Edição 41

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Fotos: Silvana Rust

www.jornalterceiravia.com.br CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • 02 DE JULHO A 08 DE JULHO 2017

Nas bancas por R$ 1,50

NÚMERO 41

Um mar de destruição faz o Pontal sumir do mapa

Fenômeno que começou há 40 anos ameaça outras áreas da praia de Atafona

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Wainer Teixeira fala sobre ciclo de palestras que vai marcar os 54 anos da Câmara de Dirigentes Lojistas de Campos com temas variados e com a Gestão de Pessoas trazendo nomes de peso para o evento.

Pescar por prazer e sem fins comerciais definem a pesca como esporte. No Brasil, existem três tipos de categorias pesqueiras: a industrial, a artesanal e a amadora, da qual a pesca esportiva faz parte. PÁGINA 06 PÁGINA 11

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O primeiro semestre deste ano já é passado, virou ontem. A pergunta é se o segundo poderá ser melhor amanhã. Sobre isso o Terceira Via ouviu as principais lideranças comunitárias de Campos e agentes da prefeitura.

Coluna do Balbi

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Club Terceira Via

A pracinha do Sossego, na rua Formosa, que de sossego não tem nada, vai ser ampliada para virar uma área maior de convivência. O trecho de uma rua que permite contorná-la, será extinto. Vem aí mais um ponto de lazer para a frenética noite campista.

Um dia de agricultor no Porto do Açu na semana passada, em um contraponto às denúncias de que muitos deles foram expulsos de suas terras na primeira fase do projeto concebido por Eike Batista. 08

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Mania de

Um talentode fato e com fotos Ele é jovem, campista e já exibe com orgulho o certificado conquistado no ano passado, num dos concursos de fotografia mais importante do país.

CAPA

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Política

Um 2º semestre de dúvidas

Os seis primeiros meses foram de dívidas; agora, na outra metade do ano, o que esperar para CamposMarcos Curvellow Números e datas têm o poder simbólico de encerrar ciclos e renovar esperanças. E se os primeiros seis meses de 2017 não trouxeram muito que se comemorar, como mostrado por O Jornal Terceira Via na matéria “Hora de destravar Campos”, publicada no último dia 4, o segundo semestre bate à porta trazendo a expectativa de que a economia seja novamente colocada nos trilhos. Entre o aumento da arrecadação com royalties e participações especiais do petróleo e a renegociação das dívidas do Estado com o Governo Federal, setores especialmente castigados pela crise, como o comércio, a indústria e a construção civil observam com atenção as ações do poder público municipal, que anuncia medidas de “forte impacto” com um olho na estrada e outro no retrovisor. Superintendente municipal de Planejamento, Marcel Cardoso afirma que, seis meses após o início da nova gestão, a Prefeitura ainda levanta informações “que não conseguimos obter inicialmente, pois não houve transição”. Paralelamente, o município traça estratégias que o permitam “se desenvolver de maneira orgânica”. Marcelo afirma que o papel do poder público é o de “indutor do processo” e que a Prefeitura trabalha “em conjunto com a iniciativa privada e prestadores de serviço”. O estabelecimento de novas linhas de ônibus é citado como exemplo. O superintendente garante que a iniciativa oferece aos moradores “maior cobertura do serviço de transporte ao longo do território, com destaque para o cumprimento do edital da licitação que estabelece linhas circulares em Farol de São Thomé e linhas ligando Goytacazes a Guarus”. O secretário também cita investimentos na Agricultura como prioridade para os próximos seis meses. “Estamos também apostando em convênios e programas específicos para assistência técnica com disponibilização de máquinas e, principalmente, para o estabelecimento de critério para compra de frutas e legumes de produtores locais, sobretudo, da agricultura familiar para o abastecimento da rede pública de ensino. A ação fortalece o mercado interno, além de reduzir custos da prefeitura”, diz. Por fim, Marcelo aponta a criação da subsecretaria de Compras como “outra ação estratégica”. “Concentrar em apenas um lugar todas as compras de insumos do município, faz com que consigamos preços melhores, pois unificamos as compras de um mesmo produto para diversas secretarias em um único processo. Demais ações serão apresentadas ao longo dos dias pela municipalidade”, finaliza.

Personalidades representativas de Campos avaliaram o primeiro semestre e ponderaram questões estratégicas

Expectativa das entidades Porém, entidades da sociedade civil organizada esperam mais dos próximos seis meses. Presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Campos, Joilson Barcelos diz que o empresariado espera que o Código Tributário do município seja reavaliado. “Sabemos que a Prefeitura enfrenta problemas de arrecadação, com os royalties começando a dar sinais de recuperação só agora e a queda do repasse de ICMS pelo Estado, que não paga nem o funcionalismo. Mas, para que os próximos seis meses tenham resultados melhores e possibilitem um 2018 com uma gestão municipal mais forte, dependemos da conjuntura nacional, estadual e municipal. Aqui, é necessário aumentar a arrecadação própria, mas o contribuinte não tem mais capacidade de arcar com impostos e taxas, daí a necessidade de rever o Código Tributário”, opina. Há expectativa semelhante entre a indústria, afirma o presidente da Associação Comercial e Industrial de Campos (Acic), José Luiz Lobo Escocard. “Mexer no Código Tributário, diminuindo o valor dos impostos, poderá trazer melhorias para economia local, uma vez que mais recurso em caixa fará com que a roda da economia volte a girar. Isso significa, em médio prazo, abertura de novos postos de trabalho no comércio, na indústria e no setor de serviços”, avalia. De acordo com a Prefeitura o Código Tributário está sendo analisado pela Procuradoria Geral do Município. Um grupo de trabalho foi criado e deverá elaborar uma minuta “que será submetida à sociedade civil organizada para que possa ser debatida, de forma democrática, com todos as entidades”. Paralelamente, Escocard afina o discurso com o planejamento municipal e acredita no investimento no agronegócio. “Campos tem grande potencial também na agricultura e pecuária. Mas, é preciso compreender que os tempos são outros. Não podemos mais ficar a mercê da cultura canavieira. É preciso diversificar a lavoura, investindo na produção de hortifrutigranjeiros, em criação de animais para corte, como o frango, e no setor pesqueiro. Se estes setores tiverem bons investimentos e projetos, ajudarão a alavancar a economia e o comércio local”. Construção Civil notifica Rafael Na construção civil, a expectativa é pela retomada de obras públicas que foram interrompidas no município. “Nossa esperança é de que a Prefeitura possa reativar essas obras paradas e realizar pagamentos atrasados das empreiteiras”,

afirma o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Civil, José Eulálio. Segundo dados da entidade, 93 obras foram paralisadas ou tiveram seu ritmo reduzido no município. “Tem obras que têm apenas um ou dois funcionários trabalhando para não perder o contrato”, diz o presidente da entidade, citando como exemplos creches na Codim e nos Parques Eldorado e Julião Nogueira. O quadro afeta tanto empregados quanto empregadores. Eulálio aponta que empresas do ramo demitiram cerca de 600 trabalhadores desde março. Já o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira, notificou o prefeito Rafael Diniz a respeito da situação. O documento pede que o município se manifeste a respeito da suspensão “obras e pagamentos”, que teria acarretado “prejuízo incalculável para os sindicalizados”, a fim de “prevenir responsabilidades no âmbito de apuração de eventuais atos de improbidade administrativa”. Eulálio conta com o aumento na arrecadação de royalties para ver as obras voltarem a andar. “Esperamos que, com o repasse dos royalties de julho, os pagamentos comecem a ser regularizados e os trabalhos sejam retomados”. Royalties não é a solução A Prefeitura de Campos se manifestou sobre as questões levantadas pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Civil e pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Norte Fluminense. Por meio de nota, afirmou que “realizou auditoria em várias obras do município, sendo que algumas estavam paralisadas desde o ano passado. As obras com recursos federais estão sendo retomadas de acordo com o saldo de cada uma. Obras com recursos oriundos de royalties e recursos próprios continuam paralisadas devido à inviabilidade orçamentária. Este ano, o município está com R$ 1 bilhão a menos de receita comparado ao mesmo período do ano passado”. Para o economista Alexandre Delvaux a revalorização do barril de petróleo no mercado internacional e o aumento da produção trazem certo “alívio” às finanças de Campos, mas não devem resolver o problema da dívida do município. “O preço médio do barril de petróleo aumentou no primeiro quadrimestre 49% em relação à média do ano passado, compensando a redução da taxa de câmbio. A produção cresceu 15%. Mais petróleo representa mais dinheiro e o incremento da arrecadação vai dar algum fôlego para a ges-

tão. Entretanto, o aumento da receita, que pode ser de 25% em relação ao ano passado, não vai resolver o problema, uma vez que as administrações que se sucederam levaram a despesa a um patamar baseado em um orçamento superior a R$ 2 bilhões, com investimentos e custeio elevado”, opina. A Prefeitura de Campos acumula dívidas de R$ 2,4 bilhão e, segundo Delvaux “não existe perspectiva de crescimento das receitas nos próximos anos”. A situação, contudo, se complicar ainda mais com o posicionamento recente da Justiça em favor da Caixa Econômica Federal, em ação que questionava os termos das antecipações de crédito dos royalties do petróleo feitos pela ex-prefeita Rosinha Garotinho (PR). A disputa gira em torno de Resolução do Senado Federal e de lei municipal que autorizaram a operação de crédito e limitavam o pagamento a 10% dos valores recebidos a título de royalties. Com a decisão judicial, o montante a ser pago pode chegar a 30% do valor arrecadado com a commodity.


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Opinião

Mar em fúria

Editorial Em 1976, a letra da canção que diz “o mar quando quebra na praia” de Dorival Caymmi, deixou de ser bonita no Pontal de Atafona, uma rara paisagem do litoral brasileiro, que a partir daí, mudaria ao longo de quase 40 anos, vítima de uma espécie de tsunami homeopático. Apático, o Pontal sem defesa viu o mar avançando, mas ninguém tinha certeza de onde chegaria. Ninguém poderia imaginar o que ele engoliria. Refresquem as mentes e concluiremos que, precisamente, o mar arrasou quarteirões: uma vila inteira de pescadores, um posto de gasolina, quatro frigoríficos, uma escola, o Farol e a pequena Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes. Era um mar em fúria, sem pressa, que os mais

velhos afirmam que está voltando ao seu lugar de origem, recuperando o terreno perdido de forma perversa. O povo que habitava o Pontal era destemido e acreditava que o mar iria dar meia volta em sua reviravolta e que as ondas que vinham voltariam. Veio gente de todo lugar para estudar o fenômeno e o diagnóstico era variado para definir um mar desvairado. No final dos anos 80, quando o mar deu um golpe mortal no Pontal, derrubando o seu Farol e sua igreja, confusos cientistas davam pistas enquanto surgiam outras explicações, algumas místicas. O dia em que o mar começou a entrar na pequenina igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, pela por-

No Sossego

A pracinha do Sossego, na rua Formosa, que de sossego não tem nada, vai ser ampliada para virar uma área maior de convivência. O trecho de uma rua que permite contorná-la, será extinto. Vem aí mais um ponto de lazer para a frenética noite campista.

ta defronte, cercando-a, ficou mais percebido que o templo foi construído de costas para ele. O asfalto da estrada litorânea desmoronou. Ruas no entorno desapareceram pela metade e o único edifício da praia, o Julinho, que bravamente resistia, um dia despencou, mas já estava desabitado. Em vez da poesia, que na areia se escrevia, e que fora literalmente apagada pelas ondas, pichações de versículos bíblicos anunciavam que tudo aquilo era o início do final dos tempos. Nos últimos anos o mar havia dado uma aliviada. Afastou-se um punhado de metros e deixou suas ondas sossegadas. O Pontal havia recuperado um pouco do seu potencial turístico, como

Sem refresco

A Receita Federal em Campos não está dando refresco. Pendências com o Leão em qualquer nível estão sendo ajuizadas nas Varas Federais de Campos. Não é uma hora ruím para as pessoas resolverem essa situação, pois o pagamento do débito está sendo parcelado generosamente.

