Apesar da pouca idade, o ator de Campos já tem 19 trabalhos no currículo, incluindo um filme que lhe rendeu uma indicação a melhor ator coadjuvante no Festival do Rio.
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Wesley Machado fala sobre samba e futebol, defendendo a volta dos clássicos regionais PÁGINA 9 Drogas: usuários de crack nas praças e ruas indicam um problema longe da solução PÁGINA 10
Semana tensa na velha política, com condenação de Cunha, condução coercitiva de Picciani e prisão de conselheiros do TCE PÁGINA 3
Carlos Davi, o campista de 7 anos de idade que se tornou um fera no boxe chinês, modalidade que atrai cada vez mais adeptos na cidade PÁGINA 13
Canal Campos-Macaé, a maravilha da engenharia que se transformou em esgoto a céu aberto PÁGINA 11 Saúde e beleza: médico fala sobre os cuidados e indicações da cirurgia plástica PÁGINA 12
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DOMINGO, 02 DE ABRIL DE 2017
Política
Passando o Rio a limpo Com prisão de conselheiros do TCE, condução coercitiva de Picciani e condenação de Cunha, semana foi agitada
Picciani é levado para depor coercitivamente
Marcos Curvello Se a delação da Odebrecht promete ser uma pá de cal na velha prática de comprar e vender favores segundo interesses privados do alto clero dos Poderes da República e das carreiras de muitos de seus membros, a delação de Jonas Lopes de Carvalho, ex-presidente Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), deve alvejar grandes lideranças partidárias fluminenses ainda não atingidas pela Operação Lava-Jato. Posto de lado o código mafioso de silêncio que acoberta acordos costurados ao largo do interesse público, o barco do toma lá, dá cá fez água e os escândalos começaram a vir à tona. O primeiro atingido foi o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB). Mas ele não foi o único assunto envolvendo a Lava-Jato no Rio de Janeiro esta semana. Quase todos os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE) foram presos pela Polícia Federal na Operação Quinta do Ouro, sob suspeita de receber parte dos recursos do fundo especial do próprio órgão fiscalizador. O destino da maioria foi o presídio de Bangu 8, atual residência do ex-governador Sérgio Cabral.
Jorge Picciani chega para depor coercitivamente à Superintendência da Polícia Federal
Jorge Picciani foi conduzido coercitivamente na manhã de quarta-feira (29) para prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal no Centro do Rio, como parte da Operação Quinto do Ouro, desdobramento da Lava-Jato no Rio de Janeiro. Na quinta-feira, o presidente da Alerj fez um pronunciamento de 25 minutos no plenário da Casa, quando afirmou que “nada temia, nada devo e não temo insinuações de delator”. A Operação Quinto do Ouro é baseada em delações de ex-executivos das empreiteiras Odebrecht e da Andrade Gutierrez, que relataram ao Ministério Público Federal (MPF) pedidos de propina do conselheiro Jonas Lopes quando era presidente do TCE-RJ. Picciani atacou Lopes, afirmou que sua delação seria motivada por vingança contra a CPI do TCE, realizada pela Alerj em 2010 e ressaltou as conexões do delator com o ex-governador Anthony Garotinho (PR), que o indicou para o conselho da Corte. “Esse senhor é aliado, e por isso corre o risco de sua delação cair, daquele que é o meu maior detrator na política, que eu não vou dar o nome”, disse, referindo-se a Garotinho.
Cinco conselheiros do TCE-RJ são presos Na quarta-feira (29), como parte da Operação Quinta do Ouro, a Polícia Federal levou para trás das grades cinco dos sete integrantes do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Foram cumpridos mandados de prisão preventiva contra Domingos Brazão, José Gomes Graciosa, Marco Antônio Alencar, José Maurício Nolasco e o presidente da Corte, Aloysio Neves, além do conselheiro aposentado Aluisio Gama. À exceção de Neves, que teve direito a prisão domiciliar, o grupo foi levado para Bangu 8, onde também está preso o ex-governador Sérgio Cabral. Os alvos da operação são investigados por fazerem parte de um esquema de pagamento de vantagens indevidas que pode ter regularmente desviado valores de contratos com órgãos públicos para agentes do estado, em especial membros do TCE e da Alerj. As investigações da PF indicam que agentes públicos teriam recebido valores indevidos para viabi-
lizar a utilização do fundo especial do TCE-RJ para pagamentos de contratos do ramo alimentício atrasados junto ao governo. Esses agentes teriam recebido um percentual sobre o valor do contrato faturado. O sexto membro do colegiado, o ex-presidente do TCE Jonas Lopes Carvalho, foi o autor da delação à força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) que levou à prisão dos colegas. Uma dúvida: como o TCE-RJ funcionará daqui pra frente? No dia 30, o site do órgão publicava uma nota oficial informando que a sessão plenária prevista para acontecer na última quinta-feira “foi suspensa por falta de quórum”. Segundo a Procuradoria-Geral do tribunal, a Lei Complementar 63/90 e o regimento interno exigem o mínimo de quatro conselheiros para a realização das sessões. Como elas não podem ser realizadas atrás das grades, esta é uma questão que terá de ser respondida nos próximos dias.
Presidente do Tribunal de Contas do Estado, Aluysio Neves, é conduzido por policial
Adriana Ancelmo vai para casa sob protestos Esposa do ex-governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), Adriana Ancelmo deixou, também na quarta-feira, o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde estava detida preventivamente desde o dia 6 de dezembro. Adriana responde processo por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na chegada a sua residência, na Zona Sul do Rio, ela foi recebida com protestos. Em 17 de março, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, autorizou a saída de Adriana Ancelmo de Bangu com base na lei que prevê a prisão domiciliar
para detentas com filho menor de 12 anos. O MPF derrubou a decisão, mas a defesa da ex-primeira dama recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a ministra Maria Thereza de Assis Moura decidiu, no dia 24, manter o benefício. A decisão motivou um pedido para que todas as mães brasileiras em situação semelhante recebam tratamento idêntico, feito pela ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, à presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. Sérgio Cabral foi preso 19 dias antes de Adriana, durante a Operação Calicute, outra fase da Lava-Jato no Rio de Janeiro.
O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha pode recorrer, mas vai continuar preso
Eduardo Cunha condenado a 15 anos de prisão Membro proeminente do PMDB no Rio de Janeiro, onde comandou a Companhia Estadual da Habitação durante o governo de Anthony Garotinho, o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha foi condenado, nesta quinta-feira, a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A decisão é do juiz fede-
ral Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, que determinou, ainda, o pagamento de multa de mais de R$ 250 mil. Como se trata de uma condenação em primeira instância, Cunha poderá recorrer da decisão, mas, na sentença, Moro determina que, mesmo havendo recurso, o ex-presidente da Câmara responda em regime de prisão cautelar.
Manifestantes protestam contra a prisão domiciliar da ex-primeira dama Adriana Ancelmo
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Especial
Solução por um fio Prefeitura de Campos e Enel negociam retomada das obras de revitalização do Centro, com fiação subterrânea Fotos: Silvana Rust
Ulli Marques e Thiago Gomes A história da revitalização do Centro Histórico de Campos parece ganhar um novo capítulo a partir deste mês. A Enel, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica no município, e a nova administração da Prefeitura estão em diálogo para solucionar o que talvez seja o maior impasse dessas obras: a substituição dos postes e da fiação aérea por tubos subterrâneos. Esta era uma das principais promessas quando, há quatro anos, o governo anterior anunciou o início das intervenções na região central da cidade. A ideia era dar um fim à poluição visual causada pelos emaranhados de fios nas ruas do Centro, mas supostas inconformidades no projeto teriam impedido a realização dessa etapa das obras. O projeto de revitalização do Centro Histórico previa que, assim que as etapas emergenciais fossem concluídas, o próximo passo seria a substituição gradativa da rede elétrica aérea, sustentada por postes, pela implantação de caixas subterrâneas e tubos de passagem dos cabos de energia, telefonia, internet e TV, entre outros serviços. Ao longo dos anos de 2015 e 2016, O Jornal Terceira Via publicou inúmeras reportagens denunciando a demora na conclusão dessas obras. Em setembro do ano passado, a gestão anterior da Prefeitura interrompeu as intervenções sem dar uma explicação à população de Campos e, principalmente, aos comerciantes do Centro Histórico. Em dezembro, a Enel Distribuição Rio (antiga Ampla) emitiu uma nota informando que “a Prefeitura de Campos executou a obra civil e eletromecânica de fiação subterrânea do Centro Histórico sem que o projeto fosse previamente aprovado pela distribuidora de energia, o que é essencial em casos de obras que afetem a rede elétrica”. Por este motivo, “uma vistoria técnica feita pela companhia detectou diversas inconformidades na execução do serviço, que deveriam ser reparadas pela empresa responsável pela obra a fim de se adequar às normas técnicas e de segurança estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”. Ainda na nota, a Enel afirmou que “a rede aérea só poderá ser retirada quando os reparos forem feitos pelo município”. Questionada pela equipe de reportagem do Jornal Terceira Via na última semana, a atual gestão da Prefeitura de Campos garantiu que “será realizada uma nova vistoria com os órgãos e a empresa para levantamento de custos no local para regularização das inconformidades”. Isso teria sido definido em reunião com representantes da Superintendência de Iluminação Pública, da Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana e da empresa responsável pelas obras no Centro Histórico. O governo municipal destacou ainda que, após este levantamento, “as intervenções deverão ser novamente orçadas para posterior início efetivo dos trabalhos” e que “está prevista uma nova reunião em abril para definição dos últimos detalhes para realização da intervenção”. Diante dessa resposta, a Enel Distribuição Rio foi novamente procurada por O Jornal Terceira Via. Desta vez, a concessionária voltou a dizer que “as obras do Centro de Campos foram iniciadas sem a aprovação do projeto”, o que só ocorreu no final do ano passado, e, por essa razão, será necessário “conferir se os materiais e equipamentos utilizados na construção são os mesmos relatados na versão final do documento aprovado pela companhia”. Para isso, a Enel disse que “o governo municipal precisa apresentar nos próximos dias toda a documentação referente aos materiais utilizados para que a distribuidora realize uma inspeção na rede subterrânea”. Dessa forma, “assim que forem solucionadas as pendências do projeto pelo município, com adequação às normas técnicas e de segurança estabelecidas pela Aneel, as obras poderão prosseguir”.
