
6 minute read
AloysioBalbi
from J3 NEWS EDIÇÃO 335
by terceiravia
Incorporando a rede Costazul, Super Bom terá 24 lojas em seis municípios, gerando mais de 4 mil empregos
Com a compra na semana passada da rede Costazul, o Grupo Barcelos, controlador da rede de supermercados Super Bom, passará a somar 24 lojas em seis municípios fluminenses, incluindo a Região Metropolitana. Com a compra do Costazul, o Super Bom incorporou outras sete lojas – três na Região Metropolitana do Rio (Curicica, Campo Grande e Nova Iguaçu); outras duas em São Gonçalo, outra em Itaboraí e outra em São Pedro da Aldeia. Elas vão passar a operar com a marca Super Bom. A soma de todas as lojas do Super Bom vai resultar na geração de mais de 4 mil postos de trabalho. Passa a ser uma das maiores redes de supermercados do Estado do Rio de Janeiro.
Advertisement

Empresa campista constrói prédio da Scala Data no Rio e quer reeditar Vale do Silício
Uma empresa de construção civil, com sede em Campos e com projetos na região no setor de incorporação, construiu na cidade do Rio a sede do Scala Data, empresa de alta tecnologia, onde também serão instaladas outras como a Big Tecs, Microsolf e Amazon. A cidade do Rio tende a ser uma espécie de Vale do Silício brasileiro, o que é uma boa notícia para todo o Estado.
Autódromo de Campos é o único hoje no Rio de Janeiro e precisa de intervenções na pista para virar nacional
Continua resistindo sem derrapar o Plan Speed Park, localizado na Baixada Campista, que vem a ser atualmente o único Autódromo do Estado do Rio de Janeiro. Ainda não entrou para o circuito nacional porque são necessárias adaptações técnicas em sua pista, o que requer investimento. Mas tem muita gente apostando na conclusão do projeto que poucos campistas conhecem.

Opini O
Profissões do futuro
Vale exporta minério para União Européia através do Porto do Açu, em SJB
A Vale concluiu o embarque para o primeiro teste internacional em alto-forno do briquete de minério de ferro, produto inovador que pode reduzir em até 10% as emissões de CO2 da siderurgia. O teste industrial será realizado no início de maio, nas instalações de um cliente na Europa. Foram embarcadas 8 mil toneladas do produto a partir do Terminal Multicargas do Porto do Açu, em direção ao Porto de Roterdã, na Holanda. Serão testados o comportamento do briquete durante o transporte transoceânico, e seu desempenho no alto-forno da siderúrgica. No Brasil, já foram testadas industrialmente 70 mil toneladas do briquete em seis diferentes altos-fornos, totalizando 126 dias de uso.
Anita Garibaldi chega à Bacia de Campos para substituir cinco plataformas de produzir mais petróleo Após passar por operações de comissionamento, finalmente a plataforma FPSO Anita Garibaldi deixou o Estaleiro Jurong Aracruz com destino à Bacia de Campos, para o projeto de revitalização do campo de Marlim. O navio-plataforma da Petrobras saiu na semana passada do estaleiro Jurong, em Aracruz, no Espírito Santo, rumo ao campo de Marlim. Vai substituir as velhas plataformas e reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Ao todo, vai ocupar o lugar de cinco plataformas antigas e interligar 43 poços em Marlim, aumentando a produção de petróleo para 150 mil barris por dia (bpd). O objetivo é revitalizar a Bacia de Campos, que já foi a principal produtora da estatal, mas perdeu espaço para os gigantes reservatórios do pré-sal.
Campista que foi a primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio tem estátua no Largo da Prainha e entra para cena do samba
A primeira bailarina negra do Theatro Municipal do Rio, Mercedes Baptista, era campista e isso quase todo mundo sabe. O que poucos sabem é que na região portuária do Rio de Janeiro, mais precisamente no Largo da Prainha, existe uma estátua da bailarina, e o local passou a ser um reduto do samba carioca, lotando todos os sábados. VLT passa na porta.
A reportagem especial desta edição, sobre o futuro das profissões, assinada pela jornalista Clícia Cruz, tem o que se chama popularmente de “pegadinha”. Os primeiros três parágrafos da reportagem foram escritos pelo programa de Inteligência Artificial, com dados fornecidos pela jornalista. Isso ilustra bem o que pode acontecer em um futuro que já é presente.
O tema é temeroso e apaixonante. A reportagem mostra as tendências do mercado de trabalho nos tempos que chegam, ouvindo especialistas em educação como o reitores da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Raul Palácio e do Instituto Federal Fluminense (IFF), Jeferson Manhães, sobre profissões que vão surgir com a revolução que assusta e que parece inevitável.
A profissão de alfaiate que praticamente desapareceu, tende a ser promissora, só que na versão digital, assim como as de Detetive de Dados, Facilitador de TI e Técnico em Saúde, assistidos pela Inteligência Artificial. Tudo isso está bem próximo, se observarmos que em Campos existe a TEC Incubadora, que abriga projetos de base tecnológica, onde cada vez mais se destacam projetos voltados para a área de inteligência de dados.
O que era ficção passa a ser realidade. Certamente alguém já leu um livro ou assistiu a um filme, onde a máquina domina o homem. Será que isso irá mesmo acontecer?
Este debate tem sido frequente e uma frase precisa ser repetida para perceber o sentido “A máquina nunca poderá vencer o homem com uma máquina”.
Vivo coloca no ar a campanha do 5G protagonizada por modelo campista
Como essa coluna adiantou, a modelo campista Stephanie Yashimura estava entre idas e vindas a São Paulo para estrelar a campanha de uma empresa de telefonia móvel para o sistema 5G. Agora é possível relevar o nome da empresa: Vivo. A modelo, de 30 anos, tem vitiligo e a aceitação desta condição, sem reservas, a tem tornado cada vez mais autêntica.
Um forte banco de atacado e a área comprada em Búzios por R$ 11 milhões que vai virar condomínio
A nota de que um empresário com forte presença em Campos comprou uma área em Búzios por R$ 11 milhões rendeu. O negócio foi fechado em abril. A área será transformada em um dos maiores condomínio de casas do balneário. Para se ter uma ideia, um grande banco de atacado já está participando do projeto.
Médicos Abram Wendrownik e Ricardo Guerra Peixe, que morreram este ano, serão homenageados
O médico pediatra Abram Wendrownik, que morreu em março deste ano, aos 95 anos, vai ganhar uma homenagem do Sindicato dos Comerciários, onde por décadas atendeu no consultório na Rua 21 de Abril, onde funciona a entidade. Algo semelhante está sendo estudado pela Faculdade de Medicina para eternizar o nome Ricardo Guerra Peixe, que era do seu corpo docente e que também morreu recentemente.
Hotel Glória, no Rio, que vai virar residencial, já tem 40% dos apartamentos comprados