Unidos na bronca 1

Os Reitores e Vice-reitores das Universidades Estaduais do Rio de Janeiro – Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) e Centro Universitário da Zona Oeste (UEZO) – se uniram para denunciar a deterioração progressiva das condições mínimas de funcionamento das três instituições. Desde julho de 2015, as dívidas com fornecedores e terceirizados vêm aumentando, haja vista a falta de pagamento por parte do Governo do Estado.

Unidos na bronca 2

Essa alta inadimplência afeta frontalmente a capacidade de as universidades exercerem suas funções de ensino, pesquisa e extensão, devido, por exemplo, à falta de insumos para as aulas práticas, seguro para os estudantes realizarem estágios curriculares, materiais de consumo e, inclusive, materiais simples de escritório. Também os serviços terceirizados, como limpeza, vigilância, coleta de lixo, restaurante universitário, entre muitos outros, estão seriamente ameaçados e, em alguns casos, completamente ausentes, contribuindo para a precariedade a que vimos sendo expostos.

Avaliação

Enquanto isso uma equipe do Ministério da Educação (MEC) esteve em Campos na semana passada para avaliar os cursos da Uniflu, entre eles o de arquitetura. Tudo indica que o curso, entre outros, vão passar de ano com louvor. Não deixa de ser uma boa notícia.

Merecido

Rosa Idália Pesca dando um descanso a irmã Suraya Chaloub, na frente do Auxiliadora. Irmã Suraya que durante décadas comandou a instituição, agora pode se dedicar mais ao seu entretenimento preferido que é a leitura e certamente a arte de ampliar o seu saber. Uma das grandes intelectuais de Campos.

Violência

Não bastasse a violência do mar, que bate firme em Atafona, os habitantes de São João da Barra estão assustados com a violência do homem. Na semana passada até um vereador da cidade foi vítima de tentativa de homicídio. Coisa complicada.

O título

Vitor Menezes Jornalista

No artigo anterior, que por uma divertida e compreensível falha na edição foi publicado sob título e assinatura do economista Ranulfo Vidigal, prometi continuar no tema Monitor Campista, após defender a volta da circulação do jornal, para discutir como isso poderia se dar. Não há solução mágica para isso. Não é um negócio como outro qualquer, e o seu retorno precisa ser muito bem dimensionado, para que seja sustentável para ter duração indeterminada, quem sabe voltando a atravessar viradas de séculos. Um seminário envolvendo todos os interessados poderia ser pensado para discutir os caminhos para essa volta. Uma hipótese plausível, no entanto, é a que utiliza uma articulação institucional entre a Prefeitura de Campos dos Goytacazes, a Câmara de Vereadores, a Associação de Imprensa Campista e o Centro Universitário Fluminense, por meio do seu curso de Jornalismo. À Prefeitura de Campos foi cedido, pelo grupo empresarial que “descontinuou” a circulação do jornal, em 2009, o direito de utilizar a marca “Monitor Campista”. Também é do município, pela Câmara de Vereadores, em convênio com

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o Arquivo Público Municipal Waldir P. de Carvalho, a guarda do acervo mais completo do jornal, aquele que ficava em sua própria redação, na rua João Pessoa, e que havia sido levado para o Jornal do Commercio, no Rio. Ou seja, Campos tem a marca e o acervo do jornal sob seu poder. Além disso, a Prefeitura de Campos imprime o seu próprio Diário Oficial, na Imprensa Oficial. O município já administra, portanto, custos que envolvem a impressão de um jornal e a circulação de uma determinada tiragem, ainda que pequena. Por cerca de um século, os atos oficiais do município foram publicados pelo Monitor Campista, até ter essa publicação questionada por um jornal concorrente e ser, finalmente, retirada por determinação judicial. Agora, nada impede que a Prefeitura edite o Monitor Campista e este seja o seu órgão oficial, dando sequencia à publicação, garantindo a sua longevidade e cumprindo uma função social. O maior efeito colateral dessa alternativa é risco de termos um jornal “chapa branca”, amordaçado pelo fato de ser mantido justamente por um poder que deve cobrir jornalisticamente, ente

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Sistema de Comunicação Terceira Via CNPJ 15.205.202/0001-47

ao qual deve constantemente fazer cobranças e eventualmente fazer figurar como alvo de denúncias. É preciso muito espírito público dos governantes, muito senso democrático e percepção de que comunicação mantida com recursos públicos deve estar a serviço da sociedade, e não a serviço dos ocasionais gestores. Nesta vigilância pode ter um papel importante a Associação de Imprensa Campista, como articuladora da formação de um Conselho Editorial que seja permanentemente atento em relação à independência do jornal, reunindo representantes de diversas entidades históricas e culturais do município, com parte ainda composta por representantes dos leitores. O Curso de Jornalismo pode ser um parceiro essencial, se adotar a ideia de que o Monitor Campista pode ser, também, um jornal escola. Sua redação poderia, até mesmo, funcionar no prédio antigo do Uniflu, na antiga Faculdade de Direito de Campos, onde funciona a Rádio Educativa FM, e envolver os futuros jornalistas em sua produção, junto a profissionais da área e professores. As condições objetivas estão dadas. Agora é uma questão de estreitar o diálogo e partir para a ação. Volta Monitor!

no tempo do bar do Espanhol. A poesia havia voltado a ser escrita em suas areias, e no verão de 2010, poesias com textos lindos chegaram mais para perto e o festejaram com um espetáculo a céu, rio e mar aberto. Mas agora o mar volta a bater. A Caixa D´Água da praia já era. O mar continua avançando. Parece ser um mapa ateu, que avança metro a metro todos os anos, destruindo um cenário de cinema, afogando poemas, inspirando profetas. Hoje é o mar que corre para o Rio e não o inverso como manda a natureza. A sangria do Rio Paraíba do Sul parece ser a culpada, como mostra nesta edição o repórter Thiago Gomes..

Carta aberta ao Governo Rafael Diniz

José Luis Vianna da Cruz Renato Gonçalves dos Santos

O assunto é o corte nas políticas sociais da Prefeitura de Campos. Todo Governo que se propõe a inovar, caminha na corda bamba, no equilíbrio frágil entre o “velho”, que atrapalha os avanços, e o “novo”, feito de sonhos, utopias, mas também de experiências concretas bem sucedidas. Temos muitos exemplos de consolidação de boas políticas sociais, porque são conquistas históricas da precária democracia brasileira. O “velho” são os vícios e os preconceitos da formação oligárquica, conservadora, preconceituosa, patrimonialista, autoritária e violenta, da sociedade e da política brasileiras. Não há explicação ou racionalidade que justifique o corte dos programas sociais precários, insuficientes, pobres e baratos de Campos, em nome da crise. Alguém acha que algumas centenas de reais resolvem os problemas das famílias pobres, a ponto de elas se tornarem “preguiçosas e vagabundas” recebendo vários programas sociais? Juntando todos os programas sociais não dá um terço do mínimo que a Constituição estabelece como Direito do Cidadão e Dever do Estado, para manter uma família de dois adultos e duas crianças. Sabemos que não há oportunidades para todos. Nesse caso, é dever do Estado prover essas oportunidades, via emprego direto, desenvolvimento econômico e políticas de transferência de renda, de proteção e segurança social. Nossa convivência e todas as pesquisas provam que os trabalhadores empobrecidos se sentem humilhados por receberem essas esmolas; o que querem é emprego e salário, para se livrar da forma humilhante e autoritária como essas migalhas assistenciais são “doadas” a eles. Comparados com os direitos conquistados nos países desenvolvidos nossos programas são instrumentos de humilhação e de afirmação do preconceito, da segregação e da violência contra os trabalhadores empobrecidos. Esses programas não pesam no orçamento, tanto quanto as despesas com gordura de pessoal, quanto o passivo dos “empresários” que assaltaram o FUNDECAM, a dívida ativa dos devedores da prefeitura, os contratos lesivos aos cofres públicos, as gorduras das despesas da Câmara de Vereadores, e outros. Não foram os mais pobres que provocaram a crise, mas são, sim, as maiores vítimas dela. Os fatos recentes envolvendo o programa municipal de transferência de renda com a captação ilegal de votos, não podem criminalizar a parcela da população beneficiaria do programa nem apagar as importantes conquistas no combate a extrema pobreza representadas por tais iniciativas. A ausência dessas políticas provoca tragédias cotidianas inaceitáveis, sob os pontos de vista social, ético, humano, econômico e, finalmente, político, porque joga os que sofrem a perda, e as pessoas de bem, que compreendem a questão social, contra a Prefeitura. Esse Governo tem quadros muito bons, comprometidos com o social, com os trabalhadores pobres, com os direitos e com o interesse público. No momento em que a municipalidade se prepara para discutir o PPA e anuncia novas formas de contribuições populares para elaboração do orçamento, não pode, de forma contraditória, deixar de abrir o debate em torno das políticas sociais, limitando programas sem ouvir a sociedade e suas representações. Querem nos convencer? Abram as caixas pretas, promovam audiências públicas, com a comunidade e com os Conselhos, além da Câmara, para discutir prioridades e cortes no Orçamento. Corrigir rumos é o maior gesto de grandeza que uma autoridade pública pode manifestar.

Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi Chefes de Reportagem Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Liberato Verdile Jr. - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ


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Especial Fotos: Silvana Rust

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A luta de Atafona contra o mar

Ela já dura mais de quatro décadas e o oceano vai vencendo, avançando e destruindo tudo Thiago Gomes A vida de pelo menos 300 pessoas que residem em 40 imóveis no Pontal de Atafona, em São João da Barra, tem sido a espera pelo dia em que o mar deverá bater em suas portas. Sem cerimônia, ele chega com força e arrasta tudo consigo. Àqueles que foram atingidos, só resta buscar um recomeço em outro lugar. Para outros, no entanto, isso pode acontecer já na próxima maré alta. A erosão costeira já consumiu cerca de 450 casas e pontos comerciais e aproximadamente 15 ruas desde a década de 1970, época em que o problema começou. A paisagem onde o Rio Paraíba do Sul encontra o Oceano Atlântico mudou drasticamente ao longo dos anos e uma lenda local conta que a fúria do mar só irá se aplacar quando alcançar a Igreja de Nossa Senhora da Penha. E, para isso, falta pouco mais de um quilômetro. Enquanto ele avança, a Prefeitura de São da Barra tenta licenciamentos ambientais para intervenções paliativas, mas a obra apontada como necessária para cessar definitivamente o fenômeno natural está orçada em cerca de R$ 130 milhões. Histórias de vida Por volta das 14h de um domingo, há cerca de dois meses, o mar alcançou a casa e o bar da comerciante Helena Barreto, de 45 anos. Ela estava com o marido e o filho no local, quando passou pela sala e notou que o quarto já havia sido levado. “Foi de repente mesmo. Não ouvimos nada. Nenhum barulho anormal. Quando vimos, nossas coisas já estavam boiando. Na maré alta seguinte, o mar acabou de levar tudo”, lamentou Helena que se mudou para uma casa vizinha. Desesperança semelhante vive o pescador Manoel Antônio Soares de Souza, 75 anos. Ele sabe que, provavelmente, sua casa será a próxima a ser tomada pelo oceano, que ganha força na área com o enfraquecimento do Rio Paraíba do Sul. Uma parede do imóvel já foi atingida. “Já entreguei nas mãos de Deus e estou aguardando para saber qual será a decisão do mar, se ele leva minha casa ou não”, comentou. Enquanto fazia esta reportagem, a equipe do Jornal Terceira Via encontrou o pescador tirando de dentro do imóvel a areia que o mar deixou. A dona de casa Maria Helena do Carmo, 73 anos, nasceu no Pontal de Atafona e mora lá desde então. Sua casa também está a alguns metros do alcance do mar. Com a pro-

