Jornal 3a Via ed175

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CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • 01 A 07 DE MARÇO DE 2020

Nas bancas por R$ 1,50

NÚMERO 175 Fotos: Carlos Grevi

TERMINAL | Quantidade de ônibus é insuficiente e faz passageiros esperarem muito tempo no ponto

Transporte público não anda em Campos Falta de infraestrutura nos terminais, poucos ônibus, falha na integração e aplicativo que não funciona são queixas comuns O Jornal Terceira Via realizou uma enquete em sua página no Facebook, com os usuários do transporte público, o cartão Anda Campos e o aplicativo Mobi Campos. O objetivo foi saber se estavam satisfeitos com os serviços. Foram várias as respostas, e a maioria fez queixas e críticas ao novo sistema de transporte

que opera desde julho de 2019. Pela ótica da prefeitura e das empresas de ônibus, a situação melhorou. O mesmo não pensam os motoristas de vans. Especialistas em trânsito e transporte defendem mais planejamento e investimentos, e, certamente, nisto todos concordam.

O aplicativo Mobi Campos que tem como objetivo identificar horário e localização de ônibus e vans recebeu diversos comentários negativos dos internautas. Mas, segundo a Prefeitura de Campos, o App está passando por alguns ajustes para funcionar como deveria; usuários devem atualizar o aplicativo. PÁGINA 03

AloysioBalbi Nova técnica de cirurgia proctológica O Grupo IMNE é o primeiro do interior do Brasil a aplicar uma técnica inovadora em cirurgias proctológicas. À frente desse procedimento está o jovem médico Matheus Oliveira Rangel. A técnica é realizada comumente na Europa. No Brasil, está presente apenas em algumas capitais. Em se tratando de Grupo IMNE, pioneirismo não é novidade, já faz parte da rotina. PÁGINA 04

por todos os ângulos

Comunicador do Sistema Terceira Via lança nova identidade visual e une conteúdos em várias plataformas CAPA

Matéria sobre Ernesto Machado alcança significativa repercussão Na edição passada, o Terceira Via dedicou página inteira sobre a localidade de Ernesto Machado, distrito de São Fidélis, destacando suas belezas naturais e a qualidade de vida de sua gente. Como a localidade é pouco reconhecida pela mídia, a matéria obteve significativa repercussão, com os moradores, orgulhosos, compartilhando maciçamente, via facebook, a matéria que retratou o belo lugar. PÁGINA 05

Policial Militar

João Alfredo Louzada Rocha A história de vida de João Alfredo é também de sobrevivência. Nasceu em Duque de Caxias, mas se tornou morador de rua em Campos. Nessa entrevista, conta com emoção sua trajetória de superação e como se tornou policial. PÁGINA 07

Mulheres conquistam espaço no futevôlei Atletas entram em quadra para competir até com homens nesse esporte democrático e tipicamente brasileiro, que nasceu nas areias do Rio de Janeiro. PÁGINA 07

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Wilson Fittipaldi Jr, foi dono da única equipe brasileira na Fórmula 1 e esteve recentemente em Campos, a convite deste colunista PÁGINA 15

IMNEC usa medicamento de última geração contra câncer de próstata O Instituto de Medicina Nuclear de Campos (IMNEC), que funciona ao lado do Hospital Dr. Beda, inicia um novo tratamento para pacientes com câncer de próstata com metástase óssea: é o uso do medicamento Xofigo. O médico Diego Franco explica os benefícios. PÁGINA 11

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A folia dos kids



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Especial

01 A 07 DE MARÇO DE 2020

A insatisfação dos passageiros

Com oito meses de implantação, novo sistema que interliga o transporte público municipal não agrada a usuários

Fotos: Carlos Grevi

Ocinei Trindade Durante três semanas, o Jornal Terceira Via realizou uma enquete em sua página no Facebook, para saber dos leitores que usam o transporte público, o cartão Anda Campos e o aplicativo Mobi Campos, se eles estavam satisfeitos com os serviços. Foram várias as respostas, e a maioria fez queixas e críticas ao novo sistema de transporte que opera desde julho de 2019. Para o governo e empresas de ônibus, a situação melhorou. O mesmo não pensam os motoristas de vans. Especialistas em trânsito e transporte defendem mais planejamento e investimentos, e, certamente, nisto todos concordam. O aplicativo Mobi Campos para identificar horário e localização de ônibus e vans recebeu diversos comentários negativos dos internautas. Para William Passos, a oferta de ônibus é insuficiente. “Outro dia, por volta das 20h, após esperar 40 minutos o Parque Aurora x Centro, chamei o aplicativo de transporte 99. Usuários dessa mesma linha relatam que já chegaram a esperar 1h20”, disse. Já Gabriela Manhães relatou que é péssimo o serviço. “O aplicativo nunca funciona. A maioria dos ônibus marca como sem linha. A pessoa precisa adivinhar o ônibus que vem”. As reclamações de usuários se estendem. Para Núbia Perdomo, “ônibus é insuficiente e sujo, passageiros e motoristas andam sem ar-condicionado. O aplicativo não funciona, pois eles tiram ônibus da linha para suprir outra com mais demanda”, afirma. Já Tereza Araújo, também queixou-se. “Desanimador e dispendioso. Perdemos tempo demais para andar em ônibus lotados a qualquer hora do dia”, disse. Cerca de 100 comentários dos leitores estão mantidos na página do Terceira Via no Facebook. IMTT e Mobi Campos O Instituto Municipal de Trânsito e Transporte informou que o App Mobi Campos já registrou mais de 75 mil downloads,

e vem apresentando acerto acima de 70%. Alguns ajustes vêm sendo feitos. O aplicativo foi desenvolvido por alunos da Universidade Candido Mendes sem custos para os cofres públicos. “A parceria com a UCAM é grande e o aplicativo é utilizado de forma consistente pelos usuários do transporte coletivo de Campos”, disse em nota o IMTT. O instituto informou ainda que está desenvolvendo um centro de controle e monitoramento que intensificará a eficiência do sistema de transporte municipal. A Universidade disse, por nota, que seu laboratório de projetos tecnológicos, com a participação de professores e alunos de mestrado e graduação, desenvolveu o Mobi Campos. “Este dispositivo utiliza tecnologia de ponta e tem sido bastante elogiado em função do conjunto de suas funcionalidades. Outros municípios do estado já buscaram informações sobre a possibilidade de utilização des-

Era digital | App que deveria informar localização do ônibus não funciona

ta nova tecnologia em seus territórios. Obviamente, sabemos que qualquer aplicativo para que funcione em sua plenitude requer condições mínimas de hardware e conectividade. No caso do Mobi Campos, sua utilização plena requer além destes requisitos, o funcionamento da rede de GPS instalada nos ônibus”, destacou. Rafael Diniz, ônibus e vans Em entrevista concedida à jornalista Roberta Barcellos, o prefeito de Campos, Rafael Diniz, não hesitou responder quando foi indagado sobre o atual sistema de transporte municipal. “Não tenho dúvida nenhuma que está dando certo”, afirmou. De acordo com o prefeito, mudanças e melhorias não se alcançam da noite para o dia, e, a desordem do trânsito no Centro tem sido combatida. “A questão do sistema alimentador com vans e ônibus tem funcionado. O número de ônibus circulando dobrou. Isto fez com que também aumentasse o número de pessoas empregadas nas empresas de transporte. As empresas de ônibus estavam destruídas. Claro que há ajustes que podem e precisam ser feitos. A parceria público-privada ajudará nesse processo”, diz Rafael. Para o empresário José Maria Matias, à frente da empresa São João há 46 anos, o novo sistema de transporte trouxe melhorias para as receitas das companhias de Campos com o aumento do número de passageiros. Havia uma frota com 115 veículos, mas apenas 70 estavam circulando

Integração | Sistema que interliga ônibus e vans é alvo de reclamação pelos usuários do transporte público

antes do novo modelo adotado pelo IMTT. Atualmente, 76 ônibus operam no município. Com o crescimento do setor, estima-se chegar a 85 unidades. “Em 2015, a idade média da frota era de cinco anos. O limite para a troca de veículos é de 10 anos. É interesse da empresa melhorar a qualidade dos serviços e estender horários para os usuários, mas isso sempre vai depender de nossa arrecadação. O diálogo com a prefeitura sempre existiu, houve avanço, mas há coisas que precisam melhorar. Os pontos de alimentação das vans, por exemplo, poderiam ser mais afastados. E é preciso seguir no combate ao transporte pirata de táxis e carros particulares”, considera. Atualmente, 234 pessoas trabalham como permissionários das linhas de vans do sistema alimentador de transporte entre distritos e localidades afastadas. Para Bruno Santana, que preside a cooperativa Campos Cootran e integra o movimento “Unidos pelo Transporte” composto por 150 permissionários, a integração entre ônibus e vans não acontece de forma devida e proposta pelo IMTT. Segundo ele, o novo sistema não melhorou o transporte na cidade. “Os horários dos ônibus não são obedecidos. A integração entre vans e ônibus não é para passageiro esperar. Pelas portarias 060 e 067 do IMTT, ônibus deveriam estar nos terminais a cada cinco minutos nos horários de pico, e a cada dez minutos fora do pico. Os terminais C (Santa Maria e Santo Eduardo e região), D (Sapucaia, Três

Vendas, Furnas), E (Santa Cruz, Itereré e região), e F (de Ururaí a Serrinha) funcionam com 20% das vans. Há poucos passageiros, e isso faz com que a receita seja insuficiente para nos mantermos e fazermos manutenção e renovação da frota”, afirma. Planejamento e o futuro Para o economista, especialista em trânsito e instrutor do Sistema Sest/Senat (Serviço Social do Transporte/ Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), João José Freitas, a mobilidade em Campos poderia estar melhor se houvesse planejamento dos governos municipais nas últimas décadas. “Houve descontinuidade e faltou visão estratégica de longo prazo. Há ônibus insuficientes. Isto acontece em Campos e em quase todo o Brasil. Se as pessoas estivessem satisfeitas com o transporte público, não usariam tantos os carros por aplicativos”, diz João José. O especialista do Sest/Senat lembra que, há cerca de 15

anos, o governo federal por meio do Ministério das Cidades promoveu em todo o país o Plano Diretor Participativo e o Plano de Mobilidade Urbana. “Na época, a população deveria participar, e poucas prefeituras se interessaram em apresentar pré-projetos. Temos cidades como Curitiba e Brasília com trânsito e transporte funcionando adequadamente. Hoje em dia, temos mais carros nas ruas do que vias. Até para promover o uso da bicicleta é necessário investir em ciclovias e ciclofaixas”, observa. João José Freitas lembra da dependência do transporte rodoviário em quase todo o país. “Há pouca diversificação com trens e biarticulados, por exemplo. Houve pouco investimento no setor privado de transportes. Sempre haverá crítica ao transporte público, e isto é bom para aperfeiçoar os serviços. É preciso estimular parcerias entre prefeitura e setores especializados em transporte e trânsito para que melhorias aconteçam”, conclui.

Especialista |João Freitas observa a falta de entrosamento dos governos


AloysioBalbi Com Girlane Rodrigues

Foto: Divulgação

Joilson na ANTT O presidente da ADERJ – Associação de Atacadistas e Distribuidores do Estado do Rio de Janeiro – Joilson Barcelos, foi recebido em Brasília pelo superintendente substituto da Agência Nacional de Transportes Terrestre – ANTT, José Aires Amaral Filho, para discutir os efeitos da Resolução nº 5.862/2019 que cria o CIOT – Código Identificador de Operação de Transporte. O setor encomendou um parecer sobre a Resolução que cria o CIOT a Dessimoni & Blanco Advogados, que avaliou minuciosamente a Resolução, concluindo que sua adoção vai penalizar principalmente as empresas que utilizam frota de transporte terceirizada. Joilson considerou o resultado do encontro bom. Onda de roubos Uma onda de roubos de antenas da Sky está dando prejuízos a proprietários de casas de veraneio e também em Campos. São muitos os casos, mas o lesado quase nunca registra na Delegacia de Polícia. Segundo um vizinho de uma das vítimas que testemunhou o roubo, neste caso foram dois homens em um carro gol, usando uma escada. Ação muito rápido que não levou 30 segundos. É realmente um absurdo. Risco do carnaval Como acontece todos os anos, um dia após o carnaval, o telefone da Casa Irmãos da Solidariedade em Campos, que acompanha pessoas que contraíram o vírus HIV não para de tocar. São pessoas querendo informações sobre o que pode ser feito depois do risco cometido durante o carnaval, o chamado sexo casual sem uso de preservativo. Ano eleitoral Começou o ano político no que se refere às eleições municipais. Existe um exército de pretendente em Campos candidato a vereador. Também não são poucos os candidatos à prefeitura. Só que a campanha fica mesmo para o segundo semestre, mas nos bastidores ela já começou. Até no curso do carnaval já tinha gente cabalando votos.