Emaranhado de fios na Rua Theotônio Ferreira de Araújo: as obras de revitalização foram ofuscadas pelas gambiarras
Deficientes visuais sofrem com os postes na calçada Os deficientes visuais que caminham pelo Centro Histórico de Campos são os mais prejudicados pela interrupção das obras. Isso porque, no meio do caminho dos pisos táteis implantados durante o governo Rosinha Garotinho, permanecem os postes de energia elétrica e de telefonia e, caso os deficientes sigam a orientação dos pisos, vão se deparar com esse grande obstáculo. Na ocasião do anúncio das obras, há quase cinco anos, o projeto de implantação de pisos táteis foi comemorado porque, em tese, proporcionaria mais autonomia aos deficientes visuais. No entanto, hoje esses pisos mais parecem um item decorativo sem utilidade prática porque os postes não foram retirados, como havia sido prometido, e ainda atrapalham a passagem daqueles que não enxergam. Esse desafio, o músico Alcemir da Cruz Belmiro, de 35
anos, enfrenta todos os dias. Ele, que perdeu a visão aos 21 anos, precisou passar por um longo processo de adaptação antes de se aventurar pelas ruas de Campos. Hoje, mais seguro, caminha por toda a cidade, mas ainda depende da boa vontade de outras pessoas quando se depara com esses empecilhos no trajeto. “Todos os deficientes sonham com a independência. Quando soube da implantação dos pisos táteis, pensei que eu teria mais autonomia e facilidade para caminhar pelo Centro Histórico, mas não foi o que aconteceu. A verdade é que eu não me guio pelos pisos para andar em linha reta porque eles não são tão úteis, principalmente devido a esses obstáculos. Além disso, os pisos táteis foram instalados somente em alguns trechos, então eu ainda sou uma pessoa dependente, infelizmente”, lamenta.
Obras custariam R$ 65,4 mi Orçada em R$ 65,4 milhões, a obra de revitalização do Centro Histórico de Campos começou em junho de 2012 e tinha prazo de conclusão de três anos. Entre as intervenções previstas no projeto estavam a reforma do sistema de drenagem, pavimentação e conversão das redes concessionárias de iluminação e telefonia, além de melhorias nas condições do asfalto, das galerias pluviais e da rede esgoto. Outras intervenções incluídas no projeto original foram a adequação das calçadas para pedestres e deficientes visuais; arborização; construção de plataformas de travessia nos cruzamentos, facilitando a locomoção dos cadeirantes; requalificação de áreas verdes; e padronização do tamanho dos letreiros das lojas. Essa revitalização é um sonho antigo dos comerciantes do Centro Histórico, que esperavam trabalhar em um local com infraestrutura adequada e acessibilidade. Após a interrupção das obras, em setembro do ano passado, a IMBEG, empresa que iniciou a revitalização do Centro Histórico, informou ao Jornal Terceira Via que “a não conclusão deveu-se a fatores que extrapolavam a vontade da empresa” e que a razão teria sido “a falta de alocação de recursos por parte da Prefeitura”.
Postes na calçada atrapalham os deficientes visuais
Joilson, da CDL: Campos deveria seguir o exemplo do Rio
Comerciantes reclamam dos emaranhados na fiação A retirada dos postes e, consequentemente, da fiação aérea, iria contribuir para o “embelezamento” do Centro Histórico. É o que afirma o presidente da Associação dos Comerciantes da Rua João Pessoa e Adjacências (Cajopa), João Waked. Segundo ele, hoje os prédios históricos do município estão ofuscados pelos fios. “O Centro já melhorou bastante, mas infelizmente ainda não tivemos aquele impacto que esperávamos porque a fiação ainda atrapalha a visualização dos bens históricos que ainda existem nessa
área”, lamenta. De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Joilson Barcelos, a gestão anterior da Prefeitura de Campos propôs uma obra ousada quando prometeu remover a fiação aérea das ruas da área central. “O problema está no atraso da conclusão dessa obra. É verdade que seria muito interessante se o Centro de Campos não tivesse esses fios, assim como não há no Centro do Rio de Janeiro, mas o que nos resta é esperar a posição do atual governo para esse assunto”.
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Opinião
Postes no meio do caminho
Editorial
O grupo político que comandou Campos por quase três décadas tinha o poder de eleger um poste no seu auge, como se diz na gíria política. Isso não se discute. Porém, fez uma grande obra no Centro Histórico – ou em parte dele – e deixou vários postes para trás. Talvez a culpa não seja inteiramente da administração pública que estava no poder, mas quem sabe das concessionárias. A obra que criou grande transtorno e custou cara, seria exatamente para re-
tirar os postes com fios do chamado Centro Histórico. Tudo está pronto no trecho que envolve várias ruas do Centro. O conceito esteticamente é perfeito, tanto que boa parte do Centro da cidade do Rio de Janeiro é assim. Mas mesmo com todo esse investimento enterrado, os postes com fios embolados continuam no caminho, inclusive atrapalhando o projeto de acessibilidade, já que compromete o piso especial para idosos e deficientes físicos nas calçadas.
Em Campos
Aos poucos o entretenimento vai se desconcentrando em Campos. Mesmo com a Pelinca mantendo o status de dona da noite, outras áreas vão surgindo, e uma que aparece com força é a Arthur Bernardes no trecho próximo à Beira-Valão. Tem de tudo um pouco.
Não é possível que está obra seja apenas um túnel sobre parte das ruas Theotônho Ferreira de Araújo, Carlos de Lacerda, João Pessoa e 21 de Abril. É preciso retirar os postes que foram os motivadores dela. Parece que a bola está com a concessionária de energia elétrica, que seria proprietária dos postes, e que deu suas explicações na reportagem Especial deste jornal publicada nesta edição. Todos temos alguma explicação. Mas parece que nenhuma é suficiente neste
No Rio
A Lapa, um exemplo de revitalização noturna, já tem um forte concorrente, que é o bairro do Cosme Velho. Vários casarões viraram restaurantes chiques e espaços de arte, entre eles a casa do escritor Austregésilo de Athayde, ponto de arte e cultura. A cereja do bolo é a Cabidaria, o lugar até agora mais disputado do Cosme.
O depoimento
Muita expectativa para o dia 3 de maio, quando o ex-presidente Lula estará cara a cara com o juiz Sérgio Moro em Curitiba, prestando depoimento sobre a Lava Jato. A Rua Anita Garibaldi, onde fica o Fórum da comarca de Moro, vai ser fechada. A República de Curitiba quer fazer um carnaval. Certamente esse será um dos momentos mais difíceis do ex-presidente.
Medalha
Dr. Herbert Sidney Neves, vai receber da Câmara Municipal de Campos a Medalha Dr. Albert Sabin, pelos serviços prestados a Saúde. A indicação é do vereador Cláudio Andrade.
No ar
As duas visitas técnicas da Petrobras ao Aeroporto Bartolomeu Lysandro, em Campos, e ao Heliporto do Farol de São Tomé, feitas na semana passada, visaram a otimizar o embarque e desembarque de petroleiros para as plataformas. Isso porque os números destes procedimentos caíram e a estatal pensa em usar apenas uma base. Hoje ela usa o aeroporto e o heliporto. Tende a usar apenas uma: qual será?
Quissamã Beer Fest
Diário da Cadeia
A editora Record iria começar a distribuir nesta segunda-feira (03/04) o livro “Diário da Cadeia”, escrito por Eduardo Cunha. Só que esse Eduardo Cunha é o pseudônimo do escritor. Os advogados do verdadeiro, que está preso, entraram com uma ação e a juíza Ledir Dias de Araújo, da 13ª Vara Civil de Brasília, proibiu a distribuição do livro. Desta vez a Justiça ficou do lado de Eduardo Cunha, o autêntico.
Quissamã é conhecida na região por realizar eventos de alta qualidade, aliando o caráter bucólico da cidade com programações diferenciadas, que sempre atraíram um público expressivo de toda região. Depois de um longo período sem eventos, a Associação Empresarial de Quissamã - AEQ realizará o I Quissamã Beer Fest. O evento terá como principais atrações cervejas artesanais produzidas em Quissamã, Campos, Macaé e outros municípios da região, nos dias 7, 8 e 9 de abril.
A Direita que a Esquerda gosta Vitor Menezes Jornalista
Sou do tempo em que os setores mais moderados da esquerda se referiam aos mais radicais do seu próprio campo como sendo integrantes da “Esquerda que a Direita gosta”. Brizola, por exemplo, gostava de falar isso sobre o Lula, na época em que o primeiro já tinha muita trajetória institucional e o segundo era um sindicalista incendiário da região do ABC Paulista. O raciocínio era o de que, ao forçar a mão e criar barreiras ao diálogo, a Esquerda radical acabava por criar as condições para que a Direita avançasse no convencimento da população sobre as suas bandeiras e na adoção de medidas nocivas ao povo. A tese é controversa, mas também possibilita binariamente o raciocínio inverso, e não por acaso setores de Direita estão preocupados em afastar as suas imagens de excrescências caricatas como um Bolsonaro — embora não relutarão a embarcar em sua canoa insana caso o presidenciável venha a se viabilizar em 2018, como os conservadores fizeram com Trump nos EUA. Entre avanços e recuos, debates como o da liberação da terceirização em atividades-fim, da refor-
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ma da Previdência e da reforma trabalhista estão permitindo que fique mais clara a agenda conservadora que penaliza os trabalhadores. E, por mais que entender o que se passa no Brasil não seja tarefa para amadores, não parece implausível avaliar que os políticos e partidos que estão levando adiante este conjunto de medidas pagarão a conta em 2018. Uma contradição há muito apontada sobre o Capitalismo é o de que ele próprio produz o ambiente de exploração que o inviabiliza como sistema estável. Ao não criar freios para a ganância, ao manter lucros baseados na acentuação da “mais valia”, o capitalista cria o seu antagonista. Uma hora explode. E agora, na realidade brasileira, o ataque está tão explícito que não tardará a produzir o seu efeito colateral, ainda que por vias estritamente eleitorais e com efeitos lentos, de longo prazo. Estamos diante da disputa entre dois caminhos clássicos de organização da vida social: uma que privilegia a adoção de políticas tendo como enfoque a noção de indivíduo, e outra que o faz tendo como enfoque a noção de coletividade. Os indivíduos costumam vangloriar-se dos seus
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atributos e conquistas até o momento em que se percebem tão vulneráveis quanto qualquer um a seu redor. Todos somos super homens e super heroínas enquanto temos renda, saúde, projetos, razões para viver, e é tentador que nestes momentos nos esqueçamos da longa construção coletiva que nos permitiu chegar até aqui. Pior: também é fácil esquecer a responsabilidade que temos com o futuro e com algum agrupamento maior do aquele formado apenas pelos nossos filhos e parentes mais próximos. Esta ênfase no indivíduo é uma característica central da opção liberal. Mas o que muitos adeptos do Liberalismo Político não compreendem é que o Liberalismo Econômico não se sustenta, pois o elogio irrefreável do individualismo e da livre iniciativa é a antessala da barbárie, justamente aquela temida pelo pensadores liberais da democracia. Não há economia possível sem a moderação da política, em si mesmo uma obra coletiva. E não há meio mais legitimado para esta moderação do que um estado gerido em ambiente democrático e promotor de justiça social, exatamente o que estão desmontando neste momento no Brasil.
caso. Muito dinheiro foi gasto, criou-se a expectativa de um Centro mais bonito, isso sem falar nos transtornos já citados. Os postes devem ser retirados e os fios embutidos. É preciso que se cobre com força a conclusão desta obra. Está pronta e paga pelo que se sabe. Falta apenas, digamos assim, o acabamento. Que cada um assuma sua responsabilidade, caso contrário o Centro que já perdeu muito perderá ainda mais.
