Jornal Terceira Via 250

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CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • 22 A 28 DE AGOSTO DE 2021

Nas bancas por R$ 1,50

NÚMERO 250 Foto: Leon Jr.

Marcelo

Lessa A coragem e a polêmica

A trajetória de um brilhante operador do Direito

Contraste | Condomínio luxuoso ao lado

CAPA

Fashion Trends

Alfaiataria Millena Soares

de comunidade carente na cidade

Pesquisa da FGV coloca Campos como o 12º mais rico do Estado

Por outro lado, dados federais apontam 45 mil famílias em extrema pobreza

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Potencial turístico religioso e histórico de Campos nas mãos do governador CDL Campos entregou a Cláudio Castro propostas para o setor O potencial turístico de Campos é defendido por especialistas, mas ainda faltam incentivos e estrutura. PÁGINA 06

Projeto Rema Campos retoma os treinos, mas sem patrocínio Aproximadamente 10 atletas voltaram a treinar no mês passado, segundo o fundador Dimisson Nogueira, das 5h às 7h da manhã, acreditando no retorno da parceria com a Prefeitura. PÁGINA 08

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ENTREVISTA

Foto: Divulgação

Vereador de Campos

Helinho Nahim Primo de primeiro grau do prefeito Wladimir Garotinho (PSD), com praticamente a mesma idade, Helinho, por ironia do destino, segue os passos do pai, o ex-vereador, ex-deputado e ex-prefeito Nelson Nahim, que rompeu politicamente com o irmão e ex-governador Anthony Garotinho. PÁGINA 07

Perfeccionismo tóxico imposto nas redes sociais afeta a saúde mental TABLOIDE

Segundo a psicóloga Cida Chagas, cobranças e pesos colocados sobre os ombros alheios já têm mostrado para a sociedade que existe um limite e que, se extrapolado, traz consequências nada PÁGINA 11 agradáveis à saúde mental.



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Especial

22 A 28 DE AGOSTO DE 2021

Foto: Leon Jr.

Renda do campista é a 12ª do RJ Estudo da FGV aponta que rendendimento médio mensal no município é de R$ 1.095, porém a desigualdade social coloca 45 mil famílias na extrema probreza Da Redação Campos dos Goytacazes ocupa a 12ª posição entre os 92 municípios do Estado do Rio de Janeiro em relação à renda média mensal per capita. Este dado foi revelado em uma ampla pesquisa nacional do economista e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Neri, que mapeou o percurso da riqueza com base nos registros de declaração de Imposto de Renda Pessoa Física gerados pela Receita Federal e no número de habitantes de cada cidade. A conclusão é que a renda média mensal do campista é de R$ 1.095,96. Apesar disso, Campos pendula também no outro extremo, o da pobreza, com cerca de 45 mil famílias vivendo com até R$ 89 por pessoa. Os números escancaram a desigualdade social no maior município do interior do Estado do Rio de Janeiro. Com base na mesma pesquisa da FGV, divulgada em junho, quando se leva em conta as quase 6 mil cidades do país, Campos cai para a 463ª colocação. As informações são do ano de 2018 - antes da pandemia do novo coronavírus - e estão oito anos à frente do último Censo realizado no Brasil. O estudo calculou os valores declarados no imposto divididos pelo número de habitantes de cada cidade. “Neste aspecto, Campos está entre os 500 municípios do país com maior renda. São Paulo também figura neste grupo que representa 10% dos municípios e isso mostra que há riqueza na cidade de Campos e está concentrada em poucas pessoas”, afirmou Neri. O estudo mostra que 13,72% da população campista declaram imposto de renda. Neste quesito, o município ocupa a 914ª posição no ranking nacional. Se fosse um estado, Campos estaria bem perto da média de riquezas do Espírito Santo, uma região promissora economicamente e que tem crescido nos últimos anos. “O fato de Campos se comparar aos estados de Minas Gerais e Espírito Santo faz o município pertencer ao que chamamos de Sudeste Maravilha”, diz Neri. Segundo uma observação de Marcelo Neri, Campos não está entre as cidades mais ricas do Estado do Rio, mas está bem acima das cidades consideradas mais pobres. “A renda de um cidadão campista é cerca de quatro vezes maior que a renda de Japeri, que é a que tem menor renda no território fluminense. A renda média de Campos é três vezes maior que a da cidade vizinha de São Francisco de Itabapoana, por exemplo. Isso reflete a desigualdade social no estado, que ultrapassou a média nacional”, lamenta. O outro lado: a pobreza De acordo com a Prefeitura de Campos,

Foto: Leon Jr.

Cinco cidades mais ricas do Estado do Rio de Janeiro Niterói – R$ 4 186,51 Rio de Janeiro – R$ 2 898,46 Macaé – R$ 1 584,43 Petrópolis – R$ 1 492,37 Teresópolis – R$ 1 431,36

CINCO CIDADES MAIS POBRES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Japeri – R$ 259,93 Tanguá – R$ 292,57 São Francisco de Itabapoana – R$ 314,32 Sumidouro – R$ 321,31 Varre-Sai – R$ 353,22

cadores do Cadastro Único são gerados de forma contínua e produzidos diagnósticos socioterritoriais. Cabe mencionar que atualmente temos 187.900 pessoas referenciadas nessa base de dados, o que representa 37% da população estimada do município. Outras bases de dados e estudos também são acompanhados para subsídio ao planejamento de ações e fortalecimento da proteção social ofertada a essas famílias”, pontua a gerente.

Especialista Para o economista Ranulfo Vidigal, que estuda o desenvolvimento do município de Campos há décadas, esta disRANKING DO NORTE FLUMINENSE crepância na renda da população não Macaé - R$ 1.584,43 é novidade. Ele explica que a cidade reCampos dos Goytacazes - R$ 1.095,96 produz semelhantemente os dados naSão Fidélis - R$ 773,69 cionais com relação à concentração de Conceição de Macabu - R$ 667,56 riqueza e da renda. Ele também mostra Quissamã - R$ 557,26 como se aplica a circulação do dinheiro São João da Barra - R$ 541,76 e apresenta uma possível solução para Carapebus - R$ 464,36 o problema. Cardoso Moreira - R$ 442,95 “Temos a renda urbana e a renda rural. São Francisco de Itabapoana - R$ 314,32 A urbana vira aluguéis e a rural se transRiqueza | Condomínios de alto padrão da classe alta campista forma em rendimentos associados às produções canavieira e pecuária. Estes dois itens confirmam a tendência da concentração de renda em Campos. A Em uma análise mais profunda, a renda discrepância entre ricos e pobres só se média per capita de Campos contribuiu resolve em médio e longo prazos com a o suficiente para colocar o Estado do desconcentração das rendas urbana e ruRio de Janeiro na terceira posição do ral e com um amplo programa de acesso ranking nacional, abaixo apenas de Braà educação básica e ensino superior para sília e São Paulo. Porém, entre as cidatodos”, conclui. des com maior renda, Campos aparece Vidigal detalhou que, embora Campos em 12º lugar. Niterói, Cidade do Rio, Matenha 20 mil universitários, o acesso caé, Petrópolis, Resende, Teresópolis e às famílias de baixa renda a este ensiVolta Redonda, encabeçam a lista. no é inexpressivo. “Quando as pessoas A pesquisa revela informações até então fazem o ensino superior e passam em desconhecidas, visto que o último Cenconcursos públicos, por exemplo, acaso do Instituto Brasileiro de Geografia e bam indo para uma posição de renda Pesquisador | Marcelo Neri ponta que renda campista é três vezes maior do que em SFI mais alta do que a renda média praticaEstatísticas (IBGE) aconteceu em 2010. “Os dados do Imposto de Renda Pessoa da na cidade. O que vemos é uma desiFísica gerados pela Receita Federal do Assim, podemos pensar os critérios para de análise também pode ser útil para gualdade no acesso ao saber que qualiBrasil nos permitem captar a renda dos declaração do imposto de renda como captarmos novas fontes potenciais de fica e diferencia as rendas salariais”. mais ricos brasileiros com mais proprie- uma espécie de linha de riqueza que financiamento das ações do Estado braSegundo Ranulfo, na prática, o salário dade que os dados de pesquisas domi- permite identificar os residentes no país sileiro, aí incluindo aquelas relacionadas médio no setor privado de Campos, seciliares tradicionalmente usados em com maior poder de compra, seguindo à Educação, Saúde, Segurança e ao prógundo dados do Ministério do Trabalho, é estudos sobre pobreza e desigualdade. as regras tributárias vigentes. Este tipo prio alívio da pobreza”, explicou Neri. de R$ 2.100. Já o salário médio de quem ensino superior e passou em concurso atualmente 187.900 pessoas constam extrema pobreza, com renda de zero a historicamente, pela própria formação, o público salta para até quase três vezes no Cadastro Único, referência para estu- R$ 89 por mês, o que representava 20% município possui desigualdades sociais mais. acirradas expressas na concentração de dos e implantação de políticas públicas e da população. sociais. Este número representa 37% da Já o número de famílias em situação de renda e um quantitativo expressivo de Entre as capitais população. pobreza era de 3.637, além de 10.537 fa- famílias em extrema pobreza. Segundo a pesquisa da FGV, a capital Em agosto de 2020, estavam inscritas mílias em situação de baixa renda. A ge- “As crises econômica e sanitária nacio- brasileira com a maior renda mensal no CadÚnico 70.629 segundo dados rente da Vigilância Socioassistencial da nal intensificam esse processo em todo por habitante é Florianópolis, com R$ da Secretaria do Desenvolvimento So- Secretaria Municipal de Desenvolvimento o país. A Prefeitura monitora estes indi- 3.998, seguida por Porto Alegre e Vitócial do Ministério da Cidadania. Sendo: Humano e Social, Fernanda Cordeiro, in- cadores para o planejamento das ações. ria. Apenas depois vem São Paulo (4º), mais de 45 mil famílias em situação de formou que o poder público entende que Especificamente pela Secretaria, os indi- Curitiba (5º), Brasília (6º) e o Rio de Foto: Silvana Rust Janeiro (7º). Quando é analisada cada uma das 27 unidades da Federação, o eixo Distrito Federal - São Paulo - Rio de Janeiro assume o topo do ranking, nesta ordem. A renda média de Brasília é R$ 2.981, mas o cálculo inclui todos os habitantes, não só quem declara o Imposto de Renda. “Agora, calculando entre os que pagam o imposto de renda de pessoa física (IRPF), a renda pula para R$ 11.994. No Lago Sul, região nobre da cidade, a renda média vai a R$ 38.460, quando olhamos apenas os declarantes, e chega a R$ 23.020 quando analisamos a população total. Não tem nenhum município no Brasil que chega nesse patamar de renda”, diz Marcelo Pobreza | Acesso restrito de famílias de baixa renda ao ensino superior é apontado como fator que aumenta a desigualdade social Neri, autor da pesquisa.

Ranking estadual


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22 A 28 DE AGOSTO DE 2021

AloysioBalbi Com Girlane Rodrigues

Porto do Açu vai ganhar fábrica de celulose e gerar mais uma leva de empregos

O Porto do Açu continua sua saga de investimentos. Depois das duas termelétricas a serem movidas a gás, já está preparando o terreno para a instalação de uma indústria de celulose. A Prumo confirmou a notícia e disse que outros detalhes serão divulgados esta semana. Não deixa de ser uma excelente notícia, já que essa indústria em sua fase de construção deverá gerar próximo ou mais de mil empregos diretos.