priedade de quem foi testemunha dos primeiros avanços da água, ela conta uma história antiga da vila: “Dizem que o mar só ficará satisfeito quando chegar à Igreja de Nossa Senhora da Penha”. Antes dessa lenda, outro conto já corria o povoado. Os mais antigos diziam que o mar vivia em fúria porque a pequena Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes estava virada de costas para ele. Na tentativa de salvar o templo, os moradores trocaram a porta e o cruzeiro frontal de lugar para que o imóvel ficasse, então, de frente para o mar. O esforço foi inútil, pois algum tempo depois a força das águas acabou derrubando a igrejinha. Causas da erosão costeira Os cientistas deram o nome de erosão costeira. Os moradores do Pontal de Atafona, que perderam tudo ou estão a ponto de perder, chamam de pesadelo. “Quando a maré está mais alta, passamos a noite inteira vigiando o mar. Só vamos dormir quando o dia já amanheceu e o risco é menor”, desabafou a comerciante Helena Barreto. O ambientalista Aristides Soffiati explica que o fenômeno que acontece no Pontal é uma combinação de três fatores: “Em primeiro lugar, aquela já é uma área de erosão marinha. O segundo fator que contribuiu para o agravamento da situação é a perda de vazão líquida e sólida do Rio Paraíba do Sul. O rio funciona como um elemento que equilibra o avanço do mar, mas tem sofrido grandes intervenções que acabaram resultando na perda de força, como construção de barragens e obras de transposição ao longo de seu leito. O terceiro fator que vem sendo estudado é o aquecimento global. O nível do mar tem subido e a explicação mais aceita pela comunidade científica é o aquecimento global, que tem derretido as geleiras”, esclareceu. Comércio fraco O comércio também sofre com o avanço do mar. Os comerciantes reclamam que os turistas sumiram, já que no local não há mais área recomendada para banho. Muitas pessoas visitam o lugar para tirar fotos, mas poucos permanecem para gastar dinheiro nos bares à beira da foz. “Os prejuízos são incalculáveis”, disse Denis Berto Nunes, 35 anos, que trabalha no frigorífico do pai. Ele reclama que a área está assoreada e os barcos não conseguem mais atracar para descarregar o pescado. Sobre o assoreamento, o secretário de Meio Ambiente de

São João da Barra, Alex Firme, informou que a Prefeitura tenta licenciamento ambiental junto ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) para realizar a dragagem do Pontal. Ao sabor da maré De acordo com os números da Defesa Civil de São João da Barra, aproximadamente 300 pessoas estão na área de grau de risco 1, posição mais elevada da escala, por causa da proximidade com o mar. O subcoordenador do órgão, Wellington Barreto, ressalta que a chegada de frentes frias à região pode agravar ainda mais a situação dos moradores do Pontal de Atafona. “Toda vez que chega uma frente fria, as águas ficam de Sul para Norte e represam dentro do Pontal. Esse fenômeno faz com que as ondas avancem até as casas. A maré que agride mais aquela área é a de lua nova, porque tem sempre um metro a mais que a maré de lua cheia”, elucidou. Solução Paliativa e definitiva O secretário de Meio Ambiente de São João da Barra, Alex Firme, admite que o processo de avanço do mar está acelerando. Há duas semanas, outro ponto comercial, o Bar do Santana, foi levado pelas águas. Segundo ele, os órgãos municipais estão se mobilizando para amenizar o problema, enquanto uma obra definitiva de contenção não é realizada. Barreiras feitas de sacos de areia já foram instaladas no Pontal para evitar que o mar volte a tomar as ruas. “É um problema complexo, de décadas. Estamos buscando as licenças ambientais para que possamos realizar pequenas intervenções no Rio Paraíba do Sul, na tentativa de aumentar o fluxo de água que chega até a foz. Isso não resolverá o caso, mas amenizará um pouco”, avisou. A solução definitiva viria com uma obra orçada entre R$ 100 milhões e R$ 130 milhões, conforme destaca o presidente da Câmara Municipal de São João da Barra, Aluizio Siqueira. Ele revela que poderes Legislativo e Executivo estão se movimentando para conseguir verbas estaduais e federais para realizar a intervenção. O projeto foi apresentado em 2015 pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) e prevê a proteção e restauração da praia de Atafona, com a construção de nove espigões associados ao aterro hidráulico. “Só com a união entre município, estado e governo federal que vamos conseguir resolver esse problema que nos assola há quase cinco décadas”, finalizou o parlamentar.


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Saúde

02 DE JULHO A 08 DE JULHO 2017

Diabetes na infância: disciplina para um futuro mais saudável

Médica esclarece que crianças e adolescentes podem levar uma vida normal com a doença Letícia Nunes

Fotos: Silvana Rust

Se o seu filho emagreceu muito rápido, está bebendo muita água e indo diversas vezes ao banheiro, fique atento. Estes são sintomas do diabetes, uma doença muito comum em adultos, mas que tem aumentado o número de casos também na infância e na adolescência. Cerca de 10 milhões de brasileiros são diabéticos, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), e metade desta parcela desconhece essa condição. O diagnóstico pode assustar, já que não existe cura para este problema, porém, o cuidado e a disciplina no tratamento são sinônimos de um futuro saudável e sem complicações. A endocrinologista pediatra, Natanielle Batista, explica que existem dois tipos de diabetes, mas que na infância e na adolescência, prevalece o primeiro. Nestes casos, o paciente precisa fazer a aplicação de insulina várias vezes ao dia. “No diabetes tipo um, o pâncreas para de produzir insulina, então a criança vai precisar dessa insulina em todas as refeições. Diferente do diabetes tipo dois, que o órgão tem dificuldade de atuar, mas o paciente produz insulina e nem sempre precisa de muita reposição e medicamento oral. A fisiopatologia é diferente. Após a percepção dos pais de que algo está errado no comportamento do filho, o pediatra geral já consegue detectar o problema e solicita o exame de glicemia. A maioria dos pacientes que eu recebo já tem o diagnóstico do diabetes e aí começamos o tratamento. Trata-se de uma doença autoimune e que geralmente não tem um histórico de diversos casos na família. É diferente de quando os familiares tem o diabetes tipo dois e a criança acaba evoluindo para este tipo”, ressalta.

Natanielle alerta aos pais para as suspeitas Segundo a especialista, o tratamento vai consistir em uma disciplina diária de alimentação, com uma dieta balanceada preparada por um nutricionista, em que o paciente terá que fazer a contagem de carboidratos. Além disso, a criança ou o adolescente deve fazer atividade física regularmente, medir a glicemia e aplicar a insulina de 4 a 5 vezes por dia, dependendo da indicação. O cálculo da insulina é feito de acordo com o peso do indivíduo. “O carboidrato é degradado pela insulina. A criança mede a glicemia, faz a refeição e aplica a insulina. Nosso pâncreas libera insulina em uma dose basal. Quando comemos, o órgão produz uma alta quantidade de insulina para degradar aquele alimento daquele horário. No tratamento, a gente tenta imitar esse processo. O paciente tem que utilizar duas insulinas: uma de longa duração, que vai ficar atuando no organismo ao longo das 24 horas do dia, e a outra que é chamada que é exatamente quando a criança come, por isso que ela tem que medir a glicemia em todas as refeições, verificar o resultado para sa-

Exame para diagnosticar a doença é simples; é feito por meio de coleta de uma pequena wwamostra de sangue no paciente ber quanto ela vai ter que aplicar de insulina, que pode ser feita com a seringa ou com a caneta própria para essa aplicação”, esclarece, observando que o início da doença é marcado pela fase chamada de “lua de mel”, quando o pâncreas ainda produz uma pequena quantidade de insulina, logo o controle do diabetes nesse período costuma ser melhor. Este período dura no máximo dois anos. Zerando a produção, os pacientes começam a ter uma necessidade de uma quantidade maior de insulina. Alimentação Ao contrário do que se imagina a vida social de uma criança ou um adolescente diabético é igual ao de qualquer outro, principalmente na alimentação, que permanece a mesma. A endocrinologista pediatra diz que o que vai diferenciar é a medição de glicemia e a aplicação de insulina. “A criança tem que comer de 3 em 3 horas. Não pode beliscar, porque se fizer isso não ter insulina para degradar aquele alimento. Ela não é privada de comer e fazer nada. Ela pode comer brigadeiro, bolo e pizza, só que tem que saber fazer isso dentro da dieta feita para ela. Vale lembrar, que assim como as outras crianças, esses alimentos não devem ser ingeridos todos os dias”, recomenda Natanielle. Complicações As crianças e adolescentes diabéticos acabam se tornando dependentes dos pais, pela disciplina que o tratamento da doença requer. A hipoglicemia, pouca quantidade açúcar no sangue, é o sintoma que mais assusta. A criança pode ter sudorese, tremor, tonteira, desmaio, crise convulsiva e até entrar em coma. Mas, a médica afirma que existem maneiras para fazer a reposição rápida da glicemia. “Não existe cura para o diabetes, mas temos o controle. Se o paciente não seguir as orientações, ele pode ter no futuro problemas renais, cegueira, ter que fazer amputações, sofrer infarto agudo do miocárdio ou um acidente vascular cerebral (AVC). É o meu papel explicar para os pais que se não fizer o tratamento corretamente, lá na frente as complicações vão aparecer. É preciso ter acompanhamento para fazer os ajustes nas doses de insulina. O médico vai solicitar exames de sangue periodicamente e outros para avaliar a função renal e a visão. É difícil, mas tem que ter disciplina, porque em casos mais graves de negligência do tratamento ou de infecção, há a descompensação do quadro de diabetes e o paciente recebe insulina na veia.”, revela.

Avanço no tratamento Atualmente, com o avanço da tecnologia é possível encontrar meios que facilitam o tratamento do diabetes. Existe a bomba de insulina, que pode ser chamada de pâncreas artificial, um aparelho que fica ligado por uma cânula inserida no abdômen, que faz a liberação continua de insulina. Já o free style é um dispositivo, geralmente inserido no braço, que ao invés de furar o dedo, há a leitura por um sensor. É a medida da glicemia pelo líquido sinovial. “O tratamento deve ser feito sempre com supervisão. O diagnostico assusta, mas eu dou todo o apoio. Trata-se de doença muito séria, que traz complicações se não for tratada, mas que é possível ter uma vida saúde com diabetes”, finaliza a especialista.

Projeto vai beneficiar diabéticos e celíacos O Dia Nacional do Diabetes foi lembrado em 26 de julho. Na mesma semana, o projeto de Lei n° 0080/2017, de autoria do vereador Cláudio Andrade (PSDC), que dispõe sobre a obrigatoriedade de hotéis e estabelecimentos similares oferecerem desjejum apropriado para diabéticos e celíacos, em Campos dos Goytacazes, foi aprovado por unanimidade, pela Câmara de Vereadores. O projeto segue para sanção do prefeito Rafael Diniz. “A aprovação desse projeto de lei, significa o reconhecimento e do respeito aos diabéticos e celíacos de nosso município”, afirmou Andrade, autor do projeto.

