CAMPOS DOS GOYTACAZES, RIO DE JANEIRO • 21 A 27 JULHO DE 2019
Nas bancas por R$ 1,50
Foto: Carlos Grevi
PÁGINA
5
•
NÚMERO 144
21 A 27 JULHO DE 2019
Roteiro para o último fim de semana de julho Com as frequentes mudanças climáticas, em nossa região não tem sido raro os anos em que o inverno não passa quase despercebido. Este 2019, contudo, o frio relativamente rigoroso deixou a estação bem definida, e com ela a oportunidade de aproveitar a alta temporada em viagens bem atrativas. A dica é subir a Serra Capixaba e curtir o frio em lugares de belas paisagens. PÁGINA 05
Subindo a
Roteiro para curtir a temporada de inverno no Num ano de estação bem definida e de noites com frio mais intenso do que o comum para nossa região, o mês de julho apresenta-se como o auge da temporada de inverno, visto que na esteira das férias escolares permite que famílias tirem dias de folga para aproveitar o pacote de lazer que inclui clima agradável, gastronomia típica regada a bons vinhos e a oportunidade de tirar do guarda roupa as peças mais sofisticadas. Enfim, tal como o verão é estação mais alegre do ano, o inverno (quando faz frio) é a mais charmosa. Apesar do inverno ainda seguir por todo agosto e início de setembro, julho – pelas circunstâncias mencionadas – é o período mais propício para viagens, quando as pessoas buscam lugares cobiçados, em especial regiões de serra.
Assim, vale lembrar que o próximo fim de semana ‘fecha’ o mês e, entre os que dependem das férias para se ausentar, é a última oportunidade para fazer as malas, desligar o celular e curtir a reta final de 3 ou 4 dias de pura desconcentração, jogando conversa fora defronte à lareira ou, dependendo de cada um, com muita aventura. Levando em conta que a opção impõe estar em cima de hora para aproveitamento entre 3 e 5 dias, lugares mais distantes, que envolvam avião ou muitas horas de viagem, ficam naturalmente afastadas. Assim, sugerimos um roteiro que começa por encontrar um hotel ou pousada bacana, arrumar as malas, colocar o carro na estrada, e chegar ao destino desejado em torno de três horas. Tudo muito rápido, tipo ‘pra ontem’,
mas nem por isso menos charmos diferente, garantindo temperatu baixas, comida e acomodações de meira e paisagens deslumbrantes roteiro se chama Serra Capixaba montanhas do Espírito Santo – que úne meia dúzia de lugares aprazív cada qual com suas peculiaridades per interessantes, e que fica logo a a duas horas e meia de Campos. Pedra Azul – A jóia da coroa de roteiro é Domingos Martins, part larmente Pedra Azul, verdadeiro p íso natural que reúne o melhor e m diversificado centro gastronômico toda a serra do ES, associado aos lhores hotéis e pousadas da reg com destaque para o Bristol Vista A Hotel, a Pousada Pedra Azul, o req tado Arozo Paço Hotel e os tradicio Pousada dos Pinhos, Pousada Lus
Professor e escritor
Eugênio Soares
Campista precisa por mês de R$ 160 mil para medicamento
O caso é de uma doença rara que só pode ser tratada com remédio importado
Nascido em Campos no período da ditadura militar. Diz ter entre 40 e 70 anos de idade. Graduado em História e em Letras, é especialista em História do Brasil e Psicanálise, mestre em Comunicação e Cultura e doutor em Ciências Humanas- Sociologia (IFCS/ UFRJ). PÁGINA 09
PÁGINA 03
Pedra Azul e a imagem que mais caracteriza o paraíso verde-rochoso da Serra Capixaba
De Vargem Alta a Afonso Cláudio, todos
Reforma da Previdência gera dúvida
O fim de semana sem estresse e de curta distância contempla outras opções, todas seguindo pela BR-101 e entrando por Cachoeiro do Itapemirim. Num passeio que vale cada quilômetro, o roteiro aqui desenhado contempla outras alternativas. A opção mais próxima é Vargem Alta, a 150 km, que apesar de não ser tão difundida, é uma excelente escolha para quem gosta de áreas rurais, com muitas fazendas, pomares, riachos, lagos e trilhas. É ideal para quem está em busca de sombra e água fresca, sendo ótima opção, também, para as crianças. Mais 10 quilômetros está Castelo, de
Apontada como solução, alguns receiam problemas Para os contribuintes, ainda há mais dúvidas — e receios — do que certezas a respeito de como a reforma da Previdência vai afetar seu futuro. Autônomos e funcionários públicos, próximos ou distantes da aposentadoria, manifestam preocupação a respeito de uma tranquilidade que, antes, parecia garantida. PÁGINA 07
Lei das carroças é desrespeitada Em Campos, é uma cena comum nas principais vias
Folclore
A lei 7194/2016, é de autoria do deputado estadual Dionísio Lins e afirma em seu artigo primeiro que “será responsabilizado todo indivíduo que utilizar animais para situações de fretamento, transportes de cargas, materiais ou pessoas, nas áreas urbanas e rurais, por quaisquer atos que caracterizam maus tratos aos mesmos”. PÁGINA 11
Inverno
é sentimento
PÁGINA 16
Dr. Raphael Sepulcri, do IMNE
O que falar de pets?
NEON
Paris
Rogério Bragança e Francine
Luiza Diniz
colonização italiana, cujo forte são os esportes mais radicais (escaladas e voo livre), e as cachoeiras de águas cristalinas. Vale dizer, Castelo exibe interessante acervo arquitetônico, tendo o nome sido inspirado nos montes da região, que lembravam castelos medievais. Pertinho de Pedra Azul está Venda Nova do Imigrante, também de forte influência italiana, com importante conjunto histórico formada por casas do século 19, construídas com assoalhos de madeira e engradamento em palmito. Em Venda Nova está a famosa Cachoeira do Alto Bananeira, formada por sete quedas.
Semana do
Sem Carnaval há três anos, festa deve contar com desfiles de escolas de samba e outras manifestações culturais CAPA
A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) deu início a campanha Julho Verde, que celebra o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço PÁGINA 13
O tí
LOOK DOMINGUEIRA PÁGINA 05
PÁGINA 07
PÁGINA 03
Mais perto de Vitória
Ainda guardando as característ de Serra, contudo mais próximo Vitória, está Campinho (220 quilô tros de Campos), sede do município Domingos Martins, um pequeno e per-aconchegante centro urbano, lembra lugarejos do interior europe De colonização alemã, Campi exibe os traços nas casas colori nos chalés, nas cervejarias e nas co truções em geral. O calçadão do C tro da cidade é formado por cafeter chocolaterias, adegas e lojas de sou nirs. Anualmente promove o fam Festival de Inverno, com danças e
@blpropaganda
SEMPRE
Financiamentos
Parceiros para to da a vida.
Hyundai Driving Experienc e
Visite www.meuhyundai.com.br e saiba mais.
/HyundaiBR Agende on-line seu test drive. Acesse: www.hyundai.com.br
/HyundaiBR @HyundaiBR
Rua Rocha Leão, 97 - Parque Leopoldina Tel.: (22) 2739 6262 - www.taimotors.com.br
No trânsito, a vida vem primeiro.
Creta Attitude 2019. Preço exclusivo para PCD (pessoa com deficiência), com desconto de IPI e ICMS, por R$ 54.662,00. O preço pode ser alterado sem aviso prévio. Garantia Hyundai 5 anos. Uso particular: garantia de 5 anos, sem limite de quilometragem. Uso comercial: garantia de 5 anos ou 100.000 km, o que ocorrer primeiro. Os termos e condições da Garantia Hyundai estão estabelecidos no Manual de Garantia do veículo, assim como no Manual do Proprietário. A linha Hyundai HB20 está em conformidade com o Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores – PROCONVE. A imagem do veículo é meramente ilustrativa.
PÁGINA
03
Especial
21 A 27 JULHO DE 2019
Na luta por remédio de R$ 160 mil/mês Gylsa Pessanha sofre de síndrome rara que afeta os rins e aguarda recurso judicial para conseguir medicamento pelo SUS que garantam sobrevida Fotos: Arquivo Pessoal
Ulli Marques Mãe de um bebê que completará um ano no próximo dia 1º de agosto, a farmacêutica Gylsa Pessanha Machado de Souza, curiosa e tragicamente, depende de um medicamento para sobreviver. Medicamento esse que acaba no dia em que seu filho, Arthur Benjamin, comemora o seu primeiro aniversário. Ela foi diagnosticada com uma doença de cunho genético e raríssima — a Síndrome Hemolítica Urêmica Atípica (SHUa) — e esse remédio, único tratamento capaz de estabilizar os sintomas, é um dos mais caros do mundo: os custos dos oito frascos utilizados em apenas um mês totalizam aproximadamente R$ 160 mil. Diante da impossibilidade de arcar com essa despesa, ela e a irmã, Ana Luíza, fazem um abaixo-assinado na internet a fim de sensibilizar o Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF-2) a deferir a autorização para a obtenção desse medicamento por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A luta, agora, é contra o tempo: após enfrentar uma via crucis para conseguir, por meio de doação de outra paciente em Brasília e da Universidade Federal do Estado de São Paulo (UNIFESP), as doses que lhe asseguraram nos últimos três meses, não há sequer previsão de obter mais um frasco do medicamento. Sem ele, restará à Gylsa medidas paliativas, como transfusões constantes de sangue e hemodiálise que, apesar do desgaste, não são suficientes para mantê-la estável, havendo ainda o risco de óbito por falência múltipla dos órgãos. A história começou em julho de 2018. Gylsa, que tinha então 26 anos, era uma jovem grávida saudável, sem qualquer complicação de saúde. A pouco mais de dois meses para o nascimento de seu filho, ela teve uma alta na pressão sanguínea e, no hospital, após passar por uma bateria de exames, foi orientada a fazer uma cesariana de emergência uma vez que seu quadro, segundo os médicos, era grave. O bebê nasceu prematuro, mas bem. A mãe, no entanto, precisou ficar 44 dias internada no hospital, com duas passagens pela Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Com as funções renais alteradas, queda brusca nas taxas de plaquetas e hemoglobina, Gylsa passou por transfusões de 15 bolsas de sangue e muitas sessões de hemodiálise até que, após um teste genético analisado nos Estados Unidos da América, recebeu o diagnóstico dessa doença, a SHUa, que atinge, em todo o Brasil, apenas 400 pessoas, segundo dado do Ministério da Saúde. Por se tratar de uma síndrome raríssima, somente um laboratório nos EUA fabrica a medicação utilizada no tratamento, o Eculizumab, conhecido comercialmente como Soliris. É um medicamento líquido injetável através de uma bomba de infusão. Cada frasco contém 30ml e Gylsa precisa tomar 240ml por mês divididos em duas doses. Isso significa que ela necessita de, ao menos, oito frascos mensalmente, sendo que cada um deles pode custar até R$ 20 mil reais. Esses brasileiros diagnosticados com a doença recebem o remédio gratuitamente por meio da União, mediante ação na Justiça. Caminho também seguido por Gylsa e a família que entraram com um pedido na Justiça Federal de Campos dos Goytacazes em setembro de 2018. Devido à urgência, o processo foi célere. Além da perícia, ainda foram solicitados laudos médicos, prontuários e resultados de exames encaminhados por especialistas de hospitais de Campos e Rio de Janeiro e, em janeiro de 2019, o juiz de Campos deferiu uma tutela antecipada que obrigava o Mistério da Saúde, por intermédio do SUS, a fornecer o medicamento para Gylsa. Contudo, a Procuradoria Geral da União recorreu à decisão junto ao Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF-2) que suspendeu a tutela. Diante disso, a família precisou entrar com um recurso a ser avaliado pelo desembargador Marcelo Pereira da Silva, o mesmo que teria dado razão à União. Acontece que o processo está parado desde o dia 21 de maio e, mesmo com insistência diária por parte dos familiares de Gylsa, nada acontece. O próximo passo seria, de acordo com os advogados, retornar o processo à pauta a ser avaliada por um colegiado formado por três desembargadores que devem avaliar os documentos e laudos e, assim, efetivar a sentença. “A decisão monocrática desse desembargador foi de negar o medicamento, mas temos esperança de que os outros dois possam fazer uma avaliação positiva. Suplicamos constantemente para que o processo volte a ser avaliado, mas sempre nos pedem para esperar, mas essa é uma situação de vida ou morte; eles precisam entender”, explicou a irmã de Gylsa, Ana Luiza, à equipe de reportagem do Jornal Terceira Via. Foi por esse motivo que a família decidiu fazer um abaixo-assinado a fim de que o caso ganhe repercussão pública. “Embora somente a minha irmã tenha sentido na pele os efeitos dessa Síndrome, a dor é coletiva. Gylsa não é a única... Quantas pessoas sofrem com doenças raras cujos medicamentos para o tratamento são demasiadamente caros e que só podem ser fornecidos via União?”, disse Ana Luíza. Esse abaixo-assinado online foi criado no site change.org e, até o fechamento dessa matéria, mais de
Foto: Carlos Grevi
O filho Arthur é quem alimenta a esperança de Gylsa
Gylsa Pessanha descobriu doença na gravidez, teve um parto prematuro e ficou mais de 40 dias no hospital
5 mil pessoas de todo o Brasil já tinham assinado. Gylsa clama por ajuda: “Preciso sobreviver para cuidar do meu filho, mas sem esse medicamento, temo que isso não seja possível”, declarou. Em nota, o Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF-2) disse que o desembargador federal Marcelo Pereira da Silva suspendeu a liminar pela “ausência de comprovação científica acerca da eficácia e segurança do medicamento no tratamento da SHU”. O relator, no agravo, ponderou que o Soliris não foi incorporado ao SUS para o tratamento dessa enfermidade pela incerteza da sua eficácia e citou nota técnica da Coordenação Geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, concluindo que a terapia considerada curativa é o transplante de células tronco. O processo está concluso para julgamento, mas sem data marcada. Políticas públicas O Brasil possui uma Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, estabelecida pelo Ministério da Saúde por meio Portaria nº 199 desde 2014, e, por meio dela, os pacientes que recebem esse diagnóstico podem ter acesso a uma rede de atendimento para tratamento e reabilitação. Especificamente quanto à obtenção de fármacos, o Ministério da Saúde destaca que o número dessas patologias representa uma pequena fração do universo de doenças raras e, por esse motivo, os medicamentos disponibilizados não compreendem todas essas enfermidades. O custeio dos procedimentos para fins de diagnósticos em doenças raras é efetuado por meio do Fun-
do de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC) e é repassado aos Estados, Distrito Federal e Municípios a partir da publicação da portaria de habilitação dos Serviços e/ou Serviços e produção dos respectivos procedimentos no Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS). Assim como o Ministério da Saúde, os gestores estaduais e municipais podem empregar recursos próprios na oferta de assistência e cuidado. Judicialização da Saúde Em maio deste ano, Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os medicamentos de alto custo para o tratamento de doenças raras devem ser fornecidos pelo Estado, mas, em geral, isso é feito por meio de pedido na Justiça. Assim, para que o governo custeie os medicamentos, os pacientes, quase sempre, devem esperar até que a decisão seja favorável antes de dar prosseguimento ao tratamento. Em reportagem publicada no site da revista Veja no dia 29 de maio de 2019, o ministro do STF, Alexandre Moraes, informou que houve um aumento dessa judicialização que “vem prejudicando a própria gestão das políticas públicas de saúde no Brasil”. Ainda segundo ele, com dados da Advocacia-Geral da União, em 2011, os valores que não chegavam a 200 milhões de reais; já em 2018, alcançaram 1,316 bilhão de reais para atender 1.596 pacientes (custo médio de 759.000 reais por paciente). “Um crescimento exponencial de valores que são destinados a poucas pessoas e acabam fazendo falta a milhares de pessoas”, disse o ministro. O gasto com o "Soliris", especificamente, foram R$ 400 milhões. Também para a reportagem da Veja, o Ministério da
Foto: Silvana Rust
Pedro Lorenzo sofre de outra doença rara e medicação custa R$ 210 mil
Saúde informou ainda que os dez medicamentos mais caros para tratamento de doenças raras representaram 87% do total desses quase 1,4 bilhão de reais gastos com a “judicialização da Saúde” em 2018. De acordo com a Agência Brasil, o custo dos remédios foi um dos motivos pelos quais onze governadores se reuniram com o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, para se queixar de que, ao garantir medicamentos caros a poucos, a Justiça pode acabar limitando o acesso de muitos a tratamentos básicos. Apesar disso, a Justiça se mostrou favorável à necessidade de atender todos os pacientes da rede pública. Síndrome Hemolítico-Urêmica Atípica e o tratamento A SHUa é uma doença rara, grave, sistêmica e pode acometer indivíduos de qualquer idade. Em geral, é caracterizada por anemia hemolítica microangiopática, insuficiência renal e trombocitopenia associados à microangiopatia trombótica (MAT) que resulta da formação de coágulos em pequenos vasos sanguíneos que podem levar a complicações em vários órgãos, sendo os rins os mais afetados. A SHU é tradicionalmente dividida em SHU com presença de diarreia (típica) e sem a presença de diarreia (atípica), menos frequente e mediada pela ativação descontrolada do sistema complemento, um componente do sistema imunológico. O diagnóstico de SHU atípica é feito por exclusão de outras causas de MAT, por esse motivo é tão complexo. O processo de análise é baseado na apresentação clínica dos resultados clássicos da tríade de anemia hemolítica, mas a triagem de mutações não está amplamente disponível. O tratamento com Eculizumabe (Soliris), um anticorpo monoclonal para C5, bloqueia a cascata do complemento terminal e, assim, diminui o dano endotelial e a trombose, além das lesões renais.
