CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • 10 A 16 DE JANEIRO DE 2021
Nas bancas por R$ 1,50
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NÚMERO 220
Pela primeira vez em 288 anos Santo Amaro não terá festa Pandemia da Covid-19 altera a estrutura das comemorações e a tradicional cavalhada
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Juliana Ribeiro PÁGINA 09
O gigantesco parque termelétrico do Açu
Duas usinas colocam a região no topo da produção de energia a gás PÁGINA 07
Os planos para a
Cultura nos próximos quatro anos
Nova presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Auxiliadora Freitas, conta as prioridades desse governo e afirma: “o Palácio da Cultura será da cultura!” CAPA
Um mês dedicado à saúde mental
CANDINHO VASCONCELOS PÁGINA 05
Hermínia Sepúlveda destaca Nathalia Chalita PÁGINA 07
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Raymond Khayat na coluna Personas
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Em tempo de pandemia é preciso cuidar mais da mente PÁGINA 09
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Especial Santo Amaro em tempos de pandemia PÁGINA
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Neste ano, não haverá cavalhada, barraquinhas, procissão e shows para evitar aglomeração e contágio Fotos: Carlos Grevi
Priscilla Alves A Festa de Santo Amaro, uma das mais importantes tradições campistas, chega a sua 288ª edição com várias mudanças por causa do impacto causado pela pandemia do novo coronavírus. Desta vez, quem for ao santuário no dia 15 de janeiro, ou nos dias que antecedem a data, não verá as atrações que compõem a parte profana (de lazer) da festa. Desfile de bandeiras, shows, rodeios, leilões, barraquinhas de produtos e alimentos e até mesmo as tradicionais procissão e cavalhada não acontecerão. Para evitar aglomerações e consequente disseminação do coronavírus, apenas a parte religiosa foi mantida e, ainda assim, com algumas mudanças e seguindo recomendações das autoridades em saúde. A festa costuma reunir milhares de fiéis e simpatizantes que saem de várias cidades da região e até mesmo de outros estados ao para fazer pedidos, pagar promessas ou agradecer por graças alcançadas. Em 2019, por exemplo, a Prefeitura de Campos registrou a presença de cerca de 50 mil pessoas. Grande parte deste público acompanha a tradicional cavalhada, que reúne 24 cavaleiros (12 representando os mouros e 12 representando os cristãos), há anos, no campo ao lado do santuário e não ocorrerá este ano pela primeira vez. O cavaleiro Miguel Henrique já participou da cavalhada por 52 anos seguidos. Ele, que era o capitão (líder) dos cavaleiros cristãos, lamenta o cancelamento do evento profano neste ano, mas garante entender o motivo. “Eu tenho um grande orgulho quando eu visto esse uniforme. Comecei a cavalhada aqui quando eu tinha 14 anos e me aposentei como cavaleiro há quatro, quando passei meu lugar para o meu filho. A cavalhada é tudo na minha vida e, mesmo fora dela hoje, ela ainda está dentro de mim. Eu fico triste, porque este vai ser o único ano que não vamos ter a cavalhada em Santo Amaro, mas a gente entende que é uma situação complicada por causa da pandemia.”, contou Miguel, que há quatro anos faz parte da comissão organizadora da festa. Além da fé, o amor pela cavalhada e dedicação na organização das atrações que compõem a programação de lazer dos festejos também é evidente em Fernando Teles. Ele, que é membro da comissão da cavalhada e um dos organizadores dos festejos, se emociona ao falar sobre o assunto. “A Festa de Santo Amaro faz parte da minha vida desde que eu era criança. A minha casa funcionava como um ponto de apoio para as pessoas. Meu pai fazia parte, hoje sou eu e já tenho meu filho de 15 anos que não perde uma Festa de Santo Amaro. Então, é um legado que vai de pai para filho. Isso é muito forte para mim. Quem conhece a história da Festa de Santo Amaro passa a vir todo ano porque são muitas bênçãos recebidas”, contou. Apesar de todo amor e dedicação, Fernando também se mostra consciente com toda a situação que envolve o cancelamento das festividades. “A gente acompanha as notícias desse vírus que traz tanto sofrimento. Então, nós temos que ter consciência e, por isso, resolvemos há alguns meses, não fazer esse evento neste período. Depois que as coisas tranquilizarem e a vacina chegar, talvez em julho a gente realize uma cavalhada simbólica para não deixar o ano de 2021 passar em branco”, destacou.
Foto: Divulgação
Cavalhada | Costuma atrair milhares de turistas e fiéis à Baixada
Medidas contra o coronavírus As celebrações das missas acontecerão no Centro Pastoral, que funciona ao lado do Santuário. Todos os acessos terão orientação da Equipe de Acolhida do Santuário que estará ajudando aos devotos. Medidas sanitárias de distanciamento social serão cumpridas e o uso de máscaras será obrigatório para quem for assistir as missas. Para participar, também é necessário o agendamento, que pode ser feito a partir de segunda-feira (11) na secretaria da Igreja ou pelo telefone do Santuário (22) 2738-2454. “É uma situação atípica em que temos que ter muita cautela. Sabemos que até a vacinação começar, não poderá haver uma festa com aglomeração. Então, devemos ter vários cuidados, como ensina a pandemia. Também vamos seguir as restrições de 30%, o distanciamento social e a higienização para garantir esse clima de cuidado. As missas serão realizadas no salão comunitário, que Foto: Divulgação Secom
Organização | Padre e conselheiro acertam detalhes da parte religiosa
Programação de missas
No dia 15 de janeiro, a igreja vai estar aberta 24h e as missas começam a 00h. Nos intervalos das celebrações, equipes vão higienizar as cadeiras. Serão 12 missas no total, nos seguintes horários: Madrugada - 00h / 1h30 / 3h / 4h30 Manhã – 6h / 7h30 / 9h / 11h (com o bispo Dom Roberto) Tarde – 14h / 16h / 17h30 Noite – 19h (última missa) Miguel Henrique e Fernando Teles | lamentam pela cavalhada
Cancelamento da cavalhada nunca aconteceu antes Segundo a pesquisadora da Uenf e escritora do livro “A Cavalhada de Santo Amaro – Uma Tradição da Baixada Campista”, Gisele Gonçalves, não há relatos históricos de que alguma vez a cavalhada tenha deixado de acontecer. “O que a gente tem de registros sobre outras epidemias não cita se esses problemas chegaram até essas localidades mais afastadas. Hoje, o vírus se propaga de uma maneira muito pior. Antes, o povoado era mais isolado e a festa não tinha a dimensão que tem”, explicou. Ainda de acordo com Gisele, a Cavalhada de Santo Amaro é a mais antiga do Brasil e a única que permanece em atividade em todo o estado do Rio. O primeiro registro é de 1730. “Talvez, nem as pessoas da região se dão conta da importância da Cavalhada. Na história, essa cavalhada simboliza uma batalha na Península Ibérica em que os cristãos venceram os mouros. É algo que remonta os jogos medievais. Na cavalhada de Santo Amaro, os cavaleiros mostram união entre os povos, encenam a batalha, mas ao final trocam flores e terminam a encenação com o levantamento do lenço que simboliza a paz. A cavalhada estar em atividade mesmo depois de tanto tempo, traz uma relevância muito grande para a nossa região”.