Lokko abre na Pelinca, no lugar onde era a boate Excess

Depois de muita especulação sobre que tipo de negócio seria montado no espaço usado pela desativada boate Excess, no coração da Avenida Pelinca, a coluna anuncia que as dúvidas acabaram: até o final de setembro será inaugurado no lugar o “Lokko! Music, food e bar” que chega com um perfil transado, com bebidas e petiscos de alquimia e com música de extrema qualidade. À frente do empreendimento estão o empresário Sérgio Ribeiro e o vereador Diego Dias. Vem com disposição para bombar, como se diz na gíria, e será o início de uma franquia para alcançar outras praças.

Esse segmento do comércio é um dos que mais tem crescido em Campos. Na Pelinca está para ser inaugurada uma imensa farmácia só de fármacos veterinários, algo que há anos era impossível imaginar.

Construtora compra uma imensa área em Campos para lançar projeto

Uma poderosa construtora, especializada em erguer moradias populares, acaba de fechar a compra de uma imensa área próxima ao Jockey Club conhecida como Matinha. Desta forma vem aí mais um projeto imobiliário de vulto, o que é bom para o mercado da construção civil.

A mais campista das baianas e seu tabuleiro

Visitou o Sistema Terceira Via a jornalista Kátia Guzzo, que há 35 anos trabalha na TV Bahia, afiliada da Rede Globo e que pertence à poderosa família Magalhães. Íntima dos baianos mais famosos, ela contou uma penca de histórias que guarda em seu tabuleiro.

Havan vai iniciar obras e terá como vizinhas duas grandes lojas

Alguma coisa na Estrada do Contorno, perímetro urbano da BR-101, está empacando o início das obras da construção do prédio da Havan. O problema deve ser resolvido em 15 dias. Agora outra super informação: outras duas grandes lojas vão se instalar no local, uma do lado direito e outra do lado esquerdo do prédio da Havan.

Rodrigo Neves comemora a sua baixa rejeição

Grupo feminino da Aderj é recebido pela 1ª dama do Estado

O ex-prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, que é pré-candidato ao governo do Estado, está comemorando os resultados das pesquisas eleitorais de intenção de votos. Não está nem em primeiro nem em segundo, mas, entre todos, é o que apresenta a menor rejeição. Essa é exatamente a estratégia de Neves, lembrando que a campanha ainda nem começou.

Craque do Kart defende título de campeão brasileiro

O Grupo Feminino da Associação de Atacadistas e Distribuidores do Rio de Janeiro (Aderj), liderado por Cecília Barcelos, foi recebido no Palácio Laranjeiras pela 1ª dama do Estado, Analine Castro. O marido de Cecília, o empresário Joislon Barcelos, que preside a Aderj, também participou do encontro no final da semana que passou.

O campista Raphael Gebara, que aos 8 anos se fez campeão brasileiro de Kart na categoria Light em 2021, está dividindo seu tempo entre as principais capitais, defendendo seu título. Essa semana se concentra em São Paulo e no próximo encara o frio curitibano. Sonho do craque: ser piloto de Fórmula 1.

Mercado Pet é um dos que mais crescem em Campos

Na Av. Arthur Bernardes, onde funcionava a concessionária da Citroën, vai ser montada uma mega loja Pet, uma filial da Zooloja.

Opinião

Isso é preocupante

Como se diz popularmente, Campos dos Goytacazes não ficou bem na foto como alguns enfatizaram ao passar os olhos sobre o resultado de uma pesquisa nacional feita pela conceituada Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mapeou o percurso da riqueza com base nos registros de declaração de Imposto de Renda Pessoa Física gerados pela Receita Federal e no número de habitantes de cada cidade. Entre os 92 municípios fluminenses, Campos ocupa a 12ª posição em relação à renda média mensal per capita. A equipe de reportagem, com olhar mais atento, enxergou que essa posição não é cômoda como a de Niterói, a cidade do estado cm mais ricos. O estudo mostra que 13,72% da população campista declaram imposto de renda. Neste quesito, o município ocupa a 914ª posição no ranking nacional. Mostra que, se Campos fosse um estado,

estaria bem perto da média de riquezas do Espírito Santo, uma região promissora economicamente e que tem crescido nos últimos anos. Porém, isso é apenas o que se chama de retalho do estudo, um recorte. Olhando mais de perto e ouvindo especialistas, a reportagem concluiu que a renda média per capita de Campos contribuiu o suficiente para colocar o Estado do Rio na terceira posição do ranking nacional, abaixo apenas de Brasília e São Paulo, mas indica um abismo social, onde a probleza e até mesmo a miséria estão pulverizadas. O fato de apenas 13,72% dos campistas pagarem Imposto de Renda mostra claramente que não estamos produzindo riquezas e empregos qualificados. Isso é preocupante.

Um brado de otimismo

A

Ponto de embarque: a leitura

ex-ministra da Cultura do governo anterior, Ana de Hollanda, afirmou que um país rico é um país de leitores. A leitura propicia o desenvolvimento do raciocínio, da criatividade, da imaginação, do vocabulário, do senso crítico e da produção de conhecimentos. Alícia Reyes (Janeiro, 2021) divulgou os dados do estudo do World Culture Score Index apontando a quantidade de tempo que as pessoas em todo mundo passam lendo. O primeiro lugar coube à China com média de 10 horas e 42 minutos. A Tailândia em segundo com 9 horas e 24 minutos, seguida da China com 8 horas semanais dedicadas à leitura. Seguindo a lista, aparecem nesta ordem: Filipinas, Egito, República Checa, Suécia, França, Hungria, Arábia Saudita, Hong Kong, Polônia, Venezuela, África do Sul, Austrália, Indonésia, Argentina, Peru, Espanha... O Brasil ocupa a vigésima sexta posição, atrás de alguns países da América do Sul. Este estudo não levou em conta faixa etária nem o tipo de material lido. Os estudiosos do assunto apontam as consequências da falta de leitura: interpretação de textos limitada, analfabetismo funcional, restrito conhecimento de mundo, baixo desempenho em leitura de acordo com diferentes avaliações e, ainda, baixa capacidade de empatia como nos aponta a psicanálise. A capacidade de se colocar no lugar do outro e de vivenciar problemas existenciais, por meio da leitura, promovem desenvolvimento social, cognitivo e emocional. Há um tempo, vimos o desprestígio das ciências humanas pelo atual governo. Segundo ele, é necessário “descentralizar investimento em Faculdades de Filosofia e Sociologia. Alunos já matriculados não serão afetados. O objetivo é focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte, como: veterinária, engenharia e medicina” (JB). No Brasil, estamos no quinto secretário de Cultura à frente da pasta ( o ator Mário Frias). Não se sabe ao certo, quais diretrizes estão sendo efetivamente dadas, quais ações implementadas em relação aos múltiplos aspectos culturais do país. Os livros foram decisivos para minha formação pessoal e profissional. Neles fiz morada e, posso afirmar, com certeza, que me deram pão, teto e prazer. E continuam a ser meu ponto de embarque para o crescimento pessoal e profissional. Tenho um carinho especial por esse objeto mágico e transformador de pessoas e, consequentemente, de sociedades, de países. Porém, o que vemos, no Brasil, em termos de incentivo à leitura, à cultura em geral, é preocupante. Todos os brasileiros precisam de ter acesso aos livros. Eles são para todos, assim como o acesso à Universidade deve ser. A afirmação do pastor evangélico e Ministro da Educação, Milton Ribeiro, de que a Universidade é para poucos é, no mínimo, estarrecedora. Em última análise, demonstra um caráter classista e excludente de um governo de extrema direita. Sem palavras!!!

“O Copacabana Palace (Rio de Janeiro, Avenida Atlântica) é um retrato fiel do Brasil pelo seu ângulo mais fascinante, a alegria”. - João Grilo

Fernando da Silveira - Jornalista, advogado e professor universitário

Tomei um banho na alma quando descobri que o Copacabana Palace está funcionando, mesmo com a variante Delta do demoníaco Coronavirus-19 viver nos atazanando. E a todo vapor, como me disse pelo telefone o carioca Carlos Andrade. Espantosamente, esta notícia me fez lembrar, como fuga do que está acontecendo, não dos queridos amigos guanabarinos da época em que eu cultivava o banho de mar no Leme, mas do jornalista, advogado e poeta campista João Grilo, um intelectual, que às vezes era interpretado equivocadamente, apesar de suas corajosas críticas ao comunismo e, sobretudo, ao estalinismo. Devo confessar, que ao fazer o curso clássico, no Liceu de Humanidades de Campos, com ele polemizei amistosamente, quando com amigos conversávamos na Praça São Salvador. O que se repetiria, na minha maturidade, por eu defender a importância vital do Direito de Propriedade e ele fazendo algumas restrições. Sim, o permanente fulgor do Copa me fez lembrar do Dr. João Rodrigues de Oliveira, o célebre João Grilo, que admitia ser o badalado hotel o retrato fiel do Brasil pelo tom de alegria que suscitava até para os que simplesmente passavam pela praia onde se situava. E que sempre foi um remédio para curar o pessimismo dos que nele se hospedavam. O Copa, a continuar resplendendo, me levou pelas veredas da saudade a lembrar do dia que encontrei com João Grilo, apelido que recebeu quando menino magrinho do bairro campista da Lapa, e com Luís Antônio Pimentel, em frente do célebre Palácio plantado à beira-mar. Ocasião, em que ele convidou Pimentel, a ousadamente nele entrarem inopinadamente com a cara e a coragem. Evidentemente, ele avocando o pagamento do dinheirão a ser gasto com tal arrojo. Convidando-me também para o ato de ousadia, apesar de nossas divergências políticas. Eu do PSD, ele do PSB. Tendo um possível tiro dos seus desafetos saído pela culatra, pois fomos muito bem recebidos. É que, em 1954, tanto João Rodrigues como Pimentel eram respeitados pelo seu valor por pessoas dos mais variáveis

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níveis sociais. O político e o poeta João Rodrigues de Oliveira então resplendia como Presidente da Assembleia Legislativa Fluminense e como membro da Academia Fluminense de Letras (cadeira Silva Jardim) e também das Academias de Letras Niteroiense (cadeira Luís Leitão) e Campista (cadeira José do Patrocínio). Jamais vou esquecer de que até fomos abordados por um frequentador do Copa a nos pedir permissão para interromper a nossa conversa declamando o célebre soneto “Canção do Homem” de João Rodrigues de Oliveira. E não nos deixado de informar que o sabia de cor e salteado. Porém, sem ouvir a nossa resposta, foi logo declamando: “Homem, prossegue. Na vanguarda. Avante. / À frente. Sempre à frente. É tua lida. / Traça na História a história de uma vida. / Atravessa o teu século triunfante. /// Não temas ou vaciles na subida. / Aponta ao mundo fibra de gigante. / Pensa na altura, nunca na descida; / jamais fraquejes, homem, um instante. /// Batalhar é do nobre e o nobre é o bravo. / O que não luta é fraco e o fraco é escravo. /As agruras aos fortes não consomem. /// A luta é vida. A vida é uma disputa. / E aquele que não sofre e que não luta/ por certo será tudo, menos homem”. João Rodrigues escreveu este soneto em 1935, durante a ditadura do Estado Novo. Anos depois, os seus amigos para homenageá-lo publicaram, em 1980, o livro “Vinho Velho” a reunir poemas, que ele dedicou aos seus pais, à esposa, a quem chamava docemente de Mariinha, e aos queridos filhos Alfredo, Hermano e Rubens Carlos. Constando, na primeira página do livro, o soneto “Canção do Homem”. O que levou Pimentel a dizer que os poemas são como os vinhos, “aprimoram o seu paladar com o envelhecimento”. Não envelhecem, ouso refutar, pois agitam o nosso coração de alegria e beleza ao longo dos anos, como o Copa, que é um permanente brado de otimismo. Algo extremamente necessário para os que hoje enfrentam a demoníaca pandemia e o irascível ódio causado pelas divergências políticas. Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Diretor Geral Fábio Paes Chefes de Reportagem Thiago Gomes e Marcos Curvello - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Elton Nunes - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ Impressão: Parque Gráfico do Jornal O Globo.