Av. Alberto Lamego,973 - Parque Califórnia Campos dos Goytacazes - RJ (22) 2722 5922


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Professor

Wainer Teixeira

Falando sobre palestras

Ele montou a grade de palestrantes de um ciclo que vai comemorar os 54 anos da Câmara de Dirigentes Lojistas Aloysio Balbi

O professor Wainer Teixeira fala, em entrevista ao Terceira Via, da arte de palestrar e da mentalidade dos brasileiros sobre Gestão de Pessoas e Recursos Humanos. Ele e sua equipe estão organizando um ciclo de palestras para a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) que completa 54 anos de atuação na maior cidade do interior do estado.

Para ele a gestão de pessoas passou a ser uma peça fundamental no cotidiano do mundo corporativo, em qualquer tipo de atividade empresarial e também de convivência, ou seja, em qualquer nível de relacionamento. Acrescenta que a pessoa é o sujeto direto da oração e não algo secundário.

A mentalidade muda quando as pessoas mudam, quando as pessoas têm oportunidade de mudar. Então eu penso que as organizações privadas e públicas precisam investir mais em momentos como esse de proporcionar aos seus profissionais, participação em cursos ou workshops.

Estou perto de comemorar 30 anos de carreira na área de Recursos Humanos, que trabalha com o que é o mais importante nas organizações, nas associações, nas casas, na cidade que são as pessoas, isso requer muita experiência, muito conhecimento e muita habilidade.

1- Você se notabilizou em Campos e até no Estado como gestor, principalmente de pessoas, de Recursos Humanos. É uma tarefa difícil? R: Difícil não, mas dá trabalho. Estou perto de comemorar 30 anos de carreira na área de Recursos Humanos, que trabalha com o que é o mais importante nas organizações, nas associações, nas casas, na cidade que são as pessoas, isso requer muita experiência, muito conhecimento e muita habilidade. Eu diria que principalmente, você tem que ter sempre a pessoa humana como um fim e não um meio, acho que isso define bem o grau de exigência para os profissionais que militam e atuam na área de Recursos Humanos. Comigo não foi diferente. É o que eu sempre fiz. 2- Outra marca sua é o rol de palestrantes de alto nível que você trouxe a Campos nos últimos anos. Agora, para o aniversário da CDL, traz um time de peso. Dá para falar quem são e de suas linhas de pensamento? R: De fato todos os eventos que fazemos, especialmente os eventos de qualificação e capacitação profissional de pessoas temos a preocupação de trazer convidados que possuem conhecimento vasto, especializado, que possam mexer com o sentimento e a emoção das pessoas que participam do evento. Eu penso que esta harmonia do técnico com o emocional, agrega muito ao processo educacional, gerando mais equilíbrio e vai fazendo com que a gente tenha condição de resolver os problemas que enfrentamos no dia a dia, as adversidades, os percalços, tanto na vida pessoal quanto na comunitária, tanto na vida afetiva como na profissional, sendo muito importante termos o equilíbrio, a serenidade para melhor os relacionarmos com as pessoas. A linha conceitual do Ciclo de Palestras que a WTC Recursos Humanos e a CDL Campos trazem são extraordinários e competentes conferencistas, Clóvis Tavares, Luis Marins e Leila Navarro que desenvolverão a temática liderar, motivar e vender em tempos de crise. Estaremos dosando a técnica com comportamento motivacional. 3- Algum palestrante que você gostaria de trazer e ainda não trouxe? R: Sim, com certeza muitos que não consegui ainda trazer e outros que não poderei mais trazer, como é o caso da Dra. Zilda Arns que tentei por várias vezes e não foi possível, e hoje ela é saudade na memória da gente, pelo belíssimo trabalho que fez. Com certeza um nome que marca a história pelo trabalho belíssimo de voluntariado no país. Tive vontade de trazer também e tentei algumas vezes o Senador Cristóvam Buarque. Na verdade tem vários nomes, o próprio Antônio Emilio de Moraes, profissional que tem um grande serviço prestado à sociedade brasileira. Mas também tive a felicidade de, junto a CDL Campos, trazer Arnaldo Jabour, Drauzio Varela, Ciro Gomes, Augusto Cury, Mario Sergio Cortella, Luis Marins, Leila Navarro, Professor Gretz, entre outros....

4- E o palestrante Wainer, já está pronto para as grandes platéias? Dizem que você e o Fabio Paes são os melhores de Campos. R: Acho que Fabio Paes é mestre e eu sou um discípulo dele. Na verdade, sou mesmo um professor, me formei na Universidade Federal de Juiz de Fora em Licenciatura em Filosofia, lecionei por 25 anos no Ensino Superior e hoje estou um professor dentro das organizações. Não me sinto palestrante profissional, faço palestras porque gosto, muitas vezes sou convidado. Toda minha formação filosófica, seminarista e organizacional forjou um professor comprometido com a missão de educar. Ser palestrante é consequência. Eu prefiro ser chamado de professor. Acho até que não tenho a presença cênica de palco como grandes conferencistas têm como Mario Sergio Cortella, Leila Navarro, mas a minha condição de palestrante hoje é muito mais um serviço do que uma atividade profissional. 5- Uma curiosidade, o palestrante tem que ser eloquente ou sua história varia de caso a caso? R: A eloquência, a oratória e até mesmo essa presença cênica, essa articulação da fala com os gestos são muito importantes para deter a atenção do público. Agora, indiscutivelmente, um conferencista precisa valer-se de sua história, porque isso que vai gerar a cumplicidade com o público, gerar a credibilidade e, eu não acredito em palestras, em conferências que sejam meras repetições de conteúdo e transferência de informações. Eu acredito que quando a gente articula a nossa história pessoal com os conteúdos das temáticas que nós trabalhamos e nos preparamos com estudo e dedicação para fazer a palestra, essa é a combinação perfeita. Fora isso acho que fica muito superficial. 6- As empresas de Campos já acordaram para a necessidade do RH? R: Acredito que tudo que nós fizermos em relação a qualificação e capacitação profissional, diante da quantidade de profissionais que precisam ingressar e se manter no mercado profissional é pouco. Penso que ainda se investe muito pouco em gestão de pessoas, e temos ainda os outros subsistemas de RH além de treinamento que são: seleção, benefícios, política de retenção de talentos, entre outros. Então isso tudo precisa ser melhor trabalhado, não só em Campos, mas no país de maneira geral. Isso que a Associação Brasileira de Recursos Humanos - ABRH vem fazendo ao longo de mais de 20 anos e esse é o desafio. Existe um momento da história em que o profissional de recursos humanos cuida de tudo que é pertinente a área; acho que essa ideia está superada e hoje todos que ocupam cargo de liderança, de chefia e de coordenação são chamados a serem gestores independente das áreas que atuam. 7 - Quando essa mentalidade muda? R: A mentalidade muda quando as pessoas mudam, quando as pessoas têm oportunidade de mudar. Então eu penso que as or-

ganizações privadas e públicas precisam investir mais em momentos como esse de proporcionar aos seus profissionais, participação em cursos ou workshops e mesmo no Ciclo de Palestras como esse que vamos realizar para que assim vamos mudando aos poucos; eu não acredito em uma mudança da noite para o dia, eu acho que a mudança é um ato continuo; mudar não é só uma opção, é uma contingência da vida. Precisamos estimular muito as organizações e as pessoas em Campos, para que a gestão de pessoas seja vista com mais seriedade e mais investimentos. 8 – Voltando as palestras, é possível construir um bom palestrante? R: Com informação, com conteúdo, com verdade e com trabalho de múltiplas habilidades, múltiplas competências, alguém que queira pode se tornar um bom palestrante, um bom conferencista, um bom pregador, que não deixa de ser um conferencista. O importante, o fundamental é que pela palavra que é nosso principal instrumento, a gente consiga nas atividades de capacitação e qualificação ajudar as pessoas. Para mim esse trabalho é apaixonante. Penso que se assemelha ao trabalho do jornalista que o tempo todo faz uso da palavra. Ao desenvolver esta atividade de palestrante, deter públicos de 35 pessoas como fiz a vida toda em sala de aula, deter atenção deles, comprometê-los com o que está sendo trabalhado. Até públicos de 1000 pessoas como é o caso de seminários, caso deste Ciclo de Palestras. É uma coisa fantástica. Poder pela palavra em duas horas levar um novo fôlego, levar ânimo para que as pessoas possam driblar o desencanto, o desalento, com certeza uma missão. Então eu vejo que quando se faz a palestra, quando se leva a palavra, quando se tem sentimento e ela gera pertencimento e faz parte de uma história pessoal com certeza agrega muito a todos que a escutam. Assim, aproveito a oportunidade a todos que estão me dando o prazer de ler essas palavras, essa entrevista a estar conosco no Ciclo de Palestra. As inscrições podem ser feitas na CDL Campos ou WTC Recursos Humanos. Mais informações pelo email wtc@censanet.com.br e todos os canais de comunicação da CDL. 9 – O que seria mais interessante: ouvir ou fazer palestra R: Com certeza para mim, ouvir palestras. Acho que isso depende muito de uma pessoa para outra. Mas a gente passa por uma fase da vida que sente necessidade de falar e conversar muito. Depois, chega a idade adulta, chega o tempo, e a gente vai tendo a necessidade de escutar mais, ouvir mais. Acho que estou nesta fase. Prefiro ouvir mais palestras a ministrá-las. Até porque tenho muito a aprender.


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Dia de feira no Porto do Açu

Produtos cultivados nos campos da Vila da Terra encontraram um destino certo para comercialização Taysa Assis Agricultor, produtor, pai de família e agora empreendedor. Manoel Toledo tem 65 anos e não consegue se vê trabalhando em outra área a não ser no campo. As marcas no rosto e nas mãos mostram como a vida dele foi árdua. O sustento da família vem de dois hectares de terra, que usa para o plantio, além de outros cinco hectares onde cria o gado. Atualmente Manoel conseguiu com que sua vida fosse bem mais tranquila na parte financeira, mas nem sempre foi assim. Ele morava em uma área onde hoje foi criado o Distrito Industrial de São João da Barra. No local, segundo Manoel, a terra não era boa e nem sempre colhia frutos bons. “Na época só conseguia criar peixes e a maioria dos gados que tinha, morria. Naquela terra não conseguíamos criar nada, pois tudo que plantávamos, ou tínhamos, morria no local ou não servia para a venda”, relata. Há quatro anos a situação começou a mudar para a família dele e mais 52 que foram reassentadas para a criação do Distrito Industrial. Eles se mudaram para a localidade da Fazenda Palacete, onde fica a Vila da Terra em São João da Barra. Uma área de cerca de mil hectares. O espaço foi desenvolvido de acordo com padrões do Banco Mundial, referência internacional em reassentamento. Todo o projeto foi desenvolvido pelo Porto do Açu em parceria com a Prefeitura de São João da Barra e a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Rio de Janeiro (Codin). Segundo informações da assessoria de imprensa do Porto do Açu, os moradores do reassentamento receberam hectares de terra equivalentes ou até maiores, além de casas para morar. Ainda recebem apoio técnico e aprendem formas adequadas de cultivo e manejo das árvores frutíferas e nativas que foram plantadas no local. Eles ganharam ainda instruções de como aperfeiçoar as lavouras, com técnicas simples, baratas e desenvolvidas especialmente para o tipo de solo e de água daquela região. Com muitos produtores rurais da Vila da Terra, o Porto do Açu criou um projeto “Feira no Porto”, onde oferece oportunidade a esses agricultores de venderem os produtos para os colaboradores do Empreendimento, durante uma feira que é organizada semanalmente, às quartas-feiras, dentro do complexo. Segundo o Porto do Açu, a ideia é que os pequenos agricultores possam incrementar o orçamento familiar e, ao mesmo tempo, os cooperadores consigam adquirir produtos de melhor preço e qualidade, já que as frutas e verduras produzidas no reassentamento são agroecológicas, ou seja, ambientalmente sustentáveis e economicamente eficientes. A feira já está na sua quinta edição e tem até o momento oito produtores rurais que quiseram participar do programa. A coordenadora de Responsabilidade Social do Porto do Açu fala sobre a iniciativa. “Um dos grandes valores e políticas da empresa é a sustentabilidade. A feira é mais