Secom
Foto: Divulgação Secom
Santo Amaro |Igreja transformou distrito em um dos mais importantes
é mais ventilado”, explicou o bispo Dom Roberto Ferrería Paz. Segundo Aprígio Barcelos, membro do Conselho Administrativo do Santuário de Santo Amaro, outra adaptação deste ano é o levantamento do mastro, que é erguido com a imagem de Santo Amaro na véspera do dia 15, mas desta vez não ocorrerá da mesma forma. “Vamos colocar o mastro e hastear a bandeira três dias antes, mas sem festividade. Pedimos que as pessoas que têm algum problema ou sejam do grupo de risco, que venham antes nas missas dos dias anteriores ou nas missas do início da manhã do dia 15. Não queremos que ninguém pegue coronavírus aqui na festa”, apelou Aprígio Barcelos. Mesmo com todas as medidas, o subsecretário adjunto de Atenção Básica e Vigilância em Saúde e Promoção, Charbell Kury, orienta que as pessoas que fazem parte de grupos de risco – idosos, pessoas com doenças crônicas, entre outros – evitem participar de atividades que reúnam muita gente, incluindo missas e caminhadas. “Estaremos dando assistência aos romeiros nos pontos à beira da estrada, mas nem por isso as pessoas devem se descuidar. Neste momento de pandemia, é impossível se pensar na parte profana”, explica Charbell Kury.
Música em homenagem à Festa de Santo Amaro O músico e produtor Marcelo Mufaza compôs, com o amigo Maicon Elioberto, a música “Festa de Santo Amaro”, que foi lançada no final de dezembro e já atingiu mais de 2 mil visualizações no Youtube. A canção é uma homenagem e traz o universo da mais tradicional romaria fluminense com seus símbolos, cores, histórias e personagens. “O Maicon, que é artista plástico, me fez o convite para criar a música e em meia hora a gente fez a composição e ‘Festa de Santo Amaro’ já nasceu assim e foi muito bem recebida. No dia 15, dia de Santo Amaro, vai ser lançado um clipe com várias fotografias cedidas por fotógrafos de Campos e que mostram várias partes da festa”, contou. O refrão da música traz a seguinte mensagem: “Entre mouros e cristãos, todos levantam as mãos nessa festa popular / Cavaleiros imponentes, determinados e valentes,
cada um em seu lugar / Pontaria com destreza, maestria com beleza, harmonia entre as cores nesta festa popular / Azul celeste e vermelho / Fica a dica, o conselho, para a fé se renovar / É Santo Amaro padroeiro da Planície Goitacá...”. A canção completa pode ser conferida no Youtube com o título: Marcelo Mufaza - Festa de Santo Amaro. Foto: Divulgação
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AloysioBalbi Com Girlane Rodrigues
O homem mais rico da história de Campos O homem mais rico de Campos de todos os tempos foi Francisco Ferreira Saturnino Braga, proprietário de terras, escravos, usineiro, industrial, concessionário de ferrovias e banqueiro. É tese do estudo “Negócios e Fortuna em Campos dos Goytacazes” do professor doutor Walter Luiz Carneiro de Mattos Pereira, do Departamento de Fundamentos de Ciências da Sociedade da Universidade Federal Fluminense (UFF). Francisco Ferreira Saturnino Braga era português e chegou a Campos nos idos de 1880. Em termos atuais, sua fortuna passaria a marca de muitos paulistanos de 400 anos. Virou nome de Distrito, ponte e de rua. Sabia fazer negócios como ninguém. A ciência nunca erra A ciência quase nunca erra. Todos alertaram sobre a explosão de casos de Covid-19 depois das festas de fim de ano e isso aconteceu. E a situação tende a se agravar até o final desta semana em quase todo do país. Apesar da expectativa da vacinação no final de janeiro, as pessoas, principalmente nas praias, devem evitar aglomerações. Nadar e morrer na praia é o maior dos erros. Os campistas cobaias da vacina do Butantan É agradecer a coragem da fisioterapeuta campista, Tatiana Fraga, que participou como voluntária dos testes da vacina do Butantan, que já é realidade. Na verdade foram mais de 10 campistas voluntários aos testes e que atuam na linha de frente de combate ao coronavírus. Quase todos da área médica. Eles foram monitorados por meses e nenhum deles contraiu o vírus. E ainda tem gente com medo de se vacinar. Vitória de Joilson na luta fiscal O empresário campista, Joilson Barcelos, que hoje preside a poderosa Associação de Atacadistas e Distribuidores do Estado do Rio de Janeiro (ADERJ), está conseguindo aos poucos sensibilizar o Governo do Estado do Rio de que a política fiscal está equivocada e é nociva à economia fluminense. A associação que preside conseguiu a aprovação de uma lei na Alerj que já foi sancionada pelo governador Cláudio Castro. Agora entra na fase de regulamentação. Pode ser o começo do fim da chamada guerra fiscal entre os estados onde o Rio leva sempre a pior. Gaveta de Contos saindo do forno A professora e poliglota campista Maria Emília Juncá acaba de lançar o livro “Gaveta de Contos” editado em plena pandemia. Bem
feito e bem escrito, o livro tem um certo sotaque regional, que pode ser percebido no capítulo “De Atafona ao Leblon” que fala das pitangas. Vale a pena mexer nesta gaveta e se deparar com uma narrativa de contos não muito conceitual, o que torna o livro bastante interessante. Tipo do livro que o leitor liga o piloto automático. Família de Olavo Cardoso revoltada com o museu A família de Olavo Cardoso, que doou o prédio para a Prefeitura de Campos instalar o museu que leva seu nome, está revoltada com o roubo no prédio, de onde roubaram muita coisa, inclusive o mobiliário do escritório que pertencia ao empresário. Já há alguns anos a família chegou a cogitar em retomar o casarão, que na verdade é um solar urbano. Ainda não se sabe ao certo tudo que levaram, mas com certeza quadros da pinacoteca do Palácio da Cultura, que estavam lá, como é possível ver na foto, dançaram. A maioria dos quadros era de pintores campistas como Denanci Anomal. Osório aparece em filme sobre Atafona de Walter Carvalho O renomado cineasta Walter Carvalho, um dos inventores do Cinema Novo, chegou a filmar o Pontal de Atafona em 1976, antes de o mar se apresentar como inimigo poderoso. Quem assistiu às cenas, com olhar mais atento, percebeu a presença do saudoso poeta e escritor Osório Peixoto, ainda muito jovem, em um bar com seu cigarrinho na boca. Isso antes de Antônio Pitanga filmar no Pontal o famoso “Na Boca do Mundo”, o que aconteceu em 1978. Cláudio Andrade assume Procon Regional do estado O advogado Cláudio Andrade trocou a Casa de Leis pela sede do Procon RJ, autarquia do Governo do Estado. O ex-vereador tomou posse do cargo de Diretor Regional do Procon na última quinta e tem muito trabalho pela frente. Entre várias atribuições ele estará responsável pela legalização e implantação de novas sedes do órgão pelos municípios. Andrade foi indicado ao cargo pelo deputado estadual Rodrigo Bacellar e aprovado pelo governador em exercício, seu xará, Cláudio Castro. O consumidor da região agora vai contar com um campista professor de Direito, num cargo de relevância no estado e já tem visitas agendadas com prefeitos de municípios vizinhos. Parabéns e boa sorte!