O Fundecam e o desenvolvimento de Campos José Luis Vianna da Cruz, Lia Hasenclever, José Alves de Azevedo Neto,
Assinam comigo José Alves Neto, autor de dissertação em que fez excelente pesquisa sobre o FUNDECAM-Fundo de Desenvolvimento de Campos dos Goytacazes, no mestrado da UCAM/Campos; e Lia Hasenclever, professora do mestrado e do doutorado da UCAM/Campos. O FUNDECAM, criado em 2001, com recursos dos royalties e participações especiais, visava atrair empresas e investimentos em tecnologia. Em 2006 criou-se, dentro dele, o FUNDECANA-Programa de Revigoramento da Lavoura de Cana de Açúcar. E, em 2011, criou-se o FUNDECAM Solidário, de Microcrédito, para micro e pequenos empreendedores. O FUNDECAM foi reivindicado, por parte da sociedade, como instrumento de fomento à diversificação da economia, em alternativa à dependência do petróleo. A proposta envolvia estudos, pesquisas, planejamento e controle social sobre as decisões. Revelou-se um órgão fechado, capturado por uma relação promíscua entre “empresários” e poder público. Foram projetos de fachada, na maioria dos casos. Alguns, para tomar dinheiro e se mandar. Ou para construir, com menos da metade dos recursos, e não funcionar. Ou, ainda, para construir, funcionar durante um tempo, e fechar. De 2002 a 2014 foram emprestados mais de 380 milhões de reais, em valores de 2013, dos quais mais de 32 milhões para o setor sucroalcooleiro. A maioria não pagou, o rombo é de algumas centenas de milhões de reais. A pesquisa de José Alves constatou que foi dinheiro jogado fora, com poucas exceções. O FUNDECAM Solidário foi a única estratégia que deu certo, apesar da timidez no volume de recursos liberados. O FUNDECAM tem a obrigação de se abrir para a sociedade participar das decisões. É necessário definir estratégia e plano de investimentos, com base em diagnósticos e prognósticos realistas, exequíveis, ambientais, que sejam a cara da região e que possam ter sustentabilidade. Há que se contemplar o campo da pesquisa, dos serviços, do desenvolvimento de produtos, visando recuperar atividades em que a região tem experiência, que possam gerar e/ ou reforçar encadeamentos e integrar atividades regionais, buscando romper com a dependência de Grandes Projetos, como o Petróleo e o Açu, que, conforme os alertas de diversos pesquisadores de Campos, não interagem com as cidades e/ou as regiões, têm seus centros e sua lógica de decisões completamente desconectados da economia local/regional. Considerando a existência de 7 feiras e 246 barracas de produtos alimentícios da pequena produção local; das quatro cooperativas de catadores de recicláveis; dos milhares de trabalhadores de nível básico formados no IFF e em outras instituições, que podem prestar serviços e produzir bens, o Microcrédito e a Economia Solidária são as galinhas dos ovos de ouro do FUNDECAM. Mas, isso é para ser discutido e aperfeiçoado num conselho comunitário do FUNDECAM, aberto aos segmentos vinculados ao desenvolvimento econômico e social, aos estudos, planejamento e projetos. A participação é a especialidade da atual presidência do FUNDECAM.
Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi - Editor Chefe Gustavo Araújo Chefes de Reportagem Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Liberato Verdile Jr. - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ
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Região
Empregos aportam no litoral
Obras de portos em São João da Barra e na divisa com o Espírito Santo devem gerar 7.700 vagas na construção civil O setor da construção civil, que sofreu muitas baixas no último ano devido à crise no setor imobiliário, está prestes a viver um bom momento. A boa notícia vem do setor portuário: nos próximos meses, dois grandes projetos deverão gerar 7.700 empregos diretos na região. Localizado no litoral de São João da Barra, o Porto do Açu planeja iniciar em maio as obras de ampliação e aprofundamento do canal de acesso do Terminal 1. Além da ampliação da profundidade de 21 para 25 metros, estão previstos o aumento da largura, de 230 para 280 metros, e o acréscimo de 6,1 quilômetros ao canal de acesso, que passará dos atuais 13,2 para 19,3 quilômetros. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Mobiliário (Sticoncimo), José Carlos Eulálio, deverão ser abertas 3 mil vagas no setor. Com as obras, previstas para durar 14 meses, a um custo de R$ 700 milhões, o Porto do Açu poderá receber os maiores navios para transporte de petróleo, da classe VLCC (Very Large Crude Carrier), que garregam até 320 mil toneladas. A atual estrutura do complexo portuário permite receber navios de até 220 mil toneladas. A nova capacidade operacional do T1 também poderá representar um acréscimo de 10% na receita que São João da Barra recebe de Imposto Sobre Serviços (ISS). Outro grande empreendimento no setor está surgindo na divisa do Rio de Janeiro com o Espírito Santo: o Porto Central. Situado no município de Presidente Kennedy (ES), o complexo industrial acaba de receber autorização do governo federal para o início das obras. O ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Fernando Filho, e o diretor-geral da Agência Nacio-
nal de Transportes Aquaviários (Antaq), Adalberto Tokarski, assinaram em Brasília um documento chamado de Contrato de Adesão, que dá o aval para a construção. A previsão é que as obras comecem no início de 2018. O último passo para o projeto do porto capixaba deslanchar é a aprovação da Licença de Instalação, emitida pelo Ibama, que, segundo o subsecretário de Logística, Transporte e Comércio Exterior do Espírito Santo, Neucimar Fraga, deve ser liberada até o final de abril. O projeto, da ordem de R$ 5 bilhões, terá como investidores o Porto de Roterdã e a TPK Logística. Na fase de obras, deverá gerar 4.700 empregos diretos. Embora seja um projeto capixaba, o Norte Fluminense tem muito a ganhar. Além dos 2.000 hectares de terra reservados em Presidente Kennedy, estima-se que empresas do complexo também se instalem em São Francisco de Itabapoana, no estado do Rio, que deverá receber um estaleiro. Pela grande necessidade de mão de obra durante a fase de construção, Campos também tem muito a lucrar, por ter localização privilegiada, ser o maior centro regional e concentrar a maior quantidade de empresas e instituições de ensino profissionalizante. De olho nas oportunidades, o Sticoncimo vem realizando reuniões com representantes da Prefeitura de São Francisco de Itapoana. O sindicato, que tem um escritório no município, firmou parceria com uma escola técnica, que oferecerá cursos profissionalizantes para os trabalhadores com valores subsidiados. O objetivo é qualificar mão de obra para que as oportunidades sejam aproveitadas pelos trabalhadores da região.
Porto Central (planta em 3D, ao alto) e Terminal 1 do Porto do Açu (acima): 7.700 vagas de trabalho
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JORNALISTA
Wesley Machado
Jogando em todas as posições
Escritor e compositor, ele bate um bolão quando fala em futebol, carnaval e amor pelas coisas de Campos Aloysio Balbi Botafoguense, amante da boa música, Wesley Machado não se prende a rótulos. Quando fala nas maiores paixões do brasileiro, o samba e o futebol, ele joga como um líbero. Tem a autoridade de quem já compôs mais de 50 canções e lançou um livro sobre os 100 anos do Roxinho. Nesta bola dividida, o jornalista defende a construção de um bom es-
tádio na cidade e cobra a volta dos clássicos entre os times campistas, sugerindo um quadrangular com a participação de Goytacaz, Americano, Campos e Rio Branco. Em relação à maior festa popular, Wesley critica o atual modelo de carnaval e fala sobre seus projetos, como o lançamento de um livro sobre o bloco Os Psicodélicos e a criação de um programa de TV sobre o futebol da cidade. Concordando ou não, como diria o velho lobo Zagallo, esse cara você “tem que engolir”.
O carnaval, para ser um espetáculo como deveria ser, precisa de pessoas que gostem realmente das agremiações carnavalescas. E não de pessoas que visam a interesses pessoais.
Existe uma rivalidade muito grande, principalmente entre as torcidas de Americano e Goytacaz. E esta rivalidade é o que mantém a força do nosso futebol. Parece que futebol e samba é com você mesmo. São paixões que andam juntas ou uma se sobrepõe a outra? A paixão pelo futebol é maior. Na verdade é um amor, que às vezes tem suas crises, mas que é difícil de acabar. O samba, sim, é uma paixão, que pode ser passageira. Já fui roqueiro. Mas sou muito eclético. Gosto de música clássica, passando por jazz, mas até mesmo um forró. Música tem de ser boa, letra e melodia bem casadas, que toque pela emoção, independente do estilo. Você escreveu um livro sobre os 100 anos do Roxinho. O Roxinho foi só uma aparição ou veio para ficar? O Roxinho viveu seu ápice em nível estadual só depois de pouco mais de 100 anos de fundação. Claro que o clube teve seus momentos de glórias no passado. Mas nunca teve uma exposição tão grande em se tratando de mídia, por exemplo. O clube tinha tudo para fazer bonito na chamada Série A, mas a diretoria desvirtuou o caminho, que vinha sendo bem traçado. O erro é uma oportunidade de aprender. Se fizerem a coisa certa, o Roxinho tem perfeitas condições de permanecer no cenário do futebol do Rio de Janeiro e quem sabe, depois, com calma, alçar voos maiores. O que é preciso fazer para que times pequenos como o Roxinho possam realmente enfrentar os grandes? Clubes menores precisam de pessoas que gostam do clube. O clube menor, que por si só já tem dificuldades, não pode ter pessoas com interesses pessoais. As pessoas precisam trabalhar em prol do clube. Só assim o clube chegará a um nível mais alto. Discute-se muito uma possível fusão dos times de Campos. Isso é um delírio ou seria a saída para o nosso futebol? Não sou a favor da fusão. Existe uma rivalidade muito grande, principalmente entre as torcidas de Americano e Goytacaz. E esta rivalidade é o que mantém a força do nosso futebol. O clássico Goyta-Cano é um dos clássicos de maior rivalidade do Brasil. Quando se fala de futebol e de Campos, Americano e Goytacaz são uma referência. É possível ter mais de um time em uma cidade, sim. Campos é uma cidade de porte médio e comporta mais de um time. O que teria de ser feito é uma competição profissional entre os principais clubes da cidade. Estou falando, além de Americano e Goytacaz, do Rio Branco, do Campos, do Municipal, do Donana. Selecionar algum clube de Guarus que tenha um campo mais com cara de estádio e que queira disputar. Quem sabe fazer até um campeonato regional, com Cardoso Moreira, Italva, cidades que se emanciparam. Enfim, fortalecer o futebol da nossa região. Tenho certeza que os torcedores vão comparecer, vão querer assistir aos jogos. Uma ideia que foi boa, que foi feita pela Prefeitura de Campos, via Fundação Municipal de Esportes, em 2011, foi o quadrangular com os quatro clubes centenários de Campos. Ali foi uma grande iniciativa, que tinha de ser mantida para se tornar uma tradição. Poderia ser anual. Por exemplo, Americano e Goytacaz não vão disputar a Série B1? Então poderiam juntar com o Campos, que não se sabe se vai mesmo disputar a Série C, equivalente à 4ª divisão, em 2017; mais o Rio Branco, que está licenciado; e estes poderiam disputar um Torneio Início, em um dia, no Aryzão, para abrir a temporada. É uma ideia nos mesmos moldes do que foi feito em 2011.
