Jornal Terceira Via 196

CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • 26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2020

Nas bancas por R$ 1,50

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NÚMERO 196 Foto: Carlos Grevi

Rafael Diniz e o último semestre do governo Prefeito enfrenta tempestade perfeita com a pandemia e falta de dinheiro nos cofres PÁGINA 06

Energia solar tende a crescer no município

Várias empresas protocolam na prefeitura pedidos para se instalarem em Campos PÁGINA 07

Assistente social | Márcia Cristina relata os desafios do exercício da profissão

A difícil tarefa das assistentes sociais em meio a pandemia

Profissionais que atuam nos hospitais têm o importante papel de lidar com a dor do outro nos bastidores da linha de frente PÁGINA 03

Muita expectativa e pouco movimento Depois de 100 dias fechados, shoppings reabrem e primeiros dias registram vendas tímidas Os shoppings da cidade reabriram no dia 20 de julho e o que se viu ao longo da primeira semana de funcionamento, após mais de 100 dias parados, foi um número pequeno de consumidores. Os empresários apostam nas medidas adotadas por cada centro comercial para reduzir o risco de contágio da Covid-19 e atrair o público novamente. Segundo a prefeitura, a reabertura do comércio de rua, no dia 1º de julho, não impactou significativamente no número de casos da doença na cidade. PÁGINA 07

AloysioBalbi IMNE em Macaé

No próximo dia 29, o Grupo IMNE inaugura em Macaé, o Centro de Tratamento Oncológico Madre Teresa de Calcutá. A unidade terá atendimento para pacientes do SUS. O IMNE, cada vez mais, se consolida como um dos maiores grupos de medicina privada do PÁGINA 04 interior do país.

Info mostra óbitos em Campos

Prevenção | Shoppings reabriram com segurança sanitária e movimento controlado

De acordo com o boletim epidemiológico do município, Campos registrou aumento no número de mortes pela Covid nos últimos oito dias, de 17 a 24 de julho, comparativamente com o mesmo período do mês passado. O infográfico mostra, ainda, que num período maior (de 01 a 24) o número de óbitos entre os dois meses recuou. PÁGINA 05

Um artista campista do mundo Péricles Emmanuel, ex-bailarino e cantor radicado nos EUA é tema de documentário no YouTube

CONJUNTO

sempre

PÁGINA 05

5 FORMAS DE USAR JÁ

TRICOT DA "VOVÓ" CAPA

PÁGINA 03

Silvia Bussade Braz

PÁGINA 12

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Especial Palavras de conforto na hora da dor PÁGINA

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26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2020

Fotos: Carlos Grevi

Uma categoria essencial que atua em uma das áreas mais delicadas nestes tempos difíceis Ulli Marques

A pandemia do coronavírus evidenciou a importância de muitos profissionais que passaram a ser considerados “heróis” por estarem na linha de frente, prestando serviços essenciais à população. São médicos, enfermeiros, caminhoneiros, entregadores, atendentes de farmácia etc. que ganharam destaque e foram convidados a contar suas experiências na imprensa. Mas uma categoria, tão fundamental quanto, ainda não foi devidamente reconhecida. Esses são os assistentes sociais, responsáveis por prestarem um trabalho desafiador, sensível e, muitas vezes, despercebido: acolher os familiares das vítimas da Covid-19.

Embora o vírus seja biológico, a pandemia é um fato social.

Cabe, então, a esses profissionais que atuam em hospitais públicos e privados, garantir que o serviço de saúde seja realizado de forma humanizada, sobretudo nesse contexto.

No Centro de Controle e Combate ao Coronavírus (CCCC) de Campos, as quinze assistentes sociais que lá atuam fizeram mais de mil atendimentos.

Elas, que são o único elo entre os pacientes internados e seus familiares, executam aproximadamente 60 ligações por dia para informar mãe, pais e filhos sobre o estado de saúde de seus entes queridos. Algumas vezes, elas são emissárias de boas notícias, mas nem sempre. Até o fechamento desta reportagem, as profissionais do Centro comunicaram 105 óbitos.

“Em linhas gerais, nossa função é fazer a leitura diária do boletim médico de todos os pacientes internados na enfermaria do CCCC aos familiares, responsabilizamo-nos pelo apoio psicossocial pós-óbito e pela orientação quanto ao resgate de direitos sociais que podem ser adquiridos, mas nosso trabalho vai além disso”, explicou a coordenadora de Assistência Social da unidade, Márcia Cristina Ferreira Silva Amaral.

Essas práticas de informar a respeito do quadro do paciente e comunicar o óbito não são uma atribuição do Serviço Social, de acordo com a Orientação Normativa n. 3/2020 do Conselho Federal da categoria. Em tese, é a equipe técnica, formada por médicos e enfermeiros, quem deve se responsabilizar por esse trabalho. Contudo, em uma unidade pública, com intenso fluxo de pacientes, a garantia do direito à informação por parte das famílias é prioritária.

Em hospitais particulares, como é o caso do Hospital Dr. Beda, no entanto, as assistentes sociais não exercem essa função de comunicação de boletim médico, mas também atuam como mediadoras e garantidoras da participação da família nesse processo tão difícil.

“Nas unidades do Beda, a informação quanto ao quadro do paciente é feita pelo próprio médico, em horários específicos e a partir do contato efetuado pela própria família. Mas, de qualquer forma, a pandemia exigiu uma reconfiguração das demandas do hospital e nossa função ainda

Laís Leal | presta serviço de acolhimento no Hospital Geral Dr. Beda

Histórias que comovem

Assistentes sociais | oferecem suporte psicológico a familiares de vítimas de Covid-19 e orientações gerais trabalho das assistentes sociais é nobre: “Elas são o nosso único contato. A quem mais podemos recorrer? Ter um parente doente é sempre difícil, mas quando podemos acompanhar de perto, o processo se torna mais brando.

A Covid-19, no entanto, é uma doença muito ingrata, afasta as pessoas. Contamos somente com o trabalho das assistentes.

Chego a ficar emocionada quando me recordo. Esse serviço de amparo, resolução de problemas e acolhimento não tem preço. Foi Sensibilidade | Márcia Cristina relata os desafios do exercício da profissão um bálsamo para os nossos corações. Não tenho palavras para é cooperar para que o atendi- por intermédio das assistentes agradecer”, recordou. mento, de modo geral, seja feito sociais do CCCC. “Esse é um tra- Após 39 dias internado, o comerde forma humanizada. Também balho que exige coragem. Desde ciante Amaro Antônio Alvarenga somos nós que fazemos a media- o primeiro dia de internação, as Nogueira, de 52 anos, foi receção de conflitos, que orientamos assistentes sociais foram aten- bido com festa no Farol de São a respeito dos protocolos de Saú- ciosas e quando tiveram de me Thomé, onde mora. Ele, mesmo de, que buscamos compreender informar sobre o falecimento da sem ser do grupo de risco, pasa particularidade de cada família minha irmã, tiveram cuidado. sou pela enfermaria e pela UTI, e que dialogamos com todos os Esse é momento muito difícil e e quem recebeu notícias sobre o setores do hospital a fim de tra- somente pessoas com empatia seu quadro foi sua irmã. Amaro zer conforto para os envolvidos", conseguem prestar esse acolhi- contou à reportagem do Jornal explicou Laís, que acrescenta: "So- mento”, afirmou.

Terceira Via que foi por intermémos, independente da instituição A tia-avó de Grazielle Gonçalves, dio das assistentes sociais que em que atuamos, a ponte entre os Maria Pereira da Costa, ficou in- ele pode estar, de alguma forma, pacientes e suas famílias". ternada por duas semanas no próximo da família. “Fui muito Centro de Controle e, ao longo bem atendido pelos médicos e A família de todos esses dias, foi comu- pelas enfermeiras. E minha famíPatrícia Ritter foi uma das pes- nicada sobre o estado de saúde lia, do outro lado, pelas assistensoas que recebeu a triste notícia dela, que tem 65 anos e comor- tes sociais. Fomos, todos, acolhide que sua irmã havia falecido bidades. Segundo Grazielle, o dos e bem cuidados. Minha irmã não queria sair do hospital e me deixar só e foram elas quem a orientaram e lhe disseram que o É Lei contato seria frequente e que ela não precisaria ficar ali. E, graça a No dia 3 de julho, o prefeito de Campos sancionou a Lei nº 8.987 deus e a toda a equipe, no final, que dispõe sobre a obrigatoriedade dos hospitais e clínicas médeu tudo certo”, declarou. dicas públicas e particulares da cidade a estabelecerem “mecanismos eficientes” para manter as famílias dos pacientes interUma missão nados com suspeita ou confirmação da Covid19 bem informados Diante de uma pandemia, as assobre o estado de saúde deles. Essa Lei foi sancionada a partir do sistentes sociais exercem um traProjeto de Lei nº 044/2020, encaminhado ao Executivo pela verebalho de subjetividade, delicado, adora Joílza Rangel, após esta ouvir reclamações de familiares árduo e contínuo. Um trabalho de pacientes que não teriam tido acesso aos boletins médicos. que, a princípio, assustou aqueO trabalho dos assistentes sociais, segundo a Lei, deve ser feito las que estavam acostumadas a todos os dias da semana, em horário comercial. Também consta lidar com outras questões dentro no documento a necessidade de que os profissionais recebam da profissão. “Quando montatreinamento específico, que tenham acesso a todos os departamos a equipe, havia o medo do mentos das unidades de atendimento médico e de que também desconhecido. Mas, hoje, quansejam acessíveis às famílias, estando disponíveis para “respondo oferecemos a opção de subsder as solicitações de forma rápida”. tituí-las, nenhuma delas aceita.

De acordo com a Lei, as unidades de Saúde que descumprirem o Todas alegam que têm uma misestabelecido serão notificadas em primeira infração e, caso haja são a cumprir ali”, comentou a reincidência, estarão sujeitas à aplicação de multas. coordenadora que destacou ain-

Superação | Maria (sentada) ficou internada no CCCC e família recebia notícias por meio do Serviço SociaL

Em meio a esse cenário pandêmico, a equipe de assistência social do CCCC acaba por fazer parte do enredo da vida de muitas pessoas. Não somente por prestarem esse papel de informante; a responsabilidade que envolve essa função pode ser ainda mais significativa.

“Quando algum paciente teve seus laços rompidos pelas circunstâncias na vida, ainda temos a incumbência de reatá-los ou pensar em estratégias para firmar novos por meio de buscas ativas, visitas domiciliares, entre outras ações”, pontuou a coordenadora.

Alguns episódios ficam guardados na memória desses profissionais. Márcia Cristina lembrou, por exemplo, a história de Paulo Roberto Silva, que deu entrada no hospital sozinho, foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas, passaram-se os dias e ninguém procurava por ele. A assistente social verificou o endereço informado no momento da internação e foi até Guarus, bateu de porta em porta até encontrar alguém que o reconhecesse.

“Uma senhora disse que seu Paulo Roberto vivia em situação de rua, que lhe doava um prato de comida vez ou outra, mas que não assumiria responsabilidades. Então publiquei uma foto dele no meu Facebook na esperança de encontrar um familiar. Algum tempo depois, dois amigos dele, que não o viam há mais de 10 anos, entraram em contato e aceitaram o papel de referência. Eu já havia reservado uma vaga para ele no

abrigo provisório da Prefeitura de Campos, porém, para nossa surpresa, um desses amigos se prontificou a levá-lo para casa”, lembrou, emocionada. Após 50 dias de internação, “seu” Paulo Roberto tinha alguém para lhe acolher.

Mas, dentre essas histórias emocionantes, há também aquelas que deixam uma lembrança amarga, como quando duas filhas imploraram para ver o corpo da mãe, embora o protocolo do Ministério da Saúde determine que, em caso de morte por Covid-19, as vítimas devem ser imediatamente levadas para a funerária. “Elas insistiam porque não conseguiam entender que não poderiam vestir a mãe com sua roupa favorita e lhe dar o último abraço...”.

Márcia Cristina rememorou outros momentos, como o episódio em que uma senhora, a caminho da UTI, segurou o braço da enfermeira e disse que estava com muito dinheiro na carteira, mas que a família não poderia saber, porque eles tomariam dela essa quantia.

“Coube a nós a tarefa de guardar o dinheiro em um cofre e buscar familiares mais distantes a fim de averiguar se essa idosa sofria algum tipo de violência”.

Ou a história de um homem que possuía duas famílias e ambas reivindicavam o direito legítimo de serem informadas sobre o estado de saúde dele. “Lidamos diariamente com questões familiares e é necessário que tenhamos presença de espírito para contornar situações como essas”, afirmou.

da o amadurecimento promovido por essa função.

Com mais de 20 anos de exercício da profissão, Carla Rufino foi a primeira assistente social a fazer o plantão no Centro de Controle e Combate ao Coronavírus, no dia 9 de abril de 2020.

