CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • 09 A 15 DE AGOSTO DE 2020
Nas bancas por R$ 1,50
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NÚMERO 198 Foto: Carlos Grevi
Hospital Dr. Beda adota protocolo para monitoramento pós-Covid-19 Unidade inaugurou ambulatório para acompanhar evolução de pacientes depois de receber alta
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Foto: Bruno Cecim
Letícia Nunes estreia novo programa na 3ª Via TV
Criação de gado aquece economia campista
CAPA
Setor aumenta a procura por terras e promete movimentar milhões nos próximos anos
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Famílias libanesas em Campos Autoridades começam a atuar lamentam explosão em Beirute para coibir motos barulhentas
País tem grande comunidade na cidade
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Terceira Via denunciou práticas ilegais
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Feliz Dia dos Pais
Tee Lovers
DECLARADAMENTE PÁGINA 03
Demora pode levar descrédito à Lei Maria da Penha
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Especial
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Fotos: Divulgação
Ambulatório | Pacientes retornam ao hospital após alta médica para acompanhamento
Monitoramento pós-Covid-19 no Beda Após a alta, pacientes são acompanhados por profissionais de saúde em um ambulatório exclusivo na unidade Letícia Nunes Enfrentar a Covid-19 não é fácil, seja principalmente como paciente e também como profissional no âmbito da Saúde, tendo ainda a incerteza do potencial perigoso dessa doença, que mesmo depois de um período de isolamento e tratamento pode trazer algumas lembranças desagradáveis. O Jornal Terceira Via em suas edições anteriores destacou o surgimento de sinais e manifestações no corpo humano até após a cura do novo coronavírus. São situações atípicas que acometem algumas pessoas, em que sintomas devem ser observados e tratados ao longo de um período, a fim de evitar maiores complicações. Pensando nisso, o Hospital Dr. Beda, do Grupo IMNE, em Campos, criou um protocolo de monitoramento de pacientes pós alta da Covid-19, visando a análise da possível evolução de algumas sintomas. Ambulatório exclusivo Como grande pilar deste processo, foi instalado recentemente o ambulatório pós Covid-19. O objetivo é atender e avaliar somente os pacientes que passaram pela doença, estando internados ou não. Uma equipe altamente qualificada está envolvida neste processo. Fazem parte dela o Dr. Marcelo D'ávila, responsável pela terapia intensiva; Dra. Camila El Kik, responsável pelo serviço de clínica médica e os médicos responsáveis pela emergência do Hospital Dr. Beda, Dr. Bruno D'ávila, Dr. Nicolau Schettino e Dr. Pedro Conte. "Nós fizemos o ambulatório pensando basicamente no paciente. A Covid-19 é uma doença em que ainda não temos uma real noção das complicações e o que elas podem trazer ao longo do tempo. Logo, o objetivo desse ambulatório é ser um espaço multidisciplinar justamente para acompanhar e entender melhor o quadro desses pacientes na sua integralidade", conta o médico rotina da emergência do Hospital Dr. Beda, Dr. Pedro Conte. Monitoramento nas primeiras horas O médico ainda explica como
Fotos: Carlos Grevi
Amanda Ribeiro| Gerente de Qualidade do hospital acompanha trabalhos funciona o ambulatório após a alta do paciente diagnosticado com Covid-19. Segundo ele, trata-se de um novo perfil de paciente que terá que ser observado e acompanhado durante certo período. Até o momento, cerca de 50 pacientes que estavam internados estão sendo monitorados. "Assim que recebe alta do hospital, o paciente já tem as datas marcadas para consulta de retorno e também as consultas com fisioterapeuta e nutricionista. Precisamos entender melhor o quadro dessa pessoa após a doença. Na maioria das vezes, elas saem do hospital ainda muito debilitadas ou com certa dúvida em relação ao tratamento. Logo, o paciente é acompanhado por uma central de monitoramento, através de uma enfermeira que faz o conta-
to a cada 72 horas durante a primeira semana. Se até a data da consulta, ele apresentar alguma reação que justifique o retorno para avaliação, o paciente volta para ser atendido por uma equipe do pronto socorro. Senão, ele aguarda a consulta e nela ele vai apresentar os exames laboratoriais solicitados ainda no dia da alta, onde vamos analisar e ver como está sendo a evolução. Nesse ambulatório, tenho especialistas e uma equipe treinada só para atender pacientes pós Covid-19, não tendo conflito com pacientes de outras áreas", ressalta. Processo individualizado A preocupação da equipe multidisciplinar com os pacientes curados pelo novo coronavírus, de acordo com o Dr. Pedro Conte, é justamente porque
Protocolo de segurança | Triagem para pacientes com Covid-19
Especialista | Médico Pedro Conte é um dos responsáveis pelo setor tindo nada, os exames podem mostrar alguma alteração. É de suma importância esse acompanhamento, inclusive, até para a liberação de atividades de maior impacto", revela.
Martha Henriques | Diretora a Covid-19 não é uma doença que acomete só o pulmão, mas sim praticamente todo o organismo, podendo trazer complicações neurológicas, cardiovasculares, hematológicas, entre outras situações graves. "Por isso que é preciso ter esse acompanhamento mais de perto, principalmente naqueles que tiveram sintomas moderados a graves. O tratamento é individualizado. Cada paciente tem um tempo. O protocolo é um acompanhamento de no mínimo 6 meses. Temos que fazer essa análise, buscar os fatores complicadores, evitar que o paciente tenha novas complicações, tratar de maneira mais precoce qualquer complicação, entender melhor a doença e dar mais segurança e tranquilidade aos pacientes. É importante citar que por mais que o paciente não esteja sen-
Preocupação com todos os pacientes A gerente Qualidade do Grupo IMNE, Amanda Ribeiro, ainda destaca que o paciente que não esteve internado em momento algum durante o diagnóstico e o tratamento da Covid-19, também pode ligar para Hospital Dr. Beda e agendar uma consulta com o ambulatório. "Estamos preparados para receber todos os pacientes, seja relacionados à Covid-19 ou não. O Grupo IMNE tem trabalhado para acolher a todos de forma mais segura possível. Nosso grande desafio é manter os nossos serviços essenciais no contexto da pandemia. A gente vem se transformando na mesma proporção que os achados científicos vão aparecendo. Estamos seguindo toda essa evolução. Nós conseguimos separar as emergências, as alas de internação e montamos uma estrutura para que esse paciente tivesse o cuidado com todas as especificações necessárias de atendimento. Outro paciente que vem ao hospital e não tem a doença, que ele possa ter um tratamento seguro", frisa. Números positivos Recentemente, um dos informes
epidemiológicos da Covid-19 divulgados pelas autoridades de Saúde do município mostrou que o Hospital Dr. Beda, do Grupo IMNE, é um dos hospitais de Campos que mais registra internações de casos de coronavírus e que, ao mesmo tempo, apresenta o melhor desempenho na recuperação dos infectados e menor número de mortes em comparação aos demais. Desde o início da pandemia, foram contabilizados mais de 5 mil atendimentos somente na emergência respiratória e gripal do hospital. A diretora administrativa do Grupo IMNE, Martha Henriques, durante gravação do programa Especial Terceira Via disse que recebeu com muito orgulho essa estatística. “Esses dados são os reflexo de todo o trabalho feito durante esses meses. Temos que agradecer ao nosso corpo clínico, de enfermagem e a todos os colaboradores”. O primeiro caso de Covid-19 no Brasil foi divulgado no dia 23 de fevereiro. Em 11 de março foi decretada a pandemia. Antes mesmo da confirmação dos primeiros casos de coronavírus em Campos, o Hospital Dr. Beda já estava preparado para as demandas que surgiriam nas semanas seguintes. Em 23 de março, foram iniciadas as divisões das emergências. A parte respiratória e gripal era concentrada na Rua Conselheiro Otaviano, enquanto a emergência geral foi deslocada e a entrada acontecia pela Rua José do Patrocínio. Na primeira semana de abril, tinha-se a confirmação do primeiro caso positivo do novo coronavírus no hospital. "Antes do surgimento dos casos na cidade, já estávamos nos preparando, aumentando a quantidade de equipamentos e pensando em toda a estrutura. Os colaboradores do Hospital Dr. Beda trabalham paramentados com capotes, luvas, máscaras, óculos de proteção, protetores faciais e toucas descartáveis e, dependendo do setor, com outros equipamentos como vestimentas completas. O hospital também adotou um protocolo de deslocamento e fluxo e também de higienização", pontua a diretora administrativa do Grupo IMNE, Martha Henriques.
AloysioBalbi Com Girlane Rodrigues
Campos é campeã de “gatos” Campos é a segunda cidade do estado do Rio de Janeiro no que se refere a roubo de energia elétrica, os chamados “gatos”. No âmbito da Enel, é a primeira, já que a campeã é a cidade do Rio de Janeiro, abastecida por outra concessionária. A terceira colocada é a cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. O mais grave disso, na opinião de muitos, é que o prejuízo das concessionárias é rateado entre os que pagam a conta em dia. Miau! Lucas, homem feito Vira e mexe a imprensa revive o caso da cadela vira-lata Catita, que há 20 anos salvou o então menino, Lucas Tavares, na época com apenas 4 anos, do ataque de Catita, Lucas e o pai | Hoje, Lucas e o pai dois cães pit-bulls. Existe sempre aquela coisa do “que fim levou?”. Bem: Catita morreu de velhice, assim como os dois pit-bulls. Já o então pequeno Lucas, hoje é homem feito, com 25 anos e trabalha como mecânico em uma concessionária de veículos em Campos. Ipê mais lindo do Rio é nosso O tempo voa e daqui a pouco a primavera de 2020 entrará em cena, com seus ipês coloridos. Um concurso há algumas primaveras atrás escolheu como o mais belo ipê do Rio, um de Campos, mais precisamente no bairro Flamboyant, que foi fotografado pelo morador Carlos Maurício, foto que acabou sendo publicada na coluna de Ancelmo Góis, no Globo. Meio milhão de escravos O historiador carioca Cláudio de Paula Honorato concluiu um detalhado trabalho sobre o Cais do Valango, no Rio, que era um entreposto de escravos trazidos de Angola entre 1758 e 1831. A pesquisa mostra que o Cais de Valango recebeu 1 milhão de escravos e 50% deste total foi trazido para Campos. Uma página infeliz da nossa história, mas que tem que ser sempre lembrada e estudada.
Opinião
Lei do Gás Grupo de políticos, entre prefeitos, deputados federais e estaduais, que inclusive representam a nossa região no parlamento, se reuniu por videoconferência com outras autoridades para debater a nova Lei do Gás. Afirmaram que a lei aumentará a oferta do produto e garantirá melhor competição de preços. Vale lembrar que em Campos já teve uma operação do Ministério Público para desbaratar um cartel que se formou nesse ramo específico. Bastidores Fabiana Catalani, ex-secretária de saúde de Campos e de São João da Barra está de volta à Saúde de Campos. Em março de 2020, ela havia sido cedida à Secretaria de estado do Rio de Janeiro, na área de esporte e lazer. Fabiana é médica e ficaria trabalhando para o estado do Rio até dezembro, mas a Fundação Municipal de Saúde de Campos suspendeu a portaria de cessão. Resta saber se ela voltará a ser cargo de confiança às vésperas da eleição municipal. Cachaça de Campos no Leblon Antes da pandemia, a cidade do Rio, onde está sediada a Academia Brasileira da Cachaça, instituiu a quarta-feira como o dia de tomar a branquinha. A moda pegou e uma cachaça de Campos, a Tellura, produzida em um moderno Alambique na fazenda da Abbadia virou moda. No bem frequentado bar Garoa Louge, na Dias Ferreira, no Leblon, criou até um drink especial com a caninha. Doação de cabelo humano As comemorações deste ano pelo Dia Nacional de Combate ao Câncer, ganharão um novo incentivo. Uma lei municipal criou, semana passada, a campanha de incentivo à doação de cabelo para pessoas carentes em tratamento de câncer em Campos. Todos os cabelos doados serão destinados à confecção gratuita de perucas para pessoas em condições de vulnerabilidade social, sem fins comerciais. O Dia nacional de Combate ao Câncer é celebrado em 27 de novembro.