Santo Amaro por outro caminho
Opinião
Pela primeira vez desde sua primeira edição, há 288 anos, a Festa de Santo Amaro, será mais contida. Apesar de Santo Amaro ser o santo forte da Baixada, a igreja, no caso da pandemia do novo coronavírus, é parceira da ciência e decidiu suspender a sequência de missas e tudo que poderia gerar aglomeração. A Prefeitura de Campos, por sua vez, seguiu o mesmo caminho. Acostumada a promover sempre shows de artistas famosos, ela entendeu que a festa de Santo Amaro está incluída na decisão de suspender toda programação de verão por causa do Covid-19. Acredita-se que poucos devotos, ao contrário dos anos anteriores, vão fazer a famosa caminhada de Campos até Santo Amaro, uma das grandes tradições da festa. Os
pagadores de promessas deverão adiar para o próximo ano as reverências pelas graças alcançadas através do santo. A devoção a Santo Amaro, não só na Baixada, mas em todo município é tão grande que a data – 15 de janeiro – é feriado religioso municipal. Mesmo acontecendo a 50 quilômetros do Centro, a festa fecha o comércio, repartições públicas e bancos na cidade. Como tudo por esses tempos, a festa do Glorioso Santo Amaro será um pouco diferente e todos, mais do que nunca, deverão rezar e pedir a intercessão dele, no sentido de que tempos melhores estejam a caminho, e que no próximo ano ela possa retomar sua posição de uma das maiores festas religiosas e populares do estado do Rio.
Tamanho GG
De certa forma, o mundo rejeita o tamanho GG. Basta ir às lojas e pedir essa numeração para as dificuldades e os constrangimentos virem à tona: “Não trabalhamos com esse número”, “Vamos só até o 46”, “São peças tamanho único”, “Se quiser tentar... Vê se te cabe”, “Não fabricam número maior”, “Está muito apertado. Teria que ser um número maior”. Essas frases, muitas vezes, partem de moças magérrimas – nada contra – que nem de longe imaginam passar por situações parecidas e, por isso, talvez, lhes faltem empatia e acolhimento nessas situações. Claro que há exceções. Felizmente! O que dizem realmente é verdade, mas todo cuidado é pouco quando se está lidando com uma mulher e sua aparência. As mulheres que estão acima do peso realizam uma verdadeira Via-crúcis de loja em loja, à procura de uma roupa que cubra o corpo com alguma elegância. Digo isso por que há roupas tamanho GG, XG, G1, G2, e G3 que parecem terem sido cortadas à faca de tão imperfeitas. Geralmente são camisolões com três buracos em cima que mais parecem a camisa de onze varas vestida por Tiradentes, o mártir da Inconfidência Mineira, no dia do seu enforcamento. Vara é uma media de comprimento antiga, utilizada antes da introdução do sistema métrico, equivalente a 2,96 metros. A maioria das mulheres mais fornidas de corpo possuem mais idade, estão bem postas na vida e, consequentemente, podem pagar por um bom traje. Mas como é difícil encontrar o que lhes cai bem! A indústria, o comércio deveriam investir mais nesse segmento pois, quando essa mulher encontra uma roupa que a favorece, compra duas peças para garantir. Outro ponto a ser destacado é o preço das roupas maiores. Custam bem mais. Para uma mulher que veste tamanho 40 ou 42, por exemplo, há uma oferta gigante de modelos, cores e preços mais baixos. Mas já para as gordinhas... Aqui, no Brasil, o tamanho das roupas não são padronizados. A pessoa pode vestir do 48 ao 54 dependendo do fabricante. Há roupas G muito pequenas que vestem M. Essa variação dificulta bastante quando se deseja fazer uma compra online. “Que número eu visto?” Há um preconceito implícito nessa questão, pois elegeu-se o padrão magro de beleza. Estar bem hoje em dia é estar magra. Lembro-me de um coquetel em que fui no qual uma socialite local bastante festejada disse, em voz alta, a uma de nós que ficasse de lado para sair menos gorda na foto. Que deselegância! Tanta dieta, ginástica, cremes e procedimentos cirúrgicos em nome da beleza, mas nada de educação e empatia. Há de se ter muito cuidado, nas escolas, uma vez que muitas crianças e adolescentes gordinhas sofrem bullying. Os colegas que se sentem dentro do padrão de beleza tendem a replicar o comportamento dos adultos e o ideal de magreza difundido pela mídia. Geralmente são agressões verbais que humilham, intimidam e traumatizam a vítima. Reforçam uma imagem das pessoas muito longe das pessoas de verdade com estrias, quilos a mais, pele imperfeita etc. Não se pretende fazer uma apologia à gordura, muito pelo contrário, uma vez que se tem que cuidar da saúde da melhor forma possível. O que não se pode é transigir com preconceito.
Nenhum prefeito fez Cláudio Andrade - Advogado e professor universitário
V
ejo a preocupação do prefeito com relação a perda de arrecadação. Campos sempre foi um município pobre, mas as vultosas parcelas dos Royalties e das participações especiais mascararam por décadas, nossa verdadeira realidade. Contudo, essa situação deprimente na qual se encontra o erário poderia ter sido evitada se os prefeitos, da década de 1990 para cá, tivessem criado um fundo, onde de 10% a 15% dos valores recebidos estivessem no fundo para garantir o futuro e isso nunca foi feito. Os cofres públicos combalidos de hoje são retratos de ausência de zelo e isso continuará ocorrendo ainda por muito tempo.
Grande parte de nossos gestores nunca reconheceu a finitude do ouro negro e deixou o tempo passar e as possibilidades de dar ao município alternativas de sobrevivência, se foram. A realidade de hoje, alardeada desde o final de 2016 é desesperadora, pois atinge os servidores, os serviços básicos e causa insegurança naqueles que desejam investir aqui. As verbas federais são importantes, mas sendo, a maioria, carimbada, não pode ser remanejada e isso é complexo, pois a destinação específica frustra, as vezes, boas ideias do gestor. Campos possui uma arrecadação própria baixa e com a queda dos royalties se torna vulnerável e
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cheia de pessoas vulneráveis. Não podemos esquecer que temos mais de 45 mil famílias na linha da pobreza extrema. Se somados os membros desses núcleos, mais ou menos três em cada, temos uma grave crise social alimentar e laborativa. A criatividade e a iniciativa de aplicação em novos modelos de captação de recursos deverão ser feitos imediatamente, fortalecendo individualmente cada setor municipal, para que a máquina pública possa dar, o mais rápido possível, o resultado que a população espera. Volto a frisar: sem dinheiro é muito difícil a missão do atual detentor da cadeira do executivo municipal, mas , torcer e acreditar é preciso.
COMUNICADO À PRAÇA ITALÍNEA INDÚSTRIA DE MÓVEIS LTDA, visando preservar sua responsabilidade e o interesse dos consumidores, vem informar AO PÚBLICO GERAL E A QUEM INTERESSAR POSSA que não mantêm relações comerciais com a loja E J BARRETO MÓVEIS E DECORAÇÕES ME, localizada na AV. ALBERTO LAMEGO, 1097 - BAIRRO PARQUE CALIFÓRNIA - CAMPOS DOS GOYTACAZES desde a data de 17 de DEZEMBRO DE 2020. Solicitamos aos nossos clientes que em caso de dúvida ou quaisquer informações acerca da ITALÍNEA, façam contato em nossa fábrica pelo fone 054 3455 5100. ITALÍNEA INDÚSTRIA DE MÓVEIS LTDA
Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi Chefes de Reportagem Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Elton Nunes - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ Impressão: Parque Gráfico do Jornal O Globo. Tel: (21) 2534-9579/ comercialpg@infoglobo.com.br
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Economia
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Açu: maior parque termelétrico do Brasil
Primeira usina vai funcionar até junho e a segunda começa a ser construída esse ano gerando cinco mil empregos Fotos: Divulgação
Aloysio Balbi A primeira Termelétrica do Porto do Açu entra em operação até junho deste ano e no segundo semestre começarão as obras da segunda usina, o que colocará a região de São João da Barra e Campos na condição de detentora do maior parque Termelétrico da América Latina. Juntas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências e serão responsáveis por 17% da geração térmica a gás natural do Brasil. O investimento é superior a R$ 10 bilhões e a segunda usina irá gerar cinco mil empregos. A expectativa é de que as duas usinas mudem o perfil da economia da região como definiu o presidente da Câmara de Diretores Lojistas de Campos (CDL), José Francisco Rodrigues. “Partindo da premissa de que hoje a indústria procura energia segura, limpa e barata, a previsão é de que tenhamos aqui um grande parque industrial. A energia de gás tende a ser mais barata. Já percebo sintomas deste interesse de indústrias na região, pois volto a afirmar que energia é o que mais atrai hoje esse setor. Essas duas usinas poderão mudar o perfil da economia não só de Campos e São João da Barra, mas de toda a região” disse José Francisco.