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A 28 AGOSTO DE 2021 A 28 DEDE AGOSTO DE 2021 0505 2222

24/Agosto/54

VARGAS

O tiro no peito e a História nos ombros

“DAQUI SÓ SAIO MORTO” Em meio ao que ficou conhecido como “A crise de Agosto”, o presidente Getúlio Vargas, num gesto dramático, cumpre a promessa, se mata, derrota seus adversários e vira mito

Nesta terça-feira, 24, assinala 67º aniversário da morte de Getúlio Vargas, data em que assegurou que seu nome fosse inscrito como o maior estadista brasileiro e que – como adiantara na ‘Carta testamento’ – que estava deixando a vida para entrar na história: “Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”. Assim se fez. Portanto, não é propriamente um exagero considerar o 24

de agosto de 1954 não só como a data de maior carga emocional da história política nacional – a mais ruidosa e dramática – como, também, a mais importante. Afinal, não se trata de um movimento, campanha ou conjunto de esforços para atingir um fim. Estamos a falar de um dia – um episódio isolado – em que o presidente da República, num único gesto, muda todo um panorama que lhe era desfavorável, trans-

forma seus desafetos em ‘inimigos do povo’ e assegura a sobrevivência de seu grupo político. Sem entrar no mérito daquilo que muitos estudiosos garantem ter sido outro feito de seu gesto dramático (o de atrasar 10 anos o golpe que se efetivou em 1964) Getúlio, ante a deposição e derrota que se lhe afiguravam inevitáveis, desfere o tiro no peito que, paralelamente, atinge todos que lhe faziam oposição e garante seu legado.

Uma trajetória como a de nenhum outro A inconfundível escalada de Vargas faz dele o protagonista de toda história da República do Brasil. Deputado estadual, deputado federal, govenador do Rio Grande do Sul, ministro da Fazenda e líder da revolução de 1930. Depois, presidente da República nos períodos revolucionário e constitucional (1930-37) e ditador, quando instaurou o Estado Novo e seguiu no comando do País até 1945. Deposto, Getúlio realiza outro feito: candidata-se aos cargos de senador pelos estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo e a deputado federal por sete outros.

[Naquela época era permitido]. Vencera todos os pleitos e escolhe a cadeira de senador de sua terra, o Rio Grande. Em 1950, retorna para ‘fechar’ o ciclo de uma Era. Pelo voto direto – “nos braços do povo”, como se dizia então – é eleito presidente da República e volta ao Palácio do Catete para fechar um ciclo de 19 anos no comando do Brasil. Ainda que percorramos os personagens do Brasil Colônia e Brasil Império, nenhum outro governante, homem público ou político de qualquer esfera terá tido a importância, a influência e a popularidade que Getúlio construiu ao longo

de meio século dedicado ao Brasil. Sobre nenhuma outra figura pública os jornais publicaram tantas matérias, escreveu-se tantos livros ou se produziu tantos filmes. Cabe o registro que durante na Era Vargas, em grande parte marcada por período autoritário, a noção de República – assim como o interesse do povo e o bem comum – estiveram tanto presentes, como vivos e defendidos. Político de direita, ditador progressista, mas, curiosamente, com performances de esquerda, Getúlio era Getúlio – como só ele sabia ser. O maior brasileiro de todos os tempos.


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Campos

22 A 28 DE AGOSTO DE 2021

Fotos: Silvana Rust / Carlos Grevi

Praça São Salvador

Viagens para descobrimentos dentro da cidade Especialistas em turismo apostam no potencial de Campos, mas faltam projetos e investimentos

Cavalhada de Santo Amaro

Solar do Colégio

Mosteiro de São Bento

Ocinei Trindade Alguns dizem que o Brasil não conhece o Brasil. Um país de dimensões continentais tem muito a ser (re)descoberto. Em Campos dos Goytacazes, maior município em extensão territorial do Rio de Janeiro, com mais de quatro mil quilômetros quadrados, há muito a ser explorado. Boa parte da população ainda não esteve em locais como a região do Imbé, recantos como Lagoa Feia e Lagoa de Cima; nunca entrou em igrejas e prédios históricos; assistiu à Cavalhada de Santo Amaro ou se aventurou em Pedra Lisa. O potencial turístico de Campos é defendido por especialistas, mas ainda faltam incentivos e estrutura. Desde o início da pandemia de Covid-19 que ainda afeta o planeta inteiro, o setor de viagens tem sido um dos mais prejudicados na economia mundial. Com o avanço da vacinação da população, esse cenário começa a mudar. Enquanto a saúde física ou financeira dos brasileiros se recupera, fazer passeios de curta distância é uma opção. Explorar locais ao ar-livre, desde que respeitando medidas de segurança e distanciamento físico, é um modo saudável para cuidar do corpo e da mente. Contato com a Natureza é fundamental. Isto Campos dos Goytacazes tem bastante. Formada pela Faculdade de Comunicação e Turismo Helio Alonso, a turismóloga Sandra Rabelo já atuou em vários segmentos na área. Ex-docente em curso de Turismo e Hotelaria, ela afirma que Campos tem um grande potencial turístico. “A praia do Farol de São Tho-

Turismóloga | Sandra Rabelo

Lagoa de Cima

mé interessa ao surf e kitesurf. Possui alambiques e o próprio farol, projetado pelo engenheiro francês Gustavo Eiffel. Há muita história a ser contada. Muitos campistas não conhecem o Rio Paraíba do Sul. A Lagoa de Cima é um espetáculo. As lagoas Feia e Vigário podem ser revitalizadas. Nossas cachoeiras podem ser muito bem trabalhadas pelo turismo de aventura”, destaca. O empresário e diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas, Edvar Júnior, diz que gostaria de colocar Campos dos Goytacazes em

Museu Histórico de Campos

lugar de destaque no ranking do turismo em todas as suas faces: arquitetônica, histórica, ecológica e religiosa. “Nós temos potencial em todas essas áreas. A gente precisa de mais apoio do poder público e fazer com que o turismo não seja um departamento, mas uma secretaria. Tenho certeza que bons projetos irão contar com a parceria da iniciativa privada para desenvolver o turismo que pode ser muito forte, gerar trabalho e renda para o nosso município”, defende. A subsecretária municipal de

Turismo, Cláudia Anomal, admite que há poucos produtos prontos atualmente para serem apresentados no trend do turismo. “Com a pandemia, todo setor de turismo e de eventos foram prejudicados. O turismo vai ser uma mola propulsora para o desenvolvimento econômico da cidade. Temos parcerias. Nossa ideia é criar rotas turísticas diferentes e diversas. Isso alavanca o turismo. Essas rotas vão fazer toda a diferença”, planeja. Negócios, arquitetura e religião Enquanto o governo não apresenta o projeto de rotas turísticas, espontaneamente o setor de negócios consegue atrair visitantes. Sandra Rabelo, que atuou em importante hotel local, diz que este foi o maior destaque até a chegada da pan-

Subsecretária de Turismo | Cláudia Anomal quer criar rotas turísticas

demia. “Recebíamos empresários de vários lugares do mundo, como Indonésia, Tailândia, França, Alemanha, entre outros. Acho que agora a hotelaria está voltando a ter uma boa ocupa-

Turistas no Morro do Itaoca

Turistas | Bianca Dias e Anderson Machado vieram do Amazonas

A gerente comercial Bianca Dias e o supervisor de segurança Anderson Machado moram em Manaus, capital do Amazonas. Grande parte da família dela é de Campos dos Goytacazes. Sempre que pode, a jovem de 25 anos visita a cidade. Desta vez, trouxe o namorado. Eles decidiram conhecer juntos um dos locais mais badalados de Campos nos últimos tempos, o Morro do Itaoca. “A ida ao morro era até improvável, não estava na programação, mas a ideia veio dos meus primos que já tinham a experiência dessa longa caminhada para uma vista incrível. Facilmente convencida pelo meu desejo de ter esse contato com a natureza, logo organizamos as garrafas com muita água e roupas leves para encarar essa aventura”, conta Bianca. Anderson confessa que a longa subida exige fôlego durante todo o percurso, mas garante vistas lindas e pedras gigantescas para admirar. “É de se arrepiar quando chegamos no topo do morro”, diz o amazonense que não conhecia Campos. Bianca comemorou o passeio. “A vista é incrivelmente linda, um vento gostoso bate no rosto e o coração bate forte por se sentir vivo e ter oportunidade de conhecer o Morro do Itaoca. Vale a pena ter um momento de reflexão sobre a vida nesse lugar. O silêncio e a beleza vista de todos os lados trazem a sensação de paz”, conclui.

ção com as empresas voltando a operar aqui na nossa região” Cláudia Anomal também aposta no turismo de negócios. “Temos o Porto do Açu próximo. Em Campos, há infraestrutura médico-hospitalar e educacional. Nossa parte de hotelaria está sendo muito bem utilizada. Temos ainda um potencial turístico no esporte de grande relevância a explorar”, diz. A CDL-Campos entregou ao governador Cláudio Castro propostas para incrementar o turismo religioso e histórico na cidade. Edvar Júnior é apaixonado pela Festa de Santo Amaro. “Eu acredito muito no Caminho de Santo Amaro. É uma das maiores caminhadas católicas em um dia só. A gente vê isso ser bem explorado no Espírito Santo. Aqui em Campos precisa de melhor organização. Temos um potencial histórico e turístico na região de Santo Amaro sensacional. Prédios e igrejas históricos que contam a História do Brasil”, diz o empresário.


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Vereador de Campos dos Goytacazes

Helinho Nahim

“Fui praticamente expulso da base do governo”

O vereador começou seu mandato aliado a Wladimir, mas uma votação na Câmara afastou os dois

Da Redação

Hélio Montezano de Oliveira Neto, ou simplesmente Helinho Nahim (PTC), é mais um estreante na Câmara Municipal de Campos, cuja renovação em relação à última legislatura teve índice superior a 80%. Casado, 36 anos e pai de dois filhos, o vereador é formado em marketing e também empresário do ramo do entretenimento há 17 anos. Ao sair em defesa do setor, o parlamentar se viu envolvido em uma polêmica logo no início do mandato, em janeiro de 2021, quando divulgou nas redes sociais um vídeo solicitando uma reunião com autoridades de Saúde, na tentativa de reabrir os salões de festa para pequenos eventos em Campos. Primo de primeiro grau do prefeito Wladimir Garotinho (PSD), com praticamente a mesma idade, He-