Setor espera crescer O setor da construção civil está apostando no início da retomada dos empreendimentos em Campos. No Parque Tamandaré, um lançamento recente vendeu 80% dos apartamentos de luxo na planta e as obras vão começar agora. No Flamboyant, no terreno onde era o conjunto de quadras voleio, também começará a ser erguido e o nome do prédio será exatamente voleio obedecendo o gabarito do Bairro. Liquidando O comércio em Campos está preparando uma super liquidação de verão para os próximos dias. O objetivo é desovar tudo que for relacionada a moda de verão, com descontos de até 40%. Os shoppings do Rio que abriu a temporada de liquidações e os preços por lá caíram em mais de 50%. Nova técnica de cirurgia proctológica O Grupo IMNE é o primeiro do interior do Brasil a aplicar uma técnica inovadora em cirurgias proctológicas. À frente desse procedimento está o jovem médico Matheus Oliveira Rangel. A técnica é realizada comumente na Europa. No Brasil, está presente apenas em algumas capitais. Em se tratando de Grupo IMNE, pioneirismo não é novidade, já faz parte da rotina. Dívida O novo pastor da Segunda Igreja Batista de Campos está promovendo uma campanha de arrecadação financeira para pagar dívida da igreja estimada em R$ 1 milhão, deixada pela gestão anterior. Parece que o dízimo dos fiéis não está sendo suficiente para manter os gastos do templo e ainda quitar essa dívida. O líder é um exímio administrador que já foi militar da Força Aérea Brasileira e abandonou a carreira para atuar como pastor, segundo a convicção do seu chamado. Publicação científica Relato de caso publicado na maior revista de imagem cardiovascular brasileira, com o título 'Hipoplasia Bilateral de Carótida Interna em Paciente Assintomática', teve participação dos cardiologistas Dra. Márcia Caldas e Dr. Carlos Eduardo Soares, além de alunos da Faculdade de Medicina de Campos. A aquisição de imagens tridimensionais em tomógrafo de alta cobertura, tecnologia presente no Hospital Dr. Beda, tornou possível o diagnóstico preciso da patologia considerada rara no mundo, atingindo menos de 0,01% da população.

Opinião Longe de ser passageiro

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reportagem Especial desta edição trata de um dos problemas mais agudos do cotidiano da cidade: o transporte coletivo. O repórter OCINEI TRINDADE, durante três semanas, realizou uma enquete no Facebook, para saber dos leitores que usam o transporte público, o cartão Anda Campos e o aplicativo Mobi Campos, se eles estavam satisfeitos com os serviços. Respostas de gregos e troianos que em comum eram sempre finalizadas com algum tipo de queixa e reclamação. Há de se entender o esforço da Prefeitura de Campos em tentar resolver o problema, mas até aqui parece que essa solução anda em círculo, embora um transporte coletivo circular seja o ideal. Não cabe uma crítica velada ao governo Rafael Diniz que herdou uma espécie de bomba relógio neste setor de transporte que acabou explodindo no seu colo. Parece um problema sem ponto final, mesmo com toda a tecnologia empregada. O aplicativo Mobi Campos para identificar horário e localização de ônibus e vans recebeu diversos comentários negativos

dos internautas. Para William Passos, a oferta de ônibus é insuficiente. “Outro dia, por volta das 20h, após esperar 40 minutos o Parque Aurora x Centro, chamei o 99. Usuários dessa mesma linha relatam que já chegaram a esperar 1h20”, disse. As reclamações de usuários se estendem. Para Núbia Perdomo, “ônibus é insuficiente e sujo, passageiros e motoristas andam sem ar condicionado. O aplicativo não funciona, pois eles tiram ônibus da linha para suprir outra com mais demanda”, afirma. Já Tereza Araújo, também queixou-se. “Desanimador e dispendioso. Perdemos tempo demais para andar em ônibus lotados a qualquer hora do dia”, disse. Cerca de 100 comentários dos leitores estão mantidos na página do Jornal Terceira Via no Facebook. Em suma, o Anda Campos, parece empacar em pontos diversos. Destaca-se a teoria de resolver o problema com modernidade, mas que na prática ainda não acertou os ponteiros entre a era analógica e a digital. Um problema longe de ser passageiro.

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Tirando a fantasia

Carnaval acabou e com ele lá se foram as ilusões da alegria e da brincadeira de faz de conta. Valeu a folia. Sobraram a fantasia suada, algum cansaço e um bocado de coisa para refletir e enfrentar. As escolas de samba em 2020, de um modo geral, optaram por críticas sociais que nos levam à reflexão. Aliás, as escolas sempre apresentaram conteúdos importantes, frutos de pesquisa, estudo e sensibilidade. Nada é aleatório. Entretanto, olhando as redes sociais, encontrei algumas considerações esdrúxulas: “O Carnaval ridiculariza Bolsonaro e Jesus Cristo e enaltece Satanás e Mariele”e “Quem vota para expulsar as escolas de samba que criticaram nosso presidente?” É estarrecedor observar que muitas dessas postagens são compartilhadas por pessoas que possuem um certo nível de instrução... Possivelmente não leram a letra dos sambas-enredo e, se leram, não souberam interpretar. Que pena! O samba da Mangueira é uma oração. Mostra o “Cristo da gente” que está nos rostos negros e sofridos, no corpo da mulher abusada e morta por machistas, no sangue índio derramado, na gente pobre que luta pela sobrevivência. Todos sofrem com o preconceito e a intolerância. Jesus sempre esteve ao lado deles acolhendo-os como fez com Maria Madalena. Encontramos, nos versos mangueirenses, o Jesus combativo que nasceu pobre e lutou pela justiça e pelo amor: “Nasci de peito aberto, de punho cerrado/ Meu pai carpinteiro desempregado/ Minha mãe é Maria das Dores Brasil / Enxugo o suor de quem desce e sobe a ladeira/ Me encontro no amor que não encontra fronteira/ Procura por mim nas fileiras contra a opressão/E no olhar da porta-bandeira pro seu pavilhão.” Pergunto: Qual Jesus as pessoas que criticaram essa letra conhecem? Onde está o Jesus deles? Em muitos templos sei que não está, pois assim como o Mestre expulsou os vendilhões que lá faziam comércio, hoje não seria diferente. São muitos os cambistas da fé, os hipócritas. Em outro momento, os compositores mostram Jesus que retorna à terra e é novamente crucificado por uma sociedade adoecida, opressora, desigual e perversa com muitos. Não com todos: ”... de novo cravejaram o meu corpo/ Os profetas da intolerância/ Sem saber que a esperança/ Brilha mais na escuridão.” Para aqueles que estão comemorando o fato da Mangueira não ter sido a campeã do Carnaval carioca, é importante lembrar que são nove quesitos avaliados e não somente o samba-enredo. A Portela também trouxe crítica social para a passarela do samba ao desenvolver o tema Rio dos indígenas, principalmente nos versos: “Nossa aldeia é sem partido ou facção/ Não tem bispo e nem se curva a capitão.” A Unidos do Viradouro, campeã do Carnaval carioca 2020, levou para Sapucaí as Ganhadeiras de Itapuã com o enredo Viradouro de Alma Lavada. Essas mulheres compravam alforria e sustento com o dinheiro da lavagem de roupas, evidenciando, desse modo, a saga e o empoderamento das mulheres ao longo da história. Muitas outras escolas também aumentaram o tom da crítica social, como por exemplo, a Grande Rio que homenageou Joãozinho da Golmeia, líder religioso, que ajudou a difundir o candomblé: “Respeito o seu amém, você respeita o meu axé” É um apelo à tolerância religiosa. A escola campeã do Carnaval de São Paulo, Águia de Ouro, levou para a avenida “ A evolução do conhecimento humano, da Idade da Pedra à esperança nos robôs” e, ainda, fez uma homenagem ao educador e filósofo Paulo Freire. E nos versos dessa campeã, encontramos a resposta para todas as perguntas, principalmente para a incompreensão, a arrogância e a intolerância tão presentes nos dias atuais: E no caminho da sabedoria/ Páginas da história desvendar/ Sou eu, no elo perdido, um desbravador/ O tempo é o meu senhor/ Na busca da evolução/ Criar e superar limites da imaginação/ A mente “dominar” Jamais deixar de acreditar/ (...) Na explosão a dor, uma lição ficou/ Sou aprendiz do Criador. É tempo de tirar a fantasia, tirar a máscara, pois nossos olhos não podem continuar míopes, embaçados pelo pó do desconhecimento, da fé oportunista e da falta de empatia. E quanto à crítica ao atual presidente, transcrevo a fala do escritor Paulo Coelho: “Vou perder leitores, mas criticar Bolsonaro é um compromisso histórico.”

Não tenho saudade, vivo o Carnaval Fernando da Silveira - Professor universitário, advogado e jornalista

“Você me aguarde, porque quando o carnaval chegar eu serei samba, festa e folia”. - Autor desconhecido. Apesar de noventão e gagá, remoço quando irrompe o Carnaval que, para este pobre escrevinhador, deve ser sempre grafado com letra maiúscula, tal a sua importância como revelador da alma brasileira. É que, na verdade, nós somos mesmo do samba, da festa e da folia. Confesso, porém, que chego a não ter saudade do Carnaval que, quando menino e quando rapazinho, assistia com os amigos do meu Pai lá da sacada do terceiro andar do prédio do seu gabinete dentário. E não tenho saudade nem dos magníficos carros alegóricos dos Tenentes do Plutão, do Macarrone e dos Indianos Goitacazes, bem como dos guapos cavaleiros, que os precediam saudando a multidão. Todos devidamente montados em impressionantes cavalos fogosos e acompanhados por outros cavaleiros que cavalgavam usando em suas roupas as cores dos Tenentes do Plutão, do Macarrone e dos Indianos Goitacazes. Espantosamente, até das formosas moçoilas que iluminavam mais ainda os carros

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alegóricos. E tudo numa época, em que o Carnaval Campista era considerado como um dos mais belos do Brasil. Não tenho saudade de tudo isso, porque o Carnaval, aquele Carnaval de outrora, permanece para sempre bem vivo, nas minhas mais doces recordações. Mora apertado, no meu coração. Devo dizer que o Carnaval de hoje também me encanta por ser, sobretudo, uma reação contra o absenteísmo, aquela ausência até de sua Terra, dos canalhamente enamorados, enfeitiçados com tudo aquilo que não diz respeito ao seu país. Daí explodir de alegria com a iniciativa do nosso Museu Histórico, em abrir as suas portas ao som das músicas carnavalescas, como que conclamando os campistas para não deixar apagar, em sua alma, a flama do Pertencimento. É que amar o Carnaval com ardor significa mais que tudo resgatar o que há de melhor, na História Popular do Brasil. É não perder a consciência de que somos brasileiros. Orgulhosos, portanto, ainda que muitas vezes branquelos, por ter o calor benfazejo dos ameríndios e dos africanos palpitando dentro de nós. O Carnaval Brasileiro, genuinamente brasileiro, é mais que tudo um estridente e indignado grito contra o racismo e

nada tem a ver com a concupiscência decorrente do processo de sexualização da cultura ocidental denunciado por Pitirim Sorokin. Eis porque se pode viver o Carnaval sem mergulhar na devassidão. E nele até imprimir um toque de intelectualidade sem ninguém de nariz em pé a nos importunar, como às vezes acontece. Enfim, um Carnaval marcado pelo Pertencimento, pelo amor ao que é nosso, como me parece que vai ocorrer, no festejo momesco promovido pelo Museu Histórico. Onde, sem dúvida, vamos nos deleitar com a Roda de Conversa presidida pelo querido e brilhante historiador Marcelo Sampaio. E nos encantar com as pesquisas sobre o Carnaval Campista realizadas pela respeitabilíssima, ardorosa e diligente Graziela Escocard. Já Graziela tendo de pronto, nos brindado, nos presenteado com algo altamente valioso. Sim, a redescoberta do criminosamente esquecido Hervé Salgado Rodrigues, autor do livro “Na Taba dos Goytacazes”, quando o grande jornalista campista trata, dentro de outras abordagens, do fascinante Carnaval Campista. Deveria dizer mais alguma coisa sobre a importância da iniciativa levada a efeito pelo Museu Histórico?

Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi Chefes de Reportagem Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Elton Nunes - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ Impressão: Parque Gráfico do Jornal O Globo. Tel: (21) 2534-9579/ comercialpg@infoglobo.com.br


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01 A 07 02 DE MARÇO DE 2020

Agora, sim, 2020 pra valer Como dita a tradição, na semana pós-carnaval é que o ano começa de fato. Desta vez, com vídeo do presidente gerando forte turbulência política

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om gigantescos desafios pela frente, é espantoso que o Brasil produza problemas com os quais não teria que conviver, absolutamente desnecessários e que desaguam em inaceitável desvio das gravíssimas dificuldades que exigem enfrentamento e solução imediatas, para ‘tratar’ de questões que não deveriam existir e que apequenam este País como se fosse uma republiqueta de bananas. Em brevíssimas pinceladas, vejamos: 1) O Brasil necessita, ‘para ontem’, de uma política ambiental eficiente, capaz de aplacar os efeitos das alterações do clima, que ano após ano trazem desgraça e tragédia para milhões. São pessoas que sofrem com as sucessivas enchentes e inundações, que levam o pouco que conseguiram amealhar na vida, que perdem suas casas, quando não perdem a vida. Mas, antes disso, é preciso ao menos que se reconheça a realidade da mudança climática, porque os investimentos em prevenção e obras de escoamento vão levar 20 anos para tirar o Brasil do atraso tecnológico provocado pela negligência e ignorância. Será – pergunta-se – que não viram a catástrofe que os recentes temporais provocaram em São Paulo, no Rio, em Minas Gerais e nos outros estados? No interior, cidades inteiras debaixo d’água. Enfim, por quanto tempo e quantos mais terão que morrer até que se enfrente o problema com seriedade e determinação? 2) A inacreditável situação do Ceará, cujo motim de policiais militares provocou sabe-se lá quantos mortos além dos “dados divulgados”, remete a quê? A um país de periferia do terceiro mundo, subdesenvolvido até a raiz do cabelo, ou ao Brasil continental que se arvora como a 9ª economia do mundo? Que vergonha!

3) Com a Saúde em frangalhos, amargando o retorno do sarampo, da pólio, da difteria, da rubéola – doenças que se pensava erradicadas há 50/60 anos – o que vai acontecer se o coronavírus se espalhar, cujo protocolo é desconhecido até pelos países mais desenvolvidos do mundo? 4), 5), 6)... Enfim, o texto já extrapolou as “brevíssimas pinceladas” sem citar a queda da produção industrial que em 2019 recuou em relação a 2018; no desemprego; no déficit habitacional; na violência generalizada; na Educação que só faz andar para trás; na lentidão das reformas, na miséria que cresce assustadoramente no Nordeste, e por aí segue... Mais perguntas – Culpa exclusiva do governo do presidente Bolsonaro? Evidente que não. Afinal, com um ano e dois meses de administração, não faz sentido algum colocar sobre seus ombros questões que de longe assolam o Brasil. Por outro lado, o País não deveria estar um pouquinho melhor? Bolsonaro ‘recebeu’ o Brasil das mãos de Michel Temer muito melhor do que este de Dilma, e de lá pra cá o Brasil avançou em quê? Ou será que daqui mais à frente teremos que reconhecer que Temer fez mais, e melhor, e sem tanto barulho, do que o capitão com seus ‘filhos presidenciais’? As respostas, de certo, virão depois. Ou, como diria o Barão de Itararé, “as consequências vêm depois”. Contudo, as falas desastrosas, imprudentes e desrespeitosas, no todo alheias à liturgia do cargo, subiram de tom neste início de 2020 acima do que se viu ano passado. Então, torçamos para que outra famosa frase do Barão (“De onde menos se espera, daí é que não sai nada”), não se aplique ao presidente. Por outro lado, compartilhar vídeo convocando para uma manifestação contra o Congresso e o STF, é algo de consequências imprevisíveis.

Vídeo divulgado via Whats é perturbador

E certo que desde que assumiu o cargo, o presidente assusta mais pelos ‘pronunciamentos’ do que pelas ações propriamente ditas. Ora nega que houve ditadura no Brasil, ora que a democracia só existe porque as Forças Armadas querem. É desrespeitoso com outros líderes mundiais enquanto busca se espelhar em Trump. Falou em “rememorar o Golpe de 64”, cutucou Rodrigo Maia com “política velha”, quis indicar seu filho para embaixador em Washington e por aí foi... E assim foi 2019 inteiro, numa estratégia que busca o embate permanente, com falas dire-

cionadas para seus grupos de apoiadores mais ferrenhos, consolidando, assim, o núcleo principal de bolsonaristas. Contudo, se isso estivesse dando resultado, Bolsonaro não estaria perdendo popularidade como está. O outro lado - Questões ideológicas à parte, que retornaram à política brasileira de forma equivocada – algo superado, em desuso – criam uma divisão que não aproveita a ninguém e atrapalha a todos. (Mas disso, a página cuidará em outra oportunidade). Quem elegeu Bolsonaro levou em conta o Petrolão, o maior esquema de corrupção do mun-

do, com participação efetiva do PT, a exemplo do Mensalão de 2005, também com chancela do PT. Mas os petistas fazem de conta que isso não aconteceu. Que a Lava Jato criou uma grande ficção e que os milhares de inquéritos, as centenas de prisões e a relação criminosa entre empresários corruptos e o setor público não passou de invenção. Paciência! O pior cego é que não quer ver. Mas o voto em Bolsonaro mirou, também, no desenvolvimento e na melhoria de vida. Num Brasil livre do populismo e com políticas públi-

cas em favor de toda a gente. E isso, ainda não se vê. Limites – Suas falas excêntricas, por mais comuns que sejam, já estão passando dos limites. A última, onde através do Whats sugere manifestação contra o Congresso e o Supremo, é algo perturbador na medida em que para muitos coloca em xeque a própria democracia. A reação das entidades, dos partidos e dos políticos, com destaque para a dura nota do ministro Celso de Mello, deixa claro a apreensão de risco institucional – o que vai além dos limites até agora suportados.

Repercussão sobre Ernesto Machado Fidélis, na Prefeitura, na Defensoria Pública, no Ministério Público, no Departamento de Odontologia, em hotéis, padarias, lojas e outros estabelecimentos da cidade. Dentro do projeto de expansão da circulação do Terceira Via, a meta é que nas próximas semanas o jornal chegue regularmente ao vizinho município e principais distritos.

ERNESTO

Além disso, como muita gente de Campos trabalha em São Fidélis e vice-versa, a matéria foi sobremaneira comentada. Entre as manifestações, durante culto da 1ª Igreja Batista, o pastor fez registro da publicação, o que para o Terceira Via é gratificante. Além dos principais pontos de Ernesto Machado, o exemplar foi distribuído no Fórum de São

MACHADO

Na última edição, o Terceira Via publicou matéria sobre o distrito de Ernesto Machado, ressalvando suas belezas e qualidade de vida. Ocorre que, possivelmente por ser pouco retratado pela mídia, os moradores sentiram-se homenageados, orgulhosos do reconhecimento, o que gerou grande repercussão visto que o lugar tem sinal de Internet.

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05 16 A 17 DE FEVEREIRO DE 2020

Onde o tempo parou com qualidade de vida

O que significa viver bem? Temos aí uma pergunta difícil de ser respondida em virtude do subjetivismo que envolve. É preciso ter em mente a preferência de cada um, o que é considerado como importante, a perspectiva, o temperamento de cada qual e, em última análise, o que a pessoa quer para a própria vida. Levando em conta o tecnológico ano 2020, a primeira resposta que nos vem à cabeça seria a de viver numa grande e movimentada metrópole, repleta de boates e restaurantes; cinemas, teatros e academias; shoppings e vida noturna intensa. Contudo, a pergunta melhor apropriada teria que incluir um quesito: qualidade de vida. E aí a ‘coisa’ muda de figura, visto que o ‘pacote’ incluiria insegurança, violência, poluição, mobilidade, trânsito caótico, 4-6 horas/dia para ir e voltar do trabalho, estresse, custo de vida, etc. O foco desta matéria está a menos de 40 quilômetros de Campos, na localidade de Ernesto Machado, distrito de São Fidélis, um lugarejo – como tantos outros do interior – que não oferece nada do glamour mencionado mais acima no texto, mas também não sofre com as mazelas enumeradas no parágrafo anterior.

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om aproximadamente 2 mil moradores, Ernesto Machado mantém quase que os mesmos traços de 40 anos – acrescentando-se, naturalmente, as melhorias realizadas pelo poder público. Mas a essência é bem semelhante, com a população vivendo basicamente da agricultura, pecuária e pesca. Cortada pelo Rio Paraíba, as casas situadas do lado esquerdo da rua principal – a rua da linha de trem – desfrutam do privilégio de terem o rio praticamente como quintal de suas residências, regalia

que além de aplacar o calor, oferece belo visual e lhes permite interagir com natureza. Quer comer um peixinho? Basta uma vara de pescar, um pouco de paciência e o almoço está garantido. Então é assim: além do peixe, a galinha caipira e ovos; plantação de feijão, milho, verduras e legumes; frutas, e tudo que a boa terra oferece e que permite ao morador tirar de seus quintais e chácaras quase todo alimento de que precisa. Ou alguém prefere aquele frango de peito estufado, que cresce num piscar de olhos, supostamente por alguma alteração genética?

BELEZA | Paisagem singular no encontro do rio, da vegetação e da montanha

Parada no tempo e sem estresse

RUA PRINCIPAL | Dividida pela linha do trem, as casas com fachada florida, pracinha, posto de saúde, escola, armazém, o Bar do Robalo, etc.

Celular não liga, mas tem Whats

Ellen Barbosa Comerciária

Tiago Gandra Empresário

Rogéria Quintais Sec. Municipal de Gestão

Andrea - Assist. Social Grupo Irla, Fazenda da Pedra

Gabriela Luna Odontologia

Como em lugar algum ‘nem tudo são flores’, também Ernesto Machado tem suas dificuldades. Sem padaria, o pão chega todos os dias para um antigo armazém, a ‘Venda do Waldir’, onde se compra quase de tudo. Não tem farmácia nem açougue. Contudo, como S. Fidélis está a apenas 13 quilômetros – cerca de 20 minutos –, não chega a ser um problema. E se o remédio for urgente, pode ser pedido pelo telefone, naturalmente que com um custo adicional. Em Ernesto, a oferta de emprego é mínima e a estrutura limitada. Mas no geral os moradores preferem conviver com essas dificuldades em troca de uma vida simples, porém segura, saudável e sossegada. Sem sinal para ligação de celular, os telefones são fixos – como, aliás, no Brasil inteiro até meados dos anos 90, sem que ninguém sentisse falta. Mas o lugar tem internet, o que permite o uso de Whats.