compreende um Terminal de Regaseificação de GNL. O investimento total no projeto é de cerca de R$ 10 bilhões. Ainda em 2021 está previsto para começar as obras da UTE GNA II. A previsão é que cerca de 5 mil empregos sejam gerados na região. Quase R$ 5 bilhões já foram libera-
dos para investimentos na Termelétrica II. Em uma segunda fase, a GNA planeja expandir o seu parque termelétrico, além de criar as condições de contorno necessárias para atração e monetização do gás doméstico offshore, sobretudo do pré-sal, para o Porto do Açu.
Licença ambiental vai permitir ampliar capacidade de produção do parque
Wladimir Garotinho | Prefeitotj ytj ytjytjyt São João da Barra |Empreendimento vultuoso está em fase de comissionamento e testes no Porto do Açu
A GNA, Gás Natural Açu, formada pela bp, Siemens AG e Prumo Logística, está realizando a fase de comissionamento da sua primeira usina térmica a gás natural (UTE GNA I), que tem capacidade instalada de 1.338 MW, equivalente ao suprimento de mais de 6 milhões de residências. Recentemente, a GNA recebeu a primeira carga de Gás Natural Liquefeito (GNL) em seu Terminal de Regaseificação que será usada no comissionamento. Entrando em operação A usina entrará em operação comercial no primeiro semes-
tre de 2021 e vai contribuir para a segurança energética do país. A UTE GNA I faz parte do maior Parque Termelétrico da América Latina, que está em construção no Porto do Açu, em São João da Barra. O projeto compreende a implantação de duas usinas térmicas movidas a gás natural (GNA I e GNA II) que, em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade instalada. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender cerca de 14 milhões de residências e serão responsáveis por 17% da geração térmica a gás natural do Brasil. Além das térmicas, o projeto
A GNA já possui licença para dobrar a produção de energia a gás, podendo chegar a 6,4 GW de capacidade instalada, o que permitirá o desenvolvimento de projetos termelétricos adicionais no futuro. Todos esses projetos fazem parte do Açu Gás Hub, um conjunto de soluções de infraestrutura privada, que permitirá o suprimento de gás natural e eletricidade para o mercado brasileiro.
Capacidade|Juntas, as duas usinas vão produzir 3 GW e poderão abastecer cerca de 14 milhões de residências
Calamidade pública fiscal e financeira
Fotos: Carlos Grevi
Lei aprovada pelo Legislativo e decreto assinado pelo prefeito colocam Campos em posição de conquistar verbas Thiago Gomes A aprovação do legislativo de Campos – por unanimidade – da lei que institui calamidade pública fiscal e financeira no município e o decreto já publicado pelo prefeito Wladimir Garotinho devem facilitar as negociações em esferas superiores do país para aquisição de verbas para o município. Em sessão extraordinária, na tarde de sexta-feira (8), o projeto de lei tramitou em regime de urgência. O vereador Álvaro Oliveira (PSD), líder do governo na Câmara apresentou o primeiro voto favorável ao projeto de lei, acompanhado pelos demais vereadores. Oliveira justificou seu voto apontando o decreto como uma solução para aportar recursos para Campos e, desta forma, pagar salários atrasados de servidores ativos e inativos e renegociar outras dívidas pendentes da gestão passada. “Como todos nós sabemos, a Lei de Responsabilidade Fiscal autoriza que se decrete estado de calamidade. Isso faz com que o município tenha mais facilidade de receber verbas estaduais e federais. E nós precisamos aportar verbas para o município. De acordo com o início da apuração das dívidas deixadas pela gestão passada, são R$ 106 milhões devidos a servidores aposentados e pen-
sionistas; mais R$ 231 milhões a servidores. Enquanto só no mês de dezembro foram arrecadas R$ 183 milhões. Nos quatro anos de governo passado foram gastos R$ 3,1 bilhões em Saúde. Mas em qual Saúde? Em qual município? Isso representa 45% de tudo o que foi arrecadado nos quatro anos do desgoverno anterior. Não podemos ficar focados na gestão passada, mas devemos que mostrar os erros!”, pontuou. Outros votos O vereador Anderson de Matos (Republicanos) concordou com os pontos expostos pelo líder do governo, mas teve dúvida sobre a legalidade do projeto de lei. “A lei 101 fala de calamidade pública. E em casos de calamidade pública aplica-se o artigo 45 da lei 101, que é a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas calamidade financeira não é calamidade pública, que são coisas decorrentes de atos da natureza como inundações, enchentes, fogo, deslizamento etc. E aí, sim, nestes casos específicos é que se afasta os efeitos da lei 101. Mas calamidade financeira não afasta os efeitos da lei 101. As dificuldades econômicas, a forma com que todos os funcionários públicos têm enfrentado a falta de pagamento é lamentável, uma lástima. De fato, temos que mudar essa situação.
Porém, é necessário que façamos isso de uma forma correta e me surgiu essa dúvida: saber se calamidade pública realmente engloba calamidade financeira”, questionou Anderson de Matos. Diego Dias (Podemos) afirmou ser possível declarar estado de calamidade pública no âmbito da administração financeira e, ainda assim, afastar os efeitos da lei de responsabilidade fiscal, que “engessa”, de certa forma, os gastos do governo. “Neste caso específico, há, sim, a possibilidade de tocar o financeiro e o contábil de forma com que o prefeito consiga fazer os ajustes necessários para que possam ser cumpridos os compromissos da cidade”, afirmou. A sessão desta sexta teve a presença de 24 vereadores. Adbu Neme justificou a ausência e o presidente da Câmara, Fábio Ribeiro, não vota. Com isso, o projeto foi aprovado por 23 votos. Situação delicada No decreto, publicado na quinta-feira (7), a prefeitura justificou que a iniciativa se fez necessária após os técnicos da Secretaria de Fazenda terem constatado que o município tem em caixa apenas R$ 3 milhões, mas com dívidas de meio bilhão e uma folha de pagamento de dezembro no valor de R$ 106 milhões.
Câmara Municipal| Vereadores aprovaram o projeto por unanimidade em sessão extraordinária
Restrição de público| Por conta da pandemia de coronavírus, plenário ficou exclusivo para assessores
“Todos os esforços de reprogramação financeira já foram empreendidos para ajustar as contas municipais, através dos decretos de contingenciamentos publicados no dia 1º de janeiro de 2021; considerando
o momento de crise da saúde pública em que há elevada demanda de leitos de tratamento para pacientes críticos para Covid-19 e, ainda, que tal fato vem acarretando severas dificuldades na prestação dos serviços
públicos essenciais, podendo ocasionar ainda o total colapso na saúde, na educação, na mobilidade e, principalmente, no pagamento da folha salarial dos servidores municipais”, defendeu o prefeito no decreto.