Mais uma medida pioneira
Sempre na linha de frente das tecnologias e das boas práticas da medicina, o Grupo IMNE, através do hospital Dr. Beda, implantou um novo serviço que talvez seja pioneiro até no Brasil. Em Campos é único. Trata-se do monitoramento do paciente pós-alta da Covid-19. Desde o início da pandemia, o hospital e todas as unidades do grupo já estavam preparados para atender os pacientes com suspeita da doença. Agora, após a alta, esses pacientes contam com um sistema de avaliação por uma equipe de especialistas altamente preparada, que solicitam exames e fazem atendimento através de um ambulatório exclusivo. Esses pacientes são acompanhados por até 6 meses após a alta, justamente para verificar possíveis sinais ou manifestações depois de serem curados da doença. É um serviço que
de certa forma seria da competência da Saúde Pública, mas o Grupo IMNE decidiu se antecipar, em um serviço exclusivo para seus pacientes que venceram o Coronavírus. Pioneirismo tem sido a marca do Grupo IMNE há 45 anos e esse serviço ilustra bem a forma de como ele desenvolve suas ações. O Hospital Dr. Beda já se sentia honrado pela resolutividade no tratamento de pacientes que contraíram a COVID-19, com um número de óbitos reduzido e com a grande maioria dos internados recuperados. Esse serviço de monitoramento nada mais é do que a prevenção, já que essa é uma doença nova, cujo mundo ainda sabe muito pouco sobre ela. Então é mais uma medida acertada e com a marca do maior grupo de medicina privada do interior do estado.
Carta a um jovem professor de português com aspiração a escritor Volta Grande, 05 de agosto de 2020 Prezado professor Você já deve ter ouvido falar que o caminho se faz ao caminhar. Entretanto, entendo essa afirmação mais como sinalização do processo de se tornar um bom profissional de determinada área, do que algo aleatório, como obra do acaso. No livro, Alice no País das Maravilhas, o autor apresenta o seguinte diálogo entre a personagem principal e o Gato. Ao vê-lo, ela diz: “O senhor pode me ajudar? Diz Alice. _ Claro. Responde o Gato. _ Para aonde vai essa estrada? _ Para aonde você quer ir? _ Eu não sei, Estou perdida. _ Para quem não sabe para aonde vai, qualquer caminho serve.” Essa última fala do Gato nos aponta para a necessidade de planejamento pessoal ao escolher uma profissão. Uma dica: O que eu gostaria de estar fazendo daqui a cinco, dez anos? Você sabe para aonde está indo? A escolha (se nos foi possível fazê-la) é uma decisão importante. Eu escolhi ser professora e escrever e me sinto bem exercendo as duas profissões, embora saiba das grandes dificuldades num país em que a cultura e os livros são poucos valorizados. Ah, se eu percebesse que o tempo passa tão rápido, teria diminuído um pouco minha carga horária para ter tempo de fazer mais cursos, ler mais, praticar ócio criativo que, certamente, enriqueceriam ainda mais a prática. Sei que li bastante, mas poderia ser melhor. Então, caro jovem, aí estão mais dicas: não se sobrecarregue de aulas. Lecionar exige exercício físico e mental, por isso reserve um tempo para a leitura, para os estudos. Ah, se eu soubesse que a opinião dos outros são só a dos outros. Desse modo, não me travaria com alguns “nãos” de uma ou outra editora. Há autores maravilhosos que foram rejeitados por muitas casas editoriais. Vai aparecer uma que acredite no seu talento. E por último, dizer que a sala de aula me enriqueceu, me desafiou, me fez procurar materiais mais interessantes como, por exemplo, o livro A gramática da fantasia de Gianni Rodari para trabalhar de forma mais prazerosa com os alunos. É preciso criar projetos de escrita que envolvam a turma. Um ponto prático importante é valorizar o ensino das conjunções coordenativas e subordinativas, quase sempre renegadas à classificação de orações. Os conectivos são fundamentais, na estruturação do período, para passar a ideia desejada. Menos gramatiquices e mais mecanismos de coesão e de coerência em suas aulas. Tudo isso reverterá em favor das suas próprias produções textuais. Desejo ter contribuído! Seja feliz com sua escolha! Abraços Eliana Garcia Nota: Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll
Os mágicos querem ser prefeito de Campos Cláudio Andrade - Vereador de Campos dos Goytacazes
As eleições estão marcadas para o dia 15 de Novembro e até o presente momento há uma desconfiança enorme de quais serão os candidatos ao poder executivo municipal. Para alguns, pode parecer estranho esse desinteresse ou a falta de disposição de muitos em baterem o martelo e colocarem seus respectivos nomes à disposição. Porém, isso não é algo que deve ser tratado como novidade. Com a queda dos royalties e dos demais repasses federais e estaduais, aliado à baixa arrecadação oriunda dos tributos municipais, qualquer um, em sã consciência, só deveria por seu nome para apreciação, se souber realmente onde quer se meter. Vários postulantes, caso fiquem até o final, com seus nomes em jogo, querem apenas ocupar, em um próximo governo, secretarias ou direções administrativas. O desejo de ser prefeito some como um passe de mágica se houver acordos futuros! Não há espaço para discursos demagógicos, inócuos, frágeis e sem responsabilidade administrativa. Reconhecer a falência municipal, entender os motivos naturais que fizeram Campos ficar à deriva e olhar com imparcialidade os legados nefastos deixados pelas outras administrações são medidas indispensáveis para postular sem deixar a impressão de ser um candidato paraquedista ou oportunista. Teremos vários!
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Sistema de Comunicação Terceira Via CNPJ 15.205.202/0001-47
Nosso município possui problemas graves em várias áreas e com o surgimento da pandemia da Covid-19 a situação se acentuou. Nosso município já perdeu mais de duzentos campistas e se não tivéssemos o CCC a situação poderia estar bem pior. Isso implica em um projeto de resgate da saúde e do emprego para os próximos dois anos. No ano que vem, o prefeito que assumir já entra com uma rejeição que vai beirar os 100%. Sabem o porquê? Não haverá dinheiro para que a máquina possa andar de forma satisfatória, os repasses recebidos pela produção do ‘ouro negro’ vão se esvair a cada mês e com o enorme índice de desemprego, os tributos municipais não serão pagos da forma que se espera. Ir às ruas e prometer emprego, pavimentação, pagamento em dia de servidor com saúde e educação de qualidade, sem um plano plausível e possível de ser implementado é ‘chover no molhado’. A tônica será a criatividade. Como avançar sem dinheiro, mas com inteligência e apoio da iniciativa privada? Essa parceria não pode ser política, no primeiro momento, e sim de sobrevivência, afinal, o setor público e o privado precisam fazer um pacto colaborativo e deixar de lado os interesses pontuais. Tem grupos que negociam no varejo o que desejam lá na frente, no atacado! Quem conhece um pouco de administração pública sabe muito
bem que não podemos aceitar discursos políticos mirabolantes e sem qualquer linha de possibilidade de concretização, afinal, com o advento das redes sociais, usadas para o bem e para o mal, tudo é disponibilizado em tempo real. Sendo assim, postular cargo pegando carona no ilusionismo não será uma boa tática. Nas décadas passadas, ser prefeito de Campos dos Goytacazes era como se sentar em um barril de petróleo ou abrir um baú de moedas de ouro. Hoje, devido ao gasto desenfreado que teve início na década de noventa, somos hoje uma terra em ebulição, na UTI, sem respirador e segurando apenas na mão de Deus. Ser candidato a prefeito de Campos, atualmente, é um ato, sobretudo, de coragem, pois diante de tudo que se deixou de errado, com a pandemia que não dá sinais de redução em contaminação, com a queda dos repasses dos royalties e o desemprego galopante, encarar essa disputa é ter a convicção que não haverá a espuma condescendente dos seis meses iniciais de mandato. O eleito já vai entrar em um mar em fúria e com grandes chances de se afogar no primeiro mergulho. Finalizo dizendo que brincar de ser pré-candidato é hoje uma conduta de mau gosto e de um oportunismo sem medida. Não se pode mais relativizar a situação do erário, pois isso pode custar mais caro ainda do que está custando!
Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi Chefes de Reportagem Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Elton Nunes - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ Impressão: Parque Gráfico do Jornal O Globo. Tel: (21) 2534-9579/ comercialpg@infoglobo.com.br
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Em agosto, o ‘mês do agouro’, óbitos por Covid podem recuar
A
gosto, que ao longo da história protagonizou grandes tragédias e episódios marcantes, tem, pelos próximos 20 dias, a oportunidade de se revelar como o mês que interrompeu o crescimento da pandemia do novo coronavírus – o que tiraria de seus ombros a fama de agourento – e passar a ser lembrado como o agosto que marcou o recuo da Covid-19 e deu início à redução de óbitos provocados pelo vírus.
Vejamos: esta semana o Brasil completa cinco meses desde que foi registrado o primeiro óbito por Covid no País, em 12 de março. Em abril, o número de vítimas aumentou quase 30 vezes, chegando a praticamente 6 mil mortes. E só cresceu: 23.335 em maio, 30.315 em junho e 32.912 no mês passado. Importante registrar que apesar de ter havido desaceleração do contágio do mês 6 para o 7, o fato é que num país onde a pandemia chegou
A tragédia de Nagasaki, há 75 anos, e a pandemia de 2020: O 9 de agosto de ontem e de hoje
em março, o quinto mês ser o de mais mortes é inaceitável. Ou, nas palavras do epidemiologista Pedro Hallal, “(...) Isso é completamente descabido e só mostra o fracasso do País no combate à pandemia”. E acrescenta: “Se o Brasil não fizer o distanciamento social nas cidades onde os números ainda estão estabilizados ou crescendo, agosto vai ‘ganhar’ de julho e vai ser, de novo, o mês com mais mortes”.
Agosto pode fazer história e obter ‘redenção’
País precisa parar de errar
Seis dias representam 20% de cada mês. Assim, na comparação do número de óbitos registrado nos 6 primeiros dias de julho (5.893) com o mesmo período de agosto (6.018), contabilizamos aumento de 2.1% de mortes por Covid no Brasil. Logo, apesar dos 2,1%, vemos que com 80% do mês à frente, caso o distanciamento social venha a ser levado a sério (o que não está acontecendo) e a abertura das ativida-
Mas como nada irá acontecer ao acaso, para que em agosto a pandemia vá às cordas e seja nocauteada, as coisas no Brasil precisam parar de piorar. Em recente entrevista, o médico Drauzio Varella – que também deu suas ‘vareladas’ no início da doença – afirmou que o País chegou a essa tragédia por “acúmulo de erros”. Criticando as falhas do governo e os desajustes na abertura econômica, disse que com resistência ao isolamento e sem que o uso de máscara seja de
des econômicas seja melhor ajustada, fiscalizada e, principalmente, que se acompanhe a transmissão do vírus para que, onde houver aumento do contágio, as medidas restritivas mais duras voltem a ser adotadas – há grande chance de que após cinco meses contínuos de alta nos óbitos a redução o número de mortes venha ocorrer exatamente em agosto – o que seria dizer: finalmente a pandemia está sendo vencida.
100%, o Brasil vai continuar perdendo para a Covid. De forma enfática, advertiu que o retorno das crianças às aulas, neste momento, seria um desastre. Lembrou, ainda, que ninguém sabe qual o momento certo dessa volta, mas deixou o alerta: “Com toda essa disseminação que temos no país, não é só colocar a criança na escola, porque a criança não é transportada por telepatia. Alguém vai ter que levar, ou ela vai ter que frequentar um transporte coletivo, e volta para casa depois...”