“Quando recebi a notícia de que iria atuar em um centro especializado durante uma pandemia, foi um baque, fiquei assustada.

Afinal, era tudo muito novo. E encarar esse desafio, confesso, não é fácil. As famílias estão fragilizadas, não podem ter contato com seus entes queridos devido ao alto contágio da doença e dependem somente de nós, que repassamos o boletim médico por telefone. Somos a ponte entre pessoas que se amam”, destacou ela.

A assistente explicou que, além do boletim, elas ainda prestam orientações sobre o protocolo da Covid. “Muitas vezes, esses familiares que estão em casa também vulneráveis ao vírus, estão contaminados e sintomáticos. E é nesse sentido que a visão do serviço social é global”, apontou.

Também são as assistentes sociais que se responsabilizam por orientar quanto às ações posteriores ao óbito. “Somos nós quem damos a notícia de que não poderá haver velório, de que o caixão deverá permanecer lacrado, de que eles não mais

verão seus familiares. Daí a importância do acolhimento. Esses familiares precisam ter alguém em quem eles confiem dentro do hospital; esse alguém somos nós”, disse.

Carla lembrou ainda os frequentes descontroles emocionais por parte dessas pessoas e pontuou a necessidade de que uma postura cuidadosa diante desses casos. “Ouvimos muitos desabafos e também somos, por vezes, vítimas de algumas grosserias. Então temos de estar bem direcionadas e calmas para nos colocarmos no lugar dessas pessoas e entendê-las”, pontuou a assistente social que disse não ser mais a mesma após esses plantões.

“Compadeço da dor de cada familiar e, por isso, estou ressignificando a minha vida, meus valores”.

A coordenadora do núcleo reiterou: “Podemos ver de perto a equidade, a solidariedade e o amor de todos os profissionais que estão ali, dedicados a salvar vidas; testemunhamos a tristeza quando um paciente se vai e a alegria quando outro vence.

Esse mix de sentimentos, essas experiências... Não imaginaríamos viver tudo isso em tão pouco tempo. Por tudo isso, dedicamo-nos a melhorar a cada dia mais a nossa intervenção para cumprirmos essa difícil missão”, concluiu Márcia Cristina.

AloysioBalbi Com Girlane Rodrigues

IMNE em Macaé No próximo dia 29, o Grupo IMNE inaugura em Macaé, o Centro de Tratamento Oncológico Madre Teresa de Calcutá. A unidade terá atendimento para pacientes do SUS e vai encurtar a distância de 84 km daqueles que precisam se deslocar para Campos. Em virtude do momento, não será possível um coquetel de inauguração mas, o corpo clínico que irá atender no local fará uma apresentação do espaço, respeitando todas as normas de higiene e segurança. O IMNE, cada vez mais, se consolida como um dos maiores grupos de medicina privada do interior do país.

Airizes para prefeitura?

O Solar dos Airizes, patrimônio arquitetônico, tombado por diversos órgãos, está a um passo das mãos da prefeitura. Os proprietários da fazenda, onde vivera na real ou na ficção a escrava Isaura, querem transformá-la em condomínio urbano. Como contrapartida, cederia ao município o tão valioso solar, hoje escorado por estacas.

Bom lembrar que um grupo do Paraná já havia feito promessa de compra e venda daquela área às margens da BR-356 a caminho das praias, para fazer também condomínios, o que acabou miando.

Caindo aos pedaços O histórico e lindo – apesar de abandonado – Solar dos Airizes recebeu uma multa de 2.500 uficas do Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de Campos - COPPAM. O casarão, que guarda parte da rica histórica da cidade e deveria manter a arquitetura original, localizado na BR-356, a caminho de São João da Barra, está prestes a desabar por falta de manutenção.

Mistério na Plataforma Está completando 14 anos que o engenheiro paranaense Fábio Pontes, na época com 30 anos, desapareceu misteriosamente na Plataforma P-26 na Bacia de Campos. Houve uma grande investigação, mas nada foi conclusivo. A versão que vale é a de que o engenheiro teria se matado, pulando no mar. A família, depois de muito tempo, conseguiu finalmente o atestado de óbito sem causa da morte claramente determinada.

Pandemia de golpes Depois de gente fazendo se passar por agente financeiro da concessionária Enel, indo às casas das pessoas com máquina de cartão

Opinião

M

Ronco que tira o sono O ronco das motocicletas continua tirando o sono das pessoas em Campos. Não é muito barulho por nada. O assunto é sério. O pessoal que vende por delivery deveria fazer a vistoria das motos de seus entregadores. E quem pede esse tipo de serviço, passa a optar pelos que andam na linha. Também não é preciso trocar a moto por aquelas bicicletas elétricas silenciosas. É só fazer a coisa certa.

Louvemos A Câmara de Vereadores de Campos aprovou e o Executivo sancionou o “Dia do Louvorzão Beneficente", a ser realizado anualmente no segundo sábado do mês de junho, na praça da localidade de Ribeiro do Amaro, no 7º Distrito. Assim, a data fica incluída no Calendário Oficial de Eventos do Município.

Fila virtual Agora é virtual a fila que o contribuinte tem que enfrentar para acessar recursos do governo federal, principalmente em operações pela Caixa Econômica Federal. A espera para transferência de FGTS, auxílio emergencial, entre outros, ultrapassa horas.

Para não se estressar, é preciso mais que um cafezinho e, quem sabe, uma soneca.

Heliporto do Farol Está marcada para o dia 25 de agosto, às 10h, na sede da Prefeitura de Campos, a licitação para a exploração comercial do heliporto do Farol de São Thomé, hoje administrado pela Petrobras.

A nova empresa ficará responsável por operar, prover manutenção e segurança da aviação civil e operacional, pelo convênio de delegação firmado entre o município de Campos e o Governo Federal. O edital pode ser retirado no site da prefeitura.

Odisseia sem o SEPE A ex-vereadora pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Odisseia Pinto de Carvalho, pedagoga concursada em Campos, deverá voltar para suas atividades escolares, já que a prefeitura suspendeu a licença sindical dela junto ao Sepe, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro. Ou seria para se candidatar na eleição 2020?

Tão necessários quanto

édicos, enfermeiros, caminhoneiros, entregadores, atendentes de farmácia, entre outros profissionais, têm arrancado profunda admiração da população por atuarem na chamada linha de frente contra o maior inimigo público da atualidade, a COVID-19. Não é um inimigo público comum, pois o mundo nunca viveu algo tão incomum. A repórter Ulli Marques, mostra que existe outra categoria de profissionais tão quão importante atuando nesta linha de frente: os assistentes sociais.

A categoria tem sido fundamental mas até então tratada como coadjuvante nesta luta. São responsáveis por prestarem um trabalho desafiador, sensível e, muitas vezes, despercebido: acolher os familiares das vítimas da Covid-19.

Ulli Marques saiu à caça de depoimentos de assistentes sociais sobre esse trabalho. Eles atuam em hospitais públicos e privados, garantindo que o serviço de saúde seja realizado de forma

Cidadezinha do interior

dando desconto nas tarifas ‘a la delivery1, agora surge um novo golpe, que é o uso de dados do perfil da pessoa para cobrar uma dívida inexistente. Um conceituado médico de Campos teve o seu perfil usado e registrou queixa na Delegacia do Centro. E existem outros golpes por aí.

humanizada.

A reportagem Especial desta edição revela que no Centro de Controle e Combate ao Coronavírus (CCCC) de Campos, as quinze assistentes sociais que lá atuam fizeram mais de mil atendimentos. Elas, que são o único elo entre os pacientes internados e seus familiares, executam aproximadamente 60 ligações por dia para informar a mães, pais e filhos sobre o estado de saúde de seus entes queridos. Algumas vezes, elas são emissárias de boas notícias, mas nem sempre. Até o fechamento desta reportagem, as profissionais do Centro comunicaram 105 óbitos.

Então, os assistentes sociais cumprem uma missão de extrema importância no contexto do drama que vivemos. Assim como os demais profissionais, são merecedores de todos os adjetivos, como por exemplo o de “heróis”.

A

cidadezinha do interior acorda cedo. Pela manhã, fico olhando o ritual de limpeza das calçadas. Mulheres, logo cedo, pegam as vassouras, umas de palha feitas à mão, outras comuns, começam o ritual de limpeza das calçadas. Não fica uma folha. A rua, a essa hora, está praticamente deserta. O padeiro já pendurou a sacola de pão quente no portão.

Não é necessário ir à padaria. Ouve-se pouco barulho das casas. Eles acordam em silêncio. O som fica por conta de galinhas, cachorros, um ou outro pássaro. O cheiro de café já invadiu todo o ambiente. Pão, café com leite, queijo, (sempre queijo) e broa. Pouco a pouco, as vizinhas vão aparecendo no muro para falar do tempo que esfriou, da pandemia que está custando a passar, do artesanato que estão fazendo e do que vão fazer para o almoço. O dia começou.

Volto a olhar a rua. Agora um ou outro carro passa. Uma ou outra pessoa também. Poucos. Andam devagar. Por aqui não existe pressa. Parece que tudo está no seu lugar. No tempo certo. Em tempo de pandemia, se cuidam com zelo. Todos usam máscaras, inclusive um senhor que me pediu um trocado no portão. Por aqui não se vê pedinte. Foi uma exceção.

Guardam o distanciamento social severamente. Isso lhes custa muito, eu creio. Muito acostumados que estão a sentarem, na varanda ou nos bancos das calçadas, formando uma roda de conversa que vai até às oito ou nove da noite. Já é tarde, hora de encerrar o dia.

Volto a olhar a rua. As árvores em fila indiana sobem a elevação e encontram com a igrejinha da Nossa Senhora do Rosário de muito mais de cem anos na parte mais alta. Pintada de branco com acabamentos em azul antigo, vitrais doadas pelas famílias é patrimônio da cidade. Foi restaurada pelas mãos generosas dos devotos da comunidade. Um gramado metodicamente cuidado, flores coloridas, palmeiras adornam-na. É um convite à oração, à contemplação e ao reconhecimento às pessoas de boa vontade que realizam suas ações com amor.

As casas sempre limpas parecem que foram pintadas de pronto. Jardins muito cuidados, floreiras em profusão. Janelas quase sempre brancas mostram o esmero do interior.

Quintais com jabuticabeiras, goiabeiras, mamoeiros, hortas... Os donos sempre doam um pé de alface, uma abóbora grande, um mamão verde, laranjas para fazer doce. Depois de pronto, leva-se um bocado para a vizinha. Sempre se tem “uma coisa boa” para mandar para alguém estimado.

Aqui tudo está ao alcance das mãos, mais acessível. Todos se conhecem. Creio que os novos tempos pós pandemia poderão trazer as pessoas para as cidadezinhas do interior onde, geralmente, não há aglomeração e tantos motivos para stress como na cidade de grande.

Grata à essa cidadezinha!

CPI abre as cortinas do PreviCampos Cláudio Andrade - Vereador de Campos dos Goytacazes

Na próxima terça-feira (28) estarei lendo o relatório final da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do PreviCampos. A Investigação identificou uma série de atos, práticas e comportamentos que podem ser considerados contrários aos princípios da isonomia, legalidade, moralidade, impessoalidade, eficiência, probidade administrativa, competitividade e economicidade.

Para os que não sabem o PreviCampos é a caixa de assistência dos servidores públicos municipais de Campos dos Goytacazes, ou seja, onde deveria se encontrar o tesouro que garantisse uma aposentadoria justa e digna paras os aposentados.

Na qualidade de relator, vereador e advogado, sinto-me honrado em ter sido escolhido para essa histórica relatoria que poderá pôr, em pratos limpos, umas das mais tensas das relações entre o servidor e as gestões públicas.

Questão relevante a ser citada é que a CPI, além de possuir previsão constitucional e na legislação federal, também está amparada na Lei Orgânica da Câmara Municipal

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de Campos dos Goytacazes com poder de investigação salvaguardado e que possibilitou que chegássemos ao término desta CPI, embasados e seguros nos indiciamentos que iremos sugerir aos órgãos judiciais.

O Instituto de Previdência dos Servidores de Campos (PreviCampos) foi criado pela Lei Municipal 6.786, de 25 de junho de 1999 e tem por finalidade a concessão dos benefícios previdenciários obrigatórios previstos na lei, a todos os seus segurados e respectivos beneficiários.

A CPI nasceu justamente de várias denúncias de que os benefícios dos servidores estavam em risco e seus respectivos benefícios incertos, logo uma investigação rigorosa se fez necessária.

Importante ressaltar que a CPI trabalhou por noventa dias, tendo esse prazo sido prorrogado, com autorização dos vereadores, por igual período e apurou todas as movimentações financeiras entre dezembro de 2015 a dezembro de 2016, na gestão da ex-prefeita do município Rosi-

nha Garotinho.