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Saúde
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O ato de cuidar da mente e da vida Fotos: Divulgação
Campanha Janeiro Branco preza pela Saúde Mental e pelo acesso às políticas públicas Letícia Nunes
“Quem cuida da mente, cuida da vida”. Esse é o propósito da campanha Janeiro Branco que desde 2013 acontece neste mês, prezando pela saúde mental dos brasileiros e pelo acesso às políticas públicas. Em Campos, há um ano, existe a Lei Municipal n. 9.017/2020, de autoria do ex-vereador Cláudio Andrade, que estabelece uma semana no calendário da cidade para realização de eventos com o tema. Além disso, o município também conta com espaços na rede básica de saúde, voltados para o atendimento e estímulo de pacientes. Iniciativa que precisa e deve ser amplamente divulgada para que a sociedade saiba que é possível tratar problemas psicológicos de forma gratuita. Junto a este ponto, existe o grupo JB, formado por psicólogos voluntários, que inspirados pelo Janeiro Branco decidiram realizar atividades de conscientização a nível municipal. “A
Voluntários| Os profissionais do grupo JB se uniram para transmitir informações sobre Saúde Mental
campanha no país começou em 2013, em Minas Gerais. Aqui em Campos, atualmente somos em torno de 25 profissionais e buscamos levar informações sobre o assunto à sociedade”, conta a psicóloga, Sandra Reis. Segundo a especialista, anualmente, o grupo promove uma programação diversificada sobre o tema. Porém, devido à pandemia, este ano as atividades acontecerão no meio virtual. Estão sendo preparadas lives e palestras para transmissão no perfil no instagram, o @jbequipecampos, mas mantendo o formato da psicoinformação sobre as emoções. “Nesse tempo, nós percebemos um aumento dos transtornos mentais, como depressão e ansiedade. Problemas que não se forem tratados pode
ter fins muito piores. É preciso desmitificar tabus formados a respeito desses temas. Existe o preconceito de procurar tratamento, mas trazer informação ajuda muito. É importante falar sobre as nossas emoções para que não chegue a um nível extremo e frisar a necessidade de a gente olhar para o outro, nunca negligenciar e sim conversa. Temos que valorizar a nossa saúde mental e evitar que algo grave aconteça. É um meio de prevenção”, ressalta. Casos graves Pesquisadora do assunto, a psicóloga e psicanalista, Denise Gondim, escreve sua tese de doutorado sobre a atenção ao suicídio na rede pública de Campos. Ela acompanha de perto
no trabalho diversos pacientes, sabe do crescimento no número de casos e apóia todas as formas de prevenção. “É um tema muito importante, ainda mais agora no Janeiro Branco. Eu faço parte de uma equipe de saúde mental do laboratório ampliado do Parque Imperial, que recebe pessoas em sofrimento psíquico e conta com psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais. Trata-se de um avanço muito grande para a cidade, porque nós saímos do modelo de que a saúde mental tem que estar dentro de um manicômio ou de um setor de psiquiatria”, comenta. Denise revela a real dificuldade em se falar no assunto: as pessoas não querem se aproximar do problema. Para ela, a família às vezes percebe que tem alguém
próximo passando por problemas, mas tem receio de sugerir ajuda. “É preciso entender que deve ser feita uma abordagem diferente nesses casos. Ao invés de julgar, é preciso dizer que você se preocupa com esta pessoa e quer vê-la bem. O suicídio é um assunto que não combina ainda culturalmente com uma abordagem espontânea de se falar. Porém, se existem políticas públicas que podem receber essas pessoas, que absorvem esses casos, até mesmo no início, é fundamental, inicialmente, que a sociedade saiba que existe esse acesso e posteriormente procure ajuda. E esses espaços devem ser divulgados para a população através da rede básica de saúde”, pontua. Perdas Os atos extremos, de acordo com a especialista, são situações que não emitem um aviso prévio, mas pode-se identificar alguns sinais de que algo não vai bem. “Eu percebo que as relações sociais aparecem muito no tom de acusação e de cobrança. Logo, essas motivações mais graves estão ligadas a algum sofrimento que pode ser depressão ou questões socioeconômicas. São pontos importantes que devem ser a preocupação das políticas publicas. Além disso, tem uma coisa que me chama sempre atenção, no momento que eu vou escutar alguém que está em sofrimento psíquico, que é a dificuldade em perder. Seja qual
perda for. E isso, para algumas pessoas, não está ligada exatamente a algo importante. O profissional que trabalha não só com saúde mental, mas que escuta o paciente, ele tem que estar muito atento, sem julgamentos. Essa forma de acolhimento tem que dar importância àquilo que a pessoa está sentindo e falando. Antes de tudo, é preciso admitir que você pode falhar e que também pode pedir ajuda. Não somos fortes o tempo todo. Isso não é real. O fato é que a vida é muito dura mesmo. Com o pé na realidade, a pessoa pode pedir ajuda e ela tem acesso, seja na rede pública ou privada”, completa Denise Gondim. Se você tem pensamentos suicidas, ligue a qualquer hora para o Centro de Valorização da Vida (CVV) por meio do número 188. As ligações são gratuitas para todo o país.
Denise Gondim| Psicanalista
Fim de isenção fiscal atinge Saúde de todo país Foto: Divulgação
Estado de SP, maior fabricante de insumos, decide voltar a cobrar o ICMS em plena pandemia Marcos Curvello
O fim da isenção do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre materiais e medicamentos de saúde em São Paulo preocupa hospitais e entidades médicas de todo o país. Parte de um plano de ajuste fiscal e recuperação de contas do Governo do Estado, a medida começou a valer no último dia 1º e teve como resultado alta de cerca de 18% nos preços de produtos isentos desde 1999. O aumento impacta diretamente a saúde pública em um momento em que o setor é pressionado pela pandemia do novo coronavírus e foi parar nos tribunais. Para aumentar a arrecadação e reforçar o Tesouro após uma série de gastos extraordinários com a luta contra a Covid-19, o Estado de São Paulo cancelou isenções, reduções de base de cálculo e créditos presumidos do imposto sobre diferentes mercadorias, de vários setores da economia. O ICMS é o principal tributo estadual no Brasil e incide em cascata e sobre o valor agregado. Ou seja, incide sobre outros tributos, como PIS e COFINS, frete, custos fixos e
Material hospitalar |Atendimentos e Internações por coronavírus demandam utilização de insumos variados
em tudo que se agrega na cadeia produtiva. A isenção foi mantida apenas para o próprio Governo e Santas Casas. Para as demais unidades de saúde, pelo menos 200 produtos de uso médico-hospitalar passaram a ser tributados com alíquotas de 18% a 27%. Entre eles estão implantes, válvulas, marcapassos, próteses, medicamentos importados pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e usados no tratamento do câncer, equipamentos para pessoas com deficiência, como cadeiras de roda, cateteres de hemodiálise e filmes para RX. Paralelamente, outro decreto editado pelo Estado de São Paulo reduziu a alíquota do querosene de aviação de 25% para 12%. O Governo manteve, também, benefícios fiscais sobre diversos bens não essenciais, como bebidas alcoólicas.