O 9 de agosto de ontem e de hoje: Nagasaki e pandemia A rendição da Alemanha nazista aconteceu no início de maio de 1945 e na prática selou a vitória dos Aliados sobre as “Potências do Eixo” que, na prática, já não existiam mais. A Itália, derrotada desde antes, havia se retirado do conflito e, de fato, a queda do delirante “Reich mil 1.000” de Adolf Hitler sentenciou que a 2ª Guerra Mundial estava, irreversivelmente, com os dias contados e literalmente encerrada
na Europa. Contudo, o Japão insistia em levar adiante a guerra no pacífico – uma guerra que não havia como vencer. Tóquio já vinha sendo devastada pelas bombas incendiárias – arrasadoras – mas o Império do Japão não atendia à exigência dos Aliados que, liderados pelos EUA, pediam a rendição incondicional das forças japonesas, já então sem condições bélicas de levar adiante o
conflito. Enfim, seja para encurtar a guerra não obstante em seu estágio final – seja para vingar Pearl Harbor – o fato é que em 9 de agosto de 1945, há 75 anos, os EUA lançaram a bomba atômica sobre a cidade de Nagasaki, três dias depois de terem despejado outra a arma nuclear, a ‘Little Boy’, contra Hiroshima. Não há consenso sobre o número de mortes,
acreditando-se que as duas bombas tenham matado instantaneamente mais de 200 mil pessoas, com efeitos radioativos sentidos por décadas. Foi a única vez na história que o artefato nuclear fora usado em guerras e contra alvos civis. Até hoje historiadores debatem se, devido à devastação e quantidade de vítimas, as bombas atômicas constituíram ou não crimes de guerra.
Política Prazos e seções eleitorais na pandemia PÁGINA
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Faltando três meses para a eleição, pouco foi feito pelo Tribunal Regional Eleitoral para evitar aglomerações Fotos: Arquivo
Marcos Curvello Faltando cerca de três meses para as eleições municipais, pouco foi decidido a respeito das medidas que serão adotadas para garantir a segurança sanitária do pleito, que deve acontecer ainda em meio à pandemia do novo coronavírus. Procurados pelo Jornal Terceira Via, chefes de cartório evitaram o assunto. Já o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) informou que não tem as informações solicitadas pela reportagem. Entre elas, estão os procedimentos e normas que serão adotados para diminuir o risco de contágio pela covid-19. Até o momento, foi anunciada somente exclusão da necessidade de identificação biométrica no dia da votação, anunciada em julho pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A decisão foi tomada pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, após ouvir médicos do Hospital Sírio Libanês, da Fundação Fiocruz e do Hospital Albert Einstein, que integram o grupo que presta a consultoria. Para decidir excluir a biometria, dois fatores foram considerados: a identificação pela digital pode aumentar as possibilidades de infecção, já que o leitor não pode ser higienizado com frequência; aumenta as aglomerações, uma vez que a votação com biometria é mais demorada
Leitor biométrico | Não será utilizado na eleição por decisão da justiça
do que a votação com assinatura no caderno de votações. Muitos eleitores têm dificuldade com a leitura das digitais, o que aumenta o risco de formar filas. Porém, nada foi falado sobre o uso e higienização da urna eletrônica. O aparelho substituiu a tradicional cédula de votação e tem teclas que precisam ser tocadas para registrar as opções do eleitor. TSE pode ampliar horário de votação No último dia 3, na sessão que
abriu o segundo semestre forense de 2020 no TSE, o ministro Luís Roberto Barroso falou sobre a necessidade de adquirir equipamentos de segurança para mesários, como máscaras do tipo face shield, máscaras com três camadas e álcool em gel. De acordo com o ministro, também será necessário providenciar marcadores adesivos para indicar, no chão das seções eleitorais, o distanciamento social, além de outros materiais. Estudos feitos pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada
(Impa), em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), vão embasar decisão a respeito do melhor horário e a melhor duração do período de votação, a fim de evitar aglomerações nas seções eleitorais. Segundo Luís Roberto Barroso, o horário de votação das eleições municipais deste ano deve ser estendido em pelo menos uma hora, das 8h às 18h, em razão da pandemia. A ideia é que ao menos sejam reservados os primeiros horários de votação para quem tem mais de 60 anos ou é considerado do grupo de risco para a doença provocada pelo novo coronavírus. O objetivo das medidas é impedir a formação de filas e aglomerações que aumentam o risco de transmissão do novo coronavírus. De acordo com o TRE-RJ, contudo, "dados referentes a locais de votação e agregação de seções eleitorais" deverão ser divulgados somente 60 dias antes da votação em primeiro turno, marcada para o dia 15 novembro. O segundo turno acontece no dia 29 do mesmo mês. Atenção deverá estar na prevenção Dados do TRE-RJ apontam que Campos tem 360.627 aptos a votar. Pessoas que, a cada dois anos, formam filas em centenas de seções, distribuídas entre as quatro zonas eleitorais que
compõem o sétimo maior colégio eleitoral do Estado do Rio de Janeiro, para exercer o direito de escolher seus representantes. De acordo com o médico infectologista Nélio Artiles, todavia, o ato de votar durante uma pandemia vai demandar atenção especial das autoridades, caso a situação sanitária do país não sofra melhora importante até setembro. "A previsão para daqui a 3 meses é totalmente insegura. Sabemos que as curvas têm a tendência de baixar, mas não de acabar. Então, se há uma perspectiva de aglomeração, como nas seções eleitorais, há a necessidade de ter uma organização de fluxo, de logística, muito grande, com fiscalização redobrada, para que haja o distanciamento entre as pessoas, para que não ocorra
acúmulo dentro de determinada área física", diz o médico. Artiles alerta, ainda, para a necessidade de higienização das mãos dos eleitores e mesários, bem como de itens e equipamentos que possam ser compartilhados. "A higienização da mão é extremamente importante, especialmente com o manuseio de teclas, canetas, papel e de trocas de material, o que aumenta a chance de transmissibilidade", continua o especialista. Por fim, o infectologista alerta para a necessidade de se fiscalizar o uso de máscara nas seções eleitorais. "A obrigatoriedade das máscaras vem sendo relaxada. As pessoas usam cada vez menos e de forma inadequada. Isso não pode acontecer", encerra.
Nélio Artiles| Médico defende organização de fluxo para evitar contágio
@GRUPOOUTSIDE
Após sucesso do brasil in live em cAmpos, começa a contagem regressivA pArA live em niterói!
Grupo Nada Combinado em sua apresentação de pagode.
Apresentadores e cantores Bira Bello e Sara Freitas agitaram a live.
Saxofonista Eduardo Bruno e violinista Iago Crispim abriram a live.
Super produção com a garantia da internet da Forte Telecom para a transmissão.
Grupo JNF marcou presença com stand no Brasil in Live.
Banda Charada Carioca trouxe sucessos nacionais e internacionais.
Apresentadores e cantores Bira Bello e Sara Freitas e, entre eles, Edvaldo Mendonça, diretor do Grupo Outside e idealizador do Brasil in Live.
Toda a equipe do Brasil in Live contou com máscaras e acesso a álcool em gel 70% para a segurança e saúde de todos.
Bike Elétrica e Cia marcou presença com stand no Brasil in Live.
Buffet Imperial serviu toda a equipe do Brasil in Live.
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Economia
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Pecuária cresce em Campos e ocupa espaço da cana Thiago Gomes Enquanto a maioria dos setores da economia amarga prejuízos sem precedentes país afora, por causa da pandemia do novo coronavírus, o agronegócio vai muito bem, obrigado! Em Campos, um dos destaques é a pecuária, seja de corte ou de leite, com rebanho estimado em 400 mil cabeças. E a tendência é de crescimento. A previsão do Sindicato dos Produtores Rurais local é de que em pouco tempo haja mais cabeças de gado no município do que habitantes. Com o encolhimento da atividade sucroalcooleira na cidade, muitos produtores migraram do plantio de cana para a pecuária, motivados pelo aquecimento dos mercados interno e externo. Um sinal de que o município está voltando à sua antiga vocação do setor primário? Os produtores apostam que sim. O preço da arroba do gado não anda nada mal, assim como a maioria das commodities agrícolas. A arroba do boi gordo chega a ser vendida a R$ 230, em média. Quando o assunto é arroba do bezerro, os preços são ainda mais atrativos para o produtor: R$ 330, em média. E isso tem animado o setor, segundo o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Ronaldo Bartholomeu dos Santos Junior. A população de Campos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano passado, foi estimada em 507.548 pessoas. Número que, em breve, segundo Bartholomeu, deve ser ultrapassado pelo rebanho de gado do município. E o otimismo tem motivos.
Ronaldo |Sindicato Rural
“Com o fechamento de várias usinas na região, muitos agricultores que antes plantavam cana migraram para a pecuária. E ainda há muita área agricultável no município para ser ocupada. Por isso, acredito que o rebanho continuará crescendo”, pontuou. Conforme lembrou o presidente do sindicato, seja em tempos de pandemia ou não, todos precisam se alimentar. E os brasileiros não deixaram de consumir carne no período. E isso é bom para os produtores, já que a maioria da produção de carne (70%), segundo Bartholomeu, é destinada para abastecer o mercado interno. “O auxílio emergencial do Governo Federal foi uma importante ajuda neste sentido. Possibilitou a alimentação de muitas famílias nesta pandemia”, comentou Ronaldo. Leite ou corte Segundo o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Ronaldo Bartholomeu dos Santos Junior, tanto a pecuária de leite quanto a de corte cresceram
Segundo sindicato dos produtores rurais, em breve, números do rebanho devem ultrapassar população do município
em Campos nos últimos anos. Ambas têm sido atividades rentáveis, porém, na análise do especialista, a pecuária de leite requer mão-de-obra mais especializada. E, na cidade, a falta de tais profissionais causa um gargalo na cadeia produtiva do leite. “Criar gado para o corte é mais simples”, resumiu. Os produtores campistas, de acordo Ronaldo, estão atentos às novas tecnologias que ajudam a aumentar a produtividade do rebanho, e têm buscado auxílio do sindicato para isso. Mercado A produção de Campos abastece o próprio município e o excedente é distribuído para o resto do Estado Rio de Janeiro, conforme explicou o médico veterinário Ângelo José Burla Dias, professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). Como mantém uma pequena produção em um sítio, ele prefere não ser chamado de produtor, mas conhece profundamente o setor na região, por causa de sua atuação e das pesquisas que desenvolve na Uenf. Ângelo José lembra que a pecuária fez o movimento inverso ao da cana-de-açúcar na cidade. “O preço da cana foi caindo e isso desmotivou os produtores. Já na pecuária, foi a alta dos preços que animou e continua animando os pecuaristas. Assim como o valor da arroba, o preço do leite teve sucessivos aumentos e isso nos surpreendeu, até. Em junho, por exemplo, o litro custava R$ 1,45, em média. No mês passado, foi vendido entre R$ 1,68 a R$ 1,70. E já tem gente cotando a R$ 2 o litro em agosto”.