Você gosta de futebol e de samba. O que seria mais interessante, Campos ter um sambódromo ou um estádio decente? Eu preferia que tivesse sido construído um estádio. Até pouco tempo, clubes grandes como o Flamengo e o Fluminense mandaram vários jogos em Macaé. O Flamengo mandou vários jogos em Cariacica, no Espírito Santo. Se Campos tivesse um estádio de maior porte, poderia receber esses clubes, por exemplo. Sem contar que, para disputar uma Série A de verdade, só é possível mandar os jogos com os grandes em um estádio com estrutura. Mas o Cepop foi uma grande obra, importante, foi relativamente bem utilizado. O problema do Carnaval está, assim como nos clubes de futebol, nos dirigentes. Penso que, com o Cepop, o Carnaval deveria melhorar o nível para chegar ao nível da estrutura. Mas foi feita a estrutura e o Carnaval escancarou sua pobreza. É o mesmo caso do futebol, que é um espetáculo. O carnaval, para ser um espetáculo como deveria ser, precisa de pessoas que gostem realmente das agremiações carnavalescas. E não de pessoas que visam a interesses pessoais. Como foi a experiência de gravar um disco? De resultado ou foi para consumo interno? Na verdade eu não gravei um disco. Nos últimos três anos comecei a gravar minhas composições uma a uma. Então fiz uma coletânea das que considerava melhores para distribuir para alguns amigos. Até porque, na atualidade, o poder e valor do CD físico caíram muito, com You Tube e Spotify, por exemplo. Pretende gravar outro? Eu vou gravando minhas músicas uma a uma. Ainda tenho uma demanda de músicas que ainda não foram gravadas. Da última vez que contei, tinha umas 18 músicas gravadas de pouco mais de 50 músicas compostas no total – nem todas boas, claro. A maioria das músicas gravadas, eu mesmo interpretei, outras foram interpretadas por outras pessoas. O problema é que eu não me considero cantor. Sou apenas compositor. E por incrível que pareça, não toco nenhum instrumento. Componho letra e melodia juntas sem saber tocar nada. Mas a música vem numa inspiração, como um dom de Deus, e eu componho. Ainda não tive a sorte de acertar a mão numa música que achasse o intérprete e o arranjo certo para fazer sucesso. Mas considero a música apenas um hobby. Depois do Roxinho, você pensa em escrever livros sobre o Goytacaz ou o Americano? Quem sabe? Se houver uma boa proposta. Certa vez fui na Livraria Noblesse ver uns livros do centenário do Campos que tinha deixado para vender com o livreiro Zé Maria. E o Seu Rangel, um dos proprietários da loja, torcedor do Rio Branco, disse uma coisa que achei interessante. Ele falou que, em vez de o Rio Branco estar gastando dinheiro disputando campeonato, o clube deveria ter se preocupado em lançar um livro do centenário, por exemplo, como o do Campos. Eu achei aquilo interessante. Ele, como proprietário de uma livraria, dava mais valor a um livro do que a um campeonato. Agora eu vou puxar a sardinha para o meu lado. Quando eu lancei o livro do centenário do Campos, o clube estava no ostracismo. O livro, de certa forma, serviu para lançar luz sobre o clube. Tive de pegar um emprés-
timo no banco para pagar a impressão do livro. Foi uma edição de autor. O Americano tem um livro antigo do Nilo Terra Arêas, escritor esse que é uma grande referência para mim, ele que também publicou o Almanaque Esportivo do Jubileu de Ouro (50 anos) do Futebol Campista em 1962, que serviu de subsídio para minha pesquisa. E, muitos não devem saber, Nilo Terra Arêas tinha um projeto de escrever um livro sobre o Goytacaz. Chamaria-se “A vida de um pioneiro”, que não foi concluído. Ouvi uma vez que o livro é um objeto perfeito. E um livro é uma forma de eternizar memórias e histórias. E um livro sobre o samba? O Josélio Rocha me convidou para escrever um livro sobre o Bloco de Samba Os Psicodélicos. Eu até hoje não dei a resposta. E isso foi há alguns anos. Eu falei com ele que seria legal fazer para os 50 anos, que serão comemorados em 2018. Na época ele falou que não sabia se chegaria até lá. Mas agora está perto. Eu sou um cara que vivo muito o dia-a-dia. Talvez seja um defeito, o de não me planejar a médio, longo prazo. Mas também pode ser uma virtude. E agora estou focado na produção de um documentário, que posteriormente dará origem a um livro, sobre meu avô, o líder sindical Fernando Machado, que foi preso político na época da ditadura. Ele faleceu no final de 2014 e no dia 13 de maio de 2017 faria 80 anos. De volta ao futebol: Eduardo Viana, o Caixa D´Água, faz falta ou não? Eu aprendi a respeitar o Eduardo Viana depois que tive acesso aos livros que ele escreveu sobre futebol. Ele era um estudioso do futebol, tinha várias formações universitárias - por mais que às vezes, na prática, não adotasse as ideias modernizadoras que propunha, como a profissionalização do dirigente esportivo, tema de sua tese de Doutorado. Você tem uma vertente ligada às artes de massa, já pensou em fazer alguma coisa ainda maior? Você perguntando isso agora me fez refletir. Eu quero, quando morrer, ser reconhecido por alguma coisa boa que tenha feito, deixar um legado, seja ele qual for. Um projeto meu que ainda não saiu do papel é um programa de TV específico sobre o Futebol Campista, que tem até nome, o “Campos de Bola”. É um sonho, que ainda espero ver concretizado. Dizem que torcer para o seu time do Rio, o Botafogo, é como dançar com a irmã, que não tem muita graça. É uma piada de mau gosto isso? Torcer para o Botafogo não é nada sem graça. Pelo contrário. Torcer para o Botafogo é sinônimo de muito sofrimento, muita emoção e algumas alegrias. O botafoguense é diferente, é mais comedido, mais desconfiado, calejado, o que tem mais a ver com meu jeito de ser. Qual a visão que você tem sobre a violência das torcidas organizadas? Absurdo. Isso me entristece muito. Eu que gosto de futebol, quando vejo um caso desses, de violência, fico desiludido. Mas, como falei, o futebol é um amor, portanto infinito. Penso que as divergências têm de ser debatidas no campo das ideias.
Foto: Carlos Grevi
Foto: Carlos Grevi
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Deu em quê?
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DOMINGO, 02 DE ABRIL DE 2017
Esperança vira fumaça
Drama do crack continua assustando a população e fazendo vítimas em toda a cidade É longa a lista de males provocados pelo crack. Quem utiliza a droga não come nem dorme adequadamente, frequentemente tem espasmos musculares e convulsões. A pessoa sente paranoia e se torna hostil e ansiosa, mesmo quando não está sob o efeito do barato. Como a dependência química acontece muito rapidamente, o usuário faz qualquer coisa por mais uma dose. Sem dinheiro, acaba praticando roubos ou furtos - e neste ponto o drama deste perigoso entorpecente atinge toda a sociedade. O problema, tema de uma reportagem especial que O Jornal Terceira Via publicou em janeiro, continua presente na vida da cidade. Nossas equipes percorreram diversos bairros de Campos, entrevistando dependentes de crack - pessoas que trazem cicatrizes de uma vida repleta de dificuldades e enxergam nos toscos cachimbos artesanais uma espécie de fuga psicológica. Veio à tona a história de G., que tem 20 anos e foi uma das entrevistadas pelo jornal em janeiro. Seus lábios ressecados, mãos queimadas e cicatrizes por todo o rosto denunciavam uma difícil rotina. Em sua trajetória de vida, estão agressões, roubos, exploração sexual, prostituição e outras mazelas que a droga só potencializa. O objetivo da reportagem foi chamar a atenção das autoridades para um drama que aumenta a cada dia em Campos, com usuários da droga ocupando espaços públicos e praticando crimes. Como relata uma estatística da Polícia Militar, em 2016 foram apreendidos no município 21,212 quilos de crack - um aumento considerável em
relação a 2015, quando foram apreendidos 19,694 quilos. Na semana passada, O Jornal Terceira Via voltou às ruas para observar o que mudou nos últimos dois meses. A presença de uma grande quantidade de homens e mulheres caídos no gramado do Jardim São Benedito, sob as passarelas da BR-101, embaixo da Ponte Rosinha e nas margens do Rio Paraíba em Guarus indica que o problema ainda está longe de uma solução. Segundo comerciantes, as cracolândias de Campos continuam bastante frequentadas - a qualquer hora do dia, é possível se deparar com o triste espetáculo de pessoas tragando uma fumaça espessa e saindo em seguida a perambular sob o efeito do entorpecente, perdendo o verniz social e as referências de vida em família. A expectativa de encontrar G., no entanto, não se concretizou. Por onde andaria a jovem que no começo do ano carregava uma faca para se defender dos agressores e seria capaz de contar mais histórias de sofrimento do que a maioria das pessoas tendo vivido 90 anos? “Vizinhos” da beira do rio disseram que ela continua por ali, pedindo dinheiro e comida a quem passa, ainda que jurando de pés juntos ser capaz de largar o crack na hora que quisesse. Algum tempo se passou e, como ela não chegasse, o jeito foi ir embora. Se o drama do crack continua fazendo suas vítimas e ainda parece longe dofim, fica a torcida para que a menina recém-saída da adolescência tenha encontrado um bom caminho longe das drogas.
Cracolândia NÚMERO 17
www.jornalterceiravia.com.br
Em Campos, uma pedra no meio do caminho chamada crack, está matando
Página 03/04 Editorial
A rebelião de 1999 que mudou perfil dos presídios em Campos
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Fake no face do delegado da PF Paulo Cassiano Jr.