Impacto A Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), que representa hospitais como Sírio-Libanês, São Rafael e HCor, afirma que o fim da isenção do ICMS trará impacto significativos para o setor de saúde, tanto para os prestadores de serviço, quanto para os planos de saúde, empresas e pacientes. Estima-se que, apenas entre os hospitais da Anahp, a alíquota de 18% resultará em um aumento de custos da ordem de R$ 1,3 bilhão. A estimativa foi feita com base nos dados de janeiro a outubro de 2020 e considerou que os gastos com medicamentos representam 11% das despesas totais, os materiais 6% e as órteses, próteses e materiais especiais (OPME) 6%. De acordo com a Anahp, a manutenção da medida causará, sobre o setor de saúde, “forte impacto negativo, em
um momento crítico de pandemia” e poderá resultar no fechamento de hospitais. As atividades de atendimento hospitalar são uma das maiores geradoras de empregos formais no país, mesmo durante as crises. Em 2020, em meio à pandemia de Covid-19, os hospitais geraram 64 mil vagas de janeiro a outubro, resultado 40% maior que o observado no ano anterior. Na Justiça A Anahp tenta reverter no Supremo Tribunal Federal (STF) o fim da isenção do ICMS. A entidade defende que a isenção não é um benefício setorial, mas uma forma consagrada em muitos países de assegurar a garantia constitucional do acesso à saúde. No último dia 23 de dezembro, quatro entidades da saúde suplementar divulgaram carta ao governador João Doria (PSDB), alertando que
a elevação do imposto acarretará "imediato e inevitável aumento de preços". Assinaram o documento União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas), Confederação Nacional das Cooperativas Médicas (Unimed), Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) e Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaúde). O fim da isenção do ICMS no Estado de São Paulo é questionado judicialmente tam-
bém pela pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e por entidades de classe de outros setores afetados pela decisão. Em nota, a Secretaria de Fazenda e Planejamento de São Paulo disse que o objetivo do ajuste fiscal é proporcionar ao Estado recursos para fazer frente às perdas causadas pela pandemia e manter suas obrigações em áreas como educação, saúde, segurança pública e assistência social.
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Bem-Vindo 2021!
Fotos: Arquivo do Colunista
Traga saúde, paz, amor e alegria com a energia dessa galera linda aqui!
Prefeita de SJB Carla Machado
Marcia e Cláudio Duarte com os filhos: Iago, Igor e Ian Roberta e Raphael Thuin
Ana Lilia e Marcelo Garcia com Mario e João Prefeito de Campos, Wladimir Garotinho com esposa Tassiana, filhos Gabi e Anthony Nádia e Jóber Brito
Day Rodrigues e Luiz Emanuel Isabel Aguiar
Paulinha Artiles Fernanda e Renata Passos, Max CorLaura Damian e Lucas deiro e Heitorzinho
Rildo Ribeiro Jr. mãe Claudinha e Thais Beda vovó Alair
Rodrigo Florêncio e Patrícia Daldegan
Flavinha e Rodrigo Bittencourt Maurício Nani e Viviane Amaral Niver de ontem, meu brother Luiz Camilo
Tyago Simões
Bia e Dudu Azevedo e Julinha
Rayssa Peixoto
Bruno Caetano O aniversariante de amanhã Tiago Abud e esposa Ana Luiza e filhos Juninho Oliveira e Irene Lannes Theo e Yan
Nathália Muniz e Juquinha Maciel Wanessa e Rafael Corrêa e os filhos: Livinha, Athur e Júlia Christiana Laterça
Cyro Hirano
Afonso Oliveira e a netinha Suellen e Rafael Maria Guimarães
Luiza Godoy e Higor Linda Mara Silva Pita
Karla e Toninho Abdu
Lalinha Paes
Rita e Alexandre Bicudo
Marcelinho Granato
Fotos: Carlos Grevi
Auxiliadora Freitas | Nova presidente da FC JOL
Os planos para a
Ulli Marques
Cultura
O tratamento da cultura em Campos dos Goytacazes recebe críticas há anos. No Governo Rosinha, o fechamento do Teatro de Bolso Procópio Ferreira, espaço dedicado aos artistas locais, em 2016, foi o estopim de movimentos que denunciavam a desvalorização da arte no município. O teatro foi reaberto no Governo Rafael Diniz, contudo, essa administração também foi criticada ao defender um projeto que transformaria o Palácio da Cultura, fechado para obras desde 2014, em um centro de inovação e empreendedorismo, o que o faria perder sua função característica. Agora, no início de uma nova gestão municipal e após a conclusão do Plano Municipal de Cultura, documento norteador de ações culturais no município, a questão volta à tona: a cultura receberá a devida atenção nos próximos quatro anos? Segundo a nova presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), Auxiliadora Freitas, a meta é reposicionar a cultura em seu lugar de destaque em Campos dos Goytacazes, município que abriga uma “classe artística vigorosa e potente”. Contudo, a presidente afirmou que, em recente visita a 80% dos equipamentos culturais do município, sua equipe técnica constatou “o descaso e o desrespeito com nosso patrimônio histórico, cultural e artístico”. Em entrevista, Auxiliadora pontuou quais serão as prioridades do atual governo nesse quesito. Teatro de Bolso A casa do artista local que, antes da pandemia da Covid-19, revivia seus dias de glória, com espetáculos constantes e plateias lotadas, estaria com estrutura comprometida e necessitaria de reformas físicas “urgentes”, de acordo com a presidente da FCJOL. Ela afirmou ainda que o teatro estaria sem a sua mesa de som, equipamento essencial para o funcionamento efetivo dos espetáculos. “Daremos prioridade à resolução dessas questões e, logo que pudermos reabri-lo, o
Teatro de Bolso | Precisa de reforma emergencial
nos próximos quatro anos
Nova presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Auxiliadora Freitas, conta as prioridades desse governo e afirma: “o Palácio da Cultura será da cultura!”
do Coco, Santa Maria e Santo Eduardo devem ser apoiadas pelo Governo Municipal. Patrimônio Histórico de Campos dos Goytacazes Campos possui a segunda maior arquitetura eclética do país. Preservar esse patrimônio também está entre as ações prioritárias da gestão atual. Consta no plano de governo, por exemplo, a promoção do diálogo entre o poder público municipal e a sociedade civil, o Instituto Histórico e Geográfico de Campos e os órgãos competentes em níveis estadual e federal (INEPAC e IPHAN).