Indústria Açucareira|Plantação de cana está perdendo espaço para criação de gado em todo município
Gado de corte movimenta economia nos abatedouros e açougues antes de chegar à mesa do consumidor
Fazendas de leite| Produção tem aumentado e gerado empregos
Na avaliação de Burla, essa retomada do agronegócio vai além do incremento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. “Um dos grandes problemas do setor é a falta de sucessão. Ou seja, as novas gerações estão perdendo o interesse em assumir os negócios dos pais. Vejo essa rentabilidade do setor, que deu maior visibilidade ao homem do campo, como uma motivação para os jovens”, ponderou. Incremento na venda de imóveis rurais Com o setor agrícola em alta, outros segmentos também acabam vindo a reboque. É o caso do ramo imobiliário, com foco em áreas rurais para compra e venda. Quem confirma é o corretor Eugênio Moraes. Segundo ele, graças ao preço da arroba, a partir de maio último houve crescimento na procura por terras agricultáveis em Campos e também aumento no valor do alqueire. “Um alqueire, que antes era vendido, em média, a R$ 50 mil, ago-
ra já tem proprietário pedindo até R$ 60 mil. Com a valorização do preço do boi, houve impacto positivo no mercado imobiliário. As aplicações, no geral, estão rendendo pouco. Por isso é mais vantajoso comprar terra e colocar umas cabeças de gado para lucrar mais. Esta semana mesmo (semana passada), recebi o telefonema de um empresário do Espírito Santo querendo investir em uma fazenda grande aqui em Campos”, disse o corretor. Fomento não ocorre só em Campos A agropecuária apresentou crescimento de 0,6% no primeiro trimestre de 2020 em comparação ao quarto trimestre de 2019, conforme dados divulgados no final de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o Produto Interno Bruto (PIB) do país. O setor foi o único da atividade econômica nacional a crescer no período analisado, de acordo com o estudo. Em relação a igual período do
ano anterior (primeiro trimestre), a agropecuária teve crescimento de 1,9%. Ainda segundo o IBGE, esse resultado pode ser explicado, principalmente, pelo desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no primeiro trimestre, como a soja, e pela produtividade, visível na estimativa de variação da quantidade produzida vis-à-vis a área plantada. O PIB do país teve contração de 1,5% nos primeiros três meses do ano no comparativo com o quarto trimestre do ano passado. Apesar da pandemia do novo coronavírus, o PIB do setor agropecuário brasileiro deve ter alta de 2,5% em 2020. A previsão é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base nos dados do IBGE. Consumo Os dados detalhados mais recentes foram divulgados no ano passado, também pelo IBGE, e mostram que a produção brasileira de leite atingiu 33,8 bilhões de litros em 2018, aumento de 1,6%, retomando a tendência de alta após queda de 1,1% em 2017. De acordo com o estudo, as regiões Sul e Sudeste, com participação de 34,2% e 33,9%, respectivamente, lideram a produção nacional. O efetivo de bovinos foi de 213,5 milhões de cabeças em 2018, com redução de 0,7% em relação ao ano anterior. Segundo o IBGE, o ano de 2018 foi marcado pelo aumento anual consecutivo do abate de bovinos e pelo recorde no volume de carne bovina exportada. Os números de 2019 ainda não foram divulgados pelo órgão.
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Campistas também choram pelo Líbano
Foto: Carlos Grevi
No município, são muitas as referências do país, principalmente no comércio, com famílias de imigrantes que se tornaram tradicionais Na última semana, as atenções do mundo se voltaram para Beirute, capital do Líbano. Os olhares de Campos, no entanto, talvez um pouco mais consternados que a maioria das cidades justamente por causa da proximidade do município com a comunidade libanesa. Farah, Chacur, Fadul, Neme, Abou Rjeily, Assad, Assed, Bassan... Muitas famílias que fincaram raízes em Campos acompanharam com perplexidade a trágica explosão do armazém no porto de Beirute, que ocorreu por volta das 18h10 (12h10 em Brasília) do dia 4 de agosto, e matou pelo menos 157 pessoas, deixando outras 5 mil feridas. Rita Hanna Abou Rjeily veio ao Brasil acompanhada do marido Toni Heloa, em março, para visitar o irmão, o empresário Adel Abou Rjeily. Justamente por causa da pandemia, Rita e Toni ficaram impedidos de retornar a Beirute, onde moram. Só que lá ficaram uma filha de 21 anos e um filho de 19, que estudam na capital libanesa. A casa da família, segundo Rita, fica a cerca de oito quilômetros do local da explosão. “Venho a Campos pelo menos uma vez por ano. E justamente este ano não pude retornar. Quando soube da explosão, pensei logo nos meus filhos. Depois soube que nada aconteceu com eles”, lembra. Adel, também campista, que é presidente da Câmara de Comércio Brasil/Líbano, lembra que os primeiros familiares vieram para o Brasil no início do século 20, entre
Foto: Divulgação
Família libanesa |Casal escapou de tragédia e estava visitando Campos
Epicentro| Porto da cidade de Beirute foi o ponto zero da grande explosão que destruiu metade da capital do país
1901 e 1905. Mas os parentes mais próximos chegaram a Campos na década de 1950. Como parte da família ainda reside no Líbano, ele mantém relações estreitas com o país, onde esteve pela última vez há cerca de dois anos. “Estamos preocupados principalmente com a saúde do povo,
porque não sabemos das consequências nestas áreas. Em termo de logística, o estrago é imenso. O porto, que é o maior do Oriente Médio, foi totalmente destruído. O prejuízo é incalculável”, disse. Empresário conhecido em Campos, Eduardo Chacur também tem origem libanesa, como o soFoto: Arquivo pessoal
Família Chacur | Esteve há dois anos em restaurante no Porto da cidade
brenome já evidencia. Ele conta que não tem mais parentes no Líbano, mas, ainda assim, é difícil ver tamanha tragédia na terra de seus antepassados. Sua avó paterna, Malake Farah Chacur, e seu pai ainda criança, Riscalla Chacur, vieram para o Brasil em 1920, a bordo do navio Príncipe di Udine, e foram direto para a região de Santo Eduardo, no Norte do município, onde se tornaram proprietários da Usina Santa Maria. Começava aí a ligação dos Chacur com Campos. “O Líbano não merecia essa tragédia. É um povo sofrido, batalhador, guerreiro. É com muita dor que acompanho esses acontecimentos na terra do meu pai. Estive lá pela última vez há dois anos, inclusive, em um restaurante do Porto, região que explodiu. É lamentável”, disse Chacur. Marcos Fadul, outro comercian-
te campista de origem libanesa, recebeu com espanto a notícia de que mais de 100 pessoas morreram na explosão do dia 4. Segundo ele, os parentes que ficaram no Líbano já morreram faz tempo, mas é impossível não se solidarizar com as famílias das vítimas. “É triste ver tantas pessoas mortas, a princípio, por causa de uma negligência tão grande”, comentou Fadul. O vereador Abdu Neme também lamentou a tragédia em suas redes sociais. “Teve uma grande explosão em Beirute, capital do Líbano e como descendente não posso deixar de expressar minha solidariedade com os que lá vivem e com a comunidade existente em nossa cidade, todos sofremos e estamos de luto por essa tragédia.” Também nas redes sociais, brasileiros – mesmo sem parentes no país do Oriente Médio - mobilizaram campanhas de oração pelo povo Líbano. Investigações A primeira pista seguida é de que a explosão tem relação com o armazenamento de 2,75 toneladas de
nitrato de amônio em um hangar de Beirute, carga que estava no local sem condições de segurança adequada há seis anos. O governo do Líbano exigiu agilidade e deu quatro dias para um comitê apresentar seus primeiros resultados na investigação da explosão. Assim que a notícia da explosão ganhou o mundo, a imprensa noticiava pelo menos dez mortos. Mas o número foi crescendo assustadoramente e, até o fechamento desta edição, a contagem de corpos estava em 157. O primeiro ministro do Líbano, Hassan Diab, disse que os responsáveis por uma explosão em um armazém "perigoso" na área portuária de Beirute, que abalou vários pontos da capital libanesa, vão pagar o preço. "Eu prometo a você que essa catástrofe não passará sem responsabilidade. Os responsáveis vão pagar o preço", disse ele em um discurso televisivo. "Os fatos sobre esse armazém perigoso, que existe desde 2014, serão anunciados e não serão antecipados antes das investigações", acrescentou.
Forças de Segurança saem da inércia PM, BPRv, GCM, IMTT e Secretaria Municipal de Segurança Pública apreenderam motos em operações de trânsito Foto: Supcom
Girlane Rodrigues Depois de uma sequência de reportagens do Jornal Terceira Via denunciando a circulação de motos com irregularidades em Campos, a Secretaria Municipal de Segurança Pública, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT) e Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual promoveram pelo menos quatro operações na cidade que resultaram na apreensão de dezenas de motos. A Polícia Rodoviária Federal já vinha atuando nas rodovias federais BR-101 e BR-356. Mesmo sem um convênio entre a Prefeitura de Campos e o Governo do Estado do Rio de Janeiro – principal motivo que pelo qual as operações não estavam sendo feitas desde o fim de 2018 – os órgãos municipais e estaduais se uniram em forças-tarefas em pontos específicos da cidade. Até o fechamento desta edição, na noite de sexta-feira (7), em levantamento feito pelo Jornal Terceira Via, quatro operações foram feitas. As últimas aconteceram na noite de quarta-feira (5), véspera do feriado municipal de São Salvador, padroeiro da cidade. Na ocasião, a iniciativa foi do comando do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv). A ação aconteceu em dois momentos, no quilômetro zero da Ro-
Escolas | Prefeitura já começou a elaborar protocolos de segurança para
Operações | A prefeitura, com apoio da Polícia Militar, atuou na avenida Rui Barbosa e apreendeu várias motos
dovia RJ-216 (Campos/Farol), no entroncamento com a avenida 28 de março. Segundo o batalhão, foram dois momentos de operação: das 17h às 19h e depois das 21h às 23h. A quantidade de motos apreendidas não foi divulgada. Na noite de terça-feira (4), a Secretaria Municipal de Segurança Pública, com apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar, promoveram uma ação na avenida Rui Barbosa, no Centro de Campos, depois de uma autorização judicial. Outras dezenas de motos irregulares foram apreendidas. Na tarde de 2 de agosto, um domingo, outra ação do município
com apoio da PM, apreendeu mais de 15 motocicletas durante um festival de pipas que acontecia em Guarus. A Postura Municipal atuava para evitar
aglomerações e o contágio do coronavírus. No final do mês de julho, a Polícia Militar retirou de circulação outras dezenas de motos irregu-
lares. A operação aconteceu no cruzamento das Ruas Tenente-Coronel Cardoso com Rua dos Goitacases, no Centro. Entre as principais irregularidades desses veículos estão a emissão de som acima do permitido, ausência de placa, retrovisores e documentações. O governador do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, proibiu, em 2019, a Polícia Militar de multar e apreender veículos por irregularidades administrativas e de trânsito e atribuiu a função exclusivamente ao Detran. Em nota, o órgão disse que as operações estão paradas em decorrência da pandemia. O especialista em trânsito do Sest/Senat, João José disse que mesmo sem o convênio firmado entre o Governo do Estado do Rio de Janeiro e o município de Campos, os órgãos podem fazer parcerias. “A guarda não atuava por-
que não tinha poder de polícia, não tem armas e meios necessários que garantam a segurança do agente. Por isso, é necessário a presença da força policial, como apoio”, informou. Em nota, a Prefeitura de Campos informou que o convênio entre o município e o estado estão na fase final de homologação. Série de reportagens As edições impressas 193, 194 e 195 do Jornal Terceira Via trouxeram o problema à tona. A equipe de reportagem fez dezenas de flagrantes de motoqueiros circulando pela cidade, durante a pandemia do coronavírus. Leitores do jornal fizeram comentários nas redes sociais também reclamando do problema. Comerciantes de Campos se pronunciaram contra as irregularidades e afirmaram que só contratam motoboys com veículos legalizados.
Infrações de trânsito e crimes do Código Penal O barulho excessivo causado por motos é considerado crime de perturbação ao sossego alheio e está previsto no código penal. Além disso, os motoqueiros também infringem leis de trânsito: alteração de características da motocicleta e circular com o veículo com a descarga livre. O assessor de comunicação
da PRF Iuri Guerra, falou sobre as implicações do descumprimento. “A descarga livre é quando o cano da moto está fora dos padrões, seja por defeito ou por iniciativa proposital. Sabemos que alguns motoqueiros mudam o escapamento do veículo para um padrão esportivo, mas não possuem certificações
necessárias para isso. Apenas uma minoria está dentro da regulamentação”, afirma, acrescentando que são infrações consideradas graves, que geram multa de quase R$ 200. Produzir ruídos acima do permitido por lei, que são 60 decibéis, é muito identificado em Campos. Para Iuri, nada justifica esses
maus comportamentos. “Eles alegam que fazem barulhos e certas manobras para serem vistos e ouvidos. Mas acabam confessando a prática conhecida como ‘costurar entre os veículos em trânsito’ e isso é errado. O correto é guardar distância do veículo da frente e distância de até 1,5 metro do veículo do lado.
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Mulheres agredidas em 2019 dizem não ter o que comemorar no aniversário de 14 anos da lei; casos não foram julgados Fotos: Reprodução / Carlos Grevi
um ano eleitoral e as mulheres devem pesquisar e votar em candidatos que tenham políticas públicas voltadas para mulheres”, diz Kelly.