uma ideia para a comercialização dos produtos que hoje são produzidos na Vila da Terra. Não faz sentido a gente estimular uma produção, e não participar também para ampliação da comercialização dessa produção. Assim como os produtores rurais tem conquistado novos mercados, pensamos na feira, por isso foi criado o projeto que tem tudo a agregar, pois é economicamente bacana, ambientalmente legal e socialmente favorece o trabalhador que compra e também as famílias que produzem. Então é totalmente sustentável. Trabalhamos oito horas por dia e isolados pois o porto fica distante do comércio, e o resultado da feira tem provado que está sendo sucesso para facilitar a vida dos trabalhadores do complexo, com a oportunidade de comprar produtos de grande qualidade, produzidos de forma ótima. Os trabalhadores daqui do porto, ganham tempo na medida que chegam a casa com a compras da semana. Todos tem gostado muito”, informa Gleide Gomes – Coordenadora de Responsabilidade Social do Porto do Açu. A coordenadora relata também que já está organizando uma forma para que outras empresas instaladas dentro do complexo portuário possam também ter acesso à feira. Os oito agricultores expõem seus produtos na área de vivência dos colaboradores do Porto do Açu, sempre as quartas–feiras no período das onze da manhã as duas da tarde. Os feirantes são levados até o Açu em um ônibus que foi doado pelo empreendimento, em 2012, à Secretaria de Agricultura de São João da Barra. Mas para que todos os alimentos possam ser vendidos na feira, os agricultores estão desde as primeiras horas da manhã colhendo todos os produtos para que a vendas sejam sucesso e com produtos frescos e de qualidade. Toda a estrutura da feira é montada também com itens reutilizados, como pallets e carretéis. Todos os feirantes usam camisas e aventais que foram confeccionados especialmente pelo projeto da cooperativa de costureiras de cajueiro, o Costurarte. Elas ainda criaram bolsas sustentáveis, usando uniformes antigos da empresa. A ideia é que os colaboradores façam as compras da semana com as bolsas e as devolvam no dia seguinte, evitando o uso de material não-reciclável. Entre os itens à venda estão frutas, verduras e hortaliças, além de ovos caipira, bolos, doces e temperos. “Estou adorando, procuramos alimentos naturais e com preço bom. É muito agradável para a logística do porto com a cidade. Quase não temos tempo de ter acesso a feiras do município, pois não funciona à noite nem aos fins de semana, então para nós é útil. A ideia da sacola sustentável é bem bacana, uma mão na roda e ainda contribuímos com o meio ambiente, aderimos a esta ideia. O produto final é que um ajuda o outro e a tendência é só melhorar e se estender para outras empresas aqui de dentro”, comenta o analista de contratos do Porto do Açu, Djalma Vicente de Souza.

Fotos: Silvana Rust

Colheita das frutas e verduras acontece até no dia da feira, o que garante qualidade

Toda quarta funcionários do Porto visitam as bancas instaladas em área de convivência

Produtos frescos chegam toda a semana em um ônibus cedido pelo empreendimento

Seu Manoel Genevaldo Alvarenga santos Sempre morou no interior e diz que o projeto “Feira no Porto” só tem a agregar. “Este projeto me ajudou bastante, cada semana temos uma mercadoria de qualidade e fresquinha, além do nosso preço ser bem diferente da cidade grande. Estou conseguindo tirar uma renda extra, e isso é gratificante”, comenta.

“Tudo melhorou com a nossa nova terra e com este projeto. Ajudou mais nossa vida, levamos as coisas para vender no Açu. Aumentamos a fabricação, tanto na terra quanto no gado, além dos bolos e doces com a ajuda da minha esposa. Hoje temos uma renda extra de quatrocentos reais semanalmente com este projeto no porto. Continuo conservando meus antigos clientes de Cajueiro a Grussaí, além de ter a oportunidade de vender meus produtos para a merenda escolar do nosso município e do estado. A feira simboliza esperança de dias ainda melhores, com trabalho, dedicação e empenho a gente consegue chegar ao nosso objetivo sempre agradecendo a Deus”, expõe Manoel Toledo.


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Jornal Online Terceira Via faz 5 Pioneiro do sistema, o online abriu leque para rádio, Tv e até impresso com visual de revista Thiago Gomes Levar o poder de decisão até o leitor através da democratização da informação. Esta tem sido a principal missão do Jornal Terceira Via Online, fundado em 28 de junho de 2012 pelo empresário Herbert Sidney Neves. O site de notícias foi o primeiro passo para a consolidação do Sistema de Comunicação Terceira Via, que hoje conta, ainda, com TV e um jornal impresso publicado aos domingos. De acordo com o diretor geral do Sistema Terceira Via, Fábio Paes, o objetivo do Terceira Via Online sempre foi dar uma alternativa, com a produção de conteúdo, para que o cidadão possa tomar sua própria decisão. Fábio acredita que, bem informado, o campista terá seu poder de decisão ampliado. “A gente entende que a missão de todo veículo de comunicação, quando ele disponibiliza o conteúdo de forma gratuita, em plataformas online, é democratizar a informação. Com isso, a gente leva uma parcela do poder de decisão para a mão do leitor, para a mão do cidadão. Por isso, o nome Terceira Via carrega em seu DNA o objetivo de ser um caminho diferente, mas com a missão de levar a informação a todos”, ressaltou Fábio Paes. Há cerca de um ano, o Sistema de Comunicação passou por mudanças, com o objetivo de ampliar seu alcance e tornar-se mais moderno. Uma dessas transformações aconteceu no site, que ganhou cara nova em 20 de dezembro. “Quando Dr. Herbert me convidou para assumir a direção, o complexo já tinha quatro anos, tinha o nome com ampla credibilidade. Mas ele precisava dar um salto, e essa foi a proposta: ampliar o alcance do veículo. Com isso, foram feitas uma série de intervenções tanto na parte online, com foco nas redes sociais, quanto em outras áreas. E o resultado apareceu de forma impressionante. Lançamos o jornal impresso, que é uma outra plataforma, com alcance em outro público, e também mexemos profundamente na grade da TV. Hoje está consolidado como Sistema de Comunicação importante para nossa região. Viramos uma referência de qualidade e credibilidade de compromisso com Campos”, pontuou o diretor geral do Sistema Terceira Via. O diretor do Jornalismo, Aloysio Balbi, também destacou as recentes mudanças do Sistema de Comunicação.

Balbi disse que a equipe que participou da reformulação percebeu que o que já estava bom poderia ser ainda melhor. Acompanhando a tendência tecnológica, o formato do site foi alterado para que os leitores pudessem acompanhar todo o conteúdo pelos smartphones. A resposta veio de forma imediata, com o crescimento dos acessos. “São cinco anos, o Jornal Terceira Via Online ainda é um bebê, mas está crescendo sem anabolizantes. Só com a vitamina das boas ideias. Um exercício diário para ficar ainda mais forte”, brincou o diretor do jornalismo. Para o a diretora executiva do Grupo IMNE, Martha Henriques, o Jornal Online foi um marco para a história jornalística de Campos. “Estamos comemorando cinco anos de fundação do Sistema Terceira Via com motivos e colhendo resultados que superam as expectativas. O sistema nasceu na hora certa e ainda vamos avançar mais”, disse. O diretor-presidente do Grupo IMNE, Herbert Sidney Neves, afirmou que o Jornal Online é um sonho antigo e o sucesso de hoje é uma conquista de toda a equipe. “Já se vão cinco anos de um projeto pensado muito antes. Percebemos lá atrás que Campos teria que pensar na frente e é o estamos fazendo. É o nosso compromisso com Campos e com a região. Temos muito orgulho deste projeto. Parabéns para a equipe de jornalistas e outros profissionais que fazem esse jornal acontecer”, declarou. História e modernidade Fundado há exatos cinco anos, com sede um prédio centenário — o Hipotecário de Campos, mais conhecido como Banco do Vovô —, localizado na Rua Governador Teotônio Ferreira de Araújo, no Centro de Campos dos Goytacazes, o veículo de comunicação une tradição e modernidade. O prédio, construído em 1896, foi restaurado em dois meses e adaptado à redação do jornal online. Na fachada, com pintura branca e detalhes em mármore italiano, se destacam as esculturas de Mercurios, o deus da mitologia romana que representa o comércio. Janelas e portões com grades de ferro são emoldurados por pedras, em cantaria, talhadas à mão por operários portugueses, no século XIX.

Fotos: Silvana Rust

Sistema está instalado em prédio histórico no Centro da cidade


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candinhovasconcellos@gmail.com

CANDINHO VASCONCELLOS

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Lara Jacyntho Laterça babando seu afilhado Théo. Ele é lindo mesmo!

Sana e Breno Romano.

Maria Antônia na festa do seu 1º aniversário no aconchego dos pais Lara Romano e Mark Douglas Jacyntho. Festa linda tendo como tema Jardim. Paula Pizelli decorações.

Ignêz Jacyntho linda de viver emoldurada pelos filhos: Jorge Luciano, Charles, Geovane, Mark Douglas, Claudia, Adriana e Lucia.

Elisa e Peralvinha com a filha Maria Clara.

Música e Solidariedade O grupo Boa Noite Amor comemorando seus 18 anos com 80 apresentações ( todas no Teatro Trianon ), está de volta cantando neste Teatro, no próximo dia 06 de julho, quinta-feira às 20:30 hs , participando também das comemorações dos 19 anos do Teatro. Lindas poesias e canções de amor fazem parte desta apresentação que leva o nome de " O Amor e a Poesia em Serenata". Ingressos numerados sendo vendidos na bilheteria do teatro. Parte da renda revertida para a Associação Irmãos da solidariedade. As concorrentes faturam O envolvimento da JBS em escândalos de corrupção mudou a dinâmica do mercado de carnes. A delação do presidente da , Joesley Batista, teve impacto direto nos negócios do frigorífico, fez a empresa perder valor de mercado e obrigou-a a rever estratégias. Assim, a gigante nacional deixou enorme espaço para a concorrência avançar. Beleza sustentável Projeto residencial em exposição na CasaCor São Paulo valoriza a estética ao mesmo tempo em que aproveita recursos naturais para tornar a vida dos moradores mais econômica e saudável. O planeta agradece. Ninguém escapa A Comissão de Ética da Presidência da República fará sessão extra no início de julho. Do primeiro ao último minuto analisará a situação das atuais e ex-autoridades do alto escalão oficial, citadas na delação premiada da JBS. Cerca de 20 pessoas na berlinda. Uma das situações delicadas é a do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira. Joesley Batista afirma ter pago propina a ele, quando já titular da Pasta, no valor total de R$ 6 milhões.