Outro caso é do menino Pedro Lorenzo A história de Gylsa é mais um dos casos de pessoas com doenças raras em Campos. Talvez o mais popular tenha sido o do pequeno Pedro Lorenzo, diagnosticado como AME (Amiatrofia Muscular Espinhal do Tipo 2), um doença genética, rara e hereditária e a segunda que mais mata crianças no mundo. Ela evolui de maneira rápida e vai atrofiando os movimentos musculares e interrompendo a mobilidade, podendo ocasionais a perda da habilidade de falar e respirar. Em 2017, quando tinha apenas 5 anos, a família do menino iniciou uma campanha intitulada “Ame o Pedro” que tinha o objetivo de angariar R$ 3 milhões para o tratamento. Esse tratamento é feito por uma medicação denominada Nusinersena (Spinraza), que estagna a doença e o paciente pode alcançar marcos como sentar, ter capacidade de chutar, ou até mesmo andar. Na ocasião, para primeiro ano de tratamento, Pedro precisaria de seis doses, totalizando os R$ 3 milhões. A campanha, então, ganhou bastante repercussão nas redes sociais e na imprensa e diversos
eventos foram realizados na cidade com o intuito de conseguir essa quantia. Assim como Gylsa, a família de Pedro também entrou com ação judicial, mas o juiz, em 2017, suspendeu o processo e a única maneira Pedro submeter ao tratamento era comprando a medicação. O tratamento do menino só começou em outubro do ano passado, após os pais, enfim, conseguirem decisão judicial obrigando a concessão. Recentemente, o Ministério da Saúde anunciou que disponibilizará o medicamento Nusinersena (Spinraza) pelo SUS para portadores de Atrofia Muscular Espinhal Tipo 1, sem que haja a necessidade de os pacientes entrarem com o pedido na Justiça. No entanto, Pedro Lorenzo, que tem o Tipo 2 da doença, não foi beneficiado por essa medida. A medicação para o Tipo 2 custa ao governo federal cerca de R$ 210 mil a dose e, de acordo com o Ministério, os demais subtipos da doença estão sendo analisados dentro de um novo modelo de oferta de medicamentos chamado compartilhamento de risco.
AloysioBalbi Com Girlane Rodrigues
Ela é da Lira Karine Barra Gomes é daquelas que não veio ao mundo para ficar à toa na vida e nem ficar vendo a banda passar. Está dando tratamento final à sua tese de doutorado da grossura do catálogo telefônico de São Paulo, falando das bandas de Campos. A tese tem como título “Eu sou da Lira não posso negar”. Retrata a história das nove bandas, todas quase seculares, criadas em Campos, sendo que sete delas ainda estão em atividade. Um baita patrimônio cultural. A tese, letra por letra, nota com nota, lembrando uma partitura, vai virar publicação. 137 anos E por falar em bandas, no dia 2 de agosto, a Lira Conspiradora estará completando 137 anos. Nada como comemorar com música. Todas vão se reunir sob a batuta de vários maestros. O interessante é que músicos que aprenderam a tocar seus instrumentos nestas bandas em Campos e que migraram para outras cidades e estados, estarão aqui para a celebração, cada um acompanhado de sua devida ferramenta. Caetaneamente falando “como é bom tocar um instrumento”. FEPE volta Depois de um hiato de dois anos, a tradicional Feira de Preços Especiais -FEPE- promovida pela CDL de Campos, vai realizar esse ano a sua 30ª edição, que acontecerá no Pavilhão da Indústria e do Comércio, na Fundação Rural, mais conhecida como Pecuária. O presidente da CDL, Orlando Portugal, disse que a feira será em agosto e para celebrar a volta serão dados descontos entre 70 e 80% em boa parte das mercadorias. Festa para o consumidor. Centro a mil E por falar em consumidor, os comerciantes de Campos através de suas várias entidades representativas de classe acabaram de lançar a campanha “Centro a mil”. Vai sortear diariamente um vale compras de R$ 1 mil, que poderão ser gastos em mercadorias nas lojas que aderiram à promoção. E não foram poucas. Mais uma boa ideia para fazer o capital girar, como diriam os economistas.
Opinião A
Antecipando O empresário Joilson Barcelos decidiu antecipar a inauguração da loja do supermercado Super Bom no Shopping de Guarus para agosto. Ele também confirmou que o Super Bom do Shopping Boulevard será fechado. Quanto ao Shopping de Guarus, cujas locações de lojas superaram todas as expectativas, a inauguração continua sendo mantida para outubro deste ano. O objetivo é bombar no Natal. No Açu Dentro do Porto do Açu tudo vai bem, graças a Deus. Do lado de fora, o Açu propriamente dito parece algo divorciado do vizinho progresso. Só agora a localidade ganhou o seu primeiro caixa eletrônico com a bandeira de todos os bancos do país. Por outro lado, a prefeitura de São João da Barra promete um choque de urbanismo no Açu, inclusive com uma passarela sobre a areia, tal como existe na praia de Grussaí. São Cristóvão dos Caminhoneiros Acontece domingo, a 15ª Romaria de Caminhoneiros em homenagem a São Cristóvão, na Baixada Campista. O ponto de encontro é no monumento dedicado ao santo, no entroncamento das Rodovias RJ-216 (Campos/Farol) e 238 (Estrada dos Ceramistas). Página Guilherme Belido no Terceira Via A matéria "Destrava Brasil", página que marcou a estreia de Guilherme Belido no domingo (14) no Terceira Via, foi objeto de manifestação de leitores e entidades que durante a semana cumprimentaram o jornal pela chegada do prestigiado jornalista, bem como pela qualidade editorial com que tratou o tema da reforma da Previdência, cuja votação em primeiro turno predominou na mídia nacional por vários dias. No referido texto, Guilherme fez um retrospecto do assunto que considerou agenda única durante todo o semestre, advertindo que o governo pouco ou nada cuidou dos demais temas inerentes à economia. Observou, ainda, o protagonismo de Rodrigo Maia na articulação da matéria, bem como os atropelos tanto do presidente Bolsonaro como do ministro Paulo Guedes, que pouco contribuíram para a pauta proposta pelo próprio governo. O jornalista recordou observações inapropriadas do presidente e o desastre de Guedes da CCJ da Câmara, de onde ouviu o constrangedor "o senhor é tchutchuca..." Mesmo fechando a página na sexta-feira, quando a Câmara ainda admitia a possibilidade de aprovar o texto base em 2º turno naquela madrugada, ou no sábado, Belido adiantou que provavelmente ficaria para agosto. Acertou. O Terceira Via agradece às manifestações recebidas, que referendam o acerto ao jornal ao trazer um jornalista do conceito e da credibilidade de Guilherme Belido.
O drama de Gylsa
reportagem Especial desta edição mostra uma luta a favor da vida e contra o tempo: Gylsa, de 27 anos, tem uma doença rara, a SHUa. Casos desta doença são tão raros quanto caros, assim como o medicamento que garante a sobrevivência. Custa mensalmente algo em torno de R$ 160 mil e dura apenas um mês. Nem os mais ricos suportariam esses gastos. Gylsa e a família entraram com um pedido na Justiça Federal de Campos dos Goytacazes em setembro de 2018 para garantir esse medicamento. Depois de todos os procedimentos, como laudos médicos, em janeiro deste ano o juiz de Campos deferiu uma tutela antecipada que obrigava o Mistério da Saúde, por intermédio do SUS, a fornecer o medicamento para Gylsa. Mas a Procuradoria Geral da União recorreu à decisão junto ao Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF-2) que suspendeu a tutela. A família entrou com um recurso que ainda será avaliado. Como é um caso de uma doença rara com um tratamento caro, até que se compreende olhares distintos dos órgãos de Justiça. Não seria errado dizer que o
Juiz de Campos focou na vida e a Procuradoria no custo dela. Muitas perguntas podem ser feitas diante deste drama, como por exemplo, o que leva um medicamento a custar tão caro. Todos sabemos que os preços cobrem o que foi investido até encontrá-lo. Neste caso específico, a demanda é pouca, porque os casos são raros, o que por questões de mercado, obviamente seu preço continuará caro. Outra pergunta é se a vida tem preço? Vamos todos concordar que não. O magistrado em Campos achou justo Gylsa continuar vivendo e levou em conta que Saúde é dever do Estado e, sendo assim, ele paga a conta. Amenizar o drama que envolve uma jovem mãe não seria condenado pelo povo brasileiro, que a rigor é quem mantém o governo. Sabemos que faltam remédios mais baratos para pacientes do SUS, mas é bom observar que esse caso envolvendo Gylsa é simbólico. No mínimo, na esfera judicial poderá provocar um debate sobre esses medicamentos caros que só o poder público pode pagar. A vida não tem preço, e um remédio que a garanta não pode custar mais que ela.
Traficantes evangélicos
Entre hábitos e privilégios Humberto Fernandes
D
iz o ditado que “quem procura, acha”. Não sei vocês, mas tenho a sensação que atualmente “quem acha, não procura”, pois se procurasse haveria uma afirmação onde antes havia o achismo. Mas que lindo é ter opinião! Aquela “opinião formada sobre tudo”, ainda que desse tudo muito pouco se saiba ou quase nada. Não é pra ter razão, é para estar certo, e aí são duas coisas distintas. Para estar certo basta pensar que aquilo é certo. Mas para ter razão, é essencial aceitar que você pode estar errado. O ato de querer saber é um hábito que, assim como todos os outros, se adquire através da prática e da repetição, e muito mais eficientemente se adquirida inadvertidamente enquanto crescemos. Foi quando criança, com nossos pais ou outras influências, que sem percebermos, aprendemos a torcer pra times, a preferir livros ao invés da televisão, a comer saudável ou não, a gostar de exercícios e que rotina de sono e de estudos seguir. São partes de nosso hábito, de nossa maneira de ser, do “natural” que é ser o resultado de todo esse processo de absorção cultural na infância. Isto influencia os modos de fala, de postura e de sentimentos relacionados a si mesmo. Estas formas de pensar, de agir e de interatuar no mundo se distinguem entre classes sociais, regiões geográficas, bairros urbanos e inclusive entre unidades familiares. E nesta questão, o privilégio bate muito forte. Nunca tive que deixar os estudos para trabalhar. Nunca me senti assediado por olhares de luxúria. Nunca me senti visto como alguém ameaçador, nem fui apalpado pela polícia como suspeito. Isso porque sou privilegiado. Pego meu Fiat herdado e passo a manhã de sábado em Lagoa de Cima. Ser homem faz com que eu seja o maioral mesmo dando uma de otário. Ser branco me faz ser inocente até que se prove o contrário, e nunca tive que dar explicações às autoridades. Como eu disse, sou privilegiado. Escolhi trabalhar com o que gosto, ao invés de fazer o que dá dinheiro. Não tive preocupação com remédios, consultas nem internação hospitalar. Minha família me aceita do jeito que sou. Eu tenho que saber que sou privilegiado. Falo bom português, vejo jornais, vou a Grussaí em algum fim de semana no mês e sobra pro churrasco e pra breja do fim de semana. Comparando este cenário com o cenário da maioria da população mundial, nota-se que ser privilegiado é fazer menos esforço que outros para alcançar objetivos similares. É ter acesso a coisas que não são acessíveis a todos, que não são universais. A desigualdade no mundo condena os privilegiados inconscientes, que tem em seus privilégios o resultado de um esforço, de um mérito pela labuta e pelo trabalho empreendido, enquanto o esforço do pobre – e da maioria da humanidade – não gera tal resultado. Portanto sempre tive família presente, natal com ceia e verão em Guaxindiba. E isso é muito! Não falo isso para me gabar. Falo, pois para ter o mundo que queremos, temos que nos enxergar primeiro. Temos que ter a capacidade de saber quem somos no mundo, nosso papel e as categorias que nos impuseram. Quando Freire fala da capacidade crítica do aluno – e aqui eu passo para o indivíduo de modo geral – ele se refere a esta “sacada” da mente humana de perguntar-se, de questionar-se, de querer saber. É aquela vontade de conhecimento, de compreender a realidade e as mais distintas percepções sobre ela. É esta conduta que há eras as religiões e as instituições vem tentando minar. Mas o cérebro humano é mais forte.
Neste artigo, Paulo Cassiano Jr. discute a intolerância religiosa.
Paulo Cassiano Júnior - Articulista - cassiano.pcbcj@gmail.com
“Taca fogo em tudo! Quebra tudo! Quebra tudo! ‘Paga a vela, pelo sangue de Jesus tem poder! Rebenta as guias toda! Todo mal tem que ser desfeito, em nome de Jesus!” Foi assim, em tom imperativo e português desacertado, que um traficante de uma favela carioca filmou as próprias ordens dadas a uma ialorixá, para romper guias, quebrar imagens e destruir objetos e utensílios de culto. Nos últimos anos, a perseguição contra religiões afro-brasileiras tem crescido sobremaneira no país, especialmente em bairros periféricos, onde o poder do tráfico de drogas é dominante. Líderes e adeptos de umbanda e candomblé têm sido coagidos a deixar de usar vestes e de ostentar acessórios religiosos, bem como a praticar a fé sob restrições impostas por traficantes. Em casos extremos, cada vez mais comuns, o comando é para abandonar os terreiros, sob humilhações e ameaças de morte. Intolerância religiosa existe desde que o ser humano passou a se relacionar com o divino de diferentes maneiras. Logo após a crucificação de Cristo, seus discípulos foram perseguidos pelos judeus. Durante a contrarreforma, as fogueiras da inquisição católica foram calcinadas para incinerar hereges protestantes. O século XX assistiu ao horror nazista em sua obsessão antissemita.
www.jornalterceiravia.com.br
\ jornalterceiravia
Sistema de Comunicação Terceira Via CNPJ 15.205.202/0001-47
No Brasil, o fenômeno também não é recente. Em 1824, nossa primeira constituição consagrou o catolicismo como a religião oficial do Império. Como consequência dessa legitimação, o artigo 276 do Código Criminal de 1830 tipificou a celebração (privada ou pública) de cultos de outra religião, estabelecendo como sanções a aplicação de multa, a dispersão dos participantes e a demolição do templo. Apesar de editado dois anos após a abolição da escravatura, o Código Penal de 1890 criminalizou o espiritismo e o curandeirismo, diretamente associados às crenças de matriz africana. Até a década de 1980, a relação de traficantes com as religiões de origem africana era amistosa. A partir do decênio seguinte, o crescimento das igrejas neopentecostais e o seu avanço no trabalho de evangelização, inclusive no sistema penitenciário, transformaram a realidade sociocultural de comunidades pobres. Vários delinquentes se converteram e abandonaram o crime. Muitos não mudaram de vida, porém passaram a frequentar cultos e a relacionar-se com pastores. Em busca de proteção espiritual para a “vida louca”, começaram a ouvir pregações e receber orações. Em contrapartida, tornaram-se contribuintes da “obra de Deus”.
No ambiente das favelas, passagens bíblicas inspiraram inscrições em muros e nomes de pequenos comércios; nas rádios comunitárias, as canções mais tocadas são louvores cristãos. Essa aproximação com igrejas evangélicas mudou o panorama da relação de traficantes com as religiões afro-brasileiras, as quais passaram a ser encaradas como corporificação do “mal”. A ênfase da doutrina neopentecostal na “guerra espiritual” tem encorajado os “donos do lugar” ao acirramento de ânimos e à prática de atos de intolerância, já que os “demônios” identificados nos templos, nos símbolos e nas divindades dessas religiões precisam ser “combatidos” e “expulsos” (em nome de Jesus!). Jesus não pregou o ecumenismo nem uma verdade espiritual múltipla. Entretanto, a mensagem bíblica está ancorada no respeito ao próximo e na liberdade (inclusive para não se crer). Também por isso, a intolerância religiosa precisa ser denunciada e reprimida, pois não existe nada mais anticristão do que usar o nome de Jesus para impor o cristianismo.