Mariane Pessanha Na última quinta-feira, dia 7, a Lei Maria da Penha completou 14 anos. Mas, para quem já foi vítima de violência e precisou do apoio da lei, não há muito que comemorar. É o caso da corretora de seguros Adriana Cristina dos Santos. Ela foi agredida pelo ex-marido, o policial militar Willian França Viana, em outubro do ano passado. Até agora, o caso não foi julgado e Adriana diz que em nenhum momento ela se sentiu protegida pela Maria da Penha. “A única coisa que aconteceu durante esse período foi uma audiência para que eu saísse do apartamento que era dele. Mais nada aconteceu. Em nenhum momento a Maria da Penha me deu apoio psicológico. Tive minha vida exposta na mídia. Fiquei em estado de choque por tudo que passei. Depois da agressão ele ainda ameaçou a mim e a minha família e eu não recebi nenhum suporte da lei. Em momento algum eu me senti protegida ou segura pela Maria da Penha”, garante Adriana. Adriana foi agredida em um prédio na Rua Voluntários da Pátria, no Centro de Campos. A vítima sofreu ferimentos quando o suspeito bateu a cabeça dela várias vezes no chão durante uma briga. Dois dias após ter agredido a companheira, o sargento Willian França Viana, que é policial do Batalhão de Campos e que havia fugido, se apresentou à polícia. Ele foi afastado do trabalho de rua, mas continua trabalhando administrativamente. Segundo informações da Polícia Militar, ele se apresentou junto com um atestado médico psicológico e teve a arma recolhida.
Adriana Cristina | Agredida pelo marido policial militar William França
Cintia Maciel | Médica foi espancada pelo namorado lutador Francinei
Mais um caso sem solução Outra que também não teve o processo julgado foi a médica Cíntia Silva Maciel, que foi agredida pelo professor de artes marciais Francinei Gonçalvez Farinazo, em agosto do ano passado. De acordo com o advogado dela, Luiz Felipe Gomes Pinto, até hoje nenhuma audiência foi realizada. Ele diz ainda que a pandemia também contribuiu para atrasar ainda mais o andamento do processo. “Peguei o caso recentemente e estou tentando dar andamento, para que seja marcada uma audiência o mais rápido possível”, conta o advogado. Na época, Cíntia falou à equipe de reportagem do Jornal Terceira Via, que se relacionava com o professor de artes marciais há cerca de cinco meses e que a agressão teria acontecido após três fins de semana de brigas consecutivas. “Estávamos brigando todo fim de semana. No sábado, haví-
amos ido, junto com uma das minhas primas e amigas, a um restaurante de comida japonesa. É um local que frequento há muito tempo e em que todo mundo me conhece. Ele havia bebido muito e ficou irritado depois que um garçom trouxe algo para eu beber e se desentendeu com o garçom”, disse a médica. “Lei é boa” A presidente da OAB Mulher, Kelly Viter, diz que as mulheres que não se sentem protegidas ou que acreditam não terem recebido assistência psicológica ou jurídica através da Maria da Penha podem se dirigir a redes de apoio como os Centros de Referência de Assistência Social (Cras) ou a Defensoria Pública, que encaminham à vítima para o apoio social ou jurídico. “A Lei Maria da Penha é boa. O problema é que depende de muita coisa do serviço público, que muitas vezes não dá conta.
Esbarra na quantidade de servidores, que são poucos. Além do mais, Campos é uma cidade que já deveria contar com um Centro Especializado de Atendimento à Mulher. O Centro daria essa assistência social e jurídica às mulheres”, destacou Kelly. Campanha Sinal Vermelho Ela cita ainda que as mulheres vítimas de violência doméstica podem pedir ajuda em farmácias cadastradas na campanha "Sinal Vermelho". A ação é vinculada ao Conselho Nacional (CNJ) e à Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e, em Campos, conta com o apoio da OAB junto com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano e Social. A campanha conta com cerca de 10 mil estabelecimentos cadastrados em todo país. O objetivo é incentivar as vítimas a denunciarem os abusos por meio do desenho de um 'X' na palma da mão. De acordo com Kelly, em Campos, as grandes redes já aderiram à campanha. Ela cita ainda o Projeto Justiceiras, de cunho nacional, criado pela promotora Gabriela Mansur. Através
do WhatsApp (11) 99639-1212, a vítima manda uma mensagem e preenche uma espécie de formulário onde será identificada a necessidade da vítima no momento. Ela é encaminhada para uma das voluntárias do projeto. “Não temos uma base em Campos. A mensagem cai no sistema e ela é direcionada para um atendente. Em todo Brasil já foram atendidas mais de 700 mulheres, eu sou uma das integrantes. Onde o poder público não chega, temos essa ajuda da sociedade civil. Vale ressaltar que este é
OAB | Kelly Viter defende a lei
É tempo de cuidar e gerir as emoções
O psicólogo André Aragão dedica-se à administração de emoções que impactam no aprendizado Ocinei Trindade
Profissionais de diversas áreas têm se dedicado à gestão emocional que trata de habilidades psicossociais e desenvolvimento de competências socioemocionais. De acordo com o psicólo-
go André Aragão, competências interpessoais, intrapessoais e cognitivas se destacam nos últimos anos após reconhecimento da administração das próprias emoções que refletem positivamente no aprendizado de estudantes e na vida em geral. "O fator de permanência, ou não, de alguém em um emprego, hoje, não está ligado somente ao conhecimento técnico, mas também dependerá de quanta flexibilidade ou empatia o mesmo desenvolve em suas relações interpessoais. Pesquisas apontam que em dez anos, 30% a 40% dos empregos requererão habilidades socioemocionais. Um outro estudo fala de demissões: 87% delas são por problemas comportamentais", explica.
Palestrante | André Aragão ministra gestão emocional em eventos
André Aragão diz que no ambiente de trabalho ou na escola alguém com inteligência emocional refere-se à sua capacidade de autoconhecimento, de autocontrole, de observar, avaliar e expressar as próprias emoções. "Desta forma, quem gerencia as próprias emoções tende a ser menos reativo e mais empático, conseguindo lidar melhor com situações conflitivas e mais difíceis da vida, principalmente no relacionamento social. Portanto, saber lidar com o que sente se tornou primordial para o futuro profissional desejado", afirma. Há mais de um século o conceito teórico de gestão das emoções é trabalhado por vários estudiosos e pesquisadores da área do desenvolvimento humano. A prática disto no mercado de trabalho e no processo pedagógico de alunos é relativamente recente. De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), todas as instituições de ensino do Brasil devem estar preparadas para inclusão, em suas propostas pedagógicas e curriculares. São competências socioemocionais a valorização do conhecimento e curiosidade intelectual, linguagem artística, autoconhecimento, reconhecimento de emoções, exercício do diálogo e empatia, cooperação, autonomia, resiliência, flexibilidade, determinação, entre outras. Em um mercado de trabalho fluido, volátil e híbrido ter sucesso profissional e pessoal sem
Lei Maria da Penha Sancionada em 7 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha entrou em vigor 45 dias depois para coibir a violência contra a mulher. O nome da lei foi dado em homenagem à farmacêutica Maria da Penha, que sofreu duas tentativas de homicídio por parte do ex-marido e ficou paraplégica. Após anos passando por situações de violência, Maria da Penha conseguiu denunciar o agressor. Ao longo de seus 14 anos a lei passou por mudanças, que vão desde o atendimento das mulheres vítimas de violência até a tipificação do crime de descumprimento de medida protetiva. A maior parte das alterações foi realizada nos últimos anos, por meio da edição de novas normas com vistas a coibir a violência doméstica. Lei na matriz curricular Desde fevereiro deste ano a Lei Maria da Penha faz parte da rotina escolar dos estudantes. A Indicação Legislativa é do Vereador Cláudio Andrade, (Processo nº 1919/2019) e dispõe sobre a inclusão, na matriz curricular das escolas públicas e privadas do Município de Campos dos Goytacazes, da matéria “Lei Maria da Penha”, direitos e proteção à mulher, publicada no Diário Oficial do município, no dia 24 de janeiro. A Indicação foi aprovada por unanimidade durante sessão plenária em agosto do ano passado. Fotos: Divulgação
Internet | Por causa da pandemia, profissional passou a interagir com participantes de forma remota
o desenvolvimento das competências socioemocionais é encarado como impossível, de acordo com especialistas. O ambiente escolar é propício para o desenvolvimento destas habilidades e competência. "Considerando o fato de estarmos em um momento de esforço descomunal, dos heróicos educadores, em torno do ensino remoto ou híbrido (blended learning), podemos dizer que a capacidade de gestão emocional de pais, alunos, professores e equipe pedagógica, nunca na história recente da humanidade foi tão essencial e necessária", avalia Aragão. Educadores receptivos Para André Aragão, a pandemia fez aumentar muito o nível de ansiedade e incerteza na escola e na família. Escolas cristãs do país têm adotado um programa chamado MindUps, de forma remota por causa da pandemia até poderem voltar com os encontros presenciais. "Em nossos consultórios estamos
recebendo um número elevado de profissionais tanto da saúde quanto da educação. É notório o aumento exponencial do nível de estresse e ansiedade. Por outro lado, a educação e a saúde vivem um momento único de valorização. Nunca na história os pais e alunos participaram tanto, juntamente com os professores, do processo de construção do conhecimento", considera. O programa MindUps é dividido em módulos adaptáveis a cada instituição de ensino, podendo ser aplicado na própria equipe pedagógica, nos alunos ou nos pais de alunos. Cada módulo pode durar de 4 a 7 semanas. "A capacidade de gestão emocional de todos os atores envolvidos no momento em que a ansiedade e as incertezas já estão no limite, são necessárias empatia e percepção que a ansiedade e o estresse do outro também estão elevados e a flexibilidade aguçada a fim de se construir em novas soluções em conjunto", pontua o psicólogo que tem 18 anos de experiência
profissional. O trabalho emocional com alunos que passam por momentos de perda ou luto durante a pandemia também é tratado no programa de gestão e instrumentaliza a equipe pedagógica para agir conforme a necessidade emocional do sujeito. O programa MindUPs é altamente inclusivo. De acordo com Aragão, no ambiente escolar reverte de maneira eficaz a repetência, a evasão ou desatenção de alunos que não se adequam ao programa de ensino proposto. "Um dos pontos fortes do programa é que alunos portadores de TDAH, TEA e outras comorbidades neuropsicológicas não são mais vistos como um problema ou peso para escola. Eles podem ajudar a melhorar o desempenho geral da unidade escolar na medida em que estimulam a inteligência emocional de todos envolvidos. Independentemente do tamanho ou estrutura da escola, o ganho afetivo nestas situações é incrivelmente produtivo", conclui.
@alquimiabartenderss (22) 99606-6967 (22) 99761-4049
(22) 9985-02331 @salgado_gostoso
Fotos: Binho Dutra
Gelato da terra
Muitas palavras relacionadas à gastronomia estrangeira já são conhecidas dos brasileiros: o cookie, donuts e hot dog. O mesmo acontece com gelato. Muita gente acredita que é um sorvete metido a besta, mas a verdade é que existem muitas diferenças entre o sorvete e o gelato. Fui visitar um novo empreendimento da nossa cidade: a @ perfettogelatoartesanal . Obrigado, pelo convite amigo Alfredo Motta. Logo mais, às 14h tem #programafabioabud inédito! Sucesso e parabéns por essa delícia inovadora, artesanal e gourmet.
Para Elas
Você sabia que a candidíase é uma doença cercada de mentirinhas? A maior parte das pessoas acham que é uma doença sexualmente transmissível (DST) e que só ocorre em mulheres adultas na fase reprodutiva. Tem mais, em alta quantidade no corpo, a cândida produz toxinas. Quer saber mais? No programa Fábio Abud na semana que vem, a nutricionista e colega de Terceira Via Natália Muniz fala com maestria sobre o assunto.