Foto: Divulgação

Você é empresário, foi superintendente municipal de Entretenimento e Lazer durante o governo Rafael Diniz e está em seu primeiro mandato como vereador. Houve influência de seu pai, o ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Nelson Nahim, na sua decisão de ingressar na política? Sim, com certeza! Meu pai foi o grande incentivador para que eu entrasse na vida pública. Estou na vida pública já há algum tempo, mas nunca tinha me candidatado a nada. Se hoje sou vereador, tem, sim, influência, não só do meu pai, mas do meu líder político, o ex-prefeito e ex-presidente da Câmara e ex-deputado Nelson Nahim. Como você avalia esses seus primeiros meses na Câmara? E o que pretende fazer nos próximos? Primeiro, quero dizer que a gente já cumpriu boa parte das metas de promessas de campanha, de projetos, não só de indicações legislativas, mas projetos de lei. Posso citar algumas delas: a indicação de lei de incentivo à cultura e esporte e projeto educacional; como a Lei Dom Américo, que é uma lei emergencial na área do entretenimento; o projeto de Centro de Referência Ontológico Infantil no município de Campos e tantos outros projetos que a gente pode realizar. Minha meta é continuar fazendo isso e também fiscalizar o Poder Executivo para que a gente tenha uma Câmara mais atuante também possa mudar de fato a vida das pessoas. Você é membro da Comissão de Finanças e Orçamento, vice-presidente da Comissão de Defesa da Educação e Cultura e presidente da Comissão de Petróleo e Energia. Os colegiados têm se reunido? O que tem sido tratado? Em relação à Comissão de Finanças e Orçamento, a gente estuda semanalmente a questão da Lei Orçamentária Anual (LOA) e da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que vai ser exercida em 2022, fora outros pareceres de outros projetos, como, por exemplo, o projeto do Código Tributário, que veio para a Casa de Leis. Sobre a Comissão de Defesa da Educação e Cultura, também damos pareceres em quase todos os projetos que chegam até nós e que são destinados a essas áreas. São, inclusive, áreas que eu atuo muito... outros projetos educacionais, principalmente, como o “Campos Canta Mais” que é um projeto que a gente realizou na gestão passada. É uma ação pela qual eu tenho muito carinho, é que é um festival amador de música de Campos. Quando se fala da Comissão de Petróleo e Energia, estou muito atento, principalmente à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos royalties, que está acontecendo na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio) e que pode trazer um benefício muito grande para Campos e outros municípios vizinhos. Por falar em cultura, uma das suas primeiras iniciativas como vereador foi uma indicação legislativa de criação de uma lei de incentivo

linho, por ironia do destino, segue os passos do pai, o ex-vereador, ex-deputado e ex-prefeito Nelson Nahim, que rompeu politicamente com o irmão e ex-governador Anthony Garotinho. O parlamentar diz que, embora tenha apoiado o primo no segundo turno das eleições municipais de 2020, acabou sendo “praticamente expulso” da base do governo por posicionamento contrário à aprovação do novo Código Tributário de Campos, que prevê aumento de tributos e que ainda não foi votado. Além dos parentes, Wladimir e Helinho, no momento, não têm muito em comum. E, no que depender da aprovação do Código Tributário, ambos permanecerão afastados, pois o vereador garante votar contra a matéria considerada importante para Wladimir.

à cultura municipal. Em que pé está a proposta? Como já adiantei na pergunta anterior, é um projeto de lei de incentivo à cultura, esporte e projetos educacionais. Trata-se de uma indicação legislativa, pois, quando se tira receita ou gera algum custo para o município, não é projeto de lei e sim indicação legislativa. Foi aprovado por unanimidade na Câmara, eu já cobrei isso e espero que o prefeito mande o projeto de volta para a Câmara para que a gente possa mais uma vez, de maneira unânime, aprovar esse projeto e fazer com que os pequenos e médios empresários de Campos possam patrocinar eventos de caráter esportivo, cultural e também educacional. Durante a campanha, você caminhou ao lado do candidato derrotado à Prefeitura Dr. Bruno Calil, cuja campanha foi capitaneada pelo deputado estadual Rodrigo Bacellar. Você chegou a votar junto à situação, mas é um dos vereadores que se afastaram do Governo no cabo de guerra que se transformou a votação do novo Código Tributário. Como você se posiciona, hoje, em relação ao Executivo? Primeiro quero deixar claro que eu apoiei no segundo turno a candidatura do então deputado federal e hoje prefeito Wladimir Garotinho, entendi naquela época que, entre os dois candidatos ele seria o mais bem preparado para governar o nosso município, fiz a escolha e tive, sim, que sair da base do governo. Praticamente fui expulso da base do governo porque eu discordo completamente de, durante uma pandemia, na qual nosso comércio e todo o nosso setor produtivo já estão muito prejudicados, a gente aumentar qualquer tipo de imposto e de tarifa. Então, eu deixo claro que hoje eu sou independente na bancada da Câmara. Não sou nem de oposição e muito menos da base do governo.

Discordo completamente de, durante uma pandemia, na qual nosso comércio e todo o nosso setor produtivo já estão muito prejudicados, a gente aumentar qualquer tipo de imposto e de tarifa. Como você avalia o esforço do governo Cláudio Castro de distensionar a relação entre Rodrigo Bacellar e o prefeito Wladimir Garotinho? Acredita que essa bandeira branca pode sobreviver às eleições do ano que vem? O governador tem ajudado muito nossa cidade, desde o início da gestão de Wladimir Garotinho, devido ao grande apoio também do deputado estadual Rodrigo Bacellar, que não mistura as bandeiras, independente de ser opositor político, ele quer o bem do município. Então, diversas vezes vi o deputado solicitar ajuda ao governador para as coisas acontecerem junto ao município de Campos. Então, quero parabenizar o governador Cláudio Castro para tentar fazer com que haja uma paz, vamos dizer assim, na cidade. Mas acho que a eleição ali na frente Wladimir não disputa, quem disputa é o governador Cláudio Castro e o deputado estadual Rodrigo Bacellar. Vamos acreditar que o prefeito cumpra a sua parte que é a de apoiar o governador, caso ele seja candidato à reeleição. É público e notório que Rodrigo hoje é uma das pessoas de confiança do governador. Eu acredito que o prefeito deve priorizar a reeleição de Cláudio Castro porque isso é de suma importância para o município de Campos.

Você esteve presente em diversas reuniões promovidas pelas entidades do setor produtivo, junto com outros vereadores que se posicionaram contra o aumento de tributos. Houve tentativa de entendimento entre Prefeitura e atores econômicos do município? O que aconteceu na realidade foi que o governo tentou de maneira, em minha opinião, completamente equivocada, de maneira rápida demais aprovar isso sem nenhum tipo de conversa com o setor produtivo. Aí, sim, depois de todo o estardalhaço feito, o governo chamou o setor produtivo para conversar, mas já era tarde porque não havia mais credibilidade dessas entidades em relação a esse assunto. Nos últimos meses, você encampou pautas do setor de eventos, na crise gerada pela pandemia de Covid-19, e do comércio, no caso do aumento de tributos. Em ambos os casos, você se posicionou contra o que já chamou de "impactos negativos na economia da nossa cidade" e chegou a criticar medidas como o lockdown, por exemplo. Acredita que a pandemia coloca a defesa da economia e da saúde pública em campos opostos? Eu acredito, sim, que coloca muita das vezes em lados opostos, mas o que precisa acontecer e que, infelizmente, algumas vezes, não aconteceu, é o equilíbrio entre esses dois fatores, ou seja, a gente sabe que existe um novo normal na vida, a gente sabe que em alguns casos é necessário fazer algumas restrições, mas a gente deixa claro que tem um determinado tempo, um determinado limite. Porque não só os índices de desemprego, de depressão de pessoas que não têm como gerar a sua própria renda... como também deixar claro que se o próprio Executivo e toda a classe produtiva parasse de vez, chegaria o momento em que não haveria dinheiro para pagar a própria conta da saúde do município. Qual tem sido, em números, os efeitos da pandemia sobre o setor de entretenimento e lazer? Aqui eu vou dar uma resposta dupla, uma como vereador e outra como empresário. Como vereador... festas de bairro sempre geraram renda; festas tradicionais, principalmente da Igreja Católica, em cada cantinho da nossa cidade existe uma festa tradicional religiosa. Há ainda o impacto gerado aos empreendimentos de possuem cinema, locais como teatro, ou seja, a cultura como um todo perde. Primeiro pela questão de recursos e segundo pela questão do entretenimento, já que isso ajuda a dar qualidade de vida ao campista. Como empresário... é um prejuízo enorme, pois já vão para quase dois anos de pandemia sem grandes eventos acontecendo. Espero o quanto antes que as pessoas se vacinem e que rapidamente isso volte. É importante destacar que a área de entretenimento hoje representa 5% do PIB nacional É possível manter a segurança sanitária de eventos conforme eles ganham escala, com as flexibilizações que vêm sendo promovidas pelo Governo Municipal? Atualmente, não só em Campos, mas

em toda a região, eventos têm acontecido em restaurantes e outros locais que não são apropriados. Esses locais fazem o papel dos salões de festas para eventos como batizados, aniversários e casamentos. Esses eventos podem, sim, ter protocolos e cada vez mais diminuir o número de contaminação, e voltando ao novo normal, até porque, como disse na resposta anterior, o índice de desemprego é enorme e a gente sabe o quanto isso gera de renda para as pessoas. Como você avalia a gestão da pandemia pelo Governo Wladimir Garotinho? E o desempenho da Câmara durante a crise sanitária? Quero, primeiro, deixar claro que tenho profundo respeito e carinho pelo Dr Charbell (Kury), que é subsecretário de Vigilância epidemiológica, que é o órgão responsável hoje pela pandemia em Campos. Discordamos em algumas coisas, mas eu respeito muito mais a área técnica dele, por toda a formação que tem. Acho que às vezes ele não consegue passar para as pessoas o tamanho de seu conhecimento e isso acaba trazendo alguns desencontros, vamos dizer assim, para a população e principalmente para a Câmara. Coisas essas que podem ser solucionadas. Sobre o desempenho da Câmara, posso falar do meu caso, que faço parte da Comissão Extraordinária da Covid. Visitei todos os hospitais de Campos, visitei também a Secretaria de Desenvolvimento Econômico para saber o que vai ser feito pós-pandemia, pude constatar nesses hospitais que a boa vontade do servidor Em maio, a comissão de Finanças e Orçamento da Câmara emitiu parecer favorável à aprovação das contas de 2016 da ex-prefeita Rosinha Garotinho, cuja rejeição pela Casa em 2018 foi anulada no mês de fevereiro mesmo tendo sido baseada em manifestação do TCE. Como você avalia a decisão? E como pretende votar quando a questão for a plenário? Eu fiz parte dessa comissão, primeiro, eu me abstive de votar no que diz respeito à anulação da sessão que rejeitou as contas da ex-prefeita Rosinha Garotinho, porque eu entendi à época que eu não tinha os elementos necessários para julgar no assunto. Eu me abstive de votar, fui um dos poucos vereadores que se absteve. Entendi que eu não tinha elementos suficientes para cancelar uma votação da legislatura passada, mas também não tive certeza se realmente a ex-prefeita teve realmente o direito da ampla defesa negado. Quanto à questão do parecer, o meu parecer foi de encontro ao parecer do vereador Marcos Elias, que é o presidente da Comissão de Orçamento e Finança. Eu não pude, ainda, detalhar 100% do processo, eu dei uma olhada junto com o vereador Marcos Elias e seu departamento jurídico, em relação à questão técnica. Agora é uma votação política, e também técnica e, aí, sim, a gente vai se aprofundar e ver realmente se a prefeita foi prejudicada na legislatura passada ou não.