O Glória Residencial Rio de Janeiro, investimento imobiliário que está sendo realizado pelo banco Opportunity no antigo Hotel Glória, está em fase de acabamento. Segundo o Opportunity Imobiliário e a SIG Engenharia, que executa as obras, 40% dos apartamentos já foram vendidos na primeira fase de comercialização. Todos os imóveis dos andares mais altos, com vista para a Baía de Guanabara, já têm donos.
A violência nas escolas e as açoitadas em São Conrado
Os cronistas do tempo presente não têm tido vida fácil. Escrever sobre a vida cotidiana tem sido fonte geradora de melancolia, porque as crônicas desembocam na única constatação possível, a de que falhamos enquanto seres humanos e como humanidade.
Quando a pandemia bateu à nossa porta, os otimistas diziam (aí me incluo) que sairíamos mais fortes da crise e viveríamos melhores, partindo da premissa que reconheceríamos nossas limitações, a necessidade de valorizar os momentos mais singelos da vida e do convívio com as pessoas, que o vírus nos privou. Erramos todos que pensamos assim.
A pandemia recrudesceu o que há de pior em nós. Trancafiados em nossas casas, fomos jogados ao mundo virtual como única saída para as relações de trabalho e de socialização. Estar na pandemia e sem conexão com a rede significava mais que o isolamento, mas a morte social. Whatsapp, Tiktok, Instagram, Facebook, web, deep web, dark web. Familiarizamo-nos com esses termos, que invadiram as nossas vidas. Aí está o problema. A vida real foi substituída pela vida virtual e potencializamos, com a covardia da proteção das telas, nossos piores sentimentos. Passamos a frequentar grupos exclusivos de pessoas que pensam como nós, em busca de curtidas, lacrações e para evitar cancelamentos. O resultado disso é que o ódio ao diferente aflorou.
Os episódios de violência nas escolas têm a ver com um pouco de tudo isso, aliada à incapacidade de diálogo das famílias e das escolas, que passaram – de um tempo para cá e mesmo antes do mundo pandêmico – a não serem mais ambientes de acolhimento e de respeito, sobretudo às diferenças. Se todas essas novidades já endoidam os adultos, imaginemos o terreno fértil encontrado nos corações e mentes de crianças e adolescentes, seres em (de)formação, que qual esponjas, absorvem, sabe-se lá como, o lixo consumido nas redes. É preciso regular e limitar o conteúdo que se produz no mundo virtual e o que crianças e jovens têm acesso, mas confesso que não tenho conseguido fazer o dever de casa, porque pareço contrariar a convenção mundial, a despeito dos criadores dessas drogas não as indicarem aos seus filhos. Some-se a isso a formação social brasileira, forjada na escravidão, no mandonismo, no patrimonialismo e no racismo. Episódios como a surra dada em um entregador por uma moradora de São Conrado passam a dar as mãos aos ataques às escolas. Como canta Nando Reis, “são milhões de vasos sem nenhuma flor, milhões de frases sem nenhuma cor, o mundo está ao contrário e ninguém reparou”.
O conteúdo dos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores e não representam a opinião do Jornal Terceira Via