Salgado Gostoso
Feliz Dia dos Pais
A empresa Salgado Gostoso, parceira aqui da nossa página já se consolidou de vez no mercado. E, não é só em datas comemorativas que eles estão fazendo arrebentando não! Todas as horas de bons momentos eles estão presentes. Olha só! 100 salgadinhos( cardápio on-line e pedidos também) congelados por R$ 26,00 ou fritos e quentinhos por R$ 32,00. Adoro, consumo e sou fã! Entrem em contato para saber mais pelas redes sociais e telefones no anúncio acima, aqui de nossa página. Parabéns, pelo crescimento queridos! Mérito de vocês!
Decoração
S
er pai não é dar ao filho o que ele quer, mas sim o que ele necessita para encontrar o próprio caminho. Ser pai não é apenas estar presente quando o filho precisa, mas também ausentar-se quando ele não necessita. Ser pai não é querer o filho para si, mas saber dividi-lo com quem ele prefere . Ser pai é ser colo, ser exemplo e ser presente! Feliz dia dos pais a todos os pais do mundo, em especial ao meu pai! Meu abraço carinhoso para todos vocês. De forma geral as propagandas e homenagens nos dias dos pais se resumem em ilustrar os momentos de brincadeiras com as crianças...mas a paternidade ativa, vai muito além! É cuidar, amar, educar, ser referência, se preocupar, se divertir, se estressar. Lidar, com o cansaço e as incertezas, não saber o que fazer com as birras, com o sono, com a alimentação. Mas também é se encantar com o desenvolvimento surpreendente dos ser-humaninhos, seus saltos e suas grandes descobertas cotidianas. Se alegrar com aquela
risada mais gostosa do mundo e dar o seu melhor para lidar com os momentos mais difíceis. Ser pai é tudo isso. Hoje, aqui em nossa página, o grande amigo de longa data, o empresário meu querido Rafael Guimarães, com seus filhos Rafinha e Rafaelzinhnho, num ensaio pra lá de especial foi meu escolhido neste ano tão difícil, para representar esta data tão especial, como Paparazzi especial de Dia dos Pais. Obrigado, meu fotógrafo oficial, Binho Dutra por este registro incrível. Feliz Dia dos Pais, para todos papais amigos, parceiros, colegas de trabalho e leitores deste humilde espaço semanal. Parabéns, em especial para meu pai Ivan Azevedo Dias, um CARA de caráter inigualável e de um coração imenso, pelo seu dia. Eu e irmã somos orgulhosos de você. Te amamos. sempre! Fiquem com Deus e até domingo que vem. @fabioabudoficial
Item comum em diversas decorações, o espelho é um objeto versátil e que pode ajudar a transformar seu lar, sabia? Com molduras, formatos e tamanhos diferentes, os espelhos agregam elegância e estilo para a decoração. Comigo Isabel Aguiar, arquiteta, esteve em nosso programa da semana que passou e deu altas dicas. de como usar inseri-lo em na sua decoração. Se perdeu, podem acessar agora mesmo no meu canal do Youtube.com/programafabioabud
Boas dicas
Uma mesa bonita e bem arrumada deixa qualquer refeição mais prazerosa. A mesa posta, como é chamada, enriquece momentos especiais, mas ela também pode ser usada no cotidiano, dando um toque especial às refeições do dia a dia. Vamos desvendar muitas novidades sobre o assunto na tela do nosso programa de domingo que vem, a dona de casa pra lá de criativa Marcela Nogueira.
Rapdião App
O Rapidão App tem por objetivo proporcionar novas experiências de compra de forma rápida e prática. Com acesso seguro, gratuito, gestão de dados eficaz e acompanhamento de pedidos em tempo real. Para o estabelecimento parceiro sem mensalidade, taxa de adesão e nem multas contratuais, você só paga o que vender no app. O empresário Marcelo Rebel, empresário responsável pelo lançamento do App em Campos estará logo mais, no meu programa de hoje, às 14h, na Terceira Via TV explicando tudo sobre esta grande novidade. O App já está disponível gratuitamente em todas as plataformas( iOS e Android).
Moda
A técnica de tingimento é mais antiga que se imagina, vem lá do Japão nos séculos 6 ao 8. Foi nas décadas de 60 e 70 que estourou e se tornou um grande símbolo do movimento hippie. Com a técnica é possível criar estampas coloridas, que deixam o look cheio de personalidade e único! Mas como usar o tye dye no dia a dia? Como combinar? Comigo estará a TV logo mais, a Gisela Sarmet, minha Paparazzi linda e consultora de moda e imagem.
Gostei!
Para quem pensa que a opção de silenciar as notificações de uma conversa no WhatsApp por um ano não é suficiente, o aplicativo trabalha em uma solução. Uma nova versão de testes do "Zap" substituiu a opção para não alertar sobre novas mensagens durante o período por “Sempre“. Apesar de radical, a opção pode ser útil para quem não quer ser incomodado com alertas de grupos em que foram adicionados, mas dos quais não podem ou não querem sair, seja qual for o motivo. Função semelhante a essa já existe em apps como Telegram e Messenger (este último também de propriedade do Facebook). Gostei muito dessa novidade!!!! #top
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Letícia Nunes estreia novo programa na 3ª Via TV
Foto: Ca
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Mariane Pessanha A palavra desafio é comum na vida profissional dessa leonina. Aos 26 anos, a jornalista Letícia Nunes se prepara para mais um desafio. Em breve ela vai comandar um novo programa na Terceira Via TV, o “Cuide-se bem”. O programa vai ter como foco a saúde e o diferencial é tratar do assunto de forma mais ampla buscando profissionais, especialistas e pessoas que já enfrentaram ou enfrentam o problema, mostrando que por mais complicado que seja há respostas e formas mais amenas de conviver ou resolver as angústias que geralmente um diagnóstico positivo traz. O “Cuide-se Bem” vai ter duração de 30 minutos, três blocos e vai contar com a participação dos telespectadores através de enquetes disponibilizadas no instagram e também sugestões e dúvidas que poderão ser enviadas à produção do programa. A saúde mental vai ser um tema bastante discutido no espaço. “Atualmente, doenças como ansiedade e síndromes são muito comuns. Vamos abordar esses temas e tentar mostrar às pessoas que há solução e formas de amenizar os sintomas. Ou seja, dá para conviver com um diagnóstico positivo desde que você consiga um bom apoio profissional e informações para tornar o dia a dia mais tranquilo”, diz Letícia. A jornalista diz ainda que o programa vai falar de saúde, beleza e bem-estar de uma forma leve e com muitas dicas. “Queremos mostrar que saúde é um todo. A alimentação saudável influencia na saúde dos cabelos, das unhas, da pele. Quem nos acompanha vai aprender ainda que uma alimentação equilibrada também é sinônimo de saúde. Vale ressaltar também que os médicos e profissionais de saúde, já parceiros do sistema de comunicação Terceira Via, serão mais que bem-vindos para tratar de temas pertinentes”, explica Letícia. Início Letícia entrou em 2013 no Sistema de Comunicação Terceira Via para fazer estágio no on-line. Não ficou muito tempo nessa função. O acaso deu um jeito de mudar o roteiro da estagiária. Um belo dia uma repórter da TV passou mal e ela encarou o desafio de pegar um microfone pela primeira vez para entrevistar o gaitista Ângelo Nani. “Na época, eu e a jornalista Paula Vigneron tiramos par
ou ímpar na Redação para ver quem iria. Eu perdi e fui com a cara e a coragem. Não sabia sequer como segurava o microfone, mas encarei. Logo em seguida eu já estava gravando a Agenda Cultural e fazendo reportagens na rua”, lembra Letícia. Um ano depois a história praticamente se repete. No dia 11 de julho de 2014, a apresentadora do telejornal teve um imprevisto e precisava de alguém para substituí-la na bancada. “Fizeram uma espécie de teste comigo, me ensinaram a ler no telepromter e lá fui eu encarar outro frio na barriga”, explica. O frio na barriga passou e Letícia continuou na bancada. Logo em seguida, mais uma surpresa. Letícia ganhou o “Play”, um programa de variedades no qual ela entrevistava artistas das mais variadas áreas. O programa ficou no ar por dois anos e terminou no início de 2020. “Paramos de gravar por causa da pandemia e, logo depois surgiu o projeto do “Cuide-se Bem”. Foi um período muito feliz da minha vida no qual fiz grandes amigos e abri as portas para muitas pessoas. Nunca escolhi entrevistados. Quem precisava do espaço para mostrar seu trabalho, sua arte, a gente dava oportunidade”, diz Letícia.
Jornal ao vivo
E para quem pensa que o inusitado ou o acaso que marcou a vida profissional de Letícia parou por aí está enganado. A pandemia encerrou as gravações do Play mas deu início a outra novidade. A apresentação do Jornal Terceira Via ao vivo. Como aconteceu? De surpresa. “Tivemos um problema, o jornal atrasou e me disseram: “Vamos fazer ao vivo”. Não tive nem tempo para pensar. Apresentei e no final do jornal fiquei alguns minutos no estúdio, imóvel, pensando no que havia acabado de fazer. Durante todo esse tempo, acho que aprendi a me reinventar e me adaptar em programas com temáticas diferentes”, acredita Letícia. E como os leoninos são regidos pelo sol, certamente energia não falta para essa moça e, com certeza, surpresas e situações inusitadas ainda vão marcar muito o caminho profissional de quem nasceu para brilhar. Um conselho? “Cuide-se Bem”.
@crisales_
Fotos: Igor Gomes
Criatividade é a palavra de ordem
DECLARADAMENTE
Tee Lovers T
odo mundo morre de amores por uma boa e velha t-shirt, ainda mais uma que garanta atitude ao seu look, certo? Claro que amooo de paixão as brancas e básicas, que, mesmo sendo neutras, têm o poder de operar milagres em produções de fashionista. Mas ultimamente estou apaixonada pelas camisetas coloridas com prints e frases, que garantem um ar descolado e fashion ao mesmo tempo. É uma peça que, definitivamente, nunca é demais. Quanto mais variedades dela no guarda-roupa, mais looks incríveis podem ser criados. Sinônimo de personalidade ela permite inúmeras combinações, adiciona estilo e ainda é mega confortável, ou seja, é quase impossível não querer sair de casa todos os dias usando uma delas! A minha dica é ousar nas outras peças do look, já que a t-shirt cumpre a parte básica e equilibra a produção.
Memes, minha terapia na quarentena
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@priscylabezerra
MODA
INSPIRAÇÃO FASHION AMY JACKSON Descobri a Amy Jackson esses dias no Pinterest e viciei ! Além de combinar peças de formas simples e elegantérrimas, Amy usa constantemente uma das peças que eu mais curto: jeans - e arrasa !!!! Selecionei um mix de produções somente dela, pra você entender exatamente o que eu estou falando.
COMBINA TÊNIS COMO NINGUÉM
COM VESTIDO
MULE + GOLA ALTA MULE COM JEANS ELA AMA UM BOM JEANS
MAIS SCARPIN
CRM 52-815861
MULE + CARDIGAN
MULE COM JEANS
BELEZA
A DUPLA JEANS + SCARPIN
PELE DOS LÁBIOS NECESSITA DE CUIDADOS ESPECIAIS Os lábios têm a pele diferenciada do restante do corpo. Ela é mais sensível por ser mais fina e não possuir glândulas sebáceas, produtoras do sebo natural que age como proteção. Com esse diferencial, ela com facilidade se resseca, racha e fica dolorida. Esses problemas podem acontecer ou piorar pelas alterações climáticas, pelo excesso de exposição ao sol, ar seco, vento, temperaturas baixas, banho quente, uso de medicamentos (como antibióticos) e falta de hidratação. Com alguns cuidados, é fácil manter os lábios Paula Marsicano bonitos e saudáveis o ano inteiro: Dermatologia Integrada - use hidratante labial com fator de proteção Rua Voluntários da Pátria 500 sala 108 solar no mínimo 30, no mínimo 3 vezes por Ed. Platinum Tel: 22 3026-1819 dia; @paulamarsicano - use batons com substâncias hidratantes,
como vitamina E, fator de hidratação natural, ácido hialurônico, manteiga de karité e óleo de framboesa, que contenham também fotoprotetores solares; batons devem ser idealmente hipoalergênicos, para minimizar os riscos de alergias; - se os lábios estiverem rachados, intensifique o uso de produtos específicos com substâncias hidratantes; - caso os lábios estejam descamando, não puxe a pele para não ferir; - lábios "murchos" e muito finos podem ser restaurados com preenchimento labial com ácido hialurônico, em consultório; - descamação e ressecamento excessivos nos lábios, bem como rachaduras e fissuras nos mesmos, que não melhoram com as medidas acima, devem ser devidamente investigadas pelo médico dermatologista, pois podem ser sinais de câncer de pele.