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Esporte

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Contra a maré e sem patrocínio

Atletas do Projeto Rema Campos retomaram os treinos por conta própria, mas estão sem incentivos para competições Kamilla Póvoa O projeto Rema Campos passa por uma situação delicada por falta de incentivo, seja por parte do poder público ou da iniciativa privada. Uma das principais modalidades esportivas da cidade, o remo, que já revelou atletas para o cenário nacional, está fora de competições importantes desde 2018. Além de não participar de campeonatos, a equipe está sem técnico e instrutor para que possa repetir as glórias e conquistas do passado. O idealizador e fundador do projeto esportivo, o bombeiro militar Dimisson Nogueira vê como principal obstáculo a falta de iniciativa do poder público, tendo em vista que alguns atletas voltaram recentemente a treinar no Rio Branco, mas sem expectativa para retornar aos campeonatos e voltar ao topo dos pódios. “Não tem como falar de campeonato nacional e estadual, tendo em vista que não temos incentivo nenhum, no momento. Em 2022, não teremos como participar de competições porque isso tem custo, como, por exemplo, de viagem e hospedagem. Então, infelizmente, não temos planos em curto prazo para voltar aos campeonatos”,

Fotos: Divulgação

Treinamento | Rema Campos não participa de competições desde 2018

Preparação | Atletas do Rema Campos retomaram os treinos em julho Foto: Silvana Rust

Tradição | Clube de Regatas Rio Branco é conhecido por revelar campeões

explicou o fundador do Rema Campos. Aproximadamente 10 atletas voltaram a treinar no mês passado, em Campos, segundo Dimisson, das 5h às 7h da ma-

nhã, acreditando no retorno da parceria entre a Prefeitura e o Rema Campos. Outro obstáculo, segundo ele, foi a pandemia, que cancelou competições e recursos para o projeto, além da

falta de professores e instrutores para a equipe. A retomada dos treinos aconteceu porque o Rio Branco disponibiliza barcos e remos, que ficam guardados no estacionamento do clube. Porém, faltam recursos no geral e contratação de profissionais. A escolinha do local, que já revelou talentos do esporte, também está paralisada. “Campos tem um cenário maravilhoso para todas as áreas esportivas, mas o que falta é investimento e incentivo às agremiações, associações, aos projetos e aos clubes. Atualmente, 10 pessoas estão treinando por conta própria no Rio Branco, que também são atletas do Rema Campos”, disse Dimisson. Revelações, conquistas e história O Rio Branco, um dos maiores clubes de remo da região, traz nas lembranças e nas glórias

conquistadas o Campeonato Brasileiro de 1922, além das provas individuais e coletivas no campeonato estadual e terceiro lugar no Brasileiro de 2016. Fundado em 2004, o projeto Rema Campos já revelou atleta que participou de jogos olímpicos, como o campista Thiago Braga. Ele começou aos 14 anos no clube. Ao longo da carreira, o atleta foi campeão brasileiro, sul-americano e ficou em quinto lugar nos jogos olímpicos de Verão da Juventude, em Singapura, em 2010. Thiago também remou no Flamengo, onde conquistou diversos títulos, e depois foi atuar pelo Corinthians. Resposta da Prefeitura Em nota, a Prefeitura de Campos afirmou que “no momento, a Fundação Municipal de Esporte tem investido na recuperação dos espaços para atividades esportivas, como a Vila Olímpicas de Travessão e do Esplanada,

além do próprio espaço da sede da FME (que em breve retomará as atividades) e das praças (como a da República, com a pista de skate). A Fundação reconhece a importância e apoia as iniciativas que estimulem a prática de esportes”. Remo brasileiro fez história nas Olimpíadas de Tóquio O esporte não rendeu medalhas, mas o Brasil fez história em Tóquio. O remador carioca Lucas Verthein foi o 6º colocado na final B do skiff simples. O brasileiro fechou a prova com 6min52s09 no Canal Sea Forest e confirmou a melhor participação verde e amarela na história da modalidade em Jogos Olímpicos (com a 12ª melhor posição no geral). O esporte estreou no programa Olímpico de Paris 1900 e, desde então, é parte de todas as edições.



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Saúde

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A cobrança pela perfeição afeta a saúde mental

Pressão | Simone Biles sentiu o peso

das cobranças na parte emocional

Especialista comenta os danos do perfeccionismo tóxico imposto pelas redes sociais nos dias atuais Letícia Nunes Está proibido errar! Na era das novas tecnologias e do uso da rede social como ferramenta quase como se fosse uma parte do corpo humano, a incessante busca pela perfeição está presente no dia a dia de muitos jovens, principalmente. Essas cobranças e pesos colocados sobre os ombros alheios já têm mostrado para a sociedade que existe um limite e que, se extrapolado, traz consequências nada agradáveis à saúde mental. Ser perfeito nos dias atuais é fundamental, mas para quem e a que custo? Estes são alguns questionamentos colocados pela psicóloga Cida Chagas, que relembrou os Jogos Olímpicos de Tóquio, transmitidos há poucas semanas. A especialista utiliza como exemplo o caso da atleta premiada

da ginástica olímpica, Simone Biles. A americana, favorita para esta edição, abriu mão de disputar as medalhas e de chegar ao topo do pódio. O motivo? Altas cobranças que impactaram a sua parte emocional e mental. “Você está falando de uma medalhista, a favorita e o mundo inteiro estava com os holofotes em cima dela. Precisamos entender o recado disso tudo. A atitude dela trouxe e fomenta muitas discussões. É a saúde mental dos atletas, a importância da psicologia do esporte nesse processo e no engajamento em competições de alto desempenho, mas, sobretudo, a necessidade de debatermos essa pressão excessiva a respeito de não poder ser imperfeito. E olha que estamos longe da perfeição”, comenta. Cida frisa ainda que é preciso falar sobre isso justamente para entender que somos seres humanos e com limites. “Na Psicologia, vemos e entendemos as pessoas em todo seu aspecto sistêmico, corpo e mente integrados, precisando se comunicar e ter saúde. Quando entendemos o nosso limite, seja em qualquer setor da nossa vida, precisamos nos respeitar e saber que o que deu para ser feito, foi feito. O seu melhor naquele momento. Avançar ou não depende de manter a saúde mental em equilíbrio. E se você não conseguir é porque ela precisa de mais atenção e cuidados”, explica. Fracasso Para a especialista, o ato de falhar pode ser visto e interpretado por muitas pessoas como uma forma leviana de covardia, quando, na verdade, não é desta forma. “É um movimento mui-

Foto: JTV

Psicóloga | Cida Chagas fala da importância de aprender a lidar com imprevistos

to contrário disso. É preciso deixar uma reflexão de que somos humanos como qualquer outro e temos nossas limitações”, diz. Além disso, quando deparamos com publicações de uma vida irreal postadas em redes sociais, o primeiro pensamento de muitos é achar que a rotina do outro está sempre perfeita, quando, na verdade, não é bem assim que acontece nos bastidores. “E é curioso e interessante se pensar que estamos

em período pandêmico e ainda sofremos muito com esta situação em todos os aspectos. Muita coisa fugiu do nosso controle, muitas expectativas e sonhos não se concretizaram. É difícil aceitar tudo isso. Mas, não é errado não alcançar o objetivo sempre. Está tudo bem”, revela a psicóloga. Perfeccionismo Cida Chagas também acredita na importância de se discutir a presença do

perfeccionismo. “Nós não temos como dar conta de tudo. Quando não for uma questão nossa, relacionada às nossas próprias habilidades e limitações, pode ter a ver com questões externas que vão influenciar, sim, e até dar rasteira em nós, seres humanos, para entendermos que precisamos aprender a lidar com imprevistos. Quer um exemplo? Durante esta entrevista já estava me confrontando e pensando se eu não poderia ter falado de outra forma ou algo do tipo. Isso não é legal! Nós precisamos encarar nossas oportunidades, aproveitar, e se não foi o ideal, vamos tentar fazer o melhor da próxima vez”, cita. O perfeccionismo, segundo a especialista, não traz saúde e, sim, o contrário. “Ele traz um estado de procrastinação. A pessoa, às vezes, deixa de viver sonhos, oportunidades maravilhosas, porque se não sair perfeito, à risca do jeito que se deseja, ela vai desistir e não vai nem fazer. Ou senão, é aquela questão que você tem o perfeccionismo mais tóxico e vai estar sempre envolvido com a autocrítica e procurando defeitos, porque aquilo não saiu perfeito como tinha que ser. Fica esse recado. Preze pelo seu cuidado, cuide da sua saúde mental, entenda que existem limitações, que sempre vai ter uma situação que vai fugir do controle e que mesmo que você tenha feito e dado o seu melhor, mas não atingiu o resultado, existe mais uma chance de tentar de novo. Não se puna! Não se machuque, nem tente ferir o outro. Precisamos aprender a ter compaixão por nós mesmos e pelo próximo. É isso que traz uma saúde mental para aquele território que precisamos atuar e atuar com glória”, completa Cida Chagas.


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@aeroviastur

Fotos: Arquivo do Colunista

Live do reality

Nesta próxima quarta-feira, dia 25 iremos conhecer quem serão os 08 novos participantes do meu novo reality do Programa Fábio Abud, aqui na Terceira Via TV, "Cozinhando com você - Receitas de Família". Estaremos ao vivo, às 16h, pelo meu instagram @fabioabudoficial. Já sabem os prêmios né? Incríveis! Para o primeiro lugar ganhará um freezer novinho em folha, recheado de delícias, num oferecimento da Sol & Neve Sorveteria e uma batedeira planetária Arno, num oferecimento da Maquipan Confeitaria. O segundo lugar vai ganhar um super criado mudo planejado da Impacto Planejados, peça super versátil entre outras surpresas. Vem comigo? As inscrições terminam nesta quarta, dia 24. Boa sorte, turma!

Sunset em Farol Beach: Renatinha Campista #paparazzi

Cashback(1)

Linda e canta muito: Karine Mendonça #programafabioabud

Linda demais essa querida: Géssica Motta

Com o intuito de fidelizar os clientes, as empresas têm se aproximado do cashback, método no qual os consumidores podem recuperar parte do dinheiro gasto em suas compras. Esse sistema costuma estar atrelado a outras vantagens, como acesso a ofertas exclusivas, visando aprimorar a relação entre cliente e empresa. Segundo o relatório "2020 Global Cashback Report", as promoções de reembolso causaram um crescimento de 3,4 vezes na taxa de conversão e um aumento médio de 46% no valor do pedido, movimentando US$ 108 bilhões em cashback no mundo. Em 2019, mais de 6 milhões de lojas físicas e online já trabalhavam com programas de reembolso no Brasil, de acordo com dados do Sebrae.

Cashback(2)

Na baca da estação, minha amiga super querida Fernanda Passos #paparazzi

O cashback começou a fazer parte da estratégia de marketing e incentivo ao consumo de empresas de diversos setores. Casas Bahia, Netshoes, Boticário e Marisa, por exemplo, oferecem reembolso de até 15% através da Cuponeria, plataforma de cupons de descontos. Já na Visa, especializada em soluções de pagamento, o número de transações realizadas usando esse mecanismo triplicou no primeiro semestre deste ano. Especializado em cashback, o Méliuz possui mais de 1.600 parceiros em seu aplicativo e site, com lojas que variam desde supermercados a farmácias.

Twitter se movendo

Já no clima do Cabofolia 2020, o empresário, meu querido Sérgio Ribeiro ( Excess Produções) com o cantor Tuca Fernandes(Embaixador do evento) e David Brasil

Amigão queridaço e parceiro: Willian Borges #botoclinic

A rede social Twitter iniciou os primeiros testes para o lançamento de um e-commerce dentro de sua plataforma. O projeto piloto, denominado "Twitter Shopping", permitirá a compra diretamente através dos perfis dos usuários, que poderão percorrer um carrossel de imagens de produtos no módulo. A funcionalidade já se encontra disponibilizada apenas nos Estados Unidos, no restante do mundo chega no mês de novembro, já pensando no Natal. Uma parceira da rede social com a Amazon encantou consumidores, pois os usuários da rede terão até 50% de desconto em produtos selecionados. Será que foi uma forma do Twitter sair à frente das novidades do instagram? A rede do passarinho azul caiu muito depois que o insta foi lançado numa média de 78%. Seja o que for, nós usuários ganhamos com essa disputa acirrada!

HBO Max

Aniversariante Romeozinho Casarsa e a mana Deborah

Niver da semana, o amigão Rick Venâncio

Desbravando Rio Preto, meu mano Gabriel Bensi #paparazzi

A querida e competente Kelly Vitter, presidenta da OAB da Mulher de Campos/ RJ #programafabioabud

Abrindo o bolso

SÃO FRANCISCO DO ITABAPOANA: Querido amigo Igor Leal, fiel escudeiro da nossa querida Prefeita Francimara

Querida e talentosa arquiteta Silvinha Mazzini

Linda e muito querida, Carlinha Abreu

A nossa beleza negra que fala muito alto! A linda Milena Joviano por Binho Dutra

Amigo bacana, Fauzinho Jassus na área Camarada bacana, Gabriel #programafabioabud Azeredo niver da semana. Abração e parabéns!