Expediente: Fundador Herbert Sidney Neves - Direção Executiva Martha Henriques - Diretor Geral Fábio Paes Diretor de Jornalismo Aloysio Balbi Chefes de Reportagem Girlane Rodrigues e Roberta Barcelos - Projeto Gráfico Estúdio Ideia Diagramação Elton Nunes - Departamento Comercial (22) 2738-2700 Rua Gov. Theotonio Ferreira de Araújo, 36 - Centro - Campos dos Goytacazes - RJ Impressão: Parque Gráfico do Jornal O Globo. Tel: (21) 2534-9579/ comercialpg@infoglobo.com.br
PÁGINA PÁGINA
5 05
21 AA 27 27 JULHO JULHO DE DE 2019 2019 21
Fotos: divulgação
Venda Nova do Imigrante, imagem pouco divulgada da Serra Capixaba, escolhida pela belíssima paisagem rural de beleza incomum
Subindo a Serra
Roteiro para curtir a temporada de inverno no último fim de semana de férias Num ano de estação bem definida e de noites com frio mais intenso do que o comum para nossa região, o mês de julho apresenta-se como o auge da temporada de inverno, visto que na esteira das férias escolares permite que famílias tirem dias de folga para aproveitar o pacote de lazer que inclui clima agradável, gastronomia típica regada a bons vinhos e a oportunidade de tirar do guarda roupa as peças mais sofisticadas. Enfim, tal como o verão é estação mais alegre do ano, o inverno (quando faz frio) é a mais charmosa. Apesar do inverno ainda seguir por todo agosto e início de setembro, julho – pelas circunstâncias mencionadas – é o período mais propício para viagens, quando as pessoas buscam lugares cobiçados, em especial regiões de serra.
Assim, vale lembrar que o próximo fim de semana ‘fecha’ o mês e, entre os que dependem das férias para se ausentar, é a última oportunidade para fazer as malas, desligar o celular e curtir a reta final de 3 ou 4 dias de pura desconcentração, jogando conversa fora defronte à lareira ou, dependendo de cada um, com muita aventura. Levando em conta que a opção impõe estar em cima de hora para aproveitamento entre 3 e 5 dias, lugares mais distantes, que envolvam avião ou muitas horas de viagem, ficam naturalmente afastadas. Assim, sugerimos um roteiro que começa por encontrar um hotel ou pousada bacana, arrumar as malas, colocar o carro na estrada, e chegar ao destino desejado em torno de três horas. Tudo muito rápido, tipo ‘pra ontem’,
mas nem por isso menos charmoso e diferente, garantindo temperaturas baixas, comida e acomodações de primeira e paisagens deslumbrantes. O roteiro se chama Serra Capixaba – as montanhas do Espírito Santo – que reúne meia dúzia de lugares aprazíveis, cada qual com suas peculiaridades super interessantes, e que fica logo ali, ó, a duas horas e meia de Campos. Pedra Azul – A jóia da coroa deste roteiro é Domingos Martins, particularmente Pedra Azul, verdadeiro paraíso natural que reúne o melhor e mais diversificado centro gastronômico de toda a serra do ES, associado aos melhores hotéis e pousadas da região, com destaque para o Bristol Vista Azul Hotel, a Pousada Pedra Azul, o requintado Arozo Paço Hotel e os tradicionais Pousada dos Pinhos, Pousada Lusitâ-
nia e Eco da Floresta – para citar apenas alguns. Cercada pela mata Atlântica, Pedra Azul oferece inúmeras cachoeiras que formam grandes piscinas naturais (para que os ousam enfrentar o frio da época), belos lagos, trilhas para caminhadas, áreas destinadas a práticas esportivas, passeios de trem e várias outras opções. Destaque, ainda, para a Rota do Lagarto, um pedaço de estrada nas proximidades de Pedra Azul, por muitos considerados um dos trechos rodoviários mais bonitos do Brasil, também com oferta de bons restaurantes. Como curiosidade, o nome Pedra Azul foi dado em razão da enorme rocha existente no local, que de acordo com a incidência do sol, assume tonalidade azulada nos dias mais claros.
ONDE FICAR PEDRA AZUL (DOMINGOS MARTINS)
Vista Bristol Azul Rodovia BR 262, Km 89, Tel. (27) 2133-0133
Pousada Pedra Azul Km 88 da Rodovia BR-262, Tel. (27) 3248-1101 Pousada dos Pinhos Rodovia BR 262, Km 90. Tel. (27) 3248-1115 Aroso Paço Hotel BR 262, Km 89. Tel. (27) 3248-1147 Hotel Fazenda China Park BR 262, Km 72, Aracê, s/n. Tel. (27) 3288-4141 Hotel Eco da Floresta Rodovia BR 262, Km 96. Tel. (27) 3248-1196
VENDA NOVA DO IMIGRANTE
Pousada Bela Aurora Bela Aurora, Venda Nova (Zona Rural) Tel. (28) 9.9925-6197
CASTELO
Hotel Estrela do Sul Avenida Nossa Senhora da Penha, 1011 - Santo Agostinho. Tel (28) 3542-3709
Pedra Azul e a imagem que mais caracteriza o paraíso verde-rochoso da Serra Capixaba
O chalé incrustado na mata atlântica, paisagem típica das montanhas do Espírito Santo
Pousada Lua e Sol Rua Romeu Barbosa, 393 – São Miguel. Tel. (28) 3541-0119
VARGEM ALTA
De Vargem Alta a Afonso Cláudio, todos os gostos
Pousada Refúgio Richimond Rod. Jorge Féres, ES. Tel. (28) 3522-1151
O fim de semana sem estresse e de curta distância contempla outras opções, todas seguindo pela BR-101 e entrando por Cachoeiro do Itapemirim. Num passeio que vale cada quilômetro, o roteiro aqui desenhado contempla outras alternativas. A opção mais próxima é Vargem Alta, a 150 km, que apesar de não ser tão difundida, é uma excelente escolha para quem gosta de áreas rurais, com muitas fazendas, pomares, riachos, lagos e trilhas. É ideal para quem está em busca de sombra e água fresca, sendo ótima opção, também, para as crianças. Mais 10 quilômetros está Castelo, de
Hotel Monte Verde Rodovia ES-164, Km 60 - Alto Castelinho. Tel. (27) 3248-2111
colonização italiana, cujo forte são os esportes mais radicais (escaladas e voo livre), e as cachoeiras de águas cristalinas. Vale dizer, Castelo exibe interessante acervo arquitetônico, tendo o nome sido inspirado nos montes da região, que lembravam castelos medievais. Pertinho de Pedra Azul está Venda Nova do Imigrante, também de forte influência italiana, com importante conjunto histórico formada por casas do século 19, construídas com assoalhos de madeira e engradamento em palmito. Em Venda Nova está a famosa Cachoeira do Alto Bananeira, formada por sete quedas.
Mais perto de Vitória
Ainda guardando as características de Serra, contudo mais próximo de Vitória, está Campinho (220 quilômetros de Campos), sede do município de Domingos Martins, um pequeno e super-aconchegante centro urbano, que lembra lugarejos do interior europeu. De colonização alemã, Campinho exibe os traços nas casas coloridas, nos chalés, nas cervejarias e nas construções em geral. O calçadão do Centro da cidade é formado por cafeterias, chocolaterias, adegas e lojas de souvenirs. Anualmente promove o famoso Festival de Inverno, com danças e ca-
necos típicos que homenageiam a cultura alemã. Contudo, remete também à culinária e vinhos italianos. Campinho possui, ainda, um belo riacho com uma pequena ponte nos moldes europeus. Várias vezes recebendo o título de melhor água potável do Brasil, chegamos ao final do roteiro com a cidade de Afonso Cláudio, a 240 km de Campos, praticamente na ‘Grande Vitória’, também conhecida como cidade das cachoeiras. De colonização ítalo-alemã, tem um clima ameno e o principal ponto turístico é a Pedra dos Três Pontões.
CAMPINHO
Pousada na Montanha Estrada do Galo, Km 01. Tel. (27) 3268-1036
AFONSO CLAUDIO
Hotel 3 Pontões Rua Francisco D’avila Apolinario, 145 (Parque Residencial Girassol). Tel. (27) 3735-3737
PÁGINA
Informe publicitário
06 21 A 27 JULHO DE 2019
Foto: Ilustrativa
Cavalgada abre oficialmente a 60ª Expoagro Cerca de 500 cavaleiros e amazonas são esperados para Cavalgada que será puxada pelo locutor de rodeios Júlio Barcelos e o DJ Álvaro Leite e reunirá toda família para o “Churrasco entre amigos” no parque de exposições ao término do evento A programação da 60ª Exposição Agropecuária e Industrial do Norte Fluminense (Expoagro) será aberta oficialmente com a tradicional Cavalgada no próximo dia 27 (sábado). Com saída prevista para as 8h do estacionamen-
to da Coorperleite, a Cavalgada segue em direção a Praça São Salvador, onde receberá a benção do Bispo D. Roberto Francisco Ferrería Paz e retorna ao ponto de partida. Cerca de 500 cavaleiros e amazonas de
Campos e região, com idades entre 10 e 70 anos são esperados para cavalgada que será puxada pelo locutor de rodeios Júlio Barcelos e o DJ Álvaro Leite e reunirá toda família para o “Churrasco entre amigos” no parque de exposições ao término do evento. Trajeto Um café da manhã será oferecido aos participantes da cavalgada no ponto de encontro no estacionamento da Coorperleite. Na sequência, os cavalheiros iniciam a cavalgada e percorrem a cidade pela Avenida Presidente Vargas, Cora de Alvarenga, Max de Vasconcelos,
Conselheiro Thomás Coelho, Baronesa da Lagoa Dourada, Gil de Góis, Hélio Povóa, XV de Novembro, e Praça das Quatro Jornadas, chegando à Praça do Santíssimo Salvador, onde receberão a benção do Bispo de Campos D. Roberto Francisco Ferrería Paz. Após a benção, os cavalheiros retornam para o ponto de partida onde realizam uma confraternização com a família na sede do Parque de Exposições em um grande “Churrasco entre amigos”. “A Cavalgada é uma tradição da Expoagro desde o início e reúne cerca de 500 cavalheiros e amazonas em uma grande festa da família. Este ano a Cavalga-
da será puxada pelo locutor de rodeios Júlio Barcelos e o DJ Álvaro Leite. Após a benção pelo bispo na Praça São Salvador, retornamos ao ponto de partida a nossa confraternização, em um grande churrasco entre amigos, por volta das 16h, dentro da Fundação Rural de Campos”, destaca Abdu Neme, vice-presidente da FRC. 60ª Expoagro Com expectativa de público em torno de 15 mil pessoas por dia, a 60ª Exposição Agropecuária e Industrial do Norte Fluminense (Expoagro) promete trazer de volta a tradição de sucesso do evento. A cerimonia de abertura acontece no dia 31 de julho, às 18h, na Fundação Rural de Campos. “Acredito que a Expoagro esse ano será recorde de público. A previsão é que cerca de 15 mil pessoas visitem a feira diariamente. Nunca aconteceu da exposição realizar a venda antecipada de ingressos e estamos surpresos com o sucesso de vendas. A grade de shows escolhida para essa edição tem agradado públicos de todas as idades. Só para o show da Marília Mendonça já estamos 6 mil ingressos vendidos. A vendas de estandes também estão superando as nossas expectativas”, revelou o vice-presidente da FRC. O que diz a história A Exposição Agropecuária e Industrial do Norte Fluminense começou no ano de 1954 com a criação da Associação Rural e era realizada somente quando alguma autoridade nacional visitava a cidade. No ano de 1966, já nomeada como Fundação Rural a exposição passa a ser realizada anualmente.
Programação
02/08 – Marília Mendonça 01/08 – Detonautas
04/08 – Mano Walter
05/08 – Leonardo e Eduardo 03/08 – Belo e Diego e Victor Hugo Costa
Grade de shows Com 6 mil ingressos vendidos antecipadamente para o show da cantora e compositora sertaneja Marília Mendonça, a 60ª Exposição Agropecuária e Industrial do Norte Fluminense (Expoagro) terá também grade da programação a presença Detonautas, Belo, Diego e Victor Hugo, Mano Walter e Leonardo e Eduardo Costa. Além dos shows, a Expoagro contará também com estandes com fornecedores de Campos e região, leilão do gado Brahman e Nelore e do Tabapuã e Nelore, Prova do Laço Campista, Prova do Laço Dupla, Prova de Bezerro Ranch Sorting e Prova de Simulação. A 60ª Exposição Agropecuária e Industrial do Norte Fluminense (Expoagro) é uma realização da Fundação Rural de Campos com apoio do Grupo Outside, Sumicity, Grupo Terceira Via, Excess Produções e Cerveja Império.
PÁGINA
07
Economia
21 A 27 JULHO DE 2019
Previdência entre esperança e receio Prometendo abrir caminho para retomada da Economia, reforma leva dúvidas a contribuintes, que vão trabalhar mais e ganhar menos Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom Ag.Br
Marcos Curvello A Câmara dos Deputados iniciou, nesta quinta-feira (18), seu recesso informal. Com isso, o calendário de votações no plenário e nas comissões será retomado somente em agosto. A principal pauta deverá ser a votação em segundo turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) 6/2019, a reforma da Previdência. Para ser aprovado e seguir para o Senado, o texto precisa dos votos de pelo menos três quintos dos parlamentares, ou seja, 308 dos 513 deputados. A PEC teve seu texto-base aprovado em primeiro turno por 379 votos a favor e 131 contrários, no último dia 10. A análise dos destaques levou mais dois dias e resultou em mudanças, como a flexibilização da aposentadoria de mulheres e de carreiras policiais. A principal mudança estabelecida pela PEC é a instituição de uma idade mínima para a aposentadoria: 62 anos para mulheres, e 65 para homens. O tempo mínimo de contribuição é de 15 anos para mulheres e 20 para homens. Quem se aposentar após este tempo terá direito a 60% da média dos seus salários. Cada ano adicional de contribuição eleva o benefício em 2%, até 100% com 40 anos de contribuição. A aposentadoria é limitada ao teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), atualmente em R$ 5,8 mil. Dúvidas e receios Para os contribuintes, porém, ainda há mais dúvidas — e receios
Idade mínima é a principal mudança trazida por PEC votada em 1º turno
— do que certezas a respeito de como a reforma da Previdência vai afetar seu futuro. Autônomos e funcionários públicos, próximos ou distantes da aposentadoria, manifestam preocupação a respeito de uma tranquilidade que, antes, parecia garantida. Vera do Rosário completa 70 anos em novembro. Fez faxinas até pouco depois dos 50, mas precisou de parar devido a problemas de saúde, como osteoporose e diabetes. Hoje, vende salgados e doces na porta de uma escola, no Jockey Club. Para isso, ela conta com a ajuda do marido, de 80 anos, que é aposentado. As guloseimas ajudam a complementar a renda do casal. Próxima de completar 15 anos de
contribuição, Vera paga mensalmente o INSS como autônoma e se diz "desesperada". "Não tenho condição de trabalhar mais. Fui à agência do INSS na última terça-feira, mas estava sem sistema e não me atenderam. Vou continuar pagando e ver o que acontece", diz Vera. "Gosto de trabalhar. Só estive afastada do trabalho uma única vez. Mas não aguento mais". Já Diogo Silva, que tem 30 anos e é funcionário público há 6, se diz "desanimado" sobre o futuro. "Na minha atual situação, dificilmente teria dinheiro para pagar uma previdência privada sem começar a passar dificuldades em outros pontos. E isso porque não pago aluguel", afirma.
