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Pod Dr. Diego Motta em conversa com fisioterapeuta e fotógrafo

Marceli Marra e Binho Dutra participam da atração exibida na J3News TV

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Nesta semana, o programa Pod Dr. conta com a participação da fisioterapeuta dermatofuncional, Marceli Marra e do fotógrafo Binho Dutra. A fisioterapeuta fala, entre outros assuntos, sobre a utilização e os benefícios da tecnologia na beleza. Binho, que também é maquiador, conversa sobre sua atuação neste universo e destaca suas percepções sobre a modernização da área estética beneficiando homens e mulheres.

O Pod Dr. tem formato de podcast e vai ao ar sempre às ter- ças-feiras, as 13 horas com apresentação do médico e nutricionista Diego Motta que atua na área de medicina integrativa, entendendo o paciente de forma geral, não só a doença em si, mas também buscando a causa. O programa traz sempre assuntos ligados à saúde mental, cuidado com o corpo e alimentação.

Além de ser transmitido pela J3News TV o Pod Dr. está disponível no Youtube, no canal da emissora na plataforma.

Atrás do Azerbaijão e do Uzbequistão

O Brasil ficou na 39ª posição entre 43 países, no exame internacional Pirls, que avalia as habilidades de leitura e de escrita de crianças de nove e dez anos, atrás do Azerbaijão e do Uzbequistão. Triste realidade! Um terço de nossos alunos, nessa faixa etária, não leem fluentemente e não produzem um texto com coerência e coesão.

Qual a raiz desse grave problema social-educacional? Como responder às questões do mundo moderno sem essas habilidades básicas? A questão é bem complexa e sua solução mais ainda, porém não quero acreditar que ela seja impossível de alcançar. Existe a esperança, a velha companheira dos sonhadores. Em grande parte, a escola pública recebe crianças que já trazem consigo uma história marcada por carências, muitas vezes, de difícil alteração. Desse modo, restam as perguntas: quais experiências vivenciaram? Como se alimentaram desde a primeira infância? Quais estímulos intelectuais receberam? Quais meios a sociedade lhes ofereceu para que sejam vitoriosas? Essas questões pesam bastante, tanto para o sucesso quanto para o fracasso escolar.

Além dessas constatações, passamos por dois anos e meio de pandemia em que os alunos ou estudaram “online”, muitos sem internet, ou não estudaram. Assim, encontramos no sexto, sétimo, até no nono ano, alunos que não sabem ler e escrever. É dolorido afirmar isso, mas é um fato verídico. Eu mesma pude comprovar. Pensando em minimizar tal situação catastrófica, o Ministério da Educação lançou, nesta semana, o programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada.

Ninguém poderá ser letrado se não for alfabetizado. Uma vez que letramento significa o uso eficiente da leitura e da escrita nas práticas cotidianas, como fazer tal uso, se não houver o domínio dessas habilidades?

Uma feliz lembrança me ocorreu: Na minha escolinha, lá no interior de Minas Gerais, três vezes por semana, Dona Conceição, minha professora da antiga primeira série, dava aula de leitura. Ela lia histórias para nós e nós líamos para os colegas e para ela o texto que havíamos treinado em casa. Todos adoravam as aulas de leitura.

Outro dia, uma mãe me perguntou o que fazer para que seu filho goste de ler.

Respondi: - O exemplo é muito eficaz.

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