Amigão Durval Queiroz em mais um campeonato de laço em Araçatuba

Casal pra lá de especial: Marcella Suisso e Luciano Pereira pelo RJ

"Fuga de Pretória" relata a história verdadeira de Tim Jenkin (Daniel Radcliffe - Harry Poter) e Stephen Lee (Daniel Webber), jovens sul-africanos que carregavam a marca de “terroristas” e foram presos em 1978 por trabalharem em operações secretas para o partido proibido de Nelson Mandela, o ANC. Estando encarcerados na Prisão de Segurança Máxima de Pretória, eles decidem enviar uma mensagem ao regime do Apartheid. Com planejamento detalhado e a produção de chaves de madeira projetadas para abrir 10 portas de aço, eles foram em busca de sua liberdade. Filme da Warner, lançado em 2020, que entrou em cartaz na semana que passou no catálogo dos assinantes do streaming HBO Max. Super indico! Baseado em fatos reais. Sensacional!

Meu mano, empresário Caio Lopes e a gratíssima Michelle Rosa, Top 1 Campeonato Estreantes 2021, Top 1 campeonato Estadual 2021. Federação: IFBB. Parabéns!!!

Camarada nota mil! Valdinei Filho

Amigo muito bacana, enfermeiro e empresário Marllon Toledo acelerando e vaciando a galera #xocovid

O cachê para entrar em A Fazenda não mudava há anos. Entre R$ 70 mil e R$ 80 mil. Não mais do que isso. Mas dois fatores fizeram a Record TV abrir o bolso. A saída de Marcos Mion acabou sendo muito negativa para o programa. Foi o melhor apresentador que o reality já teve e boa parte do sucesso do ano passado deve-se a ele. Por isso, era necessário investir pesado. E o outro fator é que a última edição salvou o financeiro da emissora. Já Mion estreia na Globo, aos sábados no lugar de Luciano Huck, que vai para os domingos na Globo, dia 05/09, com apoio total de Boninho. Aliás, o “chefão” do BBB, está radiante com a nova aquisição para a grade da Vênus platinada. Excelente escolha, diga-se de passagem!

Império Hamburgueria

A Hamburgueria Império, situada à Av. Pelinca, no coração inclusive não para de inovar e crescer. As filas nas segundas-feiras são escandalosas. Decoração linda, sanduíches temáticos super saborosos, preços justos, e produtos exclusivos feitos na casa. Destacando o molho imperial( a base de mel, maracujá e mostarda), barbecue de whisky e agora os famosos super bolinhos sem massa. Nota mil para a super coxinha sem massa na cama de catupiry com raspas de limão siciliano e o super bolinho de costela sem massa com um blend de queijos com crispy de cebola e ervas frecas. Super indico!


Foto: Facebook

Morte precoce de um coração forte

Aloysio Balbi No último dia 14, o coração do promotor de Justiça Marcelo Lessa, 51 anos, bateu pela última vez. Formado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), fez mestrado na FDC, tornou-se, segundo o procurador de Justiça Levy Quaresma, um dos mais brilhantes operadores do Direito de sua geração. Tendo como característica pessoais a coragem e a determinação, Lessa atuou em diversos casos de grande repercussão. Tornou-se um professor respeitado do curso de Direito e tinha uma vida pessoal reservada. Seu grande hobby era voar – tinha brevê de piloto de ultraleve. Era casado com Viviane Lessa, com quem teve dois filhos. Na Letra fria da Lei ele fervia em várias temperaturas e era pouco convencional. Na FDC, quando aplicava provas para seus alunos, colocava sua cadeira sobre a mesa, e cobria seus olhos com óculos escuros, como se tivesse em um mirante com visão privilegiada e, desta forma, evitar que os alunos colassem. Na verdade, estava mesmo em um mirante, na condição de salva-vidas da carreira futura de seus alunos. No noticiário nacional A repercussão da morte do promotor de Justiça e professor Marcelo Lessa, em consequência de problemas cardíacos, é justificada por mais de duas décadas dedicadas ao Ministério Público Estadual (MPE) com decisões que misturavam coragem e polêmicas. E foram muitas. Lessa era frequentador habitual das páginas de jornais da chamada grande imprensa, principalmente no início da carreira, quando era promotor da área criminal primeiro em Itaperuna e depois em Campos. Aos 28 anos, responsável pela Promotoria Criminal de Campos, veio o primeiro gesto de extrema coragem que acabou na capa de todos os jornais do Rio. Em 14 de junho de 1999, um fim de semana, quando outros municípios ficavam sob sua jurisdição, veio a primeira grande façanha. Lessa já vinha investigando um grupo perigoso de policiais civis e, naquele dia,

Marcelo

Academia | Além de promotor, Lessa era professor da Faculdade De Direito de Campos

Marcelo Lessa morreu no dia 14, após 11 dias internado no Hospital Dr. Beda. Primeiramente com suspeita de Covid, mas os médicos constataram que se tratava de um grave problema coronariano, que evoluiu para um quadro de choque séptico – uma infecção generalizada que causa falência múltipla de órgãos. Foi sepultado no cemitério Campos da Paz. A cerimônia reuniu cerca de 200 pessoas, entre amigos, familiares, políticos e autoridades de Campos e Região. Antes do enterro, uma missa foi celebrada pelo padre Murialdo Gasparet, na capela ecumênica. O professor e advogado Levi Quaresma prestou uma homenagem tocando violino na companhia de outros dois músicos, e um sobrevoo em um avião bimotor pilotado por Mário Antônio Ribeiro "Careca", que foi instrutor de mergulho e voo de Marcelo Lessa.

Lessa A coragem e a polêmica A trajetória de um brilhante operador do Direito ele “lacrou” como se diz na gíria: sozinho e com um revolve calibre 38 na mão, entrou na 141ª DP (São Fidélis) e deu voz de prisão ao titular, o delegado Paulo Gil. Naquele ato dava para medir o calibre da coragem do jovem promotor, bem maior do que a arma que ele usava. Além do delegado Paulo Gil, uma quadrilha formada por policiais civis foi desbaratada e vários agentes acabaram presos. Isso abriu uma crise na segurança pública do Estado, com Marcelo Lessa entregando ao então governador Anthony Garotinho um dossiê que atribuiria à quadrilha crimes diversos em todo o Estado do Rio. Na corajosa prisão, Lessa não disparou um único tiro, mas sua língua se assemelhava a uma metralhadora giratória. No auge da crise, quando parte do problema estava nas mãos do Corregedor Geral da Polícia do Rio, o promotor foi enfático: “O Corregedor não vai fazer nada, a não ser enrolar para procurar uma saída que livre esses policiais bandidos, principalmente os delegados”. Essa declaração fez estufar a panela de pressão que envolvia o caso, colocando o Ministério Pública em rota de colisão com a Polícia Civil, as duas instituições que, em nível de estado, são responsáveis por investigar crimes e que deveriam atuar juntas. Marcelo Lessa esticou a corda, mas não se enforcou. Depois de muitas ameaças, ele passou a ter direito a uma escolta fortemente armada da PM, o que passaria a ser chamado de Grupo de Apoio aos Promotores (GAP).

A luta contra a Cataguazes Três anos depois, o jovem promotor voltava à cena com coragem redobrada, pois não iria encarar quadrilha de policiais, mas o poder econômico. Naquele ano, uma barragem de chorume – resíduos tóxicos – da poderosa empresa Cataguazes Papéis, localizada em Minas Gerais, rompera e todo o abastecimento de água do Rio Paraíba do Sul teve que ser interrompido. As investigações, tanto da Procuradoria da Justiça Federal quanto do Ministério Público Estadual, concluíram que a empresa mineira foi negligente, pois havia sido alertada pelas autoridades do meio ambiente de Minas Gerais, que uma tragédia se anunciava. Foram meses de investigação. Marcelo Lessa toda semana monitorava de helicóptero as obras de contenção da barragem determinadas pela Justiça. Lessa considerava esse chorume um mar de lama tóxica e pressionava a Cataguazes Papéis. Exatamente no dia 9 de abril de 2003, quando o principal executivo da empresa, Felix Santana, esteve em Campos para um depoimento na 2ª Vara Federal, a pressão era tanta que o empresário recebeu voz de prisão. Santana seria levado para a Polinter no Rio, mas o promotor Marcelo Lessa investigou o seu grau de escolaridade. Com o executivo sem curso superior, Lessa arguiu que ele deveria ficar em um presídio comum e Felix Santana, que morava em uma cobertura de luxo em bairro nobre de Belo Horizon-

te, acabou sendo levado para o presídio Carlos Tinoco, onde ficou por três dias. O assunto também foi manchete nacional. Explodindo diques Mais adiante, em dezembro de 2008, atuando na área dos Direito Difusos, Marcelo Lessa, com a mesma coragem, disparou uma grande polêmica, cutucando os interesses de fazendeiros poderosos da Baixada Campista, onde se planta cana-de-açúcar e se cria gado. Naquele ano, o Rio Paraíba levantou do seu nível normal e bateu a cota 14 metros, suficiente para inundar vários bairros da cidade. Um relatório mostrava que canais da Baixada, que serviam também para escoar essas águas, estavam cercados de diques irregulares feitos por fazendeiros. Lessa determinou que esses diques fossem dinamitados e provocou a reação dos fazendeiros. Mas uma vez, usando um helicóptero e uma arma um pouco maior do que aquele revólver 38 de 1999, ele ameaçava do alto atirar em quem tentasse evitar as explosões. Os fazendeiros recorreram à Justiça Federal, pois as explosões dos diques poderiam alagar lavouras e afogar o gado. “Não quero saber se lavouras de cana-de-açúcar serão destruídas ou se gados vão morrer. A vida humana tem prioridade e esses diques são irregulares”, disse então o promotor, que represou com essa fala uma grande polêmica, dividindo opiniões. Dois diques foram pelos ares, mas a ação acabou

interrompida pela Justiça Federal. Marcelo Lessa esteve no epicentro de outras decisões que exigiam ação rápida e igualmente demonstração de coragem, quando, por exemplo, ameaçou invadir o pátio de uma empresa de ônibus, durante uma greve de rodoviários, e ele próprio dirigir um coletivo. Mas nem todos os gestos de Marcelo Lessa eram definidos como de coragem, mas a polêmica sempre esteve presente. No primeiro governo de Rosinha Garotinho na Prefeitura de Campos, ele a acompanhou à Brasília na luta para evitar que o município perdesse os royalties do petróleo. O promotor definiu o gesto como institucional, mas não escapou às críticas de alguns de que seria um gesto de

aproximação política. “Iria a Brasília pela causa com qualquer prefeito”, disse Lessa sobre o assunto. Operador do Direito Como operador do Direito, Lessa foi aprovado com méritos. Como acadêmico, no magistério do Direito também. Marcelo Lessa fez história no MPE estadual. Além do Direito, tinha como paixão voar. Era piloto de ultraleve. Voar para ele, quando não a serviço, era uma forma de se distanciar dos problemas que sempre que o esperavam em terra firme, terra sob a qual foi sepultado. Deixa no ar como legado, não só paixão por voar, mas um exemplo de coragem e competência no exercício da profissão.


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ALFAIATARIA A

temporal, clássico, contemporâneo, despojado, skatista. A alfaiataria encaixa em qualquer estilo. As modas feminina e masculina já estiveram muito longe uma da outra. Contudo, a alfaiataria foi uma das responsáveis por aproximar as modas e estreitar o padrão de gênero na hora de se vestir. Além disso, a tendência conquista cada dia mais as fashionistas e o espaço em seus closets só está aumentando.