Sandra Diniz Hoteleira

A grande maioria que vive na aprazível Ernesto Machado não trocaria o lugar que ‘parou no tempo’, pelas grandes cidades. E entre os que experimentaram, boa parte voltou. E não é difícil entender: quem já acorda de bem com a vida, não sofre estresse e pouco conhece de depressão, não ‘cai’ na armadilha da aparente facilidade do mundo moderno, à custa de pagar um alto preço. Qualidade de vida – Viver sem poluição, engarrafamento ou barulho; sem o sobressalto da criminalidade, das balas perdidas, da violência e do assalto a cada

O que dizem os moradores Para o presidente da Associação dos Moradores, Aldair Santos, paz e natureza são fundamentais. Tanto que ele, que morou 25 anos em Nova Iguaçu, voltou há 15. Ressaltando o apoio da Prefeitura de S. Fidélis – que mantém, entre outras iniciativas, Posto de Saúde Médico-Odontológico, escola até o 9º ano com transporte para os alunos, praça com parquinho, quadra e campo de futebol com torneios – Aldair gostaria que Ernesto contasse com uma creche e local para atividade com idosos. Além disso, luta para que saia do papel o projeto do trem de turismo, que seria

Paulo Sérgio Leal

de grande importância para a economia e divulgação do lugar. Célio Moura, nascido e criado em Ernesto, é outro que não a trocaria por nada. Há 18 anos montou o ‘Bar do Robalo’, que é servido com fartura, acompanhado de ótima comida caseira, num varandão bem pertinho do rio, com bela paisagem. Paulo Sérgio Leal, que não conhecia Ernesto Machado, visitou o lugar há cerca de 4 anos, quando tinha 47, e se apaixonou. Morava no Rio, gerenciava uma firma de material de construção, mas mudou-se com a família e nem pensa em vol-

sinal fechado; com nível de delitos perto de zero; sem consumir alimentos com agrotóxicos e, em suma, sem o corre-corre insuportável dos grandes centros – não troca a paz interior e a tranquilidade pela ilusória luz de neon. Água – O que está se tornando problema cada vez mais grave e que assola as grandes cidades – a água contaminada – não chega a Ernesto Machado. Diria o leitor: – Ah sim! O Paraíba passa ali. Nada disso. O rio dá o frescor, o peixe e a bela paisagem. Mas os moradores consomem água límpida da nascente, canalizada para um reservatório e de lá distribuída para as casas.

tar. Para ele, além do que já foi dito, tem a solidariedade das pessoas. Todo mundo conhece todo mundo, são solidários uns com os outros, e isso não tem preço – disse. Curiosidade – Sobre lugares pequenos é comum o comentário: “Ah! Mas ali não tem nada pra fazer”. Verdade! Mas a esmagadora maioria do médio do povo que mora em grandes centros, a despeito das atrações, depois de 20/21hs costuma estar em casa, vendo novela, telejornais, filmes, etc., exatamente o que fazem os que moram em Ernesto.

Rozilane de Souza Maia, chefe do posto de saúde

Margarida Pontes Depart. de Odontologia


GRUPO OUTSIDE FAZ PARCERIA COM O CANTOR BIRA BELlO E O CURSO DE idiomas KNN. @GRUPOOUTSIDE

Depois do sucesso do cantor e empresário Bira Bello no Brasil e no exterior, o Grupo Outside foi convidado a ser um dos investidores do cantor Bira Bello e banda e do Curso de Idiomas KNN. Lançando seu Terceiro CD “Meu Velho Novo Mundo” no Palco do Raul Gil, no SBT, o Cantor Bira Bello vem despontando no cenário da música Sertaneja. Produzido em Goiania-GO, o álbum conta com a participação do cantor Naldo Benny e uma faixa composta pela cantora Marilia Mendonça. Com 7 anos de carreira, ele já se apresentou na festa do peão de Barretos, tem 2 turnês na Europa, passando por Inglaterra, Suiça, França e Bélgica, tendo dividido o palco com Jorge e Matheus, Luan Santana, Leonardo e outros artistas. De promessa a realidade, o cantor é um fenômeno por onde passa, sinônimo de casa cheia, sucesso de público, com um show super dinâmico, uma estrutura impecável com ônibus, cenário e uma produção de palco linda. Seu mais novo trabalho é a música “Curtida Não é Traição“. O clipe lançado no YouTube há 1 semana, já é um sucesso e se encontra também em todas as plataformas digitais. “Para mim é uma honra ser convidado pelo Bira Bello, conheço sua história a quase 10 anos e vejo que tudo isso se consolidou, agora, além de um cantor bem-sucedido, vem entrando no seguimento da educação com o Curso de Idiomas KNN. Não esperamos outra coisa além do aumento da franquia em nossa região, daqui para frente manteremos vocês atualizados não só sobre as novas unidades como também da agenda do cantor Bira Bello. Teremos muitas surpresas novidades através das nossas redes sociais. Fiquem ligados!” Afirma diretor do Grupo Outside, Edvaldo Mendonça. A KNN Idiomas nasceu no ano de 2004 a partir de um sonho: oferecer ensino de qualidade, de forma rápida e prática. A KNN Idiomas tem certeza da importância de respeitar as individualidades de cada aluno, tanto que desenvolveu sua metodologia baseada neste princípio. Voltada aos nativos da língua portuguesa, a maneira como a KNN ensina seus alunos permite que o mesmo aprenda o idioma de forma natural.


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01 A 07 DE MARÇO DE 2020

Ex-morador de rua e Cabo da PM

João Alfredo Louzada Rocha

Menino de rua que virou PM

A incrível história daquele que tinha tudo para dar errado e acabou sendo um exemplo Aloysio Balbi Essa é a história de vida e de sobrevivência de João Alfredo Louzada Rocha, nascido em Duque de Caxias e que o destino, ou a falta dele, o trouxe para Campos onde passou parte da infância e da juventude como morador de rua, tendo como teto a marquise da agência do Banco do Brasil, na Praça Quatro Jornadas. Ele nasceu prematuro e o avô disse para o seu pai que este não sabia fazer filhos. “Nasci assim e meu avô disse que eu não vinga-

ria. É duro nascer sob uma palavra desta”. Os pais se traindo mutuamente, João acabou abandonado assim como o irmão. Nunca cometeu um delito, pois seu sonho era um dia ser Policial Militar. João se matriculou em duas escolas em Campos, confessa ele, não para estudar, mas para comer a merenda. Depois, seu pai, já casado com outra mulher, o resgatou. Ele fez os supletivos de primeiro e segundo graus. E a partir daí fez cinco concursos para a

PM do Rio. Passou no quinto e hoje é Cabo da PM, pai da Mariana e marido da Tereza Cristina, que luta contra um câncer de mama. Nosso PM é evangélico e sua entrevista tem um tom de testemunho. Fala da capoeira que o ajudou dar a volta por cima e neste momento se prepara para entrar, aos 39 anos, no curso de Direito. Quer ser oficial da PM e realizar seu sonho de uma polícia de alto nível. Foto: Carlos Grevi

Que surpresa foi essa? Meu nome simplesmente não estava na lista dos aprovados. Fui até o centro de formação CFRP, e consegui reparar o erro e foi quando entrei para a corporação no dia 13 de outubro de 2011.

Frequentei duas escolas em Campos, mas na verdade não para estudar e sim para comer a merenda. Precisava sobreviver

Qual é sua patente hoje? Sou cabo lotado atualmente na Policlínica da PM em Campos. Antes em prestei serviços das UPPs do Rio – Cidade de Deus, Mangueira e Vila Cruzeiro – e no 33ª Batalhão, Angra dos Reis, no Sul do Estado. Você já recebeu alguma missão que te feria de forma direta ou indireta na repressão a moradores rua? Felizmente não. Confesso que não saberia lidar com isso. Senão for para estender a mão para dar água e pão, não saberia fazer. Até porque minha primeira bicicleta foi dada por um morador de rua. Repito que não saberia lidar com isso.

Sua história começou na Baixada Fluminense e nestas quatro décadas de vida, a pior parte dela você passou em Campos. Como foi? Quando eu nasci, meu avô me pegou na palma da mão, porque eu era prematuro. E disse para meu pai que ele não sabia fazer filho e que eu não vingaria. Nasci sob uma palavra dessa. Eu, na verdade, era filho de boêmios, quase que ciganos, pulando de cidade em cidade. Viemos parar em Campos. Meus pais se traíam mutuamente e depois se separaram. Na separação, eu e meus irmãos fomos os mais prejudicados. Ficamos abandonados. Sua única opção era morar na rua? A história é a seguinte: eu fiquei um tempo ainda com minha mãe, mesmo com ela estando sempre viajando, fazendo a vida e vivendo para ela. Minha mãe tinha o costume de alugar imóvel para morar e não pagar. E assim íamos pulando de casa em casa e muitas noites eu decidia dormir na rua e achava, no começo, até divertido porque era criança ainda. Dormia sob a marquise da agência do Banco do Brasil na Praça das Quatro Jornadas, no Centro. Mas quando você foi morador de rua em tempo integral? De 16 a 17 anos eu passei morando na rua porque não tinha mais onde ir mesmo. Sempre sob a marquise do Banco do Brasil. Não passava pela minha mente fazer nada de errado. Então as mazelas das ruas não me seduziam, porque tinha convicção de que seria Policial Militar como o meu pai, e para isso tinha que manter minha ficha limpa, senão transformaria meu sonho em um outro pesadelo. Porém para entrar para a PM você precisava estudar. Como foi isso? Consegui ser matriculado na Escola Estadual General Dutra e na escola CSU de Guarus. O intuito, na verdade, era instinto. Era mais para poder comer, me alimentar, do que propriamente estudar. Fato era que eu precisava comer. Por isso, duas escolas, que me garantiam duas refeições diárias. Dona Magana, que Deus a tenha, diretora do General Dutra na época, percebeu minha situação e me deu um passe livre para frequentar a escola em dois turnos . Ela também me incentivou a estudar. E foi frequentando aulas aleatoriamente que fui aprendendo um pouco de cada coisa, até

Você é evangélico. Cresce o número de evangélicos na PM, pelas provações que muitos enfrentam? Significativamente, até por verem os milagres que acontecem em nossa rotina. Eu já vi muitos milagres e além de ver tenho a humildade de dizer que sou fruto de muitos outros milagres nesta minha vida.

que fiz os exames supletivos de primeiro e segundo graus. Fiz os exames em Angra dos Reis e passei.

ele apoiava. Depois, já fardado como PM, fui agradecer pelo projeto social que ele apoiou e que deu frutos e eu sou deles. Ele me abraçou.

Mas tinha uma matéria que não está na grade escolar da maioria das escolas, que teve uma grande influência na sua vida, e as pernadas parece que você conseguiu dar uma meia lua no seu destino. A capoeira foi sua grande escola?

A capoeira continua fazendo parte da sua vida? Sim. Eu sou um corda roxa do Centro Cultura Senzala de Capoeira. É um grupo que existe em muitas cidades do Brasil e do mundo. Chegar a ser professor em uma instituição deste porte é uma honra para quem um dia morou na rua. E acho que eu tenho por obrigação de devolver tudo aquilo que recebi. E faço isso principalmente ensinando capoeira nas comunidades carentes de Campos.

Sem dúvida. No CSU de Guarus tinha o projeto Mayomb- Resgate a Liberdade- que depois virou “Meninos do Amanhã”. Foi um momento importante da minha vida. Nosso mestre era o guarda municipal Cleber Nagô. Ele identificou algum potencial em mim, e também percebeu os meus problemas. Cleber passou a ser meu pai. Devo muito a ele: dinheiro, saúde e obrigação. Você dançou capoeira no gabinete do então prefeito Garotinho no lançamento da campanha dele a governador do Estado. Como foi isso? Foi verdade. Eu tocava birimbau. O futuro governador Garotinho também viu alguma coisa em mim e eu agradeci pelo projeto que

E o exame para entrar na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro? Quando eu tinha 18 anos, meu pai era casado com uma mulher que não nos aceitava. Ele casou com outra mulher, dona Eliacir. Ela obrigou ele vir me buscar para morar com ele. Foi quando fiz o supletivo. Marava com meu pai e tentei a prova da PM por cinco vezes. Passei na quinta. Tive uma boa colocação na prova, com mais de 60 mil participantes e 20 mil passaram. Aí fui convocado, e tive uma surpresa no ato da matrícula.