@lauracoutinhos
@ingridcoutinhor
Quem tem um
paizão tem tudo!
Dia especial e de gratidão por todo amor,carinho,cuidado, cumplicidade e tantos outros sentimentos que envolvem essa relação de pai e filha! Laura sempre foi apaixonada por esse papai e tem mesmo motivos para isso,afinal a paixão do papai por ela foi desde o primeiro momento em que soube que ela chegaria! Deixo hoje esses registros que expressam um pouco esses sentimentos e claro, desejo a todos os papais um feliz dia!!!cheio de amor e muito chamego com os bens mais preciosos que são seus filhos!
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Moda
atemporal J
á faz um tempo que venho repensado o meu consumo de roupas. Consumindo com mais consciência, refletindo antes de comprar, se realmente preciso daquela peça e se de fato vou usar muito. Por isso tenho investido em peças relevantes e atemporais que não estão ligadas a uma tendência que vai mudar com o tempo. E uma das peças que eu adoro e que é super fácil de casar com tudo é o kimono, uma peça que transcende estações. Da para usar como sobreposição, saída de praia e se fizer um truquezinho com uma pregadeira vira essa blusa super cool aí da foto.
VIVA CAETANO!! Na última sexta-feira dia 07, Caetano Veloso celebrou seus 78 anos com uma Live deliciosa. Eu fã que sou dele e de MPB selecionei algumas das minhas músicas preferidas para dividir aqui com com vocês. Espero que ouçam e gostem!
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VIAsaúde
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@rodrigovianarodrigoviana
Nos Bastidores da Indústria de Veículos Motorizados O que dizem os Presidentes neste ano de pandemia?
Não é novidade para ninguém que neste ano de 2020 estamos enfrentando um período de tempo totalmente atípico e diferente do habitual, não só estamos atravessando um momento de crise, como estamos imersos na maior crise já existente, com proporções
jamais vistas, no mundo todo. Encurralado pelo vírus Covid-19, o planeta ameaçado, foi obrigado a se reinventar e se adaptar aos novos tempos, o distanciamento físico provocou ainda mais a aproximação digital, novos hábitos surgiram e, foi necessária uma
readequação geral de todos os setores da economia, assim como do estilo de vida das pessoas. Diante deste panorama complexo e, por que não, assustador, a indústria de veículos motorizados teve que se reinventar em novas estratégias e criar ações para contornar
ou amenizar os enormes prejuízos causados pela pandemia e seguir adiante como negócio que preza pela sua sustentabilidade financeira. Fundamentado neste novo aspecto que se desenhou mundo afora, fui à busca de 10 líderes das indústrias de automóvel, moto,
caminhão, ônibus, autopeça e associação de classe, ao longo deste ano, mas precisamente entre fevereiro a julho de 2020, para ouvir o que eles tem a dizer. Numa série de três edições sucessivas, publicarei aqui o posicionamento dos líderes seguindo a ordem cro-
nológica de tempo, das primeiras entrevistas às mais recentes. Começamos nesta edição com três marcas japonesas: A Honda Automóveis e Motos, a Nissan e a Toyota e a sua divisão de luxo Lexus e, finalizamos com a Bosch, marca alemã de autopeças.
o aspecto do powertrain (trem de força ou motor) e o aspecto do carro autônomo, este ainda vai passar por muitos erros para chegar aos acertos. Cada região tem as suas
particularidades, assim, haverá um produto específico para atender aos anseios de uma determinada localização, não havendo uma solução global”, finalizou Marco.
Nissan - Automóveis
Honda - Automóveis Em fevereiro, Issao Mizoguchi, Presidente da Honda Automóveis para a América do Sul, relatou: “O foco em superar as expectativas de nossos consumidores, entregando produtos da mais alta qualidade, é o que torna a Honda uma marca de excelência. Esse é o DNA, o que está na origem do marco que estamos comemorando. Agradeço a cada colaborador, fornecedor e concessionário pelo trabalho realizado e pela história que compartilhamos”. Issao complementou: “Produzir 2 milhões de automóveis é algo grandioso, significa atender as expectativas de milhões de clientes, não só no Brasil, mas também nos mercados para os quais exportamos”. As manifestações de Issao nor-
teiam o fato que a Honda Automóveis do Brasil celebrou no dia 03 de fevereiro de 2020, 2 milhões de carros produzidos no Brasil. O 2.000.000º carro foi o modelo HR-V Touring, na cor Azul Cósmico, que saiu da linha de montagem da fábrica de Itirapina (SP), a segunda da marca do segmento de automóveis no país, que recebeu um investimento de 1 bilhão de reais e foi inaugurada em 2018. A primeira é a fábrica de Sumaré (SP), aonde tudo começou, no dia 06 de outubro de 1997, quando o Civic, da sexta geração, foi o primeiro automóvel fabricado pela marca no Brasil, numa produção diária de apenas 20 carros. Hoje a Honda Automóveis conta com mais de 3.500 funcionários,
somando os profissionais das duas fábricas, ambas localizadas no interior do estado de São Paulo. Presente em todo o Brasil, a rede de concessionárias da marca chegou a 215 pontos de venda. A estrutura de fornecedores locais atualmente conta com 163 empresas. Todos contribuíram para a Honda alcançar este marco, salientou Issao. Atualmente, mais de 500 carros são fabricados por dia no Brasil entre os modelos Fit, City, WR-V, HR-V e Civic. No portfólio de produtos da Honda no país, ainda conta com a comercialização dos importados Civic Si, CR-V e Accord. Sobre os novos projetos, Issao declarou: “Até 2023, temos 3 carros híbridos a serem lançados no Brasil”, sem informar os modelos.
Honda - Motos Em março, Issao Mizoguchi, também Presidente da Honda Motos para a América do Sul, enfatizou: “Comemorar 25 milhões de motocicletas produzidas é algo grandioso e uma imensa alegria para nós. Seguimos há 48 anos com o propósito de melhorar a vida das pessoas por meio das nossas soluções de mobilidade. Esse marco demonstra que nossos produtos são desejados pelos clientes no Brasil e demais países para os quais exportamos. Essa confiança nos motiva a seguir investindo para contribuir com a mobilidade dos cidadãos brasileiros”. As manifestações de Issao continuaram norteando as comemorações, desta feita, a Honda Motos, ou seja, a Moto Honda da Amazônia. Há 44 anos em Manaus, é a maior fabricante de motocicletas da América do Sul, produzindo anualmente 1,1 milhão de motos, e líder absoluta de vendas do segmento no Brasil com 80% do mercado. Produzindo atualmente 24 modelos de motos e comercializando mais 10 importadas, a fábrica completou no dia 12 de março de 2020, 25 milhões de motocicletas produzidas. É a primeira fabricante de veículos motorizados a alcançar este número no Brasil, concluiu Issao.
Bosch - Autopeças Também em abril, Besaliel Botelho, Presidente da Bosch da América Latina, manifestou: “Existe uma dinâmica normal para todos, acho que no momento a prioridade de todos nós, é o caixa, é a liquidez, isso é fundamental, tenho discutido isso com os nossos clientes (montadoras) que, muito legal se eles conseguem se planejar bem para fazer um retorno, mas a minha preocupação é, não adianta eles estarem prontos para retomar a produção e toda a base de fornecedores não terem condições de voltar, isso passa por discursões com o intuito de ajudar a cadeia de suprimentos de manter os contratos e vamos ter uma dinâmica que envolve volumes e logísticas, custos vão crescer, pois vamos ter uma
retomada bastante heterogênea e, estamos sentindo na nossa cadeia de suprimentos, dificuldades enormes de caixa, de fornecedores, que não tem o fôlego e nem o crédito tão fácil como as montadoras, esta é a grande preocupação de quando a gente puder retomar e não termos a cadeia produtiva preparada para isso e, também, a cadeia de consumo, nós temos que convencer os consumidores, quando isso
tudo passar, a comprar, dando seguimento a sua intenção de compra do seu veículo”. Sobre a situação atual da Bosch, Besaliel relatou: “Nosso sonho é voltar a produzir, olhar para o nosso caixa, estamos neste momento terminando com a nossa liquidez, nós não temos entrada e temos compromissos a serem feitos, lógico que seguindo todas as medidas de proteção frente ao Coronavirus”.
Também em março, Marcos Silva, Presidente da Nissan do Brasil, manifestou: “Nós como grupo, estamos muito confiantes no Brasil em 2020, assim como para 2021 e 2022, olhando para o futuro. Houve a retomada do crescimento do mercado, que caiu abruptamente desde 2012 e 2013. Nesta retomada, muito mais lenta, a gente acredita num crescimento de quase dois dígitos neste ano. A gente ver o mercado se movendo e a gente busca enxergar de onde vem este crescimento para poder entender como ele se dar, ele vem muito alavancado hoje pelas vendas diretas, este mercado é muito dinâmico e todas as empresas vão se adequando a esta nova realidade de mercado e nós também. Então, estamos bem positivo em relação a isso. Nossa visão é que a nossa participação de mercado continue em volta dos 4%, olhando também para futuros investimentos que possam alavancar ainda mais as nossas vendas”. Em relação ao futuro do transporte e da mobilidade, Marco disse que “a Nissan tem uma visão muito clara sobre isso, olhando em quatro aspectos: o aspecto da conectividade, o aspecto da eletrificação,
Toyota / Lexus - Automóveis
Em abril, o peruano Rafael Chang, Presidente da Toyota do Brasil, declarou: “Até 2025 todo o nosso portfólio de produto vai ter uma versão elétrica ou híbrida. Atualmente, o nosso Corolla tem uma versão híbrida, o Prius é híbrido, no RAV4 e na divisão Lexus, todas as versões são híbridas”. Sobre o mercado brasileiro, Rafael falou que “com certeza é um mercado importante a nível global para a nossa marca, como para todas as montadoras. Nós temos planos firmes de continuar investindo aqui no Brasil. Agora, este ano temos aqui algumas incertezas, como o Coronavírus, a variação cambial, mas sabemos que não será a primeira e nem a última situação difícil que vai acontecer e, olhando a médio e longo prazo, sabemos que o mercado brasileiro vai continuar crescendo e voltar ao patamar de 3 milhões ao ano, somando tudo: carros de passeio, comerciais leves e pesados. Acho que pelo menos vai voltar a este nível e, daí para frente, acredito que o mercado pode chegar aos 4
ou 5 milhões, pensando na população e na densidade de veículos que temos aqui. O ponto é a velocidade de quando o mercado irá atingir este número”. Em relação à importância do governo, Rafael manifestou que “para qualquer investidor, em primeiro lugar, o importante é ter uma previsibilidade e uma política consistente. Em segundo, nós olhamos de forma positiva as reformas que, em geral, o governo está fazendo: começou com a reforma trabalhista, continuou com a reforma da previdência. Acho que a reforma tributária vai ser muito importante, justamente para atacar o assunto do custo e a simplificação administrativa e tributária, que serão importantes para melhorar a competitividade que todos falamos, assim, acho que o governo tem parte na responsabilidade por esta competitividade, mas nós também temos que trabalhar as coisas que podemos fazer: redução de custo, melhorar o nível de localização, aumentar a exportação e, com
este conjunto, acho que a indústria brasileira, não só a automotiva, mas em geral, vai ganhar mais competitividade. É verdade que a abertura dos mercados já está na frente e, mesmo que o Brasil tenha um potencial com um volume muito grande, acho que a competitividade tem que ir além do Brasil e da região, eu esperaria, é o meu sonho, exportar para outras regiões, mas para isso temos que ter essa competitividade não só para concorrer com outras montadoras, mas para concorrer com as nossas próprias plantas da Toyota de outras regiões”. Sobre carros compartilhados e autônomos, Rafael disse: “Não vejo isso como futuro, mas sim como presente, nós já demos início a uma empresa complementar de mobilidade, uma espécie de aluguel de carros, mas continuaremos com a nossa proposta original de vendas. Sobre carros elétricos e autônomos, precisaremos antes da infraestrutura necessária no país para que as coisas funcionem”, concluiu Rafael.