O relatório final que será lido na próxima terça (28) aponta onze indicativos significativos de crimes que serão lidos assim como os agentes imputados aos respectivos ilícitos terão seus nomes divulgados, tudo em conformidade com a lei.

Além disso, será enviada, aos oitos órgãos judiciários citados no relatório, cópia integral das cento e vinte e sete páginas da CPI que representa uma bela satisfação da Câmara de Vereadores à sociedade campista, sejam eles servidores ou não.

Como vice-presidente do Conselho de Combate à Corrupção, criado através de uma lei de minha autoria, sinto-me com o dever cumprido e espero que o trabalho desenvolvido pela CPI traga um novo olhar para o PreviCampos, um dos maiores institutos previdenciários do país.

Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi Chefes de Reportagem Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Elton Nunes - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ Impressão: Parque Gráfico do Jornal O Globo. Tel: (21) 2534-9579/ comercialpg@infoglobo.com.br

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26 JULHO A 01 DE 25 DE A 28 DE JULHO DE AGOSTO 2020 DE 2020

Faltou dizer O uvi de pessoas próximas que havia sido demasiado pessimista nos comentários feitos nesta página, domingo passado, na matéria que questionou o que viria a ser o “novo normal” no pós-pandemia.

Não engrossando a fila dos que acreditam que o coronavírus fará emergir uma sociedade diferente – mais justa, fraternal e acolhedora face aos menos favorecidos – fiz considerações pouco animadoras, observando que, a meu ver, a mudanças se farão sentir na adoção de novos hábitos, em cuidados higiênicos mais rígidos e em ações preventivas contra futuras doenças

infecciosas.

Assim, para aclarar qualquer eventual confusão, registro: 1– Antes de tudo, o signatário considerou no referido texto que, no presente momento, inferições sobre o pós-pandemia trazem forte inclinação ‘antecipatória’, visto que a pandemia não dava mostras de estar na reta final. Como tal, confirmou-se, infelizmente, nos dias seguintes à publicação: maior número de óbitos em 24 horas das últimas quatro semanas (1.367 mortes na terça-feira, 21) e, tanto mais grave, o recorde no número de pessoas infectadas ao longo de toda a pandemia (65.339 casos positivos em 22

Torcendo pelo contrário e com todas as vênias aos que pensam diferente, há que se levar em conta que o pós-pandemia trará uma sociedade ainda mais isolacionista que a atual

de julho).

2– Ao se falar em ‘velhas rugas’ – numa especulação de que passado este período de fragilidade o emotivo discurso da solidariedade desapareça junto com a pandemia – não se fez uma afirmação, mas, antes, uma reflexão de cunho pessoal, acompanhada da devida ressalva de que talvez fosse uma visão pessimista.

3 – Esse olhar cético, a partir do ponto de vista de que o novo normal, depois de vencida a doença, retornará às antigas práticas as quais, ao fim e ao cabo, farão voltar o velho anormal de sempre, não se baseia em alucinação, mas, infelizmente, na simples observação do que nos

ensina a História – quer a nível mundial, quer no contexto local.

Torcida à parte – ainda que escorada nos píncaros do otimismo – de que superada a Covid-19 surja um novo mundo, o texto presente, numa complementação da publicação de domingo passado, não apenas confirma, como amplia o ceticismo invocado, demonstrando com exemplos que a sociedade, com raras exceções vindas do ‘primeiríssimo mundo’ – não obstante os discursos pomposos e vazios – caminha de braços dados com a intolerância, com o preconceito e com a desigualdade, pouco se importando com o que está fora de sua linha de interesse.

MIL PALAVRAS | A imagem contundente que mostra a desigualdade entre ricos e contra a qual não há argumentos

O sonho de uma nova sociedade no Brasil Quando se fala em “novo normal”, o que se espera em termos institucionais é que a maior pandemia do nosso tempo e a pesada carga de sofrimento deixem como legado uma espécie de poder transformador, que faça a sociedade enxergar que o flagelo alheio precisa ser reconhecido e combatido.

Que todos percebam o quanto somos frágeis, que podemos adoecer e morrer independente de classe social. Com efeito, que o infortúnio imposto aos vulneráveis, carentes e desassistidos – todos os que vivem abaixo da linha da po-

breza – não podem continuar sendo ignorados pelo Estado brasileiro que tem a obrigação de cuidar de sua gente mais sofrida e, da mesma forma, que cada um de nós assuma sua responsabilidade social de amparar quem precisa.

Ideal & desconfiança – Evidente, todos torcemos para que a partir de período tão difícil, as mudanças aconteçam particularmente em favor dos necessitados. Mas, é difícil acreditar em mudança quando se rouba descaradamente, em ‘especial’, durante a pandemia. Quando a propina, o desvio de dinheiro público e o

superfaturamento seguem ‘comendo solto’ ao mesmo tempo que as pessoas morrem, inclusive, pelo socorro que não chega.

Em uma sociedade elitista, infectada por privilégios, que sempre conviveu ‘passivamente’ com a desigualdade e com a corrupção, é razoável que se desconfie do ‘novo normal’.

Dos três últimos presidentes, Lula da Silva foi condenado e preso; Dilma Rousseff sofreu impeachment e Michel Temer foi preso duas vezes e responde a uma série de processos por corrupção. No Estado do Rio, os quatro últimos

governadores passaram períodos em prisões e o atual está em vias de sofrer impeachment.

Os indiciamentos de Geraldo Alckmin e José Serra, a despeito de terem sido citados anteriormente em investigações, não deixam de ser uma grande decepção para o Brasil.

Logo, como não há que se falar em políticas públicas de inclusão e de combate à desigualdade em larga escala sem a presença do poder público, só com grande dose de otimismo para acreditar em mudança radical no agir, no fazer e no realizar. (*continua na próxima edição)

Comparativo de mortes pelo coronavírus em Campos e Brasil O infográfico em perspectiva ao lado traz a comparação do número de mortes entre dois períodos idênticos dos meses de junho e julho, mas lembra ao leitor que os registros vão apenas até o dia 24, face ao fechamento desta edição.

Campos apresenta queda no número de óbitos nos primeiros 24 dias de julho comparados com o mesmo período do mês passado.

Contudo, a curva cresce em relação aos últimos oito dias: de 17 a 24 de cada mês.

O Brasil está nas fronteiras de 2 milhões e 300 mil infectados e 85 mil mortes, sendo que boa parte dos estados variam quase a cada dia os estágios entre as curvas que se mostram em alta, em baixa ou estáveis. Até às 19 horas de sextafeira (24) o Estado do Rio se mantinha em estável, porém com números altos.

NÚMERO DE ÓBITOS PELA COVID CAMPOS DOS GOYTACAZES

Em 23 de março Campos confirmou o 1º caso de Coronavírus. A primeira morte ocorreu em 10 de abril.

COMPARATIVO DOS ÚLTIMOS 08 DIAS

64

58

15

21

DE 01 A 24 DE JUNHO

DE 01 A 24 DE JULHO

DE 17 A 24/JUNHO

DE 17 A 24 DE JULHO

BRASIL

O Brasil teve o 1º caso de Covid-19 confirmado pelo M. da Saúde em 26 de fevereiro. Em 17 de março, a primeira morte.

23.340

DE 01 A 23 DE JUNHO

24.479

DE 01 A 23 DE JULHO

COMPARATIVO DOS ÚLTIMOS 07 DIAS

7.413

7.385

DE 17 A 23/JUNHO

DE 17 A 23 DE JULHO

Política Rafael na reta final do seu governo PÁGINA

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26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2020

Faltando pouco mais de cinco meses para o fim do mandato, prefeito ainda tem desafios pela frente Fotos: Carlos Grevi

Da Redação O mandato de Rafael Diniz (CDN) caminha para o fim. Com pouco mais de cinco meses pela frente e a expectativa de uma reeleição em novembro, o Governo entra em fase de balanço. Acumulando decisões polêmicas na Assistência Social, que, inclusive, contrariam promessas feitas durante a campanha em 2016, um histórico de atrito com servidores e prestadores de serviço, o prefeito garante ter implantado uma política de austeridade que garantiu a adaptação do Município a uma realidade de menos recursos sem aumentar o endividamento público. Especialistas garantem, porém, que entre as narrativas do pré-candidato e de seus opositores, ainda há desafios a enfrentar.

De acordo com o cientista político Hamilton Garcia, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), a principal tarefa de Rafael será reabilitar a própria imagem diante da opinião pública, resgatando as roupas de "novo político" e justificando os tropeços de sua gestão.

"Tudo o que resta ao atual Prefeito é fazer um balanço persuasivo das políticas que conseguiu implantar nas diversas áreas de governo e tentar reconstruir a imagem de político jovem-renovador, sem rabo-preso, e sem compromisso com a velha política baseada na farra dos royalties. De outro lado, precisa convencer o eleitorado que a culpa por seus fracassos e dificuldades pertence às práticas pretéritas, representadas por seus opositores, outrora no poder, que não puderam ser remediadas no contexto da recessão nacional e da grave crise sanitária deste ano", diz Garcia.

Para o cientista político, porém, "a tarefa não é fácil".

"Diante dos erros político-estratégicos que cometeu, mas também não se pode dizer que é impossível, em face do quadro singular no qual se darão as eleições. Tudo vai depender dos atores na pista e de suas posições relativas no grid de largada", avalia.

Garcia não cita diretamente que erros seriam esses. Mas, episódios como a suspensão de programas sociais, a exemplo do Cheque Cidadão e da Passagem a R$ 1, o fechamento do Restaurante Popular, o atraso e parcelamento de salários de servidores, aposentados, pensionistas e prestadores de serviço remunerados por Recibo de Pagamento Autônomo (RPA) e problemas no repasse de recursos para a rede contratualizada de Saúde tiveram alto custo político para o prefeito.

Adicionalmente, causaram desgaste as medidas de restrição às atividades econômicas impostas pelo município, seguindo recomendação de autoridades nacionais e internacionais de Saúde, no combate ao novo coronavírus.

Na reta final, cidade precisa funcionar Isso, porém, passa por uma série de ações imediatas no plano econômico. Incluindo colocar em dia esse passivo salarial, alerta o economista Ranulfo Vidigal.

"Primeiro ponto importante é pagar o contingente de contratados no sistema de RPA. Temos notícia de que estão há vários meses sem receber.

Considerando que no auge o pagamento da categoria custa-

Tarefa | Segundo o cientista político Hamilton Garcia, os próximos meses impõem a Rafael necessidade de reconstruir sua imagem perante o eleitorado se quiser disputar a reeleição

va aos cofres públicos de R$ 7 a 8 milhões por mês, diria que o governo Rafael tem um grande desafio à frente", calcula. Os atrasos, segundo os próprios RPAs, variam entre quatro e seis meses de salários, dependendo da pasta de lotação.

Além disso, diz o economista, será necessário manter o funcionamento da cidade diante das despesas inesperadas com a pandemia e da queda de arrecadação com Impostos Predial e Territorial Urbano (IPTU) e sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSqn), royalties e participações especiais do petróleo. "É preciso manter iluminação, coleta de lixo e atendimento de Saúde para além da urgência e emergência ligada à covid-19, ou seja, continuar honrando despesas de custeio e pessoal", diz Vidigal.

Coragem Diante das dificuldades os próximos meses reservam, o prefeito Rafael Diniz promete mais trabalho. Ele classifica sua gestão como "corajosa" e diz que Campos começou a passar por uma "transformação".

"Meu caminho até aqui nunca foi fácil e estou certo de que também não será nestes últimos meses de governo. Ainda assim, sigo otimista porque fiz o que era preciso: tive a coragem de ajustar a máquina pública para funcionar dentro de uma nova realidade financeira", avalia o prefeito.

Embora avalie o ano de 2020 como "difícil", Rafael promete entregar "obras importantes para a população" antes do fim do mandato. Ele não revela nem quais obras são essas e nem quando serão entregues.

Mas afirma que o Município não se individou para concuílas.

"Não deixarei milhões em novas dívidas, nem vou pegar dinheiro emprestado para começar a pagar lá na frente, como fizeram comigo. Isto seria uma tremenda irresponsabilidade e uma falta de respeito com a população".

Ranulfo Vidigal | Segundo economista, prefeito terá, ainda, a necessidade de manter a cidade funcionando enquando acerta restos a pagar, especialmente os salários dos DAS

2016 | Eleito no primeiro turno, Rafael assumiu como esperança

Quatro anos depois | Prefeito enfrenta dificuldades após implantar políticas de austeridade e passar por atritos com funcionalismo e comerciantes

Retrospecto: Rafael comenta promessas feitas na eleição de 2016 orientações quanto ao cadastro no Espaço da Oportunidade e agendamento para retirada de carteira de trabalho."