Você agora é o pai da Mariana e marido da Tereza Cristina. Sua mulher tem câncer e você passa as horas de folga cuidando dela. É mais uma provação e um desafio na sua vida? Com toda certeza e será vencida. O câncer dela apareceu em 2017 e depois voltou em 2019 devido ao estado emocional que ela se encontrava, por conta da minha atividade de policial. Ela tinha medo de eu morrer em um confronto. Mas ela foi tratada no Hospital HCPM no Rio. Deus é o grande operador de uma cura que vai se confirmar. Você agora quer ser advogado e acaba de fazer vestibular. Teremos um advogado dos bons? Na verdade a sociedade terá um oficial da PM dos bons, pelo menos vou tentar. O objetivo de cursar direito é me tornar oficial da PM, que é de tenente para cima. Vou me esforçar para chegar o mais longe possível nesta carreira. Você já esteve no fundo do poço e ainda bem criança. Que conselho você dá as pessoas que estão onde você já esteve? Você me quebrou agora com essa pergunta. Lembrei de um louvor que define tudo. Difícil responder porque você só escuta quando mora na rua que não vai dar certo, que você não vai chegar a lugar nenhum. A gente se pega falando para si mesmo que a gente não vai conseguir. No meu caso, eu vejo que o Deus criador do céu e da terra, disse sim para mim. A rua é um lugar onde seus moradores só ouvem a palavra não. O abandono é algo terrível e o sim de Deus, algo maravilhoso. Fechem o ouvido para o “não” das ruas e os abra para o “sim de Deus”.



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Política

01 A 07 DE MARÇO DE 2020

Marcão no Congresso Nacional Deputado federal tem unido forças para brigar por permanência dos royalties e heliporto do Farol

Marcos Curvello Marcão Gomes (PR) foi um dos candidatos a deputado federal mais bem votados da região nas eleições de 2018. Seu número foi digitado 40.901 vezes nas urnas eletrônicas, naquele 8 de outubro. Mais do que o de outros candidatos de Campos, como Wladimir Garotinho (PSD), eleito com 39.398 votos, e de nomes conhecidos da política fluminense, como Jean Wyllys (PSOL), que recebeu 24.295 votos, foi eleito e renunciou ao cargo antes de assumir o mandato. Graças ao quociente eleitoral, porém, não conseguiu fazer a legenda exigida de seu partido e só chegou a Brasília como suplente, em dezembro do ano passado, após Altineu Côrtes (PL) aceitar convite do governador Wilson Witzel (PSC) para assumir a secretaria de Estado de Ambiente e Sustentabilidade. De lá para cá, houve o recesso parlamentar, que suspendeu as sessões entre 22 de dezembro e 2 de fevereiro, e uma nova interrupção das atividades durante o Carnaval. Apesar do pouco tempo, Marcão afirma que já é possível contabilizar conquistas, inclusive para o município de Campos. “Me reuni com o ministro de Minas e Energias e com o secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde. Solicitei a permanência do heliporto em Farol de São Tomé, a fim de garantir os cerca de 600 empregos gerados, e

Fotos: Agência Brasil

Câmara Federal | Parlamento tem mais um representante de Campos

Rafael Diniz | Declaração foi dada durante transmissão ao vivo feita sexta, dia 14, pelas redes sociais da Prefeitura Marcão Gomes | Deputado federal mais bem votado na região era suplente e só assumiu cadeira em dezembro

o atendimento a diversas classes trabalhistas em Campos e região. Na saúde, solicitei aumento de aporte financeiro. Também consegui apoio para o enfrentamento da situação de alagamentos pela qual passou o distrito de Três Vendas em Campos (durante a cheia do Rio Muriaé, no final de janeiro)”, enumera. De olho nas Reformas Embora sua permanência na Câmara dos Deputados dependa diretamente da boa relação entre Altineu Côrtes e Witzel, Marcão trabalha com um amplo

objetivo e enumera prioridades para seu mandato. “Nesse primeiro semestre, sem dúvidas, as pautas mais importantes serão as reformas administrativa e tributária. No que diz respeito à matéria tributária, o objetivo principal é criar um melhor ambiente de negócios no país para atrair grandes fundos de pensão estrangeiros. Como hoje cada Estado tem uma legislação diferente, isso torna o ambiente desfavorável para o investidor. Por isso a ideia é criar uma legislação tributária consolidada. Na matéria admi-

nistrativa, dentre as mudanças em pauta estão a redução do número de carreiras do Executivo de 117 para aproximadamente 30, alterações nas tabelas de remuneração, reestruturação das progressões e maior rigor na fase de estágio probatório”, analisa. Além das reformas, Marcão manifesta apoio, também, à formulação de um novo pacto federativo, conjunto de regras constitucionais que determina as obrigações financeiras, as leis, a arrecadação de recursos e os campos de atuação da União,

dos estados e dos municípios. Uma das principais características deste novo acordo deve ser a descentralização de recursos, que hoje ficam, em sua maior parte, com o Governo Federal. “Cerca de 65% do que se arrecada, atualmente, fica para a União. A maioria dos serviços que o cidadão necessita é ofertada pelos municípios, portanto, não faz sentido que a União seja detentora da maior parte desses recursos”, opina. Royalties no Supremo Marcão garante, também, que acompanha as discussões em torno da liminar da ministra Carmem Lúcia, no Supremo Tribunal Federal (STF), que impede, desde 2013, a redistribuição dos royalties do petróleo, e está preparado para trabalhar para que a lei seja reconhecida como inconstitucional em abril, quando

o assunto deve ser revisto pelo plenário da Corte. “Estamos preparados para enfrentar grandes debates políticos e jurídicos sobre esse assunto, antes e depois da decisão do STF. Essa é a nossa principal luta neste momento. Vamos somar forças com os blocos que se posicionam contra a redistribuição e provar que, além dos argumentos técnicos, a partilha representa a falência de muitas cidades, como é o caso de Campos”, diz, acrescentando: “Vou trabalhar para unir toda a bancada do RJ às demais bancadas dos estados produtores, a fim de encontrarmos uma solução juntos e tentarmos costurar acordos na esfera política. O caminho será um entendimento político entre os estados produtores e a União para modificar a legislação, caso o pior ocorra e refazer o desenho da partilha”.

Esporte

Mulheres ganham destaque no futevôlei Quebrando preconceitos, elas vêm se destacando nas quadras de areia e disputam torneios entre os homens

Fotos: Carlos Grevi

Kamilla Póvoa Originado nas praias do Rio de Janeiro, em 1960, o futevôlei se espalhou pelo Brasil e já atravessou o mundo, e a modalidade vem crescendo a cada bola jogada para o alto, principalmente entre as mulheres, mas o preconceito entre elas e os homens nessa modalidade ainda existe. A cabeleireira Sheila Barcelos pratica futevôlei há quase um ano e viu no esporte uma forma de sair da rotina, além de reunir a família – os dois filhos e o marido jogam - e também de criar uma verdadeira paixão, pois começou do zero na modalidade. Mas, para ela, ainda existe certa resistência na hora de formar as duplas mistas na modalidade. “Mesmo a gente sabendo jogar, eles acham que a gente vai atrapalhar. Não sabendo eles, que tem muitas mulheres que jogam melhor que os homens. Porque não tem rivalidade, é uma parceria, ele depende de mim e eu dependo dele. Eu não entro na quadra para jogar sozinha e nem ele, e assim vai quebrando o gelo e a desigualdade vai acabando. Se eles são capazes de entrar em uma quadra e jogar, a gente também pode”, explicou. A professora de Educação Física, Vânia Cruz, da Fundação Municipal de Esportes (FME), em Campos dos Goytacazes, observou uma forte explosão nos últimos anos pela procura da prática do futevôlei, principalmente nas praias e nas grandes cidades, que vem ganhando essa força e, claro, entre o feminino. Mas, para ela, o esporte ainda precisa de mais valorização, além de não ser um es-

Segurança | Tenente-coronel Luiz Henrique Monteiro Barbosa do 8º BPM

Fundamentos | As jovens treinam o futevôlei de igual para igual entre os meninos na Fundação Municipal de Esportes

Futevôlei | Vânia Cruz é treinadora

porte olímpico e tão pouco ensinado na faculdade de Educação Física. “Hoje, o crescimento do feminino, do misto, é bastante considerável. Sempre existiu um preconceito muito grande. Eu jogo já tem 15 anos e passei momentos bem difíceis, onde eu queria jogar

e era a única menina da quadra. Hoje, isso vem diminuindo, e os homens e os meninos vêm entendendo que é um esporte totalmente democrático e vem melhorando essa questão, embora ainda exista o preconceito”, disse a professora. A estudante, Myllena Rangel, começou a gostar do futevôlei, apenas com o olhar. No início, ela observou o irmão praticar na pracinha do bairro IPS e o pediu para jogar, só que ele tinha certo receio em deixá-la jogar no meio dos meninos. “Teve um dia que ele falou com o treinador para que eu pudesse treinar para ver se ia dar certo e foi daí que eu conheci o futevôlei, e não parei mais. Hoje, eu vejo muitas meninas que nem

imaginaria que jogasse e arrebentam nesse esporte. Nós também incentivamos umas as outras, quando elas estão para baixo”, falou.

Jogo misto | Mulheres e homens disputam partida da modalidade

Sobre o esporte: Feminino x Masculino A diferença de gênero mais conhecida no esporte é com relação ao uso do peito, que é mais comum para homens do que para mulheres. Mas assim como no futebol, o futevôlei não é diferente no que diz respeito ao preconceito com jogadoras do sexo feminino. Regras As regras do jogo são similares às do vôlei, mas usando pés, pernas e cabeça; como no futebol, vale tudo menos os braços, antebraços e as mãos. É um esporte com bola, numa quadra de vôlei de

praia, com as medidas de 9m de largura e 18m de comprimento, dividida ao meio por uma rede com 2,20m de altura. A competição é composta por dois (2x2), três (3x3) ou quatro (4x4) jogadores de cada lado da quadra, mas oficialmente mesmo, só existe a primeira opção. Como no vôlei, é permitido um máximo de três toques na bola, podendo passar para o outro lado do campo, por cima da rede, de primeira, ou de segunda. O jogo é disputado em sets (de 18 pontos, sem vantagem). Os fundamentos são basicamente saque, recepção, passe, ataque e defesa. Mas, diferentemente do vôlei, só se usa pé, coxa, peito, cabeça e ombro. Nada de mãos e braços!



Saúde IMNEC usa novo remédio contra câncer PÁGINA

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01 A 07 DE MARÇO DE 2020

Xofigo é para casos de metástase óssea resultante do câncer de próstata e aumenta sobrevida Fotos: Carlos Grevi

Priscilla Alves

O Instituto de Medicina Nuclear de Campos (IMNEC), que funciona ao lado do Hospital Dr. Beda, deu início a um novo tratamento para pacientes com câncer de próstata com metástase óssea: é o uso do medicamento Xofigo. O tratamento injetável é basicamente novo no Brasil e é utilizado por poucas unidades de saúde do país. “Existem, atualmente, poucas opções de tratamento e o Xofigo está em uma nova modalidade que melhora a qualidade de vida do paciente com metástase. A metástase é quando o câncer já evoluiu para outra parte do corpo. No câncer de próstata, geralmente, a primeira metástase que ele ‘envia’ é para os ossos. A metástase causa dor, que é um dos efeitos colaterais. Outros medicamentos não atenuam a dor. E é exatamente isso que o Xofigo faz. Além disso, este medicamento pode diminuir consideravelmente a metástase óssea”, explicou Diego Franco, médico nuclear do IMNEC, que pertence ao Instituto de Medicina Nuclear e Endocrinologia (IMNE). Ainda segundo o médico nuclear, a primeira vez que o medicamento foi utilizado em paciente do IMNEC foi no dia 7 de fevereiro de 2020. “A tendência é que novos pacientes passem por este tratamento, porque nós temos

Médico Nuclear | Diego Franco explica que o medicamento, de origem alemã, atenua a dor do paciente, é utilizado por planos de saúde e ainda não foi incorporado ao SUS

bastante público com câncer de próstata, que infelizmente é muito comum”, explicou. O medicamento é administrado por meio de uma injeção mensal, que costuma ser aplicada durante seis ciclos, que têm duração total de seis meses. Cada dose tem o

custo de R$ 25 mil e é importada da Alemanha, na Europa. “Às vezes, o paciente ficava sem oportunidade de tratamento quando todas as opções eram esgotadas e o quadro clínico dele ia evoluindo até o falecimento. Então, o Xofigo atende a esse rol de

pacientes que estão com poucas opções e a gente passa a ter esse recurso, o que faz com que a qualidade de vida do paciente aumente. A partir da primeira dose do tratamento tradicional, os pacientes usam muitos analgésicos por causa da dor, mas com

o Xofigo, essa dor diminui muito. Em muitos casos, o paciente não precisa nem usar analgésicos”. Por enquanto, o Sistema Único de Saúde (SUS) não cobre este tipo de tratamento, mas os planos de saúde e o sistema particular cobrem.