Mas, não é somente o valor mais baixo que deverá receber após a reforma que preocupa Diogo. "Tem, ainda, a extensão do tempo de colaboração. Penso na minha saúde. Passei por cirurgias e tenho sequelas. Se, na idade que tenho, já enfrento dificuldades, imagina com mais de 60?", questiona. Desmonte A reforma da Previdência vem sofrendo resistência principalmente por parte de sindicatos, que denunciam a PEC 6/2019 como um retrocesso para o sistema de Seguridade Social brasileiro. O Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) é um dos que têm feito críticas à proposta. Para Odisseia Carvalho, diretora do Sepe em Campos, a reforma é um “desmonte do trabalhador”. “Profissionais da Educação têm baixos salários e, muitas vezes, precisam atuar em duas ou três escolas para sobreviverem. As condições das unidades geralmente são precárias e o volume de trabalho é enorme. Isso é algo que afeta diretamente a saúde do trabalhador. Uma pesquisa da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) revela o desenvolvimento de síndromes, como a de burnout, por professores submetidos a rotinas com altos níveis de stress. É uma situação que vai piorar com a reforma da Previdência, já que a categoria levará mais tempo para se aposentar”, explica. Ela usa um exemplo para ilustrar a situação: “Imagina uma professora de creche, com 60 anos de ida-
de, cuidando de 20 crianças de 3 anos? É uma situação muito séria”. Durante a votação dos destaques, a categoria foi contemplada com regras que beneficiam professores próximos da aposentadoria. A alteração atinge uma das regras de transição e reduz em cinco anos a idade mínima para que professores tenham direito ao benefício. Redução de direitos O advogado previdenciário Paulo Guilherme Venâncio descarta a ideia da PEC 6/2019 como um recuo no Seguro Social enquanto programa público, mas afirma que a reforma, como outras ocorridas nos últimos 20 anos, “reduz direitos de segurados e pensionistas”. “Nenhuma reforma trouxe direitos e vantagens para o cidadão. Esta, que foi aprovada em primeiro turno na Câmara, é mais profunda que as anteriores. Mas, em todas houve redução de direitos”, avalia. Venâncio aponta a nova metodologia de cálculo dos benefícios como um dos aspectos mais prejudiciais. “A proposta inclui no cálculo todo o período contributivo do segurado. No entanto, o trabalhador, em quase sua totalidade, começa a vida profissional com salários ou rendas menores e, gradativamente, vai adquirindo salários maiores ou rendas maiores. Não me parece justo utilizar todo o período contributivo, sem excluir as menores contribuições, pelo menos durante um determinado período ou fração, até porque, acredito que, após a aposentadoria, a faixa percentual de aposen-
tados que recebe aposentadoria pelo mesmo tempo de contribuição é bastante reduzida”. O economista Ranulfo Vidigal diz que as mudanças afetam principalmente quem tem menor renda. “Alguns países resolveram o déficit de suas Previdências cobrando mais impostos dos mais ricos e evitando cortes sobre as populações mais vulneráveis e pobres. No Brasil, essa não foi a opção, pois 80% dos mais de R$ 900 bilhões que deverão ser economizados virão do segurado que ganha até dois salários mínimos”, alerta. Retomada da Economia Para entidades do setor produtivo e o mercado financeiro, porém, a reforma é um passo na direção de uma reorientação da Economia, na medida em que deve desacelerar o crescimento da dívida pública, cujos juros custam, segundo Vidigal, R$ 400 bilhões ao ano. Há consenso, porém, de que só a reforma não resolverá o problema. “A volta do crescimento supõe a volta da confiança e do investimento, principalmente em infraestrutura”, afirma o economista. Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Orlando Portugal faz coro: “Não há desenvolvimento e nem aceleração da Economia se não voltarmos com as obras de infraestrutura em nosso país. A geração de empregos é a mola mestra deste processo. Então, a retomada não se limita à reforma e se configura como o maior desafio do Governo Federal”, encerra.
CORRA PARA UMA CONCESSIONÁRIA FORD.
NOVO KA
NOVO KA SEDAN
Nova transmissão automática com 6 velocidades, My Connection com Comando de voz e My Ford Dock, Vidros elétricos dianteiros.
SE 1.5 AT (cat. KDB9) A partir de R$
54.490 à vista
Nova transmissão automática com 6 velocidades, My Connection com Comando de voz e My Ford Dock, Vidros elétricos dianteiros.
SE 1.5 AT (cat. ZDB9)
Parcelas de
Entrada de R$
41.957
,30
24 x 574
A partir de
R$
R$
58.490
TAXA ZERO EM 24X
Parcelas de
Entrada de
à vista
R$
45.037
,30
24 x 614 R$
TAXA ZERO EM 24X
+ BÔNUS DE R$ 5 MIL NO SEU USADO
FORD
ECOSPORT
SYNC® com tela de 7”, Ar-condicionado automático e digital e Nova transmissão automática.
FREESTYLE 1.5 AT 2020 (cat. EFA0)
A partir de
89.990
R$
à vista
69.292
Parcelas de
,30
24 x 924 R$
TAXA ZERO EM 24X
WWW.BRACOMNET.COM.BR
[1] [2]
RANGER LIMITED 3.2 DIESEL 4X4 AT (cat. JN29)
Entrada de R$
FORD
Sistema de permanência em faixa, Rodas de liga leve de 18” e Piloto automático adaptativo com alerta de colisão.
No trânsito, dê sentido à vida.
A partir de R$
Entrada de
179.990 120.593 à vista
R$
,30
Parcelas de
24 x 2.581 R$
COM TAXA ZERO
SEGUROS FORD
CONSÓRCIO NACIONAL FORD
WWW.FORD.COM.BR
Imagens meramente ilustrativas. Alguns itens apresentados poderão não estar disponíveis nas versões, consulte uma concessionária Ford. Preços e condições de financiamento válidos até 04/06/2019 ou enquanto durarem os estoques - 20 unidades. KA SE 1.5 AT 2019 (cat. KDB9) a partir de R$ 54.490,00 à vista ou financiado com taxa de 0,00% a.m. e 0,00% a.a., 77,00% de entrada (R$ 41.957,30) e saldo em 24 parcelas mensais de R$ 574,00 na modalidade CDC com 30 dias de carência para pagamento da 1ª parcela, incluindo tarifas, custos e impostos (IOF). Valor total a prazo de R$ 55.733,30. Custo Efetivo Total (CET) calculado na data de 30/04/2019 a partir de 0,77% a.m. e 9,65% a.a., por meio do Programa Ford Credit. KA Sedan SE 1.5 AT 2019/Fabr. 2018 (cat. ZDB9) a partir de R$ 58.490,00 à vista ou financiado com taxa de 0,00% a.m. e 0,00% a.a., 77,00% de entrada (R$ 45.037,30) e saldo em 24 parcelas mensais de R$ 614,00 na modalidade CDC com 30 dias de carência para pagamento da 1ª parcela, incluindo tarifas, custos e impostos (IOF). Valor total a prazo de R$ 59.773,30. Custo Efetivo Total (CET) calculado na data de 30/04/2019 a partir de 0,74% a.m. e 9,28% a.a., por meio do Programa Ford Credit. EcoSport FreeStyle 1.5 AT 2020 (cat. EFA0) a partir de R$ 89.990,00 à vista ou financiado com taxa de 0,00% a.m. e 0,00% a.a., 77,00% de entrada (R$ 69.292,30) e saldo em 24 parcelas mensais de R$ 924,00 na modalidade CDC com 30 dias de carência para pagamento da 1ª parcela, incluindo tarifas, custos e impostos (IOF). Valor total a prazo de R$ 91.468,30. Custo Efetivo Total (CET) calculado na data de 29/04/2019 a partir de 0,59% a.m. e 7,34% a.a., por meio do Programa Ford Credit. Ação de venda “Ford Valoriza”: bônus na valorização do veículo usado de R$ 5.000,00 para veículos Ford e de outras marcas. Válido somente na troca do veículo usado para a aquisição de um veículo EcoSport Freestyle 2020 (cat. EFA0). O veículo usado deve ser de propriedade do cliente, estar com toda a documentação regularizada e em bom estado de conservação, dentro dos critérios de avaliação da Concessionária Ford. A Ação de venda será válida pelo período de 01/05/2019 a 04/06/2019, considerada a data de emissão da nota fiscal de venda do veículo 0km. Essas condições não são válidas para a troca de veículos usados de: frota, táxis, locadoras, leilões, seguradoras e veículos recuperados de seguradora, também não são válidas para aquisição do veículo 0km por modalidade de venda direta. Para mais informações, visite o site www.ford.com.br, contate o Centro de Atendimento Ford pelo telefone 0800 703 3673 ou a Concessionária Ford de sua preferência. Ranger Diesel Limited 4x4 2019 (cat. JN29) a partir de R$ 179.990,00 à vista ou financiado com taxa de 0,00% a.m. e 0,00% a.a., 67,00% de entrada (R$ 120.593.30) e saldo em 24 parcelas mensais de R$ 2.581,00 na modalidade CDC com 30 dias de carência para pagamento da 1ª parcela, incluindo tarifas, custos e impostos (IOF). Valor total a prazo de R$ 182.537,30. Custo Efetivo Total (CET) calculado na data de 29/04/2019 a partir de 0,34% a.m. e 4,14% a.a., por meio do Programa Ford Credit. Não abrange seguro, acessórios, documentação e serviços de despachante, manutenção ou qualquer outro serviço prestado pela concessionária. Sujeito a aprovação de crédito. O valor de composição do CET poderá sofrer alteração, quando da data efetiva da contratação, considerando o valor do bem adquirido, as despesas contratadas pelo cliente, custos de Registros de Cartórios variáveis de acordo com a UF (não inclusos no valor das parcelas e no cálculo do CET) na data da contratação. Contratos de Financiamento e Arrendamento Ford Credit são operacionalizados pelo Banco Bradesco Financiamentos S.A. Valores válidos para cores sólidas, exceto a cor branca. Para os preços nos Estados da Paraíba, o consumidor precisará consultar o Concessionária local diante da carga tributária do ICMS no Estado. Frete incluso. Para mais informações, visite o site www.ford.com.br, contate o Centro de Atendimento Ford pelo telefone 0800 703 3673 ou a Concessionária Ford de sua preferência.
PÁGINA
09
21 A 27 JULHO DE 2019
Professor e escritor
Eugênio Soares
O senhor de muitas histórias Autor de dois livros, artigos e peças teatrais, professor da UFF-Campos reflete sobre realidade e ficção Ocinei Trindade Carlos Eugênio Soares de Lemos nasceu em Campos no período da ditadura militar. Diz ter entre 40 e 70 anos de idade. Graduado em História e em Letras, é especialista em História do Brasil e Psicanálise, mestre em Comunicação e Cultura e doutor em Ciências Humanas- Sociologia (IFCS/UFRJ).
Escreveu dois livros e um terceiro está sendo elaborado. Autor de cinco peças, de diversos artigos e capítulos de livros acadêmicos, é membro do Laboratório de História Regional e Patrimônio (UFF-Campos) e do Laboratório de História Regional do Espírito Santo e Conexões Atlânticas. Foto: Carlos Grevi
Você se considera um homem de histórias? A história é uma paixão de todos os dias. Por mais que eu atue em áreas distintas (História Regional, Sociologia do envelhecimento, Linguística, Ficção), eu sempre o faço com a perspectiva de que nada na vida dura para sempre. O trabalho com as fontes históricas me dá ainda mais clareza de que a passagem do tempo é um tsunami da qual nenhum homem e sociedade escapam. Uma das primeiras lições que temos no curso de História é de que as perguntas que lançamos ao passado dizem muito sobre as angústias do nosso presente. São perguntas que os pósteros também farão sobre nós, como na poesia de Afonso Romano de Santana: “Assim, entraremos para a história deles como outros para a nossa entraram; não como o que somos, mas como reflexo de uma reflexão”. Como começou essa trajetória? Começou na vila de operários em que cresci, numa família grande, comandada por minha avó que trabalhou vinte nove anos numa fábrica de tecidos. Ela tinha uma memória rica desse seu passado de tecelã e fazia questão de dividir as suas lembranças de trabalho e familiares. Eu sempre ouvia com muita atenção aquelas histórias cheias de reviravoltas e lições de superações. Na realidade, a minha ilusão biográfica também começou no Liceu de Humanidades de Campos, colégio repleto de excelentes professores que me despertaram para a História como Aristides Soffiati, Denise, Marluce Guimarães, Heloísa Manhães, entre outros. Passou pelos grupos jovens de igreja católica, pelo teatro, pelo IFF, pelas FAFIC, UFF e UFRJ. Nestas últimas, eu me encontrei com pessoas que foram fundamentais em minha profissão, devo tanto a esses professores e pesquisadores. Eles me levaram para um outro mundo. Foi incrível estar no mesmo lugar de sempre e descobrir que era possível olhar a realidade por ângulos que só a História poderia me permitir. Você antes de se graduar já fazia teatro como ator e autor, não é? É sim. Eu iniciei no grupo teatral do IFF, sob a coordenação de Artur Gomes (figura talentosa demais que já era bem vanguarda, enquanto a maioria de nós apenas engatinhava) , e, em seguida, participei ativamente do grupo “Gente é para brilhar e não morrer de fome”, dirigido por Fernando Rossi. Na realidade, o meu primeiro contato com o teatro começou nas festas juninas da minha vila que, além da quadrilha, tinham esquetes teatrais. Depois, no CEFET e na João Barcelos Martins, fui incentivado a escrever pelas maravilhosas professoras Edinalda Maria e Arlete Sendra. Escrevi muita porcaria e besteirol nos anos noventa. Eu amava aquelas histórias malucas, non sense, idiotas. Depois, fiquei mais grave, passei a me dedicar a tragicomédias e tive a honra de ser encenado por todos aqueles que eu admirava e admiro no teatro local, como Kapi, Maria Helena Gomes, Rodrigo Espinosa, Fernando Rossi, Sisneiro, Rosangela Queiroz, Alexandre Ferram e tantos outros que eu poderia levar horas listando. Depois de alguns anos, você retornou ao teatro em Campos com a peça “As pessoas na sala de jantar” que aborda um período da ditadura militar. Comente a experiência. Essa peça segue um pouco a linha do que faziam o Naum Alves de Souza e Mauro Rasi, uma mistura de ilusão biográfica e história. Eu amo esses dois autores. Foi muito bacana fazer o estudo de mesa com Rosângela Queiroz, Liana Velasco e Luciana Rossi . De fato, ao observá-las na construção das personagens, aprendi muito sobre o texto que havia escrito e a importância que aquela história poderia ter no contexto. Eu não acompanhei a maior parte do processo de criação porque a minha vida acadêmica me absorve por inteiro. Sei que teve
altos e baixos, principalmente porque a história mexia muito com nossas próprias lembranças e expectativas futuras. O fato é que quando fui assistir fiquei impressionado.
como a das relações raciais (o colapso da fantasia de democracia racial), o dos conflitos de classe (a hipertrofia da sociedade do consumo diante da precariedade da cidadania), o das relações geracionais ( como nos debates sobre a transferência de apoio na reforma da previdência, a dificuldade dos jovens no mercado de trabalho e a política institucional dominada por uma gerontocracia de homens “brancos”, velhos e ricos), o da relação entre política e religião que culminou numa lógica de que a Bíblia deve ser a base do nosso contrato social e não a Constituição – uma verdadeira aberração teocrática popularesca que se alimenta do que há de mais podre e vil nas redes sociais do mundo virtual.