Ana e Jorge Luciano Jacyntho com a filha Thaís. Família linda

O Jardim de Maria Antônia Vários são os temas que podem ser desenvolvidos para celebrar o aniversário de uma criança. Montar um jardim, por exemplo, pode incentivar os pequenos a ter cuidado com a natureza desde cedo. Pensado nisso, Lara Romano e Mark Douglas Jacyntho, encomendaram a festa do 1º aniversário da filha Maria Antônia, a expert no assunto, Paula Pizelli. A produção encheu os olhos dos convidados e deixaram as crianças encantadas. Flores, natureza, bichinhos..., tudo foi criado estrategicamente para estimular nas crianças, o olfato, a visão, a audição, o paladar e atividades ao ar livre. Estava tudo lindo! Perfeito! Coquetel delicioso, amigos reunidos e animação lúdica para os pequeninos. Lembrancinhas e doces personalizadas. Todos os convidados não pouparam elogios ao deixarem o salão de festas. Foi um sucesso! A madrinha Claudia Jacyntho veio especialmente do Rio de janeiro para brindar a afilhada. Solidariedade Paula Pizelli abraçou a campanha de prol de Pedro Lorenzo. Pedro é campista e tem a doença AME (Amiotrofia Muscular Espinhal tipo 2, e necessita com urgência de tomar a Spinzara, medicamento que custa nada menos que R$3.000.000,00. Paula criou uma rifa de um Kit festa por apenas R$10,00. Quem puder colaborar adquirindo um número fará toda a diferença. Favor entrar em contato pelos números: (22) 98118.5885 ou 99996.4919. Vamos abraçar também esta causa.

Crise da crise Estudo da Comissão Judiciária de Articulação dos Juizados Especiais, órgão do Tribunal de Justiça do RJ, revelou algo inédito nas cortes brasileiras: o número de novas ações impetradas no judiciário fluminense vem caindo direto. A análise associou isso à crise econômica iniciada em 2014. Maldade das maldades, a população, sem dinheiro para consumir, tem menos motivos para apresentar queixa contra fornecedores de produtos e serviços. Do Rio para o mundo A Universal fará 40 anos em julho. Como parte da festa, nessa terça-feira 27, o Congresso terá sessão solene em homenagem à igreja. No dia exato da criação, 7 de julho, os Correios lançam um selo e carimbo com a logomarca comemorativa. Hoje são nove milhões de fiéis no mundo. A Universal surgiu no coreto de uma praça no Méier, Zona Norte carioca.

Galinha Pintadinha Tema escolhido para o 1º aniversário de Helena, filha de Cecília e João Assed Nametala. Família e amigos reunidos para o tradicional “Parabéns pra você”. As crianças se divertiram pra valer nos brinquedos disponibilizados pelo salão de festas da nossa Campos. Helena é uma graça de menina e se divertiu como criança grande. Parabéns a família.

Niver de Luciano Luciano Freitas reuniu amigos na noite de ontem em um dos salões de festas da cidade para comemorar seu aniversário. Na verdade, seu IPhone não parou de tocar na terça-feira, data verdadeira do seu niver, mas as comemorações ficaram para ontem. Dono de um curriculum vasto de amigos, Luciano era só alegria. NoiCecília e João Assed Nametala comemorando te prestigiada e animada. Ajudando a receber, seus pais Cicinha e Edvar Chagas. Milena Venâncio, Tarcísio Assed, Nabia e o primeiro aniversário de Helena. Galinha Pintadinha como tema. Bruno Rangel com as filhas Viviane e Salma Parabéns do espaço.


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Esporte

Quando a pesca se torna esporte Fotos: Arquivo pessoal

A maré da região está para peixe grande e não pegar nada está longe de ser opção para eles

Torneio de Pesca ao Robalo evento inédito no Rio Paraíba do Sul

Uderlan Moraes aprendeu a pescar ainda criança e defende a pesca esportiva, para as gerações futuras

Patrícia Barreto Pescar por prazer e sem fins comerciais definem a pesca como esporte. No Brasil, existem três tipos de categorias pesqueiras: a industrial, a artesanal e a amadora, da qual pesca esportiva faz parte. O desafio do esporte de pegar um peixe difícil, o maior, ou o mais pesado não pode ser confundido com uma atividade de caça, de acordo com a Federação de Pesca e Lançamento do Estado do Rio de Janeiro. Este ano, Campos sediou, pela primeira vez, o Torneio de Pesca ao Robalo. Ao todo, 84 atletas da pesca esportiva iniciaram a competição, ocupando o Rio Paraíba do Sul em 42 embarcações no trecho entre a Usina Santa Cruz e o Solar dos Airizes. A equipe Águia Fishing Team formada pelos pescadores Uderlan Moraes e Geremias Peixoto foi a grande campeã do evento. A dupla pesca há mais de 10 anos no Paraíba, o que ajudou na conquista do 1º lugar do Torneio. “Ficamos entre a ponte de Ferro e o Hospital Ferreira Machado onde pescamos cinco espécies que garantiram o título”. O pescado totalizou 221 centímetros. Além do troféu e medalhas, a dupla ganhou um barco Amazonas 500 de 5 metros de comprimento. O começo “Aprendi a pescar ainda criança, mas nunca fui adepto de matar o peixe se não havia necessidade de alimentação. Há pessoas que pescam e trazem o peixe para distribuir. Sou contra. Defendo que o peixe, pode sim, servir de alimento, porém, de forma moderada. Pescar o suficiente e não para esbanjar. Por causa de práticas deste tipo que hoje os rios estão praticamente sem pescado. Pescar, tirar foto e devolver o peixe ao seu habitat natural é mais gratificante do que levar o peixe pra casa, assar e comer. Tenho um filho e desejo que ele e todas as crianças das gerações futuras tenham esse prazer”, ressaltou Uderlan. O atleta destacou ainda que a pesca esportiva não se trata de caça, uma vez que em comparação à pesca profissional, não afeta a ecologia. “A devolução do peixe à água tem o objetivo deixar o peixe crescer ainda mais, e desovar mais vezes, aumentando a população. Porém, são necessários inúmeros cuidados para que o peixe não seja muito ferido pelo anzol, ou mesmo na manipulação antes de sua soltura”, admi-

te o atleta de 39 anos. Uma Ong O presidente da Ong Ecoanzol, Marcelo Fernandes destacou o sucesso do evento, um sonho de muitos anos. “Conseguimos atrair 84 atletas da pesca esportiva de vários municípios do estado, que tiveram paciência de pescar das 8h às 16h. Foram capturados 15 robalos, o que comprova o grande potencial que o Rio Paraíba do Sul que as pessoas precisam conhecer e preservar. O sucesso já nos credencia a realizar em 2018 o II Torneio Ecoanzol de Pesca ao Robalo e entrar para o calendário nacional”, concluiu o presidente. Ainda este ano, a Ong Ecoanzol está preparando o Movimento Pró-Robalo que tem por objetivo a preservação do Rio Paraíba do Sul, para que as gerações futuras possam desfrutar de suas belezas e riquezas, permitindo assim a manutenção do robalo nas águas do rio que corta a cidade de Campos. Segundo a Confederação Brasileira de Pesca, o evento realizado em Campos foi de alto nível, superando as expectativas devido ao grande volume de peixes capturados. Foram 15 peixes, que atenderam às exigências do Ibama, que deveriam estar entre 35 a 75cm. A pesca esportiva feita sem rede ou linha de mãos, como as usadas por pescadores profissionais e, utiliza apenas três tipos de instrumentos, molinete, carretilha e vara, que apresentam mais segurança para os praticantes. Confira, abaixo, algumas dicas: - Manusear o peixe dentro da água - Ao manusear o peixe, manter as mãos molhadas - Usar somente anzóis sem farpa ou com a farpa amassada - Ao pescar em profundidades maiores do que 30 pés, puxar o peixe devagar - Retirar o anzol com alicate de bico, quando não estiver muito profundo - Cortar a linha e deixar o anzol no peixe, quando o anzol estiver muito profundo - Rapidez e delicadeza para pesar, medir e fotografar o peixe

Pesca esportiva Sinal de que o velho Rio Paraíba ainda respira



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Club Terceira Via 02 DE JULHO A 08 DE JULHO 2017

Um talento de fato e com fotos

Gabriel Siqueira fotografou e revelou uma outra face da fotogenia de Campos

Fotos: Silvana Rust

Roberta Barcelos

Ele é jovem, campista e já exibe com orgulho o certificado conquistado no ano passado, num dos concursos de fotografia mais importante do país. Gabriel Siqueira de Oliveira tem apenas 19 anos e muito talento. Escolheu um dos cartões postais da nossa cidade pra participar do “Brasilia Photo Show”, edição 2016, concurso que reúne profissionais e amadores da fotografia de todo o país e de várias partes do mundo. Na última edição foram mais de 8 mil inscritos para disputar diversas categorias. Gabriel soube do concurso através das redes sociais. Amigos que sabiam da paixão por fotos e conheciam de perto o trabalho dele, marcaram o nome dele em uma publicação do concurso e ele resolveu se inscrever. E deu muito certo. Gabriel foi premiado na categoria Ouro. Ganhou também um curso de fotografia com duração de um ano, teve sua foto publicada em um livro com todos os ganhadores de todas as categorias do festival, participou de várias exposições e foi receber o prêmio pessoalmente em Brasília. “Foi uma experiência incrível! Já me inscrevi para a edição deste ano e estou na expectativa de ter um resultado positivo de novo”, afirmou Gabriel. Nas redes sociais a foto premiada, da Praça São Salvador e o lindíssimo chafariz belga, teve mais de mil curtidas no facebook e mais de duzentos compartilhamentos. Na edição deste ano, duas fotos de Gabriel já foram selecionadas e estão na etapa de escolha do júri. Gabriel tem chances de mais uma vez ganhar o festival. Desta vez as fotos escolhidas são de Búzios, da Praia Porto da Barra e a outra de Brasília, do Congresso Nacional. Um tio de Gabriel também resolveu se inscrever no festival. Ele encara com humor a concorrência com alguém da família. A princípio, só os dois campistas participam do festival Incentivo da família: Ele tinha apenas 12 anos quando ganhou a primeira máquina fotográfica, de presente de aniversário da avó. Hoje, aos dezenove anos, Gabriel Siqueira de Oliveira, lembra com carinho de quando a fotografia entrou na vida dele. Aos 15 ele achou que era hora de trocar de equipamento e começou a curtir a ideia de descobrir belas paisagens pela cidade, para fotografar. “Não tenho um fotógrafo como referência ou inspiração, gosto de muitos trabalhos mas não tenho um específico que me inspire”, conta Gabriel. Um dos lugares que gosta de ir para tentar um click perfeito é Lagoa de Cima. “Gosto muito de fotografar paisagens. O por do sol em Lagoa de Cima é fantástico! A natureza lá é linda demais”, exalta o jovem. A família também entra no clima e todo mundo ajuda um pouco na espera do cenário perfeito. O resultado do “Brasilia Photo Show” 2017, ainda é em outubro, mas até lá, vencedor mais uma vez ou não, de certo, os campistas podem se orgulhar: temos um representante talentoso e dedicado na planície Goytacá. Boa sorte para o Gabriel. Todos na torcida!