Xofigo Segundo o site da Bayer, farmacêutica responsável pelo Xofigo, o medicamento emite radiação de curto alcance, com alta potência e precisão, que se deposita nos ossos por meio de suas partículas alfa e destrói as células cancerígenas presentes nas metástases ósseas, amenizando o dano aos tecidos sadios e controlando os sintomas da doença. O tratamento com Xofigo age nas células cancerígenas dos ossos, com o objetivo de ajudar os pacientes a viver mais e com melhor qualidade de vida. Além disso, o tratamento com Xofigo é realizado de forma ambulatorial, ou seja, não necessita de internação.

O sarampo está voltando.

Tome cuidado.Tome a vacina. Não deixe que a falta de informação contamine você. O Brasil estava livre do sarampo há muitos anos. Mas, infelizmente, o vírus começou a voltar. Já aconteceram surtos em alguns Estados. No ano passado, tivemos mais de 15 mil casos de sarampo confirmados no Brasil. O Governo do Estado está monitorando os municípios do Rio de Janeiro diariamente. Mas, para a doença não avançar, é fundamental tomar a vacina. Mal-estar, febre, tosse e coriza acompanhados de vermelhidão nos olhos e manchas vermelhas que se espalham pelo corpo são sintomas dessa doença contagiosa. O sarampo pode matar. Tome cuidado. Tome a vacina.

Todas as pessoas com 6 meses a 59 anos que ainda não se vacinaram devem se vacinar. Na dúvida, vá ao posto de saúde.

#RJcontraosarampo

Secretaria de Saúde VIRANDO O JOGO


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Quem é Wilson Fittipaldi Júnior? Wilson Fittipaldi Jr, foi dono da única equipe brasileira na Fórmula 1 e esteve recentemente em Campos, a convite deste colunista Nascido na cidade de São Paulo, no dia 25 de dezembro de 1943, Wilson tem 76 anos. É um ex-piloto de Fórmula 1 e também foi dono da única equipe brasileira na categoria, denominada inicialmente de Copersucar-Fittipaldi. Só tem um irmão, mais novo, o bicampeão da Fórmula 1, Emerson Fittipaldi. Tem um casal de filhos, o menino é Christian Fittipaldi, também ex-piloto da categoria. O seu pai, falecido, era Wilson Fittipaldi, famoso locutor de automobilismo de rádio. Wilson Fittipaldi Jr. participou de 38 grandes prêmios na Fórmula 1. Correu pelas equipes Brabham e Fittipaldi, estreando em 1¤ de maio de 1972. Competiu também em 1973 e em 1975. Hoje, ele é o responsável técnico pela Fórmula Vee Brasileira, categoria de acesso aos monopostos e que está espalhada

Wilson Fittipaldi Jr. pronto para avaliar a pista do Autódromo de Campos, o Plan Speed Park, localizado em Mussurepe, na Baixada Campista. Ele deu nota 9 para o empreendimento.

Wilson Fittipaldi Jr, a convite do Rodrigo Viana, veio conhecer a cidade de Campos/RJ e o seu autódromo

pelos quatro cantos do planeta. A Fórmula Vee é a maior categoria do mundo na moda-

lidade monoposto. No Brasil, já formou diversos campeões: Ingo Hoffman, Nelson Piquet

e o próprio Wilson e seu irmão Emerson Fittipaldi, foram uns deles.

Copersucar-Fittipaldi: Foi a Única Equipe Brasileira na Fórmula 1 No final de 1973, o então piloto brasileiro da Fórmula 1 (F1), Wilson Fittipaldi Jr., resolveu colocar o seu sonho em prática e deu início ao seu desejo de ter uma equipe de F1 genuinamente brasileira. Assim, começou a desenvolver o projeto que tomou forma e, no início da temporada de 1975, o primeiro F1 brasileiro estava estreando na competição. Ao todo, a equipe participou de 8 temporadas, de 1975 a 1982, competiu em 104 provas, marcou 44 pontos, conquistou 3 pódios, não obteve vitória, mas pontuou na categoria por 19 vezes. Nos seus 8 anos de vida, a empresa que teve início numa oficina em Interlagos, SP, transferiu-se para Reading, em Berkshire, no Reino Unido. Tinha como chefe de equipe o próprio Wilson Fittipaldi Jr. e, como projetista dos carros, o engenheiro Ricardo Divila. Ao longo da sua existência, a equipe utilizou 13 chassis diferentes, sempre associados ao mesmo motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8. Possuiu 7 pilotos: o italiano Arturo Merzario, o finlandês Keke Rosberg – que seria campeão do mundo em 1982 pela Williams – e os brasileiros Wilson Fittipaldi Jr., Emerson Fittipaldi – bi-campeão do mundo –, Ingo Hoffmann, Alex Dias Ribeiro e Chico Serra. Em 1975, foi a estréia da escuderia Copersucar-Fittipaldi na F1, foi no GP da Argentina, a primeira prova do ano. Nesta temporada, correram pela equipe os pilotos Wilson Fittipaldi Jr. e Arturo Merzario. Foram utilizados 3 chassis neste ano: FD01, FD02 e FD03. A equipe participou de 14 etapas e a melhor colocação foi o 10º lugar de Wilson Fittipaldi Jr. no GP dos EUA, a última corrida do ano. A melhor colocação do Arturo Merzario, foi o 11º lugar no GP da Itália. A Copersucar-Fittipaldi não marcou ponto no ano e ficou em 16º lugar no campeonato de construtores.

A convite deste colunista, Wilson Fittipaldi Jr. esteve em Campos

O Espaço Fittipaldi é um museu da família Fittipaldi. Localizado na região central da cidade de São Paulo, ele ainda está fechado ao público, mas fui convidado a conhecê-lo. Aqui, eu poso ao lado do carro de 1976, o FD03.

Em 1976, correram pela escuderia os pilotos Ingo Hoffmann e Emerson Fittipaldi. Neste ano, foram utilizados dois chassis: FD03 e FD04. Foram 16 corridas na temporada e a melhor colocação foi o 6º lugar de Emerson Fittipaldi em 3 ocasiões: no GP do Oeste dos EUA, no GP de Mônaco e no GP da Grã-Bretanha. A Copersucar-Fittipaldi marcou 3 pontos e ficou na 11ª colocação no campeonato de construtores. Em 1977, a dupla de pilotos de 1976 continuou: Ingo Hoffmann e Emerson Fittipaldi. Nesta temporada, foram utilizados os chassis FD04 e F5. Foram 17 etapas neste ano e a melhor colocação foi o 4º lugar conquistado pelo Emerson Fittipaldi em 3 etapas: no GP da Argentina, no GP do Brasil, a primeira e a segunda prova da temporada, respectivamente, e no GP dos Países Baixos. A melhor colocação de Ingo Hoffmann na escuderia foi neste ano, o 7º lugar no GP do Brasil. A Copersucar-Fittipaldi marcou 11 pontos e ficou em 9º lugar no mundial de construtores. Em 1978, a Copersucar rescindiu o seu contrato com a equipe e só

Emerson Fittipaldi correu pela escuderia. A mesma passou a se chamar de Fittipaldi Automotive. Neste ano, foi utilizado apenas um chassi, o F5A. Foram 16 corridas e a melhor colocação foi o 2º lugar no GP do Brasil. Foi a primeira vez que um piloto da escuderia subiu ao pódio. Também foi este o melhor resultado da equipe durante todo o seu tempo na F1. No final da temporada, a Fittipaldi Automotive ficou com 17 pontos e conquistou o 7º lugar entre os construtores. Em 1979, o piloto Alex Dias Ribeiro chegou para se juntar ao Emerson Fittipaldi na equipe Fittipaldi Automotive. Neste ano, foram 15 etapas. A escuderia utilizou 3 chassis: F5A, F6 e F6A. A melhor colocação foi de Emerson Fittipaldi, o 6º lugar no GP da Argentina, a primeira prova da temporada. No mundial de construtores, a equipe conquistou apenas 1 ponto e ficou em 12º lugar. Em 1980, com o patrocínio da marca de cerveja Skol, a equipe foi renomeada de Skol Fittipaldi Team. Entrou o piloto Keke Rosberg no lugar de Alex Dias Ribeiro, para se juntar a Emerson Fittipal-

di. Nesta temporada, foram utilizados os chassis: F7 e F8. Foram 14 GPs e o melhor resultado da escuderia foi o 3º lugar conquistados duas vezes, a primeira pelo Keke Rosberg, na primeira prova do ano, no GP da Argentina e, a outra, pelo Emerson Fittipaldi, no GP do Oeste dos EUA. Ao final do ano, a equipe somou 11 pontos e conquistou a 8º colocação no campeonato de construtores. Em 1981, a Skol também rescinde o contrato com a equipe e a mesma passa a ser chamar novamente de Fittipaldi Automotive. Sai de cena Emerson Fittipaldi e entra o piloto Chico Serra no seu lugar, para fazer par com Keke Rosberg na equipe. O chassi utilizado este ano foi o F8C. Foram 15 corridas nesta temporada. O melhor resultado foi o 7º lugar conquistado pelo Chico Serra no GP dos EUA, na primeira prova do ano. Nesta temporada, a escuderia não pontuou e ficou em 14º lugar no mundial de construtores. Em 1982, apenas Chico Serra correu pela equipe Fittipaldi Automotive. Foram 16 provas e o seu melhor resultado foi o 6º lugar no GP da Bélgica. Foram utilizados 2 chassis este ano: F8D e o F9. A escuderia finalizou o campeonato de construtores com apenas 1 ponto e ficou na 13ª colocação. Amargando uma grande dívida, este ano foi a despedida da equipe do campeonato mundial de F1, com os irmãos Emerson e Wilson Fittipaldi Jr. obtendo um prejuízo de quase 7 milhões de dólares. Para os brasileiros que viam a nossa equipe nacional como um grande fracasso, alguns números foram relevantes para a escuderia tupiniquim: na temporada de 1978, a equipe ficou na frente da McLaren, Williams, Renault e Arrows no mundial de construtores e, na temporada de 1980, a equipe foi melhor classificada do que a Ferrari, esta com 3 pontos a menos.

Motivado pela inauguração recente do único autódromo no estado do Rio de Janeiro, o Plan Speed Park, na cidade de Campos dos Goytacazes/ RJ, situado na localidade de Mussurepe, na rodovia Campos - Farol, Wilson Fittipaldi Júnior, a convite deste jornalista, aceitou visitar, junto com a sua equipe, a cidade no final do ano passado para conhecerem a mesma e também este empreendimento automobilístico. Wilson Fittipaldi fez as suas análises e avaliações sobre o autódromo: “A pista é muito boa, o traçado é bem feito, a largura está adequada, o asfalto é de boa qualidade, tem uma reta longa que permite muitas ultrapassagens. A única coisa que pode melhorar é no aspecto segurança, que pode ser facilmente corrigida com a colocação de pneus nas áreas de escape e barreiras de contenção. Dou nota 9 para o autódromo. Pretendo retornar, mas, da próxima vez, com toda a categoria (Fórmula Vee)”, concluiu. Wilson Fittipaldi Jr. avisa que deve ser lançado, ainda neste ano, o filme “Asas de Ícaro - A Verdadeira História da Equipe Fittipaldi” e o seu livro autobiográfico, que ainda não tem título, mas com histórias interessantíssimas que já ouvi dele, mas não estou autorizado a divulgar.