Você viveu o período final do regime militar até 1985 ainda adolescente. Que impressões tem daquela época e que comparação faria com a situação política brasileira em 2019? Nesse período final da ditadura, eu tinha terminado de entrar na adolescência. Assim, o impacto das transformações ocorridas na cabeça e no corpo consumiam muito das minhas preocupações. Eu vivia pensando em como me livrar das espinhas, dos medos, das repressões sexuais e religiosas - e tudo isso se misturava com a torcida pela abertura política e pelas eleições diretas. Creio que os desafios vividos Como na História hoje já estavam colocados lá não temos sem que os víssemos com maior nitidez, pois estavam diluídos um ponto de nas fantasias que nutríamos chegada, deixo a sobre quem supostamente éramos, um povo alegre, pacífico, previsão para os cordial, ou seja, alguém bem dieconomistas. ferente das pessoas com quem tivemos de dividir a mesa de Natal depois das últimas eleições. Você como artista sempre foi engajado politicamente e como professor da UFF também. Como analisa historicamente esse processo pelo qual atravessa o país desde a redemocratização? Penso que a redemocratização abriu as portas para que diversas questões latentes se manifestassem. Existem diferentes modos de se analisar esse processo. Um deles é acompanhar as mudanças enfrentadas pelo postulado patriarcal no Brasil que, durante muito tempo,veio tentando enquadrar num único padrão a pluralidade do nosso modo de estar no mundo. Exame de DNA, poder de família, prisão por não pagamento de pensão alimentícia, lei Maria da Penha, estatuto do menor, as reivindicações LGBTs, movimento feminista, entre outros, são acontecimentos que trouxeram para cena política as vozes daqueles que, durante muito tempo, estiveram (e muitos ainda estão) impedidos de falar. Também podemos analisar o período utilizando outros eixos
Desde 2014, o Brasil se dividiu bem mais no aspecto político. Porém, esse fenômeno de polarização e ascensão da direita também ocorre na Europa, Estados Unidos e América Latina. Como observa esse ciclo de disputa entre os movimentos populares de esquerda e extremistas de direita como os bolsonaristas? Como é de praxe, a partir do século XIX, a ideologia nacionalista veio senso construída e reconstruída na tentativa de forjar a unidade numa sociedade marcada pelas desigualdades. Em outros momentos da História do Brasil, vivemos essa polarização que acabou resultando em tristes Golpes de Estado. Nesses casos, não raro, a ameaça comunista foi utilizada para justificar o ataque à democracia e as liberdades individuais. No entanto, hoje, o argumento da ameaça comunista soa, no mínimo, fora do lugar - anacrônico. Eu não sou comunista e conheço pouquíssimos comunistas. Nunca tive problema nas universidades por não ser um professor comunista. O fato de não ser socialista ou comunista nunca me impediu de analisar criticamente a realidade. Eu não sei de onde vem essa ideia de que ler Marx, reconhecer o valor de sua teoria, torna todo mundo comunista ou contaminado por um suposto marxismo cultural etc. Os alunos na Universidade estudam Weber, Durkheim, Simmel, Elias, Goffman e tantos outros autores. E, para mim, o problema não é o aluno ou professor ser de direita ou de esquerda, mas, sim, ser mal
fundamentado, não ter a menor base teórica e de vida sobre aquilo que ele diz ser. Nada mais parecido com um extremista de direita do que um extremista de esquerda, ambos odeiam os estudos, a liberdade e a diversidade. Nós rimos muito quando ouvimos que os alunos são doutrinados pelos professores. Se meus alunos fossem doutrináveis, estudariam o Brasil Império, Análise do discurso e amariam Norbert Elias – mas nada disso acontece. Falando pela minha sala de aula, só quem não conhece a realidade de uma Universidade é capaz de dizer uma bobagem dessa, pois nós mal conseguimos fazer com que os alunos leiam os textos e os livros que constam em nossos programas. Você também é autor de livros de História. Comente sobre sua última obra “Vivendo em tempos de tirania”. A primeira parte do livro é destinado ao professor da educação básica. Nela, eu apresento de modo sintético algumas características da vida na Vila de São Salvador, na primeira metade do século XIX. Em seguida, discorro sobre como os “homens bons” do local empreenderam um movimento para desmembrar a vila da província do Espírito Santo e anexá-la ao Rio de Janeiro, tendo em vista transformar o seu potencial eleitoral em capital político na corte e reproduzir a escravidão. E isso se dá num momento de expansão do capitalismo e no contexto de emancipação da América portuguesa, numa realidade em que a política local era dominada por um grupo de famílias tradicionais. Esse foi um movimento em direção ao sonho de a cidade de Campos ser a capital de uma nova província na nova configuração política administrativa e territorial do Império brasileiro. A História do Brasil, dramaturgicamente falando, é mais tragédia ou comédia no seu ponto de vista? Tragicomédia, drama e pastelão, dependendo sempre de uma análise da época, do enredo do momento e dos personagens. O noticiário te influencia de algum modo para escrever ficção? Sou mais influenciado pelas histórias que pressinto nos documentos. Por conta da análise do discurso, eu tendo a ter uma relação muito analítica com o noticiário de qualquer época. Na realidade, tudo que penso de ficção vem atrelado a um contexto histórico. O livro “A visita do Imperador” nasceu de um documento que estava lendo sobre a passagem de Pedro II por Campos aos 21 anos de idade. Não me interessava falar do jovem imperador, mas sim da sociedade que o recebeu. Na ocasião, decidi que a narrativa ficcional seria o melhor caminho para detalhar essa estadia, visto que queria experimentar o exercício de transformar personagens históricos em ficcionais e tipos sociais ficcionais em históricos. Nestes 519 anos históricos do Brasil, o que mais te causa espanto, incômodo ou orgulho? Creio que a hipocrisia merecia um estudo sobre a sua importância em nossa formação social. No entanto, o que mais me causa espanto é a permanência do autoritarismo em nossas relações sociais e como insistimos em escravizar a natureza. É assustadora a destruição que promovemos no planeta. Fico preocupado também ao perceber como a tirania de certos credos religiosos tem feito carreira na vida política, ao ponto de querer estabelecer uma pauta para a sociedade segundo os preceitos do velho testamento, desconsiderando, completamente, a prevalência da Constituição e das garantias individuais. Para concluir, arrisca um palpite sobre os rumos do país em um futuro próximo? Como na História não temos um ponto de chegada, deixo a previsão para os economistas.
PÁGINA
10
21 A 27 JULHO DE 2019
VIAsaúde
PÁGINA
11
Campos
21 A 27 JULHO DE 2019
Lei não é cumprida e carroças circulam Foto: Silvana Rust
Prefeitura afirma que lei é genérica quanto a forma de fiscalização
carroceiros fizeram o protesto por várias ruas, incluindo a Avenida 28 de Março, até a frente da Prefeitura de Campos. Em outro ato, o grupo bloqueou o tráfego na BR-101. Na época que a lei foi sancionada, o autor afirmou em entrevistas que o município seria responsável por oferecer alternativas aos profissionais. "O município deverá realocar o profissional que antes trabalhava como carroceiro. É muita covardia com os animais e isso precisa acabar”, comentou o deputado estadual Dionísio Lins.
Priscilla Alves Em janeiro de 2016 uma lei estadual proibia a exploração de animais para o transporte em todo o estado do Rio de Janeiro. Mas, apesar da determinação, pouco mais de três anos após a publicação da lei, basta olhar por pouco tempo pelas ruas de Campos para perceber as carroças por todos os lados. Enquanto por um lado estes veículos de tração animal são responsáveis pelo sustento de muitos carroceiros, por outro, pessoas reclamam dos maus tratos sofridos pelos animais e também por causa do transtorno gerado no trânsito das ruas mais movimentadas da cidade. A lei 7194/2016, é de autoria do deputado estadual Dionísio Lins e afirma em seu artigo primeiro que “será responsabilizado todo indivíduo que utilizar animais para situações de fretamento, transportes de cargas, materiais ou pessoas, nas áreas urbanas e rurais, por quaisquer atos que caracterizam maus tratos aos mesmos”. Ainda no artigo primeiro, no parágrafo primeiro da lei, fica instituída a responsabilidade do poder público em tomar as devidas providências como recolher os animais utilizados em transporte de cargas, materiais ou pessoas que sofram maus tratos por parte de seus donos e/ou usuários. Porém, é comum no trânsito de Campos notar as carroças circulando em locais proibidos e de tráfego intenso, como a Avenida 28 de Março, Avenida Sete de Setembro, Avenida Alberto Lamego, e Rua Gilberto Cardoso.
Carroças disputam espaço com carros e outros veículos em ruas movimentadas de Campos enquanto a fiscalização não funciona
“Já vi situações aqui em Campos com acidentes envolvendo carroças. Uma vez, uma carroça com excesso de peso não conseguiu subir uma ponte, engarrafou tudo e teve acidente de um carro batendo no outro. Acho que para a lei realmente ser cumprida, deveria haver fiscalização. Não adianta aprovar uma lei, se não houver fiscalização”, comentou o enfermeiro Marcel Henriques. Tão comum quanto ver situações como estas no trânsito de Campos, é presenciar as reclamações dos motoristas e motociclistas sobre o não cumprimento da lei. “Todos os dias eu vou trabalhar de moto e já vivi algumas situações de risco por causa destas carroças. Eles não têm como sinalizar quando cruzam a pista e isso pode ser fatal principalmente para quem está em uma motocicleta. Já vivi uma situação que o cavalo se assustou e veio na
minha direção. O motorista de um carro está mais protegido, mas a gente de moto é muito mais vulnerável. Eu já ouvi falar dessa lei, mas nunca vi alguém autuando um carroceiro”, desabafou o motociclista Robson Souza. Embora o dispositivo determine que o poder público é responsável por fazer cumprir a lei, a Prefeitura de Campos alegou que o Ministério Público Estadual (MPE) é o responsável pelos atos ao ser questionada sobre quais órgãos devem coibir ou penalizar o uso dos veículos com tração animal (carroças), entre outras perguntas. “A lei estadual 7194/2016 não fala de penalização, ela determina o recolhimento dos animais que estejam sofrendo maus tratos. A lei também é genérica quanto aos órgãos de fiscalização. As denúncias devem ser encaminhadas ao Ministério Público Estadual, que é o fiscal da Lei,
para conceituação do que a própria lei considera maus tratos com os animais”, afirmou a nota. A reportagem também procurou o Ministério Publico Estadual para saber sobre a aplicação da lei e outros detalhes. Embora a demanda tenha sido enviada pelo email desde a terça-feira (16), até o fechamento desta reportagem as respostas não haviam sido enviadas. Manifestações Quando a lei entrou em vigor, em janeiro de 2016, houve uma grande mobilização em Campos. Dezenas de carroceiros fizeram manifestações pela cidade contra a lei, que caso fosse cumprida, faria com que estes profissionais precisassem ser realocados para outros empregos. Em um dos atos, as carroças foram usadas para bloquear a Avenida Alberto Torres e os
Na Câmara Vereadora em seu primeiro mandato, Marcelle Pata (PR) também é a responsável pelo grupo de proteção Protetores Amigos de Todos os Animais (PATA). Questionada sobre se ela possui algum projeto de lei que trate de proteção animal ou mais especificamente sobre os animais utilizados em carroças e similares, a vereadora afirmou que já há um projeto sobre este tema na Câmara. “O vereador Fred machado apresentou um projeto de lei há quatro anos sobre tração animal, mas não foi aprovado pelo governo anterior. Isso me impede de fazer outro projeto, pois já há um com o mesmo objetivo. O governo atual demonstra sensibilidade e vontade de fazer algo. A lei estadual é vaga, mas determina que o poder municipal que deve fiscalizar e encerrar o trabalho com as carroças. Terei uma reunião em breve para tratar do assunto com um representante da Prefeitura de Campos. Estamos lutando para que a lei seja cumprida”, afirmou. A reportagem também tentou contato com o vereador Fred Machado, mas até o fechamento desta reportagem não conseguiu retorno.
Foto: Divulgação
BedaLab recebe Acreditação Laboratório de análises conta com dois postos de coleta em Campos Da redação O Grupo IMNE, o maior grupo de medicina privado da região, está sempre empreendendo ações efetivas e avançando cada vez mais. O resultado pode ser visto no refinamento e na qualidade dos serviços prestados pelos empreendimentos que fazem parte do complexo de saúde. A novidade é que o BedaLab foi reconhecido pelo Sistema Nacional de Acreditação (DICQ), patrocinado pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas, o que significa que as unidades passaram por uma avaliação e o serviço oferecido aos clientes está dentro de um conjunto de requisitos previamente estabelecidos. A Acreditação do Sistema da Qualidade de Laboratórios Clínicos é um processo periódico, com a finalidade de comprovar a implementação do seu sistema da qualidade, quer seja em relação à capacidade organizacional ou técnica. O processo de treinamento e verificação dos serviços oferecidos pelo BedaLab durou um longo período e agora, o empreendimento garantiu a sua certificação por desem-
penhar um trabalho de qualidade ao público, no que tange a exames laboratoriais, com resultados assertivos e esclarecedores. A direção do Grupo IMNE sabe da importância de um diagnóstico rápido e preciso e por isso os resultados de diversos exames em caráter de urgência são disponibilizados de forma imediata ao paciente. Considerado um dos melhores laboratórios de análises clínicas do Norte Fluminense, o BedaLab possui duas unidades que proporcionam a seus clientes maior conforto e agilidade e está capacitado para realizar os mais sofisticados
tipos de exames de rotina e especializados como, por exemplo, hemogramas e análises de líquidos corpóreos. Os pacientes podem realizar procedimentos de coleta de materiais para análises nas áreas de urinálise e parasitologia, hematologia, hormônio e imunologia, bioquímica e microbiologia. As unidades do BedaLab estão localizadas em Campos nos seguintes endereços: Matriz - Rua Barão de Miracema, 343, Centro. Telefone: (22) 27269090; Filial – Edifício Medical Center Rua Treze de Maio, 286 – Loja 09, Centro. Telefone: (22) 2726-5256.
PROVAS HÍPICAS • CONCURSO LEITEIRO • FEIRA DO EMPREENDEDOR LEILÃO • FESTA DO LAÇO • MOSTRA DE PEQUENOS ANIMAIS ETAPA RANQUEADA DA RAÇA TABAPUÃ
PÁGINA
13
Saúde
21 A 27 JULHO DE 2019
Câncer de cabeça e pescoço está na cara Grupo IMNE adere a iniciativa Julho Verde e vai promover ações de conscientização
Foto: Divulgação
Foto: Carlos Grevi
Letícia Nunes Em sua quarta edição, a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) deu início a campanha Julho Verde, mês que celebra o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, lembrado no próximo dia 27. A iniciativa este ano traz o slogan: “O câncer tá na cara, mas às vezes você não vê” como um alerta para o diagnóstico precoce e a atenção aos sinais desses tipos de tumores que são mais aparentes do que se imagina. Em Campos, das três unidades de saúde que atendem pacientes com câncer na cidade, somente o grupo IMNE – com o Hospital Dr. Beda e o Oncobeda - tem um profissional de cabeça e pescoço para tratar essas neoplasias. O cirurgião, Dr. Raphael Abreu Sepulcri, já planejou algumas ações para este mês e quer cada vez mais conscientizar os pacientes e transmitir informações para a população a respeito dos tumores que atingem a boca, faringe, laringe, seios da face, glândula salivar e tireoide. Essas manifestações correspondem a 3% de todos os tipos de câncer. Segundo o especialista, a estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) indica que são esperados 43 mil novas manifestações por ano. Na mulher, o câncer de tireoide é a quinta neoplasia mais comum e no homem, o câncer de boca é a sexta. A maior parte dos pacientes que são acometidos por estes
Segundo o INCA são esperados 43 mil novos casos de câncer de cabeça e pescoço por ano
tumores estão na quinta ou sexta década de vida. “A maioria dos pacientes é tabagista e etilista. São aquelas pessoas que bebem e fumam muito, que escondem a lesão e que têm medo de ir ao médico. Por isso, é muito importante o apoio da equipe multidisciplinar com profissionais que vão dar o suporte. Vale dizer que a combinação de álcool e cigarro em longo prazo aumenta em dez vezes as chances de surgir um câncer de cabeça e pescoço. Além disso, o tabagismo também é um fator para o câncer de pulmão e geralmente esse paciente fumante corre o risco de ter mais de um tipo de tumor”, declara. O médico explica ainda que os primeiros sinais desses tipos de tumores, além do histórico de etilismo e tabagismo, são rouquidão, feridas na boca ou na garganta, sangramento e o surgimento de caroços no pescoço. “É importante citar aquela velha história, o câncer quando diagnosticado precocemente tem mais chances de cura e nos tumores de cabeça e pescoço isso não é diferente”, comenta.
Tumor de Orofaringe O especialista ainda chama a atenção para um problema que vem crescendo no mundo todo: o câncer de orofaringe. Esta neoplasia está relacionada à infecção por HPV e a promiscuidade (o sexo oral) seria a causa. “Nos Estados Unidos, 70% dos tumores de orofaringe estão ligados ao vírus. No Brasil, os primeiros estudos mostram que são 30% desses cânceres. Geralmente são pacientes mais jovens, que não tem o histórico do etilismo e do tabagismo. A vantagem é que como não há esse histórico, a resposta ao tratamento é boa e a maioria fica curada. A recomendação hoje é que todas as biópsias de orofaringe têm que ir para a pesquisa de HPV justamente para aumentarem esses estudos”, explica. Câncer de tireoide Nesse caso, o cirurgião de cabeça e pescoço afirma que em geral o prognóstico é muito bom. “A sobrevida em 20 anos é praticamente 99%. Acredita-se que um a cada mil pacientes com câncer de tireoide vai morrer
O cirurgião Dr. Raphael Abreu Sepulcri
da doença. O sintoma é o surgimento de nódulos no pescoço. Hoje em dia, com fácil acesso ao ultrassom, o médico acaba detectando. 40% da população tem nódulo tireoidiano. Desses 10% são tumores, mas 90% são begninos. A maioria das pessoas vive sem sequer saber, porque eles não causam problemas”, assegura. Tratamento “Em casos de câncer de cabeça e pescoço são recomendados dois tipos de tratamento: a cirurgia, que na maioria das vezes é a melhor opção, associada à radioterapia ou a quimioterapia, ou em outras situações é melhor indicar a radioterapia e a quimioterapia. Essa escolha também depende do estágio da doença.