O Jornal Terceira Via questionou o prefeito Rafael Diniz a respeito do cumprimento de algumas de suas promessas de campanha em 2016. Ele comentou o andamento de cada uma delas. Veja: Reformar, ampliar e reorganizar progressivamente as unidades de saúde.

"Concluímos e entregamos a UPH São José, um sonho antigo dos 75 mil moradores da Baixada. Entregamos a UPH de Travessão, beneficiando 45 mil moradores da região norte.

Reformamos ou ampliamos as UBSs Félix Miranda, Custodópolis, Dores de Macabu, Ponta da Lama, IPS, Patronato (Centro), Saturnino Braga, Jockey, Parque Prazeres e Ribeiro do Amaro, beneficiando 16 mil pessoas. No Hospital Geral de Guarus, fizemos obras no centro cirúrgico, clínica médica e telhado, e já temos projeto aprovado para reforma e ampliação da emergência.

No Hospital Ferreira Machado, reestruturamos o pronto socorro e o setor de longa permanência e instalamos ar condicionado em enfermarias da pediatria, além de realizar a manutenção de equipamentos como aparelhos de raio-x, tomógrafos, arco cirúrgico e elevador. Ampliamos o número de leitos. Abrimos dois leitos na UTI Pediátrica do HFM e 36 leitos na UPH São José.

Também ampliamos o número de leitos pelo SUS, com mais 50 unidades no Hospital dos Plantadores de Cana e 10 na Beneficência Portuguesa. No combate à covid-19, abrimos o Centro de Controle e Combate ao Coronavírus, com 29 leitos de UTI e 60 de internação. Ao todo, durante a pandemia, disponibilizamos mais de 230 leitos exclusivamente para pacientes com covid."

Garantia de entrega de todas unidades habitacionais contratadas pelo Programa Morar Feliz, repactuando contratos sem ônus para o município.

"A construção das casas do Morar Feliz está na Justiça. A Odebrecht entrou com ações para receber valores devidos do governo passado. Questionamos

Barra do Furado | Complexo Logístico precisou ser repensado

esses valores, inclusive levantando fortes indícios de fraudes que estão sendo apuradas pela Operação Lava-Jato. O juiz responsável pelo caso determinou uma perícia para avaliar se houve ou não superfaturamento nas obras. Como essa perícia ainda não foi feita, não podemos dar continuidade ao projeto."

Garantir a continuidade do Programa de Passagem a R$ 1 com transparência nos repasses para as empresas.

"Assim que assumimos, percebemos que o programa era insustentável do ponto de vista financeiro. A gestão anterior maquiou números e pegou três empréstimos seguidos. Além disso, os recursos dedicados ao programa não contribuíram em nada para melhoria do sistema; ao contrário, o serviço piorou ao longo do programa. Os repasses não tinham o controle devido, conforme apontado pelo TCE, por auditoria realizada pela própria gestão passada, que reconheceu irregularidades, e por outra auditoria realizada no início da nossa gestão, em 2017.

Com a implantação do novo sistema de transporte, acabamos com a briga entre ônibus e vans,

ajudamos as empresas de ônibus a gerar mais empregos e implantamos a bilhetagem eletrônica, que garante ao passageiro fazer mais de um trajeto pagando apenas uma passagem."

Aprimorar programas de transferência de renda para famílias em situação de vulnerabilidade social, criando mecanismos para superação da pobreza e da miséria, com formação, qualificação e acesso ao emprego.

"Estamos cumprindo nossa missão de transformar vidas, substituindo o velho conceito de assistência por um novo conceito de desenvolvimento humano e social. Beneficiamos mais de 800 pessoas com os cursos de Inclusão Produtiva. Muitos desses beneficiados eram moradores de rua, que reconstruíram suas vidas após conseguir um emprego. Também trabalhamos com foco na reinserção familiar, social e profissional das pessoas, garantindo o aumento da renda familiar e diminuindo a dependência dos benefícios sociais. Fazemos a busca dos usuários por meio de projetos como o 'CRAS Perto de Você', em parceria com a Superintendência de Trabalho e Renda, oferecendo à população

Centro | Segundo prefeito, área ganhou luminação de led e bicicletários

Revisar o projeto e o plano de negócios do Porto Barra Furado, junto às empresas responsáveis e as esferas publicas envolvidas, visando a implantação do projeto.

"Modificamos o projeto para atender principalmente à indústria pesqueira, que é a grande vocação natural da região, gerando emprego e renda. Graças a uma parceria com a Petrobras e a Prefeitura de Quissamã, estamos desobstruindo o Canal das Flechas para garantir que os barcos entrem e saiam em segurança. Quando a obra estiver concluída, certamente atrairemos parceiros da iniciativa privada para investir na região. Era necessário fazer este redimensionamento, porque o projeto original do Terminal Logístico da Barra do Furado se mostrou inviável, principalmente depois da crise do petróleo de 2014 e da expansão do Porto do Açu, que atua no mesmo segmento."

Elaborar um Plano de Revitalização do Centro, através de uma parceria via Câmara Setorial (Carjopa e CDL).

"Trabalhamos muito para criar um ambiente mais favorável ao comércio e ao público da área central de Campos. Realizamos o 'Viva o Centro', que revitalizou a área central da cidade.

Instalamos iluminação de LED, substituímos canaletas por tubulação subterrânea, revitalizamos o paisagismo e instalamos novos bicicletários. Entregamos o Novo Orla II, com 1,6 mil m2 de área construída, 10 quiosques, playground e base para a Guarda Civil Municipal. Implantamos o Centro Integrado de Segurança Pública, que trouxe maior sensação de segurança ao comércio. Em todos estes projetos, sempre trabalhamos em parceria com a Acic, CDL e Carjopa. O objetivo é valorizar a área central de Campos, embora a migração das atividades do Centro para os bairros seja uma tendência em todas as cidades brasileiras. Planejamos eventos que ajudariam a atrair público ao Centro, mas precisamos parar por causa da pandemia."

Economia Energia solar esquenta em Campos PÁGINA

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26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2020

Atualmente, novas empresas foram autorizadas pela prefeitura para funcionarem no município Ocinei Trindade Em 2019, o Brasil atingiu a marca de 10 mil empresas que atuam com energia solar. Os dados são do Portal Solar, especialista do setor. Os investimentos foram em torno R$ 24 bilhões em grandes usinas, instalações em residências, comércios e indústrias. O segmento demonstra fôlego para crescimento em 2020.

Em Campos, três novas empresas foram licenciadas pela Prefeitura para funcionamento este ano. Ao todo, há 13 empreendimentos voltados para energia solar em atividades.

O diretor Jones Alves tem experiência de 20 anos em manutenções elétricas, mas há cinco anos investiu em soluções de geração de energia solar.

"Atendemos clientes de pequeno, médio e grande portes, oferecendo solução inteligente e econômica para quem precisa reduzir sua conta de energia.

A economia pode ser até 95% na fatura de energia, além de contribuir com o meio ambiente e com energia limpa", conta.

Por mês, em média, 20 novos clientes procuram a empresa para contratação de serviços que podem custar de R$13 mil a R$300 mil, dependendo da geração de kilowatts por mês.

"Cada cliente monta o sistema de acordo com a sua necessidade de consumo", explica Jones.

A energia solar é considerada bem mais barata que a fornecida pelas concessionárias. O retorno do investimento para o consumidor pode variar em mé-

Fotos: Carlos Grevi

projetos de comércio, indústria ou rural, porém os valores podem variar muito a depender do consumo do cliente Temos uma equipe de 10 pessoas", comenta.

Ayrton Chagas | destaca interesse pelo setor

dia dois anos. Porém, há quem veja vantagens logo no início da aquisição dos equipamentos de placas fotovoltaicas. Este é o caso do gerente de uma concessionária, Marcos Barreto. "Decidi pela energia solar. Investi R$18 mil. Minha conta chegava a R$500 mensais. Depois da energia solar, pago R$67 de conta.

Para mim, valeu muito a pena", afirma. Quem também optou pela energia solar foi o dono de

Jones Alves |crescimento este ano na área

salão de beleza, Roberto Braga.

"Contratei a instalação há mais de 15 anos. Nunca tive problemas. A economia é compensatória", considera.

Com dez anos de experiência no mercado, a empresa de energia solar de Victor Alvarenga tem alcançado mais clientes este ano. São 20 novos consumidores a cada mês, dispostos a pagar de pelo sistema residencial gira de R$11 mil a R$ 35

Victor Alvarenga | contratação de mão de obra

mil. "A procura tem sido grande por causa dos grandes ajustes tarifários dos últimos tempos.

Só este mês há novo reajuste em torno de 4% na conta de energia", cita. Por causa do aumento de clientes e instalações, a empresa necessitou de mais mão de obra. "Hoje nossa equipe entre administrativo, vendedores e instaladores são 20 pessoas".

De acordo com o empresário do

Geração de empregos No mercado de energia solar há um ano e meio, o empresário Guilherme Castro foca em grandes projetos que variam de seis a dez por mês. O sistema residencial varia de R$ 11 mil a R$ 50mil.

Já investimentos em empresas custam a partir de R$ 40 mil.

"Nossa equipe é formada por 30 pessoas. No período de pandemia não só mantivemos o nosso quadro, como ocorreram contratações. Estamos intensificando desde março o trabalho social com assistência de 20 famílias na margem da linha. A tecnologia é uma busca constante e só o melhor é aceitável. Buscamos dar 100% de satisfação para nossos clientes", diz Guilherme.

Primeira semana dos shoppings abertos

Guilherme Castro|investimento

setor de energia solar, Ayrton Chagas, o interesse pela energia solar tem sido cada vez maior, desde a implantação da Resolução Normativa 482/2012 que foi o marco inicial do nosso setor no Brasil. Temos visto um crescimento exponencial do mercado, principalmente a partir de 2018. Nossa empresa surgiu em 2017. A base de clientes atendidos cresceu 250% ao ano. Percebemos que a barreira inicial quanto a efetividade da solução tecnológica fotovoltaica foi quebrada pelos clientes pioneiros", comenta.

Ayrton Chagas considera o investimento de baixo risco, tendo um retorno médio de 3% ao mês. "Nosso projeto residencial inicial tem valor médio de R$ 10.000 para uma casa simples, R$ 25.000 para médio padrão, podendo chegar a R$ 50.000 para projetos maiores.

A empresa atua também com

Economia e valorização Para Victor Alvarenga, a garantia do material com placas e equipamentos solares é longa, dura de cinco a 25 anos.

"O imóvel valoriza. O retorno financeiro é melhor que muitos investimentos, como poupança. E o financiamento fica com prestação abaixo do que o cliente pagaria de energia", diz.

Já Ayton Chagas considera que entre outras vantagens, a energia solar não causa poluição ou emissão de gases de efeito estufa. "Ha valorização imobiliária em cerca de 8% com o sistema instalado", afirma.

De acordo com a Secretaria Municipal de Fazenda, o alvará de funcionamento é obrigatório para qualquer empresa. Para a de energia solar, é necessária a avaliação da Superintendência de Postura para verificar requisitos como acessibilidade e se possui o Certificado do Corpo de Bombeiros. O órgão fiscalizador avalia e libera, se estiver de acordo com a legislação vigente. "No caso das empresas maiores, fazendas ou usinas fotovoltaicas, que geram maior impacto ambiental, as mesmas são licenciadas no modelo de LAS - Licença Ambiental Simplificada. Para o comércio deste tipo de material, é preciso de licença de inexigibilidade", informou.

Fotos: Carlos Grevi

Foto: Carlos Grevi

Após mais de 100 dias de portas fechadas, estabelecimentos aguardam com expectativa retorno do consumidor Thiago Gomes

A expectativa era grande. O movimento, nem tanto. Os shoppings da cidade reabriram no dia 20 de julho e o que se viu ao longo da primeira semana de funcionamento, após mais de 100 dias parados, foi um número pequeno de consumidores. No entanto, os empresários apostam nas medidas sanitárias de segurança adotadas por cada centro comercial para reduzir o risco de contágio da Covid-19 e atrair o público novamente. Segundo a Prefeitura de Campos, a reabertura do comércio de rua, no dia 1º de julho, não impactou significativamente no número de casos da doença na cidade, o que permitiu flexibilizar ainda mais a fase amarela do plano de retomada da economia e autorizar o funcionamento dos shoppings.

O Guarus Plaza Shopping informou que o movimento ficou abaixo do esperado, diante da retomada das atividades. "Gostaríamos de que o movimento tivesse sido bem maior, mas existem pontos que acabam dificultando, como, por exemplo, a proibição da entrada de crianças menores de 6 anos.