@crisales__

Monocromático

Poucas combinações resultam em um visual super estiloso com tão pouco esforço envolvido como os looks monocromáticos. Enquanto algumas pessoas passam um tempo enorme coordenando cores, outras já entenderam muito bem o poder que a produção de uma só cor tem! Apostar na fórmula é uma boa idéia para dias que precisamos estar impecáveis. Os tons, emboras próximos, não necessitam de ser exatamente iguais. Pode perfeitamente trabalhar com tonalidades mais claras e mais escuras. Quando usa a mesma cor da cabeça aos pés tem a vantagem de criar uma ilusão ótica que lhe conferirá uma silhueta mais longa e mais magra; Quem é mais ousada pode deixar o look monocromático bem fashionista, optando por uma cor vibrante. As meias coloridas estão com força total e são aliadas perfeitas para elevar a composição. Misturar texturas é outra maneira de garantir graça ao estilo. Se exatamente dos pés à cabeça não te agrada, existem algumas opções que podem ser usadas para aproveitar os benefícios do monocromático:

#1 Casaco e bota da mesma cor, variando a cor da blusa.

#2 Look todo da mesma cor, variando a tonalidade dos acessórios. #3 Tom sobre tom, apostando em variações da mesma cor. CRM:52530660

Dra. Ana Maria Pellegrini Tratamento das estrias As estrias são lesões irreversíveis e portanto não existe um tratamento que faça a pele voltar ao que era antes. Os tratamentos visam melhorar o aspecto das lesões, estimulando a formação de tecido colágeno subjacente e tornando-as mais semelhantes à pele ao redor. Para isso várias técnicas podem ser empregadas, entre elas: • tratamento com ácidos: alguns tipos de ácidos, especialmente o ácido retinóico, estimulam a formação de tecido colágeno, melhorando o aspecto das estrias. Pode haver descamação e vermelhidão e a concentração ideal para cada caso deve ser definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele. Deve ser evitada a exposição solar. • peelings: os peelings tem a mesma ação dos ácidos, no entanto, de uma forma mais acelerada e intensa, geralmente levando a um melhor resultado. Também deve ser evitada a exposição solar • subcisão (subcision): esta técnica consiste na introdução de uma agulha grossa, com ponta cortante, ao longo e por baixo da estria, com movimentos de ida e volta. O trauma causado leva à formação de tecido colágeno no local, que preenche a área onde o tecido estava degenerado. Provoca equimose (mancha roxa), que faz parte do tratamento, pois a reorganização do sangue também dá origem à formação de colágeno. • microdermoabrasão: o lixamento das estrias provoca reação semelhante à dos peelings, com formação de colágeno mas com a vantagem de regularizar a superfície da pele, que ganha mais uniformidade, ficando mais semelhante à pele ao redor. • intradermoterapia: consiste na injeção ao longo e sob as estrias de substâncias que provocam uma reação do organismo estimulando também a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se degeneraram. Além disso, a própria passagem da agulha provoca uma discreta subcisão. • Laser e luz intensa pulsada: a aplicação do laser provoca o fechamento dos pequenos vasos nas estrias avermelhadas e promove a formação de novo colágeno, com diminuição do tamanho das estrias recentes ou antigas.

E difício Medical Center - Rua 13 de Maio nº 286/512 Sala 12 Tel: 2733 4211


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02 DE JULHO A 08 DE JULHO 2017

@nataliamuniznutri

nataliamuniznutri@gmail.com

Workshop

Lanches práticos e saudáveis

Sou capixaba, bacharel em direito por formação, e ex-advogada corporativa na cidade de São Paulo (sim, acredite! rs). Após 06 anos trabalhando na área jurídica – a qual nunca me identifiquei de verdade - decidi buscar o sonho de trabalhar com o que realmente preenchia o meu coração: a gastronomia! Assim, aproveitando que estava morando em São Paulo, fiz o curso de Formação em Gastronomia na escola francesa Accademia Gastronômica (hoje percebo que esse foi o real motivo de ter me mudado pra terra da garôa rs). Porém, como sou muito ligada à busca da saúde e qualidade de vida por meio da alimentação, por ideologias pessoais, decidi ainda me especializar na culinária natural e saudável, e assim ingressei na N.O.S ESCOLA, no Rio de Janeiro, que finalizei em maio de 2017. Tenho muita convicção que a forma como nos alimentamos define a nossa saúde física e mental e, como consequência, define também o nosso rendimento no trabalho e demais atividades do dia-a-dia, bem como os nossos relacionamentos, seja com nós mesmos, com os outros, e também com o nosso próprio planeta. Na minha visão, portanto, a forma como nos alimentamos pode ser a nossa cura e a cura do mundo! Por isso, meu propósito como Chef e consultora de gastronomia saudável é ajudar as pessoas a obter mais qualidade de vida através de uma alimentação consciente, baseada em alimentos naturais, funcionais e sustentáveis, ou seja, alimentos que não agridem o planeta, que são ricos em nutrientes, que fornecem energia necessária ao bom funcionamento do organismo e que, somado a isso, são benéficos à saúde e auxiliam na prevenção e no combate às doenças. E tudo isso sem abdicar do prazer de comer bem! A forma que encontrei de seguir o meu propósito e disseminar um pouco desse mundo da culinária saudável é através dos neus cursos. Meu objetivo é despertar em você, a partir de demonstrações de refeições bem práticas e deliciosas, a curiosidade e o prazer em se alimentar de uma forma mais natural, para que você possa aplicar esse novo conhecimento na sua casa, com sua família e amigos, pois acredito que é mudando nós mesmos em primeiro lugar que conseguiremos mudar o mundo! @chef.natassiamss

Ter saúde de verdade é buscar vitalidade positiva, que é o equilíbrio entre todos os aspectos da vida: alimentação, emoções, vida social, sono e bem estar. A saúde plena é o equilíbrio entre todos esses aspectos. Sou apaixonada por comida de verdade, aquela que nossos avós reconhecem como comida e infelizmente vem se perdendo pelo processo de industrialização. Como diz Michael Pollan em seu livro Regras da comida: “Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida”. Acredito no poder dos alimentos em nossas vidas. O alimento é capaz de prevenir doenças e modular nosso organismo. Não incentivo radicalismos extremos, mas também sou a favor de usarmos em nosso benefício o que os estudos nos mostram. Mais do que tudo, incentivo a busca do prazer em comer e, mais importante, o prazer em comer saudável, pois sei que muitas vezes a relação com o alimento pode se tornar pesada, com sentimentos negativos como obrigação e culpa, e não precisa ser assim. Comer bem pode e deve ser um prazer! Acredito que a alimentação ideal não é medida por calorias, e sim por nutrientes. Para uma vida saudável de verdade é preciso que ocorra mudança de hábitos que devem ser seguidos pra vida toda! Não adianta de nada fazer dietas com tempo pra começar e pra acabar, porque sua paciência vai acabar antes dela e você vai voltar a sua rotina de antes. Começar a cuidar do corpo de forma integral é o primeiro passo, afinal nós moramos nele. É preciso começar a se sentir bem e bonito de dentro pra fora e desfrutar essa energia positiva e alegria de viver. Dividir emoções, conhecimento, felicidade e agradecer sempre por tudo que temos hoje porque a gratidão gera bem estar e felicidade. A vida é feita de escolhas e está em nossas mãos escolher todos os dias ao acordar o que queremos para as nossas vidas..saúde, energia, longevidade, alegria, disposição ou fadiga, tristeza, mal estar. Precisamos parar com a idéia de restrições alimentares absurdas. O foco está em abrir a mente para o que é bom.. Nutrir corpo, mente e espírito. Meu objetivo de vida é levar saúde através da alimentação para o máximo de pessoas. A diversidade me encanta e para mim é um prazer enorme aprender com as pessoas de todas idades e gêneros, cada um com sua cultura, crença, hábitos. @nataliamuniznutri


@priscylabezerra

Mania de

CROSSFIT

O crossfit é um método de condicionamento que mistura, entre outras coisas, elementos do atletismo e ginástica olímpica, e tornou-se a modalidade de treino preferida para o verão. Em Campos, como no mundo inteiro ele vem ganhando cada vez mais adeptos, que se intitulam como "crossfiteiros" e se orgulham disso. Nesta semana, recebemos a atleta Camile Morales para um workshop incrível e o resultado não poderia ter sido diferente: UM SUCESSO.

Segura a cabeleira

Queda intensa de cabelos podem ser por várias causas como: gestação, pós-parto,amamentação, interrupção ou modificação do uso de pílulas anti-concepcionais ou de reposição hormonal, alguns medicamentos neurológicos, infecções e doenças acompanhadas de febre alta, traumas físicos e/ou emocionais, pós-operatório, doenças da tireóide, deficiências nutricionais (ferro, zinco e proteínas) ou dietas muito restritivas (com ou sem medicamentos). Geralmente a queda de cabelos se inicia 2 a 4 meses após o fator desencadeante, por exemplo, após o parto, uma das causas mais frequentes. A queda pode ser bastante intensa assustando o paciente que se vê diante de um grande número de fios de cabelos soltos após penteá-los, durante a lavagem ou no travesseiro, ao acordar pela manhã. Considerando-se que a queda de cerca de até 100 fios por dia é considerada normal, o número de fios que caem deve ser maior que este. A doença não se acompanha de nenhum outro sintoma, mas pode estar associada a outras doenças, como a dermatite seborréica que, quando intensa, também pode ser um fator desencadeante do eflúvio telógeno. Normalmente, a queda dos cabelos se resolve espontaneamente em 3 a 6 meses. Se persistir por um período maior do que esse, algum fator não diagnosticado pode estar mantendo o eflúvio ativo.

Dra Paula Marsicano Dermatologista CRM 52-815861

Atendimento

Clínica Perisse: Rua Salvador Corrêa 24 Tel 2738-2650 Clínica Pró-vida - Rua Barão de Miracema 167 / 22 2736 9800 Campos dos oytacazes.RJ Clínica Renova - Av Pelinca 330 Tel 2733 9694


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herminiasepulveda@yahoo.com.br “Pessoas bem resolvidas: Sentem gratidão. Perdoam. Se responsabilizam pelos próprios erros. Parabenizam. Falam acerca de ideias. Querem que os outros vençam. Partilham informação. Transpiram alegria.”

COMEMORANDO A VIDA Janir Lima Stoduto estava especialmente bela na noite de terça-feira, quando recebia amigas e familiares para comemorar o seu Niver. Com um caftan longo de seda e pedrarias, a maquiagem perfeita e joias lindas, ela circulava dando atenção a todos como uma diva deve ser. Noite super agradável, com entrada de tortas, quiches e pasteizinhos de maçã, em seguida, jantar impecável à base de bacalhau e salada tropical. Falando nisso, a casa estava toda decorada com belos arranjos tropicais. Bolo, docinhos e brownies deliciosos foram servidos após. Dj Ricardo Sá animou com seus hits a festa. Noite maravilhosa em todos os sentidos. A PRINCESA ALICE NASCEU Ruy Crispim e Renatinha Albernaz Duarte estão sentindo uma felicidade que não cabe no peito. Na última terça-feira, chegou ao mundo a linda princesinha Alice, para abençoar mais ainda essa união de amor.

As organizadoras do Chocolate beneficente: Cristina Volino, Marlen Miguel, Tanira Oliveira, Celina Mateus Barbosa e Sílvia Lúcia Barreto.