Ações no Julho Verde - Prevenir, Detectar, Tratar e Curar! Segundo o Dr. Raphael Sepulcri, o grupo IMNE realizou de 2016 até maio deste ano 2075 consultas e 325 cirurgias de câncer de cabeça e pescoço. “Se mantivemos a média de janeiro a maio, que foram quase 60 procedimentos, vamos chegar a 150 cirurgias no ano. Isso sem falar nos pacientes que foram direto para radioterapia e quimioterapia”, completa. No dia 27 de julho, data mundial de combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, haverá uma ação para realização de exames de laringe, a laringoscopia, em pacientes que precisam ou que suspeitam da doença. Já no dia 29 de julho, está programada uma palestra, às 15h, no auditório do Hospital Dr. Beda, unidade 2, voltada aos pacientes e profissionais, como forma de alertar sobre esses tumores. Confira em nossos canais de informação mais detalhes destas ações em breve. Acesse: www.jornalterceiravia.com.br. Deve-se pensar no processo de reabilitação do paciente. Por exemplo, há casos em que é preciso retirar a mandíbula ou a laringe, assim tenho que pensar em como reabilitar esse indivíduo a comer e a falar. Se eu posso preservar o órgão em algumas situações, devo levar isso em consideração. Não é somente a cura do câncer, mas também o retorno do paciente à sociedade depois do tratamento. A reabilitação faz a diferença na sobrevida. O apoio da equipe multidisciplinar e a força de vontade do paciente são pontos importantes na recuperação”, revela o Dr. Raphael, lembrando ainda que a prevenção para estes tipos de câncer seria o paciente cessar os hábitos de etilismo e tabagismo.
PÁGINA
14
21 A 27 JULHO DE 2019
VIAsaúde
PÁGINA
15
21 A 27 JULHO DE 2019
@nataliamuniznutri
nataliamuniznutri@gmail.com
Refrigerante (zero),
não engorda?
E
studos mostram evidências de pessoas que trocaram as bebidas normais pelas diet, zero, não regularizaram os níveis de glicose no sangue. E apresentam um aumento da circunferência da cintura em 70% em comparação com
pessoas que não o consomem!! Isso se deve à forma como os adoçantes artificiais confundem as papilas gustativas e as mensagens cerebrais de controle de fome que levam a pessoa a consumir alimentos mais calóricos.
O corpo regula a fome reunindo informações sobre o sabor doce do alimento e seu valor calórico. Como o sabor não vem acompanhado de calorias existe um efeito rebote que determina mais fome e mais vontade de consumir esses alimentos. Parece não haver o estímulo dopaminérgico de recompensa dos alimentos. Além de possuir aditivos químicos, corantes, acidulantes, xarope (sem nenhum valor nutricional positivo). an_promo199fone_297x260mm.pdf
C
M
Y
CM
MY
CY
MY
K
1
24/06/19
14:34
O refrigerante nunca é uma opção saudável, independentemente da versão. O que emagrece mesmo é uma reeducação alimentar, e o consumo de alimentos que oferecem benefícios ao organismo. A melhor troca é pela água. Água aromatizada. Água gaseificada naturalmente com limão O kombucha é uma bebida gaseificada
cheia de benefícios para a flora intestinal. Uma lata de refrigerante normal pode ter até 2 colheres de sopa de açúcar . Uma lata de refrigerante normal tem 150 calorias. Os refrigerantes tem sódio na sua composição, o que eleva os níveis da pressão arterial. O consumo de refrigerantes está associado ao maior risco de cálculos renais, as pedras nos rins.
Caiu o tabu!
Anda longe o tempo que depilação masculina era tabu. Hoje é tendência mundial. Os benefícios são enormes: praticidade, higiene, aumento do desempenho esportivo, realça o tônus muscular e trata a foliculite. Tá perdendo tempo com lâminas ainda? Corre para Espaço Laser do Shopping Boulevard Campos, pode ser uma boa alternativa para você! Marque uma avaliação pelo telefone no anúncio acima, aqui na coluna.
Plus size
Dolce & Gabbana marca de luxo reconhecida no mundo, inova, ampliando sua grade de tamanhos. A numeração vai do PP ao XXXL. Passa a ser a primeira maison de moda do mundo a atender o público plus size.
Responsabilidade social 30 anos do projeto Paquitas: Roberta Cipriani de Thuin (Xiquitita Surfista), o maridão Raphael Thuin, os filhos Nicole, Cauan e Luca com a anfitriã da noite, a apresentadora Xuxa Meneghel, na Casa X, no Recreio/RJ
Na doce espera de Henrique, os papais, Cintia e Cláudio Anomal com a vovó "Tia" Claudinha Anomal e o dindo Rildo Ribeiro Jr.
Oskar Metsavaht, o criador da OSKLEN, recebeu em Paris o prêmio GCC Brandmark (Gren Carpet Challenge), prêmio da moda sustentável, pelo uso da pele do peixe pirarucu em suas coleções. A marca, junto com o Instituto-E, fundado em 2006, usa a pele do peixe da Amazônia em acessórios, com processo de baixo impacto ambiental. O trabalho assiste 378 comunidades dos estados do Amazonas e do Acre, são mil famílias beneficiadas. Sustentabilidade e responsabilidade social, minha gente!
Se liga
É chegada a hora das promoções do meio do ano. Vale a pena visitar os e-comerces de famosas marcas. Os produtos chegam a ter 60% de desconto. Exemplo é a renomada MAC. Para compras virtuais, você deve checar: CNPJ, telefone de contato e email das marcas.
Almoce e Ganhe Aniversariante da semana que passou, Marcelo Azevedo recebendo o carinho da amiga Janine Raposo
Linda como sempre, minha super querida amiga Suelen De férias com os filhotes Enzo e Miguel, amiga do coração Cynthia Chalita Lemos Guimarães em noite badalada em Sampa
Você já conhece a promoção Almoce e Ganhe do Boulevard Shopping? Junte R$ 25,00 em uma única nota fiscal da praça de alimentação e o estacionamento fica por conta do Boulevard Campos! A promoção é válida de segunda a sexta de 11h às 15h, exceto feriados. Mais informações no site no @boulevardcampos
Programa Fabio Abud
Lua de Mel por ares baianos: Luciana e Dudu Gondim
Gravação do novo DVD, no cantor Ferrugem, Dupla bacana, Léo Defanti e a nova promessa na Jeunesse Arena, casal bacana, Karla e da música eletrônica, Cadu La Cava Toninho Abdu
Tatiana Mota na área
Hoje, as 14h, mais uma edição inédita do Programa Fábio Abud pela Terceira Via TV. Tem lançamento da Ortoinplam, um novo conceito em Odontologia, que abriu suas portas na última quarta feira, um bate papo com a Miss Isabella Oliveira, que segue no fim do mês para disputar o título estadual, Rodrigo Viana e todo seu knowhow automobilístico fala sobre a importância da saúde dos pneus, o empresário Rido Jr dá altas dicas de roteiro de férias e finalizamos com a cobertura do aniversário do empresário Marcelo Azevedo, com uma feijoada pra lá de deliciosa numa tarde/noite das melhores tendo como minha repórter Viviane Gandra. Estamos disponíveis online, em tempo real pelo site (terceiraviatv.com.br), através da Blue Tv e Ver TV (canal 25), NET (canal 2), Sumicity (canal 59) em Campos, norte e noroeste fluminense, Regiões Serrana e Lagos e SFNet (32) Itaocara, Cardoso Moreira, São Fidélis, Italva e Cambuci.
Diversão Responsável Casal muito especial: André Ricardo e Joana Cabral curtindo dias de férias
Empreendedores: os dentistas Dr. Rogério Bragança e sua esposa Dra. Francine logo mais da tela do nosso programa
Nosso Binho Dutra em recente ensaio com a atriz Fabiana Karla para VOGUE e juntos estão o diretor criativo Marco Antônio Ferraz, Solange Maneghel, o hair Stylist Vagner Pedro, o assessor de imprensa Paulinho Santos e Cristiano Oliveira assessor da artista
Amiga querida Karina Boeschestain Ferreira Sempre em forma, amiga linda Érika festejando seu novo tempo em Sampa Nunes
Primeiro torneio de futmesa dupla mista de Campos já veio título de campeão: Bianca Inojosa e Rafael Petrucci
Quando meus conterrâneos tem atitudes que dignas de aplausos, o faço com o maior prazer. É o caso do empresário Sandro Moura, que lançou há poucos dias a Campanha de Doação de Sangue "Baile da Santinha" e foi o maior sucesso! O evento acontece do dia 14 de setembro, na Multiplace, com os shows de Léo Santana, Ludmilla e MC Ph. Na primeira etapa, 50 pessoas doaram sangue e garantiram 01 ingresso Premium. Fique atento a segunda etapa da campanha, que será lançada em agosto, seguindo os moldes da primeira.
SOS Pelinca
Linda Miss Campos 2019, Isabella Oliveira gravando nosso programa desta semana
Não estou aqui para criticar, mas para pedir providência quanto aos moradores de rua na Av Pelica. Desafio qualquer um a andar sem tropeçar em duplas, que transformaram as calçadas em moradias. Mau cheiro e situações que aborrecem moradores e transeuntes, que são abordados a todo o momento. Aproveito também para pedir solução quando ao lixo acumulado na Pelinca às segundas. Se há demanda, então providencie lixeiras suficientes para que os bares e restaurantes possam descartar de forma correta o lixo acumulado do fim de semana. Por aqui, pagamos o IPTU, ITBI e etc mais caros do município, nada mais justo que fazer jus aos valores dos impostos.
PÁGINA
01
21 A 27 JULHO DE 2019
Foto: Carlos Grevi
Ulli Marques Para os saudosos do Carnaval campista, uma boa noticia: nos dias 16, 17 e 18 de agosto acontecerá a Semana Municipal do Folclore no Cepop que, embora tenha outro nome e outra proposta, deverá incluir em sua programação, além das diversas manifestações folclóricas da região — como a mana-chica do caboio, o jongo, a folia de reis, o maculelê etc. —, também os tradicionais desfiles das escolas, blocos e bois de samba após três anos de hiato. Ainda que a Prefeitura de Campos diga que “não existe cancelamento, nem substituição” em relação ao Carnaval, esse evento tem o intuito de resgatar a identidade foliã do município que há anos vêm sendo relegada. Segundo o presidente da Associação de Bois Pintadinhos de Campos (Aboipic), Marciano da Hora, a palavra “Carnaval” já não cabe no atual contexto, tanto que essa deverá ser a última vez em que essas agremiações aceitam desfilar fora do calendário original. “Não há mais a possibilidade de comemorarmos essa festa fora de época. Isso foi feito nos últimos anos, mas nin-
Semana do
Folclore
Sem Carnaval há três anos, festa deve contar com desfiles de escolas de samba e outras manifestações culturais guém é beneficiado. Perdemos nossa identidade e a população fica resistente. Não faz sentido. Mas como estamos há muito tempo parados, decidimos, juntos, que essa seria a nossa última tentativa. Não podemos deixar que essa importante manifestação cultural da nossa cidade seja descreditada”, explicou ele que lembra que, desde 2016, o Carnaval de Campos foi cancelado sete vezes. Uma reunião com todas as secretarias envolvidas deverá acontecer nessa segunda-feira (22), quando a logística da festa deverá ser discutida. O objetivo agora é angariar recursos por parte do
legislativo e da iniciativa privada para, ao menos, melhorar a qualidade do espetáculo preparado pelas 16 instituições filiadas à Aboipic, uma vez que a quantia ofertada pela prefeitura este ano é três vezes menor do que a que as agremiações estavam acostumadas a receber na gestão anterior. “Como, a princípio, achávamos que o Carnaval, de fato, seria realizado, ainda que fora do calendário, nós disponibilizamos uma linha de crédito para essas escolas, blocos e bois que iniciaram os trabalhos, mas esses precisam ser concluídos e, para isso, precisamos de dinheiro. A verba disponibilizada pela
prefeitura não é suficiente, uma vez que ainda é necessário arcar com os custos da estrutura do evento. Sabemos que o executivo declarou contingência na última semana, então, a nossa meta agora é sensibilizar a Câmara de Vereadores e as empresas interessadas em financiar essa festa cultural”, explicou Marciano. Programação A prefeitura confirmou que evento acontecerá no segundo final de semana de agosto. A sexta-feira, dia 16, deverá ser dedicada às manifestações de cunho folclórico originais da região,
como as já citadas mana-chica do caboio, jongo, maculelê, folia de reis e a capoeira. Nesse dia, o evento deve começar pela manhã e a ideia é que as escolas da cidade, públicas e particulares, sejam convidadas a levar seus alunos para conhecer a cultura local. Já no sábado, dia 17, começará, então, o 1º Festival de Samba – Blocos, escolas e bois pintadinhos de samba de Campos dos Goytacazes, nos moldes do Carnaval, que fará parte da Semana Municipal do Folclore. As escolas do grupo de acesso e grupo especial — Ururau da Lapa, Mocidade Louca, Madureira do Turfe, União da Esperança, Boi Sapatão e Amigos da farra — devem desfilar nesta noite. No domingo (18), será a vez dos blocos — Os Psicodélicos, Castelo do Parque Aurora, Bruque, Juventude da Baleeira e Teimoso do IPS — e dos bois pintadinhos — Boi Zulu, Boi Travolta, Boi Jaguar, Boi do Canto, Boi Guloso e Boi Beira-Rio — desfilarem no sambódromo de Campos. Essa programação, divulgada em primeira mão ao Jornal Terceira Via por Marciano da Hora, ainda não é a oficial, que deverá ser anunciada nos próximos dias.
@crisales_
Inverno
NEON A
s passarelas da primavera/verão de 2019 viram várias tendências retrô ressurgirem. Havia shorts de ciclista e ternos acolchoados no ombro, mas a tendência dos anos oitenta de que realmente não havia escapatória, era neon, e o neon ficou para o inverno, dando vida e charme aos tons escuros típicos da estação. Tons fluorescentes já atingiram o cenário da moda no ano passado, alcançando o status de microtendência em grande parte. Mas, aqueles de nós que pensaram que o visual chamativo não era nada mais do que uma tendência passada do Instagram estão prestes a ser provados errados.
CRM:52530660
Do verde fluorescente ao pink vibrante e laranja marca-texto, é indiscutível o sucesso do neon novamente. As cores vibrantes alegram looks do mais sóbrio ao elegante e ganha as produções mais fashionistas que você consiga imaginar. A inspiração é livre!
Super indico! Olhos que condenam
Dra. Ana Maria Pellegrini
COMO O ULTRAFORMER III AJUDA A COMBATER O EFEITO DE QUADRALIZAÇÃO FACIAL Uma das características mais marcantes do envelhecimento da face é a mudança no formato: o que antes tinha a forma de um trapézio invertido começa a ficar semelhante a um quadrado com o passar do tempo, é o que chamamos de quadralização facial. E é nessa hora que as pessoas buscam querem correr contra o tempo e buscar por procedimentos dermatológicos para a devolução do formato tridimensional do rosto. Essa quadralização facial está relacionada a alguns fatores como: ação muscular, flacidez da pele, perda da sustentação óssea e diminuição do volume dos compartimentos de gorduras faciais. Hoje, existem várias modalidades terapêuticas eficazes e minimamente invasivas na redução da gordura submentoniana e na promoção de skin tightening cervical. A associação das ponteiras de ultrassom microfocado (MFU) com as ponteiras de ultrassom macrofocado (HIFU), do Ultraformer III (UF3), possibilita o tratamento da região cervical, assim como do terço inferior da face, reestruturando a gordura local, firmando a pele e o SMAS muscular Isso é possível porque o equipamento aquece a pele e a fáscia muscular a partir de 65-75 graus, por meio da entrega de picos de energia. Este processo causa pontos de coagulação no local, que ajudam na remodelação do colágeno de forma natural, causando um efeito lifting imediato. Dra. Ana atende no edifício Medical Center, Rua 13 de Maio nº 286/512 Sala 12 Tel: 2733 4211.