Muitos pais não têm com quem deixar os filhos. O período de reabertura também não coincidiu com data de pagamentos de

salários, mas estamos esperançosos de que os clientes voltem a frequentar os shoppings. No dia da reabertura conseguimos lançar uma nova marca e outras quatro começarão as atividades nas próximas semanas. Com relação ao protocolo de prevenção, estamos cumprindo à risca.

Aqui no Guarus Plaza nós ainda temos outro ponto positivo, nossa estrutura é semiaberta, seguimos o conceito open mall, o que facilita a circulação de ar natural", disse Mateus Barreto superintendente do Guarus Plaza Shopping.

Segundo a administração do Shopping Avenida 28, a reabertura ocorreu de forma mais

tranquila que o esperado, não houve excesso de clientes, nem euforia. “Superou nossas expectativas quanto a isso. Quanto ao movimento, ainda está bem abaixo do normal, mas isso já esperávamos, as pessoas ainda estão se adaptando a essa nova realidade, frequentar shopping, lojas e mercados apenas quando necessário”, disse o shopping em nota.

Apesar do baixo movimento, a administração do Avenida 28, destaca que ainda assim vale a pena manter as lojas abertas.

“Pois foram longos quatro meses de muitas dificuldades na economia, no comércio de forma geral. Estamos cumprindo

Espera | Shoppings de Campos foram liberados para funcionar e ainda aguardam o retorno dos clientes

todas as normas de segurança para poder receber nossos clientes e lojistas de forma segura. Nossa expectativa é que levaremos de um a dois meses para que as coisas comecem a estar dentro da normalidade”, concluiu a nota.

A administração do Boulevard Shopping Campos informou que “o movimento segue dentro do esperado para esses primeiros dias, conforme as orientações dos órgãos competentes”.

De acordo com o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas

de Campos (CDL), José Francisco Rodrigues, ainda é cedo para apontar tendência em relação ao funcionamento dos shoppings, baseado apenas na primeira semana, mas a expectativa é de que o movimento melhore.

Para prefeitura, comércio aberto não impactou números da Covid

Atenção | Fábio Bastos ressalta cuidados que shoppings precisam ter

Segundo a Prefeitura de Campos, nenhuma mudança significativa foi observada na evolução da disseminação da doença, com a abertura do comércio, desde o dia 1º de julho, o que permitiu a abertura dos shoppings. “No dia 1º de julho, houve um grande movimento em algumas ruas da área central, mas, devido ao trabalho intenso de fiscalização da equipe, a população se conscientizou mais e a situação vem sendo controlada. Todas essas medidas vêm sendo tomadas, seguindo todas as normas de segurança para evitar o contágio da doença”, disse o subsecretário de Governo, Fábio Bastos.

Bastos explica que os shoppings e galerias

já apresentaram seus planos e foram autorizadas a funcionar com as novas regras divulgadas. “Em Campos, o Gabinete de Crise para Enfrentamento ao Coronavírus vem realizando reuniões diárias para avaliar a situação do Município, sendo possível a realização de novos avanços. O monitoramento da evolução da epidemia é feito com a avaliação de dois indicadores destinados a mensurar a propagação da Covid-19 e a capacidade de atendimento do sistema de saúde. É muito importante que todos cumpram com as medidas de prevenção, usando máscaras, álcool em gel para que possamos achatar a curva da doença”, finalizou o secretário.

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Campos Academias liberadas com restrições PÁGINA

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26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2020

Donos terão que fazer uma ginástica para se adquar às regras com espaços abertos e limite de cinco pessoas Foto: Carlos Grevi

Bernardo Rust

Adaptação | Responsável técnico de academia, Rui Bulhões, aguarda a liberação definitiva

aparelhos por no mínimo dois metros e transferimos para o lado externo, as aulas de spinning, entre outras atividades”, contou o responsável.

“Durante esse tempo de isolamento, é preciso que as pessoas permaneçam dentro de casa e continuem se exercitando. Em 1998, os profissionais de Educação Física foram considera-

dos também profissionais da área da saúde. Então, é preciso que qualquer atividade física, seja feita com orientação de um profissional, seja em casa, na rua ou em qualquer outro lugar. As pessoas precisam buscar as orientações necessárias para que possam praticar suas atividades físicas de maneira correta”, comentou Rui.

Morro do Itaoca O Morro do Itaoca, que foi um dos locais liberados para a prática esportiva no último decreto, voltou a funcionar durante a semana. O local funcionará apenas de segunda a quarta-feira, das 8h às 18h.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Ambiental Leonardo Barreto, as obras no local que se iniciaram em 2019, chegaram ao fim e, os frequentadores do morro, terão mais conforto. “Construímos no pé do morro, banheiros com acessibilidade, guarita, pórtico e estacionamento com 35 vagas. Já na subida, foi recuperado o pavimento da pista, além das canaletas de drenagem, sinalização turística, trilha para corrida. No topo, a maior novidade é a nova pista de voo livre, que foi projetada em parceria com a Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense) nos padrões para eventos de nível nacional”, declarou o secretário.

Ainda segundo Leonardo, o limite máximo para frequentadores fazendo a subida e no topo do morro, é de 35 pessoas. Após o limite quem desejar subir, deverá aguardar sua vez.

“Todos deverão usar as máscaras e manter as regras de distanciamento. O controle de entrada à Serra do Itaoca será realizado com emissão de senhas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Ambiental, para evitar aglomeração. É importante ressaltar que, a liberação ao local é somente para a prática esportiva e não para outros fins. Os guardas do parque estarão no local para fiscalizar se as Leonardo Barreto| Secretário regras serão cumpridas”, explicou Leonardo.

Foto: Carlos Grevi

Desde a última segunda-feira (20), um novo decreto passou a valer para a cidade de Campos. Nas medidas impostas pela prefeitura, estão liberadas as atividades físicas em locais abertos com o limite máximo de quatro pessoas por grupo, ou até cinco pessoas caso haja a presença de um professor coordenando as atividades.

Um dos locais que, teoricamente, poderiam abrir para receber as pessoas, são as academias que possuem áreas ao ar livre. Porém, a reabertura parcial desses estabelecimentos, acaba não compensando devido ao limite baixo de usuários, como conta o responsável técnico pela Academia Nova Estação, Rui Bulhões.

“A nossa academia possui vinte mil metros quadrados. Para nós, seria prejuízo reabrir e receber apenas quatro ou cinco alunos por vez, além do profissional.

Entendemos que as medidas adotadas pela prefeitura são de extrema importância e, por isso, respeitamos. Porém, decidimos manter fechada até que possamos entrar na próxima fase do programa “Campos Daqui pra Frente”, onde será permitida a reabertura das academias em sua totalidade”, declarou Rui. Ainda segundo Rui, diversas medidas foram tomadas para que o seu estabelecimento possa receber novamente os alunos. “Quando for liberado para que os alunos retornem as aulas nas academias, com certeza iremos receber eles da melhor maneira. Nossa sala de musculação é totalmente arejada, já isolamos alguns

Foto: Silvana Rust

OncoBeda promove live para alertar sobre o câncer de cabeça e pescoço O especialista Dr. Raphael Sepulcri vai tirar dúvidas e falar da importância do diagnóstico precoce da doença no Dia Mundial de Conscientização Roberta Barcelos O próximo dia 27, é o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço e o OncoBeda escolheu a data para promover uma live com o especialista Dr. Raphael Sepulcri, com o objetivo de conscientizar e alertar a população sobre os sintomas da doença e a importância da detecção precoce. A live vai acontecer no instagram oficial do Oncobeda @oncobedaoficial e também no Ig do @terceiraviajornaletv, às 19h, com a participação da jornalista e chefe de reportagem do Jornal Terceira Via, Roberta Barcelos, que vai conduzir a entrevista. Anualmente, o Grupo IMNE realiza ações no Julho Verde, mês dedicado a estimular a

prevenção “boca a boca”, já que a boca é alvo da doença, e dela deve sair a mensagem de alerta.

Por causa da pandemia, os planos precisaram ser alterados.

Segundo dados lançados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), a estimativa para o próximo triênio (2020-2022) é de que o número de casos novos seja de 11.180 registros em homens e 4.010 em mulheres, anualmente, só de câncer de boca.

Segundo o especialista, Dr. Raphael Sepulcri, esses números correspondem a um risco estimado de 10,69 casos novos para cada 100 mil homens e 3,71 casos para cada 100 mil mulheres. No público feminino é bem mais comum o câncer de tireoide com uma estimativa de 11.950 novos casos e para os homens 1.830 casos. Na

Especialista| Dr. Raphael Sepulcri atua no corpo clínico do OncoBeda

região Sudeste, o câncer de tireoide é o terceiro mais comum nas mulheres. Na laringe, a estimativa é de 6.470 casos em homens e 1.180 casos em mulheres.

O diagnóstico precoce e rápido no início do tratamento são fundamentais para a cura do câncer de cabeça e pescoço. Um dos principais problemas para o tratamento é o diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos, deixando sequelas no paciente.

Sentindo na pele Especialista na área, o Dr. Raphael, foi pego de surpresa ao ser diagnosticado no ano pas-

sado com um tipo de tumor de cabeça e pescoço.

“Fui paciente há bem pouco tempo. Tive um câncer de tireoide que foi diagnosticado bem no início, tanto que precisei apenas retirar a minha glândula. O mais importante é a prevenção. Não fumar e não beber! Sentiu alguns dos sintomas de que falamos acima procure logo um especialista. Nós temos uma excelente unidade na nossa cidade com ótimos resultados terapêuticos e toda a estrutura necessária, graças ao Grupo IMNE a quem deixo toda a minha gratidão por me acolher e me fazer sentir em casa".

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Saúde

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Sintomas deixados pela Covid-19 Neurologista Dra. Luiza Lopes comenta alguns sinais que podem permanecer mesmo após a cura do paciente Fotos: Divulgação

Letícia Nunes A pandemia do novo coronavírus mudou completamente o planeta em vários aspectos. Dia após dia, estudiosos analisam a força da doença e demais consequências, a fim de entender um pouco mais o tamanho do problema. Muitos pontos ainda são desconhecidos, mas o que não se pode negar é o grau de perigo da Covid-19. Além de causar sintomas mais graves como falta de ar e podendo levar o paciente à morte em alguns casos, existem algumas manifestações neurológicas que podem persistir mesmo após a chamada cura. Especialistas já começam a discutir sobre esse assunto e já tiveram algumas percepções.

A neurologista Dra. Luiza Lopes explica que entre essas manifestações da Covid-19 a mais frequente é a redução ou perda completa do olfato e do paladar, chamadas de hiposmia e hipogeusia, anosmia e ageusia.

Outra manifestação muito comum é a dor de cabeça.

"Sim, estas complicações podem perdurar após a resolução do quadro infeccioso. Existem outras manifestações menos frequentes, porém relevantes, que são outras neuropatias, mononeuropatias, encefalopatia e quadros de AVC (acidente vascular encefálico). Algumas dessas últimas ocorrem mais

Olfato | Perda do sentido pode permanecer mesmo após a alta

comumente em pacientes com evolução mais grave da Covid-19", revela.

Segundo a médica, em geral, essas manifestações surgem durante o curso da doença, na primeira ou segunda semana dos sintomas. Porém, também podem surgir mais tardiamente, durante o caso de uma internação prolongada pela infecção do novo coronavírus.

"Não há predileção por faixa etária, embora a redução do olfato acompanhada ou não de redução de paladar em geral são mais descritas no sexo feminino, em mulheres jovens, mas podem ocorrer em qualquer faixa etária e no sexo

masculino também. Outras manifestações como AVC, são mais comuns em pacientes idosos, embora há relatos de casos de pacientes jovens acometidos", frisa.

Tratamento A especialista também detalha que em geral essas manifestações neurológicas que diagnosticadas nos pacientes acometidos por Covid-19 são tratadas da mesma forma em casos de pessoas que não contraíram a doença, mas que apresentam esses sinais.

"Um exemplo: pacientes acometidos de perda ou redução do olfato, quando persistente, podem ser submetidos ao que

Neurologista | Dra. Luiza Lopes explica manifestações pós Covid

chamamos de “reabilitação olfativa”, na qual o ele é submetido a estímulos olfativos distintos diariamente por um período para através da neuroplasticidade, criar novas conexões neurológicas da via olfati-

va e voltar a ter o estímulo e a sensação olfativa e de paladar", comenta.