Wilson Fittipaldi Jr. foi homenageado na cerimônia do Capacete de Ouro 2019, o maior evento de premiação do automobilismo brasileiro, promovido pela Revista Racing. O evento foi realizado no final do ano passado durante o Salão Duas Rodas, em São Paulo. Na foto, Wilson entre Rita, a sua esposa, e este colunista.

O encontro com o seu irmao, Emerson Fittipaldi, mais Viviane Senna e Bruno Senna, irma e sobrinho respectivamente do Ayrton Senna, num evento em Sao Paulo


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Fotos: Arquivo do Colunista


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por todos os ângulos Comunicador do Sistema Terceira Via lança nova identidade visual e une conteúdos em várias plataformas Girlane Rodrigues

O dia-a-dia de Viny Soares no sistema Terceira Via

Entrevistando a modelo, empresária e influencer Juliana Haas

Apresentador faz externas para o programa de TV que é sucesso

Conteúdos diversificados, mas unificados nas plataformas do Sistema de Comunicação Terceira Via. É assim que o ano de 2020 começa profissionalmente para o comunicador Viny Soares. Apresentador do programa de televisão ‘Vem que tem’ da Terceira Via TV desde 2015, Viny vive com empolgação as novidades na sua carreira. É que a partir desta primeira semana de março, os conteúdos do seu programa e das colunas do jornal online e do jornal impresso serão linkados. As produções e gravações já começaram a movimentar os bastidores do sistema. “As férias acabaram e estamos dando início a essa nova temporada. O nosso conteúdo será distribuído em todas as plataformas digitais e redes sociais. Vai ter cultura, claro, que é o nosso DNA. Mas também toda a nossa versatilidade vai possibilitar outras coberturas, como universo digital, tendências, comportamento, moda e tecnologia. Tudo com o estilo e a credibilidade da nossa marca Terceira Via”, garantiu o apresentador. Junto com tudo isso, uma nova identidade visual vai reforçar a marca ‘Vem que tem”, mas Viny não abriu mão da decoração do seu cenário. A famosa bicicleta e os pufes coloridos permanecem no estúdio de TV. De Campos para Campos Viny Soares busca se comunicar com seu público de forma versátil. No entanto, garante que o maior objetivo é falar ‘De Campos para Campos’. “Eu abordo assuntos locais com informação, fotos e vídeos para chamar atenção de fatos que atingem diretamente a sociedade campista. Além disso, busco destacar no meu trabalho, personalidades da cidade com seus lifestyle.

Viny destaca entrevistas de repercussão ao longo da sua carreira. Em uma delas, um ex-terrorista libanês que se converteu ao cristianismo. Addullah vive com a família no Brasil e esteve em Campos para contar sua história de vida e lançar o livro ‘Eu era cego e agora vejo’. Outra entrevista de destaque que Viny fez foi uma exclusiva com o ator global Daniel Rangel, que é campista e tinha acabado de sair do elenco de Malhação e estreava uma das primeiras séries lançadas pelo GloboPlay, ‘Eu, minha avó e o boi’. O ator conversou com Viny sobre suas expectativas, como enxergava seu futuro e novas oportunidades. Agora, Daniel está atuando na novela das sete da Globo: Salve-se quem puder. Sua História O comunicador Viny Soares começou com o programa de TV e a coluna online do Jornal Terceira Via em 2015. Depois, em 2016, começou no impresso. “Apresentei um projeto que destacaria jovens empreendedores de Campos, o que foi aceito pelo diretor geral do sistema, Fábio Paes. Esse projeto me rendeu bons frutos. Dividimos dez empreendedores, com cinco deles sendo apresentados em cada edição. Logo depois tive a ideia de destacar pessoas que vieram de outras cidades, estados e países e escolheram Campos para empreender; mais uma vez o diretor aceitou e coloquei o assunto em pauta. Logo depois veio o convite para integrar efetivamente o quadro de colunistas do impresso”, relembra Viny. Relação com parceiros Com sua carreira já sólida, Viny Soares, com o passar do tempo passou a atrair incentivadores. Hoje, empresários da região costumam procurar o comunicador para formar parcerias e patrocínios.

Radialista Viny também é radialista, começou atuar com 16 anos, quando foi convidado para ser locutor. Se primeiro programa era veiculado às 6h da manhã, um horário que nenhum radialista experiente queria trabalhar. Mas foi a oportunidade que Viny viu para crescer. Em 2018 integrou a equipe da Band FM, emissora regional e, em 2019, foi convidado para fazer um programa na Capital Hits, rádio local. “Por mais incrível que pareça, hoje, com a globalização da informação, a rádio tem uma magia única de conseguir falar diretamente com o ouvinte, e a linguagem que temos que fazer é impressionante, para que as pessoas entendam, porque elas não estão enxergando. O rádio me fascina muito”. Política “Meu avô sempre foi ligado ao movimento político em Campos, se candidatou por várias vezes e, então, tenho contato com a política desde os 4 anos de idade. Acompanhava meu avô em tudo, reuniões, comícios, enfim, sempre estive envolvido em política”. Em 2005 começou a trabalhar em campanhas políticas no município de Rio das Ostras. Em 2009, voltou para Campos, quando apoiou a candidatura de um vereador de oposição. “Em 2012, não trabalhei em nenhuma campanha porque não enxergava em ninguém, ideais semelhantes aos meus. Foi então que em 2016, o então vereador Rafael Diniz começou a conversar sobre sua possível candidatura a prefeito e de início nasceu uma grande amizade. Veio a campanha, ele se elegeu e ocupei cargo de vice-presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. Ocupei também o cargo de chefe de cerimonial do gabinete do prefeito”, comemora.



@crisales_

Trend Alert: MECHA FRONTAL D

escolorir as duas mechas frontais dos cabelos é a nova tendência que vem crescendo de forma imprescindível entre as mais diversas fashion girls do mundo. As mechas a lá Vampira já tiveram seu momento no final dos anos 90 e começo dos anos 2000 e, agora, parecem ter se consolidado.

Vez ou outra aparece uma nova tendência no mundo da beleza e dos cabelos que faz a cabeça (literalmente) das fashion girls, se tornando hit do street style e do feed das mais estilosas. Há algum tempo, estamos vendo surgir uma certa trend, digamos, peculiar, nas madeixas de diversas mulheres. Não se sabe ao

certo de onde surgiu a inspiração mas, ao que parece, a personagem Vampira dos quadrinhos X-Men, foi uma das referências.

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O estilo consiste em descolorir as duas mechas frontais do cabelo, de forma simétrica, com aspecto "caseiro". Apesar de ter visto algumas das minhas it girls favoritas apostando na polêmica tendênciam eu ainda não sei o que eu acho. E você?

Verão, sol e calor. Nada melhor que um sorvete, açaí ou até mesmo uma água geladinha pra refrescar. Mas se seu dente dá um alerta quando você ingere algo gelado, é preciso procurar seu dentista. A sensibilidade térmica é uma dos sinais que algo está errado. Cárie, desgaste dental, canal? Bem, você precisa de uma avaliação diagnóstica para que o tratamento seja realizado o mais brevemente possível, a fim de evitar danos maiores. Instagram @mariana.estefan_odontologia

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Quando você toma sorvete, seu dente dói?

Dra MARIANA ESTEFAN Especialista em Dentística

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COMO O ULTRAFORMER III AJUDA A COMBATER O EFEITO DE QUADRALIZAÇÃO FACIAL Uma das características mais marcantes do envelhecimento da face é a mudança no formato: o que antes tinha a forma de um trapézio invertido começa a ficar semelhante a um quadrado com o passar do tempo, é o que chamamos de quadralização facial. E é nessa hora que as pessoas buscam querem correr contra o tempo e buscar por procedimentos dermatológicos para a devolução do formato tridimensional do rosto. Essa quadralização facial está relacionada a alguns fatores como: ação muscular, flacidez da pele, perda da sustentação óssea e diminuição do volume dos compartimentos de gorduras faciais. Hoje, existem várias modalidades terapêuticas eficazes e minimamente invasivas na redução da gordura submentoniana(papada) e na promoção de skin tightening cervical. A associação das ponteiras de ultrassom microfocado (MFU) com as ponteiras de ultrassom macrofocado (HIFU), do Ultraformer III (UF3), possibilita o tratamento da região cervical, assim como do terço inferior da face, reestruturando a gordura local, firmando a pele e o SMAS muscular Isso é possível porque o equipamento aquece a pele e a fáscia muscular a partir de 65-75 graus, por meio da entrega de picos de energia. Este processo causa pontos de coagulação no local, que ajudam na remodelação do colágeno de forma natural, causando um efeito lifting imediato.

Dra. Ana atende no edifício Medical Center, Rua 13 de Maio nº 286/512 Sala 12 Tel: 2733 4211.


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VIAsaúde

Você sabe como acontece o envelhecimento da face

A

partir dos 25 anos, mais especialmente após os 30 anos, esse processo já se inicia e se intensifica gradativamente e assim os sinais de envelhecimento começam a aparecer, gerando perda do contorno da face e sensação de “queda” do rosto. Se olhe no espelho, se você já tem mais de 35 anos, vai identificar pelo menos 4 das 7 quedas que ocorrem no processo de envelhecimento. Vocês sabem quais são? Queda 1- A sobrancelha desce e passa do rebordo orbitário; Queda 2- Pálpebra cai, esconde os cílios e forma um excesso de pele;

Queda 3- O complexo da pálpebra inferior cai e forma 2 coisas: a linha do cansaço e a olheira. *Mas porque a olheira? - O complexo cai, os vasos que estavam por trás da pele, agora aparecem por transparência. Queda 4- Complexo de Bichat cai e forma o sulco nasogeniano. Queda 5- Queda do canto da boca, mas comum nas mulheres. Queda 6- Queda da linha da mandíbula, chamada de linha da juventude. Queda 7- Queda da ponta do nariz. É muito importante entender a anatomia da face e todos os pilares do envelhecimento, além de avaliar cada paciente e as alterações já sofridas, para podermos planejar o melhor tratamento de forma individual. Os procedimentos de Harmonização Orofacial podem ajudar na qualidade do Envelhecimento: Botox, Preenchimentos com Ácido Hialurônico, Estímulo de Colágeno com Bioestimuladores, Fios Faciais...são algumas opções. Mas a prevenção é ainda o melhor tratamento, e tem que começar cedo!!

NÃO HÁ DIETA QUE SUSTENTE SEM ACALMAR A MENTE! O problema nunca foi a comida. Sua alimentação é pura e simplesmente um reflexo de como você está por dentro. Não adianta iniciar diferentes tipos de dietas enquanto a voz do descontrole toma conta da sua mente! Ela tenta te preencher e você desconta na comida algo que sua mente atormenta o dia todo. E assim você se preenche. Preenche o estômago. Preenche o corpo. Porém sua mente continua no tormento. Você deseja ser uma pessoa diferente mas circula em torno dos mesmo erros. De nada adianta mudar mil vezes a alimentação enquanto sua mente não for trabalhada e não estiver em paz. Você jamais chegará a um lugar diferente seguindo sempre o mesmo caminho. Cuide de você de verdade.

Trabalhe sua mente!