Meu Deus! Como foi difícil assistir essa série “Olhos que Condenam” e como foi da mesma forma bemmm complicado escrever poucas palavras e resumir uma produção tão intensa, verdadeira e que, apesar da história ser passada no ano de 1989 no Harlem, bairro pobre de Nova Iorque, é super atual para nossa realidade no Brasil, infelizmente. Estou falando das injustiças que vemos até hoje quando se trata de pessoas negras e pobres. A série traz à cena o chamado ‘caso da corredora no Central Park’, onde uma mulher branca de 28 anos de idade foi brutalmente agredida e estuprada, supostamente, por cinco garotos – quatro negros e um latino. Os cinco menores de idade foram apreendidos ao lado de uns 30 adolescentes que estavam fazendo bagunça no parque. Contudo, estes cinco “escolhidos” para pagarem pelo crime, comprovadamente não estavam participando nem de longe do fato, com robustas provas nesse sentido. Mas, a Polícia de NY, com uma série de atitudes preconceituosas, arrogantes, violentas e nada inteligentes, força a barra em cima dos garotos e os obriga a confessarem por algo que não fizeram. Só por aqui já dá pra perceber o peso da série e a irritação e incredulidade que vai tomando conta da gente a cada capítulo quando revela que na verdade, não havia apenas um vítima do caso, mas seis, a mulher e os cinco meninos. A loucura é que apesar de toda prova em contrário, os meninos foram condenados e presos. Pensa nisso gente!! Me coloco no lugar de mãe e me desespero. Sim, chorei muito, de soluçar mesmo!! E tem mais, pra não dizer o pior, aqueles que saíram da prisão anos depois, ainda tiveram que enfrentar o cruel preconceito da sociedade, que os condenou primeiro. Kevin Richardson, Yusef
Salaam, Antron McCray e Raymond Santana tiveram anos das suas vidas roubados e destruídos, mas o pior ocorreu com Korey Wise, que foi para um presídio de adultos, e presenciou o inferno por muitos anos, ao ser condenado a prisão perpétua. A sobrevivência de Korey foi exaltada levando a gente ao ápice da série. Sua resiliência diante de perdas muito doloridas, ainda mais levando em consideração a personalidade gentil e calorosa do jovem garoto, foi exemplar para aqueles que carregam a honestidade no peito. Portanto, não restam dúvidas, quem ama histórias reais e marcantes, não pode deixar de assistir essa série, mas se posso ir além, o ideal é que não ficássemos só na nossa revolta particular. Meu sonho mesmo é que todos nós pudéssemos ser bem aventurados, conforme Jesus disse no famoso Sermão da Montanha, e termos aquela sede de Justiça, que enche nosso espírito de inconformidade e que faz a diferença na vida daquele que Deus coloca em nosso caminho. Sim, esse é meu sonho...
PÁGINA
04
herminiasepulveda@yahoo.com.br
21 A 27 JULHO DE 2019
“Um homem só é inseguro sobre a sua mulher, quando ele sabe que ela merece coisa melhor.” PRÍNCIPE NO INSTAGRAM O lindo loirinho Gustavo Salomão Monteiro com apenas dois aninhos já está famosinho na internet. Tem até perfil no Instagram e para ver as gracinhas dele é só seguir @gustavinhosmonteiro. Porém a mãezinha dele Paulinha M. Monteiro é quem aprova, claro. PROJETO TETO Na última sexta-feira no Ginásio de Esportes do Isecensa, o projeto TETO mobilizou mais de 100 pessoas entre voluntários e moradores do local, para construção de casas na comunidade Aldeia III. Esta organização atua há mais de dez anos no Brasil trabalhando em comunidades em situação de vulnerabilidade e está desde ontem junto às famílias contempladas, construindo seis casas emergenciais. O grupo recebeu todas as instruções sobre a condução do trabalho. Os recursos para a construção das casas foram captados pela Campanha dos Embaixadores, onde 15 voluntários, sendo seis de Campos, representaram a Organização para captar fundos através de um financiamento coletivo. A equipe mapeou e levantou dados sobre comunidades de Campos, Cardoso Moreira e São Francisco do Itabapoana, e identificaram que a Aldeia III demandava maior emergência para receber a iniciativa. 31º ANIVERSÁRIO Na quinta-feira passada a Associação Irmãos da Solidariedade sob a direção de Fátima Castro completou 31 anos de serviços prestados aos soropositivos, que encontraram neste lar um lugarzinho ao sol para viver com amor, cidadania e muita dignidade. E neste dia Fátima agradeceu a todos que contribuíram e contribuem para que as portas desta instituição estejam sempre abertas, para receber quem quer trilhar um novo caminho após teste positivo de HIV, e não tem para onde ir. Tudo graças a esta grande mulher que abdicou até mesmo da sua amada família, que ficava em 2º plano. Só não abdicou do amor que a fez lutar e dar voz a estas pessoas. NIVER Os parabéns de hoje vão para Joelzia Braganca, Flavia Henriques Maurício Araújo, Talita Maderi, Manoel Viana, Ana Paula Vilela Zago, Bruna Carvalho, Denilce Gomes Barreto e Cláudia Morais. Amanhã para Solange Santos, Laura Viana, Rodolfo Lins, Lionel Lobo, Eros Volusia Seixas, Jéssica Pereira, Gladys Soares Gama, Hellen Vianna, Júlia Balbi e Mariza Oliveira. Terça-feira para Camilla Conde Neves, Ligia Maria Neves, Suely Valladares e Paulo Romero. Quarta-feira para Apollo Ramidan, Ricardo Naked, Ralph Pessanha, Sara Karin Chedid, Ana Claudia Manhães Pinto de Oliveira, Gina Dumas, Lívia Chagas, Dayse de Miranda, Fernandinho Siqueira. Quinta-feira para Fernando Leite, Elyne Carvalho, Fatinha Manhães, Valéria Ferraz, Fábio Crespo, Jack Pazport Gomez, Júlia Balthazar, Vanessa Nascimento, Fabrício Lírio, Ronaldo Pereira, Genil Alves de Paula, Bruno Barreto Silva. Sexta-feira para a Sra. Vanda Passos Peres, Eliane Netto Almeida, Rei Lucas Eduardo, Luisa Viana, Creusa Ferreira Vidal, Leo Fazoli, Renata Alves, Kelly Maia. Sábado para o meu primo Euclydes José Marchi Mendonça, Fabiana Kelly Pereira Monteiro, Laura Terra Abdu Neme, Roberta Moll, Sandra Souza, Brilha Brilhae, Leandro da Dora, Cassia Fritzen, Carlos Calafange, Jeanea Fulli do Nascimento Manhães, Bou Georges e Juliana Ferreira. Da coluna os votos de muita saúde e felicidades para todos.
Projeto “Aquecendo corações”: Lia Mírian Aquino Cruz recebendo amigos queridos na sua casa em tarde benemerente, onde foram arrecadados mais de 100 cobertores de casal.
Maya está chegando: Linda foto de Layla Abdu com 36 semanas de gestação by Binho Dutra 97º Aniversário: Walter Zulchner com os três filhos Gisela, Max Walter e Carlos Augusto
A bonita Larissa Rangel Cruz na comemoração dos seus 30 anos. Foto Antônio Cruz
Christiane Paes e Keller Moraes no Parque Güell em Barcelona, que tem elementos arquitetônicos concebidos pelo arquiteto Antoni Gaudí, por encomenda do empresário Eusebi Güell. A aniversariante Rosana Guimarães ladeada por Edilene Lemos, Ariuza Kury Izar e Fátima Vasconcelos na sua festa que teve mesa italiana, mexicana, brasileira, japonesa e árabe. Maravilha!
3º Aniversário: A querida pediatra Lúcia Jacyntho Laterça com Theo, o seu lindo netinho, na sua 1ª Festa Junina.
Tempo de lazer em família: Caio, Carla e Wheber Boroto
Relax na fazenda: Luiz Eduardo Boynard de Faria e Mariana Bousquet Faria
Os amigos Christiane Siqueira e Salvador Marques em recente evento Happy Hour: Edma Victer, a anfitriã Carol Aguiar e Edna Albernaz
Beleza de Giseli Fiuza em noite de Mostra de decoração e desfile
Vera Lúcia Galvão Araújo comemorando os 5 aninhos do neto Rafael
@priscylabezerra Foto: Gabriel Trindade
MODA
LOOK DOMINGUEIRA Inspirações para você usar e abusar desta tendência que é a cara da primavera.
INFLUENCERS PODEROSAS QUE NÃO ABREM MÃO DA CLÁSSICA LAISE BRANCA
Thassia Naves
Silvia Braz
AS COLORIDAS DESTA PRIMAVERA EM LAISE Preview Primavera 2020 - Shop 343 - Vestido Laise "melancia" vibrante, tendência tropical que iremos ver com frequência por aí | @lojashop343 | Av. Pelinca, 343 - Campos dos Goytacazes | 22 2722-3500 | 99622-2343
EU FUI
COLETIVO COISA NOSSA
Ricardo Bueno
Maria Lúcia Pereira Pinto
Verde Militar
Decote quadrado e lastex
Neutro e Chic
Azul da cor do céu
Maria Luiza Pereira Pinto
A elegante e educadíssima Maria Lúcia Pereira Pinto recebeu de forma impecável em seu casarão, convidados e amigos que foram prestigiar mais uma edição do "coletivo" mais charmoso da cidade - que reúne Moda, Arte e Decoração com muito bom gosto e sofisticação.
Coral com elegância
PRODUTINHO NOVO?
3 DICAS PRECIOSAS PARA INCLUÍ-LO NA ROTINA DE CUIDADOS COM A PELE!
E
stá pensando em dar um refresh na sua rotina de cuidados com a pele incluindo um novo dermocosmético? Antes disso, é importante saber que existem algumas regrinhas básicas que precisam ser seguidas para que a sua pele se acostume com o produto - seja ele um antiacne, um filtro solar, um tipo de ácido ou um creme para manchas. Quer saber como inovar o ritual, sem causar prejuízos à região? Algumas dicas! 1) Vá com calma! Não comece usando o produto toda vez que lavar o rosto. A gente sabe muito bem como é comprar um produto novo de skincare. Dá vontade de usar todos os dias e descobrir como a sua pele fica ao longo do tratamento, não é mesmo? Entretanto, a melhor recomendação de utilização de um novo dermocosmético é aplicá-lo com um intervalo de, mais ou menos, dois dias. Essa medida é essencial para saber como a sua pele vai reagir à essa novidade. Depois, dependendo da recomendação do seu dermatologista, pode estar liberado o uso diário. 2) Pegue leve na quantidade e aplique apenas a quantidade recomendada. Tem gente que abusa na quantidade de produto, achando que isso vai acelerar o seu efeito ou otimizar o resultado. Muito pelo contrário - dependendo da fórmula, usar uma porção maior do que a recomendada pode causar problemas como o aumento da oleosidade, obstrução dos poros, formação de espinhas ou até mesmo algum tipo de irritação. Por isso, o ideal é utilizar apenas o que foi recomendado pelo dermatologista. 3) Tem mais de um produto novo para incluir na rotina? Não use todos de uma vez só! Você se empolgou demais e acabou comprando vários produtos novos? A dica aqui é pegar leve! Sabemos que a ansiedade é muita e que a vontade de chegar em casa e usar todos os dermocosméticos de uma vez só é enorme, mas você precisa se controlar. Sua pele pode reagir mal a tantas novidades ou apenas a um produto Dermatologia Integrada e você nem vai saber qual foi se estiver usando todos ao mesmo tempo. Então, para saber se o seu investimento valeu a pena, precisa utilizar um Rua Voluntários da Pátria 500 sala 108 Ed. Platinum | Tel: 22 3026-1819 item de cada vez, ok? Antes de apostar em um produto novo, não deixe de conversar com o seu dermatologista sobre o assunto!
Paula Marsicano
@paulamarsicano
CRM 52-815861
BELEZA
PÁGINA
07
21 A 27 JULHO DE 2019
Paris
é sentimento
E
u sou apaixonada por Paris muito antes de conhecer. Essa foi a minha segunda vez na cidade luz, aaah Paris! Todos os cantinhos guardam um encanto especial. Seja sair andando pelas ruas sem “lenço e sem documento” só observando e absorvendo cada detalhe, seja para ir aos tão famosos pontos turísticos, ou para provar a culinária parisiense que é fantástica. Apesar de ter ido na semana mais quente dos últimos tempos ( com sensação térmica
chegando a 47°c) consegui aproveitar um pouco de tudo. Trilhei a champs èlyseè no fim da tarde , fui ao Trocadéro para ver a torre Eiffel em todo o seu esplendor se iluminar, tomei drink no louvre, que inclusive super indico, conheci e me encantei pelo Museu d’Orsay, e também aproveitei os restaurantes e brasseries, e comi os doces franceses que tanto amo. Guardo comigo uma certeza de que ainda que eu vá 1000 vezes será sempre mágico e emocionante. Aqui estou e já anseio por voltar. Au revoir Paris!
Eu com Cíntia Martins e Ingrid Coutinho
Onde comi e amei O
Le Procope, um dos restaurantes mais antigos de Paris. Frequentado por grandes nomes, dentre eles Napoleão Bonaparte. Eu pedi o prato mais tradicional da casa que é o Tête de veau en cocotte (cabeça de vitela na caçarola).
P
ara os fãs de comida asiática o point branchée é o Miss-Ko. Ele fica situado na ChampsÉlysées. O ambiente é super cool, colorido e interessante. E a comida é maravilhosa ( com um toque picante).
L
e Relais de l’Entrecôt é parada obrigatória e sem erro. Lá só existe uma opção de prato que é carne com molho e fritas que são únicas. De sobremesa eu pedi o cremè brûlée. Tudo realmente delicioso.
P
ublicis Drugstore é um restaurante brasserie com uma pegada contemporânea, com comida de qualidade e o melhor de tudo, com vista para o arco do triunfo, um dos cartões postais de Paris.
09 21 A 27 JULHO DE 2019 Casamento A cerimônia de casamento de Thays Morais e Lucas Venâncio Waked ainda é motivo de conversas entre os que lá estiveram. Padre Murialdo ministrou a cerimônia religiosa, na Capela Nossa Senhora de Fátima, Aliança Eterna, complementada por palavras carinhosas de Alex Caetano. Thays foi conduzida pelo pai, Vanderlei Farias Morais, envergando um modelo romântico em cetim bucol, confeccionado pelo atelier Marie Lafayette. O centro de Cultura Musical de Campos orquestrou músicas italianas, entoadas pela voz do tenor Juan Gorrin. Ao deixarem a Capela, todos se dirigiram para o restaurante Romano, na Pelinca. Marcia e Vanderlei Morais, Rosana e Edmundo Waked recepcionaram os convidados com almoço seguido de bolos e doces. O Dj Rodrigo Bueno e o saxofonista Heder Rocha encheram o ambiente com boa música e muita animação.
CANDINHO VASCONCELLOS
candinhovasconcellos@gmail.com
PÁGINA
Perigo Essa última semana foi febre nas redes sociais o uso do aplicativo FaceApp, por conta de um filtro que envelhece os rostos das pessoas. Mas, com a explosão de popularidade da ferramenta, defensores da privacidade de dados alertam que usuários estão fornecendo à plataforma muito mais informações do que deveriam. 50 anos do homem na lua E no domingo de 20 de julho de 1969, há meio século portanto, a humanidade realizava a sua mais incrível e extraordinária aventura, inimaginável, até então, fora das extravagantes obras de ficção científica: a conquista da Lua! E segue... Após uma viagem de ida de impressionantes 102 horas e 45 minutos cobrindo cerca de 380 mil quilômetros, eram 20 horas, 17 minutos e 40 segundos (horário universal de Greenwich) quando o módulo lunar americano Eagle, nome dado em homenagem à Águia que simboliza os EUA, pousou em segurança na superfície lunar. Aqui na Terra, pela primeira vez em sua história, estima-se que 400 milhões de pessoas, de pelo menos 39 países, se postavam diante de seus televisores, ávidas pela mesma imagem: a transmissão ao vivo desse grandioso feito. Dois astronautas iriam caminhar na Lua, o homem superava o próprio homem e uma sensação preenchia inteiramente a espécie humana: se tudo desse certo, nada mais lhe parecia ser impossível. Assim, era inevitável e justificável a rede irmanada de sentimento de onipotência. Significava que nós, terráqueos, éramos mais poderosos — muito mais poderosos — do que imaginávamos, a ponto de uma nova expressão ser incorporada aos mais diversos idiomas: alunissar.
Primeiro aniversário Renata e Vinicius Guimarães comemoraram o primeiro aniversário do filho Miguel, com almoço e muitas brincadeiras para as crianças, no Espaço Conceito. Familiares e íntimos amigos se espelharam pelas mesas colocadas no jardim. O tema desenvolvido na festa foi ‘Mundo Bita’ na praia. O grupo Oficin_art foi responsável pelo entretenimento das crianças. Muito legal.
Os noivos da semana: Thays Morais e Lucas Venâncio Waked. Agora curtem Lua de Mel em Fernando de Noronha
Bete e Francisco Sérgio Alemand Manhães, Eliana e Claudio Eduardo Carvalho dos Santos
Martha Mignot Cordeiro, Rosana Waked, Heloísa Madeira e Carla Sobral
Miguel em família com a mãe Renata, a tia Roberta Corrêa e a avó Lígia Corrêa
Os pais do noivo: Rosana e Edmundo Waked
Os noivos com a avó dele, Vera Waked
Abuso de poder Eduardo Eugênio Gouveia Vieira perpetua-se na Firjan há 24 anos, usando e abusando de um orçamento de R$ 1 bilhão gasto na compra de palacete, viagens a Paris, e no fretamento de helicópteros e jatinhos.