Plano Municipal de Cultura Arquivo Público | Reaberto somente após pandemia
Palácio da Cultura | Projeto de Rafael será revisto faremos. Este é o compromisso do Prefeito Wladimir com os artistas de Campos que têm o Teatro de Bolso como sua casa”, declarou. Palácio da Cultura O espaço está fechado desde 2014, quando foram iniciadas obras de restauração. Em 2019, a prefeitura anunciou que o monumento, construído na década 1970, passaria a exercer a função de Centro Municipal de Inovação, com salas de trabalho, consultoria e treinamento voltadas aos estudantes e empreendedores da cidade. A descaracterização do prédio foi duramente criticada pela classe artística e pela sociedade civil organizada que clamaram pela manutenção do reduto cultural. Sobre essa polêmica, Auxiliadora Freitas declarou que “ouviu o clamor do setor artístico” e “faz coro”. “Nesta administração, o Palácio da Cultura, como seu próprio nome diz, será o Palácio da Cultura”, afirmou. Contudo, o prédio ainda não estaria em condições de uso e, segundo a presidente, “a população terá que aguardar um pouco mais para ter de volta o Palácio da Cultura”. Após a reabertura, no entanto, a prioridade deve ser a Biblioteca Municipal Nilo Peçanha, situada no Palácio, com recuperação, informatização e atualização do acervo. Arquivo Público Municipal e museus Situado no Solar do Colégio dos Jesuítas, em Tocos, o Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho, o segundo maior do estado do Rio, que recebe estudantes e pesquisadores interessados na história de Campos dos Goytacazes, também deve ser trata-
do com atenção, de acordo com Auxiliadora Freitas. Ela promete reabri-lo o quanto antes, “se estiver em condições sanitárias”, e manter o trabalho de restauração e a disponibilização de documentos históricos. O mesmo vale para o Museu Histórico de Campos, que deve voltar a receber visitantes após a pandemia. Quanto ao Museu Olavo Cardoso, recentemente arrombado e depredado, Auxiliadora afirmou que fará auditoria dos bens roubados e danificados e buscará apoio parlamentar, em Brasília, para sua reforma. Bienal do Livro A manutenção da tradicional Bienal do Livro de Campos também está entre as pautas prioritárias do Governo Wladimir, segundo a presidente da FCJOL. A última edição, realizada em 2018, aconteceu em parceria com o Sesc Rio, que trouxe artistas e escritores renomados para a cidade. Agora, o objetivo dessa administração é manter o evento nos moldes da VI Bienal que aconteceu na Praça do Santíssimo Salvador e aproximou a população da cultura e da literatura. Festas Tradicionais A criação de um calendário municipal permanente é um dos objetivos do governo no que tange à cultura. Festas como a do Santíssimo Salvador, Santo Antônio, São João Batista (Fundão), Santo Amaro, São Sebastião, Nossa Senhora dos Navegantes, Morro
Museu Olavo Cardoso| Reforma está prevista
Também questionado sobre as prioridades para essa pauta, o presidente do Conselho Municipal de Cultura de Campos, Marcelo Sampaio, reiterou a importância da aprovação do Plano Municipal de Cultura pela Câmara de Vereadores. Segundo ele, a elaboração desse Plano é um sonho “acalentado desde o século passado” que já está pronto e foi encaminhado ao Legislativo desde o ano passado, mas, por falta de tempo hábil, ainda não foi votado. O Plano, construído a partir de dezenas de reuniões abertas com a participação da classe artística de Campos, traça uma série de ações a ser implementada entre os anos de 2021 e 2031. De acordo com o presidente do Conselho, munido desse documento, o prefeito Wladimir Garotinho tem “a faca e o queijo na mão”. “Todas as demandas das áreas artística e cultural estão ali. O novo prefeito tem um norteador das políticas culturais do município e, agora, seu papel é garantir que o plano seja aprovado para, assim, iniciar as ações ali dispostas”, explicou Marcelo. Outro ponto destacado pelo presidente é a necessidade de se manter o diálogo entre o Governo Municipal e o Conselho de Cultura: “Esse diálogo sempre foi muito difícil. No Governo Rafael, ele se tornou um pouco mais fácil, ao ponto de conseguirmos alterar o regimento interno de modo que, agora, nossa presidência é paritária, composta por membros do governo e da sociedade civil. Para se ter uma ideia, eu sou o primeiro presidente do Conselho eleito que não tem ligação com o governo. Essa é uma vitória da democracia que deve ser mantida”, concluiu. A próxima conferência que vai eleger os novos representantes do Conselho de Cultura nos anos 2021 e 2022 acontecerá em março. Marcelo Sampaio
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TENDÊNCIA
INSPIRAÇÃO VANESSA HUDGENS A charmosa e cheia de estilo fixou residência em Nova York em função da sua peça na Broadway - Gigi - Sendo assim, são looks e mais looks cheios de bossa pelas ruas do West Village e Times Square. Vanessa é aquela menina descolada californiana com pegada boho de raiz, mas com muito estilo e personalidade. Sempre fugindo do óbvio, do clichê, e sempre aparece com aquele look pensadinho, sabe?! Fiz um apanhadão dos seus looks (meus preferidos, é claro!) e tem muita coisa linda a título de inspiração, admiração ou simplesmente ver um look legal!
CRM 52-815861
Deliciem-se !
BELEZA
POSSO FAZER PEELING NO VERÃO?
QUAIS SÃO OS CUIDADOS A TER COM A PELE APÓS O PROCEDIMENTO ESTÉTICO? Você já fez peeling? O procedimento é ótimo para tratar a pele de muitas maneiras, desde amenizar manchas, como as de melasma, atenuar rugas e linhas de expressão, além de tratar cicatrizes, textura, e oleosidade. Mas será que podemos fazer peeling no verão? Se sim, quais são os cuidados que devemos praticar após o procedimento? O peeling faz uma renovação celular na pele, ajudando a reduzir manchas, rugas de expressão, poros, cicatrizes e aliviar a acne. Como ele promove a remoção das camadas mais superficiais através de uma reação inflamatória, aconselha-se evitar o sol durante a cicatrização, enquanto a pele estiver descamando, sensível ou vermelha. Além disso, é indicado o uso de reparadores de barreira, que são cremes destinados a equilibrar o pH Paula Marsicano da pele e hidratar para que o processo de recuperação aconteça de forma mais precoce, além do uso adequado do filtro solar. Dermatologia Integrada Poucos peelings podem ser feitos no verão. Os mais indicados para a época são os mecânicos, como o de cristal e diamante, Rua Voluntários da Pátria 500 sala 108 ou os realizados por tecnologias extremamente avançadas, como o laser fotona que permite a remoção bem superficial da Ed. Platinum Tel: 22 3026-1819 @paulamarsicano pele.
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Reviver...Reviver...
Seus pais: Izabel e Joudeth Mansur
Com os irmãos: Simão, Salomão, Tanus e Muna
candinhovasconcellos@gmail.com
quando comemoramos o padroeiro da cidade, São Salvador, ele inaugura o Kantão do Líbano, na Pelinca, há 39 anos agradando ao paladar dos campistas.
Raimundo na plena juventude O Personas de hoje enfrentou uma guerra civil das mais violentas. Nascido em Israa, na Síria, Raymond Khayat, com apenas 4 anos de idade, mudou-se para o Líbano. Aos 9 anos retorna à Síria para estudar o ginasial em escola pública. Conta que o governo fornecia todo o material necessário para o estudo, mas, em contra partida, exigia muito do aluno: - “Era um estudo muito rigoroso.” Suas férias eram curtidas no Líbano ao lado dos pais. O primeiro trabalho se dá aos 12 anos em um posto de gasolina como frentista. Ao completar maior idade (21 anos) é convocado a servir o exército sírio, exercendo a função de “jogador de tanque de guerra”. Lembra nitidamente que foram seis dias de guerra muito violenta contra Israel. Foi 1 ano muito sofrido, de incertezas e medo. Assim que deixou o campo de guerra, Raymond tira seu passaporte Libanês e viaja durante 21 dias de navio em direção ao Brasil. Desembarcou no Rio de Janeiro vindo direto para Campos.
No Rio de Janeiro não deixa de visitar a Igreja de São José
Hoje, aos 75 anos, continua ativo no trabalho. Após sete anos residindo em Campos, casou-se com Elizabeth Soares e, dessa união, nasceram os filhos: Leila, Samira e Munir e, consequentemente, ganhou 3 netos. Após passar 2 anos na condição de viúvo, Raimundo volta à Síria e conhece sua atual esposa Leila. Lamenta profundamente a interminável guerra político-religiosa na Síria, atualmente concentrada na fronteira com a Turquia. Tudo para derrubar o presidente Bashar al-Assad. “Primavera Árabe”, como ficaram conhecidos os protestos, está longe do cessar-fogo. Eles contam com o apoio dos Estados Unidos, França, Canadá e países ocidentais. A Guerra da Síria é um conflito que se estende desde 2011 entre vários grupos armados.