Dr. Rodrigo Cerqueira e Dra. Luciana Cerqueira


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@priscylabezerra

LOOK DOMINGUEIRA

ELAS AMAM NEW YORK CITY

PLENA | a médica e esportista Lara Assad

NO TOM | A blogger Camila Coelho

EU VI

CAMPISTA TRAZ TROFÉU PARA CASA

Durante o carnaval mais uma vez o campista e empresário Renato Castelo Branco, participa do tradicional torneio de tênis em dupla do condomínio Aldeia da Praia, balneário capixaba que é puro charme. Com organização impecável e em clima de folia, “Renatinho Campista” como é conhecido no condomínio, trouxe para casa o troféu de terceiro lugar (suadíssimo) junto com seu parceiro capixaba e gente boníssima “Tatá”. Parabéns aos patrocinadores e parceiros de eventos como este, onde o esporte é visto como moeda que vale ouro e assim, valorizada.

Tudo AZUL por aqui neste clique perfeito do profissional Gabriel Carvalho.

DICA DA PRI

Agora sim, o ano realmente começou. Chega de desculpas! Hora de cuidar de nós: corpo, mente e espírito. Quem topa ?!!

CRM 52-815861

BELEZA

INSTAGRAM

@danielalannes

A DUPLA | Renato e Tatá

TOP 10 CUIDADOS COM A PELE E CORPO PARA SE LIVRAR DOS EXCESSOS DO CARNAVAL O Carnaval é bom, mas quando acaba deixa aquela saudade. Agora é hora de colocar a vida no lugar de novo! Para isso, selecionei 10 passos importantes! Vamos lá? Limpeza: Remova a maquiagem com demaquilante e, depois, lave o rosto com sabonete líquido; Cílios postiços: Para remover utilize demaquilante bifásico, que contém óleo na formulação. Óleos de coco ou amêndoas doces também são boas opções; Glitter ou purpurina: Use demaquilante bifásico ou óleo para remover e, Que depois, tome banho; Bolhas nos pés: A dica é não furar as bolhas. Elas irão se romper sozinhas e servem de proteção até que o local cicatrize; Relaxe as pernas e pés: Para aliviar os pés, uma dica é o escalda-pés, com produtos à base de ureia e óleos essenciais diluídos em água morna. Outra dica é colocar as pernas para cima, isto auxilia o retorno venoso, diminuindo o inchaço; Borrife água termal na pele: Ação calmante, antioxidante, hidratante e ainda refresca. Ajuda a recuperar a pele sensibilizada pelo excesso de maquiagem ou queimadura solar. Hidrate o corpo e rosto: Bebidas alcoólicas são Paula Marsicano consumidos em maior quantidade causando desidratação do corpo e da pele. A fotoexposição e a maior transpiração contribuem Dermatologia Integrada para maior perda de água. A pele perde o viço. Portanto, beba bastante líquido e aplique um bom hidratante antes de dormir; Rua Voluntários da Pátria 500 sala 108 Aplique antioxidantes: Podemos prevenir danos futuros aplicando esses produtos; Durma bem: Se uma pessoa não dorme bem, Ed. Platinum Tel: 22 3026-1819 o cortisol, um hormônio ativado pelo estresse, permanece em altos níveis. Gerando desequilíbrio, formação de radicais livres e @paulamarsicano aparecimento de rugas precoces. Retome à sua rotina de cuidados com a pele. Consulte seu dermatologista!

DEU PRAIA E FERVEU LIKES

@luandelacerda

@carolfariar

@jonathanmcouto



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Cristiane e Orlando Nascimento na Sapucaí

Paulinha e Peri Ribeiro em Grussaí

Carlos Frederico com Glayce Carneiro e Karen Rodrigues no carnaval dos Freitas Chagas

Viviane Aquino recebendo em Atafona: Marcela Chalita e Fernanda Delgado

candinhovasconcellos@gmail.com

A mais badalada do carnaval 2020: Débora Seco

Elisa e Peralvinha com as filhas Mariana e Maria Clara em Buzios

Danuza Heluy em Atafona

Maria Pinto comandando turma animada no Leblon

Carla e Aurélio Lopes na 3ª Carneirada do Gugu

Silvia Braz com a filha Maria Vitoria e seu fiel escudeiro Walter Nunes curtindo Sr. Moritz

Nathalia e Carlos Gicovate reuniram o grupo Bora Saí em Atafona. Faltaram algumas integrantes, mas valeu.

Carnaval dos Bath Bacelar: Vânia, Galbinha, Katia e Beatriz

Os anfitriões Sid e Edvar Jr. comandando uma das folias mais animadas de Atafona

Rawlson de Thuin com a rainha do baile de gala do Copa, Camila Queiroz

Fátima Raposo em Nova York

Glória Folia: Patricia e Carla Brotas

Glória Folia: Rubinho Glória e Renato Moreira Ramos

Luzimar Ferreira curtindo a Banda de Ipanema

Silvinha Salgado e Luiz Fernando Tinoco nos Freitas Chagas

Karla e Carlos André Barbosa na Sapucaí



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gabrieltrindads

@mariailzadoces

#CloseCerto

Um dos únicos registros do meu carnaval carioca com os amigos Felipe Tamy, Igor Gomes, Lucas Barbosa, Saulo Quina, Fábio Gelonese, Rodrigo Rocha

Eles não estavam para brincadeira nesse carnaval. Rodrigo Costa e Jean Ricardo foram a sensação Thiago Maciel em terras cariocas

Carnaval da musa Rafaella Chijner em Dubai

Um carnaval diferente para as Kardashians, ops... Ingrid Coutinho

Amanda Santos, Helena Azevedo, Géssica Moraes, Isabella Cabral tocando o terror no CarnaRio

Paulo César, Lauro Magalhães e Kayo Rangel em Camarote do Carnaval de Salvador

Uau! O carnaval foi diferente pra Suzane Cunha, que poder!

Bianca Balthazar belíssima nos bloquinhos, como consegue?

Stephany Bastos e Joaquim em desfile da Sapucaí, maravilhosos! Nicolas Barcelos em todas no Rio

Que delícia de carnaval em dona Cris Sales? To amando acompanhar tudo daqui

Felipe Tamy, Fábio Gelonese, Fred Nicácio, Bruno Caldas e amigos curtindo os bloquinhos cariocas


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GENTE BACANA que é sempre bom encontrar por aí UNIDOS DE ATAFONA

Lara e Manoelzinho Patrão junto de Marlen e Fued Miguel, tendo o pequeno João Pedro como xodó de todos na festa, receberam para noite de música ao vivo, churrasco, caldos, feijãozinho quente, e tudo de melhor que eles tem pra ofertar com prazer.

SOLTA O SOM

Lara e Manoelzinho Patrão, Marlen e Fued Miguel no comando da turma amiga, formando o bloco dos Unidos de Atafona.

PRIVÉE

Foram muitas as comemorações pelos 70 Anos do Trio Elétrico pelo Brasil, e nao seria diferente em Salvador, que homenageou o trio como tema do Carnaval 2020. Um dos momentos mais especiais foi o show de Baby do Brasil, na Praça Castro Alves. Baby foi a primeira mulher a cantar em um trio elétrico no Brasil.

Foi bacana demais o carnaval privée organizado por Edvar Junior junto com a mãe Cicinha e a mulher Sid na casa de Atafona. Os amigos capricharam no visual e foram prestigiar os anfitriões que já são famosos na arte do bem receber. De Búzios chegou a amiga Angela Barroso que uniu a grupo enorme de amigos que a aguardavam aqui. Noites de máscaras, brilho, muito riso e pouco siso.

AÍDA

A querida Aída Siqueira, mãe de Francisco Roberto, Silvana, Sebastião, Sheila e Jayme, completou seus 96 anos de lucidez com astral sempre elevado e muito amor que doa a todos que cruzam seu caminho. Reuniu filhos, noras, netos e bisnetos e alguns poucos amigos num dos bons restaurantes da cidade para coquetel e jantar. Na cabeceira na imensa mesa ela, a aniversariante, elegantemente trajada e tendo ao lado fiéis amigas de uma vida inteira como Adélia Siqueira, Marlene Nogueira, Conceição Muniz, Zezé Manhães, Yolanda Siqueira,... Além do parabéns pra voce cantado em coro, também pode-se ouvir várias canções de letras que tocam o coração, por muitas vozes dos presentes. Aída amou!

Sid e Edvar Junior, na maior alegria.

FECHANDO O VERÃO

Aurinha Paes mais um ano fez a tradição do seu feijão amigo fortalecer entre os seus convidados de anos e anos, que já aguardam ansiosos para estar com ela e filhas neste momento de confraternização no carnaval. Além do feijão, a mesa também foi sustentada por leitao a pururuca e carne de carneiro para variar o paladar dos carnívoros. Dj Ricardo Sá com hit carnavalesco fez a alegria atravessar o mar e ancorar na casa com forca. Babi e Leonardo Pinheiro foram para o Rio durante a folia de Momo, sem maiores desejos de sair atras da multidão. Queriam e conseguiram banho de mar, sombra, agua fresca e paz no coração.

Aurinha Paes e a filha Liz Paes Gomes Moretto.

Já Eliane e Leonardo Barbosa com as filhas Camila e Júlia foram para a África do Sul. Amaram conhecer Seychelles, o arquipélago formado por 115 ilhas que tem como principais destaques as ilhas Mahé, Praslin e La Digue. Um dos destinos mais cobiçados pelos turistas nos últimos anos. A família esteve unida e corajosa ao mergulhar com tubarões em passeio para quem ama esse tipo de aventura.

Sandra, Morena Carneiro, Lia Mirian Cruz e Cicinha Chagas.

Angela Barroso, curtindo o carná por cá

BORRACHA FRACA O bloco "Borracha Fraca" mais um carnaval fez a alegria dos foliões na praia de Atafona. Já é tradicional na agenda de Momo e faz concentração de uma multidão de gente bacana que segue um trio elétrico que faz o asfalto tremer, com tamanha empolgacão e alegria, no rítmo da folia. Auxliadora e Manoel Patrão com os filhos Manoelzinho e Matheus, recebem o bando de gente que faz de sua area externa o camarote vip dos ami- Breno Meirelles no ritmo do gos. Ano que vem tem mais. bloquinho

Bruna e Wagner Rizzi com Helena

Fernanda Zulckner e Luiz Mendes, Graziela Aquino Cruz e Guilherme Cassiano.

Lia Mirian e Gilberto Cruz tiveram seus quartos da casa de Atafona ocupados por Graziela Aquino Cruz e Guilherme Cassiano e Suzana Ferreira Paes. Karla e Carlos Andre Barbosa passaram o carnaval no Rio, foram ao Nosso Camarote da amiga Carol Sampaio, e depois embarcaram para Paris onde comemoraram o aniversário dele em clima francês. Mariangela Inojosa comemorou este fim de semana os 96 anos com almoco entre familia e amigos mais chegados na casa de Chapéu de Sol.

Casal beleza pura: Karen Rodrigues e Jefferson Cretton

BEM ESTAR

Com o desenvolvimento do mercado de Beleza e Bem-estar, os consumidores tornaram-se ainda mais exigentes e buscam profissionais qualificados, equipamentos e técnicas modernas, além de quererem experiências e sensações diferenciadas quando buscam o atendimento de um especialista. Referência em cursos de capacitação na área de Beleza e Bem-estar, o Senac RJ tem novas turmas abertas, com início já no mês de março, para quem busca qualificação no setor, especificamente nos cursos Técnicos em Massoterapia e Estética, que são ofertados em 14 unidades de todo estado do Rio de Janeiro.

DEUS A TENHA

Triste notícia chegou antes do carnaval, o do falecimento de Lia Jane Goulart Marins, mulher de muitas qualidades, de nossa tradicional sociedade, grande anfitriã, que deixou como legado material e social a importante obra que é a Associação de Proteção e Orientação aos Excepcionais, há anos fundada por ela e pela saudosa mãe Diva Goulart. A comoção em seu velório era de todos da família, os amigos, os funcionários da instituição,... até aos assistidos pela Apoe. Duas missas de sétimo dia foram celebradas, na Catedral em Campos e na Igreja da Penha em Atafona, dois lugares que pontuaram forte a sua vida na terra. A coluna se une com pesar a marido Nilo Sérgio e aos filhos Nilinho, Anelise, Felipe e Mário Andre e demais familiares.


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