58ª EXPOAGRO Quinta-feira às 20h o presidente da Fundação Rural de Campos Ronaldo Arêas e sua diretoria, recebem convidados no Parque de Exposições, para a solenidade de abertura da 58ª Exposição Agropecuária e Industrial do Norte Fluminense e 41ª Exposição Estadual do Rio de Janeiro, que acontecerá entre os dias 07 e 16 de julho. Na sexta-feira (07), show com a dupla Jads & Jadson; No Sábado (08), Jammil; No Domingo (09), Luan Santana; Na Quinta-feira (13), Sorriso Maroto; Na Sexta-feira (14), João Gabriel e a dupla Junior & Gustavo; No Sábado (15), Diogo Nogueira; No Domingo (16), Sítio do Pica Pau Amarelo. ARRAIÁ DE SÃO BENEDITO Serão dois dias de festa na Paróquia de São Benedito, começando no sábado dia 8 de julho a partir das 18h, com show de Sandro Bali às 21h. No domingo dia 9, começa às 11h o almoço com música ao vivo; às 15h show de prêmios; às 19h Missa e ás 21h Quadrilha dos adultos. Barracas com churrasco, massas, tapiocas, torta salgada, torta São Benedito, hot dog, caldo verde, mocotó, escondidinho, pastéis e etc. VAI TER SOLUÇÃO Quando alguém se arrepender de ter mandado uma mensagem pelo WhatsApp, vai ter solução brevemente. Eles revelaram que vão criar a função “anular” até 5 minutos após o envio. Imagine o sofrimento que era mandar sem querer uma piada picante no grupo da família, por exemplo. O WhatsApp entregou a surpresa no FAQ, no entanto, a página foi apagada, mas ainda conseguiram ler com a ajudinha do cache do Google. Assim, vamos poder eliminar o conteúdo antes que a outra pessoa veja. Mas atenção, após o período dos cinco minutos, as mensagens não poderão ser apagadas. É importante que você e o crush tenham a versão atualizada do aplicativo. Se as versões forem diferentes, nada será anulado. NIVER Os parabéns de hoje vão para Fernanda Sales, Chayana Rocha, Michelle Marques e Luanna Delgado. Amanhã para Mauricio B. Vieira de Vasconcellos, Gustavo Branco, Neusa Maria Thimóteo Rangel e Aparecida Ribeiro. Terça-feira para Carla Jacob, Steffany Souza, Samantha Duarte, Michele Motta, Kíssila Barros, Caroline Valadares, Maximiliano Fernandes, Gustavo Piegel, Filipe Sena Otoni e Leo Bombeiro. Quarta-feira para Adriana Manhães Rodrigues, Aguida Souza, Bruno Fasano, Sidney Damásio, Suely Paixão e Maysa Souza Manhães. Quinta-feira para Edna Cury, Jorge Taveira, Joilda Campos e Heloisa Batista. Sexta-feira para Elisa Vera Beshara, Niedner Ulysses, Marci Pádua, Jussara Campos Lobo, Marcia Valéria da Cunha e Nala Rizzo G. Alexandre. Sábado para o meu primo cantor França Motta, Manoel Antônio Terra Machado, Jorge Meireles, Vardelei Silva Porto, Alessandra Miranda, Vivi Souza, Lays Velasco e Alessandra Martins. Da coluna os votos de muita saúde e felicidades para todos. 53 ANOS DA APOE Para comemorar os seus 53 anos, vai acontecer no dia 7 de julho às 18h a festa APOE Sertanejo II. A sede da instituição ficará lotada de barraquinhas com delícias típicas como: Pamonha, Curau, Canjica, Tortas salgadas, Churrasquinho, Bolo de milho, Pipoca, Arroz doce, Caldos, Cocada, Pé de moleque, Paçoca, Amendoim doce, Maçã-do-amor, Bolo de fubá, etc e participação de Forró DiDoido, Forró Bravo e Dj Wellington Barreto. Ingressos por apenas R$ 5, 00.

Country Club do Rio de Janeiro: Gilmar Pereira e Sheila Bragança com Lisandra Carolina Aguiar no cartão Souto no seu Casamento com o postal da nossa cidade empresário Gustavo Fernandes

Janir Lima Stoduto belíssima no seu Aniversário

Mostra degustativa: Marcelo Jacqueline e Carlos Augusto Pessanha e Juliana Lisboa Zulchner que formam um Bastos no Buffet Casa Grande casal perfeito

Fortaleza: Paulo Rubens Gomes Santos e Lucinês na Barraca do Chico do caranguejo

Dj Fernando Sampaio em atividade

A anfitriã Tanira Oliveira com Onecy Pinto Netto de Barros e as irmãs Beth e Eliane Netto Almeida

O alto astral de Esther Assed Salomão

O aniversariante de terça-feira Maximiliano Fernandes e Lidia

Batizado: Maria Edyr Póvoa Jeremias Dutra Garcia e Silvia Alvarenga Vasconcelos com o Lucia na comemoração do seu neto do coração e afilhado niver dele de Consagração Arthur

Tim Tim para aniversariante de sexta-feira Elisa Vera Beshara


ARRAIÁ DOS FAMOSINHOS Nossa dan

Andradeçarina Maria Eduarda

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O lindo casa

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A lindinha

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Miguel Santana

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Stella Megre O nosso caipira

Vitor Ribeiro

O príncipe

A fashion

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O lindinho

Bousquet

João

Noah Leite

José

O simpático

Monteiro

O Galã caipira

Murilo Jacob

A deslumbra nte

Barcelos

Manoela

O gatinho

João Paulo Almada

l

João Gabrie


LONGEVIDADE! Olá meus amigos, hoje estamos contando com a participação do amigo e Educador Físico Rui Bulhões, que explicará benefícios e a importância da do treino na prevenção de doenças e qualidade de vida. 1- Qual a importância da prática de exercícios físicos? Rui: A prática de exercícios físicos é reconhecida como fator fundamental na melhora da saúde, qualidade de vida, prevenção e tratamento de doenças, melhora do desempenho físico, emagrecimento, hipertrofia, socialização, melhora da autoestima e diversos outros benefícios. Podemos definir com uma palavra: LONGEVIDADE! 2- Pessoas que têm como objetivo o emagrecimento, a Musculação contribui, ou só o exercício aeróbico é eficaz ? Rui: Quantas calorias gastamos durante o exercício, ou então se preocupar em oxidar o máximo de gorduras durante o exercício. Na verdade, o que fará a diferença no processo de emagrecimento ( além da dieta, é claro), são as alterações que o exercício provoca no Pós Treino. Estudos comprovam que o exercício em Alta Intensidade ( carga), tem a capacidade de gerar modificações no corpo que serão refletidas no Pós Exercício, fazendo com que ele " queime" mais gorduras, auxiliando assim o processo de emagrecimento. Podemos utilizar para potencializar o emagrecimento, o treinamento concorrente ( Musculação + Aeróbico). Porém, quando falamos em Aeróbico, não quer dizer de baixa intensidade e longa duração ( caminhadas longas). Fundamental saber que toda prescrição é individualizada. Para saber qual é a melhor prescrição para você, procure um Profissional de Educação Física habilitado pelo Cref. 3- Gestantes podem praticar Musculação? Rui: Atualmente muito se fala da importância e dos benefícios da prática de atividades físicas pelas gestantes. Porém, vou falar especificamente da musculação. A musculação hoje é reconhecida como a atividade física mais segura, pois controlamos: • Volume (tempo) do exercício; • Intensidade (carga); • Intervalo de descanso entre as séries; • Frequência semanal; • Especificidade do movimento. O ambiente tem que ter uma temperatura agradável e devemos dar uma atenção especial na hidratação. Claro que a gestante que já era praticante de musculação vai ter que ter seu treino e cargas reajustadas durante a gestação. A ação interdisciplinar do Profissional de Educação Física com o médico obstetra é fundamental . A mesma só deverá iniciar a prática da Musculação, após a liberação médica.

Pollyana Barreto

Andre Ricardo e Joana Cabral

Isis Porto

Rayssa e Ronaldo Tripari

Douglas Rocha

4- Qual a importância do exercício físico na saúde do idoso? Resposta: O estilo de vida sedentário ao passar dos anos, acarreta o declínio de alguns fatores fisiológicos dos idosos. Tendo como consequências a diminuição da produção de hormônio do crescimento e testosterona, assim como redução do número de unidades motoras, redução do número e tamanho das fibras musculares, caracterizando a sarcopenia (perda progressiva de massa, força e coordenação muscular). Com isso , perdendo a sua autonomia Funcional. O exercício físico , mais especificamente o treinamento de força ( musculação), contribui significativamente para diminuição desses favores. Se você é idoso, procure um médico antes de iniciar. Se for liberado, procure um Profissional de Educação Física habilitado pelo CREF e um local adequado para a realização do seu treino.

Pedro Lorenzo

Prof. Esp. Rui Bulhões. Instagram- ruibulhoes email: ruicbulhoes@yahoo.com.br Telefone (22) 99721-6141.

Priscila Bezerra

Aline neves

"O sucesso normalmente vem para quem está ocupado demais para procurar por ele" Henry David Thoreau Uma ótima semana e fiquem com Deus. Diego Motta Nutricionista 99777-6869 dmottanutricionista@gmail.com

Philipe Prado

Fabricio Bastos


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02 DE JULHO A 08 DE JULHO 2017

Não guardo segredo mas sou bem secreto...É que eu mesmo não acho a chave de mim..."

(Fagner)

Naquele dia ela sentiu que poderia produzir todos os ácidos e fazer todas as viagens, apenas com a sua mente, e voltar inteira para a vida...Inteira, mas modificada e na certeza de que existe um fio que separa a loucura da lucidez. A escolha era a sua única opção... Rafaella Freitas por Fernando Borges.

Thais Jacyntho em Casa Cor.

Mary Velasco e Marcus Roberto Carvalho Barroso com a filha Maria Alice. Nina Menezes a nova geração em foco.

Celebrando o amor! Flávia e Leandro Chalita.

O grande momento de Mariana Estevão por Thiago Rodrigues.


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10 02 DE JULHO A 08 DE JULHO 2017

@ju_ribeiros

BetinhoMolleMírianLoboabraçamafilhaformanda,Camila.Famíliaqueridademais.

Luli Sales e Larissa Raposo, casal que adoro.

A aniversariante da semana, Gabi Albernaz e seu gato, Daniel Claudino.

Fábio Correa e Suellen Braga, casal super bacana.

Breno Romano e Geraldinho Guzzo.

Segura esse time! Thiago Kohllin, Nick Crespo, Fábio Santos e Heitor Haddad.

Olha que turma boa: Gustavo Manhães, Carol Magalhães, Vivi Daher e Gualter Pereira

Foto Willian Neto

Parte do meu time: Arimathéia Duarte e Marcelinho Fernandes.

Puro astral: Rafaella Mateus e Alex Mothé.

Me senti em casa no espaço House Bar 144. Obrigada à toda família que recebeu o Conexão de braços abertos! Foto Daniel Claudino

Livinha Motta curtindo dias inesquecíveis em Lima.

O atleta João Victor Santos comemorando a classificação para o Campeonato Brasileiro. Parabéns!

Tatanka West N' Wild na Pecuária É isso aí, galera! Após o grande sucesso do evento na Usina decidimos estar presente também na Rural num espaço amplo e super bacana com muita cerveja Tatanka, música de qualidade (Bluegrass, Folk, Rock n roll..), cortes especiais comandamos pelos feras João Delpupo (nosso chef curador) e Leandro Roque, portanto venham com fome.. Tudo isso numa atmosfera beeeeemmm western, como já manda a Pecuária. A nossa programação está super legal, teremos palestras educacionais com os melhores técnicos da Associação de Angus, shows (anota aí que a Dirty Devil Band vai tocar!) e atrações super originais, como o Marcelo Bolinha, que viaja o mundo falando sobre cortes especiais e é fera na desossa, ele irá desossar ao vivo uma peça inteira de boi Angus e vocês poderão conhecer um pouco mais sobre esse mundo tão saboroso e aglutinador que é a gastronomia. Do dia 7 ao dia 16 de julho estaremos lá e prometemos de antemão muita diversão e energia única. Letícia Azevedo num click de tirar o fôlego!


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