Complicações e prevenção A neurologista ainda alerta que essas complicações podem

ocorrer em outras viroses respiratórias e não são específicas da Covid-19, mas que agora na pandemia são sim percebidas com mais frequência. "É importante alertar a população que a Covid-19 apresenta um contágio maior que outras viroses respiratórias e com características clínicas que levam a um percentual maior de casos que evoluem de forma grave, devido à frequência grande de pneumonia. A presença de alterações de olfato e paladar também chamam a atenção, pois embora não específicas, tem uma incidência maior na Covid-19 que em outras viroses respiratórias e devem servir de alerta para a possibilidade do diagnóstico por infecção do novo coronavírus. Nessa pandemia, outro fator importante descoberto é que a Covid-19 trata-se de enfermidade infecciosa e imunológica, levando a uma série de alterações inflamatórias, podendo acometer não só vias aéreas e pulmões, mas também outros órgãos e sistemas do corpo, como sistema neurológico, cardiológico e renal. Portanto, é importante mantermo-nos ainda alertas e adotar sempre que possível, distanciamento social, com uso de máscara e lavagem frequente das mãos e outras medidas de higiene. A melhor forma de combater a Covid-19 é evitar o contágio", completa a Dra. Luiza Lopes.

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(22) 9985-02331 @salgado_gostoso

Fotos: Arquivo do Colunista

Amiga querida, chic, elegante e sincera!

Silvia Bussade Braz iluminando nossa página semanal

Festejando mais um novo tempo, o camarada Charles Velasco com a esposa Heloisinha Beshara

Eu indico!

Você sabia que o uso de máscaras aumentou o interesse das pessoas por procedimentos cirúrgicos na região dos olhos? O equipamento de proteção de uso obrigatório é uma realidade e vai se manter por um bom tempo mesmo após a pandemia, por isso os olhos das pessoas nunca ficaram tão em evidência, (agora são o cartão de visita); o que tem incentivado a busca por procedimentos estéticos faciais. Por conta disso, a nossa Botoclinic, que fica no Boulevard Shopping, lançou uma promoção de combos com até 40% de desconto. Entre em contato via Instagram ou telefone, no anúncio abaixo aqui da nossa coluna e realize seu sonho em ter a sua harmonização facial perfeita. O empresa é referência no Brasil com unidade inclusive nos Estados Unidos. Eu indico e sou adepto.

Programa Fábio Abud Festejando a vida em seu sítio, Marcelo Aevedo e seu love Lisiane Saad Oliveira

Casal da melhor qualidade é Layla Abdu e Vinícius Corrêa

logo mais, tem mais uma edição inédita do "Programa Fábio Abud". Vamos aprender a fazer aquele pãozinho esperto, de fermentação natural com a chef Kelly, uma das vencedoras do programa "Que seja Doce", da GNT, apresentado pelo fera Felipe Bronze. Teremos muita música boa com a turma do "Acorde e Cante", dicas dos nossos parceiros e muito mais. A Terceira Via TV é exibida em todas as operadoras nos pacotes mais básicos em Campos e Regiões Norte, Noroeste, Lagos e Serrana. Assistam ao vivo em tempo real em nosso site (terceiraviatv.com.br) ou pelo nosso APP disponível gratuitamente em todas as plataformas(Apple Store e Google). Espero vocês!

Faturando Gente boa Pierre Lodi com orgulho do seu flu!

Aniversariante da semana, meu querido Carlinhos Nogueira

Renatinha Corrêa, da melhor qualidade

O camarada Wlad Matheus em momento de relax com o filhão Anthony

Agora é oficial! O Instagram começou a pagar dinheiro para quem cria conteúdo no IGTV igual é feito hoje no Youtube. Essa é a maior atualização da plataforma dos últimos anos, isso porque o Instagram quer atrair o mesmo criador de conteúdo e público que acompanha diariamente o Youtube hoje, trazendo essa mesma audiência para o Instagram, e repartindo os ganhos da monetização que o criador de conteúdo. Não sei se você percebeu, mas a alguns dias, a prévia do feed do IGTV que era de 1 minuto, agora passou a ser de 15 segundos, após isso aparece um botão escrito "Continuar assistindo", é exatamente aí que vai aparecer os anunciantes, e algumas empresas já começaram a anunciar como: Puma, Senhora, Ikea… Justin Osofsky, diretor de operações do Instagram, já afirmou que a remuneração seguirá "O padrão da indústria", sendo 55% da receita para os criadores de conteúdos e 45% para o Instagram/Facebook.

Elas são show!

Querida Isaura Oliveira festejando o níver com o filho Antônio

Amigão Pedro Vasconcellos (Paparazzi) O gente boa Rick Quintanilha(Paparazzi) no relax da natureza níver desta semana

No show gravado no Espaço das Américas, em São Paulo, foram captadas as 22 faixas para o novo projeto intitulado "Reflexo" da dupla Maiara & Maraisa, que traz participações de grandes nomes da música sertaneja. A música “Bebo Litro” conta com a participação de Jorge & Mateus. Henrique & Juliano se juntam as gêmeas em “Simplezim de Tudo” e “A Pergunta”. Já Zé Neto & Cristiano tem participação na faixa “Traí Sim”. E encerrando as participações, Maiara & Maraisa ganham reforço de Gustavo Mioto em “Meu, Dele, Nosso”. Um cd/ dvd imperdível!

Boa dica

Robertinha Moreira e Andinho Rodrigues curtindo a fazenda da família

Camarada bacana é o Guto Barreto no maior relax

Chic sempre a querida Dani Guimarães em evento #programafabioabud Anelis e Lis Brum gravando nosso quadro de artesanato Casal mil! Renatinha Passos e Max Cordeiro badalado da LV, no RJ

Depilação a laser é mais que vaidade. É economia de tempo e dinheiro. Você já parou para pensar em quanto tempo perde fazendo a barba todo dia? E para onde vão todas as lâminas descartáveis que você joga no lixo? Venha cuidar da sua pele e do meio ambiente com a Espaçolaser, a depilação do futuro! Nossa unidade fica no Boulevard Shopping e nosso contato está no anúncio aqui abaixo na coluna.

Vocês sabiam?

Que tal saber um pouco mais sobre o etanol e suas vantagens? Vamos lá! O etanol é um biocombustível de origem vegetal. No Brasil, grande parte do produto é produzido a partir da cana de açúcar.

São três os tipos de etanol disponíveis nos postos de combustível: o etanol comum, o etanol aditivado e a gasolina misturada ao etanol. Quando deseja abastecer apenas com álcool, a escolha mais acertada do consumidor é pela versão comum. Já a gasolina, normalmente, possui até 26% de álcool a cada litro. A mistura dos componentes tem como objetivo baratear a produção da gasolina.

Assim como de diminuir a emissão de gases na atmosfera. Uma das principais vantagens do álcool combustível em relação à gasolina e outros produtos, como o diesel, é seu baixo custo de produção.

Afinal de contas, o produto é derivado de itens naturais, de fácil cultivo e manuseio. Ao mesmo tempo, o etanol é um combustível mais limpo. Isso porque, ele não é um combustível fóssil, como os outros obtidos a partir do petróleo. Logo, a emissão de gases na atmosfera é menor, tanto em sua produção, quanto durante seu uso. A plantação da matéria-prima do álcool, como a cana-de-açúcar, também ajuda nessa preservação da atmosfera, graças à fotossíntese. O processo absorve parte do CO2 do ar e libera ar puro. Também é comum que o etanol garanta maior potência ao veículo.

Essa garantia ocorre porque o combustível alcança grande taxa de compressão. Quanto maior a taxa de compressão em um motor, maior seu rendimento. #curiosidades

Utilidade pública

No país, o Dia do Comerciante é comemorado em 16 de julho. Este ano, em função da pandemia, o setor, que antes já sofria com a inadimplência, agora têm enfrentado desafios ainda maiores. Diante disso, e após o fechamento de suas portas para evitar a propagação do vírus, muitos têm migrado para o ambiente on-line, como tentativa de manter seus negócios. Mas, para alguns apenas isso não é suficiente. E é nessa hora que o protesto extrajudicial pode ser uma alternativa, já que ele possibilita a cobrança de dívidas não pagas e a intimação, com base legal, dos devedores para quitar esses valores.

A Lei da Postergação nº 23.2014/2018, em vigor desde o ano passado, o credor, ou seja, a pessoa que precisa receber a dívida, não necessita adiantar nenhum valor para iniciar com o processo de protesto extrajudicial. Entre os documentos não pagos que podem ser protestados em cartório, estão: notas promissórias, cheques, contratos de compra e venda, duplicatas, representadas por notas fiscais, boletos ou similares. Através do site www.protestomg.com.br, os empresários e a população em geral podem contatar o Instituto de Protesto para mais informações sobre como é realizado o protesto. Além disso, outros serviços podem ser feitos virtualmente pelo site, como: consultas gratuitas para saber se há algum protesto registrado em CPFs ou CNPJs, solicitações de certidões e cancelamento de protestos.

Sabiam dessa?

Já faz algum tempo que o abacate é o ingrediente queridinho dos pratos saudáveis. E quem apostou que a moda – que é global, e não apenas brasileira – iria passar rápido, se enganou. Três anos após se tornar estrela dos cardápios, ele ainda continua em alta. E essa evolução do consumo do abacate em todo o mundo põe o Brasil no mapa da produção da fruta ícone das dietas saudáveis, como o terceiro produtor mundial, e crescimento de 16% no volume de exportação de entre 2018 e 2019, o equivalente a 980 milhões de toneladas, segundo dados da Associação Abacates do Brasil. Criada em 2006, a organização representa a cadeia produtiva nacional. O abacate virou tendência graças às gerações Y e Z que assumiu o fruto como símbolo do estilo saudável de vida. E não era por menos, os benefícios nutricionais são diversos. Primeiro que ele tem boas doses de potássio – mineral importante para prevenir doenças como o AVC -; ajuda a reduzir o LDL (colesterol ruim) e os triglicerídeos; é rico em ácidos graxos que ajuda a saúde do coração, além de possuir gorduras boas que são fundamentais para o bom funcionamento do corpo. Sem contar que o abacate é um grande aliado quando o assunto é emagrecimento: ele tem uma boa quantidade de fibras, que ajuda a manter a saciedade e diversos estudos mostram que ingerir abacate regularmente diminui a gordura abdominal.E não apenas os benefícios para a saúde, o abacate é também um ingrediente democrático: ele cabe em diversos pratos na gastronomia, ou seja, muito além da receita típica brasileira, batido com leite e açúcar. O abacate vai bem em pratos salgados – a moda da hashtag “avocado toast” é a grande prova disso –, saladas e até mesmo frito, como um tempurá. Além disso o abacate cresce também por outro lado: o aumento de pessoas vegetarianas.Mas engana-se quem acredita que existe apenas um ou duas variedades de abacate.

Só no Brasil são produzidos sete variedades.

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Um artista campista do mundo

Fotos: Divulgação

Performance | Em quase todos os cantos do mundo

Péricles Emmanuel, ex-bailarino e cantor radicado nos EUA, é tema de documentário no YouTube

O início | Nos anos 70, balé clássico em Campos

Ocinei Trindade Em pouco mais de 80 minutos, o cantor e bailarino campista Péricles Emmanuel resume sua trajetória de vida artística e pessoal. O documentário "The Brazilian Jazz Singer" que em português seria "A saga do cantor brasileiro de jazz" roteirizado e editado nos Estados Unidos, país onde o artista vive há décadas, foi compartilhado na rede social YouTube. Rejeitado pelos pais biológicos, adotado por uma família tradicional, o menino negro cheio de talentos foi muito longe para defender a vida e a arte. Aos 55 anos, Péricles Emmanuel segue exuberante.

A voz poderosa do cantor Péricles Emmanuel aparece em várias canções do repertório do jazz americano e da Música Popular Brasileira, cantando em inglês, português e até em japonês.

Por conta da dança e da música, ele também se apresentou no Japão, Europa e EUA. O bailarino se aposentou, mas o cantor segue em atividades. Péricles mora atualmente em Huntington Beach, Califórnia.

"Eu estava com produtores americanos em um jantar. Contei a eles minha história e trajetória de vida. Eles ficaram muito interessados. Não só pela luta que tive para sobreviver para fazer arte, mas pelos dramas pessoais, por não saber sobre meus pais biológicos, apesar de ter feito um exame de DNA e descobrir a presença de genes da família que me criou. Surgiu então a ideia de um filme sobre minha vida", comenta.

Família Péricles Emmanuel foi adotado por Mariluce Pereira de Freitas, mas o seu marido não aceitou. Foi então que a professora Zenir Bacellar da Silva decidiu ficar com o menino. "Ela foi uma mãe maravilhosa. Devo tudo a ela.

Na época, minha mãe Zenir tinha 61 anos. Quando cresci, ela não queria que eu fosse artista, mas advogado.

Hoje, se pudesse, faria a faculdade para agradá-la ou medicina veterinária. Porém, a dança e o canto foram mais fortes em mim", diz.