A combinação mais vista com a calça alfaiataria são em looks formais Contudo, podemos deixar o look mais leve usando cores mais claras, por exemplo: nude, pérola e cinza.

Podemos Mix de estilo desconstruir tende a deixar a composição mais esse estilo rica e descontraída: formal que tenis, jaqueta, as calças t-shirt, camisa trazem e jeans compor um look moderno e cool utilizando o corte da alfaiataria. Além disso, como possui um caimento comfy e que veste muito bem qualquer tipo de corpo, temos que usar e abusar dessa trend! Usando o acessório certo, a cor e o tecido, o look fica mais fashion e estiloso.

ALFAITARIA EM LOOKS FASHIONISTAS Usando um modelo como por exemplo: Pantacourt, saruel e clochard – dão um ar fashionista por si só.

Blusas, blazers ou cardigãs coloridos quebram a seriedade do look e o deixa mais moderno e elegante.

LOOKS PARA FESTAS

Para esse tipo de ocasião a parte de cima pode ser mais sofisticada e descontraída, ou seja, tecidos nobres ou a presença de uma terceira peça deixa o look mais sofisticado e glamouroso.

FILMES INFANTIS QUE TRABALHAM AS EMOÇÕES

S

eparei dois filmes infantis que ajudam a trabalhar as emoções das crianças. Além de entreter, as animações podem ajudar seu filho a lidar com os sentimentos intensos. Saudade, medo, raiva, frustração, impaciência e insegurança são alguns dos sentimentos que esses filmes trazem no enredo.

DIVERTIDAMENTE

As personagens protagonistas são as emoções: alegria, tristeza, nojinho, medo e raiva. Elas acompanham a pequena riley, uma adolescente em plena crise existencial que acaba de se mudar de cidade com seus pais. Nesse filme alem das emoções as crianças aprendem valores importantes como diversidade, cooperação e empatia.

REI LEÃO

Um dos clássicos infantis mais vistos. não é fácil para simba, que sonha ser rei, lidar com desafios da vida e perceber que as coisas não estao saindo como ele planejou. Timão, Pumba e Nala o ajudam, mas o leãozinho aprende a enfrentar desilusões e decidir o próprio destino.



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Reviver...Reviver... A personagem desta edição do Persona é Vilma Sant’Anna Arêas, professora, escritora, ensaísta. Como ela mesma afirma, com 50 anos de sala de aula. Nascida em Campos, em 1936, Vilma é filha de Nélia Sciamarelli Sant’Anna e Amarito Arantes Arêas. Porém, foi criada na casa do casal Joaquim e Olga Cordeiro, dois artistas, ele, especialista no torno (além de peças lindas, torneava bolas de bilhar), ela, a melhor chapeleira da cidade. “Deu carrapato em meu cortinado de bebê e minha madrinha Maria Clarice me levou para o sobrado onde morava com seus irmãos e pais”, contou. Vilma só voltou a morar com seus pais, quando todos da família da madrinha se mudaram para o Rio. Na época tinha cinco anos. “Foi um verdadeiro trauma. Lembro-me de tudo no sobrado, mas apagou-se em minha memória o que me aconteceu dos 5 aos 7 anos. Nem das despedidas eu me lembro”, lamentou.

Em 75 na PUC - Rio com Cleonice Berardinelli e Afonso Romano de Sant'Anna

Com o crítico de artes plásticas Rodrigo Naves e uma amiga espanhola em 2018

candinhovasconcellos@gmail.com

Vilma Arêas em 2000 Pela Espanha

Debatendo obra da sua aluna, Ana Cristina César

Fez o curso primário no Instituto Calomeni e se destacava nas redações. O ginásio e o clássico foram concluídos, ambos, no Liceu de Humanidades. Embora não se lembre de todos os colegas e professores, ela recordou da premissa proferida pelo professor Carlos Gualda, que aos seus 16 anos lhe disse solenemente: “A senhora tem muito jeito para a literatura. Não se esqueça. Vão tentar atrapalhar, mas vou lhe dar um conselho: - Desobedeça”. Confessa que achou o conselho pertinente. Depois de concluir a faculdade, no Rio de Janeiro, em 1958, retorna a Campos para lecionar inglês na recém fundada Faculdade de Filosofia, uma luta de companheiras como Maria Thereza da Silva Venâncio, Ruth Maria Chaves, Zuleima Faria e Izabel Maria de Freitas Sodré. No ano de 1964, foi aprovada no concurso do Conselho Britânico para uma bolsa em Londres e no País de Gales. Foi um convívio espetacular com colegas de todas as partes do mundo, o que proporcionou um novo olhar sobre a vida. “Tive uma visão clara de mim e do país em que vivia. Hoje, 2021, consigo enxergar tantos retrocessos imorais”, explicou. Em 1966 retornou ao Brasil. Em 1968 desenvolveu pesquisa em Portugal, e em 1979, fixa residência em São Paulo. Aposentou-se com 70 anos de idade pela Unicamp, como titular de Literatura Brasileira. Nos 50 anos de magistério em sala de aula, lecionou em colégios noturnos e diurnos, públicos e privados, em cursos superiores, inclusive, em Salamanca e em Berkeley, na California. Sentiu a tragédia brasileira nas escolas - alunos desmaiavam de fome. Em Matadouro, periferia do Rio, 1969, arrancavam os dentes dos alunos, filhos de operários, porque diziam não poder tratar deles. Viajando no trem da Central do Brasil para os subúrbios cariocas, confessa ter aprendido mais sobre vida e arte do que em qualquer universidade. Da UFRJ foi expulsa por resistência à ditadura militar em 1969. A partir daí, lecionou 10 anos na PUC/RJ. “Não sei se meus alunos aprenderam comigo, mas aprendi muito com eles”, confessou.

Em Lisboa quando morou durante um na ano fazendo pesquisas

No lançamento da 1ª edição de “Clarice Lispector com a ponta dos dedos” em 2005 com na a pesquisadora de arte popular, Marlyse Meyer

"Não se deve ler um livro de poesia como um romance, um poema atrás do outro, como se houvesse um enredo. Não se trata disso. Leia um por semana. Leve um ano lendo um livro de poesia. Vale a pena."

Na ponte de São Francisco fazendo turismo quando proferiu conferência em Berkeley

Com a grande poeta e amiga Ruth Maria Chaves em homenagem na Faculdade de Filosofia de Campos.

Com a argentina Natália Brizuela que foi assistir sua conferência em Berkeley

O primeiro prêmio literário recebido foi em 1954, ainda em Campos, da Associação de Ex-Combatentes do Brasil, quando escreveu um conto sobre um pracinha. No ano seguinte, faturou o primeiro lugar em concurso literário de extensão nacional, instituído pelo MEC. No capítulo dos prêmios, não pode ser esquecido o Troféu Folha Seca recebido em Campos, em 2016, oportunidade em que ela matou saudades e reviu antigos colegas e amigos. Além de vários artigos, prefácios, entrevistas, Vilma Arêas se destaca também pelos diversos livros de ensaios e ficção publicados. “Aos trancos e relâmpagos”, de 1987, ganhou o prêmio Jabuti/1988, e teve edição argentina em 1991; “A terceira perna”, de 1992, também ganhou o Jabuti, em 1993, e tradução na Argentina; “Trouxa frouxa”, editado em 2000, além do prêmio Alejandro José Cabassa, em 2002, ganhou excelente análise de Maurício Tenório, historiador mexicano, professor da Universidade do Texas e um dos capítulos, “Acervo”, foi traduzido pelo professor Michel Riaudel, para os seus alunos na Sorbonne; “Um beijo por mês”, publicado em 2018, Prêmio Jabuti em 2019, foi lançado também em Campos, no mesmo ano, após uma palestra na Academia Campista de Letras; “Na tapera de Santa Cruz”, orientado por Décio de Almeida Prado sobre o teatro do genial Martins Pena, foi lançado em 1987; “Clarice Lispector com a ponta dos dedos”, lançamento de 2005, foi muito premiado e, esgotado, ganhou uma segunda edição, magnífica, pela Imprensa Nacional, em 2020. Aos 85, Vilma não pretende parar. Novos projetos estão sendo idealizados para lançamento em breve. Ao citar Carlos Drummond de Andrade, ela deixa a receita de sua longevidade produtiva e saudável: “Essa é a vantagem de quem vive muito e muito bem, apesar da amargura da política”.

Com o amigo e poeta Francisco Alvim em Salamanca, 1999

Em lançamento do livro póstumo de Alexandre Eulalio em 2004. O prefácio é da Vilma

Com Roberto Schwarz no lançamento de Trouxa Frouxa em São Paulo, 2000

Vilma com os filhos: Fernanda, Virgínia e Francisco

Com a amiga Maria Thereza Venâncio



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“O bonito pode iludir, mas passa.”

GRÁTIS JOGO DA ALFABETIZAÇÃO FEITO POR CIENTISTAS O Ministério da Educação (MEC) lançou no ano passado o aplicativo Graphogame Brasil. A ferramenta busca facilitar o processo de alfabetização. A recomendação é de que o aplicativo seja utilizado por até 15 minutos por dia. O ambiente virtual é um jogo voltado para crianças de 4 a 9 anos e foi desenvolvido pela empresa finlandesa, Grapho Learn. O projeto foi realizado em parceria com o Instituto de Cérebro (InsCer) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). O software é utilizado em mais de 30 países, tendo sido traduzido para 25 idiomas. O aplicativo é gratuito e uma vez instalado não é necessário ter acesso a uma conexão de internet para utilizá-lo. Ele está disponível nas lojas virtuais das plataformas iOS, Android e Windows. NIVER Os parabéns de hoje vão para Yonnara Escáfura Cherene Maciel, Ana Cláudia Oliveira, Janete Mothe, Leonardo Alcântara Cunha Lima, Cristiane Rizzo, Christiana Mitsi Laterça, Júnior Santos, Bruno Siqueira e Ana Karla Escafura. Amanhã para Diego Machado da Silva, Ivo Ribeiro, Juca Pinto, Maria de Fátima Fazoli, Regina S. Barreto e Mariana Dias Bousquet Faria. Terça-feira para Dani Soares, Paola Ribeiro Santos, Marlon Guido e Tiago Azevedo. Quarta-feira para Carla Barreto Viana, Lia Mara Soares Barreto Defanti, Victor Marques Pereira Diniz, Taynara Pereira, Paulo Quintanilha, Reginaldo Assad Mocaiber e Jhulya Vitória Alves. Quinta-feira para Filipe Mota, Viviane Gomes Mata, Juliana Albernaz, Paloma Laube, Rachel Pinheiro Costa, Max Viana, Ketellem Lopes e Neuza Pereira. Sexta-feira para Suelen Guimarães, Juninho Ferreira, Maria Abdu Neme, Ângela Giro, Jobel Pessanha, Artur Gomes, Tânia Teixeira, Bianca Peixoto e Bruna Bresson. Sábado para Sandra Nassar Abou Rejeili, Christiane Salgado e Cláudio Pedra. Da coluna os votos de muita saúde e felicidades para todos. RAPIDINHAS l Na quinta-feira passada o Isecensa recebeu a imprensa com um café da manhã e entrevista coletiva para apresentar as informações do VII Congresso Internacional do Conhecimento Científico que acontecerá entre os dias 20 e 24 de Setembro. l Neuza Mignot feliz da vida porque é bisavó mais uma vez. Chegou esta semana Betina filha do seu neto Carlos Mignot Cordeiro e Nina Guimarães. l Gabriel Azeredo recebeu uma homenagem super especial no seu aniversário. Um vídeo com a linda morena Paulinha Abelha do Grupo Calcinha Preta, onde ela cantou os parabéns para ele. l Conceição Muniz vai lançar o seu livro “Pelos olhos da alma – Memórias” no Educandário São José Operário, no dia 12 de setembro, às 17h. Será após a Missa das 16h em Ação de Graças pelos seus 91 anos. l Neto Soares recomeçando com força os treinos na academia. l Luzimar Ferreira participou da inauguração do mais novo e chiquérrimo point do Rio, que abriu só para convidados. O Boteco Belmonte que está fincado luxuosamente em Ipanema. l A nossa Orquestrando a Vida, a Orquestra Sinfônica Brasileira e o cantor Luan Santana gravaram “Enquanto houver sol” para o Criança Esperança. l A cantora Luísa Sonza está todos os sábados às 20h num programa na Multishow que se chama “Prazer, Luísa”, onde explora sua intimidade e solta a voz ao lado de convidados especiais. E a nossa conterrânea Paula Gicovate roteiriza o programa junto do Melvin Ribeiro.