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História do Morto-Vivo de Campos não sai da memória
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Club Terceira Via Os passos de Mercedes Falo de coisas e não de pessoas
Roxinho quer ver os grandes amarelarem no Carioca 13
Diante dos muitos perigos, com as crianças todo cuidado é pouco PÁGINA 11
Campista foi a primeira bailarina negra a entrar para o Teatro Municipal do Rio de Janeiro
O vereador Cláudio Andrade em en entrevista ao Jornal Terceira Via fala do atual momento da política de Campos PÁGINA 9
Mercedes Ignácia da Silva Krieger entrou com sapatilhas no palco da história CAPA
Foto: Silvana Rust
Os usuários de crack em Campos estão espalhados por toda a cidade, causando um problema social
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A Só Pele oferece aos seus clientes, linha completa de coberturas especiais para curativos e estomias
Hidratação e higiene
Curativos Nacionais e Importados
Conforto e bem estar
Um usuário de crack na cracolândia sob a ponte Leonel Brizola com a morte entre os dedos CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • DOMINGO, 08 DE JANEIRO DE 2017
Estomias e Protetores Cutâneos
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DOMINGO, 02 DE ABRIL DE 2017
Campos Foto: Silvana Rust
Fotos: acervo histórico
O Canal Campos-Macaé em três momentos: transformado em valão (acima), construção (alto à direita) e utilizado para navegação (abaixo à direita), ligando as duas maiores cidades da região
História vai parar no esgoto
Transformado em valão, o Canal Campos-Macaé foi a maior obra de engenharia do país no Século XIX O descaso com o passado de Campos produz injustiças históricas. Talvez a maior delas seja chamar de “valão” aquele que foi o maior prodígio da engenharia brasileira no Século XIX: o Canal Campos-Macaé. Com 106 quilômetros de extensão ligando as duas maiores cidades da região, ele é o segundo maior canal artificial do mundo, perdendo apenas para o Canal de Suez, no Egito. Abandonado, costuma ser lembrado pelos campistas apenas pelo mau cheiro que exala no trecho urbano, sobretudo perto do Mercado Municipal. A ideia de sua construção surgiu pela primeira vez numa obra escrita pelo bispo José Joaquim de Azeredo Coutinho em 1794. O religioso defendia uma ligação entre os rios Macaé e Paraíba do Sul, passando pelos rios Ururaí e Macabu e pelas lagoas Feia e de Carapebus, para facilitar o transporte de produtos agrícolas entre Campos e Macaé, que era feito em grande parte por carros de boi. Uma travessia por canal também eliminaria os perigos da navegação pelo litoral: eram comuns os naufrágios na foz do Rio Paraíba a caminho do Porto de Imbetiba. A necessidade da construção do canal foi reforçada em 1843, quando a Câmara de Campos enviou um ofício à Presidência da Província do Rio de Janeiro mostrando a urgência da obra. A abertura da hidrovia teria início em 1º de outubro de 1844, sob responsabilidade da Companhia União Industrial, que na época utilizava mão de obra escrava. Ao custo de 2 mil contos de réis e muitas vidas perdidas em desmoronamentos de terra, o canal ganhou sua forma ao longo de quase três décadas. Tinha 15 metros de largura e 6,6 metros de profundidade, o suficiente para receber balsas com mais de 220 metros de comprimento. Era uma façanha de engenharia tão prodigiosa que, por quatro vezes, o Imperador Dom Pedro II inspecionou suas obras pessoalmente. Em 19 de fevereiro de 1872 - 28 anos depois de iniciada a construção -, o Vapor “Visconde”, rebocando uma prancha com 11 passageiros, partia de Campos para Macaé, marcando o início da navegação no canal. O ponto de partida era a Lagoa do Furtado, localizada onde hoje está o Parque Alberto Sampaio. Em dezembro do mesmo ano, a lagoa seria interligada com o Paraíba, permitindo que o
canal recebesse água diretamente do rio e, em tempos de cheia, servisse como meio de escoamento para evitar enchentes na área urbana. Retrocesso A grandiosidade do canal, entretanto, não resistiu à modernização do transporte. A utilização da hidrovia se tornou obsoleta em 1874, quando entrou em operação a ligação ferroviária entre as duas cidades. O transporte, que por via fluvial era feito em dois dias, passou a ser feito em poucas horas e a um custo menor de operação. Depois anos depois de ser inaugurado, o Canal Campos-Macaé perdia seu lugar para o trem. Ainda hoje, alguns trechos do canal continuam preservados. Em Quissamã, ele é navegável e está integrado à paisagem rural, servindo à irrigação. Em Carapebus, cercado de matas, corta o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Em Macaé, atravessa uma área preservada de manguezal. Em sua foz, no entanto, ele se mistura a uma grande quantidade de esgoto e lixo doméstico. Em Campos, sua ligação com o Rio Paraíba do Sul foi fechada na década de 1940 pelo Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS). Nos anos 80, o trecho entre as Ruas Gil de Góis e Tenente Coronel Cardoso foi coberto pelo então prefeito José Carlos Barbosa para a construção do Parque Alberto Sampaio. Mas foi a poluição do canal que provocou sua maior agonia. Assoreado pelo grande despejo de matéria orgânica, seu leito se tornou foco de ratos e mosquitos. Percebendo o descaso e a necessidade urgente de tomar providências, um grupo de pesquisadores e ambientalistas enviou ao Instituto Estadual do Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro (Inepac) um pedido de tombamento da hidrovia. No dia 30 de dezembro de 2002, ela foi tombada como patrimônio histórico. Na prática, o tombamento parece não ter significado grande coisa. Mesmo com as recentes obras realizadas pela prefeitura, que conferiram ao canal arcos modernos com iluminação artística e calçadas com acessibilidade, o despejo de esgoto e lixo continuou sendo um problema cuja solução ainda parece distante. E o Campos-Macaé – agora chamado de Nova Beira Valão – ainda aguarda seu reconhecimento histórico.
Foto: arquivo pessoal
Arte: Liberato Verdile jr.
Gustavo Araújo
Soffiati: o canal deve ser oferecido como área de lazer
Especialistas apontam soluções Qual a solução para o Canal Campos-Macaé? Cobri-lo ou restaurá-lo? O arquiteto Humberto Neto Chagas acha que seu fechamento é a pior das opções. “Seria como varrer a sujeira para baixo do tapete”, observa. Em sua opinião, o melhor caminho seria conter o despejo de esgoto em suas águas - um trabalho desenvolvido em conjunto pelo poder público e pela concessionária Águas do Paraíba para que a antiga hidrovia seja parcialmente revitalizada. “O que temos hoje é o resultado de maus tratos que o canal vem sofrendo há décadas”. Humberto também defende a limpeza de seu leito no trecho urbano e a alimentação do canal com a água que corre no Paraíba. Aos críticos da proposta, ele cita o exemplo dos canais de Amsterdã, na Holanda, que são utililizados para navegação e se tornaram um atrativo turístico. Na opinião do professor e ambientalista Aristides Arthur Soffiati, o canal pode e deve ser restaurado, apesar do seu estado lamentável atual. “Cabe ao poder público manter os canais limpos e acessíveis. Nas pontas, ele deve ser despoluído, dragado e oferecido à população como área de lazer. Seria uma operação estrutural que devolveria ao valão sua condição de canal”, comenta.
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Saúde
DOMINGO, 02 DE ABRIL DE 2017
Foto: Carlos Grevi
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Quando a medicina vira aliada da beleza
Médico Emilson Anselme fala sobre as principais técnicas de cirurgia plástica utilizadas atualmente em todo mundo
Ulli Marques Você tem vontade de mudar algo no seu corpo? Se a resposta for positiva, você está dentro das estatísticas. O Brasil é o 2º país no ranking dos procedimentos estéticos, atrás apenas dos Estados Unidos; e, nos últimos anos, o número de cirurgias plásticas vem crescendo vertiginosamente. Com padrões de beleza cada vez mais exigentes, todos querem se sentir bonitos. Para o médico cirurgião plástico Emilson Anselme, as mulheres são as campeãs na procura por essas intervenções, mas os homens também vêm demonstrando se importar com a estética. Segundo o médico, as cirurgias mais procuradas são mama (inclusão de prótese de silicone), abdominoplastia, lipoaspiração, cirurgias no nariz, nas pálpebras e no contorno da face. “Geralmente, as imperfeições nessas áreas são as que mais incomodam os pacientes e, por isso, eles veem a necessidade de passar por esses procedimentos a fim de se sentirem mais confortáveis com a sua imagem”, afirma. Nos homens, as cirurgias mais comuns são no nariz e nas pálpebras. “Os homens estão cada vez mais preocupados com a imagem, e acredito que isso possa estar acontecendo porque as mulheres estão cobrando essa vaidade por parte dos parceiros, além da competitividade no trabalho. Até porque a aparência é um dos requisitos no mercado de trabalho”, observa Emilson. No entanto, mesmo que a vontade de mudar a aparência seja grande, é preciso estar atento à real necessidade dessas intervenções. O médico destaca que toda cirurgia tem que ter uma indicação para ser rea-
lizada. “O que mais estimula um paciente a procurar por esses procedimentos é o bem-estar físico e mental e a competitividade no trabalho. Geralmente quando uma pessoa faz uma cirurgia plástica é porque ela não está se sentindo bem fisicamente e emocionalmente, e aí procura a cirurgia plástica para satisfação do seu desejo. Mas nem todas as cirurgias que o paciente deseja podem ser feitas. Muitas vezes eles querem, mas não têm indicações de serem realizadas. Essas indicações são fundamentais para que o pós-operatório seja tranquilo e o resultado seja satisfatório”, explica. O médico observa, ainda, que não existe uma idade ideal para fazer uma cirurgia plástica, embora, dependendo do tipo e da gravidade do procedimento, possa haver uma idade mínima a ser respeitada. “Por exemplo, em uma mamoplastia redutora, a paciente só pode ser operada quando a mama estiver completamente formada e apresentar hipertrofia mamária. Já a idade máxima vai depender do desejo do paciente e de seu estado clínico”, afirma.
quatro a seis horas, o sinal é amarelo; e toda cirurgia que passa de sete horas recebe o sinal vermelho; neste último caso, os riscos de complicações são maiores. “Vale lembrar que as cirurgias plásticas não têm um tempo preciso de duração, podendo a mesmacirurgia ser executada em maior ou menor tempo em pacientes diferentes”, orienta. O médico também destaca que as cirurgias devem ser executadas com cirurgiões membros do SBCP. “Para ser membro, o médico deve cumprir uma série de exigência, como ter uma formação de dois anos em Cirurgia Geral e outra de três anos em Cirurgia Plástica”. Ele orienta aos que desejam realizar esse procedimento para que acessem o site da SBCP e verifiquem se o cirurgião está habilitado. Emilson Anselme se formou em medicina pelo Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro em 1986. Ele é membro titular da SBCP e atende atualmente na Santa Casa de Misericórdia.
Riscos O cirurgião plástico destaca ainda os riscos de se submeter a uma cirurgia plástica. Segundo ele, as complicações que podem ocorrer nesses procedimentos estéticos vão desde hematomas e infecções até mesmo ao óbito. “É importante esclarecer que não existe cirurgia sem risco. Mas, quando o paciente é bem preparado no pré-operatório, esses riscos diminuem”, diz. A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) considera os riscos de uma cirurgia de acordo com o tempo de duração. Quando a cirurgia dura até quatro horas, o sinal é verde; para aquelas que duram de
Alto custo Dificilmente os planos de saúde autorizam cirurgias plásticas, porque consideram as cirurgias como procedimentos estéticos, e não emergenciais. Por esse motivo, quem tem o desejo de transformar o corpo na mesa de cirurgias precisa arcar com um custo elevado. “Esse custo envolve honorários do hospital, anestesista, equipe médica... Além disso, o cirurgião plástico cobre os seus honorários de acordo com sua experiência. Mas na cidade de Campos os preços ainda são acessíveis em relação ao Rio de Janeiro e outras capitais”, conclui o médico.