A vida de Raymond Khayat é de superação e sucesso em nossa cidade. Na terrinha passou a se chamar, carinhosamente, de Raimundo. Ao lado do tio Jorge Mansur começa a trabalhar no balcão do Monte Líbano. Não falava uma só palavra em português. Bastou apenas três meses para articular a língua, seja na escrita, seja na pronúncia, seja na leitura; isso sem orientadora escolar. Confessa que não teve dificuldades. Mesmo entre nós há 53 anos, mantém certo sotaque. Após 2 anos de trabalho no restaurante, resolve comprar algumas malas e viajar mensalmente a São Paulo para compras de roupas masculina e feminina. Essas roupas eram vendidas a funcionários das usinas de açúcar. As vendas despencavam fora da moagem. Daí, Raimundo montava uma barraca na praia de Atafona vendendo peixes, camarões e salgadinhos. Era um sucesso! Em 1973, em sociedade com o tio Jorge Mansur, inaugura a lanchonete Paris lanches, no centro da cidade. Fazia fila na porta para saborear os seus salgados árabes. Essa sociedade perdura até a década de 80. Raimundo vende ao tio sua parte na sociedade e, precisamente,
Com os netos: Gabriela e Matheus
Leila Khayat com os irmãos de Raymund: Tanus e Amira
Raymund com sua 1ª mulher Elizabeth e seus três filhos Leila, Samira e Munir
É muito agradecido a Deus e ao acolhimento dos campistas.
Raymund em visita ao Líbano
Com a esposa Leila Rishan
Com o xodó da família, Sofia
Raymund e a mulher Leila em seu restaurante
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“Uma mentira coloca em dúvida todas as verdades.”
Noivado no Réveillon: Os belos Fabrício Kury e a americana ElAtafona: A querida Cicinha Chagas com len Louisa Duncan noivaram em seus amados filhos Luciano e Edvar Jr. New York.
Vinícius Lima e Sarita com suas bonecas Marina e Helena
A bonita libanesa Nathalia Chalita com seu sorriso lindo arrasando em Natal-RN NIVER Os parabéns de hoje vão para Marilene Barbosa Marinho Teixeira, Karen Lisboa, Carlos Gaspar, Patrick Ramos, Vitoria Rios, Simone Campos e para o escritor Carlos Marchi. Amanhã para Débora Seixas Machado, Frederico Apolinário, Geovanna Ribeiro e Leilane Félix Siqueira. Terça-feira para Patrícia Lisboa, Franciny Méllody Viana, Isabela Lohaine, Daniela Tudesco, Danuza Crespo e Andrea Sepulveda. Quarta-feira para o prefeito Wladimir Matheus de Oliveira, Robson Jassus, Luís Acquaviva, Fernando César Muniz Cruz, os gêmeos Márcio e Marcelo Mendes, Lúcia Fernandes e Renata Ramos. Quinta-feira para Priscyla Bezerra, Doralice Maria Gonçalves, Maria Inês Sence Ramos, Aninha da Silva e Hadyla Vitória Rocha. Sexta-feira para Karla Ferreira, Hugo Ramos, Gilson Braz, Douglas Quintanilha, Josane Monteiro, Camila Maia e Renata Soares. Sábado para Vinícius Alcântara Cunha Lima, Edilson Ribeiro, Pâmela Santos e Leandro Cruz. Da coluna os votos de muita saúde e felicidades para todos. BATISMO DO SENHOR Hoje rememoramos o batismo do Senhor realizado por João Batista nas águas do rio Jordão. É preciso lembrar que o batismo administrado por João era o de arrependimento para a remissão dos pecados e a conversão. Portanto, sem ter mancha nenhuma, Jesus não tinha necessidade de ser batizado. Todavia, o Santo, Justo e Salvador se une com aqueles que precisam ser salvos. Vai ao Jordão, juntando-se com os que iam pedir o batismo de penitência, e faz-se solidário com eles. A sublime lição que Jesus nos dá, ao receber o batismo de João, é o valor da humildade e da humanidade. Nas águas do Jordão, enquanto Jesus recebe o batismo, desce sobre ele o Espírito Santo de forma visível e Jesus é apresentado por Deus com estas palavras: “Tu és meu Filho amado, em Ti ponho o Meu benquerer”.
Família de princesas: Beth Landim comemorando as suas gêmeas aniversariantes Juliana e Rafaela no 1º dia do ano
Antônio Carlos de Miranda Junior e sua Dayse com os amados filhos Arthur, Miguel, João, Gabriel e Maria Fernanda Beleza irretocável de Mariana Alvarenga
Nelinho Alves Junior e Cláudia com suas filhas Carolina e Clarissa Thiago Ferrugem e Letícia com os filhos Arthur e Sophia na véspera do Natal RAPIDINHAS *Valéria Sampaio Peres já abriu sua bela casa buziana para temporada de verão. *Christiane Siqueira foi aniversariante na véspera de Ano Novo e comemorou a data em família. *Loura e Marcinho Cordeiro alugaram uma belíssima casa em Trancoso e passarão uma temporada por lá. *Ana e Almir Quitete também passando uma temporada na casa de Búzios reunindo filhos e netos. *Noêmia Viana passou o réveillon por Atafona com família. *Betinho Aquino passou a virada por Atafona revendo a família e amigos. Fez uma caranguejada para a prima Graziella Aquino Cruz e seu noivo Guilherme Cassiano. Em seguida curtiram banhos de piscina na casa de Grazi. *Andréia e Wilson Correia abriram oficialmente a casa que alugaram em Atafona para o verão.
Rodrigo Tolomei e Ana Luiza curtindo a chegada de 2021 em Grussaí
Leonardo Guimarães e Michelli com suas Teresa Maria Paes na véspera do Manoel Patrão e Auxiliadora com sua linda família: Marina, Matheus e A beleza suave de Júlia Mocaiber na doçura dos seus 15 anos Ano Novo meninas Loren e Mirella Vanessa, Manoelzinho e Lara com pequeno João Pedro, em Atafona
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Foto: Igor Gomes
Larissa Oliveira curte aquele praião!
Bacana registrar com carinho um momento tão legal do querido casal (e ótimos anfitriões!), Leandro Manhães e Yasmin Braga
O querido amigo Eduardo Eyer, que atualmente reside na Califórnia, aproveitou o momento nebuloso que os EUA vive, para visitar a família, rever os amigos e curtir um pouco do verão brasileiro. Muito bacana a iniciativa de Lívia Motta e Felipe Mendonça, dois grandes empreendedores do setor gastronômico que juntos, promovem a boa mesa e o astral gostoso em Atafona, que por si só, já é uma cena perfeita. Gisela Sarmet e Amanda Freiburghaus curtiram os primeiros dias do ano em super grande estilo na Bahia, em Trancoso. Destino ótimo para quem busca natureza e alto astral. Guillerme Freitas e Mayra Porto já naquele pique de curtir a temporada mais quente do ano em Guarapari. Mesmo sem eventos, uma praia com brisa gostosa é sempre a melhor opção.
Esse trio de loiras fez história na praia da Pipa- Lívia Mahfoud, Nathália Chalita e Sana Gimenes começaram 2021 com o pé direito!
Quem aguenta esse casalzão lindo e bronzeado: Igor Martins e Laís Dias são perfeitos juntos!
Patrícia Baracat totalmente conectada com a natureza exuberante de Ubatuba
Felipe Martins e sua versatilidade no esporte.