Moro será o próximo vice? Estratégia eleitoral prevê a dobradinha BolsonaroSergio Moro em 2022 e o ex-juiz como cabeça de chapa em 2026. Consumada a aliança, será a consagração da união entre o antipetismo, o bolsonarismo e o lavajatismo. A herança de João Gilberto Com a morte do cantor e violonista inovador, na semana passada, aos 88 anos, fica a pergunta: por que o Brasil não usou a Bossa Nova para se consolidar culturalmente no mundo?
1º aniversário de Miguel: Mundo Bita. Na foto ele com os pais Renata e Vinicius Guimarães e com os bisavós, Maria Lucia e Tãozinho dos Santos Silva.
Pais da noiva: Márcia e Vanderlei Morais
Luise Lisieux e Pedro Waked
Escândalos Angra 3 esteve envolvida em vários atos de corrupção nos governos Lula e Temer. Já foram gastos R$ 10 bilhões na construção da usina nuclear e serão necessários outros R$ 15 bilhões para a sua conclusão. Caso as obras não sejam retomadas e fiquem ao Deus dará, o governo precisaria gastar R$ 10 bilhões só com a sua manutenção.
E segue... Escolhido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para capitanear a transição das entidades do Sistema S para tempos mais modernos, o presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouveia Vieira, está longe de ostentar um perfil à altura de sua missão. O industrial carioca, conhecido como “monarca”, acumula um reinado de um quarto de século — exatos 24 anos – à frente da entidade, na qual se eterniza amparado por manobras que lhe permitem ilimitadas reeleições. Com isso, ele tem mandato assegurado até 2020 e prepara-se para obter novo período na direção da instituição, o que poderá lhe manter ditatorialmente no cargo por quase 30 anos. Um absurdo, sobretudo num momento em que o País clama por transparência e lisura de seus dirigentes. Afinal, a Firjan administra um orçamento de R$ 1 bilhão, gasto sem maior Rafaela Venâncio e a mãe rigor pelo mandatário Márcia Valeria Marins que despacha, prestigiando o bazar das literalmente, num Pereira Pinto. palacete.
Tenho que fazer dieta
final de semana? B
oa semana, as pessoas têm dúvidas em relação a “dieta” e fim de semana, sem tem que seguir ou podem interromper a prescrição alimentar, temos que ter cuidado, não adianta seguir uma rotina alimentar e chegar na sexta, sábado e domingo exagerar no consumo de alimentos ricos em açúcar e industrializads. Escuto muito esses argumentos no consultório,
“EU TREINO, FAÇO DIETA. ESCAPAR UM POUCO PODE COLOCAR TUDO A PERDER"? Fugir da rotina alimentar saudável pode ser prejudicial à saúde e atrapalhar no seu processo de emagrecimento ou hipertrofia muscular? Primeiramente temos que diferenciar as escapadas e os exageros!
Luana Candido
Se você consumir em pequenas quantidades alimentos "não saudáveis", provavelmente não irá prejudicar de forma expressiva seus resultados, mas se você exagerar, não tem jeito, as consequências serão desagradáveis. Só para alertar, colocarei o VALOR ENERGÉTICO de alguns alimentos e bebidas.
. Pudim de leite - 2 fatias = 655Kcal . Sorvete com cobertura de chocolate - 2 bolas = 450Kcal . Torta de maçã - 1 fatia grande = 320Kcal Rafaela Vergnano
. Chocolate - 60 g = 360Kcal . Cerveja - 150 ml (3 latinhas) = 450Kcal . Whisky - 100 ml = 240Kcal Então aproveite o fim de semana com moderação! Boa semana e fiquem com Deus.
Paula trindade e João Victor
Monielle e Carlos Henrique
Maurício Zehure
Higor Mauler e Dayanne
PÁGINA
11
21 A 27 JULHO DE 2019
Tradição G
Na formatura dela em engenharia Casalzão querido, Rayana Calil e Vinicius Moares civil, Luisa Azevedo e Lucas Silva
ente, a tradicional prova ciclística de São Salvador, que este ano completa 75 anos de existência, está confirmada para dia 6 de agosto, mas as inscrições estão abertas até o dia 2 de agosto. É essencial lembrarmos desse evento que é tão antigo e tão importante pra nossa cidade. A Prova Ciclística de São Salvador foi criada em 1944, por Geraldo Maria Ferraioulli em homenagem aos bravos veteranos da força expedicionária brasileira, que lutaram na segunda guerra mundial e desde então a prova virou uma tradição na cidade ocorrendo sempre no dia 6 de agosto.
A dona das cores Angelica Duque
Expoagro G Mauricinho Vasconcellos e Rosana Valadares com as associadas NEKT comemorando 1 ano do clubinho
Apaixonado por mada, fotos e viagens, Otto Alves vem se destacando nas redes
alera, a Exposição Agropecuária de Campos está chegando. Já garantiu seus ingressos? As atrações estão bem legais e diversificadas. Shows de Marília Mendonça, Detonautas, Belo e outros, além da programação da exposição né. Garanta já o seu ingresso! A festa começa no dia 31 de e vai até 05 de agosto.
Os desafios da saúde do corpo e da mente
Fotos: Divulgação
N
ão importa a área, a saúde em Campos tem lá seus desafios. Vamos falar um pouco sobre eles nos segmentos da psicologia, nutrição, ginecologia e acupuntura sob a ótica de profissionais que atuam na clínica A Latere. Para a psicóloga Andrea Hamminni, não só em Campos mas no Brasil, a baixa remuneração é um desses desafios, principalmente os valores pagos pelos convênios aos profissionais. Mas não é só isso, o papel da sua profissão também não é muito compreendido pela sociedade. Para tentar desfazer essa realidade, Andrea explica que a psicologia tem várias vertentes, assim como a medicina. “Nos confundem com funções que não são nossas. A sociedade tem a falsa crença de que psicólogo é para quem está louco. Mas eu sempre falo que a psicologia é para não enlouquecer, a terapia existe para isso. Precisamos desfazer essa crença, de que terapia é para quem é fraco, quem não tem amigos, fé ou uma estrutura social. Falta desenvolver a cultura de que a psicologia é só para quem está na casa dos excluídos”, afirma. Andréa atua nas áreas junguianda, comportamental associada à fisioterapia e acupuntura, e com distúrbios alimentares, atuando em conjunto com a nutrição e com a gastroenterologia. Além disso, explica Andrea, um tipo de psicologia breve é a constelação, técnica que ela também aplica. “A cada dia está sendo criada novas concepções dentro da psiqué e muito comum a pessoas ter uma questão solucionada com a terapia breve. A psicologia vem, na sua raiz, da filosofia, que o que faz o homem pensar a respeito de si, do mundo e do que o rodeia. Ir a terapia é estar pensando sobre si no meio de tantos atributos do dia a dia”, finaliza.
Dr. Yury Novarino
Na acupuntura O maior desafio da Acupuntura na cidade de Campos não é a inserção das milenares agulhas. “Há aproximadamente 12 anos, quando o pensamento sistêmico da saúde humana começou a fazer parte de meus atendimentos, percebi que a resistência maior vinha dos Planos de Saúde”, diz o Dr. Yury Novarino. Para ele, é impossível trilhar o caminho correto da acupuntura com um limite curto de tempo de atendimento. “Nos planos isso é uma triste realidade. O acolhimento, uma avaliação inicial, o atendimento completo e a estimativa de prognóstico pedem tempo, pedem olhos e ouvidos atentos. Outra barreira que encontramos na prática da Acupuntura na nossa cidade é a falta de fiscalização. Existem cursos de final de semana que tentam, de forma inconsequente, capacitar qualquer civil a ser Acupunturista”. Dr. Yury Novarino, que esteve em cursos presenciais na cidade de Pequim (China) comenta sobre o rigor no aprendizado, fundamental para o êxito da profissão e para a cura dos que precisam de atendimento. "Existem condutas grandes, de 45, 55 minutos. É necessário ouvir cada detalhe pois os mesmos fazem total diferença na melhoria do paciente. Acupuntura é um patrimônio mundial e precisa de critério."
Dras. Andrea Hamminni, Kathelyn Ferreira e Roberta Seufitelli
Na ginecologia e obstetrícia Os desafios da Ginecologia e Obstetrícia em Campos, uma cidade ainda muito provinciana, giram em torno, principalmente, da necessidade de mudança de paradigma no modelo médico de assistência, considerando que estamos diante de uma sociedade que exige mais de nós profissionais. A especialista no assunto, Kathelyn Ferreira explica: “Nesta era informatizada, precisamos dar tempo às consultas para um processo educativo de informação em saúde de qualidade, já que o cidadão campista tem muita facilidade de acesso a internet, porém ainda não seleciona a informação científica segura. Faço uma crítica a desqualificação do serviço médico para atendimento em planos de saúde, pois para se almejar um melhor pagamento pela sua função, encontrarmos médicos atendendo uma quantidade maior do que a suportada tanto para sua própria capacidade física e intelectual, quanto para o tempo não dedicado. Deste modo, estamos todos necessitando refletir sobre a ginecologia com enfoque para as emoções do paciente, assim como uma necessidade social que nos faz, como médicos, despertar para uma condução humanizada de gestações e partos do século 21.
um tempo para organizar suas refeições. Se for almoçar em restaurante, elas devem dar preferência a saladas verdes, legumes, verduras... No caso do lanche, as pessoas devem optar sempre por frutas e castanha”, orienta. Roberta ainda destaca uma vantagem para o campista em relação a uma vida agitada na capital, onde os moradores costumam perder muito tempo no trânsito. “Aqui não tem isso e esse tempo que não é perdido diariamente no trânsito caótico, poderia ser investido no pensar, organizar e preparo das opções mais saudáveis de alimentação, mas para isso, o ideal seria abrir mão de um tempo no celular ou em outra coisa. Agora é o tempo que temos para cuidar da saúde porque depois que a doença aparece, é mais difícil reverter. O importante é trabalhar com a prevenção, procurando melhor se nutrir e fazer escolhas conscientes”, afirma.
“Se você não arrumar tempo para cuidar de sua saúde, um dia terá que arrumar tempo para cuidar de sua doença”. Lair Ribeiro
Na nutrição Na correria do dia a dia é um desafio para muitas pessoas manterem uma alimentação saudável, o que resulta em maus hábitos alimentares como o fast food e preparos de alimentos calóricos por falta, principalmente, de uma organização alimentar com criatividade e variedade. Mas de acordo com a nutricionista Roberta Seufitelli, esse mal hábito leva a resultados negativos no organismo, como cansaço físico, doenças recorrentes da obesidade, como hipertensão arterial, aumento do colesterol, problemas cardíacos, entre outros. “Tudo é uma escolha na vida. As pessoas devem tirar
(22) 99930.3094 | Edifício Lumina | Rua Dr Siqueira, esquina com Rua Voluntários da Pátria, sala 903 - Campos dos Goytacazes/RJ |
@a.latere
PÁGINA
12
21 A 27 JULHO DE 2019
GENTE BACANA que é sempre bom encontrar por aí CONVERSA BOA Será no dia 11 de agosto que Alessandra Vasconcellos Pecly junto da Luisa Cruz vão palestrar no Encontro Ontológico promovida pela Jô Portugal sobre "O Poder da Conversa" quando uma pergunta estará em reflexão: Sabemos Conversar?. Alessandra e Luiza são formadas em coaching ontológico, a metodologia que abrange pesquisas sobre os campos da linguagem, do corpo e das emoções. São várias características que tornam o coaching ontológico essencial para o cliente conseguir efetivar mudanças em comportamentos e atitudes que prejudicam seu sucesso pessoal e profissional.
NIVER A top Thamires Martins dedepois de ver o Brasil ganhar título no Maracanã, aniversariou abrindo as portas da casa recebendo amigos para noite de muita musica, dança, descontração e astral lá na alturas. É uma queridinha das passarelas e desejada para posar em campanhas de moda pela cidade. Tem estilo, elegância, graciosidade e muito estilo, além de um carisma que encanta a todos que cruzam seu caminho.
LIKES À FORA O assunto do momento é, sem dúvidas, a decisão do aplicativo Instagran de tornar o Brasil o segundo país no mundo a participar de um teste que esconde as curtidas das fotos no feed. Os viciados pelos ditos "likes", expostos na página, quase tiveram um "treco" com a notícia. Deu o que falar e também muita reflexão sobre valores pessoais, sentimentos, excessos de vaidades, competitividade,... por profissionais da área da saúde, psicologia e comportamental.
CONSCIÊNCIA JÁ A grande dama da nossa tradicional sociedade, Maria Lúcia Pereira Pinto, posa para a coluna no casarão da família que resguarda muita história política e social da cidade
POR AÍ! Silvana Siqueira passa dias de avó bacana, cercada pelo carinho dos netos Laura e Guilherme, filhos da Juliana, que mora em Corumbá, no Mato Grosso. Um dos programas culturiais entre eles esta semana, foi visitar o Museu Histórico de Campos.
MOMENTO Muito interessante a ação aplicada em shows pelo cantor Luan Santana que pede em certo momento do espetáculo, que as pessoas guardassem seus celulares, abracem suas companhias e não registrem com fotos ou videos aquele momento que estaria voltado apenas para uma interação entre seres humanos sem a interceção da busca dos registros por celulares.
VINHO
TRADIÇÃO Aconteceu na última semana a missa de Nossa Senhora do Carmo, no Convento do Carmelo de São José, no Capão, com igreja lotada de fiéis católicos em devoção a Maria Santíssima. Nesta mesma data, pelas irmãs Carmelitas, da Ordem do Carmo, também é celebrado o tradicional rito de imposição do escapulário de Nossa Senhora do Carmo, acontecida no dia 16 de julho de cada ano. Linda e emocionante cerimônia.
VIVA! Dia 16 de julho, Dia de Nossa Senhora do Carmo, se comemora o aniversário de Helena Aguiar, que optou por parte da noite passar em oração por bençãos recebidas na vida. Recebeu de Barcelona, na Espanha, os parabéns da filha Magu Aguiar Ribeiro Marinelli, que está passando férias por lá, mas recebeu estalados do filho Peri e da nora Paula. Helena é um ser humano incrível, merecedora das mais expressivas e sinceras palavras de carinho da famílias e amigos queridos.
Supermercados tiram de circulação as sacolas plásticas pelo bem do planeta. Por enquanto, na didática forma de alertar seus clientes, reduzem o direito de usar somente duas sacolas para cada cliente, o que anteriormente saiam carregadas de muitas delas com suas compras dentro. Vamos que vamos! Menos plástico e mais vida!
A nossa Miss Campos Isabela de Oliveira, que no dia 26 próximo concorre ao título de Miss RJ 2019
SEXO FORTE
Sofia Fernanda de La Riva Quinto, recebendo xodó dos pais, a campista Angélica de La Riva Quinto e espanhol Marcos de Quinto, em Madrid.
A festa mais aguardada da região Noroeste Fluminense está se aproximando, o Festival do Vinho de Varre-Sai que tradicionalmente acontece no último domingo de julho, sendo assim no dia 28, trazendo este ano, como uma de suas atrações, o cantor Luan Santana. Para a 44ª edição do evento, a Prefeitura Municipal do município, organiza o evento com 4 mil litros de A sexóloga Suzana Lisboa, que sempre tem o vinho. bom e inteligente papo para oferecer aos amigos
VIDA BOA Longe de casa, há mais de uma semana, Alessandra Vasconcellos Pecly com o marido Junior Pecly e o filho João, estão chegados de viagem bacana que fizeram a Chapada dos Veadeiros, totalmente internados em meio a natureza viva, cercados de pássaros, cachoeiras, percorrendo trilhas,... curtindo lugares turísticos do interior de Goiás. Voltaram maravilhadas já com planos de voltar e levar vários amigos juntos.
Campos anda fazendo bonito nas competições de fisiculturistas em todo os estado. Atletas masculinos e femininos cultuam seus corpos e vão em busca de títulos e troféus pelas classificações em diversas categorias. As competições superlotam ginásios e auditórios com direito a torcidas e tudo mais. Agora mesmo o evento MR Rio levou vários campistas ao palco que trouxeram de volta desejados troféus cheios de merecimento por dedicado treinamento. Guilherme Klem, Elivelton e Douglas Mulinari se saíram vencedores, treinados pelo craque Davi Chagas.
FESTA O final de semana foi com festa na localidade de Cardoso Moreira, para onde muita gente foi em busca da exposição agropecuária que agitou a região. Foram vários shows com direito a programação farta para agradar a todos que nao perdem por nada esse estilo de festa pelas rendodezas.
Guilherme Klem, o campista Top1 Mr Rio Body Muscle 2019
Elivelton Top 3 do Estado RJ no Mr Rio 2019
Douglas Mulinari o Top 3 na Categoria Body Shape Senior