Av. Alberto Lamego,973 - Parque Califórnia Campos dos Goytacazes - RJ (22) 2722 5922
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Esporte
Carlos Davi: o pequeno gigante do boxe chinês
Fotos: Silvana Rust
Amanda Barreto Aconteceu na última quinta-feira (30), um super Aulão no Jardim São Benedito. O evento, organizado por Heraldo Jr e com realização da Fundação Municipal de Esportes, foi um sucesso. Com aulas de Ritmos, Combat e Zumba, essa foi a primeira edição. Logo traremos novidades. Aconteceu na última quinta-feira (30), um super Aulão no Jardim São Benedito. O evento, organizado por Heraldo Jr e com realização da Fundação Municipal de Esportes, foi um sucesso. Com aulas de Ritmos, Combat e Zumba, essa foi a primeira edição. Logo traremos novidades.
O medalhista no Mundial de Triathlon do ano passado, Rômulo Santos, já se prepara para buscar o tão esperado ouro nessa temporada. As competições acontecerão no Canadá e na Holanda. O atleta, que está entre os melhores do ranking nacional, busca incentivo e apoio para as competições. Na foto, o campeão e o “Tio Nilson, militar da reserva de 59 anos que o acompanhou em treinamento.
Aos 7 anos de idade, ele já brilha nos campeonatos, contando sempre com o apoio do pai Patricia Barreto A cultura oriental já está entrelaçada nos costumes brasileiros, seja na culinária ou nas artes marciais. A procura pelas lutas que surgiram no Oriente não para de crescer. E há uma modalidade que atrai cada vez mais adeptos: o boxe chinês. O campista Carlos Davi de Azevedo Lima, de apenas 7 anos, já é campeão na categoria. O pai, Carlos Eduardo de Azevedo, também foi praticante da modalidade durante 10 anos, porém, um acidente automobilístico interrompeu sua carreira promissora. “Comecei a praticar boxe com uma idade avançada. Porém, foi no esporte que aprendi a ter disciplina, compromisso e responsabilidade. Muitas pessoas me perguntam por que coloquei o meu filho para praticar boxe. Primeiro, porque eu conheço a arte. Segundo, porque ele era muito agitado. Hoje, ele (Davi) é mais concentrado, dedicado e gosta do que faz”, afirma Eduardo. O pequeno atleta campeão faz aulas de boxe chinês em uma academia particular de Campos. “A turma dele tem uns 12 alunos; destes, somente uma menina. Davi é o menor em estatura e idade. Apesar disso, não se intimida diante dos adversários”, ressalta o pai, mostrando todo o orgulho e confiança que deposita no filho. Davi treina três vezes por semana, durante uma hora. Todavia, como toda criança da faixa etária, o menino revela o que faz na hora de lazer. “Ando de bicicleta, jogo futebol e videogame. Ah, também vejo desenho animado”. Na escola onde estuda, o pequeno atleta é celebridade. “Meus amigos sabem que faço boxe. Às vezes, alguém pede para eu mostrar um golpe. Isso é legal”, diz o garoto em um sorriso que mostra os dentinhos ainda em formação. Mesmo com pouca idade, Davi já tem um ídolo: Anderson Silva, o Spider. “Assisto às lutas com o meu pai. Gosto de ver o Anderson (Silva) lutando. Quero ser como ele quando crescer”, admite. Sem nenhum tipo de apoio financeiro público ou
privado, Davi conta com o ‘pai-trocínio’. “Ele vai até onde quiser nesse esporte. Eu não tive suporte financeiro para levar minha carreira adiante. Mas o Davi tem e terá. Faço e farei tudo o que estiver ao meu alcance para ver o meu filho despontar na modalidade, se profissionalizar. No entanto, estudar. O estudo deve vir sempre em primeiro lugar”, declara Eduardo, que, além de Davi, tem uma filha de 6 anos. Ao ser questionado se a menina também faz artes marciais, ele revela, meio tímido: “Ela faz balé”. Em 2016, Davi disputou dois campeonatos. Em um deles, ficou no segundo lugar do pódio. Depois, com mais experiência, sagrou-se campeão. “Como tudo na vida, o esporte também tem seus percalços. Eu tive os meus. Davi tem os dele. Dias de vitória e dias de derrota. Mas,nada disso nos desanima. As idas aos campeonatos, as inscrições, os equipamentos, a própria troca de faixa que custa o equivalente a meio salário mínimo, tudo é bancado por mim. Porque quero o melhor para o meu filho”, orgulha-se o pai coruja. O esporte Também conhecido como sanda, o boxe chinês é uma forma moderna de combate corpo-a-corpo, um sistema de autodefesa e um esporte. Ele guarda semelhanças com o kickboxing, mas tem como característica principal as quedas e arremessos ao solo.É um dos componentes dos diversos estilos de kung fu. Os treinamentos cardiovasculares e de resistência muscular nessa modalidade são bastante intensos, às vezes até extremos, possibilitando aos competidores um preparo físico invejável. Além de crianças, esta modalidade também atrai um número cada vez maior de mulheres em todo o país. A importância do esporte na infância Equilíbrio, coordenação motora, flexibilidade e sociabilidade. Estes são alguns benefícios que o Boxe Chinês traz para um público diferente do que as academias estão acostumadas a receber, as crianças. A atividade que tem conquistado a garotada de Campos.
A Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer de São João da Barra, juntamente com as Secretarias de Meio Ambiente e Serviços Públicos e de Obras e Serviços, iniciou a recuperação de campos de futebol em diferentes pontos do município. Na primeira quinzena de março, foi realizada a troca de todo sistema de iluminação e reparos no gramado em Mato Escuro, no quinto distrito. De acordo com o coordenador geral de Esportes, João Paulo Almeida, a troca dos gramados nos campos do Balneário está na fase de conclusão para que projetos sejam desenvolvidos no local. Uma excelente iniciativa.
Jovens atletas praticantes do boxe chinês: esporte favorece a resistência muscular e também melhora a concentração
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Club Terceira Via De Campos para as
telas do país
Com 19 trabalhos no currículo, Daniel Rangel vive seu maior desafio profissional no papel de Dom Miguel I, na novela “Novo Mundo” Thaysa Assis Há 21 anos, nascia em Campos Daniel Rangel. O que os familiares e amigos não imaginavam é que, 17 anos mais tarde, o menino que amava brinquedos, gostava de filmes e curtia assistir a novelas se tornaria um ator com currículo invejável. Entre 11 peças teatrais, comerciais de TV, um longa-metragem e participações nas novelas “Totalmente Demais” e “Êta Mundo Bom”, Daniel já contabiliza 19 trabalhos. O longa-metragem é “Fala Comigo”, do diretor Felipe Sholl, uma mistura de drama e comédia romântica sobre um adolescente de 17 anos que tem como fetiche ligar para os pacientes da mãe, uma psicóloga. Ele sente prazer enquanto escuta a voz do outro lado. No mês de junho, a trama estreia nos cinemas de todo o Brasil. Pela sua atuação, Daniel recebeu indicação ao prêmio de melhor ator coad-
juvante no Festival do Rio de 2016. Tendo passado por diversos cursos de formação teatral, como a CAL (Casa das Artes de Laranjeiras) e workshops na Rede Globo, agora Daniel Rangel interpreta o papel mais importante de sua carreira. O jovem ator campista está no elenco de “Novo Mundo”, novela das seis da Globo, dirigida por André Câmara, Bruno Safadi, João Paulo Jabur, Pedro Brenelli e Vinícius Coimbra. Seu personagem é o Príncipe Dom Miguel I, filho dos reis Dom João VI (Léo Jayme) e Carlota Joaquina (Débora Oliveira), que nutre uma inveja pelo próprio irmão, o futuro Imperador Dom Pedro I, interpretado pelo ator Caio Castro. Disposto a assumir o trono, Dom Miguel faz uma aliança com o general do Exército Avilez (Paulo Rocha) e com o oficial da Marinha Thomas (Gabriel Braga Nunes) para dar um golpe de Estado, visando a impedir a Independência do Brasil, então colônia
portuguesa. Dom Pedro não percebe o plano sórdido do irmão caçula. Daniel Rangel conta que nada começou por acaso. O primeiro cadastro de vídeo foi feito em 2014 e renovado no ano seguinte. Desde então, ele começou a ser chamado para testes, até fazer seu primeiro trabalho. “O bom é que está rolando uma repercussão bacana. Estou feliz demais, o primeiro papel com destaque na TV, contracenando com uma galera que eu cresci vendo. Meus pais acompanharam meus passos, toda minha trajetória. Em meu primeiro filme, participação, peça, testes e também “nãos”, eles estiveram sempre ao meu lado. Tenho meus pés no chão, pois não surgi do nada, não cheguei ao Rio ontem e entrei para a TV. Tive um caminho de formação, teatro, filme, e agora estou fazendo uma novela para todo o Brasil. É incrível receber o carinho das pessoas, é muito bom”, diz Daniel.
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@natalia.munizz
nataliamuniznutri@gmail.com
Conheça alguns truques simples para identificar carne estragada A operação Carne Fraca, da Polícia Federal, apontou uma série de fraudes cometidas por grandes frigoríficos que em troca de propina, liberava produtos sem fiscalização, como mortadela, salsicha, carnes, aves e até ração animal. A irregularidade cometida ia desde a re-embalagem de produtos vencidos e excesso de água para aumentar o peso das mercadorias até uso de cabeça de porco na produção de linguiça, o que é proibido.
O produto para “maquiar” a carne é o ácido ascórbico (vitamina C) e o ácido sórbico, que também é usado como conservante. O uso dele foi feito de forma exagerada, extrapolando as quantidades permitidas. Essas substâncias podem causar câncer. No entanto, apenas quem tem uma exposição prolongada a elevadas doses dessa substância teria risco de desenvolver algum tipo de câncer.
Para saber como você pode identificar se a carne que você compra está boa, a dica é você fazer alguns testes sensoriais na sua casa:
1. Em primeiro lugar, olhe a cor da carne bovina. Tem de ser vermelha, puxando para cereja. Carne marrom indica que já pode haver um processo de deterioração. E fuja da carne esverdeada. 2. Preste atenção ao cheiro. A carne bovina tem um cheiro característico. Quando começa a estragar, esse cheiro fica forte demais, incomodando o olfato. A exceção é na hora de abrir o pacote da carne embalada a vácuo. Ao abrir a embalagem, ela cheira bem forte, mas esse odor passa logo. Se persistir, não consuma. 3. Fique atento ao toque. Quando uma carne está para estragar, sua textura pode ficar viscosa. Quando você toca, parece que a superfície está limosa ou pegajosa. 4. Já a carne de frango, que tem uma coloração leve, só muda de cor quando está muito estragada. O melhor é tocar na carne. Ela tem de ser firme ao toque. E não compre aquela peça meio congelada, meio descongelada. Isso é sinal de que ela não foi acondicionada direito. Por fim, o risco de se consumir carne estragada aumenta quando se consome carne de abatedouros clandestinos, por isto, prefira comprar a sua carne em supermercados e mercados maiores onde haja fiscalização (ou até onde você confiar nessa informação). E então você deve estar se perguntando “Devo parar de comer carne?” Não há recomendação oficial para suspender o consumo de carne. Porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS) , preconiza que o consumo de carne vermelha seja o mínimo possível ao longo da semana. A OMS recomenda cerca 1 porção de carne de 100 gramas até duas vezes na semana, pois quantidades como 50 gramas diárias de carne estão relacionadas ao aumento do risco de câncer colorretal, por exemplo, em 18%. Sendo assim, enquanto não temos notícias melhores sobre a qualidade da nossa carne, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) recomenda que o consumidor priorize alimentos in natura, ou minimamente processados e não embalados, e evite alimentos ultraprocessados.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE
@crisales__
Os redondinhos estão com tudo! Com um toque setentista, os óculos oversized redondos e grandes - já dominaram as ruas. São quase unanimidade entre as fashionistas. Você já deve ter notado: nas vitrines, nas revistas, nas ruas ou até mesmo no feed do seu Instagram, os óculos redondos estão em todos os lugares. No maior estilo John Lennon, eles têm ganhado versões atualizadas – como os que ostentam lentes espelhadas ou armações elaboradas.