Georges Bou Maroun Neto e Lilianni Ribeiro Gomes de Miranda orgulhosos dos filhos Lilianni Ribeiro Gomes formanda em Medicina, Alinni Miranda, Nathalie Maroun, Henri Neto e os netinhos. Beleza de Nathalia Chalita nos Lençóis Maranhenses

1º Aniversário: George Rodrigues e Noélia Cristina com a princesinha Stella

Felippe Zacaro e Giovanna Almeida escalaram de moto até Morro da Igreja em Ubirici que é o ponto Ronaldinho Barcelos e Bianca curtindo as bemais alto da serra catarinense lezas da Rota o Lagarto

A médica Laize Valentim Areas e sua orgulhosa mãe Flor

Casal nota 1000: Denise e PC Aquino comemoraram os 43 anos de Casamento

Nova Friburgo: Guilherme Rodrigues e Deborah Casarsa no EUA: Adriano de Almeida e Valéria Carvalho no niver Auberge Suisse do amigo Salmos

O belo Edduh Moraes que brilha pelo Felipe Lemos e Ana Carolina pelo Brasil embelezando as mulheres Rio de Janeiro

Coelho e Ramine Sodré festejando os 14 anos da filha Tuani

André Saanz feliz por se formar em Engenharia de Produção



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GENTE BACANA QUE É BOM VER POR AÍ BINGO

Ana Lúcia e Álvaro Cruz comemorando na serra de Petrópolis mais um tempo de vida dele. Alvaro é um bom companheiro que ninguém pode negar.

Dia 12 de setembro haverá Bingo Beneficente em prol do Asilo Monsenhor Severino. O valor da cartela é 10 reais que dará oportunidade de concorrer a vários prêmios. O horário marcado foi às 10 da manhã na entidade, que tem como presidente o dedicado Ricardo Araújo, que toca a obra com punhos firmes, fortes e coração sensível.

JARDIM

O campista e proprietário de um dos mais concorridos salão de beleza em Niterói, Cris Moser, esteve recentemente por Campos e tirou um tempinho para visitar os amigos Nelcimar Pires e sua mãe Thilma. Todos devidamente protegidos passaram ótimas horas juntos.

O Jardim São Benedito se prepara para abrir seus portões. O que se vê por lá é uma movimentada equipe de trabalho mostrando serviços de limpezas, restaurando as quadras, pintando postes e luminárias.. enfim, arrumando a casa para que a população possa desfrutar do espaço arborizado e pronto para esportes e lazer, dentro das atuais normas de segurança em relação aos cuidados para com a saúde.

LUTO

Marilia e Hercules gonçalves Bernardez com a neta Valentina, xodó da família.

ORGULHO

Claudinha Bueno radiante pelo filho Matheus, com todo orgulho de mãe e com razão pelo seu feito. Depois de muitos treinamentos e momentos totais dedicados ao seu objetivo profissional, ele assumiu o cargo junto ao serviço de inteligência da imigração americana. De Campos para o mundo.

Muito pesar pelo falecimento do promotor Marcelo Lessa Bastos, que estudou Direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tinha o título de doutor pela Universidade Gama Filho e ingressou no Ministério Público em 1994. Era titular da Promotoria de Tutela Coletiva de Campos e em 1995 assumiu a cadeira de Direito Processual Penal no Centro Universitário Fluminense, onde lecionava. Também era professor da disciplina Noções de Direitos Médicos da Faculdade de Medicina de Campos. Escreveu dois livros: “A investigação nos crimes de ação penal de iniciativa pública” e “Escritos de Direito Penal e de Processo Penal”. Faleceu Carlos Augusto Paes Rangel, torcedor do Goytacaz ao ponto de ser conselheiro do clube. O pai do amigo Guto Paes Rangel Junior, faleceu aos 73 anos, vítima da Covid-19.

FATOS E FOTOS

OBA!

Dudu Linhares mostra com orgulho a quem visita o antigo casarão da família em terras do Queimado, um acervo que está em quadros espalhados nas paredes de seu escritório na extinta Usina do Queimado. São várias carteiras de trabalho dos exfuncionários da usina, desde a sua fundação, num registro que mistura sensibilidade, carinho, consideração e riqueza da história reservada aos que por lá passaram e moveram nossa rica economia por anos de uma vida.

Vai ser chamado The Canyon o novo espaço gastronômico que está em construção na cidade. O restaurante está sendo adaptado usando a estrutura firme, forte e centenária da Usina do Queimado, com direito aos tijolos aparentes, peças de maquinário da extinta usina, vista para uma área externa linda com muito verde e palmeiras imperiais e tendo a grandiosa chaminé do lugar quase em cima de seu telhado. Pela obra, será um lugar para os bacanas da cidade chamarem de seu. Quero ir!

BACANA

A marca de calçado Havaianas, que faz parte do grupo Alpargatas, criada no Brasil em 1962, lançou recentemente um programa de retoma e reciclagem de chinelos. A iniciativa já chegou a Portugal. Os chinelos recolhidos são geridos pela empresa parceira Rubberlink, que lhes confere uma segunda vida, sendo transformados em objetos tão distintos como sapatos ou tapetes de ioga. A marca de origem brasileira, que já utilizava todas as sobras do processo de produção na criação de novos pares ou para fabricar outros produtos feitos em borracha, leva agora a reutilização um pouco mais além com o programa Havaianas Recycle.

Katia Guzzo está em Campos, veio de Salvador, onde mora há anos, para se unir a irmã Karla e festejar a mãe Arliete que aniversariou esta semana. Olha o olhar de filha apaixonada!

FIQUE SABENDO QUE...

O setor de aviação foi um dos mais afetados pela pandemia. Com o avanço da vacinação e retomada do setor de turismo, muitos consumidores estão programando viagens e comprando passagens aéreas. O Procon Estadual do Rio de Janeiro vem recebendo demandas de passageiros a respeito do cancelamento de voos feitos pela companhia aérea, pelo viajante e também em relação à alteração da viagem. O consumidor tem o direito de escolher entre: crédito, reacomodação ou reembolso. Independentemente do tipo de tarifa, ao escolher o crédito para ser usado futuramente, não há incidência de multa. O passageiro irá receber o crédito no valor integral ou superior ao da passagem aérea para ser utilizado em até 18 meses contados da data do recebimento do crédito. Ao optar pelo reembolso ou remarcação para novo voo da companhia, pode ser aplicada multa e cobrada diferença tarifária, a depender das regras estabelecidas na hora da compra da passagem. A remarcação pode ser feita para novo voo, entre aqueles que a empresa esteja ofertando, dentro do prazo de validade da passagem. O reembolso deverá ser feito pelo fornecedor em até 12 meses, contados da data do voo, e corrigido pelo INPC.

OBRA-PRIMA

Olha aí a capa do livro de memórias de Conceição Muniz, que nos anos 60 fundou o curso de Serviço Social em Campos. "Pelos olhos da alma" é uma obra de 144 páginas, tem prefácios de Carmem Lúcia Pessanha, Julieta Vianna e Maria Amélia Boynard. A organização e revisão foi feita por Carmem Lúcia Pessanha. O livro será lançado no dia 12 de setembro, data em que se comemora os 91 anos de idade da mestre Conceição Muniz, após a missa celebrada na igreja do Educandário para Cegos São José Operário.


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A3 o som do momento E a planície não para de revelar novos talentos, nesse caso em especial, o talento vem no DNA, principalmente quando falamos de Matheus e Davi. O primeiro é filho do cantor e compositor Marcio Lopez, vocalista do Grupo Os Mulekes e compositor gravado por artistas como Thiaguinho, Xandy do Harmonia do Samba, entre outros. O segundo é filho de Marcos Alessandro, cantor gospel que fez grande sucesso no seguimento nos anos 2000. Ramom Medeiros, conhecido com Dj R10, é o diferencial no trio. Com a música sempre presente em sua vida, ele tinha tudo para ser destaque no futebol, mas optou pela sua segunda paixão, a música. O trio surge no cenário completamente diferente do que estamos acostumados a ver e ouvir, uma mistura de pagode carioca, rap, mais essa mistura brasileira, sabe!? Tudo isso de uma maneira nova que vem agradando os amantes da boa música e, principalmente, os das boas baladas. Na produção musical o percussionista, baterista e produtor musical Matheus Lopez, Davi Marins e Ramon Medeiros dão o tom Arthur Fredy mostra todo o seu conhecimento adquirido ao longo da carreira com passem e participações com grandes artistas do cenário nacional, fazendo com que o grupo chegue com aquele aval de respeito no cenário. Ele tem um pensamento meio polêmico, mas quando falamos de profissional, na minha opinião, Fredy é o melhor produtor musical que essa cidade já teve. Pra fechar com número ímpar, toda junção dessas quatro feras, só está se tornando possível graças ao compositor e hoje empresário do A3, Mauricinho Martins, que sonhou e acreditou no talento desses três meninos que são, de fato, a cara da nova geração. “Do projeto inicial, o único remanescente é o Matheus, que participou da primeira formação, digamos que embrionária, graças a Deus, senão não teríamos hoje esse projeto com essas joias, Matheus, Davi e Ramom, que tenho certeza de que será um grande sucesso”, diz Mauricinho. A primeira faixa do DVD “Manda Áudio” já está disponível no canal do A3 no YouTube e a dica que deixo pra você é: se liga, se inscreva no canal e guarde esse nome “A3”, pois tenho certeza de que ainda vamos ver esses meninos voando alto.

Isabella Cabral é um verdadeiro verão no nosso inverno

Moda & Beleza

Cultura

Hodyllon Martins, Brian Fleming, Wirlon Ribeiro, Milla Freire e Carolina Silva, da Ong Campista Orquestrando A Vida, farão parte da 36ª edição do Criança Esperança. Há três semanas, eles estiveram no Rio de Janeiro para participar da gravação de “Enquanto Houver Sol”, música famosa com a banda Titãs e que foi interpretada por Luan Santana, com arranjo instrumentado pela orquestra Sinfônica Brasileira. A apresentação aconteceu na sala Cecília Meireles, na Lapa, e vai ao ar nos Intervalos da programação dos canais Globo, como trilha sonora de divulgação do Programa-Show marcado para o próximo dia 23, com apresentação das cantoras Iza e Ivete Sangalo, da jornalista Maju Coutinho e do apresentador Luciano Huck. Esta será a terceira participação no Criança Esperança da Orquestrando A Vida, que passou a fazer parte da campanha Em 2018.

Fábio Monnerat

Suzy Gomes

Entrevista com Auxiliadora Freitas Ex-vereadora, ex-sec. de Educação, ex-presidente da Fundação Teatro Municipal Trianon e hoje presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Auxiliadora Freitas foi a entrevistada do nosso último programa. Na ocasião, o passado, o presente e o futuro da cultura campista foram a pauta em um bate papo super descontraído. Veja e reveja em nosso site: tvterceiravia.com.br


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