Foi o bailarino e coreógrafo Amaury Joviniano que descobriu o potencial de Péricles para a dança. Depois, ele conheceu o diretor Orávio de Campos e a atriz Neuzinha da Hora que o leva-

Artista completo | De Campos para o Japão, Las Vegas, Alabama, Mississipi e San Diego, onde atualmente mora

ram para o Teatro do Sesc. Já o músico Luiz Carlos Ramos foi quem deu a Péricles uma das primeiras oportunidades como cantor, além dos cantores Alvinho e Sônia Maria. No documentário, depoimentos de artistas americanos e brasileiros ajudam a contar sobre as experiências de Péricles Emmanuel nesse universo. Participam, entre outros, Dorinha Viana, Vilma Rangel Braga, Sheila Rodrigues, Nelsinho Memeia,

Gilson Perazzeta e o jornalista Aloysio Balbi.

"Eu o conheci primeiro como bailarino. Depois, veio o cantor. Recentemente, ele gravou uma canção que compus, "Cenas de Teatro", nos anos 1980, e que ele defendeu em um festival de música de Campos. Foi considerado o melhor intérprete. É um grande artista", diz Aloysio Balbi.

A jornalista Sheila Rodrigues tam-

bém lembra de Péricles Emannuel em eventos musicais e em atividades no extinto jornal Monitor Campista.

"Ele foi um anjo em minha vida. Sempre teve talento para a dança e para a música. Um dia, participou de um festival com uma música minha. Ganhou como intérprete e dividiu o prêmio comigo", recorda.

Para Péricles, Campos significa nostalgia. Diz que sente uma saudade

enorme dos 27 anos que viveu na Rua Lacerda Sobrinho, da mãe, dos professores, dos amigos. "Eu sou um defensor de nossa cultura, da prata da casa, dos artistas. Mesmo estando distante, defendo Campos. Nunca digo que sou carioca ou do Rio de Janeiro. Sou de Campos que significa tudo pra mim.

Saí em 1993. Voltei em 2006. Depois, nunca mais retornei", conta.

Dono de um impressionante acervo de fotos e imagens em vídeos, Péricles Emanuel não se considera um memorialista com o material que costuma compartilhar em redes sociais. Muitos arquivos foram enviados para os Estados Unidos por Vilmar Rangel, Orávio de Campos, Vânia Ventura, Vilma Rangel Braga e Vicente Marins jr. Parte do acervo está em seu canal no YouTube.

"Eu defendo nossos artistas e o legado dos professores. Não existe ninguém mais importante num estado, país ou cidade que o professor. Para mim, o professor é a maior autoridade que existe. Sem querer desmerecer nenhum, porém o mais importante é o alfabetizador. Sem uma boa base, não adianta ter mestrado e doutorado", avalia.

Garra e determinação Péricles Emmanuel se considera extremamente realizado pela trajetória e carreira. "Saí de Campos com pouco dinheiro no bolso. Eu nunca precisei de parente, nunca pedi nada a ninguém.

Este é o meu maior troféu. No Rio, consegui ser apadrinhado por Waldir Calmon da Estudantina carioca, e pelo maestro Marcos Szpilman, da Rio Jazz Orchestra. Pude me apresentar em grandes salas com eles. Nos EUA, antes de conseguir trabalhar em Las Vegas e Nova York, atuei como faxineiro e auxiliar da construção civil. Me sinto vitorioso", diz.

Por causa da pandemia de coronavírus, não pode fazer shows. "É uma situação muito ruim de dinheiro e sobrevivência.

A solução é fazer shows on-line. Com uso do cartão de crédito, nos pagam pelas apresentações aqui. Acho que nós artistas e sociedade temos que nos unir.

Temos que alegrar a vida das pessoas.

Precisamos nos cuidar e aprendermos a votar. Brasileiros e estadunidenses.

Nossos governos deixam a desejar, valorizando o capital, mas a vida é o mais importante", conclui.

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@priscylabezerra

TÁ NA MODA

5 FORMAS DE USAR JÁ

TRICOT DA "VOVÓ" Sempre com uma raiz forte para a moda, estilo, tendência e buscando compartilhar isso com vocês.

Seguimos cada vez mais falando de formas para usar peças que são tendências e merecem destaque. Hoje quem está no pódio é o famoso” tricot da vovó”, até porque o domingo é todo delas!

Inspirem-se.

Combinado com Saia em tons de lavanda

Com saia plissada combinada com tênis

DIA DA AVÓ Com calça caramelo o tricot coral ganha destaque

DICA DA PRI

CRM 52-815861

O interessante é você ir testando a melhor forma de “ousar” na hora de compor produções com esta peça. Para quem não curte com saias e vestidos esvoaçantes, comece usando com uma calça em tecido sequinha, ou até mesmo sobrepondo numa camisa branca e calça jeans, como foi a minha Sobreposto no vestido em cores vibrantes escolha. Amei !

BELEZA

Todos os dias são nossos de uma forma geral, porém neste domingo 26 de julho é comemorado o dia da “avó”. Dizem que ser avó é ser mãe muitas vezes, e deve ser mesmo. Sendo assim, minha homenagem a todas vovós através desta mulher que admiro, que inclusive já é bisavô, e merece toda todo carinho.

Sra. Maria Lúcia Pereira Pinto, sempre muito atenciosa comigo e com meu Thomaz.

Parabéns pelo dia especial.

PREENCHIMENTO FACIAL E TOXINA BOTULÍNICA: QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS PROCEDIMENTOS?

Os cuidados com a pele podem ir muito além do uso tópico de dermocosméticos.

Existem procedimentos que fazem sucesso nos consultórios dermatológicos e trazem uma série de benefícios para o seu rosto, um deles é a aplicação da toxina botulínica (botox). A técnica é muito famosa por acabar com aquelas rugas mais marcadas, como os “pés de galinha”, mas por trás do tratamento existe uma grande dúvida: a toxina botulínica é considerada um preenchimento facial?

Apesar de muita gente fazer essa comparação, a aplicação da toxina botulínica é bem diferente do preenchimento com ácido hialurônico ou outras substâncias: O primeiro procedimento é mais utilizado para tratar as marcas de expressão do terço superior da face. Ou seja, se ao sorrir Paula Marsicano formam-se os temidos 'pés de galinha', a Dermatologia Integrada toxina botulínica é a solução mais indicada. O Rua Voluntários da Pátria 500 sala 108 mesmo ocorre com a ruga que se forma entre Ed. Platinum Tel: 22 3026-1819 as sobrancelhas ou as linhas horizontais @paulamarsicano na testa. A principal função da substância é

paralisar os músculos localmente, para que as marcas não se aprofundem com as expressões do dia a dia.

Já o preenchimento com ácido hialurônico é utilizado para repor o volume a determinada parte do rosto ou atenuar sulcos profundos. A técnica tem por objetivo redefinir contornos da face - queixo, mandíbula, nariz, maçãs do rosto - e tratar rugas estáticas, como os sulcos naso-labiais (conhecido como “bigode chinês”) e sulco naso-jugal (olheiras). Também pode ser usado para repor volume de regiões como lábios e mãos.

Entenda os cuidados que devemos ter com os dois: em primeiro lugar, é importante realizar ambos os procedimentos com um profissional de confiança e competência.

Certifique-se da procedência do material utilizado, converse abertamente com o profissional para que todas as suas dúvidas sejam esclarecidas, alinhando a expectativa do tratamento com o resultado que vai ser conquistado. Com Isso os procedimentos serão realizados com segurança, garantindo um resultado o mais natural possível e preservando as características faciais de cada paciente.

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Foto: Carlos Grevi

CONJUNTO

sempre

Já faz um tempo que conjuntos estão super em evidência!

M

as os conjuntos não se restringem apenas a blazer e calça. O visual tradicional ganhou versões mais modernas. Combinações com blusa e saia, camisa e short, blusa com calça pantalona e muito mais, são alguns exemplos.

Para sair do óbvio na hora de combinar um conjunto, as opções são muitas, dá para brincar com os acessórios coloridos para trazer um toque de cor, ou colocar um tênis naquele conjunto de alfaiataria, ou até mesmo usar de mais tradicional, com uma sandália de salto fino.

@ Tia Patty e Você @ Que saudade! Como vocês estão? Espero que todos estejam muito bem! Se Deus quiser, está faltando pouco para poder nos abraçarmos, né? Mais um pouquinho só... Enquanto isso, vamos nos alimentando bem, lavando bem as mãos, estudando on-line pra ficar tudo certinho quando isso tudo passar. Fiquem com Deus!

Tenham uma ótima semana! Beijos da Tia Patty

MÊSVERSÁRIO Isabela Faes

Maria Antonella e Maria Liz e a mamãe Karina Soares

A PEQUENA Maria comemorando o primeiro mêsversário e os pais Amanda e Raphael Oliveira

DUPLINHA FOFA Catarina e Liz Duarte

Miguel Correa Guimarães

Alice Silva Baars Baptista

Enrico Mayerhofer

CURTINDO O FRIO - Sophia Dias

Antonella de Oliveira Bastos

Heitor Azevedo

Arthur Silva Baars Baptista

Julia Paravidino

PROTEGIDA - Helena Xavier Grain Pereira de Souza

Sophia Laterça

Theo Mayerhofer

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VIAsaúde

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26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2020 Fotos: Arquivo de família/ Vilson Corrêa.

Reviver...Reviver...

Vamos conhecer o ABC dessa doçura de mulher, uma das locomotivas da sociedade campista, Emilce Aversa Venâncio. No primeiro capítulo, pontuo sua presença em reuniões, lanches, festas, casamentos, nos inesquecíveis bailes promovidos pelos clubes..., era imprescindível constar seu nome na lista de convidados. Sempre com seu semblante sereno, pele aveludada, roupas impecáveis e dona de um sorriso fácil e encantador, ela chegava e imprimia sofisticação. Tornou-se uma das mulheres mais conhecidas e festejadas da elite campista. Sempre citada na lista das 10 mais elegantes da nossa cidade. Os flashs estavam sempre em sua direção, vindos posteriormente estampar as páginas sociais dos jornais da terra. De origem italiana, Emilce, filha de Saudalita e Ernesto Aversa, conheceu ainda muito jovem, sua amiga/irmã Jandyra Manhães Nascimento, como ela a denominava. Trabalharam juntas no extinto Banco Ribeiro Junqueira, na rua 13 de Maio. Dalí pra frente não mais se separaram. E lá se foram 70 anos de convívios, cumplicidade e muitas boas histórias.

Nos salões de festa: Emilce e Edmir Venâncio

Os noivos cercados por familiares: Edméa e Gabriel Pacheco dez Melo com os filhos Gabriel e Carminha, D. Saudadora Andretti Aversa, Emília e Antônio Pinto Ferreira com as filhas Beth e Eliane.

candinhovasconcellos@gmail.com

Com a amiga Aninha Ripper

Todo charme de Emilce Venâncio Com Dulce Venâncio

Na década, de 50 Emilce frequentava os bailes dos Clubes da época e as sessões de cinema do Trianon, e na oportunidade conheceu o amor da sua vida, Edmir Venâncio. Juntos escreveram linhas de afeto e esbanjaram companheirismo. Casaram-se em 11 de outubro de 1958, na Igreja Nossa Senhora do Carmo e dessa união nasceram os dois filhos: Rosana e José Renato.

Em sociedade sempre foi apreciada pela sua graciosidade, beleza e pelo carisma contagiante. Por trás de todo glamour, nunca perdeu a pureza da sua genuína essência e tratava a todos com doçura e sensibilidade, surpreendia com a simplicidade de seu coração. Movida pela empatia e grande generosidade, a filantropia era um forte traço inerente a sua personalidade na pratica de atos de caridade sem alarde. Sempre leal, compreensiva, conselheira, espontânea, afetuosa, bem humorada e fervorosa devota de São Jorge que, por coincidência, é celebrado no dia de seu aniversário, 23 de abril. Espalhava sem o mínimo esforço a prática do bem querer. Comandou por anos os réveillons mais badalados em Campos. Tudo era preparado por ela mesma com um mês de antecedência, desde o cardápio até a decoração da sua magnífica casa da rua Pereira Nunes. Seus fiéis convidados marcavam presença, a ponto de só dar início às férias de verão a partir de 02 de janeiro. Emilce era uma festa! Provocava comentários entusiasmados. Era querida por todos. Com a capacidade de se relacionar deixou como receita de mulher, seu semblante que lembrava um templo leve como um resto de nuvem. Com clareza, dizia que as mulheres nunca deixassem de ser eternas dançarinas na vida, pois assim, constituiriam a coisa mais bela e mais perfeita de toda a criação inumerável.

O seu espelho reflete a mulher socializada elegantemente, afinal, ´beleza é fundamental’. É preciso que haja qualquer coisa de flor, qualquer coisa de dança, qualquer coisa de haute couture em tudo na vida. Não há meio termo possível. Simplesmente é preciso!

Yvone Rousselet e Emílce Venâncio

Festa dos 15 anos de Rosana Waked com Dulce Barbosa Venâncio, a anfitriã Emilce e a irmã Emília Ferreira

Antônio Pinto Ferreira e Emília, Emilce e Edmir Venâncio.