MEIAS
A ordem é não deixá-las passar despercebidas! Agora tá liberado sair de casa combinando sandália ou sapato mais aberto com meia! Esta combinação tem aparecido muito nos pés das fashionistas, nas passarelas de moda e no street style. É um visual com poder de mudar a aparência dos sapatos que você está usando. Meia de estilo mais divertida dá um toque fun ao look, para um look mais sério sapato na cor preta com meia branquinha. Outra opção que fica lindo é usar as meias com sandálias de salto fino ou em bloco, para um look mais sutil pode optar por meias na cor neutra com comprimento logo acima do tornozelo e para um look mais ousado, use algo brilhante. Existem várias variações, escolha a que combina mais com o seu estilo e arrase por aí!
CRM:52530660
Remoção de tatuagens Para retirar uma tatuagem, utilizam vários métodos, na dependência do local onde elas se encontram e da superfície corporal comprometida. Caso seja, por exemplo, uma tatuagem pequena e linear, como um nome, pode-se retira-la através de uma simples recepção da pele seguida de uma sutura; neste caso a tatuagem é substituída por uma pequena cicatriz linear. Porém, quando as tatuagens são muito grandes, e localizadas no tórax, dorso, braços ou pernas, há necessidade de uma incisão com um bisturi e a colocação de um enxerto de pele obtido em outro local do corpo. Este procedimento implica em riscos como qualquer outra intervenção cirúrgica. O uso de laser é outra alternativa para disfarçar as tatuagens. Produz uma queimadura da tinta, mas que pode deixar uma mancha no local do desenho. Este método não é uma solução considerada como 100 % eficaz.
Dra. Ana Maria Pellegrini
Edifício Medical Center Rua 13 de Maio nº 286 - Sala 12 Tel: 2733 4211
No próximo domingo a continuação. Fotos Ademar Santos e André Gavinho
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herminiasepulveda@yahoo.com.br “Aniversário é o ano novo particular de cada um. É tempo de pensar em mudar, em melhorar no que for possível. E também de ficar alegre por tudo o que você alcançou e superou.”
CARÍCIAS DA ALMA
A noite de meu aniversário me alegrou profundamente desde os lindos arranjos tropicais de Salvador Marques, passando pelo carinho em forma de uma belíssima decoração feita por João Ibrahim, a obra de arte que foi o elogiadíssimo bolo da querida Fátima Braga que combinava perfeitamente com os docinhos em forma de frutinhas de Juliana Lisboa Bastos, as gostosas palhas italianas de Flávia Farah, os maravilhosos bolinhos de pote super recheados by “Delícia no Potinho” (999187629)que os convidados levaram para casa, a excelente seleção musical de Rodrigo Bueno que colocou todos para dançar, inclusive os “gringos” hospedados no Hotel Ramada, a dedicação total de Alexandre Kury Izar que cuidou do cerimonial para que a festa acontecesse, todos os amigos que me prestigiaram de uma forma festiva e carinhosa, o atendimento impecável do Restaurante Columbia, o buffet delicioso organizado pela Sandra Rabelo e a cobertura televisiva com a bonita Juliana Ribeiro da Terceira Via TV. Tudo isso acariciou a minha alma e aqueceu o meu coração. Mas, o melhor de tudo para um aniversariante é ver o rostinho alegre de cada um dos amigos presentes, felizes por estarem ali vivenciando este momento de alegria, que é celebrar a vida. E eu vi muito isso lá. O meu muito obrigado!
A BELA MESA TROPICAL
COM MEU MARIDO Waltinho Sepulveda e nossos filhos Walterzinho e Francine
MARLUCI SARDENBERG, Luciano Freitas, Beatriz Maciel, Laurinha Pereira Pinto, em pé Robson Vieira, Carol Aguiar, Cicinha Chagas e esta colunista
FÁTIMA BRAGA
GALERA TERCEIRA VIA: Viviane Amaral, Gerlany Lyrio, Eu, Fabio Paes e Lílian e Cléo Soares
DAYSE HADDAD MACHADO DE SOUZA, Latife Haddad MIRZA SAMPAIO PERES LIA MÍRIAN AQUINO CRUZ e Pessanha e Carla Emmanuel KURY e Sandra Nassar Silvana Naked
ONIRES NETTO, Onecy Barros, Marlene Nogueira, Beth Netto Almeida e Maria Helena Machado CÉLIA ASSED
NOÉLIA CRISTINA e CRISTINA Maria Ana Márcia Alves Carvalho Peixoto
PATRÍCIA ABDU NEME, Marlen Miguel, Eu, Lara Miguel e Marilute Dumas
A SIMPATIA DE WHEBER BOROTO E CARLA com o CAROL MANHÃES, Michele Félix, Isabel Faria, Graça Lacerda, Ivana Gasparini, Cristina Peixoto, Bebel Rodrigues, Mônica Saramago, Elizabeth Henriques, Christiane Siqueira e Gleice Anselmet filho Caio
LINDOS ALEXANDRE KURY IZAR e Ana PAULO RUBENS GOMES ORLANDO NASCIMENTO E SANTOS E INÊS Jacyntho CRISTIANE
MARIA TEREZA RECEBENDO FLORES LIA MÍRIAN AQUINO PÓVOA afilhada DE Victor Hugo CRUZ, Salvador Mardesta colunista Aquino de Azevedo ques e esta colunista
@priscylabezerra
Destino
Chile
PRISCYLA BEZERRA
Super Vaidosa
Nossa página neste domingo está mais que especial. Embarquei para o Chile, na capital Santiago, e junto comigo levei a mala mais fashion do planeta com as melhores marcas da nossa cidade. Lá estavam a Antonia, Ecletica, Super Vaidosa, Luiza Diniz , Moda Chic, Clube Morena Rosa, Lilla, De Fato, My Place, Simaia Marias, Santa Frida, The Store, Lara Romano, Óticas Charme e Maybelline. Foram duas maravilhosos com Looks incríveis que faço questão de dividir com vocês. A capital chilena é encantadora, e não haveria destino melhor para mostrar um pouco do nosso outono com a nossa brasileira. Enjoy, Girls, Araujo Acessorios.
Antônia
Simaia Marias
Luíza Diniz
Óticas Charme
Lara Romano
De Fato
Clube Morena Rosa
Maybelline
The Store
Lila
My Place
Andréa Araújo
Santa Frida
Eclética
Moda Chic
Vai viajar para um local frio? Saiba como cuidar da sua pele!
Dra Paula Marsicano Dermatologista CRM 52-815861
O clima seco e frio do inverno exige cuidados especiais com a pele, tanto do rosto quanto do corpo. Mãos e lábios ressecados, pele descamando, são alguns dos problemas que enfrentamos no frio. O tempo frio e a baixa umidade do ar exigem uma mudança de hábitos por parte das mulheres que vivem em locais ensolarados com temperaturas altas, onde a própria transpiração hidrata a pele. As mudanças de temperatura exigem que os produtos de cuidado, higiene e proteção que usamos se adaptem ao clima. No geral, o problema das brasileiras é ter a pele oleosa e brilhante e os poros dilatados, em consequência, os produtos vendidos nas farmácias brasileiras são mais fluidos – o que nem sempre é indicado para o frio. DICAS PARA MANTER A PELE HIDRATADA. Beba no mínimo 2 litros de água. Evite banhos quentes e muito demorados; evite se ensaboar demais e usar buchas, que também contribuem para alterar a composição do manto hidrolipídico (hidratante natural produzido pelo organismo) que protege a pele. Use o hidratante logo após o banho – ainda no banheiro – com aquele vaporzinho pós-banho, pois ajuda na penetração do creme. Se sua pele for oleosa, e acneica, evite hidratante comum no rosto, use oil-free nas áreas de maior oleosidade (rosto e tórax). Os lábios também merecem um hidratante labial, com fotoproteção ,de preferência. Use filtro solar diariamente.
Atendimento Clínica Pelle - Rua treze de Maio 286 Ed.Medical Center Sala 512 22 2733 4211 Clínica Pró-vida - Rua Barão de Miracema 167 / 22 2736 9800 Campos dos oytacazes.RJ
TIA GEGE
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Mergulho em plena rebelião da mente! Mergulho! Em plena rebelião da mente... Subida! Para respirar e recompor os mosaicos partidos... Mergulho! A janela do mundo está estreita... Subida! Ou é a mente janela estreita? Mergulho! Coisas férteis minando a sobrevivência... Subida! Visão fotográfica... Um “click” desfaz o que é sonho... Mergulho! Os olhos não podem controlar o diafragma do que é fotografado... Subida! Alguma coisa fica montada no tempo perdido... Mergulhos! Outras ficam perdidas no tempo desmontado... Subidas! Preciso respirar ar... Volto ao corpo e o tempo passa impiedosamente registrado...
Hermínia Sepúlveda sendo festejada por Lilian e Fábio Paes. Dra. Bárbara Sodré representando o OncoBeda no VIII Congresso Internacional de Uro-Oncologia em São Paulo.
A incontestável beleza de Cris Sales.
Fernando Crespo Rossi e o prefeito Raphael Diniz na abertura do Teatro de Bolso Procópio Ferreira. E Viva o teatro!
Ana Helena Patrão Boeschenstein em momento de festa!
Ana Léia Gondim e seu eterno jeito de menina e sábia mulher!
Claudinha Nascimento com carinha de irmã - entre as belas filhas Thais e Patrícia.