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Reviver...Reviver... O Personas de hoje fala de amor, família, arte e espiritualidade. Tércia Gomes é a mistura desses temperos que dão paladar à vida. Sua história começa aos 15 anos quando encontra, por acaso, uma foto na rua e a identifica sendo de um colega do colégio Batista, Fernando Gomes. Ao entregar-lhe, ela percebe que o cupido havia fisgado seu coração. O amor acontece. Foram 8 anos de namoro e 6 meses de noivado para eles subirem o altar da Catedral do Santíssimo Salvador. Dessa união nasceram três filhos: Fernandinho, Laura e Leila. Há 38 anos chegou, para bênção da família, seu único neto Daniel, filho de Laura. Tércia e Fernando viam na arte uma forma de expressarem suas emoções. Acreditavam que o mundo não teria graça sem a arte. Para eles, ela está presente no dia a dia, no trabalho e em seus corações. Criaram um grupo de teatro e batizaram de “Teatro Regional de Comédia”. Montaram várias peças, inclusive infantis e apresentaram no Teatro Trianon e no Teatro de Bolso, na década de 60. A primeira foi “Ciúme” de Luiz Vernetel. Em seguida, vieram as produções das comédias “Pedro Mico” e “Toda Donzela tem um Pai que é uma Fera”. No Ginásio Olavo Cardoso encenaram a peça campeã do 1º Festival Campista de Teatro Amador, “Obrigada pelo amor de vocês”, melhor espetáculo e melhor cenário, este, assinado pelo casal, Dulce e Hindenburg Boeschenstein. Em 1961, Fernando Gomes traz a Campos Bibi Ferreira, para a inauguração da placa do Teatro de Bolso que levou o nome de seu pai, Procópio Ferreira.
1º Festival de Teatro Amador Tércia, Olavo Manoel e Fernando Gomes
Chocolate do Maria de Nazaré Sonia Veloso, Tércia e Edméa Mota
Campanha de publicidade para a moda praia anos 80 Tércia na sua festa de 80 anos no Clube Saldanha da Gama em família Laura, Fernandinho, Daniel e Leila
Com a amiga Evany Medina Preces
candinhovasconcellos@gmail.com
Carnaval no Automóvel Clube Leny Canela, Tércia e Fernando
Tércia Gomes atuando na peça "Ciúmes".
Baile de Debutantes da filha Leila no Automóvel Clube
Peça infantil A Onça e o Bode
Desfile de Moda Tércia e Sonia Veloso
Também produziram peças infantis durante 4 anos na semana da Criança: “A Onça e o Bode”, “Passa – Passa Gavião”, “Chapeuzinho Vermelho” e “Maroquinha Fru – Fru”.
Tércia e Fernando Gomes nas Bodas de Prata de Sonia e Severino Veloso no Automóvel Clube
Casamento de Lúcia Jacyntho e José Felício Laterça Tércia com Sônia e Severino Veloso
Tércia ama o teatro! Aceitou mais um desafio para encenar Constantina, ao lado de Lia Mirian Aquino Cruz, Alcione Peixoto, Silvia Salgado, Luiz Eduardo Crespo, Liana Velasco, Luiz Fernando Sardinha, Marcelo Sampaio e Yve Carvalho, na Casa de Cultura Marília Aquino. Clovis Medina a convida para conhecer a Escola Espírita Maria de Nazaré, presidida pela inesquecível, Evany Medina. Encontrou no espiritismo o amparo para prosseguir sua caminhada. Estudou a doutrina e alcançou o equilíbrio entre a religião e a ciência. No Brasil existe uma tradição de religiosidade popular muito aberta ao contato com a vida após a morte e a comunicação com os espíritos. O Kadercismo, com seu berço francês, satisfaz suas solicitações: “A família Maria de Nazaré me completa. Na pandemia, dou graças a Deus todos os dias. O evangelho me ajuda a esclarecer essas situações e me faz melhor a cada dia”. Presidindo a Casa há 6 anos, Tércia desenvolve trabalhos humanitários, com distribuição de cestas básicas, enxovais para bebês, costuras, trabalhos manuais, palestras e atendimentos online e a pessoas da comunidade de Guarus.
Show de Roberto Carlos no Canecão
Na festa junina do Maria de Nazaré no Trianon
Réveillon no Rio de Janeiro Leila e Tercia Gomes, Nadir Almeida e Sonia Veloso
Mantém as despesas da Casa com dois grandes eventos anuais, Jantar e o famoso chocolate que, por conta da pandemia, neste ano não serão realizados. A vida é uma dádiva de Deus. Celebrá-la é sempre uma alegria, principalmente, quando falamos de 9 décadas de sorrisos e de momentos únicos eternizados em seu coração. Tércia já vive a contagem regressiva para agradecer tudo isso no próximo dia 03 de outubro. A coluna Personas faz um brinde pela tamanha disposição para o trabalho e pela certeza de muitas oportunidades e realizações que estão por vir. A saúde, o amor e a paz sejam sempre seus companheiros de jornada!
Réveillon no Rio de Janeiro Leila e Tercia Gomes, Nadir Almeida e Sonia Veloso
Na sua festa de 80 anos
Peça Constantina no Espaço Cultural Marília Aquino Tércia e Lia Mirian Aquino Cruz
Almoço na fazenda da família Corrêa Tércia, Evany Medina e Zininha Corrêa
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26 DE ABRIL A 02 DE MAIO DE 2020
GENTE BACANA GPS SOCIAL
foto 1 - Na mira da minha câmera uma aglomeração chic, a nossa Maria Bussade, dermatologista de fama de poder na terra paulista, com o marido, o empresário Fernando Simões, pai das filhas Maria Eduarda e Helena, e a cunhada ultra elegante Jussara Simões, em momento carioca, quando ainda nem se falava do tal Covid 19. Foto 2 - Maria Helena e Maria Antonia Aguiar Lacerda, as gêmeas sortudas pelo pai Fernando Lacerda que Deus lhe deu. Elas são filhas dele com Bettina Siqueira Aguiar. Foto 3 - Os Ernestos, pai e Filho, ambos Pessanha, um recebe duas homenagens hoje da coluna, o de aniversariante da semana e pelo super pai que sempre foi, e ambos festejados num domingo ao qual os dois são pais amorosos.
PAI
AVANTE MODA
SORRISO ABERTO Sorriso negro da quarentena tem tecnologia suíça que permitiu a criação de um creme dental que, por possuir carbono ativo como ingrediente ativo, é preto e pode ajudar a clarear os dentes por possuir partículas que filtram impurezas que amarelam os dentes e combatem as placas, promovendo uma escovação totalmente inusitada. Ele ainda conta com enzimas que auxiliam nas funções da saliva, que exerce um papel importante em relação à proteção da boca contra as bactérias e doenças orais.
RAPADURA É DOCE, MAS NÃO É MOLE!!! Há um tempo atrás, lá pelos anos de 2011, vindo de uma das cidades mais bonitas do país, Belém do Pará, chega a Campos João Carlos Melo Gouveia, mais conhecido pelo carinhoso codinome de Rapadura, o cara que se tornou um cidadão campista e um dos mais requisitados treinadores de luta do interior do Estado. Veio parar aqui em Campos como atleta lutador de boxe e daqui nunca mais saiu, mantendo contato a distância com toda a família que por lá ficou. Seu nome rola de boca em boca, as melhores, claro, que falam seu nome mais do vírgula em discurso político. Como bom geminiano é comunicativo, versátil e sociável, o que lhe garantiu um número extenso de bons amigos de diferentes tribos da cidade. O personal além de treinar muitos adeptos de muay thai, boxe e MMA, também voltar a treinar como lutador, o que já garante uma torcida imensa ao redor de seu tatame. E a gente torce. Nestes tempos de pandemia e com as academias de portas cerradas, não parou um só instante treinando seus alunos em suas casas, cuidado de incentivar e acrescentar o esporte no lema, "fique em casa, mas com saúde."
Uma liga empreendedora de moda, que atende pelo nome de Le Moda, anda fazendo bonito aqui na nossa terra Campos feita de luz e madrigais. No comando desta força bruta o intrépido campista João Júnior, que tem produzido, principalmente durante a pandemia, uma geração de renda envolvendo costureiras que necessitavam de trabalho para manter suas famílias. Foi de sua cabeça criativa que veio o projeto de criar vestuário hospitalar que atende também a salões de cabeleireiros, barbeiros e demais necessitados de proteção higiênica neste combate ao contágio viral desta Covid19 que desabou o mundo. A sua Le Moda, uma startup com status de fashiontech, é incubada na Uenf e tem apoio de várias empresas da cidade. Inquieto ele vai abrindo caminhos, querendo mostrar ao mundo a que veio, produzindo moda, que é sua grande paixão.
Agora mesmo está concorrendo ao Prêmio Muda, promovido pela Condé Nast, que comanda o poder das bem editadas revistas Vogue, GQ, Glamour e Casa Vogue, e já chegou muito bem para a segunda fase deste conceituado projeto. Avante!
(Lucas Lucco) Me pareço tanto com você Olhando dá pra ver, seu rosto lembra o meu Desde o primeiro aniversário O primeiro passo, sempre pronto pra me defender Sempre que brigou comigo Pra eu não correr perigo Um herói pronto pra me salvar E com você eu aprendi todas lições Eu enfrentei os meus dragões E só depois me deixou voar Mas eu só quero lembrar Que de 10 vidas, 11 eu te daria Que foi vendo você Que eu aprendi a lutar Mas eu só quero lembrar Antes que meu tempo acabe, pra você não se esquecer Que se Deus me desse uma chance de viver outra vez Eu só queria se eu tivesse você Pai, eu sei, o tempo é implacável Afasta os nossos corpos, mas aproxima o coração O seu nome é sempre lembrado Com um verso e falo de você sempre na oração Pai, foi muito chato crescer Passei a não ter você contando histórias pra eu dormir Mesmo o mundo querendo me derrubar Ao meu lado você sempre está Pra me levantar quando eu cair Mas eu só quero lembrar Que de 10 vidas, 11 eu te daria Que foi vendo você Que eu aprendi a lutar Mas eu só quero lembrar Antes que meu tempo acabe, pra você não se esquecer Que se Deus me desse uma chance de viver outra vez Mas eu só quero lembrar Antes que meu tempo acabe, pra você não se esquecer Que se Deus me desse uma chance de viver outra vez Eu só queria se eu tivesse você Eu só queria se eu tivesse você Eu só queria se eu tivesse você
LUTO Tristeza na sociedade campista. Muitas perdas que partem o coração. Orlando Nascimento foi vencido pelo Covid19, com pesar de todos os amigos e de sua Cris e filhos que formavam uma família linda, exemplar, feliz e amorosa. Que dor! No mesmo dia perdemos Astrid Siqueira, e com ela seu sorriso verdadeiro, seus gestos mais nobres e carinhosos. Sua imagem de mulher de fibra, guerreira, que lutou pela sobrevivência por anos. Que Deus a receba no mesmo céu para onde foi levado Waldir, o fiel escudeiro da família Aquino, que durante uma vida guardou todos os membros da tradicional família com armadura de guardião, firme e forte, e ao mesmo tempo distribuia eficiência e amabilidade para com todos os que adentravam as portas das residências da família. Como diz a amiga Silvinha Salgado, "muito céu" para essa nossa gente!