Com o filho José Renato

Emilce e Edmir Venâncio.

Beatriz Venâncio, Regina Cardoso de Melo, Katia Godoy, Eliana Ferreira Santos, Beth Ferreira Manhães e Edméa Rodrigues

Beatriz Venâncio, Marlene Nogueira, Emilce e Teresinha Castro

Em família: Beth Ferreira Manhães, Rosana Waked, Emilce, Emília Ferreira e Eliana Ferreira dos Santos

Amigas de uma vida inteira: Emilce e Jandyra Manhães Nascimento

Regina Cardoso de Melo e Cecinha Freire em uma das tardes deliciosas na casa de Emilce.

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@rodrigovianarodrigoviana

Lamborghini Aventador Conhecemos um dos superesportivos mais icônicos do planeta!

Como tudo começou Feliz o dia em que Ferruccio Lamborghini, um construtor de tratores na época, foi até ao Enzo Ferrari criticar a eficiência e o refinamento dos seus carros. Em resposta, o comendador Enzo falou para Ferruccio que se ele não está satisfeito, que ele construa o seu próprio superesportivo. Assim foi feito, em 1963, Ferruccio migrou do negócio de tratores para construir superesportivos. A rivalidade entre Ferrari e Lamborghini estava prestes a começar.

Surgiram assim os carros icônicos do portfólio de produtos da marca, os tops de linha da Lamborghini foram: Miura (produzido de 1966 a 1972), Countach (produzido de 1974 a 1990), Diablo (produzido de 1990 a 2001), Murciélago (produzido de 2001 a 2011) e o Aventador (produzido desde 2011). Todos, na escala de sucessão, utilizaram motor V12, lógico que com os aperfeiçoamentos que a tecnologia com o passar dos anos impusera.

Apresentação O Lamborghini Aventador foi apresentado publicamente no Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça, um dos maiores do mundo, o Geneva Motor Show, em fevereiro de 2011. A sua produção, feita em Sant’Agata Bolognese, na Itália, continua até hoje e, segundo a fábrica, o carro desenvolvido pelo designer Filippo Perini, terá a produção limitada a 4.000 unidades.

O Sr. Stephan Winkelmann, CEO da Lamborghini, no seu lançamento, afirmava que o Aventador estava duas gerações na frente de qualquer carro a venda, pois usa suspensão inspirada em carros da Fórmula 1 e chassi feitos em fibra de carbono. A Lamborghini chegou a lançar outros carros após o Aventador, porém, todos eles foram a números limitadíssimos, não se caracterizando produção em série.

O nome Aventador, como é tradição da fábrica e facilmente percebida pela logomarca da empresa, também é em homenagem a um lendário touro, este, na década de 90, era considerado o animal mais nervoso que já batalhou na Plaza de Toros de Zaragoza, na Espanha.

Conhecendo o projeto Com um design aerodinâmico e linhas fluidas, o carro parece um caça supersônico. O monocoque é feito de fibra de carbono que pesa apenas 147 kg e é 150% mais rígido que a estrutura de aço usada no modelo anterior, o Murciélago. A frente baixa e arredondada integra-se perfeitamente à lateral curvilínea com portas que abrem para cima e com a grande entrada de ar para refrigerar o motor, este coberto com uma tampa tipo persiana, dando o toque final na traseira, composta de lanternas horizontais de LED, sobre grandes saídas de ar e sob um spoiler de angulação variável. Na parte inferior, os quatro escapamentos na posição central. O teto tem duas protuberâncias que me remetem ao estilo do modelo Zagato, da Aston Martin, para proporcionar mais espaço para a cabeça do motorista e do carona dentro do cockpit, sem fazer o resto do teto desnecessariamente elevado.

Entrando no carro Ao entrar no carro, deve-se ter em mente que todos os modelos

Frente a frente com o top de linha da Lamborghini Primeiro contato com o Lamborghini Aventador Nas laterais, a descrição do modelo, LP de Longitudinal Posterior (posição do motor), 700 (cv) e a potência e 4 e a tração nas 4 rodas integral

As principais funções ficam no console central e a posição de dirigir é bem baixa O design agressivo chama atenção pela imponência

No painel de instrumentos, você pode escolher o velocímetro ou o conta-giros na posição de destaque

Na traseira, chama atenção as enormes saídas de ar, o escapamento quadruplo e a largura dos pneus

A tampa do motor no formato persiana Na lateral, destaca-se a grande entrada de ar para o motor e o perfil aerodinâmico do carro

O grandioso motor V12, 6.5, de 700 cv de potência As portas abrem para cima

Saindo para a pista

Para entrar, precisa de um certo contorcionismo ate se acostumar

No Aventador, assim como neste Lamborghini Gallardo, parece que a gente esta sentado no chao superesportivos a posição de dirigir (ou pilotar) é encaixada num banco especial que te dar bastante apoio lateral e para as pernas, devido principalmente às características dos carros que são de alta performance, porém, percebi no Aventador, a mesma sensação que tinha sentido há um tempo no Lamborghini Gallardo quando dirigi, parece que a gente está sentado no chão, a sensação é que estamos num kart. No Aventador, a sensação é ainda mais agravada devido às portas serem no formato de tesoura, ou seja, abrem

para cima, na vertical, e não na horizontal, conforme estamos costumados nos carros convencionais. Nos modelos F360 e F430 da Ferrari, marca que é a sua principal concorrente, percebi a posição baixa, característica natural desses modelos superesportivos, mas não tão baixa assim como no Aventador, que, conforme percebi no Gallardo também, os Lamborghinis são mais brutos que os Ferraris.

Como em uma aeronave de última geração, os instrumentos do painel são exibidos em um inovador e

interativo display TFT LCD. Bem ao centro do painel de instrumentos, você pode optar pelo tacômetro, mais conhecido como conta-giros, posição tradicional nos modelos da Porsche, ou pelo velocímetro, ao seu critério e podendo mudar a qualquer momento, quando um é a informação principal, o outro vem pequeno, em baixo, no formato digital. O outro visor TFT no centro do painel do carro é dedicado às funções de multimídia e navegação. Logo abaixo, está o seletor para os três modos de condução: Strada, Sport e Corsa (corrida, em italiano) e, sob uma alavanca vermelha, o botão Start/ Stop para dar vida ao carro. Ah, só para lembrar, no modo de condução Corsa, o controle de estabilidade é desligado e você tem que segurar o carro no braço mesmo,

No motor, uma curiosidade, a informação que trata-se de um V12 e a ordem de acionamento dos cilindros

Características técnicas do Lamborghini Aventador • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Motor: 6.5, V12, aspirado, gasolina.

Localização e posição do motor: central e longitudinal.

Potência máxima: 700 cavalos a 8.250 rpm.

Torque máximo: 70,4 kgfm a 5.500 rpm.

Câmbio: Automatizado de 7 marchas.

Tração: Integral nas 4 rodas.

Peso: 1.575 kg.

Relação peso/potência: 2,25 kg/cv.

Rodas: 19 polegadas na dianteira e 20 polegadas na traseira.

Pneus: 255/35 R19 na frente e 335/30 R20 atrás.

Comprimento: 4.780 mm.

Largura: 2.265 mm.

Altura: 1.136 mm.

Velocidade máxima: 350 km/h (limitada eletronicamente).

Aceleração de 0 a 100 km/h: 2,9 segundos.

Aceleração de 0 a 400 metros: 10,5 segundos.

Preço 0 km em julho/2020. (Fonte: Fipe) R$ 4,035 milhões na versão S R$ 6,900 milhões na versão SVJ.

sem nenhuma ajuda extra, apesar da ótima estabilidade que o carro oferece.

No volante há o paddle shift, são as enormes hastes fixas existentes nos dois lados do volante para passar as marchas, também conhecidas popularmente como “borboletas”. O botão da marcha à ré, assim como o botão para alterar de modo automático para manual e vice-versa, fica no console central.

Ligando o motor O motor, um monstruoso 6.5 V12, vai logo ali atrás de você, separados apenas por um vidro. Da posição de dirigir, dar para vê-lo trabalhando. Os quatro escapamentos centrais na traseira, revelam que o motor ronca muito alto, pena eu não ter aqui como reproduzir o som forte e vibrante, algo surreal, não só nas acelerações, como também nas reduzidas de marchas antes de uma curva mais fechada. São 70,4 kgfm de torque e 700 cavalos de potência à dis-

posição e que te empurram para frente, quase um coice, a cada aceleração forte ou mudança de marcha.

Para segurar, os freios são bem dimensionados para dar conta do recado, a discos ventilados nas 4 rodas, feitos de carbono-cerâmica, tem o tamanho de 400 mm na frente e 380 mm na traseira, para cumprir bem o seu papel e, são montados em rodas de 19 polegadas na frente e de 20 polegadas atrás.

Mercado Segundo dados da ABEIFA – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, já foram importados oficialmente no Brasil até o mês de abril deste ano, 707 Ferraris e 141 Lamborghinis, destes, 18 foram do modelo Aventador, demonstrando ainda mais a exclusividade deste carro. Nada mau para quem pode investir mais de 4 milhões de reais nesta maravilha sobre rodas 0 km.

No Ferrari F430, assim como neste F360, a posição de dirigir não parece tão baixa como nos Lamborghinis

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26 DE JULHO A 01 DE AGOSTO DE 2020

26 DE ABRIL A 02 DE MAIO DE 2020

GENTE BACANA QUARENTENA VIP SILVINHA, EM MOVIMENTOS A artista plástica Silvinha Ribeiro Granatto não se deixou abater com a chegada da pandemia que a obrigou ficar em sua casa e adiou as suas exposições entre Rio e Búzios, que estavam todas marcadas para acontecer este ano. Na técnica de pintar tecidos e mostrar sua arte na decoração, Silvinha tratou de passar seu tempo de quarentena despertando para um novo amanhecer. Se exercitando diariamente em sua varanda com vista para o gramado verde e sua área de lazer recheada de plantas, flores e árvores.

Tudo isso inspirou ainda mais a pintar a natureza nos seus trabalhos. Uma mulher de muitas qualidades, dentre elas a do alto astral combinado com uma alegria inesgotável de viver, sonhar e amar. Viva ela!

VIDA ATIVA

FLORES PELA CASA Em tempo do Fique em Casa, que tal florir espaços unindo a beleza da natureza e ainda se apropriando de uma terapia preciosa. A coluna indica o Instagram da @officinaflorealeco, que tem fotos lindas e vídeos com a elegante decoradora e florista Bia Pedrini, que assina trabalhos incríveis nas grandes festas entre o Rio e a serra de Itaipava. De forma prática e com dicas preciosas, Bia ensina a executar arranjos florais pequenos, médios e grandes, com técnicas fáceis de colocar em prática.

Ela conta à coluna que não se usa mais espuma floral nos arranjos, por não ser biodegradável. Ela faz parte do movimento que atingiu o mundo todo, ecologicamente correto, usando papel celofane biodegradável com água dentro. Este movimento se chama #nofloralfoan (sem espuma floral).

O florista campista Flávio Marques já entrou pro time dos sem espuma floral e ainda garante que os papéis celofanes com a arrumação perfeita, não precisa nem de jarra para que o arranjo fique exposto e firme em qualquer lugar.

CLARIDADE VIRTUAL A semanas de moda internacionais, todas digitais, entram neste novo tempo, com pandemia, isolamento social, máscaras e todos os cuidados mais, para atingir seus objetivos à distância e virtual.

Como a semana de moda masculina, na Europa, foi firme e forte e não passou despercebida pra coluna, a gente sabe que nas tendências o branco imperou em todas as coleções, praticamente. Prada, Jaquemus, Tood´s, Versace,... e outras, disseram que a calça branca é a grande pedida para o closet masculino da próxima estação. Pode apostar, pois vai reinar!

Lívia Linhares, atriz, campista, na Série Amazon Prime.

"Oii Carlos, boa noite! No momento eu estou no ar na Amazon Prime com a Primeira Temporada da Série "O JOGO". A minha personagem chama-se Mari Tozzi e na trama ela é uma das integrantes de um Jogo, e para ganhar precisará se desfazer de seu grande amor. O ator Charles Paraventi é um dos meus companheiros de elenco na série."

NOSSO POVO A revista Vogue deste mês traz matéria bacanérrima, em várias páginas, com a DG top Silvia Braz e suas três Marias: Maria Vitória, Maria Antônia e Maria Isabela em momentos em casa, cenário perfeito para mostrar a família chique que o mundo ama. Toda a produção visual foi bem conterrânea, campista, papagoiaba mesmo.

Escolheu como styling a mulher da moda Maria Chagas e para a fotografia o também nosso Igor Gomes. O trabalho pode ser visto nas bancas, para total orgulho da campistada fã do grupo.