Nayara Lima apresentadora do programa super fofo da Terceira
As dores da era digital Fisioterapeuta alerta: o uso excessivo de celular e tablet, aumenta o risco de lesões corporais Letícia Nunes Quanto tempo você passa conectado ao seu smartphone ou tablet? Uma pesquisa feita pela Associação de Marketing Móvel (MMA) em 2016 revelou que o brasileiro gasta, em média, três horas por dia de olho no celular. Isso faz do país o terceiro colocado no ranking mundial em usuários mais tempo on-line por meio dos dispositivos móveis. Nos primeiros lugares estão a Tailândia (uma média de quatro horas) e a Arábia Saudita (cerca de três horas e quarenta minutos). Porém, o uso excessivo e inadequado desses meios tecnológicos tem prejudicado bastante a postura corporal de muitos usuários. Segundo a fisioterapeuta Fernanda Riter, desde o final do ano passado houve um aumento de 40% no número de casos de pacientes com patologias associadas à má postura e lesões nas mãos devido ao uso de celulares e tablets. “A maioria chega ao consultório se queixando de dores na coluna, com uma postura emborcada, além de desgastes nos dedos das mãos. Isso varia desde crianças até adultos na faixa etária dos 30 anos. Após uma conversa, alguns pacientes chegam a dizer, por exemplo, que os incômodos surgiram depois de mexer no celular. Se nós prestarmos atenção no tempo que a gente perde com esses dispositivos, não teríamos consequências tão prejudiciais ao nosso corpo”, explica. A pesquisa da AMA ainda mostrou que 87% dos usuários utilizam os dispositivos móveis para navegar na Internet. Com a tecnologia touch screen, na qual as telas dos celulares e tablets são sensíveis ao toque, os dedos polegares são mais utilizados na hora de teclar. A consequência dessa repetição diária são lesões que podem ser irreversíveis, nos casos mais graves. “Quando o paciente é uma criança, a recuperação é mais rápida. O tratamento consiste em sessões de
pilates e RPG (Reeducação Postural Global) para a postura, além de fisioterapia convencional e alongamento para alinhar e fortalecer o corpo. A recuperação depende de cada pessoa e de sua qualidade vida. Se ela faz atividade física, se passa muito tempo sentada, tudo isso contribui para a melhora daquele paciente”, ressalta a fisioterapeuta.
Dores no pescoço, nas costas e nos dedos A professora Cândida Medina é mãe de um casal de filhos. O mais velho, um adolescente de 13 anos, começou a reclamar de dores no pescoço e nas costas há seis meses. No início, ninguém imaginava que era o celular que estava causando o problema. “Eu pensava que era algo genético associado à postura. Fomos pegos de surpresa, mas fiquei aliviada ao saber que era o uso do celular que causava as dores, pois o tratamento é mais simples. Descobrimos com a fisioterapeuta que o meu filho dobrava o pescoço ao mexer no dispositivo. O correto é colocar o aparelho na altura da visão dele”, conta. A recomendação da especialista em casos de dores no pescoço, no meio das costas e nos dedos, sem algum esforço físico brusco, é procurar um profissional para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Com o filho de Cândida, as sessões de pilates duas vezes por semana tiveram um resultado satisfatório. “O meu filho já evoluiu bastante com o tratamento e não sente mais dores. Por causa do problema dele, nós todos aqui em casa estamos nos conscientizando e usando o celular somente para o necessário e da maneira adequada”, comenta a professora.
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Onde vamos parar O governo do Estado do Rio de Janeiro e a empresa DTA Engenharia LTDA, pretendem implantar um poluente e impactante mega-empreendimento industrial denominado Terminal Portuário de Ponta Negra, sendo que a área escolhida é completamente inapropriada e inadequada por sua grande fragilidade ambiental: a bela e preservada Praia de Jaconé, em Ponta Negra, no município de Maricá. Index Os empresários Rogério Fasano, Nizan Guanaes e Fred Schiliró receberam, na última semana, convidados em Trancoso, onde será implantado o Fasano Trancoso, para experiência do empreendimento, além da cultura, natureza e gastronomia locais. A programação incluiu almoço e jantar na praia.
Lila Chalita em seu ensaio fotográfico. Clicada pelo mago das lentes Paulo Frota no Pontal de Atafona. Seus pais, Flavia e Leandro Chalita vivendo os preparativos da festa de 15 anos. Lila Chalita em seu ensaio fotográfico. Clicada pelo mago das lentes Paulo Frota no Pontal de Atafona. Seus pais, Flavia e Leandro Chalita vivendo os preparativos da festa de 15 anos.
Happy birthday Herminia Sepúlveda, aniversariante do início de março, recebeu amigos na noite de quarta-feira para brindes com direito a “Parabéns pra você”. O restaurante no final da Pelinca ficou cheio de mulheres bonitas e elegantes. Os clicks abasteceram as redes sociais e, podíamos notar, a felicidade de Hermínia e das suas convidadas em participarem daquele momento. Bolo e docinhos do céu. Uma delícia tudo!
Hermínia Sepúlveda cercada pelos amigos Salvador Marques, Lia Mirian Aquino Cruz e Mirza Kury
Programinha O tradicional Festival Food Truck estaciona em Macaé prometendo novidades para essa terceira edição que acontece nos dias 7, 8 e 9 de abril. São mais de 40 food trucks com as mais variadas opções da gastronomia mundial. Música ao vivo, espaço kids e novidades como o “Chopp Up” também estão no cardápio.
Lara Miguel Patrão e Marilute Gebara É com certeza uma casa portuguesa Sabemos que os portugueses são tão calorosos quanto os brasileiros. Quem pode afirmar o que estou dizendo, é o casal Renata e Kid Soares. Amanhã, eles seguem para Portugal ao encontro do filho José Heitor, aluno exemplar da universidade de Coimbra. Passam alguns dias por lá e depois seguem para desfrutar das belezas e encantos da Itália. Boa viagem!
Casamento Carmem Silvia e Sidney Carneiro Maciel nos preparativos do casamento da filha Dayse. Após Ana Helena Boeschenstein, Beatriz Mansur e anos de namoro, ela dirá sim a Guilherme, filho de Danielle Guimarães Ana Lúcia e Rogério de Assis Palmieri. A cerimônia religiosa está marcada para às 20 horas, na Quinta do Parque, na região oceânica, em Niterói. No roteiro da Lua de Mel, Paris e Itália.
Tentativa Sem recursos para injetar nos Correios, seu presidente Guilherme Campos, visa a criação de uma loteria dos correios, hoje monopolizada pela Caixa Econômica Federal. O ministro Gilberto Kassab se pronunciou a favor. É uma saída para se livrar da privatização.
Sem choque É perda de tempo rememorar as inúmeras tentativas levadas a cabo nos últimos três anos com o objetivo de melar a Lava Jato. Foram e continuam sendo tantas que boa parte dos cidadãos já reage a elas sob o efeito anestésico produzido por manchetes que se repetem indefinidamente, perdendo capacidade de chocar, por mais escandalosos que sejam os fatos expostos. E segue... Também não deve surpreender a diversidade de conspiradores, uma galera que inclui, em diversos níveis de envolvimento e discurso, presidentes, expresidentes, ministros, governadores, magistrados, juristas, partidos e, claro, políticos. Sendo tão articulada e poderosa essa frente ampla, tudo que a “República de Curitiba” não precisa é cometer erros que os fortaleça. Herbert Teixeira e Carla Andrea Queiróz
Monica Saramago
Daise Haddad Machado, Carla Emanuel e Latife Haddad Pessanha
Tudo de bom para você O Centro Comercial Salete foi criado em 1980, no município de Campos, pelo empresário Ramiro Alves Pessanha Filho, pioneiro em gerar novidades. Além de ser o mentor do primeiro supermercado da cidade, fundou também o primeiro centro comercial, com o objetivo de situar profissionais liberais e firmas de representação. São mais de 30 anos de crescimento, atingindo diferenciais importantes. O Centro Comercial Salete conta com estacionamento próprio, garantindo tranquilidade, conforto e comodidade aos seus clientes, além de 64 lojas em uma localização privilegiada com todo um entorno de bancos, lazer e proximidade inclusive do Centro da cidade. Atualmente, para se adequar aos novos tempos e se desenvolver junto com a cidade, o Centro Comercial Salete está passando por uma reprogramação visual para satisfazer, ainda mais, o público. O Salete é um dos maiores e mais bem sucedidos empreendimentos do bairro e do município. Possui o melhor custo benefício da região, desde que ficou evidente a necessidade de um local que reunisse comerciantes e prestadores de serviços. Sendo assim, é o local certo para o seu negócio. Há quatro anos, o Salete é administrado por Rafael Pessanha,
a h c o R é r d Luís AnComercial ail.com @hotm
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va, 13 Loja 19 il S a d o ir e rn a C Rua: José Evaldo ifício Salete Ed 982 9943-8
11 22 9 22 2724-52
filho de Ramiro. “Até 1985, éramos o maior prédio da cidade e o shopping era novidade na cidade, uma ‘coqueluche’. Com o passar do anos, mais shoppings surgiram. Então, o Shopping Único se transformou em um centro comercial ocupado por firmas de representações e profissionais liberais. Não temos ar condicionado central ou elevador, que são os principais atrativos em um shopping, mas também os que encarecem o condomínio, por exemplo. Atualmente, temos uma ocupação até muito favorável em relação aos outros shoppings da nossa categoria, como o Vip’s e o Turf Centro. O condomínio do Salete, por exemplo, tem um custo reduzidíssimo”, ressalta Rafael. Ainda de acordo com Rafael, quem vai ao Salete tem uma única intenção. “O Salete não é um shopping para o consumidor passear. É uma consulta, uma aula ou uma consultoria. O estacionamento é gratuito e a rotatividade é grande”. O administrador destaca ainda que, assim como todos os empreendimentos do Brasil, a crise também chegou ao Salete. “Das 64 lojas, temos quatorze disponíveis. Em dezembro de 2015 eram somente quatro. Mas, 2017 já começou otimista. Estamos nos recuperando. Procuramos manter o custo mais barato para atrair a clientela”, finaliza Rafael.
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DOMINGO, 02 DE ABRIL DE 2017
@ju_ribeiros
Amo quando Lú Almeida (@lualmeiida, segue lá!) aparece por aqui!
1 2 Trio de queridas: Paula Marsicano, Nininha e Michelle Gazineu
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Raquel Brandão pirando com as novidades de outono/ inverno da Simaia Marias.
Admiração que não cabe. Muito carinho pela amiga Bárbara Caroline.
A renomada arquiteta Babi Teixeira curtindo seu ápice profissional com um espaço belíssimo e cheio de requinte na Artefacto. Ouvi dizer que ela foi ovacionada por lá. Boa, Babi! Enchendo a gente se orgulho.. Tô adorando ver Tatiana Fernandes dando dicas preciosas de boa alimentação e treinos no Instagram. A moça bonita, que atualmente reside com a família no Rio, vem se destacando no universo fitness. Olha lá, o perfil é @tatianalowndes. Lílian Freitas e Rodrigo Léo super envolvidos com o príncipe Henrico, que além de lindo já completou 2 meses de vida. A querida Hermínia Sepúlveda comemorou seu aniversário com uma turma animada de amigos. Noite bacana e super prestigiada.
Léo e Karla Bernardes aprimorando os conhecimentos com o fera Romeo Felipe, em São Paulo.
Saca esse time! As arquitetas Lívia Barbosa e Ilana Marins conferindo de perto o requinte da Artefacto, junto da amiga e futura arquiteta Carol Alves.
Adorei fazer parte do time de uma badalada grife local. Na foto, Pollyana Paes, Diego Castro, Carlos Guilherme Azevedo e Jhones Maciel